04a. geopolítica dos recursos naturais 2

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    Geopolítica dos RecursosNaturais

    Florestas e o Solo; Atmosfera; e

    Mares e Oceanos

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    Evolução das Preocupações AmbientaisNo início da Revolução Industrial, não existia qualquer preocupa-ção com o assunto;Entretanto, era visível os impactos que causavam a produção in-dustrial em cidades e em áreas de exploração de recursos flores-tais e minerais;

    1962 - livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson – o problema do usoindiscriminado de inseticidas químicos e outros derivados sintéticos;1972 - Estocolmo – Primeira Conferência Mundial do Meio-Ambiente

    - Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente;

    1980 - Comissão Mundial do Meio-Ambiente e Desenvolvimento- 1988 – Relatório Brundtland – Nosso Futuro Comum;

    1992 - Cúpula da Terra - ECO-92 – Rio de Janeiro;2012 - Conferências das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20

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    Acidentes Ambientais1952 – Nevoeiro assassino de Londres – frio rigoroso e queima decarvão para aquecimento resultou em mais de 12 mil mortos por CO 2Década de 1950 – Mal de Minamata /Japão– contaminação pormercúrio gerou a lesão cerebral e morte a milhares de pescadores;A partir da década de 1960 – Mar de Aral, Cazaquistão1986 – vazamento de gás em Bohpal/Índia – 2,5 mil mortes e 200 milintoxicados. Indústria química da Union Carbide;1986 – Explosão de Chernobyl/Ucrânia – usinas nucleares;1991 – incêndio por ocasião da Guerra do Golfo dos poços de petróleono Kwait (mais de 600 poços queimaram por quase um ano);2010 – Vazamento de petróleo no Golfo do México. BP – 4 milhõesbarris2011 – Explosão de Fukushima – usinas nucleares;

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    Acordos Internacionais

    1987 - Protocolo de Montreal - acabar e substituir o uso do CFC eoutras substâncias que prejudiquem a camada de Ozônio (O3);1997 – COP-3 - Quioto/Japão - resultou no Protocolo de Quioto -redução da emissão dos gases do efeito estufa;

    1992 - Rio-92 - Agenda 21, Convenção da Biodiversidade,Convenção sobre Mudança do Clima;2002 - Rio+10 – Johanesburgo/África do Sul – implementação daAgenda 21;

    2012 - Rio+20 - documento “O Futuro que Queremos”;2015 – COP-21 – Paris/França – limite de 2 graus e ajuda dospaíses no Norte aos países do Sul a enfrentarem as mudançasclimáticas.

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    Recursos florestais e do soloA partir da Revolução Industrial, no século XVIII, os paísesonde passa por esse processo tornam-se nações com pode-rio econômico e tecnológico;É dentro desse aspecto tecnológico que devemos analisar autilização dos recursos florestais e dos solos;Apesar das constantes teorias sobre o esgotamento dosrecursos naturais, como as florestas e solos, o homem temsuperado as limitações naturais de diversos modos, tornandoquestões como a da fome uma questão econômica e não delimitação de recursos naturais;A destruição desses recursos muitas vezes é utilizada como

    justificativa para o combate à pobreza e da fome.

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    As Florestas

    As florestas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre. É nasflorestas e coberturas vegetais que se realiza a fotossíntese daqual depende a vida: produção de oxigênio a partir do CO 2.Elas são depositárias de dois quintos de todo o carbono arma-

    zenado nos ecossistemas terrestres, sendo consideradas como“pulmões do mundo” ou “sumidouros de carbono”.- São fonte de bens como madeiras, combustíveis, alimentos ematérias-primas (ex. resina, celulose, cortiça, frutos, bagas);

    - Têm funções de proteção do solo contra e erosão, de controledo ciclo e da qualidade da água;- Concentram a maior parte da biodiversidade terrestre, deespécies vegetais e animais;- Têm um elevado valor paisagístico e recreativo.

