1 os desafios da produtividade e a logística de transportes 8 de agosto de 2014
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Os Desafios da Produtividade e a Logística de Transportes
8 de agosto de 2014
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Brasil em uma encruzilhada
Porque o País Cresce Pouco?Mais além do curto prazo...
Falta de Competitividade Custos elevados
•Sistêmicos •Unitários do trabalho (produtividade baixa) •Transação, de fazer negócios.
Esses fatores limitam a capacidade das empresas competirem e restringem seu crescimento.
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Produtividade como chave Entre 1992-2011, a PFT – a produtividade do
conjunto dos fatores ou sistêmica - avançou pouco mais de 0,6% a.a
Os ganhos de produtividade por trabalhador foram igualmente pequenos: entre 1996-2012, cresceu apenas 0,9% a.a, inferiores inclusive a economias maduras, “pós industriais”, que retiram seu crescimento dos serviços. Em 2013, o ganho foi de 0,8%.
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Estamos (quase) no Final da Fila...
Custo Unitário do Trabalho da Indústria da TransformaçãoVariação Real acumulada 2004-2011, em moeda local
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Brasil
FrançaAlemanha
Reino Unido
JapãoCoréia do Sul Estados
UnidosFonte: FIRJAN, com dados do BLS e OECD
... em construção naval
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O custo unitário do trabalho no Brasil é um múltiplo dos concorrentes: baixa capacitação; dotação de capital; e gestão.
Construção de FPSO Construção de navios-tanque
Fonte: Brasil Energia Petróleo & Gás.
Como se Explica a Baixa Produtividade?Investimento Limitado (agregado e em infraestrutura)
Fragilidade nos fundamentos da educação e qualificação do trabalho
Ambiente de negócios adverso; regime tributário complexo e carga elevada; volatilidade das regras
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Em infra, não compensamos a depreciaçao per capita
3,0%
4,0%
6,0%
10,0%
5,0%
7,0%
10,0%
Chile (2008-11) = 5,10
Brasil (2007) = 1,84Brasil (2010-12) = 2,33
Índia (2005-09) = 4,13Índia (2009-10) = 4,80
Vietnã (2009) = 10,3 China (2010) = 13,4
0,0%
Manter o estoque de capital per capita existente, e
progressivamente universalizar os serviços de
água/saneamento e eletricidade.
Alcançar os níveis atuais da Coréia do Sul e outros países industrializados do
Leste da Ásia.
Impulsionar o crescimento econômico e se aproximar
em 15-20 anos das economias emergentes
avançadas.
Tailândia (2003) = 15,4
China (2003) = 7,3
Vietnã (2003) = 9,9
Índia (2013-17) = 6,00
Peru (2001-6) = 1,51
Peru (2008-11) = 4,22Chile (2001-6) = 4,57
Tailândia (2009) = 15,6
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Os números de 2013; projeções 2014 Em 2013 os gastos aumentam para 2,45% do PIB, e
2,52% em 2014. Se o objetivo for investir ao menos 4% do PIB, neste ritmo teríamos de aguardar 25 anos.
Fonte: Empresas abertas (públicas e privadas); Siafi, CNI; Ipeadata; Portal Transparência; Banco Central e cálculos e estimativas próprias
Copyright © Inter.B Consultoria Internacional de Negócios, 2013.
Investimento em infraestrutura por setorEm % do PIB
O país continua investindo pouco.... Falhas no planejamento
• Desafio da integração dos modais e articulação público-privada
Baixa qualidade dos projetos• Ausência de filtros
Capacidade limitada de execução do Governo Incerteza Regulatória
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....E investe mal O desperdício de recursos é considerável.
Quanta infraestrutura “compramos” com cerca de 2,4% do PIB de investimentos?
As indicações são de que compramos pouco por conta da baixa produtividade do investimento.
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Projetos Logísticos: Custos e prazosCusto e prazo de conclusão de projetos em infraestrutura
logística – uma amostra
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Fonte: PAC, ANTT. Análise própria.
Resultado: Custos Logísticos Elevados...Custos logísticos como % do PIB
Brasil e vários países, 2012
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Fonte: Armstrong & Associates; Global Third-Party Logistics (3PL)
Porque se investe tão pouco? E mal? Limitações do Setor Público Falhas no planejamento e baixa qualidade dos projetos Dificuldade de desenho de modelos que funcionem Capacidade limitada de execução do Governo/Entes
Governamentais Restrição fiscal
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E o setor privado?Restrição aos Investimentos Privados Dimensão regulatória: previsibilidade; estabilidade das
regras; e transparência regulatória para atrair o setor privado.
