triunfo da ressurreicao

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O triunfo da ressurreição Disse lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. JOÃO 11:25 NOSSO ANDAR DIÁRIO Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. JOÃO 11:25

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Page 1: Triunfo da ressurreicao

YX513

Com as doações voluntárias, até mesmo as pequeníssimas, dos parceiros de Ministérios RBC, nos é possível alcançar outros com a sabedoria transformadora da Bíblia.

Brasil: Caixa Postal 4190, 82501-970, Curitiba/PR E-mail: [email protected] • Tel.: (41) 3257-4028Para uma lista completa dos endereços de todos os nossos escritórios, acesse: www.escritorios-rbc.info

O triunfo da ressurreição

Disse lhe Jesus: Eu sou a ressurreição

e a vida. Quem crê em mim, ainda que

morra, viverá.

—João 11:25

NOSSO ANDAR DIÁRIO

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição

e a vida. Quem crê em mim, ainda que

morra, viverá.

—João 11:25

Page 2: Triunfo da ressurreicao

Nosso ANdAr diário®

© 2013 Ministérios RBC. Todos os direitos reservados. Pedidos de permissão para usar citações deste livreto devem ser direcionados a: [email protected]

Impresso no Brasil • Printed in Brazil

Portuguese “Easter” ODB Edition

EscritorEs: Henry G. Bosch • Dave Branon • Dave EgnerVernon Grounds • Cindy Hess Kasper David McCasland •Philip D. Yancey

Exceto se indicado o contrário, as citações bíblicas são extraídas da Edição Revista e Atualizada de João F. de Almeida © 1993 Sociedade Bíblica do Brasil.

Editor administrativo: Tim Gustafson • chEfE dE rEdação: Clair Hess EditorEs: David Sper, Anne M. Cetas, Alyson Kieda Editor auxiliar: Becky Knapp

Edição especial

O triunfo da ressurreição

Page 3: Triunfo da ressurreicao

A crucificação de três homens fora da cidade de Jerusalém mudou o curso da história do mundo. Os executores lhes

cravaram pregos através dos pulsos e os tornozelos e os deixaram esperando a morte. Ainda hoje, mais de dois mil anos depois, o mundo fala sobre aquelas mortes.

Alguém escreveu: “Um homem morreu sentindo-se culpado e com a culpa sobre si. Outro morreu como pecador, mas sem a culpa sobre si. O terceiro morreu com culpa sobre si, sem ser culpado.” Junto a esta citação, faço uma descrição simples e pro-funda de algumas diferenças entre essas mortes.

O primeiro dos ladrões recebeu a punição merecida. Ele foi condenado por um juiz, mas parece ter morrido com raiva; de si mesmo por ter sido pego; do juiz que o sentenciou, e talvez de todos os que o decepcionaram na vida. Ele parecia estar furioso com o homem chamado Jesus, que estava ao seu lado, pendurado como criminoso, sem salvar a si e aos outros da morte, mesmo afirmando ser a luz e a esperança do mundo (Lucas 23:39).

O outro ladrão, no início, se juntou aos outros que insulta-vam Jesus (Mateus 27:37-44). Mas mudou seu coração e disse ao primeiro ladrão: “Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. […] Jesus lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:40-43).

Essas palavras demonstram que o perdão e a vida eterna são dados a todos os que creem em Jesus para o perdão dos pecados.

Três homens em três cruzes

Page 4: Triunfo da ressurreicao

Somente a fé em Cristo determina o nosso destino eterno (João 3:16-18; Atos 16:31; Romanos 4:5; Efésios 2:8-9; Tito 3:5).

O segundo ladrão demonstrou o que é necessário para ser da família de Deus e em resposta a essa simples expressão de fé, Jesus lhe perdoou. O segundo ladrão morreu como pecador, mas sem a culpa sobre si. Deus colocou a culpa deste ladrão sobre Jesus, que levou sobre si o pecado do mundo naquele dia.

Mas três dias depois, Jesus ressuscitou para mostrar que a Sua morte não fora um erro. As marcas no corpo de Jesus deram a todos os discípulos as evidências para crerem que Ele tinha mor-rido por suas vidas. Esta também é a nossa história, estávamos lá, pois Deus tomou o nosso lugar, suportando nossos pecados. E a nossa resposta será como a do primeiro ou do segundo ladrão?

A fé faz diferença. Se você ainda não tem essa fé, mas quer tê-la, peça a Deus. Você não será o primeiro a clamar, “…Ajuda--me na minha falta de fé!” (Marcos 9:24).

Pai Celeste, obrigado por ajudar-nos a ver que esta é a Tua história. No sofrimento do Teu Filho, vemos o Teu sofrimento e o Teu amor por nós. Na morte de Jesus, vemos o pagamento pelos nossos erros, e a tua oferta de perdão. Na ressurreição de Jesus vemos a garantia de que o Senhor está completamente satisfeito com o preço que Jesus pagou por nós.

E Pai, obrigado por também nos ajudar a ver que esta é a nossa história. No primeiro ladrão, vemos nos-so primeiro desejo de odiar, rejeitar Teu amor, deixar nossa raiva nos afastar de ti e dos outros. Obrigado por tocar nossos corações, pois desta maneira podemos nos ver como o segundo ladrão, que caiu em si antes de ser tarde demais.

—Mart DeHaan

Page 5: Triunfo da ressurreicao

Podemos ter a vida eterna graças ao amor eterno de Deus.

