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Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde – PPGTS
MOBS - METODOLOGIA, BASEADA EM ONTOLOGIAS, PARA REGISTRO DE
OBSERVAÇÕES COMPORTAMENTAIS, EM PACIENTES QUE APRESENTAM
TRANSTORNOS MENTAIS: UMA APLICAÇÃO
Mestrando: Danilo Giacobo
Área de Concentração: Informática em Saúde
Linha de Pesquisa: Sistemas de Informação e de Apoio à Decisão em Saúde
Orientador: Prof. Dr. Marcos Augusto Hochuli Shmeil
Co-orientador: Prof. Dr. Gerson Linck Bichinho
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Agenda
Introdução
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Contribuição
Fundamentação Teórica
Saúde Mental
Transtorno Mental
Transtorno Bipolar
Semiologia
Semiologia Médica
Observação
Observação Comportamental
Comportamento
Ontologias
Conceito
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Agenda
Metodologia
Motivação, Justificativa e Proposta
Local de Estudo (Hospital Nossa Senhora da Luz/Hospital Dia)
Modelos
Modelo Conceitual, Físico, de Observação e Avaliação
A Ontologia Proposta
A Ontologia do Hospital Dia
A Ontologia da Observação Comportamental
A Ontologia do Transtorno Bipolar
O Protótipo de Coleta e Registro de Observações
O Sistema Conceptus
Resultados e Discussões
Conclusão e Trabalhos Futuros
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Introdução
SaúdeMental
Psicologia
FilosofiaServiçoSocial
Enfermagem
Psiquiatria
Musicoterapia
- Transtornos Mentais
- Transtornos do Humor
- Transtorno Bipolar
- Depressão
- Mania
- Hipomania
- Comportamento
- Estado
Ontologia
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Introdução - Objetivo Geral
O presente trabalho tem como objetivo geral disponibilizar um
sistema baseado em recursos computacionais no auxílio à médicos,
psicólogos, enfermeiros, terapeutas, assistentes sociais e demais
profissionais que atuam na área da saúde mental. Este sistema utiliza
modelos e recursos tecnológicos que suportam registros de observações
comportamentais, os quais estão dispostos, de modo estruturado, em uma
ontologia para serem utilizados no diagnóstico clínico do paciente, em seu
tratamento, na sua avaliação e na obtenção de novos conhecimentos.
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Introdução - Objetivos Específicos
i. Viabilizar o registro das informações pertinentes à observação comportamental em pacientes portadores de transtornos mentais;
ii. Estruturar, organizar e relacionar os dados oriundos do processo de observação comportamental utilizando para esta tarefa, as ontologias;
iii. Prover uma interface amigável entre os profissionais responsáveis pelo registro dos dados da observação comportamental e o dispositivo computacional móvel;
iv. Descobrir padrões frente aos comportamentos observados pelo profissional e identificar aqueles que estão associados a outros transtornos mentais; e
v. Realizar experimentos que comprovem a viabilidade do modelo proposto e a averiguação do mesmo por parte do profissional da área da saúde mental responsável pela coleta dos dados.
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Introdução - Contribuição
i. Estruturar o prontuário da saúde mental no domínio das observações comportamentais;
ii. Organizar as informações referentes aos comportamentos observados;
iii. Apresentar parte dos conceitos de uma ontologia no domínio da observação comportamental e do transtorno bipolar;
iv. Possibilitar o entendimento comum entre o corpo clínico frente aos dados registrados;
v. Estruturar e prontificar o registro das observações realizadas em qualquer instante de tempo; e
vi. Avaliar a utilização do dispositivo móvel por parte do observador.
