07. planejamento gestao desastres

49
Proteção e Defesa Civil Módulo 7 Planejamento e Gestão de Desastres Cap. Amarildo

Upload: adriano-souza

Post on 03-Aug-2015

18 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 07. Planejamento Gestao Desastres

Proteção e Defesa Civil

Módulo 7

Planejamento e Gestão de

Desastres

Cap. Amarildo

Page 2: 07. Planejamento Gestao Desastres

MINISTÉRIO DA

INTEGRAÇÃO NACIONAL

SECRETARIA NACIONAL

DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

PLANEJAMENTO

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 3: 07. Planejamento Gestao Desastres

Objetivo do Módulo:

Conhecer o processo de planejamento de ações de

prevenção e respostas aos desastres

Aprender os passos para elaborar um plano de

resposta aos desastres

Conhecer a importância da Gestão de Desastres

Conhecer a ferramenta SCO de Gestão de Desastres

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 4: 07. Planejamento Gestao Desastres

Conceitos

A Administração é compreendida como a interpretação de

objetivos pessoais ou organizacionais e sua transformação

em ações por meio do planejamento, organização, direção

e controle de esforços com vistas ao alcance de metas, de

maneira eficiente e eficaz. A Gestão de Desastres foi recentemente conceituada pela

Estratégia Internacional para a Redução de Desastres das

Nações Unidas, EIRD/ONU (2009, p.18) como: “A organização

e a gestão dos recursos e responsabilidades para abordar

todos os aspectos das emergências, especialmente a

preparação, a resposta e os passos iniciais da reabilitação”.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 5: 07. Planejamento Gestao Desastres

Conceitos

Planejamento é a ação de visualizar uma situação

final desejada, e determinar ações e meios efetivos

para concretizá-la.

A boa resposta aos desastres não é apenas a

extensão de bons procedimentos de emergência

no dia a dia. É mais do que simplesmente

mobilizar recursos, instalações e pessoal

adicional.

Os desastres podem criar problemas peculiares,

raramente enfrentados cotidianamente.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 6: 07. Planejamento Gestao Desastres

Planejamento

O Planejamento de ações de enfrentamento a

desastres envolvem muitas dificuldades pois: concentram as demandas em organizações específicas,

necessitando mudanças internas e delegação de autoridade;

criam demandas que excedam a capacidade de resposta de uma

única organização, exigindo outras organizações;

atraem a participação de indivíduos e organizações voluntárias

não respondem às emergências;

cruzam divisas e fronteiras, resultando no envolvimento de

múltiplas organizações;

criam novas tarefas pelas quais nenhuma organização é

tradicionalmente responsável;

tornam indisponíveis os equipamentos, ferramentas, veículos e

instalações normalmente utilizados na resposta às emergências;

podem resultar na formação espontânea de novas organizações

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 7: 07. Planejamento Gestao Desastres

Planejamento

Durante a fase de preparação, o processo de

planejamento não é um passo único ou um momento

estático.

A construção de um plano, mesmo que de alto nível,

perde o significado durante esta fase se não for

testado e atualizado periodicamente.

O processo de planejamento para os possíveis

desastres constitui um ciclo composto por: Análise de Riscos

Elaboração do plano

Treinamentos e exercícios

Revisão e manutenção do plano, que reinicia o processo

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 8: 07. Planejamento Gestao Desastres

Planos de Respostas

TIPOS DE PLANOS: São três os principais tipos de Planos de Respostas utilizados no

planejamento de ações de Proteção e Defesa Civil:

Plano Diretor ponto de partida para o planejamento de ações relacionadas à

Proteção e Defesa Civil, no seu Estado

Plano de Contingência documento que registra o planejamento elaborado a partir do

estudo de uma determinada hipótese de desastre

Plano de Operações é elaborado para responder a uma determinada situação real de

desastre

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 9: 07. Planejamento Gestao Desastres

Planos de Respostas

PLANO DIRETOR (clique para ver um modelo) É o ponto de partida para o planejamento de ações

relacionadas à Proteção e Defesa Civil.

