aracaju magazine 136

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MAGAZINE ANO XV Nº 136 - 2010 - R$ 6,00 Teatro Imbuaça 30 anos de rua Empreendimento Complexo 13 de Julho Cultura Palácio Museu Olímpio Campos Entrevista Preta Gil

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A Revista Top de Sergipe

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MAGAZINE

AN

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V N

º 13

6 -

2010

- R

$ 6,

00

TeatroImbuaça 30 anos de rua

Empreendimento Complexo 13 de Julho

CulturaPalácio Museu Olímpio Campos

Entrevista Preta Gil

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evento

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S U M Á R I O

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9 Panorama - por Hugo Julião

14 Aracaju Magazine indica - para ler

16 Aracaju Magazine indica - para ouvir

18 Entrevista - Preta Gil

22 Museu - Palácio-Museu Olímpio Campos

34 Teatro - Imbuaça

40 Evento - Prêmio Setransp de Jornalismo

44 Evento - Feira do empreendedor

46 Evento - Artline recebe o prêmio Top Correio

48 TB - Gente

49 TB - Serviço - Chez Ivan

51 Complexo 13 de julho

60 Perfil - Francisco Lima dos Santos

62 Moda: para eles

64 Moda: para elas

66 Moda - Alagoas mostra a sua moda

70 RG - Fábio Pamplona

72 Artigo - Adalberto Goulart

74 Gastronomia - Rodrigo Gama Goulart

76 Shopping Magazine - por Mel Almeida

66Capa:

Nesta edição, nossa capa é ilustrada pela modelo Francis Rayzely, da agência Mega

Models Aracaju, e assinada pelo fotógrafo Fábio Pamplona. Ele, inclusive, é o personagem da

seção RG, que você confere na página 70 adiante.

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PublisherHugo Julião

Editora-ChefeThaïs Bezerra

EditorTheo Alves

ComercialMel Almeida

ProduçãoJuliano AzumaMarcel Azuma

Diretor de ArteJosue Jackson

Editoração EletrônicaMarcos Ribas

RevisãoJuliano Azuma

FotógrafoAlexandre Ribas

ColaboradoresAdalberto Goulart,

Allan Renato, Álvaro Villela, Anderson Adler, Benjamin Teixeira,

Carlos França, Cláudio Nunes, Francisco Carlos, Ilma Fontes,

Jaime Santana Neto, Lindolfo Amaral, Lúcio Telles, Luís Eduardo Costa,

Marco Cavalcanti, Rosângela Dória, Tanit Bezerra

Diretor de Relações InstitucionaisDiego da Costa

AdministraçãoAlcenira Andrade Barreto

Cristina Souza Arruda

ImpressãoGráfica Santa Marta

Jornalista ResponsávelThaïs Bezerra - DRT-SE 364.

Esta edição da revista ARACAJU Magazine é uma publicação da Cultura Editora e Gráfica Ltda-ME, CNPJ 01.101.741/0001-21, com sede à rua B, 37, Jardim Mar Azul, Farolândia, escritório comercial à rua Capitão Benedito Teófilo Otoni, 477, bairro 13 de julho, Aracaju/SE, e da Imagens Publicidade e Produções Ltda, CNPJ 08.533.141/0001-81, com sede à rua Dep. Carlos Correia, 402, sala 105, bairro Siqueira Campos, Aracaju/SE. Distribuição através de assinaturas e em bancas de Aracaju, Salvador e Brasília. Sugestões e cartas para a redação, enviar para endereço, fax ou e-mail acima. Não nos responsabilizamos por conceitos emitidos em artigos assinados.

Tiragem: 12.000 exemplaresISSN 1517-9036

Diretores Hugo JuliãoMel Almeida

aracajuMAGAZINE

EdItorIAl

Publisher Hugo Juliã[email protected]

Hugo Juliã[email protected]

Com experiência acumulada, fazendo a diferença no presen-

te e antenada com o futuro, a nossa Aracaju Magazine entra

em seus quinze anos cada dia melhor.

A prova está, mais uma vez, no conteúdo desta edição. temos o luxo

de apresentar uma entrevista com a atriz, apresentadora e cantora

Preta Gil que, de passagem por Aracaju, com a turnê do seu projeto

Noite Preta, recebeu nosso editor, theo Alves, para um bate-papo

rápido e informal, como é de seu feitio.

Com orgulho, convidamos você para uma viagem no tempo: uma

visita ao Palácio Museu olímpio Campos, através de uma belíssima

e extensa matéria. A antiga sede do governo estadual foi totalmente

restaurada, num competente trabalho que tem objetivos didático-

pedagógico, cultural e administrativo.

E vamos aplaudir, de pé, a garra do grupo Imbuaça. Com trinta e

três anos de rua - desde a primeira peça, O Teatro Chamado Cordel

(1978), até a mais recente, A Grande Serpente (2010) - o Imbuaça tem

surpreendido seu público com talento e resistência. Saiba por que

na matéria de Jaime Neto.

Veja, num caderno especial, a cobertura da inauguração do Com-

plexo 13 de Julho. Uma festa badalada, com desfile de moda e mui-

ta gente bonita. o Complexo reúne 35 empresas dos mais varia-

dos segmentos, em mais de 60 lojas. Conheça também o perfil do

empresário responsável pelo empreendimento, Francisco lima dos

Santos.

Confira o registro da terceira edição da Feira do Empreendedor, uma

realização bianual do Sebrae/SE, sucesso de público e negócios.

outro importante evento foi a segunda edição do Prêmio Setransp

de Jornalismo. Este ano, o homenageado foi o empresário Antônio

Monteiro da Silva, precursor da Viação Progresso em Aracaju.

E tem muito mais: tB, moda, dicas de leitura e música, gastronomia

e a estreia do Shopping Magazine, um guia de compras e serviços

assinado por Mel Almeida.

Sempre de olho no futuro, este presente é todo seu.

Boa leitura.

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Lavagem a Seco ou a ÁguaQualidade, Rapidez e Economia

Para seu maior conforto, utilize nosso DELIVERY

Shopping JardinsFone: (79) 3217-4524

Barão de Maruim, Nº 719Fone: (79) 3214-3249

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Praça São Francisco, patrimônio cultural da humanidade

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unes-

co), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), decla-rou a Praça São Francisco, em São Cristóvão (SE), como patrimônio cultural da humanidade. A escolha foi durante a 34ª Reunião do Comi-tê do Patrimônio Mundial, que este ano realizou-se em Brasília. Uma decisão histórica para Sergipe, pois se trata da 18ª localidade bra-sileira a figurar entre os patrimô-nios mundiais da Unesco, de acor-do com o Ministério da Cultura. Para se ter uma idéia, no mundo, apenas 914 localidades têm o mes-

mo status. Além disto, há quase 10 anos nenhum local do Brasil era in-cluído nesta seleta lista elaborada pelo Comitê, que é composto por 21 países e reúne-se anualmente em algum canto do planeta. A este Co-mitê juntam-se mais 180 delegações de outras nações que acompanham toda a programação. Como disse o governador Marcelo Déda: “Uma grande vitória para a cultura sergipana a para a história do Brasil”.

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Membros da delegação sergipana comemoram ao lado do ministro

da Cultura, Juca Ferreira, enquanto desfraldam as bandeiras de Sergipe

e da cidade de São Cristóvão

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I Fórum da Sergipanidade O Instituto Banese promoveu o I Fórum da Sergipanidade, tema tão caro aos que realmente estão interessados no conhecimento e na preservação dos traços culturais dos sergipanos. O evento, que reuniu pesquisadores, professores, artis-tas, estudantes e profissionais da esfera pública, conectados com a proposição, foi realizado nos dias 26 e 27 e agosto, no Centro de Convenções do Estado. De acordo com o superintendente do Instituto, José Edson Lima, o evento, e seus re-sultados, servirão para embasar e fortalecer o conteúdo do Banese Cultural – um museu multimídia e interativo, que irá mostrar toda a diversidade da cultura e da história de Sergipe. O projeto do Banese Cultural será instalado no Atheneuzi-nho, já em processo de restauração, e está sendo desenvolvido pelo museólogo Marcello Dantas, que tem entre suas maiores referências a criação do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.

Você em DiaA apresentadora Tamires Franci é uma grata sur-

presa no meio televiso de Sergipe. Ela é responsável pelo comando do programa Você em Dia, exibido de segunda a sexta-feira, às 8h, na TV Atalaia. Com uma pauta voltada para o público feminino, o programa exibe matérias sobre beleza, saúde, moda e compor-tamento. A produção é do competente Múcio Miran-da. Vale a pena conferir.

InvestimentosO prefeito da capital, Edvaldo Nogueira, anunciou,

em agosto, investimentos de mais de R$ 200 milhões para a realização de obras de infraestrutura em Araca-ju. Na ocasião, ele também assinou a autorização das obras do projeto “Minha Casa, Minha Vida. As obras vão atingir as zonas norte, sul e a Zona de Expansão, o loteamento Aruana e os bairros Atalaia, Aeroporto, Santa Maria, Inácio Barbosa, Olaria e Jardim Centená-rio. Mais de 120 mil pessoas serão beneficiadas com a aplicação dos recursos, que fazem parte de um pacote de investimentos captados junto ao Governo Federal. Saneamento, urbanização e moradia estão na mira destas ações da prefeitura de Aracaju.

