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Page 1: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Iremos ver aqui:

O Desacoplamentodos Corpos.

Page 2: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Desacoplamento dos Corpos

Cordões – Elo de ligação entre os corpos.

Os corpos são ligados intracelularmente por filetes de energia. Na medida que os corposse afastam estes filetes se juntam em um cordão único.

O cordão possui grande elasticidade.

Ocorre o desdobramento na hora do sono,viagens astrais, projeção da consciência, etc.

Corpo Físicoe Duplo Etérico

Corpo Astral Corpo Mental

Cordãode

Prata

Cordãode

Ouro

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Cada célula do corpo espiritual se encontra ligada à célula correspon-dente do corpo físico; entretanto, quando esses corpos se dissociamatravés do desdobramento ou da projeção, os elementos sutis do psi-cossoma formam uma espécie de apêndice, que é designado cordãode prata.

Este liga a cabeça física à sua forma astral, e é através dele que a ligaçãoentre ambos os corpos permanece firme – embora, em diversas oca-siões, os corpos físico e energético estejam dissociados (processos na-turais ou induzidos de desdobramento).Capítulo 11

Cordão de Prata

FIM

Em sua anatomia o cordão de prata apresenta elasticidade, comdensidade e diâmetro variáveis.

Capítulo 11Cordão de Prata

Quando se observa sua estrutura junto ao corpo humano, nota-seque é constituído de vários fios tênues cintilantes.

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Corpo Físicoe Duplo Etérico

Corpo Astral Corpo Mental

Cordãode

Prata

Cordãode

Ouro

Desacoplamento dos CorposAtravés desses condutos energéticos a consciência mantém seu controle sobre todo o con-junto. Os cordões permitem a mudança de nível consciencial de percepção sem que nen-hum dos corpos fique abandonado, havendo, assim, a continuidade da vida. Ao acordar, pela manhã, a pessoa se reintegra em seu Corpo Físico tomando posse de todas as lembran-ças do que viveu até o dia anterior.

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Corpo Físicoe Duplo Etérico

Corpo Astral Corpo Mental

Cordãode

Prata

Cordãode

Ouro

Desacoplamento dos CorposLembra-se de quem é, do que faz na Terra, de responsabilidades e compromissos. Levanta--se, e dá continuidade à vida humana de que, temporariamente, faz parte. Isso só é possí-vel dada a existência dos citados condutos energéticos que mantém seu Corpo Físico per-manentemente ligado ao seu Centro Consciencial. Melhor dizendo, permanentemente li-gado ao comando Central, o Espírito, que dá vida ao tudo que ele é. Este, sim, o Imperecível.

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Desacoplamento dos Corpos

Nestas figuras, ao lado, temos a representação do desacoplamento dos corpos. Porém apenas mostrando a separação do físico dos demais corpos, e também vemos o cordão de prata.

Nas figuras abaixo vemos o desacoplamentodos corpos astral e mental, e seus

respectivos cordões.

ImagensFonte: www.ibbis.org.br

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Antes de continuar queremos chamar a sua atenção e observação.

O Desacoplamentodos Corpos.

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Vocês deverão notar que neste assunto utilizam-se de vários termos como: projeção

astral, viagem astral, projeção da consciência, desdobramento, emancipação da alma,

descoincidência, experiência fora do corpo, etc.

O Desacoplamentodos Corpos.

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Traremos a seguir uma observação feita pelo pesquisador Hector Durville quando desdobrava o corpo etérico, assunto já abordado anteriormente.

O Desacoplamentodos Corpos.

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Hector Durville registrou também que o cordão vital, ligando o corpo físico do passivo ao seu duplo etérico, era a sede duma circulação:

uma, na parte inferior, mais densa e sombria, indo do corpo físico do passivo para o duplo, levando-lhe a matéria necessária à sua ativida-de e ação;

a outra, mais sutil e luminosa, ocupando a parte superior do cordão, vindo do duplo para o corpo físico do passivo, conduzindo as impres-sões que o passivo poderá exprimir através dos órgãos do seu corpo físico.

Acrescentaremos (António J. Freire): sendo assim, é fácil explicações a produção e gravi-dade dos ferimentos hiperfísicos, dos fenômenos de repercussão, e a delicadeza que o experimentador deve manter, firme e constante, nas manipulações do duplo etérico e em todos os desdobra-mentos e projeções da alma humana nos seus elementos componen-tes.

