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CO2ZERO INTERMEDIAÇÃO E GESTÃO DE CRÉDITOS DE CARBONO LTDA. – CNPJ: 11.149.402/00001-79 – CCM: 3.965.169-0 1 Relatório do Inventário de Gases do Efeito Estufa (GEE) SERASA Experian - FY17

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Relatório do

Inventário de Gases do Efeito Estufa (GEE)

SERASA Experian - FY17

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CONTEÚDO

1.NOSSO ENTENDIMENTO ............................................................................................ 3 1.1.DO OBJETIVO DO TRABALHO ........................................................................... 3 2.SOBRE O INVENTÁRIO DE GASES DO EFEITO ESTUFA (GEE) ........................................ 3 2.1.DOS LIMITES .................................................................................................... 3 2.2.DO ESCOPO ..................................................................................................... 3 2.3.DOS CRITÉRIOS ................................................................................................ 4 2.4.DAS FONTES .................................................................................................... 4 2.5.DO LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES .......................................................... 4 3.BASE DE DADOS E CALCULOS DO INVENTÁRIO .......................................................... 6 4.RESUMO EXECUTIVO DO INVENTÁRIO DE GEE ........................................................... 6 4.1. EMISSÕES BRUTAS POR TIPO DE ATIVIDADE ................................................... 7 4.2. EMISSÕES BRUTAS POR ESCOPO ..................................................................... 8 4.3. EMISSÕES BRUTAS POR TIPO DE GÁS DO EFEITO ESTUFA ............................... 9 4.4. INTENSIDADE DE EMISSÕES DE GEE .............................................................. 10 4.5. INDICADORES GRI ......................................................................................... 10 4.6. EMISSÕES BIOGÊNICAS DE CARBONO ........................................................... 11 5.RECOMENDAÇÕES ................................................................................................... 11 6.DAS FONTES ESTACIONÁRIAS .................................................................................. 12 7.DAS FONTES MÓVEIS ............................................................................................... 13 8.DO DESLOCAMENTO DE COLABORADORES - “COMMUTING” .................................. 13 9.DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ........................................................................ 15 10.DAS EMISSÕES FUGITIVAS ..................................................................................... 16 11.DAS VIAGENS DE EXECUTIVOS ............................................................................... 17 12.DO CONSUMO DE PAPEL ....................................................................................... 18 13.DAS FONTES E FATORES DE EMISSÃO .................................................................... 20 14.DOS FATORES VARIÁVEIS DE EMISSÃO................................................................... 21

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1. NOSSO ENTENDIMENTO A busca pelas melhores práticas levou a SERASA Experian a inventariar as emissões corporativas de gases do efeito estufa da SERASA Experian durante o exercício fiscal de 2017, de acordo com os requisitos definidos pelo GHG Protocol e Programa Brasileiro GHG Protocol. Os valores defendidos pela SERASA Experian e o posicionamento estratégico adotado reforçam a necessidade da busca por melhorias contínuas comprometidas com o desenvolvimento sustentável e a adaptação às mudanças climáticas.

1.1. OBJETIVO DO TRABALHO O objetivo é o de inventariar (quantificar, qualificar e categorizar) as emissões corporativas de gases do efeito estufa da SERASA Experian, obedeceu às seguintes atividades:

• Elaboração de procedimentos de implantação e estruturação de Inventário

Corporativo de Emissões de GEE oriundos das atividades da SERASA Experian, de acordo com requisitos ambientais de quantificação, identificação dos limites operacionais e relato de emissões definidos conforme escopo e critérios;

• Classificação, análise e categorização das fontes de emissão de GEE das atividades da SERASA Experian;

• Realização dos cálculos e dos índices de emissões de GEE (indicadores de performance-chave) relacionados às atividades da SERASA Experian;

• Elaboração de relatório de Inventário Corporativo de Emissões diretas e indiretas de GEE.

2. SOBRE O INVENTARIO DE GASES DO EFEITO ESTUFA (GEE) Foram considerados para a execução deste inventário os sete gases do efeito estufa produzidos por atividades humanas: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hidrofluorcarbonetos (HFCs), compostos perfluorados (PFCs), hexafluoreto de enxofre (SF6), e trifluoreto de nitrogênio (NF3) em conformidade com o GHG Protocol e ao documento “Accounting and Reporting Standard Amendment: Required Greenhouse Gases in Inventories” emitido pelo World Resources Institute e WBSCD.

2.1. DOS LIMITES OPERACIONAL E ORGANIZACIONAL Definido que o limite operacional estabelecido para a estruturação do Inventario Corporativo de Emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE) respeitaria o controle operacional em detrimento do controle societário, o limite organizacional estabelecido para inventariar emissões diretas e indiretas de GEE limitou-se às atividades da SERASA Experian no Brasil, durante o exercício fiscal de 2017 (FY17), desde 01/04/2016 e até 31/03/2017.

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Para correta compreensão dos limites deste Inventario, considerou-se a Alameda Quinimuras e São Carlos como sedes da SERASA Experian no Brasil e conectados a estas sedes os 48 escritórios administrativos relatados no consumo de energia.