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    Florestas e Geopolítica

    Os acordos internacionais que tratam da preservação das florestas sepreocupam principalmente com as países pobres, onde estão localiza-das as maiores áreas de florestas mais conservadas do planeta.Nos países ricos, a maior parte das florestas são secundárias, pois noséculo XIX, quando ocorreram processos de industrialização, haviapouca preocupação com o assunto.Ainda assim, em muitos países pobres, continua a depredação deflorestas, seja para a sobrevivência de sua população, seja para aimplantação de projetos agropecuários, muitas vezes destinados a

    exportação para os países ricos.A Amazônia, em particular a localizada no Brasil, é motivo de fortespressões para a sua preservação e motivo de preocupação principal-mente entre os setores ligados aos militares brasileiros, preocupadoscom a perda de autonomia sobre a região.

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    AmazôniaMaior parte da área florestal no Brasil: responsabilidade de preserva-ção e pesquisa dos recursos da floresta;Década de 70 – Ditadura Militar – “integrar para não entregar” – des-matar a floresta para integra-la ao território brasileiro;

    Década de 80 – Governo Sarney – “Calha Norte” – desmatar 6,500 Kmde florestas ao longo das fronteiras amazônicas, com 165km delargura para proteger o território brasileiro de invasões;Década de 90 – Projeto SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia) -instalado pelo grupo americano Raytheon;Década de 2000 – Reservas Extrativistas e demarcação de terrasindígenas;Diversos governos viam a Amazônia como território a ser ocupado epouco se avaliou sobre os seus recursos naturais.

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    Solos brasileirosDesde a chegada dos portugueses as terras brasileiras se caracteriza-ram pela “plantation”. Grandes culturas voltadas a exportação para aMetrópole e depois para os países industrializados;Os solos eram explorados a exaustão, exceto quando possuíam condi-ções especiais , como no caso do massapê no NE e da “terra roxa” em

    SP e PR;Havia pouco conhecimento sobre os solos brasileiros, em geral a repe-tição de práticas europeias. A pesquisa sobre solos no Brasil evoluiu edesenvolveu práticas para a agricultura tropical há poucas décadas.Nesse aspecto a EMBRAPA(Empresa Brasileira de Pesquisa Agrope-

    cuária) tem um papel importante até hoje;Até a década de 90 o Brasil era importador de leite, arroz, feijão e ou-tros produtos que poderiam ser produzidos no país, mas por falta depesquisa e conhecimento técnico , a sua produção era baixa e nãoatendia ao mercado interno.

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    Agricultura e Pecuária - BrasilAs áreas agrícolas e de pecuária ocupam cerca de 50% dasterras agriculturáveis no Brasil. O restante do território sãoflorestas, áreas de reserva, áreas indígenas e outros usos;Das áreas exploradas, as atividades dividem-se em:Áreas de pecuária (pastos) – 200 milhões de ha

    O plantel de gado é composto por cerca de 210 milhões decabeças; mais da metade dessas áreas estão degradadas;

    Áreas de agricultura – 60 milhões de ha84% das propriedades são da agricultura familiar, mas ocupam

    menos de 20% dessas terras.

    Nos últimos 10 anos a EMBRAPA tem desenvolvido o sistemaintegrado: floresta/pecuária/agricultura.

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    Josué de Castro,Geografia da Fome,1946

    Mapeamento dascarências alimen-tares nas diversasregiões do país.

    “A fome é a expres-são biológica demales sociológi-cos”.

    Sobre os manguesde Recife: “são

    seres anfíbios -habitantes da terrae da água, meiohomens e meiobichos”.