FIM

Capítulo VIExperiências de HectorDurville e de L. Lefranc

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O Desacoplamentodos Corpos.Observem agora este outro relato de uma

experiência feita também pelo pesquisador Hector Durville, quando desdobrava o corpo etérico e

descobriu um novo corpo... o corpo astral!

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Reconheceu também, como tinha comprovado anteriormente o coro-nel de Rochas, que este fantasma (duplo etérico) era o portador da sensibilidade e da motricidade do passivo a que estava ligado por um cordão de substância fluídica.

Um dia, Hector Durville, no decurso das suas experiências, reconhecen-do que o fantasma estava perfeitamente condensado e que todos os esforços magnéticos que fazia diretamente sobre o passivo nada pro-duziam de novo e digno de interesse, resolveu continuar a magneti-zação, não sobre o passivo, mas diretamente sobre o fantasma.

Pouco depois, o passivo declarava que deste fantasma inicial se exteriorizava em outro de cores menos vivas que o primeiro, de azul claro no seu conjunto, mas que a sua luminosi-dade aumentava gradualmente à medida que se ia obscurecendo o fantasma primitivo.

Hector Durville achou-se, pois, em presença de dois fantasmas diferenciados, estando o segundo ligado ao primeiro por um cordão fluídico, e o primeiro ligado ao corpo físico do passivo por um cordão também de natureza fluídica e hiper-física.

Alfinetando e beliscando as zonas concêntricas da exteriorização da sensibilidade, re-conheceu que o fantasma primitivo era insensível, enquanto que no segundo fantasma dissociado se tinha concentrado toda a sensibilidade.

CONTINUA

Capítulo VIExperiências de HectorDurville e de L. Lefranc

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Por outro lado, interrogado sobre esta particularidade, o passivo afir-mou que o segundo fantasma podia ser projetado a distância sem pe-rigo, mas que o primeiro, sendo o detentor da força vital, não podia afastar-se do corpo físico que, sem ele, perecia irremediavelmente.

De fato, quando em seguida se enviou ao longe o segundo fantasma, o primeiro reentrou no corpo material do passivo, e experiências ulterio-res só vieram comprovar a exatidão da força vital ter por sede o primei-ro fantasma.

Era, pois, necessário dar um nome adequado a cada um destes fantas-mas para os distinguir um do outro. (...)

FIM

Neste relato vemos algumas das características que diferenciam os corpos etérico e astral,como também uma descrição dos cordões fluídicos.

Capítulo VIExperiências de HectorDurville e de L. Lefranc

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“(...) como pode o corpo viver, enquanto está ausente o Espírito?”

“(...) durante a vida, nunca o Espírito se acha completamente separadodo corpo. Do mesmo modo que alguns médiuns videntes, os Espíritos re-conhecem o Espírito de uma pessoa viva, por um rastro luminoso, quetermina no corpo, fenômeno que absolutamente não se dá quando esteestá morto, porque, então, a separação é completa. Por meio dessa co-municação, entre o Espírito e o corpo, é que aquele recebe aviso, qual-quer que seja a distância a que se ache do segundo, da necessidade queeste possa experimentar da sua presença, caso em que volta ao seu invó-lucro com a rapidez do relâmpago. Daí resulta que o corpo não pode mor-rer durante a ausência do Espírito e que não pode acontecer que este, aoregressar, encontre fechada a porta, conforme hão dito alguns romancis-tas, em histórias compostas para recrear.”

Capítulo VIIItem 118.

“Como, estando ausente do corpo (desdobrado), o Espírito é avisado da necessidade da suapresença?”

“O Espírito jamais está completamente separado do corpo vivo em que habita; qualquer queseja a distância a que se transporte, a ele se conserva ligado por um laço fluídico que servepara chamá-lo, quando se torne preciso. Esse laço só a morte o rompe.”

Nota. Esse laço fluídico há sido muitas vezes percebido por médiuns videntes. É uma espécie decauda fosforescente que se perde no Espaço e na direção do corpo. Alguns Espíritos hão ditoque por aí é que reconhecem os que ainda se acham presos ao mundo corporal.

Capítulo XXV. Item 284. FIM

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“Instantes depois, divisei ao longe dois vultos enormes que me impres-sionaram vivamente. Pareciam dois homens de substância indefinível,semiluminosa. Dos pés e dos braços pendiam filamentos estranhos, eda cabeça como que se escapava um longo fio de singulares proporções.Tive a impressão de identificar dois autênticos fantasmas. Não suportei.Cabelos eriçados, voltei apressadamente ao interior. Inquieto e ame-drontado, expus a Narcisa a ocorrência, notando que ela mal continha oriso.”