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Fundamentação Teórica
Saúde Mental
“É a maneira que uma sociedade, em determinada época, julga ou reage a comportamentos considerados apropriados e/ou adequados, baseando-se em normas culturais, regras e conceitos próprios. É um aprendizado da realidade através do enfrentamento e solução de conflitos e problemas vivenciados”. (Teixeira et al., 2001)
Transtorno Mental
“Termo que engloba um amplo espectro de condições que afetam a mente. Este tipo de transtorno provoca sintomas tais como, desconforto emocional, distúrbio de conduta e enfraquecimento da memória. Algumas vezes, doenças em outras partes do corpo afetam a mente; outras vezes, desconfortos, escondidos no fundo da mente pode desencadear outras doenças do corpo ou produzir sintomas somáticos”. (Brasil e Grohs, 2005)
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Fundamentação Teórica - Transtorno Bipolar
Transtorno B ipolar ( Doença Maníaco-Depressiva)
Estado deDepressão
Estado deHipomania
( mais branda)
Estado deMania
( mais severa)
D epressão Mania/ Hipomania
B ipo lar T ipo I
B ipo lar T ipo I I
Confusão C iclo t ímica
S em Outra Especificação (S OE)
Bipolar T ipo I
B ipolar T ipo I I
DSM-I V
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Fundamentação Teórica - Semiologia e Semiologia Médica
“Semiologia é a ciência que estuda os signos”.
“Ciência que tem como objeto de estudo todos os sistemas de signos (incluindo os ritos e costumes) e todos os sistemas de comunicação vigentes na sociedade”.
Ferdinand de Saussure (1857-1913)
“Signo é a designação comum a qualquer objeto, forma ou fenômeno que remete para algo diferente de si mesmo”.
“A semiologia médica é o estudo dos sintomas e sinais das doenças”. (Dalgalarrondo, 2001)
Psicopatologia: Sinais e Sintomas dos Transtornos Mentais.
Sinais: observação direta do paciente.Sintomas: vivências subjetivas, queixas do paciente.
Síndrome é o agrupamento relativamente constante e estável de determinados Sinais e Sintomas.
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Fundamentação Teórica - Observação
“É o ato, hábito ou poder de ver, notar e perceber; é a faculdade de observar; é prestar atenção para aprender alguma coisa; é examinar, contemplar e notar algo através da atenção dirigida”.
Daniel (apud MACHADO e CABRAL, 1996)
“É a base da investigação científica, permitindo o registro dos fenômenos da realidade, para se planejarem e sistematizarem os dados que serão coletados.”
Oliveira (2003)
Classificação segundo Silva e Menezes (2001)- Observação assistemática;- Observação sistemática;- Observação não-participante;- Observação individual;- Observação em equipe;- Observação na vida real; e- Observação em laboratório.
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Fundamentação Teórica - Observação Comportamental
Formulada no trabalho pioneiro de Darwin, datado em 1872;
Silva (1996) afirma que 7% dos pensamentos são transmitidos por meio
das palavras, 38% por sinais paralinguísticos e 55% pelos sinais do corpo;
Linguagem Verbal e Não-Verbal;
Linguagem Não-Verbal: paralinguagem, proxêmica, tacêsica,
características físicas, fatores do meio ambiente e cinésica; e
Concepção Dualista: fenômenos observáveis e não observáveis.
“Nenhum fenômeno é fenômeno até ser observado”.
(Niels Bohr, 1885-1962, Físico Dinamarquês)
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Fundamentação Teórica - Elementos que interferem na realização da Observação
Pa c ie nte
A m bie nte de Observ a çã o
Pe ssoa sEx .: Mãe, Pai,I rm ão, Am igo.
Loca lEx .: Objetos, Lum inosidade ,Acústica , Tam anho.
Pe r íodo do Dia / Te m poEx .: Manhã, Tarde, Noite;Ensolarado , Nublado, C huvoso .
Medica m e ntosEx .: Estabilizadores de Hum or,Ansio líticos .
Profi ss iona isEx .: Médicos, Psicólogos,Enferm eiros, Terapeutas,Assistentes S ocia is .
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Fundamentação Teórica - Comportamento
“Comportamento é a relação entre o sujeito e o seu ambiente, não importa se este ambiente está dentro ou fora de nós, ou se o que fazemos pode ser observado por outros ou não. É um processo vivo muito difícil de ser imobilizado para observação.”
