1 introduÇÃo 1.1 considerações iniciais...a área pavimentada no brasil ainda é muito pequena....

34
8 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais A principal forma de revestimento das estradas brasileiras é feita através da pavimentação asfáltica, sendo o asfalto o material mais antigo utilizado na construção de estradas e também em ruas. Sua utilização e dada devido a sua durabilidade e resistência. A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em 2016 apontou que são aproximadamente 25 km de rodovias pavimentadas para cada 1.000 km² de área, o que corresponde a apenas 12,3% da extensão rodoviária nacional. Como também analisou nas regiões brasileiras, que o Nordeste concentra o maior percentual de infraestrutura rodoviária com pavimento de 30,8% em relação aos outros estados. Em 2017 a pesquisa revelou um aumento de 2,5% em relação ao ano anterior, assim como identificou, a queda na qualidade geral das rodovias pesquisadas. O principal fator que afeta a qualidade das rodovias brasileiras são as patologias, que corresponde aos defeitos apresentados no asfalto que interferem na qualidade, do pavimento, fazendo com que ele não ofereça a segurança e conforto a que foi projetado. Neste trabalho será analisada a causa que é a razão primária da manifestação patológica, configurando-se na justificativa mais evidente para o seu surgimento, pois descreve o fato, identificando a natureza que é a razão secundária da manifestação patológica, que está ligada aos aspectos produtivos do revestimento e na origem que é o porquê da manifestação patológica, explicando a razão principal para o seu surgimento que está diretamente ligada às etapas do processo. A pesquisa irá identificar as patologias apresentadas no trecho da Orla Lagunar de Maceió, denominado Dique Estrada, visando entende-las para que possam ser corrigidas antes de causarem mais problemas aos trechos em estudo.

Upload: others

Post on 12-Jun-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

8

1 INTRODUÇÃO

1.1 Considerações Iniciais

A principal forma de revestimento das estradas brasileiras é feita através da

pavimentação asfáltica, sendo o asfalto o material mais antigo utilizado na construção

de estradas e também em ruas. Sua utilização e dada devido a sua durabilidade e

resistência.

A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias

feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em 2016 apontou que são

aproximadamente 25 km de rodovias pavimentadas para cada 1.000 km² de área, o

que corresponde a apenas 12,3% da extensão rodoviária nacional.

Como também analisou nas regiões brasileiras, que o Nordeste concentra o

maior percentual de infraestrutura rodoviária com pavimento de 30,8% em relação aos

outros estados. Em 2017 a pesquisa revelou um aumento de 2,5% em relação ao ano

anterior, assim como identificou, a queda na qualidade geral das rodovias

pesquisadas.

O principal fator que afeta a qualidade das rodovias brasileiras são as

patologias, que corresponde aos defeitos apresentados no asfalto que interferem na

qualidade, do pavimento, fazendo com que ele não ofereça a segurança e conforto a

que foi projetado.

Neste trabalho será analisada a causa que é a razão primária da manifestação

patológica, configurando-se na justificativa mais evidente para o seu surgimento, pois

descreve o fato, identificando a natureza que é a razão secundária da manifestação

patológica, que está ligada aos aspectos produtivos do revestimento e na origem que

é o porquê da manifestação patológica, explicando a razão principal para o seu

surgimento que está diretamente ligada às etapas do processo.

A pesquisa irá identificar as patologias apresentadas no trecho da Orla Lagunar

de Maceió, denominado Dique Estrada, visando entende-las para que possam ser

corrigidas antes de causarem mais problemas aos trechos em estudo.

Page 2: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

9

Figura 1. Vergel do Lago, dos sítios até a Virgem dos Pobres Fonte: <https://i0.wp.com/www.historiadealagoas.com.br>

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral

Analisar e classificar as patologias encontradas no pavimento asfáltico no

trecho da Orla Lagunar, conhecido como Dique Estrada em Maceió no estado de

Alagoas.

