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Março 2011 | Embora seja importante estar atento a megatendências como CITYSUMERS (veja o briefing do mês passado ), nos negócios, a execução supera tudo. Por isso, uma tendência fácil-de -aplicar como RANDOM ACTS OF KINDNESS (R.A.K., ATOS ALEATÓRIOS DE BONDADE) , deve estar também no seu radar pelos próximos meses. Por que marcas "humanas" e bondosas crescerão na economia conectada Com R.A.K. já aparecendo com destaque no nosso briefing re- cente 11 Tendências de Consumo Essenciais para 2011 , aqui vai a versão completa e em profundidade explicando porque a prática de R.A.K. será uma estratégia vencedora em 2011. Pri- meiro, nossa definição: RANDOM ACTS OF KINDNESS | Para consumidores há muito acostumados (e incomodados) com corporações distantes, in- flexíveis e autocentradas, qualquer gesto de gentileza por parte das marcas será aceito com gratidão. Para as marcas, as comu- nicações cada vez mais abertas com e entre os consumidores (especialmente online) mostram que nunca foi tão fácil surpreen- der e deliciar as plateias com R.A.K.: seja enviando presentes, respondendo a humores expressos publicamente ou somente mostrando que elas se importam*. *Para ser absolutamente claro: R.A.K. não têm a ver com recom- pensar consumidores por tuitar/gostar do seu produto e nem distribuir um monte de amostras grátis (que seria a tendência FREE LOVE (AMOR LIVRE)), mas sim com cuidadosos atos aleatórios de bondade – daí o nome ;-) É agora o momento ideal para se engajar em R.A.K.: 1. TOQUE HUMANO | Cada vez mais os consumidores desejam ver o lado humano das marcas (ou mesmo se a marca tem um lado humano, ;-), o que faz R.A.K. mais bem vindo do que nunca. 2. COLOCANDO PARA FORA | Quando os usuários revelam publicamente mais e mais informações pes- soais no Facebook, Twitter e outras redes sociais sobre suas vidas, sobre seus humores e seus paradeiros - atuais e intencionais - eles possibilitam que R.A.K. se- jam mais relevantes. 3. PASSANDO ADIANTE | Hoje mais do que nunca os consumidores estão compartilhando suas experiências com seus amigos e com um público mais amplo nas redes sociais, o que significa que R.A.K. podem se es- palhar muito além do seu destinatário original. Vamos olhar esses três drivers por trás de R.A.K. com mais detalhe: Você está lendo a versão do PDF em português de um dos Trend Briefings da trendwatching.com. (Veja www.trendwatching.com/pt/trends ) trendwatching.com é uma empresa de tendências independente e com opinião própria, que examina o mundo todo em busca das tendências de consumo mais promissoras, com insights e ideias práticas para a sua empresa. Para obter tudo que há de mais novo e de melhor, con- fiamos na nossa rede de centenas de caça-tendências em mais de 120 países do mundo.

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Março 2011 | Embora seja importante estar atento a megatendências como CITYSUMERS (veja o briefing do mês passado), nos negócios, a execução supera tudo. Por isso, uma tendência fácil-de -aplicar como RANDOM ACTS OF KINDNESS (R.A.K., ATOS ALEATÓRIOS DE BONDADE), deve estar também no seu radar pelos próximos meses.

Por que marcas "humanas" e bondosas crescerão na economia conectada

Com R.A.K. já aparecendo com destaque no nosso briefing re-cente 11 Tendências de Consumo Essenciais para 2011, aqui vai a versão completa e em profundidade explicando porque a prática de R.A.K. será uma estratégia vencedora em 2011. Pri-meiro, nossa definição:

RANDOM ACTS OF KINDNESS | Para consumidores há muito acostumados (e incomodados) com corporações distantes, in-flexíveis e autocentradas, qualquer gesto de gentileza por parte das marcas será aceito com gratidão. Para as marcas, as comu-nicações cada vez mais abertas com e entre os consumidores (especialmente online) mostram que nunca foi tão fácil surpreen-der e deliciar as plateias com R.A.K.: seja enviando presentes, respondendo a humores expressos publicamente ou somente mostrando que elas se importam*.