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A Azul chegouFinalmente a empresa Azul Linhas Aéreas Brasileiras

chega a Sergipe. Era uma opção muito esperada pelos passageiros, em função das tarifas reduzidas que a com-panhia costuma praticar. A partir de 1º de outubro ela fará dois vôos diários entre Campinas e Aracaju, um deles sem escala e o outro passando por Maceió (vide tabela). Os equipamentos utilizados serão jatos da Embraer, com ca-pacidade de até 118 lugares. Importante: a partir de Cam-pinas, a Azul oferece ônibus gratuito para São Paulo e ou-tras quatro cidades do interior do estado. Além disto, terá um atrativo muito especial, a tarifa. A informação é que se poderá voar, por trecho, a partir de R$ 49,00 para Maceió e R$ 159,00 para Campinas, desde que se compre a ida e a volta. Valores válidos até o dia 31 de outubro. Consulte www.voeazul.com.br

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Sergipe Trade TourEstá nas bancas de todo o Brasil, a 8ª edição do

guia Sergipe Trade Tour, uma publicação da S&Z Comunicação, sob o comando da editora Walde-te Zampiere. O principal destaque da edição é o município de Laranjeiras. Os textos são dos jorna-listas Silvio Oliveira e Conceição Soares, com cola-boração de Silvia de Oliveira e Tanit Bezerra. O lan-çamento foi no Palácio-Museu Olímpio Campos e contou com a presença de autoridades, anuncian-tes e membros do trade turístico sergipano.

Luz & Contraluz A talentosa fotógrafa Tanit Bezerra foi convidada por Môni-

ca Moreira a expor no Café do Palácio-Museu Olímpio Campos. Inspirada na bela iluminação do Palácio, ela garimpou imagens do seu acervo onde a luz é a grande estrela. A exposição vai mostrar cenas de pôr-do-sol, lua cheia e shows musicais que refletem o olhar sensível da fotógrafa. A mostra começa na se-gunda quinzena de setembro e tem o apoio cultural da Funcaju, Moto Pop, Óticas Santana, Êxito Eventos, Segrase, Katiane Dan-tas Decoração e o carinho da Coordenação de Pesquisa e Edu-cação do Palácio-Museu. Luz & Contraluz tem a assinatura de Ilma Fontes no texto de apresentação, tratamento de imagens de Alexandre Ribas e a curadoria deste colunista, com muita honra. A exposição segue até 17 de outubro. Não perca!

O presidente da Emsetur, José Roberto, a editora do Sergipe

Trade Tour, Waldete Zampieri e Jorge Santana,

secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Turismo

As jornalistas Conceição Soares e Sílvia Oliveira, Waldete Zampieri e a diretora de Turismo da Funcaju, Tanit Bezerra

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Um panorama das amigas Bete Fi-gueiredo, Mel Almeida, Eliane Aquino e Eloísa Galdino. O astral é por conta da esperança que cada uma tem, em suas respectivas áreas de atuação, de poder colaborar para um mundo melhor e mais feliz. Fica o registro.

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ARACAJU MAGAZINE indica

O Aleph - Paulo CoelhoEm O Aleph, Paulo Coelho volta às origens em um relato pessoal. Neste

livro, ele revela como uma grave crise de fé o levou a sair à procura de um caminho de renovação e crescimento espiritual. Para se reaproximar

de Deus, o mago resolve começar tudo de novo - viajar, experimentar, se reconectar às pessoas e ao mundo. Ao longo da viagem, Paulo vai,

pouco a pouco, saindo do seu isolamento, se despindo do ego e do orgulho e se abrindo à amizade, ao amor, à fé e ao perdão, sem medo

de enfrentar os desafios inerentes à vida.

Assuntos Pendentes - James Van PraaghO americano James Van Praagh busca mostrar que os espíritos têm muito a dizer sobre o que aprenderam do outro lado e que nós podemos nos beneficiar de suas experiências. Por meio de relatos, o autor busca fazer com que os leitores entendam que deixar assuntos pendentes atrasa nosso progresso espiritual. Questões mal resolvidas prejudicam tanto os vivos, que não conseguem seguir em frente, quanto os que partiram levando para o outro plano a angústia de tentar solucionar esses conflitos à distância. Para que possamos resolver nossas pendências ainda em vida, o autor tenta ensinar a lidar com o estresse, o dinheiro, a autoestima, as distrações e os vícios e mostra como superar obstáculos e adotar uma atitude positiva. O autor acredita que devemos nos empenhar para sermos pessoas melhores, deixando de lado o rancor, o arrependimento e a culpa para que possamos seguir rumo à evolução espiritual.

PARA LER...

Conversas com Almodóvar - Frédéric StraussEm Mil dias em Veneza, a autora evoca as imagens, os sons e os aromas

de uma das cidades mais românticas do mundo e divide com os leitores as receitas que estiveram presentes em alguns dos momentos mais

importantes de sua vida.

A Beleza Esta Nos Olhos De Quem Vê - Camila CuryEm A beleza está nos olhos de quem vê, a psicóloga Camila Cury busca ensinar os leitores a redefinir sua autoimagem e resgatar sua autoestima, ajudando-os a compreender que seu valor como pessoa está no interior - e não do lado de fora. Por meio de histórias de pessoas que conseguiram recuperar as rédeas de suas vidas depois de perceberem o mal que sua autoimagem negativa estava causando, este livro pretende inspirar os leitores a reencontrar a alegria de se olhar no espelho.

Estes livros você encontra na

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ARACAJU MAGAZINE indica

/\/\ /\ Y /\Depois de ter fervido as pistas de dança com seus dois discos

anteriores, M.I.A. ressurge mais politizada. Em seu mais recente trabalho, intitulado /\/\ /\ Y /\ (maneira personalizada

de escrever seu próprio nome, Maya Arulpragasam), a cantora mostra uma faceta até então desconhecida pelo seu público. No

terceiro álbum de sua carreira, M.I.A optou por uma atmosfera mais obscura. Destaque para a faixa Born Free, que já circula

pela internet há um bom tempo.

Nos Quintais do MundoIntitulado Phrazes for the Young, o primeiro trabalho solo de Julian Casablancas, vocalista dos Strokes, traz um repertório oitentista em suas míseras oito faixas. Como não podia ser diferente, algumas músicas nos remete ao estilo indefectível da sua banda de origem, como na faixa Out of Blue, que abre o disco. O clima electro-new wave permeia as novas experimentações de Casablancas, o que fica mais audível nas músicas Ludlow St. e The Tourist. A produção é assinada por Jason Lader.

PARA OUVIR...

Música de Brinquedo Em Música de Brinquedo, o Pato Fu mostra o experimentalismo

musical que lhe é tão peculiar. No décimo álbum de sua carreira, como o próprio nome denuncia, o grupo mineiro

apresenta covers tocadas com instrumentos de brinquedo, mas com uma técnica de gente grande. O repertório traz alguns

hits bastante conhecidos, como Primavera, Sonífera Ilha, My Girl, Live and Let Die e Ovelha Negra. O timbre dos brinquedos

pode causar uma certa estranheza, mas as melodias são extremamente agradáveis.

Night Work Quatro anos se passaram desde que os nova-iorquinos do grupo Scissor Sisters lançaram o hit I Don’t Feel Like Dancing, mas parece que a festa continua até hoje. Em Night Work, produzido pela banda em conjunto com Stuart Price, o quinteto continua investindo na fórmula dançante da disco music. Elementos da new wave também aparecem em algumas faixas, a exemplo de Something Like This. Atenção para Invisible Light, a música conta com a participação do ator Ian McKellen.

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ALMOÇO EXECUTIVO DE SEGUNDA A SÁBADO

Rua Campo do Brito, 122 (próximo à Deso) - Encomendas pelo telefone: 3211-5857

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entrevista

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Por theo alvesFotos ivve rodrigues

antitédio sem contraindicações

PretaGIL

entrevista

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PretaGIL

Gravado no dia 20 de outubro de 2009, na boate The Week, no Rio de Janeiro, o DVD Noite Preta foi lançado nacionalmente em agosto passado. Produzido pela Liga Entretenimento, o DVD traz 17 faixas e tem direção geral de Marcello Azevedo.

ela foge do estereótipo de diva, mas é venerada como tal. Com um vocabulário escrachado e trejeitos afetados, Preta gil vai

na contramão dos padrões e dá ao seu público exatamente o que ele quer: diversão pura em doses cavalares. do palco, essa carioca mesobaiana comanda despretensiosamente uma festa sem frescuras, na qual todos têm espaço sob os holofotes. atriz, apresen-tadora e cantora, a filha de gilberto gil vem rodando o país com a turnê do seu projeto noite Preta. de passagem por aracaju, onde se apresentou na casa noturna the office Pub, Preta recebeu a nossa equipe para um bate-papo rápido e informal, do jeito que ela gosta.

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entrevista

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ARACAJU MAGAZINE: Como surgiu o projeto Noite Preta?

PRETA GIL: surgiu de uma necessidade de me reaproximar do meu público. eu tinha feito dois discos, duas novelas e um programa de tv, então meus se-guidores estavam espalhados. o projeto começou no rio de Ja-neiro, pequenininho, num lugar onde cabia umas 200 pessoas. aí foi indo, indo e indo, e hoje é o que é: uma explosão de felicida-de e de música.

AM: Como você escolhe o re-pertório?