1.2.2 Objetivos Específicos

• Analisar os tipos de asfalto utilizados;

• Analisar possíveis causas das patologias apresentadas;

• Apresentar soluções para evitar as patologias.

Page 3: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

10

2 REFERENCIAL TEÒRICO

2.1 Considerações Iniciais

A lagoa Mundaú passou por uma transformação em crescimento de grande

importância para a economia, através do projeto do Dique Estrada que no período de

1976 a 1982, foi concluída, com o aterro e uma orla construída. Este período

representou um crescimento econômico do Estado acima da média nacional —

especificamente entre 1960 a 1986, segundo Lira (1998:129). A intervenção na lagoa

era uma obra de grande vulto para a cidade de então, e representava um dos reflexos

deste crescimento.

A orla da lagoa Mundaú em Maceió estende-se do bairro do Pontal da Barra

até o bairro do Rio Novo, com cerca de 20 km de extensão (Figura 1). A área, objeto

deste estudo, é um trecho desta orla conhecido como Dique Estrada, com 5 km de

extensão, denominado nos últimos anos de Orla Lagunar. A área em estudo é

delimitada a leste, pelo Canal da Levada e a sul, com a Avenida Siqueira Campos, no

Trapiche (Figura 2).

Figura 2: Av. Siqueira Campos Maceió – AL. Fonte: Google data 2018. Disponível em <https://www.google.com.br/search?>

Page 4: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

11

2.2 Pavimento Asfáltico

O pavimento asfáltico e uma estrutura composta de camadas, projetadas e

construída para suportar os diversos tipos de tráfego, proporcionando um

deslocamento seguro e confiável.

Para Souza (1980), Pavimento é uma estrutura construída após a

terraplanagem por meio de camadas de vários materiais de diferentes características

de resistência e deformabilidade. Esta estrutura assim constituída apresenta um

elevado grau de complexidade no que se refere ao cálculo das tensões e

deformações.

O dimensionamento de uma espessura do pavimento vai depender de fatores

como os estudos de tráfego, estudos geotécnicos e materiais a serem utilizados

(SOLANKI, 2017).

As principais funções técnicas da estrutura de pavimento são de resistir e

distribuir os esforços verticais provenientes do tráfego; melhorar as condições de

rolamento quanto ao conforto e segurança; e resistir aos esforços horizontais de

desgaste, tornando a superfície de rolamento mais durável (FALEIROS, 2005).

Entre os fatores que interferem na estrutura do pavimento podemos considerar

os fatores que ocorrem na elaboração do projeto construtivo que vão interferir na vida

útil do pavimento, tais como, as condições climáticas e dos materiais utilizados.

2.3 Tipos de pavimentos

2.3.1 Pavimentos flexíveis

São aqueles em que todas as camadas sofrem deformação elástica

significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas

aproximadamente equivalentes entre as camadas (DNIT, 2006).

Os pavimentos flexíveis ao longo dos anos sofrem degradações que colaboram

para uma diminuição da qualidade estrutural e funcional do pavimento.

São considerados dois grupos de fatores que influenciam a degradação dos

pavimentos: os fatores passivos e os fatores ativos. Os primeiros dependem do

pavimento, nomeadamente das espessuras, do material e da qualidade de

construção. Já os fatores ativos dependem das ações do tráfego e do clima e são os

Page 5: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

12

principais responsáveis pelas degradações dos pavimentos (PEREIRA & MIRANDA,

1999).

2.3.2 Pavimentos Rígidos

É aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às

camadas inferiores e, portanto, distribuem praticamente todas as tensões

provenientes P p 6 do carregamento aplicado (DNIT, 2006).

2.3.3 Pavimentos Semirrígidos

Situação intermediária entre os pavimentos rígidos e flexíveis. É o caso das

misturas solo-cimento, solo-cal, solo-betume dentre outras, que apresentam razoável

resistência à tração.