Fundamentado na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil

e no Programa de Governo do seu Estado, o Plano Diretor de

Proteção e Defesa Civil está voltado para os aspectos

estratégicos, abordando programas, ações, objetivos e metas

de longo prazo, que envolvam as quatro fases de

administração de desastres: Prevenção, Preparação,

Mitigação, Resposta e Reconstrução.

É importante que cada COMPDEC possua um Plano Diretor de

Proteção e Defesa Civil do Município, que será utilizado como

guia para os planos voltados para a resposta aos desastres no

Município.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 10: 07. Planejamento Gestao Desastres

Planos de Respostas

PLANO DE CONTINGÊNCIA (clique para ver um modelo)

É o documento que registra o planejamento

elaborado a partir do estudo de uma determinada

hipótese de desastre.

Registra a probabilidade de ocorrer um evento

adverso, a estimativa de sua magnitude e a

avaliação dos prováveis danos e prejuízos, são

elaboradas a partir da avaliação de risco.

O Plano de Contingência deve ser elaborado com

antecipação, determinando ou recomendando o que

cada órgão, entidade ou indivíduo fará quando

aquela hipótese de desastre se concretizar.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 11: 07. Planejamento Gestao Desastres

Planos de Respostas

PLANO DE OPERAÇÕES (clique para ver um modelo)

Diferente do Plano de Contingência e do Plano de Emergência,

o Plano de operações é elaborado para responder a uma

determinada situação real de desastre.

O plano de operações pode ser: o próprio plano de contingência ou emergência, com alterações

mínimas que são introduzidas de acordo com o evento;

um plano alternativo, também desenvolvido a partir de um Plano

de Contingência ou Emergência, que é adaptado à situação real

do desastre, em consequência das diferenças entre a situação

real e às hipóteses de planejamento;

um plano operativo, totalmente elaborado após a ocorrência de

uma situação real de desastre .

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 12: 07. Planejamento Gestao Desastres

Elaborando um Plano de Contingência

Quem pode elaborar um Plano de Contingência? Depende do nível de planejamento. O Plano de Contingência

para um Município ou comunidade deve ser elaborado pela

COMPDEC local.

Quem deve participar do planejamento? O planejamento deve envolver órgãos governamentais,

organizações não-governamentais e empresas privadas. É claro que dependendo do risco específico, também será

necessária a participação de especialistas, com conhecimento

sobre o assunto, e experiência no planejamento para a

resposta a desastres daquela área específica.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 13: 07. Planejamento Gestao Desastres

Elaborando um Plano de Contingência

Princípios da Elaboração um Plano de Contingência Identificar a responsabilidade das organizações e dos indivíduos

que desenvolvem ações específicas na hipótese de desastre

escolhida (por exemplo, uma enchente);

Descrever as linhas de autoridade e relacionamento entre as

organizações envolvidas, mostrando como as ações serão

coordenadas;

Descrever como as pessoas, as propriedades e o meio ambiente

serão protegidas durante a emergência;

Identificar pessoal, equipamentos, instalações, suprimentos e

outros recursos disponíveis para a resposta às emergências, e

como serão mobilizados;

Identificar ações que devem ser implementadas antes, durante e

após a emergência.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 14: 07. Planejamento Gestao Desastres

Elaborando um Plano de Contingência

PASSOS PARA ELABORAÇÃO 1- Identificar a área de planejamento e os riscos que serão

considerados: Usando um mapa-base identifique a área de planejamento;

Utilizando a tabela final da Análise de Riscos, selecione os riscos mais

importantes. 2- Montar a equipe de planejamento:

Listar as pessoas e órgãos que devem participar do planejamento;

Reunir as pessoas e estabeleça um plano de trabalho.

3- Estudar a situação: Reunir e estudar todas as fontes disponíveis sobre o assunto;

Revisar a avaliação de risco e elaborar hipóteses de planejamento;

Elaborar uma lista com as agências de emergência;

Elaborar uma lista com outras entidades e agências.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 15: 07. Planejamento Gestao Desastres

Elaborando um Plano de Contingência

4- ELABORAÇÃO

Agora, com uma equipe de planejamento estruturada e

instrumentalizada por uma quantidade razoável de

informações, o plano pode ser elaborado.