“– Ora essa, meu amigo – disse, por fim, mostrando bom humor –, nãoreconheceu aquelas personagens?”

“Fundamente desapontado, nada consegui responder, mas Narcisa continuou:”

“– Também eu, por minha vez, experimentei a mesma surpresa, em outros tempos. Aquelessão os nossos próprios irmãos da Terra. Trata-se de poderosos espíritos que vivem na carneem missão redentora e podem, como nobres iniciados da Eterna Sabedoria, abandonar oveículo corpóreo, transitando livremente em nossos planos. Os filamentos e fios queobservou são singularidades que os diferenciam de nós outros. Não se arreceie, portanto.Os encarnados, que conseguem atingir estas paragens, são criaturas extraordinariamenteespiritualizadas, apesar de obscuras ou humildes na Terra.”

André Luiz na colônia “Nosso Lar”...

Cap. 33Curiosas Observações

CONTINUA

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André Luiz na colônia “Nosso Lar”...

Cap. 33Curiosas Observações

– Estão envolvidos em claridade azul. Devem ser dois mensageiros muito elevados na esfera carnal, em tarefa que não podemos conhecer.

Lobrigava-se (enxergava-se), ainda, a enorme distância, os dois vultos que se afastavam de "Nosso Lar", tranqüilamente.

A enfermeira contemplou-os, fez um gesto expressivo de reverência e exclamou:

FIM

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“Foi bastante fácil estabelecer a conexão entre o espírito desdobradoe o corpo físico dele: apenas seguimos o rastro do cordão de prata,

que ligava o espírito ao corpo em repouso. Fio de tessitura finíssima,estruturado em matéria sutil, formava uma ponte de contato entre o

ser imortal, em corpo astral ou Perispírito, e o corpo. O cordão de prataestendia-se por quilômetros, atestando a capacidade elástica desse

importante órgão da fisiologia espiritual.”

Página 210.

Cordão de Prata

FIM

Permanece ligado ao corpo físico e ao duplo etérico através do cordãode prata. Liga-se, igualmente, ao corpo mental, através do cordão deouro, uma espécie de apêndice que o mantém ligado ao mentalsoma,ou corpo mental.

Capítulo 10Dimensão Astral

O Corpo Espiritual

Cordão de Prata e o Cordão de Ouro

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Desdobramento

“Aproximou-se dele o mentor e, à maneira do magnetizador comum,impôs-lhe as mãos aplicando-lhe passes de longo circuito.”

“O médium como que adormeceu devagarinho, inteiriçando-se-lhe osmembros.”

“Do tórax emanava com abundância um vapor esbranquiçado que, em seacumulando à feição de uma nuvem, depressa se transformou, à esquerdado corpo denso, numa duplicata do médium, em tamanho ligeiramente maior.”

“Nosso amigo como que se revelava mais desenvolvido, apresentando todas asparticularidades de sua forma física, apreciavelmente dilatadas.”

“(...) era submetido o medianeiro a delicada intervenção magnética (pelo mentor) (...)”

“O médium, assim desligado do veículo carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o cordãovaporoso que o prendia ao campo somático.”

“Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, o médium, tateante e assombrado,surgia, junto de nós, numa cópia estranha de si mesmo. porquanto, além de maior em suaconfiguração exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda.”

“Tentou movimentar-se, contudo, parecia sentir-se pesado e inquieto...” CONTINUA

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Desdobramento

“O mentor renovou as operações magnéticas e o médium, desdobrado,recuou, como que se justapondo novamente ao corpo físico.”

“Verifiquei, então, que desse contato resultou singular diferença. O corpocarnal engulira, instintivamente, certas faixas de força que imprimiammanifesta irregularidade ao perispírito, absorvendo-as de maneiraincompreensível para mim.”

“Desde esse instante, o companheiro, fora do vaso de matéria densa,guardou o porte que lhe era característico.”

“Era, agora, bem ele mesmo, sem qualquer deformidade, leve e ágil, embora prosseguisseencadeado ao envoltório físico pelo laço aeriforme, que parecia mais adelgaçado e maisluminoso, à medida que o médium-Espírito se movimentava em nosso meio.”

“– Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A principio,seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram oequilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendoo “duplo etérico”, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campofisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre,destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião damorte renovadora. (...)” CONTINUA

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“Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, o médium devolveu essasenergias ao corpo inerme, garantindo assim o calor indispensável à colmeiacelular e desembaraçando-se, tanto quanto possível, para entrar no serviçoque o aguarda.”

Desdobramento

“– Ah! – disse (...) – aqui vemos, desse modo, a exteriorização dasensibilidade!...”“– Sim, se algum pesquisador humano ferisse o espaço em que se situa a organizaçãoperispirítica do nosso amigo, registraria ele, de imediato, a dor do golpe que se lhedesfechasse, queixando-se disso, através da língua física, porque, não obstante liberto do vasosomático, prossegue em comunhão com ele, por intermédio do laço fluídico de ligação.”

“(...) demonstrando manter segura comunhão com o veículo carnal, ouvimo-lo dizer atravésda boca física:– Seguimos por um (...)”“(...) qual se o corpo físico lhe fosse um aparelho radiofônico para comunicações adistância (...)”

“A voz do médium apagouse-lhe nos lábios e, dai a instantes, vimo-lo regressar, amparadopelos irmãos que o haviam conduzido, retomando o corpo denso, com naturalidade.Reajustando-se, qual se o vaso físico o absorvesse, de inopino, acordou na esfera carnal, naposse de todas as suas faculdades normais, esfregando os olhos, como quem desperta degrande sono.” FIM

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Capítulo 11Cordão de Prata

Nem todas as pessoas em processo de desdobramento da consciênciaconseguem perceber o cordão fluídico que liga o corpo espiritual aocorpo físico; entretanto, o desconhecimento de sua existência e de suaatuação pode fazer com que o sensitivo ou médium confunda algumassituações relacionadas à sua ação com a atuação de influências espirituais.

Examinemos esse ponto mais detalhadamente.

Quando o cordão de prata se encontra envolvendo o psicossorna à se-melhança de uma corda que se enrola em torno de alguém, é comum apessoa sentir-se sufocada quando em estado de transe.

Este tipo de sensação poderá refletir a situação do cordão de prata, e nãoexatamente uma influência espiritual.

Por isso é necessário que o sensitivo conheça algo mais acerca de suaatuação.

Segundo o espírito Joseph Gleber...

CONTINUA

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FIM

Capítulo 11Cordão de Prata

Psicopatologias ligadas à atuação do cordão de prata, quando se enlaçano psicossoma ou na cabeça extrafísica:

Sensação de sufoco;

Impressão de que alguém ou alguma coisa está apertando-lhea garganta;

Insensibilidade na base física com sensação de formigamento;

Hipersensibilidade na região do chacra laríngeo;

Tonteira durante o processo de transe, desdobramento ouprojeção astral;

Sensação de quase-morte.

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Vamos ver a seguir um relato que André Luiz faz no livro “Mecanismo da

Mediunidade” sobre um desdobramento induzido, feito por um

hipnotizador (magnetizador).

O Desacoplamentodos Corpos.

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Capítulo 21Desdobramento

Quem possa observar além do campo físico, reparará, à medidase afirme a ordem do hipnotizador, que se escapa abundante-mente do tórax do “sujet”, caído em transe, um vapor branqui-cento que, em se condensando qual nuvem inesperada, seconverte, habitualmente à esquerda do corpo carnal, numaduplicata dele próprio, quase sempre em proporções ligeira-mente dilatadas. (ele fala aqui do corpo astral)

Tal seja o potencial mais amplo da vontade que o dirige, o sen-sitivo, desligado da veste física, passa a movimentar-se e, ausen-tando-se muita vez do recinto da experiência, atendendo a determinações recebidas, pode efetuar apontamentos a longa distância ou transmitir notícias, com vistas a certos fins.

Seguindo-lhe a excursão, vê-lo-emos, porém, constantemente ligado ao corpo somático por fio tenuíssimo, fio este muito superficialmente comparável, de certo modo, à onda do radar, que pode vencer imensuráveis distâncias, voltando, inalterável, ao centro emissor, não obstante sabermos que semelhante confronto resulta de todo impróprio para o fenômeno que estudamos no campo da inteligência.

