03-10-11 indústria&comércio

21
CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] CMYK PARANÁ | A3 CURITIBA, SEGUNDA-FEIRA, 03 DE OUTUBRO DE 2011 ANO XXXVI | EDIÇÃO Nº 8471 | R$ 1,50 DIÁRIO. MaIs que nOtícIas. IntelIgêncIa. cOnhecIMentO. & Indústria Comércio Aroldo Murá www. iCNEWS .com.br FuRlan cOntesta DeclaRaÇÕes; FRanÇa eXaMIna cOnVênIO O presidente da Associação de Juizes Federais do Paraná, Anderson Furlan, contesta declarações do também juiz federal, Ali Mazloum, de São Paulo, segundo as quais a morosidade da justiça seria resultado de embromação de juizes. Em Porto Alegre, os governadores do Sul assinaram a Carta de P.Alegre, pedindo que a divisão dos royalties do Pré Sal seja igual para todos os Estados. Na França, o presidente do Tecpar, Julio Cesar Felix, cuida de matrerializar antigos convênios com vistas a parceria para fabricação de vacinas no Paraná. Mudança Horário de verão terá início no dia 16 de outubro ECONOMIA | B3 REGISTRO Sarkozy promete acelerar aplicação de medidas de apoio O presidente francês, Nicolas Sarkozy, prometeu na sexta-feira (30/09) “acelerar” junto com a Alemanha a aplicação do plano de ajuda para a zona do euro, e se mostrou determinado a evitar um “fracasso” da Grécia e da Europa em decorrência da crise da dívida, que segue causando turbulências. Recebido por Sarkozy na sexta-feira em Paris, o primeiro- ministro grego, Giorgos Papandreou, reiterou o compromisso de seu país com as medidas exigidas pela UE e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca do resgate da Grécia. Estado espanhol injeta € 7,551 bi para sanear poupança O governo espanhol injetou € 7,551 bilhões em quatro caixas de poupança espanholas, informou na sexta-feira (30/09) o Banco da Espanha, dando por finalizado o processo de recapitalização do setor financeiro iniciado em 2009 com a finalidade de dar maior solvência e solidez ao segmento. “Foi completado o processo de capitalização. Todas as entidades cumprem com os novos níveis de solvência”, declarou o presidente do Banco da Espanha, Miguel Ángel Fernández Ordóñez, em coletiva de imprensa. Atividade manufatureira da China recua em setembro A atividade manufatureira se contraiu ligeiramente na China em setembro pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com um índice publicado na sexta-feira (30/09) pelo banco HSBC. O índice PMI, calculado pelo HSBC, se estabeleceu a 49,9 em setembro. Uma cifra superior a 50 indica uma expansão da atividade manufatureira, e uma cifra inferior a esse patamar indica uma contração. Para a pesquisa, o HSBC interrogou os diretores de compras de mais de 420 empresas na China. social Fernanda Richa anuncia ampliação do programa Leite das Crianças GERAL | A3 EMPRESARiAL mundo Festa de comemoração dos 30 anos do Slaviero Hotéis PÁGINA A4 A Slaviero completa 30 anos de história como uma das dez maiores redes de hotelaria do país. São três décadas de experiência e excelência em hotelaria que se refletem em unidades sempre novas e moder- nas que acompanham as tendências mundiais de conforto e bem estar. A Sla- viero surgiu em 1981 com o desejo da Família Slaviero de trabalhar no segmento. GERAL I A5 GERAL | A3 Ora, ora. Gustavo Fruet anunciou sua filiação ao PDT na quarta, com pompas, circunstancias e intenções bem definidas. Seguiu a risca a cartilha petista. Escolheu a Universidade Federal do Paraná. Fábio campana Fruet precisa do PT GERAL | A5 Pedro Washington Alguns políticos brasilienses têm realmente que tentar calar a imprensa. Jornais e revistas livres que produzem uma matéria como a da Veja, intitulada “A festa dos bodes”, merecem ser calados. situações vexatórias O programa do ministério da Educação, “um computador por aluno”, merece aplauso e apoio. Agora atenção: o computador é apenas outro instrumento de trabalho, outro instrumento pedagógico. Mas não é o principal ou o mais importante. E não pode nem deve ser fetichi- zado. Ou endeusado. Ou entronizado. Como parece fazer o próprio MEC: segundo relatório oficial há professores na rede oficial e em remotos rincões do imenso pedaço dos tristes trópicos que não sabem ligar e desligar os micros... Ora, estes professores não passam de raras exceções, de raríssimas exceções. Ou curiosida- des antropológicas... Que não constituem problema, sequer servem como sinal de alerta. O problema do ensino do Brasil não é este; ele é mais complexo e difícil: começa no rela- tivo desdém das famílias por educação de qualidade e não termina no (dês)preparo dos professores fundamentais – os primários! Comparativamente, os micros, quaisquer micros, com seus maravilhosos programas, são contingentes. Isto é, não essenciais. BoM dia! EDITORIAL EssEncial & conTinGEnTE indicadoREs FinancEiRos MERCADO À VISTA Moeda Compra Venda Dólar turismo 1,7800 1,9200 Dólar comercial 1,8800 1,8815 Dólar paralelo 1,5900 1,7300 Euro 2,5189 2,5211 Ouro (Grama/R$): 206,65 CÂMBIO IBOVESPA MAIORES ALTAS* COTAÇÃO MARFRIG 6,15 CCR SA 48,47 SABESP 43,74 TELESP 49,70 TIM PART S/A 8,68 MAIORES QUEDAS COTAÇÃO HYPERMARCAS 8,98 GAFISA 5,33 ROSSI RESID 8,71 MRV 9,58 JBS 3,66 Editais na página A7 NEGÓCIOS I B2 Volume de vendas para apartamentos ofertados em Curitiba cresce O Volume Geral de Vendas (VGV) dos imóveis residenciais verticais novos ofer- tados em Curitiba acumulou uma alta de 106,6%. ECONOMIA I B3 MAIORES ALTAS COTAÇÃO LOJAS AMERIC 70,01 PET MANGUINH 0,06 PET MANGUINH 0,04 CEMAT 6,84 NADIR FIGUEI 13,00 MAIORES QUEDAS COTAÇÃO J B DUARTE 0,03 TECTOY 0,04 CEB 18,00 FII PANAMBY 150,00 MENDES JR 37,30 Governo repassa R$ 3 mi para Hospital do Idoso Investimento estadual será destinado para compra de equipamentos O governador Beto Richa autorizou o repasse de R$ 3 milhões para a compra de equipamentos para o Hospital do Idoso Zilda Arns, lo- calizado em Curitiba. O hospital recebeu o investimento porque está inserido no programa Hospsus, do Governo do Paraná, que destina recursos do Estado para qualificar hospitais públicos e filantrópicos a fim de garantir um melhor atendimento à população. O Hospital do Idoso deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2012, com 141 leitos – dos quais 24 em UTIs – e duas salas cirúrgicas. Ele terá capacidade para realizar 50 mil atendimen- tos e 10 mil internamentos por ano. Brunno Covello/SMCS O Índice de Confiança da Indús- tria (ICI), medido pelo Institu- to Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre- FGV), caiu 1,6% de agosto para setembro, ao passar de 102,7 para 101,1 pontos. É a nona que- da consecutiva e o menor índice desde agosto de 2009 (100,2). De acordo com os dados, o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,6%, para 99,2 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,6%, para 102,9 pontos. Segundo a FGV, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) atingiu o menor patamar desde novembro de 2009. Confiança da indústria cai 1,6% e é a menor desde 2009

Upload: diario-industria-comercio

Post on 17-Mar-2016

281 views

Category:

Documents


9 download

DESCRIPTION

jornal, economia, curitiba, parana, posse, fiep, campagnolo, especial, industria, emprego, bovespa, bolsa, negocios

TRANSCRIPT

Page 1: 03-10-11 Indústria&Comércio

Central de atendimento: 41 3333.9800 e-mail: [email protected]

CMYK

paranÁ | a3

Curitiba, segunda-FeIRa, 03 de OutubrO de 2011 anO XXXVi | ediçãO nº 8471 | r$ 1,50

DIÁRIO. MaIs que nOtícIas. IntelIgêncIa. cOnhecIMentO.

&Indústria ComércioAroldo

Murá

www.iCNEWS.com.br

FuRlan cOntestaDeclaRaÇÕes; FRanÇaeXaMIna cOnVênIOO presidente da Associação de Juizes Federais do Paraná, Anderson Furlan, contesta declarações do também juiz federal, Ali Mazloum, de São Paulo, segundo as quais a morosidade da justiça seria resultado de embromação de juizes. Em Porto Alegre, os governadores do Sul assinaram a Carta de P.Alegre, pedindo que a divisão dos royalties do Pré Sal seja igual para todos os Estados. Na França, o presidente do Tecpar, Julio Cesar Felix, cuida de matrerializar antigos convênios com vistas a parceria para fabricação de vacinas no Paraná.

Mudança

Horário de verão terá início no dia 16 de outubro

eConomia | b3

REGISTRO Sarkozy promete acelerar aplicação de medidas de apoio Opresidentefrancês,NicolasSarkozy,prometeu na sexta-feira (30/09)“acelerar” junto com a Alemanhaa apl icação do plano de ajudapara a zona do euro, e se mostroudeterminadoaevitarum“fracasso”daGréciaedaEuropaemdecorrênciadacrisedadívida,queseguecausandoturbulências. Recebido por Sarkozyna sexta-feiraemParis,oprimeiro-ministrogrego,GiorgosPapandreou,reiterouo compromissode seupaíscom as medidas exigidas pela UE epelo Fundo Monetário Internacional(FMI)emtrocadoresgatedaGrécia.

Estado espanhol injeta € 7,551 bi para sanear poupança O governo espanhol injetou € 7,551bilhõesemquatrocaixasdepoupançaespanholas, informou na sexta-feira(30/09)oBancodaEspanha,dandoporfinalizadooprocessoderecapitalizaçãodosetorfinanceiro iniciadoem2009comafinalidadededarmaiorsolvênciaesolidezaosegmento.“Foicompletadooprocessodecapitalização.Todasasentidadescumpremcomosnovosníveisde solvência”, declarou o presidentedo Banco da Espanha, Miguel ÁngelFernández Ordóñez, em coletiva deimprensa.

Atividade manufatureira da China recua em setembro Aatividademanufatureirasecontraiuligeiramente na China em setembropelo terceiro mês consecutivo, deacordo com um índice publicado nasexta-feira(30/09)pelobancoHSBC.O índice PMI, calculado pelo HSBC,seestabeleceua49,9emsetembro.Uma cifra superior a50 indica umaexpansãodaatividademanufatureira,e uma cifra inferior a esse patamarindicaumacontração.Paraapesquisa,o HSBC interrogou os diretores decompras de mais de 420 empresasnaChina.

social

Fernanda Richa anuncia ampliação do programa Leite das Crianças

geral | a3

EMPRESARiALmundo

Festa de comemoração dos 30 anos do Slaviero Hotéis

pÁgina a4

A Slaviero completa 30 anos de história como uma das dez maiores redes de hotelaria do país. São três décadas de experiência e excelência em hotelaria que se refletem em unidades sempre novas e moder-nas que acompanham as tendências mundiais de conforto e bem estar. A Sla-viero surgiu em 1981 com o desejo da Família Slaviero de trabalhar no segmento.

geral i a5geral | a3

Ora, ora. Gustavo Fruet anunciou sua filiação ao PDT na quarta, com pompas, circunstancias e intenções bem definidas. Seguiu a risca a cartilha petista. Escolheu a Universidade Federal do Paraná.

Fábio campanaFruet precisa do PT

geral | a5

PedroWashington

Alguns políticos brasilienses têm realmente que tentar calar a imprensa. Jornais e revistas livres que produzem uma matéria como a da Veja, intitulada “A festa dos bodes”, merecem ser calados.

situações vexatórias

OprogramadoministériodaEducação,“umcomputadorporaluno”,mereceaplausoeapoio.Agoraatenção:ocomputadoréapenasoutroinstrumentodetrabalho,outroinstrumentopedagógico.Masnãoéoprincipalouomaisimportante.Enãopodenemdeveserfetichi-zado.Ouendeusado.Ouentronizado.ComoparecefazeropróprioMEC:segundorelatóriooficialháprofessoresnaredeoficialeemremotosrincõesdoimensopedaçodostristestrópicosquenãosabemligaredesligarosmicros...Ora,estesprofessoresnãopassamderarasexceções,deraríssimasexceções.Oucuriosida-desantropológicas...Quenãoconstituemproblema,sequerservemcomosinaldealerta.OproblemadoensinodoBrasilnãoéeste;eleémaiscomplexoedifícil:começanorela-tivodesdémdasfamíliasporeducaçãodequalidadeenãoterminano(dês)preparodosprofessoresfundamentais–osprimários!Comparativamente,osmicros,quaisquermicros,comseusmaravilhososprogramas,sãocontingentes.Istoé,nãoessenciais.

