relatorio de quimica analitica

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  • 1

    1. PREPARO E DILUIES DE SOLUES

    2. INTRODUO

    No preparo de solues, como em todo procedimento experimental, alguns

    erros podem ser cometidos. Eles tm como causas comuns o uso inadequado da

    vidraria, as falhas na determinao da massa e de volume e a utilizao de

    reagentes de baixo grau de pureza, entre outras. Atravs do processo de

    padronizao possvel verificar o quanto a concentrao da soluo preparada

    aproxima-se da concentrao da soluo desejada.

    Existem substncias com caractersticas bem definidas, conhecidas como

    padres primrios, que so utilizadas como referncia na correo da concentrao

    das solues atravs do procedimento denominado padronizao ou fatorao

    (Baccan, 2001). Tal procedimento consiste na titulao da soluo de concentrao

    a ser determinada com uma massa definida do padro primrio adequado.

    Caractersticas bsicas de um padro primrio:

    - Devem ser de fcil obteno, purificao, conservao e secagem;

    - Deve possuir uma massa molar elevada, para que os erros relativos

    cometidos nas pesagens sejam insignificantes;

    - Deve ser estvel ao ar sob condies ordinrias, se no por longos

    perodos, pelo menos durante a pesagem. No deve ser higroscpico, eflorescente,

    nem conter gua de hidratao;

    - Deve apresentar grande solubilidade em gua;

    - As reaes de que participa devem ser rpidas e praticamente completas;

    Segundo Macdo 2003, so bons exemplos de padres primrios para

    padronizao de cidos e bases: carbonato de sdio (Na2CO3) (PM=105,9889),

    biftalato de potssio ou hidrogeno ftalato de potssio (KHC8H4O4) (PM=2042279),

    hidrogenoiodato de potssio (KH(IO3)2) (PM=389,9151).

    A volumetria de neutralizao ou volumetria cido-base um mtodo de

    anlise baseado na reao entre os ons H3O+ e OH- (Baccan, 2001).

    Uma das maneiras usadas para detectar o ponto final de titulaes baseia-se

    no uso da variao de cor de algumas substncias chamadas indicadores. No caso

    particular das titulaes cido-base, os indicadores so cidos ou bases orgnicas

    (fracos) que apresentam coloraes diferentes, dependendo da forma que se

    encontram em soluo (forma cida ou forma bsica) (Baccan, 2001).

  • 2

    Uma soluo uma mistura homognea de dois ou mais componentes, ou

    seja, a composio da mistura a mesma em todos os pontos. Chama-se solvente

    ao componente predominante na mistura, e soluto aos componentes existentes em

    menor quantidade.

    Concentrao de uma soluo a quantidade de soluto presente numa dada

    quantidade de soluo. A composio quantitativa ou concentrao pode ser

    expressa de diversas formas como, por exemplo, em molaridade:

    onde M a molaridade ou concentrao molar, n a quantidade de soluto (em

    mols) e V o volume da soluo (em litros). Ou tambm pode ser apresentada

    apenas como concentrao:Onde C a concentrao, m a massa do soluto (em

    gramas) e V o volume da soluo (em litros).

    Em geral, para preparar uma soluo de concentrao conhecida, dissolve-

    se uma quantidade adequada at perfazer um volume conhecido de soluo. Se o

    soluto for um padro primrio e as medies de massa e volume forem rigorosas, a

    concentrao da soluo ser rigorosamente conhecida.

    Podemos preparar solues diludas a partir de solues mais concentradas.

    Neste caso, para obter uma soluo de concentrao C2 pipeta-se um volume V1 da

    soluo mais concentrada (de concentrao C1) para um balo de volume V2 e

    completa-se o volume deste at ao trao, com o solvente. Sempre que se fazem

    diluies vlida a relao:

    C1.V1=C2.V2

    .

  • 3

    3. OBJETIVOS

    O objetivo desta prtica preparar as solues de cido clordrico (HCl) e

    hidrxido de sdio (NaOH) para posterior aferio ou padronizao.

    Calcular massas e/ou volumes necessrios para o preparo de 250,00 ml

    destas solues na concentrao de 0,100 mol/L

    4. MATERIAIS E MTODOS

    Para realizar a experincia, utilizou-se:

    Becker de 50 ml e 100 ml;

    Erlenmeyer de 250 ml;

    Basto de vidro;

    Pipeta graduada 5ml;

    Bureta graduada;

    Pipeta volumtrica;

    Balo volumtrico de 250 ml;

    Pisseta com gua destilada;

    Caneta hidrogrfica para identificao;

    Papel absorvente

    Para o NaOH, os seguintes procedimentos foram adotados:

    1) Pesou-se a quantidade de 1,0 g de NaOH diretamente no

    becker;

    2) Verteu-se aproximadamente 10 ml de gua destilada no becker

    juntamente com o auxlio de um basto de vidro para dissolver a mistura;

    3) O contedo de becker foi transferido para o balo volumtrico,

    onde acrescentou-se gua destilada at o menisco;

  • 4

    4) Para completa dissoluo, cinco movimentos rpidos e precisos

    foram realizados;

    5) Os erlenmeyers foram devidamente identificados, pois a amostra

    foi feita em triplicata;

    6) Reservou-se.

    Para o HCl os seguintes procedimentos foram adotados:

    1) Preencheu-se um balo volumtrico com capacidade de 250 ml

    com gua destilada at o menisco;

    2) Pipetou-se com o auxlio de uma pipeta graduada de 5 ml 2,1 ml

    de HCl;

    3) O contedo pipetado foi vertido no balo volumtrico contendo

    gua destilada;

    4) Cinco movimentos rpidos e precisos foram realizados at total

    dissoluo;

    5) Os erlenmeyers foram devidamente identificados, pois a amostra

    foi feita em triplicata;

    6) Reservou-se.

    NOTA: Nunca adicionar gua sobre cidos.

  • 5

    5. PADRONIZAO DAS SOLUES DE NaOH e HCl

    A padronizao ou fatorao visa determinar a real concentrao da soluo

    frente a um padro primrio. Os padres primrios podem ser:

    I. Slidos;

    II. De alto peso molar;

    III. Baixa higroscopicidade;

    IV. O seu uso sempre dessecado

    1) Padronizao da soluo de NaOH com Biftalato de Potssio

    [C6H4(CO2H)(CO2K)] (padro primrio).

    O hidrxido de sdio um padro secundrio, pois o mesmo higroscpico,

    o que afeta a preciso de sua pesagem, alm disso ele absorve dixido de carbono

    formando carbonato de sdio. Tais caractersticas do NaOH levam a alterao na

    concentrao da soluo do mesmo.

