aliviando a bagagem para as mae - max lucado.pdf

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DADOS DE COPYRIGHTSobre a obra:A presente obra disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros,com o obj etivo de oferecer contedo para uso parcial em pesquisas e estudosacadmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fimexclusivo de compra futura. expressamente proibida e totalmente repudavel a venda, aluguel, ou quaisqueruso comercial do presente contedoSobre ns:O Le Livros e seus parceiros disponibilizam contedo de dominio publico epropriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que oconhecimento e a educao devem ser acessveis e livres a toda e qualquerpessoa. Voc pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.Info ou emqualquer um dos sites parceiros apresentados neste link."Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e no mais lutandopor dinheiro e poder, ento nossa sociedade poder enfim evoluir a um novonvel.".Aliviando a Bagagempara as mesMax LucadoDigitalizado por zicawww.semeadoresdapalavra.netNossos e-books so disponibilizados gratuitamente, com a nica finalidade deoferecer leitura edificante a todos aqueles que no tem condies econmicaspara comprar.Se voc financeiramente privilegiado, ento utilize nosso acervo apenas paraavaliao, e, se gostar, abenoe autores, editoras e livrarias, adquirindo os livros.Semeadores da Palavra e-books evanglicosTraduzido por Marta Doreto de AndradeCPADs minhas trs sobrinhas,Dana, Michelle, e Allison.Possa Deus abenoar-lhes a maternidade.SUMRIOSUMRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5Bolsa de me . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .7Vou fazer do meu j eito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .1 7APriso do Querer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .2 6Eu lhe darei descanso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .3 8" E se" e "Como posso" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .5 4L fora uma selva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .6 7Uma troca celestial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .8 0. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2Notas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 2UmBolsa de meNunca cesso de ser surpreendido pelo que uma me pode achar em sua bolsa.H aquelas coisas tpicas, como lenos de papel para um nariz entupido, moedasde cinqenta centavos para maquinas de balas, um carto da biblioteca para adevoluo de um livro. Mas h tambm aquelas coisas incrveis, como uma bolade praia inflvel, um mapa do pas inteiro e uma coleo de remdios quepodem curar qualquer doena!Aposto como as mes aprendem desde cedo que devem estar preparadas. Tudocomea com aquela sacola de fraudas com um monte de zperes ecompartimentos para serem cheios, a fim de que me nenhuma sej a pegadesprevenida, quando o vomito (ou outra descarga mais desagradvel) arruinar aroupa e ameaar acabar com o passeio. A comear da, as mes parecem sabercomo preparar as mochilas para a escola, as bolsas esportivas para os j ogos, asmaletas para o acampamento, com toda e qualquer coisa que possa sernecessria.Bem, eu nunca carreguei uma bolsa, mas nunca fui algum de viaj ar sembagagem.Eu tentei. Acredite-me, tentei. Porem, desde que levantei trs dedos no ar, e fizj uramento dos escoteiros, prometendo estar preparado, determinei-me a serexatamente isso: preparado. Preparado para um bom mitzvah, uma apresentaode beb ou uma festa a rigor. Preparado para saltar de pra-quedas atrs daslinhas inimigas, ou entrar numa competio de crquete. E, para o caso de oDalai Lama estar em meu vo e convidar-me a j antar no Tibete, carregoraquetes de neve. preciso estar preparado.No sei como viaj ar sem barras de cereal, sodas, e equipamento de chuva. Nosei como viaj ar sem lanterna eltrica, um gerador e um sistema de rastreamentoglobal. No sei como viaj ar sem uma caixa de isopor com salsichas vienenses. Ese eu topar com um cachorro de fundo de quintal? No levar nada para a festaseria indelicadeza.No sei como viaj ar sem bagagem. Mas preciso aprender.Preciso aprender a viaj ar sem bagagem.Voc est se perguntando por que no posso. Liberte-se!, voc est pensando.No se pode aproveitar uma viagem carregando tantas coisas. Por que vocsimplesmente no larga toda essa bagagem?Brincadeira? Voc deve estar indignado. E eu gostaria de inquirir o mesmo devoc. Voc tambm no famoso por carregar alguns itens desnecessrios?Possivelmente, voc o fez esta manh. Em algum lugar entre o primeiro passo aosair da cama e o ultimo passo ao sair pela porta, voc estufou a bolsa. No erauma bolsa de couro, mas aquela da mente. Evoc no a encheu com livros, ou bandaids, ou guloseimas; voc a encheu deencargos. O tipo de encargo que as mes carregam.A valise de culpa. Um saco de desgosto. Voc acomoda a grossa sacola defadiga sobre um ombro, e pendura a bolsa de aflio no outro.No admira que voc estej a to cansada ao final do dia. Transportar este tipo debagagem exaustivo.O que voc estava dizendo a mim, Deus est dizendo a voc:Arrie a carga. Voc est carregando pesos que no tem de suportar.Vinde a mim, convida Ele, todos os que estais cansados e sobrecarregados, eeu vos aliviarei (Mt 11:28).Se ns permitirmos, Deus tornar mais leve o nosso fardo.Porem, como permiti-lo? Posso convidar um velho amigo a mostrar-nos?Os primeiros versculos do Salmo 23.O Senhor o meu pastor;nada me faltar.Deitar-me faz em verdes pastos;guia-me mansamente a guas tranqilas.Refrigera a minha alma;guia-me pelas veredas da j ustiapor amor do seu nome.Voc esteve lotando a bolsa com alguns dos seus encargos?Voc acha que Deus pode usar o salmo de Davi para aliviar a sua carga?Aliviar a bagagem significa entregar a Deus as suas cargas para as quais no foidestinada.Por que voc no tenta viaj ar sem peso? Tente-o por amor daqueles a quemvoc ama. Voc j considerou o impacto que um excesso de bagagem tem sobreum relacionamento? Temos tratado disto em nossa igrej a atravs de um drama.Encenamos um casamento no qual podemos ouvir os pensamentos do noivo e danoiva. O noivo entra, carregado de bagagens. Um saco pendurado em cadabrao e perna. Em cada saco um letreiro: culpa, ira, arrogncia, insegurana.Este companheiro est carregado. Enquanto ele se posiciona no altar, o auditrioouve os seus pensamentos: Finalmente, uma mulher que me ajudar a carregartoda esta bagagem. Ela to estvel, to forte, to...Enquanto seus pensamentos prosseguem, os dela comeam. Ela entra usando umvestido de noiva, mas assim como o noivo, coberta de bagagens. Puxando umasacola, uma bolsa a tiracolo, um estoj o de maquiagem, um saco de papel tudoque voc puder imaginar, e cada coisa etiquetada. Ela tem a sua prpriabagagem: preconceito, solido, desapontamentos... E a sua expectao? Oua oque ela est pensando: Mais alguns minutos, e eu terei um marido. Nada mais deconselheiros.Nada mais de terapia em grupos. Adeus desencorajamento e preocupaes. Nuncamais os verei. Ele vai tratar de mim.Finalmente, eles pem-se no altar, perdidos numa montanha de bagagens. Elessorriem um para o outro durante a cerimnia, mas quando so convidados abeij ar-se, no o podem fazer. Como abraar algum, se os seus braos acham-serepletos de fardos?Por aqueles a quem voc ama, aprenda a depor a carga. E por amor ao Deus aquem voc serve, faa o mesmo. Voc sabe, Ele quer usar voc. Porem, comopoder faz-lo, se voc est exausta? Esta verdade atingiu-me ontem tarde,numa corrida. Preparando-me para correr, eu no podia decidir o que usar. O solestava fora, mas o vento estava frio. O cu estava claro, mas havia previso dechuva. Casaco ou moletom? O escoteiro dentro de mim prevaleceu. Vesti ambos.Peguei meu walkman, mas no conseguia decidir o que levar.Um sermo ou uma musica? Adivinhou. Levei ambos. Precisando estar emcontato com as minhas filhas, levei um celular. Para que ningum roubasse meucarro, embolsei as chaves. Numa precauo contra a sede, levei comigo umapochete com algum dinheiro para refrescos. Parecia mais um burro de cargaque um corredor! Com menos de um quilometro, eu estava tirando o casaco eescondendo-o num arbusto. Esse tipo de peso diminua minha marcha.O que verdade em corrida verdade na f. Deus tem uma grande corrida paravoc participar. Sob cuidado dEle, voc ir onde nunca esteve, e servir demaneiras que j amais imaginou. Contudo, ter de largar alguma coisa. Comovoc pode oferecer conforto, se est desalentada? Como levantar a carga dealgum, se os seus braos esto carregados com a sua prpria?Por aqueles a quem voc ama, viaj e sem bagagem.Pelo Deus a quem voc serve, viaj e sem bagagem.H certos pesos na vida que voc simplesmente no pode carregar. O seu Senhorest lhe pedindo para larg-los e confiar nEle. Ele o pai que reivindica abagagem. Quando um pai v o filho de cinco anos tentando puxar da esteirarolante a mala da famlia, o que ele diz? Opai dir ao filho o mesmo que Deus est dizendo a voc:Largue, filho. Eu a carregarei.De qualquer modo, posso ter exagerado sobre a minha bagagem.