BoM dia! EDITORIAL

EssEncial & conTinGEnTE

indicadoREs FinancEiRosmerCado À Vista

moeda Compra Venda

dólar turismo 1,7800 1,9200

dólar comercial 1,8800 1,8815

dólar paralelo 1,5900 1,7300

euro 2,5189 2,5211

ouro (grama/r$): 206,65

CÂmbioiboVespa

Maiores altas* CotaÇÃoMARFRIG 6,15 CCR SA 48,47 SABESP 43,74 TELESP 49,70 TIM PART S/A 8,68 Maiores QUeDas CotaÇÃoHYPERMARCAS 8,98 GAFISA 5,33 ROSSI RESID 8,71 MRV 9,58 JBS 3,66

Editais na página A7

negóCios i b2

Volume de vendas para apartamentos ofertados em Curitiba cresceO Volume Geral de Vendas (VGV) dos imóveis residenciais verticais novos ofer-tados em Curitiba acumulou uma alta de 106,6%.

eConomia i b3

Maiores altas CotaÇÃoLOJAS AMERIC 70,01 PET MANGUINH 0,06 PET MANGUINH 0,04 CEMAT 6,84 NADIR FIGUEI 13,00 Maiores QUeDas CotaÇÃoJ B DUARTE 0,03 TECTOY 0,04 CEB 18,00 FII PANAMBY 150,00 MENDES JR 37,30

Governo repassa R$ 3 mi para Hospital do IdosoInvestimento estadual será destinado para compra de equipamentos

O governador Beto Richa autorizou o repasse de R$ 3 milhões para a compra de equipamentos para o Hospital do Idoso Zilda Arns, lo-calizado em Curitiba. O hospital recebeu o investimento porque está inserido no programa Hospsus, do Governo do Paraná, que destina recursos do Estado para qualificar hospitais públicos e filantrópicos

a fim de garantir um melhor atendimento à população.O Hospital do Idoso deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2012, com 141 leitos – dos quais 24 em UTIs – e duas salas cirúrgicas. Ele terá capacidade para realizar 50 mil atendimen-tos e 10 mil internamentos por ano.

Brunno Covello/SMCS

O Índice de Confiança da Indús-tria (ICI), medido pelo Institu-to Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), caiu 1,6% de agosto para setembro, ao passar de 102,7 para 101,1 pontos. É a nona que-da consecutiva e o menor índice desde agosto de 2009 (100,2). De acordo com os dados, o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,6%, para 99,2 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,6%, para 102,9 pontos. Segundo a FGV, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) atingiu o menor patamar desde novembro de 2009.

Confiança da indústria cai 1,6% e é a menor desde 2009

Page 2: 03-10-11 Indústria&Comércio

Geral Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 03 de outubro de 2011 | A2

“A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas.” Leo Buscaglia

Previsão do tempo

Mín.: 08° Máx.: 18°

O tempo muda nas diversas regiões do Paraná. Uma frente fria se desloca do Rio Grande do Sul em direção ao Paraná e altera o tempo, primeiramente nas regiões oeste, sudoeste e áreas próximas do estado de Santa Catarina. Entre a tarde e a noite, a nebulosidade do sistema frontal atinge os demais setores do Estado. No deslocamento da frente fria são esperados temporais em todas as regiões, porém as chuvas acompanhadas de descargas atmosféricas e rajadas de vento com intensidade forte serão localizadas. Antes da chegada da nebulosidade e da chuva, o tempo fica abafado.

fonte: www.simepar.br

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

AdministraçãoIrene Morva Martins

([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

([email protected])

NEW CAST PUBLICIDADE & MARKETING BRASÍLIA E RIO DE JANEIRO

Atendimento : Flávio Trombieri Moreira – Cel.: (61) 8155 2020Endereço: SRTVS Quadra 701 Bloco K Sala 624 – Edifício Embassy Tower –

Brasília DF - Cep.: 70.340 – 908Fone/Fax: (61) 3223 4081

E-mail: [email protected] / [email protected]

Redação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PR Fone: (41) 3333.9800 E-mail:

[email protected]

Publicidade Legal e Assinaturas:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PRFones: (41) 3333.9800 | 3334.4665 e-mail: [email protected]

Parque Gráfico e Circulação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PR Fones: (41) 3333.9800 | 3322.1012

Direção e Comercial:Rua Presidente Faria, 533

Centro - Curitiba - CEP: 80020-290Fone: (41) 3322.1012

e-mail: [email protected]@induscom.com.br

Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Diário

AB Notícias [email protected]

Apresentação do futuro sistema de transporte aconteceu no Ippuc

CURITIBA

Empresários poloneses elogiam projeto do Metrô

NOVA FÁBRICACom um investimento de 500 milhões de reais e a previsão de gerar 1.500 empregos diretos, foi assinado o protocolo para a instalação de uma nova fábrica, no município de Fazenda Rio Grande, Região de Curitiba. Trata-se da multinacional de pneus Dunlop e Falken, que trará a primeira base de produ-ção do grupo para América do Sul, iniciando sua produção em 2013.

GERENCIAMENTO DO ESTADOUm trecho de 248 quilômetros da estrada de ferro entre as cidades de Cascavel e Guarapuava, Oeste do Estado, não recebe melhorias há 17 anos. Com isso, o tempo do percurso se torna o dobro por conta das más condições. Com essa informação, líderes cooperativistas e empresariais da região querem que o Estado gerencie a ferrovia, que está sob concessão da ALL (América Latina Logística), até o porto. Segundo eles, essa é a medida mais sensata diante do cenário apresentado.

UMA RESPOSTAA mobilização realizado pela pelos moradores de Imbituva, Região Sudeste, no último dia 20 de setembro, recebeu uma resposta. O protesto pedia medidas para maior segurança na BR-153, pois o asfalto é quase inexistente. Alguns dias após a reivindicação, foi anunciado a liberação de um investimento de dez milhões de reais, para a conservação dos 113 qui-lômetros da BR no trecho entre Imbituva à Paulo Frontim. Já foi aberto o edital para a licitação que irá contratar uma empresa para realizar a manutenção, limpeza e sinalização do trecho.

NOMES GEOGRÁFICOSCom a intenção de mostrar a origem dos nomes das cidades, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, divul-gou um Banco de Nomes Geográficos do Brasil. A princípio, o serviço só disponibiliza a história dos municípios do Paraná e Santa Catarina, porém prevê abranger todas as cidades brasileiras com o tempo. O Banco pode ser conferido no site www.bngb.ibge.gov.br.

INTERDITADATrês meses após a conclusão da reforma, a Ponte Pênsil Alves de Lima, no município de Ribeirão Claro, Norte do Estado, ainda não possui data para ser reinaugurada. A ponte está sobre o Rio Paranapanema ligando os estados de São Paulo e Paraná e é um marco turístico da região. Apesar da reforma, que custou dois milhões de reais e se encerrou em junho deste ano, a passagem de carros e pedestres ainda encontra-se interditada.

CAMPEÃ NACIONALUma garota de sete anos conquista o título de campeã na-cional de xadrez durante o Campeonato Brasileiro de Xadrez Escolar, que aconteceu no último mês em Minas Gerais. Jhúlia Vitória Feliz é de Ponta Grossa e está sendo patrocinada pela Prefeitura da cidade. Ao todo, cerca de 400 enxadristas de 11 estados brasileiros participaram da competição.

CENTRO HISTÓRICOAtravés da Secretaria de Planejamento, a prefeitura de Rolân-dia, Norte do Estado, iniciou a construção do Centro Histórico da Cidade, que irá abrigar o Museu Municipal, o Instituto Cul-tural e o Hotel Rolândia. O investimento é de 500 mil reais, e as obras estão sendo realizadas no espaço da antiga Estação Ferroviária.

DUAS VEZES MAISUma pesquisa realizada pela Universidade de Milão, na Itália, constatou que o tabaco pode causar mais prejuízos às mulheres fumantes do que aos homens. Durante o estudo, quase duas mil mulheres e aproximadamente 1500 homens de cinco países diferentes foram acompanhados e analisados com aparelhos de ultrassonografia. A conclusão foi que as artérias femininas são duas vezes mais agredidas pelo ato de fumar do que as masculinas.

REFORMA NO MEMORIALFoi iniciado um processo de revitalização do Memorial Ucra-niano, localizado no Parque Tingui, em Curitiba, através da Secretaria do Meio Ambiente. A reforma faz parte dos prepara-tivos para receber o presidente da Ucrânia, Victor Yanukovych, que estará em Curitiba no final de outubro. A obra deverá ser concluída nas próximas três semanas.

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

Câmara Municipal recebe projeto da LOA 2012O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador João

Cláudio Derosso (PSDB), recebeu, na sexta-feira (30), o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2012. A entrega foi re-alizada pelo secretários municipais de Governo, Luiz Fernando Jamur, e de Finanças, João Luiz Marcon, com a presença do líder do prefeito na Câmara, vereador João do Suco (PSDB), do presi-dente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, Paulo Frote (PSDB), e do diretor do departamento Técnico Legislativo, Francisco Carlos Nogueira, da secretaria do Governo.

A previsão orçamentária para 2012 é de R$ 5,1 bilhões, valor 9,7% maior que o deste ano, estimado em R$ 4,66 bilhões. Este número confirma Curitiba como a terceira capital do Brasil com melhor receita, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Ve-readores e secretários também comentaram o bom desempenho da cidade no ranking do saneamento básico, elaborado pela ONG Trata Brasil, com dados do Sistema Nacional de Informações de

Água e Esgotos, do Ministério das Cidades. No estudo divulgado nesta semana, Curitiba obteve a quinta colocação na classificação geral e o primeiro lugar das capitais.

Conforme o projeto de lei orçamentária, a área da saúde rece-berá R$ 984 milhões em 2012; a educação, R$ 829 milhões; e o investimento em obras públicas será de R$ 479,5 milhões.

TrâmiteO projeto segue direto para a Comissão de Economia, para a

admissibilidade. Em seguida, será marcada audiência, debate e consulta popular. Depois, será aberto prazo de três dias para recebimento de emendas. Passado esse período, o documento é novamente encaminhado à Comissão de Economia, para análise das emendas. Após, a matéria será levada à apreciação em plená-rio. O projeto deve ser aprovado até o final da sessão legislativa, em dezembro.

Cohab vai analisar 60 mil contratos de mutuáriosA Companhia de Habitação

Popular de Curitiba (Cohab) vai auxiliar a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) no trabalho de depuração de 60 mil contratos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O objetivo é identificar o saldo dos contratos para habilitação ao crédito do FCVS (Fundo de Compensação de Variação Salarial).

A prestação deste serviço está previsto em termo de coo-peração firmado entre as duas companhias habitacionais, esta semana. O documento foi assi-nado pelos presidentes Ibson Campos, da Cohab, e Mounir Chaowiche, da Cohapar.Tam-bém participou da assinatura o secretário municipal de habita-

A Cohab vai a Cohapar no trabalho de depuração de 60 mil contratos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH)

ção, Osmar Bertoldi.O FCVS é um fundo instituí-

do no âmbito do SFH na década de 60 para cobrir a defasagem entre os pagamentos realizados

pelos mutuários e a amortização do saldo devedor. O fundo era alimentado com um percentu-al calculado sobre o valor da prestação e servia para cobrir

resíduos ao final do contrato.As companhias habitacio-

nais que operavam nesta época como agentes financeiras do SFH têm direito a se habilitar, ao final dos contratos, à cober-tura do FCVS, mas foram pou-cas as Cohabs em todo país que conseguiram este crédito.

A Cohab Curitiba foi uma das quatro companhias, entre as 34 existentes, que obteve sucesso na habilitação junto ao FCVS. Até 2008, foram depurados 37 mil contratos de mutuários da Companhia. “O trabalho é bastante minucioso, porque exige o levantamento do histó-rico de cada contrato. A Cohab criou uma sistemática que pode servir de modelo para outras companhias”, disse Campos.

O projeto do Metrô Curitibano foi apresentando na sexta-feira (30) a um grupo de empresários da Polônia que esteve no Insti-tuto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) especialmente para conhecer as características do novo modal de transporte da cidade.

A missão, chefiada pelo vice-governador da região de Wie-lkopolska, Leszek Wojtasiak, participou também na sexta de uma rodada de negócios na Associação Comercial do Pa-raná. “É um excelente projeto, que com certeza está à altura da cidade de Curitiba”, disse o vice-governador.

Detalhes da Linha Azul, que terá 22 quilômetros da estação CIC-Sul até o terminal Santa Cândida, foi apresentado pelo supervisor de Implantação do Ippcu e coordenador do projeto do Metrô, Edemar Meissner.

“O atual projeto respeita basicamente o traçado previsto em 1969, quando foi feito o pri-meiro estudo para implantação do metrô em Curitiba”, diz Meissner.

O percurso da Linha Azul será quase totalmente embai-xo da canaleta do expresso. O metrô substituirá os ônibus

Projeto do Metrô Curitibano é apresentado a um grupo de empresários da Polônia, no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc)

expresso da linha Santa Cân-dida/Pinheirinho, com uma capacidade de transportar por trem (composto por cinco va-gões) 1.450 passageiros por viagem. Para se ter uma ideia, a capacidade máxima de um expresso no mesmo percurso é de 230 passageiros.

Outra vantagem para os passageiros é a redução do tempo de viagem, que cairá de 65 minutos para 32 no mesmo trajeto, além da integração com o transporte coletivo. “Uma das obrigatoriedades do metrô é a de que ele seja integrado com a RIT, incluindo a mesma tarifa”,

fala Meissner.A implantação do Metrô

Curitibano será feita em duas etapas. A primeira, com cerca de 14 quilômetros (do terminal CIC/Sul que será construído, até o Centro, perto do Paço Municipal) está orçada em R$ 2,25 bilhões.

