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O P I N I Ã O

Não estamos sozinhos!

SEDE PRÓPRIAEndereço:- Av. Leitão da Silva, Nº 1387 Conj.509/512 - Edf. Scheila - Bairro Santa Lúcia,

Vitória, ESSite: www.sincor-es.com.br

E-mail: [email protected]

DiretoriaPresidente: José Rômulo da Silva1º Vice-Presid.: Pedro de Paula Pinto2º Vice-Presid.: Leovigildo José Bello1º Secretário: Santa de Luziê Oliveira2º Secretário: Nicolau Marino Calabrez1º Tesoureiro: José Alexandre Cid Pinto2º Tesoureiro: Antônio José A. ImperialDiretora Social: Ana Júlia MerottoDir. Marketing: Willian da Silva AraújoDir. Informática: Antônio Dimas NetoDir.Rel.c/Merc.: Neudon Almeida Valadão

SuplentesPaulo Henrique Rocha Latado

Jocarly Santos Spinassé

Conselho FiscalRobinson Ferreira de Mello

Flávio Simonetti BelloCleber Calabrez

SuplentesJosé Rubem Cid PintoLuiz Carlos Silva Porto

Marisa Machado Imperial

Jornalista ResponsávelMarcilene Forechi MTB 627/95

Redação e EdiçãoMarcilene Forechi

[email protected]@sincor-es.com.br

DiagramaçãoIvo Tadeu Basilio

ImpressãoGM Gráfica e Editora Ltda

EXPEDIENTE

Telefones para ContatoSINCOR-ES

Geral.................................... 2125-6666............................................. 2125-6667Deptº Adm./Financ................ 2125-6669Cadastro Corretor.................. 2125-6674Atend. D.P.V.A.T................... 2125-6671Fax....................................... 2125-6672Revista Sincor-ES................ 2125-6670

Empresas ColigadasCREDICORES....................... 3315-5027............................................. 3315-5028FUNENSEG-ES..................... 2125-6673............................................. 2125-6683CVG-ES................................ 2125-6670CAMASEG-ES...................... 2125-6675

José Romulo da SilvaPresidente do Sincor-ES

Carta do LeitorGostaria de parabenizar todos os funcionários do Sincor-ES e os funcionários da

Sul América ING pela participação nas nossas campanhas sociais pois os benefíciosdecorrentes da prática do voluntariado são indiscutíveis e podem trazer experiênci-as únicas e inesquecíveis.

Luiz Felipe Kruschewsky, gerente da sucursal Espírito Santo

Quem me conhece sabe que não costumo falar sobre política. Mas isso não significa quenão me envolva com assuntos ligados à política. Afinal, somos seres políticos por natureza eexercitamos essa arte em diversos momentos de nossas vidas: em casa, no trabalho, nosmomentos de lazer. Em todos os momentos, estamos, de alguma maneira, negociando for-mas de dizer, de fazer, de realizar, de propor, de mandar ou de obedecer.

Assunto corrente no mercado de seguros é o crescimento que se verifica nos últimos anose o potencial de crescimento para os próximos cinco ou dez anos. Estamos todos empolga-dos com os números, com as possibilidades de negócios, com a visibilidade que o mercadoganhou. E, com isso, talvez nos caia a tentação de pensarmos que estamos isolados nessecaminho e que basta uma boa atuação individual para que tudo aconteça.

Quero chamar a atenção de vocês – associados, colaboradores e parceiros – para umaconstatação muito simples e, muitas vezes, negligenciada em função dos muitos afazeres epreocupações ditas mais importantes no nosso cotidiano: não estamos ou agimos sozinhosna sociedade. Vivemos imbricados em uma teia de relações que se inter-relacionam inde-pendente da nossa vontade e das nossas aspirações.

A tentação de acreditarmos apenas na nossa atuação individual pode nos levar apensar de forma corporativista demais, individualista demais, sectária demais, egoísta de-mais. E deixamos, com isso, de ver o cidadão que há por trás de cada ação, de cadanúmero percentual de crescimento do mercado, de cada nova lei aprovada (ou não) peloPoder Legislativo.

Vocês já devem estar perguntando: o que isso tem a ver com política? Tudo, um pouco,e, talvez, nada. O fato é que a atividade econômica está ligada à atividade política;a atividade política está ligada à organização e à própria vida da sociedade; e asociedade existe condicionada por códigos, esquemas, regimes de verdade,coerências e incoerências.

Digo, então, que atentar para o que acontece na vida política do país, acompanhar asdiscussões, propor e participar não significa vestir uma camisa de luta e sair às ruas empasseata. Participar da vida política do país exige comprometimento com o todo que formanossa sociedade e não apenas com o pouco que representa a nossa atividade profissional.

Talvez, devesse ter usado este espaço para falar mais uma vez da necessidade dequalificação, da necessidade de agirmos com ética e responsabilidade, das exigências domercado para com o corretor de seguros ou, ainda, das informações veiculadas nestaedição da revista Sincor-ES. Achei melhor falar de tudo isso de outra forma.

Aproveite essa publicação que lhe chega às mãos!

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04 Notícias do Sincor

“Ninguém faz nada sozinho”B I L H E T E D O P R E S I D E N T E

14 Perfil

JOSÉ ROMULO DA SILVAPRESIDENTE DO SINCOR-ES

10 Reportagem especial

Entrevista12

15 Sala do Corretor

Social

S U M Á R I O

16 MercadoO corretor de seguros que o mercado precisa

Ilvan Guimarães Oliveira

Confira as dicas de vendas de André Santos edicas de leitura

Banestes faz homenagem a corretor de seguros

Artigos“Saber é poder”, por Márcia de Luca“Competir ou diferenciar-se, eis a questão”, porLeila Navarro

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19

Por Boris Najack

Pelos idos do século XV, em uma minús-cula vila perto de Nuremberg , viveu umafamília com dezoito crianças. Dezoito! Paramanter comida sobre a mesa para toda estamultidão, o pai, um ourives por profissão, tra-balhava quase dezoito horas diárias em seucomércio e algum outro servicinho que en-contrasse na vizinhança. Apesar da condi-ção aparentemente impossível, duas das cri-anças mais velhas tinham um sonho.

Ambos queriam perseguir seu talentopara a arte, mas sabiam perfeitamente queseu pai nunca teria condição financeirapara mandar qualquer um deles à Nurem-berg , estudar na academia.

Depois de muitas e longas discussões du-rante a noite, os dois meninos decidiram fa-zer um pacto. Lançariam uma moeda. Operdedor iria trabalhar nas minas e, com seusalário, pagaria os estudos do irmão na aca-demia. Então, quando o irmão vencedorterminasse os estudos, após quatro anos, re-embolsaria os estudos do outro irmão na aca-demia, com a venda de sua arte ou, se ne-cessário, também trabalhando nas minas.

Lançaram a moeda em uma manhã dedomingo. Albrecht Durer ganhou e foi paraNuremberg . Albert foi trabalhar nas perigo-sas minas e pelos quatro anos seguintes, fi-nanciou seu irmão, cujo trabalho na acade-mia foi sucesso imediato. A arte de Albrechtsuperava, em muito a maioria de seus pro-fessores, e rápido se formou, já ganhava con-sideráveis comissões por seus trabalhos.

Quando o artista voltou à sua vila, a fa-mília fez uma festa em sua homenagem paracomemorar o retorno triunfante de Albrecht .Após uma refeição farta e memorável, commúsica e risos, Albrecht levantou-se de suaposição na cabeceira da mesa para proporum brinde a seu amado irmão, pelos anosde sacrifício que tinha permitido a Albrechtrealizar seu sonho. Suas palavras foram:

- E agora, Albert , meu irmão adorado,agora é a sua vez. Agora você pode ir àNuremberg perseguir seu sonho, e eu cuida-rei de você.