PG: eu vou cantando as coi-sas que eu gosto, que eu sempre gostei. algumas músicas estão no repertório há muitos anos, mas têm outras que vão apare-cendo. ouço rádio, ouço o que toca nos lugares por onde eu passo, alguém me apresenta al-guma coisa que eu não conhecia e por aí vai.

AM: É muita responsabilida-de ser cantora e filha de Gilber-to Gil?

PG: acho que a minha maior responsabilidade é a de ser eu mesma. Cada um é um indivi-duo, é um ser humano... tenho o maior orgulho de ser filha de quem sou, mas a minha estrada eu tenho que construir indepen-dente. acho que não tem esse peso da responsabilidade, tem o peso, sim, de você querer fazer um trabalho bem feito e que as pessoas gostem. Meu pai super me apóia, é um super pai, tem o maior orgulho, é mesmo fã do meu trabalho. eu poderia ser fi-

lha de qualquer pessoa, mas se eu não fizer meu trabalho com amor, com carinho, com empe-nho, não vou ser reconhecida, não vou ser amada do jeito que eu sou. eu acho que eu passo tudo isso sem pensar no meu pai, eu tenho uma carreira inde-pendente, uma vida independen-te dele.

AM: Você está sempre na mí-dia, mas nem sempre o assunto é a sua carreira. O assédio da imprensa ainda te incomoda?

PG: nunca me incomodou. não vejo critica por parte da im-prensa à minha vida pessoal, te-nho uma relação super positiva com a mídia. não tenho nada a esconder, minha vida é um livro aberto. sou uma mulher muito tranquila. É natural esse interes-se que a imprensa tem sobre a vida dos artistas. Mas eu tenho uma vida muito calma. sou ca-sada, tenho filho, sou dona de casa... então, acho que a única coisa que eu tenho que interesse às pessoas é o meu trabalho. a minha vida pessoal é muito tran-quila, não tem o que ficar espe-culando, correndo atrás. É muito natural e espontânea a minha relação com os jornalistas.

AM: Além do projeto Noite Preta, você já tem algo engati-lhado para o futuro?

PG: não tenho espaço para outra coisa em minha vida fora o Noite Preta. são 14 shows por mês, é muita coisa. além disso, estou em um trabalho de divulga-ção maciça do meu dvd. então, é Noite Preta na veia.

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Palácio-Museu Olímpio Campos

Museu

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Palácio-Museu Olímpio Campos

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Por definição, ao se transformar um palácio em palácio-museu,

pressupõe-se a proteção do patrimônio histórico, com a necessária

restauração de tudo que nele esteja contido, e o propósito de utilizá-

lo para fins didático-pedagógicos e culturais. Foi com este objetivo

que, em 2007, com apenas 75 dias decorridos da posse, a atual gestão

do governo de sergipe, sob a coordenação do secretário oliveira

Júnior, da Casa Civil, desenvolveu o projeto do Palácio-Museu olímpio

Campos, visando resgatar a identidade histórica do palácio e dar

nova funcionalidade às suas áreas administrativas, preservando a

originalidade da obra e da memória sergipana. Foi então iniciado um

amplo processo de recuperação do imóvel, contemplando uma reforma

civil das áreas internas e da fachada, a restauração da estrutura física,

dos elementos artísticos e dos bens móveis.

Salão de Recepção Lineu Lins

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Teto do Salão de JantarPassagem entre salas, do ponto de vista do Salão Nobre

Carro de boi - 1962 / Jordão de Oliveira

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Detalhe da escadaria do Hall de Entrada

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Detalhe do forro do Salão Nobre

o Palácio-Museu olímpio Campo, reaberto em maio deste ano, possui áreas de aces-so geral - que contam a história política e cultural do monumento e da República de sergipe - e áreas de acesso restrito - que funcionam para a administração do palácio, reuniões de trabalho e solenidades com autoridades. Além disso, em suas dependências se-rão promovidos eventos abertos ao público, a exem-plo de exposições fotográficas, mostras de artistas, lançamentos de livros, entre outros. o projeto tam-bém disponibiliza serviços de guia para visitação, curadoria, pesquisa, documentação histórica, cafete-ria e livraria.

no pavimento térreo é possível encontrar um pou-co da história do período de transição entre o Império e a República, destacando alguns importantes fatos políticos desta época. tem também a sala Cidade de Aracaju, que apresenta registros fotográficos da evo-lução urbana da capital e uma maquete que projeta o desenho inicial da cidade. Além disto, abriga uma Galeria de Arte que abrange um dos maiores acervos do estado . Já no pavimento superior o visitante terá a oportunidade de conhecer as áreas monitoradas Detalhe de uma das colunas do Hall de Entrada

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Salão de Jantar

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que compõem o Palácio-Museu, a exemplo do gabinete do governador, do salão nobre e dos espaços que já serviram como residência de governantes sergipanos e de seus familiares. Para conhecer mais detalhes sobre o palácio e a história de sergipe, acesse www.palacioo-limpiocampos.se.gov.br. neste endereço você vai encontrar o Centro de Pesquisa (com bi-bliotecas e galeria de imagens), a Galeria dos Governantes, plantas em 3D e o Circuito de visitação, onde é possível visualizar os fluxos das visitas no térreo e no piso superior. Através do site também é possivel saber os horários de funcionamento e agendar visitas monitora-das.

HistóriaInaugurado em 1863, o Palácio olímpio

Campos, que foi sede da administraçao esta-dual até 1995, tornou-se um dos mais impor-tantes patrimônios de sergipe, pelo seu valor histórico, político e cultural. Idealizado na época do Brasil Império, em 1856, pelo então presidente de sergipe, salvador Correia de sá, o então chamado “Palácio Provincial” seria destinado a funcionar como sede do Governo e residência do governador na capital do esta-do, que havia sido transferida de são Cristóvão para Aracaju no ano anterior, 1855. no entanto, o projeto, de autoria dos engenheiros Francis-co Pereira da silva e sebastião Pirro, não foi aprovado.

Com o presidente seguinte, Manuel da Cunha Galvão, foi elaborado um novo projeto, também de autoria de Francisco Pereira da sil-va, que foi, finalmente, aprovado pelo Governo Imperial. o projeto sofreu alterações, com a construção do pavimento superior, para tornar-se mais adequado às necessidades funcionais da sede do Governo Provincial. no pavimento térreo funcionariam as secretarias de Governo e no pavimento superior, a sala de despachos e a residência do governador. essas obras foram iniciadas em 1859, na presidência de Manue da Cunha Galvãol, e concluídas em 1863, na presidência de Joaquim de Mendonça.

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somente noventa e um anos depois, em 12 de julho de 1954, no governo de Arnaldo Garcez, o ca-sarão foi denominado Palácio olímpio Campos, em homenagem ao jornalista, professor e sacerdote Monsenhor olympio de souza Campos, cuja perso-nalidade política ganhou destaque em todo territó-rio nacional, especialmente como deputado federal, presidente do estado e senador, até meados de 1906 – ano do seu falecimento. em 1985, depois de mais de cento e vinte anos de sua inauguração, o Palácio foi tombado, pelo seu significado na arquitetura e na história política e cultural sergipana.

Características do Palácioo Palácio teve originalmente todas as suas pare-

des construídas em pedra e cal, vigamento de ma-deira de lei e, no pavimento superior, piso de largas tábuas de Jequitibá e outras madeiras. no início do século XX, o prédio passou por uma grande refor-ma, sob as referências do ecletismo europeu, que alterou significativamente sua fachada e seu inte-rior. Realizada por uma equipe de artistas italianos, que naquela época encontrava-se na Bahia - Belan-do Bellandi (arquiteto e escultor); orestes Cercelli (arquiteto e pintor); Bruno Cercelli (pintor); orestes Gatti (escultor, fundidor e pintor); Fiori (fundidor); Frederico Gentil (que trabalhava em serviços de as-sentamento); e Pascoal del Chirico (escultor respon-sável pelas esculturas da platibanda) - essa reforma foi concluída em 1920, época da comemoração do 1º Centenário de emancipação Política de sergipe.

Como todo edifício de caráter monumental, o Pa-lácio olímpio Campos recebeu platibanda em toda a sua extensão - inclusive na fachada principal - e três frontões e estátuas na decoração externa. Interna-mente, destacavam-se o trabalho de relevo em estu-que com pintura decorativa nos salões principais e a escadaria, situada no hall de entrada,, revestida em mármore, com gradil em ferro e bronze, e decorada com esculturas que representam a figura mitológica do Deus netuno. Após essa grande reforma, o casa-rão passou apenas por pequenas adequações inter-nas, sobretudo no pavimento térreo. no próximo pas-seio, inclua o Palácio-Museu olímpio Campos em seu roteiro. você não vai se arrepender.

Além de sacerdote, jornalista e professor, o padre Olímpio de Souza Campos (1853-1906) exerceu os seguintes cargos públicos: governador de Sergipe (de 1899 a 1902); deputado Provincial (1882-1883, 1884); deputado Geral (1885-1889), deputado Federal (1893-1894, 1894-1896, 1897-1899); e senador (1903-1906). Foi ele quem presidiu os trabalhos da Assembléia Legislativa Constituinte, que elaborou a primeira Constituição do Estado de Sergipe, promulgada em 18 de maio de 1892

Galeria dos Governantes Republicanos - Nesse espaço estão as fotografias dos governantes de Sergipe, desde 1889, e os principais símbolos cívicos republicanos do estado.