(Geralmente no carrego raquetes de neve). Mas no posso exagerar sobre apromessa de Deus: Lanando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele temcuidado de vs. (1 Pe 5.7)DoisVou fazer do meu jeitoO fardo da AutoconfianaO Senhor o meu pastorSALMOS 23.1Se h uma coisa que notei nas mes que elas parecem saber como cuidar dascoisas. Qualquer que sej a o problema, elas parecem ser capazes de control-lo,limp-lo, atac-lo. As mes so desembaraadas.E s vezes, este desembarao pode fazer com que acreditem ser autoconfiantes.Elas comeam a pensar:No preciso de conselhos.Posso lidar com isso sozinha.No preciso de um pastor, obrigada.Voc pode relacionar?Ns, humanos, gostamos de fazer as coisas do nosso modo.Esquea o modo fcil. Esquea o modo comum. Esquea o modo melhor.Esquea o modo de Deus. Queremos fazer as coisas do nosso j eito.E, de acordo com a Bblia, exatamente este o nosso problema.Todos ns andamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seucaminho (Is 53.6).Voc no pensaria que as ovelhas fossem obstinadas. De todos os animais deDeus, a ovelha a menos capaz de cuidar de si prpria.As ovelhas so tolas! Voc j conheceu um treinador de ovelhas?J viu ovelhas fazerem truques? Conhece algum que ensinou sua ovelha a darcambalhotas? J assistiu a um show de circo apresentando:Mazadom e sua ovelha saltadora? No. As ovelhas so simplesmente tolasdemais.E indefesas. Elas no possuem presas ou garras. Elas no podem mord-la nemcorrer mais que voc. por isto que voc nunca v ovelhas como mascote detime. J ouvi falar do St. Louis Rams (ries de St Louis), do Chicago Bulls(Touros de Chicago), e do Seattle Seahawks (Falces Marinhos de Seattle), mas,Ovelhas de Nova York? Quem quer ser uma ovelha? No se poderia nem mesmoinventar um grito descente para as lideres de torcidas.Ns somos as ovelhas.No damos um pio. problema seu a vitria conseguir.Mas conte conosco se voc quiser dormir.Alem do mais, as ovelhas so suj as. Um gato pode limpar-se.Um cachorro tambm. Vemos um pssaro no banho e um urso no rio.Mas as ovelhas? Elas se suj am e ficam assim mesmo.Davi no poderia ter pensado numa metfora melhor? Claro que sim. Afinal, elesuperou Saul e venceu Golias. Por que no escolheu outra coisa que no ovelhas?Que tal:O Senhor o meu comandante-em-chefe, e eu sou o seu soldado. Viu s?Preferimos isto. Um soldado ganha um uniforme e uma arma. Talvez, at umamedalha.Ou, O Senhor a minha inspirao, e eu sou o seu cantor.Estamos no coral de s; que atribuio lisonj eira.O Senhor o meu rei, e eu sou o seu embaixador. Quem no gostaria de serporta-voz de Deus?Todos param quando o embaixador fala. Todos escutam quando o menestrel deDeus canta. Todos aplaudem quando o soldado de Deus passa.Entretanto, quem percebe quando a ovelha de Deus aparece?Quem nota quando a ovelha canta, fala, ou atua? Apenas uma pessoa percebe. Opastor. E para Davi, precisamente este o ponto principal.Quando Davi, que era um soldado, um menestrel e um embaixador de Deus,buscou uma ilustrao de Deus, veio-lhe a mente os seus dias como pastor.Recordou-se de como dispensava ateno as ovelhas, dia e noite. Ele dormiacom elas e velava por elas.E o modo como ele cuidava das ovelhas lembrou-lhe o modo como Deus cuidade ns. Davi regozij ou-se ao dizer: O Senhor o meu pastor, e ao faz-lo,orgulhosamente deu a entender: Eu sou a sua ovelha.Ainda se sente desconfortvel em ser uma ovelha? Voc condescenderia comigoe faria um teste oral simples? Vej a se voc possui autoconfiana. Levante a mose alguma das seguintes declaraes descreve voc:Voc pode controlar o seu animo. Voc nunca fica amuada ou mal-humorada.Voc pode relacionar-se com o Sr. Pessimista e a Sr.Deprimida. Voc sempre est otimista e aprumada. Isto descreve voc?No? Bem, vamos tentar novamente.Voc vive em paz com todos. Todos os seus relacionamentos so doces eagradveis. At seu antigo namorado fala bem de voc. Voc ama a todos e por todos amada. Esta voc? Se no, que tal outra descrio?Voc no tem temores. Voc chamada de teflon valente. Wall Street afundou no tem problema. A sade precria do corao descoberta bocej o. Comeaa terceira guerra mundial o que tem para o j antar? Isto descreve voc?Voc no precisa de perdo. Nunca cometeu um erro. totalmente honesta. To limpa quanto a cozinha da vov. Nunca trapaceou.Nunca mentiu. Nunca mentiu sobre trapacear. Esta voc?No?Vamos avaliar isto. Voc no pode controlar o seu animo.Alguns de seus relacionamentos so instveis. Voc tem temores e faltas.Hmmm. Voc quer realmente estufar o peito de autoconfiana? Parece-me quevoc poderia utilizar um pastor. Caso contrario, voc poder terminar com umSalmo 23 como este:Eu sou o meu prprio pastor; estou sempre em necessidade.Cambaleio de shopping em shopping, de psiquiatra em psiquiatra, buscandoalivio, mas nunca o encontro.Arrasto-me pelo vale da sombra da morte e caio em pedaos.Eu temo qualquer coisa, desde pesticidas a fio eltrico, e estou comeando a agircomo minha me.Vou s reunies semanais do grupo, e acho-me cercada de inimigos.Vou para casa, e at o meu peixe dourado me faz carranca.Unj o a minha cabea com uma dose extra de Tilenol, e o aqurio do meu peixetransborda.Certamente que a misria e o infortnio me seguiro, e eu viverei emautodesconfiana pelo resto da e minha vida solitria.Por que ser que aquele que mais precisa de um pastor mais o resiste?Ah, eis uma questo para a superme auto-suficiente. As Escrituras dizem: Faado modo de Deus. A experincia aconselha:Faa do modo de Deus.E, de vez em quando, ns o fazemos.TrsA Priso do QuererO Fardo do DescontentamentoO Senhor o meu pastor; nada me faltar.SALMOS 23Venha comigo a priso mais populosa do mundo. A instituio tem maisocupantes que beliches. Mais prisioneiros que pratos. Mais residentes querecursos.Venha comigo a priso mais opressiva do mundo. Pergunte aos ocupantes; eleslhe diro. Eles acham-se extenuados e subnutridos. Suas paredes so nuas, e asbeliches, duras.Nenhuma priso to populosa, nenhuma to opressiva, e, alm disso,nenhuma to permanente. A maioria dos ocupantes nunca sai. Eles nuncaescapam. Nunca so soltos. Eles cumprem uma sentena de vida nesta instituioabarrotada e mal-provida.O nome da priso? Voc o ver na entrada. Em forma de arco, acima do porto,seis letras de ferro fundido expressam-lhe o nome: Q-U-E-R-E-RA priso do querer. Voc tem visto seus prisioneiros. Eles esto"em querer". Eles querem alguma coisa. Querem algo maior. Mais bonito. Maisrpido. Mais magro. Eles querem.Eles no querem muito, obj eta voc. Querem apenas uma coisa.Um novo emprego. Um carro novo. Uma nova casa. Um novo cnj uge.Eles no querem muito. Querem apenas um.E quando eles tiverem "um", sero felizes. E eles esto certos -sero felizes. Quando eles tiverem "um", sairo da priso. Ento acontece outravez. O cheiro de carro