1. plano de curso história econômica ii. 1º sem.2015. eduardo carneiro

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1 www.estudandohistoriaeconomica.blogspot.com [email protected] UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PLANO DE CURSO “Pode definir-se a História Econômica ou História dos Fatos Econômcos como o estudo e a análise dos fenômenos econômicos do passado [...] esta é filha de pais separados – da História e da Economia”. BRASSEUL, Jacques. História Econômica do Mundo: das origens aos subprimes. Lisboa: Edições Texto & Grafia, 2012, p. 13. Centro CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CFCH Curso HISTÓRIA (Bacharelado e Licenciatura) Semestre Letivo/Ano: 1/2015 Disciplina História Econômica II Carga Horária 72h Pré-requisito História Econômica I Código 095 Créditos 4 Professor Eduardo A. Carneiro Titulação Doutor 1. Ementa: a) Estuda a transição do feudalismo para o capitalismo a partir da análise dos principais eventos que marcaram a formação do capitalismo na Europa e em outras partes do mundo; b) O capitalismo enquanto modo de produção e formação social; c) O socialismo: utópico, científico, real e sua atualidade; c) A globalização, o neoliberalismo e o pós-neoliberalismo. 2. Objetivo Geral: Apresentar de forma crítica os aspectos gerais dos eixos-temáticos indicados na ementa por meio dos procedimentos metodológicos apresentados nesse plano de curso. 3. Objetivos Específicos: Estimular a capacidade dos acadêmicos de perceber as diversas interpretações existentes sobre os eixos- temáticos indicados na ementa. 4. Conteúdo Programático: UNIDADES TEMÁTICAS C/H INTRODUÇÃO: O (entre) lugar da disciplina História Econômica. BARROS, José D’Assunção. Os Campos da História uma introdução às especialidades da História. . In: Revista de Economia Política e História Econômica, Nº 16, dezembro de 2004. BARROS, José D’Assunção. História Econômica: considerações sobre um campo disciplinar. In: Revista de Economia Política e História Econômica, Nº 11, janeiro de 2008. Unidade 1 E existiu Transição? A economia europeia na Idade Moderna. 1.1 A teoria marxista da “transição”: um olhar crítico. DABAT, C. A transferência dos conceitos de feudalismo e de modo de produção feudal a regiões não-européias. Disponível no BLOG <www.estudandohistoriaeconomica.blogspot.com>. MARIUTTI, E. Materialismo Histórico e Transição. In: A Transição do Feudalismo ao Capitalismo: um balanço do debate. CAMPINAS: Unicamp, 2000. (Dissertação). 1.2 A ascensão do Ocidente: a economia europeia no século XV. JAY, P. Globalização. In: A riqueza do homem: uma história econômica. RJ: Record, 2002. CAMERON, Rondo. Economias Não-Ocidentais nas vésperas da expansão ocidental. In: História Econômica do Mundo. Lisboa: Publicações Europa-América. 2000. 1.3 A Economia-Mundo Capitalista na Europa do século XVI: para além do mercantilismoe da acumulação primitiva de capital. MARX, K. A Chamada Acumulação Primitiva. In: O Capital. Livro 1; Vol. 2. FALCON, F. Introdução. In: Mercantilismo e transição. SP: Brasiliense, 1981. BRAUDEl, F. Civilização Material, Economia e Capitalismo, Séculos XV-XVIII Vol 3. (O Tempo do Mundo). São Paulo: Martins Fontes 1996. 1.4 A crise” europeia do Século XVII, o Antigo Regime e a gênese do Modo de Produção Capitalista. WALLERSTEIN, Immanuel. Introdução: uma crise no século XVII. & Fase B. O sistema mundial moderno: o mercantilismo e a consolidação da economia-mundo europeia, 1600-1750. Porto: Afrontamento, 1994. (V. II). ARRIGHI, Giovanni. O segundo ciclo sistêmico de acumulação. In: O Longo século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. São Paulo: UNESP, 1996.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

PLANO DE CURSO “Pode definir-se a História Econômica ou História dos Fatos Econômcos como o estudo e a análise dos fenômenos

econômicos do passado [...] esta é filha de pais separados – da História e da Economia”. BRASSEUL, Jacques. História Econômica do Mundo: das origens aos subprimes. Lisboa: Edições Texto & Grafia, 2012, p. 13.

Centro CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CFCH

Curso HISTÓRIA (Bacharelado e Licenciatura) Semestre Letivo/Ano: 1/2015

Disciplina História Econômica II Carga Horária 72h Pré-requisito História Econômica I

Código 095 Créditos 4 Professor Eduardo A. Carneiro Titulação Doutor

1. Ementa:

a) Estuda a transição do feudalismo para o capitalismo a partir da análise dos principais eventos que marcaram a formação do capitalismo na Europa e em outras partes do mundo; b) O capitalismo enquanto modo de produção e formação social; c) O socialismo: utópico, científico, real e sua atualidade; c) A globalização, o neoliberalismo e o pós-neoliberalismo.

2. Objetivo Geral:

Apresentar de forma crítica os aspectos gerais dos eixos-temáticos indicados na ementa por meio dos procedimentos metodológicos apresentados nesse plano de curso.

3. Objetivos Específicos:

Estimular a capacidade dos acadêmicos de perceber as diversas interpretações existentes sobre os eixos-temáticos indicados na ementa.

4. Conteúdo Programático:

UNIDADES TEMÁTICAS C/H

INTRODUÇÃO: O (entre) lugar da disciplina História Econômica.

