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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em português Gratuita - Em português N° 70 - Outubro 2016 bre u t c O | 6 RO ME LOGIA PODO M NU | 1 O MO en OAL P E F # O T VIMIEN

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  • Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m p o r t u g u sG r a t u i t a - E m p o r t u g u s

    N 70 - Outubro 2016

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    DiretorAlberto Grillo

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    A Editorial no assume nenhuma responsabilidade pelo contedo dos avisos publicitrios que integram a presente edio, nosomente pelo texto ou expresses dos mesmos, seno tambm pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou serviospublicados. As idias e/ou opinies expressas nas colaboraes assinadas no refletem necessariamente a opinio da direo, queso de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, grficos, esquemas, tabelas, radiografias,etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Probe-se a reproduo total ou parcialdo material contido nesta revista, somente com autorizao escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.

    R e v i s t a p o d o l o g i a . c o m n 7 0 O u t u b r o 2 0 1 6

    NDICEPag.

    5 - Historia do nome de Cllista, Podlogo ... Podiatra ???.Podologo Toms Urien Blzquez. Espanha

    27 - Leso do Tendo de Aquiles e programa de reeducao.Podologo Dr. Giuseppe DAgostino. Italia

    35 - PODOLOGIA - Ano 1 - Nmero 6 - FEPOAL A.C.

  • 1. NDICE

    1. ndice.2. Introduo. Resumo.3. Introduo. Justificao do tema.4. Materiais e mtodos. 5. Objetivos resultados e concluses. 6. Os barbeiros.7. Mais sobre os Barbeiros.8. Outras plebes sanitrias: os intrusos. 9. Ortopedia.10. Medicina, cirurgia, anestesia. 11. Lei Moyano. 12. Grmio de Cirurgies-calistas. 13. Os Cirurgies-calistas na dcada dos anos

    cinquenta.14. Polmica sobre o nome de podlogo.15. Primeiro Congresso Nacional de podologia.16. Revistas espanholas de podologia.17. Decreto 727 de 1962. Criadouro da espe-

    cialidade de podologia. Escolas.18. Decreto da criao das escoas oficiais de

    podolgia.19. Desvinculao com o Colgio de ATS. 20. Escolas universitrias de podolga.21. Radiologia e Ortoprotsica.22. Lei de maro de 1998 que cria o Conselho

    Geral de Colgios Oficiais de Podlogos.23. Lei de ordenao das profisses sanitrias. 24. Prescrio podologica. Livro branco.25. Declarao de Bolonha. Aneca.26. Podiatria e podologia no Congresso

    Mundial.27. Podiatria e podologia: Suas funes. 28. Podiatria e podologia em alguns idiomas. 29. Discusso.30. Concluses.31. Bibliografia.

    2. INTRODUO. RESUMO

    2.1 Com certeza que a histria e a cincia queestuda o passado das sociedades humanas, maisem esta trabalho queremos interferir no futurocomo baseamento na trajetria e na estatstica edescobrir qual poderia ser o nome mais adequa-do do professional que trata das afeces edeformidades dos ps.

    importante ressaltar desde os primeiros tem-pos esto os profissionais no s se dedicavam a

    cuidar das doenas e enfermidades nos ps,tambm os tratavam praticando umas tcnicasteraputicas solo por eles conhecidas..

    PALAVRAS CHAVEShistria, nomes, calista, podologia, persona-

    gens, pioneiros. podlogo, Podiatra..

    SUMMARYCertainly that the history is the science that

    studies the past of the human companies, but inthis title, also we have wanted to infer the future,ba, sing on the path and on the statistics, anddiscovering which could be the most suitablename of the professional who treats the affec-tions and deformities of the feet. Is important tohighlight that from the first times these profes-sionals not only were devoting themselves to takecare of the ailments and diseases in the feet, butthey were treating and treating them practising afew therapeutic technologies, only for themknown.

    KEY WORDSHistory, names, chiropodist, chiropody, promi-

    nent figures, pioneers. Chiropodist podiatrist.

    3. INTRODUO

    JUSTIFICATIVA DO TEMA

    3.1 A justificativa deste TFG (TCC) parte damesma histria sanitria, que atravs dos tem-pos foi se desenvolvendo no mundo e mais con-cretamente na nossa ptria (Espanha). Conheceros sistemas de funcionamento, organizao eobjetivos de aqueles profissionais que nos ante-cederam, uma forma, talvez muito cientfica,de conhecer o passado e prever o futuro. Sobre siexercer primitivamente um ofcio e converter secom as leis em uma profisso, pouco podemosfalar os no jurdicos.

    Alm de tudo o falando, sempre chamou aminha ateno em assembleias reunies releitu-ras principalmente sobre o nome que deveria tera profisso, a humildade de uns frente egolatriade outros.

    3.2 "O p do homem totalmente prprio.

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    Histria do Nome de Calista, Podlogo ... Podiatra ???

    Podlogo Toms Urien Blzquez. Espanha.

    TRABALHO DE FIN DE GRAU EM PODOLOGIA (TFG)Ttulo: HISTORIA DEL NOMBRE DE CALLISTA, PODLOGO PODIATRA?Subttulo: Passado, Presente, Futuro?

  • destino de qualquer outro tipo de p. constitui aparte mais caracterstica humana de toda a suaestrutura anatmica; uma especializao huma-na e tanto se o homem se sente orgulho de ele,representa sua marca mais caracterstica, desdeque homem ter sido homem e por enquanto sigasendo homem, e ser reconhecido pelo seus ps diferenciado por eles de todos os demais mem-bros do reino animal" (1)

    (1) cita do Frederick Word Jones, anatomista brit-nico.

    3.3 Calista. Amogot o definiu assim: "chama-secalista ao especialista na arte citada segundo alegislao vigente, dever estar em posse do ttu-lo de praticante. Tambm tem quem o distinguecom o sinnimo de pedicuro e quiropodista"

    O calista ambulante na segunda metade dosculo XVIII saiu das ruas e praas para abrir umestabelecimento, nos que atuava de uma formamais profissional tratando calos e processos den-trios. O cirurgio barbeiro tinha um bom rendi-mento econmico e no estava a fim de renunciara suas prticas, includo os que eram professoresuniversitrios.

    3.4 Chiropodists. A Society Of Chiropodists eo Instituto Of Chiropodists, independente dequalquer organizao diagnosticar e tratam asdoenas dos ps com independncia da profis-so mdica. Em 1960 o parlamento britnicoaceitou formalmente a quiropodia como profis-so.

    3.4 Podiatra. A palavra podiatra procede depodo- e o grego , mdico. Um podiatra oespecialista do p um profissional dedicado aoestudo e tratamento medico dos transtornos dop, do joelho e das extremidades inferiores. Otermo se originou nos Estados Unidos, mas ficoucomo termo aceitado no mundo de fala inglesapara os graduados que recebem o ttulo de D. P.M. A formao consiste no programa de 4 anos anvel de doutorado seguindo de uma residnciade 2 ou 3 anos.

    3.5 Podologia.- Ramo da atividade medica quetem por objetivo o tratamento das afeces edeformidades dos ps tratamento que no exce-der a cirurgia menor

    Segundo os tratados consultados dos EstadosUnidos, a Podiatra/ Podologia o ramo da arteda medicina que engloba o exame, diagnstico,tratamento e preveno dos transtornos ou des-equilbrios do p humano. O tratamento poderser feito mediante meios mdicos, cirrgicos,mecnicos ou fsicos. (2)(3)

    2) Podologia Gral e Biomecnica. 3) Dicionrio

    Salvat Universal 1986. Barcelona

    3.6 As hipteses justificativas deste TFG (TCC),esto sustentadas pelo seu valor historiogrficodas fontes das que provm, consideradas comopouco tratadas por uns profissionais, os especfi-cos, ms preocupados de seu sustento dirio quede estabelecer o que ls poderia parecer floreios;embora em honor a verdade houve praticante -calistas muito estudiosos, e com facilidade depalavra, para saber colocar se a mesma alturacultural, para explicar ao seus pacientes, melhorque alguns mdicos, em que consistia sua enfer-midade e quais eram os passos e prognsticospara a cura.

    Por outro lado s classes consideradas superio-res, mdicos, catedrticos foram oferecendopequenas contribuies para esta cultura emer-gente. Como exceo que confirma a regra dedestacar uns dos primeiros livros chamadoMales de ls pies, escrito pelo autodenomina-do, calista Alamilla em 1940 e que suas tcnicasso citadas, frequentemente como exemplos, poroutros autores mdicos. Atualmente e desde fazalguns anos, os novos docentes so podlogos,como o professor Vicente Montes, que em 1979edito seu livro: Podologia, Del almohadillado ala ortoplastia.

    Posteriormente foram surgindo numerososlivros sobre estas matrias podolgicas escritospelos prprios profissionais, -havia que recupe-rar o tempo perdido, objetivo que se estavacobrindo; - a Podologia estava demonstrando serdidaticamente autossuficiente!

    4. MATERIAL E MTODOS

    4.1 O trabalho foi feito atravs do estudo degravuras antigas, hierglifos egpcios, papiro; etambm o homem pr-histrico nos deixou seusfsseis: A Paleopatologia, estuda as pistas deixa-das pelas doenas e traumas nos restos mortaisencontrados em escavaes de seres que viveramh milhares de anos e entre eles o homem. Eassim tem podido observar ossos com calos defraturas, tumores sseos, traos de osteomielite,sinais degenerativos articulares e sfilis e tuber-culose ssea em restos mumificados, ossos que-brados, que viram a consolidao inclusive pormeio de imobilizadores rudimentares.

    Os corpos mumificados, pinturas de parede ehierglifos, nos mostraram que os antigos egp-cios sofriam as mesmas afeces que sofremoshoje. Frulas foram encontradas em mmias queforam feitas de bambu, cana e madeira.

    H evidncias do uso de muletas, e uma gravu-

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  • ra feita mais de 4.800 anos atrs, na entradapara o tmulo de Hirkouf, prova disso.

    4.2 A antiguidade se data desde que se conhe-ceram os primeiros escritos na Mesopotmiacerca de 5.000 anos atrs. O cdigo Hammurabi,que est atualmente depositado no Museu doLouvre, foi elaborado pelo rei de Babilnia cercade 4.000 anos atrs, e contm as leis relaciona-das prtica mdica, taxas, etc., o que demons-tra que a medicina j era uma profisso.

    4.3 O instinto de curar e cuidar so caracters-tica de animais superiores e avana progressiva-mente de acordo com seu grau de desenvolvi-mento. No homem no deve se chamar instinto jque um impulso mecnico ou no intencional.O co lambe a ferida, o macaco capaz de remo-ver habilmente uma farpa inserida na pele. Ohomem sempre foi capaz de segurar com suasmos ou com uma bandagem um sangramentode uma ferida ou com o que pode ou tem.

    4.4 Como anedota apresentamos o trabalho deMiguel Oliva, podlogo catalo, que revela umselo de um Calista, dos tempos romanos, que seencontra no Museu de Gerona. uma pea debronze 59 mm de comprimento por 26 de largu-ra e com a forma de um selante. Ele tem uma ins-crio em relevo com letras invertidas, claras elegveis que dizem: LSEXTILI CALLISTI. Ele datado no primeiro sculo. No existem dadossobre a pessoa, claro que profissional, que o uti-lizava. (4)

    4) Iribarren Alejandro 2000. Podologia Clnica.Chile.

    4.6 E mais modernamente se procurou mate-rial didtico em hemerotecas, revistas de cadapoca que se desejava consultar e estudar, livrose imprensa especializada ou no, com notciassobre as questes que queramos tratar.

