04 relatorio quimica - corrosão

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CORROSÃO Relatório de química elaborado com base nos experimentos feitos em laboratório para identificar os fatores que compõem a corrosão do ferro.

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relatorio quimica de corrosao

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CORROSORelatrio de qumica elaborado com base nos experimentos feitos em laboratrio para identificar os fatores que compem a corroso do ferro.

Mogi das Cruzes, SP2015SUMRIO

1.INTRODUO12.OBJETIVOS23.MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS34.PROCEDIMENTO (MTODO)45.RESULTADOS EXPERIMENTAIS66.DISCUSSO DOS RESULTADOS97.CONCLUSO108.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS11

1. INTRODUOO processo de deteriorao de um material onde ele oxida, ou seja, que ocorre um acrscimo algbrico da carga formal ou do nmero de oxidao. Sendo assim, ocorre forosamente, a transferncia de eltrons para outra espcie qumica, isto chamado de corroso.A corroso pode ser facilmente encontrada em obras, especialmente em materiais ou equipamentos metlicos. Na rea da construo civil, podemos utilizar como exemplo onde a corroso atua: A barra de ao e as estruturas metlicas.Para o ao, a corroso atua ao entrar em contato com gases nocivos ou umidade, tende a oxidar, o que sendo assim carece de cuidados para delongar sua durabilidade. Nos elementos estruturais a corroso produz alteraes prejudiciais e indesejveis, tornando o produto da corroso um elemento distinto do original, fazendo com que ele venha a perder suas qualidades mais importantes: Resistncia mecnica, ductilidade, elasticidade, esttica e etc.A corroso em nveis maiores nveis praticamente impossvel remoo da mesma, sendo a nica forma de evitar a propagao da mesma, a preveno e o controle..

2. OBJETIVOSInvestigar os fatores envolvidos na corroso do ferro relacion-los entre si e generaliz-los.

3. MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS

MATERIAIS: Tubos de ensaio; Pregos limpos e polidos; Papel indicador universal; Placas de Petri.REAGENTES (SOLUES CONCENTRADAS = 0,1 mol/L):GRUPO AGRUPO BGRUPO C

Hidrxido de Sdio (NaOH)Hidrxido de Potssio (KOH)Fosfato de Sdio (Na3PO4)

Dicromato de Potssio (K2Cr2O7)Carbonato de Sdio (Na2CO3)Oxalato de Sdio (Na2C2O4)

Cloreto de Sdio (NaCl)Nitrato de Potssio (KNO3)Tiocianato de Sdio (NaSCN)

cido Clordrico (HCl)cido Ntrico (HNO3)cido Sulfrico (H2SO4)

