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O P I N I Ã O

Editorial

SEDE PRÓPRIAEndereço:- Av. Leitão da Silva, Nº 1387 Conj.509/512 - Edf. Scheila - Bairro Santa Lúcia,

Vitória, ESSite: www.sincor-es.com.br

E-mail: [email protected]

DiretoriaPresidente: José Rômulo da Silva1º Vice-Presid.: Pedro de Paula Pinto2º Vice-Presid.: Leovigildo José Bello1º Secretário: Santa de Luziê Oliveira2º Secretário: Nicolau Marino Calabrez1º Tesoureiro: José Alexandre Cid Pinto2º Tesoureiro: Antônio José A. ImperialDiretora Social: Ana Júlia MerottoDir. Marketing: Willian da Silva AraújoDir. Informática: Antônio Dimas NetoDir.Rel.c/Merc.: Neudon Almeida Valadão

SuplentesPaulo Henrique Rocha Latado

Jocarly Santos Spinassé

Conselho FiscalRobinson Ferreira de Mello

Flávio Simonetti BelloCleber Calabrez

SuplentesJosé Rubem Cid PintoLuiz Carlos Silva Porto

Marisa Machado Imperial

Jornalista ResponsávelMarcilene Forechi MTB 627/95

Redação e EdiçãoMarcilene Forechi

[email protected]@sincor-es.com.br

DiagramaçãoIvo Tadeu Basilio

ImpressãoGM Gráfica e Editora Ltda

EXPEDIENTE

Telefones para ContatoSINCOR-ES

Geral.................................... 2125-6666............................................. 2125-6667Deptº Adm./Financ................ 2125-6669Cadastro Corretor.................. 2125-6674Atend. D.P.V.A.T................... 2125-6671Fax....................................... 2125-6672Revista Sincor-ES................ 2125-6670

Empresas ColigadasCREDICORES....................... 3315-5027............................................. 3315-5028FUNENSEG-ES..................... 2125-6673............................................. 2125-6683CVG-ES................................ 2125-6670CAMASEG-ES...................... 2125-6675

José Romulo da SilvaPresidente do Sincor-ES

Todos os dias recebo visita de corretores de seguros que vêm ao Sincor-ES em buscade algum tipo de orientação ou para apresentar alguma demanda. Atendemos a todose sempre procuramos tomar atitudes frente às demandas da categoria de forma respon-sável e ética. Quando avaliamos que determinada atitude pode sugerir um equívocofuturo que pode acarretar prejuízos aos associados, preferimos aguardar.

Em agosto de 2000, alguns sindicatos de corretores do país ingressaram na Justiçaquestionando a elevação da alíquota da Cofins, de 2% para 3%. A causa foi ganha emprimeira instância e, com isso, as corretoras representadas passaram a depositar em juízoo valor correspondente ao imposto até o julgamento final do mérito. Outras, nem issofizeram.

No final do ano passado, a ação chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), quejulgou constitucional a cobrança de 3%. O resultado é que todos os valores devidos noperíodo de tramitação do processo terão que ser pagos. As corretoras que não fizeram osdepósitos em juízo, confiando que a causa já estava ganha, terão que arcar com umadespesa não prevista, pois o tributo terá que ser pago, com juros e correção.

Na ocasião do aumento da alíquota e da movimentação pelo ingresso na Justiça, oSincor-ES foi criticado por não ter tomado atitude semelhante contra o aumento. Agora,mesmo os que nos criticaram talvez percebam o quanto foi responsável nossa atitude.Aliás, a responsabilidade tem sido o fio condutor de nossas ações e devem ser aquelesque guiam as tomadas de decisões dos nossos associados.

Boas expectativas

Temos boas expectativas para este ano e esperamos que os corretores de segurosassociados e as nossas parceiras participem conosco dos eventos que iremos realizar.Temos pela frente o workshop do mercado segurador, o XV Congresso Nacional, o ClubeGourmet e mais uma série de palestras e cursos de pequena duração que estão sendoprogramados.

Aproveite mais esta edição da Revista Sincor-ES, a segunda do ano, que chega àssuas mãos!

Prezado José Rômulo, sou assíduo leitor da Revista Sincor-ES, prin-cipalmente, das suas consagradas mensagens “Bilhete do Presi-dente”, as quais muitas vezes reproduzo e distribuo no clube quefreqüento. Nesta última revista, o senhor aborda o tema “Em defesada boa fé” e no final vem o brilhantismo da mensagem: a consoli-dação do corretor de seguros como peça fundamental para a cul-tura do seguro na sociedade. (...)

Moacyr Alves da Silva, advogado e corretor de seguros (SP)

Carta do Leitor

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S U M Á R I O

04, 05e 06

Notícias do Sincor

08 Legislação

12 Muito Prazer

“Lição de Humildade”B I L H E T E D O P R E S I D E N T E

13 Sala de Visitas

16 Perfil

JOSÉ ROMULO DA SILVAPRESIDENTE DO SINCOR-ES

10 e 11 XV Congresso Brasileiro

Interessante que existem pessoas, quepor terem maior bagagem de conhecimen-to que outras, julgam-se superiores, achan-do-se com direito de menosprezar aquelasque, menos favorecidas, não dispõem domesmo cabedal de conhecimentos, masnem por isso podem ser consideradasinferiores.

Não podemos nos esquecer de quecada individuo, é um especialista em seucampo de ação. Que seria dos intelectuais,sem os eletricistas que permitem que nuncafalte luz em sua casa? Que seria de todosnós, não fosse o ingrato trabalho dos garis?

Então... alguém é melhor do quealguém?

Pode ter mais conhecimentos porqueteve mais chances para estudar, mas nãoé melhor do que ninguém.

A propósito, recebi de uma amiga umafrase muito interessante.

Como ela teve o cuidado de anotar onome do autor, posso informar este detalhe.Existe um brinde adicional para quem con-seguir dizer rapidamente o nome desse au-tor, sem tropeçar na língua. Seu nome éZálkind Piatigórsky. Quem conseguiu podeaté vir aqui buscar o brinde, Vamos ao pen-samento, que é lindo:

“A luz não veio ao mundo para zombardas trevas, mas para iluminá-las.”

Sem dúvida alguma... Essa é a atitudecorreta. Todo aquele que tiver mais “luz”,deve procurar iluminar aqueles que não atem, ao invés de menosprezá-los.

Nunca podemos nos esquecer ainda,

de que não somos detentores do conheci-mento absoluto. Sempre existe algo quenão conhecemos.

Exemplificando: um grande cientista,possivelmente não saberá consertar umatorneira.

Então, apesar de todo seu cabedal deconhecimentos, ele vai precisar dosespecíficos de um humilde encanador.

Tudo na vida é uma troca de conheci-mentos. Assim sendo, antes de zombar dealguma pessoa que seja ignorante naquiloem que você é sábio, procure saber se seusconhecimentos são tão profundos, que do-minam também a especialidade dessealguém.

Como é praticamente impossível ao cé-rebro humano absorver o conhecimento to-tal, sempre devemos manter nossa humil-dade e, da mesma maneira que procura-mos saber mais, também devemos dividircom os outros aquilo que sabemos, ao invésde nos vangloriarmos de nossos conheci-mentos profundos sobre determinado assun-to, tachando de ignorantes aqueles quenão tem o mesmo grau de conhecimento.