2.2. DO ESCOPO O conceito de escopo atendeu aos critérios do WBCSD/WRI/GHG Protocol, do WRI/FGV/GHG Protocol, do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) 2006 e do inventário corporativo (conceito): quantificação das fontes e das emissões de GEE de uma empresa, (GHG Protocol Initiative: Measuring to Manage, 2007) para o estabelecimento dos limites operacionais a serem contabilizados, sendo: •Escopo 1: emissões diretas, provenientes de fontes de controle da própria empresa; •Escopo 2: emissões indiretas, de importações de energia elétrica, calor, vapor ou frio; •Escopo 3: emissões indiretas decorrentes de fontes de emissões de controle de terceiros, como viagens, transportes de insumos e frota terceirizada, etc.

2.3. DOS CRITÉRIOS O cálculo das emissões corporativas diretas e indiretas de GEE decorrentes das operações da SERASA Experian foi elaborado de acordo com os requisitos dos seguintes documentos:

• WBCSD/WRI/GHG Protocol: A Corporate Accounting and Reporting Standard. Revised Edition, World Business Council on Sustainable Development, World Research Institute, Greenhouse Gas Protocol;

• WRI/FGV/GHG Protocol: Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol - Contabilização, Quantificação e Publicação de Inventários Corporativos de Emissões de Gases de Efeito Estufa – 2a Edição;

• Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) 2006, "2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories", Prepared by The National Greenhouse Gas Inventories Programme, Enggleston H.S., Buendia L., Miwa K., Ngara T. and Tanabe K. (eds). Published: IGES, Japan - www.ipcc.com;

• Inventário corporativo (conceito): quantificação das fontes e das emissões de GEE de uma empresa, (GHG Protocol Initiative: Measuring to Manage, 2007).

2.4. DAS FONTES

Os trabalhos foram executados a partir da coleta de dados e informações referentes às emissões brutas de gases do efeito estufa (GEE) decorrentes das operações da SERASA Experian, que estivessem englobadas nos escopos 1, 2 e 3, conforme definidos no GHG Protocol e originárias das seguintes fontes:

• Fontes Estacionárias; • Fontes Móveis; • Commuting; • Gerenciamento de Resíduos;

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• Emissões fugitivas (gases refrigerantes); • Viagens de Executivos; e • Consumo de Papel.

Sendo: a) Fontes Estacionárias: Máquinas e equipamentos elétricos, a combustão interna; b) Fontes Móveis: Transportes de colaboradores e ou carga; c) Outras Fontes: Viagens aéreas, emissões fugitivas, consumo de papel, além daquelas responsáveis pela gestão de resíduos.

2.5. DO LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES O levantamento das informações referentes ao ano fiscal 2017 teve como base a seguinte solicitação inicial de dados e considerações: Escopo 1. Unidades de medida requeridas: diesel, gás natural, gás liquefeito de petróleo – litros ou normal metros cúbicos; GLP alternativamente apresentado em quilos.

1.1 Combustão estacionária: 1.1.1 Geradores de eletricidade 1.1.2 Fogões (refeitórios) 1.1.3 Outros 1.2 Combustão móvel (veículos próprios e/ou alugados) 1.2.1 Transporte de funcionários 1.2.2 Transporte de carga (incluindo empilhadeiras quando aplicável)

Unidades de medida requeridas: gasolina, etanol, diesel, gás natural, gás liquefeito de petróleo – litros ou normal metros cúbicos; GLP pode alternativamente ser apresentado em quilos. Alternativamente o consumo pode ser apresentado em: tipo de veículo, sua eficiência (quilometro por litro) e total percorrido.

1.3 Emissões fugitivas (condicionadores de ar) 1.3.1 Gases e compostos utilizados (ex: Ra134a...)

Unidades de medida requeridas: quilos ou normal metro cúbico. Escopo 2. Unidades de medida requeridas: eletricidade em kWh e vapor em m3.

2. Energia adquirida 2.1.1 Eletricidade 2.1.2 Vapor

Escopo 3. Unidades de medida requeridas:

3.1 Quantificação dos resíduos sólidos gerados nas unidades e locais de disposição final / tratamento. Unidade de medida toneladas métricas ou quilos.

3.2 Emissão na produção do papel adquirido (ou quilos). 3.3 Transporte rodoviário de carga. Para a unidade de medida duas opções: consumo

de combustível ou quilometragem percorrida. Vide combustão móvel item 1.2 para maiores informações em relação à unidade requerida.

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3.4 Transporte rodoviário de funcionários. Para a unidade de medida duas opções: consumo de combustível ou quilometragem percorrida. Vide combustão móvel item 1.2 para maiores informações em relação à unidade requerida.