O formato do plano pode variar, mas de um modo geral

ele deverá ter duas partes:

a. Plano básico, descrevendo a organização geral

da comunidade para a resposta a emergências.

b.Anexo funcional, descrevendo como serão

implementadas algumas funções ou atividades

básicas na resposta a desastres, de acordo com o

nível e a fase de evolução dos mesmos

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 16: 07. Planejamento Gestao Desastres

Elaborando um Plano de Contingência

a. PLANO BÁSICO: constitui basicamente de Introdução: competência legal, relacionando os participantes do

processo de planejamento

Finalidade: breve descrição dos resultados esperados com o plano

Situação e hipóteses: as hipóteses que foram identificadas na

Análise de Riscos

Conceito de operação: quando, e como os vários recursos

previstos serão ativados

Estrutura de resposta: como instituições envolvidas na resposta

aos desastres serão organizadas

Administração e logística: recursos materiais e financeiros

necessários ao longo da evolução do desastre

Atualização: Como e quem fará a atualização do plano e seus

anexos

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 17: 07. Planejamento Gestao Desastres

Elaborando um Plano de Contingência b. ANEXO FUNCIONAL: constitui basicamente

Monitorização, alerta e alarme: Como os eventos serão monitorados e os

sistemas de alarme ativados

Comunicações: Como ocorrerá a comunicação entre os órgão envolvidos

Coordenação e controle: Como se organizará a coordenação e controle

das ações de resposta

Relações com a mídia: quem autorizará e fará as declarações para a

imprensa, relatórios, etc

Controle de sinistros e socorro a população: de que forma as agências

responderão às emergências

Assistência a populações afetadas: quais os órgãos e instituições farão a

assistência às populações afetadas

Reabilitação de cenários: quando serão iniciadas as ações de reabilitação

de cenários de forma a minimizar danos e prejuízos as populações

afetadas

Desmobilização: como todos os recursos empregados serão

desmobilizados, na medida em que a fase os cenários sejam reabilitados

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 18: 07. Planejamento Gestao Desastres

Elaborando um Plano de Contingência

5- TREINAR E EXERCITAR O PLANO: Treinamentos e exercícios são atividades fundamentais na

preparação para desastres:

O treinamento objetiva divulgar o plano e desenvolver as

habilidades individuais e coletivas para que ele seja

implementado.

Já o exercício busca testar o plano, a fim de verificar se ele

funciona na prática.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 19: 07. Planejamento Gestao Desastres

Elaborando um Plano de Contingência

6 – MELHORAR O PLANO (REVISAR O PLANO):

Revise periodicamente o plano, com base no que você

observou nos exercícios.

Fortaleça os pontos fortes e procure minimizar os

pontos fracos, buscando identificar problemas no

planejamento em si, dificuldades na execução,

inadequação de recursos ou mesmo mudanças no perfil

de vulnerabilidade.

Como você verá, o treinamento constante reduzirá a

vulnerabilidade da comunidade, o que afetará

(positivamente) o seu planejamento .

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 20: 07. Planejamento Gestao Desastres

Ferramentas de Gestão de Desastres

Até o momento vimos como é realizado o Planejamento para ação em

caso de Desastres, mas em ocorrendo quais ferramentas são usadas

para a sua Gestão?

A primeira coisa a saber é a diferença entre emergência e situação

crítica: Emergência pode ser atendida com os recursos normais de resposta de

uma determinada organização, sem a necessidade de coordenação ou

procedimentos especiais;

Situação Crítica exige uma postura organizacional não rotineira para a

coordenação e gerenciamento integrado das ações de resposta.

Portanto, trabalharemos com Situação Crítica que exige um aporte

maior de recursos que extrapolam a capacidade de um único órgão

necessitando a integração entre várias entidades.

Com isso existe a necessidade do uso de uma ferramenta que

Gerencie essa atuação: o Sistema de Comando em Operações (SCO).

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 21: 07. Planejamento Gestao Desastres

Ferramentas de Gestão de Desastres

O Sistema de Comando em Operações (SCO) surgiu de uma

adaptação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) criada

pelos EUA nos anos 70 para gerenciar grandes ocorrências de

incêndios florestais.

O Sistema de Comando em Operações ou SCO pode ser

conceituado como uma ferramenta gerencial (modelo), de

concepção sistêmica e contingencial, que padroniza as ações de

resposta em situações críticas de qualquer natureza ou

tamanho.