Dados Técnicos

Área total: 986,89m² (sem o anexo)Pavimentos: térreo e superiorTotal de ambientes: 30 no térreo e 24 no superiorAcervo: 241 peças, incluindo mobiliário de ex-governadores, busto em bronze (retra-tando D. Pedro I), telas dos artistas plásticos Eurico Luís (alguns painéis nas varandas retratam as mais importantes cidades do Estado), Raimundo Oliveira, Héctor Júlio, P.B. Caribé, José Francisco Silva, Walmy Ferreira e Florival Santos, dentre outros itens e utensílios de época.

Olímpio Campos

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Marcha de soldados, durante a Ditadura Militar, em frente ao Palácio

Arquivo Lineu Lins

fotos históricas do palácio olímpio campos

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F inal da década de 70, mais precisa-mente 28 de agosto de 1977, nascia o Imbuaça em terras sergipanas. Gerado por uma juventude contes-tadora, que não conhecia limites e que não sabia ouvir não como resposta. Seus vários fundadores eram mais atores sociais que ato-res propriamente dito. estudando

a luta continua após 33 anos de fundação e a arte clama por seu espaço

Por JaIme Neto

performances contestadoras, sem empregar a afirmação de valores, a moçada se apresentava nas ruas de aracaju, com uma preparação que vinha mais do coração, do que dos livros. ainda assim, mesmo des-conhecendo o futuro, o Imbuaça, anos mais tarde, se transformaria na maior referência teatral sergipa-

na, extrapolando suas raízes para o Brasil e o mundo, ao afirmar que a rua é a base do ator que contesta e reluz arte.

Da primeira peça, O teatro Cha-mado Cordel (1978), até a última, A Grande Serpente (2010), muita gente entrou e saiu do Imbuaça. Nomes importantes do cenário

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sergipano como Francisco Carlos, Cícero alberto, maria das Dores, Pedro César Feitosa, maurelina Santos, antônio amaral, José amaral, Virgínia Lúcia e Lindol-fo amaral,único que permanece até hoje, se misturam aos mais recentes como Iradilson Bispo, manoel Cerqueira, Luciano Lima, rita maia, tonhão e Isabel San-tos - formando não apenas novas gerações de artistas, mas sim um núcleo compacto de sobrevivên-cia. os primeiros atores abriram as portas para os atuais integrantes.

“o nome Imbuaça surge den-tro do DCe da UFS, em 1978, para substituir o primeiro nome que tivemos ‘aspektrus’. esta foi a ho-menagem que fizemos a um cara chamado Imbuaça. ele era um em-

bolador e tirava versos com um pandeiro, além de vender água. Sempre assistia aos nossos en-saios, mas foi assassinado e até hoje ninguém sabe por quem”, recordou Lindolfo amaral.

SedeSergipe inteiro já conhecia os

atores do Grupo, que havia voltado de uma recente turnê de apresen-tações pela europa. Porém tanta pompa não refletia em nenhum dinheiro concreto para que eles tivessem uma sede própria. após uma viagem a São Paulo, em 1991, onde conheceram a sede do grupo Vento Forte, os sergipanos ficaram sabendo que aquele lu-gar visitado era um antigo prédio público que fora invadido pelos

artistas paulistas.assim que retornou da viagem,

Valdice teles, a eterna “mama do Imbuaça”, propôs ao restante do grupo que eles fizessem o mesmo com uma escola abandonada no Santo antônio. assim, traçaram o plano e executaram a invasão que, pouco depois, receberia a autoriza-ção do então prefeito Wellington Paixão, sob o intermédio de Carlos Cauê - que agilizou o processo de posse.

Localizada na rua muribeca, nº 04, a casa que abriga a história do Imbuaça se transformou, meses depois, numa escola de arte. De-pois de se estabelecerem na área, os atores se motivaram para a cria-ção de trabalhos sociais com crian-ças e jovens da região. Várias ofi-

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cinas foram montadas, tudo muito arcaico ainda porque não existia estrutura para as aulas, porém os professores mobilizados davam seus melhores insights.

em 2001, o Imbuaça cria o pro-jeto “mané Preto” (nome de outro vendedor de água), onde se en-sinava teatro, dança e música a adolescentes e crianças do Santo antônio e bairros vizinhos. o ca-chê dos professores era pago com doações de amigos e dos próprios alunos.

Logo após, nasceu o projeto “Nosso Palco é a rua”, que atendia 40 adolescentes que se encontra-vam em situação de vulnerabilida-de, incluindo os mesmos em dis-cussões mais densas relacionadas à cultura sergipana. Com o apoio do ministério da Cultura, esta ini-ciativa constituiu-se num Ponto de Cultura e serviu de base para que novos atores fossem incorporados ao Imbuaça. Nomes como rosi-cleia moura, talita Calixto, Késsia mércia e Carlos Wilker podem ser vistos como crias do Grupo.

mesmo após esses anos de zelo e utilidade, a questão “sede” ain-

da está longe de ser resolvida. em 2011 acaba o contrato feito entre a Prefeitura de aracaju e o Grupo. os atores ainda aguardam uma con-versa com os representantes po-líticos do município para verificar a situação. “Já pedimos audiência com o atual prefeito, mas até agora não obtivemos nenhuma resposta. Nosso tempo está quase acabando e não sabemos o que acontecerá com a sede do Grupo”, explicou Lindolfo.

Situação atualo Imbuaça ainda pena um pou-

co para manter a linha tênue entre a arte e a sobrevivência financeira. Desde 2007, o grupo não assina com nenhum programa de incenti-vo à cultura e, sem conseguir parti-cipar de editais de financiamento, os projetos para a criançada foram anulados. Hoje são apenas 18 ado-lescentes que participam da ofici-na de teatro.

“a Sinfônica de Sergipe é patro-cinada pelo Banese, mas o Imbua-ça não recebe esse tipo de apoio. Não temos condições de manter os projetos porque a manutenção

é difícil. recebemos prêmios que, na realidade, não valem de nada” disse Iradilson.

mesmo tendo a certeza de que a história do teatro brasileiro con-temporâneo terá que citar a influ-ência do Imbuaça, como uma das fontes populares de arte, os ato-res que atualmente encabeçam o Grupo sabem que isso não enche barriga e citam questões que per-meiam o mundo da arte de rua em Sergipe.

“as oportunidade culturais aqui em Sergipe são feitas para pesso-as de outros estados. aracaju não é uma cidade para pobre. a classe média daqui é perversa e o Imbua-ça pertence a uma classe seleta de teatro que dá acesso às pessoas. a função do nosso teatro é o fazer participativo”, criticou Iradilson Bispo.

Para manoel Cerqueira, a crítica que o Imbuaça faz hoje está longe daquela estudantil, de 1977, mas que mesmo assim, o discurso é vá-lido porque possibilita o raciocínio do público. “Nossa manifestação agora vem dos textos. o discurso da arte é transgressor, toda peça,

João Marcelino, Isabel e Lindolfo Amaral

Jaime Neto, Lindolfo Amaral, Iradilson Bispo e Manoel Cerqueira, durante a entrevista.

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da mais clássica à mais popular, é para fazer uma forma de contesta-ção. o nosso desafio hoje é manter uma linha de atuação. todos do Imbuaça trabalham em outras ati-vidades para se manter e manter o Grupo”, disse.

enquanto aguarda, na prática, que o respeito conquistado ao lon-go de 33 anos de carreira seja re-almente efetivado, o Imbuaça não descansa em sua árdua tarefa cul-tural e trilha a cada dia o caminho valioso em nome da cultura sergi-pana, com nuances além barreiras estaduais. Cartaz da mais recente peça do grupo: A Grande Serpente

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Prêmio Setransp de JornalismoSindicato das empresas de trans-porte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) divulgou, no dia 28 de agosto, durante café da manhã realizado no Quality Hotel, o regulamento da segunda edição do Prêmio Setransp de Jornalis-mo. A iniciativa, que já faz parte do calendário de eventos anuais do sindicato, visa estimular o debate e a reflexão sobre assuntos que envolvem o transporte coletivo, além de reconhecer os talentos da imprensa sergipana.

Do mesmo modo, o prêmio destaca personalidades que dedi-caram suas vidas à construção e consolidação do transporte públi-co em Sergipe. esse ano, o home-nageado foi o empresário Antônio Monteiro da Silva, precursor da viação Progresso em Aracaju.

sas de televisão, rádio, jornal, site jornalístico ou revista, localizadas em Sergipe, desde que veiculados entre 1° de julho e 18 de outubro de 2010. Para participar, os jorna-listas devem se inscrever através do hotsite do prêmio - setransp-aju.com.br/premiojornalismo - até o dia 26 de outubro deste ano.

Cada autor poderá participar com até três trabalhos por catego-ria, sendo que o mesmo trabalho não poderá ser inscrito em cate-gorias diferentes. no caso do veí-culo de comunicação publicar ou veicular série de reportagem sobre o tema, cada trabalho deve ser ins-crito separadamente.

