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Produto Interno Bruto e Conjuntura Econômica Paraense Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA Professor da UFPA

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Page 1: Produto Interno Bruto e Conjuntura Econômica Paraense...Conjuntura Econômica Paraense Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA Professor da UFPA Produto Interno Bruto (PIB) do

Produto Interno Bruto e Conjuntura Econômica Paraense

Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA

Professor da UFPA

Page 2: Produto Interno Bruto e Conjuntura Econômica Paraense...Conjuntura Econômica Paraense Eduardo Costa Diretor-Presidente da FAPESPA Professor da UFPA Produto Interno Bruto (PIB) do

Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Pará

2010-2013

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Produto Interno Bruto 2013

Fonte: IBGE e FAPESPA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

PIB Resultados Posição relativa no PIB Brasil

2012 2013 2012 2013

Produto Interno Bruto (R$ Bilhões) 106,819 120,949 12º 11º

Participação do PIB Pará no PIB Brasil (%) 2,2 2,3 - -

PIB per capita (R$) 13.707,82 15.176,18 20º 20º

PIB crescimento real (variação % em volume) 3,44 2,77 18º 12º

Dados Gerais do PIB, Pará 2012 2013

O PIB do Pará chega a R$ 120,9 bilhões, cresceu 2,77% e registrou um PIB per capita de R$15.176,18 em 2013

12º 12º 12º 11º

22º 18º

20º 20º

º

10º

15º

20º

25º

2010 2011 2012 2013

Posição no Brasil - PIB PARÁ Posição no Brasil - PIBpc PARÁ

Posição relativa do Pará no Brasil. PIB e PIB per capita 2010-2013

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Produto Interno Bruto - PIB

Composição do PIB – Ótica da Produção, Pará (R$ Bilhões) 2010-2013

75,53 90,57 97,09 110,15

7,16 8,17 9,73

10,80 82,69

98,74 106,82 120,95

-

50,00

100,00

150,00

2010 2011 2012 2013

Valor Adicionado Impostos sobre produto, líquidos de subsídios PIB - Ótica Produção

2,13%

2,26% 2,22%

2,27%

2,00%

2,10%

2,20%

2,30%

2010 2011 2012 2013

Participação do PIBPará no PIB Brasil

Participação percentual do PIB Pará no PIB Brasil. 2010-2013

Fonte: IBGE e FAPESPA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

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Produto Interno Bruto - PIB

Setores e Atividades Econômicas Preços Correntes

R$ Milhões

Partic. no VA

(%)

Crescimento

Real (%)

Valor Adicionado 110.153 - -

Agropecuária 14.537 13,20 3,99

Agricultura, inclusive o apoio e a pós colheita 8.933 8,11 3,06

Pecuária, inclusive apoio à pecuária 3.215 2,92 3,54

Produção Florestal e Pesca 2.389 2,17 7,06

Indústria 36.525 33,16 2,21

Indústria extrativa 19.707 17,89 -0,30

Indústria de Transformação 4.860 4,41 -1,62

Geração e distribuição de eletricidade e gás, água, 3.322 3,02 -4,62

Construção 8.637 7,84 12,76

Serviços 59.091 53,64 2,64

Comércio, manutenção e reparação de veículos automotores e motocicletas 12.269 11,14 2,12

Transporte, Armazenagem e Correios 3.252 2,95 2,91

Serviços de Alojamento e Alimentação 2.323 2,11 5,16

Serviços de informação 1.107 1,00 12,41

Intermediação financeira, 1.802 1,64 3,89

Atividades Imobiliárias 9.235 8,38 4,91

Atividades profissionais, científicas e técnicas, administr. e serv. Compl. 3.782 3,43 3,23

Administração, educação e saúde pública, defesa e seguridade social 21.054 19,11 2,32

Educação e Saúde Privada 1.819 1,65 -0,24

Artes, cultura, esporte e recreação e outros serviços 1.170 1,06 -10,84

Serviços domésticos 1.278 1,16 -1,41

Valor Adicionado (VA), Participação no VA e Crescimento real, segundo Setores e Atividades Econômicas. Pará 2013

Fonte: IBGE e FAPESPA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

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Produto Interno Bruto - PIB

7,863 8,931 10,541 11,735

30,882 36,489 41,840 47,439

43,947 53,320

54,439 61,775

82,691

98,740 106,819

120,949

-

20,000

40,000

60,000

80,000

100,000

120,000

140,000

2010 2011 2012 2013

Excedente OperacionalBruto (EOB) e RendimentoMisto (RM)