Page 3: 03-10-11 Indústria&Comércio

GeralEstadualCuritiba, segunda-feira, 03 de outubro de 2011 | A3 | Indústria&Comércio

Aroldo Murá [email protected]

Panorama PolíticoPedro Washington

[email protected]

Situações vexatóriasAlguns políticos brasilienses têm realmente que tentar calar a

imprensa. (A generalização é perigosa como ficou claro no caso do CNJ). Jornais e revistas livres que produzem uma matéria como a da Veja, intitulada “A festa dos bodes”, merecem ser calados. Ou processados com um pedido de indenização milionária por calúnia e difamação. Com a certeza de que ganharão se a ação cair em última instância nas mãos de ministros de tribunais superiores que participam de festas. Se calarem, consentiram! O que se assiste hoje no país, é a festa da impunidade. Políticos, inclusive alguns cassados e condenados, caso do ex-senador Luiz Estevão (31 anos de prisão, respondendo em liberdade), acusado juntamente com o famoso juiz Lalau, de desvio de R$ 169 milhões da obra do TRT de São Paulo, confraternizando com seus advogados que, por sua vez, são amigos de ministro do STJ que participa de festas mirabolantes na Sodoma e Go-morra brasileira e que hoje responde pelo nome de Brasília. Ou realmente tais autoridades, como o ex-presidente e todo poderoso presidente do Senado acreditam que podem fazer o que bem entenderem neste país, pois terão as ações que correm contra si ou familiares, caso de Fernando Sarney, anuladas nos tribunais superiores, como aconteceu na semana que passou. Por coincidência o mesmo filho que, flagrado em uma reportagem do Estadão, foi beneficiado com decisão judicial que proibiu o jornal de voltar a tocar no assunto. Uma medida que faria os censores do período revolucionário corarem de vergonha. Até hoje a decisão da Justiça do Maranhão ainda vigora contra o Estadão. Depois, alguns puristas do Judiciário brasileiro, ainda querem tirar poderes do CNJ que, com eventuais excessos, está recuperando o conceito desse Poder no Brasil. Só parece não ter chegado a Brasília.

Empréstimos bem aplicadosHá quem conteste o fato de os aumentos orçamentários para

a saúde (17%), educação (12%) e segurança (20%) no Paraná para 2012, serem bancados por empréstimos. Num país (o Paraná está inserido nele) em que se toma empréstimo para cobrir déficits orçamentários por conta de aumento nos custos públicos de toda ordem (menos no essencial) a prioridade do atual governo merece aplausos.

Democracia caraAo invés de se estabelecer segundo turno para cidades que

têm mais de 100 mil eleitores (a medida hoje vigora para as de mais de 200 mil) o que se deveria era reunificar todas as eleições num só dia. De vereador a presidente da República eleitos de 4 em 4, ou de 5 em cinco anos. O modelo em vigor hoje, com eleições de 2 em 2 anos, só faz encarecer a democracia que se pratica por aqui.

Apoio garantidoO Paraná poderá ter mais um ministro no STJ. O desembar-

gador Nefi Cordeiro, hoje no Tribunal Federal da 4a. Região, foi o mais votado na lista tríplice que chegará às mãos da presidente Dilma, para substituir o ministro aposentado Aldir Passarinho Jr.. Participante do julgamento que anulou as provas levantadas na Operação Dallas, contra supostas irregularidades na adminis-tração do Porto de Paranaguá, se escolhido, terá na sabatina a que será submetido no Senado o voto certo do senador Roberto Requião.

Namoro explícitoBastou o TSE aprovar a existência legal do PSD, novo par-

tido fundado por Gilberto Kassab para dar guarida a políticos descontentes com suas origens sem perder o mandato, para o governo já convidá-lo para “a mesa do banquete”. Em princípio a resposta foi “não! Somos independentes”. Em bom português, “depende dos agrados”!

Em choqueRecado mais do que claro da presidente Dilma, sobre novo

imposto para a saúde: “Não aceitem em hipótese alguma que a saúde do Brasil não precisa de mais dinheiro” (...) “Nós vamos melhorar a gestão da saúde neste país. E quando ficar claro para a população que ela precisa de mais coisa, ela mesma vai se encarregar de pedir”

A secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, anun-ciou na sexta-feira (30) que o governo do Estado deverá ampliar o alcance do programa Leite das Crianças, passando a atender crianças de até seis anos. Atualmente o programa é ofertado para crianças de até três anos. O anúncio foi feito na solenidade de abertura da III Conferência Estadual de Segu-rança Alimentar e Nutricional do Paraná, em Curitiba.

“Com esta medida vamos garantir os nutrientes para um crescimento saudável e contribuir para a redução da mortalidade infantil no Pa-raná”, disse a secretária. A conferência, que reúne cerca de 600 participantes na sede social do Paraná Clube, marca a retomada da presença do Go-verno do Paraná nas discussões sobre a necessidade de garantir uma alimentação saudável e adequada a toda a população.

O encontro prossegue até este sábado, com o tema “Alimenta-

ção: Direito de Todos – Faça Va-ler Paraná”. Estão em discussão o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional para o Estado e os municípios, além da implantação do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricio-nal (Sisan) nas políticas públicas dos governos.

“Não há desenvolvimento econômico nem inclusão so-cial com carência alimentar”, afirmou Fernanda Richa, que acredita não ser possível atingir as metas permanentes de de-senvolvimento sustentável sem erradicar as deficiências nu-tricionais que afetam parcelas significativas da população.

A secretária destacou que o Governo do Paraná iniciou os procedimentos de adesão ao Sistema de Segurança Alimen-tar e Nutricional, que prevê a gestão intersetorial e partici-pativa. O sistema possibilita a articulação entre os governos estaduais, municipais e federal para a implementação das po-líticas de segurança alimentar e nutricional no País.

Fernanda Richa anuncia ampliação do programa Leite das Crianças

“APATIA” DA JUSTIÇA É CONTESTADA POR FURLANO judiciário brasileiro

está na ordem do dia. Críticas se sucedem a sua ação. Algumas ab-solutamente pesadas, gerando possibilidade de generalizações injustas, como as da corregedora do CNJ, ministra Eliane Calmon.

Antes dela, o juiz fede-ral Ali Mazloum, da Séti-ma Vara Federal Criminal de São Paulo, deu longa entrevista à imprensa, garantindo que o problema da justiça não é falta de dinheiro e outros meios para agir e decidir com presteza. “Na primeira oportunidade de protelar, os juizes protelam”.

Mazloum se ufana de ter estabelecido que, em sua Vara, as ações não demorem mais de dez meses. Nem um dia a mais. E tem sido bem sucedido nesse propósito.

Sobre as declarações de Mazloum, o presidente da Associação dos Juizes Federais do Paraná, Anderson Furlan – atua numa das Varas federais de Maringá – fez as seguintes declarações à coluna:

ALGUMA RAZÃO-“ o Juiz Mazloum tem certamente sua dose de razão ao criticar

a postura de maus juízes, que, por falta de vontade ou despreparo, não conseguem imprimir um rito célere às ações sob sua respon-sabilidade.

No entanto, a razão se perde ao tentar generalizar, como se os vícios apontados fossem de toda uma instituição e seus integran-tes - o que não é verdade. Existem juízes mais formalistas e menos formalistas, bem como aqueles que se dedicam a encontrar formas de otimizar o processamento das ações e aqueles outros que se re-signam com a situação e deixam o processo praticamente seguir o rumo ditado pelas partes. Aquilo que o Juiz Mazloum chama de o “processo cidadão” é uma forma de otimizar o processamento das ações e que há muito tempo vem sendo feita por juízes do Paraná, por exemplo. Conheço várias iniciativas similares, em que o Juiz, já na primeira decisão, praticamente disciplina todos os atos pos-teriores, levando o processo a termo em prazo menor, na medida em que os expedientes protelatórios de algum dos advogados tem menos chance de prosperar.”

O RANÇO CARTORIAL

“Por outro lado, a iniciativa do juiz paulista tem o mérito de tra-zer para o debate a capacidade que alguns juízes tem de adotarem expedientes que primam pela celeridade sem afrontar as garantias dos litigantes. Há alguns anos o Conselho Nacional de Justiça tem adotado a divulgação de boas práticas de gestão processual, de forma que juízes de todo o Brasil possam compartilhar suas experiências. E, sem dúvida, a experiência do colega deverá ser analisada e com-partilhada com os demais juízes, pois tudo que venha ao encontro de uma celeridade responsável deve ser louvado e difundido. Essa difusão de boas práticas de gestão e o estabelecimento de metas pelo Conselho Nacional de Justiça tem procurado quebrar aquele ranço cartorial que domina alguns setores do Judiciário e aproximar a gestão processual dos modelos e técnicas da iniciativa privada, que primam pela eficiência na alocação de recursos materiais e humanos.”

A PARCERIA EM QUESTÃODo economista Carlos Augusto Cavalcanti de Albuquerque, a

propósito da parceria Paraná-Ucrânia para montagem de indústria de insulina em Curitiba, noticiada pela coluna na sexta, dia 29:

“O Paraná, como o Brasil, gosta mesmo é do atraso. Ao invés de procurar parceiros ricos, vamos de” subdesarollados”

CONVÊNIO COM FRANCESESPARTE PARA O CONCRETO

O secretário de Planejamento, Cássio Taniguchi, entusiasmado com as ações do TECPAR, presidido por Julio Cesar Felix, não es-condia, no final de semana, sua satisfação pelo périplo que aquele dirigente está cumprindo na Europa. Além da Ucrânia, Felix man-tém contactos que, finalmente, podem transformar em concretos convênios assinados em governos anteriores. Um deles, com o La-boratório Sanofi, de Lion, França, que prevê parceria com o Paraná para a produção de vacinas.

EM JAPONÊS, ‘MARAVILHA”Deve ter o dedo de Cássio Taniguchi, mas ele, discreto como é,

nada menciona: quando o presidente da Sumitomo Rubber para o Brasil, Ippei Oda, visitou o gabinete do governador Beto Richa, na semana, o executivo nipônico mostrou-se surpreso diante do banner com que foi saudado. Em japonês. Tratava-se de simples mensagem de boas vindas.

Mas a gentileza arrancou do empresário a expressão “Subara-chii”. Traduzida por Cassio, a frase de agradecimento foi sintética e definitiva:”Que maravilha”.

‘Maravilha’ pode dizer o Paraná, diante da perspectiva de a fábrica de pneus Dunlop e Falken investir R$ 500 milhões no Paraná. Será a primeira unidade de produção na América Latina. E vai gerar 1.500 empregos.

PETRÓLEO DE TODOSQuando deputado federal, o hoje secretário do Planejamento

Cassio Taniguchi votou a favor da emenda apresentada pelo de-

putado gaúcho Ibsen Pinheiro, pela qual a lei que rege o Pré Sal deve garantir igualdade aos Estados na distribuição dos royalties do petróleo.

CARTA DE PORTO ALEGRE

Na semana, acompanhando o governador do Estado, Cassio foi uma das autoridades que ouviram em Porto Alegre, na reunião do CODESUL, a ampla e bem fundamentada exposição de Ibsen sobre a matéria.

Ao final da reunião do CODESUL (reúne governadores do PR, SC, RS e Mato Grosso do Sul) foi firmada a Carta de Porto Alegre. No documento, os governadores pedem que a distribuição dos benefícios (royalties) do Pré Sal seja feita igualitariamente entre todos os Estados da Federação.

Cassio Taniguchi: os benefícios para todos

EM BUSCA DO PASSADO NAZISTA DO PAI

Frederico Fullgraf, 55, é curitibano, filho de ale-mães. Teve uma educação germânica, percorreu o mundo em andanças e deambulações culturais. Trabalhou como fotógra-fo, tradutor, cineasta, no Brasil e na Europa. Sempre foi um inquieto cultural-mente.

Hoje traduz livros do alemão e inglês.

No momento, termina tradução de seu terceiro livro para a Editora Re-cord, de São Paulo, uma das mais importantes do país. É ele que conta: “Como autor, tenho 3 livros contratados, dois dos quais, romances.Estou escrevendo uma estória de filho que sai em busca do passado nazista do pai, deslocando-se até as profundezas da Ucrânia - é “O caminho de Tula”.

Sai em 2012 pela Record.

DENTISTA GANHA ATÉ R$ 15 MIL NA PREFEITURAO prefeito Luciano Ducci continua sendo um eficiente negociador:

com a proposta de reajuste de vencimentos por ele feita e aceita pela categoria – de até 40% nos salários – os dentistas que traba-lham na Prefeitura encerraram a greve, na sexta-feira. O aumento será de 15% em janeiro de 2012, 15% em janeiro de 2013 e 10% em janeiro de 2014.

No início de carreira na Prefeitura, com carga de trabalho de 4 horas por dia, um dentista já recebe uma remuneração que pode va-riar entre R$ 2.043,84 e R$ 4.151,77. E, para o dentista que trabalha por 8 horas diárias, no programa Estratégia de Saúde da Família, a remuneração varia entre R$ 6.233,29 e R$ 15.026,58.

ERRAMOS: TECPAR & INSULINAComo fazem todos os jornais que se prezam – e prezam seus leito-

res -, faço a seguinte retificação, a propósito da matéria de abertura da coluna do dia 30, sob o título “Paraná & Ucrânia a todo vapor”: quem viajou para Ucrânia, para tratar da parceria com autoridades ucranianas a propósito de uma futura indústria de insulina daquele país em Curitiba, foi o presidente do Tecpar, Julio Cersar Felix. Nada a ver com Aldair Rizzi, que não tem qualquer vinculação com o atual Governo do Paraná.