    Tambm no ano 54 de nossa era lembradoCayus, escravo servindo como pedicuro dePopea, a esposa de Nero, e cujo nome atribudonome de Calista.

    5. OBJETIVOS, RESULTADOS E CONCLUSO.

    5.1 Os objetivos deste estudo so tentar inves-tigar as diferentes denominaes que os podlo-gos e podiatras tm recebido ao longo da histriae avaliar o que seria adequado no futuro.

    Desde a mais remota antiguidade o homem secur e cuido de si mesmo, sua famlia e seuscompanheiros e, gradualmente, ao longo dossculos, foi aperfeioar esse conhecimento eespecializado em eles.

    A mais antiga de todas as profisses sanitrias,poderia ser formado pelo curandeiro, mago oufeiticeiro da tribo. Eles foram aqueles que dedi-caram seu conhecimento emprico e/ou transmi-tidos, por vocao ou necessidade, a arte decurar e cuidar do doente ou traumatizado.

    5.2 Os resultados os vemos ao estudar qual-quer ramo da medicina, difcil de delimitarcada uma das especialidades das que se com-punham e saber a cincia certa de quem proce-de.

    Embora as pessoas soubessem ento discernirentre os que se especializavam, por exemplo, emsseas ou traumas que em enfermidades; equem tinha melhor habilidade como dentista, oudavam um melhor atendimento para mulheresem trabalho de parto por ter pequenas mos; ouaqueles que foram capazes de praticar algumasintervenes, porque eles observaram que algu-ma parte do corpo no funcionava como tinhafeito ate ento.

    Desde o seu primitivismo davam o nome maisadequado em cada caso, predominando entremgico e feiticeiro, depois vieram os fsicos,mdicos, cirurgies e barbeiros. Outros nomesforam recentemente incorporados.

    5.3 A concluso a que se chega ao final de todoeste trabalho, tendo em conta as comparaes ,que ser sinnimo dos nomes e exercer funessemelhantes ou relacionadas, vendo o domnioglobal da palavra podiatra e para evitar confundiro pblico, clientes ou pacientes, e tambm paraunificar critrios, em todo o mundo ao mdico deps, podlogo, ou doutor de p, se deveria titularexclusivamente em todo o mundo: PODIATRA.

    6. OS BARBEIROS

    6.1 Dos barbeiros sabe-se que por este nomeexerciam a cirurgia desde h mais de 4.000 anosatrs.

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    Fig. 1. Selo de calista.

  • O barbeiro constitua a clula bsica e primriada organizao sanitria. Na Idade Mdia, oprimeiro profissional que atua de forma paralelaao mdico e at mesmo agia como um cirurgio.

    Togas. Na Idade Mdia os cirurgies e barbei-ros cirurgies formaram irmandades sindicais,que gradualmente se tornaram escolas, como oColgio de San Cosme em Paris que reuniu aoscirurgies em duas categorias: cirurgies comroupas longas com formao universitria ecirurgies com roupas curtas ou barbeiros -cirurgies, tambm chamado de romancistas.

    A situao catica daqueles que exerceramalguns ramos da sade era tal, que pronto come-aram a se tomar medidas coercivas contraaqueles que exerciam sem qualquer preparao.Assim, descobrimos que, a partir do sculo XII aXIV leis e decretos so emitidos para acabar comesta situao. Charlatanismo e abuso de analfa-betos tinha chegado a um ponto tal que os gover-nantes ficaram preocupados com esta situao eforam obrigados a tomar medidas contra estes eoutros abusos, protegendo a sade de sua popu-lao e tentando controlar a atividade de tira-dentes e outros curandeiros.

    6.2 Protomedicato. Tribunal formado pelosmdicos e examinadores, que reconhecia a sufi-cincia de quem aspirava a ser mdico, e conce-dia as licenas para o exerccio desse poder.Tambm serviu como um rgo consultivo. Foifundado pelos Reis Catlicos em 1477, ele eraum tribunal responsvel pela formao, o examee a proteo dos cirurgies e tambm conferir odiagnstico de leprosos, que implicava apartaresses pacientes de vida pblica, confinando-osem casas de San Lazaro ou lazaretos. Eles tin-ham a funo de combater o empirismo e super-visionar a prtica de todas as pessoas dedicadasaos cuidados de sade em todos os seus ramos.

    Foram determinados a competncia e os pode-res dos Protomdicos e Prefeitos ExaminadoresMaiores, nos seguintes termos:

    "... Os Protomdicos e Prefeitos ExaminadoresMaiores, examinaram os candidatos a exercer deFsicos e Cirurgies e boticrios e ensalmadorese especieros e ervanrios ... de modo que, seadequados e idneos, dar-lhes cartas e exame deaprovao e licena de utilizao dos referidosofcios ... "

    6.3 Protobarberato. Por ela, iniciou-se a sepa-rao entre simples barbeiros dedicados a bar-bear e outras necessidades, e o barbeiro-fleboto-miano, que necessitavam alguma preparao ecertos conhecimentos que deviam demonstrarpor meio de exames.

    Uma pessoa adquiria o ttulo de cirurgio-bar-beiro se ele for examinado e aprovado peloProtobarbero, considerado como o primeiroentre os barbeiros, ou barbeiro maior doProtobarberato e que autorizava a abrir um lugaronde ele poderia sangrar, colocar ventosas e san-guessugas e extrair dentes e molares, tirar calos,etc.

    Barbeiros flebotomianos. A flebotomia era otratamento universal que visava tirar os humoresque causavam as doenas e cujo local era supos-tamente o sangue. s vezes sanguessugas eramaplicadas.

    Zurujanos. Parece que foi uma profisso inter-mdia entre o cirurgio e mdico.

    6.4. Ervas. As ervas mais comumente usadaspelos cirurgies e barbeiros eram a mandrgora,el acnito, beleo, belladona, estramonio, cicuta,cravagem do centeio e algumas mais.

    6.5 Pragmtica. Chamava-se assim a lei pro-mulgada pela autoridade, neste caso dos ReisCatlicos:

    "Mandamos que os Protobarberos eExaminadores Maiores, a partir de agora, nodevem dar consentimento a qualquer barbeiropuder colocar loja, de sangramento, ou usar san-guessugas, ou tirar dentes ou molares, sem serpreviamente examinados pelos nossos barbeirosmaiores".

    7. MAIS SOBRE OS BARBEIROS

    7.1 Em 1797, Carlos IV regula a forma de exa-minar dos barbeiros sangradores. Regulam-se ascondies, certificado baptismal, certificado delimpeza de sangue e certificado de praticas comum barbeiro sangrador durante trs anos. Ele eraconvocado para um exame de 30 minutos, nosquais ele era questionado sobre artrias e veias.Terminado o teste poderia ser suspenso, mas seo aprovava o exame poderia se estabelecer emuma aldeia da Espanha. O salrio destes cirur-gies era de uns nove maravedes.

    7.2 Maximus Jacobus 1622. Italiano que seestabeleceu na Germana. Professor que usava apedra Safonya para curar calos. Ele considera-do como o primeiro podologo do que se tem con-hecimento na Europa.

    7.3 Nicolas Rudinger. Ele foi professor de ana-tomia em Munique, e sabia-se que comeoucomo barbeiro. Em uma ocasio ao repreenderum aluno por no ter afiado o bisturi, ele respon-

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  • deu que no entendia de afiar bisturi, masRudinger no ofendido e disse: "Se voc tivessecomeado como um barbeiro oficial, como eucomecei, voc saberia afiar bisturis."

    8. OUTRAS PLEBES SANITRIAS: OS INTRUSOS.

    8.1 Independentemente destas profisses maisou menos organizadas e semi-oficiais, haviaoutras pessoas fazendo atividades sanitrias,geralmente com conhecimentos passados de paipara filho, sem qualquer formao, com base noconhecimento que se origina a partir da expe-rincia. claro que eles eram considerados destatus social inferior ao barbeiros. Tentou-seregulamentar a suas prticas, mas era muito dif-cil devido ao analfabetismo. Estes foram:

    Parteiras. As mulheres que aprenderam a forade i r aos partos. Primeiro comeavam atenden-do uma vizinha, acompanhado por sua me, quetambm se dedicava ao mesmo, finalmente deci-diam-se intervir diretamente e, geralmente, comono havia ningum mais capacitado, Deus quedistribusse sorte.

    Algebristas. Arte de colocar os ossos desloca-dos no seu lagar. Algebrista. Cirurgio especial-mente dedicada cura de luxaes de ossos,manuseio de fraturas e luxaes. Alguns tinhammuito m reputao para a brutalidade, mas aspessoas comuns valorizavam os resultados.

    Litotomistas. Assim foram chamados os tirado-res de pedras da uretra ou da bexiga, usando ascandelilhas, que consistia em introduzi-las pelauretra em forma de um instrumento flexvel, queusavam para explorar as vias urinarias o curarsuas estreitezas, o faziam chegar ate o obstcu-lo, introduzindo por elas produtos custicos compoder de dissolventes. Se isso fracassava se ten-tava a operao removendo a rea com um bistu-ri.

    Hernistas. Que operava as hrnias de formairresponsvel. Por vezes se produzia a castraoinvoluntria da "vtima"; neste caso ler paciente.

    Exploradores de cataratas. A localizao dascataratas e sua cura atravs de cirurgia erampraticadas pelos exploradores, que aprenderamempiricamente uns com outros. Tambm elesoperavam terol e recomendavam o uso de cu-los.

    Tira-dentes e calistas. Que poderiam ser exerci-dos por barbeiros flebotomianos ou no. Estastarefas sem nenhuma especialidade progrediam

    empiricamente nas mos dos barbeiros e cirur-gies romancistas, que se instalavam em umaaldeia ou iam de um para outro oferecendo seusservios.

    9. ORTOPEDIA

    9.1 Do grego Orthos, em linha reta e paideia,crianas ou educao. So tcnicas que podemcorrigir e prevenir deformidades fsicas por meiode dispositivos. Amplamente utilizado em tcni-cas de podologia, tais como suportes e rteses.

    Andry Nicholas. Em 1741 publicouOrthopaedia: ou a Arte de Corrigir e PrevenirDeformidades em Crianas. Introduza a palavraOrtopedia. Interessado em defeitos posturaiscom sua famosa ilustrao, conhecido como "Arvore de Andry". A jovem rvore torta cuja defor-midade se intenta corrigir mediante uma guiaexterna. Frulas/Talas to elementar em podolo-gia.

    10. MEDICINA, CIRURGIA, ANESTESIA

    10.1 Graduados em Medicina e Cirurga.Felizmente para a Medicina e a Cirurgia, em1827, tem lugar a unificao dos mdicos ecirurgies em uma nica carreira acadmica:Graduados em Medicina e Cirurga.

    10.2. Anestesia. Foi em 1831, quando EugeneSouberrain da Frana, Samuel Guthrie de EUA eJustus Von Liebing da Alemanha, sintetizam oclorofrmio.

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    Fig. 2. rvore de Andry Nicholas

  • Em 1842 Crawford W. Long, em Jefferson,Georgia, EUA, utiliza ter etlico para produziranestesia cirrgica e remover duas leses csti-cas na cabea, mas no revelou as suas experin-cias aps a apresentao de Morton.

    O 11 de Dezembro de 1844, os dentistasHorace Wells e G. Q. Colton utilizam xido nitrosopara produzir analgesia dental.

    Em 30 de setembro de 1846, William ThomasGreen Morton, um dentista de Boston, adminis-trou o ter sulfrico a um paciente para extraode um dente sem de dor.

