1 doenças de caráter ocupacional em cirurgiões dentistasuma revisão

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    XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 2006

    1ENEGEP 2006 ABEPRO

    Doenas de carter ocupacional em cirurgies-dentistas: uma revisoda literatura

    Fabiana Oro Cericato Costa (UFSC) [email protected] Pietrobon (UFSC) [email protected]

    Marianella Aguilar Ventura Fadel (UFSC) [email protected] Ivan Regis Filho (UFSC) [email protected]

    Resumo

    O presente artigo uma reviso da literatura das doenas de carter ocupacional em

    cirurgies-dentistas. Tem por objetivo discutir as principais patologias de carter laboral

    que acometem o cirurgio-dentista, atravs de estudos descritos na literatura. Apresenta os

    conceitos, descrio clnica e resultados de estudo realizados nas seguintes patologias:

    cifoescoliose, leses por esforos repetitivos/distrbios osteomusculares relacionados aotrabalho, perda auditiva induzida por rudo, e, contaminao por mercrio. As situaes

    patolgicas que envolvem o exerccio odontolgico como a contaminao por radiao

    ionizante e no-ionizante, dermatites, alergias e eczemas de contato sero revisadas e

    enumeradas. Com base na literatura consultada a um forte indicativo que o cirurgio-

    dentista um profissional exposto ao risco potencial de ser acometido por doenas

    ocupacionais e que portanto deve utilizar na prtica diria a utilizao de critrios

    ergonmicos para que ocorra a diminuio do risco profissional.

    Palavras-chave: Odontologia; Ergonomia; Doenas Ocupacionais.

    1. IntroduoA prtica profissional odontolgica apresenta como uma de suas principais caractersticas orisco ocupacional em virtude de hbitos, posturas e patologias advindas da profisso. Estapreocupao fundamenta-se na natureza inerente ao trabalho odontolgico que exige doprofissional uma interao direta e freqente com pessoas, materiais e equipamentos tendocomo conseqncia o risco de contaminao por radiao e agentes alergnicos(SHINOHARA; MITSUDA, 1998).

    De acordo com Gomes et al. (2001), doena profissional qualquer manifestao mrbidaque surge em decorrncia das atividades ocupacionais do indivduo. A odontologia, como asdemais profisses, apresenta riscos operacionais que podem levar a doena, invalidez e,

    mesmo, morte. O trabalho odontolgico requer do cirurgio-dentista aes que exigemcoordenao motora, raciocnio, discernimento, pacincia, segurana, habilidade, delicadeza,firmeza, e, objetividade. Essas aes em conjunto, exigem muito do profissional.

    O ambiente de trabalho, suas instalaes, equipamentos e materiais associados ao tipo deatividade desenvolvida, no caso, o controle, tratamento e preveno de doenas, expem oprofissional de sade a manifestaes patolgicas do tipo infecto-contagiosa; manipulao demetais pesados; contato com radiao, com drogas farmacolgicas, bem como, com agentespotencialmente alergnicos (SAQUY, 1998).

    Pesquisa realizada com 1088 cirurgies-dentistas do municpio de So Paulo, com idadesuperior a 20 anos, encontrou 583 provveis doenas relativas ao exerccio profissional

    odontolgico (CERRI, 1991).

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    A preocupao com o bem-estar do cirurgio-dentista, durante a sua atividade profissional, jvem sendo estudada ao longo dos anos. Neste contexto, a ergonomia vem contribuindo cadavez mais nos estudos relativos a melhoria das condies de trabalho e a qualidade de vida docirurgio-dentista. O avano tecnolgico e a globalizao, assim como as mudanas sociais e

    econmicas ocorridas em nosso pas nas duas ltimas dcadas repercutem no mercado detrabalho e nas expectativas dos trabalhadores, que devem adaptar-se nova realidade. Comoresultados deste processo de adaptao, surgem novas exigncias e condies para o exerccioprofissional (KOSMANN, 2000).

