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1 COOPERAÇÃO INTERNACIONAL EM SAÚDE Brasil-Portugal 200 anos (1808-2008) SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDE Rio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008 Rita Magalhães Collaço Sumário

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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL EM SAÚDE

Brasil-Portugal 200 anos (1808-2008)

SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDE

Rio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008

Rita Magalhães Collaço

Sumário

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0. Introdução1. Objectivos do Desenvolvimento do Milénio2. União Europeia - África3. Cooperação Multilateral3.1 Comunidade de Países de Língua Portuguesa3.2 Portugal - OMS África4. Cooperação Bilateral

Sumário

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“ A MINHA PÁTRIA É A LÍNGUA PORTUGUESA”

(Bernardo Soares)

“Língua Portuguesa Património Comum Desafio Global”

(Portugal Presidência da CPLP)

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• Em Setembro 2000, a Assembleia das Nações Unidas adopta a “Declaração do Milénio das Nações Unidas” com a definição de oito Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM)

• Cada ODM apresenta metas quantitativas, possibilitando a avaliação do progresso na implementação

• O prazo para atingir os oito ODM e as suas dozes metas é de 25 anos

1. Objectivos de Desenvolvimento

do Milénio

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Cooperação internacional

Competências de diferentes organismos na área da cooperação internacional:

1. Ministério dos Negócios Estrangeiros/Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento• Assegura a inserção da cooperação em saúde no quadro da política nacional de

cooperação• Apoia a concretização da política externa de cooperação na Ajuda Pública ao

Desenvolvimento;

2. Ministério da Saúde/Alto Comissariado da Saúde:• Coordena as relações internacionais no âmbito do Ministério da Saúde• Assegura a articulação com os serviços e organismos do MS, e com outras entidades

nacionais ou estrangeiras, no âmbito da cooperação internacional com os países de língua portuguesa;

• Desenvolve acções de cooperação bilateral e multilateral, no contexto da CPLP, no âmbito das suas competências técnicas específicas.

• Propõe as linhas de desenvolvimento da cooperação internacional em apoio ao desenvolvimento no domínio da saúde e coordena a sua avaliação;

3. Instituto de Higiene e Medicina Tropical• Instituto de Investigação da Universidade Nova de Lisboa, actua no domínio da

investigação científica, centrado sobretudo na Medicina Tropical e em áreas de saúde consideradas problemáticas dos países em desenvolvimento.

• Presta assessoria técnico-científica ao Ministério da Saúde

BRASIL – PORTUGAL 200 ANOS (1808-2008)

SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDERio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008

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1. Erradicar a pobreza extrema e a fome2. Atingir o ensino primário universal3. Promover a igualdade de género e a capacitação das

mulheres4. Reduzir a mortalidade infantil5. Melhorar a saúde materna6. Combater a infecção VIH/sida, a Malária e outras

doenças7. Garantir a sustentabilidade ambiental8. Criar uma parceria global para o desenvolvimento

1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

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4. Reduzir a mortalidade infantil Meta 5: Reduzir a taxa de mortalidade infantil com menos de

cinco anos em dois terços, até 2015

5. Melhorar a saúde materna Meta 6: Reduzir a taxa de mortalidade materna em três quartos

até 2015

6. Combater a infecção VIH/sida, a malária e outras doençasMeta 7: Inverter a tendência de crescimento da infecção VIH/sida até 2015Meta 8: Inverter a incidência da Malária e de outras doenças graves até 2015

1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

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• Indicadores de pobreza e fraco desenvolvimento humano generalizados

• Ambiente político de apoio aos ODM – mais de 40 países prepararam estratégias de redução de pobreza ou planos de desenvolvimento nacional

• Grande apoio político para os ODM a todos os níveis – internacional, regional, sub-regional e nacional

• Crescente envolvimento de ONG com os ODM

1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

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1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

Estado Global das ODM

• Sudoeste Asiático: com progresso • Médio Oriente e Norte de África: no

caminho • América Latina: no caminho, excepto para

as metas da pobreza e ambiente• África Subsariana: fica para trás (maior

proporção de pobreza – 41%

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• Mortalidade infantil: pouco progresso – apenas 0,1% de melhoria entre 1990-2005 (ie, redução de 166 mortes para 60 por 1000 nados vivos)

• Vacinação: a percentagem de crianças de um ano vacinadas aumentou na maioria dos países

1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ODM 4: Reduzir Mortalidade Infantil

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1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio ODM4: Reduzir Mortalidade Infantil

Figura 1: Taxas de mortalidade infantil, 1990-2005

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• Pouco Progresso • Sem dados sobre a taxa de mortalidade

materna• Estimativas do Banco Mundial e agências das

ONU sugerem melhoria de 1,8% de 1990 a 2005

• Acesso a serviços de saúde reprodutiva: taxa de prevalência de utilização de contraceptivos aumentou de 12,3% em 1990 para 21,3% em 2005.