2.4 Avaliação dos Pavimentos Asfálticos

A avaliação de pavimentos tem como conceitos associados:

Serventia: qualidade do pavimento, num determinado instante,

quanto aos aspectos para o qual foi construído em relação ao conforto ao

rolamento e segurança;

Desempenho: variação da serventia ao longo do tempo (ou do

tráfego) de uso do pavimento;

Gerência: administração, gestão e otimização dos recursos

aplicada ao planejamento, projeto, construção, manutenção e avaliação

dos pavimentos;

Restauração: conjunto de operações destinadas a restabelecer na

íntegra ou em parte as características técnicas originais de um pavimento

(intervenções); incluem as ações de manutenção denominadas

preventivas e reforço;

Manutenção preventiva: operação de correções localizadas que

não atingem a maioria da superfície do pavimento, repondo pequena

parcela da condição de serventia;

Reforço: operação de restauração onde se aproveita o valor

residual da estrutura do pavimento e acrescenta-se nova camada de

Page 6: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

13

mistura asfáltica (também dito recapeamento). Atualmente, pode incluir a

fresagem de parte do revestimento antigo além da colocação de nova

camada estrutural de revestimento ou camadas de reposição de conforto

ao rolamento;

Reconstrução: operação de refazer o pavimento, no todo desde o

subleito, ou mais comumente atualmente a partir da sub-base por retirada

total dos materiais de base e revestimentos antigos e substituição por

novos materiais ou por reciclagem dos mesmos sem ou com adição de

estabilizantes tais como asfalto-espuma, cimento Portland ou cal

hidratada. Após a reciclagem constrói-se nova capa asfáltica como

revestimento.

(BERNUCCI et al., 2010).

2.4.1 Avaliação Funcional

2.4.1.1 Conceito de serventia e desempenho

A avaliação funcional de um pavimento está relacionada com a capacidade de

desempenho funcional momentânea que o pavimento proporciona ao usuário, ou seja,

o conforto em termos de qualidade de rolamento.

Portanto, serventia é definida como o grau com que o pavimento atende aos

requisitos de conforto ao rolamento e segurança, nas condições operacionais da via

em um determinado momento de sua vida de serviço. (NAKAHARA, 2005).

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT adota o valor

de serventia atual (VSA), que consiste em um método de avaliação subjetiva, em que

a atribuição numérica compreendida em uma escala de 0 a 5, dada pela média de

notas de avaliadores para o conforto ao rolamento de um veículo trafegando em um

determinado trecho, em um dado momento da vida do pavimento.

2.4.1.2 Irregularidade Longitudinal

A irregularidade longitudinal é o somatório dos desvios da superfície de um

pavimento em relação a um plano de referência ideal de projeto geométrico que afeta

a dinâmica do veículo, o efeito dinâmico das cargas, a qualidade ao rolamento e a

drenagem superficial da via.

Page 7: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

14

Segundo Barella (2008) ―A irregularidade longitudinal de um pavimento

representa o conjunto dos desvios indesejáveis de sua superfície, que atrapalha o

rolamento rápido e suave dos veículos, gera insegurança e onera seus usuários, além

de acelerar a degradação do pavimento‖.

2.4.2 Avaliação Estrutural

A avaliação estrutural é a determinação da capacidade de desempenho

estrutural, que por sua vez é a capacidade do pavimento de manter sua integridade

estrutural. Portanto consiste na análise das medidas de deslocamentos verticais

recuperáveis da superfície do pavimento quando submetido a determinado

carregamento.

2.5 Patologias

Os defeitos de superfície são os danos que aparecem no pavimento flexível

como defeitos de superfícies, degradações superficiais ou deformações que podem

ser vistos a olho nu e classificados segundo a norma brasileira DNIT 005 (2003).

Segundo, Bernucci et al. (2010), a avaliação dos defeitos ocorrentes na

superfície é a informação mais importante para a definição da condição de um

pavimento, podendo aparecer precocemente, devido a erros ou inadequações, ou a

médio ou ainda em longo prazo, devido à utilização pelo trafego e efeitos das

intempéries.