Julio Cesar Felix: presidente do TECPAR

Ali Mazloum: críticas à Justiça

Anderson Furlan: ranço cartorial

Frederico Fullgraf:tradutor e romancista

Page 4: 03-10-11 Indústria&Comércio

CMYK

Foto

s: R

odrig

o R

amire

z

Indústria&Comércio

MundoEMPRESARIALCuritiba, segunda-feira, 03 de outubro de 2011 | A4

Emelin Leszczynski & Luiz Augusto [email protected]

www.IcnEwS.coM.br

ESPAÇO cORPORATIVO

Frederico Augusto Gomes, Antonia Trebien, Junior Mattos e Luiz Sisson

nova calvin Klein Sonho de consumo

ESPAÇO cORPORATIVOESPAÇO cORPORATIVO

Erne

sto

Vasc

once

llos

Em setembro de 2011, a Slaviero completa 30 anos de história como uma das dez maiores redes de hotelaria do país. São três décadas de experiência e excelência em hote-laria que se refletem em unidades sempre novas e modernas que acompanham as tendências mundiais de conforto e bem estar. A Slaviero surgiu em 1981 com o desejo da Família Slaviero de trabalhar no segmento, com a pretensão, desde o início, de construir uma rede nacional. Hoje a Rede Sla-viero está presente nos Estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso, em um total de 19 unidades, em funcionamento. Conta com 800 profissionais altamente qualificados que são constantemente treinados, e gera mais de 2.400 empregos indiretos.

Equipe de marketing da rede Slavieiro Hotéis

Festa de comemoração dos 30 anos do Slaviero Hotéis

Danielle Babinski Fae, Adonai Arruda Filho e Gisele de OliveiraMarcos Bonoski, Renata de Maio, Tatiane Puppo, Milena Sordi e Daniel Panzarin

Milena Sordi,

Claudio Ferreira e Lucio Oliveira

Nesta terça-feira (28 de setembro), o Salão All Seasons do Hotel Bourbon recebeu políticos, empresários e profissionais notáveis do ramo de festas paranaense para o lançamento das marcas Godê Design e O Famoso Brigadeiro em Curitiba. Na ocasião, os convidados conferiram em primeira mão as bijuterias artesanais de luxo da designer Dayane Kalinowski e do empresário Jean Gouvea e experimentaram os sabores de brigadeiros desenvolvidos pelo chef du cuisine Leandro Blazko-wski e pela empresária Caroline Costa, como pinhão e banana-da-terra. As duas marcas trabalham com criações exclusivas e oferecem opções únicas para eventos, como brincos para debutantes e brigadeiros personalizados de acordo com o tema da festa. Sucesso!

O empresário Jean Gouvea e a designer Dayane Kalinowski, da grife Godê Design, ladeiam as peças da coleção PrimaveraVerão 2012 da marca

A empresária Caroline Costa e o chef de cuisine Leandro Blazkowski, do ateliê O Famoso Brigadeiro

Sonia Bermini, Natalia Nazella e Luiza Carvalho prestigiaram o lançamento das marca

O vereador Zé Maria e a jornalista Thássia Pires

As jornalistas Angélica Mujahed, Ily Luna e Angela Antunes

A Calvin Klein Jeans inaugurou na última terça-feira (27) a sua nova loja no Shopping Crystal. A marca, que já operava no empreendimento, está agora em um espaço maior, mais confortável e moderno. O piso é o L3, na entrada do shopping pela Av. Batel. Os destaques são as peças da coleção primavera/verão 2012 e as gigantografias da campanha CK One.

CMYK

Antônio Amaral, Márcio Posser e Wilson Silva

Márcio Posser e Monique Sodário

Gislaine Stadler e Ronaldo Guerra

Simone Teig Barbalat, licenciada da marca Calvin Klein Jeans em Curitiba, com Patrícia e Salmo Teig

Ariadne Alves, Lucas Lira e Claudia Mendes, gerente da loja Calvin Klein Jeans do Shopping Crystal

Kra

w P

enas

Page 5: 03-10-11 Indústria&Comércio

GeralParanáCuritiba, segunda-feira, 03 de outubro de 2011 | A5 | Indústria&Comércio

PARANÁ

Governo repassa R$ 3 mi para Hospital do Idoso

Contexto Político Fábio [email protected]

O advogado Marcelo Araújo, que preside a Comissão de Direi-to de Trânsito da OAB Paraná, em encontro com o presidente da Seccional, José Lucio Glomb, esclareceu que a recente decisão do Tribunal de Justiça, impe-dindo a Urbs de aplicar multas de trânsito, é assunto antigo. A própria ação foi desencadeada por sua sugestão pessoal ao Ministério Público, que assumiu a tese da inconstitucionalidade de dispositivo da Lei Orgânica Municipal e decretos municipais de 1995.

No momento, não há trânsito em julgado da decisão, o que no seu entender recomenda cautela sobre seus efeitos imediatos. Como a decisão ainda comporta recursos e pelo fato da Urbs não ter sido chamada no processo, “a

sua aplicação de pronto causa polêmica e pode mesmo com-prometer a administração e a segurança no trânsito”.

“Essa situação merece uma análise cuidadosa, histórica e sistemática, “lembrando” que com o advento do Código de Trânsito Brasileiro, em 1998, posterior ao ajuizamento da ação, houve inovação da ma-téria, eis que determinou aos municípios a criação de órgão executivo de trânsito e de agen-tes civis, sem a exclusividade da Polícia Militar fiscalizar o trânsito”, disse o presidente da Comissão. De acordo com o presidente da Seccional, a OAB Paraná adota, por hora, a po-sição de cautela, recomendada pela Comissão de Direito de Trânsito.

OAB recomenda cautela na questão das multas de trânsito

Tráfego de caminhões cai 43% na Linha VerdeO tráfego de caminhões na

Linha Verde caiu 43%, em mé-dia, desde que entrou em vigor, em 1 de setembro, a restrição de horário para caminhões com ou mais de sete metros de compri-mento e capacidade de carga de sete toneladas ou mais.

No cruzamento da Linha Verde com a rua Anne Frank, por exemplo, o volume de ca-minhões que era em média de 3,6 mil por hora em horário de pico, baixou para 1,7 mil. A diferença, de 1,9 mil cami-nhões a menos representa o equivalente a 5,7 mil automó-veis. A redução média de 43% no tráfego de veículos pesados significa ampliação de 33% do espaço para automóveis. Essa redução é de 41% nos horários de pico da tarde e de 45% nos horários de pico da manhã.

A expectativa é que o núme-ro de caminhões que transitam pela Linha Verde venha a ser cada vez menor à medida que

O tráfego de caminhões na Linha Verde caiu 43%, em média, desde a restrição de horário para caminhões com ou mais de sete metros de comprimento e capacidade de carga de sete toneladas ou mais

os motoristas autuados pela fiscalização comecem a receber os avisos de notificação o que ainda não aconteceu para a maioria uma vez que a fisca-lização só começou no dia 5 de setembro e que os correios estão em greve. Até o dia 5 o trabalho dos agentes foi apenas de orientação.

Um levantamento do total de autuações feitas até o dia 26 deste mês mostra que 824 motoristas, uma média de 60 por dia, foram flagrados pelos agentes de trânsito trafegando ou fora do horário permitido ou fora da faixa da direita.

Ao longo do dia agentes de trânsito percorrem a Linha Ver-

de tanto fiscalizando durante os horários de restrição (entre 7h e 10h e entre 17h e 20h) quanto em rondas de orientação ao lon-go do dia. A fiscalização também é feita em qualquer horário para uso exclusivamente da faixa da direita. O trabalho de orientação começou duas semanas antes do início da restrição a caminhões na Linha Verde com a distribui-ção de mais de 100 mil folhetos em praças de pedágio, postos de combustíveis e pontos de carga e descarga. Também foram enviados folhetos a sindicatos e federação dos transportadores de cargas.

O tráfego de caminhões fora do horário permitido é uma in-fração prevista no artigo 187 do Código de Trânsito Brasileiro. Trafegar em faixa não permiti-da é infração prevista no artigo 185 do mesmo Código. Nos dois casos é infração média com pe-nalidade de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira.

Cohapar anuncia 4.176 casas para a região Noroeste

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) acaba de assinar convênios para a construção de 4.176 casas no Noroeste do Estado. São 3 mil unidades na região de Umuara-ma e 1.176 em cidades perten-centes à Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná).

De acordo com o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, os convênios foram possíveis graças a uma série de medidas adotadas pelo governo para reforçar a política habitacional. “O governador Beto Richa isen-tou do ICMS o material para construção de casas em parceria com a Cohapar. Além disso, de-terminou parceria com a Copel e Sanepar, fazendo com que as casas fiquem mais baratas e beneficiando mais pessoas”, afirmou.

Em Paranavaí, Chaowiche anunciou esta semana a cons-trução de 120 casas rurais nos seguintes municípios: Alto Pa-raná, Guairaça, Marilena, Nova Aliança do Ivaí, Planaltina do Paraná, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Mônica e Terra Rica. Convênios para outras 1056 unidades urbanas foram assinados com os municípios de Diamante do Norte, Inajá, Itaú-na do Sul, Loanda, Marilena, Pa-ranavaí, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Mônica, São João do Caiuá e Terra Rica.

“Fazer o resgate da cidada-nia por meio da casa própria é a melhor experiência que um governante pode ter, pois vemos as famílias querendo melhorar de vida, buscando um emprego melhor para crescer na vida”, disse Chaowiche.

Investimento será destinado para compra de equipamentos

O governador Beto Richa autorizou o repasse de R$ 3 milhões para a compra de equi-pamentos para o Hospital do Idoso Zilda Arns, localizado em Curitiba. O hospital recebeu o investimento porque está in-serido no programa Hospsus, do Governo do Paraná, que destina recursos do Estado para qualificar hospitais públicos e filantrópicos a fim de garantir um melhor atendimento à po-pulação.

O Hospital do Idoso deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2012, com 141 leitos – dos quais 24 em

UTIs – e duas salas cirúrgicas. Ele terá capacidade para realizar 50 mil atendimentos e 10 mil internamentos por ano.

“O Hospital do Idoso será referência para o atendimento da população da terceira idade e é fundamental para a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, uma das cinco redes prio-ritárias que o governo do Paraná está implantando”, afirmou o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.

De acordo com a secretária de Saúde de Curitiba, Eliane Cho-matas, os processos para aqui-sição de equipamentos estão

em andamento. “Este recurso do governo estadual é fundamental. Vamos adquirir produtos de ponta”, informou.

Com os R$ 3 milhões do Estado, serão adquiridos apa-relhos para equipar leitos de UTI, sendo seis ventiladores pulmonares no valor total de R$ 300 mil, quatro desfibrila-dores/ cardioversores (R$ 100 mil), dois respiradores portá-teis (R$ 80 mil), 17 monitores multiparamétricos no valor de R$ 367 mil e equipamentos para o centro cirúrgico (apare-lho de anestesia, quatro focos cirúrgicos, um arco em C para

cirurgias de ortopedia, sistema de videocirurgias e duas mesas cirúrgicas no valor total de R$ 760 mil).

Também serão adquiridas 18 geladeiras para medicamentos e 13 carros para transportes de materiais, além de instrumen-tos, utensílios e mobiliários.

Eliane Chomatas ressaltou que o hospital também será sede das equipes especializadas em atendimento domiciliar de idosos, além de ser utilizado para capacitar profissionais para atuação nas redes de atenção, oferecendo inclusive cursos para cuidadores de idosos.

O hospital recebeu o investimento porque está inserido no programa Hospsus, que destina recursos para qualificar hospitais públicos e filantrópicos, garantindo melhor atendimento à população

Bru

nno

Cov

ello

/SM

CS

Fruet precisa do PTOra, ora. Gustavo Fruet anunciou sua filia-

ção ao PDT na quarta, com pompas, circunstan-cias e intenções bem definidas. Seguiu a risca a cartilha petista. Escolheu a Universidade Federal do Paraná. Fez discurso populista e atacou antigos aliados, como o prefeito Lucia-no Ducci (PSB). Caso pensado. Fruet precisa do PT. Sem o Partido dos Trabalhadores, tem direito a menos de cinco minutos na TV. A coligação é uma necessidade.

O PDT de Brizola elegeu poucos deputados federais em 2010, que é a base de cálculo se-gundo a lei para definir tempo de exposição na TV. E Fruet sabe que Ducci, que fará coligação com PSDB e outros grandes partidos deve fi-car com aproximadamente 60% do tempo de rádio e TV.

O PMDB, que é outro grande partido, terá candidatura própria. E se Fruet depender da coligação com o PV e outros partidos pequenos o seu tempo de propaganda será diminuto, sem contar que a chapa de candidatos vereadores que ajuda a cabalar votos, também é pouco ex-pressiva.

Nem pensarO chefe da Casa Civil, Durval Amaral, descar-

tou o cumprimento da Emenda 29, aprovada no

ano passado pela Assembleia Legislativa, que prevê incorporação de gratificações ao salário dos policiais. “Somos escravos da Lei de Responsa-bilidade Fiscal. Os gastos com pessoal estão no limite prudencial. Não podemos avançar além do que a LRF permite, a não ser que haja um superávit financeiro”, disse Amaral.

AzedouA moçada de alto coturno do PPS nativo, leia-

se a dupla Rubens Bueno e Rubens “Rubico” Ca-margo, tem derrame de bílis quando se referem a Cezar Silvestre, secretário do Desenvolvimento Urbano, que estaria convencendo prefeitos do PMDB, PDT e PV a mudar de sigla. Mas não para o PPS. Silvestri indica aos prefeitos o caminho do PSD de Sciarra, Leprevost e Kassab, dizem os Rubens.