É importante ressaltar que cada

Adierson Monteiro, filho do homenageado, Antônio Monteiro da Silva, agradeceu a reverência ao seu pai

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o José Lauro Menezes, diretor-presidente da Bomfim, e José Carlos Amâncio, superintendente do Setransp, prestigiaram o evento

De acordo com as normas, o 2° Prêmio Setransp de Jornalismo contemplará produções jornalísti-cas que abordem o tema “Mobili-dade Urbana: soluções e riscos de não priorizá-la”. Serão premiados profissionais de cinco categorias – mídia impressa, radiofônica, te-levisiva, on-line e fotografia, com primeiro, segundo e terceiro luga-res. os prêmios são R$ 3 mil, R$ 1.500 e R$ 1.000, respectivamente.

Poderão concorrer trabalhos jor-nalísticos publicados por empre-

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na mesmo dia da divulgação do regulamento do 2° Prê-

mio Setransp de Jornalismo, o sindicato apresentou o Portal Se-transp, www.setransp-aju.com.br. Baseando-se no conceito da Web 2.0, através do qual os sites corpo-rativos deixam de apenas divulgar informações para interagir com os clientes e públicos existentes, o Portal é fruto de um trabalho que durou sete meses.

Condensando o site institucio-nal do sindicato, o setransp-aju.com.br, lançado em 2003, e o mai-saracaju.com.br, criado em 2007 especificamente para atender à bi-lhetagem eletrônica, o portal foi re-formulado para atender às neces-sidades dos diferentes públicos do sindicato de forma simplificada e muito mais dinâmica, sejam em-presas, usuários do transporte co-letivo ou imprensa.

Acesso simplificado

Assinado pela Alfama Web - em-presa parceira do Setransp há três anos e há oito atuando no merca-do nacional, o Portal possui o que há de mais moderno em termos de serviços, ferramentas multimídia e acessibilidade de conteúdo. Prova

Portal Setransp condensa antigo site institucional e o de serviços da bilhetagem eletrônica

Fábio Garcez, Emanuela Nunes, Alessandra Franco, Fabiana Droppa e Júlio César, equipe de Comunicação & MKT do Setransp e da Alfama Web

trabalho só poderá concorrer na categoria que for veiculado inicial-mente. Caso seja produzido para uma mídia específica e, posterior-mente, ser usado em outra, deve-rá concorrer na categoria na qual originalmente foi publicado. outro item importante do regulamento

diz respeito ao tempo de duração dos trabalhos de mídia eletrônica que devem ter, no máximo, cinco minutos.

Para avaliar os trabalhos, o Se-transp montará uma comissão julgadora que será composta por personalidades da sociedade ser-

gipana que não tenham vincula-ção com nenhuma das empresas empregadoras dos profissionais concorrentes e nem relação de pa-rentesco com os jornalistas partici-pantes. os vencedores serão anun-ciados no dia 6 de dezembro, no espaço de eventos Sônia Lima.

disso é a forma como as informa-ções foram organizadas, de modo que a página inicial traga todas as possibilidades de navegação que oferece.

De modo simplificado, o inter-nauta pode, com uma única pala-vra, pesquisar e obter resultado re-ferente a tudo relacionado ao que procura, sejam notícias ou conteú-do em vídeo ou fotografia. trata-se de uma busca pensada tanto para o usuário objetivo (que sabe exata-mente o que procura) quanto para o passivo, acostumado a navegar clicando nas opções visualizadas no menu.

Para se tornar um verdadeiro canal de acesso aos clientes e públicos da organização, o Portal também ampliou seu conteúdo informativo, criando um espaço específico para a imprensa, no qual se encontram clippings de notícias impressas, televisivas, radiofônicas, on-line e dados ope-racionais do sistema de transporte coletivo de Aracaju e região metro-politana.

o Portal também reserva espa-ço para chat, do qual participarão periodicamente personalidades que possam debater questões re-

ferentes ao transporte público, a mobilidade urbana e os serviços oferecidos pelo Setransp.

Além disso, o menu de serviços acompanha o internauta em todas as páginas acessadas. Isso dina-miza e simplifica a navegação pos-sibilitando que o internauta aces-se-os a qualquer momento sem que necessite voltar para a página inicial. estão disponíveis, on-line, o extrato do cartão Mais Aracaju, cadastramento e recadastramento escolar, bloqueio de cartão, con-sulta de status de cartão solicitado e atendimento on-line de segunda a sexta, das 7h às 19h, e aos sába-dos e domingos, das 7h às 13h.

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artigo

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A quarta edição da Feira do Empre-endedor sergipana foi um sucesso de público e negócios. Expositores, empresários e empreendedores lo-taram as dependências do Centro de Convenções de Sergipe, todos interessados em oportunidades de negócios, novas tecnologias, pro-dutos, serviços e capacitação. Nú-meros do sucesso: foram registra-dos mais de 13 mil cadastramentos de pessoas, que realizaram mais de 18 mil visitas durante os quatro dias do evento. Somente no primeiro dia foram 5.500 visitantes.

a abertura oficial deste ano foi diferente, inovadora e com muito mais atrações. antes mesmo de iniciada a solenidade, o grupo re-nantique recebia os convidados e o público ao som de música anti-

Feira do Empreendedor13 mil visitantes em 4 dias

ga. Em seguida, apresentou-se a orquestra Sanfônica de aracaju e, logo após, o professor e teatrólogo ariano Suassuna proferiu palestra com o tema “raízes Populares da Cultura Brasileira”. a apresenta-ção de Suassuna foi o ponto alto da abertura, com as 1328 pessoas que lotaram as cadeiras do teatro tobias Barreto aplaudindo de pé o reconhecido escritor. Devido à de-manda, a organização do evento precisou colocar telões no auditório atalaia do Centro de Convenções, que transmitiam simultaneamente a palestra. No total, mais de 1700 pessoas assistiram à solenidade de abertura que, além das atrações mencionadas, contou com os de-poimentos de Sadi gitz, presidente do Conselho Deliberativo Estadual

do Sebrae-SE, do superintendente Emanoel Sobral, do secretário de Estado Jorge Santana, represen-tando o governo do Estado, e do presidente do Sebrae Nacional, Paulo okamotto.

NegóciosNo último dia da feira foi realiza-

da uma pesquisa com expositores para medir o grau de satisfação. os resultados foram excelentes: 70% aprovaram o evento - sendo que 17% avaliaram como ótimo e 53% como bom -, 23% acharam a feira regular, 4% ruim e 3% não souberam opinar. Segundo os expositores foram ge-rados negócios em torno de cinco milhões de reais apenas durante os quatro dias da feira, um núme-ro que tende a aumentar. Por isto,

EvENto

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uma nova pesquisa será realizada, 90 dias após o evento, justamente para avaliar, de fato, quantos conta-tos feitos na feira se transformaram em parcerias comerciais.

Capacitaçõesa Feira do Empreendedor 2010

disponibilizou para o público, gra-tuitamente, diversas capacitações que atingiram mais de 7000 pes-soas, mostrando quanto o empre-endedor atual dá importância ao quesito treinamento.

Foram mais de 145 eventos - entre palestras, oficinas e teatro empreendedor -, que abordaram temas como marketing empreen-dedor, segurança alimentar, licen-ciamento ambiental com foco para as pequenas empresas, motivação, prospecção de mercado, estratégia empresarial, gestão e controle de estoque, tecnologia de congela-mento, além das capacitações nas áreas de agronegócio e artesanato. também foram realizados o semi-nário estadual de apicultura, com a participação de aproximadamente 400 apicultores, e o encontro dos 14 prefeitos e secretários municipais que fazem parte do Baixo São Fran-cisco Sergipano. Eles trataram das

próximas ações do projeto de coo-peração direcionado para a região.

as três principais palestras fo-ram proferidas pelo escritor aria-no Suassuna e os consultores Fabiano Brum e Waldez Ludwig. Eles falaram sobre cultura, empre-endedorismo e negócios, respecti-vamente.

Plataformasa feira foi dividida em oito pla-

taformas: agronegócio, Cidade do Empreendedor, Conhecimento, Comércio e Serviços, indústria, inovação e tecnologia, Jovem Em-preendedor e artesanato, turismo e Cultura. Esta divisão teve o obje-tivo de facilitar a visita do empreen-dedor, que pôde escolher qual seg-mento mais lhe interessava.

Estruturaa Feira contou com 142 exposito-

res, que ocuparam os 115 estandes espalhados pelo Centro de Conven-ções de Sergipe. as oito platafor-mas foram montadas numa área total 7.781 metros quadrados. além do espaço do Centro de Conven-ções, o Sebrae montou uma tenda em frente ao local do evento com 654 metros quadrados, onde foi ins-

talada a equipe de cadastramento dos visitantes e a plataforma do ar-tesanato, turismo e Cultura. Na rua lateral, entre o Centro e o prédio do Senai, foi armada outra tenda, esta com 747 metros quadrados, que abrigou a praça de alimentação, o teatro de Empreendedorismo e as salas das oficinas de artesanato.

Parceriasa Feira do Empreendedor 2010

transformou-se num verdadeiro es-paço para os pequenos negócios, a exemplo da sala de articulação institucional do Sebrae, onde vá-rias parcerias foram firmadas com instituições estaduais e financei-ras. São convênios firmados com a Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, tecnologia e turismo e as secretarias da agri-cultura e do Planejamento; com a Emsetur, o Pronese, a Federação do Comércio, associações empre-sariais, Universidade tiradentes, prefeituras Municipais, Fundação Banco do Brasil, Banese, Senac, Senai, Sindicatos dos trabalhado-res rurais de Umbaúba e associa-ções de criadores de caprinos, den-tre outras entidades.