*Para ser absolutamente claro: R.A.K. não têm a ver com recom-pensar consumidores por tuitar/gostar do seu produto e nem distribuir um monte de amostras grátis (que seria a tendência FREE LOVE (AMOR LIVRE)), mas sim com cuidadosos atos aleatórios de bondade – daí o nome ;-)

É agora o momento ideal para se engajar em R.A.K.:

1. TOQUE HUMANO | Cada vez mais os consumidores desejam ver o lado humano das marcas (ou mesmo se a marca tem um lado humano, ;-), o que faz R.A.K. mais bem vindo do que nunca.

2. COLOCANDO PARA FORA | Quando os usuários revelam publicamente mais e mais informações pes-soais no Facebook, Twitter e outras redes sociais sobre suas vidas, sobre seus humores e seus paradeiros - atuais e intencionais - eles possibilitam que R.A.K. se-jam mais relevantes.

3. PASSANDO ADIANTE | Hoje mais do que nunca os consumidores estão compartilhando suas experiências com seus amigos e com um público mais amplo nas redes sociais, o que significa que R.A.K. podem se es-palhar muito além do seu destinatário original.

Vamos olhar esses três drivers por trás de R.A.K. com mais detalhe:

Você está lendo a versão do PDF em português de um dos Trend Briefings da trendwatching.com. (Veja www.trendwatching.com/pt/trends)

trendwatching.com é uma empresa de tendências independente e com opinião própria, que examina o mundo todo em busca das tendências de consumo mais promissoras, com insights e ideias práticas para a sua empresa. Para obter tudo que há de mais novo e de melhor, con-fiamos na nossa rede de centenas de caça-tendências em mais de 120 países do mundo.

Três drivers da tendência:

1. TOQUE HUMANO

R.A.K. falam ao vasto (e sempre crescente) número de consumi-dores que colocam de pé a tendência GENERATION G (GERAÇÃO G) (na qual G está para Generosidade, e não Am-bição). Aborrecidos com instituições grandes, arrogantes, desleixadas e fora de alcance, consumidores cansados no mundo todo esperam cada vez mais que os negócios sejam so-cial, ética e ambientalmente responsáveis:

• 71% das pessoas “fazem questão de comprar marcas de companhias cujos valores sejam simulares aos meus.” (Fonte: Young & Rubicam, agosto de 2010.)

• Em 2006, “mostrar uma performance financeira de peso” era o terceiro mais importante fator para os con-sumidores americanos na determinação da reputação corporativa. Em 2010, o “retorno financeiro” caiu para o último lugar no ranking da Edelman enquanto “práticas transparentes e honestas” e “empresa em que eu posso confiar” eram os dois mais importantes (Fonte: Edelman Trust Barometer, 2010.)

• 87% dos consumidores britânicos esperam que as em-presas considerem interesses sociais igualmente aos interesses de negócios, enquanto 78% dos consumi-dores indianos, 77% dos chineses e 80% dos brasileiros preferem marcas que apoiam boas causas. (Fonte: Edelman, novembro de 2010.)

Qual a ligação com R.A.K.? Membros da GENERATION G se de-sestimulam com estilo “old-school” e com as formalidades nos negócios. Com o compartilhamento, a criação, a discussão e a colaboração se tornando para muitos consumidores jovens um estilo de vida (online e offline), eles querem e esperam interações genuínas e prazerosas. E, sim, isso inclui a interação com as marcas.

Isso significa que R.A.K. alcançam aqueles consumidores fissu-rados por marcas “humanas” que mostram não apenas genero-sidade, mas gestos de compaixão, humanidade ou até mesmo apenas alguma personalidade.  

2. COLOCANDO PARA FORA

Mais pessoas estão revelando mais informações pessoais publica e intencionalmente: sobre suas vidas cotidianas, seus humores ou seus paradeiros* (seja no Facebook, Twitter, Four-square, GetGlue ou nos aplicativos sociais). Alguns números:

• Entre 22 países pesquisados, apenas no Japão e na Alemanha, a maioria dos usuários online não usava re-des sociais. (Fonte: Pew, dezembro de 2010.)