Skinner (1978)
Pode ter sidodesencadeado ou não por um
Evento anter ior
Podr ocasionar ou não umEvento S ubseqüente
Roer UnhaNom e:Roendo UnhaEstado:
Í cone:
Te m poEx .: 30 segundos,
5 m inutos I nte ns ida deEx .: Fraca, Moderada
- Aum ento da Ansiedade- Medo, Angústia- O bsessão- Pânico
Ve loc ida deEx .: Lento, Rápido
- D im inuição da Ansiedade- Aum ento da C om pulsiv idade- Repreensão por parte de um a Pessoa
Elem ento Anterior Elem ento Posterior
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Fundamentação Teórica - Ontologias
A Ontologia é uma descrição explícita de conceitos e
associações referentes a determinado domínio. Essa conceitualização
refere-se ao conjunto de conceitos, relações, objetos e restrições que são
definidos para um modelo semântico de algum domínio de interesse.
(Lustosa, 2003)
Uma ontologia define os termos usados para descrever e representar
uma área do conhecimento. Ela codifica o conhecimento do domínio e
seu entendimento, tornando-o um conhecimento reutilizável.
(Noy, 2001)
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Fundamentação Teórica - Conceito
O Conceito é a unidade básica do pensamento. O conteúdo semântico do mesmo pode ser expresso pela combinação de outros conceitos, os quais podem variar de uma linguagem ou cultura a outra.
Observaçãoe Percepção
Repos itó rio Mentalde Conceitos
Repos itó rio Mentalde Conceitos
Captação earmazenamento
do novo conceito
Observação , Percepçãoe Categorização
D o is conceitos de plantas (Planta (Local) e Planta (Á rvo re)(o conceito abs traído é diferente)
Captação , analog ia earmazenamento
do conceito abs traído
Onto logia (1ª Pessoa)- Á rvo re - Planta - Planta Indus trial- Flo r - Margarida
Onto logia (2ª Pessoa)- Planta- Flo r - Rosa - V io leta - Margarida
Onto logia Consensual - Á rvo re - Planta - Planta Indus trial - Flo r - Rosa - V io leta - Margarida
Consenso ,Ex plicitação eFormalização
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Metodologia - Motivação
Respostas para as seguintes indagações:
1. Qual a definição de Transtorno Mental?
2. O que é observação em pacientes com Transtorno Mental?
3. O que se faz em uma consulta médica é também uma observação?
4. Quando se faz uma observação? Qual o evento que a determina? Por quanto tempo? O ambiente deve ser controlado?
5. O que se observa? Gestos? Expressões Faciais? Comportamentos?
6. É possível estabelecer-se padrões observados (Comportamento)?
7. Existe uma unidade atômica de observação (Comportamento)?
8. Se sim, várias unidades atômicas podem ser agrupadas em outras de granularidade maior e assim sucessivamente (formação de uma Ontologia)?
9. É possível representar-se o comportamento por ideogramas (ícones)?
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Metodologia - Motivação
Respostas para as seguintes indagações:
10. Os comportamentos observados devem ser registrados de que forma? Em um período observado? Na seqüência que ocorrem?
11. Com as observações forma-se uma série histórica, a qual por “Discovering Patterns” pode-se descobrir os possíveis elementos da seqüência.
12. Dada uma ontologia prévia de comportamentos, pela série histórica criada pode-se descobrir novos padrões ou estabelecer relacionamento entre eles?
13. Deve-se registrar o ambiente no qual a observação ocorre?
14. Quais as propriedades de uma observação? Velocidade, seqüência, elemento anterior e posterior, etc?
15. A observação se dá por quais sentidos? E ela é expressa por quais? Ex: expressão pelo gesto, observação pela visão, etc.?
16. Pode-se remeter uma série de observações a um transtorno mental?
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Metodologia - Um problema conceitual a ser resolvido
Eles estão se beijando...
Eles estão se beijando na
boca...
Eles estão apaixonados...
Comportamento
“Beijar”Ícone
Beijar: dar beijo[s] (em algo, alguém ou mutuamente).