3.5 Transporte aéreo. Apresentar planilha com as informações de origem e destino de cada passagem.

3.6 Transporte aéreo de carga. Apresentar a quantidade em quilos e origem/destino por traslado.

3. BASE DE DADOS E CÁLCULOS DO INVENTÁRIO A obtenção dos resultados do Inventario de Gases do Efeito Estufa da SERASA Experian Brasil para o ano fiscal FY17 foi alcançada através dos dados/informações, encaminhados pelos responsáveis listados na Tabela 0 abaixo: Tabela 0 – Base de dados para a construção do Inventário

ITENS REPORTADOS ENTREGA RESPONSÁVEL DOCUMENTO BASE OBSERVAÇÕES 1.1.1 Geradores de eletricidade 30/1/18 Katia Silva

Brazil FY Energy CO2/Consumption.xls

Somente Quinimuras

1.1.2 Fogões (refeitórios) 30/1/18 Katia Silva

Brazil FY Energy CO2/Consumption.xls

Somente Quinimuras

1.2.1 Transporte de Funcionários 30/1/18 Jorge Pires

1.2.1 Trasnp Funci frota Diret 2016 (003).xlsx

Quinimuras e São Carlos

1.3.1 Emissões Fugitivas 14/12/17 Katia Silva

Sustentabilidade - RElatório FY17.xls

2.1.1 Energia Adquirida Eletricidade 30/1/18 Katia Silva

Brazil FY Energy CO2/Consumption.xls

Brasil Unidades Administrativas

3.1.1 Quant Resíduos Sólidos 14/12/17 Katia Silva

Sustentabilidade - RElatório FY17.xls e

3.1.1 peso papel.xlsx 3.1.2 Quant Papel Adquirido 13/12/17 André Órfão

Consumo de Papel BMK(3).xlsx

3.1.4 Transporte Rodoviário de Funcionários 14/12/17 Jorge Pires 3.1.4 Transp Rod Func.xlsx

Somente Quinimuras e São

Carlos

3.1.5 Transporte Aéreo 20/12/17

Emmily Barroso

CO2 ANO FISCAL SERASA.xlsx e

Base Serasa Ano Fiscal.xlsx

Dados origem/destino relatorio Flytour

Posteriormente, os dados foram inseridos na ferramenta de cálculo “SERASAV2.xlsx”, que juntamente com fatores de emissão e conversão, detalhados e descritos no mesmo documento, permitiram os resultados e análises deste Relatório. 4. RESUMO EXECUTIVO DO INVENTÁRIO DE GEE O inventario das emissões de GEE da SERASA Experian, durante o ano fiscal de 2017, permitiu o mapeamento por fontes de atividades, escopo e por tipo de gás do efeito estufa emitido.

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4.1. EMISSÕES BRUTAS POR TIPO DE ATIVIDADE As emissões por tipo de atividade, representadas na Tabela 1 e nos Gráfico 1 e 1.1 a seguir, apresentaram maior impacto decorrente das viagens de executivos, representando 44,72% das emissões ou 1.417,218 toneladas de CO2 equivalente (tCO2e), seguida das emissões de fontes estacionárias (geradores, eletricidade e gás) que totalizaram 30,86% ou 977,996 tCO2e, dos gases do efeito estufa decorrentes do consumo de papel que somaram 666,886 tCO2e ou 21,04% das emissões, seguido de emissões fugitivas do sistema de refrigeração com 100,204 tCO2e ou 3,16%, do deslocamento de colaboradores (“Commuting”) com 4,014 tCO2e ou 0,13% e do gerenciamento de resíduos com emissão de 2,970 tCO2e ou 0,09%.. Tabela 1 – Emissões Brutas de GEE por Atividade

Atividade Escopo Emissões

t CO2 t CH4 t N2O t CO2e

Fontes Estacionárias

Escopo 1 111,776 0,004 0,001 112,065

Escopo 2 865,931 865,931

Escopo 3 - - - -

Fontes Móveis

Escopo 1 - - - -

Escopo 2

Escopo 3 - - - -

Commuting

Escopo 1 3,845 0,002 0,001 4,014

Escopo 2

Escopo 3 - - - -

Gerenciamento de Resíduos

Escopo 1 - - - -

Escopo 2

Escopo 3 - 0,141 - 2,970

Emissões Fugitivas

Escopo 1 100,204

Escopo 2

Escopo 3 -

Viagens de executivos

Escopo 1 - - - -

Escopo 2

Escopo 3 1.350,790 2,606 0,038 1.417,218

Consumo de Papel

Escopo 1

Escopo 2

Escopo 3 666,886 666,886

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Gráfico 1 – Emissões de GEE por Atividade (em %)

Gráfico 1.1 – Emissões de GEE por Atividade (em tCO2e)

4.2. EMISSÕES BRUTAS POR ESCOPO As emissões brutas por escopo apresentaram o escopo 1 com 216,283 toneladas de CO2 equivalente (tCO2e) ou 6,82% de representatividade total, o escopo 2 com 865,931 tCO2e ou 27,32% do total e o escopo 3 com 2.087,075 tCO2e ou 65,85% de representatividade são detalhadas na Tabela 1.1 e nos Gráficos 1.2 e 1.3 a seguir:

30.86%

0.00%

3.16%44.72%

21.04%

0.13% 0.09%Emissão por Atividade (%)