    Em 1846, Lamballe, no hospital Saint-Louis,Paris, Frana, administra a primeira anestesiacom "Letheon".

    Pouco depois o cirurgio Ingls Liston, executaduas grandes cirurgias sob anestesia com ter.No ano seguinte, tornou-se popular na Inglaterrao uso de clorofrmio para anestesia cirrgica.

    Em 1847, o Dr. Diego de Argumosa utilizadaanestesia com ter em Madrid. Nesse mesmoano Pirogov faz a primeira narcose com clorofr-mio na Rssia. Como resultado de todos essesavanos na anestesia em 1851 Charles Pravazinventa a seringa na Frana. Pouco tempo depoisWood inventa a agulha de metal oca.

    Ainda no sculo XIX, em 1898, Augustus K. G.Bier introduz a primeira anestesia raquidea, inje-tando 3 ml de cocana ao 0,5% no espao espi-nal/espinhal realizando a continuao a amputa-o de um membro inferior.

    Posteriormente continuaram as descobertas emelhorias dos anestsicos gerais e locais.

    11. LEI MOYANO

    Lei Moyano ou Lei de Base para a InstruoPblica, foi publicada em setembro de 1857 e o primeiro documento legal que regula todas asprofisses sanitrias, no qual tambm inclui ocalista dentro do campo profissional do pratican-te de Medicina e Cirurgia.

    11.1 Ministrantes. Cirurgies romancista e san-gradores que desde 1845 tinha-se unidos sob onome de "Ministrantes", que significa "servir". Suaformao no incio semiemprica. Realizavamsangrias, administravam todos os tipos de medi-cao tpica, ataduras, cauterizao, extraodentria e funes de calistas.

    11.2 Regras para os ensinamentos dasParteiras. Nestes regulamentos regula tudo o

    relacionado com as profissionais Parteiras.Desconhecia-se totalmente enfermeira comouma profisso. O praticante era o que ocupava asposies do cirurgio menor e barbeiro sangra-dor.

    Algumos dos ensinamentos que nos legaramainda permanecem, outros so s lembranas,mas no para pratic-los, como o exemploseguinte:

    Arte do Calista. Guia terico e prtico doSangrador, Dentista e Calista o Tratado completode Cirurgia Menor o Ministrante. Jose Diaz eBenito e Angulo. Cpia Biblioteca deEnfermagem BN. (4)

    4) Guia terico prtica do sangrador, dentista ecalista.

    Do ndice Geral: do bisturi e as suas posies...

    O mtodo mais surpreendente para aceitar nes-tes dias, e mais impressionante o terceiro, cha-mado de Avulso e pela sua crueza se expe aquie literalmente pedimos que no preste de exem-plo:

    Avulso. Aas Verrugas so chupadas com oslbios ate elas ficar macias e proeminentes edepois so toradas com os dentes.

    Seria possvel que os profissionais tenhamcolocado em prtica esta teraputica?

    11.3 Enfermeiras 1895. Em Espanha, fundou-se a primeira escola de enfermeiras, chamado deSanta Isabel da Hungria, pelo cirurgio Dr.Federico Rubio Gali, influenciando Inglaterra porFlorence Nightingale. Seguindo seu modelo comuma formao terica e prtica. O problema que esses estudos so quase sempre subordina-dos, mesmo quando eles obtm um certificadooficial.

    11.4 Separao dos Praticantes com os barbei-ros. De forma tacita, possivelmente sem acordosque tenham durado, comea-se a produzir umaseparao entre os praticantes que j tm ttuloe os puramente barbeiros ou cabeleireiros queno fizeram nada para se promover. Por escritasem jornais universitrios, se ver que todos aque-les que tentam manter o bisturi, seringa e naval-ha so desprezados pelo resto somente soconhecidos como Praticantes.

    11.5 De todas formas os barbeiros tiverammuita popularidade e formaram uma aliana, atento sanitario, forte e apreciado. digno desaber, ainda quede forma abreviada o escrito que

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  • deixou o irmo do Premio Nobel.

    Pedro Ramon y Cajal. DMdico, irmo doPremio Nobel D. Santiago, em fevereiro 1926 ,escreveu um artigo na revista intitulada "DirioOficial de Mdicos em Medicina e Cirurgia",demonstrando que no tinham problemas sobreo oficio de barbeiro exercido por seu pai, seuirmo Santiago e ele prprio. (5)

    5) 1926. Boletim Oficial dos Praticantes emMedicina e Cirurgia.

    O praticante e a orientao profissional daminha famlia.

    Foi meu pai, como barbeiro, uma das navalhasmais sintticas que eu j conheci. Foi ministro dedez povoados; Se situava no cruzamentos a caados transeuntes para oferecer uma depilaorapidisma e econmica. Outras vezes, para amdica quantia de dois quartos os submetia acorte em seco. Geralmente duas longas os deixa-va suaves e limpas as duas faces, em seguida,com sbrios traos complementares, dava umfeliz termino.

    Praticante, primeiro no Hospital de Zaragoza edepois barbeiro em varias barbearias deBarcelona. Como sangrador eu duvido que eletambm tiver rival, se contentava, j mdico, emsangrar as crianas pequenas ...

    Sem o apoio providencial desta arte lucrativa,meu pai no tinha sido um mdico e sua prolemasculina teria ficada perdida e annima nospenhascos dos Pirineus. Eu talvez tivesse sidotropeiro demulas, e Santiago, em vez da gloriosaOrla que o rodeia estaria fazendo honra de seustalentos artsticos inatos, talhando colheresdebaixo de um pinho.

    D. Justo apenas no se limitou a praticar aCirurgia Menor em seus tempos de luta e depobreza, mas tambm fiel a suas mximas utili-trias, ele decidiu iniciar seus filhos nesta cin-cia, por se contingncias adversas da vida impe-di-los de se formar em mdicos.

    Don Justo, nosso pai, fez o Santiago e a mimuns bons oficiais cabeleireiros, vindo logo a nosfamiliarizar com a tcnica da faca e da lanceta,sendo classificados entre os oficiais de posuirmos macias e emolientes.

    Tambm eu tive que submeter-me a diretriz domeu pai, e no teve peso para mim, porque emalgum momento eu pude, com a ajuda da naval-ha, adquirir oportunas ganncias na minha vidamarinha.

    Dois cursos teve meu irmo Santiago na casade Borruel em Huesca e outro na casa de um pro-fessor credenciado, cujo nome no lembro emais tarde em Zaragoza, no salo de Bailo,sendo companheiro de Santos o praticante deeste Hospital.

    Zaragoza Janeiro de 1926. Assinado: PedroRamon y Cajal.

    12. GRMIO DE CIRURGIES CALISTAS

    12.1 O Grmio uma palavra agora pouco uti-lizada, porque parece que cita a unio de profis-ses populares e sem importncia. Hoje temossindicatos e escolas. Nada est mais longe daverdade, os grmios eram a unio dos professo-res, oficiais e aprendizes que tinham em comumuma profisso ou comercial. Nas universidadesera o corpo de doutores e professores. Todos jun-tos eles poderiam melhor defender os seus direi-tos.

    A verdade que, naqueles anos de incio dosculo XX e antes, para defender-se melhor pro-fissionalmente se organizavam em grmios eacertavam algumas coisas como as refletidasneste artigo.

    Documento assinado em Barcelona no inicio dosculo, tem listadas 14 empresas e entre elas,trs so mulheres, Carmen, Angela e Maria, odas mulheres bom colocar para evitar o vitimis-mo. Leia-se nesse documento:

    "Em uma reunio realizada na casa do compan-heiro Julian Salv foi acordado por unanimidadeque a partir de Janeiro prximo, todos os gabine-tes de Pedicuro, permaneceram fechados aosdomingos para cujo efeito e dar mais autoridadeao contrato eu assino."

    12.2 Reign J. Santiago. De Madrid e nascidoem 1878. Colegiado No. 1 do Colgio dePraticantes e que exercia como Cirurgio-Calista.Foi presidente nacional e estava sempre dispostoa trabalhar pela classe, um dos personagensque mais tempo tem sido parte de muitas dasjuntas diretivas ou comisses. Ele protagonizouem 1906 o enviou de uma carta ao Rei AlfonsoXIII, assinado por todos os seus membros, leia-se:

    "Senhor, nossa carreira, apesar de ser uma dasmuitas estabelecidas pelo Estado, est em umasituao infeliz por falta de apoio natural que for-necem a outras as autoridades pblicas.

    Concede sua proteo real, declarando o esta-belecimento de Praticantes para o servio de suaCasa Real, embora modesta nossa profisso,

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  • merece a aplicao e a proteo que hoje injus-tamente negam os que mais devem proteg-la.

    Senhor, aos reais ps de Sua Majestade"Madrid 16 de agosto de 1906.

    12.4 Alamilla J. Ramirez, Podlogo espaolautodenominaba-se calista. Autor do livro Malesde los pies. Livro escrito por um profissional quequebrava os moldes do que tinha at ento,alcanando um prestgio considervel, j quemuitas vezes ele citado como referncia porautores como Ramon Arandes e outros: "OAlamilla". Diz: "Quando terminada a minha carrei-ra modesta quis me iniciar no chamado padeci-mentos de p, eu encontrei tantos e to variadosinconvenientes, que meu entusiasmo sofreu umgrande baque, mas no desistiu. Este o livroem que tenho sintetizado tudo o que vi fazer efiz".

    13. OS CIRURGIES CALISTAS NA DCADADOS ANOS CINQUENTA

    Nesta dcada (1950), os Cirurgies Calistas ouPedicuros espanhis, coletivamente falando,esto despertando da letargia ou choque causa-do pela guerra incivil espanhola entre os doislados dos compatriotas. E comeando com seusescritos a mostrar sinais de suas preocupaessociais e profissionais, muitos deles incorpora-dos no Jornal de Medicina e Cirurgia Auxiliar(doravante MCA) do Conselho Geral de Colgiosde Praticantes.

    13.1 Montes Vicente Manuel, pioneiro podolo-gico, professor e secretrio da Escola dePodologia, referindo-se as reunies em Madrid,diz: Havia um caf na esquina da Calle Alcala, 76Avenida Menendez Pelayo (no lembro o nome),onde realizamos vrias reunies. Mais para fren-te, comeamos a fazer-las em um escritrio quenos emprestava o Colgio de Praticantes, reu-nies que comeavam no final da tarde e svezes iam at duas da manh.

    13.2 Cabanes Profitos Leopoldo. Podlogo deBarcelona. Em 1954, de acordo com o Revista deMedicina e Cirurgia Auxiliar, ele fechou oCursinho de Cirurgies Calistas, junto com Mir,Escachs e Abril. O Presidente da Comisso deCalistas era Flamarich. Em 1962, ele fez parte daPrimeira Junta Diretiva de APE.

    14. POLEMICA PELO NOME DE PODOLOGO.

    Podologia. Esta palavra usada pela primeiravez em Espanha, e tambm aplicou-se de formaoficial para a nova Escola de Podologia. Comea

    a operar em 7 de Maio de 1953, emitindo aos for-mandos o Diploma da Faculdade de Medicina deBarcelona, com o ttulo de Especialista emEnfermidades dos Ps.

    O nome de Podologia, naqueles dias no foimuito fcil de aplicar, e introduzir entre os profis-sionais da poca; por enquanto aos menos pare-cia muito clara, atual, moderno e com futuro; osdemais o veiam como uma maneira de confundirseus clientes e quebrando sua prpria tradio,s vezes de vrias geraes.