Os defeitos podem ser classificados em duas classes: Classe estrutural:

relacionado com a perda da capacidade, do pavimento suportar cargas solicitantes e

Classe funcional: relacionado com a qualidade de rolamento e segurança do

pavimento.

2.5.1 Terminologia e tipos de patologias

Os tipos de defeitos, segundo a norma brasileira DNIT 005 (2003) são: fendas

(F); afundamentos (A); ondulação ou corrugação (O); escorregamento (E); exudação

(EX); desgaste (D); panela ou buraco (P); remendo (R).

Page 8: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

15

As fendas são as descontinuidades na superfície do pavimento, que conduza a

aberturas de menor ou maior porte, apresentando-se de diversas formas:

• Fissura: fenda inicial de largura capilar posicionada

longitudinal, transversal ou obliquamente ao eixo da via que ainda não

causam problemas funcionais ao revestimento.

Figura 3: Fissuras Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: má dosagem do asfalto, excesso de finos (ou material de

enchimento) no revestimento; compactação excessiva ou em momento inadequado.

• Trinca: Fenda existente no revestimento, facilmente

visível a olho nu, com abertura superior à da fissura, podendo

apresentar-se sob a forma de trinca isolada ou trinca interligada.

• Trinca isolada podem ser transversais curtas (TTC) ou

transversais longas (TTL), longitudinais curtas (TLC) ou longitudinais

longas (TLL), ou ainda de retração (TRR).

Page 9: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

16

• Trincas interligadas são subdivididas em: trincas de

bloco (TB) quando tendem a uma regularidade geométrica, ou ainda

(TBE) quando as trincas de bloco apresentam complementarmente

erosão junto às suas bordas; ou trincas tipo couro de jacaré (J)

quando não seguem um padrão de reflexão geométrico de trincas

como as de bloco e são comumente derivadas da fadiga do

revestimento asfáltico, ou ainda (JE).

Figura 4: Trinca Transversal Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: contração da capa asfáltica causada devido a baixas

temperaturas ou ao endurecimento do asfalto; propagação de trincas nas camadas

inferiores à do revestimento da estrada.

Page 10: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

17

Figura 5: Trinca Longitudinal Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: má execução da junta longitudinal de separação entre as

duas faixas de tráfego; recalque diferencial; contração de capa asfáltica devido a

baixas temperaturas ou ao endurecimento do asfalto; propagação de trincas nas

camadas inferiores à do revestimento da estrada.

Page 11: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

18

Figura 6: Couro de Jacaré Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: colapso do revestimento asfáltico devido à repetição das

ações do tráfego; subdimensionamento ou má qualidade da estrutura ou de uma das

camadas do pavimento; baixa capacidade de suporte do solo; envelhecimento do

pavimento (fim da vida); asfalto duro ou quebradiço.

Page 12: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

19

Figura 7: Bloco Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018

Principais causas: contração da capa asfáltica devido à alternância entre altas

e baixas temperaturas; baixa resistência à tração da mistura asfáltica.

Afundamento é a deformação permanente caracterizada por depressão da

superfície do pavimento, acompanhada, ou não, de solevamento, podendo

apresentar-se sob a forma de afundamento plástico ou de consolidação.

• Afundamento por consolidação, quando as depressões

ocorrem por consolidação diferencial, podendo ser localizado (ALC)

quando a extensão não supera 6m, ou longitudinal nas trilhas de roda

(ATC) no caso que exceda 6m de extensão.

• Afundamentos plásticos, quando as depressões são

decorrentes principalmente da fluência do revestimento asfáltico,

podendo ser localizado (ALP) ou longitudinal nas trilhas de roda

(ATP).

Page 13: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

20

Figura 8: Afundamento por consolidação Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: fluência plástica de uma ou mais camadas do pavimento ou

do subleito; densificação ou ruptura por cisalhamento de camadas subjacentes ao

revestimento; falha de compactação na construção; problemas de drenagem.