Remuneração (Salários eContribuições sociais)

Impostos Totais

Componentes do PIB – Ótica da Renda, Pará 2010-2013 (R$ Bilhões)

Fonte: IBGE e FAPESPA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Participação do Pará no Brasil, segundo os agregados do PIB 2010-2013

2,13% 2,26% 2,22% 2,27%

1,91% 1,98% 2,03% 2,06%

2,68% 2,92%

2,75% 2,84%

1,26% 1,27% 1,37% 1,40%

0,00%

0,50%

1,00%

1,50%

2,00%

2,50%

3,00%

3,50%

2010 2011 2012 2013

PIB

Remuneração

Excedente Operacional Bruto(EOB) e Rendimento MistoBruto (RMB)Impostos sobre a produção

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Produto Interno Bruto - PIB Produto Interno Bruto, a preços de mercado corrente, segundo ano de referencia 2002 e 2010. Pará 2010-2012

Ano PIB (R$ Milhões) Cresc. Real (%)

2010 Série Nova (2010) 82.691

Série Antiga (2002) 77.848

2011 Série Nova (2010) 98.740 4,3

Série Antiga (2002) 88.371 2,7

2012 Série Nova (2010) 106.819 3,4

Série Antiga (2002) 91.009 1,0

Ano Agropecuária Indústria Serviços

Série Nova Série Antiga Série Nova Série Antiga Série Nova Série Antiga

2010 10,7 6,6 35,5 41,4 53,8 52,0

2011 9,9 6,1 38,2 42,5 51,9 51,5

2012 10,5 7,2 33,2 37,6 56,3 55,2

Participação dos Setores no VA, segundo ano de referencia 2002 e 02010. Pará 2010-2012

Fonte: IBGE e FAPESPA, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

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Indicadores Conjunturais 2015

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ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR - IPC

O Índice de Preço ao

Consumidor – IPC, calculado e

divulgado mensalmente para a RMB,

é um importante indicador que retrata

a perda do poder de compra da

população. Seus resultados permitem

que sejam desenvolvidas estimativas

sobre o comportamento da inflação

no curto prazo.

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Índice de Preços ao Consumidor – 2015

Fonte: FAPESPA, 2015

IPC-RMB, por grupo de despesas, das famílias com rendimento entre 1 e 8 salários mínimos – Outubro/15.

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Índice de Preços ao Consumidor – 2015

15,9

5,5

10,7

8,4

13,6

9,6 9,9

11,9

18,6

3,1

17,6

5,7

15,6

9,7

8,3 9,9

10,7

1,3

7,4

9,3 8,0

5,2

15,2 14,9

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*

Índice geral Alimentação e Bebidas Habitação

Evolução (%) do Índice de Preço ao Consumidor da Região Metropolitana de Belém, segundo índice geral e grupos alimentação e bebidas e Habitação. Pará 2008-2015*.

Fonte: FAPESPA, 2015

* Dado até outubro/2015

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Saldo da Balança Comercial paraense, Jan – Out, 2014 – 2015

Informe Técnico Comércio Exterior Paraense – Out/2015

No acumulado de 2015 o saldo comercial do Brasil foi superavitário em US$ 12,245 bilhões.

No acumulado de 2015 o Pará registrou: - Exportação: US$ 8,683 bilhões, -28,11% /2014 - Importação: 824,065 milhões, -0,78%/2014 - Saldo Comercial: US$ 7,858 bilhões, -30,12%/2014

Fonte: AliceWeb/MDIC, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

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Informe Técnico Comércio Exterior Paraense – Out/2015

Exportação e Importação dos principais produtos exportados de janeiro a outubro de 2015 (em valor)

Fonte: AliceWeb/MDIC, 2015 Elaboração: FAPESPA, 2015.

A pimenta-do-reino foi a commodity agrícola que apresentou a maior variação positiva no valor exportado. Entre os principais produtos de base industrial a alumina calcinada e o hidróxido de alumínio estiveram entre os produtos com variação positiva. O minério de ferro e o manganês, insumos na fabricação de aço, apresentaram retração no valor exportado.

Os produtos da cadeia mineral se destacam na participação da pauta de exportados do Pará, em especial os minérios de ferro, cobre e estanho. Na pauta de importados se destacam insumos e maquinários demandados pela indústria extrativa paraense.