O amor de Deus por nós é tão pro-fundo que temos dificuldades em

compreendê-lo. Ele nos alcança da escu-ridão deste mundo pecaminoso, mesmo sem o merecermos. A Bíblia diz que antes de Deus criar o mundo, Ele havia decidido demonstrar a profundidade do Seu amor por nós por meio da mor-te de Seu Filho na cruz (1 Pedro 1:20; Apocalipse 13:8).

Em minha imaginação, olho para trás no tempo e vejo como o Senhor ergueu as montanhas em majestosas alturas, preparou os vales para a corrente dos rios e estendeu enormes planícies. Eu o imagino criando os oceanos poderosos e os lagos maravilhosos. Em seguida, o vejo parar e refletir como tudo o que havia criado era bom. Ele fixa Seu olhar na parte do mundo onde nasceria o Seu

Filho e sabe que Jesus será rejeitado e crucificado. Com um movimento da Sua mão, Ele poderia destruir o mundo e pou-par Seu Filho da agonia da cruz. Mas Ele não o fez.

Por causa do amor de Deus, o Filho veio ao mundo e mor-reu no Calvário para pagar o castigo pelos nossos pecados. O versículo de João 3:16 afirma: “Porque Deus amou ao mun-do de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Oh, quão grande é o amor de Deus por nós! —DCE

Primeira SemanaSegunda-feira

o grandE amor dE dEus

lEitura:João 3:1-18

[Me ponho de joelhos]… A fim de poderdes compreender […] o amor de Cristo, que excede todo entendimento… —Efésios 3:18,19

Page 6: Triunfo da ressurreicao

Leitura bíblica de hoje — João 3:1-181Havia, entre os fariseus, um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. 2Este, de noite, foi ter com Jesus e lhe disse: Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. 3A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 4Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? 5Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. 6O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. 7Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo. 8[...] 9Então, lhe perguntou Nicodemos: Como pode suceder isto? Acudiu Jesus: 10Tu és mestre

em Israel e não compreendes estas coisas? 11Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que temos visto; contudo, não aceitais o nosso testemunho. 12Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais? 13Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem [que está no céu]. 14E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todo o que nele crê tenha a vida eterna. 16Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

Page 7: Triunfo da ressurreicao

Jesus carregou nossos pecados para que pudéssemos ter a Sua salvação.

Dor. Dor horrível, torturante. Dor implacável, insuportável, sem pala-

vras. Cada chicotada nas costas de Jesus e cada passo, com Seus músculos a arder ao subir a ladeira de Gólgota, significa-ram para o nosso Salvador o castigo por nossos pecados.

No mundo onde procuramos agir para que tudo esteja bem, olhamos mui-tas vezes para o pecado e perguntamos: Por que fazer disso um grande problema? Afinal, nossos pecados não são tão ruins assim. Se mentirmos um pouco ou enga-narmos alguém — que mal há nisso? Se fofocarmos sobre outros ou usarmos algu-mas vezes de uma linguagem grosseira — a quem vamos ferir? O que há de tão mau com o pecado?

Ele é ruim pelo sofrimento de Jesus na cruz. Sim, os nossos pecados foram a

razão do tormento de Jesus ao seguir em direção à cruz, ser pen-durado e ali morrer.

Jamais poderemos desfazer o que foi feito; aquela dor foi irreversível. No entanto, precisamos compreender que se con-tinuamos a pecar conscientemente, na realidade nos voltamos contra Jesus e Sua dor. Ao agirmos conforme o nosso querer, desconsideramos o sofrimento que Jesus suportou. Pecar diante da cruz é dizer a Jesus que mesmo o Seu sofrimento mais intenso nada nos ensinou sobre a gravidade do pecado.

Por que o pecado é tão ruim? Veja o que ele fez com Jesus. —JDB

Por quE o PEcado é ruim?lEitura:Isaías 53:4-10

Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões… —Isaías 53:5

Primeira SemanaTerça-feira

Page 8: Triunfo da ressurreicao

Leitura bíblica de hoje — Isaías 53:4-104Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. 5Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. 7Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu

a boca. 8Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. 9Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca. 10Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.

Page 9: Triunfo da ressurreicao

A cruz de Cristo revela o melhor do amor de Deus, e o pecado em seu pior momento.

Ao olhar para o quadro As Três Cru-zes do pintor Rembrandt, a atenção

é atraída primeiramente para a cruz na qual Jesus morreu. Em seguida, olhando para a multidão reunida aos pés daquela cruz, você se impressiona com as diver-sas expressões faciais e atitudes das pessoas envolvidas no terrível crime da crucificação do Filho de Deus. Finalmen-te, os seus olhos se voltam ao canto da pintura para fixar o olhar em outra figu-ra, quase escondida entre as sombras. Alguns críticos de arte dizem que é a representação do próprio Rembrandt, que reconhecia que por causa dos seus peca-dos, ele ajudou a crucificar Jesus.

Alguém declarou: “É simples dizer que Cristo morreu pelos pecados do mundo. É algo bem diferente afirmar que Cristo morreu pelos meus pecados.

É chocante pensar que podemos ser tão indiferentes quanto Pilatos, tão ardilosos quanto Caifás, tão brutais quanto os sol-dados, tão cruéis quanto a multidão, ou tão covardes quanto os discípulos. Não era apenas o que eles fizeram — fui eu quem o crucificou; o Cristo de Deus. Eu me uni ao escárnio.”