• Twitter possui 200 milhões de contas e 95 milhões de tweets diários. (Fonte: twitter.com, fevereiro de 2011.)

• A Holanda é o país onde o Twitter tem a maior pene-tração - com 22.3% dos adultos usando o serviço. O próximo é o Brasil (21.8%), Venezuela (21.1%) e Japão (20%). (Fonte: Comscore, dezembro de 2010.)

• QQ, a popular plataforma chinesa de mensagens in-stantâneas possui mais de 600 milhões de usuários ati-vos (Fonte: QQ, março de 2011.)

• O Foursquare teve 380 milhões de check-ins em 2010, um aumento de 3.400% em relação a 2009 (Fonte: foursquare.com, janeiro de 2011.)

• Apenas 33% dos usuários de internet dizem que eles se preocupam com a quantidade de informação que está disponível para eles online, 40% menos do que em dezembro de 2006. (Fonte: Pew, maio de 2010.)

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Todas essas informações pessoais permitem às marcas saber verdadeiramente o que está acontecendo na vida dos con-sumidores (para o bem e para o mal!).

De fato, nunca foi tão fácil para as marcas escutarem e reagirem de maneiras inovadoras e até personalizadas às necessidades e desejos potenciais dos consumidores. Como muito disso tudo acontece em tempo real, as marcas podem cada vez mais se engajar com seus consumidores justo no momento de necessi-dade deles, fazendo R.A.K. mais relevante e logo, mais bem re-cebidos.

Caso em questão: o varejista britânico de cosméticos BioTherm Beauty oferece produtos de graça para determinadas pessoas que tuitaram estarem cansadas. (Para mais sobre TWEETS ALEATÓRIOS DE BONDADE veja a seção de exemplos desse briefing.)

* Lembre: R.A.K. são demonstrações divertidas e alegres de como as marcas podem acessar parte dessas informações dis-poníveis publicamente para iluminar o dia dos consumidores. De maneira alguma nós sugeriríamos que as implicações para os indivíduos, para a sociedade e para os negócios dessa abertura de dados pessoais estão limitadas a poucas campanhas diverti-das de marketing. Então, para criar um contexto sobre outras possibilidades dessa exibição:

• Há noções variadas de status social, onde o status (es-pecialmente online) pode derivar mais da exibição púb-lica e do compartilhamento de conhecimento, das ha-bilidades,da influencia e da popularidade do que do acúmulo de riqueza e de poder (STATUSPHERE).

• Há consumidores divulgando suas intenções ou paradei-ros, seja entre eles ou para empresas, em retribuição a melhores ofertas e/ou serviço (CROWD CLOUT e PRIC-ING PANDEMONIUM).

• Espera-se que as empresas sejam mais abertas com seus consumidores já que eles mesmos são muito aber-tos com todo mundo. E, é esperado que essas empresas sejam capazes de reagir (ou mesmo preventivamente desarmarem) às reclamações. (TRANSPARENCY TRI-UMPH),

• Há amplo uso de técnicas de crowd-sourcing para criação ou melhora de produtos e serviços.

• E, é claro, a exibição pública traz os seus problemas: desde os práticos (lembram do site Please Rob Me, que temporariamente e com agilidade, chamou atenção para os riscos compartilhar demais as suas informações no Twitter e Foursquare?), até negócios e governos que (literalmente) abusam da quantidade infinita de dados individuais agora divulgados. Na verdade, a maneira como os consumidores, as marcas e os governos lutam

com as novas normas de privacidade é uma das questões-chave do universo online. Mas isso é assunto para um próximo briefing.

3. PASSE ADIANTE

Agora, não vamos esquecer que as marcas sempre foram ca-pazes de oferecer R.A.K., seja informalmente ou, para grandes empresas, pela via de massivas campanhas publicitárias. Mas, hoje em dia, a estratégia R.A.K pode ser mais eficiente em ter-mos de custos, porque o efeito de “COLOCAR PARA FORA” também garante que muitos daqueles que recebem os gestos de R.A.K compartilhem a experiência com um público cres-cente.