Será que não existe alguma coisa queum humilde faxineiro nos possa ensinar? Nãotenha dúvidas de que existe. Nem que sejauma lição de humildade.

E essa, amigos, já é uma grande liçãode vida que, se bem aproveitada, podenos ensinar a viver melhor...

Essa lição, inclusive, pode mostrar que oorgulho desmedido que muitas pessoas sen-tem por suas origens, por sua situação finan-

ceira, ou por seus conhecimentos, muitasvezes pode se virar contra elas, pois suaatitude acaba afastando muitos amigos,que acabam se cansando de certas atitu-des prepotentes e as deixam sós.

E de que vale o orgulho nessa alturados acontecimentos?

Nunca podemos nos esquecer de queas pessoas mais humildes, que não tiveramoportunidade de estudar em boas escolas,aprenderam o que sabem, cursando a Es-cola da Vida, que é a melhor de todas asescolas, propiciando grandes ensinamen-tos. Então crianças... o negócio mesmo éprocurar dividir nossa “luz” com quem nãoa tem, ao mesmo tempo em que podemosnos iluminar um pouco com a que outraspessoas tem, e da qual somos carentes.

Assim, ao mesmo tempo em que aumen-tamos nossa “área iluminada”, “iluminamos”áreas alheias. Não lhes parece uma trocajusta?

Nessa expectativa, parafraseando algoque foi dito por um Amigão meu, digo ape-nas, “Iluminai-vos uns aos outros”, tendo umlindo dia.

09 Seguros de Pessoas

Mercado14 e 15

18 Social

19 Artigos

Lançamento nacional será em março

Abertura do resseguro vai trazer crescimento

Sincor-Es faz consulta sobre representação judicialde associados

Corretores lamentam saída de Bussular da Ba-nestes SegurosAssegure faz churrasco para celebrar 2007

Entrevista com Frank Leon Brun

O Banco e a padariaMétodos alternativos de solução de conflitos

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N O T Í C I A S D O S I N C O R

Sincor-ES pede sugestões paracalendário de eventos

NOTASCartão do associado

Um dos objetivos do Sincor-ES é contri-buir para o aperfeiçoamento da ativida-de do corretor de seguros e para consoli-dação da cultura do seguro no EspíritoSanto. Para este ano, já está sendo pre-parada a programação de cursos e even-tos e o sindicato quer a colaboração doscorretores associados.

No início do mês de janeiro, o sindicatoenviou correspondência a todos os asso-ciados com um questionário no qualpedia sugestões de temas para palestrase cursos, opções de lugares onde eles

podem ser realizados, metodologia doseventos e preferência pelo tipo de pales-tra (motivacional ou técnica).

Para o presidente do Sincor-ES, JoséRomulo da Silva, é importante saber quaissão as demandas da categoria para queas atividades sejam mais produtivas. “Nósda diretoria podemos pensar que um temaé muito interessante, mas ele não apare-ce como prioridade para os corretores. In-felizmente, ainda há pouca participaçãodos corretores. Só três responderam aoquestionário”, diz.

O Sincor-ES já enviou para os ende-reços dos corretores o novo cartão deidentidade de associado. Ao receber odocumento, o corretor deve conferir osdados e caso haja algum equívocoentrar em contato com Aparecida pelotelefone 2125-6669.

Imposto sindicalA data limite para pagamento da

Contribuição Sindical para corretorespessoa física é o próximo dia 28. O Sin-cor-ES alerta todos os corretores que naocasião do recadastramento obrigató-rio, no próximo ano, será necessária aapresentação dos comprovantes depagamento de 2006, 2007 e 2008.

Os associados do Sincor-Es já podemcontar com o novo convênio firmadopelo sindicato com a empresa Conec-tim. Por meio desse convênio, é possíveladquirir linhas telefônicas no plano em-presa. Informações com Dagmar pelostelefones 2125-6666 ou 2125-6667.

Convênio TIM

Reajuste de planosde saúde

A partir de 1º de março, os planosUnimed contratados pelos corretores deseguros por meio do convênio com oSincor-ES serão reajustados em 7%.

O acordo foi fechado depois queas planilhas de desempenho foramanalisadas pelo 1º tesoureiro do sindi-cato, José Alexandre Cid Pinto.

A proposta inicial da Unimed era deaplicar um reajuste de 15,63%. Os pla-nos de saúde podem ser contratadospor corretores associados e seus depen-dentes diretos (marido/esposa e filhos).

Diretoria realiza primeira reunião do anoA reunião mensal da diretoria do Sin-

cor-ES é aberta a todos os associados, quepodem, inclusive, propor pautas relacio-nadas ao mercado e à atividade de cor-retor de seguros. A reunião de fevereiro,primeira do ano, foi realizada no dia 13,no auditório Pedro de Paula Pinto, na sededo Sincor-ES. Ficou decidido que haveráuma reunião entre seguradores, em mar-ço, para discutir a realização do workshopdo mercado segurador. Também será mar-cada uma reunião para tratar de assuntosdo mercado.

O modelo de troféu Seguradora doAno e Executivo do ano não foi aprovadopela diretoria, que vai buscar entre artis-

tas capixabas alguém que crie uma peçaexclusiva para o sindicato. O parecer ju-rídico, produzido pela advogada MariaValéria Cid Pinto, foi apresentado à dire-toria e será disponibilizado para os asso-ciados.

Além disso, foram acertados detalhesda formatura dos novos corretores de se-guros, da solenidade de lançamento dosite do BPRv e da programação de cursose palestras para 2007. A diretoria tambémaprovou a criação do Clube Gourmet Sin-cor-ES e do Encontro de Queijos e Vinhos.A próxima reunião da diretoria será no dia13 de março. Envie sua sugestão de pautae participe ([email protected]).

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Novo sistema detelefonia facilitacontato com o

Sincor-ES

SETOR/FUNCIONÁRIO TEL./RAMAL E-MAILPresidência– José Romulo da Silva 2125-6668 presidê[email protected]ção/Requisição de BOAT 2125-6666Dagmar Alves Santos 2125-6667 [email protected] de Cadastro de CorretoresSincor on Line– Claudia A. Cometti 2125-6674 [email protected] DPVATEditoração Revista 2125-6671 [email protected] Tadeu BasílioSetor FinanceiroMaria Aparecida R. Nascimento 2125-6669 [email protected]ênio Funenseg 2125-6683Marcelo Paulino/Mariana Lanes 2125-6673 [email protected] Sincor-ES-Marcilene Forechi [email protected]âmara de Mediação e Arbitragem 2125-6675 [email protected](Camaseg)Auditório 2125-6682Copa/Cozinha 2125-6684Serviço de FAX 2125-6672Cooperativa de CréditoCredicores)Raquel (gerência 3315-5028Leandra (atendimento) 3315-5027

Um novo sistema de telefonia foi im-plantado pelo Sincor-ES com objetivo deoferecer mais comodidade aos corretoresassociados e outras pessoas que precisa-rem entrar em contato com a instituição.Confira os telefones.

Batalhão de trânsitotem novo informativo

O Informativo do Batalhão dePolícia de Trânsito Rodoviário e Ur-bano (BPRv) foi reformulado e ga-nhou um novo nome, escolhido pormeio de concurso interno. O nomevencedor, “Notícias em Trânsito”,foi sugestão do 2º tenente Gorbolyde Pra Líber e pelo 1º tenente Ge-nilson Rosa.