Coloque-se nas sombras junto a Rembrandt. Você também está lá em pé. Mas depois, lembre-se do que Jesus disse quan-do estava pendurado naquela cruz: “Pai, perdoa-lhes.” Graças a Deus, isto inclui você e eu. —HGB

quEm crucificou JEsus?lEitura:Lucas 23:33-38

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram… — Lucas 23:33

Primeira SemanaQuarta-feira

Page 10: Triunfo da ressurreicao

Leitura bíblica de hoje — Lucas 23:33-3833Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. 34Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes. 35O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros;

a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido. 36Igualmente os soldados o escarneciam e, aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo: 37Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. 38Também sobre ele estava esta epígrafe [em letras gregas, romanas e hebraicas]: Este é o Rei dos Judeus.

Page 11: Triunfo da ressurreicao

Deus surgiu na história humana para nos oferecer a dádiva eterna da salvação.

Qual é a distância entre o trono de Deus e o abismo da cruz do Calvá-

rio? Qual é a medida do amor do Salva-dor por nós? Na carta de Paulo aos fili-penses, o apóstolo descreve a descida de Jesus das alturas da glória às profunde-zas da vergonha e agonia e o Seu retorno (Filipenses 2:5-11).

Cristo é o Criador eterno e Senhor de toda a vida, exaltado infinitamente acima da impureza e decadência da terra. Ele é a fonte da vida, com miríades de anjos para cantar Seus louvores e cumprir Seus propósitos. Ainda assim, motivado pelo amor por nossa raça humana perdida, “…a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz” (Filipenses 2:8). Ele veio ao nosso mun-do insignificante, nasceu num estrebaria que parecia uma caverna com seus odo-

res e foi colocado numa manjedoura como um bebê indefeso.Quando atingiu a idade adulta, enfrentou a falta de um

lar (Mateus 8:20). Quando teve sede, pediu água a uma mulher adúltera (João 4:7-9). Quando cansado, dormiu num bar-co sacudido pelo mar agitado durante uma tempestade (Marcos 4:37-38). Sem pecado, um dia foi adorado por multidões (Mateus 21:9), e depois condenado como um criminoso e morto numa cruz romana em dores insuportáveis.

Essa é a distância entre o trono de Deus e o Calvário! Essa é a medida da Sua graça e misericórdia! —VCG

a mEdida da misEricórdia

lEitura:Filipenses 2:5-11

Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis […] mas pelo precioso sangue […] de Cristo… —1 Pedro 1:18-19

Primeira SemanaQuinta-feira

Page 12: Triunfo da ressurreicao

Leitura bíblica de hoje — Filipenses 2:5-115Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8a si mesmo se

humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 9Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

Page 13: Triunfo da ressurreicao

Um olhar para o Calvário pode dissipar as suas dúvidas.

A experiência nos diz que as pessoas não retornam dos túmulos. Em meio

à nossa desolação, quando a morte nos aflige, está a terrível certeza de que nesta vida, não veremos mais os nossos entes queridos. Participamos de funerais para honrar a memória deles e ficamos de luto pela nossa perda, mas não esperamos ser cumprimentados em nossa porta pela pes-soa que morreu.

Com isso, não deveria nos surpre-ender o fato de os discípulos de Jesus ficarem relutantes em crer que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Seguindo o tes-temunho das mulheres que haviam visto um anjo, um túmulo vazio e o próprio Jesus (Mateus 28:1-10), “...os onze discí-pulos foram para a Galileia, para o monte

que Jesus lhes designara. E quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram” (vv.16-17).

Dentre os que eram mais próximos ao Senhor e tinham ouvi-do os Seus ensinamentos notáveis e testemunhado os Seus pode-rosos milagres, alguns duvidaram que Jesus de fato estivesse vivo novamente. Mas as dúvidas honestas dos discípulos logo se transformaram em alegria e esperança ao aceitarem a realidade de seu Senhor ressurreto.

Quais as nossa dúvidas a respeito de Jesus, hoje? A nossa experiência nos diz que nossos erros do passado, as lutas do pre-sente e as perspectivas para o futuro não podem ser modifica-das? Com as lembranças renovadas da Páscoa, confiemos que Ele pode fazer todas as coisas. —DCM

dúvidas honEstas

lEitura:Mateus 28: 1-15

Quando o viram [Jesus], o adoraram; mas alguns duvidaram. —Mateus 28:17

Primeira SemanaSexta-feira

Page 14: Triunfo da ressurreicao

Leitura bíblica de hoje — Mateus 28:1-151No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. 2E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. 3O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve.

4E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos. 5Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. 6Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia. 7Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. É como vos digo! 8E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos.

9E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. 10Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galileia e lá me verão. Os judeus subornam os guardas 11E, indo elas, eis que alguns da guarda foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera. 12Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, 13recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos. 14Caso isto chegue ao conhecimento do governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança. 15Eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje.Jesus aparece aos discípulos na Galileia.

Page 15: Triunfo da ressurreicao

Especial de sábado e domingo

1. A inevitabilidade da féTodos nós acreditamos em algo. Ninguém pode suportar as pressões e os problemas da vida sem ter fé em algo, que ao final seja impossí-vel de se comprovar. Os ateus não podem provar que não há Deus. Os panteístas não podem provar que tudo é Deus. Os pragmáticos não podem provar que tudo o que importará no futuro é o que funciona agora. Nem os agnósticos podem provar que é impossível saber se é, ou não, assim. A fé é inevitável, mesmo que decidamos crer somente em nós mesmos. É necessário decidir qual evidência consideraremos pertinente, como a interpretaremos, e em quem ou em quê estaremos dispostos a crer (Lucas 16:16).