O SCO permite que seus usuários adotem uma estrutura

organizacional integrada para enfrentar as demandas e

complexidades de uma situação crítica, sem prejuízo de suas

competências e limites jurisdicionais.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 22: 07. Planejamento Gestao Desastres

Finalidade do SCO

Utilizando-se das melhores práticas de administração, o

SCO tem por finalidade, garantir: Maior segurança para as equipes de resposta e demais envolvidos

numa situação crítica;

O alcance de objetivos e prioridades previamente estabelecidas; e

O uso eficiente e eficaz dos recursos (humanos, materiais,

financeiros, tecnológicos e de informação) disponíveis.

Numa situação de Desastre o SCO possibilita: O controle de sinistros e o socorro às populações em risco;

A assistência humanitária das populações afetadas; e

A reabilitação inicial dos cenários afetados pelos desastres

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 23: 07. Planejamento Gestao Desastres

Aspectos básicos do SCO

Planejamento

Toda a atividade deve ser antecedida por um planejamento eficiente e

direcionado;

Organização É a base de toda ação em emergência;

Direção As ações devem basear-se na direção única de uma pessoa ou staff

de comando;

Controle Através de ações integradas, planejadas e dirigidas.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 24: 07. Planejamento Gestao Desastres

Princípios de SCO: O SCO se baseia em 15 princípios (características) que

devem ser seguidos para o efetivo funcionamento da

ferramenta:

1. Emprego de terminologia comum;

2. Uso de formulários padronizados.

3. Estabelecimento e transferência

formal de comando;

4. Cadeia e unidade de comando;

5. Comando único ou unificado.

6. Organização modular e flexível;

7. Administração por objetivos;

8. Uso de planos de ação;

9. Adequada amplitude de controle.

10. Instalações e áreas padronizadas;

11.Gerenciamento integrado de

recursos.

12. Gerenciamento integrado das

comunicações;

13. Gerenciamento integrado de

informações e inteligência.

14. Controle de pessoal;

15.Controle da

mobilização/desmobilização.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 25: 07. Planejamento Gestao Desastres

1. Terminologia Comum: Para que as comunicações se processem de uma forma

clara e concisa é necessário que todas as instituições se

comuniquem através de uma terminologia comum, ou seja, os

elementos organizacionais, os títulos das posições, os

recursos e as instalações devem empregar nomenclaturas

que sejam do entendimento de todos envolvidos no incidente.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 26: 07. Planejamento Gestao Desastres

2. Formulários Padronizados: O SCO recomenda o emprego de formulários

pré‐estabelecidos com vistas à padronização do registro de

informações e recursos, a consolidação do plano de ação e a

documentação de tudo que foi realizado durante a operação.

O uso dos formulários ajuda a consolidar a cadeia e unidade

de comando.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 27: 07. Planejamento Gestao Desastres

3. Estabelecimento e transferência formal do Comando: O SCO recomenda que entre os primeiros que chegam na cena

da emergência ou situação crítica alguém assuma o comando

da operação. As demais funções vão sendo implementadas de

acordo com a necessidade e a disponibilidade de pessoal.

A transferência de comando ocorre quando: Uma pessoa mais qualificada assume o comando;

A situação se altera ao longo do tempo exigindo

tal transferência;

O evento se prolonga exigindo uma rotatividade

normal de comando; ou

A situação volta a normalidade e o comando

retorno a organização de origem.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 28: 07. Planejamento Gestao Desastres

4. Cadeia e Unidade de Comando: Cada pessoa dentro da organização responde e informa

somente a uma pessoa designada.

Planejamento

Comando

Operações Logística Admin./Fin.

Segurança

Informação Pública.

Ligação

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 29: 07. Planejamento Gestao Desastres

5. Comando Unificado: O termo comando único é usado quando apenas uma

pessoa, representando sua organização, assume

formalmente o comando da operação.

O comando unificado é usado numa abordagem mais

cooperativa, na qual representantes das organizações

envolvidas atuam em conjunto.

O Comando Unificado possui as seguintes características: Instalações Compartilhadas

Um Posto de Comando do Incidente

Funções compartilhadas

Processo coordenado para requisitar recursos

Um só processo de planejamento do PAI

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 30: 07. Planejamento Gestao Desastres

6. Organização Modular: A organização modular está baseada no tipo, magnitude e

complexidade do incidente.