Todas as cabeças giraram em ansiosaexpectativa para a extremidade oposta damesa onde Albert se sentou. Lágrimas ume-deceram sua pálida face. Agitando a ca-beça baixa repetiu,

- Não... Não... Não... Não...Finalmente, Albert se levantou, limpou as

teimosas lágrimas e, passando o olhar portodos à volta da mesa, disse suavemente:

- Não, meu irmão. Eu não posso ir paraNuremberg . É muito tarde para mim. Veja oque quatro anos nas minas fizeram às mi-nhas mãos! Os ossos de cada dedo foramdespedaçados pelo menos uma vez, e ulti-mamente tenho sofrido de artrite.

Com minha mão direita mal consigo se-gurar um copo para retornar seu brinde,muito menos consigo traçar linhas delicadas,no papel ou na tela, com uma pena ou umpincel. Não, meu irmão... para mim é muitotarde.

Mais de 450 anos se passaram. Agora,centenas de obras de Albrecht Durer estãoexpostas pelos grandes museus do mundo.E, provavelmente, lhe é familiar, tanto quan-to para a maioria das pessoas, apenas umdos trabalhos de Albrecht Durer . Mais doque meramente familiar, talvez você tenhauma reprodução em sua casa ou escritório.

Um dia, por respeito e admiração a Al-bert por tudo que tinha sacrificado, AlbrechtDurer detalhadamente desenhou as maltra-tadas mãos de seu irmão com as palmasjuntas e os finos dedos voltados para o céu.Chamou sua obra simplesmente de “mãos,”mas o mundo inteiro, quase imediatamente,abriu seus corações para esta grande obra-prima e renomeou seu tributo ao amor de“Mãos em oração”.

Na próxima vez que você estiver a fren-te de uma cópia dessa criação tocante, dê-lhe um segundo olhar. Deixe-a ser o seu lem-brete, que você ainda precisa de alguém eque ninguém, ninguém mesmo, consegue serealizar sozinho! Lembre-se de agradecer sin-ceramente à todos aqueles que lhe ajuda-ram a chegar onde você está!

Sala de visitas13

Entrevista com o presidente da Bradesco SegurosLuiz Carlos Trabuco Cappi

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N O T Í C I A S D O S I N C O R

As corretoras de seguros devem ficaratentas aos prazos para realizar a certifi-cação técnica de seus funcionários, deacordo com a Resolução do CNSP 149de 2006. A resolução determina que emdezembro de 2011 as empresas deverãoter 100% de seus funcionários certificados.Até lá, há uma tabela progressiva, queestabelece prazos diferenciados.

A Escola Nacional de Seguros (Funen-seg), em parceria com o Sincor-ES, estáoferecendo cursos de Certificação Técni-ca para funcionários de corretoras nas

áreas de atendimento ao público nossegmentos de Seguros e de Vida e Previ-dência Complementar Aberta. O primei-ro curso foi ministrado no mês de setem-bro, na sede do sindicato.

De acordo com a coordenadora docurso, Marina Lannes dos Passos, a recep-tividade foi muito boa e para o próximoano outras turmas devem ser formadas.“Além de ter seus funcionários certifica-dos, a corretora investe no aprimoramen-to do serviço prestado ao cliente. E isso éum diferencial no mercado”, afirma.

Corretores devem ficar atentos aos prazospara certificação técnica de funcionários

– 10%, no mínimo, até 31 de dezembrode 2007;

– 30%, no mínimo, até 31 de dezembrode 2008;

– 50%, no mínimo, até 31 de dezembrode 2009;

– 70%, no mínimo, até 31 de dezembrode 2010;

– 100% até 31 de dezembro de 2011.

Confira os prazos

Trocar a roupa de trabalho do dia-a-diapelo avental de cozinheiro tornou-se um ritu-al para um grupo de pessoas que tem leva-do adiante a idéia do Club Gourmet Sincor-ES. No dia 9 de outubro, foi realizado o quin-to encontro e a presença de 18 pessoas mos-tra que o evento tem sido um sucesso.

Idealizado pelo presidente do Sincor-ES,José Romulo da Silva, e pelo corretor Willianda Silva Araújo, como forma de criar um am-biente harmônico e descontraído para osprofissionais do mercado de seguros capixa-

ba, o Club Gourmet vai se aproximando dofinal de sua primeira edição com estilo e jeitode quem vai avançar por 2008.

Nesta última edição, o cheff da noite foiJosé Agnaldo Moro que preparou um ma-carrão. A receita, foi batizada por ele deLamoritê.

Para participar do Club Gourmet bastaligar para o Sincor-ES e se inscrever. O próxi-mo encontro será no dia 13 de novembro eo número de participantes por encontro élimitado em 20 pessoas. “A limitação é por

Club Gourmet é um sucesso

A cozinha tem sido o local preferido demuitas grandes empresas para descobrir eaprimorar habilidades de seus executivos.Eles têm trocado o terno e a gravata porum avental de cozinha e acabam des-cobrindo novas habilidades diante de fo-gão, panelas e talheres. Nos estados Uni-dos a tendência tem se consolidado. Em-presas poderosas, como a Microsoft des-cobriram o recurso corporativo e têm lan-çado mão dele com freqüência.

Curiosidade

conta do espaço físico que não oferece con-forto se o número de participantes for muitogrande”, diz José Romulo.

O custo dos encontros é rateado entre osparticipantes ao final de cada jantar. Os pra-tos servidos são avaliados pelos demais par-ticipantes, que atribuem nota de acordocom o sabor, criatividade e apresentação.No final doano seráe d i t a d oum livrocom recei-tas e fotosdos en-contros.

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Começou votação Destaques 2007Os corretores associados ao Sincor-ES

já podem participar da escolha dos “Des-taques do Mercado de Seguros Capixa-ba do Ano 2007”. A votação envolve seiscategorias: Seguradora do Ano; Executi-vo de Seguradora do Ano; Funcionáriode Seguradora do Ano 2007; Medalha deMérito Sindical do Ano 2007; Corretor deSeguros do Ano 2007; Empresa Corretorade Seguros do Ano 2007.

As três primeiras categorias serão es-colhidas pelos corretores de seguros asso-ciados ao Sincor-ES. O homenageado ouhomenageada com a Medalha de Mé-rito Sindical será escolhido ou escolhidapela diretoria do sindicato a partir de in-dicações dos corretores. Nas duas últimascategorias, as escolhas serão feitas pelosfuncionários de seguradoras com repre-

sentação no Espírito Santo.Esta é a oitava edição do Destaques

do Ano e o presidente do Sincor-ES consi-dera que as homenagens são forma dereconhecimento às empresas e profissio-nais que prezam pelo desenvolvimentoe pela qualidade do mercado deseguros capixaba. “A pesquisa temainda outro caráter que é servir deindicador de pontos que podem sermelhorados, entre eles a ética, conheci-mentos técnicos e cordialidade nos rela-cionamentos”, afirma.

Para participar, basta acessar o sitedo Sincor-ES (www.sincor-es.com.br) evotar. A entrega da premiação será feitana festa de encerramento das ativida-des do ano, no dia 7 de dezembro, noCentro de Convenções de Vitória.

Aposentado recebe comendado Banestes

Ele se aposentou no Banestes há noveanos e desde então se dedica a não es-quecer o aniversário dos colegas que tra-balharam com ele e que também já seaposentaram. Wil-mar Silva, ou Mazi-nho, tem uma listade 430 nomes e nãoesquece de ligarpara ninguém.

No final de agos-to, ele foi homena-geado com a co-menda “João Pu-naro Bley”, por suacontribuição ao sis-tema financeiro Ba-nestes e ao EspíritoSanto. Wilmar – ir-

Wilmar Silva ao lado do governador Paulo Hartung e do presidente do Banestes,Roberto Penedo, na solenidade dos 70 anos do banco

Boletim on lineO Boletim on line do site do Batalhão

de Trânsito (www.bprv.es.gov.br) comple-tou seis meses de funcionamento com cer-ca de 7 mil acessos mensais, com tempomédio individual de navegação de oitominutos. Já foram registradas 913 ocorrên-cias de acidentes de trânsito viainternet. Por meio do Boletin on line, os con-dutores que se envolvem em acidentesde trânsito sem vítimas não precisam sedeslocar até um posto de trânsito pararegistrar a ocorrência.