2. As limitações da ciênciaO método científico é limitado por um processo definido por aquilo que pode ser mensurado e repetido. Por definição, não aplica-se às questões fundamentais sobre a origem, significado ou moralidade. Para obter esse tipo de resposta, a ciência depende dos valores e das crenças pessoais daqueles que as aplicam. Portanto, a ciência tem muito potencial tanto para o bem como para o mal, e pode ser utilizada para criar vacinas ou venenos, usinas de energia nuclear ou armas nucleares. Pode ser utilizada para limpar ou poluir o meio ambiente. Pode também ser utilizada para argumentar a favor ou contra Deus. A ciência, por si só, não oferece orientação moral nem valores para nortear as nossas vidas. Tudo o que a ciência pode fazer é nos demonstrar como funcionam as leis naturais, sem nada explicar referente às suas origens.

10 razões para crer na fé cristã

Page 16: Triunfo da ressurreicao

3. Os problemas da evoluçãoAlguns já admitiram que a teoria da evolução da vida excluiria a necessidade de Deus. Este ponto de vista ignora alguns problemas. Mesmo se considerarmos que algum dia, os cientistas encontrarão suficientes “elos perdidos” para confirmar que a vida apareceu e se desenvolveu, gradativamente, durante longos períodos de tempo, as leis da probabilidade ainda assim, mostrariam a necessidade de um Criador. Como resultado disso, muitos cientistas que creem na evolução também creem que o universo em toda sua imensidão e complexidade não “surgiu por acaso”. Muitos se sentem obrigados a reconhecer a possibilidade ou mesmo a probabilidade da existên-cia de um projetista inteligente que proveu os ingredientes da vida e fez mover as leis que a desenvolveram.

4. Os hábitos do coraçãoA humanidade foi descrita como incuravelmente religiosa. Em momentos desprevenidos, de problemas ou surpresas, em oração ou em profanação, as referências à deidade persistem. Permanecem sem respostas aqueles que considerariam esse tipo de pensamentos como maus hábitos ou vícios sociais. Negar a existência de Deus não dissipa os mistérios da vida. As tentativas de excluir Deus da linguagem da vida civil não eliminam o anseio constante por algo mais que esta vida possa oferecer (Eclesiastes 3:11). Há algo sobre a verdade, a beleza e o amor que causa sofrimento em nosso coração. Em meio à nossa ira contra um Deus que permite a injustiça e o sofrimento, partimos de uma consciência moral para argumentar que a vida não é como deveria ser (Romanos 2:14,15). Mesmo involuntariamente, somos atraídos para algo maior e não menor do que nós.

5. Os antecedentes de Gênesis.Em uma primeira leitura, as palavras introdutórias da Bíblia presumem a existência de Deus. Porém, o livro de Gênesis foi escrito num momento específico da história. Moisés escreveu: “No princípio, Deus”, depois do êxodo de Israel do Egito. Ele escreveu após os acontecimentos milagrosos testemunhados por milhões de judeus e egípcios. Desde o êxodo até a vinda do Messias, o Deus

Page 17: Triunfo da ressurreicao

da Bíblia fundamenta Sua causa em acontecimentos testemunhados em momentos e lugares reais. Qualquer um que duvidasse destas afirmações poderia visitar lugares e povos reais para verificar as evidências pessoalmente.

6. A nação de IsraelIsrael é frequentemente usado como um argumento contra Deus. Muitos acham difícil crer em um Deus que tem preferências por um “povo escolhido”. Outros acham ainda mais difícil crer em um Deus que não protegeria a Sua “nação escolhida” dos vagões fechados, das câmaras de gás e dos fornos de Auschwitz e Dachau. Porém, o futuro de Israel foi pré-determinado desde o princípio da história do Antigo Testamento. Junto a outros profetas, Moisés profetizou, não só que Israel possuiria a terra, senão também que sofreria, incomparavelmente, e seria disperso por toda a terra, seu eventual arrependimento, e finalmente, sobre a sua restauração nos últimos tempos (Deuteronômio 28-34; Isaías 2:1-5; Ezequiel 37-38).

7. As afirmações de CristoMuitos que duvidam da existência de Deus tranquilizam-se com o pensamento de que “se Deus quisesse que acreditássemos nele, nos apareceria em pessoa”. Segundo a Bíblia, isso é exatamente o que Deus tem feito. Ao escrever no século 7 a.C. o profeta Isaías afirmou que Deus daria um sinal ao Seu povo. Uma virgem daria à luz um filho que seria chamado “Deus conosco” (Isaías 7:14; Mateus 1:23). Isaías disse que esse filho seria chamado “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). O profeta também disse que esse menino morreria pelo pecado do Seu povo antes que Sua vida fosse prolongada e honrada por Deus (Isaías 53). Segundo o Novo Testamento, Jesus afirmou que Ele era esse Messias. Sob a supervisão de um governador romano chamado Poncio Pilatos, Jesus foi crucificado porque afirmava ser o rei de Israel e por apresen-tar-se como igual a Deus (João 5:18).