Fontes Estacionárias

Fontes Móveis

Emissões Fugitivas

Viagens de executivos

Consumo de Papel

Commuting

Gerenciamento de Resíduos

978.00

0.00

100.201417.22

666.89

4.01 2.97

Emissão por Atividade (tons CO2e)

Fontes Estacionárias

Fontes Móveis

Emissões Fugitivas

Viagens de executivos

Consumo de Papel

Commuting

Gerenciamento de Resíduos

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Tabela 1.1 - Emissões Brutas de GEE por Escopo e tipo de gás

Escopo Emissões

t CO2 t CH4 t N2O t CO2e Escopo 1 115,621 0,005 0,001 216,283 Escopo 2 865,931 865,931 Escopo 3 2.017,676 2,747 0,038 2.087,075

Gráfico 1.2 – Emissões Brutas por Escopo (Absolutas)

Gráfico 1.3 – Emissões Brutas por Escopo (%)

4.3. EMISSÕES BRUTAS POR TIPO DE GÁS DO EFEITO ESTUFA As emissões classificadas por tipo de gás causador do efeito estufa totalizaram neste inventário 2.999,227 toneladas de dióxido de carbono (tCO2), das quais 115,620 toneladas no escopo 1, 865,932 toneladas no escopo 2 e 2.017,676 toneladas no escopo 3. Também foram relatadas 2,752 toneladas de metano (tCH4), das quais 0,005 toneladas no escopo 1 e 2,747 toneladas no escopo 3 e 0,039 toneladas de óxido nitroso

216.28

865.93

2087.07

Emissões Brutas (tons CO2e)

Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

6.82%

27.32%

65.85%

Emissões Brutas (%)

Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

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(tN2O) das quais 0,001 toneladas no escopo 1 e 0,038 toneladas no escopo 3, vide Gráfico 1.3 a seguir: Gráfico 1.3 – Emissões Brutas por Tipo de GEE

4.4. INTENSIDADE DE EMISSÕES DE GEE A seguir, na Tabela 1.2 apresentamos a intensidade de emissões de gases do efeito estufa em Kg de CO2 equivalente, por escopo e por indicador relevância, o que permite estabelecer comparativos “benchmark” com outras unidades da Experian Group Ltd. além de outros competidores a partir das emissões diretas e indiretas de controle da SERASA Experian Brasil (Escopos 1 e 2). Tabela 1.2 – Intensidade de Emissões de GEE

Escopo

Emissões (kg CO2e)

/ nº de Colaboradores

/ nº de Clientes / Energia

Consumida (MWh)

/ Receita Líquida (R$)

Escopo 1 79,780 2,207 18,157 0,100988 Escopo 2 319,414 8,836 72,693 0,404323 Escopo 3 769,854 21,297 175,206 0,974502

Escopos 1+2 399,194 11,043 90,850 0,505310

4.5. INDICADORES GRI Como principais indicadores que podem ser utilizados no relatório de sustentabilidade corporativo, conforme padrão GRI ou “Global Reporting Initiative” que tem por objetivo relatar o desempenho social, ambiental e de governança de cada instituição, destacamos os itens exibidos na Tabela 1.3 como segue:

115.62 0.005 0.001

865.931

2017.676

2.747 0.0380

1000

2000

3000

t CO2 t CH4 t N2O

Emissão por GEE

Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3

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Tabela 1.3 – Indicadores GRI EN16 Total de Emissões de GEE Diretas e Indiretas 1.082,214 t CO2e

EN17 Outras Emissões de GEE Indiretas Relevantes 2.087,075 t CO2e

EN19 Emissões das Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio

R-22 0,095 t R-141 b 0,074 R-22 0,01 t CFC-11

equivalente R-141 b 0,008

4.6. EMISSÕES BIOGÊNICAS DE CARBONO Também relatamos a seguir as emissões biogênicas de carbono, isto é, o CO2 sequestrado da atmosfera durante o processo de fotossíntese e que, por esta razão, não são consideradas como emissão de gases do efeito estufa por serem consideradas neutras em carbono, que totalizaram 4,1 toneladas de CO2 equivalente (tCO2e), sendo 3,0 toneladas provenientes de fontes estacionárias (biodiesel utilizado em geradores) e 1,1 tonelada decorrente do “Commuting” (biodiesel utilizado no deslocamento de colaboradores) e que são detalhadas a seguir na Tabela 1.4: Tabela 1.4 – Emissões Biogênicas de Carbono

Atividade Escopo Emissões

t CO2 t CO2e Fontes Estacionárias Escopo 1 3,0 3,0

Fontes Móveis Escopo 1 - - Escopo 3 - -

Commuting Escopo 1 1,1 1,1 Escopo 3 - -

5. RECOMENDAÇÕES Como próximos passos recomendamos a execução das seguintes atividades:

I. Asseguração: Preparação para Auditoria com foco em controles e definição de papéis;

II. Plano de Mitigação: Redução das emissões mais significativas conforme localização relatada neste Inventário;

III. Benchmark Brasil: Analise comparativa versus principais competidores do mesmo segmento de atuação; e

IV. Inventario Emissão de GEE FY18: Continuidade com vistas à completude das informações, especialmente ao consumo de energia elétrica e emissões fugitivas das unidades comerciais.