CONTINUA

Page 25: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Notemos que aí, enquanto o carro fisiológico se detém, res-folegante e imóvel, a individualidade real, embora teleguiada, evidencia plena integridade de pensamento, transmitindo, de longe, avisos e anotações através dos órgãos vocais, em cir-cunstâncias comparáveis aos implementos do alto-falante, num aparelho radiofônico.

Capítulo 21Desdobramento

Esmaecem-se (perdem-se) as impressões nervosas e dorme o cérebro de carne, mas o coração prossegue ativo, no envoltório somático, e o pensamento vibra, constante, no cérebro perispi-rítico.

FIM

Page 26: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Vamos continuar com André Luiz, mas em outro livro. Vamos para “Nos

Domínios da Mediunidade”, e ver alguns relatos sobre pessoas “desencarnando”

ou melhor os “desenlaces”.

O Desacoplamentodos Corpos.

Page 27: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Mas antes disso vamos ver o que os espíritos nos falaram sobre o momento do desenlace no “Livro dos Espíritos”.

O Desacoplamentodos Corpos.

Page 28: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

155. Como se opera a separação da alma e do corpo?

“Rotos (rompidos) os laços que a retinham, ela se desprende.”

a) — A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Have-rá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?

“Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram.”

Parte 2ªCapítulo IIIDa volta do

Espírito,extinta a vida

corpórea,à vida espiritual

Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semi-material ou perispírito.

A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica.

A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos.

CONTINUA

Page 29: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Parte 2ªCapítulo IIIDa volta do

Espírito,extinta a vida

corpórea,à vida espiritual

Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou menos o da libertação.

Em outros, naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias,semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitali-dade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a prepon-derância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria.

É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamen-tos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo.

Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se têm po-dido observar por ocasião da morte.

Essas observações ainda provam que a afinidade, persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da decomposição.

Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns, suicidas. CONTINUA

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Parte 2ªCapítulo IIIDa volta do

Espírito,extinta a vida

corpórea,à vida espiritual

156. A separação definitiva da alma e do corpo pode ocorrer antes da cessação completa da vida orgânica?

“Na agonia, a alma, algumas vezes, já tem deixado o corpo; nada mais há que a vida orgânica. O homem já não tem consciência de si mesmo; entretanto, ainda lhe resta um sopro de vida orgânica. O corpo é a má-quina que o coração põe em movimento. Existe, enquanto o coração fazcircular nas veias o sangue, para o que não necessita da alma.”

161. Em caso de morte violenta e acidental, quando os órgãos ainda se não enfraqueceram em consequência da idade ou das moléstias, a se-paração da alma e a cessação da vida ocorrem simultaneamente?

“Geralmente assim é; mas, em todos os casos, muito breve é o instante que medeia entre uma e outra.”

162. Após a decapitação, por exemplo, conserva o homem por alguns instantes a consciência de si mesmo?

“Não raro a conserva durante alguns minutos, até que a vida orgânica se tenha extinguido completamente. Mas, também, quase sempre a apreensão da morte lhe faz perder aquela consciência antes do mo-mento do suplício.”

CONTINUA

Page 31: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

FIM

Parte 2ªCapítulo IIIDa volta do

Espírito,extinta a vida

corpórea,à vida espiritual

Trata-se aqui da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo, co-mo homem e por intermédio dos órgãos, e não como Espírito.

Se não perdeu essa consciência antes do suplício, pode conservá-la por alguns breves instantes.

Ela, porém, cessa necessariamente com a vida orgânica do cérebro, o que não quer dizer que o perispírito esteja inteiramente separado do corpo.

Ao contrário: em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimen-to completo.

Depois destes esclarecimentos, dado pelos espíritos, que tal irmos agora

para o livro “Nos Domínios da Mediunidade”!

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Mas antes de passarmos para o livro, vejam este parágrafo, mas de outro livro, “Da Alma Humana” do

Dr. António J. Freire!

Como dissemos, o período pré-agônico determina por vezes, a projeção do duplo a distân-cias consideráveis.

As inúmeras e bens comprovadas aparições de fantasmas de moribundos, registradas pro-fusamente nos anais do Espiritismo, numa universalidade que destrói todas as negativas aprioristas, constituindo capítulos altamente interessantes para o estudo do dinamismo anímico e do mecanismo da morte, ou, mais precisamente, da desencarnação, filia-se, na maioria dos casos relatados, na categoria dos fenômenos da projeção e exteriorização dos duplos, regidos pela identidade de sintonia emocional e afetiva.