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    Alimentos e ProduçãoJosué de Castro tornou-se um ilustre brasileiro, reverenciado em todo omundo na década de 1950 pelo seu trabalho, onde mostrava que a fo-me que ele encontrava no NE brasileiro era semelhante a encontradaem outras regiões do mundo;

    Causas: má distribuição de terras (concentração na mão de poucos),baixa diversificação de alimentos e falta de vitaminas;Grandes propriedades visavam a renda, produzindo o que fosse maislucrativo e não visava atender as necessidades da população;

    As pequenas propriedades por sua vez, responsáveis pela produção dealimentos recebiam poucos investimentos dos governos de seus países.Lançando mão da geografia humana, Castro localiza a fome como pro-blema provocado pelo homem, não existindo obstáculos “naturais”para se acabar com ela .

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    Fome e GeopolíticaO grande conflito atual diz respeito ao controle do comércio mundialde alimentos. Cerca de 200 grandes multinacionais controlam ossetores essenciais para a produção: sementes, adubos, pesticidas,estocagem, transporte, etc.Esses grandes conglomerados atuam em nível global, incentivando a“modernização” da agricultura , com a utilização de sementes trans-gênicas, adubos, pesticidas que formam a base do agronegócio;O capital empregado, acompanhado do discurso da produção emescala, incentiva a eliminação da “improdutiva” agricultura familiar,

    em favor de grandes propriedades.Os países pobres perdem a competitividade atrelados a políticas doFMI, Banco Mundial e OMC, com a eliminação de políticas públicas eincentivo a privatização dos empreendimentos agrícolas.

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    Mapa da Fome no Mundo - 2015

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    Água Potável (Doce)A grande discussão sobre o controle privado ou público da água doce

    tem gerado muitos conflitos no mundo. Países endividados sofrem cons-tantemente pressão por parte de órgãos como o Banco Mundial e o FMIpara a privatização dos serviços públicos, como por exemplo a distribui-ção da água.O caso extremo ocorreu na Bolívia, entre janeiro e abril de 2000. Endivi-dado, o governo boliviano é pressionada a privatizar o acesso a água nacidade de Cochabamba, terceira maior do país. Os seus moradores eramproibidos inclusive de armazenar água da chuva.A revolta da população levou a intervenção do exército que prendeu oslíderes dos movimentos de protesto, mas a sua continuidade, levou ogoverno a desistir da privatização, que seria concedida a uma empresafrancesa.Conflitos como esse estão sempre na eminência de ocorrerem, pois orecurso torna-se cada vez mais limitado com o crescimento das cidades.

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    A ONU e a Água1977 – Conferência das Nações Unidas para a Água1981-1990 – Década Internacional de Abastecimento deÁgua Potável e Saneamento1992 – Conferência Internacional sobre Água e MeioAmbiente1992 – Cúpula da Terra2003 – Ano Internacional da Água Potável

    ONU cria a“ONU Água”2005 – Década Internacional de Ação “Água para a Vida” –2005-2015

    Dia Mundial da Água – 22 de março

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    Água e AgronegócioA agricultura e pecuária é responsável por 70% do consumo de águadoce no mundo. Nesse setor, o agronegócio, que utiliza grande quan-tidade de capital, é responsável pela maior parte do seu consumo, poiscom seus recursos pode instalar grandes sistemas de irrigação, sejadrenando rios, assim como por meio de poços artesianos profundos.

    Um exemplo é a plantação de batatas no deserto do Saara. Empresasmultinacionais se instalam em áreas onde a água se infiltrou e se acu-mulou a milhares de anos em seu subsolo. Uma vez esgotada a reserva,pouco restará para a população local.Em outras áreas da África Subsaariana também existe uma luta parapreservar os recursos hídricos para a população, mas muitos países temcomprado terras africanas para produzir alimentos para os seus países.Um desses é a China, assim como Japão e a Coreia do Sul que temprojetos na região, além dos países da União Europeia.

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    Conflitos por águaAo lado do petróleo, a água potável é o mais estratégico dos recursos.