novo passa. O novo emprego fica velho. Ovizinho compra uma televiso maior. O novo cnj uge possui maus hbitos. Asexpectativas goram, e antes que se perceba, outro ex-condenado quebra aliberdade condicional e retorna cadeia.Voc est na priso? Est, caso sinta-se melhor quando tem mais, e pior quandotem menos. Se o contentamento uma entrega remota, uma transfernciadistante, um prmio ao longe, ou uma renovao afastada; se a sua felicidadevem de algo que voc deposita, dirige, bebe ou digere, encare os fatos - voc estna priso, a priso do querer.Esta a m notcia. A boa : voc tem uma visita. E a sua visita tem umamensagem que pode p-la em liberdade. Percorra o caminho at a recepo.Sente-se em sua cadeira, e olhe para o salmista Davi do outro lado da mesa. Eleacena para que voc se incline frente. "Tenho um segredo para voc",cochicha ele, "o segredo da satisfao: OSenhor o meu pastor; nada me faltar" (Sl 23.1).Davi encontrou a pastagem onde os descontentes vo morrer. como se ele estivesse dizendo: "O que tenho em Deus r maior que o que notenho na vida".Acha que voc e eu poderamos aprender a dizer o mesmo?Pense por um momento nas coisas que voc possui. Pense na casa que voc tem,no carro que voc dirige, no dinheiro que voc guardou.Pense nas j ias que herdou, nas aes que negociou, e nas roupas que comprou.Visualize todos os seus bens, e deixe-me dizer-lhe duas verdades bblicas:Seus bens no so seus. Pergunte a qualquer j uiz investigador de mortes suspeitas.Pergunte a qualquer embalsamador. Pergunte a qualquer diretor de casafunerria. Ningum leva nada consigo. Quando John D. Rockefeller, um doshomens mais ricos da histria, morreu, seu contador foi interrogado: "QuantoJohn deixou?" A resposta do contador:"Tudo!"1"Como saiu do ventre de sua me, assim nu voltar, indo-se como veio; e nadatomar do seu trabalho que possa levar na sua mo"(Ec 5.15).De todos estes bens, nada seu. E sabe o que mais sobre estes bens? Eles no sovoc. Quem voc no tem nada a ver com as roupas que usa ou com o carroque dirige. Jesus avisou: "A vida de qualquer no consiste na abundncia do quepossui" (Lc 12.15). Deus no conhece voc como a mulher com a casa grande.Deus conhece o seu corao. "OSenhor no v como v o homem. Pois o homem v o que est diante dos olhos,porm o Senhor olha para o corao" (l Sm 16.7).Quando Deus considera sobre voc, Ele pode ver a sua compaixo, sua devoo,sua brandura, ou agudeza mental, mas no pensa em suas coisas.E quando voc reflete sobre si, deveria fazer o mesmo. Defina a si mesma peloque possui, e sentir-se- bem quando tiver muito, e mal, quando no tiver. Ocontentamento vem quando podemos, honestamente, dizer como Paulo: "Japrendi a contentar-me com o que tenho... Estou instrudo, tanto a ter farturacomo a ter fome, tanto a ter abundncia quanto a padecer necessidade" (Fp4.11,12).Doug McKnight podia dizer estas palavras. Aos trinta e dois anos, recebeu odiagnstico de esclerose mltipla. Pelos prximos dezesseis anos isto lhe custariaa sua carreira, a sua mobilidade e eventualmente a sua vida. Por causa dadoena, ele no podia alimentar-se sozinho ou andar; lutou com a depresso e omedo. Contudo, do comeo ao fim, Doug nunca perdeu o senso de gratido. Istoera evidente em sua lista de orao. Amigos de sua congregao pediram-lhepara compilar uma lista de pedidos, e assim poderem orar por ele. Sua respostainclua dezoito bnos pelas quais agradecer, e seis assuntos pelos quais orar.Suas bnos excediam trs vezes as suas necessidades. Doug McKnight haviaaprendido a estar contente. 2De igual modo aprendera a leprosa da ilha de Tobago. Um missionrioconheceu-a numa de suas viagens. No final do dia, ele estava liderando aadorao numa colnia de leprosos, e Indagou se algum tinha uma canofavorita. Foi ento que Uma mulher voltou-se, e ele viu a face mais desfiguradaque Jamais vira. Ela no tinha orelhas nem nariz. Seus lbios j no existiam.Contudo, ela levantou uma das mos sem dedos e pediu: "Poderamos cantar' Conta as bnos? ' "O missionrio comeou a cano, mas no pde termin-la.Mais tarde, algum comentou: "Suponho que voc nunca mais ser capaz decantar este hino". Ao que ele respondeu: "No, eu o cantarei novamente. Masnunca mais da mesma forma".3Voc est esperando que uma mudana nas circunstncias traga uma mudana sua atitude? Se assim , voc est na priso, e precisa conhecer um segredo sobreviaj ar sem bagagem: O que voc tem no seu Pastor maior do que o que vocno tem na vida.Posso intrometer-me por um instante? Qual a nica coisa que separa voc daalegria? Como voc completaria a frase:"Serei feliz quando" ?Quando eu for curada. Quando for promovida? Quando me casar. Quando ficarsolteira. Quando for rica. Como voc completaria esta declarao?Agora, com a sua resposta firme na mente, responda esta: se voc nunca tirar asorte grande, se o seu sonho nunca se tornar realidade, se a situao nuncamudar, poder voc ser feliz? Se no, voc est dormindo na cela fria dodescontentamento. Voc est na priso. E voc precisa saber o que voc tem noseu Pastor.Voc tem um Deus que a escuta; tem o poder do amor atrs de voc, o EspritoSanto dentro de voc, e todo o cu sua frente. Se voc tem o Pastor, tambmpossui graa para cada pecado, direo para cada curva, luz para cada canto, euma ncora para cada tempestade.Voc tem tudo o que precisa.E quem poder tir-lo de voc? Pode a leucemia infectar-lhe a salvao? Pode abancarrota empobrecer-lhe as oraes? Um tornado pode levar-lhe a casaterrena, mas, tocaria ele o seu lar celestial?E olhe para a sua posio. Por que o clamor por prestgio e poder? Voc j nose sente privilegiado por ser parte da maior obra da histria - levar a prximagerao a amar e servir a Deus?Certa vez um homem foi pedir conselho a um pastor. Achava-se ele no meio deum colapso financeiro. "Perdi tudo", lamentou o homem."Oh, estou to triste por voc haver perdido a sua f". "No", corrigiu o homem,"no perdi a minha f". "Bem, ento sinto muito por voc ter perdido o carter"."Eu no disse isto", tornou ele a corrigir."Ainda tenho o meu carter"."Que pena voc haver perdido a sua salvao". "No foi isto o que eu disse",obj etou o homem. "No perdi a minha salvao"."Voc tem a sua f, o seu carter, a sua salvao. Parece-me", observou oministro, "que voc no perdeu nenhuma das coisas que realmente importam".Nem ns as perdemos. Voc e eu poderamos orar como o puritano. Ele sentava-se para uma refeio de po e gua, curvava a cabea e dizia: "Tudo isto, e Jesustambm!"No podemos estar igualmente satisfeitos? Paulo declarou que " grande ganho apiedade com o contentamento" (l Tm 6.6). Quando entregamos a Deus oincmodo fardo do descontentamento, no apenas desistimos de algo, masganhamos alguma coisa. Deus o substitui por um que sej a leve, feito sob medida, prova de tristeza e adicto gratido.O que voc ganhar com o contentamento? Poder ganhar o seu casamento.Poder ganhar horas preciosas com os seus filhos. Poderv ganhar o seu respeitoprprio. Poder ganhar alegria. Poder ganhar a f para dizer: "O Senhor omeu Pastor; nada me faltar".Tente diz-lo bem devagar: "O Senhor o meu pastor; nada me faltar".Novamente: "O Senhor o meu pastor; nada me faltar".Shhhh. Ouviu alguma coisa? Acho que ouvi. No tenho certeza... mas acho queouvi a porta de uma priso se abrindo.QuatroEu lhe darei descansoO Fardo do CansaoDeitar-me faz em verdes pastos.SALMO 23.2Me, o ttulo deste captulo a fez recobrar-se mais rapidamente que o seu caf damanh? Espero que sim, porque aposto como voc poderia ter um pequenodescanso j ustamente agora. No momento em que a casa estiver agitada, e ascrianas, correndo; no momento em que as contas estiverem pagas, e asrefeies feitas, e a vida comear a parecer ordeira, comear tudo de novo.Voc precisa de uma pausa, no precisa? Voc no a nica. Leia asconseqncias da carga, e ento adivinhe a causa: Ela aflige setenta milhes deamericanos, e culpada de 38.000mortes por ano.A condio custa, anualmente, os U.S.