Daqui provém o conhecimento supranormal antecipado da desencarnação de pessoas queridas a distâncias que têm ido, por vezes, de hemisfério a hemisfério.

FIM

Capítulo VIExperiências de HectorDurville e de L. Lefranc

Page 33: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Desencarnando...“(...) desejou despedir-se de velha irmã que residia a longa distância.”

“Vimo-la, num supremo esforço, concentrando os próprios pensamentospara satisfazer a essa derradeira aspiração...”

“A senhora projetou-se, por fim, em nosso meio, mantendo-se, porém,ainda ligada ao veículo físico por um laço de prateada substância.”

“Enquanto se lhe inteiriçavam os membros, um só pensamento lhepredominava no espírito – dizer adeus à última irmã consangüínea que lhe restava na Terra.”

“Envolvida na onda de forças, nascida de sua própria obstinação, afastou-se, ligeira, volitandoautomaticamente no rumo da cidade em que se lhe situava a parenta.”

“Dezenas de quilômetros foram instantaneamente vencidos.”

“A recém-chegada tentou despertá-la, à pressa, mas em vão. Consciente de que não dispunhasenão de rápidos instantes, vibrou algumas pancadas no leito da irmã, que acordou de chofre,entrando, de imediato, em sua esfera de influência.”

“(...) não lhe escutava as palavras pelos condutos auditivos do vaso carnal e sim pelo cérebro,através de ondas mentais, em forma de pensamentos a lhe remoinharem ao redor da cabeça.”

“Reerguendo-se, inquieta, falou de si para consigo: – “Elisa morreu”.

“– Temos aqui um dos tipos habituais de comunicação nas ocorrências de morte.” CONTINUA

Page 34: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Desencarnando...

“Alguns atribuem esses fatos a transmissões de ondas telepáticas, aopasso que outros neles encontraram os chamados ‘fenômenos demonição’ (aviso).”

“Isso tudo, porém, reduz-se na Doutrina do Espiritismo à verdade simplese pura da comunhão direta entre as almas imortais.”

“(...) somente se realizam por aqueles que concentram a própria forçamental num propósito dessa espécie.”

“(...) após liberar-se do anseio que lhe inquietava o campo Intimo, (...) voltou, de imediato,a casa.”

“(...) flutuou sobre o leito, ligada aos despojos pelo tênue fio a que nos referimos.”

“A recém-desencarnada, de alma opressa, resistia à fome de repouso que lhe castigava opensamento, indecisa e agoniada, sem saber definir se estava viva dentro da morte ou seestava morta dentro da vida.”

“– Não poderemos colaborar no desfazimento desse cordão incômodo?”

“(...) Nada mais nos cabe fazer.”

“– Não – (...), esse elo tem a sua função específica no reequilíbrio da alma. Morte enascimento são operações da vida eterna que demandam trabalho e paciência. Além disso,há companheiros especializados no serviço da libertação última.A eles compete o toque final.” FIM

Page 35: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Antes porém de continuar com André Luiz vamos ler um trecho do

livro “Além da Matéria” sobre o cordão de prata.

O Desacoplamentodos Corpos.

Page 36: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Capítulo 11Cordão de Prata

O cordão de prata constitui elemento importantetanto nos casos de morte do corpo físico quantonos processo de desdobramento.

No momento da morte física ou desencarne, érompido definitivamente, enquanto durante oprocesso de desdobramento ou projeção da cons-ciência encarnada o cordão de prata mantém aligação do corpo espiritual com o físico, impedin-do a morte deste e conservando ambos ligados eem constante comunicação.

FIM

Page 37: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

Desencarne (Liberação da Alma dos Cordões)

“(...) há três regiões orgânicas fundamentais quedemandam extremo cuidado nos serviços deliberação da alma:

o centro vegetativo, ligado ao ventre, como sededas manifestações fisiológicas;

o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos,sediado no tórax,

e o centro mental, mais importante por excelência,situado no cérebro.”

Capítulo 13.Página 267.

FIM

Page 38: 06.0.0. Desacoplamento Dos Corpos 1

1º Desenlace (Dimas)

“(...) começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que loca-lizavam forças físicas. Com espanto, notei que certa porção de subs-tância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. Esticaram-seos membros inferiores, com sintomas de esfriamento.”