Page 14: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

21

Figura 9: Afundamento plástico Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: fluência plástica de uma ou mais camadas do pavimento ou

do subleito; falha na dosagem de mistura asfáltica – excesso de ligante asfáltico; falha

na seleção de tipo de revestimento asfáltico para a carga solicitante.

As ondulações são deformações transversais ao eixo da pista, em geral

decorrentes da consolidação diferencial do subleito, com depressões intercaladas de

elevações com comprimento de onda entre duas cristas da ordem de metros.

Page 15: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

22

Diferente das corrugações apresenta comprimento de onda de ordem de alguns

centímetros ou dezenas de centímetros. Ambas são classificadas pela letra (O) na

norma brasileira, embora sejam decorrentes de fenômenos diferentes.

Figura 10: Ondulação ou Corrugação Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: falta de estabilidade da mistura asfáltica; excessiva umidade

do solo subleito; contaminação da mistura asfáltica; falta de aeração das misturas

líquidas de asfalto.

Page 16: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

23

Escorregamento e o deslocamento do revestimento em relação à camada

subjacente do pavimento com aparecimento de fendas em meia-lua.

Figura 11: Escorregamento Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: falhas construtivas e de pintura de ligação.

Page 17: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

24

A exsudação é caracterizada pelo excesso de ligante betuminoso na superfície,

ocasionando o surgimento de manchas escurecidas, decorrente em geral pela

migração do ligante através do revestimento.

Figura 12: Exsurdação Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: excessiva quantidade de ligante; baixo conteúdo de vazios.

Page 18: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

25

O desgaste ou ainda desagregação decorre do desprendimento de agregados

da superfície caracterizado por aspereza superficial do revestimento e provocado por

esforços tangenciais causados pelo tráfego.

Figura 13: Desgaste Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018

Principais causas: falhas de adesividade ligante-agregado; presença de água

aprisionada e sobreposição em vazios da camada de revestimento, gerando

deslocamento de ligante; deficiência no teor de ligante; problemas executivos ou de

projeto de misturas.

Page 19: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

26

A panela ou buraco é uma Cavidade que se forma no revestimento por diversas

causas, podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento, provocando a

desagregação dessas camadas.

Figura 14: Panela ou buraco Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: trincas de fadiga (processo que ocorre devido ao acúmulo

das solicitações do tráfego ao longo do tempo); desintegração localizada na superfície

do pavimento; deficiência na compactação; umidade excessiva em camadas de solo;

falha na imprimação.

Page 20: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

27

O remendo é um tipo de defeito apesar de estar relacionado a uma

conservação da superfície e caracteriza-se pelo preenchimento de panelas ou de

qualquer outro orifício ou depressão com massa asfáltica, podendo apresentar-se sob

a forma de remendo superficial (RS) e remendo profundo (RP) que há substituição do

revestimento e, eventualmente, de uma ou mais camadas inferiores do pavimento.

Figura 15: Remendo Fonte: Confederação Nacional de Transporte CNT. 2018.

Principais causas: carga de tráfego; emprego de material de má qualidade;

ação do meio ambiente; má construção.

Page 21: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

28

3 METODOLOGIA

A frota de veículos no Dique Estrada é elevada, considerando que é

fundamental para a qualidade de vida, que as vias da cidade estejam bem pavimentas,

e que esses pavimentos sejam dimensionados para resistir ao tráfego de maneira

segura e durável.

A orla da lagoa Mundaú em Maceió estende-se do bairro do Pontal da Barra

até o bairro do Rio Novo, com cerca de 20 km de extensão. Fundamentado na revisão

bibliográfica, foi analisada as patologias apresentadas no trecho demarcado por uma

via urbana com 5 km de extensão, conhecida como Dique Estrada.