Para o comandante do BPRv, tenen-te-coronel Valdir Leopoldino da Silva Júni-or, o expressivo número de acessos é frutoda necessidade das pessoas por informa-ção. “O Boletim on line é um canal ondeas pessoas esclarecem dúvidas, têm con-tato com dicas de prevenção de aciden-tes, além de poderem acompanhar o an-damento das ocorrências. Temos perce-bido que o Boletim on line tem sido muitoútil”, enfatiza o comandante.

O Boletim on-line foi lançado no dia 22de março deste ano junto com o site doBPRv. O Sincor-ES é um dos apoiadoresda iniciativa, por considerar a agilidadedo serviço prestado pelo batalhão de ex-trema importância para o trabalho do cor-retor de seguros quando há sinistros comseus clientes. O sindicato também já pro-duziu, em parceria com as seguradoras,35 mil cartilhas de orientação para a po-pulação em relação aos procedimentosa serem tomados em caso de acidentes.

Entre as orientações, há específicas so-bre o seguro obrigatório, o DPVAT, inclusivecom o alerta de que no caso de aciden-tes com vítimas as pessoas não precisamde qualquer intermediário para resgatara indenização. O Sincor-ES mantém emsua sede, na avenida Leitão da Silva, umfuncionário para atender às pessoas queprecisam de orientação. “Aqui nós faze-mos todos os encaminhamentos sem co-brança alguma”, diz o presidente do Sin-cor-ES, José Romulo da Silva.

mão do presidente do Sincor-ES, José Ro-mulo da Silva – recebeu a comenda dasmãos do governador Paulo Hartung e dopresidente do Banestes, Roberto Penedo.

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N O T Í C I A S D O S I N C O R

Logomarca, troféu, bandeira e hino:conheça as marcas do Sincor-ES

Desde sua fundação, em 1989, o Sin-cor-ES tem como símbolo o marlin azul.Este ano, a partir da criação do chargis-ta Julio Pater para o Congresso Brasileirode Corretores de Seguros, a marca foi mo-dificada. A partir de então, o marlin azulse uniu à panela de barro, símbolo daculinária capixaba.

Também este ano foi instituído o Hinoe a Bandeira do Sincor-ES. A bandeira foicriada e confeccionada pelo presidentedo Sindicato de Corretores de Seguros doMaranhão, Lúcio de Araújo Cunha. Já oHino do sindicato leva assinatura do su-

perintendente da SulAmérica ING Segu-ros, Oscar Formichella Filho. Letra e músi-ca encontram-se registrados na Escola deMúsica e Direitos Autorais da UFRJ.

O tradicional troféu entregue aos Des-taques do Ano passou a ser permanentee foi criado pelo artista plástico Penithen-cia. Trata-se de uma peça em bronze,batizada de “Certeza” e feita a partir deuma técnica milenar chamada cera per-dida. A Medalha de Mérito Sindical foiinstituída em 2006 e o primeiro homena-geado foi o diretor executivo do Sindica-to das Seguradoras RJ/ES, Ronaldo Vilela.

Palestras técnicasEste ano os corretores associados ao

Sincor-ES ainda poderão assistir a duaspalestras técnicas promovidas pelo sin-dicato em parceria com a Escola Naci-onal de Seguros (Funenseg). No dia 8 denovembro, Marcos Peres fala sobre Se-guro de Pessoas; e no dia 22 de novem-bro é a vez de José Luiz Floripes Lima dardicas de como melhorar a produtivida-de. As palestras são gratuitas para cor-retores de seguros e corretoras associa-dos ao Sincor-ES, seguradores e funcio-nários de seguradoras.

O Sincor-ES já está preparando suaprogramação de palestras, cursos eeventos para 2008 e, para isso, quer sa-ber quais são as necessidades dos asso-ciados e parceiros. Por meio de seu ca-dastro, todos os corretores e corretorasestão recebendo uma pesquisa quedeve ser respondida e encaminhada aosindicato.

As atividades serão realizadas duran-te todo o ano, em parceria com a EscolaNacional de Seguros (Funenseg). Para opresidente do Sincor-ES, José Romulo daSilva, a participação dos associados éfundamental. “Temos que propor e via-bilizar cursos e palestras que atendam àsreais necessidades por qualificação eaperfeiçoamento”, diz.

Além das palestras técnicas, o Sincor-ES pretende realizar cursos de pequenaduração, workshops e pequenos encon-tros para discutir temas específicos. “Umade nossas idéias é realizar um encontroda mulher corretora de seguros, como jáocorreu em outras capitais. Mas, para isso,precisamos saber quais são os temas aserem discutidos e o melhor formato”, afir-ma José Rômulo.

Os associados que ainda não rece-beram a pesquisa devem entrar em con-tato com Claudia ou Dagmar pelos tele-fones (27) 2125-6674 ou por e-mail([email protected]).

Dê sua opinião!

Sindicatos se reúnem com FunensegPresidentes de Sincors de todo o Brasil se

reuniram no dia 10 de outubro, em Vitória,com a diretoria da Escola Nacional de Se-guros (Funenseg). Na pauta do encontro,estavam temas de interesse da categoriade corretores de seguros, entre eles a pro-gramação de palestras técnicas para o pró-ximo ano, a montagem de bibliotecas nassedes dos sindicatos, o projeto “Amigo doSeguro” e o aperfeiçoamento de funcioná-rios de corretoras.

O presidente da Funenseg, Robert Bit-tar, destacou a importância dos sindicatosestaduais nas atividades da escola. “A in-teração entre a Funenseg e os sindicatospermite quemais açõessejam em-preendidasem benefíciodos correto-res de segu-ros e do mer-cado de se-guros”. Bittardisse aindaque a esco-la está muitoatenta às

demandas dos sindicatos e quer envolvera sociedade nas atividades voltadas parao seguro. Segundo ele, é importante falardiretamente para o público consumidor deseguro e formador de opinião.

Para o próximo ano, a Funenseg querampliar o leque de oportunidades de aper-feiçoamento e qualificação para os corre-tores de seguros. O diretor da instituição,Claudio Contador, lembrou que neste anohouve pelo menos uma palestra por dia emtodo o Brasil. “Nós já realizamos mais de 200palestras técnicas e em 2008 iremos dar es-pecial atenção a regiões que não estãosendo atendidas”.

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Campanha solidária continuaO Sincor-ES continua com sua campa-

nha solidária permanente de doação decestas básicas. Os interessa-dos em participar, passam areceber um boleto mensal novalor de R$ 30,00, que podeser pago em qualquer ban-co. O dinheiro é usado paracompra de cestas básicasque são distribuídas a entida-des assistenciais, que podemser indicadas pelos doadores.

Quem já aderiu à campa-nha: Antônio José AlvarengaImperial, José Carlos Lyrio Ro-cha, José Romulo da Silva,Marisa Machado Imperial,Pedro de Paula Pinto e Willes

Nunes dos Santos. Ligue para o Sincor-ES(2125-6666) e participe!

O 2º vice-presidente do Sincor-ES, Leo-vigildo José Bello, recebeu do InstitutoHistórico e Geográfico do Espírito Santoa “Comenda de Mérito Cultural Profes-sor Renato Pacheco”. A Homenagem foientregue no dia 25 de março, em soleni-dade no Cerimonial Maison Orange II,em Bento Ferreira, pelo então presiden-te da instituição Sebastião Teixeira So-breira. Diversas autoridades capixabasprestigiaram o evento.

Corretores de seguros que realizamtransações com seguradoras cuja fontepagadora de comissões seja no Rio de Ja-neiro podem pedir ao Sincor-ES que en-vie correspondência solicitando sua in-clusão como não-contribuinte. A necessi-dade desse procedimento ocorre em fun-ção da retenção do imposto pela Prefei-tura do Rio deJaneiro deempresas se-diadas emqualquer lu-gar do paísque realizemt r a n s a ç õ e scom empre-sas sediadasnaquela ci-dade.