Variação (%) dos principais produtos exportados em 2015

Ordem Principais produtos exportadosValor (U$S FOB)

2015Ordem Principais produtos importados

Valor (U$S FOB)

2015

1ºMinério de Ferro Bruto 3.288.375.718,00

Dumpers para transporte de mercadoria >= 85 toneladas, utilizado fora

de rodovias 99.790.314

2ºMinério de Cobre 1.412.991.820,00

Hidróxido de sódio (soda cáustica), em solução aquosa (lixívia de soda

cáustica) 113.828.856

3º Alumina Calcinada 1.195.062.612,00 3º Hulha betuminosa, não aglomerada 48.087.231

4ºAlumínio não ligado & Derivados 462.701.759,00

Outras escavadoras, cuja superestrutura é capaz de efetuar uma rotação

de 360° 22.255.426

5º Ferro-níquel 235.884.903,00 5º Coque de petróleo calcinado 47.748.027

6º Bauxita não-calcinada 215.751.509,00 6º Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura 48.245.285

7ºCaulim 161.806.262,00

Outros pneus novos radiais, para dumpers concebidos para serem

utilizados fora de rodovias 29.033.305

8ºFerro-gusa 41.109.958,00

Esferas e artefatos semelhantes, para moinhos, simplesmente forjadas

ou estampadas, de ferro ou aço 19.832.923

9º Manganês 80.319.487,00 9º Perfuratriz rotativa, autopropulsada 11.229.889

10ºSilício 80.875.513,00

10º

Aparelhos elevadores ou transportadores, de ação contínua, para

mercadorias, de tira ou correia 10.628.264

11ºHidróxido de Alumínio 62.045.755,00

11º

Escavadoras, de potência no volante superior ou igual a 484,7 kW (650

HP), cuja superestrutura é capaz de efetuar uma rotação de 360° 10.133.815

12º Ouro 29.942.678,00 12º Outro fio-máquina de outras ligas de aço 8.761.902

13ºMinério de Estanho 6.098.967,00

13º

Pneus novos, dos tipos utilizados em veículos e máquinas para a

construção civil ou manutenção industrial 16.727.842

14º Madeira 217.036.626 14º Fluoretos de alumínio 8.853.587

15ºPimenta "piper" 158.381.516

15º Breu obtido a partir do alcatrão de hulha ou de outros alcatrões minerais 14.214.578

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Informe Técnico Comércio Exterior Paraense – Out/2015

Preço do minério de ferro por tonelada

Fonte: IndexMundi, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Em agosto de 2015 o governo chinês desvalorizou o yua numa tentativa de tornar suas exportações mais competitivas após as vendas internacionais do país terem registrado baixa. Essa iniciativa provocou queda na bolsa de valores de Xangai e, como consequência, analistas internacionais questionaram a saúde econômica da China, principal parceiro comercial do Pará na compra de minério de ferro.

Além da redução na demanda por minério de ferro pelo mercado chinês, o aumento na oferta da commodity mineral pelas grandes mineradoras tem ajudado a pressionar o preço da tonelada para baixo. Nesse contexto, mesmo com a cotação do minério em um dos níveis mais baixos já registrado, a quantidade (t) exportada pelo Pará aumentou em 11,23% de janeiro a outubro de 2015, na comparação com igual período de 2014.

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Informe Técnico Indústria Paraense – Set/2015

*Variação (%) mensal (Base: igual mês do ano anterior)

Fonte: PIM/IBGE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Desempenho industrial paraense mensal (IPF) (Out/14-Set/15)

No acumulado do ano o Brasil registrou: - Indústria Geral: -7,4% - Indústria Extrativa: 7,3% - Indústria de Transformação: -9,2%

No acumulado do ano o Pará registrou: - Indústria Geral: 6,2% - Indústria Extrativa: 8,6% - Indústria de Transformação: -2,1%

-10

-5

0

5

10

15

20

out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15

Indústrias de Transformação Indústrias Extrativas Indústrias Geral

out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jul/15 ago/15 set/15

Indústrias de Transformação -3,8 -5,2 -3,4 -4,8 -0,1 3,9 3 -4,2 -5,5 -4,5 -6,5

Indústrias Extrativas 7,4 10,4 2,6 9,6 11,4 14,4 6,6 4,5 10 -2,2 17

Indústrias Geral 5,1 6,9 1,5 6 8,5 11,9 5,8 2,6 6,7 -2,7 12,3

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Informe Técnico Indústria Paraense – Set/2015

Desempenho industrial (IPF) no acumulado de janeiro a setembro de 2015 – Brasil e estados

Fonte: PIM/IBGE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Espírito Santo e Pará tiveram o crescimento industrial puxado pela Indústria Extrativa. Em anos anteriores a Indústria de Transformação contou com a redução e isenção do IPI para alguns segmentos, fato que não se repetiu em 2015.

