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3 1. CADERNO DE SUBSÍDIOS PARA ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO O Caderno de Subsídios, aqui proposto, tem o intuito de ajudar a conhecer e a atualizar as informações que dizem respeito à escola, favorecendo o entendimento e a reflexão sobre o contexto no qual a escola está inserida, evidenciando e alimentando o olhar pedagógico, propondo, contudo uma análise da escola sobre ela mesma e, por consequência, uma conversa entre os resultados oficiais, com o seu Projeto Político Pedagógico e Regimen to Escolar, com vistas à constituição de políticas voltadas à educação, pensadas pelos profissionais da escola. T em o objetivo de fornecer , aos pedagogos, subsídios para seu trabalho com os Professores, Dir eção, Agentes Educacionais e Conselho Escolar, tendo com isso maior participação da Comunidade Escolar: discutindo - analisando - propondo - construindo jun tos, servindo de referência para os profissionais da educação, na leitura, reflexão e discussão dos resultados por toda a comunidade escolar , respeitando as especificidades de cada escola pública, percebendo as necessidades práticas para a melhoria da educação. 02. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA A comunidade onde este estabelecimento de ensino esta inserida, tem por característica o baixo rendimento econômico, a maioria das famílias ganha seu sustento em outras cidades, deixando seus filhos apenas sob os cuidados da escola. A maior dificuldade encontrada está na ausência de acompanhamento escolar de algumas famílias e disso derivam-se outras situações como déficit de atenção, indisciplina, dificuldades de socialização. Nesse propósito a nossa escola está cotidianamente a serviço do coletivo da escola, cujo desafio é o zelo pela aprendizagem de todos os nossos alunos, independente das condições sociais, econômicas e culturais. Com a preocupação com o atendimento as diversidades sociais, econômicas e culturais existentes voltadas, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos.

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1. CADERNO DE SUBSÍDIOS PARA ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

O Caderno de Subsídios, aqui proposto, tem o intuito de ajudar a conhecer

e a atualizar as informações que dizem respeito à escola, favorecendo o

entendimento e a reflexão sobre o contexto no qual a escola está inserida,

evidenciando e alimentando o olhar pedagógico, propondo, contudo uma análise

da escola sobre ela mesma e, por consequência, uma conversa entre os

resultados oficiais, com o seu Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar,

com vistas à constituição de políticas voltadas à educação, pensadas pelos

profissionais da escola.

Tem o objetivo de fornecer, aos pedagogos, subsídios para seu trabalho com

os Professores, Direção, Agentes Educacionais e Conselho Escolar, tendo com isso

maior participação da Comunidade Escolar: discutindo - analisando - propondo -

construindo juntos, servindo de referência para os profissionais da educação, na

leitura, reflexão e discussão dos resultados por toda a comunidade escolar,

respeitando as especificidades de cada escola pública, percebendo as

necessidades práticas para a melhoria da educação.

02. CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA

A comunidade onde este estabelecimento de ensino esta inserida, tem por

característica o baixo rendimento econômico, a maioria das famílias ganha seu

sustento em outras cidades, deixando seus filhos apenas sob os cuidados da escola.

A maior dificuldade encontrada está na ausência de acompanhamento escolar

de algumas famílias e disso derivam-se outras situações como déficit de atenção,

indisciplina, dificuldades de socialização.

Nesse propósito a nossa escola está cotidianamente a serviço do coletivo da

escola, cujo desafio é o zelo pela aprendizagem de todos os nossos alunos,

independente das condições sociais, econômicas e culturais. Com a preocupação

com o atendimento as diversidades sociais, econômicas e culturais existentes

voltadas, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos.

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2.1 Aprovação/Reprovação Ou Desempenho Escolar

2.1.1. Aprovação/Reprovação/Abandono 2011

SÉRIE / TURNO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO

5ª Série / Manhã 92 08 00

5ª Série / Tarde 39 10 03

5ª Série / Noite 05 06 06

6ª série / manhã 79 06 00

6ª Série / Tarde 41 07 11

6ª Série / Noite 08 01 08

7ª série / manhã 76 04 01

7ª Série / Tarde 30 04 06

7ª Série / Noite 17 02 08

8ª série / manhã 55 09 01

8ª Série / Tarde 26 00 03

8ª Série / Noite 38 05 11

TOTAL 506 62 58

2.1.2. Desempenho Escolar

Colégio Est.

Prof.ª Adélia

Antunes

Lopes

Ideb Observado Metas Projetadas

2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 1015 2017 2019 2021

32

29

40

32

32

33

36

40

44

46

49

52

Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.

2.2 Violências / Drogadição

A violência deve ser entendida entre os diversos aspectos que pautam a

complexidade desse fenômeno, que resulta de diversas relações historicamente

produzidas e que envolvem diferentes realidades de uma sociedade. Ao tratar

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deste fenômeno considerado essencialmente humano por ser constituído das

diferenças culturais, sociais, econômicas e geográficas existentes, dentro das três

dimensões da violência:

A escola é invadida por uma violência que anteriormente acontecia apenas

fora dos portões da escola.

Por se tratar de diferentes indivíduos num mesmo patamar de idade, série,

personalidades e expectativas muitas vezes essas diferenças acabam surgindo

brigas, confusões e agressões verbais e físicas.

A questão das drogas está repercutindo, cada vez mais, nos debates públicos

e a escola – enquanto espaço de socialização do conhecimento cultural e científico –

não pode se omitir dessa discussão, uma vez que o foco do trabalho pedagógico

também é a prevenção.

2.2.1. Violência:

Os problemas disciplinares são normais na faixa etária que este

Estabelecimento de Ensino trabalha, pois nossa clientela é composta de todos os

níveis, mas a relevância é a composição de várias classes social e etnias diferentes.

Junto a esta composição, estão ainda problemas que emperram e ou

dificultam o trabalho educativo: problemas pedagógicos, pessoal, falta de

professores ou de funcionários da escola, problemas de estudantes e a não

participação de pais, falta de consciência de alguns pais no processo educativo.

Para enfrentar os problemas é importante à organização coletiva, a participação dos

professores, da equipe gestora, dos funcionários, dos estudantes, dos pais, de todos

os segmentos da comunidade escolar e a participação da comunidade local.

Portanto, a participação e o trabalho colegiado são necessários para enfrentar

os problemas, não basta atacar suas aparências, é preciso descobrir o que fazer,

qual é a sua origem e juntos resolver efetivamente os problemas pedagógicos.

A escola enfrenta hoje em dia grandes dificuldades para estabelecer normas

aos jovens, revelando-se uma instituição em crise gerada talvez pela negação ao

diálogo e a impossibilidade de alcançar uma integração entre jovens e adultos no

interior da sociedade.

Colocar limites ao comportamento do educando continua a ser muito

importante para o desenvolvimento da personalidade e para a formação da

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cidadania. Porém não o limite no sentido negativo, lembrando “repressão”

“proibição”, mas sim no sentido da criação de um espaço protegido dentro do qual a

criança e o jovem poderão exercer sua espontaneidade sem receios e risco. Faz-se

necessário na escola, o estabelecimento de regras as quais serão cobradas e

cumpridas por todos, evitando que o professor responda sozinho pelo

comportamento do aluno, e que ao mesmo tempo possibilite que o aluno sinta-se

seguro e orientado nas atitudes que deverá tomar tendo consciência do

comportamento desejado e por seus educadores.