No final domês de se-tembro, o pre-sidente do Sin-cor-ES, José

Sincor-ES discute retenção deISS pela Prefeitura do Rio

Romulo da Silva, se reuniu com o subse-cretário da Fazenda da Prefeitura Muni-cipal de Vitória, Angelo Segato, para dis-cutir o assunto. O secretário garantiu quevai se empenhar para encontrar uma so-lução para o caso. De acordo com Clau-dia Cometti, responsável pelo cadastrono Sincor-ES, a cobrança não é ilegal.

Nota de pesarO Sincor-ES manifesta pesar pela

morte do corretor de seguros Paulo An-tônio Cerdeira. Ele, que atuava à fren-te da Cerdseg Corretora, morreu em 27de setembro e foi sepultado no Cemi-tério Parque Jardim da Paz, em Laran-jeiras, na Serra. Cerdeira morava naPraia do Canto e tinha dois filhos.

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N O T Í C I A S D O S I N C O R

O superintendente da Susep, Ar-mando Vergílio dos Santos Junior foihomenageado pelo Sincor-ES, na so-lenidade de abertura do “15º Con-gresso Brasileiro de Corretores de Se-guros”.

Armando Vergílio recebeu a Co-menda de Mérito Sindical pelos rele-vantes serviços prestados ao merca-do de seguros brasileiro, em especialao Sincor-ES e aos corretores de segu-ros. Ele tambem foi homanageadocom a Comenda de Mérito Fenacor.

Homenagemespecial

Corretores discutem mercado deseguros no 15º Congresso Brasileiro

Mais de 2 mil pessoas participaram da15ª edição do Congresso Brasileiro de Corre-tores de Seguros, nos dias 11, 12 e 13 de outu-bro, em Vitória (ES). Com temas escolhidos apartir de consultas diretas aos corretores deseguros, o evento contou com intensa parti-cipação dos profissionais do setor. Os 27 es-tados da federação enviaram representan-tes ao evento, sendo que Minas Gerais, Riode Janeiro e Espírito Santo foram os que par-ticiparam com maior número.

O presidente da Fenacor, Roberto Bar-bosa, avaliou de forma muito positiva a rea-lização do 15º Congresso. Segundo ele, nes-ta edição a participação dos corretores foimais ativa em função das dinâmicas ado-tadas pela organização. “Não estamos maispassivos, discutimos ativamente tudo aqui-lo que nos aflige e que interfere no nosso diaa dia profissional”, avaliou. Para o presiden-te do Sincor-ES e presidente do 15º Congres-so, a participação dos congressistas superouas expectativas, apesar da limitação de ins-crições que teve que ser feita em função doespaço físico.

José Romulo destacou, entre outras coi-sas, o profissionalismo das discussões nos gru-pos de trabalho, que contaram com núme-ro expressivo de participantes. “Os correto-

res de seguros estão cada vez mais profissio-nais. Está se consolidando uma nova cultu-ra, que já vem sendo observada nos últimoscongressos, de que esse tipo de evento é detrabalho, de discussão de integração e tro-ca de experiências”, afirmou.

A solenidade de abertura do evento, nanoite do dia 11 de outubro, foi marcada pordiscursos breves dos participantes, à exce-ção dos proferidos pelo superintendente da

Susep, Armando Vergílio dos Santos Junior, edo presidente da Fenacor, Roberto Barbosa.Eles aproveitaram o momento para fazeranúncios, propor medidas e conclamar osprofissionais do mercado de seguros a seremparceiros no desenvolvimento do mercado.

O presidente do Sincor-ES, José Romuloda Silva, fez um discurso breve em que pe-diu licença à mesa para cumprimentar emprimeiro lugar os corretores de seguros pre-sentes ao evento. “O congresso é da cate-goria e para ela foi pensado”.

Além dos presidentes da Fenacor e doSincor-ES e do superintendente da Susep,compuseram a mesa: o presidente da Fena-seg, João Elizio Ferraz Campos; o senadorRenato Casagrande; o presidente da Funen-seg, Robert Bittar; o presidente da Fenasaú-de, Luiz Carlos Trabuco Cappi; o vereadorde Vitória (representando o prefeito de Vitó-ria, João Coser), Alexandre Passos; major Alti-eri, representando o comando da PMES; LuizGrossi, representando a Confederação Lati-no Americana de Seguros.

A 15ª edição do Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros, de 11 a 13 em Vitória, foi marcada por muito trabalho,anúncios de novidades pela Susep, entre elas a aprovação do trabalho dos corretores em cooperativas, cobrança dacriação do conselho dos corretores e revisão das circulares 302 e 317 e propostas dos corretores para melhorar o setor

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D I A D O C O R R E T O R

O novo corretor de segurosO Dia do Corretor de Seguros, comemorado em 12 de outubro, representa além de uma datapara festejar, um bom motivo para refletir. O corretor de seguros que o mercado exige, hoje, é umprofissional que se prepara continuamente para superar novos desafios a cada dia.

Houve um tempo, em que bastava teruma boa conversa e disposição para selançar a “vender” seguros, com a única in-tenção de ganhar dinheiro. Hoje, o profissio-nal ainda busca retorno financeiro, mas seuperfil mudou e o vendedor de seguros ce-deu lugar ao corretor de seguros, um profissi-onal que atua como consultor e especialis-ta, capaz de oferecer informação ao clien-te para que ele possa adquirir o melhor pro-duto para atender às suas necessidades.

As mudanças na sociedade, principal-mente relacionadas ao uso das tecnologi-as de informação e comunicação (TICs),aliadas às mudanças no plano econômicoe ao crescimento do país, são responsáveis

pelo novo perfil que se exige do corretor.Para o presidente do Sincor-ES, José Romuloda Silva, o mercado ganhou visibilidade erespeitabilidade e já não há mais espaçopara aventureiros.

Para o presidente da Escola Nacionalde Seguros (Funenseg), Robert Bittar, a glo-balização e a integração dos mercadosgeram impactos no país e os profissionaisprecisam estar atentos às mudanças. “Hoje,o cliente está muito melhor informado, sabequais são seus direitos e os exige. Ele perce-be quando é bem atendido, quando al-guém está efetivamente o ajudando a fa-zer as melhores escolhas e não somente ten-tando vender um produto”, afirma.

Presença femininaA profissão de corretor de segu-

ros, tradicionalmente exercida por ho-mens, tem seguido uma tendênciacom a entrada cada vez maior demulheres no segmento. Em todo o Bra-sil, dos 53,7 mil profissionais em ativi-dade, 36,8% são do sexo feminino. NoEspírito Santo, as mulheres já repre-sentam 33,3% entre os profissionais ematividade. Em alguns estados, as mu-lheres já são maioria, como é o casodo Amazonas, Tocantins e Amapá.

No segundo dia do congresso, os corretores de seguros assistiram a três palestras. A primeira delas, com o consultor de carreira,Max Gehringer; a segunda com o publicitário Clovis Tavares, e o última com o jornalista especializado em economia, George Vidor

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Conhecimento e informação são essenciaisPara ser um corretor de se-

guros que faça diferença nomercado e na hora de con-cretizar bons negócios nãobasta estar habilitado e regis-trado junto à Susep. É precisoque o profissional acompanheas tendências do mercado efaça da atualização uma re-gra para o sucesso. Conheci-mento e informação, de acor-do com o presidente da Funen-seg, Robert Bittar, são ferramen-tas indispensáveis em merca-dos dinâmicos e em forte mu-dança como o de seguros.

O perfil dos profissionais que

Sincor-ES investe em qualificação

O Espírito Santo conta hoje com 954corretores ativos, atuando, em sua maioriana capital. A preocupação com qualifica-ção e atualização é constante para o Sin-cor-ES, que investe, em parceria com a Fu-nenseg, em palestras e eventos técnicosdurante todo o ano. Neste ano, já foramrealizadas 15 palestras técnicas, além dosencontros promovidos pelas seguradorastambém em parceria com o sindicato.