    MATERIAIS E MTODOS

    Balana semi analtica;

    Esptula de ao inox;

    Becker com capacidade de 50 ml ou 100 ml;

    Erlenmeyer com capacidade de 125 ml;

    Pisseta com gua destilada;

    Bureta graduada com capacidade de 50 ml;

    Suporte universal para bureta;

    Caneta hidrogrfica para identificao;

    Biftalato de potssio;

    Indicador fenolftalena;

    Soluo padro de NaOH.

    Aps preparo e organizao da bancada os seguintes mtodos foram

    utilizados:

  • 6

    1) Pesou-se 0,2 g de biftalato de potssio em um erlenmeyer de

    125ml com o auxlio de uma esptula. Esse procedimento foi realizado em

    triplicata;

    2) O contedo pesado, foi diludo com aproximadamente 50 ml de

    gua destilada e reservado;

    3) A bureta foi preenchida com exatamente 50ml de soluo

    padro de NaOH;

    4) 02 gotas de fenolftalena foram adicionada em cada um dos trs

    erlenmeyers para posterior titulao;

    5) Os trs erlenmeyers foram titulados com NaOH e os seguintes

    volumes foram gastos:

    Erlenmeyer Vol. Gasto (mL)

    I 13,0 ml

    II 15,7 ml

    III 13,2 ml

    Para determinar as concentraes das solues de HCl com a soluo de

    hidrxido de sdio padronizada, utilizamos os seguintes mtodos:

    1) Com o auxlio de uma pipeta volumtrica, transferiu-se 5

    ml da soluo dos cidos preparados para um erlenmeyer de 125 ml;

    2) Verteu-se 25 ml e gua destilada e posteriormente, 02

    gotas de fenolftalena como indicador;

    3) Titulou-se com a soluo padronizada de NaOH.

    4) Os volumes gastos foram anotados:

    Erlenmeyer Vol. Gasto (mL)

    I 44,9 ml

    II 49,1 ml

    III 36,0 ml

    Aplicando clculos:

  • 7

    HCl + NaOH

    1 : 1

    M real x 5 = 0,1x f x V gasto

    Em seguida:

    1) Pesou-se 0,2 g de carbonato de sdio previamente dessecado

    em erlenmeyers de 125 ml, em triplicata;

    2) Verteu-se 30 ml de gua destilada para dissolver o carbonato de

    sdio pesado;

    3) Adicionou-se 03 gotas de indicador vermelho de metila;

    4) A bureta foi preenchida com HCL 0,1 mol/L para a titulao

    Massa de Carbonato Na Erlenmeyer

    0,2035 g I

    0,2049 g II

    0,2010 g III

    Erlenmeyer Volume gasto

    I 10,5 ml

    II 10,7ml

    III 10,0 ml

    Calculando:

    HCl + Na2 CO3

    1 mol 106 g/mol

    M real = m

    106 x Vol gasto (L)

    M real = 0, 2031 = 0,184 M

  • 8

    106 x 0,0104

    F = x 0, 184 = 1, 84

    M terica 0,1

    6. ANOTAES DAS OBSERVAES EXPERIMENTAIS

    primeira vista pode-se pensar que a reao entre quantidades

    equivalentes de um cido e de uma base resultaria sempre em uma soluo neutra.

    No entanto, segundo Baccan 2001, isso no sempre verdade, por causa dos

    fenmenos de hidrlise que acompanham as reaes entre cidos fortes e bases

    fracas ou cidos fracos e bases fortes.

    Por outro lado a deteco do ponto final da titulao pode-se tornar difcil,

    tendo em vista que alguns indicadores mudam sua colorao de modo leve e

    gradual.

    Em comparao a outros grupos, observamos algumas diferenas.

    Na padronizao do NaOH com o Biftalato de Potssio, houve uma pequena

    diferena no volume do erlenmeyer II em relao o I e III, devido a um deslize no

    analista, mas foi o suficiente para identificar o ponto de viragem e de equivalncia.

    O erlenmeyer de nmero II apresentou uma colorao mais rosada, devido a

    quantidade de titulante.

    Durante a prtica foram utilizados dois tipos diferentes de indicadores em

    distintas reaes: a fenolftalena e o vermelho de metila. Para que um determinado

    indicador seja usado em uma titulao o seu centro de viragem deve coincide o

    mximo possvel (no totalmente) com o pH no ponto de equivalncia, ou seja

    pKa(indicador) pH no ponto de equivalncia.

    Sendo assim de suma importncia a escolha de um indicador apropriado

    para uma titulao, pois uma escolha aleatria dos mesmos ir conduzir a resultados

    totalmente diferentes do esperado.

    Durante o experimento houve em todo momento uma preocupao em se

    evitar erros para que os valores pudessem ser confiveis.

  • 9

    7. CONCLUSES

    Aps o termino dos experimentos, pudemos concluir que h vrios

    interferentes em uma anlise. preciso muita ateno,conhecimento e cautela ao

    realizar uma titulao, seja de um alimento,de uma matria prima ou de um

    medicamento.

    Conclu-se que ao padronizar uma soluo, estar se determinando sua

    concentrao real (ou pelo menos um valor muito prximo do real), que pode ser

    identificado este valor com um fator de correo. Conclu-se tambm que a anlise

    volumtrica, a concentrao ou massa da amostra determinada a partir do volume

    da soluo titulante de concentrao conhecida. Qualquer erro na concentrao da

    soluo titulante levar a um erro na anlise. Sabendo-se qual a quantidade da

    soluo padro necessria para reagir totalmente com a amostra e a reao qumica

    envolvida calcula-se a concentrao da substncia analisada.

    Para anlises mais complexas recomendada a construo de uma curva de

    titulao, isto , uma relao grfica entre o volume gasto do titulante e o pH da

    soluo durante a titulao, o ponto de equivalncia determina com exatido a

    escolha do indicador mais adequado para a titulao.

  • 10

    8. QUESTIONRIO

    1) Escreva as equaes qumicas envolvidas na titulao.

    C6H4(COO)2K + NaOH C6H4(COO)2 + H2O

    HCl + NaOH H2O + Na+ + Cl-

    2) Calcular a concentrao real das solues.

    Dados: massa do biftalato= 2,001g

    N de mols de biftalato= 2,001g/204,1g/mol = 9,79 . 10-4 mol

    31,5 mL

    N 100 mL

    N = 3,11. 10-3 mol NaOH

    [NaOH]exp. = [NaOH] = 0,622 mol/L

    [NaOH]diluda = [NaOH]diluida = 0,0311 mol/L

    N de mols de NaOH = 0,0311 . 19, 6.10-3 L = 6,1. 10-4 mols de NaOH

    6,1.10-4 mols de HCl 20,0 mL

    N 100,0 mL

    N = 3,05.10-3 mols de HCl

    [HCl]exper. = [HCl] = 0,7625 mol/L

    [HCl]diluida. = [HCl]diluida = 0,0305 mol/L ou 0,031 mol/L

    3) Qual o pH da soluo 1 gota (0,050 ml) antes e 1 gota depois do

    ponto de equivalncia nos trs casos (NaOH, HCl, H2SO4) ?