LargadaA chefe da Casa Civil e virtual candidata ao

governo do Paraná, Gleisi Hoffmann, do PT, começa a organizar a sua ação política no Es-tado. Vai criar o Fórum dos Gestores Federais no Paraná. Segundo um dos membros o ob-jetivo é articular as ações dos órgãos federais para dar visibilidade às políticas e projetos do governo federal no Estado, que em muitos casos são capitalizados pela oposição. É a

largada para a campanha de 2012 com vistas a 2014, concluiu.

Apreensões60% do total de crack apreendido no Brasil

pela polícia rodoviária federal no primeiro semestre desse ano estava em território para-naense. Até agora, uma tonelada da droga foi apreendida no Estado, muito maior que o total apreendido no ano passado, que foi de 546 quilos. O chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização da PRF no Paraná, inspetor Ricardo Schneider, aponta a região oeste como a recordista no nú-mero de apreensões.

Strip-tease ameaçadorE no interior do Estado, mais demonstrações

da ‘qualidade’ dos políticos que elegemos. O vereador João Alves, do PMDB, ameaçou tirar a roupa na Câmara Municipal de Maringá se os colegas continuassem com a votação do projeto que acaba com a restrição à construção de casas geminadas. Conseguiu. Depois de ameaçar ficar nu em pelo e subir na mesa onde fica o presidente Mário Hossokawa. O pior é que ele mesmo pediu regime de urgência para a votação do projeto. Mas recuou. Após tirar a camiseta, vereadores saíram com ele da sessão, que continuou sem votação por falta de quórum.

LiderançaCresce na grande bancada do governo na As-

sembleia o esforço para entronizar como novo líder o deputado Luiz Claudio Romanelli, hoje licenciado para exercer o cargo de Secretário do Trabalho. O atual líder, Ademar Traiano, ficaria com a liderança do PSDB. A ideia da substituição surgiu após o insucesso da manobra para retirada de assinaturas da CPI do Pedágio. Há secretários e outros membros do governo que defendem a mesma tese.

MetrôA presidente Dilma Roussef (PT) deve anun-

ciar as obras do metrô, em Curitiba, no dia 13 de outubro. A informação é do deputado federal petista André Vargas. O anúncio da liberação das verbas federais foi feito há duas semanas, depois que o prefeito Luciano Ducci (OSB) visitou o governo federal.

ReadmitidosOs sete trabalhadores da Votorantim, em

Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, demitidos no início de setembro foram reintegrados ao trabalho nesta sexta-feira (30) por determinação da Justiça do Trabalho. Eles foram demitidos de reivindicar melhores condi-ções de trabalho.

Page 6: 03-10-11 Indústria&Comércio

PublicidadeLegalCuritiba, segunda-feira, 03 de outubro de 2011 | A7 | Indústria&Comércio

EmprEsas & produtosPado participa da 21ª edição da Casa Cor RioApós a positiva estreia na CASA COR Rio em 2010, a PADO, líder do mercado nacional de cadeados e fechaduras de alto padrão, confirma seu retorno à mostra. Apoiadora exclusiva do evento em seu segmento, a empresa contribui para a composição de um dos ambientes mais aconchegantes da exposição.Em um jardim com estilo de lounge, estarão presentes diversos itens da PADO que combinam qualidade, inovação, beleza, sofisticação e sustentabilidade. Alguns farão parte do ambiente e outros estarão em exposição. Ao passar pela área, os visitantes des-frutarão de um cenário descontraído, com estilo festivo, e no final do jardim encontrarão um Spa onde os produtos estarão expostos.A principal atração da PADO na CASA COR Rio 2011, que acontece entre os dia 4 de outubro e 16 de novembro, está nos produtos da ECOINOX, a primeira e mais completa linha de fechaduras e puxadores ecologicamente corretos. Os arquitetos que elaboraram os espaços do evento ainda puderam contar com os novos modelos de fechaduras, Nina e Marina, e com quatro puxadores assinados exclusivamente pela BMW Desig-nworks USA (Haydn, Mozart, Chopin e Beethoven).

Bridgestone aposta em estratégia de varejo inovadora A Bridgestone aposta em um novo modelo de negócio para o mercado nacional, que visa aprimorar a performance de sua rede de revendedores e é voltado para serviços automotivos de carros de passeio. No mês de agosto, a empresa iniciou o processo de implementação da oficina CarClub Firestone, um conceito diferenciado para o setor.”O CarClub Firestone é um espaço que proporcionará à Rede Oficial de Revendedores Bridgestone a oportunidade de desenvolver conhecimento, aprimorar técnicas, adquirir treinamento e trocar experiências acerca de uma série de produtos e serviços. Dentre eles, pneus, baterias, serviços de alinhamento, balanceamento, suspensão, freios, ar condicionado, injeção eletrônica, amortecedor, aná-lise de gases e ruídos, os quais são obrigatórios na Inspeção Veicular e muito mais. Os revendedores poderão inclusive vivenciar na prática o atendimento e suporte prestado ao cliente”, destaca Alexandre Lopes, Gerente Geral de Vendas e Marketing (consumo) da Bridgestone. O conceito oficina Car-Club Firestone foi idealizado com base no Firestone Complete Auto Care, modelo de negócio da Bridgestone amplamente difundido nos Estados Unidos, país onde foi implantado em 1926. Atualmente, o Firestone Complete Auto Care conta com 2.200 unidades em território americano e é referência no mundo em serviços automotivos completos. No Brasil, a pri-meira oficina da nova empreitada tem 600 m² e foi inaugurada em São Paulo, no bairro da Saúde. Outros dois espaços estão previstos para este ano, com possível localização na própria capital ou no Grande ABC.

RN inscreve 70 projetos eólicos para novo leilão A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou ontem o número de projetos inscritos para o leilão de energia que será realizado em 20 de dezembro, apontando o Rio Grande do Sul com o maior número de projetos e oferta de energia de fonte eólica - são 84 projetos, com oferta de 2.226 Megawatts (MW). Com o resultado, o estado desbanca o Rio Grande do Norte, que vinha se destacando como principal ímã de interessados em leilões que envolvem a contratação desse tipo de empreendimento, cuja matéria-prima são os ventos. Desta vez, o RN - que inscreveu 70 projetos com oferta de 1.795,2 MW - ficou em segundo lugar no ranking.

Brasil ganha direção da OIC Robério Silva é o novo diretor-executivo da Organização Inter-nacional do Café (OIC) com mandato de cinco anos (2011 a 2016). A eleição ocorreu na 107ª sessão do Conselho Internacional do Café, em 29 de setembro de 2011, em Londres (Inglaterra). Os outros dois países que buscavam representação na direção da OIC eram o México e a Índia. No dia de ontem, o representante indiano, Krishna Rau, abandonou a disputa e apoiou oficialmente o diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura. O novo diretor-executivo da OIC foi confirmado hoje depois que o mexicano Rodolfo Taubert retirou a sua candidatura. “Após três dias de negociações, o presidente do Conselho da OIC con-sultou as delegações e constatou o apoio ao Brasil de 80% dos países produtores de café”, afirma o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone. Caso a eleição fosse para votação, o candidato precisaria de 70% dos votos dos países produtores e 70% dos consumidores. Após a retirada da candidatura mexicana, os países importadores não precisaram demonstrar seus votos. “Os dois países tinham apoios importantes. O México teve uma postura extremamente ética e retirou sua candidatura buscando o fortalecimento da organização”, acredita Bertone.

Bioenergy coloca Maranhão no mapa da energia eólica no Brasil A Bioenergy, especializada em geração de energia limpa, vai participar do próximo Leilão de Energia A-5, a ser realizado em dezembro deste ano, com 15 projetos de usinas eólicas no Maranhão. As iniciativas deverão gerar energia suficiente para abastecer uma cidade com 2 milhões de habitantes, e movi-mentar investimentos da ordem de R$ 2 bilhões. Os empreen-dimentos acabam de ser divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).A Bionergy, fundada em 2002, foi uma das pioneiras no Brasil em energia eólica. Conta, atualmente, com seis empreendimentos contratados nos leilões de 2009, 2010 e 2011, assim como no mercado livre, os quais totalizam 144 MW de potência instalada e demanda investimentos de cerca de R$ 570 milhões, todos localizados no Rio Grande do Norte. No total, a empresa soma projetos de mais de 1,5 mil MW de potência instalada, incluindo as iniciativas no estado do Maranhão.

Junior Achievement forma 875 jovens no Programa Miniempresas Criar uma miniempresa a partir de estudo de mercado e envol-vendo todos os aspectos de negócio foi o desafio enfrentado por 875 jovens estudantes paranaenses, participantes do Programa Miniempresas, desenvolvido pela Organização Junior Achieve-ment – Paraná. O desafio foi cumprido durante o ano e na última quarta-feira (28) foi realizada a formatura das 27 miniempresas formada pelos alunos. Mais de 2 mil pessoas participaram do evento, entre empresários, executivos, voluntários, amigos e familiares dos alunos.

NO(S) PROCESSO(S) ABAIXO FOI PROFERIDO O EDITAL A SEGUIR TRANSCRITO: PRAZO: 30 ( TRINTA) DIAS DOUTORA TANI MARIA WURSTER, MMª. Juíza Federal Substituta da 1ª Vara, na forma d a lei, FAZ SABER que todos quantoo presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que, perante este Juízo e S ecretaria da 1ª Vara Federal, tramitam os autos de AÇÃO MONITÓRIA n.º 2009.70.00.017676-4, movida por CAIXA ECONÔMICA FEDERAL contr a FABIANO ALENCA TOLEDO (CPF nº 011.208.769-82), constando dos autos de que esta encontra-se em l ugar incerto e não sabido, pelo presente edi-talcom prazo de 30 (trinta) dias, que será publicado na forma da lei e afixado em l ugar de costume na sede deste Juízo, o qual esta situado na Avenida Anita Garibaldi, nº 888, Ahú, CEP 80540-180, Curitiba/PR, fon e (41) 3313-4620, ficando por meio deste CITADO para que no prazo de 15 (quinze) dias efetue o pagamento no valor de R$ 1 6.410,71 (dezesseis mil quatrocentos e dez reaise setenta e um centavos), acrescido de juros legais e atualizado monetariamente até a data do efetivo pagamento a ser depositado e conta judicial vinculada a este Juízo, na agência CEF/PAB Justiça Federal, hipót ese em que ficará isento de custas e honorárioadvocatícios, nos termos do art, 1102c do CPC; ou para, querendo, oferecer embar gos, independente de penhora. Ressalte-se que não havendo pagamento, tampouco interposição de embargos, constituir-se-á o pleno di reito para execução do montante da dívida. Tudo conforme despacho proferido à fl. 103 dos autos, o qual deferiu a ci-tação por ed ital, a teor do disposto no art. 232, inc. IV, do CPC, para que não alegue ignorância, mandou a MMª. Juíza Federal Substituta expedir o presente edital, na forma da lei. Nesta cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, aos vinte e sete dias do mês de maio de d ois mil e onze. Eu, (a), Waldemar Gomes Ferreira Junior, Diretora de Secretaria, o conferi e subscrevi.

AÇÃO MONITÓRIA Nº 2009.70.00.017676-4/PRAUTOR : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : VIRIATO XAVIER DE MELO FILHORÉU : FABIANO ALENCAR TOLEDO1A VARA FEDERAL DE CURITIBA

JUÍZO DE DIRETO DA QUINTA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA CO-MARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA – PR. EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS POSSÍVEIS INTERESSADOS, COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS.A DOUTORA THAIS MACORIN CARRAMASCHI DE MARTIN, MM. Juíza de Direito Substi tuta da QUINTA VARA CÍVEL, faz saber a quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por esse Juízo e Cartório se processaram os autos de ação Substituição de Curador nº 286/2009, (apenso aos autos de Interdição nº 21.951/19850) em que é requerente José Vicente Pangaro, brasileiro, solteiro, maior, capaz, motorista, C.I.RG.1.697.463-3-PR, inscrito no CPF/MF. 470.175.899-04, residente e domiciliada na rua João Ferreira Leite, 238, Bairro Guabirotuba, nesta Capital, e requerida Gláucia Gomes Pangaro, brasileira, solteira, maior, interdita, portadora da C.I.RG. 1.176.136-PR, residente no mesmo endereço acima, em cujo processo foi deferido o pedido de substituição de curador da requerida, tento sido nomeado novel curador o seu irmão José Vicente Pangaro, o qual prestou o compromisso legal, em substituição ao anteriormente nomeado, que veio a falecer. Do que, para constar, expedi o presente Edital, que será publicado duas vezes na imprensa local e uma vez no Diário Oficial Eletrônico. Curitiba, 19 de setembro de 2011. Eu (ass.), UBIRAJARA BINHARA, Escrivão que digitei e subscrevi, nos termos da Portaria nº 001/1987.

UBIRAJARA BINHARAESCRIVÃO

SÚMULA DE PEDIDO DA RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO A Multilit Indústria e Comércio Ltda torna público que requereu ao IAP, Renovação da Licença de Operação para a atividade de Extrusão de Polímeros, localizada na Av. Rui Barbosa, nº 3329, Município de São José dos Pinhais, Estado do Paraná.

SUMULA PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO8R SOLUÇÕES AMBIENTAIS LTDA. torna público que requereu junto ao IAP, LICENÇA DE OPERAÇÃO, para coleta, transporte, recebimento, armazenamento temporário, moagem, desfiamento e compactação de resíduos e materiais recicláveis não perigosos e secos, como PU – poliuretano, fibra de vidro, nylon, cintas de segurança de poliéster com poliamida, entre outros, para destinação finais diversas, exceto em aterros sanitários e industriais, na Rua Antonio Amilton Trevisan, 377 – Centro Industrial Mauá – CEP 83413-610 – Colombo – PR.

SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOAUTO VIAÇÃO MARECHAL LTDA, torna público que requereu a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, a renovação da Licença Ambiental de Operação para as seguintes atividades:1) SERVIÇOS DE LAVAGEM, LUBRIFICAÇÃO E POLIMENTO DE VEÍCULOS AUTOMOTORE. 2) SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS DA PROPRIA EMPRESA. 3) SERVIÇOS DE MECÂNICA DE VEÍCULOS DA PROPRIA EMPRESA.4) ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS DA PROPRIA EMPRESA. SEDES DE EMPRESAS E UNIDADES ADMINISTRATIVAS LOCAIS. R: Teffé, 707 Bom Retiro, nesta capital

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O SISMMAC – Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba e o SISMUC - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba, através dos Presidentes abaixo assinados, convoca todos os servidores municipais, para participarem da Assembléia Geral Extraordinária, que ocorrerá no dia 05 de outubro de 2011, quarta-feira, no salão da APP Norte, localizado na Rua Mal.Floriano 306, conj.83 8º andar, Centro, nesta Capital, às 18h30 (dezoito horas e trinta minutos) em primeira convocação e às 19h00 (dezenove horas) em segunda convocação, tendo como pauta: 1- Negociações com a Prefeitura sobre o ICS; 2- Outros.

Curitiba, 03 de outubro de 2011.

Rafael Alencar Furtado Marcela Alves Bomfim Presidente SISMMAC Presidente do SISMUC

16º Tabelionato de Notas e 4º Ofício de Registro CivilRua Voluntários da Pátria, 104, 1º Andar, Centro – Curitiba-PR

Fone/Fax: 3233-2444

Faço saber que pretendem casar-se: KENNEDY FERNANDES MARTINS E ALINE CRISTINA RANZANI VARGAS, ROBSON REIS PRIVADO E ALESSANDRA NUNES LANZONI, ROBERTO MUNETACA KAYO E MARIA EUGENIA DAMONTE, MICHAEL CHRISTIAN GOULART E MARIA RUTH MESQUISTA GARCIA, EMILIO JAYR RINCÃO E MARIA ALVES AFONSO, CARLOS ROBERTO ISSAHO KAGEYAMA E ELISABETE DE SOUZA MOTA, MARCUS ANDRE DE AZEVEDO LAHÓZ E MARIANNE TOZZI RABELLO, BRUNO MENESES LORENZETTO E KELLY CRISTINA VIEIRA, CHARLES SOARES RIBEIRO E PRISCILLA MARCELA POLI DE ANDRADE, RICARDO PALUDO CALIXTO E MELANY GLASER RUPOLLO, ALUIZIO CARLOS BETTONI JUNIOR E IRACEMA INDIARA SIMÕES VIANNA, JOÃO LUIZ PASINI GOBBO E JESSICA LIMA MACIEL, THIAGO ANDRE REZER E EMANUELLE LOPES DO PRADO, ANDRÉ LUIZ LARGURA E GIOVANA MARIA DOS SANTOS, GUILHERME SZPIGIEL E ANDREA DIAS CARVALHO, GLAUBER NORIAKI GOMES DA SILVA FUJITA E VIVIANE KIZLTYKA, FERNANDO FRECH GOUVEIA E CAMILA FELIZARDO BIGOLIN, apresentaram os documentos exigidos pelo art. do CCB e se alguém souber de algum impedimento oponha-o na forma da lei do prazo de quinze (15) dias. Este será afixado no lugar de costume e publicado na imprensa local.

Curitiba, 30 de setembro de 2011.Eloirde Salette V. de Lara

Escrevente.

Nagem é o mais novo canal distribuidor da IBM

A IBM Brasil anuncia o cre-denciamento de um novo Parcei-ro de Negócios, a pernambucana Nagem. Atendendo todo o País a partir de escritórios em Recife, Salvador, Fortaleza e São Paulo, a Nagem está há 21 anos no mer-cado e atua na comercialização de produtos de alta tecnologia, escritório e papelaria para o seg-mento de empresas de pequeno e médio portes. Com um total de 6 mil revendas espalhadas pelo Brasil, a empresa vem ampliar a capilaridade de vendas da IBM, especialmente no Nordeste.

O crescimento do número de canais faz parte da estratégia de expansão regional da IBM, que busca aumentar seus ne-gócios em mercados fora das capitais do eixo Rio-São Paulo.

Atualmente a companhia conta com mais de 1.700 parceiros de negócio no País, todos com papel fundamental nas vendas direcionadas às pequenas e médias empresas (PMEs) nes-sas regiões, onde há grandes oportunidades de crescimento. Integrada às equipes da IBM, a atuação das revendas tem sido extremamente importante para a identificação das demandas específicas de cada indústria e oferecimento de soluções personalizadas e adequadas às necessidades de cada cliente. Dessa forma, a participação dos canais na receita da IBM tende a ser cada vez maior.

Em função de seu posiciona-mento geográfico, a Nagem tem forte atuação no Nordeste, com

uma parte considerável de suas revendas ativas concentradas na região. “Passamos por um perí-odo favorável para a economia no Nordeste, por isso acredito que a parceria com a IBM vem em um momento oportuno. Com nossa ampla estrutura logística e localização estratégica, daremos condições às revendas de obter equipamentos IBM em um prazo mais competitivo, além de con-tar com um suporte adequado, fornecido por um distribuidor com foco nesta região”, comenta Diogo Santana, gerente comer-cial de Soluções Corporativas da Nagem.

“O credenciamento da Nagem como novo distribuidor IBM é um movimento muito impor-tante para nossa estratégia de

expansão regional. Acredito que essa é a melhor forma de demonstrar ao mercado que estamos dispostos a investir nos esforços de venda indireta em todo o território nacional”, destaca João Felipe Nunes, di-retor de Canais da IBM Brasil, ressaltando ainda que é funda-mental manter relacionamento com parceiros que agreguem conhecimento de seus merca-dos às soluções IBM. “A Nagem se encaixa muito bem à nossa estratégia e esperamos ter um grande sucesso nessa nova par-ceria, que já no curto prazo deve gerar novas oportunidades tanto no mercado de PMEs, quanto em outros setores públicos e privados”, complementa o exe-cutivo.

EXPANSÃO

Crescimento do número de canais faz parte da estratégia regional

Manserv participa de exposição na ExpomanLuiz Lemos, da equipe de En-

genharia do Paraná, foi um dos expositores. O assunto abordado por ele foi RCM aplicado ao sis-tema industrial de refrigeração. “Por meio do RCM, manutenção centrada em confiabilidade, fa-zemos um estudo aprofundado do processo para identificar possíveis perdas de funções”, afirmou. Já o tema do painel exposto por Osmar Renato, en-genheiro de Manutenção (MG), foi Sistemática de análise de falhas aplicada na engenharia

de manutenção centrada em confiabilidade. Segundo ele, o método é utilizado para análise e identificação de falhas em equi-pamentos a fim de reduzir que-bras e paradas de produção.

Outro trabalho apresentado foi Confiabilidade em sobressalentes. Bruno Ferrer, da equipe de Enge-nharia do Paraná, explicou que este é um serviço de consultoria que aju-da a determinar o nível de estoque de produtos ou equipamentos em uma empresa, independentemente de sua área de atuação.

Rafael Prudêncio, engenheiro de Manutenção (SP), falou sobre Redução dos níveis de vibração do exaustor. A técnica foi de-senvolvida, inicialmente, para uma indústria de pneus onde o exaustor era utilizado para cole-tar a quantidade de pigmentos não absorvida durante a pintura do produto. “Detectamos neste exaustor um índice de vibração elevado que ocorria devido a uma folga mecânica. Analisamos todas as possíveis causas e trabalhamos em cima de cada uma delas. O re-

sultado foi excelente”, afirmou.Johnatan Santiago, enge-

nheiro de Manutenção Preditiva (MG), expôs o trabalho A impor-tância da análise de vibração em turbo máquinas. “Esta técnica ajuda a evitar acidentes, quebras de equipamentos e antecipar falhas. Entre os benefícios pro-porcionados estão redução de custos e grande confiabilidade dos equipamentos”. Já Isaac Araújo, engenheiro de manuten-ção atuante na região do Espírito Santo.

Page 7: 03-10-11 Indústria&Comércio

Justiça&DireitoJustiça&Direito Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 03 de outubro de 2011 | A8

assistência jurídica

EutrucovocêRetruca

INVESTIMENTOS LEVARÃO OTIMISMO AO PARANÁ E SEUS PORTOS

OsportosdeParanaguáeAntonina,apesardejáestaremobsoletos,aindasãoosmaioresembarcadoresdegrãosdopaís,principalmentedevidoàParanaguá.Segundoinformações,ocrescimentodovolumedecargasmovimentadasem2010,emrelaçãoaoanoanterioreaperspectivadeconservaracurvaascendente no corrente ano, deveriam estimular o GovernoEstadual a buscar novas idéias e recursos, para melhorar odesempenhonesteimportantíssimosegmento! EstudosjáelaboradosindicaramoaproveitamentodeumapartedasuperfíciedailhaRasadaCotinga(quetevepartedes-matadaàmuitotempo)eestáa4milhasmarítimasdacosta.Estailhota(!)temáreaplanaepoderáoferecerapossibilidadedeusaraté6400mcomocaisacostável,comcaladosuficientepararecebernaviosdepassageirosecargueirosgrandes,dosmaismodernos,usandosomenteaáreajámexida.Somadosaos2320mdecaisjáexistentes,poderemosdispordeaproximada-mente8720m(2320+6400)nototaloqueseria,provavelmente,omaiorportomarítimodoplaneta!SouparnanguaraenãodeItumas... Aligaçãoentreoportojáexistenteaoorasugerido,dependerá,apenas,depequenasobrasparaoacessoentreeles.Pequenas,sim,diantedagrandiosidadeàserconstruída!Comqualáreadisponívelficariaparaserequipadoconvenientemente?SIM:DOTAMANHODACAPACIDADEDEINVESTIMENTODONOSSOESTADO!Poderáserusadaatéolimitedosnossosrecursosfinanceiros.Assuntoapensarseriamente,pelabelaperspectivanãosódaregião,comodetodoEstadodoParaná! Nãoserátotalmenteinviávelserautofinanciada.Estapos-sibilidadedeveráserpesquisada!Outrosestudosdeengenhariafinanceirapoderãoseranalisados,visandoaimplantaçãodestaampliaçãoque,serealizada,dotaráonossoEstadodeumdosmelhoresportosmarítimosdomundo!Estaótica,adosrecursos,dependerádaépocaedomomentoeconômico-financeironãosódonossopaísmas,também,domundo!Pensar!Aparticipaçãodainiciativaprivada,porumúnicoinvestidornãoestádescarta,ouemparcerias,desdequeconvenientes!Pensar!Privatização?Sim!Porquenão? Segundosoubemos,oDNITjáanunciouainclusãodere-cursosnoorçamentode2012,deverbasparaaelaboraçãodeumnovoprojetoparaaferrovia,jáiniciadaháalgumtempoeabandonadadesde1960.Faltavam aproximadamente,24kmentreoplanalto,aSerradoMareAlexandra.Soubemos,também,quenumentendimentodoDNITeoGovernoEstadualficoudefinidoqueoantigoprojetoferroviárioseriareestudadopara abastecer, com suficiência, as instalações operacionaisdeumnovoatracadouro,quepoderiaserdenominadoPORTOATLÂNTICOSUL(PAS)oqual,pelaqualificação,exigiráamaisaltacompetência, tantonagestãoadministrativa,comercial,técnicaeoperacional! TudoseráexecutadoparaqueoPASproporcioneaosseususuários eficácia e eficiênciano rendimentodas suasváriastarefas, permitindo que elas sejam planejadas, executadasordeiramenteeempaz!Comestaobranãofaltaráespaçonocaisparaaberturadenovoslocaisoperacionais,quandopreciso,sejamdanaturezaqueforem.Dentrodoportoassimampliadopoderácadatarefa/obra,serprevistaeplanejadaemtempohábil e sempercalços! Vejam: aquestãodo sojaparaguaio,porexemplo,exigiuesforçomaior.Conformeinformaçõesquerecebemos,umtrabalhoarticuladopeloGovernodoEstadoetambémpelaAssociaçãodoComerciodeFozdoIguaçu(ACFI)emconjuntocomoMinistériodaAgriculturaeReceitaFederal,estátrazendodevoltaasexportaçõesdestecereal,produzidonopaísvizinho,peloportodeParanaguá!Suspensasapós8anos,porrazõespoucoesclarecidaspublicamenteequecriaramtalimpasseemprejuízodoEstadoedoBrasil!Comestanovaatitudeaprevisão(ACFI),équesejamescoadaspelonossoportodeParanaguáaproximadamente100miltoneladasatéofinalde2011,comexpectativadequeatendênciasejadeatingirem1milhãodeton/ano! Dentrodessanovaperspectivaéesperadoosurgimentonaturaldenovosclientes!ParaistooPROGRAMADEINTERIO-RIZAÇÃODOSPORTOSteriarealizadoencontroscomórgãosdeclasse,entreelesoInstitutodeEngenhariadoParaná(IEP),alémdecontatoscomainiciativaprivada(FIEP,ACP,FACIAP,ALL,etc).Ocorreu?SoubemosquerepresentantesoficiaisdaAsso-ciaçãodosPortosdeParanaguáeAntonina(APPA)jáestiveramreunidos,nomês07/2011,comadiretoriadaAssociaçãoComer-cial,IndustrialeEmpresarialdacidadedePontaGrossa(ACIPG)para apresentar a idéia e sugerir novos planos de parceriasobreotema.Maisainda:visitaramempresasemCascaveleLondrina,repetindooquejáhaviamfeitoemFozdoIguaçu!Ocorreu?ALGUNSDADOSSOBREAÁREAEXAMINADA(IlhaRasadaCotinga): 1-Superfíciedisponívelparaexecutarasinstalaçõesquese-jamprevistasnoprojeto:+-5.791.250m2.Oqueproporcionará,também,aimplantaçãodeumcaisdeatracaçãoparanaviosdepassageiros,fatoqueprovocaráestímuloaoturismo,atéinter-nacional,naárealitorânea,incluindoaRegiãoMetropolitanadeCuritibaeadjacênciasetc.Oexcedentedoespaçoutilizado,paraimplantaçãodoPAS,servirácomoreservadedefesadapreservaçãoambiental!Nesteespaçopoderá,dependendodaconveniênciaedaautorizaçãopréviadosórgãoscompetentes,serimplantadoumambientecomváriasatraçõesturísticas,etc,unindooútil aoagradáveleaocomercial,valorizandomaisaindaoPAS! 2-Caladonaturalnasmargensdailha...de10a12mts.Comumadragagemcompetentenoporto,seequandonecessária,poderáalcançar+-14mts. 3-aregiãoestaráprotegidadegrandesondas,conformeestudos,oqueeliminaráoureduziráoassoreamento(reduçãodocalado). 4-localizadona“bocadabaía”,facilitandoamovimentaçãodeentradaesaídadosnavios.5-Onúmerodeembarcaçõesacostadassimultaneamente,de-penderádanossadecisãoquantoaocomprimentodocaís...edodinheirodisponível!Seder,far-se-ánumasóvez.Senãoforpossívelassim,queseja”timportim”,conformeo“dimpordim”disponível! Desculpem-me: mesmo as coisas mais sérias, como esteassunto,podemsertraduzidascomexpressõesmenosusuais,quandoexpressamacertezaquenosdarãograndesalegrias!Maisdetalhespoderãoserestudadosseequandoadecisãodeexecutaraobrafortomada.Algumas destas informações me foram passadas pelo meuamigoArq.eEng.CivilAyrtonCornelsen,exSuperintendentedaSUDESUL(jáextinta).Eletemumbeloestudopreliminarsobreoassunto. Muito me entusiasmando, sobretudo como parnanguara,pedi,eeleconsentiu,queeutornassepúblicasasinformaçõesqueestouaquiapresentando.mSinceramente:torcereimuitoparaqueistopassedeumsimplessonho,hoje,àesplêndidarealidade,amanhã,enomenorprazopossível.Encerroestetextocomumapelo:aosatuantespolíticosparanaenses,emge-ral,paraadotaremofamosolemados3Mosquiteiros:UMPORTODOSETODOSPORUM!Temos,hoje,umasituaçãoinusitadaefavorável,naaltapolíticanacional.NaChefiadaCasaCivil,noMinistériodePlanejamento,naSecretariaGeraldaPresidentedaRepublica,etc,compessoascádaterra!Unamo-nos,TODOS,independentedosinteressespessoaise/oupolíticose,juntos,conquistemosoqueinteressa,prioritariamente,aonossoParaná.Depois,internamente,lutemosporcargos,cuidandoparacolocarpessoasàalturadasmúltiplasresponsabilidadesfuncionaisepúblicasdoPAS!João Carlos Calvo,eng.civil/1954/UFPRe-mail:[email protected]