Para o próximo ano, segundo o presi-dente do Sincor-ES, José Romulo da Silva,a expectativa é investir em novas pales-tras, além da grade já oferecida pela es-cola. “Nós temos demandas por outras áre-

as e a Funenseg é sensível a essa situação.Pretendemos, inclusive, propor eoferecer cursos que envolvam a socieda-de”, afirma.

A expansão de oferta para outros seg-mentos da sociedade já começou a ocor-rer. Neste mês de outubro, por exemplo, umadas instrutoras do curso de habilitação paracorretores de Seguros, Claudia Cometti, farápalestra no curso de Ciências Contábeissobre seguro e seus fundamentos. O profes-sor do curso da Ufes, Leonardo Dutra, des-tacou que no ano passado o departamen-to cogitou incluir uma disciplina sobre otema na grade curricular.

buscam a escola, segundo ele, é variado.Há alunos que já são corretores recém-for-mados em busca de especialização em di-ferentes segmentos, profissionais de nível ge-rencial de empresas do setor, técnicos de se-guradoras e servidores de entidades como oIRB e a Susep.

O diretor-executivo do Sindicato das Se-guradoras do Rio de Janeiro e Espírito Santo(Sindiseg-RJ/ES), Ronaldo Vilela, acredita que,além de domínio técnico o corretor deve sepreparar continuamente para enfrentar de-safios. “O mercado está cada vez mais com-plexo e o consumidor mais exigente e bem-informado. O corretor deve estar prepara-do, principalmente, para prestar assistênciana liquidação de sinistros”, avalia.

O corretor de segurose o mercado

Assim como ocorre em diversas profis-sões, a de corretor de seguros é reguladapor lei específica, pouco conhecida pormuitos profissionais que atuam no setor.Mas, é bom que se saiba que conheceras implicações legais da atividade é umpasso importante para a atuação profissi-onal e para o aprimoramento da ativida-de de corretor de seguros.

Apesar das muitas facilidades de aces-so à legislação, os corretores de segurosenfrentam uma jornada árdua e têm lu-tado em um mercado cada vez mais com-petitivo. “O tempo para se dedicar aosestudos e ao aperfeiçoamento profissionalfica escasso”, diz o consultor jurídico do Sin-cor-ES, Joaquim Celestino.

Para ele, o corretor deve ter à mãoalgumas das principais normas legais, en-tre elas, a Circular 127 da Susep, que trataespecificamente do corretor de seguros, aLei 4.594/64 e o Decreto-Lei 73/66. Tambémé importante, segundo ele, conhecer aspenalidades por falhas na execução deserviços, que encontram-se dispostas naResolução CNSP60/2001.

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E N T R E V I S T A

“Carteira ampla é porta aberta para novos negócios”O mercado de seguros deve continuar a crescer ancorado no bom desempenho da economia do país eno investimento em produtos orientados para as classes C e D. Para o presidente da Bradesco Seguros ePrevidência, Luiz Carlos Trabuco, as obras de infra-estrutura no país também terão papel importante paraa evolução da atividade seguradora nos próximos anos. Trabuco, que se reuniu com corretores capixabasem setembro, em Vitória, destacou a importância do corretor de seguros como parceiro na consolidaçãodos negócios da seguradora. Ele disse ainda que a carteira de automóveis deve ser usada pelo corretorcomo porta de entrada para novos negócios e para a exploração de novos nichos de mercado.

Revista Sincor-ES – O mercado de seguroscresce, mas o nicho preferido pelos corre-tores de seguros continua sendo o auto-móvel. É possível alterar essa lógica paraque os corretores percebam outros nichose possibilidades de negócios?Luiz Carlos Trabuco – Os corretores de se-guros têm de começar a exercitar a mon-tagem de carteiras como experiência deelaboração, sem levar só a comissão dedeterminados ramos em consideração. Amargem de seguros como compensaçãopode não ser rentável em determinadosramos, porém, uma carteira ampla é portaaberta para desenvolver bons negócios.

R.S.– Por que é importante para a Brades-co Seguros e Previdência participar do “15ºCongresso Brasileiro de Corretores de Segu-ros”?L.C.T.– O evento é uma excelente oportu-nidade para a categoria discutir o merca-do em que atua. Para o Grupo BradescoSeguros e Previdência, a participação noCongresso é imprescindível, uma vez queos corretores são os nossos parceiros emqualquer negociação de seguros.

R.S. – A Susep está projetando um cresci-mento do mercado até 2011 de 3,7% para6% do PIB. O senhor considera essa umameta possível?L.C.T. – Embora há 10 anos o setor de segu-ros cresça sistematicamente a taxas supe-riores a 10%, bem acima do desempenhoeconômico, e trabalhe com perspectivade crescimento acima dos 12% para esteano, estamos atrelados ao crescimento dariqueza do país. Acreditamos no incremen-to dos seguros populares, orientados paraas classes C e D. Entendemos também queas demandas provenientes das obras deinfra-estrutura no país terão um papel deextrema importância para que a ativida-de seguradora evolua de 3,5% do PIB paraíndices acima de 5% nos próximos anos.

R.S. – O que falta para que as seguradorasbrasileiras invistam em produtos popularespara as classes C e D?L.C.T. – No Brasil, mesmo os ramos mais ofer-tados no mercado, ainda têm muito po-tencial de crescimento. Mas, alguns devemter um incremento maior, como Vida e Pre-vidência e também os produtos massifica-dos, orientados para as classes C e D. Issoexigirá, além do poder aquisitivo, um per-feito entendimento da sociedade sobre afunção do seguro e a melhor percepçãodas necessidades do consumidor por par-te das seguradoras.

R.S. – De um ponto de vista mais geral, queaspectos da economia brasileira afetammais diretamente o mercado de seguros ecomo o senhor avalia o momento atual?L.C.T. – A atividade econômica já demons-trou no primeiro semestre deste ano queestá retomando o fôlego. Basta observar-mos a evolução acima dos 4% registrada

na produção industrial, algo que nãoacontecia há vários semestres. Isso irá refle-tir diretamente no mercado segurador.

R.S. – O que o senhor considera um grandedesafio para a consolidação da culturado seguro no Brasil?L.C.T. – Investir na massificação é, hoje, oprincipal desafio que se coloca para o mer-cado nacional de seguros. Qualquer es-tratégia de venda deve estar atenta aessa tendência, que exige, por exemplo,maior aprimoramento profissional e técni-co das equipes de vendas. Isso requer agestão do conhecimento com altíssimo ní-vel de excelência, de forma a capacitarmaior número de profissionais para aten-der ciclos de vendas cada vez mais cur-tos, com altíssimo nível de qualidade. Paratanto, desenvolvemos o UniverSeg, amploprograma de capacitação técnica e pro-fissional, que proporciona cursos presenci-ais e virtuais para funcionários e corretorescadastrados no Grupo Bradesco de Segu-ros e Previdência.

R.S. – Entre outros temas que têm sido dis-cutidos no mercado de seguros, o que osenhor teria a dizer sobre: seguros de pesso-as, resseguro, seguro de automóveis e ges-tão empresarial?L.C.T. – No ramo auto o desafio consiste nolançamento do produto popular; já no se-guro de pessoas, com a estabilidade eco-nômica o desafio é assegurar o crescimen-to desse segmento. A abertura do ressegu-ro no país é necessária e irreversível, mas éfundamental o bom gerenciamento desseprocesso, por ser importante que os resse-guradores transmitam segurança para omercado nacional e internacional.

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S A L A D E V I S I T A S

José Romulo da Silva recebeu a visita do diretor-presidente daBanestes Seguros, José Carlos Lyrio Rocha, e do diretor Operacio-nal da instituição, Fernando Azevedo. Eles fecharam parceriapara apoiar a edição Especial da Revista Sincor-ES com a co-bertura do “15º Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros”.