As mudanças na publicaçãonão se resumem ao nome e à novadiagramação. A partir de agora,“Notícias em Trânsito” passa a serproduzido pela 3º seção do BPRv,sendo que a impressão conta coma parceria do Sincor-ES. A propos-ta editorial do jornal também so-freu mudanças e vai abordar temasde interesse da comunidade.

Alunos do curso de Direito da Faesaserão treinados pelos oficiais e subtenen-tes do Batalhão de Polícia Rodoviária eUrbana (BPRv) para atuarem comoeducadores em escolaspúblicas. O convêniopara o projeto de Edu-cação para o Trânsito foiassinado no final do anopassado entre a PolíciaMilitar, Detran-ES e Siste-ma Faesa de Educação.

O objetivo do proje-to é conscientizar jovensadolescentes capixa-bas sobre os perigos quea mistura de álcool e vo-lante podem represen-tar. A intenção é contri-buir para a formação demotoristas mais consci-

BPRv firma convênio deeducação no trânsito

entes da necessidade de respeito às nor-mas do trânsito. O Sincor-ES apóia a inicia-tiva e defende uma conduta mais cidadãno trânsito.

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N O T Í C I A S D O S I N C O R

Disque-Denúncia

Você Sabia?

I Clube Gourmet Sincor-EScomeça a se reunir em março

O Disque-Denúncia recebeu este ano667 denúncias, sendo que 76 foram con-firmadas, o que resultou na prisão de 16pessoas e apreensão de drogas, armasde fogo e veículos automotores. Entre asarmas apreendidas,estava uma metra-lhadora 9mm e umfuzil. As denúnciasanônimas possibilita-ram ainda a apreen-são de 118 máquinascaça-níquel.

O serviço, queatende a popula-ção pelo número181, recebe uma mé-dia de 600 denúnci-

Na França, 90% da população é asso-ciada a uma cooperativa. O dado é daOrganização das Cooperativas Brasileiras(OCB), que traçou um panorama das co-operativas no mundo. No Brasil, o númerode cooperados chega a 2 milhões. O ramode crédito é o segundo em número de co-operados e o terceiro em número de coo-perativas.

Corretores de seguros e seguradores apre-ciadores de uma boa comida podem se ins-crever para participar do I Clube GourmetSincor-ES. Mas, a participação não será ape-nas para apreciar a boa comida. Os inte-grantes do clube deverão preparar os pra-

tos e disponibilizá-los paraapreciação e julgamento.

O Clube será formadopor 18 pessoas, que irãopreparar os pratos, e deve-rão se inscrever. Será forma-da uma comissão que iráprovar e atribuir notas aospratos. O custo mensalpara a realização do even-to vai variar de R$ 100 a R$150 , em função do prato.

Os encontros serão demarço a novembro, naAdega Capixaba, na Praiado Canto, e serão prepa-rados dois pratos por even-to. Em outubro não have-rá reunião devido à reali-zação do XV Congresso

Brasileiro dos Corretores de Seguros.Os interessados em fazer parte do Clube

Gourmet devem ligar para o Sincor-ES e fa-lar com Dagmar. Caso haja mais interessa-dos que o número de vagas, será formadauma lista de espera.

Posse de diretoriasO Sincor-ES, em nome dos corretores

de seguros capixabas, cumprimenta edeseja sucesso às novas diretorias queiniciam suas gestões frente aos sindica-tos de seguros do país. Parabéns ao: Sin-cor-AM-AC-RR; Sincor-GO; Sincor-RS;Saiba quem são os novos presidentes dossindicatos de seguros.√ Sincor-AM-AC-RR: GilvandroGuedes

de Moura;

√ Sincor-GO: Joaquim Mendanha de

Ataídes;√ Sincor-RS: Celso Vicente Marini;

O Sincor-ES comprou 30 exemplares darevista “Potencialidades do Espírito Santo”,publicada pelo jornal A Gazeta. Elas serãoentregues a seguradores e jornalistas pre-sentes ao lançamento nacional do “XVCongresso Brasileiro de Corretores de Segu-ros”, em março, na sede da Fenacor.

A publicação, distribuída para assinan-tes do jornal, aponta os negócios, as po-tencialidades e os projetos desenvolvidosno Espírito Santo. Para o presidente do Sin-cor-ES, será muito bom que pessoas deoutros estados que estarão presentes aolançamento no Rio saibam mais sobre oestado que vai sediar o congresso.

Potencialidadesdo Espírito Santo

as por mês e já obteve desde que foi im-plantado, em 2001, 2.469 resultados posi-tivos. Das 667 denúncias recebidas emjaneiro deste ano, 326 eram relacionadasa tráfico de drogas.

Ligue 181 e denuncie !

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Fórum pioneiro da Bradesco Vidae Previdência debate Longevidade

O Fórum é uma iniciativa pioneira, e foirealizado com o propósito de levar o públicoa refletir sobre a preparação necessária paraenfrentar a grande mudança que vem ocor-rendo na configuração demográfica brasilei-ra e mundial. Segundo o Presidente do Bra-desco, Márcio Artur Laurelli Cypriano, “para oBradesco, é muito importante estar à frenteneste momento de transformação, seja nacondição de maior empregador privado doBrasil, seja no papel que exerce na cadeiaprodutiva que impulsiona a economia brasi-leira”.

Para ter-se uma idéia do que representaa longevidade, as projeções do IBGE apon-tam para um universo de 64 milhões de sexa-genários no Brasil em 2050, representando12,33% da população. Os números são bas-tante expressivos, principalmente se conside-rarmos que em 2005 apenas 9% da popula-ção tinham mais de 60 anos de idade (16,3milhões).

“No período de 1910 a 2006, as pessoaspassaram a viver mais 29 anos, em média”,afirmou Luiz Carlos Trabuco Cappi, vice-presi-dente do Banco Bradesco e Presidente do

Grupo Bradesco de Seguros. “A questão agoranão é apenas viver mais, mas sim viver mais emelhor, considerando-se de forma integradatodos os aspectos: físico, mental, espiritual efinanceiro”.

Durante o Fórum foram abordadas todasessas questões, além da necessidade e a im-portância do planejamento financeiro para asustentabilidade de uma sociedade mais lon-geva, sob a condução de quatro palestran-tes: Alexandre Kalache, médico e chefe doPrograma de Envelhecimento e Saúde daOrganização Mundial de Saúde – que veiode Genebra especialmente para o evento; oeconomista Eduardo Giannetti da Fonseca,que recentemente lançou o livro “O Valor doAmanhã”; o Geriatra Dr. João Toniolo Neto eo Consultor Marco Aurélio Ferreira Vianna.

“No período de 1910 a 2006, as pessoaspassaram a viver mais 29 anos, em média”,afirmou Luiz Carlos Trabuco Cappi, vice-presi-dente do Banco Bradesco e Presidente doGrupo Bradesco de Seguros. “A questão agoranão é apenas viver mais, mas sim viver mais emelhor, considerando-se de forma integradatodos osaspectos:f í s i c o ,m e n t a l ,espiritual ef inancei-ro”.