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Também aconselhamos que a comunicação às partes interessadas seja direta e simples, permitindo ao receptor compreender o impacto das emissões de responsabilidade da operação SERASA Experian durante o ano fiscal de 2017 de forma praticamente instantânea. Desta forma, as emissões diretas e indiretas de gases do efeito estufa e de controle da SERASA Experian (escopos 1 e 2) equivalem a 7.576 árvores nativas de Mata Atlântica reflorestadas ou 105.057 domicílios iluminados durante um mês ou 7.052.373 km percorridos com um automóvel movido à gasolina ou ainda 176 voltas, ao redor do planeta Terra, na linha do Equador e percorridas com um carro movido à gasolina. A seguir detalhamos as emissões de gases do efeito estufa relatadas conforme origem por tipo de atividade.

6. DAS FONTES ESTACIONÁRIAS Os dados relatados de fontes estacionárias referem-se ao consumo de diesel e biodiesel utilizados nos geradores da sede na Alameda Quinimuras, eletricidade importada da rede e consumida pelos escritórios administrativos da SERASA Experian em todo o Brasil, bem como o consumo de gás natural utilizado nos fogões da sede em São Paulo, vide Tabela 2 e posteriormente classificadas por tipo de escopo na tabela 2.1. Tabela 2 – Cálculo de Emissão de Fontes Estacionarias

Atividade Combustível Consumo /

Unid.

Consumo

Energético /

Unid.

Emissões GEE (kg)

CO2 CH4 N2O CO2e

Geradores Óleo Diesel 27.353 L 971,6 GJ 71.996,5 2,9 0,6 72.238,5

Biodiesel 1.802 L 42,6 GJ 3.014,7 0,1 0,0 3.025,3

Eletricidade

da rede

Eletricidade

comprada 11.400

MW

h 11.400

MW

h 865.930,8 - - 865.930,8

Fogões (GN) Gás Natural 19.963 m3 709,1 GJ 39.779,1 0,7 0,1 39.815,9 Tabela 2.1 – Emissão Fontes Estacionárias por Escopo

Emissão Total Fontes Estacionárias (kg)

Escopo 1 CO2 CH4 N2O CO2e

111.775,6 3,8 0,7 112.065,0

Escopo 2 CO2 CH4 N2O CO2e

865.930,8 865.930,8 Também foi calculada a emissão biogênica do biodiesel utilizado nos geradores, isto é, o CO2 sequestrado da atmosfera durante o processo de fotossíntese e que, por esta

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razão, não é considerada como emissão por ser considerada “carbono neutro”, vide Tabela 2.2. Tabela 2.2 – Emissão Biogênica de Fontes Estacionárias

Emissão Biogênica de Fontes Estacionárias (kg)

Escopo 1 CO2 CO2e

3.014,7 3.014,7 Não foram obtidas informações referentes às unidades comerciais SERASA quanto ao consumo de energia elétrica comprada da rede ou uso de combustíveis em geradores. 7. DAS FONTES MÓVEIS Como as emissões de fontes móveis decorrentes do deslocamento de colaboradores foram classificadas em “Commuting”, as demais decorrentes do envio das cartas administrativas, referentes às comunicações da SERASA Experian com partes interessadas, como também àquelas referentes aos nomes negativados não foram englobadas no escopo 3 seja por em função da falta de informações mais detalhadas. Sobre as cartas administrativas postadas, referentes às comunicações da SERASA Experian com partes interessadas (excetuando-se aquelas para nomes negativados), estas são retiradas pelos Correios e encaminhadas à unidade dos Correios, no bairro da Saúde, de onde são postadas aos destinatários. Não foram obtidas informações sobre a frequência de retirada destas correspondências, como também sobre o compartilhamento representativo de cubagem destas postagens (por viagem) nos carros dos Correios, razão pela qual não foram incluídas as emissões de tal origem neste inventário. No que tange às cartas endereçadas para nomes negativados no serviço prestado pela SERASA Experian não foram consideradas as emissões deslocamento das cartas até o posto avançado dos Correios na Lapa uma vez que toda comunicação é transmitida via arquivos digitais, sendo então impressas, etiquetadas e encaminhadas aos destinatários a partir do posto avançado dos Correios. As informações sobre modais e distancias percorridas ate os postos de distribuição destas correspondências aos respectivos destinatários também não formam o resultado de emissões de escopo 3 deste inventário. 8. DO DESLOCAMENTO DE COLABORADORES – “COMMUTING” Referentes às emissões de gases do efeito estufa decorrentes de “Commuting” ou do deslocamento de funcionários durante o ano fiscal de 2017 (FY17), foram contabilizadas as emissões referentes ao transporte rodoviário de colaboradores com veiculo leve bem como aquelas decorrentes do transporte de executivos por intermédio de frota

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administrativa, vide Tabelas 3, 3.1 e 3.2 a seguir: Tabela 3 – Transporte de Colaboradores

Tipo de

Veículo Combustível

Consumo

Unidade

Consumo

Energético Emissões GEE (kg)