    Por opo metodolgica aborda-se no presente trabalho apenas o conceito, descrio clnica eresultados de estudo realizados nas seguintes patologias: cifoescoliose, leses por esforosrepetitivos/distrbios osteomusculares relacionados ao trabalho - LER/DORT, perda auditivainduzida por rudo - PAIR, e, contaminao por mercrio. As demais situaes patolgicasque envolvem o exerccio odontolgico como a contaminao por radiao ionizante e no-ionizante, dermatites, alergias e eczemas de contato sero revisadas e enumeradas.

    2. CifoescolioseA cifoescoliose uma escoliose associada a um aumento da cifose torcica sendo, assim, oresultado de duas leses da coluna vertebral associados: a escoliose e a cifose. A primeira uma curvatura da coluna vertebral no plano frontal, sendo sempre patolgica. A segunda uma curvatura da coluna vertebral no plano sagital, de convexidade posterior, sendo normal anvel torcico dentro de certos limites. As duas leses e sua associao possuem diversascausas como, por exemplo, congnita, idioptica e postural. (BARROS FILHO; BASILEJNIOR, 1995).

    Pietrobon (2005) verificou em seu trabalho existir uma correlao elevada entre a tendnciade cifose e a tendncia de escoliose, principalmente no sexo feminino, bem como, a alta

    correlao a tendncia de retificao do pescoo em cirurgies-dentistas da SecretariaMunicipal de Sade do municpio de Florianpolis/SC.

    3. Leses por esforos repetitivos/distrbios osteomusculares relacionados ao trabalho -LER/DORT

    As Leses por esforos repetitivos/distrbios osteomusculares relacionados ao trabalho LER/DORT, so leses musculares e/ou tendes de fscias e/ou nervos dos membrossuperiores, cintura escapular e pescoo, principalmente, ocasionadas pela utilizaobiomecanicamente incorreta dessas estruturas, acompanhada ou no por alteraes objetivas,e que resultam em dor, fadiga, queda de desempenho no trabalho, incapacidade temporria, e,conforme o caso, podem evoluir para uma sndrome dolorosa crnica, nesta fase agravada portodos os fatores psquicos, no trabalho ou fora dele, capazes de reduzir o limiar desensibilidade dolorosa do indivduo (REGIS FILHO; MICHELS; SELL, 2005).

    De acordo com Regis Filho; Michels; Sell (2005), pode-se afirmar que o cirurgio-dentistapertence a um grupo profissional exposto a um risco considervel de adquirir algum tipo deLER/DORT, desde que certos fatores inerentes s tarefas profissionais, a consideradas foraexcessiva, posturas incorretas, alta repetitividade de um mesmo padro de movimento ecompresso mecnica dos tecidos, aliadas s caractersticas individuais, estejam presentes. Amaioria dos cirurgies-dentistas em virtude da utilizao de instrumentos que no obedecem arequisitos ergonmicos e da realizao de tarefas inadequadamente prescritas, entre outrosfatores, esto sendo submetidos a condies adversas de trabalho, onde dor e desconforto

    esto presentes.

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    A partir de estudo epidemiolgico transversal com 771 cirurgies-dentistas inscritos noConselho Regional de Odontologia de Santa Catarina at o final de 1998 Regis Filho;Michels; Sell (2005) observaram a presena de associao estatisticamente significante para apresena de LER/DORT, sendo que o sexo feminino apresenta mais patologias que o

    masculino.4. Perda auditiva induzida por rudo PAIR

    A Perda auditiva induzida por rudo - PAIR, tambm conhecido como Perda AuditivaOcupacional, Surdez Profissional, Disacusia Ocupacional, constitui-se em doenaprofissional, de enorme prevalncia nas comunidades urbanas industrializadas, decorrenteda exposio contnua a nveis elevados de presso sonora (PARAGUAY, 1999).

    Segundo Paraguay (1999) so caractersticas da PAIR: ser sempre neurosensorial; ser quasesempre bilateral; a perda tem seu incio nas freqncias 6.000, 4.000 e/ou 3.000, progredindolentamente s freqncias 8.000, 2.000, 1.000, 500 e 250 Hz.

    Em pesquisa realizada por Paraguay (1999) constatou-se que quanto maior o tempo deexposio ao rudo pelos Cirurgies-Dentistas em sua vida profissional, maior ser apossibilidade de acarretar a perda ou a reduo da capacidade auditiva.