O gerente coordenador da Unibanco AIG, Marcelo Portella, acom-panhado do gerente regional da seguradora, Rodrigo Albuquer-que, fez uma visita ao Sincor-ES no dia 21 de setembro. Eles con-versaram sobre o mercado e sobre a ida de Rodrigo para o sul.

Lucia Silva, que já foi gestora de negócios da Unimed Segu-ros, continua em Vitória, agora atuando com a Vigserv, em-presa especializada em segurança. No dia 28 de setembro,foi ao Sincor-ES tomar um café e conversar sobre negócioscom José Romulo da Silva.

André Lewkovitch, diretor regional da Liberty Seguros, visitou oSincor-ES no início do mês. Entre outros assuntos, ele falou comJosé Romulo sobre a compra pela seguradora da parte daBradesco na Indiana e a vinda da seguradora para Vitória.

Edson Ruy, da Intercontinental Turismo, estevereunido no Sincor-ES no dia 21 de setembro. Avisita foi para acertar detalhes da confraterni-zação de final de ano, nos hotéis Arozo e PedraAzul. Participaram o presidente do Sincor-ES,José Romulo da Silva, o diretor de Relações como Mercado, Neudon Valadão, e as funcionári-as do sindicato, Claudia Cometti e Dagmar Al-ves Santos.

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Pingue-Pongue

Ilvan Guimarães OliveiraO Corretor de seguros que veio de Manaus

P E R F I L

Ilvan Guimarães Oliveira é um amazonense que adotou Vitória para viver e trabalhar.Ele administra sua própria empresa, a Navli Corretora de Seguros, fundada em 1985,junto com o filho, Ilvan Filho, e a corretora Jocélia Erlacher Aquino, que são seussócios. O nome da empresa foi sugestão de sua esposa, a partir do seu nome, Ilvan,

escrito ao contrário.Antes de ser corretor em Vitória – onde mora desde 1973 –, Ilvan trabalhou na

antiga Yorkshire Corcovado Seguros, empresa de Manaus e, em 1975 foinomeado gerente da sucursal e transferido para a capital capixaba. “Fi-

quei nessa função até 1991, quando fui admitido como gerente de pro-dução da Finasa Seguradora, onde trabalhei até 1993”, diz.Economista, formado em 1966 pela Faculdade Cândido Mendes do

Rio de Janeiro, Ilvan acredita no crescimento do mercado capixa-ba e diz que o mais difícil na profissão de corretor de seguros éconquistar a confiança do cliente.

Cor: azulPerfume: não usaCidade: VitóriaPraia ou montanha: praiaComida: macarrãoMúsica: Love’s theme, de Barry WhiteDia ou noite: diaRoupa: esportivaBebida: vinho

“A sinceridade ésempre destacadapelos meus amigoscomo uma das mi-nhas principaisqualidades”

Um dia, sonhou ser aviador

Pingue-Pongue

Organizado e perfeccionista, Ilvan se considera exagerado em algunsmomentos. Mas, isso acaba por se constituir em uma vantagem, uma vez queconsegue organizar o tempo e dar conta de tudo que precisa fazer. Viúvo háquatro anos, ele mantém um ótimo relacionamento com os filhos, Rosana eIlvan Filho, que já lhe deu um neto. Se tivesse que destacar uma qualidadeem si mesmo, ele diria que é a sinceridade.

Quando criança, em Manaus, desejou ser aviador e, já adolescente, pas-sou dois anos na Escola de Aviação Comercial da antiga Cruzeiro do Sul, noRio. “Tive que abandonar por motivos financeiros”, conta explicando porquedesistiu do sonho. A infância foi, segundo ele, muito feliz apesar das dificulda-des de uma família numerosa, com nove filhos.

Apesar de não praticar atividades físicas, Ilvan diz que já praticou váriose que, atualmente, está “mais devagar”. Caso alguém lhe pergunte o quemais gosta de fazer, a resposta será rápida: viajar. Mas, se a pergunta foi quala melhor viagem, ficará difícil responder: “Foram tantas... fui duas vezes àEuropa, duas aos Estados Unidos, uma ao Canadá, conheci vários países daAmérica Latina, sem falar no Brasil, que percorri inteiro”, afirma.

IlvanGuimarães

Oliveira

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S A L A D O C O R R E T O R

O livro “Economia do Seguro”, de Claudio Contador, deve se tornar leitura obrigatóriapara profissionais que atuam no mercado de seguros e buscam compreender melhor onovo ambiente que se configura diante das mudançasna sociedade brasileira.

Escrito em linguagem acessível, o livro apresenta con-ceitos, estatísticas e aplicações voltadas para a experi-ência. O autor sintetizou os conceitos, permitindo queprofissionais de diversas áreas utilizem a publicação.

O texto apresenta de forma didática os fundamen-tos da diversificação do risco através do seguro, e a asso-ciação de conceitos do seguro com a Economia. Con-tém farta base de informações estatísticas sobre o merca-do brasileiro, remontando ao início do século XX.ECONOMIA DO SEGURO: Fundamentos e AplicaçõesCláudio R. Contador312 páginas - 1ª Edição (2007) - 1ª Tiragem – Editora Atlas- Preço: R$ 49,00

Sem medode objeções

Por André Santos *

Economia do Seguro:linguagem clara e acessível

Falar bem é fácilComunicar-se bem, nos dias de hoje, é uma questão de sobrevivência e condição

necessária para que possamos exercer nosso papel de cidadãos na sociedade em quevivemos. Comunicar-se oralmente é uma arte que se aprende e se exercita. Para osautores de “Falar bem é fácil”, é possível aprender ausar estratégias para se expressar com coerência e efi-cácia, usando a voz, os gestos, a postura, o olhar.

Eunice Mendes, Lena Almeida e Marco Pólo Henri-ques usaram suas experiências para indicar os cami-nhos do desenvolvimento harmonioso de uma boa co-municação. De conteúdo 100% prático, o livro vemacompanhado de ilustrações que facilitam a memori-zação do que é essencial para quem quer se comuni-car melhor. Mais que um manual de instruções, um livroprático, bem escrito e útil.Falar bem é fácil: um superguia para uma comunica-ção de sucessoAGWm Editora, São Paulo ([email protected])Disponível nas principais livrarias. Preço: R$ 29,00

√√√√√ Entenda que o seu papel é ouvir,entender e superar as objeções;

√√√√√ Escute cada cliente com cuidado.Dê a ele sua atenção completa;

√√√√√ Descubra o que está por trás decada objeção. Nem sempre o que ocliente diz é o verdadeiro motivopelo qual ele não quer comprar;

√√√√√ Lembre-se que só existem cinco ma-neiras de dizer não: não gostei dopreço/ do produto/ da fonte forne-cedora/ não tenho necessidade/ ahora não é essa – tempo;

√√√√√ Monte um banco de dados de ob-jeções, para sempre ter os argumen-tos na ponta da língua;

√√√√√ Seus clientes devem vê-lo como umsolucionador de problemas, diminu-indo as objeções que invariavelmen-te são feitas.

Número 23 - Outubro/2007

Conheça as objeções mais comuns noramo de seguros que você atua;

Dois livros que podem ser úteis para oscorretores de segurospreocupados em melhorar sua atuaçãoprofissional chegam às livrarias.Eles tratam do mercado de seguros e dacomunicação. Confira as dicas!

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M E R C A D O

Banestes seguros homenageia corretorA Banestes Seguros fez uma home-

nagem aos corretores de seguros capi-xabas, no dia 4 de outubro, no cerimo-nial Le Buffet, em Jardim Camburi. Omotivo da festa foi antecipar a come-moração do Dia do Corretor de Segu-ros, 12 de outubro. Para o diretor-presi-dente da seguradora, José Carlos LyrioRocha, a homenagem é uma forma dedemonstrar a importância desse profis-sional que lida com a vida e o patrimô-nio das pessoas.

Os convidados participaram desorteio de diversos prêmios, entre elesuma viagem internacional. O presiden-te do Sincor-ES, José Romulo da Silva,diretores do sindicato, corretores de se-guros e convidados prestigiaram a fes-ta, animada pela Banda Evidance.