BndEs cria linha de crédito para as defensorias

O órgão que presta assistên-cia jurídica aos brasileiros que não têm condições de pagar um advogado, a Defensoria Pública, terá linha de crédito exclusiva. Em iniciativa inédita do governo federal, R$ 300 milhões serão disponibilizados em empréstimos pelo Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BN-DES) para equipar, modernizar e fortalecer as defensorias públicas dos estados. A medida foi pro-posta pela Secretaria de Reforma do Judiciário, do Ministério da

Justiça, e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional.

O objetivo é sanar dificuldades apontadas no III Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil, es-tudo lançado em 2009 pelo Minis-tério da Justiça. O levantamento apontou, por exemplo, que, do total do orçamento da Defensoria Pública, apenas 2,6% são para investimentos, como compra de computadores e modernização.

Serão financiadas ações de modernização da gestão (imple-mentação de sistema de acompa-

nhamento de processos), desen-volvimento e aperfeiçoamento dos sistemas de informação e serviços (atendimento eletrônico), infor-matização, capacitação e aperfei-çoamento de servidores, além de realização de estudos e consulto-rias. Um dos focos será a imple-mentação do acompanhamento eletrônico de processos. O método permite, por exemplo, monitorar a execução da pena para que o indivíduo não fique preso após terminar o cumprimento da sen-tença, o que hoje acontece devido

ao fato de os trâmites processuais não serem informatizados.

A Secretaria de Reforma do Judiciário vai discutir em con-junto com o BNDES os critérios para divisão dos recursos. Em outubro, será assinado acordo de cooperação entre o Ministério da Justiça, BNDES e o Conselho Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege) para formalizar a conjunção de esforços para o for-talecimento da Defensoria Pública dos Estados e viabilizar a tomada de empréstimos.

Medida foi proposta pela secretaria do judiciário, do Ministério da justiça

Ministério da justiça financiará pesquisa sobre prisõesquitEtura prisional

O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça abriu edital para sele-cionar instituição que desenvolve-rá pesquisa sobre arquitetura de unidades prisionais. As entidades poderão propor projetos de até R$ 1,5 milhão até 13 de outubro.

A pesquisa deverá ser reali-zada considerando os aspectos ambientais e climáticos de cada Unidade da Federação, além dos elementos estabelecidos na Resolução 3/2005 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e legisla-ção pertinente. Poderão participar da seleção entidades privadas sem fins lucrativos e órgãos ou instituições federais.

Os resultados das pesquisas devem apresentar projetos arqui-tetônicos; público-alvo; resultados esperados; estimativa de custo; e prazo de execução das obras.

Pesquisa deverá ser realizada

considerando os aspectos

ambientais e climáticos de

cada Unidade da Federação

Para o desenvolvimento dos projetos, o Ministério da Justiça poderá celebrar convênio ou ter-mo de cooperação, dependendo do ente selecionado. Os recursos serão repassados por meio do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).

A seleção da entidade ven-cedora será realizada por uma comissão julgadora formada por técnicos do Depen. O resultado será divulgado na página do Mi-nistério da Justiça (www.mj.gov.br/depen).

As instituições privadas sem

fins lucrativos deverão enviar suas propostas pelo Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (SICONV). No caso dos órgãos ou instituições federais as propostas deverão ser apresentadas no pro-tocolo geral do Depen/MJ.

Ágio da compra do Banespa pelo santander é legítimo, decide carf

planEjaMEnto triButÁrio

O Santander conseguiu uma vi-tória importante no Conselho Ad-ministrativo de Recursos Fiscais (Carf), num caso de pelo menos R$ 4 bilhões. O ágio da compra do Banespa pelo banco espanhol foi considerado legítimo pela 2ª Turma da 4ª Câmara Ordinária do Conselho nesta sexta-feira (30/9). A decisão parcial foi unânime, mas o julgamento foi suspenso para análise mais detalhada do mérito. Ainda falta decidir se o planeja-mento tributário para dedução de ágio é lícito ou não.

A sessão discutiu um recurso

do Santander contra cobranças da Receita Federal por causa da compra do estatal paulista, em 2000. Para o fisco, houve apro-veitamento indevido de deduções para abatimento do Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição So-cial Sobre Lucro Líquido (CSLL) na aquisição. Pediu multa de 150% sobre o ágio, calculado em R$ 4 bi-lhões. Para a companhia europeia, no entanto, o que o fisco cobra são tributos referentes ao valor a mais pago no negócio.

De acordo com a Lei 9.532/1997, o ágio referente aos ganhos futu-

ros de uma negociação pode ser deduzido de IRPJ e de CSLL. A lei foi editada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso para valorizar as empresas estatais, na época das privatizações. Diz o texto que o contribuinte pode abater 100% do ágio, em parcelas mensais de 1/60 do valor.

Mas a Receita acreditava que o valor deduzido pelo Santander era simulado e, portanto, ilegal. Em caso de simulação, a dedução do valor se torna ilegítima, e a empresa culpada deve pagar os impostos devidos.

juízes do trabalho propõem pEc para modificar pagamento de precatórios

O vice-presidente da Associa-ção Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Paulo Schmidt, e o diretor de Assuntos Legislativos, Germano Siqueira, entregaram sugestão de Proposta de Emenda à Consti-tuição ao senador Paulo Paim. O anteprojeto prevê a modificação do artigo 100 da Constituição Federal, para instituir um novo modelo de execução em face da Fazenda Pública, para extinguir o vigente modelo de precatório.

Segundo a sugestão da Ana-matra — que tem aplicação para os pagamentos futuros, a partir da promulgação da emenda —, a proposta de PEC daria nova reda-ção ao artigo 100 da Constituição, estipulando o prazo de até um ano a partir do recebimento das re-quisições judiciais de pagamento, exceto em relação aos créditos na-tureza alimentar, que compreende “todo o rendimento do trabalho assalariado ou de outra fonte, que se destine a prover o sustento do trabalhador e de sua família, e que,

nesse caso, deve ser liquidado em até 90 dias”.

“O fato é que essa forma de paga-mento dos débitos estatais tem tra-zido enorme constrangimento para a sociedade e para os que dependem de forma mais concreta de tal me-cânica de solução de pagamento do débito público o que, ao fim e ao c abo, tem contribuído para avolumar

a dívidas dos entes públicos e, ao mesmo tempo, desprestigiar esses sujeitos, além de desacreditar e enfraquecer o próprio Judiciário”. E isso às vezes demora mais de 10 anos, e mesmo assim há casos

em que o reclamante não recebe”, explicou o juiz Germano Siqueira. “País nenhum tem semelhante sis-tema de pagamento. S ó o Brasil”, destacou o juiz, citando a Espanha como exemplo mais moderno, já que a Constituição espanhola es-tabelece que o administrador seja responsabilizado pessoalmente pelo não pagamento da dívida e pelo ato ilegal praticado e corrigido pelo Judiciário.

Para o presidente da Anamatra, Renato Henry Sant’Anna, a pro-posta apresentada não é apenas uma alteração de prazos, “mas uma proposta equilibrada e que coloca o Brasil no caminho da modernidade e da eficiência, em patamar idêntico a todas as outras nações do mun-do”. “As ações judiciais tramitarão sob condução integral dos juízes, acabando essa fase de mixagem da execução judicial e administrativa que o sistema de precatório permite e que conduz os credores dos entes públicos a uma fila infindável, sem qualquer expectativa de recebimen-to do que lhe é devido.

“País nenhum tem semelhante

sistema de pagamento. Só o Brasil”

TRT-15 suspende prazos para criar o banco de devedoresAs 153 varas do trabalho e os nove postos avançados da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Campinas) vão fazer um mutirão entre os dias 3 e 11 de outubro para adequar o banco de dados e poder emitir a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas e a criação do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas. Durante o período, as unida-des funcionarão em caráter de emergência, realizando serviços de protocolo, audi-ências designadas e apre-ciação de medidas urgentes. Serão suspensos os prazos processuais e o expediente interno.A medida foi instituída pela presidência e pela corregedoria regional do TRT-15, e permitirá que as secretarias das varas e dos postos façam o lança-mento eletrônico dos dados necessários para a expedi-ção da certidão, que será uma exigência a partir do dia 4 de janeiro de 2012. Empresas que têm interesse de participar de processos de licitação, contratos com a administração pública e de programas de incentivos fiscais terão que apresentar a certidão. Criada pela Lei 12.440/2011, a Certidão Negativa de Débitos Traba-lhistas visa proteger o tra-balhador que tem créditos trabalhistas já reconhecidos pela Justiça, mas que não consegue recebê-los. Por isso, a necessidade de esti-mular o cadastro completo das quatro informações.

Page 8: 03-10-11 Indústria&Comércio

Ida&VoltaJúlio Zaruch | [email protected]

urismourismott Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 03 de outubro de 2011 | B1

Circo mágico no Mabu FozAo longo deste outubro, o Mabu Thermas & Resort, de Foz do Iguaçu, revive as atrações de seu “Circo Mágico”, com atividades lúdicas, recreativas e esportivas para toda a família, inspiradas na magia circense. Para a semana da criança, de 12 a 16, estão programados jantares especiais como “do Circo”, “do Palhaço” e “do Gigante”. A programação inclui ainda apresentações de tango, aulas de culinária no Espaço Gourmet, sessões de filmes, noite de queijos e vinhos, aulas de dança, atividades na piscina termal, cascata de chocolate e aulas de maquiagem.

Roteiros de Charme, 20 anosA Roteiros de Charme, associação reúne pousadas e hotéis de pequeno e médio porte (até 60 apartamentos), mas com muito estilo e serviços de primeira, comemora 20 anos de criação e anuncia a incorporação de cinco novos integrantes: Paraíso Eco Lodge, de Ribeirão Grande (SP); Pousada Rabo do Lagarto, em Domingos Martins (ES); Pousada SPA Mirante da Colyna, em Monte Verde (MG); Pousada Villas da Serra, na Serra de São Bento (RN); e Pousada Maya, em Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros (GO), que já comporão o guia 2012, somando 55 hotéis. A Roteiros de Charme marca presença, agora, em 47 destinos turísticos de 15 estados brasileiros. No Paraná, o único associado é o hotel La Dolce Vita, em Tijucas do sul, às margens da rodovia Curitiba-Joinville.