    Vamos dar um exemplo da polemica causadapor parte de alguns lderes ou colegas maisrepresentativos da classe sobre o nome a serdado especialidade.

    Carlos Mart Raso. Ele escreve: "O Pedicuromoderno". Na revista Medicina e Cirurgia Auxiliarcria uma seo chamada Temas de Pedicuria emantm esta designao de Pedicuro com suasnormas de Higiene Pedica e seu livro O OedicuroModerno.

    Francisco Santom. Podlogo de Vigo, opinaem Medicina e Cirurgia Auxiliar em janeiro de1958, que tem que reunir para escolher umnome e no encontrar tanta disparidade entrePraticante-Calista, Cirurgio-Calista,

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    Fig. 3. Portal do Livro do Dr. Pimoulier 1958,Manual de podologia, ao igual que o Dr.Arandes. Assim queda demonstrado que, gradualmente, ia se incluindo o nome do

    Podologia.

  • Practipdico, Quiropdico, Pedicuro, Podlogo eoutros. Ele noopina, mas diz que deve haver umCongresso de Praticantes -Calistas de Espanha.

    Janer y Oliver Juan. Podlogo de Barcelonadefendida j nos anos cinquenta o nome dePodiatria e melhor Quiropodiatra e diz:"Podiatra a cincia que lida com a fisiologia dop e as suas doenas, enquanto Podologia signi-fica estudo p podologia somente.

    Isaas del Moral. P odlogo de Valencia era emfavor do nome de Podologia e no aceitavaCirurgio-Calista que expressava muito pouco,nem o de Pedicuro por ser uma expresso des-acreditada por ser ligada palavra manicure devulgar conceito. E remata, aqui em Valnciacomo em Barcelona predomina a opinio de quedenomine Podlogo.

    Em outro orem de coisas, Isaas, em junho de1959, visita a delegao de Podologia de Madride em um longo artigo diz-nos:

    "Os calistas de Madrid esto orientados por fima uma delegao que vira em redondo o rumo donavio que est gradualmente levando-os ao portodas suas aspiraes, que so as de todos os pro-fissionais em Espanha.

    Visitei o escritrio que tm no Colegio e no qualaparece uma placa onde diz Podologia. Estconstitudo por Bez, Delegado dae Zona; ngelde la Osa, secretrio de organizao; EnriqueLen e Enrique Gonzlez, Francisco lvarezMartinez y Losada, Sanmartin, Cajal, SalvadorLen, Jos de Pablo, Garea, Firgaira, Montes yLozano, todos com diferentes cargos dentro dadelegao.

    Me despido, deixando o amigo Bez, qualmoderno Digenes da Podologia, procurando,lanterna na mo, papis e mais papis no arqui-vo e robustecendo com a sua Fe a sua entusiastacomisso.

    Jess Urbina de Madrid, como PrimeiroDelegado Nacional de Podologia, defende o nomede Cirurgies-Calistas. Posteriormente vera boapara as escolas, mas no para seus clientes. Estaopinio era em princpio muito geral.

    A Comisso da Seco Cirurgies-Calistas deBarcelona, em uma carta ao Mart Raso,Medicina e Cirurgia Auxiliar 1958 diz, ns tam-bm no gosto do nome de Cirurgies-Calista.

    Sastre Amel Luis. Podlogo de Barcelona, diz," Pedicuro expressa cuidados dos ps no curar

    como a nossa misso. melhor aceitarPodlogo, cuja misso fazer com os ps, bemcomo o dentista faz com a boca.

    Prez Lzaro. Podlogo de Madrid escreve emMedicina e Cirurgia Auxiliar em novembro de1959: "O delegado de Barcelona, o Sr. Escachsme fez ver a convenincia de trocar o nome Podlogo, mesmo que nas placas e cartes siga-mos a colocar debaixo de Podlogo, Cirurgio -Calista.

    Podlogo Francisco J. Moran, de Las Palmasfala de Pedicura e Pedicurlogo, mas opina queseria melhor perguntar a nossa Academia deLetras.

    14.1 Pre congresso. Reunio do 14 deDecembro de 1958.

    A revista MCA (6) resenha esta importante reu-nio celebrada em Madrid, entre as comisses deBarcelona, Valncia, Sevilha, Zaragoza e Madrid.Com os cumprimentos do presidente doConselho Nacional acompanhados pelo delegadonacional do Podologia Sr. Urbina. Entre outros,foi aprovada a seguinte concluso "Reafirmaodo nome Cirurgio -Calista ".

    6) MCA. Medicina e Cirurgia Auxiliar. DirioOficial de Praticantes e ATS.

    As reivindicaes so as seguintes: Reconhecimento da Profisso dentro do

    Colegio de ATS, com definio clara e especficadas suas funes, a criao da Escola Nacional eapresentao e estudo de um programa nico enacional.

    Situao legal dos profissionais existentesperante a Escola e os Ttulos emitidos por esta,formao de um censo nacional.

    Reafirmao do nome de Cirurgio-Calista,honorrios mnimos, a proporcionalidade dosvotos na Assembleia Nacional.

    Estudo de uma forma de Agrupamento profis-sional dentro da estrutura jurdica legal e disci-plinar do Colgio.

    Taxa do Agrupamento, Revista, Biblioteca, con-ferncias, associao internacional, etc.

    Cirurgio-Calista antes as entidades segurolivre ou associaes mdicas-farmacuticas,S.O.E. S

    eguro de Sade obrigatrio, A.P.D. Asistencia Publica Domiciliar, Beneficena

    Municipal, Provincial e do Estado, Exrcito deTerra, Mar e Ar,

    Centros de Ensino e Empresas, hotis, cassi-nos, sales, balnerios, Institutos de Beleza,Clnicas e estabelecimentos ortopdicos, etc.,etc ..

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  • E assim estavam as coisas. Muita controvrsiae defesas, incluso apaixonadas, de todas as posi-es presentes. De todas as formas o nome dePodologia abria caminho gradualmente e salvoraras excees, j que havia aqueles que aindaestavam a dizer que em Madrid seria realizado oPrimeiro Congresso Nacional de Cirurgies Calistas.

    15. PRIMEIRO CONGRESSO NACIONAL DE PODOLOGIA

    Confirmado Jess Urbina como PrimeiroDelegado Nacional de Podologia, inicia suas ges-toes perante o Conselho Nacional de Praticantese outras autoridades.

    15.1 As reivindicaes so as seguintes:Reconhecimento da profisso dentro daFaculdade de ATS, com definio clara e precisadas suas funes, a criao de uma EscolaNacional e apresentao e estudo de um nicoprograma nacional. estatuto jurdico dos profis-sionais existentes na Escola e os diplomas emiti-dos por esta, a formao de um censo nacional.Reafirmao do cirurgio nome de Callista, astaxas mnimas, a proporcionalidade dos votos naAssembleia Nacional.

    15.2 O Primeiro Congresso Nacional de

    Podologia foi realizada em Madrid em 14, 15, 16e 17 de Novembro de 1959. O Presidente deHonra foi o Director General de Sanidad JessGarca Orcoyen, o Presidente do Congresso foiLeonardo Escachs seguidos por Bez Prieto,Enrique Gonzlez, Narciso Moreno, MiguelAymami, Francisco Mae e Cano Pereda.

    15.3 Agrupao de Podlogos de Espanha.Podlogos Pioneiros: Leonardo Escachs Clariana,Juan Prez Lzaro, Isaas del Moral Cejalvo, JosA. Calvo Garca, Francisco Mae Domingo,Leopoldo Cabanes Profitos, Luis Aycart Vijuesca,Jos Ferr Anglada, Juan Vidn Torres, JosSantotoribio, Luis Inchaurrondo Apesteguia yJos Mara Bez Basauri, Evaristo RodrguezValverde, Antonio Bez Prieto, Ramn Macin,Antonio Basas Encinas, Jos Manuel Balbas,Damin Porro Villarroel, Alfonso DomnguezMilln, Elas Hernando Tamayo, Vctor FanoUgariza, Francisco de la Cruz Agust, JuanMondelo Lpez, Elisardo Bralo Rego, RodrigoContreras, Juan Miguel Barrios, Jos Villafaina dela Cruz, Timoteo Fernndez Gil, Luis BarbaVzquez, Gerardo Boyode la Pea, ZacarasGarca Andrs, Francisco Garca Rodrguez,Miguel Corts Prez, Vicente lvarez Pipaon,Francisco Palacios, Mariano Esteban Puedo,Francisco Guardia Mauri, Jos Mara Bosch,Hiplito Vallejo, Nicols Prats Moreno, Jos

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    Fig. 4. Reunio preparatria do Primeiro Congresso Nacional de Podologia. Entre os participantesvoc pode ver seu presidente Jesus Urbina, ao lado Vice-Presidente Antonio Bez Prieto, o primeiro da esquerda Francisco Pozas, Juan Prez Lzaro, Leonardo Escahs e outros

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    16. REVISTAS ESPANHOLAS DE PODOLOGIA. REP

    Primeiro veio Revista Nacional de PodologiaRNP que dependia da Delegao Podologia dosATS e foi editada em janeiro de 1961.

    A Revista Espanhola de Podologia REP foi cria-da pela Agrupao de Podlogos da Espanha,sem qualquer dependncia do Colegio de ATS. Onmero 1 corresponde a janeiro e fevereiro de1968, o Director Leonardo Escachs Clariana, ovice- Pablo Vilat Ruiz e o Editor-Chefe: FrancisMae Domingo.

    Com o nome de Revista Espanhola dePodologia, em primeiro lugar foi o rgo daAgrupao Nacional de Podlogos ANP, aps aAssociao Nacional de Podlogos, em seguida,da Federao Nacional de Podlogos e, atual-mente, o Conselho Geral da Podlogos.

    Seus diretores foram: Leonardo EscachsClariana em 1968, Zacarias Garca de Andrs emjaneiro de 1981, Enrique Gonzalez Gomez emSetembro de 1981, Sergio Bonamusa Mont em1983, Julio Garcia Martinez, Luis Cajal Roibal,Andrs Rueda Snchez, Jos Andreu Medina,Lorenzo Almendro Arteaga, Jos Valero Salas edesde janeiro de 2002 Virginia Novel i Mart eatualmente Jos Garca Mostazo.

    17. DECRETO 727/1962 DE 29 DE MARO,PELO QUAL SE RECONHECE E REGULAMENTAA ESPECIALIDADE DE PODOLOGIA PARA OSPRATICANTES E AJUDANTES TCNICOS SANI-TRIOS.

    Este o mais importante decreto de todos osque tm sido uma vez que foi o criador da espe-cialidade de Podologia. Todos os artigos so inte-ressantes, mas destaques artigo 5 cuja redaofinal diz:

    "Dadas as caractersticas nicas da especiali-dade que regulada no presente decreto, aposse do diploma permite aos seus titulares parareceber com plena autonomia diretamente aospacientes."

    18. DECRETO DE CRIAO DE ESCOLAS OFICIAIS DE PODOLOGIA.

    O Boletn Oficial do Estado numero 304 datada

    de 20 de dezembro de 1963, publica o decretode criao das Escolas Oficiais de Podologia ...ao que deveram adaptarse todas as escolas quesejam criadas pelo Departamento.

    18.1 Por Ordem Ministerial de 29 de maro de1968, criada a Escola de Podologia de Madrid.

    O corpo docente era composto por: Director:Dr. Palacios Carvajal, Juan Prez Lzaro, comosubdiretor, mas por razes de incompatibilidadecom alguns colegas, renuncia dias antes do inciodas aulas. Diante desta renncia, EnriqueGonzlez Gmez, foi nomeado subdiretor, os pro-fessores podlogos foram Antonio Bez Prieto,Ramn Martnez Martn, Pedro Sierra Moran,Rodrguez Prez, Tesorero, Juan Daz Poza, ySecretario, Manuel Montes Vicente ... Alm deprofessores medicos Amaya Aguirre e Rivero.