    Para o HCl, 1 gota depois (0,050 ml)

    [ H+] = Mb . Vb Ma. Va

    VT

    [ H+] = 0,1 . 45,18 0,1. 5,05

    48,3

  • 11

    [ H+] = 4,518 - 0,505

    48,3

    [ H+] = 4,013

    48,3

    [H+] = 0,083

    Log 0,083 = - 1,080 +/- = 1,080

    pH + pOH = 14

    1,080 + pOH = 14

    pOH= 14- 1,080 = 12,92

    HCl, 1gota antes:

    [ H+] = Mb . Vb Ma. Va

    VT

    [ H+] = 0,1 . 43,28 0,1. 4,95

    48,3

    [ H+] = 4,328 0,495

    48,3

    [ H+] = 3,833

    48,3

    [H+] = 0,079

    Log 0,079= - 1,1023 +/-= 1,1023

    pH + pOH = 14

    1,1023 + pOH = 14

    pOH= 14- 1, 1023 = 12,88

    NaOH 01 gota antes

    [ OH-] Mb . Vb Ma. Va

    VT

    [OH-] = 0,1 . 13,95 - 0,1 . 4,95

    19

  • 12

    [OH-] = 1,395 0,495

    19

    [OH-] = 0,9

    19

    [OH-] = 0,047

    Log 0,047 = - 1,3279

    pH + pOH = 14

    1,3279 + pOH= 14

    pOH= 14- 1,3279 = 12,67

    4) Demonstre que o cido clordrico concentrado (37 % m/m) 12

    mol/L

    Partindo da concentrao dado no frasco temos:

    De acordo com a densidade do HCl, 1 mL desse cido contm 0,430 g de

    HCL ( = 1,185 x 0,37). Logo em um litro teremos:

    x (1000 mL ) = 430 g/L

    x = 11,78 mol/ L ou 12 mol/L

  • 13

    9. BIBLIOGRAFIA

    UNICAMP Qumica Aplicada, Portflio Curso de Especializao em

    Meio Ambiente, 2011.

    BRASIL ESCOLA Diluio de Solues, Fsico Qumica;

    SLIDE SHARE - Preparo e Diluio de Solues em Qumica

    Analtica Quantitativa;

  • 14

    1. Determinao de acido actico em vinagre

    2. Introduo

    Titulao refere-se anlise qumica quantitativa feita pela determinao do

    volume de uma soluo, cuja concentrao conhecida com exatido, necessrio

    para reagir quantitativamente com um volume determinado da soluo que contem a

    substncia a ser analisada. A soluo cuja concentrao conhecida com exatido

    chamada de soluo padro ou soluo padronizada.

    A preparao de uma soluo padro requer, direta ou indiretamente, o uso

    de um reagente quimicamente puro e com composio perfeitamente definida. Os

    reagentes com semelhantes caractersticas so denominados padres primrios.

    O trmino da titulao percebido por alguma modificao fsica provocada

    pela prpria soluo ou pela adio de um reagente auxiliar, conhecido como

    indicador. O ponto em que isto ocorre o ponto final da titulao.

    No experimento que realizamos foi utilizada a Titulao de Neutralizao ou cido-

    base.

    Atravs dela possvel determinar a quantidade de uma substncia cida ou

    bsica presente em uma amostra. O objetivo da titulao de uma soluo cida com

    uma soluo bsica a determinao da quantidade exata de base que

    quimicamente equivalente quantidade de cido presente. O ponto em que isso

    ocorre o ponto de equivalncia. A soluo resultante contm o sal correspondente.

    O cido actico (CH3COOH) um cido fraco ( Ka de 1,8 x 10-5), ele

    amplamente usado em qumica industrial na forma de cido actico glacial 99,8%

    (m/m) (densidade = 1,053g/cm3) ou em solues de diferentes concentraes, cuja

    concentrao pode ser determinada facilmente por titulao com uma soluo de

    base forte, usando fenolftalena como indicador, pois sua viragem acontece em um

    intervalo de pH: 8,3 a 10.

    A acidez do vinagre comercial corresponde ao teor de cido actico, que

    seu componente mais importante da oxidao do lcool no processo de acetificao.

    O vinagre para consumo deve ter entre 4% e 6% (m/v) de cido actico. A legislao

    brasileira estabelece em 4% o teor mnimo de cido actico para o vinagre

    comercial.

  • 15

    3. Objetivo

    Determinar a concentrao de acido actico em vinagre, utilizando-se a

    titulao de neutralizao.

    4. Materiais e Mtodos

    Reagentes e Solues:

    Amostra de vinagre 1,00 mL;

    Soluo padro de NaOH 0,100 mol/L

    gua destilada;

    Soluo indicadora de fenolftalena;

    Materials e Equipamentos:

    Pipeta graduada de 5 ml;

    Proveta de 50 mL

    Bquer

    Erlenmeyers de 125 mL

    Bureta graduada de 25 ml;

    Suporte Universal com garra para bureta;

    Pisseta para gua destilada.

    Mtodos

    Foi transferido 1 mL de vinagre, com auxilio de uma pipeta volumtrica de 5

    mL para um erlenmeyer de 125 mL. Adicionou-se 20 mL de gua destilada com

    auxlio de uma proveta de 50 mL. Foi adicionado 2 gotas de indicador de

    fenolftalena. A mistura foi cuidadosamente titulada com soluo padro de NaOH

    0,1 mol/L at o aparecimento de uma colorao rsea, que persistisse por 30

    segundos. Anotou-se o volume gasto. A determinao foi feita em triplicata.

    5. Resultados

    O experimento e os clculos foram realizados a partir de valores conhecidos do

    Vinagre.

  • 16

    Determinao do Teor do cido actico do vinagre na amostra obtida.

    Volume de NaOH gasto

    V1= 3 mL

    V2= 3 mL

    V3= 2,5 ML

    Mdia dos Volumes

    CH3COOH (aq) + NaOH (aq)

    1 = 1

    1mol/L ---------------------------------60,0g

    0,1 mol/L ------------------------------6,0g

    0,001 mol/L---------------------------6,0mg

    Como o fator de correo de NaOH foi definido no experimento anterior de

    Padronizao ( Exp. 2 data 18/02/2014).

    E este valor era de Fc= 0,956362

    Utilizando a Frmula chegaremos ao teor de cido actico da amostra.