Assim fala Mielnik (1982):

“Crianças excessivamente inquietas, agitadas, com tendências à

agressividade, se destacam no grupo pela dificuldade de aceitar e

cumprir as normas, às vezes, não conseguindo produzir o esperado

para sua idade. Estas crianças representam um desafio para suas

famílias e escola, cabendo a estes estabelecer os métodos de

orientação mais condizentes a cada situação e estabelecer os níveis

de regimes necessários para obtenção da disciplina.” (p. 60).

Portanto, o envolvimento do gestor, professores e demais funcionários, pais,

alunos e comunidade, por meio de reuniões, encontros, palestras, atividades

socioculturais pode consolidar bons resultados para diminuir a violência e estimular

o ensino e envolver um compromisso com a comunidade, melhorando o

desempenho dos alunos e tornar a escola realmente um ambiente social.

2.2.2. Drogas:

A prevenção ao uso indevido de drogas, no âmbito da escola, pode ser

entendida como um processo complexo e desafiador aos profissionais da educação,

pois requer uma abordagem desprovida de preconceitos e discriminações, bem

como ser fundamentada teoricamente, por meio de conhecimentos científicos. As

propostas de prevenção predominantes na sociedade legitimam um discurso

moralista e repressivo, limitando, assim, a compreensão das múltiplas manifestações

das drogas na sociedade. Diante disso, percebe-se a necessidade de problematizá-

las e desconstruí-las, a fim de avanças em outras perspectivas que possibilitem uma

análise contextualizada sobre a questão das drogas e sua prevenção.

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Os desafios da prevenção ao uso indevido de drogas na Rede Estadual de

Ensino do Estado do Paraná – discute o papel das escolas públicas no processo de

prevenção ao uso indevido de drogas e a formação dos profissionais da educação

sobre este assunto.

Para tanto, alguns conteúdos podem ser desenvolvidos em sala de aula,

pelas diferentes disciplinas da Educação básica, além de defenderem o

envolvimento de todos os sujeitos da comunidade escolar nas ações preventivas

dentro da escola.

Outro fator importante na prevenção é a utilização de filmes, livros e sítios –

relaciona um conjunto de recursos didáticos que remetem à reflexão e discussão

sobre os mais diversos assuntos no campo da prevenção o uso indevido de álcool e

outras drogas. Essas sugestões podem ser utilizadas como recursos nas práticas

pedagógicas, as quais devem ser planejadas previamente pelos professores, em

consonância com o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Portanto, é importante analisar o campo das orientações dos protagonistas e

entender a violência e as drogas como o produto de uma condição estabelecida

estruturalmente e como resultante de experiências e orientações produzidas pelos

próprios jovens na sociedade. Assim, a própria estrutura faz emergir um novo campo

de conflito entre os (grupos, gangues), gerando novos movimentos sociais. Assim, a

violência e as drogas, tornam uma nova construção de identidade social.

Cabe a nós educadores, conhecer os efeitos das substâncias usadas como

drogas, para compreendermos melhor o fenômeno da dependência química, para

melhor elaborarmos forma de intervir e prevenir dentro do ambiente escolar. Informar

aos alunos que, além da sensação de prazer estas substâncias provocam uma série

de efeitos desagradáveis, com sérios riscos para a saúde.

Percebemos que temos alunos usuários de drogas, principalmente no período

noturno, no entanto, nossa cidade não tem opções de esporte e lazer que possa

trabalhar com os adolescentes em período ocioso. Assim os mesmos ficam sem

opção de entretimento, onde os usuários adotam como aliados.

2.3 Abandono

A equipe pedagógica procura orientar os professores para que a partir de

cinco faltas consecutivas e sete faltas alternadas do aluno, repassem para a equipe

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pedagógica para que os mesmos busquem junto da família ou aos órgãos

competentes o retorno do aluno. Contudo, este retorno deve ser orientado e

conduzido para que o aluno não volte ao abandono. Neste sentido, cabe ao

professor fazer uma retomada de conteúdo para que este aluno não fique alheio ao

conteúdo apresentado.

No entanto, persistindo o abandono, buscamos junto ao Conselho Tutelar

alternativa para o retorno do aluno, e em última instância buscamos o auxilio da

ficha FICA.

2. 4 Evasão Escolar

Nosso índice de evasão de 2011 de 5ª série a 8ª série do Ensino

Fundamental foi de 8,81 %.

Geralmente os fatores que contribuem para a evasão escolar são dos alunos

do período noturno, isto justifica que muitos trabalham e vêm para escola cansados

desinteressados e acabam desistindo de estudar.

Infelizmente, nós profissionais da educação não temos receitas prontas e

acabadas para evitar a evasão escolar. Porém, podemos prevenir esta evasão com

estímulos de autovalorização dos estudos para o aluno, com aulas mais motivadas,

reunião com os pais, busca ativa da ficha FICA.

3. SERVIÇOS DE APOIO COMPLEMENTAR ESPECIALIZADO

Como Serviço de Apoio Complementar Especializado, destacam-se a Sala

de Recursos Multifuncional Tipo I atendendo aos alunos portadores de deficiência

intelectual, transtornos globais do desenvolvimento, transtornos funcionais

específicos, deficiências físicas neuras motoras, altas habilidades/superdotação.

3.1 A Sala De Recursos Multifuncional Tipo I

A Sala de Recursos Multifuncional Tipo I de nossa escola atende dois

alunos portadores de deficiência física e neura motora. Um dos alunos é atendido

em período contrário daquele em que o aluno frequenta na Classe Comum, com

professor da Educação Especial, em espaço físico adequado, de natureza

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pedagógica, que complementa o atendimento educacional realizado em classes

comuns da Educação Básica. Este aluno é atendo em outro Estabelecimento de

Ensino pelo fato do município ser pequeno e não comportar duas salas de recurso.

O outro aluno tem o atendimento individualizado, com professor permanente em

nosso próprio Colégio. Este aluno tem metodologia diferenciada por parte dos

professores, pois o único movimento que o mesmo apresenta é da cabeça.

3.2 Salas De Apoio Pedagógico

Para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno e desenvolver sua

capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da

escrita e do cálculo ha necessidade das escolas juntamente com o estado, prover

meios aos para enfrentar as dificuldades na leitura, na escrita e no cálculo.

Para tanto, a escola deve programar a sala de Apoio Pedagógico com ações

pedagógica para o enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino de Língua

Portuguesa e Matemática e às dificuldades de aprendizagem, identificadas nos

alunos matriculados no 6º e 9º ano do Ensino Fundamental, no que se refere aos

conteúdos de leitura, escrita e cálculo. Possibilitando que eles tenham aulas, em

período contrário, com atendimento individualizado.

Este Estabelecimento de Ensino conta com Salas de Apoio de Língua

Portuguesa e Matemática, no período matutino e vespertino.

4. AVALIAÇÃO

4.1 Avaliação Em Larga Escala No Brasil

As discussões iniciais sobre a importância de se implantar um sistema de

avaliação em larga escala, no Brasil, aconteceram no período entre 1985 e 1986.

No início, o Projeto Edurural - era um programa financiado com recursos do

Banco Mundial voltado as escolas rurais do nordeste brasileiro com o objetivo de

ter um instrumento para medir a eficácia do programa durante a sua execução.