Afinal de contas, ligar, teclar ou mesmo ver os amigos pessoal-mente (que trabalheira!). O fluxo de informações via redes sociais permite aos usuários facilmente transmitir dados para uma ampla gama de pessoas sem interromper ou se intrometer na vida delas. Apenas mais uma estatística:

• Os 500 milhões de usuários ativos do Facebook com-partilham mais de 30 bilhões de “unidades de conteúdo” por mês. O usuário médio possui 130 amigos. (Fonte: Facebook, fevereiro de 2011.)

A explosão no volume e no alcance de conexões cria imensas oportunidades para as marcas criarem momentos interessantes, significativos, engraçados e inspiradores, que as pessoas amam dividir. Isso significa que R.A.K podem hoje alcançar milhares, se não dezenas de milhares, de pessoas – e não apenas o desti-natário original.

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Quando bem feitos, R.A.K. trarão alegrias inesperadas aos con-sumidores e engradecerão de verdade a reputação da marca. Mal feitos, R.A.K deixarão o público imóvel (no melhor dos ca-sos), ou mesmo incômodo ou apavorado. Algumas dicas de como fazer direito:

Seja genuíno. R.A.K. devem demonstrar a atitude da marca e não ser uma exceção bem- vinda a ela. Qualquer marca fria, an-tiga, que pensa poder fingir será desmascarada no atual mercado de consumo transparente. E a reação não será aleatória.

Seja pessoal, mas não demasiado pessoal. Os consumidores gostarão de R.A.K. que visam suas circunstâncias ou necessi-dades individuais, mas igualmente não querem sentir que uma marca os está perseguindo. As marcas devem têm certeza de que os seus R.A.K. são apropriados. Gestos alegres no momento certo serão apreciados, intrometer-se em questões pessoais cer-tamente não será.

Seja compassivo, não grosseiro. Quando exercitado por mar-cas de “pegada humana”, R.A.K serão bem-vindos porque eles são justamente isso, gestos de gentileza, e não acrobacias de um marketing corporativo autocentrado.

Torne-os compartilháveis. Dê a alguém uma razão para com-partilhar os R.A.K. com seus amigos, com sua família (melhor ainda se eles tiverem algo a compartilhar seja um ticket extra, ou um vídeo online).

Seja generoso. Sim, membros da GENERATION G apreciam todo gesto de generosidade por parte das marcas, mas é melhor ser realmente generoso para poucas pessoas do que “ba-caninha” para muitas pessoas.

Tenha significado e propósito. Encoraje os consumidores a se engajarem em seus próprios R.A.K E, recompense-os publica-mente por isso – deixando-os com uma ótima STATUS STORY (HISTÓRIAS DE STATUS) para contar.

Seja realista. Deseja realmente surpreender as pessoas? Então entregue R.A.K direto a elas, nas suas vidas diárias, cercadas de família, amigos ou colegas. As pessoas compartilharão R.A.K online, mas gestos offline sempre terão um grande impacto também.

Não se intrometa, nem seja insistente ou venda. R.A.K não dizem respeito à você ou à sua marca, mais sim àquele que re-cebe o gesto.

Não pratique R.A.K com muita frequência. Consumidores não devem se sentir tristes se eles não ganharem R.A.K. (Veja PERKONOMICS para ter ideias de como recompensar e encan-

tar os já consumidores da marca de uma maneira menos aleatória.)

EXEMPLOSComo sempre, uma rápida rodada dos melhores exemplos de R.A.K Apresentando presentes inspirados no Twitter, surpresas offline e marcas ajudando outras pessoas a serem gentis:

TWEETS ALEATÓRIOS DE BONDADE

• A divisão britânica da BioTherm, marca de cuidados para pele da L’Oreal, tem contactado seguidores da sua conta de Twitter @BioThermBeauty que revelam-se cansados para oferecer-lhes amostras grátis da sua linha Skin.Ergetic anti-fatigue.

• Em outubro de 2010, o serviço de entrega de flores In-terflora lançou uma campanha de mídia social para inspirar a vida de alguns usuários do Twitter enviando-lhe flores. A empresa monitorou a rede procurando por usuários que precisavam ser inspirados, alegrados. Uma vez encontrados, esses usuários eram acionados e re-cebiam um buquê de flores surpresa.