guaguagua

4. PROCEDIMENTO (MTODO)Este experimento foi dividido em duas partes, sendo a primeira selecionada em trs grupos. Neste, os grupos utilizaram quatro pregos previamente polidos e lixados, tambm foram selecionadas quatro solues diferentes a cada grupo e a gua comum todos. O PH de cada soluo era previamente conhecido atravs da utilizao do papel indicador universal de PH.Grupo A: Este grupo utilizou as seguintes solues: Hidrxido de Sdio (NaOH), Dicromato de Potssio (K2Cr2O7), Cloreto de Sdio (NaCl), cido Clordrico (HCl) e gua (H2O), cada soluo concentrada contendo 1,0 mol/L. estas solues foram inseridas em tubo de ensaio at que cobrisse por completo o prego anteriormente inserido no tubo. Aps isto os tubos de ensaio foram identificados e rotulados para que aps uma semana do incio do ensaio os resultados fossem analisados.Uma semana aps os pregos serem submersos aos reagentes, observou se o resultado de cada reao e sua oxidao, em cada soluo foi adicionado 2 gotas de soluo de ferricianeto de potssio e compara ls ao resultado do sulfato de ferro II.Grupo B: Este grupo utilizou as seguintes solues: Hidrxido de Potssio (KOH), Carbonato de Sdio (Na2CO3), Nitrato de Potssio (KNO3), cido Ntrico (HNO3) e gua (H2O), cada soluo concentrada contendo 1,0 mol/L. estas solues foram inseridas em tubo de ensaio at que cobrisse por completo o prego anteriormente inserido no tubo. Aps isto os tubos de ensaio foram identificados e rotulados para que aps uma semana do incio do ensaio os resultados fossem analisados.Uma semana aps os pregos serem submersos aos reagentes, observou se o resultado de cada reao e sua oxidao, em cada soluo foi adicionado 2 gotas de soluo de ferricianeto de potssio e compara ls ao resultado do sulfato de ferro II.Grupo C: Este grupo utilizou as seguintes solues: Fosfato de Sdio (Na3PO4), Oxalato de Sdio (Na2C2O4), Tiocianato de Sdio (NaSCN), cido Sulfrico (H2SO4) e gua (H2O), cada soluo concentrada contendo 1,0 mol/L. estas solues foram inseridas em tubo de ensaio at que cobrisse por completo o prego anteriormente inserido no tubo. Aps isto os tubos de ensaio foram identificados e rotulados para que aps uma semana do incio do ensaio os resultados fossem analisados.Uma semana aps os pregos serem submersos aos reagentes, observou se o resultado de cada reao e sua oxidao, em cada soluo foi adicionado 2 gotas de soluo de ferricianeto de potssio e compara ls ao resultado do sulfato de ferro II.PARTE B.A segunda parte do experimento tambm foi dividida em dois grupos, ambos os grupos deveriam Fever 100mL. De agua destilada at iniciar sua ebulio, nesta soluo foi acrescida 1g de Agar em p, e mantida em aquecimento e constante agitao at que o Agar se dispersasse completamente pela soluo. Foi acrescentado 5 gotas de ferricianeto de potssio 0,1mol/L e 3 gotas de fenolftalena 0,1%Cada grupo inseriu esta soluo em uma placa de Petri, neste placa deveria conter 4 pregos polidos.Grupo A: O primeiro grupo deveria colocar quatro pregos polidos em uma placa de Petri, sendo dois retos e dois tortos com uma angulao de 90. Este pregos deveriam ser completamente cobertos pela soluo de Agar ainda quente.Grupo B: O segundo grupo deveria colocar quatro pregos polidos em uma placa de Petri, sendo dois envolvidos por um fio de cobre e dois envolvidos por uma fita de magnsio. Estes pregos deveriam ser completamente cobertos pela soluo de Agar ainda quente.

5. RESULTADOS EXPERIMENTAISUma semana aps o incio dos experimentos as reaes foram analisadas, onde pode se observar a oxidao dos pregos e identificar suas causas.Grupo A: Aps uma semana foi analisado o estado fsico dos preos submersos em cada reagente. O primeiro tubo de ensaio a ser analisado foi o com o prego submerso no Hidrxido de Sdio (NaOH). Neste o prego permaneceu com sua forma fsica quase idntica a inicial, isto leva a definir que esta soluo base protegeu ou retardou o processo de oxidao do prego de ao.O segundo tubo de ensaio a ser analisado foi o com prego submerso no Dicromato de Potssio (K2Cr2O7). Onde observou se que o prego sofreu com poucos pontos de oxidao em sua superfcie, assim como o que esteve submerso pelo Hidrxido de Sdio, isto leva a definir que esta soluo base protegeu ou retardou o processo de oxidao do prego de ao.O terceiro tubo de ensaio a ser analisado foi o com prego submerso no Cloreto de Sdio (NaCl), onde observou se uma significativa oxidao na superfcie do prego e at um desprendimento das partculas oxidadas do prego em meio a soluo. Onde nos leva a definir que apesar de seu PH base causou esta intensiva oxidao devido ao sdio existente na soluo. O quarto tubo de ensaio a ser analisado foi o com prego submerso no cido Clordrico (HCl), onde observou-se algo semelhante ao zinabre (oxidao) com uma cor esverdeada. Com isto conclui-se que o cido acelerou a oxidao do prego polidoO quinto tubo de ensaio a ser analisado foi com o prego submerso em gua (H2O), observou-se que a cabea do prego sofreu com a oxidao.