Disponibilidade de financiamento de longo prazo fora do âmbito estatal (BNDES, CEF)
Falta de Balanço; garantias• Project Finance: bancos, seguradoras
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Qual a saída? Reforma do Estado: aumento da poupança e do
investimento público; melhoria da governança dos investimentos e qualidade dos processos
Regras estáveis e consistentes com o mercado: balanço de risco-retorno que atraia os agentes; e maior envolvimento do mercado de capitais, bancos comerciais e seguradoras
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Uma Política de Estado... Primeiro, o investimento em infraestrutura
necessita ser uma política de Estado;
Segundo, é essencial planejar melhor os investimentos;
Terceiro, não se podem começar obras sem projeto básico e executivo, sem orçamento confiável, com base numa “conta de padeiro”
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...planejada e articulada. Quarto é fundamental melhorar a qualidade da
regulação;
Quinto, os recursos privados necessitam ser a fonte preponderante do financiamento à infraestrutura no país;
Sexto é preciso corrigir os modelos escolhidos para o investimento em infraestrutura, que apresentam falhas que aumentam o ônus do governo e a incerteza para o investidor.
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Portos: quais são as perspectivas?A expectativa do governo é que haja investimentos significativos nos próximos anos: Programa de arrendamentos em portos públicos: R$ 17
bilhões Novos TUPs: R$ 8,6 bilhões Prorrogação dos contratos pós-1993 (adequação de
cerca de 45 áreas): R$ 10 bilhões
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Esses objetivos serão atingidos?
Áreas portuárias a serem licitadas, por bloco
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Fonte: Secretaria Especial de Portos – atualizada em Mar/2013. Nota: * Apenas os estudos do Bloco 1 foram encaminhados ao TCU.
Arrendamentos... Até hoje, nenhuma das 136 áreas anunciadas foram licitadas, apesar de os
estudos terem sido liberados pelo TCU. No entanto, o processo foi suspenso no final de 2013 quando o relator definiu que os terminais portuários fossem licitados por tarifa-teto. Status Bloco 1: um novo relator estabeleceu que a SEP deveria decidir se os
terminais seriam licitados por tarifa-teto, mas processo vai ao plenário do TCU, pois um ministro não concordou com esse decisão. A expectativa é que os editais sejam lançados 30 dias após a decisão.
Status Bloco 2: audiências públicas de 2013 revogadas, e novas serão realizadas, possivelmente este ano. A expectativa é que sejam realizadas após o lançamento dos editais do Bloco 1.
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E os TUPs? Os TUPs autorizados até hoje sob a nova legislação,
segundo última atualização da ANTAQ, devem gerar investimentos na ordem de R$ 9,15 bilhões.
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Fonte: Secretaria Especial de Portos – atualizado em Maio/2014. Nota: * esses TUPs receberam autorização para expandir suas instalações já existentes, portanto não passaram por concorrência.
Terminais: renovação antecipada Mais de 40 terminais pediram a renovação antecipada
dos contratos de arrendamento, o que garantiria investimentos de R$10 bilhões ao setor. Destes, dois já receberam o aval da ANTAQ - AGEO e
Copape Terminais e Armazéns, ambas responsáveis pela movimentação de granéis líquidos no Porto de Santos.
Juntos, os investimentos somam R$ 215,5 M até 2017.
23Fonte: Secretaria Especial de Portos
Portos: o que pode fazer diferença? Em alguns aspectos a nova Lei dos Portos
avançou – se efetivamente permitir a modernização da gestão portuária
Em outros houve um retrocesso – com a rescentralização das decisões em Brasília e aumento dos custos nos portos públicos
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Uma Agenda de Reformas... Melhorar – onde necessário - a gestão dos portos públicos,
insulando as Companhias de interesses extemporâneos, com gestores recrutados no mercado e comprometidos com metas claras, e autonomia e incentivos para atingi-las.
Modernizar a infraestrutura portuária – e de acesso aos portos – e a qualidade dos serviços ancilares da esfera pública no porto organizado, permitindo aos operadores competir em agilidade e velocidade.
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...para os Portos Organizados Permitir a ampliação dos terminais para atingirem
escalas econômicas eficientes, estimulando o investimento consistente com configurações competitivas sustentáveis; e estabelecer um sistema de armazenagem e de programação de cargas no plano nacional para racionalizar o acesso aos portos
Possibilitar assim a modernização e expansão dos portos organizados, dotando o Brasil de um sistema competitivo, com um ou mais portos concentradores nos próximos 10 anos.
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Claudio R. [email protected]
Com a Assistência de
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