O SCO utiliza uma estrutura organizacional padronizada

porém flexível na sua implantação. Assim, apenas as funções

realmente necessárias para o alcance dos objetivos do

comando são ativadas.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 31: 07. Planejamento Gestao Desastres

7. Administração dos Objetivos: Modelo de gestão que estabelece objetivos (resultados) a

serem alcançados por determinadas pessoas ou grupos de

pessoas, num determinado período de tempo e acompanha o

desempenho (controle) procedendo às correções

necessárias.

Os objetivos da operação são estabelecidos de acordo com

as seguintes prioridades: Salvar vidas;

Estabilizar a situação;

Preservar bens e propriedades.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 32: 07. Planejamento Gestao Desastres

8. Uso de Plano de Ação do Incidente (PAI): É um planejamento específico para atender a um incidente.

Pode ser mental ou escrito, sendo de fundamental

importância para incidentes com durações superiores a 4

horas.

O plano apresenta a seguinte estrutura: Objetivos;

organização; estratégias; e recursos.

O PAI auxilia na troca de comando.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 33: 07. Planejamento Gestao Desastres

9. Adequada Amplitude de Controle A amplitude de controle se refere ao número ideal de pessoas

que um superior pode supervisionar pessoalmente, de

maneira eficiente e eficaz

Um líder de grupo só consegue comandar, com eficiência,

um grupo composto de 3 a 7 elementos, sendo 5 um número

ideal. Acima de 7 pessoas o controle das atividades fica

prejudicado.

SupervisorComandante

Planejamento

Segurança

Operações Logística Adm. e Fin.

Informação Pública

Ligação

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 34: 07. Planejamento Gestao Desastres

10.Instalações e Áreas Padronizadas: No SCO as instalações devem possuir localização precisa,

denominação comum e estar bem sinalizadas e em locais

seguros.

As instalações encontradas no SCO são: Posto de Comando

do Incidente; Base de Apoio; Acampamento; Centro de

Informações ao Público; Helibase e Heliponto.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 35: 07. Planejamento Gestao Desastres

11. Gerenciamento Integral dos Recursos: O gerenciamento integral dos recursos garante a otimização;

o controle e a contabilidade dos recursos; a redução da

dispersão no fluxo das comunicações; a diminuição das

intromissões; e a garantia de segurança do pessoal.

Cada recurso no local do incidente passa a ficar a disposição

do Comandante do Incidente independente da instituição a

que pertença.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 36: 07. Planejamento Gestao Desastres

12. Gerenciamento Integrado das Comunicações: Na estrutura do SCO, as comunicações são estabelecidas

em um único plano, no qual é utilizada a mesma terminologia,

os canais e as frequências são comuns ou interconectados, e

as redes de comunicações são estabelecidas dependendo do

tamanho e complexidade do incidente.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 37: 07. Planejamento Gestao Desastres

13. Gerenciamento Integrado de Informações e Inteligência:

O SCO recomenda que a coleta de informações relativas a

situação crítica devam ser obtidas, analisadas e disseminadas

de forma a favorecer uma administração eficiente e eficaz do

sistema.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 38: 07. Planejamento Gestao Desastres

14. Controle de Pessoal: Uma das grandes preocupações do SCO é o adequado controle do

efetivo envolvido na operação. Saber exatamente quantas pessoas

estão envolvidas, onde elas estão trabalhando e o que estão

fazendo, representa um fator importante de segurança. Além disso,

um controle adequado da disponibilidade e emprego do pessoal

envolvido da operação representa uma grande vantagem

administrativa, sob a ótica da eficiência e eficácia gerencial.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 39: 07. Planejamento Gestao Desastres

15. Controle da Mobilização e Desmobilização: O gerenciamento dos recursos (necessidade e alocação) deve ser

realizado de forma eficiente e eficaz. A mobilização de pessoal e

equipamentos deve ser gerenciada adequadamente por uma

autoridade competente. Assim, uma unidade de mobilização e

desmobilização pode ser necessária nos eventos de maior

repercussão (a unidade de mobilização/desmobilização é ligada ao

planejamento).