    18.2 Por Ordem de 09 de outubro de 1968 seautoriza a Escola de Podlogos da Universidadede Barcelona para continuar seus ensinamentos.

    Tem que ter em conta que a Orden Ministerialde 23-12-1955. BOE 10-1- 1956, j criou umaEscola de Podologia em Barcelona, mas sem oapoio de um decreto.

    Seus professores foram: Diretor: Dr. ArandesAdn Ramn, Subdiretor Leonardo EscachsClariana. Professores podlogos: Secretario,Francisco Ma Domingo; Julio Alonso, JaimeArenas, Jos Cmara, Toms Cspedes, JosConcustell, Francisco Farreras, Jos M Lari, JosLlirinos, Jos Mara Albiol, Manuel Gavn, AndrsRueda e Martn Rueda, Rosa Mercader, VirginiaNovel, Evaristo Rodrguez, Joaqun Sole, PabloVilat, Jos Luis Martnez Soriano, Juan Ferrus.Alguns foram incorporados posteriormente.

    19. DESVINCULAO FSICA COM O COLGIO DE ATS

    19.1 Sala Pich Jaime. Delegado do Barcelonarealizada em novembro de 1973, a separaofsica da Agrupao com o colgio de ATS, trasla-dando se para a sua nova sede social na RuaOrtigosa da cidade Condal.

    19.2 Rodrguez Esteban Mariano. Delegado daAgrupao em Madrid, tambm se desligou como colgio de ATS em 1976, instalando sua primei-ra sede na Rua Delicias, 108.

    Naquelas batalhas promocionais e muito des-animadoras entre as entidades pblicas, devenotar-se que Agrupao seguiu a AssociaoMadrilenha de Podlogos e tenho o prazer de

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  • lembrar, porque histria, que como fundadores,Jos Luis Moreno tina o nmero 1 de scio eTomas Urien o nmero 2. Esta Associao, atual-mente, ainda em vigor.

    20. ESCOLAS UNIVERSITRIAS DE PODOLOGIA

    REAL DECRETO 649/1988 de 24 de Junho,pelo que se transformam os estdios dePodologia em primeiro ciclo universitrio condu-cente ao grau de Diplomado Universitrio emPodologia e se estabelecem as diretrizes geraisprprias dos correspondentes planos de estudo.Aps a publicao do Decreto, o professoradoatualiza seus programas e a partir de 1989comeam a transmitir os ensinamentos da novacarreira universitria.

    21 RADIOLOGA E ORTOPROTSICA

    Real Decreto 1132/1990, de 14 de Setembro,pelo qual se estabelecem as medidas fundamen-tais de proteo radiolgica das pessoas subme-tidas a exames e tratamentos mdicos.

    Artculo 1. Qualquer exposio radiao ioni-zante em um ato mdico deve ser feita ao nvelmais baixo possvel, e seu uso exigir:

    Que se justifique medicamente.Que seja realizado sob a responsabilidade dos

    mdicos ou dentistas. Disposies adicionais.SEGUNDA -No obstante o disposto no artculo 1,2, autoriza se os Podlogos para fazer uso comcarter autnomo das instalaes ou equipamen-tos de radio diagnstico prprios da sua ativida-de nos limites do exerccio profissional corres-pondente ao seu ttulo acadmico.

    21.1 Na Lei 1132/90 sobre manipulao deinstalaes de radiodiagnstico:

    Capacita-se ao podlogo para o diagnsticoradiolgico prprio de sua atividade junto aosmdicos e dentistas.

    Nesta norma se reconhece a capacidade dopodlogo a emitir diagnsticos.

    21.2 O Decreto 542/95 regula os estudos deTCNICO SUPERIOR DE ORTOPROTSICA:

    Desenhar ortoses, prteses e ortoprteses,adaptadas s caractersticas dos clientes e asprescries mdicas e podolgicas das ortopr-teses.

    Em esta norma se reconhece a capacidade dopodlogo como prescritor de ortoprteses.

    22. LEI DE MARO DE 1998 QUE CREA OCONSELHO GERAL DE COLGIOS OFICIAIS DEPODLOGOS

    22.1 O 6 de maro de 1989, BOE n. 66, oParlamento da Catalunha aprovou a criao doColgio Oficial de Podlogos de Catalunha.

    22.2 Lei 9/1992 criado o Colgio Profissionalde Podlogos de Canrias.

    22.3 Por Lei 9/1997 de 14 de abril, se criou oColgio Profissional de Podlogos de Madrid.

    22.4 Pelo Boletim Oficial do Estado, nm. 54,de 4 maro 1998, como corporao de diretopblico, se cria o Conselho Geral de ColgiosOficiais de Podlogos.

    Gradualmente, medida que iam transferindoos poderes para as comunidades autnomas,iam incorporando se os colgios profissionais dePodlogos de toda a Espanha.

    23. LEI DE GESTO DAS PROFISSES SANITRIAS

    Lei promulgada em 21 de novembro de 2003.

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    Fig. 5. Radiofotopodograma por sobreposio.Se desenha una pea retrocapital demonstrandocomo, s atravs de raios-X, pode situar se no

    lugar exato.

  • Coloca no seu lugar cada profisso, dando ao sis-tema de um marco legal que reconhece comoprofissionais sanitrios que a normativa universi-tria reconhece como titulaes na rea dasade.

    23.1 O artigo 7 pargrafo D diz: Podlogos:Diplomados Universitrios em Podologia reali-zam as atividades destinadas a diagnosticar etratar doenas e deformidades dos ps, atravsde suas tcnicas teraputicas prpria da sua dis-ciplina. Nota: O do diplomado mantm-se obso-leto.

    24. PRESCRIO PODOLGICA

    A Lei n. 28/2009, com a alterao da lei ante-rior de, garantias e uso racional de medicamen-tos, prev que os nicos profissionais quepodem prescrever, dentro das respectivas com-petncias, so mdicos, dentistas e podlogos.

    25. DECLARAO DE BOLONHA. ANECA.

    25.1 Sempre o acesso ao segundo ciclo foifechado s primitivas profisses auxiliares sani-trias, incluindo pesquisas, magistrios e gra-duados de qualquer ramo. E tal era a ansiedadeque sentiam esses profissionais em promovernas altas instancias, que, graas a que em luga-res como Portugal, em 1995, pela colaboraoentre CESPU e a Universidade de Barcelona,comea um curso denominado Bietpico (diasfases) de Licenciatura em Podologia que com-posto por dois ciclos, o primeiro de trs anos e osegundo ciclo de um ano que confere o grau delicenciado aos diplomados que aderem desde aEspanha. Muitos podlogos espanhis so admi-

    tidos a participar do segundo ciclo e assimobtm a sua licenciatura em podologia.

    25.2 Ciente dessas limitaes os PoderesPblicos e para calar os protestos perante aEuropa, permite a passagem para o segundociclo de Antropologia Social e Cultural por umasrie de decretos reais, entre eles o 614/1997 e779/1998. Terminando em 2000 a primeiraturma de licenciados em Antropologia proceden-tes de diferentes primeiros ciclos.

    25.3 Aneca. Livro Branco da Podologia. Foiaprovado em 1999 na cidade de Bolonha, o que conhecido por Ensino Europeu de EducaoSuperior. A celebre e muito feliz Declarao deBolonha que visa suprimir as licenciaturas ediplomaturas e unificar todas as carreiras sob onome de Grau, como feito em grande parte deEuropa.

    A coordenao deste Projeto de Desenho doTtulo de Grau de Podologia foi confiada aoProfessor Antonio Jess Zalacain Vicua, Diretorde Estudos do Ensino de Podologia daUniversidade de Barcelona.

    A tenor do exposto nomeada uma Comissointegrada por um professor representante decada uma das Universidades que participam nomesmo, atuando como Secretario o ProfessorJos Ramos Galvn da Universidad de Sevilla. AComisso est integrada pelos seguintes profes-sores: Ricardo Becerro de Bengoa, daUniversidad Complutense de Madrid; JuliaJaneiro Arocas e Francisco Alonso Tajes, daUniversidad de La Corua; Vicente AparicioRamn, da Universidad de Valencia; M. JessMadrid Reques, da Universidad San Pablo-CEU;Sonia Hidalgo Ruiz, da Universidad deExtremadura; Manuel Prez Quirs, da FundaciUniversitria del Bages-UAB; Jos Luis Morenode la Fuente, da Universidad Alfonso X el Sabio,de Madrid; Marta Elena Losa Iglesias, daUniversidad Europea de Madrid e Carolina AlonsoMontero, da Universidad Miguel Hernndez deElche.

    No curso 2010 queda instalado o Grau emPodologia, que consta de 240 crditos.

    26. PODIATRIA E PODOLOGIA NO CONGRES-SO MUNDIAL

    Fig. 7. Pster do Congresso Mundial dePodologia celebrado em Roma no ano 2013. Elecontm as duas organizaes mais representati-vas: A Federao Internacional de Podiatras e ada Federao Internacional de Podlogos.

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    Fig. 6. Distintivo do ctual Conselho Nacional de Podlogos de Espanha. A haste de Esculapio substitudo pelo bisturi.

  • 26.1 Os Estudos de odolgia na Europa eAmrica

    No ano 2013 teve lugar em Roma o CongressoMundial de Podologia.

    Atualmente, a FIP / IFP a compem 30 pasesmembros y 31 organizaes.

    26.2 Os pases que formaram parte de esteCongresso Mundial foram:

    Australia. Blgica. Canad. Chipre. RepblicaCheca. Dinamarca. Finlandia. Francia. Alemania.Grecia. Hong Kong. Islandia. Irlanda. Israel.Italia. Malta. Mxico. Marruecos. Polonia.Noruega. Per. Portugal. Espaa, representadapela Federacin de Asociaciones espaolas:Asociacin Espaola de Ciruga Podolgica,AECP. Asociacin Espaola de PodologiaDeportiva, AEPODE. Sociedad Espaola deBiomecnica y ortopodologia, SEBIOR.Sudfrica. Suecia. Swizerland. Pases Bajos.Reino Unido. Estados Unidos. Uruguay. (30 pa-ses membros).

    26.3. Estado da podologia na Europa

    Segundo a FIP -Federacin Internacional dePodologues- em alguns pases os profissionaistrabalham legalmente com funes muito dife-rentes de uns estados a outros e com os seguin-tes ttulos:

    Alemanha. Em Alemanha, o Podologengesetz:Medizinischer Fuspflege e a formao e o examede regulao para Podologinnen e podlogos. Noano 2012 se estabeleceu um programa dePodologia. Se executa em um perodo de trsanos, e conclui com uma licenciatura emCincias em podologia.

    Austria: Medizinischer Fuspflege.

    Em Suiza, a Podologia, sua formao compre-ende trs anos e inclui um total de 3600 horas deformao. A podologia est regulada na maioriados cantones; para seu exerccio necessitar umalicencia profissional de sade cantonal.

    Frana. Na Francia, Pedicura-Podologue osPodlogos estudam em onze escolas universit-rias. Suas titulaes so de Grau, Mster e apsum doutorado O campo dos tratamentos sobre op comparvel com a Alemanha, ela s podeser feito sob a superviso de um mdico.Operaes tcnicas ou procedimentos de diag-nstico, como raios-X, podlogos no so permi-tidos.