    Os efeitos nocivos do rudo podem levar a comprometimentos diversos nas esferas fsicas,mental e social do cirurgio-dentista (PARAGUAY, 1999).

    5. Contaminao por mercrio

    O mercrio - Hg denominado por estudiosos como perigo silencioso pois, absorvido eacumulado no organismo durante toda a vida do profissional. Estudos tm focalizado aexposio ao Hg e a intoxicao entre os cirurgies-dentistas, onde utilizado em forma de

    ligas com prata, cobre, zinco ou estanho para a realizao de restauraes (FARIA, 2003;PHILLIPS, 1984).

    Por mais de um sculo e meio o amlgama de prata utilizado como material restaurador,principalmente por apresentar algumas caractersticas importantes: fcil manipulao; baixocusto; propriedades mecnicas inerentes, como a resistncia ao desgaste; bom vedamentomarginal e, ampla experincia clnica de uso (FIALHO et al., 2000).

    Na odontologia a contaminao ocorre ora com o profissional, no momento da manipulaoda substncia, ora com o meio ambiente, pois, o cirurgio-dentista agente de contaminao,quando em sua prtica elimina resduos de amlgama (mercrio metlico + limalha de prata)no meio ambiente (guas de rios e solo) atravs dos ralos de pias, cuspideira e no lixo que ser

    levado para os aterros sanitrios (RINK et al., 1994).6. Contaminao por radiao ionizante

    Para Saquy et al. (1996) existem dois tipos de radiaes: 1) as ionizantes raios alfa, beta,gama e raios-X; e 2) as no-ionizantes, ou que produzem calor infravermelho e ultravioleta.Como os efeitos da radiao so cumulativos, o cirurgio-dentista e sua equipe devem seproteger das exposies desnecessrias.

    O aparelho de raios-X constitui um importante recurso no consultrio odontolgico. Aradiografia, como exame complementar auxilia o cirurgio-dentista na confirmao dediagnstico.

    Apesar da evoluo dos equipamentos e filmes radiogrficos, o que preocupa os profissionaisque utilizam frequentemente a radiao ionizante o seu efeito cumulativo. De acordo com a

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    Comisso Internacional de Proteo Radiao a dosagem mxima anual permitida paratrabalhadores expostos de 5000 mrem. Para a populao de maneira geral esta taxa de 500mrem, de acordo com a mesma comisso (MANDEL, 1993).

    7. Contaminao por radiao no-ionizante

    Com o advento das resinas compostas e consequentemente sua utilizao no consultrio temoriginado preocupaes acerca da utilizao dos fotopolimerizadores. Alm das resinascompostas, os adesivos, primers, alguns selantes e cimentos reagem mediante o processo defotopolimerizao, emitindo assim a radiao no-ionizante. O fotopolimerizadororiginariamente usava a luz ultravioleta e recentemente a maioria passou a utilizar a luz azul,entre 400 e 500 nm. Os raios ultravioletas podem causar catarata e problemas na retina,especialmente quando utilizados na faixa de freqncia entre 320 e 400 nm (MANDEL,1993).

    Existem vrios modelos de fotopolimerizadores disponveis no mercado. A Fig. 2, mostra um

    fotopolimerizador de luz azul.

    Figura 1 Aparelho de raios-X Figura 2 Fotopolimerizador de luz azulFonte: Domnio Pblico, Internet, 2006

    Embora a luz azul seja bem mais segura que a luz ultravioleta ela no inofensiva e, seutilizada de maneira intensa pode causar injria trmica e/ou fotoqumica na retina(MANDEL, 1993; BERRY III et al., 1986). Sua utilizao no deve exceder 40 a 100 minutosdirios e os fabricantes recomendam a utilizao de culos e dispositivos de segurana porquese acredita que estes possam absorver toda a radiao compreendida na faixa de 200 a 800 nm(MANDEL, 1993; ELLINGSON; LANDRY; BOSTROM, 1986).

    O laser atualmente uma alternativa para o tratamento odontolgico. Sua utilizao ampla,dependendo do modelo realiza restauraes indolores, cirurgias com diminuio dosangramento, traumas e melhor cicatrizao, alm de tratamentos endodnticos e raspagensmais eficazes. Existe ainda o laser exclusivamente teraputico, com ao antiinflamatria erelaxante muscular e o laser utilizado para clareamento e polimerizao de resinas.