Márcio Cypriano: é importante estarmos à frente doprocesso.

A longevidade é um fato consumado quedeve marcar a história da humanidade noSéculo XXI e todos precisam estar preparadospara a nova realidade: a população, as em-presas e os governos. Essa afirmação foi una-nimidade entre os quatro palestrantes queconduziram o 1º Fórum da Longevidade, rea-l i z a d op e l aBrades-co Vidae Previ-dênciaem SãoP a u l o ,no últi-mo dia30 denovem-bro.

Durante o Fórum foram abordadas todasessas questões, além da necessidade e a im-portância do planejamento financeiro para asustentabilidade de uma sociedade mais lon-geva, sob a condução de quatro palestran-tes: Alexandre Kalache, médico e chefe doPrograma de Envelhecimento e Saúde daOrganização Mundial de Saúde – que veiode Genebra especialmente para o evento; oeconomista Eduardo Giannetti da Fonseca,que recentemente lançou o livro “O Valor doAmanhã”; o Geriatra Dr. João Toniolo Neto eo Consultor Marco Aurélio Ferreira Vianna.

Segundo Alexandre Kalache, embora alongevidade seja uma boa notícia, do pontode vista de estrutura de meio-ambiente, edu-cação, alimentação e saúde ainda causapreocupação.”O mundo desenvolvido se tor-nou rico antes de se tornar velho. Mas algunspaíses, como o Brasil, estão se tornando ve-lhos antes de se tronarem ricos. Será precisoque o país desen-volva e coloqueem prática políti-cas sociais ade-quadas aos ido-sos, com soluçõesque não os exclu-am dos sistemasde saúde e deprevidência soci-al”, afirmou.

O Fórum da Longevidade coroou as co-memorações de 25 anos da Bradesco Vida ePrevidência. “É uma forma que encontramosde compartilhar e agradecer a todos que têmparticipado da nossa história”, diz Marco An-tonio Rossi, Diretor-presidente da BradescoVida e Previdência. Ao fazer o encerramento,o executivo afirmou que “a Empresa está pre-parada para a longevidade de seus partici-pantes”.

Com 2 milhões de participantes em seusplanos de previdência, individuais e empresa-riais, a Bradesco Vida e Previdência já contaatualmente com 15.000 beneficiários, que têma tranqüilidade de contar com um comple-mento às suas aposentadorias.Mais informações sobre o fórum da longevi-dade podem serobtidas no sitewww.bradescoprevidencia.com.br/longevida-de.

Alexandre Kalache: “alguns países, como o Brasil,estão se desenvolvendo velhos, e se tornandovelhos antes de se tornarem ricos”.

Marco Antonio Rossi:a longevidade é aessência do nossotrabalho.

* In

form

e pu

blic

itário

Luiz Carlos Trabuco Cappi: viver mais e melhor,considerando-se de forma integrada todos osaspectos: físico, mental, espiritual e financeiro.

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L E G I S L A Ç Ã O

A quebra do monopólio doInstituto de Resseguros do Brasil(IRB) e conseqüente abertura domercado brasileiro aos investi-mentos estrangeiros, com apro-vação da Lei Complementar126/07, foi bem recebida pelomercado segurador.

Entre os que acreditam quea medida irá promover o desen-volvimento do setor, fala-se emredução do custo de apólice epossibilidade de surgimento denovos produtos. O superinten-dente da Susep, Renê Garcia,prevê investimentos de até US$6 bilhões no mercado brasileironos próximos cinco anos.

Para o presidente da Fena-cor, Armando Vergílio dos SantosJunior, o novo modelo de resse-guro instalado no Brasil a partirda aprovação da lei irá atrairgrupos estrangeiros, que trarãoprodutos e tecnologias diferen-ciados. Em artigo no Jornal Naci-onal do Seguro, Armando Vergí-lio, afirma que a abertura possi-bilita melhora nos preços e naqualidade das coberturas.

Abertura do resseguro vai trazer crescimentoO que diz a lei

A Lei Complementar 126/07 foi sancio-nada no dia 15 de janeiro e prevê a atua-ção de três tipos de resseguradores: o local,sediado no Brasil com finalidade de fazerexclusivamente resseguro e retrocessão; oadmitido, sediado no exterior, mas com re-presentação no país; e o eventual, consti-tuído como empresa estrangeira, sediadono exterior e sem representação no país.

O ressegurador local terá preferência de60% de todas as operações de ressegurosrealizadas pelo mercado de seguros brasi-leiro nos três primeiros anos de vigência dalei e de 40% no período subseqüente. Alémdisso, o operador local terá exclusividadepara operar nos ramos de seguro de vidapor sobrevivência e de previdência com-plementar.Fonte: com informações do JNS, site do Sincor-RS, Fenacor e

CQCS

O órgão regulador do resseguro no paísnão poderá cadastrar empresas estran-geiras como eventuais caso elas estive-rem sediadas em paraísos fiscais, ou seja,países que não tributam a renda ou tri-butam com alíquota inferior a 20%.

Armando Vergílio: mais qualidade emelhores preços dos produtos

Nova lei dostransportes

Está em vigor desde 9 de janeiro, quan-do foi publicada no Diário Oficial da União,a lei que regula a atividade de transporterodoviário de carga no Brasil. Entre outrascoisas, a lei determina a obrigatoriedadede contratação de seguro de perdas edanos às cargas transportadas.

A lei também estabelece que os ope-radores de terminais e armazéns são res-ponsáveis por eventuais danos ou perdasàs mercadorias durante o processo detransbordo ou enquanto a carga estiverem seus depósitos. A novo texto revoga aLei 6.813/80.

Novos valores deindenização DPVAT

Os valores de indenização do SeguroObrigatório de Danos Pessoais Causados porVeículos Automotores (DPVAT) sofreram rea-juste com a publicação da Resolução 152do Conselho Nacional de Seguros Privados(CNSP).

Desde 1º de janeiro deste ano, os va-lores da indenização passaram a serde R$ 13,5 mil por morte; até 13,5mil por invalidez; e de no máxi-mo R$ 2,7 para despesas médi-cas e suplementares (DAMS).

A resolução do CNSP esta-beleceu novos valores para o

pagamento do DPVAT. O prêmio tarifáriopara as categorias 1, que inclui carros depasseio, e 2, que abrange táxis e carros dealuguel, subirá de R$ 76,08 para R$ 84,55,reajuste de 11,13%.

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A Justiça do Rio Grande do Sul re-conheceu o direito de segurados con-tra o programa de readequação decontratos de Seguro de Pessoas.

O juiz da 15ª Vara Cível de PortoAlegre deferiu pedido de tutela an-tecipada na Ação Coletiva de Con-sumo promovida pelo Ministério Pú-blico contra a SulAmérica.

Em seu despacho, o juiz acatou opedido de liminar por entender que acarta enviada a milhares de segura-dos, referente ao Programa de Rea-dequação, se constitui em condutaabusiva.

Segundo entendimento do juiz, aempresa impõe ao segurado a neces-sidade de adesão a um novo contra-

Justiça reconhece direito de seguradosto, sem que ele conheça previamen-te todas as cláusulas, aumento novalor do prêmio e redução dascoberturas.