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• Em novembro de 2010, a companhia aérea holandesa KLM rodou uma campanha experimental chamada How Happiness Spreads, (Como a Felicidade se Espalha) em que “Time surpresa” entregava presentes inespera-dos e feitos sob medida para os passageiros. Combi-nando essa ação com o Foursquare, logo que um pas-sageiro fazia o check-in no balcão da KLM no aeroporto, o “Time Surpresa” pesquisava na web a respeito dessa pessoa e decidia sobre um presente para dar a ela antes do voo. Por exemplo, um viajante tuitou que perderia a partida do time de futebol PSV Eindhoven já que partia para Nova Iorque. O “Time Surpresa” presenteou o pas-sageiro com um guia do Lonely Planet com todos os bares nova-iorquinos onde ele poderia ver o jogo sublin-hados em azul.

• Em junho de 2010, a marca americana Wheat Thins (de propriedade da Kraft Foods/Nabisco) lançou a cam-panha “The Crunch is Calling”, (A Crocância está Cha-mando). Uma van da marca rastreou usuários do Twitter que haviam indicado gostar das populares bolachas. Cada um consumidor selecionado foi filmado e foi pre-senteado com vários produtos da marca. Os vídeos fo-ram um sucesso no YouTube e a campanha recebeu cerca de 1.500.000 visualizações.

• A marca de desodorantes Secret, Proctor & Gamble, aplicou R.A.K. como parte de sua estratégia de market-ing “Blow People Away” (Para Surpreender Pessoas). Quando uma consumidora escreveu na página de Face-book do Secret que não encontrava o produto na Espanha, a P&G não conseguiu enviar-lhe os produtos devido a trâmites de alfândega. No entanto, um execu-tivo da empresa que viajava para a Itália levou os pro-dutos com ele e então os enviou de lá para a consumi-dora. (Agradecimento a AdAge.)

ATOS DE BONDADE OFFLINEMas nem por um minuto pense que R.A.K. são parte de uma tendência apenas online. Aqui está uma série de marcas que estão trazendo seus R.A.K. diretamente para encantar consumi-dores (que dividirão sua boa sorte online de toda forma ;-)

• Em dezembro de 2010, a companhia aérea sediada na Espanha Spanair colaborou com a agência criativa

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Shackleton Group para surpreender os passageiros de um dos voos da noite de Natal. Enquanto os passagei-ros esperavam para pegar as suas bagagens na esteira, a empresa enviou presentes personalizados para cada um que estava no voo como uma maneira de celebrar a data.

• Em dezembro de 2010, a empresa finlandesa Tjäreborg, subsidiária do Grupo Thomas Cook, escolheu uma família ao acaso e a embarcou do congelante inverno finlandês para as praias de Phuket na Tailândia – e com um aviso de três horas. Vídeos das férias da família fo-ram vistos na TV e na web na época do Natal.

• A rede de restaurantes ecoconscientes sediados em Washington Sweetgreen emprega um time de rua para criar “Random Acts of Sweetness”, “Atos de doçura aleatórios” para os seus consumidores. Os gestos ante-riores incluem a cobertura dos bancos das bicicletas quando chove ou deixar vales-presente para motoristas que foram multados.

• Em dezembro de 2010, a Ciroc Vodka, da Diageo, lançou uma campanha em Nova Iorque em associação com o rapper Sean Combs e o departamento de trans-porte da cidade. No “The Safe Rides Program”, times de funcionários distribuíram vales-presente a serem troca-dos por corridas de táxi até o fim do mês – o vale fun-cionava como crédito de telefone, os cartões poderiam ser usados até que o valor de dólares terminasse.

• Lançado no Canadá em março de 2011 sob o slogan “um gesto de aleatório de gentileza, grande ou pequeno, pode trazer um pouco de alegria ao dia de alguém”, a campanha Random Acts of Chocolate (Atos Aleatórios de Chocolate) da empresa americana de confeitos Mars quer estimular a comunidade de embaixadores de genti-leza no país. A campanha desafia os canadenses a se comprometerem com 50.000 ações de gentileza, cada uma delas sendo medida pelo “Kindness Meter” – que servirá de medidor da bondade da nação. Os participan-tes são encorajados a compartilhar suas histórias de bondade com outros e a nomear organizações da comunidade local para ganhar uma das três doações no valor de 10 mil dólares canadenses.