    Acredita-se que o laser tambm possa oferecer risco para a prtica odontolgica, no entantoainda no existem estudos conclusivos a este respeito. Sabe-se que o seu uso, sem as devidaspreocupaes recomendadas pode ocasionar queimaduras ou alterar os tecidos e que este no

    deve ser direcionado atravs dos olhos ou em superfcies que refletem a luz (MILLER;TRUHE, 1993; PICK, 1993).

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    8. Dermatites, alergias e eczemas de contato

    Uma infinidade de materiais com potencial alergnico utilizada diariamente nos consultriosodontolgicos, incluindo as luvas de procedimentos, confeccionadas em ltex que podemcausar alergia instantnea ou reao alrgica tardia. A lista de agentes irritantes incluisaponceos, detergentes qumicos, agentes adesivos, germicidas, leos essenciais, materiaisde manipulao, metais, solventes orgnicos e produtos qumicos utilizados no processamentode radiografias (MANDEL, 1993).

    A figura 4 mostra alguns dos inmeros produtos qumicos presentes na rotina do consultrioodontolgico.

    Figura 3 Aparelho a laser Figura 4 Produtos qumicos odontolgicosFonte: Domnio Pblico, Internet, 2006

    O cirurgio-dentista bem como os demais profissionais da rea da sade, vivenciam o risco dedesenvolver dermatite de contato alrgica em virtude da exposio a produtos qumicosalrgicos como, por exemplo os agentes antimicrobianos, metacrilatos e aditivos de borracha(HAMANN; RODGERS; SULLIVAN, 2003).

    Estudo realizado com ortodontistas observou que 13% relataram a presena de leses nasmos durante a prtica profissional. Dentre estes, a maioria citou os agentes adesivos e avariedade de tipos de acrlicos como agentes responsveis (ALTUNA et al., 1991).

    Embora alguns estudos com mdicos tenham revelado uma alta taxa de sensibilidade ao ltex,o exerccio odontolgico preocupa mais os especialistas, pois os dentistas utilizam luvas porum perodo de 8 a 10 horas/dia, 4 a 5 dias/semana, normalmente em todos os contatos com ospacientes e a repetio exposio de um potencial alergnico, como o ltex, aumenta aprobabilidade de uma resposta imunolgica e de um episdio alrgico (RANKIN; JONES;REES, 1993).

    Para Rankin; Jones; Rees (1993) evidncias sugerem que a sensibilidade ao ltex significativamente mais comum e mais grave na populao exposta ao risco repetitivo e comhistria pregressa de alergia do que na populao como um todo.

    Consideraes finais

    A organizao do trabalho no consultrio odontolgico importante para a obteno da

    melhoria da qualidade de vida do profissional, alm de render uma melhor produtividade. Apadronizao do atendimento um passo para que ocorra a diminuio do risco profissional.

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    Deve-se reconhecer a importncia dos conhecimentos ergonmicos originando uma prticaprofissional saudvel; o incremento tecnolgico optando por equipamentos ergonomicamentedesenvolvidos e os fundamentos da Odontologia a quatro mos.

    importante oferecer ao profissional condies adequadas de trabalho que possibilitem o seumelhor desempenho, que, como seu estado fsico e mental, sofre influncia direta do ambientee da postura adotada para a execuo do trabalho.

    A ergonomia pode colaborar na melhoria das condies de trabalho dos cirurgies-dentistas,atravs do desenho de equipamentos e postos de trabalho ergonmicos (ergonomia deconcepo) ou em intervenes de situaes j existentes (ergonomia de correo). Com umaavaliao detalhada das interaes entre o trabalho e o trabalhador, pode-se propor melhoriaspara o posto de trabalho quanto s condies ambientais, condies organizacionais e quantoao mtodo de trabalho utilizado pelo profissional.

    Sugere-se aos cirurgies-dentistas a adoo de medidas preventivas como a realizao de

    consultas com durao de at uma hora, e a adoo de exerccios de alongamento entre osatendimentos com o intuito de minimizar os danos causados pelo exerccio profissional.

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