A Justiça determinou que os pla-nos contratados pelos consumidoresfossem mantidos nos modelos origi-nais. Com relação aos contratos quejá tinham sido cancelados unilateral-mente pela seguradora, em razão dareadequação, ficam garantidas aoconsumidor retomar as condições an-teriormente contratadas.

Além disso, a Justiça do Rio Gran-de do Sul fixou multa diária de R$ 10mil em caso de descumprimento dasdeterminações judiciais.

Fonte: site do Sincor-RS

S E G U R O D E P E S S O A S

Sincor-ES faz consulta jurídica sobrerepresentação de filiados

As circulares da Susep que estabelecema readequação das carteiras de vida con-tinuam causando transtorno aos segura-dos e, por conseqüência, aos corretores deseguros. Um dos questionamentos feitos aoSincor-ES é sobre a legitimidade da institui-ção de mover ação coletiva impedindo aaplicação do programa.

Diante da demanda dos corretores, opresidente do Sincor-ES, José Romulo daSilva, pediu parecer jurídico à advogadaValéria Maria Cid Pinto. No entendimentoda advogada, é perfeitamente possívelque haja a substituição processual, umavez que a Lei 8.073/90 (art. 3º), em conso-nância com as normas constitucionais (art.5º, incisos XXI e LXX), autoriza os sindicatosa representarem seus filiados em juízo.

Ela destaca, no entanto, que “somen-te o Poder Judiciário poderá avaliar se apresente situação se refere a interesse dacategoria dos corretores de seguros ou sesomente está ligada a interesse dos segu-rados”. Confira o parecer.

Prezado Rômulo:

Em resposta a sua consulta, quanto à legitimidade do sindicato dos corretores deseguros do Espírito Santo para mover ação coletiva visando impedir a aplicação doprograma, denominado pelas seguradoras de “Readequação da Carteira de Segu-ro de Vida”, temos a informar que o artigo 8°, inciso III, da CF, concede aos sindicatosampla legitimidade ativa “ad causam” como substitutos processuais dos integrantesdas categorias que representam.

Por sua vez, a Lei nº 8.073/90 (art. 3º), em consonância com as normas constituci-onais (art. 5º, incisos XXI e LXX, CF/88), autorizam os sindicatos a representarem seusfiliados em juízo, quer nas ações ordinárias, quer nas seguranças coletivas, ocorrendoa chamada substituição processual.

Diante do nosso ordenamento jurídico e entendimento dos Tribunais, entendemosque em se tratando de ação que vise defender os interesses da categoria que osindicato representa é perfeitamente possível a substituição processual. Entretanto,somente o Poder Judiciário poderá avaliar se a presente situação se refere a interesseda categoria dos corretores de seguros ou se somente está ligado a interesse dossegurados. Trata-se de demanda cujo êxito é incerto, já que dependerá da interpre-tação do juiz a respeito do alcance da expressão “interesse da categoria”.

A sua apreciação

Valéria Maria Cid Pinto

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X V C O N G R E S S O B R A S I L E I R O

Lançamento nacional será em marçoO lançamento nacional do “XV Con-

gresso Brasileiro de Corretores de Seguros”será em março, na sede da Fenacor, no Rio.Na ocasião, a programação do evento,que será realizado em Vitória de 11 a 13 deoutubro, será apresentada a representan-tes do mercado segurador e à imprensa.

Mesmo não tendo sido lançado oficial-mente, o congresso já está despertandointeresse dos profissionais e empresas do seg-mento. No último mês, o Sincor-ES recebeudiversos e-mails de empresas e profissionaisinteressados em participar.

A programação, de acordo com o pre-sidente do Sincor-ES, José Rômulo da Silva,

está sendo fechada em torno do temacentral do evento, “Planejamento, Ação eQualificação”. Haverá espaço parapalestras, conferências e grupos de traba-lho que discutirão e apresentarão propos-tas de ações relativas ao segmento domercado segurador.

Em Vitória, todos os detalhes relaciona-dos à logística e ao local do congressoestão sendo pensados. “A realização doCongresso Brasileiro é uma conquista equeremos fazer o melhor possível. Assim quea programação for fechada, teremos umcalendário de divulgação e inscrições”, afir-ma o presidente do Sincor-ES.

O Espírito Santo tem merecido destaque no cenário econômico nacional, principal-mente nos últimos dois anos, por conta da expansão da atividade petrolífera no estadoe das descobertas de novos campos de exploração. Apesar do salto que o setor depetróleo representa, é impossível esquecer que há outras riquezas que são destaque nocenário nacional e internacional.

Neste ano, Vitória vai sediar o “XV Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros”, valea pena saber que riquezas são essas e o que elas representam para o estado, o país e omundo. Confira o ranking do Espírito Santo:

A união do Sincor-ES ao Marlin Azul,peixe raro, de difícil captura e freqüen-tador do litoral capixaba, foi duranteo congresso regional de corretores deseguros, realizado em Vitória, no anode 1998.

O presidente do Sincor-ES, JoséRômulo da Silva, que na época erasecretário, lembra que a instituiçãoprecisava de uma marca e o Marlinfoi escolhido.

A marca do Sincor-ES foi criadapelo publicitário Idivã Batalha e já setornou conhecida em todo o Brasil eem outros países por onde circula aRevista Sincor-ES.

“O Marlin é conhecido internacio-nalmente e pode ser considerado tam-bém um símbolo do Espírito Santo,como o beija-flor e a panela de bar-ro”, diz o presidente.

O marlim azule o Sincor-ES

O que o Espírito Santo tem

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O superintendente de Área da Bradesco Vida e Previdência, RobertoKeil Del Paula ocupa o cargo em Vitória há quatro meses e tem se

preocupado em conhecer o mercado e as pessoas que atuam nele.Nesse período tem visitado corretoras e divulgado os produtos daseguradora, além de oferecer treinamento específico.

Roberto, que é formado em Gestão de Negócios e atuou comocorretor de seguros, acredita que a cultura do seguro está se conso-lidando entre a sociedade. Para ele, é apenas uma questão de

tempo e de se derrubar o mito que seguro é um produto caro.“O seguro hoje é acessível a qualquer pessoa. Nós temos pro-dutos a partir de R$ 9,00”, diz.

Roberto Keil afirma que os segmentos vida e previdênciairão crescer muito nos próximos anos e que é preciso investir

nesse nicho. Percebi no mercado capixaba que é preciso in-vestir junto aos corretores de seguros para diversificação da car-

teira. “O carro ainda é considerado o melhor negócio”. Os corre-tores interessados em trabalhar com produtos da Bradesco Vida e

Previdência devem procurar o escritório da seguradora e se cadastrar.

Roberto Keil Del PaulaTelefones: 3223-9729 / 3223-2898 - e-mail: [email protected]

José Bento Martins Junior atua na Tókio Marine/Real desde 1996 e esteano assumiu a superintendência da seguradora em Vitória, na vaga deixa-da por Joaquim Cunha, que foi transferido para Volta Redonda. José Ben-to, que trabalhava com bancário no Banco Real antes de atuar no mer-cado de seguros, acredita no potencial do Espírito Santo e no profissiona-lismo capixaba.

Casado e pai de dois meninos – de cinco e três anos – ele diz quedeixou Volta Redonda, onde morava, com expectativa de encarar osnovos desafios que virão. “Essa é uma fase de conhecimento, do merca-do e das pessoas, mas posso adiantar que fui muito bem recebido e esseé um ótimo começo”, afirma.