    Mas, ao contrário do primeiro, ela não possui formas alternativas,sendo fundamental para o funcionamento das sociedades. Em muitospaíses, a água é realmente vista como um tesouro em razão de suabaixa disponibilidade em níveis locais e até regionais. Por isso, muitas

    disputas envolvem

    a sua posse e con-trole, e muitas ou-tras estão por vir,haja vista que oséculo XXI prome-te ser o século dosconflitos interna-cionais pela água.O Oriente Médio,é um exemplo.

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    Recursos dos Mares e OceanosConferência das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar (Conferênciada Jamaica-1982, em vigor no Brasil a partir de 1995)

    A Convenção fixa o limite exterior do mar territorial em 12 milhasnáuticas (22 km), definindo-o como uma zona marítima contígua aoterritório do Estado costeiro e sobre a qual se estende a sua soberania.Cria uma zona contígua também com 12 milhas náuticas, dentro daqual o Estado costeiro pode exercer jurisdição com respeito a certasatividades como contrabando e imigração ilegal, e uma zona econô-mica exclusiva (ZEE), tendo como limite externo uma linha a 200milhas náuticas da costa e como limite interno a borda exterior do marterritorial, na qual o Estado costeiro tem soberania, no que respeita aexploração dos recursos naturais na água, no leito do mar e no seusubsolo. O Estado costeiro exerce também jurisdição sobre a zona emmatéria de preservação do meio marinho, investigação cientifica einstalação de ilhas artificiais.

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    Amazônia Azul

    A região litorânea brasileira também é conhecida como a “AmazôniaAzul”, pois a sua área equivale a praticamente 4,5 milhões de Km²,quase o território de nossa floresta tropical.Atualmente estão em operação nas Águas Jurisdicionais Brasileiras(AJB) 133 plataformas (86 fixas e 47 flutuantes) da Petrobras, comcerca de 30.000 brasileiros e estrangeiros envolvidos na condução dasmesmas.Os projetos brasileiros na segurança e defesa da região, tendo em vistao Pré-Sal, estão relacionadas à construção de submarinos nucleares e a

    renovação da frota de jatos da FAB. Contrato assinado em 2013 com ogoverno sueco, prevê a construção de jatos (Grippen) em conjuntocom a SAAB-Scania e a Mercedes Benz no Brasil.

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    SobrepescaA excessiva exploração dos mares e oceanos é denominada sobrepesca.No Mar mediterrâneo, calcula-se que 96% dos recursos marinhosforam explorados.

    Pesquisadores calculam que entre 1970 e 2012 a fauna marinha tenhaencolhido 50%, além de impactos na flora (recifes, manguezais, algasmarinhas).

    A temperatura dos oceanos também sofreram alterações (aquecimen-to, levando espécies a mi-grarem para regiões maisfrias, próximas das áreaspolares. Essas regiõespassam a sofrer pressões,pois muitas delas sãoáreas internacionais.

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    Poluição dos OceanosA poluição ocorre por diversosfatores, como o despejo de resí-duos de embarcações ou resíduostransportados pelas chuvas pelosrios até os oceanos.

    Além do transporte de produtosquímicos utilizados na agricultura,criação de peixes, camarões, alte-rando a composição química.

    Muitos desses materiais,por ação da correntesmarinhas, vão parar emlocais onde o homemnunca ocupou/chegou.

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    Dificuldades de FiscalizaçãoAs áreas oceânicas são de difícil fiscalização para todos os países,pois trata-se áreas muito grandes sem muitos pontos de referênciafísica. Assim, por mais sofisticadas que sejam as tecnologias defiscalização, é impossível realizá-la em sua totalidade.

    Em águas internacionais, onde os tratados e acordos internacionaisvigoram, a situação é ainda mais precária. São nessas áreas queatuam os grandes navios de pesca e caça de baleias (proibidas poracordos internacionais), mas ainda praticada por países como oJapão sob alegação de “pesquisa científicas”.

    Interesses geopolíticos das grandes potências também levam-nas afazer “vista grossa” para os navios de seus países que atuam deforma irregular nessas áreas.