Definição do conceito
Eles estão se beijando
apaixonadamente
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Metodologia - Proposta
Modelo Conceitual, Concretização, Observação e Avaliação;
Protótipo (dispositivo móvel) para registro de observações comportamentais
em pacientes que apresentam transtornos mentais (transtorno bipolar);
Desenvolvimento de parte da ontologia do Hospital Dia, da Observação
Comportamental e do Transtorno Bipolar;
Observação e Coleta de Dados em Situação Natural (Sessões de Psicoterapia)
utilizando o protótipo criado; e
Apresentação e Avaliação dos dados registrados a partir das ontologias
previamente criadas (Sistema Conceptus).
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Metodologia - Local de Estudo
O Hospital Nossa Senhora da Luz (HNSL)
O Hospital Nossa Senhora da Luz tem como objetivo o
tratamento ativo de transtornos mentais, dependências químicas,
reabilitação, ensino e pesquisa. O atendimento busca a estabilização da
sintomatologia e conseqüente manutenção dos pacientes na sociedade.
Possibilita ainda conscientização e orientação de suporte aos familiares dos
pacientes no intento de reforçar o elo familiar.
Fonte: PUCPR em Dados - 2005 http://www.pucpr.br/saude/hospitais/psiquiatrico/
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Metodologia - Local de Estudo
O Hospital Nossa Senhora da Luz - Atividades Realizadas
Visita às unidades que compõem o HNSL;
Levantamento e registro dos principais processos do HNSL;
Entrevista com o corpo clínico heterogêneo do mesmo;
Mapeamento do processo de registro de observações clínicas;
Obtenção de documentos utilizados no dia-a-dia do HNSL;
Verificação do processo de preenchimento de alguns formulários clínicos;
Confecção do modelo conceitual e de concretização propostos; e
Escolha da unidade do hospital dia como o ambiente de observação e o
transtorno bipolar como a transtorno mental a ser estudado.
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Metodologia - Local de Estudo
O Hospital Nossa Senhora da Luz - Situação Atual
Elementos de expressão(intencionais e não-intencionais)- Gestos- Sons- Temperatura- Cheiro / Odor- Dor
Exprime / apresenta
Observa
Diagnostica
Trata
Sentidos- Visão- Olfato- Paladar- Tato- Audição
Modelos mentaisindividuais de
raciocínio
Corpo ClínicoPaciente
Ontologias
Regras
Literatura:CID, DSM
Formulários,Escalas e
Questionários
Profissionais- Médicos- Psiquiatras- Psicólogos- Enfermeiros- Terapeutas- Assistentes Sociais
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Metodologia - Local de Estudo
O Hospital Nossa Senhora da Luz - Questões
Muitos formulários disponíveis para preenchimento;
Dificuldade ao registrar os comportamentos dos pacientes de uma forma
estruturada/computável para que no futuro essas mesmas observações
possam ser utilizadas para realizar um diagnóstico, uma avaliação, um
tratamento específico e a aprendizagem computacional; e
Prontuário do Paciente em papel apresentando dificuldades à análise dos
dados do mesmo e a tramitação deste pelas unidades do próprio hospital.
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Metodologia - Local de Estudo
Hospital Nossa Senhora da Luz - O Hospital Dia
O Hospital Dia é uma unidade interligada ao Hospital Nossa
Senhora da Luz, porém em área específica, mantendo vida funcional
independente. O atendimento compreende um conjunto diversificado de
atividades, desenvolvidas de segunda a sexta-feira, com carga horária de 8
horas diárias.