$70 bilhes de dlares equivalentes produtividade.Adolescentes sofrem deste mal. Os estudos revelam que 64%dos adolescentes responsabilizam-na pelo baixo rendimento escolar.Pessoas de meia idade a enfrentam. Os pesquisadores afirmam que os casosmais severos ocorrem entre trinta e quarenta anos.Cidados mais velhos so afligidos por ela. Um estudo sugere que a condioatinge 50% da populao com mais de sessenta e cinco anos.Os tratamentos envolvem desde vigilantes do peso a chs de ervas.1Alguma idia do que est sendo descrito?Abuso de substncia qumica? Divrcio? Sermes longos?Nenhuma destas respostas est correta, embora a ltima sej a uma boa intuio.A resposta pode surpreender voc. Insnia. A Amrica no pode dormir.Durante a maior parte da minha vida, eu secretamente ri da idia de se terdificuldade para dormir. Meu problema era no cair no sono.Minha dificuldade era permanecer acordado. H alguns anos, porm, fui para acama certa noite, fechei os olhos, e nada aconteceu. No peguei no sono. Em vezde reduzir a marcha e entrar em descanso, minha mente engrenou. Mil e umaobrigaes vieram-me cabea. A meia-noite passou, e eu ainda acordado.Tomei um pouco de leite e voltei cama. Continuei desperto. Acordei Denalyn,usando a mais premiada das perguntas tolas: "Voc est acordada?" Ela disse-mepara deixar de pensar nas coisas. Eu o fiz. Parei de pensar nas coisas e comecei apensar nas pessoas. No obstante, enquanto pensava nas pessoas, pensava no queelas estavam fazendo. Estavam dormindo. Aquilo me deixou bravo e manteve-me acordado. Finalmente, l pelas tantas da madrugada, havendo sido introduzidona associao de setenta milhes de americanos insones, adormeci.Nunca mais ri idia de se ter dificuldade em dormir. Nem mais questionei aincluso do versculo sobre descanso no Salmo 23.Pessoas com trabalho demais e sono de menos apressam-se para a bagagem davida, e agarram o fardo do cansao. Este voc no carrega.Este voc no levanta sobre os ombros e caminha pelas ruas. Voc o arrastacomo se fora um obstinado So Bernardo. Cansao e fadiga.Por que estamos to cansados? Voc tem lido o j ornal ulti-mamente?Ambicionamos ter a vida de Huckleberry Finn e Tom Sawer no Mississipi, masolhe para ns sobre as guas brancas do rio Grande.Bifurcaes no rio. Rochas na gua. Ataques cardacos, traies, dbitos nocarto de crdito, batalhas por custdia. Huck e Tom no tm de enfrentar estetipo de coisa. Ns temos, e elas mantm-nos acordados. E j que no podemosdormir, temos um segundo problema.Nossos corpos esto cansados. Pense a respeito. Se setenta milhes deamericanos no esto dormindo o suficiente, o que isto significa? Que um terode nosso pas est sonolento no trabalho, cochilando durante a aula, ou dormindoao volante (1500 mortes na estrada, por ano, so causadas por motoristassonolentos). Alguns cochilam at quando lem os livros de Lucado (Difcilpenetrar, eu sei).Trinta toneladas de aspirinas, tranqilizantes e plulas para dormir so consumidasa cada dia!2 O medidor de energia no painel de nossa testa anuncia: vazio.Se convidssemos um aliengena para resolver nossos problemas, e ele sugerisseuma soluo simples: v todo mundo dormir, ns riramos dele. Ele no entendeo modo como trabalhamos. Trabalhamos duro. H dinheiro a ser ganho. Graus aserem conquistados. Degraus a serem galgados. Em nossa cartilha, ocupaoest ligada religiosidade.Idolatramos Thomas Edson, que alegava poder viver com quinze minutos desono. De algum modo, esquecemos de mencionar Albert Einstein, que tirava, emmdia, onze horas de sono por dia. 3 Em 1910, os americanos dormiam novehoras por dia; hoj e, dormimos sete, e sentimo-nos orgulhosos disto. E estamoscansados por causa disto. Nossas mentes esto cansadas. Nossos corpos estocansados. Porm, muito mais grave, nossas almas esto cansadas.Somos criaturas eternas, e fazemos perguntas eternas: De onde vim? Para ondevou? Qual o significado da vida? O que certo? O que errado? H vida aps amorte? Estas so as indagaes primordiais da alma. E, deixadas sem respostas,tais questes roubaro nosso descanso.Apenas uma outra criatura tem tantos problemas quanto ns sobre o descanso.No os cachorros. Eles cochilam. No os ursos. Eles hibernam. Os gatosinventaram a soneca, e o bicho preguia descansa vinte horas por dia. (Ento isto o que eu era em meu segundo ano de faculdade). A maioria dos animaissabe como descansar. Existe apenas uma exceo. Estas criaturas so lanosas,simplrias e vagarosas. No, no so maridos em dias de sbado. Ovelhas!Ovelhas no conseguem dormir.Para uma ovelha dormir, tudo precisa estar muito bem. Nada de predadores.Nenhuma tenso no rebanho. Nenhum inseto no ar. Nenhuma fome noestmago. 4 Tudo tem de estar perfeito.Infelizmente, ovelhas no conseguem achar pastos seguros.Nem podem passar inseticida, lidar com os atritos, ou encontrar comida.Elas precisam de aj uda. Precisam de um pastor que "as guie" e as aj ude a"deitar em pastos verdes". Sem um pastor, elas no podem descansar.Sem um pastor, nem ns podemos. No segundo verso do Salmo 23, Davi, o poeta,torna-se Davi, o artista. Sua pena vira um pincel, seu pergaminho, uma tela, e assuas palavras pintam um quadro: um rebanho de ovelhas deitadas sobre as patas,rodeando um pastor. Os ventres aninhados na grama alta. Uma lagoa quieta deum lado, o pastor vigilante do outro. "Deitar-me faz em verdes pastos, guia-memansamente a guas tranqilas" (Sl 23.2).Atente para os dois pronomes ocultos antes do verbo. Ele deitar-me faz... Eleguia-me...Quem o ativo? Quem est no comando? O pastor. O pastor escolhe a trilha eprepara a pastagem. O trabalho da ovelha -nosso trabalho - olhar para o pastor.Com os olhos em nosso Pastor, seremos capazes de tirar uma soneca. "Tuconservars em paz aquele cuj a mente est firme em ti" (Is 26.3).Posso mostrar-lhe algo? Corra ao final deste livro e olhe para uma pgina vazia.Enquanto olha para ela, o que voc v? Voc v um pedao de papel em branco.Agora faa um ponto no centro da folha.Olhe novamente. O que voc v agora? Voc v o ponto, no ? E no este onosso problema? Ns deixamos as marcas escuras eclipsar o espao branco.Ns vemos as ondas da gua, em vez de o Salvador andando sobre elas.Focalizamos nossa irrisria proviso, em vez de olhar para aquEle que podealimentar cinco mil pessoas famintas.Concentramo-nos na escura sexta-feira da crucificao, e perdemos o brilhantedomingo da ressurreio.Mude seu foco e relaxe.E enquanto relaxa, mude sua agenda e descanse!Outro dia, minha esposa encontrou uma amiga num restaurante para um caf.Ambas entraram no estacionamento ao mesmo tempo.Quando Denalyn desceu do carro, viu sua amiga acenando. Denalyn achou queela estivesse falando alguma coisa, mas no podia ouvir uma palavra. Umabritadeira triturava o pavimento a apenas alguns passos dali.Ela caminhou at a amiga, que, pelo j eito, estava somente dizendo oi, e ambasentraram no restaurante. hora de sair, minha esposa no conseguia encontrar as chaves.Procurou-as na bolsa, no cho, e no carro da amiga. Finalmente, ao entrar noprprio carro, l estavam elas. No apenas as chaves estavam na ignio, mas ocarro estava liga do. Ele estivera ligado o tempo todo em que elaspermaneceram no caf.Denalyn culpou o barulho pelo descuido. "Estava tudo to barulhento, que meesqueci de deslig-lo".O mundo faz assim. A vida pode ser to barulhenta que nos esquecemos defech-la. Talvez sej a por isto que Deus tratou de forma to enftica o descansonos Dez Mandamentos.J que voc foi to bem no exerccio do ponto, deixe-me passar-lhe outro.Dasdez declaraes entalhadas nas tbuas, qual ocupa mais espao? Assassinato?Adultrio? Roubo? Voc achar que sim.Certamente, cada uma merecedora de ampla cobertura. Porm, curiosamente,estes mandamentos so tributos brevidade. Deus precisou cenas de duaspalavras, no portugus, para condenar o adultrio, bem como para denunciar ofurto e o assassinato.Mas quando chegou ao tpico do descanso, uma sentena no seria suficiente.Lembra-te do dia do sbado, para