3.1 Escolha da via

A via analisada corresponde ao Dique Estrada. A escolha foi feita considerando

a importância desta via para o trafego em função de sua posição geográfica dentro da

cidade, bem como por ser rota de acesso à Avenida Assis Chateaubriand, no Pontal

da Barra, (Figura 2).

3.2 Determinação e caracterização do trecho

O Projeto Dique-Estrada, em Maceió, foi uma intervenção conjunta das esferas

federal, estadual e municipal no leste da lagoa Mundaú nas décadas de 1970 e 1980.

Visando a criação de uma via de escoamento da produção da Salgema Indústrias

Químicas S/A (SALGEMA) entre o mar e a lagoa; como solução contra as enchentes

na região e a expansão da área urbana da cidade, através de aterro em parte da

lagoa.

3.3 Método de levantamento e análise de dados

Foi usado como referência para fazer o levantamento e a análise dos dados o

Procedimento DNIT-PRO 006/2003, fazendo uma avaliação da condição de

deterioração do pavimento através da análise visual de patologias, atribuindo fatores

importantes referentes à gravidade de cada patologia, para definir se o pavimento está

bem conservado ou não.

Page 22: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

29

Em função da grande extensão do trecho total, foram analisadas as patologias

presentes no trecho compreendido entre o 1º Batalhão da Policia Militar (BPM) e o

Papódromo.

Figura 16: 1º Batalhão da Polícia Militar - BPM

Fonte: (Arquivo próprio da autora).

Page 23: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

30

Figura 17: Papódromo Fonte: (Arquivo próprio da autora).

O trecho considerado para análise possui uma faixa em cada sentido, foi feita

uma análise visual e fotográfica na área demarcada verificando os aspectos do

pavimento, consideração a presença ou não de patologias.

Page 24: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

31

4 RESULTADOS

Foi feita uma análise visual na área demarcada verificando os aspectos do

pavimento. Considerando a presença ou não de trincas, panelas, afundamentos,

remendos, ondulações, escorregamentos, exsudações e desgaste superficial. Com

base nos dados levantados, foram verificadas as patologias apresentadas abaixo:

Entre os defeitos relevantes consideramos os remendos, que revela a

existência da substituição do revestimento original por outro, para o preenchimento de

panelas ou outras depressões e desgastes, apresentando sob a forma de remendo

RS e RP, contribuindo para o aumento da irregularidade longitudinal.

Figura 18: Remendo Fonte: (Arquivo próprio da autora).

A identificação de remendos, no trecho em estudo, provoca várias deformações

na via.

Page 25: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

32

As panelas ou buracos foram observados na maior parte do trecho, causando

desvio dos carros a todo o momento. O que afetam a estrutura do pavimento,

permitindo o acúmulo de água e prejudicando o tráfego. Observa que a principal causa

desta patologia está relacionada ao trincamento por fadiga.

Figura 19: Panela/Buraco Fonte: (Arquivo próprio da autora).

Page 26: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

33

Como também a presença de escorregamento, causadas pela baixa resistência

da massa asfáltica ou a falta de aderência entre a camada de revestimento e a

camada subjacente, prejudicando o tráfego, podendo causar acidentes devido ao

desnivelamento do asfalto.

T T

Figura 20: Escorregamento do revestimento betuminoso Fonte: (Arquivo próprio da autora).

Page 27: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

34

Podemos verificar no acostamento além de buraco existe areia decorrente da

evasão através do canteiro da área verde e central, o que pode causar deslizamento

e desvios constantes na via, além do lixo, que apesar de ser limpo pela empresa

coletora, a população sempre recoloca sendo um hábito constante.

Figura 21: Areia no acostamento Fonte: (Arquivo próprio da autora).

Page 28: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

35

As trincas couro de jacaré, visualizadas no trecho em análise, são causados

em função do envelhecimento do pavimento

Figura 22: Trinca Couro de Jacaré Fonte: (Arquivo próprio da autora).