Audivit oferece auditoria médica

Auditoria e perícia médica, avaliação de rede prestadora deserviços, elaboração de rotinas de atendimento e capacitação.Esses são alguns dos serviços oferecidos pela Auditoria MédicaVitória (Audivit) empresa capixaba formada por seis médicos comdiferentes especializações.

A empresa oferece seus serviços a seguradoras que operamcom planos de saúde e instituições que atuam no atendimento.Entre os objetivos da auditoria, está o controle de custos e ade-quação dos gastos com garantia de melhor qualidade de assis-tência à saúde.

A oncologista e pediatra Cecília Maria Guimarães Figueira este-ve no Sincor-ES apresentando a empresa ao presidente da ins-tituição, José Rômulo da Silva. Na foto, a sócia da Audivit está aolado do corretor de seguros Antônio Chequer

Projeto do Previc está prontoO governo deve enviar ao Congresso no próximo mês o proje-

to de lei para criação da Superintendência Nacional de Previ-dência Complementar (Previc), autarquia que substituirá a Se-cretaria de Previdência Complementar (SPC) na supervisão efiscalização do setor.

A idéia não é nova. O projeto é praticamente o mesmo quedois anos atrás passou pela Câmara como Medida Provisória(MP 233/04), mas que não teve tempo de ser aprovado peloSenado. Agora, a nova entidade voltará para ser discutida noCongresso.

A proposta é de criação de uma autarquia independente,não necessariamente com formato de agência, mas que tenhaquadros fixos e receita própria (oriunda de taxa de fiscalizaçãocobrada dos fundos de pensão), explica o atual secretário daSPC, Leonardo André Paixão.

Segundo ele, a grande novidade será a criação de umacâmara arbitral para resolver problemas entre fundos e os partici-pantes sem precisar recorrer à justiça.

A criação da Previc se justifica, segundo ele, pela perspectivade crescimento do setor. Os novos fundos multipatrocinados (ad-ministrados por entidades independentes) e os fundos instituídos(criados por entidades de classes e sindicatos, como o da OAB)têm um potencial enorme de ampliar tanto os ativos como onúmero de participantes. Tramita ainda no Congresso o projetopara a criação do fundo dos funcionários públicos federais.

O presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva, ao lado do diretor-presidente daBanestes Seguros, José Carlos Lyrio Rocha, e sua equipe

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Valores em 1º lugar em pesquisaA Valores Corretora de Seguros conquis-

tou o Prêmio Gazeta Empresarial 2007,como a corretora mais lembrada em Linha-res. É a quarta vez consecutiva que a Va-lores conquista o primeiro lugar na pesqui-sa, realizada pelo Instituto Futura.

“Estamos convictos de que esta con-

Sociedade civil éisenta de Cofins

O Plenário do Supremo Tribunal Fe-deral (STF) confirmou a isenção da Con-tribuição para Financiamento da Segu-ridade Social (Cofins) para sociedadescivis, em ação movida pela sociedademédica Camargos Pedrosa ServiçosMédicos. A decisão envolve uma socie-dade de médicos, mas pode ser um pre-cedente importante para as corretorasde seguros que ajuizaram ações contraa cobrança da Cofins e estão aguar-dando decisão judicial.

Reunião ConisineOs presidentes dos sindicatos de

corretores de seguros do Nordeste maiso Espírito Santo se reuniram no dia 28de setembro, em João Pessoa, paradiscutir, entre outros assuntos, a divi-são da Vice-Presidência Regional doNordeste em duas regiões.

A proposta é que sejam criadas aVice-Presidência Regional Ocidentaldo Nordeste, formada pelo EspíritoSanto, Bahia, Sergipe, Alagoas e Per-nambuco; e a Vice-Presidência Regio-nal Oriental, formada pelos estados daParaíba, Rio Grande do Norte, CearáPiauí e Maranhão.

A abertura do setor de ressegurospara o exterior nem está ainda regula-mentada, mas os primeiros sinais do in-teresse externo são ótimos e deixam oministro Guido Mantega animadíssimo.Ele recebeu dois gigantes da área, LordPeter Levene, o presidente da segura-dora Lloyds e Michael Phillips, chairmando Russel Investiment Group.

O primeiro comanda a maior segu-radora do mundo, que movimenta US$13 trilhões, e o segundo tem fundos nomundo inteiro. “O grupo Russel preten-de abrir um escritório aqui”, comemorouo ministro, que esteve também com o

Resseguro começa a ferver

quista é fruto de um trabalho que vem sen-do bem realizado graças às formações querecebemos do nosso sindicato e ao aten-dimento que prestamos aos nossos clientespor meio das seguradoras que nos apói-am”, afirma Fátima Fereguetti, sócia daValores.

prefeito de Londres, Ken Livingstone.“Os três disseram a mesma coisa emcurto prazo. Elogiaram os mecanismosna Comissão de Bolsa de Valores, naBM&F e na Bovespa.”

Mas o Brasil precisa correr com asnormas que vão regulamentar a pre-sença de estrangeiros. O setor era mo-nopólio do Instituto de Resseguro até oano passado, mudou com uma lei com-plementar. Agora falta a regulamen-tação, pelo Conselho Nacional de Se-guros Privados.

Fonte: Jornal A Gazeta, caderno Economia 19/10/2007.

O superintendente da Susep, Arman-do Vergílio dos Santos Júnior, foi eleito, porunanimidade, presidente do Grupo de Tra-balho Conjunto IAIS-CGAP de Microssegu-ros. A eleição foi realizada no dia 16 de ou-tubro, durante a 14ª Conferência Anual daIAIS (Associação Internacional de Supervi-sores de Seguros), realizada na Flórida (EUA).

O Grupo de Trabalho conjunto IAIS-CGAP foi criado no início de 2006, por inici-ativa do Consultative Group to Assist thePoor (CGAP) e da Associação Internacio-nal de Supervisores de Seguros, com o ob-jetivo de estudar e fomentar esta recentetendência mundial e promover o acessoao seguro para a população de baixarenda.

A IAIS constitui-se como o principal fó-rum internacional nos assuntos ligados àsupervisão de seguros e dela são membrosefetivos mais de 180 supervisores e regula-dores de mais de 130 países. A Associaçãoelabora os princípios globais de seguros quesão internacionalmente aceitos e influen-ciam as atividades de supervisão em todoo mundo.

O CGAP é um consórcio de 33 agênci-as de desenvolvimento, públicas e priva-das, cuja missão é expandir o acesso aosserviços financeiros para os pobres de pa-íses em desenvolvimento. É também umcentro de pesquisa para toda a indústriade microfinanças, onde são incentivadase desenvolvidas novas idéias.

Superintendente da Susep assumeGT de Microseguros da IAIS

Trabalho infantilO Ministério do Trabalho e Emprego

iniciou uma campanha pelo fim do tra-balho infantil. No material que está sen-do distribuído para a sociedade, cons-tam dados sobre a realidade das crian-ças que trabalham no Brasil: são maisde 5 milhões, com idades entre 5 e 16anos. A intenção da campanha é sensi-bilizar a sociedade para denunciar abu-sos contra crianças e adolescentes aoMinistério Público do Trabalho ou aosconselhos tutelares.

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S O C I A LPOR: BORIS NAJACK

Curtas– O Sindicato de Corretores de

Seguros do Estado do RioGrande do Norte faz festapara comemorar oito anos devida, no dia 26 de outubro.

Hugo Fois nasceumineiro por muito pou-co. Quando deixou Vi-tória para assumir umcargo em Belo Horizon-te, Antonio Carlos Fois esua esposa já estavamgrávidos. O orgulhosopapai já avisa aos co-legas do futebol que omoleque é cruzeirense.

Maria AngélicaBatista, totalmenterecuperada depoisdo acidente que so-freu há dois meses,visitou o Sincor-ES nodia 9 de outubro.Aproveitou para co-locar a conversa emdia com MarcileneForechi, editora daRevista Sincor-ES.

Depois do susto...