o santificar. Seis dias trabalhars e fars toda atua obra, mas o stimo dia o sbado do Senhor, teu Deus; no fars nenhumaobra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva,nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que est dentro das tuas portas. Porqueem seis dias fez o Senhor os cus e a terra, o mar e tudo que neles h, e ao stimodia descansou; portanto, abenoou o Senhor o dia do sbado e o santificou (x20.8-11).Deus nos conhece bem. Ele pode ver o dono do armazm lendo este versculo epensando: "Algum precisa trabalhar nesse dia. Se eu no posso, meu filho ofar". Ento Deus diz: Nem o teu filho. "Ento minha filha o far". Nem a tua filha."Bem, talvez um empregado". Nem eles."Aposto como terei de mandar a minha vaca cuidar da loj a, ou talvez arranj ealgum estrangeiro para aj udar-me". No, probe Deus. Um dia da semana vocdir no ao trabalho e sim adorao. Voc reduzir o ritmo, sentar-se-, edeitar-se-, e descansar.Ainda obj etamos: "Mas... mas... mas... quem ficar na loj a?" "Equanto s minhas notas?" "Tenho a minha cota de vendas". Apresentamos umarazo aps a outra, porm Deus silencia todas elas com uma puj ante lembrana:"Em seis dias fez o Senhor os cus e a terra, o mar e tudo o que neles h, e aostimo dia descansou". A mensagem de Deus clara:"Se a criao no se espatifou quando eu descansei, no se espatifar quandovoc o fizer".Repita comigo estas palavras: No minha ocupao cuidar do mundo.Cerca de dois sculos atrs, Charles Spurgeon deu este conselho aos seusaprendizes de pregador:At os burros de carga devem virar-se para a grama ocasionalmente; o prpriomar faz uma pausa no fluxo e refluxo; a terra guarda o sbado dos meses deinverno; e o homem, mesmo quando elevado a embaixador de Deus, devedescansar ou desfalecer, deve atiar o lume de sua lmpada ou deix-la apagar-se; deve recuperar seu vigor ou envelhecer prematuramente... Na longacaminhada, devemos empenhar-nos para, de vez em quando, fazer menos.5O arco no pode estar sempre tenso sem temer quebrar-se. Para um campoproduzir frutos, deve, ocasionalmente, descansar sem cultivo.E para que voc sej a saudvel, deve descansar. Diminua o ritmo, e Deus curarvoc. Ele trar descanso sua mente, ao seu corpo, e, acima de tudo, sua alma.Ele conduzir voc por verdes pastos.Pastagens verdes no eram o relevo natural da Judia. Os montes volta deBelm, onde Davi guardava o seu rebanho, no eram verdes e viosos. Aindahoj e, so plidos e tostados. Qualquer pasto verde na Judia trabalho de algumpastor. Ele limpou o terreno tosco e rochoso.Os tocos foram arrastados, e os galhos, queimados. Irrigao. Cultivo.Assim o trabalho de um pastor.Portanto, quando Davi diz: "Deitar-me faz em verdes pastos", est dizendo: "Meupastor me faz deitar em seu trabalho terminado".Com as prprias mos furadas, Jesus criou um pasto para a alma. Ele arrancou aespinhosa vegetao rasteira da condenao. Desprendeu o imenso seixo depecado. Em seu lugar, plantou sementes de graa e cavou tanques demisericrdia.E Ele convida-nos a descansar l. Voc pode imaginar a satisfao no coraodo pastor quando, com o trabalho terminado, v suas ovelhas descansar nogramado tenro?Pode voc imaginar a satisfao no corao de Deus quando fazemos o mesmo?Suas pastagens so uma ddiva para ns. No um pasto que voc tenha feito.Nem um pasto que voc merea. um presente de Deus. "Porque pela graasois salvos, por meio da f; e isto no vem de vs; dom de Deus" (Ef 2.8).Em um mundo pedregoso, com uma humanidade falha, h uma terra viosacom merc divina. Seu Pastor a convida para l. Ele quer que voc se deite.Aninhe-se profundamente, at ficar escondida, enterrada, nos altos brotos do seuamor, e l voc achar descanso.Cinco"E se" e "Como posso"O Fardo da PreocupaoGuia-me mansamente a guas tranqilas.SALMO 23.2Seu filho de dez anos est preocupado. To ansioso que no pode comer. Toinquieto que no pode dormir. "O que h de errado?", pergunta voc. Ele balanaa cabea e geme: "Eu ainda no tenho um plano de penso".Ou o seu filho de quatro anos est chorando na cama. "O Que h de errado,querido?" Ele choraminga: "Eu nunca vou passar na faculdade de qumica".O semblante de seu filho de oito anos est carregado de estresse."Eu serei um pai imprestvel. E se eu for um exemplo ineficiente para os meusfilhos?"Como voc responderia a tais declaraes? Alm de chamar um psiclogoinfantil, a sua resposta seria enftica: "Voc j ovem demais para preocupar-secom estas coisas. Quando chegar a hora, voc saber o que fazer".Felizmente, a maioria das crianas no tem estes pensamentos.Infelizmente, ns adultos temos mais que a nossa cota. A preocupao o fardode aniagem da carga. Ele transborda com "E se" e"Como posso". "E se chover em meu casamento?" "Como posso saber quandodisciplinar meus filhos" "E se eu me casar com um suj eito que ronca?" "Comopoderemos bancar a educao de nosso beb?" "E se depois de toda a minhadieta, eles descobrirem que alface engorda, e chocolate no?"O saco de estopa da preocupao. Incmodo. Grosseiro. Sem atrativos.Rangente. Difcil de manusear. Irritante de se carregar, e impossvel de se largar.Ningum quer as suas preocupaes.Verdade sej a dita, nem voc as quer. Ningum tem de lembrar-lhe o alto custoda ansiedade. (Mas o farei de qualquer modo). A preocupao divide a mente. Otermo bblico para preocupao (merimnas) um composto de duas palavrasgregas: merizo, "divide", e nous, "a mente". A ansiedade reparte a nossa energiaentre prioridades de hoj e e problemas de amanh. Parte de nossa mente est noagora; o restante, no ainda no. O resultado meia mente vivendo.E esta no a nica conseqncia. Preocupao no uma doena, mas causaenfermidades. Ela tem sido associada presso alta, problemas cardacos,cegueira, enxaquecas, mau funcionamento da tireide e inmeras perturbaesestomacais.Ansiedade um hbito dispendioso. Claro, poderia valer o custo, se funcionasse.Mas no funciona. Nossas inquietaes so vs. Jesus indagou: "E qual de vspoder, com todos os seus cuidados, acrescentar um cevado sua estatura?" (Mt6.27). A preocupao nunca clareou um dia, nunca resolveu um problema, oucurou uma enfermidade.Como pode algum lidar com a ansiedade? Voc pode ex-perimentar fazer o quefez um companheiro. Ele preocupava-se tanto, que decidiu alugar algum parapreocupar-se por ele. Encontrou um homem que concordou em ser o seuempregado preocupador, por um salrio de duzentos mil dlares ao ano. Depoisque o homem aceitou o trabalho, a sua primeira pergunta ao patro foi: "Ondevoc arranj ar duzentos mil dlares por ano?" Ao que o patro respondeu: "Estapreocupao sua".Lamentavelmente, preocupao no uma tarefa que voc pode repassar aoutrem. Contudo, voc pode super-la. E no h lugar melhor para comear queno verso 2 do salmo do pastor."Guia-me mansamente a guas tranqilas", declara Davi. E, caso percamos oponto, ele repete a frase no versculo seguinte: "Guia-me pelas veredas daj ustia"."Guia-me". Deus no est atrs de mim, gritando: "Vai!" Ele est adiante demim, convidando: "Vem!" Ele est frente, roando o pasto, cortando o mato,mostrando o caminho. Chegando curva, Ele dirige:"Vire aqui". Antes da elevao, Ele gesticula: "Suba aqui". Parando perto daspedras, Ele adverte: "Cuidado ao pisar aqui".Ele nos guia. Diz-nos o que precisamos saber, quando precisamos sab-lo. Comoafirmaria um escritor do Novo Testamento:"Encontraremos g raa sempre que precisarmos de ajuda" (Hb 4.16, NTLH,nfase minha).Oua uma verso diferente: "Cheguemos, pois, com confiana ao trono da graa,para que possamos alcanar misericrdia e achar graa, a fim de sermosaj udados em tempo oportuno" (Hb4.