GJ CO2 CH4 N2O CO2e

Veículos

Leves

Gasolina 15.538,4 L 502,0 34.790,5 12,6 4,0 36.299,1

Etanol 5.893,9 L 131,8 10.487,6 2,4 2,5 11.313,5 Os dados foram obtidos a partir das notas fiscais de compra dos combustíveis, utilizadas como base para se estimar o total em litros consumido no período. Tabela 3.1 – Frota Administrativa

Tipo de Veículo Combustível Consumo

Unidade

Consumo Energético

Emissões GEE (kg)

GJ CO2 CH4 N2O CO2e

Veiculos Leves

Gasolina 1.647,2 L 53,2 3.688,1 1,3 0,4 3.848,1

Etanol 624,8 L 14,0 1.111,8 0,3 0,3 1.199,3

Óleo Diesel 59,6 L 2,1 156,9 0,01 0,01 159,7

Biodiesel 3,9 L 0,1 6,6 0,00 0,0 6,6

A fonte das eficiências dos carros foram coletadas do INMETRO no endereço da internet http://www.inmetro.gov.br/consumidor/tabelas_pbe_veicular.asp. Considerou-se o trajeto do CEP residencial ao CEP da matriz mais próxima (vezes dois - ida e volta) e o conceito de 22 dias úteis por mês. Tabela 3.2 – Emissão Total “Commuting” por escopo

Emissao Total "Commuting"

Escopo 1

Emissões (kg)

CO2 CH4 N2O CO2e

3.845,1 1,6 0,7 4.014,4

Escopo 3

Emissões (kg)

CO2 CH4 N2O CO2e

- - - -

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A emissão biogênica do biodiesel utilizado pela frota administrativa, isto é, o CO2 sequestrado da atmosfera durante o processo de fotossíntese e que, por esta razão, não é considerada como emissão por ser considerada neutra em carbono está descrita a seguir, vide Tabela 3.3. Tabela 3.3 – Emissão de Carbono Biogênico por escopo

Emissão Biogênica Frota Administrativa

Escopo 1

Emissões (kg)

CO2 CO2e

1.111,8 1.111,8

Escopo 3 Emissões (kg)

CO2 CO2e - -

9. DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Para o cálculo de emissão de gases do efeito estufa, decorrente do gerenciamento dos resíduos, foi considerada a destinação de resíduos sólidos orgânicos para aterro sanitário. As aparas de papel não foram incluídas nos cálculos uma vez que foram enviadas para processo seletivo. Como características do aterro foram consideradas localização em site coberto, em região de clima tropical úmido, cuja decomposição da matéria orgânica se da através dá através de processo anaeróbico, sem recuperação do gás do aterro neste processo, com fator de correção do metano considerado 1,0 e fator de oxidação considerado 0,0. As características do resíduo destinado a aterro são apresentadas a seguir na Tabela 4: Tabela 4 – Características do resíduo

Características do Resíduo destinado a Aterro

Composição Umidade Quantidade Lo Taxa de Geração de Metano (K)

% em peso % ton ton CH4 / ton resíduo 1/ano

Alimentos 3,5% 30,0% 3,4 0,13 0,4 As emissões de metano decorrentes foram diluídas em um período de 10 (dez) anos subsequentes ao fato gerador como exibido na Tabela 4.1 a seguir:

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Ano Emissões de Metano

t CH4 Alimentos

2017 0,1414 2018 0,0948 2019 0,0636 2020 0,0426 2021 0,0286 2022 0,0191 2023 0,0128 2024 0,0086 2025 0,0058 2026 0,0039 2027 0,0026

Desta maneira, as emissões de metano relativas ao ano fiscal 2017 e equivalentes em CO2 (dióxido de carbono) são exibidas na Tabela 4.2 abaixo: Tabela 4.2 – Emissões Totais Gerenciamento de Resíduos

Emissões Totais Gerenciamento de Resíduos

Atividade Escopo 1 (kg)

CO2 CH4 N2O CO2e

Aterro - - TOTAL - - - -

Atividade Escopo 3 (kg)

CO2 CH4 N2O CO2e

Aterro 141,4 2.970,4 TOTAL - 141,4 - 2.970,4

10. DAS EMISSÕES FUGITIVAS A partir das informações cedidas pela SERASA Experian referente ao volume de recarga dos sistemas de refrigeração das unidades administrativas Quinimuras e São Carlos foi possível calcular o impacto de emissões de gases do efeito estufa decorrentes de emissões fugitivas. Os gases R-22 e R-141b são gases refrigerantes com potencial de aquecimento global, já cobertos pelo Protocolo de Montreal (apenas quantificados e não incluídos no total de emissões de GEE), porém não cobertos pelo Protocolo de Quioto. Desta forma foram consideradas apenas as emissões do gás refrigerante Tetrafluoretano HFC 134a para efeito de contabilização deste Inventário, vide Tabela 5 e Tabela 5.1:

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Tabela 5 – Gás refrigerante e quantidade de recarga