Quase Capixaba

NovadiretoriaTomou posse no dia 25 de

setembro a nova diretoria doClube Vida em Grupo (CVG-RJ), em solenidade no ClubeMonte Líbano, no Rio. Na oca-sião, foram entregues as pre-miações dos Destaques doAno 2006/2007. Entre os home-nageados, estava o superin-tendente da Susep, ArmandoVergílio dos Santos Junior.Cumprimentos

O presidente do Sincor-ES, José Romulo da Silva, cumprimen-tou o diretor-presidente da Banestes Seguros pela homenagemprestada aos corretores de seguros no dia 4 de outubro, no ceri-monial Le Buffet, em Jardim Camburi.

Almoço de negóciosO moti-

vo do al-moço entreo presiden-te do Sin-c o r - E S ,José Rômu-lo da Silva,e os dele-gados Gil-son Lopese Adroaldo Lopes Rodrigues foi conversar sobre o índice de roubosde veículos e o trabalho da Delegacia Especializada. A reuniãofoi no restauranteVitória Grill, no dia 25 de setembro. Além do pre-sidente do Sincor-ES e dos delegados, participaram os corretoresFrancisco Ribeiro do Santos e José Agnaldo Moro.

- O Sincor-Es recebeu “Votode Congratulações” da As-sembléia Legislativa do Espí-rito Santo pela realização do15º Congresso Brasileiro deCorretores de Seguros em Vi-tória, de 11 a 13 de outubro.O pedido foi feito pela depu-tada Aparecida Denadai.

AgradecimentoA Polícia Rodoviária Federal enviou correspondência ao Sincor-

ES agradecendo a contribuição para a realização do “TerceiroComando Médico nas Rodovias”, no dia 5 de setembro, em Gua-rapari. Na ocasião, o sindicato participou cedendo mesas, cadei-ras e toldos para a operação. Também foram colocados à disposi-ção da atividade, uma equipe de funcionários do Sincor-ES.

Conversa animadaA con-

versa entreo presidenteda Fenacor,Roberto Bar-bosa, e o se-nador Rena-to Casa-grande foia n i m a d ana noite deabertura do15º Congres-so Brasileirode Corretores de Seguros. Bem-humorado, o senador brincoucom os corretores de seguros, em seu discurso, perguntando sealguém gostaria de fazer seguro para o senado.

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A R T I G O S

Saber é poder*Por Márcia de Luca**

*Publicado na revista Gol, edição agosto de 2007([email protected])

** Fundadora do Centro Integrado de Yoga,Meditação e Ayurveda (SP)

Competir ou diferenciar-se, eis a questão*

** publicado na Revisa Segurador Brasil, nº 38, 2007** palestrante comportamental e autora de nove livros. Ganhadora do

prêmio Top of Mind-Fornecedores de RH 2005

Um homem pergunta a seu mestre como conseguirriqueza e prosperidade. A resposta é a seguinte: “Sevocê quer realmente adquirir esses bens, venere Sa-raswati, a deusa do conhecimento. Assim, Lakshmi, adeusa da abundância, ficará com ciúmes e lhe darátoda riqueza do mundo, para que então você a ve-nere”.

Essa pequena fábula é contada nos Vedas, escri-turas indianas com mais de 5 mil anos. Sua mensagemé clara: o conhecimento é a principal ferramenta paraaquisição de toda forma de riqueza, seja ela material,espiritual, de saúde de alegria... Esse dom fundamentaltoma forma na mitologia hindu na esposa de deus Brah-ma, o criador. Saraswati é considerada a personifica-ção de todo conhecimento – artes, ciências, artesana-to, habilidades e práticas espirituais. É o lado femininoda criação, já que precisamos saber para criar. Opos-to da ignorância, esse arquétipo representa uma ener-gia que existe em todos nós.

É o conhecimento que nos faz evoluir, nos tornaseres humanos melhores. De que adianta toda riquezado mundo se não tivermos discernimento para aplicá-la da maneira correta? Tão comum é encontrarmospessoas que têm tudo e mesmo assim não são felizes.Porque o que nos traz plenitude não é dinheiro e, sim,sabedoria. O conhecimento nos conduz ao encontrodo nosso Dharma – propósito de vida, em sânscrito – enos permite dedica-lo em benefício de toda a humani-dade.

Cultivar a curiosidade e o gosto pelo estudo é algoque se deve fazer desde a infância. As crianças mere-cem ser incentivadas a desenvolver sua criatividadeem busca do conhecimento. Esse exercício, ao longoda vida, é que nos torna competentes em todas asáreas e nos permite tomar a melhor decisão diante dosdesafios – lembrando que melhor é sempre sinônimo debem coletivo, e não individual. É dessa forma que cons-truímos juntos um mundo mais justo.

Saraswati e Brahma nos lembram que os opostos seunem para gerar equilíbrio – ela detém o conhecimen-to; ele, a força criadora; seu casamento gera tudo queexiste.

Antes de iniciar a leitura desse artigo, responda: o que é mais importantepara você, competir ou diferenciar-se? Talvez você se sinta dividido em ter queescolher entre uma coisa e outra, já que para muitas pessoas, elas pareceminseparáveis. Afinal, como é possível competir sem se diferenciar? E para que sediferenciar se não for para competir, certo? Não é à toa que hoje em dia se falatanto em “diferencial competitivo”. Pois eu acho que competir e diferenciar-sesão coisas opostas. Se você escolhe competir, terá dificuldades em se diferenci-ar. Se escolhe diferenciar-se, deixa de competir. Muito estranha minha teoria?Então, deixe-me explica-la e talvez você me dê razão.

Veja, enquanto você estiver preocupado em competir, sua tendênciaser´fazer o que todo mundo faz para atingir determinado resultado. Se por exem-plo seus “competidores” fazem certos cursos, leituras e treinamentos, você sesente na obrigação de fazer também, pois não quer ficar em situação de des-vantagem. A idéia de competir, na verdade, só fará você se comparar aosoutros constantemente e seguir as famosas “tendências do mercado”. Mas des-de quando seguir “tendências” é se diferenciar? Seguir “tendências” é se como-ditizar, isso sim!

Em vez de competir, você deveria se preocupar mesmo é em concorrer, ouseja, “correr com”, correr junto. Isso significa ter consciência de que cada profissi-onal é único em suas habilidades, potenciais, pontos fortes e fracos. E assim comocada um é único sua trajetória de desenvolvimento também será única, suasoportunidades e necessidades são únicas, sua carreira é única. A idéia de con-correr nos deixa mais livres para ser nós mesmos e seguir nosso próprio caminho,sem termos de ficar nos comparando com os outros o tempo todo. Isso torna maisfácil descobrir e explorar o nosso diferencial.

Agora, o que entendo por “diferencial” não é aquilo que temos “a mais”quando competimos (o tal diferencial competitivo), e sim uma característicaúnica, um traço pessoal inimitável, uma marca registrada, algo que nos distin-gue dos outros. Diferencial é aquilo que só nós sabemos fazer ou fazemos de ummodo todo especial; geralmente está ligado a experiências de vida que tive-mos, habilidades que desenvolvemos ou talentos que possuímos. (...)

Em um desabafo com o chefe, disse que estava pensando em mudar deárea e o chefe, preocupado em manter um bom funcionário, argumentou:“Você tem futuro aqui, é o melhor negociador deste departamento”. A conver-sa serviu para indicar ao gerente de compras qual era o diferencial dele. A partirdaí, investiu em sua habilidade de negociador, mudou para a área de vendase sua carreira, enfim, deslanchou.

Moral da história: se você não consegue perceber qual é o seu diferencial,preste atenção no que os outros dizem ao seu respeito. Pergunte que qualida-des vêem em você, repare nos elogios que recebe, identifique aquilo que vocêfaz como ninguém. Uma vez que tenha descoberto seu diferencial, por favor,invista nele. E não se preocupe tanto em competir, pois você estará sendo vocêmesmo – e não há diferencial competitivo melhor do que esse.

Por Leila Navarro**

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