    Blgica: graduat em Podologie-Podothrpie

    Dinamarca: Fodteraput - fodplejer

    Espanha. Em Espanha, Espanha: Grau emPodologia, que tem a durao de quatro anos edurante esse tempo de 240 crditos. Existem12 universidades que do Podologia de grau,ps-grau e doutorado.

    Portugal. Podologia na Repblica de Portugal comparvel ao de seu vizinho Espanha. A cirurgiamenor no p realizada pelo podlogo. Portugalfoi um dos primeiros pases com Licenciatura eMaestra, de acordo com o Processo de Bolonha.

    Finlndia: Licenciatura em Podologia

    Irlanda: Grau de Licenciatura em Cincias dePodologia.

    Italia: Laurea en Podologia GRAU

    Noruega: Fotterapeut

    Suecia: Medicinsk Fotvrd

    Grcia. Na Grcia, ainda no h regras queregem a profisso de podologia. Portanto, aPodologia no pertence ao grupo das profissesmdicas regulamentadas.

    Reino Unido: Grau de Licenciatura em Cinciasde Podologia J em 1938, a British MedicalAssociation reconheceu a quiropodia, que deulugar a formao de duas organizaes distintasque persistem at hoje: A Society OfChiropodists e o Instituto of Chiropodists,Independiente de qualquer organizao auxiliar.

    www.revistapodologia.com 20

    Fig. 7. Pster do Congresso Mundial dePodologia celebrado em Roma no ano 2013.

    Ele contm as duas organizaes mais representativas: A Federao Internacional

    de Podiatras e a da Federao Internacional de Podlogos.

  • Turmas especiaisaos ns de semanafi

  • Diagnosticam e tratam as enfermidades dos pscom independncia da profisso mdica. Em1960 o parlamento britnico aceito formalmentea quiropodia como profisso.

    26.4 Estados Unidos

    Em 1895 se cria a primeira organizao depodologia no mundo, a New York Pedic Society.Em 1912 aparece a primeira escola, em Chicago(Illinois). Em 1939 a American MedicalAsociation reconhece oficialmente a Podologia,como chyropody.

    Em 1957 se adota a denominao atual:podiatry e tem sido adotada em todos os pasesde fala inglesa e est dirigida a todos os gradua-dos das escolas de medicina poditricas, rece-bendo ttulos diferentes de acordo com o nvel deatividade (DPM, PA B.Pod., O Pod.D.). A partir deessa data, para eles, o Podiatra o mdico dop.

    Os EE.UU. um dos poucos pases que permi-tem podlogos realizar procedimentos cirrgicosmais invasivos. Estima-se que exercem mais de15.000 podlogos em esse pas.

    26.4 Outros pases de America

    Excepes por no chegar a estudos suficientesou tecnicaturas em podologia e outros estudosno universitrios: Ramo da teraputica sanitariana que no podem realizar a cirurgia e nem pres-crio de medicamentos, como em pases latino-americanos e francfonos entre outros, Chile.Uruguay.

    Em Mxico, a pesar de ser a Podologia, umacarreira a nvel universitrio no podem realizarcirurgias ou prescrever medicamentos.

    27. PODIATRIA E PODOLOGIA: SUAS FUNES

    A Podologia (do griego -, podo: pie, y -, -logia, estudo) um ramo da medicinaque tem como objetivo o estudo, diagnstico etratamento de doenas e alteraes que afetam op.

    O podlogo um especialista qualificado, atra-vs de seus anos de estudo e seu treinamento,para o diagnstico e tratamento de diversas afec-es do p e do tornozelo. Os profissionais pod-logos tm um amplo conhecimento nos camposda anatomia humana, fisiologia, fisiopatologia,biomecnica do membro inferior, radiologia, far-macologia, medicina geral e cirurgia.

    27.1 Cirurgia podolgica. Correo de cmbios

    estruturais anatmicos derivados de alteraesbiomecnicas.

    27.2 Biomecnica da marcha. Estudo a travsde observao, de probas clnicas funcionais, ecom apoio complementrio de probas comple-mentarias assim como de plataformas de pres-so dinmicas, dos padres de marcha normal epatolgica; a distribuio dinmica e estticadas presses que recebe o p, e como isso afetaao resto do corpo.

    27.3 Farmacologia. O podlogo ou podiatraest habilitado para a prescrio de frmacos aoigual que o mdico e o dentista.

    27.4 OrtoPodologia. Aps uma anlise biome-cnica completa, podem confeccionar uns supor-tes plantares ou palmilhas termoconformadastotalmente personalizadas a medida usandopara isso diversas tcnicas e materiais para darresposta as distintas situaes patomecnicasque se apresentem.

    27.5 QuiroPodologia. Engloba tanto o trata-mento cirrgico de uma leso ou o conjuntodelas como o tratamento de afeces dermatol-gicas: onicocriptose, onicomicose, infecessuperficiais, etc..

    27.6 Podologia preventiva. Permite promulgarorientaes de uso global e especfico destinadoa todos os setores da populao suscetveis depadecer alteraes fsicas (especialmente aque-les relacionados com o p e quiroPodologia).

    27.7 Podologia peditrica o uma especialida-de da medicina podolgica, como o prprionome sugere, que se concentra no estudo e tra-tamento dos membros inferiores em crianas.Esta observao, tratamento e acompanhamen-to, anlise da marcha, etc., adequado e muitoimportante em longo prazo, devido a que os pro-blemas estruturais nos ps no resolvidos podempiorar ao longo do tempo e ser causa de proble-mas incorrigveis em adultos, como marchas nofisiolgicas.

    Ao corrigir estas deformidades e patologias dop, um nmero de diferentes doenas dos psque afetam as crianas como os ps planos,unhas encravadas, papilomas ou infeces, por-que seu p, devido idade e a sua atividade temum risco maior. O calado inadequado tambmpode ser um problema.

    27.8 Podologia desportiva. Especializada nogesto do atleta e as suas afeces mais comuns.

    27.9 Podologia geritrica. Especializada no pdo idoso.

    www.revistapodologia.com 22

  • 27.10 Podologia fsica. Estuda os mtodos fsi-cos aplicveis a podologia.

    28. TRADUO DE PODIATRIA E PODOLOGIA EM ALGUNS IDIOMAS

    28.1Espanhol Chino: . 1.325 milhes de falantes.Espanhol Ingls: podiatrist510 milhes de falantes.Espanhol Hindi: podiatrist380 milhes de falantes.Espanhol rabe: 280 milhes de falantes.Espanhol Ruso: 278 milhes de falantes.Espanhol Portugus: podlogo270 milhes de falantes.Espanhol Frances: podologue220 milhes de falantes.Espanhol Alemo: podiatrist 180 milhes de falantes.Espanhol Japons:130 milhes de falantes.Espanhol Coreano: ( ) 85 milhes de falantes.Espanhol Vietnamita: podiatrist80 milhes de falantes.Espanhol Italiano: podologo65 milhes de falantes.Espanhol Espanhol: Podologo50 milhes de falantes.Espanhol Polaco: podiatrist50 milhes de falantes.Espanhol Ucraniano: 40 milhes de falantes.Espanhol Rumano: podiatrist30 milhes de falantes.

    Espanhol Grego: podiatrist15 milhes de falantes.Espanhol Afrikans: voetheelkundige14 milhes de falantes.Espanhol Sueco: fotvrdsspecialist10 milhes de falantes.Espanhol Noruego:podiatrist5 milhes de falantes.

    28.2 Em vista de toda esta nomenclatura, epara fins estatsticos, se utilizam apenas osdados mais conhecidos e acessvel ao alfabetoocidental, e arredondando uma amostra seobtm:

    Espanhol: podlogo 50.000.000 falantes, sincontar Sudamrica.

    Ingls: podiatrist 510.000.000 falantesHindi: podiatrist 380.000.000 falantes Portugus: podlogo 270.000.000 falantesFrances: podologue 220.000.000 falantesAlemo: podiatrist 180.000.000 falantesVietnamita: podiatrist 80.000.000 falantes Italiano: podlogo 65.000.000 falantesPolaco: podiatrist 50.000.000 falantesRumano: podiatrist 30.000.000 falantes Grego: podiatrist 15.000.000 falantesNoruego: podiatrist 5.000.000 falantes

    28.3 Amostra

    28.4 Nos que sua populao usa o nome dePodlogos: 605.000.000 falantes.

    Nos que sua populao usa o nome dePodiatrists: 1.250.000.000 falantes.

    Nos que sua populao usa outros nomes:200.000.000 falantes.

    28.5 MTODO ESTATSTICO (Fig. 8).

    www.revistapodologia.com 23

    Fig. 8. Grfico de barras onde mostrado que o nome Podiatra o mais conhecido em todo o mundo.

  • OS RESULTADOS FORNECIDOS PELO GRFICOSERIA O SEGUINTE:

    As populaes que utilizam o nome dePodlogos poderiam ser de 605 milhes de falan-tes.

    As populaes que utilizam o nome dePodiatrists ou Podiatra 1.250 milhes de falan-tes.

    Pases em que so utilizados outros nomes ounenhum por falta de essa profisso podem estarem cerca de 200 milhes de falantes.

    29. DISCUSSO

    29.1 Neste estudo no foi o intuito, em momen-to nenhum do seu planejamento, defender umdeterminado nome por mais correto etimologica-mente que for. Esse aspecto tem sido ignorado jque os dois nomes principais significam quase omesmo com pequenas variaes muito difceisde avaliar e definir.

    Foi dado mais destaque, especialmente no finaldo estudo, o maior nmero, no de profissionais,que podem ser nomeados de uma forma ou deoutra, se no aos falantes ou populao quepoderia dirigir-se a eles e como cham-los.

    29.2 O nome de Podlogo o mais difundidona Europa, exceto no Reino Unido, isso por si sseria suficiente para indicar uma tendnciamuito clara.

    O nome de Podiatra o mais difundido entre osfalantes dos EE. UU. Com o que claramente onmero duplica.

    Outros pases como Russa, China, ndia, Japo,rabes, etc., (no os sul americanos) atualmenteesto longe da nossa cultura com smbolos alfa-bticos e fonticos muito diferentes, como foimostrado na seo 28.1, pelo que tem sidomuito difcil de penetrar neles e eu tive que optarpor no inclu-los no trabalho.

    30. CONCLUSES

    30.1 O USO DO TERMO PODIATRA utilizadoregularmente em todo o mundo e ocupa a posi-o 45.426 da lista de termos mais utilizados dodicionrio.

    Em Ingls, mesmo como em espanhol, se usamdiferentes vozes para falar o mesmo, por exem-plo:

    Coming down the street consultation podiatrist.I am a podiatrist, son of a podiatrist.

    Go get a chiropodist for you to examine yourfoot.

    - He married a foot doctor? - Yes, he married afoot doctor.

    Caminhaba pela rua da consulta do podiatra.Sou podiatra, filho de um podiatra.

    Vai buscar um chiropodist para que te examineo p.

    - Casou-se com um mdico de ps? - Sim, casou-se com um mdico de ps.

    Observa-se com estes exemplos que, segundoas circunstancias, usam tanto a palavra podia-trist, como podlogo, foot doctor, e incluso chiro-podist.

    30.2 Todo o estudo realizado ate agorademonstra que a denominao de Podiatra similar ou sinnimo de Podlogo, com indepen-dncia das funes que possam ter em uns pa-ses ou em outros, dependendo de suas legisla-es.

    Como uma exceo pode ser destacados osPodiatras titulados em Monterrey, Mxico, quepara ingressar na especializao de Podiatratem que ser mdicos.