Nome do Produto Local de Utilização Quantidade

Utilizada kg

Emissões kg CO2e

R-22 Quinimuras e São Carlos 95,2

HFC -134a Quinimuras e São Carlos 77,1 100.204,0

HCFC - 141b Quinimuras e São Carlos 73,6

Tabela 5.1 – Total de emissões fugitivas por escopo

Total Emissões Fugitivas

Escopo 1

Emissões (kg)

CO2e

100.204,0

Escopo 3

Emissões (kg)

CO2e

- 11. DAS VIAGENS DE EXECUTIVOS Foram considerados 498 trechos nacionais, totalizando 5.732.317,9km percorridos em 6.946 viagens e 182 trechos internacionais, totalizando 5.452.834,6km percorridos em 833 viagens conforme relatórios cedidos pela agência de viagens Flytour utilizada pela SERASA Experian durante o ano fiscal 2017 (FY17) para reservas e emissão de passagens aéreas. A consolidação das emissões decorrentes das viagens nacionais e internacionais realizadas pelos executivos da SERASA Experian no FY17 é exibida a seguir na Tabela 6: Tabela 6 – Emissões Totais Viagens de Executivos

Emissões Totais Viagens de Executivos

Escopo 1

Emissões (kg)

CO2 CH4 N2O CO2e

- - - -

Escopo 3

Emissões (kg)

CO2 CH4 N2O CO2e

1.350.789,7 2.605,5 37,8 1.417.218,1 Nenhuma das viagens teve as emissões de gases do efeito estufa compensadas pela agência Flytour, exceto aquelas decorrentes do deslocamento dos participantes dos

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eventos “Encontro de Líderes” e “Convenção de Vendas”, realizados durante o ano fiscal de 2017, cuja quantificação e compensação foram realizadas pela Personal CO2 Zero. 12. DO CONSUMO DE PAPEL Para calcular as emissões provenientes do consumo de papel, tomamos como base a utilização de papeis consumidos nas unidades administrativas SERASA Experian como também aqueles consumidos no envio de cartas, conforme detalhamento da tabela 7 e tabela 7.1 a seguir: Tabela 7 – Detalhamento papel consumido nas unidades administrativas

DESCRIÇÃO (consumido nos escritórios) UND. DE MEDIDA PESO UNT. MÉDIO

Papel A4 Suzano 75grs pct 500 fls PCT 2,320 Kg Impressos em geral UN 0,035 Kg Papel Toalha caixa contendo 12 rolos c/425 fls CX 11,770 Kg Papel Higiênico caixa contendo 200 pct c/60 fls CX 9,260 Kg Guardanapo Branco Folha Dupla 24Mm x 24cm caixa contendo 96 pct CX 0,100 Kg

Protetor de Assento caixa c/6 pct contendo 100fls CX 1,920 Kg Tabela 7.1 – Detalhamento papel consumido no envio de cartas

DESCRIÇÃO (envio de cartas)

UND. DE MEDIDA PESO UNT. MÉDIO (kg)

Carta A4 UN 0,0046 Kg Relatórios UN 0,0046 Kg Rel. Simplex UN 0,0046 Kg Etiquetas UN 0,0046 Kg

Para o calculo do impacto de emissões de gases do efeito estufa decorrentes do consumo de papel da SERASA Experian consideramos o fator de emissão da produção do papel declarado no Registro Público de Emissões do GHG Protocol Brasileiro por duas principais industrias de celulose, a saber Klabin e Suzano Papel e Celulose, e descritos na Tabela 7.2 abaixo, assim como o resultado da emissão de gases do efeito estufa decorrentes do consumo de papeis exibida na Tabela 7.3. Tabela 7.2 – Fator de emissão na produção de papel

Fator de emissão da produção de papel Suzano Papel e Celulose 0,767 tCO2e/t papel produzido

Klabin 0,239 tCO2e/t produzida

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Cabe ressaltar que existe diferença na unidade de medida apresentada pelas duas Empresas. A Suzano Papel e Celulose coloca claramente a emissão por tonelada de papel produzido, separando dos outros produtos e subprodutos. Já a Klabin, com um fator bem menor, não faz esta separação clara, o que impacta o fator de emissão. Foi utilizado portanto, o fator de emissão maior para a contabilização das emissões do papel. Esta decisão também é justificada por que a empresa que fornece papel para a Serasa não possui inventário de emissões disponibilizado para o público. Tabela 7.3 – Total de Emissões Consumo de Papel

Total de Emissoes Consumo de Papel

Escopo 3 Emissões (kg)

CO2e 666.886,1

13. DAS FONTES E FATORES DE EMISSÃO Os fatores de emissão e conversão utilizados para os cálculos de emissão de gases do efeito estufa decorrentes das operações da SERASA Experian durante o ano fiscal 2017 estão descritos na aba “Fatores de Emissão e Conversão” do arquivo ferramenta de cálculo do Inventário de Gases do Efeito Estufa intitulado “SERASAV2.xlsx”. Estes valores são importantes para documentar as premissas chaves utilizadas para estimar as emissões de GEE da SERASA Experian durante o ano fiscal de 2017. A seguir, descrevemos as principais fontes utilizadas para estimar as emissões da SERASA Experian, além da documentação interna da empresa. 13.1. DO CONTEÚDO DE ENERGIA:

1. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Volume 2. IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program; 2. Balanço Energético Nacional 2017 (BEN 2017); 3. Resolução ANP Nº 7, de 19.3.2008.