\6, nfase minha).A aj uda de Deus oportuna. Ele aj uda-nos do mesmo modo que um pai dpassagens de avio a sua famlia. Quando viaj o com minhas filhas, levo todas asnossas passagens em minha mochila. hora do embarque, ponho-me entre oatendente e as meninas. medida que cada uma passa, coloco a passagem emsua mo. Ela, por sua vez, a entrega ao comandante. Cada uma recebe apassagem no momento exato.O que eu fao por minhas filhas Deus faz por voc. Ele se Interpe entre voc ea necessidade. E na hora certa, d a voc a passagem. No foi esta a promessaque Ele fez aos seus discpulos?"Quando, pois, vos conduzirem para vos entregarem, no estej ais solcitos deantemo pelo que haveis de dizer; mas o que vos for dado naquela hora, isso falai;porque no sois vs os que falais, mas o Esprito Santo"(Mc 13.11, nfase minha).No esta a mensagem dada por Deus aos filhos de Israel? Ele prometeu supri-los de man a cada dia. Aqueles que desobedeceram, e colheram man paradois, acharam-se depois com man apodrecido. A nica exceo regra era avspera do sbado. Na sexta-feira, eles podiam colher o dobro. Por outro lado,Deus lhes daria o que eles necessitassem, na hora de sua necessidade.Deus nos guia. Deus far a coisa certa na hora certa. E que diferena isto faz!Desde que sei que a sua proviso oportuna, posso desfrutar o presente."D sua total ateno ao que Deus est fazendo agora, e no se preocupe com oque poder ou no acontecer amanh. Deus aj udar voc a lidar com qualquerdificuldade que surgir, quando chegar a hora" (Mt 6.34, traduzido da versoinglesa MSG).Esta ltima frase digna de um marcador de texto: "Quando chegar a hora"."Eu no sei o que faria se o meu marido morresse". Voc saber, quando chegara hora."Quando os meus filhos sarem de casa, penso que no su-portarei". No serfcil, mas a fora vir quando chegar a hora.A chave esta: Encare os problemas de hoj e com a fora de hoj e.No comece a atacar os problemas de amanh, at que o amanh chegue.Voc ainda no tem a fora de amanh. Voc s tem o suficiente para hoj e.H mais de oitenta anos, um grande canadense da medicina, Sir William Osler,pronunciou um discurso aos alunos da Universidade de Yale, intitulado: "UmModo de Vida". Na mensagem, relatou um fato ocorrido quando ele se achava abordo de um navio a vapor.Certo dia, quando conversava com o capito do navio, ele ouvira soar um alarmeagudo e estridente, seguido por sons estrepitosos e rangentes, abaixo dotombadilho. "So os nossos compartimentos prova d' gua se fechando",explicara o capito. " uma parte importante de nossas manobras de segurana.Em caso de problema real, a gua que flui para um compartimento no afetar orestante do navio. Mesmo se co-lidirmos com um iceberg, como fez o Titnio, agua que entrar encher apenas aquele compartimento rompido. O navio,todavia, continuar flutuando".Quando falou aos alunos de Yale, Osler recordou a descrio do navio feita pelocapito:Cada um de vocs , certamente, uma organizao muito mais maravilhosa queaquele grande vapor, e com destino a uma longa e distante viagem. Meu desej o que voc aprenda a dominar a sua vida, vivendo cada dia em um compartimento prova de tempo, e isto certamente garantir a sua segurana atravs de toda aj ornada da vida.Toque um boto e oua, em cada nvel de sua vida, as portas de ferro fechando-se sobre o Passado - os ontens mortos. Toque outro, e feche, com uma cortina demetal, o Futuro - os amanhs por nascer. Ento voc estar seguro - seguro parahoj e.No pense no monte de coisas a serem feitas, nas dificuldades a serem vencidas,mas concentre-se na pequena tarefa ao alcance de seu brao, deixando que elasej a suficiente para o dia; obviamente, o nosso dever no cuidar do que estvagamente distncia, mas fazer o que est claramente mo.1Jesus tratou da mesma coisa com menos palavras: "No vos inquieteis, pois, pelodia de amanh, porque o dia de amanh cuidar de si mesmo. Basta a cada dia oseu mal" (Mt 6.34).Fcil falar. Nem sempre fcil fazer, certo? Somos demasiadamente propensosa nos preocupar. Justamente na noite passada estava preocupando-me em meusono. Sonhei que fora diagnosticado com ALS, uma doena degenerativa dosmsculos, que levou a vida de meu pai. Despertei do sono e, bem no meio danoite, comecei a me preocupar.Ento as palavras de Jesus vieram-me mente: "No se preocupe com oamanh". E por uma vez decidi no me preocupar. Arriei o saco de estopa.Afinal, porque deixar que os problemas imaginrios do amanh me roubassem odescanso da noite? Poderia eu prevenir a doena permanecendo acordado?Adiaria a aflio por ficar pensando nela? Claro que no. Ento fiz a coisa maisespiritual que poderia ter feito: voltei a dormir.Por que voc no faz o mesmo? Deus est conduzindo voc.Deixe at amanh os problemas de amanh.Arthur Hays Sulzberger foi o editor do New York Times durante a SegundaGuerra Mundial. Por causa do conflito global, ele achava quase impossveldormir. E no foi capaz de banir da mente a preocupao, at adotar como lemaestas cinco palavras: "Um passo basta a mim" - tiradas do hino "Lead KindlyLight".2Guia, Luz amvel...Dirige Tu os meus, psNo peo para ver a cena distanteUm passo basta a mim.Nem Deus deixar voc ver a cena distante. Ento pode desistir de procurar porela. Ele prometeu uma lmpada para os nossos ps, no uma bola de cristal parao futuro.3 No precisamos saber o que acontecer amanh. Precisamos saberapenas que Ele nos guia, e que "acharemos graa a fim de sermos aj udados emtempo oportuno" (Hb 4.16).SeisL fora uma selvaO Fardo do DesesperoRefrigera a minha alma.SALMO 23.3Pergunto-me se voc pode imaginar a si mesmo numa selva.Uma densa selva. Uma selva escura. Seus amigos o convenceram de que eratempo para uma daquelas raras viagens da vida, e aqui est voc.Voc pagou a passagem. Voc cruzou o oceano. Voc alugou o guia, e j untou-seao grupo. E voc se aventurou onde nunca antes se aventurara: no profundo eestranho mundo de uma selva.Parece interessante? Demos um passo adiante. Imagine que voc est na selva,perdida a sozinha. Voc parou a fim de amarrar os cordes da bota, e quandolevantou os olhos, no havia ningum por perto. Voc arriscou, e foi para adireita; agora est se perguntando se os outros no foram para a esquerda. (Ouvoc foi esquerda, e eles, direita?).De qualquer modo, voc est sozinha. E voc tem estado sozinha por... bem, vocno sabe quanto tempo se passou. Seu relgio estava na mochila, e a sua mochilaestava nos ombros do gentil rapaz de Nova Jersey, que voluntariamente asegurou, enquanto voc amarrava as botas.Voc no pretendia que ele a carregasse, mas ele o fez. E aqui est voc,emperrada no meio de lugar nenhum.Voc tem um problema. Primeiro, voc no foi feita para este lugar. Deixassemvoc num centro de avenidas e edifcios, voc poderia farej ar o caminho decasa. Mas aqui, nestes altos blocos de folhagem?Aqui, nestas trilhas escondidas por entre o mato? Voc est fora de seu elemento.Voc no foi feita para esta selva.E o que pior: voc no est equipada. Voc no tem faco. No tem faca. Notem fsforo. No tem luz. No tem comida. Voc no est equipada, e acha-senuma armadilha. E no tem a menor idia de como sair.Parece-lhe divertido? Nem para mim. Antes de prosseguir, faamos uma pausae indaguemos como voc se sentiria. Em tais circunstncias, que emoes viriam tona? Com que pensamentos voc lutaria?Medo? Claro que sim. Ansiedade? No mnimo.Raiva? Posso entender isto. (Voc gostaria de pr as mos naquela gente que aconvenceu a fazer esta viagem).Porm, acima de tudo, e quanto ao desespero? Nenhuma idia de para onde sevoltar. Nenhuma intuio do que fazer. Quem poderia culpar voc por sentar-senum toco (melhor checar primeiro se no h cobras), enterrar o rosto nas mos,e pensar: Nunca sairei daqui Voc no possui direo, nem equipamento, nemesperana.Voc pode congelar esta emoo por um momento? Voc pode perceber, porum segundo apenas, como sentir-se fora de seu elemento?Sem solues? Sem idias ou energia? Voc pode imaginar, apenas por ummomento, como estar sem esperanas? Se voc pode, poder relacionar-secom muitas pessoas neste mundo.Para muita gente, a vida ... bem, a vida igual a uma selva. No uma selva dervores e feras. Assim seria simples. Fosse assim, nossas selvas poderiam sercortadas com um faco, e nossos adversrios capturados numa gaiola. Noentanto, as nossas selvas compreendem as mais densas moitas