Na Figura 23, podemos observar quatro patologias bem próximas uma da outra

como a Exudação e Desgaste, Trincas Longitudinais e Panela, onde o ponto de

degradação é bem maior neste sub trecho.

Figura 23: Desgaste, Trincas Longitudinais e Panela

Fonte: (Arquivo próprio da autora).

Page 29: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

36

Como resultado dos levantamentos realizados no trecho em estudo,

identificando-os, com base no Procedimento DNIT-PRO 006/2003, demonstramos

nas Figuras 24, 25 e 26, as patologias identificadas, buscando entender as possíveis

causas de degradação do pavimento asfáltico.

Figura 24: Gráfico de Frequência registrada de tipos de trincas. Fonte: (Arquivo próprio da autora).

Pode-se notar no gráfico a incidência de trincas de todos os tipos, com ênfase

para predominância das trincas longitudinais longas, que são indícios de princípio de

degradação por fadiga na maioria dos pontos

É importante ressaltar que ao longo dos dois trechos foram registradas poucas

ocorrências de afundamentos profundos, o que indica que a estrutura mais profunda

do pavimento ainda se encontra em boas condições.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

TRINCATRANSVERSAL

CURTA

TRINCATRANSVERSAL

LONGA

TRINCALONGITUDINAL

CURTA

TRINCA COURODE JACARE

TRINCALONGITUDINAL

LONGA

Frequência Registrada x Tipos de Trincas

Page 30: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

37

Figura 25 – Gráfico de frequência registrada de panelas e remendos Fonte: (Arquivo próprio da autora).

Observa-se um valor elevado de remendos e surgimento de panelas

decorrentes de severa degradação do revestimento, alterando assim a estrutura do

pavimento.

Figura 26: Gráfico da frequência registrada em relação à exsudação e desgaste Fonte: (Arquivo próprio da autora).

0

2

4

6

8

10

12

14

16

PANELAS REMENDOS

Frequência Registrada x Panelas e Remendos

0

1

2

3

4

5

6

7

EXSUDAÇÃO DESGASTE

Frequência Registrada x Exsudação e Desgaste

Page 31: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

38

Em relação ao desgaste e exsudação, é o esperado em função da resistência

do revestimento, que sofreu maior desgaste e exsudação, apesar do concreto asfáltico

ser mais resistente, apresenta, com sinais fortes de fadiga, em função do trânsito de

veículos. Porém, o mesmo não se refletiu em relação a pontos de desgaste,

demostrando o quão melhor é a adesividade do ligante com o os agregados em

misturas.

Apesar de passar por uma recuperação em 2017 pela equipe de manutenção

de vias da Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINFRA), para recuperar os

danos decorrentes das chuvas registradas no final do mês de maio, atualmente e

principalmente o trecho em estudo, apresenta várias patologias.

Figura 27: Recuperação de vias Dique Estrada Fonte: Prefeitura de Maceió. 2017.

O material que foi utilizando na recuperação é o Concreto Betuminoso Usinado

a Quente (CBUQ), indicado para vias urbanas. O produto é uma mistura de areia, brita

e um ligante, o Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP).

Page 32: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

39

5 CONCLUSÕES

Baseado nos levantamentos realizados, através de verificação in loco e dos

resultados obtidos, com a aplicação de referenciais teóricos e aplicando o

Procedimento DNIT-PRO 006/2003, foi possível concluir que:

O trecho do Dique Estrada apresenta uma única estrutura de pavimento

asfáltico, o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ);

O pavimento possui maior quantidade de defeitos por fadiga e reflexão de

trincas;

O Trecho possui maior exsudação e desgaste, pois a camada de revestimento

usada sofre a intemperismos e agressões externas.