Para tal, foi elaborada uma pesquisa para avaliar o desempenho dos alunos que

estavam frequentando o projeto e compará-los com os alunos não beneficiados. A

partir dessa experiência o MEC instituiu o SAEP, sistema de Avaliação da

10

Educação Primária que, com as alterações da Constituição de 198, passou a

chamar-se Saeb, sistema de Avaliação da Educação Básica. O objetivo do MEC

era oferecer subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento de

políticas públicas, contribuindo, para a melhoria da qualidade do ensino brasileiro.

A partir de 1992, decidiu-se que a aplicação da avaliação ficaria por conta

do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep.

O segundo ciclo da avaliação ocorreu em 1993 e, desde então,

ininterruptamente, a cada dois anos, um novo ciclo acontece com inovações e

aprimoramentos.

Em 2005, paralelamente a avaliação do Saeb, foi realizada outra avaliação

que permitia a divulgação dos resultados por município e por escolas. Assim,

nasceu a Prova Brasil, que utiliza os mesmos procedimentos utilizados pelo Saeb.

4.1.1 Saeb

O Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB – é composto por

duas avaliações complementares, a ANBEB e a ANRESC (Prova Brasil).

4.1.2 Avaliação Nacional Da Educação Básica – Aneb

A Aneb – permite produzir resultados médios de desempenho conforme os estratos

amostrais, promovendo estudos que investiguem a equidade e a eficiência dos sistemas e redes de

ensino por meio da aplicação de questionários por amostragem, oferecendo resultados de

desemp en ho para todo o Brasil.

4.1.3 Avaliação Nacional Do Rendimen to Escolar – Anresc

A avaliação denominada Avaliação Nacional do Rendimento Escolar - Anresc (Prova

Brasil), realizada a cada dois anos, avalia as habilidades em Língua Portuguesa (foco na leitura) e

em Matemá tica (foco na resolução de problema s).

A finalidade desta avaliação é evidenciar os resultados de cada unidade escolar e tem

como objetivo de:

Contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, redução de desigualdades e

demo cra ti zação da gestão do ensino públi co;

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Buscar o desenvolvimento de uma cultura avaliativa que estimule o controle social sobre os

processos e resulta do s do ensino.

5. DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011 – 2020

AVALIAÇÃO

Avaliação de aprendizagem

1. Estabelecer critérios de avaliação, verificação e potencial de aprendizagem,

para o processo de ensinar e aprender, dos alunos da Rede Estadual.

O Caderno Critérios de Avaliação está em processo de construção. Neste 1º

semestre de 2011, as equipes dos Núcleos Regionais de Educação (NREs) estarão

validando a construção do caderno organizado pela Secretaria de Estado da

Educação (SEED). Essa validação ocorrerá por meio de distribuição das disciplinas

por NRE (ver anexo), bem como por um processo de discussão e reflexão com os

profissionais das escolas.

2. Acompanhar pedagogicamente a aplicação, correção e divulgação de

resultados dos processos avaliativos da Prova Brasil, Exame Nacional do Ensino

Médio (Enem) e resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

(Ideb).

Há nas escolas o Caderno Orientações para leitura dos resultados da Prova

Brasil/Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e Ideb. As equipes

pedagógicas devem conduzir a leitura do documento e a reflexão a respeito de cada

aspecto desses processos avaliativos externos, estabelecendo metas para 2013 no

que se refere aos Ensinos Fundamental e Médio de suas unidades escolares.

Lembramos que as metas do Estado para 2013 são: Ensino Fundamental – Anos

Finais, 4,6; e Ensino Médio, 4,4; e, para 2011, a realização da Prova Brasil.

5.1 Metas Mec./2012 (Resultados Brasil)

PLANO DE METAS – 2012

1. AVALIAÇÃO

Avaliação de aprendizagem

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O Caderno de Subsídios Pedagógicos foi elaborado com o objetivo de nortear

as discussões dos resultados da aprendizagem no âmbito escolar. Com este

documento os profissionais da educação poderão avaliar os resultados, identificar as

necessidades, organizar o planejamento e propor metas buscando a eficiência no

processo educativo.

Trocas de experiências entre as escolas em seminários regionais,

organizados pelos NREs, deverão acontecer neste semestre, objetivando a melhoria

do repasse dos conteúdos.

Sistema de Avaliação Estadual

Com o objetivo de subsidiar a prática docente, avaliações nas disciplinas de

Português e Matemática acontecerão no mês de novembro, no 9º ano do Ensino

Fundamental e 3º ano do Ensino Médio. Em 2013 as avaliações acontecerão

também no 6º ano.

Os resultados dessas avaliações servirão como subsídios para os

planejamentos, possibilitando uma intervenção imediata que objetive o sucesso ao

longo da série/ano letivo.

Recuperação Paralela do Processo de Ensino

Por meio de um plano personalizado de atendimento, o processo de

reclassificação está previsto para os estudantes com defasagem na idade/série e

que apresentem condições de seguir os estudos com sucesso.

A escola deverá selecionar esses estudantes promovendo avaliações e

acompanhamento pedagógico aos reclassificados.

2. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

Ensino Fundamental

Uma proposta pedagógica única neste ensino deve ser aprimorada, no

contato com as redes municipais de educação, evitando prejuízos nas séries finais

do Ensino Fundamental.

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Os índices de aprovação devem ser melhorados, identificando-se os desafios

e propondo ações efetivas para reversão desse quadro.

Ensino Médio

Na segunda quinzena de agosto haverá consulta para discussão coletiva da

proposta de organização curricular do Ensino Médio.

O objetivo é construir uma proposta que atenda às necessidades e

características deste ensino, considerando os conteúdos exigidos nas avaliações

existentes.

Educação de Jovens e Adultos

O grande desafio deste semestre é a reorganização metodológica da

Educação de Jovens e Adultos, garantindo o aumento dos índices de conclusão.

Reuniões para discussão estão acontecendo com os diretores de CEEBJAS e

de escolas que ofertam esta modalidade de ensino, considerando o resultado da

consulta pública realizados no 1º semestre.

Ensino Profissionalizante

Continuaremos os estudos referentes às situações de reprovação e abandono

dos cursos profissionalizantes ofertados, e da Resolução do Porte quanto à carga

horária destinada às coordenações dos cursos.

As questões referentes aos estágios obrigatórios também estarão em

discussão buscando solução para os desafios identificados.

Educação Integral

O aumento da jornada escolar pretende atingir 100% das escolas da rede até

2014, propondo atividades complementares em contra turno (periódicas ou

permanentes) ou pela Escola em Tempo Integral.

As propostas de atividades complementares em contra turno permanentes

devem estar contempladas nas propostas pedagógicas das instituições, após ampla

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discussão com a comunidade escolar, sustentadas no uso de novas tecnologias e

de materiais didáticos, estruturados para o apoio pedagógico das disciplinas.

Educação Especial

A política de educação inclusiva com responsabilidade, proposta pela

Secretaria de Estado da Educação, continua se fortalecendo neste semestre, com a

visita dos profissionais às escolas da rede estadual.

A assinatura da nova resolução, que norteia o funcionamento das escolas

conveniadas, está prevista para este semestre.

3. FORMAÇÃO EM AÇÃO

Para o segundo semestre serão organizadas oficinas de planejamento

interdisciplinar, com a possibilidade de diálogo entre as disciplinas, tendo como base

a rede de relações entre os conteúdos curriculares.