Produção Física Industrial

Indústria Geral

Indústria de Transformação

Indústria Extrativa

Brasil 2014 -2,7 -3,7 5,9

2015 -7,4 -9,2 7,3

Pará 2014 9,6 0,4 12,4

2015 6,2 -2,1 8,6

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Informe Técnico Comércio Varejista Paraense – Set/2015

Fonte: PMC/IBGE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

IVV com resultados positivos até maio de 2014 e tendência negativa a partir de então. Em 2015, dos nove resultados mensais apenas março foi positivo.

Em 2015 há relação inversa entre IVV e IRN. Ressalta-se a elevação das receitas em função da inflação, que teve nos preços administrados pelo governo um dos principais fatores do aumento dos preços.

IVV (%) e IRN (%) do Comércio Varejista paraense de janeiro a setembro (2014 e 2015)

Índice de Volume de Vendas (IVV)

Índice de Receita Nominal (IRN)

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Informe Técnico Comércio Varejista Paraense – Set/2015

Ranking do IVV (%) do Comércio Varejista entre os estados no acumulado de janeiro a setembro de 2015

Fonte: IBGE/SIDRA, 2015. Elaboração: FAPESPA/ACP/FACIAPA, 2015.

O resultado do IVV no terceiro trimestre de 2014 foi de 0,36%. Em 2015, foi negativo em 5,17%. A trajetória conjuntural do IRN também é declinante de 4,38% no ano passado para 2,93% em 2015

O desempenho negativo das vendas no setor varejista no acumulado de 2015, esteve presente em 24 das 27 unidades federativas. Esse resultado ratifica a desaceleração nas vendas ocorridas nos primeiros nove meses do ano na maior parte do país. O resultado nacional foi de -3,3% no IVV.

Desempenho do IVV e do IRN no trimestre

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Saldo do Emprego no Pará de Jan-Out/2015

Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Enquanto o setor de Serviços e Comércio respondem por 24,34% e 19,09% do estoque de empregos, respectivamente, o Extrativo Mineral absorve 1,75% da mão de obra total do estado. Com isso, a atual crise econômica brasileira tem se revelada mais prejudicial para o Mercado de Trabalho paraense do que a crise financeira mundial de 2008.

Mercado de Trabalho paraense em Outubro de 2015

Saldo mensal do Emprego no Pará

Informe Técnico Mercado de trabalho Paraense – Out/2015

Estado/Setores Admitidos Desligados Total

Pará 23.888 33.024 -9.136

Extrativa Mineral 362 356 6

Indústria de Transformação 2.846 3.119 -273

Serviços Industr de Utilidade Pública 82 114 -32

Construção Civil 5.332 11.767 -6.435

Comércio 6.712 7.014 -302

Servicos 6.437 7.222 -785

Administração Pública 24 8 16

Agropecuária 2.093 3.424 -1.331

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Saldo do Emprego no Pará e no Brasil em 2015

Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

Informe Técnico Mercado de trabalho Paraense – Out/2015

Out.\15 Acum.2015 Out.\15 Acum.2015

Extrativa Mineral 6 -100 -1.413 -10.955

Indústria de Transformação -273 -978 -48.444 -336.437

Serviço Ind. de Util. Pública -32 -138 -1.410 -5.279

Construção Civil -6.435 -12.478 -49.830 -253.226

Comércio -302 -1.658 -4.261 -239.293

Serviços -785 688 -46.246 -76.281

Administração Pública 16 -206 -569 11.769

Agropecuária -1.331 -1.610 -16.958 90.784

TOTAL -9.136 -16.480 -169.131 -818.918

SETORES

PARÁ BRASIL

No acumulado de 2015, entre os setores apenas o Serviços possui resultado positivo (688). A maior parte dos fechamentos ocorreu na Construção Civil (12.478). No Brasil, as perdas de emprego chegam a 818.918 postos, lideradas pela Indústria de Transformação (336.437). Apesar do resultado desfavorável, houve criação de empregos na Administração Pública (11.769) e Agropecuária (90.784).

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Obrigado!

www.fapespa.pa.gov.br