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 40: 07. Planejamento Gestao Desastres

Funções do SCO: Inicialmente o Comandante da Operação desempenha todas as

funções. Na medida em que o incidente cresça em magnitude,

complexidade ou necessidade de pessoal o Comandante poderá

ativar seções e designar responsáveis, independentemente dos

limites institucionais.

Finanças/ Administração

Operações Planejamento

Logística

Comando e staff

de comando

Segurança

Admin./ Finanças

Operações

Informação Pública

Logística Planejamento

Comando

Ligação

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 41: 07. Planejamento Gestao Desastres

Funções do SCO: São 8 funções:

Comando da Operação;

Planejamento;

Operações;

Logística;

Administração e Finanças;

Segurança;

Informação Pública; e

Ligação.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 42: 07. Planejamento Gestao Desastres

Funções do SCO: São 8 funções:

Comando da Operação;

Planejamento;

Operações;

Logística;

Administração e Finanças;

Segurança;

Informação Pública; e

Ligação.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 43: 07. Planejamento Gestao Desastres

Ferramentas de Gestão de Desastres no Brasil

No Brasil são utilizadas basicamente 3 ferramentas de Gestão

de Desastres e situações Críticas, sendo que todas derivam

do Sistema de Comando de Incidentes criado pelos EUA nos

anos 70:

Santa Catarina e Proteção e Defesa Civil Nacional – Sistema de

Comando em Operações (SCO);

São Paulo e Paraná – Sistema Integrado de Comando e

Operações em Emergência (SICOE);

Rio de Janeiro – alicerçada no SCI norte-americano;

Distrito Federal – adotou integralmente o SCI norte-americano –

cursos promovidos pela SENASP.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 44: 07. Planejamento Gestao Desastres

Ferramentas de Gestão de Desastres no Paraná No Paraná é adotado o Sistema Integrado de Comando e

Operações em Emergência (SICOE) conforme a legislação: Decreto Estadual 6416/02 - Regulamenta o Sistema Integrado de

Comando e Operações em Emergência - SICOE;

Regulamento do Sistema Integrado de Comando e Operações em

Emergência - SICOE;

Conforme Estabelece o Decreto Estadual 6416/02 compete ao Corpo

de Bombeiros a operacionalização das ações do SICOE no Estado do

Paraná.

O SCO e o SICOE diferem do SCI em pequenos aspectos. O SCI é a

ferramenta mais completa tratando-se de operações integradas, pois

nele existe uma divisão maior dos trabalhos. Mas como todas baseiam-

se no SCI veremos que as diferenças não fogem do princípio geral.

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 45: 07. Planejamento Gestao Desastres

Organograma do SCI

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 46: 07. Planejamento Gestao Desastres

Organograma do SCO

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 47: 07. Planejamento Gestao Desastres

Organograma do SICOE

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 48: 07. Planejamento Gestao Desastres

Resumo do Módulo: Tente Responder

O que é Planejamento de Resposta a Desastres?

Qual o Objetivo do Planejamento?

Quais os tipos de Planos de Resposta existentes?

Qual a diferença de Plano Diretor e Plano de

Contingência?

Quais o itens básicos de um Plano de Contingência?

O que é SCO?

Qual o objetivo do SCO?

Quais as principais funções do SCO?

Planejamento e Gestão

de Desastres

Page 49: 07. Planejamento Gestao Desastres

Planejamento e Gestão

de Desastres

Referências Bibliográficas Proteção e Defesa Civil Nacional – Secretaria Nacional de Proteção e

Defesa Civil, Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012;

Ministério da Integração Nacional: Caderno de Atividades. Curso de

Gestão Integrada em Proteção e Defesa Civil, Brasília, 2010.

Ministério da Integração Nacional: Curso Operacional de Proteção e

Defesa Civil, Brasília, 2008.

Formação em Proteção e Defesa Civil: Construindo comunidades

mais seguras. Capacitação a distância. Florianópolis, Ensino a

distância/UFSC, 2005.

GESTÃO DE REDE NA OPAS/OMS BRASIL: Conceitos, Práticas e

Lições Aprendidas. Organização Pan‐Americana de Saúde, Brasília,

2008.