Em setembro será divulgado o Edital PDE-2013 para a seleção de mais 2000

professores, prevendo o aproveitamento total da titulação das pós-graduações

(stricto sensu).

Cursos para Gestores

Haverá continuidade do Curso de Gestão à distância neste semestre, como

também o início da Especialização aos gestores, em parceria com o Instituto Federal

de Educação.

Afastamento para Cursos

A resolução que estabelece os critérios para afastamento dos cursos de

mestrado e doutorado será publicada no mês de setembro.

4. GESTÃO DE INFORMAÇÃO

Processos on-line

15

O Sistema possibilitará acessibilidade, agilidade, transparência e praticidade,

sempre observando as exigências da legislação vigente e a especificidade de cada

modalidade de ensino, conforme deliberações do Conselho Estadual de Educação

do Paraná.

Registro de classe on-line

No início do período letivo de 2013, o sistema estará implantado em 32

escolas da rede estadual para um projeto-piloto, tendo por intuito facilitar a rotina

escolar.

Internet sem fio

Implantação gradativa da rede WiFi nos estabelecimentos de ensino,

preferencialmente instalada nas salas de aula, adequando-as a entrega dos Tablets

e computadores interativos que ocorrerá em 2013.

5. GESTÃO COMPARTILHADA

Instâncias Colegiadas – Grêmios Estudantis

Na perspectiva do fortalecimento da Gestão Democrática, com a participação

de todas as instâncias colegiadas (Grêmios Estudantis, Associação de Pais, Mestre

e Funcionários – APMF - e Conselhos Escolares), ocorrerão formações para os

NREs e equipes pedagógicas das escolas a respeito da importância da consti tuição

e do fortalecimento destas instâncias colegiadas, fundamentais como canais de

representação dos sujeitos da comunidade escolar.

Atualmente, existem cerca de 40% de Grêmios Estudantis constituídos na

Rede Estadual de Ensino do Paraná e esperamos contar com a parceria de todos

para atingirmos a meta de 100%.

Nova web conferência ocorrerá em setembro e também será disponibilizado

chat interativo para contato direto com as escolas.

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Pais Presentes na Escola

Mais uma vez fundamental, neste semestre, a participação da comunidade

escolar e dos pais nas escolas, no Movimento Paraná sem Corrupção e em todas as

ações pedagógicas que ocorrerão no ambiente escolar. É o momento de

fortalecermos o vínculo e a participação da família no desempenho escolar dos

estudantes, prevendo ações de participação, em consonância com as reflexões do

Caderno de Subsídios Pedagógicos e do Plano Personalizado de Atendimento.

I Mostra Científica, Artística e Cultural da SEED

A Mostra terá como intuito estabelecer interações e trocas de experiências

entre alunos da rede estadual de ensino do Paraná e a integração da realidade sócio

regional das escolas nas diferentes regiões do Paraná, com exposições científicas e

culturais, realizadas no contexto educativo. A I Mostra será realizada nos dias 24 e

25/10/2012 no Parque Newton Freire Maia e o tema central são: “O diálogo para

uma escola sustentável”.

6. MELHORIA DOS ESPAÇOS ESCOLARES

Rede de Bibliotecas Escolares

A integração de 500 novas bibliotecas escolares à Rede está prevista para

2012. Além disso, acontecerá o curso de Capacitação à distância para 3600 Agentes

de Leitura.

Em dezembro acontecerá o I Encontro Estadual das Bibliotecas Escolares.

Caravana da Poesia

A Caravana da Poesia é uma ação em homenagem ao centenário da poetisa

Helena Kolody. Percorrerá os 32 NREs, levando apresentações artísticas e oficinas

pedagógicas para as comunidades escolares.

Programa Minha Ilha tem Escola – Embarque e Navegue nesta ideia

17

É um conjunto de ações que propõe melhorias para as escolas das ilhas, no

que se referem à estrutura física, alojamentos para professores, espaços para

bibliotecas, caravana marítima literária, criação de escolas e metodologia

diferenciada.

Sistema Estadual de Atendimento da Rede Escolar

SEARE

No segundo semestre de 2012 as escolas serão capacitadas e poderão

utilizar o Sistema Estadual de Atendimento da Rede Escolar para registrar as

reivindicações referentes às situações físicas, pedagógicas e administrativas.

Construímos esse sistema para melhor atender às reivindicações dos NREs e

das escolas, bem como solucionar os problemas existentes.

7. INCLUSÃO SOCIAL

Atendimento Socioeducacional

No primeiro semestre iniciamos o fortalecimento das Redes de Proteção. Para

o segundo semestre está prevista a inserção da participação ativa das Instâncias

Colegiadas nas Redes de Proteção, assim como a aproximação dos Promotores

locais no atendimento às nossas crianças e adolescentes. Será aberto, ainda,

espaço on-line para troca de experiências, com e-mail institucional e link de boas

práticas.

5.2. Sistema de avaliação estadual

1. Realizar consultas públicas para implantar sistema de avaliação de

rendimento escolar para os alunos do 6º ano (5ª série) e 9º ano (8ª série) do Ensino

Fundamental e 3º ano do Ensino Médio.

Será aberto um espaço online para discutirmos possíveis itens de avaliação e

a forma como será implantado o sistema de avaliação do rendimento escolar.

18

Esse sistema, além de subsidiar cada instituição escolar com dados e

informações necessários aos seus direcionamentos pedagógicos, também atenderá

às recomendações do Conselho Estadual de Educação (CEE), por meio da

Deliberação n. 02/2010, artigos 68 a 75, bem como apresentará itens que serão

construídos coletivamente. O banco de itens já existente na SEED será retomado.

Recuperação paralela ao processo

1. Implantar ações pedagógicas de apoio escolar e de recuperação paralela

ao processo de ensino-aprendizagem.

O apoio escolar e a recuperação paralela devem estar intimamente

articulados. As salas de apoio foram reabertas e devem ser acompanhadas pela

equipe pedagógica para que a presença dos alunos não se torne permanente. Os

alunos que lá estão sendo atendidos devem ser progressivamente desligados e

novos devem ser indicados, considerando as dificuldades acadêmicas

apresentadas. É possível a apresentação à SEED de projeto para abertura de sala

de apoio que atendam alunos matriculados em outras séries.

A recuperação paralela ao processo deve ocorrer, também, no interior da sala

de aula, durante todo o trabalho com os conteúdos, por meio de atividades

diferenciadas e do acompanhamento por parte dos professores, por exemplo, com

cadernos de atividades paralelas para casa ou, ainda, com atividades dirigidas,

aplicadas no intuito de acompanhar o avanço de cada aluno.

2. Organizar ações de acompanhamento pedagógico às situações de

distorções idade/série.

Para atender às situações de distorção idade/série devemos prever ações e

atividades para possíveis reclassificações, como a organização de material de

atividades extraclasse para que os alunos estudem em casa ou no contra turno, com

posterior avaliação. Cabe às equipes pedagógicas acompanhar, juntamente com os

professores, o desenvolvimento de cada aluno e, por meio de relatório individual

detalhado, elaborar processos de reclassificação.

19

É fundamental a participação dos pais em todo o processo. Lembramos que o

procedimento de reclassificação deve estar contemplado na Proposta Pedagógica e

no Regimento Escolar do estabelecimento de ensino.

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

Educação Básica

1. Organizar o Ensino Fundamental de 9 anos em regime de colaboração

entre o Estado e os Municípios.