Em seu trabalho no Espírito Santo, José Bento pretende estreitar arelação com os corretores de seguros a fim de formar uma parceria fortee profissional. “Costumo dizer que o nosso sucesso como seguradora é osucesso do corretor de seguros”.

De hábitos simples, José Bento gosta de trabalhar, de receber ami-gos, de ficar em casa com a família e de leituras. No esporte, ele diz que“tenta” jogar futebol e já adianta que vai participar do próximo tor-neio do mercado segurador.

M U I T O P R A Z E R

“Vamos estreitar a relação com o corretor”

“Seguro acessível a qualquer pessoa”

José Bento Martins JuniorTelefones: 9972-3595 - 3315-2110e-mail: [email protected]

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S A L A D E V I S I T A S

O tenente-coronel Valdir Leopoldino da Silva Junior visitou o Sincor-ES no dia 9 de fevereiro para apresentar ao presidente José Romulo oesboço da nova cartilha que o Batalhão de Polícia Rodoviária e deTransito (BPRv) está preparando. O material será fonte de orientaçãopara motoristas que se envolverem em acidentes de trânsito. Na foto,o tenente-coronel Leopoldino conversa com José Romulo e com ovice-presidente do Sincor-ES, Leovigildo José Bello.

Assim que voltou de férias, José Romulo da Silva recebeu a visitada gerente de Execução e Logística da Funenseg, Neyze PereiraRocha, e do superintendente Jurídico da Fenacor, GumercindoRocha Filho. Eles falaram sobre assuntos relacionados à catego-ria e ao XV Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros.

A gerente da Bradesco Saúde, Leusa Fátima de Paiva Lima,visitou o Sincor-ES no dia 14 de fevereiro, foi apresentar SâmaraFlorindo, a nova funcionária da seguradora que atuará direta-mente no atendimento aos corretores de seguros.

Wanderley Dadalto foiao Sincor-ES, acertarcom o presidente JoséRomulo da Silva os de-talhes do convênio fir-mado com a Data Con-trol. Podem se benefi-ciar do convênio, as-sociados, segurado-res e familiares.

A gestora de Negócios no Espírito San-to, Alida Peçanha Maia, da Itaú Segu-ros, visitou o Sincor-ES no dia 15 de fe-vereiro acompanhada do Superinten-dente Regional, Gilberto Antônio Nar-di, e da gestora de Negócios MarcelaSpalenza.Eles vieram fazer uma visita ao preside-ne José Romulo da Silva e falar do Cen-tro de Atendimento Referenciado(CAR), que será inaugurado em março.A Itaú também fechou com o Sincor-ESapoio para a imprenssão de dez mil car-tilhas educativas do BPRv.

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M E R CA D O

Corretores capixabas lamentamsaída de Bussular da Banestes

A saída de João Carlos Bussular da ge-rência de Produção da Banestes Seguros,no início do ano, causou surpresa aos cor-retores de seguros, que em 2006 o elege-ram Executivo do Ano por seu trabalho naseguradora. Bussular, que é servidor doBanco do Estado do Espírito Santo e atuahá 13 anos na seguradora, foi reconduzidoao cargo de origem no banco por deter-minação do presidente da instituição.

Em resposta à atitude de reconduzir oexecutivo ao seu cargo original no Bancodo Estado do Espírito Santo, o Sincor-ESenviou correspondência ao secretário deEstado da Fazenda e presidente do Con-selho do Banestes, José Teófilo de Oliveira.Na carta, o presidente do Sincor-ES, JoséRomulo da Silva, destaca o fato de Bussu-lar ser um conhecedor do mercado de se-guros capixaba e um executivo compe-tente e responsável. Leia a íntegra dacarta.

Vitória, 07 de fevereiro de 2007

Ao senhor José Teófilo OliveiraSecretário de Estado da Fazendapresidente do Conselho do Banestes

C/C presidente da BanestesPaulo Ricardo Meinicke

Venho, por meio dessa correspondência, demonstrar, em nome dos cor-retores de seguros do Espírito Santo, surpresa diante da notícia de que oentão gerente de produção da Banestes Seguros, João Carlos Bussular, foiafastado de suas funções para reassumir, por imposição da presidência doBanco do Estado do Espírito Santo (Banestes), seu cargo na instituição.

A surpresa se deve ao fato de não compreendermos o motivo de talatitude. É de conhecimento de todos que o senhor João Carlos Bussulartem atuado, há 13 anos, de forma exemplar e com a mais extrema compe-tência na Banestes Seguros. Em 2006, ele foi escolhido pelos corretores deseguros, por meio de votação realizada pelo Sincor-ES, o Executivo do Anoentre os profissionais de seguradoras que atuam no Estado.

Não seria demais destacar que o bom desempenho da companhia nosúltimos anos, posicionada entre as primeiras do país, é resultado de traba-lho, competência e dedicação dos que ali atuam. E é dessa maneira que oexecutivo João Carlos Bussular atuou no cargo de gerente de produção:com trabalho sério, competência e dedicação.

A saída de João Carlos Bussular da Banestes Seguros não representaapenas o retorno de um servidor ao seu local de origem, no caso o Bancodo Estado do Espírito Santo (Banestes). Trata-se de privar o mercado segu-rador capixaba, que vem travando uma batalha para se consolidar e serrespeitado nacionalmente, de um profissional que dispõe de conhecimen-tos técnicos sobre a atividade e que mantém um relacionamento de con-fiança e da mais alta qualidade com os principais agentes desse segmen-to, que são os corretores de seguros.

Certo de que o senhor irá considerar nossos argumentos, pedimos que asituação apresentada seja avaliada e que, dessa forma, o mercado segu-rador capixaba possa voltar a contar com um executivo importante enecessário para o bom desempenho das atividades de todo o segmento.

Atenciosamente,

José Romulo da SilaPresidente do Sincor-ES

João Carlos

Bussular no

momento em

que recebia o

premio de

Executivo do

Ano

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Assegure faz churrasco para celebrar 2007

Foi o primeiro encontro do ano do mer-cado segurador o churrasco promovidopela Assegure na Associação da Cesan,em Vila Velha, no dia 20 de janeiro. O en-contro reuniu cerca de 300 pessoas, entrecorretores de seguros, seguradores e funci-onários de seguradoras e corretoras, alémde familiares.

Para o diretor da Assegure, Luiz Amau-ry Gontijo, a festa da empresa foi feita emjaneiro para não concorrer com as muitascomemorações do final do ano. São mui-tas festas e as pessoas ficam divididas. Emjaneiro, temos oportunidade de come-morar o ano que passou e celebrar a che-

gada do novoano”, diz.

O principal ob-jetivo da Assegure,que se instalou nomercado capixa-ba em 1999, é ofe-recer um rol de op-ções que se com-pletam nos produ-tos que oferecem. Aempresa trabalhacom cinco segura-doras, entre elas, aGBOEX e BradescoAuto/RE, focadasnos seguros auto-

móvel, alto custo, seguro transporte, se-guro garantia, RC profissional e previdên-

cia privada.Gontijo afirma que a importância de

se trabalhar com uma plataforma de se-guros é a possibilidade que ela oferecede otimizar os recursos e oferecer atendi-mento personalizado ao corretor de segu-ros. “Nós temos uma equipe de profissio-nais que presta consultoria ao corretor eacompanha seu trabalho, inclusive, napós-venda”.