BARROS, José D’Assunção. Os Campos da História – uma introdução às especialidades da História. . In: Revista de Economia Política e História Econômica, Nº 16, dezembro de 2004.

BARROS, José D’Assunção. História Econômica: considerações sobre um campo disciplinar. In: Revista de Economia Política e História Econômica, Nº 11, janeiro de 2008.

Unidade 1 – E existiu “Transição”? A economia europeia na “Idade Moderna”.

1.1 A teoria marxista da “transição”: um olhar crítico.

DABAT, C. A transferência dos conceitos de feudalismo e de modo de produção feudal a regiões não-européias. Disponível no BLOG <www.estudandohistoriaeconomica.blogspot.com>.

MARIUTTI, E. Materialismo Histórico e Transição. In: A Transição do Feudalismo ao Capitalismo: um balanço do debate. CAMPINAS: Unicamp, 2000. (Dissertação).

1.2 A ascensão do “Ocidente”: a economia europeia no século XV.

JAY, P. Globalização. In: A riqueza do homem: uma história econômica. RJ: Record, 2002.

CAMERON, Rondo. Economias Não-Ocidentais nas vésperas da expansão ocidental. In: História Econômica do Mundo. Lisboa: Publicações Europa-América. 2000.

1.3 A Economia-Mundo Capitalista na Europa do século XVI: para além do “mercantilismo” e da “acumulação primitiva de capital”.

MARX, K. A Chamada Acumulação Primitiva. In: O Capital. Livro 1; Vol. 2.

FALCON, F. Introdução. In: Mercantilismo e transição. SP: Brasiliense, 1981.

BRAUDEl, F. Civilização Material, Economia e Capitalismo, Séculos XV-XVIII Vol 3. (O Tempo do Mundo). São Paulo: Martins Fontes 1996.

1.4 A “crise” europeia do Século XVII, o Antigo Regime e a gênese do Modo de Produção Capitalista.

WALLERSTEIN, Immanuel. Introdução: uma crise no século XVII. & Fase B. O sistema mundial moderno: o mercantilismo e a consolidação da economia-mundo europeia, 1600-1750. Porto: Afrontamento, 1994. (V. II).

ARRIGHI, Giovanni. O segundo ciclo sistêmico de acumulação. In: O Longo século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. São Paulo: UNESP, 1996.

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Unidade 2 – “Prometeu Desacorrentado” e o triunfo do Capitalismo.

2.1 Introdução ao capitalismo e ao liberalismo econômico.

WEBER, Max. A origem do capitalismo moderno. In: História Geral da Economia. São Paulo: Centauro, 2006.

MARX, Karl. A Mercadoria. In: O Capital. 22º Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. 1974. (Introdução e conclusão).

SMITH, Adam. Restrições à Importação de Mercadorias Estrangeiras que podem ser produzidas no próprio país. In: A Riqueza das Nações. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (U).

BRAUDEL, F. Repensando a vida material e a vida econômica. In: A dinâmica do capitalismo. Lisboa, Teorema, 1985.

HEILBRONER, R. O Surgimento da Sociedade de Mercado. In: A Formação da Sociedade Econômica. RJ: Zahar, 1980.

2.2 A chamada “Revolução Industrial e suas consequências humanas e ambientais.

CLARK, Gregory. Um adeus às esmolas: Uma Breve História Econômica do Mundo. Lisboa: Bizancio, 2008. Cap. 11 e 12.

LANDES, David. A Revolução Industrial na Inglaterra. In: Prometeu Desacorrentado: transformação

tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até a nossa época.

Editora Nova Fronteira, 1994.

ROMEIRO, Ademar. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva econômico-social. São Paulo: Unicamp, 2011.

2.3. Imperialista e Dependência: a economia mundial entre 1890-1914.

LÊNIN, V. O Imperialismo, fase particular do capitalismo. In: Imperialismo: fase superior do capitalismo. SP: Global, 1987.

MELLO, João Manuel C. A Problemática da Industrialização retardatária. In: O Capitalismo Tardio. São Paulo: Brasiliense, 1986.

DOWBOR, Ladislau. Elementos de Críticas. In: A Formação do Capitalismo Dependente no Brasil. SP:

Brasiliense, 1982.

Unidade 3 – A economia no século XX.

FRIEDEN, Jeffry. Capitalismo Global: História Econômica do século XX. RJ: Zahar, 2008. (Cap. 1 -20).

Unidade 4 – A economia no século XXI.

PIKETTY, Thomas. O Capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. (Cap. 6, 12, 16).

5. Procedimentos Metodológicos:

Aulas expositivas dialogadas com slides; leitura dirigida; debates; seminários; exame comparativo de bibliografias.

6. Recursos Didáticos:

Projetor Multimídia, lousa e giz, vídeo, textos digitalizados, livros, etc.

7. Avaliação:

PARA N1

ATIVIDADE 1: Entrega dos Diários Reflexivos ao final das aulas de cada seção das unidades temáticas (1.1 até 2.3).

OBS: deverá ser encaminhado via e-mail ([email protected]), com o título: Nome do anulo. Diário

Reflexivo da seção “x”. História Bacharelado ou História Licenciatura (Manha ou Noite).

ATIVIDADE 2: Debates.

PARA N2

ATIVIDADE 1: Apresentação em formato de seminário dos livros FIREDEN (2008) e PIKETTY (2014).

ATIVIDADE 2: Entrega de relatório de leitura dos livros FIREDEN (2008) e PIKETTY (2014).

Aprovação no Colegiado de Curso

Data: / / 2015.