Tendo em vista a implantação, até 2012, do Ensino Fundamental de 9 anos e

a necessidade de que todas as escolas promovam adequações em sua Proposta

Pedagógica e Regimento Escolar, é importante que neste 1º semestre os

estabelecimentos de ensino envolvam toda a comunidade escolar na discussão

quanto à organização da escola, visando os novos encaminhamentos pedagógicos.

Assim, os estabelecimentos de ensino devem propiciar estudos e discussões

da legislação vigente, que normatiza a implantação do Ensino Fundamental de 9

anos, em conformidade com as orientações do Departamento de Legislação Escolar

(DLE) da SEED, encaminhadas às escolas pelos NREs, na 1ª quinzena de abril

(ofício circular n. 01/2011).

Para tanto, as equipes pedagógicas devem provocar análise e discussão da

Proposta Pedagógica e do Regimento Escolar, prevendo a organização da escola e

os encaminhamentos necessários à implantação do Ensino Fundamental de 9 anos.

O planejamento deve abranger os recursos humanos, a nova organização de

conteúdos, o tempo e o espaço escolar, a seleção de materiais didáticos, a

ampliação do acervo bibliográfico e os equipamentos adequados à idade e ao

conhecimento.

A escola estadual deve apresentar proposta de articulação junto às escolas

municipais assegurando a transição entre todas as etapas da educação – Educação

Infantil, anos iniciais e finais do Ensino Fundamental –, garantindo o sucesso dos

alunos.

2. Articular pedagogicamente o ingresso do aluno no 6º ano (5ª série) do

Ensino Fundamental e sua transição das séries iniciais.

20

As equipes administrativas e pedagógicas das escolas deverão proporcionar

aos alunos que ingressarem no Ensino Fundamental – Anos Finais meios para uma

melhor adaptação ao ambiente escolar (física e pedagógica).

A equipe pedagógica deverá orientar pedagogicamente, nas horas-atividades,

os professores que atendem os alunos do 6º ano (5ª série), com os

encaminhamentos necessários para uma melhor adaptação desses alunos.

3. Monitoramento e análise dos resultados do Ensino Médio em blocos.

As escolas deverão organizar e incentivar o preenchimento, pelos professores

e alunos, do instrumento de avaliação do Ensino Médio em blocos, que estará

disponível no Portal Dia-a-Dia Educação, no mês de maio.

4. Expandir a oferta do Ensino Médio diurno considerando as salas ociosas.

A direção das escolas com salas ociosas, no período diurno, deve informar

aos NREs para que se viabilize a oferta de turmas de Ensino Médio nesse período.

5. Ampliar a oferta do Curso de Formação de Docentes em nível médio para

atender a nova realidade de expansão da Educação Infantil.

As unidades escolares, que pretendem implantar o Curso de Formação de

Docentes no ano de 2012, devem realizar consulta junto à comunidade escolar

sobre o interesse no curso solicitado, apresentando uma listagem dos interessados,

egressos do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio, com nome, idade, RG e

assinatura, levando em consideração a Deliberação n. 010/99, do Conselho

Estadual de Educação do Paraná (CEE/PR), e as orientações do Departamento de

Educação e Trabalho (DET), da SEED, encaminhadas às escolas, por meio dos

NREs, na 1ª quinzena de abril (ofício circular n. 06/2011).

6. Orientar e acompanhar as escolas de Educação Básica na modalidade

Especial, pedagógica e administrativamente, incluindo-as em todos os programas

destinados às escolas comuns.

21

A denominação Escolas de Educação Básica na modalidade Especial garante

a essas unidades o mesmo tratamento das demais escolas, devendo, portanto,

atender a todas as diretrizes deste Plano de Metas.

Educação Profissional

1. Ampliar a oferta de qualificação profissional aos alunos do Ensino Médio da

Rede Estadual, de acordo com as características regionais, assegurando melhores e

maiores oportunidades de trabalho e estabelecendo parcerias para o Ensino Médio

concomitante e subsequente.

Os estabelecimentos que já ofertam a Educação Profissional, incluindo os

colégios agrícolas e florestais, devem fazer o acompanhamento dos trabalhos dos

coordenadores de curso, do estágio dos programas que a unidade oferta, bem como

da matriz curricular de cada curso, de acordo com a Deliberação n. 009/2006 do

CEE/PR.

Os estabelecimentos que queiram ofertar a Educação Profissional a partir de

2012 devem fazer diagnóstico, considerando as orientações do DET/SEED

encaminhadas às escolas, por meio dos NREs, na 1ª quinzena de abril (ofício

circular n. 06/2011).

As unidades que desejarem ampliar a oferta de qualificação profissional

deverão realizar diagnóstico junto ao setor produtivo, apresentando as demandas

existentes no município.

2. Criar incentivos destinados aos alunos para ingresso, frequência,

aproveitamento e conclusão do Ensino Médio concomitante, para continuidade dos

estudos e fortalecimento das condições de trabalho.

Buscar parcerias com órgãos públicos e privados para a expansão da

Educação Profissional, na forma concomitante, ampliando a oportunidade de estudo,

permanência e inserção do aluno no mercado de trabalho.

É importante desenvolver projetos, em parceria com as IES e outras

instituições, para dissiminar técnicas, referentes ao artesanato regional, aos alunos

com deficiência.

Educação Integral

22

1. Estabelecer processo de monitoramento e análise de resultados das

atividades realizadas em contra turno (Viva Escola, Sala de Apoio, Hora

Treinamento, Mais Educação, etc.).

Será encaminhado às escolas, em maio, relatório referente a esse

procedimento.

2. Ampliação de parcerias com o Governo Federal e iniciativa privada para a

organização de atividades complementares em contra turno, de apoio ao processo

de ensino-aprendizagem, iniciação profissional e a inclusão social e cultural para

todas as escolas da Rede Estadual.

O programa de atividades complementares curriculares em contra turno

deverá suprir as demandas pedagógicas da escola e responder aos anseios locais,

com vistas à obtenção de resultados para o aluno, a escola e a comunidade.

Os espaços externos ao ambiente escolar podem ser utilizados mediante o

estabelecimento de parcerias com órgãos e entidades sociais, sempre de acordo

com a Proposta Pedagógica da escola.

As atividades complementares em contra turno deverão ser organizadas

seguindo as sugestões apresentadas nas orientações encaminhadas às escolas

pelo Departamento de Educação Básica (DEB) da SEED (ofício circular n. 04/2011),

por meio dos NREs.

3. Viabilizar a implantação da educação em tempo integral em conformidade

com o plano de metas do governo.

Provocar a discussão, no ambiente escolar, a partir de textos enviados pela

SEED, em junho.

FORMAÇÃO EM AÇÃO

1. Organizar a Formação em Ação de maneira a propiciar uma formação

continuada de qualidade presencial e a distância para todos os profissionais da

educação, em todos os níveis e modalidades.

A escola deve estar atenta à programação da Formação em Ação para o ano

de 2011, disponível no Portal Dia-a-Dia Educação, para efetiva participação dos

23

professores, equipe pedagógica e funcionários. Observem as capacitações

descentralizadas e os cursos a distância, com critérios de alunos por turma e

ambientes cada vez mais interativos. A inscrição nos eventos ofertados deve ser

acordada com a direção e equipe pedagógica da escola, respeitando a rotina

escolar.