Grupo B: Aps uma semana foi analisado o estado fsico dos preos submersos em cada reagente.O primeiro tubo de ensaio a ser analisado foi o com o prego submerso no Hidrxido de Potssio (KOH). Neste o prego permaneceu intacto no sofrendo nenhuma mudana em seu estado fsico. Isto leva a concluir que o Hidrxido de Potssio, protegeu e desacelerou o processo de oxidao. O segundo tubo de ensaio a ser analisado foi o com o prego submerso no Carbonato de Sdio (Na2CO3), assim como o com o prego submerso no hidrxido de potssio, este no sofreu alteraes em seu estado fsico permanecendo com sua superfcie sem aes da oxidao. Isto leva a definir que o Carbonato de Sdio protegeu ou desacelerou o processo de oxidao.O terceiro tubo de ensaio a ser analisado foi o com o prego submerso no Nitrato de Potssio (KNO3), este prego sofreu com a oxidao, onde at mesmo a soluo ficou com partculas do prego oxidado.O quarto tubo de ensaio a ser analisado foi o com o prego submerso no cido Ntrico (HNO3), Neste o prego sofreu uma intensa oxidao deixando o prego inteiramente com uma cor pretejada, mostrando a acelerao da oxidao causada pela pelo cido.O quinto tubo de ensaio a ser analisado foi com o prego submerso em gua (H2O), observou-se que a cabea do prego sofreu com a oxidao. Grupo C: Aps uma semana foi analisado o estado fsico dos preos submersos em cada reagente.O primeiro tubo de ensaio a ser analisado foi o com o prego submerso no Fosfato de Sdio (Na3PO4), Neste o prego permaneceu sem sofrer alteraes em seu estado fsico, permanecendo com colorao acinzentada. Com isto define se que a soluo conservou ou desacelerou a oxidao do prego de ao.O segundo tubo de ensaio a ser analisado foi o com prego submerso no Oxalato de Sdio (Na2C2O4), Neste o prego permaneceu sem sofrer alteraes em seu estado fsico, permanecendo com colorao acinzentada. Com isto define se que a soluo protegeu ou desacelerou a oxidao do prego de ao.O terceiro tubo de ensaio a ser analisado foi o com o prego submerso no Tiocianato de Sdio (NaSCN), onde o prego sofreu com a oxidao deixando a soluo turva com partculas oxidadas de ao provenientes do prego.O quarto tubo de ensaio a ser analisado foi o com o prego submerso no cido Sulfrico (H2SO4), neste o prego de ao sofreu uma leve oxidao em sua superfcie.O quinto tubo de ensaio a ser analisado foi com o prego submerso em gua (H2O), observou-se que a cabea do prego sofreu com a oxidao. PARTE B.Os pregos envolvidos por fio de cobre e submersos na soluo com soluo de Agar tiveram apenas sua cabea sobre ao da oxidao e a parte a qual foi envolvida pelo fio de cobre permaneceu intacta.Os pregos envolvidos por fita de magnsio submersos com soluo de Agar, no sofreram com a oxidao nas partes envolvidos por magnsio, isso porque o magnsio se dissolveu protegendo o prego, esta ao do magnsio chamado de sacrifcio (ou seja o magnsio um maetal de sacrifcio).

6. DISCUSSO DOS RESULTADOSNeste experimento observou-se a oxidao e reduo em cada uma das reaes observadas. Todos os experimentos observou-se a reao entre um prego de ao previamente polidos e uma soluo reagente.Nas solues onde o prego sofreu oxidao como, Cloreto de Sdio (NaCl), cido Clordrico (HCl), cido Ntrico (HNO3), houve uma ligao inica onde os pregos perderam eltrons ficando com o nmero de oxidao positivo, Nox +1. Tambm observou se a reao do prego com a gua e obteve se a oxidao do prego isso ocorre quando o ferro do prego reage com a gua formando Fe2O3 . 3H2O onde temos a ferrugemJ onde o prego no sofreu com oxidao os pregos permaneceram com Numero de oxidao zero, Nox 0, ou sofreram reduo onde ganham eltrons ficando com Numero de oxidao negativa, Nox -1.No experimento onde os pregos retos e tortos foram submersos na soluo composta por Agar, Observou se o prego no oxidou prximo ao local onde sofreu a toro, a superfcie oxidada do prego encontrava se apenas nas extremidades do prego.

7. CONCLUSO.Neste experimento observou se as reaes entre diferentes solues e um prego de ao, e a capacidade de oxidar ou reduzir o ao do prego, com isto pode se comparar as capacidades de cada soluo em adquirir carga eltrica, esta carga determina seu estado de oxidao ou reduo.Pode concluir que os elementos que possuem caractersticas semelhantes ao do magnsio (Os metais de sacrifcio) podem proteger o ao de estruturas e cascos de navios que ficam em constante contato com a gua salgada do mar, eles possuem esta caracterstica por possurem uma capacidade de reduo menor do que a dos outros metais.O ao possui maior oxidao quando exposto as solues com PH muito baixou ou muito alto, porm outro fator que influencia o oxignio existente na soluo, este o elemento mais nocivo aos aos para que a oxidao se estabelea.

8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASPIMENTA S.G. Conceito de corroso, uma abordagem geral. Disponvel em: Acesso em: 07 mai de 2015;

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Corroso em estruturas metlicas. Disponvel em: Acesso em: 07 mai de 2015;