Ele explica que a plataforma atua emduas vertentes: a primeira ligada à dimi-nuição do trabalho das seguradoras; e asegunda, diretamente ao trabalho do cor-retor, que ganha tempo, agilidade e qua-lidade no serviço que presta ao segura-do. “A prática da plataforma já está mui-to presente em outros estados do Brasil eno Espírito Santo ainda é muito nova”.

Bradesco lança Campanha de VendasAté 30 de junho está valendo a Cam-

panha Fórmula ABS Vida 2007 da BradescoVida e Previdência, lançada no dia 15 defevereiro, durante café da manhã na sededo Sincor-ES.

Estiveram presentes, além de correto-res, os superintendentes de Área RobertoKeil, Luis Fernando e Walter Butilheiro e agerente de Produto, Rubelisia Santos.

A cada R$ 800 vendidos, o corretorparticipa de um sorteio de bônus quepode chegar a R$ 80.

Em todo o Brasil, são mais de 500 corre-tores em condições de participar e 60 de-

les irão a São Paulo para a solenidade depremiação. Os prêmios para os primeiroscolocados são TV de plasma 42 polegadase uma moto Honda.

Para o corretor de seguros Leonardo Al-ves Neto, da Plenaseg Corretora, o produ-to oferecido pela Bradesco é competitivoe a comissão é boa, o que é um estímuloao aumento de vendas.

“O produto atende pessoas de 14 anosaté a faixa depois dos 60 anos de idade.Isso em relação a outros produtos disponí-veis é um diferencial e tanto”, afirma.

A equipe da Assegure Assessoria comemora comconvidados os bons negócios realizados em 2006

Os fundos de previdência privadaaberta começaram 2007 com o pé di-reito e captação líquida de R$ 813 mi-lhões, 40% acima dos R$ 578 milhõesde janeiro do ano passado. Segundodados do site financeiro Fortuna, queconsideram as carteiras de PGBL eVGBL, o resultado mostra um maior in-teresse dos investidores por esse tipode aplicação. Com isso, a captaçãoem 12 meses atingiu R$ 10,911 bilhõese o patrimônio total, R$ 71 bilhões.

Previdência

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P E R F I L

Frank Leon Brun: “Qualidadee atendimento diferenciado”

Um ano depois de ingressar na Banestes Seguros, em1982, Frank Leon Brun se formou em Edificações no Cen-tro Federal de Educação Tecnológica (antiga Escola Téc-nica). Em 1986, retirou seu registro de corretor de segu-ros e, em 1990, nascia a Cruzeiro do Sul.

A empresa, sediada na Praia do Canto, conta comuma equipe de funcionários que estão em constanteaprimoramento. “Estamos buscando aprimorar cadavez mais nossa corretora, buscando novas parceri-as e investindo em nossos funcionários. A intençãoé que nossos clientes tenham atendimento diferen-ciado”, afirma o corretor.

Frank acredita no bom momento vivido peloEspírito Santo. Para ele, o mercado capixaba estáem ascensão e os profissionais bem-prepara-dos têm oportunidades de crescimento. A Cru-zeiro do Sul, segundo ele, está bem estrutura-da para atender de norte a sul do estado.

Infância na fazendada avó

Mineiro de Governador Valadares, ocorretor Frank Leon Brun escolheu o EspíritoSanto para viver e para trabalhar. Sua em-presa, Cruzeiro do Sul Corretora de Segu-ros, está sediada na Praia do Canto. Ca-sado há 16 anos com a pedagoga Shirley,Frank tem duas filhas: Letícia e Nicoly, de 10e 8 anos respectivamente.

Frank teve uma infância tranqüila, emGovernador Valadares. Estudava na cida-de e nos finais de semana se refugiava nafazenda da avó, distante uns 18 quilôme-tros da sede. Das lembranças que guardada infância, diz ter saudades de acordarde madrugada para ajudar a cuidar dogado e das conversas com o povo simplesda região.

Naquela época não pensava em sercorretor de seguros. “Uma profissão quesempre chamou atenção foi a de veteri-nário”, diz. A vida profissional de Frank co-meçou em 1982, na Banestes Seguros, ondeo pai, Omar Leon Brun, trabalhava comoperito de sinistros e morreu em acidente decarro em dezembro de 1983.

“O grande problema da profissão de corretor de seguros, hoje emdia, é a falta de ética profissional de alguns companheiros. E, comcerteza, tem sido um desafio para todos nós superar essa realidade”.

Longe do trabalho, Frank se dedicaaos esportes hípicos. “Monto em rodeiose provas funcionais na modalidade laçoem dupla e laço de bezerro”. As cami-nhadas na praia são para manter a for-ma e se o assunto for o esporte preferidodo brasileiro, ele dá logo o tom. “Sou tor-cedor do Cruzeiro, mas, para ser sincero,não morro de amores por futebol”.

Vida simples e gosto por rodeiosO nascimento das filhas é definido por

ele como o momento mais importante desua vida. Frank é um típico pai de família,leva as filhas para a escola, ao shopping.“Sou tímido e gosto de ficar em casa aolado da minha esposa e das minhasfilhas. Me dedico ao trabalho, mas, afamília é o que tenho de mais importan-te, além de Deus”.

PINGUE-PONGUEPINGUE-PONGUECor: AzulPerfume: EstiletoLugar: InteriorSol ou Chuva: SolPraia ou montanha: MontanhaPrato predileto: Bife a cavaloMusica: O amor de Deus e grandeFilme: Amor sem fim

Mulher bonita: Michele PfeiferHomem Bonito: EuDia ou Noite: DiaRoupa: Camisa, calça jeans e botaBebida: Coca-ColaLivro: “Se eu pudesse viver minhavida novamente”

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S O C I A LPOR: BORIS NAJACK

Vizinhos novosO Sincor-ES terá em breve como vizi-

nho o Sindibares/Abrasel-ES, que acabade comprar metade do terceiro andar doedifício Scheila. A nova sede da instituiçãoterá auditório e cozinha experimental paraa realização de cursos.

ElogiosO advogado e corretor de seCenizou

José Romulo da Silva pelo tema do editorialda edição de janeiro da Revista Sincor-ES.Com o título “Em defesa da boa fé”, JoséRomulo posiciona o corretor de seguros comopeça fundamental para a consolidação dacultura do seguro na sociedade.

CasamentoO corretor de seguros Claudio Merlo le-

vou Erica ao altar no dia 20 de janeiro. Fa-miliares e amigos foram à Igreja SagradaFamília, em Vila Velha, assistir à cerimônia.

Conselheiro do SebraeAssumiu a presidência do Conselho

Deliberativo Estadual do Sebrae para obiênio 2007/2008 o presidente da Federa-ção do Comércio, José Lino Sepulcri. Opresidente do Sincor-ES, José Romulo daSilva, e o diretor Antônio José Imperial es-tiveram presentes à solenidade, no dia31 de janeiro, no Hotel Senac. Tambémtomou posse como diretor de Atendimen-to do Sebrae, Ruy Dias de Souza.

– José Romulo da Silva tomou posse nodia 30 de janeiro como representante su-plente do Sincor-ES no Conselho Regio-nal do Sesc e Senac.