13.2. DAS FONTES ESTACIONÁRIAS:

1. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Volume 2. IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program (http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp); 2. Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

13.3. DAS FONTES MÓVEIS:

1. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Volume 2. IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program (http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp); 2. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 1997b. Revised 1996 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Reference Manual (Vol 3). IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program;

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3. Foi assumido um fator de emissão de CO2 para o etanol equivalente ao fator de emissão de um biocombustível líquido conforme reportado no Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Volume 2. IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program (http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp).

13.4. DO DESLOCAMENTO DE COLABORADORES - “COMMUTING” 1. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006 IPCC guidelines for national

greenhouse gas inventories: Volume 2. IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program (http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp);

2. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 1997b. Revised 1996 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Reference Manual (Vol 3). IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program;

3. Foi assumido um fator de emissão de CO2 para o etanol equivalente ao fator de emissão de um biocombustível líquido conforme reportado no Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Volume 2. IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program (http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp).

13.5. DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

1. Expert Judgement - COPPE / UFRJ – 2010; 2. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006 IPCC guidelines for national

greenhouse gas inventories: Volume 5. IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program (http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp).

13.6. DAS EMISSÕES FUGITIVAS

1. WRI – World Resources Intitute; 2. WBCSD – World Business Council for Sustainable Development; 3. Protocolo de Montreal; 4. Protocolo de Quioto.

13.7. DAS VIAGENS DOS EXECUTIVOS: 1. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Volume 2. IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program (http://www.ipcc-nggip.iges.or.jp); 2. Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 1997b. Revised 1996 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Reference Manual (Vol 3). IPCC National Greenhouse Gas Inventory Program; 3. Foi assumido um fator de emissão de CO2 para o etanol equivalente ao fator de emissão de um biocombustível líquido conforme reportado no Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006 IPCC guidelines for national greenhouse gas inventories: Vo; 4. DEFRA. http://www.defra.gov.uk/environment/business/envrp/gas/.

13.8. DO CONSUMO DE PAPEL

1. Registro Público de Emissões em http://registropublicodeemissoes.com.br/participantes.

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14. DOS FATORES VARIÁVEIS DE EMISSÃO Há variações sazonais que influenciam os fatores de emissão associados à eletricidade e aos combustíveis brasileiros. Estes fatores de emissão utilizam as mesmas referências do Programa Brasileiro do GHG Protocol, tabelas adaptadas do Programa Brasileiro do GHG Protocol. Para maior precisão no cálculo das emissões, utilizamos as variações sazonais que influenciam os fatores de emissão associados à eletricidade e aos combustíveis brasileiros, a saber:

a) Fatores de emissão do Sistema Integrado Nacional (SIN) de distribuição de eletricidade: Baseando-se a matriz energética brasileira principalmente em energia hidráulica, a mesma fica sujeita a uma forte variação sazonal em seus Fatores de Emissão (FE), de acordo com a situação hídrica dos reservatórios. No caso de um consumo sazonal de eletricidade, essa oscilação pode levar a importantes diferenças no total de emissões associadas a esse uso.

b) Percentual de biocombustíveis nos combustíveis fosseis: "Há muito tempo o Brasil já adota o uso de biocombustíveis incorporados aos combustíveis fosseis. - A gasolina é adicionada de Etanol - O Diesel é adicionado de Biodiesel (desde o inicio em 01 de janeiro de 2008). O teor dessa incorporação é definido pela Agencia Nacional do Petróleo (ANP), e muda de acordo com a disponibilidade dos dois tipos de combustível. Uma vez que as emissões de CO2 provenientes do uso de Biocombustíveis não devem ser contabilizadas no Escopo 1, é importante que esses fatores sejam levados em consideração com a maior precisão possível. Idealmente devem ser fornecidos dados mensais de consumo de combustível, uma vez que podem ser verificadas alterações no decorrer do ano inventariado. No caso de marcos regulatórios com início de vigência posterior ao início do mês em questão, são considerados valores proporcionais. Caso não estejam disponíveis informações com nível mensal de detalhamento, podem ser fornecidos dados anuais, que serão admitidos como uniformemente distribuídos ao longo do ano."

Desta forma utilizamos como fatores variáveis de emissão utilizados para a realização deste Inventario, definidos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) como 27,5% o percentual de etanol na gasolina e de 6% o percentual de Biodiesel no Diesel, além dos fatores de emissão considerados mensalmente pelo Sistema Integrado Nacional (SIN) e exibidos na Tabela 8 abaixo: Tabela 8 – Fatores de emissão do SIN para o Inventario FY17 em tCO2/MWh:

Mês

abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar

0,0757 0,0701 0,0760 0,0725 0,0836 0,0897 0,0925 0,1002 0,0714 0,0566 0,0536 0,0696

A média utilizada para o período relativo ao ano fiscal 2017 (FY17) foi de 0,0760 tCO2/MWh.