8. A evidência dos milagresOs relatórios dos primeiros seguidores de Jesus concordam que Ele fez mais do que assegurar que era o tão esperado Messias. Estas

Page 18: Triunfo da ressurreicao

testemunhas disseram que Ele conquistou a sua confiança ao curar paralíticos, andar sobre as águas e, voluntariamente, morrer com muita dor e imerecidamente, antes de ressuscitar dentre os mor-tos (1 Coríntios 15:1-8). O mais constrangedor era a afirmação de muitas testemunhas que tinham visto e falado com Cristo ao encontrarem o Seu túmulo vazio, antes de vê-lo ascender em forma visível até as nuvens. Estas testemunhas não tinham absolutamente nada a ganhar neste mundo ao afirmarem tais coisas. Não tinham esperanças de obter poder, nem riquezas materiais. Muitos se converteram em mártires, afirmando até o fim que o tão esperado Messias de Israel vivera entre eles, que convertera-se em sacrifício pelo pecado, e levantara-se dos mortos para assegurar-lhes de Sua capacidade em levá-los até Deus.

9. Os detalhes da naturezaAlguns que creem em Deus não levam a sério a Sua existência. Raciocinam que um Deus suficientemente grandioso para criar o universo seria grande demais para se preocupar conosco. Todavia, Jesus confirmou o que o plano e os detalhes do mundo natural sugerem. Mostrou que Deus é suficientemente grandioso para se preocupar com os mínimos detalhes de nossas vidas. Falou de alguém que não só conhece cada uma de nossas ações, mas também as nossas motivações e os pensamentos de nosso coração. Jesus ensinou que Deus sabe quantos cabelos temos em nossa cabeça, conhece nossas preocupações e até a condição de um passarinho que cai na terra (Salmo 139; Mateus 6).

10. A voz da experiênciaA Bíblia afirma que Deus permite as circunstâncias de nossa vida para que possamos buscá-lo (Atos 17:26). Para aqueles que o bus-cam, as Escrituras também dizem que Ele está perto o suficiente para ser encontrado (v.27). Segundo o apóstolo Paulo, Deus é um espírito no qual “vivemos, e nos movemos, e existimos” (v.28). Porém, a Bíblia afirma claramente que devemos buscar a Deus em Seus termos e não em nossos. Ele promete que o encontraremos, não promete a qualquer um, mas àqueles que reconhecem sua própria necessidade e que estejam dispostos a confiar nele e não em si mesmos.

Page 19: Triunfo da ressurreicao

A ressurreição de Cristo é mais do que um fato histórico — é a prova da nossa salvação.

A ressurreição de Jesus Cristo é a pedra angular da fé cristã. Sem ela,

não temos esperança para esta vida nem para a vida porvir. Por isso, é impor-tante reconhecer que a nossa crença na ressurreição de Cristo não é baseada em sentimentos religiosos ou em rumores infundados, mas num fato histórico com evidências sólidas que o sustentam.

Há um século, um grupo de advo-gados reuniu-se na Inglaterra a fim de discutir os relatos bíblicos da ressurrei-ção de Jesus. Eles queriam verificar se as informações disponíveis sobre a res-surreição de Cristo eram suficientes para sustentá-la diante de uma corte de justi-ça. Eles concluíram que a ressurreição de Cristo é um dos fatos da história com as melhores evidências.

Em seu livro Countdown (Contagem Regressiva) G. B. Hardy apresenta algumas perguntas para refle-xão sobre a ressurreição: “Existem dois requisitos essenciais: (1) Alguém já enganou a morte e conseguiu prová-lo? (2) Ela está à minha disposição?” Hardy declara que somente o túmulo de Jesus está vazio. E como Jesus venceu o pecado e a morte, nós os que confiamos nele, também experimentaremos a ressurreição.

Paulo escreveu no livro de 1 Coríntios 15:17: “E, se Cris-to não ressuscitou, é vã a nossa fé...”. Evidências históricas e inúmeras vidas transformadas testificam que a ressurreição de Jesus é um fato. Você já colocou a sua esperança no Cristo ressurreto? —DCE

é um fato — não uma fábula

lEitura:1 Coríntios 15:1-19

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis em vossos pecados. —1 Coríntios 15:17

Segunda SemanaSegunda-feira

Page 20: Triunfo da ressurreicao

Leitura bíblica de hoje — 1 Coríntios 15:1-191Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei [...] 3Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. 5E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. 6Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. 7Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos 8e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. 9Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. 10Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.

11Portanto, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes.12Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? 13E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. 14E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; 15e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. 16Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. 17E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 18E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. 19Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.

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A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa ressurreição!

Imagine se numa noite fôssemos dormir sabendo que o sol não reapareceria na

manhã seguinte. Pense no frio, na escuri-dão infinita, nos dedos inevitáveis da mor-te que se moveriam gradualmente por toda a terra. As plantas murchariam, as flores definhariam, as árvores morreriam e toda a vida pereceria por ausência de luz solar.

Mas louvado seja Deus, pois o sol sur-ge todos os dias! Os seus raios calorosos, que transmitem vida, preenchem a terra. A “morte” de um pôr do sol todos os dias é seguida pela “ressurreição” de um ama-nhecer no dia seguinte — e a nossa espe-rança se renova. A cada manhã, os raios do sol nos lembram que a longa noite de pecado e escuridão dará lugar ao dia eter-no, no céu.

A nossa ressurreição em Jesus Cris-to é ainda mais certa do que o despontar

do sol. A noite escura da morte caiu sobre Ele, e o Seu corpo sem vida foi colocado no sepulcro. Mas Ele ressuscitou! E em Sua ressurreição está a promessa da nossa própria ressurreição. O apóstolo Paulo declarou: “Porque assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Coríntios 15:22).