1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ODM 5: Melhorar a Saúde Materna

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Figura 2: Taxas de mortalidade infantil, 1990-2005

HemorragiaHipertensãoSepticémia/ infecções incluindo HIVObstrução do partoAnemiaAborto

Outras Causas

Africa Asia América Latina

Fonte: Nações Unidas, 2007

1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ODM 5: Melhorar a Saúde Materna

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1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ODM 5: Melhorar a Saúde Materna

Fonte: Nações Unidas, 2007

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Figura 3: Proporção de mulheres seguidas por profissionais de saúde

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• União Europeia como financiador do Fundo Global para VIH/Sida, Malária e TB (100 milhões/ ano)

• Integração do componente VIH/Sida noutras políticas

• Acesso ao tratamento de VIH/Sida melhorou na África, excepto África do Norte, de 100,000 ind. em 2003 para 1,3 milhões em 2006

• Acesso ao tratamento de TB melhorou na África. Percentagem de casos detectados e tratados aumentou de 36% em 1990 para 49% em 2005.

1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ODM6: Combater infecção VIH/Sida, Malária

e outras doenças

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1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ODM6: Combater infecção VIH/Sida, Malária

e outras doenças

Figura 4: Número de novos casos de VIH e de mortes por SIDA

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Número de mortes por SIDA na África SubsarianaPrevalência de VIH na África SubsarianaPrevalência de VIH em regiões em desenvolvimento (excluindo África Subsariana)

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Fonte: Nações Unidas, 2007

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1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ODM6: Combater infecção VIH/Sida, Malária

e outras doenças

Figura 5: Número de novos casos de tuberculose por 100.000 habitantes (excluindo ind. Seropositivos)

Regiões desenvolvidasRegiões em desenvolvimento (excluindo África Subsariana)

África SubsarianaCIS

Fonte: Nações Unidas, 2007

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• A Cooperação Internacional é um factor importante para o progresso

• Reforçar o apoio à Africa Subsariana no atingir dos ODM

• Visão sistémica da acção colectiva da UE para apoiar o atingir dos ODM

• Analisar os factores de desigualdades nacionais e regionais na taxa de progresso tendo por objectivo o desenho de políticas e intervenções apropriadas

1. Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Progresso rumo à meta

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• UE como o maior parceiro para o desenvolvimento no mundo: responsável por 70% de todo o apoio ao desenvolvimento (UE 27:46.1 biliões euros)

• UE pretende aumentar a sua contribuição em mais 25 biliões até 2010 em financiamento extra por ano

• UE pretende atingir 0,70% do PIB para apoio ao desenvolvimento em 2015

2. União Europeia - África

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Relações UE – África: a partir de dois grupos regionais: países africanos do grupo África, Caraíbas e Pacífico (ACP) e os países da bacia do Mediterrâneo

Domínio da cooperação para o desenvolvimento - desde a sua fundação que a UE e os 79 países da ACP mantêm relações privilegiadas neste âmbito

2. União Europeia – África

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CIMEIRA DO CAIRO, 2000

•Estabelecimento de novo diálogo entre UE e África (Abril de 2000) - com o objectivo de criar uma parceria estratégica entre os dois continentes a fim de reforçar as medidas existentes;

•Aprovação de um plano de acção, nomeadamente na área do combate ao VIH/sida e outras doenças transmissíveis.

2. União Europeia – África

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Evolução do Diálogo

2001 – Lançamento da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África • com o objectivo de desenvolver um programa socio-económico

integrado para o desenvolvimento de África, tendo sido adoptado pela União Africana (UA);

2002 – Criação da UA • Substitui a Organização da Unidade Africana e constitui-se

actualmente como a principal interlocutora no diálogo UE-África

2005 – Proposta da Estratégia da UE “A UE e África: Para uma parceria estratégica”

• Compromisso da UE em apoiar África nos seus esforços para atingir as metas dos ODM até 2015

2007 – Proposta da Estratégia da UA: “Estratégia de saúde em África: 2007-2015”

• Orientação estratégica na saúde, reunindo e harmonizando as estratégias de saúde de todos os Estados Membros

2. União Europeia – África

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CIMEIRA DE LISBOA 2007• Declaração de Lisboa – revela o desejo dos Estados em construir

uma nova parceria político-estratégica para o futuro, procurando ultrapassar a tradicional relação doador-receptor;

• Documentos relevantes resultantes:• A Estratégia Conjunta UE - África;• O Plano de Acção 2008-2010.

• A Estratégia Conjunta – suportada por uma parceria política reforçada e uma cooperação mais intensa a todos os níveis:

• Favorecerá o enquadramento global de longo prazo nas relações UE – África

• Será implementada através de sucessivos planos de acção de curto prazo.