2. Aprimorar, ampliar e efetuar a proposta pedagógica do Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE).

As equipes pedagógicas devem acompanhar a implementação dos projetos

do PDE realizados pelos professores/cursistas nas escolas, oportunizando situações

que favoreçam a participação desses professores/cursistas nas ações da escola,

objetivando a construção dos projetos e suas efetivas implementações.

O PDE entra em nova fase, com edital de seleção para novos alunos em

2011, e início das atividades em fevereiro de 2012.

Ocorrerá, ainda, no final desse 1º semestre de 2011, o Seminário de

Encerramento – Turma PDE 2009.

3. Organizar e implantar formação para gestores públicos considerando o

processo de eleição nas escolas.

Estará disponível no Portal Dia-a-Dia Educação, no mês de maio, a inscrição

de um curso a todos os interessados no processo de eleição para diretores de

escolas.

A atividade se dará totalmente à distância, e contemplará o uso de diferentes

recursos tecnológicos, assim como a apresentação de temas que subsidiam o dia a

dia das escolas e do processo administrativo. Os temas abordados serão Gestão em

recursos humanos e pedagógicos, Organização financeira e administrativa, Órgãos

colegiados, Conselho de classe. O curso terá 40 (quarenta) horas e poderá contar

com a participação de todos os profissionais efetivos.

GESTÃO COMPARTILHADA

24

1. Trazer a família para a escola favorecendo a sua participação no processo

educativo, debatendo necessidades e resultados.

A escola deve propiciar momentos de confraternização, reuniões informativas

e de tomada de decisões, momentos de escuta da comunidade escolar, em que

demandas e necessidades são compartilhadas, buscando, de forma coletiva,

resultados e avanços no processo educativo.

Esses momentos devem acontecer de forma sistemática. Sugerimos agendar

para o final de cada bimestre a entrega da avaliação aos pais, em reuniões (evitando

o envio pela Internet), oportunizando, assim, momentos de discussões sobre o

processo pedagógico.

2. Fortalecer as ações compartilhadas entre Conselhos Escolares,

Associação de Pais, Mestres e Funcionários,

Grêmios Estudantis, Redes de Proteção, para acompanhamento e

aplicabilidade de recursos (Plano de Ações Articuladas, Programa Dinheiro Direto na

Escola, Programa de Desenvolvimento Educacional – Escola, descentralização de

recursos, etc.).

Inúmeras podem ser as ações de envolvimento entre os órgãos colegiados e

a escola. A equipe pedagógica e a direção devem promover parceria com os postos

de saúde locais, com a polícia militar/patrulha escolar, com representantes do

Ministério Público e conselheiros tutelares da região. Juntos, devem aliar esforços

para a melhoria da qualidade da educação.

A escola deve oportunizar aos órgãos colegiados uma ampla visão das

necessidades da unidade escolar, deixando em local visível à prestação de contas,

orientando sobre a forma de organização dos gastos e da arrecadação de recursos.

Também deve prever momentos de estudo sobre as orientações de

aplicabilidade de recursos federais, nos programas Planos de Ações Articuladas,

Programa Dinheiro Direto na Escola, Programa de Desenvolvimento Educacional –

Escola, entre outros.

3. Aprimorar e fortalecer a construção coletiva e a execução do Projeto

Político-Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escolar.

25

Para a segunda etapa da Semana Pedagógica 2011, serão orientados o

aprimoramento e o fortalecimento da construção coletiva das Propostas

Pedagógicas e dos Regimentos Internos, a partir das orientações presentes na

Resolução n. 07/2010, do Conselho Nacional de Educação (CNE) da Câmara de

Educação Básica (CEB), que se refere às discussões sobre a reorganização das

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio, e

no Caderno de Critérios de Avaliação.

Durante o 1º semestre, as equipes pedagógicas devem deixar à disposição

dos professores e funcionários cópias da Proposta Pedagógica e do Regimento

Escolar, como forma de favorecer o debate e a reflexão durante as horas-atividades.

Devem, ainda, disponibilizar, no ambiente escolar, para pais e alunos, murais

onde estejam dispostos informes das regras do Regimento Escolar.

4. Implantar, concomitantemente, sistema de avaliação institucional e

reformular o sistema de avaliação de desempenho dos profissionais da Rede.

5. Promover consultas públicas com os profissionais da educação

possibilitando o amplo debate das condições de trabalho.

Para a reformulação do sistema de avaliação de desempenho dos

profissionais da Rede e de adequadas condições de trabalho, será necessário um

grande debate, e, para tanto, é necessário que se crie um fórum de sugestões, no

qual todos poderão apresentar ideias e novas formas de avaliar o desempenho dos

profissionais da Rede a fim de valorizá-los. As discussões devem ser provocadas no

ambiente escolar para fortalecimento das sugestões, por meio de consultas públicas.

6. Provocar discussões referentes ao processo de escolha de diretores nas

escolas da Rede Estadual.

Organizar momentos de discussão, no 1º semestre de 2011, a respeito da

função e do perfil do gestor público, promovendo momentos de acesso e reflexão

sobre a importância da escolha de nossos gestores.

26

Também devem ser trabalhados, com a comunidade escolar, os conceitos de

gestão compartilhada e de bem público, e a importância do regime de colaboração

de todos nas reuniões com as famílias, sugeridas no tema Gestão Compartilhada.

GESTÃO DA INFORMAÇÃO

1. Criação de ambientes online para apropriação de conhecimentos dos

conteúdos, com aprimoramento do Portal Dia-a-Dia Educação.

Designar um profissional para estabelecer rotinas e procedimentos internos e

externos de gerenciamento e divulgação de informações, como agente comunicador,

favorecendo o uso dos diversos recursos tecnológicos.

Incentivar o acesso aos conteúdos e materiais disponíveis no Portal Dia-a-Dia

Educação, como forma de subsidiar o planejamento da prática docente.

2. Elaborar instrumentos socioeducacionais de acompanhamento e

monitoramento pedagógico (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente – FICA,

Notificação Obrigatória – NO, Conselho de Classe, etc.).

Acompanhar o processo socioeducativo dos alunos, com constante combate

ao abandono e à desistência, assim como todas as causas possíveis, realizando as

ações necessárias antes do preenchimento da FICA e da Notificação Obrigatória

(NO).

Criar, para tanto, uma equipe interna que realize o acompanhamento desses

casos, com representantes de todos os segmentos da esfera escolar. Estamos

elaborando documento online para acompanhamento, em rede, das situações de

risco social.

Será disponibilizado, para discussões coletivas, em maio, no Portal Dia-a-Dia

Educação, instrumento de acompanhamento dos Conselhos de Classe.

3. Analisar quantitativamente as informações e os dados educacionais

disponibilizados com o objetivo de subsidiar a formulação de políticas públicas

(Censo, Ideb, Distorção aluno/série).

27

A equipe pedagógica das escolas deve divulgar o link referente ao Busca

Escola, no qual estão disponíveis informações sobre as unidades escolares.

4. Implantar o acompanhamento pedagógico e o assessoramento à gestão

por meio de ambiente online/chat de interação e atendimento 0800.

As equipes pedagógicas devem buscar apoio e informações tanto nos NREs,

como na SEED. Para isso, além do atendimento oferecido pelos NREs, a SEED

disponibilizará os telefones 0800 3244 4913, 0800 3244 1609 e 0800 3242 2919 e o

e-mail [email protected] para atendimento às diferentes esferas do

processo pedagógico, por equipe multidisciplinar.

