1 teoria geral do direito ambiental prof. dr. josé rubens morato leite 21 de outubro de 2004
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Responsabilidade Civil Ambiental
Sociedade de Risco, Pós-Industrial e Dano Ambiental
Proliferação, Multidimensão e Classificação do Dano Ambiental
Estado e Proteção JurídicaAmbiental
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Evolução da Responsabilidade Civil Ambiental na Sociedade de Risco
Funções da Responsabilidade Civil Ambiental
Sistema Normativo da Responsabilidade Civil Ambiental
Responsabilidade Civil Ambiental
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Interface com o Novo Código Civil
Reflexos Civis da Lei de Crimes Ambientais
Reparação Integral do Dano Ambiental
Responsabilidade Civil Ambiental
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Compensação Ecológica,Definições e Parâmetros
Dano Moral Ambiental
Condições para Imputação do Dano Ambiental
(nexo de causalidade, tolerabilidade, prescrição, omissão e Resp.do Estado)
Responsabilidade Civil Ambiental
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Classificação do Dano Ambiental
Quanto aos interesses objetivados
• Individual
• Individual Homogêneo
• Coletivo
• Difuso
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Quanto a reparabilidade e ao interesse envolvido
• Dano Ambiental de reparabilidade direta
• Dano ambiental de reparabilidade indireta
Classificação do Dano Ambiental
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Quanto a extensão do dano• Dano Patrimonial• Dano Extrapatrimonial ou Moral
Ambiental
Classificação do Dano Ambiental
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Quanto à extensão do bem protegido
• Dano ecológico puro
• Dano ambiental
• Dano individual ou ambientalreflexo
Classificação do Dano Ambiental
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Conceituação de Dano ambiental
Para se conceituar dano ambiental é necessário, antes de tudo, ter-se um conceito de meio ambiente, já que, logicamente, o âmbito do dano está circunscrito e determinado pelo significado que se dê ao mesmo.
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Uma conceituação jurídica de meio ambiente também não pode fugir do fato de que o homem é apenas parteda natureza e com esta deveinteragir de forma equilibrada.
Conceituação de Dano ambiental
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Pela Lei n. 6.938/81, em seu art. 3º, inciso I, meio ambiente é “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Conceituação de Dano ambiental
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Conceituação de Dano Ambiental
Portanto, um conceito de dano ambiental pode ser: toda lesão intolerável, causada por uma ação humana, seja ela culposa ou não, diretamente ao meio ambiente, classificado como macrobem de interesse da coletividade, em uma concepção totalizante e, indiretamente, a terceiros, tendo em vista interesses próprios e individualizáveis e que refletem no macrobem.
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A gravidade do dano é ponto fundamental para exigir-se reparação. A tolerabilidade exclui a ilicitude e, em conseqüência, não deriva responsabilidade civil. Um dano passa de tolerável a intolerável sempre que a qualidade ambiental, quer na capacidade atinente ao ecossistema, quer na sua capacidade de aproveitamento ao homem e a sua qualidade de vida, perder seu equilíbrio.
Conceituação de Dano Ambiental
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Compensação EcológicaEspécies
A compensação ecológica pode ser vista como espécie de reparação, e divide-
se em quatro subespécies de compensação do bem lesado:
1. Jurisdicional;
2. Extrajudicial;
3. Pré-estabelecida ou normativa;
4. Fundos autônomos.
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Interface com o Novo Código Civil
Art. 927, parágrafo único ( Teoria do Risco)
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repará-lo.
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Interface com o Novo Código Civil
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, riscopara os direitos de outrem.
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Art 1128, parágrafo único ( conteúdo do direito de propriedade).
Art. 1128. O requerimento de autorização de sociedade nacional deve ser acompanhado de cópia do contrato, assinada por todos os sócios, ou, tratando-se de sociedade anônima, de cópia, autenticada pelos fundadores, dos documentos exigidos pela lei especial.
Interface com o Novo Código Civil
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Parágrafo único. Se a sociedade tiver sido constituída por escritura pública, bastará juntar-se ao requerimento a respectiva certidão.
Interface com o Novo Código Civil
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Art. 99 (definição de bem de uso comum, pertencente ao Poder público)
Interface com o Novo Código Civil
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Art. 99. São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
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III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
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Art.1263 ( coisa sem dono)
Art. 1.263. Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essaocupação defesa por lei.
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Artigo 187 ( responsabilidade decorrente do Abuso de Direito)
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
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Artigo 186 ( responsa. Por ato ilícito)
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
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Artigo 1277, 1278, 1279, 1280, 1281 (Direito de Vizinhança e limite da tolerância ord. 1277 caput e único)
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Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha.
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Parágrafo único. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança.
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Art. 1.278. O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as interferências forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o possuidor, causador delas, pagará ao vizinho indenização cabal.
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Art. 1.279. Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, poderá o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis.
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Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameaceruína, bem como que lhe prestecaução pelo dano iminente.
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Art. 1.281. O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízoeventual.
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Interface com o Novo Código Civil
Art. 1313, caput, I, 1289 e 1293, 1º (direito de vizinhança e construir)
Artigo 936 ( Resp. Objetiva do Dono de Animal)
Artigo 942 ( resp. Solidária)
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Art. 1.313. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para:
I - dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório;
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Art. 1.289.
Quando as águas,artificialmente levadas ao prédio superior, ou aí colhidas, correrem dele para o inferior, poderá o dono deste reclamar que se desviem, ou se lhe indenize o prejuízo que sofrer.
Parágrafo único. Da indenização será deduzido o valor do benefício obtido.
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Art. 1.293. É permitido a quem quer que seja, mediante prévia indenização aos proprietários prejudicados, construir canais, através de prédios alheios, para receber as águas a que tenha direito, indispensáveis às primeiras necessidades da vida, e, desde que não cause prejuízo considerável à agricultura e à indústria, bem como para o escoamento de águas supérfluas ou acumuladas, ou a drenagem de terrenos.
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§ 1º Ao proprietário prejudicado, em tal caso, também assiste direito a ressarcimento pelos danos que de futuro lhe advenham da infiltração ou irrupção das águas, bem como da deterioração das obras destinadas a canalizá-las.
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Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.
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Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932.
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Artigo 206, parágrafo 3, inciso V (prescrição da pretensão civil)
Artigo 186 ( dano extrapatrimonial)
Artigos 953 e 954 ( hipóteses de dano extrapatrimonial)
Interface com o Novo Código Civil
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Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
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Art. 953. A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que delas resulte ao ofendido.
Parágrafo único. Se o ofendido não puder provar prejuízo material, caberá ao juiz fixar, eqüitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso.
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Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente.
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Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:
I - o cárcere privado;
II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;
III - a prisão ilegal.