1 movimentos sociais

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARA INSTITUTO BRASIL DE PESQUISA E ENSINO SUPERIOR CURSO DE GRADUAO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA PLENA DISCIPLINA: EDUCAO E MOVIMENTOS SOCIAIS MULTICULTURALISMO PROFESSOR: HALYSON DANTAS

FICHAMENTO

CAIC/RN 2012

1 MOVIMENTOS SOCIAIS, CIDADANIA E EDUCAO 1.1 Antecedentes histricos Historicamente a relao movimentos sociais-educao tem um elemento de unio, que a questo da cidadania. Cumpre-se esclarecer primeiro esta categoria onde se observa a construo de vrias abordagens, do ponto de vista tericometodolgico e das vises do processo de mudana e transformao da sociedade. No liberalismo, a questo da cidadania aparece associada noo de unio de direito, trata-se dos direitos naturais e imprescindveis do homem (liberdade, igualdade perante a lei e o direito a propriedade) e dos direitos da nao (soberania nacional e separao dos poderes: executivo, legislativo e judicirio). Para Diderot, a propriedade faz o cidado. Ela era vista como uma afeio coisa publicada todo proprietrio em princpio seria um interessado na boa gesto do Estado. Locke justifica uma diferenciao de direitos entre a classe trabalhadora e a burguesia porque a classe trabalhadora acostumada com o arado e a enxada, usava somente as mos e no a cabea, sendo incapaz de ter ideias sublimes (Marc Person, 1978). 2 O CARATER EDUCATIVO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 2.1 A dimenso da organizao poltica A conscincia adquirida progressivamente atravs do conhecimento sobre os quais so os direitos e os deveres dos indivduos na sociedade hoje, em determinadas questes, porque se luta, leva concomitantemente organizao do grupo. Este processo no se d espontaneamente e dele participam vrios agentes. As assessorias tcnicas, politicas e religiosas que atuam junto aos grupos populares desempenham um papel fundamental no processo. 2.2 A dimenso da cultura politica

O exerccio da prtica cotidiana nos movimentos sociais leva ao acumulo de experincia, onde tem importncia a vivencia no passado e no presente para a construo do futuro experincias vivenciado no passado como opresso, negao de direitos etc..., so resgatadas no imaginrio coletivo de fornecer elementos para a leitura do presente. A fuso do passado e do presente transforma-se em fora social coletiva organizada. (THOMPSON, 1979) 3 DIMENSO ESPACIAL-TEMPORAL A conscincia gerada no processo de participao num movimento social leva ao conhecimento e reconhecimento das condies de vida de parcelas de populao, no presente e no passado. Esta dimenso possibilita urna grande articulao entre o chamado saber popular e o saber cientfico, tcnico, codificado. As categorias tempo e espao so muito importantes no imaginrio popular, que se delineia nas datas comemorativas e festas religiosas. O espao e o tempo tm dimenses amplas no meio rural, medida que fazem parte do universo de referncia do cotidiano vivido. No urbano, estas categorias so desapropriadas do controle das pessoas. Podemos dizer que a dimenso espao-tempo resgata elementos da conscincia fragmentada das classes populares, ajudando sua articulao, no sentido da construo de pontos de resistncia hegemonia dominante, construindo lentamente a contra hegemonia popular (Gramsci, 1968). 4 METODOLOGIAS E IDEOLOGIAS NO MCP E EM DE P NO CHO Uma das metodologias o mtodo Paulo Freire, em que atravs de uma imagem e do professor, se abre a discusso da pedagogia no circulo da cultura atravs de duas leituras de mundo: da natureza e da cultura. A segunda metodologia, a da cartilha politizadora que nasceu do esforo de fazer sintonizar a Educao popular Brasileira com a Revoluo Cubana. grupo de forma a

5 A HERANA DE P NO CHO uma politica que tambm se aprende a ler e vista em uma perspectiva histrica e venceu quatro desafios comuns, a escola brasileira. 6 DE P NO CHO NO TIMOR LESTE Brasileiros desenvolveram trabalhos educativos no Timor Leste de acordo com a realidade local, uma vez que todos esto cientes que modelo de educao a ser utilizado no Timor Leste. 7 SOBREVIVNCIAS DO DISCURSO DA EDUCAO POPULAR E UMA CONCLUSO INCLUSA Trata-se de construir a unidade na diversidade, de lutar pelo sonho possvel, pela utopia necessria que implica posicionar-se na perspectiva da concepo de intercultural idade e multicultural idade (...) pela superao da guetizao, e do assimilacionismo na interao critica entre culturas ou traos culturais em presenas.