    Frmula usada:

    Teor de cido Actico:

    %Ac. Actico: 4,87 %

  • 17

    6. QUESTES 1. Escreva as equaes qumicas envolvidas na titulao

    CH3COOH (aq) + NaOH (aq) = CH3COONa (aq) + H2O (l)

    2. Calcular a concentrao do cido actico no vinagre expressando-a em mol/L e em % m/v.

    R: Como o teor de cido actico na amostra est em torno de 4,87% m/v, ou seja 4,87g

    de cido actico em 100mL de soluo, verifica-se que o vinagre uma soluo

    aproximadamente 0,81 mol/L em cido actico:

    Em Mol

    /L

    3. Qual outro indicador, alm da fenolftalena, poderia se usar na determinao de cido

    actico em Vinagre, no quadro abaixo?

    R: Vermelho de Metila

    Indicador pH de viragem

    Metil-orange 3,1 - 4,6

    Vermelho metila 4,2 - 6,3

    Timolftalena. 8,3 - 10,5

  • 18

    6. Discusso

    Visto que o teor de cido actico mnimo regularizado pela Legislao no

    vinagre comercial de 4 % m/v.

    O resultado obtido neste experimento est dentro do esperado.

    O resultado obtido da amostra foi 4,87 % m/v sendo muito satisfatrio.

    7. Concluso

    O processo desenvolvido no laboratrio propiciou aos alunos no s o exerccio da

    pratica experimental, mas tambm uma fundamentao terica sobre o processo de

    titulao.

    Os resultados experimentais se aproximaram significamente aos resultados tericos

    esperados, possuindo uma pequena margem de erro causada, dentre outros fatores,

    pelo grau de pureza dos reagentes, pela preciso das medidas efetuadas e pela

    diferena entre o ponto de equivalncia e o ponto final da titulao.

  • 19

    8. Referencias bibliogrficas

    KOTZ. John C. TREICHEL. Paul M. Qumica Geral 1 e Reaes Qumicas.

    Ed.Cengage.p.165.

    VOGEL, A.I.Anlise Qumica Quantitativa.6 Ed.,Rio de Janeiro:LTC. p. 174-176.

    SKOOG, D. A. et al. Fundamentos da Qumica Analtica. 1 edio. Traduo de

    Grassi, M. T. So Paulo: Pioneiras Thompson Learning, 2006.

    VOGEL, A. I. et al.Qumica Analtica Quantitativa. 5 edio. Rio de Janeiro: LTC,

    1992.

    HARRIS, DANIEL C. Analise Qumica Quantitativa. Rio de Janeiro: LT

  • 20

    1. Doseamento de cido acetilsaliclico

    2. Introduo

    Titulao refere-se anlise qumica quantitativa feita pela determinao do

    volume de uma soluo, cuja concentrao conhecida com exatido, necessrio

    para reagir quantitativamente com um volume determinado da soluo que contem a

    substncia a ser analisada. A soluo cuja concentrao conhecida com exatido

    chamada de soluo padro ou soluo padronizada.

    A preparao de uma soluo padro requer, direta ou indiretamente, o uso

    de um reagente quimicamente puro e com composio perfeitamente definida. Os

    reagentes com semelhantes caractersticas so denominados padres primrios.

    O trmino da titulao percebido por alguma modificao fsica provocada

    pela prpria soluo ou pela adio de um reagente auxiliar, conhecido como

    indicador. O ponto em que isto ocorre o ponto final da titulao.

    No experimento que realizamos foi utilizada a Titulao de Neutralizao ou cido-

    base.

    Atravs dela possvel determinar a quantidade de uma substncia cida ou

    bsica presente em uma amostra. O objetivo da titulao de uma soluo cida com

    uma soluo bsica a determinao da quantidade exata de base que

    quimicamente equivalente quantidade de cido presente. O ponto em que isso

    ocorre o ponto de equivalncia. A soluo resultante contm o sal correspondente.

    O cido acetilsaliclico (em latim acidum acetylsalicylicum) um frmaco do

    grupo dos anti-inflamatrios no-esteroides (AINE) utilizado como anti-inflamatrio,

    antipirtico, analgsico e tambm como antiplaquetrio.

    em estado puro, um p de cristalino branco ou cristais incolores, pouco

    solveis na gua, facilmente solvel no lcool e solvel no ter.

  • 21

    Esqueleto do cido Acetilsaliclico

    O Acido acetilsaliclico tem as seguintes Propriedades: Frmula qumica

    C9H8O4, Massa molar 180.14 g mol-1,Densidade 1,39 g/cm3, Ponto de fuso 135

    C, Ponto de ebulio 140 C.

    3. Objetivo

    Determinar a concentrao de cido acetilsaliclico em comprimidos de

    analgsicos e comparar os valores obtidos com a concentrao declarada no rtulo

    do medicamento.

    4. Materiais e Mtodos

    Reagentes e Solues:

    10 compridos de AAS;

    Soluo padro de NaOH 0,5N

    Soluo Padro de HCl 0,5N

    gua destilada;

    Soluo indicadora de fenolftalena;

    Materiais e Equipamentos:

    Pipeta graduada de 5 ml;

    Proveta de 50 mL

    Bquer

    Erlenmeyers de 125 mL

    Bureta graduada de 25 ml;

  • 22

    Suporte Universal com garra para bureta;

    Pisseta para gua destilada.

    Balana Analtica

    Chapa Eltrica

    Vidro de relgio

    Almofariz com Pistilo

    5. Mtodos

    Foi triturado 10 comprimidos de AAS e foi pesado na balana analtica

    exatamente 0,25g de amostra do p de AAS depois transferido para um erlenmeyer

    de 125 mL.

    Adicionou-se 25 mL de soluo padro de NAOH 0,5 N.

    J misturado amostra de 0,25 g de AAS mais a soluo padro de NAOH

    0,5 N foi agitado no sentido horrio e levado para chapa eltrica por 10 minutos,

    depois foi resfriado em uma vasilha com agua fria at que o erlenmeyer ficasse em

    uma temperatura prxima do ambiente.

    Foi adicionado 3 gotas de Fenolftalena e foi titulado com uma soluo padro

    de cido sulfrico 0,5 N festa em triplicata.

    Foi preparado o branco e em seguida tambm foi titulada com cido sulfrico

    0,5 N.

    Doseamento cido acetilsaliclico na amostra de 0,25 g.

    Massa total de 10 comprimidos= 6,1970 g

    Massa de 1 comprimido =0,6197 g

    Volume de H2PSO4 gasto:

    V1= 19,5 mL

    V2= 18,7 mL

    V3= 19,6 ML

    Mdia dos Volumes

    Volume do Branco = 22 mL

  • 23

    % de AAS em 0,25 g

    Frmula usada:

    %AAS= 0,274 x 100

    % AAS= 27,4 %

    Doseamento de cido acetilsaliclico em comprimidos

    Os comprimidos foram retirados de sua embalagem e posto no vidro de

    relgio e determinou a massa total dos 10 comprimidos. A massa mdia de 10

    comprimidos tambm foi determinada pela diviso por 10.