de sadeenfraquecida, coraes partidos e carteiras vazias. Nossas florestas soconstrudas de paredes de hospital e tribunais de divrcio. No escutamos ogorj ear dos pssaros ou o rosnar dos lees; ouvimos as reclamaes dos vizinhose as exigncias dos patres. Nossos predadores so os nossos credores, e osramos que nos cercam, as agitaes que nos exaurem.L fora uma selva.E para alguns, mesmo para muitos, o suprimento de esperana pequeno. Odesespero um fardo excedente. Ao contrrio dos outros, ele no cheio. vazio, e a sua vacuidade produz o peso. Abra o zper e examine todos os bolsos.Vire de ponta cabea e sacuda bem. O saco do desespero dolorosamente vazio.No um quadro muito bonito, ? Vej amos se podemos clare-lo mais. Jimaginamos as emoes de algum perdido; acha que podemos fazer o mesmocom algum resgatado? O que seria necessrio para restaurar-lhe a esperana?O que voc precisaria para reenergizar a sua j ornada?Embora as respostas sej am abundantes, trs chegam rpido mente.A primeira seria uma pessoa. No qualquer pessoa. Voc no precisa de algumigualmente confuso. Voc precisa de algum que conhea o caminho para fora.E dele voc precisa de alguma viso. Voc precisa de algum que lhe levante onimo. Precisa de algum que lhe olhe nos olhos e diga: "Isto no o fim. Nodesista. H um lugar melhor que este. E eu a conduzirei para l".E, talvez o mais importante, voc precisa de direo. Se voc tem apenas umapessoa, mas no uma viso renovada, tudo o que voc tem uma companhia. Seele tem uma viso, mas no direo, voc tem um sonhador por companhia.Porm, se voc tem uma pessoa com direo - que possa tir-la deste lugar parao lugar certo - ah, ento voc tem algum capaz de restaurar-lhe a esperana.Ou, para usar as palavras de Davi: "Ele refrigera a minha alma".Nosso Pastor especialista em restaurar a esperana da alma. Sej a voc umaovelha perdida na borda de um penhasco, ou uma citadina atrapalhada, sozinhana selva espessa, tudo muda quando aparece o seu Salvador.Sua solido diminui porque voc tem companhia.Seu desespero decresce porque voc tem viso.Sua confuso comea a se dissipar, porque voc tem direo.Note, por favor: voc no deixou a selva. As rvores ainda eclipsam o cu, e osespinhos ainda arranham a pele. Os animais espreitam, e os roedores correm. Aselva ainda uma selva. Ela no mudou, mas voc sim. Voc mudou porque temesperana. E voc tem esperana porque encontrou algum que pode gui-lapara fora.Seu Pastor sabe que voc no foi feita para este lugar. Ele sabe que voc no estequipada para este lugar. Ento Ele veio a fim de conduzi-la para fora.Ele veio para refrigerar-lhe a alma. Ele a pessoa perfeita para fazer isso.Ele tem a viso correta. Ele a lembra de que voc "como peregrinos eforasteiros neste mundo" (l P 2.11). E Ele insiste para que voc levante os olhosda selva sua volta, para o cu acima de voc."No prossiga arrastando-se com os olhos no cho, absorvida com as coisas suafrente. Olhe para cima, e estej a alerta s coisas roda de Cristo... Vej a as coisasda perspectiva dele" (Cl 3.2. traduzido da MSG).Davi disse o mesmo deste modo: "Elevo os olhos para os montes: de onde mevir o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o cu e a terra. Nodeixar vacilar o teu p; aquele que te guarda no tosquenej ar. Eis que notosquenej ar nem dormir o guarda de Israel. OSenhor quem te guarda; o Senhor a tua sombra tua direita. O sol no temolestar de dia, nem a lua, de noite. O Senhor te guardar de todo o mal; eleguardar a tua alma. O Senhor guardar a tua entrada e a tua sada, desde agorae para sempre" (Sl 121.1-8).Deus, o nosso libertador, tem a viso correta. Ele possui tambm a direo certa.Ele fez a mais audaciosa reivindicao da histria do homem quando declarou:"Eu sou o caminho" (Jo 14.6). As pessoas se perguntam se a reivindicao exata. Ele responde indagao abrindo um caminho atravs da vegetaorasteira do pecado e da morte, e. .escapando vivo. Ele o nico que j fez isto. E o nico que pode aj udar voc eeu a fazermos o mesmo.Ele tem a viso correta: Ele avistou a ptria. Ele possui a direo certa: Ele abriuo caminho. Porm, acima de tudo, Ele a pessoa certa porque Ele o nossoDeus. Quem melhor conhece a selva seno aquEle que a criou? E quem conheceas armadilhas do caminho melhor que aquEle que j o trilhou?Conta-se a histria de um homem num safri, na densa selva africana. O guiaadiante dele possua um faco e ia cortando a vegetao alta e espessa. Oviaj ante, cansado e bravo, perguntou frustrado: "Onde estamos? Voc sabe aonde est me levando? Cad o caminho?" Oexperimentado guia parou, olhou para trs e respondeu: "Eu sou o caminho".Indagamos a mesma coisa, no? Perguntamos a Deus: Para onde ests melevando? Cad o caminho? "E Ele, como o guia, no nos conta.Oh, Ele pode dar-nos uma sugesto ou duas, mas isto tudo. Se Ele o fizesse,entenderamos? Compreenderamos a nossa situao? No, assim como oviaj ante, somos alheios selva. Ento, em vez de nos dar uma resposta, Jesus nosd uma ddiva muito maior. D-nos a si mesmo.Ele remove a selva? No, a vegetao ainda cerrada. Ele elimina ospredadores? No, o perigo ainda espreita.Jesus no d esperana mudando a selva; Ele nos restaura a esperana dando-nosa si prprio. E Ele prometeu estar conosco at o fim. "Eis que eu estou convoscotodos os dias, at a consumao dos sculos" (Mt 28.20).Precisamos deste lembrete. Todos precisamos. Pois todos carecemos deesperana.Alguns de vocs no precisam dela exatamente agora. A sua selva tornou-seuma campina, e sua viagem, um deleite. Se este o seu caso, parabns. Maslembre-se: no sabemos o que o amanh retm. No sabemos aonde vai dar estaestrada. Voc pode estar a uma curva de um cemitrio, do leito de um hospital,de uma casa vazia. Voc pode estar na curva da estrada para uma selva.E embora voc no necessite ter a sua esperana restaurada hoj e, podernecessitar amanh. E voc precisa saber para quem se voltar.Ou talvez voc precise hoj e mesmo. Voc sabe que no foi feita para este lugar.Voc sabe que no est equipada. Voc quer algum que a tire da.Se assim , chame o seu Pastor. Ele conhece-lhe a voz, e est apenas esperandopor seu pedido.SeteUma troca celestialO Fardo da CulpaGuia-me pelas veredas da j ustia por amor do seu nome.SALMO 23.3Um amigo organizou uma troca de biscoitos de natal para o staff de nossa igrej a.O plano era simples. O preo da admisso era uma bandej a de biscoitos.Sua bandej a autorizava voc a pegar biscoitos de outras bandej as. Voc podiasair com tantos biscoitos quanto houvesse trazido.Parece simples, se voc sabe cozinhar. Mas se voc no sabe? Ese voc no pode distinguir uma frigideira de uma panela? E se igual a mim,voc culinariamente desafiada? E se voc se sente to vontade num aventalquando um fisiculturista numa roupa de bailarina? Se este o caso, voc tem umproblema.Este era o caso, e eu tinha um problema. No tinha biscoitos para trazer;conseqentemente, no teria lugar festa. Seria deixado de fora, mandadoembora, evitado, afastado, rej eitado. (Voc sente por mim?) Esta era a minhacondio.E, perdoe-me por trazer isto tona, mas a sua situao at pior.Deus est planej ando uma festa - uma festa para festa nenhuma botar defeito.No uma festinha de biscoitos, mas um banquete. No risadinhas e bate-papo nasala de conferncias, mas olhos arregalados de admirao na sala do trono deDeus.Sim, a lista de convidados impressionante. Sua pergunta para Jonas, sobre como sofrer nas entranhas de um peixe? Voc poder interrog-lo. Porm, maisimpressionante que os nomes dos convidados a natureza deles. Nada de egos,nada de poderio. Culpa, vergonha e tristeza sero detidas no porto. Doenas,morte e depresso sero a Peste Negra de um passado distante. O que hoj evemos diariamente, l nunca mais ve-remos.E o que hoj e enxergamos de modo vago, l enxergaremos claramente. Veremosa Deus. No pela f. No atravs dos olhos de Moiss, ou de Abrao ou de Davi.No por meio das Escrituras, ou do pr-do-sol, ou das chuvas de vero. Veremosno o trabalho