MELHORIAS DOS ESPAÇOS

1. Preparar as escolas para a acessibilidade física, pedagógica e de

comunicação, criando um ambiente acolhedor para o processo educativo.

Tanto a direção quanto à equipe pedagógica devem divulgar as notícias e

orientações vindas da SEED e NREs em local de fácil visualização, incentivando o

acesso e a navegação no Portal. Também devem manter atualizadas suas páginas,

com informações referentes às ações da escola, mantendo a comunidade escolar

sempre informada.

Sugere-se, ainda, organizar planos de metas a serem encaminhados à SEED,

para utilização das verbas do fundo rotativo, do PDE-Escola e do Programa Dinheiro

Direto na Escola (PDDE), para melhorias na acessibilidade física.

2. Ampliar a Rede de Bibliotecas Escolares nas unidades da Rede Estadual.

Estará disponível na 2ª quinzena de abril, no Portal Dia-a-Dia Educação,

formulário online de diagnóstico da situação das bibliotecas escolares, considerando

espaço físico, acervo e pessoal lotado nessa função. As equipes pedagógicas e a

direção devem preencher o formulário atendendo ao prazo estipulado.

28

3. Otimizar os espaços existentes nas unidades da Rede Estadual para

atividades físicas e culturais.

Realizar discussão com a comunidade escolar a respeito da oferta de uma

atividade complementar de contra turno em cada unidade. Tais atividades devem

despertar o interesse da comunidade escolar, não se limitando a atividades físicas e

culturais, envolvendo a Educação Profissional, do mundo do trabalho e da geração

de renda, o reforço escolar, a Educação Ambiental e

outras que venham a contribuir para o pleno desenvolvimento dos alunos. As

orientações para implantação de atividades complementares serão encaminhadas

pela SEED aos diretores, por meio dos NREs, na 1º quinzena de abril (ofício circular

n. 04/2011).

4. Promover discussões para normatizar o porte das escolas, suprindo

profissionais da educação de acordo com o número de turnos, turmas e matrículas e

espaço físico (área livre e construída).

Será realizada consulta pública, no Portal Dia-a-Dia Educação, durante o mês

de abril, referente à proposta de resolução para definição do porte das escolas,

visando à reorganização administrativa das unidades escolares, considerando-as

como centros de tomada de decisões, buscando a implantação de um novo modelo

de gestão administrativa e pedagógica. Esse novo modelo de gestão implica na

redefinição dos papéis representados pelos seus agentes, de acordo com a

realidade de cada estabelecimento escolar.

INCLUSÃO SOCIAL

Respeito às necessidades, especificidades e diversidades

1. Promover a educação na escola comum e escola especial, ampliando o

atendimento aos alunos com deficiência, com a participação efetiva em políticas e

programas públicos.

29

Estabelecer uma rotina que favoreça o ingresso e a permanência, com

sucesso, do aluno com deficiência, ou não, nas escolas da Rede.

2. Consolidar e articular pedagogicamente as políticas públicas que

assegurem e que prevejam ações protetivas em combate ao uso de drogas, de

enfrentamento da violência, das situações de abuso sexual e de atendimento de

jovens em conflito com a lei.

3. Atender às demandas educacionais no âmbito da educação indígena,

educação do campo e educação de afrodescendentes.

A escola deve disponibilizar, para consulta e estudos, os materiais existentes

e construídos pela SEED, que abordam os temas: diversidade; ações protetivas em

combate ao uso de drogas; ações de enfrentamento à violência; situações de abuso

sexual e de atendimento de jovens em conflito com a lei; educação indígena;

educação do campo; educação de afrodescendentes; educação de jovens e adultos;

educação especial e tipos de deficiência; inclusão social e qualidade social.

Avaliação psicoeducacional

1. Aprimorar o processo de avaliação psicoeducacional, considerando o

contexto escolar, buscando parcerias.

Os NREs devem construir diálogo constante com o Município para

levantamento de dados e informações dos alunos em processo de avaliação e, junto

com as escolas, estabelecer propostas de intervenção e acompanhamento desses

alunos no contexto escolar.

A escolar.

1. Consolidar e articular pedagogicamente as políticas públicas que

assegurem os direitos e deveres das crianças e dos adolescentes nas escolas por

meio de ações de combate à evasão/abandono/repetência em parcerias com órgãos

públicos e setor privado.

30

2. Universalizar a oferta da Educação de Jovem e Adulto (EJA), ampliando

programas específicos.

Cabe à escola a construção de trabalho articulado entre unidades de saúde

locais, setores privado e público, organizações de comunidades locais e Conselho

Tutelar, para o efetivo combate ao abandono e à repetência.

O fortalecimento desse trabalho em rede é importante, como também à

reinserção dos jovens e adultos na educação escolar, com material didático

adequado.

6. BOLETIM INFORMATIVO DOS RESULTA DOS DA ESCOLA

A escola sempre se propôs a divulgar suas ações e resultados no site da

escola. No entanto, estamos no momento sem o ADM local e por isto, estamos

encontrando algumas dificuldades de divulgação na página da internet. Porém, a

escola mantem através do programa das Mídias na Escola, um programa de rádio

toda quarta-feira as 10h00min horas e através deste divulga as ações internas da

escola para pais e comunidade externa da escola.

7. ESCALA DE PROFICIÊ NCIA

A escala de proficiência definida pela Prova Brasil, foi uma medida tomada

para atestar o domínio da competência dos estudantes diante da leitura e do cálculo.

Para gerenciar essa competência foi oportunizado um grande repertório de textos

com enfoques diferenciado na Prova Brasil para analisar o nível de leitura em que o

aluno se encontra.

Para cada escola participante da Prova Brasil é calculado uma média da

proficiência dos seus estudantes que participam da avaliação. Essa média é

31

expressa em uma escala de 0 a 500. Por isso, é necessário fazer uma interpretação

pedagógica do significado desses números conhecidos como níveis.

A proficiência média em leitura de uma escola participante da Prova Brasil é

expressa em 10 níveis. Como a escala usada para registrar a nota dos alunos é a

mesma para a quarta série/quinto ano é a mesma utilizada para os alunos de oitava

série/nono ano, esperar-se, naturalmente, que a proficiência dos alunos da quarta

série/quinto ano esteja situada em níveis mais baixos que a proficiência dos da

oitava série/nono ano. Isto justifica, pois os menores devem ter desenvolvido menos

competências leitoras do que os maiores.

No entanto, a interpretação pedagógica desses níveis deve ser analisada por

todos os gestores e professores, pois os mesmos influenciam decisivamente no

processo de ensino e aprendizagem da escola.

8. QUESTÕES APONTADAS PARA REFLEXÃO COM BASE NOS TEMAS E QUE

PODERÃO SER TRABALHADAS NA OFICINA DE PEDAGOGOS

A formação continuada é uma das formas que pode minimizar as

fragilidades da escola. Portanto, cabe a gestão escolar juntamente com a equipe

pedagógica investir na capacitação.

8.1 Aprovação/Reprovação/Abandono/Evasão Escolar

Avaliação escolar;

Combate ao abandono e evasão escolar;

Campanha de chamamento dos alunos para a escola;

Medidas preventivas junto aos pais;

Fortalecimento das instâncias colegiadas;

Pais presentes na escola.