Realizaçãoa Feira é uma ação do Sebrae-SE

com o patrocínio do Banco do Bra-sil e o apoio do governo de Sergipe e da Petrobras. as inscrições foram gratuitas, mas para ter acesso era preciso se cadastrar. isso podia ser feito através do site www.feirado-empreendedorse.com.br, no estan-de da feira, que funcionou antes de começar o evento, no Shopping riomar ou, durante a feira, na en-trada do Centro de Convenções.

Solenidade de abertura

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evento

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A Artline atua há 21 anos no mercado brasileiro, fabricando móveis, e nos cinco últimos anos se especializou no desenvolvimento de mobiliário

corporativo. A empresa tem como marca registrada seu alto padrão de qualidade e o constante investimen-to em tecnologia, o que proporcionou um grande cres-cimento da organização e a posicionou entre as cinco maiores indústrias de móveis corporativos do país.

Sua atuação marcante no mercado moveleiro tem projetado a empresa sergipana no cenário nacional, através de importantes conquistas. no início deste ano, a Artline participou da 13ª office Solution, impor-tante evento corporativo da América Latina, onde lan-çou sua nova linha Uno que se destaca pela versatili-dade ao compor ambientes empresariais com design, versatilidade e conforto. o completo lançamento da empresa encantou os participantes do evento e ren-deu a Artline a premiação de Melhor Produto Lançado na feira, uma importante conquista da empresa.

e agora a Artline celebra o conceituado prêmio top Correio por ser a empresa top of Mind no segmento de móveis para escritório. esta premiação é resulta-do de uma pesquisa realizada em Sergipe, onde as pessoas pesquisadas ressaltam as empresas mais lembradas em diversos segmentos. “o recebimento deste prêmio vem coroar todo o empenho de nossa equipe. Colocamos produtos sergipanos no Brasil in-teiro. Isso é um diferencial e uma grande alegria para todos. Quero dedicar esse prêmio a todos os colabo-radores que fazem parte dessa empresa e aos lojistas que estão na ponta da linha vendendo nossos produ-tos. Acho que nada melhor, para este momento da Artline, do que ganhar esse prêmio”, comemora Luiz Carlos Cechinel, diretor presidente da Artline.

Artline recebe o prêmio top Correio

Mari Cechinel entre João Alves Neto e Elvandro Freitas

Mari Cechinel e Rebeca Aquino com equipe de vendas da Artline

Rodrigo de Freitas, Jessica de Lara, Rebeca Aquino e Mari Cechinel

Equipe Artline comemora o prêmio Top of Mind

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A gerente de marketing da Artline recebe o prêmio Top Correio das mão do diretor-geral do jornal Correio de Sergipe

Mari Cechinel e Jessica de Lara, da Artline, Gustavo Barreto, da GW, e Rodrigo de Freitas, da Teaser Propaganda

João Alves comemora junto a

Equipe Artline

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gente Por thaïs Bezerra

o sintonizado casal de empresários Dedé Fonseca e Ieda guimarães, destacado entre os melhores anfitriões da nossa cidade, recebeu ami-

gos na casinha do açucar, no Mosqueiro, em torno do querido aniversariante Mozart santos. Uma noite regada a vinho da melhor safra, celebrada com champanhe francesa e o alto astral dos presentes. o jantar foi elogiadíssi-mo por todos. Ótimas companhias, papo delicioso, boas gargalhadas e um cenário maravilhoso, registrado pelas lentes de tanit Bezerra.

TB, Ieda e Dedé Fonseca, Mozart Santos

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Brinde com alto astral Mel Almeida, TB, Mozart Santos e Anaceli Melo

Henrique e Constance Denise Garcia

Tania Bezerra e Karen Contreras

Tamar Bezerra e Bete Figueiredo

TB, a cantora Carla Isabela e Ieda Guimarães

Tanit Bezerra e Gilson Figueiredo

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Chez Ivan apresenta Cover 5’ aos homens de Aracaju

Depois de 5 minutos

Antes de usar o Cover 5’

aidosos e muito atentos à apa-rência, os homens representam um público cada vez maior den-tro dos salões de beleza. Pen-sando nisso, o Chez Ivan inova mais uma vez ao oferecer à sua clientela masculina o Cover 5’, da linha L´Oréal Professionnel Homme. Para quem ainda não conhece o produto, trata-se de um gel tonalizante e sem amônia que em apenas 5 minutos disfar-ça os fios brancos, sem reflexos artificiais ou efeitos desagradá-veis na raiz dos cabelos.

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nuances básicas e traz a tecno-logia Chrono-Blend, resultado de um equilíbrio sutil de coran-tes rigorosamente seleciona-dos para não serem nem muito claros nem muito escuros. Os reflexos são, portanto, ultrana-turais. Atendendo ao desejo dos homens por uma cor discreta e sem exageros.

Ficou curioso? Marque a sua hora no Chez Ivan e conheça o Cover 5’. Lá, você será atendido por uma equipe de profissionais qualificados, em um ambiente confortável e elegante.

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C O M P L E X O

Rua Ananias Azevedo, 184 - Bairro 13 de julho - Aracaju-Sergipe

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Marta Albuquerque, Francisco Santos e a filha do casal Francy Hadarssa

Casal Pop Hair: Patrícia e Mariano MelloMelzinha, Larissa, Gabi, Isadora e Melina Rafael e amigas

Carmen Roberta e amigos

Mel Almeida, Thaís Bezerra e Raquel Aragão

O Complexo 13 de Julho é um empreendimento comercial composto de 66 salas, que abrigam 35 empresas dos mais variados segmentos.

Moda feminina e infantil, ateliê de costura, loja de sa-patos, estúdio fotográfico, área de estética com salão de beleza, curso de línguas, serviços gráficos, edito-riais, lanchonetes e escritórios diversos fazem parte do mix que compõe a galeria.

O Complexo 13 de Julho foi fundado pelo empresário Francisco Lima do Santos, que conta com a preciosa colaboração de sua esposa, Marta Albuquerque, na ad-ministração do empreendimento.

A festa de inauguração foi um sucesso.Um desfile de modas, muita gente bonita e uma emo-

cionante benção do pastor Luiz Antônio, da Igreja Qua-drangular, marcaram a inauguração do Complexo.

Lucas Abreu e banda

Benção do Pastor Luiz Antônio

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Nathália, Eliane, Bruna e MonalizaMarize, Graça e Marcos Santos

Anete Silveira, Adriana Molina, Elisângela e Juciara Vânia Sobral, Fernanda Resende e Vívian Andrade

Convidados

Maria José Cardoso e sua filha Kívia

Gilsimara, Mara, Cris, Pr. Luiz Paulo, Marta, Clarice Boto e Paulinha O empresário

João Barroso

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Os empresários: Ricardo de Souza, Emanoela Machado e família

Osnir e Raquel Aragão

A empresária Elenildes Menezes

Francisco Santos, Marta Albuquerque e Pastor Luiz Antônio Ana Paula Andrade e amigaMaria José e Josué Reis

Sócias e amigas Tereza D’Àvila e Ingrid Priscila Sandy e amigaOs irmãos: Luzélia, Luiz Eduardo Santos e os sobrinhos Antônio e Lorena

Paulo Santos, assessor de Comunicação e Imprensa

Melzinha e Ninha

Reylane Guimarães Bárbara Salomé Kátia Regina Priscila Daniela

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Givalnice Azevedo acompanhada dos filhos Sheila Vidal e amigosThalisson, João, Thalissa e Liege

Priscila Tânia Galvão Roberta Guimarães

Eline Mabel e o esposo Celso Moura Marilene de Souza e Gabriel Vieira Danilo Barbosa e Laila Lima

Antônio e Helena MendonçaAndréia Belchior e seu esposo Anselmo Santos

Juraci Aragão

As irmãs e sócias Jarbene e Joyce Oliveira

Lojas que participaram do desfile:Escarlate, Nana Bela, Evidência, Millana, Spinelli, Lena Vitorini, Estilo 13, Vivian Andrade, Aquarela, Baby Show, Veluma, Antonielle, Maria Pureza, Eli, La Diva, Sheila Vidal, Champagne, Saída de Emergência, Lyon Ternos Femininos, Amazonita, UBK e Luz & Cor.

Produção: Cabelo, unha e maquiagem Pop Hair.

Apoio: CCAA, Mabely, Graça Comedoria, Doce Café, Ice Express, Sempre Soluções Empresariais, O Boticário, Grupo AOG, Aracaju Magazine e Liege Ateliê de Costura

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Fundado há seis anos pelo casal Mariano e Patrícia Mello, o Pop Hair Cabeleireiros

tem um espaço arrojado,“clean” e totalmente climatizado. Sempre antenado com

as novidades do mercado da beleza e trabalhando com o que há de melhor em

produtos nacionais e importados, o salão oferece os mais variados serviços, desde

maquiagem e penteado, escovas inteligentes e definitivas, além de todos os serviços

de química como: coloração, luzes, relaxamento e tratamento, dentre outros.

Dispõe também de estética facial, corporal, depilação, manicure, pedicure e

colocação de unhas postiças.

A missão do Pop Hair Cabeleireiros é oferecer serviços rápidos com preço

imbatível e com a qualidade que o consagrou, ao longo desses anos.