ou as palavras de Deus, mas Ele mesmo! Ele no o anfitrio dafesta; Ele a prpria festa.A sua bondade o banquete. A sua voz, a msica. O seu resplendor a sua luz, eo seu amor, o tema infinito da discusso.H apenas um empecilho. O preo da admisso um tanto alto.Para comparecer festa, voc precisa ser j usto. No bom. No descente.No um contribuinte ou um devoto.Os cidados do cu so j ustos. R-e-t-o-s.Todos ns, ocasionalmente, fazemos o que certo. Uns poucos fazem,predominantemente, o que certo. Mas, alguns de ns faz sempre o que certo?De acordo com Paulo, no. "No h um j usto, nem um sequer" (Rm 3.10).Paulo duro quanto a isto. Ele continua dizendo: "No h quem faa o bem, noh nem um s" (Rm 3.12).Algum pode discordar. "No sou perfeita, Max, mas sou melhor que maioria.Tenho me portado bem. No quebro as regras. No parto coraes. Aj udo aspessoas. Gosto das pessoas. Comparada a outros, acho que posso dizer que souuma pessoa j usta".Eu costumava tentar isto com a minha me. Ela me dizia que o meu quarto noestava limpo, e eu lhe pedia para vir comigo ao quarto do meu irmo. O deleestava sempre mais bagunado que o meu. "Vej a, meu quarto est limpo; duma olhada neste".Nunca funcionava. Ela me levava ao quarto dela. Em se tratando de arrumaraposentos, minha me era j usta. O seu armrio era perfeito. A sua cama eraperfeita. O seu banheiro era perfeito.Comparado ao dela, o meu quarto era... bem, totalmente errado. Ela mostrava-me os seus aposentos e dizia: " isto o que eu chamo de limpo".Deus faz o mesmo. Ele aponta para Si mesmo e diz: "E isto o que eu chamo deretido".Retido o que Deus .... pela j ustia do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo'(2 P 1.1)."Deus um j uiz j usto" (Sl 7.11)."O Senhor j usto e ama a j ustia" (Sl 11.7).A j ustia de Deus "permanece para sempre" (Si 112.3), e "est muito alta" (Sl71.9).Isaas descreve Deus como "Deus j usto e Salvador'(Is 45.21).Na vspera de sua morte, Jesus comeou a sua orao com as palavras: "Paij usto" (Jo 17.25).Entendeu? Deus j usto. Os seus decretos so j ustos (Rm 2.5). As suas exignciasso j ustas (Rm 8.4). Os seus atos so j ustos (Dn 9.16). Daniel declarou: "Justo oSenhor, nosso Deus, em todas as suas obras, que fez" (Dn9.14).Deus nunca inj usto. Ele nunca se entregou a uma deciso errada, experimentoua atitude errada, deu o passo errado, disse a coisa errada, ou agiu do modoerrado. Ele nunca est atrasado ou adiantado demais, nunca demasiadamentebarulhento ou suave, rpido ou lento. Ele sempre esteve e estar certo. Ele reto.E quando se trata de retido, Deus percorre a mesa como um lance de tabela.Quando se trata de retido, no sabemos qual extremidade do taco segurar. Da anossa condio.Iria Deus, que j usto, passar a eternidade com aqueles que no o so? Iria a USPadmitir um desistente da terceira srie? Se o fizesse, o gesto poderia serbenevolente, mas no seria j usto. Se Deus aceitasse o inj usto, o convite seriaainda mais amvel, mas estaria Ele sendo correto?Seria Ele j usto por deixar passar nossos pecados? Baixar o seu padro? No.Ele no seria j usto. E uma coisa que Deus : j usto.Ele afirmou a Isaas que a j ustia seria o seu prumo, o padro pelo qual a suacasa seria medida (Is 28.17). Se somos inj ustos, ento seremos deixados naentrada, sem biscoitos. Ou, para usar a analogia de Paulo, "e todo o mundo sej acondenvel diante de Deus" (Rm 3.19). Ento, o que vamos fazer?Carregar um fardo de culpa? Muitos o fazem. Muitos mesmo.E se a nossa bagagem espiritual fosse visvel? Suponhamos que a bagagem denosso corao fosse literalmente vista pelas ruas. Sabe o que mais veramos?Malas de culpas. Bolsas estufadas com bebedeiras, exploses e compromissos.Olhe sua volta. O camarada com o terno de l cinza? Est arrastando umadcada de pesares. O menino de cala j eans e argola no nariz? Daria qualquercoisa para retirar as palavras que disse me. Mas no pode. Ento ele as rebocaadiante. A mulher num tailleur executivo? Parece que ela poderia concorrer parasenadora. Na verdade, preferiria correr por socorro, mas no pode correr pornada. No, arrastando aquela mala de remorso aonde quer que v.Oua. O peso do cansao abate voc. A autoconfiana desencaminha voc. Osdesapontamentos desencoraj am voc. A ansiedade contamina voc. A culpa? Aculpa consome voc.Ento, o que fazemos? Nosso Deus correto, e ns somos errados. A sua festa para inocentes, e estamos longe disso. O que fazemos?Vou contar-lhe o que fiz. Confessei a minha necessidade. Lembra-se do meudilema sobre os biscoitos? Vej a o e-mail que enviei a todo o staff."No sei cozinhar, por isto no poderei estar na festa".Alguma das assistentes teve piedade de mim? No. Algum do staff teve pena demim? No.Algum da Suprema Corte de Justia teve misericrdia de mim?No.Porm, uma piedosa irm da igrej a teve compaixo de mim. No sei como elasoube do meu problema. Talvez meu nome achou seu caminho numa lista deorao. O que sei que momentos antes da celebrao eu recebi um presente:um prato de biscoitos, doze crculos de bondade.E em virtude daquele presente, fui privilegiado com um lugar festa.Se eu fui? Pode apostar seus biscoitos que sim. Como um prncipe carregandouma coroa numa almofada, carreguei o meu presente para dentro da sala,coloquei-o na mesa, e fiquei de cabea erguida.Porque uma boa alma ouviu o meu apelo, foi-me dado um lugar mesa.E porque Deus ouve o seu apelo, ser-lhe- dado o mesmo. S que Ele faz mais -oh, muito mais - que assar biscoitos para voc.Foi, ao mesmo tempo, o momento mais belo e o mais horrvel da histria. Jesusde p, no tribunal do cu. Passando a mo sobre toda a criao, Ele defendeu:"Puna a mim pelos seus erros. V o assassino?D-me a sua pena. A adltera? Eu levarei a sua vergonha. O fantico, omentiroso, o ladro? Faa a mim o que farias a eles. Trate-me como tratadas umpecador".E Deus o fez. "Porque tambm Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o j ustopelos inj ustos, para levar-nos a Deus" (l P 3.18).Sim, reto o que Deus , e, sim, reto o que ns no somos, e, sim, retido oque Deus requer. Mas, "agora se manifestou sem a lei a j ustia de Deus" (Rm3.21).Davi disse o mesmo desta forma: "Guia-me pelas veredas da j ustia" (Sl 23.3).A vereda da j ustia um trilha estreita, sinuosa, subindo um monte ngreme. Nocume do monte h uma cruz. Ao p da cruz esto os fardos.Incontveis fardos cheios de inumerveis pecados. O Calvrio um monte feitode culpas. Gostaria de levar a sua para l tambm?Um ltimo pensamento sobre a festa do biscoito. Todos sabiam que eu no faziabiscoitos? Se no sabiam, eu lhes contei. Contei-lhes que estava presente emvirtude do trabalho de outra pessoa. A minha nica contribuio fora a minhaconfisso.Estaremos dizendo o mesmo por toda a eternidade.NotasCaptulo 3: A Priso do Querer1.Randy C. Alcorn,Money,possessions, andEternity (Wheaton, 111.; TyndalePublishers, 1989), 55.2.Chris Seidman, Little Buddy (Orange, Calif, New leaf Books, 2001), 138. Usadocom permisso.3. RickAtchley, "IHave Learned the Secret", audiovisual 7 da PerperndineLecture 1998 (Malibu, Calif.,1997). Usado com permisso.Captulo 4: Eu lhe Darei Descanso1.Robert Sullivan, "Sleepless in Amrica ", Life, fevereiro de 1998, 56-66 ePrime Time Live, 2 de maro de 1988.2. Sullivan, "sleepless, 63.3. Idem.4.Phillip Keller, A Shepherd Looks at Psalm 23 (Grand Rapids, Mich.: ZondervanPublishing, 1970; reedio, em Phillipe Keller: The Inspirational Writings, NewYork: Inspirational Press, 1993), 28,29 (as citaes da pgina so da reedio).S.Helmute Thielicke, Encounter with Spurgeon, trad. John W. Dobertein(Philadelphia: Fortress Press, 1963; reedio, Grand Rapids, Mich.: BakerBookHouse, 1975), 220 (a pgina citada da reedio).Capitulo 5. "E Se" e "Como Posso"1.OsMandino, The Spelbinder' s Gift (New York: Fawcett Columbine, 1995),70,71.2.De "Worrier and Warrior", um sermo de Ted Schroder, Christ EpiscopalChurch, San Antnio, Texas, em 10 de abril de 1994.3.Vej a Salmos 119.105.Document Outline