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Metodologia - Local de Estudo
Hospital Nossa Senhora da Luz - O Hospital Dia
Croqui da Sala de Observação
P
3 m
etro
s
4 m e tros
Qua dro Bra nco
Cortina J a ne la Cortina
Me sa Ps icó loga
C
C C
C
C
C
C
C
C C C C CCC
C C C
C
C
C
C
C C
L
A
M
Le ge nda
A = A rm á r ioC = Ca de iraL - Lix e iraM = Mura lP = PortaPE = Pe de sta l
PE
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Metodologia - Modelos
Modelo ConceitualOnto log ia
dosT ratamentos
Onto log iadas
Ps icopato logias
Onto log iadas
Observações
Dad
osPe
ssoa
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Dad
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Saú
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Da
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es
Sa
úd
e M
enta
l
Regiões do Prontuário do Paciente
Elem ento deC onvergência
Pro
ntu
ári
od
istr
ibu
ído
MundoMetafís ico
C
I nterface H o m e m x M á q u in a p a ra re g is tro d e o b s e rva çõ e s- V ia ico n s
- O u tra s
Re
gis
tra
Au
xili
a
S
O
Ontologias
Regras
ModelosMentais
indiv iduaisde raciocínio
Literatura(C I D , D S M,
Questionários ,Escalas)
Observa
D iagnostica
Trata
Exprim e / Apresenta
S entidos- V isão- O lfato- Paladar- Tato- Audição
Corpo Clín ico
Elem entos de expressão( intencionais e não- intencionais )- G estos- S ons- Tem peratura- C heiro / Odor- D or
Pa c ie nte
Ontologias de todos os dados do paciente nas regiões(v isão holística do paciente / m atching)
Profissionais- Médic os Psiquiat ras- Psic ólogos- Enfermeiros- T erapeutas Oc upac ionais- Music oterapeutas- Assistentes S oc iais
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Metodologia - Modelos - Modelo Físico
Ambiente de observação
PACIENTE (comportamentos)
OBSERVADOR
Descobrir padrões,Paciente e série histórica,Novos padrões de observaçãoPistas para remeter a um diagnóstico,.....
TranstornosMentais
OntologiasUnidades deObservação
Icons
Prontuário
Registro daObservação
PDA
Coleta e Regist rodas Observaç ões
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Metodologia - Modelos - Modelo de Observação
Paciente
Local/ Unidade
Observador
possui umaespecialidade/ função
Enfermeira
observaum (a) Local/ Unidade
realiza o regis troda observaçãode um pacienteem um (a)
é observadopelo obseradorem um (a)
- Objeto 1 (Pessoa, nome: Fulano , idade: X anos )- Objeto 2 (TV , tamanho : 21 po legadas , modelo : X )- Objeto 3 (Porta, madeira: imbuia, altura: x , largura: y)- Objeto n (nome, caracterís t icas .. .)
conjunto decomportamentosapresentados pelopaciente e regis tradospelo observador
Alegre
Feliz
Histérico
es tá internado , sobcuidados médicos
em um (a)
Possui, em seu ambiente,alguns objetos
Decepcionado
Triste
Surpreso
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Metodologia - Modelos
Modelo de AvaliaçãoPacientes comTranstorno B ipolar
Observador
Am biente de Observação
E le m e ntos da Obse rv a çã o
- Paciente- Observador- Local de Observação- D ata de I nício- D ata de Térm ino- Tem po de Observação- C om portam entos observados- Objetos do Am biente
Ecolá lico Taquipsíquico Abúlico Histér ico Mutista AnsiosoEufór icoB radipsíquico I rr itado
Onto logia- Pessoa - Paciente - Observador- Transtorno - Transtorno Mental - Transtorno B ipolar- C om portam ento - Abúlico - Anoréx ico - Ansioso - Ecolá lico - Eufór ico - Histér ico - I rr irado- Estado - Abulia - Anorex ia - Ansiedade - Hister ia - I rr itação- S igno - Í cone
De fi niçã o
Nív e l 1
Nív e l 2
Nív e l 3
Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3
A búlico é a Pe ssoa que sofre de A bulia .
A búlico é o I ndiv íduo do Se x o Ma sculino ou Fe m inino que sofre de A bulia .
A búlico é o I ndiv íduo do Se x o Ma sculino ou Fe m inino que não possui ou quasenão tem Vonta de .
A búlico é o I ndiv íduo do Se x o re lativo ao Hom e m ou relativo a Mulhe rque sofre de A bulia .
A búlico é um Se r Hum a no do Se x o re lativo ao Hom e m ou relativo a Mulhe rque não possui ou quase não tem Vonta de .