    E transferiu para o almofariz e triturou at obter um p fino.

    Na balana analtica pesou num erlenmeyer de 125 ML a quantidade mdia

    dos 10 comprimidos e adicionou-se 25 mL de gua destilada, junto com 3 gotas de

    fenolftalena, e titulou com NAOH 0,1 N at a colorao rosa permanente.

    % de AAS na massa mdia 10 comprimidos.

    Massa total de 10 comprimidos= 6,1970 g

    Massa de 1 comprimido = 0,6197 g

    Massa Mdia dos 10 comprimidos = 0,6197 g

    Volume de NAOH gasto:

    V1= 46.5 mL

    V2= 47.5 mL

    V3= 47 ML

  • 24

    Mdia dos Volumes:

    Frmula usada:

    X=0,94 x 100

    %AAS= 94 %

    6. Discusso

    Visto que o grau de pureza do cido acetilsaliclico mnimo regularizado pela

    Anvisa de no mnimo 99,5%

    No primeiro experimento chegou numa proporo bem abaixo do

    recomendado (ANVISA), que no experimento deu 27,4% numa amostra 0,25 g de

    AAS. E no segundo experimento o doseamento do comprimido deu 94 % de AAS

    tambm fora do recomendado.

    Isto se 10 comprimidos temos 6,1970 g na mdia 1 comprimido tem

    0,6197g sendo 0,5mg de AAS e o resto 0,1197 g de excipientes .

    Pois esperado que a amostra de 0,25 g de AAS x1000 = 250mg

    Contenha no mnimo 248,75 mg de AAS, porm no experimento 0,25 g que

    corresponde a 250 mg contem aproximadamente 68,5 mg de AAS.

    Portanto esse resultado no conclusivo uma vez que o Acido Acetilsaliclico

    pouco solvel em agua e mais solvel em etanol (lcool).

    E nos experimentos s foram utilizados gua destilada, entendemos que a

    massa do cido acetilsaliclico que reagiu com a massa do NaOH foi muito baixa

    visto pela solubilidade dele em gua.

  • 25

    7. Concluso

    O processo desenvolvido no laboratrio propiciou aos alunos no s o

    exerccio da prtica experimental, mas tambm uma fundamentao terica sobre o

    processo de titulao.

    Os resultados experimentais no aproximou significamente dos resultados

    tericos esperados.

    Isto , a quantidade de Miligramas do AAS obtido pelo rtulo do frmaco.

    Possuindo pela lgica que alguma etapa do processo foi feita de modo

    equivocado, dando margem de erro, que dentre outros fatores, podem entrar nesta

    lista o grau de pureza dos reagentes, a preciso das medidas efetuadas, a

    solubilidade e pela diferena entre o ponto de equivalncia e o ponto final da

    titulao.

  • 26

    8. Referencias bibliogrficas

    KOTZ. John C. TREICHEL. Paul M. Qumica Geral 1 e Reaes Qumicas.

    Ed.Cengage.p.165.

    VOGEL, A.I.Anlise Qumica Quantitativa.6 Ed.,Rio de Janeiro:LTC. p. 174-176.

    SKOOG, D. A. et al. Fundamentos da Qumica Analtica. 1 edio. Traduo de

    Grassi, M. T. So Paulo: Pioneiras Thompson Learning, 2006.

    VOGEL, A. I. et al.Qumica Analtica Quantitativa. 5 edio. Rio de Janeiro:

    LTC, 1992.

    HARRIS, DANIEL C. Analise Qumica Quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2008

  • 27

    1. Volumetria de Precipitao

    2. Introduo

    A volumetria de precipitao se baseia em reaes com formaes poucos

    solveis. As titulaes de precipitao com os mtodos analticos mais antigos so

    limitadas porque muitas reaes de precipitao no obedecem alguns

    requerimentos bsicos para que a titulao seja corretamente como em

    estequiometria, velocidade da reao ou visualizao do ponto final.

    A velocidade de formao de alguns precipitados, em sua titulao diluda,

    sendo assim baixa faz com que o titulante seja adicionado lentamente, a velocidade

    de precipitao pode ser muito pequena. Muitos mtodos volumtricos de

    precipitao podem ter indicadores mais ou menos especficos apropriados para

    cada precipitao, alm de ser especfico reagem seletivamente como titulantes para

    formar substncias coloridas. Tendo como indicador de argentimetria sendo ele

    como de absoro e para seu desenvolvimento recebem os mtodos argentimtricos

    que so: Mtodo de Mohr: formao de um precipitado colorido, Mtodo de Volhard;

    formao de um complexo colorido e Mtodo de Fajans: uso de indicadores de

    absoro.

    3. Objetivo da Volumetria de Precipitao

    O objetivo discutir as reaes qumicas envolvidas em cada mtodo sendo

    os indicadores. Discutir em que se baseia a deteco dos pontos finais nas

    titulaes nos trs mtodos: Mtodo de Mohr, Mtodo de Volhard, Mtodo de

    Fajans.

    4. Aferio de uma soluo de nitrato de prata: Mtodo de Mor.

    4.1 Materiais e Mtodos

    4.2 Vidrarias

    Erlenmeyer de vidro de 125 ml, bureta, proveta, pisseta, Becker, suporte

    universal, balana digital.

    Solues: cloreto de sdio, gua destilada, cromato de potssio, nitrato de

    prata.

  • 28

    Foi pesado em um erlenmeyer 0,2g de cloreto de sdio dessecado, em

    seguida adicionamos 30,00ml de gua destilada. Para ajustar o pH se necessrio

    fosse acrescentar pequenas pores de carbonato de potssio. Foi adicionado 5

    gotas de cromato de potssio a 5% e titulado com uma soluo de nitrato de prata a

    0,100mol/L, at a mudana de colorao amarelo para avermelhado.Foi feita em

    duplicata.

    5. Observaes:

    Foi usado durante essa prtica o mtodo de Mohr, que ocorre a formao de

    um precipitado colorido foi realizada a titulao com cloreto de sdio com nitrato de

    potssio com a presena de cromato que usado como indicador qumico de cor

    amarela onde tem alterao na cor no reagente. Observamos que o pH resultou em

    7,0 seu 1 tom o resultado foi de 37 ml o seu tom ficou mais alaranjado. O 2 tom

    seu resultado foi de 32,5ml seu tom foi aproximadamente para o avermelhado.

    Verificamos que para sua titulao foi usado uma quantidade mais do que esperada

    o nitrato de prata para chegar na colorao desejada.