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• Como parte da campanha Brighter Mornings (Manhãs Mais Claras), a divisão canadense da marca de suco de laranja Tropicana, trouxe um balão de Helio “de sol”, de 10 metros, à cidade de Inuvik, localizada a 200 quilômetros ao norte do Circulo Polar Ártico, onde 3.500 moradores encaram 31 dias de escuridão no inverno.

• Em fevereiro de 2011, a marca de cerveja holandesa Heineken produziu um filme intitulado One Million Hugs (Um milhão de abraços) para celebrar o fato de ter al-cançado um milhão de “likes” no Facebook. O filme apresentou um grupo de modelos holandesas visitando bares em Amsterdam e abraçando consumidores de cerveja masculinos. O clip terminou com a frase “Um milhão de obrigados”.

• O Botany Town Centre, um shopping center da Nova Zelandia, lançou em fevereiro de 2011 a ação “Freebru-ary”: compradores fotografados enquanto compravam algo podiam ter o produto de graça.

• E, é claro, tem a Oprah. Como alguém que foi pioneira em A.A.B., Oprah entende melhor do que a maioria o poder dessa tendência. Embora tenha anunciado anteri-ormente o fim do seu show “Big Give” em setembro de 2010, no primeiro dia da temporada final do Oprah Win-frey Show, ela avisou que levaria 300 membros da plateia para uma viagem para a Austrália em dezembro. Depois, de novo, em novembro de 2010, o público da plateia do show ganhou um Volkswagen Beetle 2012.

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COMPARTILHE O AMORÀs vezes, as marcas devem simplesmente ajudar os indivíduos que querem enviar R.A.K. de outras maneiras – mais pessoais:

• Em fevereiro de 2011, a agência de viagens espanhola Atrapalo  ajudou o diretor de arte brasileiro Lucas Ja-tobá - que viveu três anos em Barcelona - a agradecer pelos ótimos momentos que ele teve na cidade. Lucas prendeu ingressos de teatro a balões e soltou-os sobre a cidade para que fossem encontrados aleatoriamente pelas pessoas. O vídeo foi visto até agora 350 mil vezes.

• Lançada em agosto de 2010, a campanha “Share the Good” (algo como “Compartilhe o que é Bom”) do drink vitaminado Emergen-C, é um aplicativo de Facebook que encoraja seus usuários a surpreender os amigos com uma dose de motivação. Usando o aplicativo, usuários “tagueiam” um amigo que está tendo um mau dia e a Emergen-C enviará a essa pessoa uma amostra grátis do produto.

• How Good Grows é um site do Yahoo! que permite aos usuários usarem suas boas ações online. As mensagens de status podem ser compartilhadas pelo Facebook, Twitter e Yahoo! para os amigos e a família verem.

• Em setembro de 2010, Kleenex lançou a campanha Softness worth sharing (“Maciez que vale a pena di-vidir”). Os participantes podem enviar um pacote grátis de lenços pelo Facebook, desenhar e imprimir uma eti-queta customizada a ser colado na caixa dos lenços. Um milhão de pacotes foram enviados durante a pro-moção.

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QUAIS SERÃO OS SEUS R.A.K.?Esta é uma daquelas tendências de consumo que não exige uma grande mudança estratégica ou uma discussão longa e cara para ser aplicada mas simplesmente a atitude certa.

Para as marcas “humanas”, o volume crescente de informações acessíveis publicamente e a habilidade dos consumidores de compartilhar suas experiências de maneira ampla, cria um ambi-ente em que uma estratégia de R.A.K séria (e sincera) pode signi-ficar que uma marca não é mais vista como inflexível e pesada, mas compassiva e carismática. Algo que, é claro, é realmente agradável. Para consumidores e para funcionários.

Então, aprenda com a teoria acima e com as marcas que já estão aplicando e torne os R.A.K parte permanente e eficaz da sua estratégia!

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