Abúlico
Pessoa
Abulia
nív
el
1
I ndiv íduo
nív
el
2
S exoMasculino
Fem inino
Vontade
Hom em
Mulher
S erHum ano
nív
el
3
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Metodologia - A Ontologia Proposta
Paciente
- D iferentes V isões do mundo- D iferentes Conceitos adquiridos- D iferentes Metodo logias ut ilizadas- D iferentes Ex periências de vida- D iferentes Formações A cadêmicas
Enfermeira
Psicó loga Médico Psiquiatra
Terapeuta Ocupacional
Uma visãoUma apt idão
Uma out ra v isãoUma out ra apt idão
Um ponto de v istaUma designaç ão
Um out ro ponto de v istaUma out ra designaç ão
Figura 1 - Porque utilizar Ontologias no âmbito da Saúde Mental?
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Metodologia - A Ontologia do Hospital Dia
- Hospital - Hospital Nossa Senhora da Luz- Unidade - Hospital Dia- Pessoa - Profissional - Médico - Psiquiatra - Psicólogo - Musicoterapeuta - Enfermeiro - Auxiliar de Enfermagem - Técnico em Enfermagem - Assistente Social - Terapeuta Ocupacional - Observador- Ciência - Medicina - Enfermagem - Psicologia- Atividade - Musicoterapia
Hospital Dia é uma Unidade do Hospital Nossa Senhora da Luz que atende Pacientes com Transtorno Bipolar.
Conceitos eTaxonomia
Definição
é um
é um - CRM- Nome- Data de Nascimento
Atributos
- Se Pessoa graduada em Medicina e especialista em Psiquiatria então Médico Psiquiatra
Regras
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Metodologia - A Ontologia da Observação Comportamental
S essão de Observação
Am biente deObservação
Período deObservação
ObservadorPaciente
I tem de Observação
S equência
C om portam ento
LocalD ata de I nício da
ObservaçãoD ata de Térm ino da
Observação
Objeto
Hospita l
Objeto Físico
Pessoa
D ata de I nício D ata de Térm ino
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Metodologia - A Ontologia do Transtorno Bipolar
- Transtorno Mental - Transtorno do Humor - Transtorno Bipolar - Transtorno Bipolar Tipo I - Transtorno Bipolar Tipo II - Transtorno Bipolar Misto - Transtornos Ciclotímicos - Depressão - Depressão Endógena - Depressão Psicogênica - Depressão Somatogênica - Mania - Hipomania - Mania Aguda - Mania Delirante - Mania com Delírio
- Estado - Abulia - Agitação - Alegria - Ambivalência - Anedonia - Angústia - Ansiedade - Apatia - Bradilalia - Bradipsiquia - Confusão - Desinibição - Euforia - Hiperatividade - Hiperfagia - Hipervigilância - Hipoatividade - Hipotimia - Hipovigilância - Pessimismo - Taquilalia - Taquipsiquia
- Qualidade - Agilidade - Auto-Estima- Sentimento - Esperança - Raiva- Estado Afetivo - Humor - Tristeza
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Metodologia - O Protótipo de Coleta e Registro de Observações
Figura 2 - Diagrama de Casos de Uso (Funcionalidades do Protótipo)
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Metodologia - O Protótipo de Coleta e Registro de Observações
(a) (b) (c)
(d) (e) ( f)
(a) - Cadastro de Pacientes (d) - Registro de Itens de Observação(b) - Cadastro de Comportamentos (e) - Registro dos Objetos do Ambiente(c) - Cadastro de Observações (f) - Seqüência dos Comportamentos
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Metodologia - O Sistema Conceptus
Figura 3 - O Sistema Conceptus - Consulta de Conceitos por Nível
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Metodologia - A Amostra e os Dados da Pesquisa
• Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da PUCPR sob o protocolo
231/05/CEP-PUCPR
• 01 Observador (Psicóloga) e 11 Pacientes bipolares
(02 do sexo masculino e 09 do sexo feminino);
• Pacientes observados em 04 sessões de psicoterapia na unidade do
Hospital Dia;
• Duração aproximada de cada sessão de observação: 01 (uma) hora;
• Pacientes leram e assinaram o Termo de Consentimento;
• 270 Conceitos definidos sendo 62 destes relacionados a comportamentos;
• Manual de utilização do protótipo e treinamento do profissional.