    6. Concluso.

    Realizando a titulao do cloreto de sdio com o nitrato de prata pelo Mtodo

    de Mohr, o cromato a substncia indicadora, que aponta o final estagio de

    titulao. O indicador usado para cada titulao dependendo da sua reao

    qumica que lhe serve de base.

    7. Questionrio.

    1- Quais possveis fatores que afetam a volumetria de precipitao?

    Resposta: Os fatores que afetam a volumetria de precipitao so as

    mudanas de cores que ocorrem na titulao faz com que a volumetria seja mudada

    no ponto final da titulao.

    2- Por que a presena de ons Cu, Co, Ni mascaram o ponto de final da

    titulao desta prtica?

    Resposta: Na presena desses ons o ponto final da titulao acontece

    quando os ons atingem o cromato combina-se com ons prata se observando, isso

    ocorre que a formao do precipitado fica pouco solvel.

  • 29

    3- Calcular a concentrao real da soluo em mol/L e o erro relativo.

    Resposta:

    4- A concentrao do indicador cromato de potssio interfere na anlise da

    concentrao do nitrato de prata, por volumetria de precipitao pelo mtodo de

    Mohr? Justifique.

    Resposta: Interfere sim o nitrato de prata um forte oxidante onde pode

    causar vrios fatores. J cromato de potssio causa tambm vrios fatores que

    juntos podem ser muito prejudicial no laboratrio ou em qualquer lugar.

    8. Determinao de concentrao de uma soluo de cloreto de sdio:

    8.1 Mtodo de Fajans.

    8.2 Materiais e Mtodos

    8.3 Vidrarias

    Erlenmeyer de vidro de 125 ml, pipeta, bureta, proveta, pisseta, Becker,

    suporte universal.

    Solues: Cloreto de sdio a 1%, gua destilada, diclorofluorescena, nitrato

    de prata 0,100mol/L.

    Foram transferidos 2,00ml de soluo de cloreto de sdio a 1%, para um

    erlenmeyer de 125 ml com o auxlio da pipeta volumtrico em seguida adicionado 50

    ml de gua, observamos que o ph resultou em 7,0. Adicionamos duas gotas de

    diclorofluorescena e titulado com nitrato de prata. Na titulao ter a mudana de

    colorao de amarela para a cor rosa.

    9. Observaes:

  • 30

    Foi usado durante essa prtica o Mtodo de Fajans que um indicador de

    absoro, isso faz com que a titulao seja direta e a ao desse indicador devida

    pelo fato de que no ponto de equivalncia o indicador absorvido pelo precipitado.

    Foi utilizado como volume gasto no 1 tom foi de 25 ml de AgNo3, no 2 tom foi

    gasto 4 ml de AgNO3. Os tons de rosa um mais claro e o outro mais escuro, mas

    teve uma diferena mnima de um para o outro.

    10. Concluso.

    Realizando a titulao da soluo de cloreto de sdio pelo o Mtodo de

    Fajans verificamos que a diclorofluorescena utilizada como indicador de absoro.

    Sendo utilizado foi bastante o nitrato de prata observamos que quando ocorre

    titulao tem o aparecimento e o desaparecimento da cor sobre a formulao isso

    indicou o ponto final da titulao.

    11. Questionrio.

    1- O indicador diclorofluorecena pode ser titulado pelo mtodo de Fajans na

    determinao de quais haletos?

    Respostas: Pode ser titulado com os indicadores, ou seja, haletos CL- com Ag

    + em meio fracamente cido sendo o seu pH 4,0.

    2- Calcular a concentrao real da soluo em mol/L e o erro relativo.

  • 31

    12. Bibliografia

    KOTZ. John C. TREICHEL. Paul M. Qumica Geral 1 e Reaes Qumicas.

    Ed.Cengage.p.165.

    VOGEL, A.I.Anlise Qumica Quantitativa.6 Ed.,Rio de Janeiro:LTC. p. 174-176.

    SKOOG, D. A. et al. Fundamentos da Qumica Analtica. 1 edio. Traduo de

    Grassi, M. T. So Paulo: Pioneiras Thompson Learning, 2006

  • 32

    1. DOSEAMENTO E DETERMINAO DO TEOR DE SDIO

    2. INTRODUO

    O doseamento do soro fisiolgico so os mtodos volumtricos que so

    chamados de titulaes de precipitao. E para que uma reao de precipitao

    possa ser usada preciso que ocorra em tempo curto e que o composto formado

    seja insolvel e com condies para uma boa visualizao do ponto final. Mas

    essas condies somente so alcanadas em poucas reaes, devido falta de um

    modo adequado de localizar o ponto de equivalncia, mas, por outro lado, em

    algumas reaes, este ponto pode ser identificado pela simples visualizao do

    momento em que deixa de ocorrer a precipitao. Os mtodos mais importantes so

    os que empregam soluo padro de nitrato de prata (AgNO3). Para a determinao

    do ponto final, foi utilizado o mtodo de Mohr.

    O mtodo de Mohr consiste num processo de deteco do ponto final numa

    volumetria de precipitao que se baseia na formao de um segundo precipitado.

    Em relao ao teor de sdio em alimentos, so vrias as evidncias que

    relacionam o consumo excessivo do sal ao desenvolvimento de doenas crnicas.

    Sendo assim, h a necessidade da diminuio de consumo de sdio dirio em todas

    as faixas etrias como medida de preveno a essas doenas.

    3. OBJETIVOS

    No experimento 7.1 realizamos os procedimentos de titulao de precipitao

    para chegar colorao carmim claro.

    No experimento 7.2 tambm realizamos os procedimentos para sabermos

    qual o teor de sdio nos salgadinhos Torcida.

    4. MATERIAIS

    1. Pipeta graduada

    2. Bureta

    3. Nitrato de prata

    4. Carbonato de sdio

  • 33

    5. Cromato de potssio

    6. Soro fisiolgico (0,9%).

    7. Erlenmeyer

    8. gua destilada

    9. Becker

    10. Suporte universal

    11. Garra

    12. Papel filtro

    13. Funil

    14. Balana Analtica

    15. Salgadinho de Trigo Marca Torcida

    16. Almofariz

    5. MTODOS

    Doseamento do soro fisiolgico.

    Pipetar volumetricamente 10 ml de soro fisiolgico e transferir para

    erlenmeyer de 125 ml. Adicionar 50 ml de gua, 2 ml de cromato de potssio SR e

    0,5 g de cromato de sdio. Titular com nitrato de prata 0,1N SV at carmim claro.

    Cada ml de nitrato de prata 0,1N SV equivale a 5,845 mg de NaCl.

    Formula usada:

    Determinao do teor de sdio em alimentos: Pesar 5 g da amostra e

    triturar em almofariz at p fino, transferir para um bquer de 250 ml e adicionar 250

    ml de gua, agitar por 10 minutos, filtrar e pipetar 10 ml do filtrado e titular com

    nitrato de prata 0,1N usando cromato de potssio como indicador.