Rua Ananias Azevedo, 184 - Lojas 09,10,11 - Complexo 13 de Julho - Fone: 3246-1381Rua Porto da Folha, 20 - Bairro Saneamento - Fone: 3211-2127

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perfil

O empresário é o fundador do Complexo 13 de Julho, que reúne 35 empresas em 66 lojas dos mais variados ramos.

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O empresário francisco lima do San-tos é casado com Marta Albuquer-que e pai da linda gatinha france

Hadarffa. Com a esposa, divide a direção do Complexo 13 de Julho, empreendimen-to comercial recentemente inaugurado no bairro que deu nome à galeria. em suas 66 salas, o Complexo reúne 35 empresas que atuam nos mais variados ramos, dentre eles moda feminina e infantil, ateliê de cos-tura, loja de sapatos, estúdio fotográfico, área de estética com salão de beleza, cur-so de línguas, serviços gráficos, editoriais, lanchonetes e escritórios diversos.

Apesar da bem sucedida carreira em-presarial, francisco, ainda hoje, se julga aprendiz da sua própria história, acreditan-do que com humildade, respeito e perse-verança sempre conseguirá o que almeja. para isso, atributos não lhe falta: é ativo, dinâmico, expressivo e acima de tudo ba-talhador. Atuando há 35 anos no mercado, faz questão de dividir o seu sucesso com as pessoas que fazem parte de sua vida.

em relação aos consumidores sergipa-nos, avalia que são pessoas exigentes e de extremo bom gosto, principalmente quan-to às tendências da moda. Tem também a percepção que atualmente há uma busca por mais conhecimentos e qualidade em todas as áreas, frisando que os negócios vêm crescendo e se adaptando para poder atender a esta nova demanda.

Aliás, o aumento da demanda foi o mo-tivo primordial que promoveu a criação do empreendimento denominado Complexo 13 de Julho. “foi praticamente uma exi-gência do mercado, que pretendia abrir novas portas para atender às necessidades do consumidor. Mas era necessário que fosse um espaço que se destacasse por apresentar um conceito atual e inovador”, afirma francisco. Segundo ele, os grandes destaques do projeto são, essencialmente, a satisfação do lojista e do público com a praticidade e o conforto de estarem traba-lhando e consumindo num local seguro e de fácil acesso.

francisco lima dos Santos

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Nononononono

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moda

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O rapper Kanye West

Para eles

Ela voltou para ficar...a camisa jeans vai passar mais um tempinho nos guarda-roupas dos rapazesas camisas jeans reapareceram no último inverno e se tornaram o hit

da estação, mas nem pense em aposentá-las no próximo verão. Basta

suavizar o look combinando-as com calças e bermudas em cores mais

claras, de preferência em tons pastel.

GucciRichards

EllusDSquared

O ator Kellan Lutz

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moda

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Alexa Chung

Para elas

Vai dar couro no verão!as peças em couro dominaram o inverno e prometem invadir o próximo verãoSe engana quem pensa que o couro é uma exclusividade do inverno.

Para o próximo verão, ele sai das jaquetas e reaparece em shorts e

saias. dê preferência aos modelos mais curtinhos e com as cinturas

altas, o que deixa o look mais elegante.

Celine Whitney Port Iódice

Toule

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Dudu Bertholini, estilista da Neon

onhecido como um dos destinos turísticos mais visitados do Nor-deste brasileiro, o estado de ala-goas também pode ser visto com outros olhos. além das praias paradisíacas e da diversifica-

da gastronomia, a região vem mostrando que tem potencial para muito mais. Entre os dias 16 e 19 de agosto, por exemplo, o turismo cedeu espaço à moda durante o S.mag Todeschini

Trend House, que em sua quarta edição transformou a cidade de maceió em uma movimentada exposição de tendências.

“o evento surgiu de uma ne-cessidade de pauta da revista

Desfile AP401

C

Foto

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ilvio

Eug

ênio

Por THEo alvES*

S.mag Todeschini Trend House

moda

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S.mag. Nós estávamos comemo-rando dez anos e precisávamos fotografar duzentas mulheres para uma edição especial. de uma dificuldade de preparar 200 pautas diferentes, com pessoas de agendas complicadas, re-solvemos fazer um evento para distraí-las enquanto nós as fo-tografávamos. Então, convida-mos essas mulheres para um só lugar e procuramos entretê-las com moda, gastronomia e be-leza. o evento teve um bom re-torno comercial e, por isso, con-tinua até hoje”, diz o criador do S.mag Todeschini Trend House, o jornalista James Silver.

Este ano, além dos desfiles de marcas já conhecidas pelo grande público, como a Colcci, jovens designers também pude-ram apresentar suas coleções durante o evento. Para larissa Nunes, estilista alagoana que há dois anos criou a marca man-zuá, desfilar pela primeira vez em uma semana de moda serviu como um termômetro para o seu trabalho. “Como eu estudo em recife, nunca deu para vir ao evento. mas eu adorei a idéia do James (Silver) de convidar novos talentos. acho importantíssimo para a cidade de maceió. aqui, as pessoas ainda não sabem muito bem o que é moda”.

outro destaque entre os esti-listas locais que participaram do S.mag Todeschini Trend Hou-se foi lucas Barros. arquiteto por formação, o jovem designer acendeu os convidados com a sua esfuziante aP401. Para ele, que dispensou um casting con-vencional e preferiu trazer seus

amigos à passarela, o frisson causado pelo colorido da sua co-leção, intitulada Baile!, foi mais do que satisfatório. “Convidei os meus amigos porque são eles que mais usam as roupas que eu faço, eles acreditam no meu trabalho e gostam de uma moda mais conceitual”.

Já dudu Bertholini, estilista da Neon, que levou à maceió o mes-mo desfile apresentado na ulti-ma edição da São Paulo Fashion Week (SPFW), a promoção de um evento como esse, fora dos grandes centros, é imprescindí-vel para a moda brasileira. “Foi uma seleção bem fiel do que eu apresentei na SPFW, obviamen-te que foi um desfile reduzido. aqui, a gente não tinha a mes-ma quantidade de looks, mas eu

A primeira marca a desfilar no S.Mag Todeschini Trend House foi a alagoana Maia Piatti, que transformou o Terminal Açucareiro do Porto de Maceió em uma passarela. O local, inaugurado em 1978, foi tomado pela elegância despretensiosa das criações de Ana Maia e Rosa Piatti.

A Colcci também apresentou o mesmo desfile da última edição da SPFW

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Larissa Nunes, no final do seu desfile

O lounge da Morana

Trilha Sonora: dJs Cordista, lyah e Ygor alves Beauty: Gabriela CabusProdução Executiva: Josi marxDireção Geral: James Silver

James Silver, criador da S.Mag Todeschini Trend House

trouxe peças bem emblemáticas da cole-ção, como os tubinhos de neoprene”.

Fora a programação de desfiles, todos os dias os convidados do S.mag Todeschini Trend House degustavam as criações dos melhores chefs da culinária alagoana. o evento, que aconteceu quase integralmen-te na loja Todeschini do bairro Ponta verde, contou com o apoio do Sebrae, da Secre-taria de Estado do Turismo de alagoas, da Secretaria municipal do Turismo, da asso-ciação Brasileira da Indústria de Hotéis de alagoas (aBIH-al) e da associação Brasi-leira de agências de viagens de alagoas (aBav-al).

*Theo alves viajou a convite do S.mag Todeschini Trend House

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“Arrisquei meus primeiros cliques para

ajudar três amigas que iam participar de um

concurso de modelos, elas precisavam anexar

algumas fotos à ficha de inscrição. O resulta-

do foi bastante elogiado e eu acabei percebendo que realmente gostava daquilo. Desde então,

não parei mais.“

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Nome: Fábio Pamplona

Profissão: Fotógrafo

Idade: 31 anos

Naturalidade: Rio de Janeiro - RJ

pesar de ser carioca e atualmente morar no Rio de Janeiro, foi em Aracaju que Fábio Pamplona des-cobriu sua paixão pela fotografia. Naquela época, teve o primeiro contato com uma câmera atra-vés do seu pai, que tinha o equi-pamento em casa e o ensinou a manuseá-lo. “Arrisquei meus pri-meiros cliques para ajudar três amigas que iam participar de um concurso de modelos, elas pre-cisavam anexar algumas fotos à ficha de inscrição. O resultado foi bastante elogiado e eu acabei percebendo que realmente gosta-va daquilo. Desde então, não pa-rei mais”.

Moda e fotografia sempre an-daram de mãos dadas com Pam-plona. Para ele, essa parceria o impulsiona a criar, mesmo quan-do as lentes estão fechadas e os flashes desligados. “A moda pega os anseios das ruas, as tendên-cias, as últimas e as futuras no-vidades, a história das artes, as sensações mais indescritíveis, os ícones, o mercado, a geometria e um universo infinito de referên-cias estéticas... Pega tudo isso, junta e joga em minhas mãos como matéria-prima. É um mate-rial muito rico”.

Em seu portfólio, Fábio colecio-na um variado e criterioso acervo com belíssimas imagens, fruto de experimentações e anos de dedi-cação. Hoje, ele continua traba-lhando com moda, fotografando modelos para books e editoriais, mas a sua arte passou a abranger outro tipo de público. Pessoas co-muns, sem maiores pretensões artísticas e que desejam registrar momentos únicos em suas vidas, também podem ficar à frente da inquieta câmera do fotógrafo.