Os dados referentes ao projeto, onde se encontram as descrições das camadas

estruturais e demais detalhes da via escolhida não foram adquiridas devido à

escassez dos arquivos, que seria de grande relevância para entender o que poderiam

ser as causas das patologias encontradas. Mesmo assim, foi possível concluir que,

apesar de hoje estar com um IGG considerado péssimo, em função do desgaste e

dos defeitos causados por fadiga principalmente. O projeto executivo da via que foi

elaborado em 1970, estando o pavimento hoje, com 48 anos, que vem passando por

revitalizações parciais, precisando estas serem totais.

Page 33: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

40

REFERÊNCIAS

BALBO, J. T. Construção e Pavimentação. São Paulo/SP, USP – Curso de Engenharia Civil, Notas de aula, Junho/2017, 21p. BARELLA, Rodrigo Maluf. Contribuição para a avaliação da irregularidade longitudinal de pavimentos com perfilômetros inerciais. 2008. 362 p. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Transportes. São Paulo, 2008. BERNUCCI, Liedi Bariani; MOTTA, Laura Maria Goretti; CERATTI, Jorge Augusto Pereira; SOARES, Jorge Barbosa. Pavimentação Asfáltica – Formação Básica para Engenheiros. Rio de Janeiro: PETROBRAS: ABEDA, 2010. CALHEIROS, Valmir - Reportagem do jornalista e historiador. Disponível em: <http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia-old.php?c=223052&e=> Acesso em 02/04/2018. CONFEDERAÇÃO NACIONAL de TRANSPORTE – CNT. Conheça os 13 principais defeitos do pavimento das rodovias 08/02/2018. Disponível em < http://www.cnt.org.br/imprensa/noticia/conheca-principais-defeitos-pavimento>. Acesso em 02/08/208. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT. Manual de restauração de pavimentos asfálticos. Publicação IPR-720. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, 2006. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA DE TRANSPORTES Manual de restauração de pavimentos asfálticos, 2006, 3. ed. Rio de Janeiro, 2006, 278 p. DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Norma DNI 005/2003 – TER: Avaliação objetiva da superfície de pavimentos flexíveis e semirrígidos - Procedimento. Rio de Janeiro, 2003. FALEIROS, L. M. Estradas: pavimento. Franca/SP, USP – Curso de Engenharia Civil, Notas de aula, Jul/2005, 39p. NAKAHARA, Suyen Matsumura. Estudo do desempenho de reforços de pavimentos asfálticos em via urbana sujeita a tráfego comercial pesado. 2005. 306p. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Transportes. São Paulo, 2005. NAKAUMA, Juliana. Pavimentação Asfáltica. Os tipos de revestimentos, o maquinário necessário e os cuidados na contratação, projeto e execução. Disponível em:< http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes> Acesso em 30/03/2018. Edição 16. Dezembro de 2011. NEALDO, Carlos. Mais da metade da malha rodoviária de Alagoas é considerado boa. Disponível em:<http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2017/10/-mais-da-

Page 34: 1 INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais...A área pavimentada no Brasil ainda é muito pequena. A pesquisa de rodovias feita pela Confederação Nacional de Transporte - CNT em

41

metade-da-malharodoviaria-de-alagoas-e-boa-diz-dnit_42246.php> Acesso em 05/04/2018. Agência Brasil. 14/10/2017 14h05 - Atualizada às 14/10/2017 15h00. PEREIRA, P., & Miranda, V. (1999). "Gestão da Conservação dos Pavimentos Rodoviários". Universidade do Minho. Braga. PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEIO – PMM. Prefeitura intensifica recuperação de vias em: http://www.maceio.al.gov.br/2017/06/pos-chuvas-prefeitura-intensificarecuperacao-de-vias/. Acesso em 05/08/2018. RIBEIRO, Thiago Pinheiro. Estudo Descritivo das Principais Patologias em Pavimento Flexível. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 04. Ano 02, Vol. 01. Pp 733-754. Julho de 2017. ISSN:2448-0959. SOLANKI, P.; ZAMAN, M. Design of semi-rigid type of flexible pavements. International Journal of Pavement Research and Technology, 2017. v. 10, p. 99-111.