    6. DISCUSSES

    No experimento 7.1 foi verificado que os valores, V1 = 13,7ml, V2 = 14,1ml,

    V3 = 14,3ml significam que o nitrato de prata foi necessrio para neutralizar todo o

    cloreto presente na amostra e quando ocorreu mudana de cor para carmim claro,

    significa dizer que todo o cloreto foi utilizado e comeou a reao com o indicador

    que foi o cromato de potssio (at a regio do ponto de equivalncia).

  • 34

    7. RESULTADOS

    V1 = 13,7ml + V2 = 14,1ml + V3 = 14,3ml = 42,1/3 = 14,0

    8. CONCLUSO Observamos que no experimento 7.1. Fizemos todos os procedimentos no

    qual foram solicitados. Ao comearmos a realizar os procedimentos, comeou a

    acontecer as reaes at chegar ao tom carmim claro, houve trs amostras para se

    obter a prova e a contra prova.

    No experimento 7.2. tambm fizemos todos os procedimentos, ao qual

    tnhamos que encontrar o teor de sdio nos alimentos. Ao analisarmos os

    salgadinhos, verificamos que o teor de sdio neste produto alto.

    9. QUESTES:

    1. Caso voc estivesse analisando uma amostra contendo cloreto, seria

    necessrio o uso de ter, qual a finalidade da adio do ter na analise.

    2. Calcular a concentrao real da soluo em mol/L e o erro relativo.

  • 35

    10. BIBLIOGRAFIA

    SKOOG, Douglas A. Fundamentos de qumica analtica. So Paulo: Thomson,

    2006. 999 p

    HARRIS. Analise Qumica Quantitativa. 7.ed., Rio de Janeiro: LTC-Livros

    Tcnicos e Cientficos, 2005.

    VOGEL. Anlise qumica quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 462 p.

    BACCAN, N.; Andrade, J. C.; Godinho, O. E. S.; BARONE, J. S. Qumica Analtica

    Quantitativa Elementar, 2.ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995.

  • 36

    1. INTRODUO

    1.1 Volumetria de Complexao

    Na qumica, o termo complexo significa um tomo metlico rodeado por um

    conjunto de ligantes, que por sua vez um on ou molcula que pode ter existncia

    independente e devem ter pelo menos um par de eltrons desemparelhados que se

    pode dispor para a formao de uma ligao com o tomo metlico. (Shriver &

    Atkins, 2008).

    De acordo com Harris (2012), uma titulao complexomtrica uma titulao

    que se fundamenta na formao de complexos, o que possibilita a determinao de

    ons metlicos. Segundo Vogel et al (2011) a maioria das titulaes de complexao

    utiliza agentes ligantes multidentados, como EDTA e substncias semelhantes,

    como agentes de complexao.

    O EDTA, cido etilenodiaminotetractico, , sem sombra de dvida, o agente

    de complexao de uso mais corrente em qumica analtica, pois praticamente todos

    os elementos da tabela peridica podem ser determinados por ele. (Harris, 2012).

    1.2 Anlise da gua

    1.2.1 Dureza da gua

    Conforme Vogel et al (2011) a dureza da gua geralmente devida a sais de

    clcio e magnsio dissolvidos, podendo ser determinada pela titulao

    complexomtrica. A dureza normalmente expressa em termos de concentrao de

    CaCO3, ou seja, o nmero de miligramas por litros.

    O EDTA pode ser utilizado para determinar a dureza da gua de um

    determinado lugar por meio da titulao aps a amostra ter sido tamponada a pH 10.

    O magnsio, que forma um complexo menos estvel com EDTA, no titulado at

    que tenha sido adicionado reagente suficiente para complexar todos os outros

    ctions na amostra. Freqentemente, uma pequena quantidade de quelato

    magnsio EDTA incorporada no tampo ou no titulante para assegurar a

    presena de ons magnsio suficientes para ao satisfatria do indicador (Skoog et

    al., 2011).

  • 37

    1.2.2 Alcalinidade da gua

    O Ministrio Nacional de Sade (FUNASA) esclarece que a alcalinidade mede

    a capacidade da gua em neutralizar os cidos e de fundamental importncia

    durante o tratamento de gua, pois em funo do seu teor que se estabelecer a

    dosagem de produtos qumicos que sero utilizados.

    A alcalinidade total de uma amostra de gua determinada pela soma das

    concentraes de hidrxidos, carbonatos e bicarbonatos, expressa em termos de

    CaCO3. Enquanto a alcalinidade fenolftalena representa apenas o teor de

    hidrxidos e/ou de carbonatos da amostra, tambm expresso em termos de CaCO3.

    (NBR 13736/1996).

    1.2.3 Cloretos

    As concentraes de cloretos em guas brutas ou tratadas podem variar de

    pequenos traos at centenas de mg/L e esto presentes na forma de cloretos de

    sdio, clcio e magnsio. As altas concentraes de cloretos nas guas podem

    restringir seu uso devido ao sabor que conferem e efeitos laxativos que podem

    provocar. O Ministrio da Sade, atravs da portaria n 2.914/2011, estabelece o

    teor de 250 mg/L como o valor mximo permitido em gua potvel. (Ministrio

    Nacional de Sade).

    2. OBJETIVOS

    Determinar a alcalinidade total e fenolftalena em amostras de gua de

    abastecimento pblico.

    Determinar a concentrao de cloretos em amostras de gua de

    abastecimento pblico.

    Determinar a dureza total em amostras de gua de abastecimento pblico.

    Determinar a concentrao de clcio em amostras de gua de abastecimento

    pblico (dureza clcio).

  • 38

    3. MATERIAIS E MTODOS

    3.1 Materiais e Reagentes

    3.1.1 Materiais

    Erlenmeyer 125 ml

    Bureta 50 ml

    Proveta 50 ml

    Pipeta

    Bcher

    Suporte Universal

    Mufa

    3.1.2 Reagentes

    150 ml de gua de abastecimento pblico (da torneira)

    Soluo de fenolftalena

    Soluo de metilorange

    Soluo de cido sulfrico (H2SO4 0,1N)

    Indicador cromato de potssio

    Soluo de nitrato de prata 0,1 N

    Soluo tampo

    Indicador de negro de eriocromo T

    Soluo de EDTA 0,01N

    Indicador de hidroxinaftol

    3.2 Mtodos

    3.2.1 Alcalinidade Fenolftalena

    Foram dosadas 50 ml da amostra de gua na proveta e em seguida colocada

    em erlenmeyer. 05 gotas de fenolftalena foram adicionadas a amostra.