Na próxima vez que você observar o nascer do sol e ver seus raios iluminarem o céu da manhã, permita que a esperança preencha o seu coração. É um lembrete da sua própria ressurrei-ção! —DCE

dEsPontar da EsPErança

lEitura:1 Coríntios 15:20-28

E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo. —Marcos 16:2

Segunda SemanaTerça-feira

Page 22: Triunfo da ressurreicao

Leitura bíblica de hoje — 1 Coríntios 15:20-2820Mas, de fato, Cristo ressus-citou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. 21Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressur-reição dos mortos. 22Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. 23Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. 24E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como

toda potestade e poder. 25Por-que convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou. 28Quan-do, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

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Deus transformou o pior acontecimento da história na maior das vitórias.

Em um bosque onde há carvalhos com mais de 150 anos, há o cemitério

de uma igreja, onde está enterrada uma mulher em cuja lápide há apenas uma palavra gravada: “Esperando”.

Uma amiga minha conhece um pastor idoso que proferiu um sermão inspirador na Sexta-feira Santa intitulado: “É sexta--feira, mas o domingo está chegando.” Numa cadência que cresceu em ritmo e volume, o sermão contrastou a situação do mundo na sexta-feira — quando parecia que as forças malignas haviam triunfado — com a situação do domingo da Páscoa. Os discípulos que sobreviveram àque-les dias nunca mais duvidaram de Deus. Eles aprenderam que quando Deus pare-ce mais ausente, Ele na verdade está mais próximo do que jamais esteve.

Apesar disso, o sermão não mencio-nou um dia — sábado — aquele dia sem nome. O que os discípu-los viveram em escala menor, nós o experimentamos em escala universal. É sábado no planeta Terra; será que o domingo algum dia chegará?

Aquela sexta-feira escura no Gólgota pode ser chamada santa pelo que aconteceu no domingo. A Páscoa causou uma ruptura no universo que despencava rumo à decadência. E algum dia Deus ampliará o milagre da Páscoa em escala universal.

Enquanto isso, nós aguardamos com esperançosa expectati-va, vivendo nossas vidas, no sábado — um dia sem destaque.

É sábado, mas o domingo está chegando. —PY

o dia sEm nomE

lEitura:Romanos 8:18-25

Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. —Romanos 8:25

Segunda SemanaQuarta-feira

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Leitura bíblica de hoje — Romanos 8:18-2518Porque para mim tenho por certo que os sofrimen-tos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. 19A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. 20Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, 21na esperança de que a pró-pria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. 22Porque sabemos

que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angús-tias até agora. 23E não somen-te ela, mas também nós, que temos as primícias do Espíri-to, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. 24Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? 25Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.

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Cristo está voltando — talvez venha hoje!

Minha amiga começou uma contagem regressiva no início de março. No

calendário de seu escritório havia a marca-ção nos 20 dias que restavam até o início da primavera no hemisfério norte. Uma manhã, quando a vi, ela falou: “Só mais 12 dias!” Alguns dias depois, “Só mais seis!” Seu entusiasmo me contagiou e eu passei a fazer a contagem também. “Só mais dois dias, Janete!” “Eu sei!” ela sorria radiante.

Como cristãos, temos algo pelo que esperar ainda mais empolgante do que a espera por botões de flores se abrindo e pelo calor dos raios solares após um longo inverno. Deus, em Sua Palavra, fez muitas promessas, e cada uma delas foi ou será cumprida. Mas a certeza de que Cristo voltará é uma das maiores promessas de

todas. “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus […] depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arre-batados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16-17).

Embora ninguém saiba o dia exato, temos a promessa de Deus de que Jesus voltará (Atos 1:7-11). Ao celebrarmos uma nova estação e a chegada da época da Páscoa, encorajemo-nos uns aos outros na espera por esse dia! —CHK

EsPErança

lEitura:1 Tessalonicenses 4:13-18

…voltarei e vos receberei para mim mesmo… —João 14:3

Segunda SemanaQuinta-feira

Page 26: Triunfo da ressurreicao

Leitura bíblica de hoje — 1 Tessalonicenses 4:13-1813Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dor-mem, para não vos entriste-cerdes como os demais, que não têm esperança. 14Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. 15Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dor-

mem. 16Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressusci-tarão primeiro; 17depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados junta-mente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. 18Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.

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Porque Jesus vive, nós também viveremos.

Alguns dizem que a vida é como a trê-mula chama de uma vela. Quando esta

chama se apaga, a luz se vai para sempre. Eles creem que quando respirarmos pela última vez, nos extinguiremos totalmente, como se nunca tivéssemos existido!

O escritor britânico Arthur Porritt deu esta triste descrição de como o ateísta Charles Bradlaugh foi enterrado: “Não se fez nenhuma oração no túmulo. Na reali-dade, não se pronunciou nenhuma única palavra. Os restos, colocados num caixão claro, foram baixados na terra silenciosa-mente, sem cerimônia alguma como se a carne morta fosse afastada rapidamente de vista.” Porritt disse que se afastou dali com um “coração gelado,” compreen-dendo como a “perda da fé na continui-dade da personalidade humana depois da morte dá à mesma uma vitória pavorosa.”

A vida não é uma breve chama de vela a se extinguir para sempre pela morte. Os cristãos em particular, podem regozijar-se que Cristo “não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2 Timóteo 1:10), que Ele é “a ressurreição e a vida,” e que todo o que crê Nele “não morrerá” (João 11:25-26).

