1 contabilidade avanÇada prof. alberto nunes de melo oliveira aracaju, agosto de 2011. universidade...

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CONTABILIDADE AVANÇADA

Prof. ALBERTO NUNES DE MELO OLIVEIRA

Aracaju, Agosto de 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADASDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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Juíz Contábil Julgamento deve se pautar na conjugação do fato econômico

– atividade - norma contábil-equidade. As demonstrações contábeis legais não serão elaboradas

prioritariamente para o administrador, mas destacadamente para o investidor e o financiador.

As demonstrações contábeis devem proporcionar ao usuário de maneira cristalina, qual é o preço justo do patrimônio.

A função é retratar os fatos econômicos por meio da escrituração e das demonstrações contábeis, observando as características qualitativas de compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.

NOVOS MANDAMENTOS DA CONTABILIDADE

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É inafastável em qualquer julgamento contábil a primazia da essência sobre a forma assim prevalece sempre a natureza econômica e não necessariamente a forma jurídica.

As normas CPC/IFRS são princípios gerais e não regras engessadas para permitir o juízo contábil.

O patrimônio da empresa deve ser avaliado pelo valor justo.

Para identificar a capacidade de geração de caixa, os ativos e passivos monetários protegidos financeiramente devem ser trazidos a valor presente.

NOVOS MANDAMENTOS DA CONTABILIDADE

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S/A S/A S/A S/A LTDA LTDA LTDACapital Capital Capital Capital (GP) (PMP) (ME/EPP) MEI

OBRIGATORIEDADE Aberto Fechado Fechado Fechado(GP) (PL-R) (PL-E)

Escrituração contábil completa e Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Nãode acordo com a lei nº 11.638/07 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim NãoBalanço Patrimonial Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim NãoDemonstração de Resultado Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim NãoDemonstração dos resultado Abrangentes Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim NãoDemonstrações das Mutações do Patrimonio Liquido Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim NãoDemonstrações dos fluxos de caixa Sim Sim Não Sim Não Não Não NãoDemonstração do valor adicionado Sim Não Não Não Sim Não Não NãoAuditoria das demonstrações Sim Sim Não Não Sim Não Não NãoPublicação das demonstrações Sim Sim Não Sim Não Não Não NãoSujeitas as normas da CVM Sim Sim Não Não Sim Não Não NãoSujeitas as normas da CFC Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim NãoSujeitas à Fiscalização da CVM Sim Não Não Não Não Não Não Não

NOVOS PROCEDIMENTOS DE CONTABILIDADE COM BASE NAS NORMAS INTERNACIONAIS

QUADRO SINÓTICO DE OBRIGATORIEDADES - OBSERVADO O TIPO SOCIETÁRIO

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(1)-Sociedade Anônima de capital Aberto-É aquela cujo os valores mobiliários de sua emissão(ações e debêntures) são negociados no mercado,com prévio registro na CVM e os seus acionistas respondem apenas pelo valor da participação subscrita ou adquirida(Art. 1º e 4º da lei nº 6.404/76).

(2)-Sociedade Anônima de capital Fechado-É aquela cujo os valores mobiliários de sua emissão(ações e debêntures) não são negociados no mercado, os seus acionistas respondem apenas pelo valor da participação subscrita ou adquirida e que, no exercício social anterior,tiver ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00(Art. 1º e 4º da lei nº 6.404/76 e Art. 3º da 11.638/07).


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(3)-Sociedade Anônima de capital Fechado com Patrimônio Líquido Reduzido-É aquela cujo os valores mobiliários de sua emissão(ações e debêntures) não são negociados no mercado, os seus acionistas respondem apenas pelo valor da participação subscrita ou adquirida e cujo patrimônio líquido seja inferior a R$ 2.000.000,00 (Art. 1º, 4º,176,&6º e 294 da lei nº 6.404/76 e Art. 1º da 11.638/07).

(4)-Sociedade Anônima de capital Fechado com Patrimônio Líquido Elevado-É aquela cujo os valores mobiliários de sua emissão(ações e debêntures) não são negociados no mercado, os seus acionistas respondem apenas pelo valor da participação subscrita ou adquirida e cujo patrimônio líquido seja Superior a R$ 2.000.000,00 (Art. 1º, 4º,176,&6º e 294 da lei nº 6.404/76 e Art. 1º da 11.638/07).