“(...) com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que man-tinham a coesão celular no centro emotivo, operando sobre determina-do ponto do coração, que passou a funcionar como bomba mecânica,desreguladamente. Nova cota de substância desprendia-se do corpo,do epigastro à garganta, mas reparei que todos os músculos trabalha-vam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à libertação dasforças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa afli-ção ao paciente. O campo físico oferecia-nos resistência, insistindo pelaretenção do senhor espiritual.”

“(...) O Assistente estabeleceu reduzido tempo de descanso, mas volveu a intervir no cérebro.Era a última etapa. Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal, Jerôni-mo quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias, e brilhante chama violeta--dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantâneamente, a vasta porção desubstância leitosa já exteriorizada. Quis fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil fixá-la,com rigor.”

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“Em breves instantes, porém, notei que as forças em exame eram dota-das de movimento plasticizante. A chama mencionada transformou-seem maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desen-carnação, constituindo-se, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas,membro a membro, traço a traço. E, à medida que o novo organismoressurgia ao nosso olhar, a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro,empalidecia gradualmente, até desaparecer, de todo, como se repre-sentasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, mo-mentaneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em segui-da, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegu-rando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimen-sões vibratórias.”

“Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado aocorpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de maté-ria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto.”

“Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós outros, porém,a operação era ainda incompleta. O Assistente deliberou que o cordão fluídico deveria per-manecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do “morto”, ainda imperfeita-mente preparado para desenlace mais rápido.”

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“(...) (no dia seguinte...) cortaremos o fio derradeiro que o liga aosdespojos, antes de conduzi-lo a abrigo conveniente. Por enquanto,repousará ele na contemplação do passado, que se lhe descortina emvisão panorâmica no campo interior. Além disso, acusa debilidade ex-trema após o laborioso esforço do momento. Por essa razão, somentepoderá partir, em nossa companhia, findo o enterramento dos envol-tórios pesados, aos quais se une ainda pelos últimos resíduos.”

“ (no velório... em sua residência...) Em recuado recanto, aindaligado às vísceras inertes pelo cordão fluídico-prateado, permaneciaDimas no regaço da genitora, ao pé de dois amigos que, cuidadosos,o assistiam.”

“– Felizmente – aventou a genitora, satisfeita –, vem melhorando de modo visível. Os resí-duos que o ligam ao cadáver estão quase extintos.”

“Jerônimo, resoluto, penetrou a casa, seguido de nós outros. Encaminhou-se para o recantoonde o recém-desencarnado permanecia abatido e sonolento, sob a carícia materna. Repareique o médium liberto tinha agora o corpo perispiritual mais aperfeiçoado, mais concreto.Tive a nítida impressão de que através do cordão fluídico, de cérebro morto a cérebro vivo, odesencarnado absorvia os princípios vitais restantes do campo fisiológico. Nosso dirigentecontemplou-o, enternecido, e pediu informes à genitora, que os forneceu, satisfeita:”

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“– Graças a Jesus, melhorou sensívelmente. É visível o resultado denossa influência restauradora e creio que bastará o desligamento doúltimo laço para que retome a consciência de si mesmo.”

“Jerônimo examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado.Em seguida, cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencar-nado, fazia agora o esforço do convalescente ao despertar, estremun-hado, findo longo sono.”

“Somente então notei que, se o organismo perispirítico recebia as últi-mas forças do corpo inanimado, este, por sua vez, absorvia tambémalgo de energia do outro, que o mantinha sem notáveis alterações.O apêndice prateado era verdadeira artéria fluídica, sustentando ofluxo e o refluxo dos princípios vitais em readaptação. Retirada a der-radeira via de intercâmbio, o cadáver mostrou sinais, quase de ime-diato, de avançada decomposição.”

(no Cemitério...) “– Nossa função, acompanhando os despojos – esclareceu ele, afavelmen-te –, não se verifica apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos ini-ciais da libertação. Destina-se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-secompacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes resíduosvitais.”

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“Logo após, ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosa-mente sobre o cadáver, no ataúde momentâneamente aberto antes dainumação, e, através de passes magnéticos longitudinais, extraiu todosos resíduos de vitalidade, dispersando-os, em seguida, na atmosferacomum, através de processo indescritível na linguagem humana porinexistência de comparação analógica, para que inescrupulosas entida-des inferiores não se apropriassem deles.”

FIM

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http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Continuaremos depois o assunto.Veremos outros desenlaces, narrados

pelo André Luiz.

Périclis [email protected]

O Desacoplamentodos Corpos.