Por causa do poder e da graça de Deus exibida no Calvá-rio, nós receberemos corpos como o corpo ressuscitado de Jesus e resplandeceremos “…como o fulgor do firmamento […]. E como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3). Lou-vado seja Deus! Nós não somos velas flamejantes, mas estrelas resplandecentes! —VCG

vElas ou EstrElas?

lEitura:Daniel 12: 1-10,13

E todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto? — João 11:26

Segunda semanaSexta-feira

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Leitura bíblica de hoje — Daniel 12:1-10,13

1Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. 2Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. 3Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente. 4Tu, porém, Daniel, encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará.5Então, eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois, um, de um lado do rio, o outro, do outro lado. 6Um deles disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quando se

cumprirão estas maravilhas? 7Ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a mão direita e a esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo. E, quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão. 8Eu ouvi, porém não entendi; então, eu disse: meu senhor, qual será o fim destas coisas? 9Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até ao tempo do fim. 10Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão.[...] 13Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança.

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Especial de sábado e domingo

1. Uma execução pública atestou Sua morte Durante a Páscoa dos judeus, Jesus foi levado por uma multidão enfurecida até ao lugar de justiça romano. Na presença de Pilatos, o governador da Judeia, Jesus foi acusado pelos líderes religiosos por reivindicar ser o rei dos judeus. A multidão exigia Sua morte. Jesus foi espancando, chicoteado e sentenciado a uma execução pública. No monte fora de Jerusalém, Ele foi crucificado entre dois criminosos. Os amigos abatidos e os inimigos zombadores partilharam da vigília desta morte agonizante. À medida que se aproximava o Sábado, os soldados romanos foram enviados para terminar a execução. Para acelerar a morte, eles quebraram as pernas dos dois criminosos. Porém, ao aproximarem-se de Jesus não quebraram Suas pernas, porque sabiam, por experiência, que Ele já estava morto. Mas como precaução final, eles transpas-saram Seu lado com uma lança. Seria necessário mais do que a ressuscitação para que Ele os incomodasse novamente.

2. Um oficial de alta patente garantiu a segurança da sepulturaNo dia seguinte, os líderes religiosos encontraram-se novamen-te com Pilatos. Eles disseram-lhe que Jesus havia predito que ressuscitaria em três dias. Para impedir que os discípulos não pudessem conspirar em favor de uma fraudulenta ressurreição, Pilatos ordenou que o selo oficial de Roma fosse colado na tum-ba para advertir os violadores de túmulos. Para fazer cumprir a ordem, soldados guardavam o local. Qualquer discípulo que quisesse mexer com o corpo teria que passar pelos soldados que

10 razões para crer que Cristo ressuscitou dos mortos

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montavam guarda, o que não seria fácil. Os soldados romanos tinham boas razões para permanecerem alertas — a morte era a penalidade por adormecer durante o turno de trabalho.

3. Apesar dos guardas, a tumba estava vaziaNa manhã seguinte ao Sábado, alguns dos seguidores de Jesus foram ao túmulo para ungir Seu corpo. Mas ao chegarem, surpreenderam-se com o que encontraram. A enorme pedra tinha sido removida da entrada do túmulo, e o corpo de Jesus tinha desaparecido. Assim que souberam da notícia, dois discípulos correram para o local do sepulcro. Ele estava vazio exceto pelos lençóis, que estavam em seu lugar. Nesse meio tempo, os guardas foram até Jerusalém para informar os oficiais judeus, que haviam desmaiado na presença de um ser sobrenatural que rolou a enor-me pedra da entrada, e ao acordarem, o sepulcro estava vazio. Os oficiais pagaram uma boa quantia em dinheiro aos guardas para mentirem dizendo que os discípulos tinham roubado o corpo enquanto eles dormiam. Os oficiais garantiram aos soldados que se o relato sobre a ausência do corpo chegasse ao governador, eles intercederiam por eles.

4. Muitas pessoas afirmam que o viram vivoPor volta do ano 55 d.C. o apóstolo Paulo escreveu que o Cristo ressurreto tinha sido visto por Pedro, pelos 12 apóstolos, por mais de 500 pessoas (muitas ainda contemporâneas de Paulo), por Tiago e por ele mesmo (1 Coríntios 15:5-8). Ao fazer tal declara-ção publicamente, Paulo deu aos críticos a chance de conferirem as palavras que ele próprio proferira. Além disso, o Novo Testamento começa a narrar a história dos seguidores de Cristo dizendo que Jesus “…depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas pro-vas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falan-do das coisas concernentes ao reino de Deus” (Atos 1:3).

5. Seus apóstolos foram dramaticamente transformadosQuando um dos apóstolos do círculo íntimo de Jesus desertou e o traiu, os outros apóstolos correram por suas vidas. Até Pedro

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que anteriormente tinha insistido em afirmar que estava pronto para morrer por seu mestre, perdeu a coragem e negou até mesmo que conhecia Jesus. No entanto, os apóstolos passaram por uma mudança dramática. Em poucas semanas, eles estavam face a face com aqueles que tinham crucificado seu líder. O espírito deles estava endurecido. Eles se tornaram ousados em sua determinação de sacrificar tudo por aquele a quem eles chamavam de Salvador e Senhor. Mesmo após ter sido presos, ameaçados e proibidos de falar em nome de Jesus, os apóstolos disseram aos líderes judeus: “…Antes, importa obedecer a Deus do que os homens” (Atos 5:29). Após serem espancados por desobedecer as ordens do con-selho dos judeus, estes apóstolos, outrora covardes “…não cessa-vam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo” (Atos 5:42).