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    Territórios AntárticosJuridicamente, a Antártica está sujeita ao Tratado da Antártica, pelo

    qual as várias nações que reivindicavam territórios no continente(Argentina, Austrália, Chile, França, Noruega, Nova Zelândia e ReinoUnido) concordaram em suspender temporariamente seus reclamos,abrindo o continente à exploração científica.Estas nações são conhecidas como “territorialistas”, em oposição aospaíses que pretendem manter o continente como patrimônio dahumanidade, conhecidos como “internacionalistas”.O Tratado da Antártica (1959), originalmente com validade de 30 anos,foi prorrogado em 1991, tendo sua validade sido postergada para mais

    50 anos. Assim, até 2041, as disputas territoriais estão “congeladas” decomum acordo.Este “congelamento” não impede que as nações territorialistasmanifestem continuamente seus direitos sobre o continente.

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    Tratado da Antártica – Países Membros

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    Recursos da AtmosferaA atmosfera é extensa e inicia-se nos solos e oceanos. Constitui-se de

    uma mistura gasosa homogênea, uma vez que, toda mistura gasosa éhomogênea. Quanto mais próxima do solo, maior concentrados dosgases que formam a atmosfera e quanto mais próxima do espaço, maisdiluída ela vai ficando.

    Pressão atmosférica é pressão exercida pelo ar sobre uma superfície.Tomando por base o fato que, com aumento de altitude a concentra-ção de gases é menor, quanto mais alto, menor a quantidade de gasese, consequentemente, menor a pressão atmosférica.

    Junto ao solo a temperatura é alta com o aumento da altitude a eladiminui e em seguida começa aumentar até próximo à camada deOzônio . Ao atravessar essa camada ela começa, novamente a diminuirsua temperatura.

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    Troposfera – até 12 Km de altitude em relação ao nível do mar

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    O papel da camada de Ozônio é filtrar os raios “UV” (ultravioletas) que podemcausar câncer na pele, enquanto os gases do efeito estufa retém o calor na parte

    baixa da atmosfera, podendo causar o efeito conhecido como “aquecimento global”.

    Estratosferaaté 50 km acima do

    nível do mar

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    Escala dos Fenômenos AtmosféricosOs fenômenos climáticos ocorrem na atmosfera em escala planetária.

    A discussão atual sobre as mudanças climáticas coloca em pautas osimpactos causados pelo homem nesse ambiente e a escala dessesfenômenos.Desde o início da Revolução Industrial, a poluição do ar nas regiões

    industriais mostravam os impactos locais dessa intervenção dohomem. Hoje, esses impactos tornam-se globais , na medida em quesabemos que a derrubada de grandes florestas, ou a explosão de umausina como Chernobyl podem afetar o clima mundial, seja através dotransporte de resíduos, seja em termos da dinâmica da atmosfera.A eliminação da vegetação em grande escala pode causar mudançasnos regimes de chuva, assim como a emissão de poluentes podemcausar as chuvas ácidas que afetam a saúde da população e causam adestruição de habitats florestais.

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    Detritos na AtmosferaNuma escala ainda mais ampla, podemos analisar também a quanti-dade de detritos resultado da atividade do homem na órbita da Terra;A atmosfera tem sofrido com o seu uso nos últimos 60 anos, a partirda “Corrida Espacial” e das tecnologias que lançam satélites que de-pois de sua vida útil continuam em sua órbita até o seu retorno ao

    solo terrestre;São milhões de detritos maiores que um milímetro , mas que noespaço circulam a velocidades que chegam a 35 mil km/h , e que aoatingirem um satélite ou a Estação Espacial, podem causar danosconsideráveis.Cooperações internacionais tentam resolver, ou pelo menos, diminuiro problema: 11 nações espaciais se reúnem no Comitê de Coordena-ção de Destroços Espaciais entre Agências (IADC, na sigla em inglês)desde 1993.