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(5)- Sociedade Limitada de grande Porte-É aquela cujo o capital,divide-se em quotas não negociáveis no mercado,os seus sócios respondem solidariamente pela integralização do valor total do capital social e que no exercício social anterior, tiver ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00(Arts. 1052 da lei nº 10406/02 e 3º da lei nº 11.638/07).

(6)- Sociedade Limitada de Pequeno e Médio Porte-É aquela cujo o capital,divide-se em quotas não negociáveis no mercado,os seus sócios respondem solidariamente pela integralização do valor total do capital social e que no exercício social anterior, tiver ativo total inferior a R$ 240.000.000,00 ou receita bruta anual inferior a R$ 300.000.000,00(Arts. 1052 da lei nº 10406/02 e 3º da lei nº 11.638/07).


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(7)- Sociedade Limitada enquadrada como Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte-É aquela cujo o capital,divide-se em quotas não negociáveis no mercado,os seus sócios respondem solidariamente pela integralização do valor total do capital social,cuja a receita bruta anual seja inferior a R$ 2.400.000,00 ou, no caso de inicio de atividade, ao limite proporcional de R$ 200.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no ano calendário e não se enquadre em nenhuma das situações impeditivas relacionadas no parágrafo 4º do Art. 3º e no caput do Art. 17 da lei Complementar nº 123/08.

(8)- Micro empreendedor Individual - É o empresário Individual a que se refere o Art. 966 da lei nº 10.406/02-Código Civil,que tenha auferido receita bruta, no ano calendário anterior,de até R$ 36.000,00 ou, no caso de inicio de atividade, ao limite proporcional de R$ 3.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no ano calendário e não se enquadre em nenhuma das situações impeditivas relacionadas no parágrafo 4º do Art. 3º e no caput do Art. 18-A da lei Complementar nº 123/08.


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(9)- A S/A de capital Fechado fica dispensada da DFC,desde que seu PL,na data do balanço,seja inferior a R$ 2.000.000,00 nos termos do Art. 1º da lei 11.638/07(nova redação dada ao parágrafo 6º do Art. 176 da lei 6+404/76).

(10)- A S/A de capital Fechado fica dispensada da publicação das demonstrações contábeis DFC,desde que seu PL,na data do balanço,seja inferior a R$ 1.000.000,00 nos termos do Art. 294 da lei 6.404/76).

(11)- A norma fiscal(RIR/99-Art. 294) recomenda-se substituir a DLPA pela DMPL por ser mais completa.


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ENQUADRAMENTO DOS CPCs Vigência DC-CompCPC- S/Nº -Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis dez/08CPC 01 -Redução ao Valor Recuperável dez/08CPC 02-E feitos nas Mudanças nas taxas decâmbio e conversão de Demonstrações Contábeis dez/08CPC 03-Demonstração do Fluxo de Caixa dez/08CPC 04 -Ativos Intangíveis dez/08CPC 05-Divulgação partes relacionadas dez/08CPC 06 Operações Arrendamento Mercantil dez/08CPC 07 Subvenções Governamentais dez/08CPC 08 Premios na emissão de títulos e valores mobiliários dez/08CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado dez/08CPC 10 Pagamento Baseado em Ações jan/08


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ENQUADRAMENTO DOS CPCs Vigência DC-CompCPC 11 Contratos de Seguros jan/10CPC 12 Ajustes a Valor Presente dez/08CPC 13 Adoção Inicial da Lei 11638/07 dez/08CPC 15 Combinações de negócios dez/10 2009/2010CPC 16 Estoques dez/10 2009/2010CPC 17 Contratos de Construção Civil dez/10 2009/2010CPC 18 Investimento em Coligada e Controlada dez/10 2009/2010CPC 19 Investimento em empreendimento em conjunto dez/10 2009/2010CPC 20 Custos dos Empréstimos dez/10 2009/2010