Curtas– Terão direito a festa de formatura 57novos corretores de seguros que concluí-ram o curso pela Funenseg-ES, realizadoem convênio com o Sincor-ES. Será nodia 15 de março no Clube Ítalo Brasileiro.

O Sincor-ES tem recebido elogios Brasil afora pelo sucesso do II simpósio Jurídico deSeguros Privados, realizado em setembro de2006. A coluna Direito e Seguro, da RevistaPrêmio (João Pessoa-PB), destaca o papeldo Espírito Santo no mercado e classifica oevento como “um marco na colaboraçãode subsídios para o Direito do Seguro”.

Direito do Seguro

BPRv inaugura posto no 3ª PonteO posto de atendimento do Batalhão

de Trânsito na praça do pedágio na Tercei-ra Ponte foi inaugurado no dia 15 de feverei-ro. As instalações contam com o que há demais moderno para atender com eficiênciaos usuários e foram construídas com recursosdo convênio com a Rodosol. Durante a sole-nidade de inauguração, o Consórcio doouuma moto que vai ser utilizada no atendi-mento de ocorrências.

Na foto, logo depois da cerimônia, o co-ronel Provedel, do Departamento de In-teligência da PM, o presidente do Sin-cor-ES, o comandante do BPRv, coronelLeopoldiono, acompanhado da esposa,Luciene Peixoto da Silva, e o comandanteda 1ª Cia de trânsito, tenente Martinelli.

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A R T I G O S

O banco e a padaria Métodos Alternativos deSolução de Conflitos

Dentre os vários métodos alternativosou sistemas de solução de conflitos inclu-em-se a Negociação. Trata-se de meioinformal e não possui uma estrutura pre-viamente elaborada, a exemplo da Ar-bitragem. É utilizada pelas partes com ofim de obter um acordo aceitável.

Não exige a interferência de uma ter-ceira pessoa, ainda que neutra, postoque, as partes em conflito ou em vias deefetivarem uma transação comercial, porexemplo, podem designar seus advoga-dos para os representar.

Desta forma, a Negociação pode seconcretizar sem a presença das partes.Na Negociação não há limite de provasnem de argumentos, podendo ser leva-da a efeito por qualquer meio idôneo decomunicação.

O Negociador não põe fim à lide, tãosomente, conduz as partes a um acordomais proveitoso para ambas, diferindo,de tal sorte, da Arbitragem e do SistemaRent a Judge, no qual o terceiro decideo litígio, e da Mediação, em que o que sebusca é a conciliação, por meio de con-cessões mútuas.

Na Negociação, o trabalho do tercei-ro Negociador é de orientar as partes emtorno do melhor acordo. O acordo, en-tretanto, é formulado pelas próprias par-tes envolvidas no negócio.

Por definição, a Negociação é umprocesso de mútua comunicação com ofim de lograr êxito em um acordo entre aspartes quando uma delas tiver interessecontrário ao da outra.

(Continuação - parte IV)

Juiz de Direito aposentado,presidente do Instituto Capi-xaba de Mediação e Arbi-tragem (ICMA) e arbitro daCAMASEG.

O texto a seguir foi enviado a um deter-minado banco por um cliente e chegou àredação da Revista Sincor-ES por meio docorretor Renato Bittencourt, da RG Correto-ra. Na carta, Delman Ferreira chama a aten-ção, de forma criativa, para a imoralidadedas cobranças de taxas pelos bancos*.

Senhores diretores do Banco ...,Gostaria de saber se os senhores aceita-

riam pagar uma taxa pela existência da pa-daria na esquina da sua rua, ou pela exis-tência do posto de gasolina, ou da farmá-cia, ou da feira. Todo mês os senhores e todosos usuários pagariam uma pequena taxapara a manutenção dos serviços.

Uma taxa que não garantiria nenhumdireito extraordinário ao pagante. Existenteapenas para enriquecer os proprietários soba alegação de que serviria para manter umserviço de alta qualidade. Por qualquer ou-tro produto adquirido o usuário pagaria ospreços de mercado ou, dependendo doproduto, até um pouquinho acima.

Pois ontem saí de seu banco com a cer-teza que os senhores concordariam com taistaxas. Por uma questão de eqüidade e dehonestidade. Minha certeza deriva de umraciocínio simples. Vamos imaginar a seguin-te cena: eu vou à padaria comprar um pão-zinho. O padeiro me atende muito gentil-mente, vende o pãozinho (...) e impõe ta-xas. Uma taxa de acesso ao pãozinho; ou-tra para guardar o pão quentinho; e aindauma taxa de abertura da padaria.

Fazendo uma comparação que talvezpadeiros não concordem, foi o que ocorreucomigo em seu banco. Financiei um carro.Comprei um produto do seu negócio. Os se-nhores me cobraram preços de mercado.Assim como o padeiro me cobra o preço demercado pelo pãozinho. Entretanto, parater acesso ao produto de seu negócio (finan-ciamento), os senhores me cobram uma taxade abertura de crédito – equivalente àque-la hipotética taxa de acesso ao pãozinho –, que os senhores certamente se negariam apagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozi-nho, digo ao financiamento, fui obrigado a

abrir uma conta corrente no seu banco. Ossenhores me cobraram uma taxa de aber-tura de conta. Como só é possível fazer ne-gócios com os senhores depois de abrir aconta, essa taxa se assemelharia à taxa deabertura da padaria.

Antigamente, os empréstimos bancárioseram popularmente conhecidos como “pa-pagaios”. Para liberar o “papagaio”, algunsgerentes inescrupulosos cobravam um “porfora”, que era devidamente embolsado.

Tirei um extrato da minha conta – umúnico extrato no mês –, pelo qual os senhoresme cobram uma taxa de R$ 5,00. Olhando oextrato, descobri outra taxa de R$ 7,90 paraa manutenção da conta. A surpresa nãoacabou: descobri uma taxa de R$ 22,00 acada trimestre, para manter um limite espe-cial que não me dá nenhum direito. Se euutilizar o limite vou pagar os juros mais altosdo mundo. Semelhante àquela taxa paraguardar o pão quentinho.

Mas os senhores são insaciáveis. A gentilfuncionária que me atendeu, entregou-meum caderninho onde sou informado que mecobrarão taxas por qualquer movimenta-ção que fizer. (...)

Depois que eu pagar as taxas correspon-dentes, talvez os senhores me respondam,muito cordial e profissionalmente, que um ser-viço bancário é muito diferente de uma pa-daria. Que sua responsabilidade é muitogrande, que existem inúmeras exigências go-vernamentais, que os riscos do negócio sãomuito elevados, etc., etc. E ademais, tudo oque está sendo cobrado está devidamen-te coberto por lei, regulamentado e autori-zado pelo Banco Central.

Sei disso. Como sei também que existemseguros e garantias legais que protegem seunegócio de todo e qualquer risco. Presumoque os riscos de uma padaria, que nãoconta com o poder de influência dossenhores, talvez sejam muito mais elevados.Sei que as cobranças são legais. Mastambém sei que são imorais. Por mais queestejam garantidas em lei, tais taxas são umaimoralidade.

Brasília, 30 de maio de 2006DelmanFerreira ([email protected])

Dr. Alfredo Ferreira Pereira

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