Fora da sua rotina atribulada, quando consegue uma pausa para descansar, Pamplona corre em busca de contato com a natu-reza. Observador nato, ele apro-veita esses raros momentos de ócio para aperfeiçoar ainda mais o seu olhar aguçado. “Sempre que é possível, adoro ir a algum parque, observar a paisagem, a vida de pequenos animais, as particularidades de cada folha, enfim, contemplar o mundo ao meu redor. Se tivéssemos nasci-do em qualquer outro planeta do Sistema Solar, sonharíamos com a Terra como o verdadeiro para-íso. Então, viajar por ela é meu principal hobby”.

Entre os objetivos do fotógrafo,

está o de continuar trabalhando em parceria com profissionais ta-lentosos, deixando para as futu-ras gerações um humilde registro do seu tempo. “Com todo respeito que tenho por tudo o que já pro-duzi e às pessoas que estiveram envolvidas em cada trabalho, o que me move é acreditar que as melhores imagens ainda serão criadas. Ainda tem muita vida para fotografar”.

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Refletindo sobre o ano eleitoral, mais importante do que os carros de som, de extremo mau gosto, que atrapalham meu trabalho e invadem nossos espaços com vio-lência desrespeitosa, poluidora e antidemocrática, e, recém-chega-do de Florença, penso que somos um povo, de fato, recente.

Por vezes inocentes feitos Tom Zé - no sentido da singeleza que passeia por onde se quer e fala-se como se gosta, definidora da nos-sa - ainda mal traçada, porém tra-çada - identidade de país, de povo brasileiro.

E temos muitas peculiaridades que vêem, desde cedo, novidade prá ninguém, quando do encontro de Cabral e Pero Vaz com nossos habitantes primeiros. Depois vie-ram os espanhóis, franceses, ho-landeses, ingleses... Sabe-se que outros encontros teriam já ocorri-do, dizem que com chineses até. Então chegaram os africanos, de-pois italianos, alemães, japoneses e tais. Uma bela caldeirada, com

riquíssimos e exóticos ingredien-tes. E, claro, não faltaram desen-contros.

Nosso triste povo canta alegre, dissera certa vez Glauber Rocha, lembrado por Marcelo Ribeiro, tal qual Chico Buarque numa con-versa sob os arcos da Lapa em companhia de Nelson Sargento e Hermínio Bello de Carvalho. A tristeza, a miséria, as dores, são cantadas alegremente como se de alegria falassem. Lata d’água, mar-chinha carnavalesca composta por Luís Antonio e Jota Jr., fala por si. Mas, afinal, prá fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza, senão não se faz um samba não... ensina-nos o poeti-nha Vinícius de Moraes em Samba da Benção. Prá quem não fala bra-sileiro, o samba é exaltação, como poderia ser diferente? Para nós, povo de um lugar, é catarse, mais que tudo.

“Dizem que em algum lugar, parece que no Brasil, existe um homem feliz”, escreveu, em 1907,

o poeta russo Maiakovski, intuiti-vamente, sobre a tristeza alegre do povo do Brasil. Não é alegria, penso eu, é criatividade subversiva como forma de sobrevivência às temperaturas e intempéries. Mas, recusemo-nos a folclorizar o nos-so subdesenvolvimento, é de bom tom deixar as penas às araras.

A Semana de Arte Moderna de 1922, fundamental para o desen-volvimento da nossa história cul-tural, coincide com a chegada ao Brasil da Psicanálise, importante tempero do caldo tropicalista, ma-téria corrente entre tantos, com destaque para Menotti Del Picchia, que andou se enfronhando com os primeiros psicanalistas brasileiros, Durval Marcondes, dentre eles, fundador da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

Os sombrios anos da ditadura militar compõem a trama tropica-lista e eles não entenderam nada. Nada. Nada. Nada. Nada.

O gigante adormecido, o país do futuro, ou o menor Estado da

* Por Adalberto Goulart

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ARTiGO

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Federação, a estampar nossa de-cantada neurose liliputiana (de Li-liput, terra imaginária habitada por pessoas de minúscula estatura, do romance Viagens de Gulliver, do escritor inglês Swift.) que obstrui o caminho e impõe certa dificul-dade ao despertar para o presente de quem somos, como somos, de onde viemos, para onde vamos e para quê e por quê, neurose que deve ser lançada às favas, reco-mendo. Só assim seremos verda-deiramente o que somos, para nós e para o mundo que nos observa: coloridos, despojados, inseridos, rebeldes, condimentados, doces e bárbaros, profundamente neces-sários e belos.

Viva Carmen Miranda e Arrigo Barnabé!Possíveis e viáveis. Necessário

apresentar nossa adulta estatu-ra, olhar no fundo dos olhos de quem quer que seja, dizendo so-mos assim e assim é que somos. Às vezes ingênuos e meigos. Às

vezes espalhafatosos, adornados com cocares de penas coloridas. Às vezes criativos, outras vezes criação. Mas sempre latinamente apaixonados. Poderíamos ser me-lhores se não quiséssemos ser tão bons, diria Freud. A dor e a delícia de ser o que somos se desdobra no deleite de contemplar nossos horizontes, chamou-me a atenção um amigo italiano.

Protagonista da saga tropicalis-ta, Caetano Veloso desde criança

sonhava em cometer uma fa-çanha intelectual. Assim como todo grande homem narcisado suficientemente pela mãe, Canô, mulher primeira, especialmente. E o viço contamina e segue vida afora, invade a alma e impregna feito perfume de fruta madura. E nordestinamente a lágrima não se turva, permanece na intuição depressiva do artista, donde tira a criação. Está feita a façanha. De louros e lágrimas e paixões e su-ores e sorrisos de batom. Gente é prá brilhar, como haveria a lágrima então de turvar-se?

No mais, “Me dê um beijo meu amor Eles estão nos esperando Os automóveis ardem em chamas Derrubar as prateleiras As estátuas, as estantes As vidraças, louças Livros, sim...” (Caetano Veloso em É Proibido Proibir).

* Médico Psiquiatra e Psicanalista da international Psychoanalytical Association

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CINEMA

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F*por rodrIgo gAMA goulArt

gAstroNoMIA

ala sério, leitor. tem coisa melhor do que reunir bons e velhos amigos para um bom papo? logo no come-ço da reunião só existe “papo cabe-ça”: política, economia, literatura, religião, comportamento, transtor-nos psíquicos (pois é, divido paixão gastronômica com a pela psique). Conforme o tempo e os copos vão passando, a política vira futebol e a literatura se transforma em filme “sessão Vespertina”, entende?

Aprecio também os assuntos nostálgicos, que nos fazem lem-

brar a infância e adolescência, as brincadeiras, a pouca ou nenhuma responsabilidade, onde o interesse maior era a diversão. Inocente? É, nem tanto assim.

Hoje em dia, compreensivelmen-te, os interesses são outros. distan-ciamento inevitável. Nos tornamos alguma coisa parecida com o que éramos, mas sem perder nossa essência. Empresários, jornalistas, médicos, engenheiros, advogados. Como dizia aquela canção não tão poética quanto drummond, “Cada

um no seu quadrado”. Estudantes? Acho que pra sempre.

Certa vez um amigo, desses de longa data, me perguntou o que deveria fazer para um jantar a dois, qual a bebida apropriada, a fim de tentar conquistar sua futura mulher. Estava na ponta da língua. traz pra jantar no Château Blanc, ué! Faço um jantar super especial pra vocês! tiro e queda! Não, não. Estava pensando em preparar um jantar em casa, mais íntimo. sabe como é, né? Humrum, sei. o jantar

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aracaju MAGAZINE • 136 75

ChefRodrigo Gama

Modo de preparo:

tempere o salmão com sal e pimenta e, em uma frigideira, es-quente o azeite para dourar o peixe de todos os lados, começando pelo lado da pele. Em uma panela, adicione o caldo de legumes deixando-o ferver. Acrescente o arroz e o funghi, sempre mexendo com uma colher para que o arroz libere o amido, deixando seu risotto mais cremoso, e espere reduzir todo o caldo. Finalize com manteiga, queijo, sal e pimenta a gosto. para o molho, adicione em uma panela a mostarda e o mel em fogo baixo, até formar uma so-lução uniforme. Coloque o salmão e o risotto num prato, o molho em cima do salmão, utilize a criatividade para decorar e sirva.

Não esqueça de um bom champagne para acompanhar. sugiro o francês Veuve paul Bur Brut rosé, harmonia perfeita para o seu jantar. se preferir um vinho branco, o Muscadet de sèvre et Maine será maravilhoso.

Boas conquistas e bon appétit!

deu tão certo que resolvi compar-tilhar com vocês aqui na Aracaju Magazine.

salmão, molho de mostarda e

200g de filet de salmão•50ml de azeite de oliva extra virgem•40g de molho de mostarda•40g de mel•10g de manteiga sem sal•40g de funghi seco•50g de arroz arbóreo ou carnaroli cozido•10g de queijo parmesão fresco ralado•100ml de caldo de legumes•Pimenta do reino branca e sal a gosto•

mel com risotto de funghi. um prato de fácil preparo, que agrada todos os paladares. Vamos à con-quista, digo, à receita:

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80 aracaju MAGAZINE • 13680

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