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Resultados - Resumo
Número de Observações: 44
Número de Pacientes por Sexo:- Feminino: 09- Masculino: 02
Média de Idade dos Pacientes: 40 anosComportamento mais freqüente: Choroso (13 vezes)
Comportamento mais freqüente por Sexo:- Feminino: Choroso (13 vezes)- Masculino: Hipoativo e Sonolento (03 vezes)
Número Total de Comportamentos observados: 143Número de Comportamentos distintos observados: 38
Comportamentos observados em todas as sessões:Agitado, Choroso, Deprimido, Desanimado, Verborréico
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Resultados - Pacientes x Comportamentos
Gráfico 1 - Pacientes e Número de Comportamentos identificados
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Resultados - Comportamentos IdentificadosComportamentos (Depressão) Comportamentos (Mania)
Abúlico Agitação Psicomotora
Ambivalente Agitado
Anedônico Alegre
Angustiado Ambivalente
Ansioso Ansioso
Apático Confuso
Bradilálico Desinibido
Bradipsíquico Eufórico
Choroso Fuga de Idéias
Confuso Hiperativo
Delirante Hiperfágico
Deprimido Hipervigilante
Desanimado Irritado
Hipoativo Motivado
Hipovigilante Otimista
Ideação Suicida Taquilálico
Indiferente Verborréico
Irritado
Mutismo
Pessimista
Poliqueixoso
Resistente
Sonolento
Triste
Tabela 1 - Comportamentos Identificados
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Resultados - Outros Transtornos Associados
Transtorno AssociadoNº. A.A.S.L. A.A.T. A.L.P.S. A.O. B.F.G. F.F.L.T. L.M.B. M.F.B.B. M.R.P.S.J. P.D. R.K.R.
Distúrbios Dissociativos 91
2
2 2 2 1 3 1 2
11.11 22.22 22.22 22.22 22.22 11.11 33.33 11.11 22.22
Distúrbios do Sono 2
1
1
1 1 1
50.00 50.00 50.00 50.00 50.00
Esquizofrenia 72
1 1 1 2 1
4 2 2
28.57 14.29 14.29 14.29 28.57 14.29 57.14 28.57 28.57
Tendência Suicida 52
1 1 1
2 3 1
40.00 20.00 20.00 20.00 40.00 60.00 20.00
Transtornos de Ansiedade
6
2
33.33
2
33.33
1
16.67
3
50.00
2
33.33
2
50.00
2
33.33
2
33.33
Tabela 2 - Pacientes e Outros Transtornos Associados
* Número de Comportamentos associado ao TranstornoO primeiro quadrante refere-se ao número de comportamentos do paciente eO segundo quadrante a porcentagem dos mesmos com relação ao total
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Resultados - Discussão
Número de Pacientes do Sexo Feminino;
Utilização do dispositivo móvel por parte do profissional;
Comorbidade do Transtorno Bipolar com outras Psicopatologias;
Número maior de comportamentos referente à fase da Depressão;
Influência da medicação nos comportamentos identificados;
Influência do ambiente nos comportamentos observados;
Crescimento exponencial das ontologias apresentadas;
Manutenção das ontologias desenvolvidas;
Arquitetura, Tecnologia e Ambiente Wireless;
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Conclusão e Trabalhos Futuros
Extração semi-automática de Conceitos a partir dos relatos proferidos pelos
pacientes;
Reestruturação das ontologias para que as mesmas possam ser utilizadas
por agentes de software na Web Semântica;
Realizar novamente o processo de observação mas com o auxílio de um
número maior de observadores e transtornos mentais; e
Prover o monitoramento da seqüência dos comportamentos observados.
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MUITO OBRIGADO