1 requerimentos da cibio da monsanto do brasil ltda. para liberação comercial dos milhos...
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Requerimentos da CIBio da Monsanto do Brasil Ltda. para liberação comercial dos milhos geneticamente modificados:
Processo no 01200.002293/2004-16 - Milho NK603
Processo no 01200.002995/1999-54 - Milho MON 810
20 de Março de 2007
Brasília, DF
Audiência Pública Nº 01/2007
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Organização
Avaliação de Biossegurança de plantas geneticamente modificadas
Processo no 01200.002293/2004-16: Milho NK603- Descrição do evento, histórico de uso seguro e aprovações mundiais- Caracterização e biossegurança da proteína CP4 EPSPS- Oportunidades e benefícios
Processo no 01200.002995/1999-54: Milho MON 810- Descrição do evento, histórico de uso seguro e aprovações mundiais- Caracterização e biossegurança da proteína Cry1Ab- Estudos com o milho MON 810 em organismos não-alvo- Oportunidades e benefícios
Resumo
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Gene(s)OrigemCaracterização estrutural e funcionalInserto / número de cópias / integridade
do geneProteína(s)Histórico de uso seguroFunção / especificidade / modo-de-açãoNíveis de expressão em plantaCaracterização estrutural e funcionalToxicologia / alergenicidade
Homologia de aminoácidosDigestibilidade in vitroToxicidade oral aguda
Características da cultura
Morfologia / Reação a doenças /
Desempenho agronômico / ecologia
Produtividade
Composição do alimento / ração
Análise bromatológica
Nutrientes e antinutrientes
Eficiência nutricional em animais
Nutrição de animais (gado, aves, suínos, ovelhas, vacas leiteiras)
Gene / Proteína CulturaSegurança da planta,
alimento e ração
Avaliação de biossegurança
Processo no 1200.002293/2004-16 Milho NK603
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Milho NK603: Descrição do evento
O milho NK603 foi produzido pela inserção do gene cp4 epsps oriundo da bactéria Agrobacterium estirpe CP4 que confere tolerância ao glifosato
Esse evento possui uma única cópia do inserto que contém dois cassetes de expressão do gene cp4 epsps
Este produto é uma alternativa eficiente de controle de plantas daninhas:- Eficiência, flexibilidade e simplicidade no controle de plantas daninhas- Redução do uso de diferentes herbicidas, de combustíveis fósseis e emissão de CO2
- Redução do número de embalagens vazias de herbicidas para descarte- Ausência de efeitos sobre organismos não-alvo- Fomento a utilização do plantio direto na palha
Aprovações para comercialização em diversos países: Estados Unidos (2000), Canadá (2001), Japão (2001), África do Sul (2002), Austrália/Nova
Zelândia (2002), Coréia do Sul (2002), México (2002), Filipinas (2003), Rússia (2003), Taiwan (2003), Argentina (2004), União Européia (2004), China (2005), Colômbia (2006)
2006: milho NK603 em ~13 M ha incluindo eventos combinados
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Processo no 01200.002293/2004-16: Milho NK603
Com aplicação de glifosato Sem aplicação de glifosato
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EPSPS:- Encontradas em plantas, fungos e bactérias- EPSPS atua na via de biossíntese de aminoácidos aromáticos essenciais- Ampla diversidade genética com função metabólica idêntica nos diferentes organismos- Mamíferos não possuem a via metabólica onde atuam as EPSPS- CP4 EPSPS tem a mesma atividade funcional e modo de ação das demais EPSPSs
CP4 EPSPS: rapidamente digerida em fluido gástrico simulado (<15 seg)
Ausência de similaridade com alergênicos e toxinas conhecidos
Estudo de toxicidade oral aguda com camundongos: nível sem efeito observado (NOEL) foi 572 mg/kg: margem de segurança de ~260.000 vezes
Estudos de laboratório, campo e histórico de uso comercial, confirmam a ausência de efeitos adversos para organismos não-alvo
Estudos confirmam que a composição e os aspectos nutricionais da forragem e dos grãos do milho NK603 são equivalentes ao milho convencional
Milho NK603: Caracterização da proteína CP4 EPSPS
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Milho NK603: Oportunidades e benefícios