32

8.2 Violência/Drogadição

Repressão X Proibição,

Prevenção ao uso de drogas na escola;

Como reagir pedagogicamente na constatação ao usuário.

8.3. Atendimen to Especializado E Apoio Pedagógico

Ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino

de Língua Portuguesa e Matemática: grupo de estudos.

Relacionar os alunos com dificuldades de aprendizagem.

Reunião com professores da Sala de Apoio.

Criar espaços

8.4 Avaliação

A avaliação é compreendida como forma de acompanhamento e

aperfeiçoamento do processo de aprendizagem e permiti o diagnóstico de seus

resultados e consequentemente requer reformulação dos conteúdos e dos

encaminhamentos metodológicos, sendo, portanto contínua, progressiva e

cumulativa.

Dentro do projeto pedagógico da escola a avaliação deve propiciar ao

educando o auxílio na compreensão de si mesmo para que ele possa detectar as

suas capacidades e limitações, fazendo preponderar os aspectos qualitativos de

aprender, dando-se maior importância à atividade crítica, a capacidade de síntese e

a elaboração pessoal.

O processo escolar deve ser avaliado e acompanhado continuamente. Para

tanto, adotamos este processo avaliativo bimestralmente ou quando a comunidade

escolar acreditar que é necessário. Pois dependemos deste processo para a

organização do trabalho pedagógico, onde exige uma rigorosa análise da prática

educativa e contribui para fortalecer o processo participativo e democrático no

espaço escolar.

Portanto, deve também ser avaliado pelo Conselho Escolar, pela APMF e

pelo coletivo da escola, permitindo as modificações necessárias para que se atinjam

33

os objetivos desejáveis e ser colocado em prática, contemplando os valores, crenças

e características da comunidade em que a escola está inserida, delineando seu

processo de ensino e aprendizagem.

Para tanto, sugerimos um estudo permanente sobre a avaliação e os

resultados obtidos pela escola do Saeb.

9. PLANO DE AÇÃO 2013

AÇÃO

ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO

ESCOLAR

O fortalecimento da Gestão Compartilhada é

uma meta muito importante. A Associação de Pais,

Mestres e Funcionários - APMFs, o Grêmio Estudantil

e o Conselho Escolar devem representar o canal

efetivo com a Comunidade Escolar. Para tanto, a

gestão escolar deve ampliar o tempo de permanência

dos estudantes na escola, aumentar o espaço para a

educação, com a utilização de ambientes sócio

culturais de ensino.

Para legitimar a democracia e a participação da

comunidade deve trazer mais atores sociais para a

escola no sentido de reduzir a evasão escolar, o índice

de reprovações e distorções entre idade e série do

aluno.

A participação e o trabalho colegiado são necessários

para enfrentar os problemas, não basta atacar suas

aparências, é preciso descobrir o que fazer, qual é a

sua origem e juntos resolver efetivamente os

problemas pedagógicos. Neste aspecto contamos com

vários encaminhamentos para minimizar a indisciplina:

- Reunião periódica entre Direção, Equipe Pedagógica

e Professores para avaliar as turmas com mais

problemas disciplinares.

- Pasta de anotações, para acompanhar o aluno nos

34

aspectos comportamentais, rendimento individual,

observações gerais, registro e conceito de professores.

Conversa individual de alunos com a Equipe

Pedagógica.

- Convocação de pais ou responsáveis dos alunos

para comparecerem ao colégio, através de ficha de

acompanhamento da pasta de anotações.

- Encaminhamento ao Conselho Escolar, quando

existe a necessidade de uma maior articulação entre

os seguimentos da comunidade escolar, a fim de

garantir o direito de ensino-aprendizagem.

- Encaminhamento a Patrulha Escolar, e em algumas

situações ao Promotor Público, quando o problema

não é apenas disciplinar.

- Intercâmbio do Conselho Tutelar e Colégio, após

alunos e pais terem comparecido ao mesmo.

- Segundo Tempo: atividade desenvolvida pelo

professor de Educação Física, nos períodos matutino e

vespertino, com atendimento do aluno no contra turno.

- Mídias: Atividade de rádio, onde é apresentado um

programa de radio em nosso colégio toda Quarta feira

das 10h00min horas às 11h00min horas, atendendo

alunos do contra turno.

ORGANIZAÇÃO DO

TRABALHO PEDAGÓGICO

- Elaborar juntamente com a Direção o Plano Anual do

Estabelecimento;

- Subsidiar a Direção com critérios para a definição do

Calendário Escolar, organização das classes, do

horário semanal e distribuição de aula;

- Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com as

Diretrizes Pedagógicas;

- Assessorar e avaliar a implementação dos programas

35

de ensino e dos projetos pedagógicos;

- Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar,

juntamente com o seu responsável;

- Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para

garantia do seu espaço pedagógico;

- Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos

alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da

aprendizagem com vistas a sua melhoria;

- Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados

e informações relativas aos serviços de ensino

prestados pelo Estabelecimento e ao rendimento do

trabalho escolar;

- Promover e coordenar reuniões sistemáticas de

estudos e trabalho para o aperfeiçoamento constante

de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;

- Acompanhar a execução dos planos de recuperação

a serem proporcionados aos alunos que obtiveram

resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

- Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos,

em casos de recebimento de transferências, de acordo

com a legislação vigente;

- Propor à Direção a implementação de projetos de

enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo

Estabelecimento e ordená-los, se aprovados;

- Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos,

obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos

pela mantenedora;

- Instituir uma sistemática permanente de avaliação do

Plano Anual do Estabelecimento de Ensino, a partir do

rendimento escolar;

- Participar, sempre que convocado, de cursos,

seminários, reuniões, encontros, grupos de estudos e

outros eventos;

36

- Fazer reclassificação dos alunos para regularizar

idade e série (PPA);

- Organizar junto à direção a Hora Atividade por área

de ensino.

PARTICIPAÇÃO DA

COMUNIDADE ESCOLAR

Pais presentes na Escola garantem um melhor

desempenho escolar e reforçam a importância do

vínculo para o desenvolvimento efetivo das nossas

alunas e alunos.

FORMAÇÃO E

ROTATIVIDADE DE

PROFESSORES E

PEDAGOGO

Formação: Oficinas das disciplinas que compõe a

grade curricular, oferecidas pela Seed, as quais são

obrigatórias à participação dos profissionais da

educação. Porém a Seed disponibiliza outros cursos

de formação online. Quanto à rotatividade dos

profissionais da educação, não cabe a nós da escola e

sim dos órgãos competentes.

10. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Ministério da Educação; Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira Plano de Desenvolvimento da Educação. Brasília 2011.

BRASIL. Um Governo de Todos. Governo Federal . 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica.

Curitiba, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Avaliação Institucional. Cadernos Temáticos. Curitiba.

SEED/PR. 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Planos e Metas 2011. Superintendência da

educação – SUED/SEED. 2011.

37

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Planos e Metas 2012. Superintendência da

Educação – SUED/SEED. 2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Prevenção ao Uso Indevido de drogas. Cadernos

Temáticos. Desafios Educacionais contemporâneos. Curitiba. SEED/PR. 2008.

PARANÁ. Colégio Est. Prof.ª Adélia Antunes Lopes. Projeto Político Pedagógico. Jataizinho. 2012.

PARANÁ. Colégio Est. Prof.ª Adélia Antunes Lopes. Relatório Final. Jataizinho. 2011.