    30.3 A concluso a que chegamos , que ao seros dois nomes sinnimos e ver a prepondernciamundial do vocbulo Podiatra e para evitar con-fundir ao respeitvel, e tambm para unificar cri-trios, em todo o mundo ao medico de ps, pod-logo, ou foot doctor devido titular e chamar dePODIATRA.

    E com o Grau de receber o ttulo de DPM, ouDoctor of Podiatric Medicine, , que no caso daEspanha seria Doutor em Medicina Poditrica.

    Finalmente repetir, mais uma vez, como termi-na dizendo a Historia da Podologia,(7) que aPodologia em Espanha se fez a si mesma e quej faz muito que sua proa, dirigida por seus prohomes, navega em paralelismo ou convergncia,primeiro com nossos colegas Europeus, e segui-do par com os Podiatras americanos, cujo nvelpodolgico atual tem que se reconhecer queesto na cabea da humanidade. Y esta pode sermais uma concluso.

    7) Podologia: Historia. Antiga e Moderna.

    Podlogo Toms Urien [email protected]

    31. BIBLIOGRAFA

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    31.28 Urien Blzquez Toms 2 0 0 0 .Diccionario de Podologa. Madrid. [email protected]

    31.29 Urien Blzquez Toms 2007. Podologa:Historia. Antigua y Moderna. Madrid Vision Net.

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    31.31 Weinstein Frank 1970. Podologa.Barcelona Salvat.

    www.revistapodologia.com 25

  • ANATOMIA

    Todos os textos de anatomia definem o Tendode Aquiles como o Tendo mais robusto do apa-rato locomotor.

    Tem aproximadamente 15 cm de longitude e seinicia na unio msculo-tendinosa dos gmeos esleo na metade da perna. aplanado na suaunio com os gmeos e se arredonda a uns 4 cmde sua insero.

    TENDO DE AQUILES

    Ao igual que todos os tendes, incluso oTendo de Aquiles, se encontra em uma bainhaque no de natureza sinovial, pero que estconstitudo por um tecido fibrilar conhecidocomo Parateno.

    A vascularizao do Tendo de Aquiles deuma importncia notvel, porque entre as causasno seu processo de degenerao, se h encontra-do uma carncia de insuficincia hemtica nazona que se situa a 20-60 mm do calcneo, que o osso onde se inserta o tendo.

    Estrutura e Funo da Tendinis

    Um tendo uma estrutura constituda por umgrupo de fascias e fibras de colgeno dispostaslongitudinalmente, so extensas e flexveis.

    Sua funo : transmitir as foras geradas pelomsculo esqueltico.

    www.revistapodologia.com 27

    Lesin del Tendn de Aquiles y Programa de Reeducacin

    Podlogo Dr. Giuseppe DAgostino. Itlia.

    TENDN DEAQUILES

    Insero do

    Tendo de Aquiles

    Bursa

    subcutnea

    do

    Calcanhar

  • Estrutura dos tendes

    Colgeno de tipo 1: uma molcula proteica o protena que forma fibras colgenas, mantm unidotodo nosso corpo. Encontram-se mais presentes nos tendes, como todos os tecidos conectivos,reverte o processo de reabsoro e sntese.

    Mecnica de os tendes

    O comportamento Biomecnico de os tecidos humanos esta geralmente representada em um dia-grama chamado STRESS-STRAIN o qual expressa graficamente s deformidades do tecido em res-posta a uma sobrecarga por trao.

    Tal deformidade se define como Tensile-Strain que a porcentagem de elongao dos tecidos exa-minados com respeito a sua longitude original.

    CAUSAS

    Uma leso no tendo por uso excessivo consequncia doestresse e tenso repetidos; que deriva na formao de microleses na estrutura do tendo, causando fenmenos inflama-trios ou degenerativos, que agravam a leso, provocandofinalmente um calo para poder incrementar a capacidade detolerncia a um estresse maior.

    www.revistapodologia.com 28

  • Leso do tendo

    Causa Intrnseca

    1. Hipervascularizao do Tendo *

    2. Retrop Varo

    *Hipervascularizao: aumento do tamanho das artrias de um rgo

    Causa extrnseca

    1. Compresso externa excessiva do calado

    2. Tipo de terreno, em areas desportivas.

    Para compreender o significado de esta patologia no Tendo deAquiles, se entende como a elongao repetida at 3 - 8 % o mais desua longitude normal, ao ponto que o Tendo no tolera outra elon-gao at que finalmente se rompe.

    Classificao da tendinopatia por sobrecarga funcional

    Diagnstico

    A inflamao do tendo bilateral com uma porcentagem varivel entre 0 a 3%. Os sintomas e aodor sero avaliados por suas caractersticas.

    a) Tempo de inicio da dorb) Regularidade e duraoc) Tipos de atividades fsicas

    Para que uma inflamao no Tendo de Aquiles seja definida como crnica, dever estar presenteao menos at a 6 semana. Esta subdiviso permite diferenciar entre uma forma crnica e umaaguda, no 90% dos casos tem recuperao sem interveno cirrgica.

    www.revistapodologia.com 29

    1

    2

    12

    Gru Sntomas Nivel de Atividade

    1 Sem dor Normal

    2 Dor solo depois de esforo extremo Normal

    3 Dor depois de esforo por 1-2 horas Levemente reduzido

    4 Dor durante e depois atividade elevada Reduzido

    5 Dor durante a atividade com limite do esforo Muito diminudo

    6 Dor durante a atividade da vida normal Nada

  • O exame clnico para diagnosticar uma leso no Tendo de Aquiles se realiza aplicando a manobrade Thompson, que consiste em colocar ao paciente em posio de pronao e pressionar com umamo o msculo gastrocnmico; ao pressionar se deve observar uma flexo plantar do p.

    Si isso no sucede, pode haver uma leso no tendo. Um diagnostico por imagem com exame deEcografia, Ressonncia magntica e Tomografia pode proporcionar maior informao da condio doTendo.

    Manobra de Thompson

    Reeducao Muscular

    A Terapia fsica de reeducao muscular muito importante no tratamento das patologas crnicasdos tendes. Nos ltimos anos foram realizados vrios estudos para verificar a eficincia do exercciofsico excntrico centrado na reeducao muscular, confirmando uma ao positiva durante a faseaguda.

    www.revistapodologia.com 30

    O peso mecnico a travs da sensibilidade dos proprioceptores de os tendes aumenta e estimulaao metabolismo dos tenocitos e a produo de colgeno. O aumento no peso estressa o tecido, pro-vocando um aumento da fora.

    Tipos de Propioceptores

  • Os estudos mais recientes demonstraram que o exerccio excntrico diminui a dor e a espessurado Tendo de Aquiles, provocando uma tima organizao das fibras que o compem.

    Os exerccios se baseiam em trs pontos:

    1) Stretching2) Peso: Aumentando o peso, se aumenta a fora de tenso3) Velocidade de contrao: Aumento da fora

    Exerccio excntrico passivo Exerccio excntrico com peso

    www.revistapodologia.com 31

    UltrassonidoUm dos mtodos ms utilizados no tratamento da patologia crnica dos tendes se realiza por meio

    do uso de ultrassonido a travs de ondas sonoras que tem um efeito trmico e mecnico.

    LaseA Laser terapia se ha utilizado durante muito tempo obtendo efeitos anti-inflamatrios, analgsicos

    e bioestimulantes.

    O Papel do Podlogo

    O Podlogo um profissional com formao universitria que forma parte da rea de reabilitaoe tem a capacidade de tratar diretamente, depois de um exame objetivo e com mtodos no invasivos,todas as patologias dos ps.

    Ultrassonido

    Laser

  • Preveno para o Tendo de Aquiles

    A colaborao interativa do Podlogo com o atleta deve existir ademais do tratamento, para estu-dar a tcnica de preveno adequada para diminuir o risco de alguma leso eventual.

    A avaliao de Screening ha demonstrado ser um instrumento timo, ademais da recomendaodo calado a utilizar, tcnica de treinamento e vendagens.

    Alguns tipos de ps tem demonstrado um aumento na probabilidade de leses habituais talescomo:

    - deformidade do Antep Varo e Valgo,- Retrop Varo e- a Sndrome de pronao

    as quais tem uma funo importante nas causas dos problemas de os tendes

    www.revistapodologia.com 32

    A - Correco funcional de uma pronao com suportes medial do retrop para minimizar a pos-sibilidade hipottica de uma toro vascular.B - Toro do Tendo de Aquiles devido hiperpronao.C - Rotao externa da tbia produzida pela extenso do joelho que est em conflito com a rota-o interna da tbia produzido por uma pronao prolongada. Isto produz uma toro dos vasosna rea de relativa vascularizao.

    Posicin neutral

    A BC

    Posicin compensada

  • O Podlogo pode processar uma serie de intervenes compensatrias ou corretivas com o objetivode reduzir o risco de leses.

    A reabilitao do Tendo de Aquiles muito importante no controle do retrop, que pode ser rea-linhado com orteses plantares com extenso ao calcneo.

    Caso Clnico

    Paciente 46 anos refere dor forte detrs do cal-cneo ao caminhar.

    Exame Instrumental com RM: Inflamao doespao distal da insero do calcanhar deAquiles (espessura de 13 mm) com leso parcialno seu interior, bursa detrs do calcneo compresencia de esporo na parte posterior.

    Na avaliao Biomecnica Clnica

    Se registra um:P esquerdo:- Retrop Varo de 5 grados, Primeiro Radio dor-

    siflexo Pie direito:- Retrop Varo de 3 grados, Antepi Varo

    Terapia Podologica para o Paciente. Estabelece-se em duas direes:

    Reduo da dor com Ultrassonido em gua eLaser-terapia

    Palmilha Funcional para compensar aSndrome pronador que em um rol importante napatologia de tendinites.

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    Ultrassonido

    Palmilhas Biomecnicas

  • Recuperao Propriocepo

    A recuperao articular, depois de uma leso, requere 2 componentes bsicos: estabilidadeMecnica e Funcional.

    A primeira competncia do Ortopedista, a segunda do Podlogo, que tem que lidar com a recu-perao das estruturas biolgicas e anatmicas envolvidas.

    A exercitao por propriocepo na perna e no pie, muito importante para o reacondicionamentoda atrofia dos msculos estabilizadoreS.

    www.revistapodologia.com 34

    Exerccio de Propriocepo

    CONCLUSO

    O objetivo final de todo processo reeducativo a preveno e busca de uma esta-bilidade funcional, no somente da articulao; mas de todo o membro inferiorpara reduzir o risco de retornar novamente a ter uma leso.

    Ento, fundamental ter uma adequada atividade preventiva acompanhada deum perodo de monetrio mdico-sanitrio, informao e educao adequados nouso do calado dirigido a cada atleta e terreno idneo ao realizar atividades des-portivas. A rapidez na aplicao do tratamento fundamental para lograr uma rpi-da reintegrao as atividades fsicas.

    Autor:Podlogo Dr. Giuseppe DAgostino.

    [email protected]

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  • 3 SEMINARIO DE PODOLOGA ABORDAJE MULTIDISCIPLINARIO DE PIE DIABTICO Y DIABETES

    Presentacin

    La Federacin de Podlogos de Amrica Latina, A.C. (FEPOAL), con el aval de laUniversidad de Monterrey (UDEM), organiza el 3 Seminario de PodologaAbordaje Multidisciplinario en Pie Diabtico y Diabetes, evento que ha sidoregistrado con el Folio No. 99 de 2016 con aval acadmico de la Universidad deMonterrey, con Valor Curricular equivalente a 18 horas de Educacin MdicaContinua.