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ENQUADRAMENTO DOS CPCs Vigência DC-CompCPC 21 Demonstração Intermediária dez/10 2009/2010CPC 22 Informações por segmento dez/10 2009/2010CPC 23 Mudança de estimativa,retificação de erros dez/10 2009/2010CPC 24 Evento Subsequente dez/10 2009/2010 CPC 25 Provisões,Passivos e Ativos Contigente dez/10 2009/2010CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis dez/10 2009/2010CPC 27 Ativo Imobilizado dez/10 2009/2010CPC 28 Propriedade de investimento dez/10 2009/2010CPC 29 Ativo Biologico e produto agricola dez/10 2009/2010CPC 30 Receitas dez/10 2009/2010CPC 31 Ativo não circulante mantida para venda dez/10 2009/2010CPC 32 Tributos sobre lucro dez/10 2009/2010CPC 33 Benefício a empregados dez/10 2009/2010CPC 35 demonstrações Separadas dez/10 2009/2010CPC 36 Demonstrações Consolidadas dez/10 2009/2010CPC 37 Adoção das normas Internacionais dez/10 2009/2010CPC 38,39 e 40 Instrumento Financeiros dez/10 2009/2010


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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS-CONJUNTO COMPLETOBalanço Patrimonial(BP)Demonstração Resultado do Exercício(DRE)Demonstração Resultado Abrangente(DRA)Demonstração dos Fluxos de Caixas(DFC)Demonstração das Mutações do Patrimonio Liquido(DMPL)Demonstração do Valor Adicionado-(DVA)Notas Explicativas(NE)Base Legal:CPC 26;Res.CFC 1181/08 e 1185/09 eDelibs CVM539/08 E 595/09


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ATIVO EM R$ (1) EM R$ (1) PASSIVO EM R$ (1) EM R$ (1)2010 2009 2010 2009

CIRCULANTE R$ CIRCULANTE R$Disponível R$ obrigações exigíveis até 12 meses R$Outros Direitos Realizáveis até 12 meses R$ OBRIG. VINC. AO PASSIVO NÃO CIRC. MANTIDO P/ VENDA R$Despesas do Exercício Seguinte R$ NÃO CIRCULANTE R$NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA R$ obrigações exigíveis após 12 meses R$

Receita Líquida Diferida R$ NÃO CIRCULANTE R$ PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$Realizável a longo Prazo R$ Capital Social R$Investimentos R$ Reservas de Capital R$Imobilizado R$ Ajuste de Avaliação Patrimonial R$Intangível R$ Reservas de lucros R$

Ações em Tesouraria R$Prejuízos A cumulados R$

TOTAL DO ATIVO R$ - - TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO R$CPC 26-Resolução CFC nº 1.185/09 e Deliberação CVM nº 595/2009


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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Em R$(1) Em R$(1)Em Operações de Continuidade 2010 2009

RECEITA BRUTA

Vendas de ProdutosVendas de Sub ProdutosVendas de MercadoriaVendas de Serviços

DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

ICMS ,PIS e COFINS s/ Vendas ProdutosICMS ,PIS e COFINS s/ Vendas Sub ProdutosICMS ,PIS e COFINS s/ Vendas Serviços

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS

Custos dos Produtos VendidosCsutos das Mercadorias Vendidas

RESULTADO BRUTO

DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS

Despesas ComerciaisDespesas Gerais e AdministrativaDespesas ComerciaisResultado de Participações SocietáriasGanhos e Perdas nos InvestimentosGanhos e Perdas nos ImobilizadoGanhos e Perdas nos DiferidoOutras Despesas das Operações ContinuadasOutras Receitas das Operações Continuadas

RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

Receitas FinanceirasDespesas Finaceiras

RESULTADO OPERACIONAL EM CONTINUIDADE ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE LUCRO

Provisão Para Contribuição Social eProvisão Para Imposto de Renda

RESULTADO OPERACIONAL EM CONTINUIDADE APÓS OS TRIBUTOS SOBRE LUCRO

Receitas ou Ganhos Extraordinário-Operação Não Contínua(CPC 31)Despesas ou Ganhos Extraordinário-Operação Não Contínua(CPC 31)

RESULTADO DO EXERCÍCIO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

Participação deDebentures, Empregados e Administradores

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

CPC 26-Resolução CFC nº 1.185/09 e Deliberação CVM nº 595/2009

1 contabilidade avanÇada prof. alberto nunes de melo oliveira aracaju, agosto de 2011. universidade...

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