2. União Europeia – África

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• Primeiro Plano de Acção (2008-2009) inclui os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

• No âmbito dos ODM, as acções prioritárias correspondem a:– Garantir a base política e financeira para a realização da ODM– Acelerar a realização das metas relativas à segurança alimentar

dos ODM– Acelerar a realização das metas relativas à saúde das ODM– Acelerar a realização das metas relativas à educação das ODM

2. União Europeia – África

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“Dimensões da saúde na Estratégia UE-África”

• Dezembro de 2007, realização do evento paralelo no âmbito da Cimeira de Lisboa;

• Objectivos do evento• Identificar as lacunas existentes e que se mantêm

inalteráveis ao longo do tempo;• Averiguar quais os instrumentos necessários para as

ultrapassar, através das melhores tecnologias disponíveis

• Métodos e meios – que constituem os requisitos básicos para atingir os ODM 4, 5 e 6

• Consolidação dos resultados já alcançados• Melhoria da capacidade dos sistemas de saúde

2. União Europeia – África

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“Dimensões da saúde na Estratégia UE-África”

• Apoiar o Plano de Acção de Maputo 2007-2010, a Estratégia de Sobrevivência para a Criança Africana e o Compromisso de Abuja;

• Identificar acções conjuntas de reforço aos sistemas de saúde nacionais;

• Explorar um melhor acesso aos serviços de saúde através da Telemedicina e do e-health em África;

• Desenvolver estratégias conjuntas para facilitar o acesso a medicamentos e vacinas, nomeadamente aumentando a capacidade de produção de genéricos;

• Aumentar a capacidade dos países africanos para formar e reter os trabalhadores de saúde, através da Estratégia de Saúde Africana 2007-2015 e do Programa Europeu de Recursos Humanos para colmatar a falta de trabalhadores de saúde;

• Tratar conjuntamente os desafios ambientais e da saúde, implementando programas de saneamento.

2. União Europeia – África

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Próximas Reuniões:

• Accra, 2-4 Setembro: Reunião de Alto Nível sobre efectividade no apoio

• Doha, 29 Novembro – 2 Dezembro, Financiamento para o desenvolvimento

2. União Europeia – África

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3.1 Comunidade de Países de Língua Portuguesa

3.2 ONU/OMS

3. Cooperação Multilateral

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3. Cooperação Multilateral

3.1 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

1989

• Início do Processo de criação da CPLP

• Primeiro Encontro dos Chefes de Estado e de Governo dos Países de Língua Portuguesa

• Criação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa

BRASIL – PORTUGAL 200 ANOS (1808-2008)

SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDERio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008

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3.1 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

1996

• Criada em 17 de Julho por Angola, Brasil. Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe – Declaração Constitutiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

• Timor aderiu em 2002

• Sede: Lisboa

BRASIL – PORTUGAL 200 ANOS (1808-2008)

SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDERio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008

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3.1 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

1996

• Objectivos:

- Concertação político-diplomática entre os seus Membros em matéria de relações internacionais

- Cooperação, particularmente nos domínios económico, social, cultural, jurídico e técnico científico

- Materialização de projectos de promoção e difusão da língua portuguesa, nomeadamente a dinamização do Instituto Internacional da Língua Portuguesa

BRASIL – PORTUGAL 200 ANOS (1808-2008)

SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDERio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008

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3.1 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

• Conferências de Chefe de Estado e de Governo – Estados Membros aprovaram Declarações e Resoluções na área da Saúde, designadamente:

- Declaração sobre HIV/Sida (2000)- Acordo de Cooperação entre os Estados Membros da CPLP sobre o

Combate ao HIV/Sida (2002)- Resolução sobre o Combate ao HIV/sida (2002)- Acordo de Cooperação entre os Estados Membros da CPLP sobre o

Combate à Malária/Paludismo (2004)- Resolução sobre o Combate ao HIV/Sida (2004)- Resolução sobre o Combate à Malária/Paludismo (2004)- Declaração sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio: Desafios e

Contribuições da CPLP (2006)

BRASIL – PORTUGAL 200 ANOS (1808-2008)

SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDERio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008

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3.1 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

• Plano Indicativo de Cooperação 2007

- Elaborado de acordo com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

- Prevê intervenções em diversas áreas da saúde

• Estudo sobre o progresso dos ODM pelo Instituto de Investigação Científica Tropical, em Lisboa, solicitado pela CPLP (ainda a ser validado): Avaliação de resultados

BRASIL – PORTUGAL 200 ANOS (1808-2008)

SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDERio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008

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3.1 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

• 1º Encontro de Ministros da Saúde dos Países de Língua Portuguesa (1992)

• 2º Encontro de Ministros da Saúde dos Países de Língua Portuguesa (1994)

BRASIL – PORTUGAL 200 ANOS (1808-2008)

SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDERio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008

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3.1 Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

• 3º Encontro de Ministros da Saúde dos Países de Língua Oficial Portuguesa – Lisboa, Portugal – 16 e 17 de Maio 1996

Os Ministros acordaram em:

- dinamizar projectos para reforço da autonomia técnica dos sistemas de saúde Países da CPLP, com vista a garantir o seu desenvolvimento progressivo e auto-sustentado

- equacionar a possibilidade de se realizarem acções de formação locais no âmbito da saúde

- procurar flexibilizar os modelos de formação, por forma a evitar prolongados afastamentos dos formandos dos países de origem

- desenvolver o apoio já existente em matéria de documentação e informação

BRASIL – PORTUGAL 200 ANOS (1808-2008)

SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDERio de Janeiro, 7-9 de Julho de 2008