    Teniendo como sede las instalaciones del Auditorio Dr. Enrique Garza Rocha delCHRISTUS MUGUERZA Hospital Alta Especialidad, en la ciudad de Monterrey,N.L. Mxico.

    Evento que cuenta con una masiva participacin de congresistas, as como lavaliosa participacin cientfica de profesionales expertos que son autoridad en elmanejo del pie diabtico y la diabetes a nivel nacional e internacional. Ello permiteun foro de debate que posibilita el intercambio de conocimientos y experienciasque sin duda redundaran en una mejor atencin asistencial hacia nuestrospacientes.

    Agradecemos la participacin de las firmas comerciales y laboratorios por suapoyo en este evento.

    Esperamos saludarlos a todos en Monterrey.Un abrazo y hasta pronto.

    Pdgo. Mario Alberto Gmez Espinoza Dr. Carlos Enrique Herrejon AlvaradoPresidente de FEPOAL, A.C. Profesor titular del seminario

  • 3 SEMINARIODE PODOLOGAABORDAJE MULTIDISCIPLINARIODE PIE DIABTICO Y DIABETES

    Objetivos generales

    Dentro de las complicaciones y comorbilidades ms relevantes que se puedenpresentar en la poblacin con diabetes se encuentra, sin lugar a dudas, la afectacin alpie.

    Con una estructura innovadora se hace la presentacin del 3 Seminario de PodologaAbordaje Multidisciplinario de Pie Diabtico y Diabetes, un evento que ser unreferente para aquellos profesionales involucrados en la prevencin, evaluacin ymanejo teraputico de los pacientes con diabetes afectados por esta complicacin, a lahora de hacer un diagnostico y decidir el tratamientoms adecuado.

    El 3 Seminario de Podologa se divide en dos secciones en las que se incluyen:Descripcin del tema, el diagnostico de la patologa y la prevencin.Una seccin dedicada en exclusiva al tratamiento multidisciplinario del paciente conlcera.Se debatirn todas las mejoras conseguidas en los ltimos aos en tratamiento delpaciente diabtico con lcera en el pie en los diferentes campos de actuacin, desdela biomecnica y el diagnostico hasta la ortopodologa o la ciruga.Entre los temas que se abordaran se destaca el dedicado a los aspectos generales dela diabetes mellitus, donde se abordara el problema desde el enfoque de la atencinprimaria.Adems para un mejor anlisis de las diferentes tcnicas y casos clnicos sedesarrollaran tres talleres completamente prcticos, adems de un tallerdemostrativo.

    El enfoque multidisciplinar de este 3 Seminario de Podologa se refleja en el hecho deque los profesores participantes pertenecen a todas las especialidades involucradas enel manejo de esta complicacin crnica: podologa, podiatra, ciruga general,farmacologa, dermatologa, infectologa, traumatologa, educacin en diabetes,ortesiologa, endocrinologa, enfermera y ciruga vascular.

  • PROFESOR TITULAR:

    Dr. Carlos Enrique Herrejon Alvarado

    COORDINACIN GENERAL:

    Pdgo. Mario Alberto Gmez Espinoza

    PROFESORES INVITADOS:

    Dr. Luis Muiz Jimnez. Ciruga

    Dr. C. Vctor Armando Tamez Rodrguez. Farmacologa y Toxicologa

    Dr. Carlos Humberto Pimentel Nieto. Ciruga

    Dr. Edgar Ricardo lvarez Trejo. Ciruga

    Dr. Jaime Ortiz Garza. Traumatologa y Ortopedia

    Dr. Jos Luis Elizondo Hinojosa. Ciruga

    Dr. Carlos Enrique Herrejon Alvarado. Ciruga

    Dr. Heliodoro Plata lvarez. Ciruga

    Dr. Adrin Camacho Ortiz. Infectologa

    Pdgo. Mario Alberto Gmez Espinoza. Podologa

    Dr. Edgar Rafael Herrera Segura. Ciruga

    Dra. Nelly Alejandra Espinoza Gonzlez. Dermatologa

    Dr. Jos Luis Hernndez Rodrguez. Podiatra

    Pdgo. Eduardo de la Garza Sosa. Podologa

    Dr. ED. Abraham Arias Gonzlez. Educacin en Diabetes

    Ort. Benedicto Garca Ortiz. Ortesista

    L.N. Jessica Karina Salazar Morales. Nutriologa y Educ. en Diabetes

    3 SEMINARIODE PODOLOGAABORDAJE MULTIDISCIPLINARIODE PIE DIABTICO Y DIABETES

    Comit cientfico

  • 11:00 Registro e inscripciones en sitio

    11:40 Bienvenida e inauguracin por autoridades

    12:00 Diagnostico, clasificacin, y epidemiologa de diabetes mellitus y pie diabticoDr. ED. Abraham Arias Gonzlez. Educacin en Diabetes

    12:30 El pie diabtico en atencin primariaPdgo. Eduardo de la Garza Sosa. Podologa

    13:00 Biomecnica y pie diabticoOrt. Benedicto Garca Ortiz. Ortesiologa

    13:30 Neuropata diabticaDr. Carlos Humberto Pimentel Nieto. Ciruga

    14:00 Coffee break

    14:15 Vasculopata diabtica Dr. Luis Snchez Escalante. Angiologa

    14:45 Diagnostico del pie neuroisqumico Dr. Edgar Ricardo lvarez Trejo. Ciruga

    15:15 Abordaje podolgico en pie diabtico Pdgo. Mario Alberto Gmez Espinoza. Podologa

    15:45 Infecciones cutneas en la diabetes Dra. Nelly Alejandra Espinoza Gonzlez. Dermatologa

    16:15 Coffee break

    16:30 Neuroartropata de Charcot Dr. Jaime Ortiz Garza. Traumatologa y Ortopedia

    17:00 Infeccin en pie diabtico Dr. Heliodoro Plata lvarez. Ciruga

    17:30 Tipos y utilizacin de apsitos en pie diabtico (DEMOSTRATIVO) Dr. Heliodoro Plata lvarez. Ciruga

    18:00 Termino de sesiones

    3 SEMINARIODE PODOLOGAABORDAJE MULTIDISCIPLINARIODE PIE DIABTICO Y DIABETESPROGRAMA SBADO 26 DE NOVIEMBRE Auditorio Dr. Enrique Garza Rocha

  • 09:00 Fisiopatologa, diagnostico y tratamiento de infecciones en pie diabtico y heridas crnicas

    Dr. Adrin Camacho Ortiz. Infectologa

    09:30 Tratamiento tpico de las ulceras del pie diabtico

    Dr. Carlos Enrique Herrejn Alvarado. Ciruga

    10:00 Evaluacin nutricional en pacientes con diabetes

    L.N. Jessica K Salazar Morales. Nutriologa y Educacin en Diabetes

    10:30 Medicamentos de uso en la diabetes

    Dr. C. Vctor Armando Tamez Rodrguez. Farmacologa y Toxicologa

    11:00 Coffee break

    11:15 Nuevos tratamientos para las lceras del pie diabtico

    Dr. Jos Luis Elizondo Hinojosa. Ciruga

    11:45 Terapias adyuvantes en el manejo de lceras en pie diabtico y heridas crnicas

    Dr. Carlos Enrique Herrejn Alvarado. Ciruga

    12:15 Aspectos quirrgicos en pie diabtico

    Dr. Edgar Rafael Herrera Segura. Ciruga

    12:45 Anlisis de la enfermedad arterial en paciente diabtico

    Dr. Edgar Rafael Herrera Segura. Ciruga

    13:15 Coffee break

    13:30 Metodologa de aplicacin para la confeccin de descargas en el pie diabtico

    Ort. Benedicto Garca Ortiz. Ortesiologa

    14:00 Pie sptico y sus pautas de actuacin

    Dr. Jos Luis Hernndez Rodrguez. Podiatra

    14:30 La amputacin como tcnica quirrgica reconstructiva

    Dr. Luis Muiz Jimnez. Ciruga

    15:00 Abordaje ortopdico en pie diabtico

    Dr. Jaime Ortiz Garza. Traumatologa y Ortopedia

    15:30 Clausura y entrega de constancias

    3 SEMINARIODE PODOLOGAABORDAJE MULTIDISCIPLINARIODE PIE DIABTICO Y DIABETESPROGRAMA DOMINGO 27 DE NOVIEMBRE Auditorio Dr. Enrique Garza Rocha

  • COORDINACIN GENERAL

    TALLERES PRCTICOS:

    Dr. Carlos Enrique Herrejon Alvarado

    Pdgo. Mario Alberto Gmez Espinoza

    TALLER 1

    18:10 Evaluacin vascular y neuroptica de pie diabtico

    Dr. Luis Muiz Jimnez. Ciruga

    TALLER 2

    15:45 Vendajes y elasto compresin

    Dr. Edgar Ricardo lvarez Trejo. Ciruga

    TALLER 3

    17:30 Confeccin de soportes plantares para la descarga de lceras

    Ort. Benedicto Garca Ortiz. Ortesiologa

    IMPORTANTE: Es necesario portar siempre su gafete de identificacin dentro de las instalaciones delCHRISTUS MUGUERZA Hospital Alta Especialidad para tener acceso al seminario ytalleres prcticos.

    Para el acceso a los talleres prcticos es requisito portar bata blanca sin excepciones.

    Cada taller tiene un costo de participacin de $250.

    Para la participacin e inscripcin a los talleres es requisito haberse inscrito en el 3Seminario de Podologa.

    SBADO 26 DE NOVIEMBRE

    DOMINGO 27 DE NOVIEMBRE

    3 SEMINARIODE PODOLOGAABORDAJE MULTIDISCIPLINARIODE PIE DIABTICO Y DIABETESPROGRAMA TALLERES PRCTICOSAulas anexas

  • COSTOS PARTICIPACIN SEMINARIO:$1,200 Socios FEPOAL.$1,300 Estudiantes y residentes.$1,500 Podlogos, Podiatras y Enfermeros.$2,000 Mdicos especialistas y subespecialistas.

    COSTO PARTICIPACIN TALLERES PRCTICOS$250 General (costo por taller).

    1. REALIZAR DEPSITO INDIVIDUAL EN LA SIGUIENTE CUENTA:Banco BANORTE Cuenta: 0464357289A nombre de: FEPOAL Federacin de Podlogos de Amrica Latina, A.C.Clabe interbancaria: 072 580 00464357289 2

    Puedes realizar tu deposito de forma inmediata y sin ir a la sucursal en:Farmacias del Ahorro, 7 Eleven, Sper Farmacia Guadalajara, Soriana, Del Sol,Circle K, Woolworth, Gasmart y en Telgrafos Telecomm.

    2. ENVIAR COPIA DE TU FICHA DE DEPSITO CON TU NOMBRE COMPLETO A:WhatsApp: 81 1951 2265E-mail: [email protected]

    3. RECIBIRS UNMENSAJE CONFIRMADO TU PROCESO DE INSCRIPCIN.

    4. ENTREGAR TU FICHA BANCARIA EN LA MESA DE REGISTRO EL DA DEL EVENTO.

    Secretaria AdministrativaPdga. Vernica Mayela Basurto TrejoTel. 01 (81) 1951 - 2265WhatsApp 81 1951 [email protected]

    INSTRUCCIONES PARA EL PROCESO DE INSCRIPCIN

    INFORMES E INSCRIPCIONES

    3 SEMINARIO DE PODOLOGAABORDAJE MULTIDISCIPLINARIO DE PIE DIABTICO Y DIABETESInformacin de costos e inscripciones

  • CADVER EN CAS

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