• Eficiência, flexibilidade e simplicidade de controle de plantas daninhas• Redução de uso de outros princípios ativos herbicidas • Maximiza o potencial de produtividade com uma lavoura mais limpa• Redução de custos• Auxílio na produção mais sustentável do milho• Benefícios ambientais: menor erosão do solo, melhor qualidade da água, melhor estrutura de solo com teor mais alto de matéria orgânica, melhor seqüestro de carbono e emissões reduzidas de CO2
ConvencionalNK603
Processo no 01200.002995/1999-5 Milho MON 810
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O milho MON810 foi produzido pela inserção do gene cry1Ab para a expressão da proteína Cry1Ab, que confere resistência a algumas pragas lepidópteras
O gene cry1Ab é oriundo da bactéria de solo Bacillus thuringiensis (Bt)
O milho MON 810 proporciona uma alternativa eficiente para o controle de pragas:
- Alta eficácia de controle e proteção durante todo o ciclo da cultura- Redução do uso de inseticidas químicos e descarte de embalagens vazias de inseticidas- Redução do uso de combustíveis fósseis e emissão de CO2
- Ausência de efeitos sobre organismos não-alvo
Aprovações para comercialização em diversos países: Estados Unidos (1996), Japão (1996), África do Sul (1997), Canadá (1997), Argentina (1998),
União Européia (1998), Austrália/Nova Zelândia (2000), Suíça (2000), Honduras (2001), Coréia do Sul (2002), Filipinas (2002), México (2002), Taiwan (2002), Colômbia (2003), Eslováquia (2003), Uruguai (2003), China (2004), Rússia (2004)
2006: milho MON 810 em ~15 M ha incluindo eventos combinados
Milho MON 810: Descrição do evento
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Histórico de uso seguro de mais de 40 anos das proteínas Cry de Bt
Modo-de-ação da Cry1Ab é bem conhecido:- A proteína ativa liga-se a receptores específicos de alguns insetos pragas- Ausência de receptores específicos em organismos não-alvo e mamíferos
Estudo de toxicidade oral aguda com camundongos: nível sem efeito observado (NOEL) foi 4.000 mg/kg; sem diferenças estatisticamente significativas em mortalidade, peso corporal, peso corporal cumulativo, consumo de alimentos
A Cry1Ab é rapidamente digerida em fluido gástrico simulado (<20 seg)
Ausência de similaridade com alergênicos e toxinas conhecidos
Milho MON 810: Caracterização da proteína Cry1Ab
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Estudos com o milho MON 810 em organismos não-alvo
Estudos realizados com diversas espécies resultam na conclusão que a proteína Cry1Ab expressa no milho MON 810 não possui efeito adverso a organismos não-alvo
Estudos realizados no Brasil confirmam a ausência de efeito adversos para organismos não-alvo no milho MON 810:- Inimigos naturais (tesourinha, Dermaptera) e pragas secundárias (tripes, pulgão
e Diabrótica) (Santos et al., 2000)
- Coccinelídeos, Sirfídeos, Crisopídeos, Orius sp., Geocoris sp. e Doru lineare (Fernandes et al., 2000)
- Tesourinha (Doru luteipes), pulgão e tripes (Cruz, 2000)
- Ausência de impacto negativo sobre diferentes grupos taxonômicos na comunidade de insetos estudados no Brasil (Frizzas, 2003)
- O parasitismo de ovos de S. frugiperda por Trichogramma atopovirilia (Fernandes, 2003) e por Telenomus remus (Cruz et al., 2006) não foi afetado
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Fonte: CTNBio:01200.002722/02-85Local: Sorriso, MTSafra:2005/2006Micotoxina: ESALQ-USP (Prof. Dr. Eduardo M. Gloria)
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
AG9010 DKB199 DKB333B DKB393 DKB909
Pro
du
tiv
ida
de
- T
/ha
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
Fu
mo
nis
ina
B1
- p
pm
Tratamento Produtividade T/ha
Fumonisina B1 ppm
MON 810 9,4 4.8
Convencional 6,0 17,4
Diferença média
+ 36% - 72.4%
MON 810: Maior produtividade e menos micotoxinas
Híbrido 1 Híbrido 2 Híbrido 3 Híbrido 4 Híbrido 5
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Resumo: Milho NK603 e Milho MON 810
A biotecnologia é uma tecnologia limpa que auxilia a produção agrícola mais sustentável
2005: a utilização da biotecnologia na agricultura possibilitou a redução de emissão de CO2 através da redução de combustíveis e seqüestro de carbono equivalente a retirar de circulação 4 milhões de veículos
Redução significativa de agrotóxicos na cultura do milho- Redução de ~ 44 milhões Kg inseticidas e herbicidas
Histórico de uso seguro das proteínas CP4 EPSPS e Cry1Ab
Os milhos NK603 e MON 810 são tão seguros e nutritivos quanto o milho convencional