  • 39

    3.2.2 Alcalinidade Total

    Sobre a amostra do item anterior foram adicionadas 03 gotas de metilorange

    e iniciou-se a titulao com H2SO4 0,1N.

    3.2.3 Cloretos

    Sobre a mesma amostra do teste de alcalinidade total, adicionou-se 05 gotas

    de indicador cromato de potssio e iniciou-se a titulao com nitrato de prata 0,1 N.

    3.2.4 Dureza total

    Foram dosadas 50 ml da amostra de gua em uma proveta e em seguida

    transferida para erlenmeyer de 125 ml. Foram adicionadas 01 ml de soluo tampo

    e quantidade mnima de negro de eriocromo T. Iniciou-se ento a titulao com

    EDTA 0,01 N.

    3.2.5 Dureza clcio

    Foram dosadas 50 ml da amostra de gua em uma proveta e em seguida

    transferida para erlenmeyer de 125 ml. Foram adicionadas 01 ml de soluo tampo

    e indicador azul de hidroxinaftol. Iniciou-se ento a titulao com EDTA 0,01 N.

    4. RESUTADOS E DISCUSSES

    4.1 Alcalinidade Fenolftalena

    Ao adicionarem-se as 05 gotas de fenolftalena amostra de gua, observou-

    se que a mesma permaneceu incolor, indicando alcalinidade igual a zero.

    4.2 Alcalinidade total

    Sobre a mesma amostra do teste de alcalinidade fenolftalena foram

    adicionadas 03 gotas de metilorange (soluo demonstrou colorao

    amarela/alaranjada) e iniciou-se a titulao com H2SO4 0,1 N at que a amostra

  • 40

    comeou a demostrar mudana de colorao. A mdia de volume gasto do titulante

    foi de 1,4 ml.

    ALC. TOTAL = Vgastototal x 100 x fator

    ALC. TOTAL = 1,4 x 100 x 1

    ALC. TOTAL = 140 ppm CaCO3

    4.3 Cloretos

    Sobre a mesma amostra do teste de alcalinidade total foram adicionados 05

    gotas de indicador cromato de potssio (a soluo demonstrou colorao amarela) e

    iniciou-se a titulao com nitrato de prata 0,1 N at o ponto em que a colorao da

    amostra virou de amarelo para carmim claro. A mdia de volume gasto do titulante

    foi de 1,1 ml.

    CLORETOS = Vgastototal x 71 x fator

    CLORETOS = 1,1 x 71 x 1

    CLORETOS = 78,1 ppm CaCO3

    4.4 Dureza total

    Em um erlenmeyer foram adicionadas 50 ml da amostra de gua, 1 ml de

    soluo tampo e quantidade mnima do indicador negro de eriocromo T (soluo

    passou a adquirir uma colorao lils). Iniciou-se a titulao com EDTA 0,01 N at o

    ponto do aparecimento de uma colorao azul claro. A mdia de volume gasto do

    EDTA foi de 5,5 ml.

    DUREZA TOTAL = Vgastototal x 1000 x fator

    Vamostra

    DUREZA TOTAL = 5,5 x 1000 x 1

    51

    DUREZA TOTAL = 10,784 ppm CaCO3

    A amostra de gua, como demostra o calculo, uma gua mole (valores entre

    0 e 50 ppm).

  • 41

    4.5 Dureza do clcio

    Em um erlenmeyer foram adicionadas 50 ml da amostra de gua, 1 ml de

    soluo tampo e indicador azul de hidroxinaftol (soluo passou a adquirir uma

    colorao roxa). Iniciou-se a titulao com EDTA 0,01 N at o ponto do

    aparecimento de uma colorao azul claro. A mdia de volume gasto do EDTA foi de

    4 ml.

    DUREZA CLCIO = Vgastototal x 1000 x fator

    Vamostra

    DUREZA CLCIO = 4 x 1000 x 1

    51

    DUREZA CLCIO = 78,431 ppm CaCO3

    5. CONCLUSES

    A dureza da gua pode ser determinada a partir de mtodos especficos,

    dentre os quais est o de volumetria de complexao com EDTA, que possibilitou a

    determinao das concentraes dos sais de clcio e magnsio. Alm da dureza da

    gua o mtodo possibilitou determinar as alcalinidades e a presena de cloretos.

    Assim sendo, foi realizada uma anlise completa das amostras de gua.

    6. QUESTIONRIO

    - Calcular as concentraes de Ca2+ em ppm na gua de abastecimento.

    Diga qual a dureza da gua.

    DUREZA = Vgastototal x 1000 x fator

    Vamostra

    DUREZA = 4 x 1000 x 1

    51

    DUREZA = 78,431 ppm CaCO3

    A dureza da gua foi considerada moderadamente mole.

  • 42

    - Quais so os possveis problemas causados pela presena destes sais

    (Ca2+ e Mg2+) na gua em concentraes maiores que 100 ppm?

    A utilizao da gua dura, gua que contm elevada quantidade de sais, pode

    trazer diversos problemas para a sade quanto para o uso industrial. So

    classificadas como duras as guas que contm elevada concentrao de ons

    minerais de clcio e magnsio dissolvidos. Os ons so provenientes de depsitos

    subterrneos, como calcrio ou dolomita que agregam composio da gua uma

    quantidade excessiva de clcio e magnsio, na forma de bicarbonatos, nitratos,

    cloretos e sulfatos. Em menor importncia, o zinco, estrncio, ferro e alumnio

    tambm podem ser levados em conta na aferio da dureza. Considera-se gua

    dura aquelas com teores acima de 101 mg/l ou ppm de clcio e magnsio e gua

    mole, as que possuem concentraes abaixo de 50mg/l ou ppm. As concentraes

    elevadas de clcio e magnsio produzem na gua um gosto salobro e efeitos

    biolgicos adversos, no eliminam a sede e podem ter efeitos laxativos. A dureza na

    gua pode causar ainda problemas nos sistemas de gua quente, pois com o

    aumento da temperatura os carbonatos precipitam-se e incrustam na tubulao

    causando entupimentos e perda de eficincia, necessitando assim de uma maior

    manuteno.

  • 43

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas- ABNT/ NBR 13736 (Nov/1996); HARRIS, D.C., Anlise Qumica quantitativa, 8. ed, LTC EDITORA, RJ, 2012; Ministrio Nacional de Sade, Manual Prtico de Anlise de gua. Disponvel

    em: < http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/manual_pratico_de_analise_de_agua.pdf> Acesso em 17 de abril de 2014;

    SHRIVER, D.; ATKINS, P. Qumica inorgnica. 4. ed. Porto Alegre: Bookamn, 2008;

    SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, J.; CROUCH, S.R. Fundamentos de qumica analtica. 8. ed. So Paulo: Cengage Learning, 2011. p.427-457;

    VOGEL, A. I. Anlise Qumica Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. p.207-219.