6. Testemunhas estavam dispostas a morrer por suas alegaçõesA história está cheia de mártires. Inúmeros homens e mulheres mor-reram por suas crenças. Por essa razão, não é importante salientar que os primeiros discípulos estavam dispostos a sofrer e morrer por sua fé. Mas é interessante pensar que, enquanto muitos irão morrer pelo que creem que é verdade, poucos, se houver alguns, irão morrer por aquilo que sabem que é uma mentira. Esse fato psicológico é importante porque os discípulos de Jesus não morreram por suas profundas crenças, pelas quais eles poderiam estar honestamente enganados. Eles morreram por afirmarem ter visto Jesus vivo e bem após a Sua ressurreição. Eles morreram porque declararam que Jesus não tinha morrido só pelos pecados deles, mas que Ele tinha ressus-citado fisicamente dos mortos para mostrar que Ele não era como qualquer outro líder espiritual que vivera antes.

7. Os judeus cristãos mudaram seu dia de adoraçãoO Sábado no modo de viver do judeu era fundamental, pois era o dia de descanso e adoração. Qualquer judeu que não honrasse o sábado era culpado por transgredir a lei de Moisés. Porém, os segui-dores judeus de Cristo começaram a adorar com os cristãos gentios num novo dia da semana. O primeiro dia da semana, o dia em que criam que Cristo havia ressuscitado dos mortos, substitui o sábado. Para um judeu, este fato representava uma mudança radical de vida.

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Esse novo dia, junto com o rito de batismo dos convertidos cristãos declarava que aqueles que criam que Cristo tinha ressuscitado dos mortos estavam prontos para algo mais do que uma simples renova-ção do Judaísmo. Eles criam que a morte e a ressurreição de Cristo tinha aberto o caminho para um novo relacionamento com Deus. O novo caminho não se fundamentava apenas na lei, mas em Cristo levar sobre si os pecados e na vida ofertada pelo Salvador ressurreto.

8. Embora inesperado, havia sido claramente profetizadoOs discípulos foram pegos de surpresa. Eles esperavam que seu Messias restaurasse o reino de Israel. Suas mentes estavam tão limitadas esperando somente pela vinda de um reino messiânico--político, que não perceberam os acontecimentos essenciais à salvação de suas almas. Eles devem ter pensado que Cristo falava uma linguagem simbólica quando Ele repetidamente dizia que lhe era necessário ir até Jerusalém e morrer e ressuscitar dentre os mortos. Essas palavras vindas daquele que falava por parábolas, passaram despercebidas até que tudo fora consumado. Nesse pro-cesso, eles tampouco deram atenção às previsões do profeta Isaías sobre um servo sofredor que levaria sobre si os pecados de Israel, que seria levado como um cordeiro para o matadouro, antes de Deus prolongar os Seus dias (Isaías 53:10).

9. Foi um clímax perfeito para uma vida milagrosaEnquanto Jesus estava pendurado na cruz romana, as multidões zombavam dele. Ele ajudou os outros, mas será que podia ajudar--se a si mesmo? Será que o milagre estaria de repente chegando ao fim? Parecia um final inesperado para alguém que começara o Seu ministério público transformando água em vinho. Durante Seus três anos de ministério; Ele andou sobre as águas; curou doentes; restaurou a visão de cegos; a audição aos surdos; curou paralíticos; expulsou demônios; acalmou uma tempestade e ressuscitou mortos. Fez perguntas que os homens sábios não puderam responder. Ensinou profundas verdades por meio de simples comparações. Confrontou os hipócritas com palavras que expuseram seus disfarces. Se tudo isso era verdade, deveríamos nos surpreender que Seus inimigos não tivessem a última palavra?

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10. A experiência daqueles que creram neleO apóstolo Paulo escreveu, “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressus-citou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” (Romanos 8:11). Esta foi a experiência de Paulo, cujo coração foi dramaticamente transformado pelo Cristo ressurreto. Esta também é a experiência de muitas pessoas no mundo inteiro que morreram para sua velha vida, para que Cristo pudesse viver por intermédio delas. Este poder espiritual não se evidencia na vida daqueles que tentam acrescentar a crença em Cristo à sua velha vida. Evidencia-se somente naqueles que estão dispostos a morrer à sua velha vida para permitir que Cristo a governe. É visível ape-nas naqueles que agem em resposta à estonteante evidência da res-surreição de Cristo, reconhecendo Seu senhorio em seus corações.

Você não está só ao honestamente sentir-se não con-victo sobre a ressurreição de Cristo. Mas não esqueça que Jesus prometeu ajuda divina para os que querem ser justi-ficados por Deus: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo” (João 7:17).

Se você vê a racionalidade da ressurreição, lembre-se de que a Bíblia diz que Cristo morreu para pagar pelos nossos pecados, e os que creem de todo o coração que Deus o ressuscitou dos mortos serão salvos (Romanos 10:9-10). A salvação que Cristo oferece não é uma recompensa por nossos esforços, mas um presente a todos, que aceitando as evidências da Sua morte confiam nele. Para aceitar o pre-sente do perdão e vida eterna, você pode orar algo assim: “Deus, sei que sou pecador e não posso me salvar. Creio que Jesus morreu na cruz por meus pecados e ressuscitou. Recebo Jesus como meu Salvador. Aceito a oferta de perdão e vida eterna. Obrigado, Pai. Em nome de Jesus, eu oro.”