Viagem com AgenteO Sindetur-PR (Sindicato das Empre-sas de Turismo) lança nesta quinta-feira 6/10, às 19h, em Curitiba, a campanha “Viaje com Agente”, cujo objetivo é induzir quem está pen-sando em viajar a fazê-lo através de um agente de viagens credencia-do, o que sempre é mais prático e seguro. O evento será no auditório da Fecomércio, na rua Visconde do Rio Branco, 931. O Sindetur, que é presidido por Nelson Pires de Mo-rais Jr, tem participado ativamente de eventos ligados ao turismo. Em

Curitiba, o secretário executivo da entidade, Ademir Barboza, coordenou a mesa do órgão no workshop “Destino Alemanha”, dia 13/9 e, de 23 a 25/9, participou da Expo Tur 2011, em Vitória (ES), interagindo com profissionais e empresas da área e promovendo os associados.

TAP, mérito turísticoNo dia Mundial do turismo, 27/9, a TAP foi homenageada com a Medalha de Mérito turístico, outorgada pelo Ministério do Turismo de Portugal. Trata-se do reconhecimento à contribui-ção da companhia aérea portuguesa para tornar o Brasil em um dos principais países emissores de turistas para Portugal. Luiz Gama Mór, vice-presidente da TAP, destaca que a empresa tem apostado fortemente no Brasil, onde opera a partir de 10 destinos: Brasília, Belo Horizonte, Campinas, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, com média de 75 voos por semana.

Voo extra para CuritibaEntre os dias 10 e 22 de outubro, com exceção de 12 e 16, a Azul Linhas Aéreas terá um voo extra entre os aeroportos de Campinas e de Curitiba/São José dos Pinhais. Da cidade paulista, o jato Embraer 195 decola às 8h e do Afonso Pena, às 10h18. As passagens têm preços a partir de R$ 89,90 por trecho.

Temporada sobre as ondasDezesseis opções de cruzeiros marítimos nacionais e interna-cionais para a temporada 2011/2012, com preços que variam de R$ 480 a R$ 6 mil, já estão no portfólio da BTG Viagens, podendo ser conhecidas em btgviagens.com.br. As saídas são a partir de 5 de dezembro.

Hotéis e comunicaçãoA jornalista Maria Priscila Alves, dire-tora da Mapa Comunicação, participa, em São Paulo, nesta quarta-feira 5 do 3ª Seminário Hôtelier News de Marke-ting e Vendas. Vai falar no painel “As-sessorias de imprensa/comunicação, o seu hotel precisa tê-las?”. O evento ainda terá outros quatro grupos de discussão referentes a outros temas importantes para o setor.

Áustria mostra suas atraçõesA Áustria realiza dia 14/10, em Curitiba, workshop para promover as suas atrações turísticas. Será no hotel Bourbon e o evento contará com a presença de Werner Fritz, diretor do Escritório Nacional Austríaco de Turismo; Maria Eder, do Escritório de Turismo de Viena; Belina Neumann, do Aeroporto Internacional de Viena; Sonja Acosta-Oberleitner, do Eurotours International; Roberto Vallilengua, do Mundvision Tours; e Markus Martinek, da Sato Tours.

Carnaval em cenário históricoMinas Gerais começa a tratar dos detalhes da quarta edição do Carnaval das Cidades Históricas 2012, movimento de resgate das manifestações carnavalescas tradicionais, que privilegiam as marchinhas, bandas locais, bonecos e blocos caricatos. O evento abrange as cidades de São João del Rei, Tiradentes, Ouro Preto, Mariana, Sabará e Diamantina, cujos represen-tantes reuniram-se com o secretário estadual de Turismo de MG, Agostinho Patrus Filho, na semana passada. O esforço conjunto objetiva garantir que a folia carnavalesca aconteça com segurança e conforto para os turistas.

Do Brasil para o mundoA Total Holidays, empresa com sede em Dubai, especializada em vendas de passagens no varejo e com 15 escritórios pelo mundo, vai instalar uma representação no Brasil no primeiro trimestre de 2012. Hossam Andraos, presidente da companhia, que esteve há pouco em São Paulo, destacou que o principal mercado da Total é o Reino Unido, seguido da Alemanha, Oriente Médio, Rússia e Irã. Só em Dubai, comercializa 40 mil diárias de hotel por ano. A meta é expandir negócios na América Latina, com destaque para Argentina e Brasil. “Além de fixarmos escritório em São Paulo, pretendemos apresentar e comercializar pacotes brasileiros em outros lugares do mundo”.

Tudo sobre resortsA operadora de turismo CVC lançou o primeiro Guia de Resorts CVC, exclusivo para iPad e iPhone, com uma seleção de 67 lugares, de todas as regiões brasileiras, indicados para dife-rentes perfis de público. Rogério Mendes, gerente de internet da empresa e responsável pelo projeto, diz que estão sendo estudadas versões para outras marcas de tablets, como por exemplo o sistema operacional Android, do Google. Para baixar os aplicativos, basta acessar o endereço eletrônico cvc.com.br/aplicativos. Na tela inicial, o usuário pode pesquisar resorts por nome, região, categoria (campo, serra, eco, urbano, termas), estrutura de lazer ou até mesmo por regime de alimentação (café da manhã, meia pensão, pensão completa).

Começa quinta-feira a Oktoberfest de Blumenau

Três dias depois de a cidade alemã de Munique encerrar a sua Oktoberfest, criada há 201 anos, a sangria do primeiro barril, às 22h desta quinta-feira 6 de outubro, logo após o tradicional desfile pela rua 15 de Novembro, dará a largada para a Oktoberfest de Blumenau, em sua 28ª versão, no Parque Germânia daquela cidade ca-tarinense.

A festa deste ano, que vai até dia 23, contará com a presença das bandas alemãs Trachtenka-pelle D’ Rauschberger-Zell, Mu-sikkapelle Chieming, Die Dorf Oxn, Grombacher e Akkordeo-norchester Fröhliche Eichsfelde (esta última da Turíngia, que fará apresentação especial nos três dias finais da festa).

O Oktoberfest 2011 terá, além da abertura, desfiles dias 8, 12, 15, 19 e 22, pelo centro da cidade, assim como mini-desfiles internos no Parque Germânia, dias 11 e 18. Os desfiles contam a história da colonização alemã e exaltam a cultura e os costumes dos

descendentes. Contam com mais de 2.500 figurantes e 15 carros alegóricos, mais charre-tes, carroções, carros de mola e Bierwagens (carros da cerveja) motorizados e a tração animal. Também haverá apresentação

diária de grupos folclóricos Outras atrações da Oktober-

fest: retretas e danças típicas; competições de tiro; concurso nacional Chope em metro; eleição da Rainha de 2012, na noite de 23; encontro de

grupos de Stammtisch, dia 18; Festa da Melhor Idade, dia 20. E, naturalmente muita cerveja: artesanais, importadas, mais de 25 variedades, além do chope oficial da Brahma. E comida à vontade.

Blumenau terá novos dias de muita festa em outubro

ViaGastronômicaCuritiba Restaurante Week começa dia 10 de outubro

Cinquenta e seis restauran-tes vão participar, entre 10 e 23 de outubro, da quarta edição do Curitiba Restaurant Week, evento que objetiva popularizar o acesso da população à gastrono-mia de qualidade. Durante aquelas duas semanas, os participantes

elaborarão cardápios diferenciados, com entrada, prato principal e sobremesa, aos preços fixos de R$ 29,90 (almoço) e R$ 39,90 (jantar). O valor da nota será acrescido de R$ 1, destinado à Santa Casa de Misericórdia.

O organizador do evento em Curitiba – uma das 12 cidades brasileiros que o realizam - é Philip Khouri, para quem o 4º Res-taurant Week conseguiu a adesão de grandes empreendimentos gastronômicos da cidade, dando aos curitibanos várias opções de restaurantes com sabores e preparos bem peculiares. E de hoje ao dia 9, é tempo da pré-semana da promoção, exclusiva para

portadores do cartão Mastercard Platinun.

São os seguintes os restaurantes participantes: A Sacristia, Acetto Ristorante, Alecrim (hotel Deville), Albatroz (Mateus Leme), Albatroz (Vicente Machado), Allegrini (shopping Curiti-ba), Allegrini (XV de Novembro), Andejo, Arragui Bistrô, Ayza, Azuki, Babilônia Gastronomia, Bar do Victor, Bistrô do Victor, C La Vie, Cais da Ribeira (hotel Pestana), Cenacolo, Chalet Suisse, Dom Carmino, Dop Cucina, Duo, Empório Santa Genoveva, Famiglia Calicetti di Bologna, Famiglia Fadanelli, Forneria Belluna, Forneria Copacabana, Gepetto, Koh Thay, La Pasta Gialla (Batel), La Pasta Gialla (shopping Barigui)), Le Bourbon (hotel Bourbon), Le Réchaud, Lugana Tratoria, Maccheroni, Manhattan (hotel Lancaster), Mediterrâneo, Oli Gastronomia, PaneOlio, Petit Château, Petiscaria do Victor, Quintana, Saanga Gril Iguaçu, Salero Carnes, Scavollo, Sel et Sucre, Soho Thai, Soto Asian Cuisine, Tatibana Japanese Cuisine, Thai, Tratoria Boulevard, Velho Oriente Kebaberia, Vila Roti, Villa Marcolini, Vin Bistrô, Vindouro Bistrô e Zea Maïs.

Vinícolas francesas, italianas, por-tuguesas, espanholas, chilenas, argentinas e uruguaias estarão representadas, nesta segunda-feira 3/10, no primeiro Wine Day que a Cantu Importadora realiza em Curitiba, voltado para profissionais do se-tor, de redes hoteleiras e de restaurantes, além de enófilos. Tiago dal Pizzol, diretor nacional de vendas da Cantu, destaca a presença no evento, no hotel Bourbon, de Dirceu Vianna Junior, único brasileiro a ostentar o título de Master of Wine. Ele é diretor de desenvolvimento de vinhos da Coe Vintners, uma das maiores importa-doras do Reino Unido e degustador oficial da revista Decanter.

Casa Valduga Arte Espumante Demi-Sec, Casa Valduga Arte Espumante Brut, Casa Valduga Espumante Prosecco Premium, Casa Valduga Espumante Blush Premium, Casa Valduga Espumante 130 anos, Casa Valduga Espumante Gran Re-serva Extra Brut, Casa Valduga Espumante Gran Reserva Natura e Maria Valduga: essa saborosa sequência compôs a noite de degustação de produtos daquela vinícola brasileira, realizada na quinta-feira 22,

na Adega Brasil Delicatessen, comandada pela empresária Alessandra Fávero e pelo sommelier Washington Uchôa, com a par-ticipação do sommelier André Porto, que conduziu as explicações aos convidados. Na foto de Priscilla Fiedler, os espumantes degustados.

A carta de vinhos do restaurante Durski, de Curitiba (av. Jaime Reis, 254) é a melhor do Brasil, pelo segundo ano consecutivo, na opinião do conceituado Guia 4 Rodas. Ficou em primeiro lugar depois de uma seleção inicial de 35 con-correntes. A entrega do prêmio ao chef Durski Junior, proprietário da casa, foi na noite de 26/9, no Citibank Hall, em São Paulo. A adega, com 90 m², em três pavimentos, é blindada e abriga cerca de 2.300 rótulos.

O Emporio Manfre (al. Princesa Isabel, 1977) é, desde 20/9, a nova delica-tessen de Curitiba. Iniciativa do somme-lier Valdo Santos e do advogado Marcus Bechara Sanchez, reserva boas surpresas

aos apreciadores da gastronomia de quali-dade, além de uma adega com mais de 400 rótulos, alguns exclusivos.

Na 19ª Avaliação Nacional de Vinhos, realizada dia 24/9 em Bento Gonçalves (RS), a Vinícola Aurora teve 12 vinhos situados entre os 30 mais representativos desta safra e a amostra do Ries-ling Itálico classificado entre os 16 finalistas. As degustações foram às cegas e reuniram 383 amostras de 72 vinícolas, das quais foram selecionadas 16.

A Aurora comemora, também, o embarque de 5.040 garrafas do Aurora Varietal Chardonay e 7.560 do Aurora Va-rietal Cabernet Sauvignon para a Holanda, país que entre os principais mercados da empresa. Ainda em setembro, a vinícola fez sua primeira exportação para a Oceania: um lote da linha completa de Keep Cooler e de espumantes Aurora Boreal Moscatel, encomendado pela Nova Zelândia. Outros dois mercados conquistados foram Taiwan e Finlândia.

No Rio de Janeiro, dia 16/10 será realizado o 2º Belgian Beer Festival, anunciado como único evento de cervejas belgas no Brasil. A iniciativa é do proprie-tário do Belgian Beer Paradise, Xavier Depuydt. No cardápio, as marcas Hoega-arden, Stela Artois, Duvel, Maredsous, La Chouffe, MC Chouffe, Tripel Karmeliet e Kwak. E, naturalmente, comida típica da Bélgica.

Pacífico Sul mostra suas atrações em CuritibaOperadora especializada em

destinos exóticos, a Kangaroo Tours trouxe para Curitiba, em workshop realizado dia 26/9, no hotel Mercure Batel, as no-vidades de quatro importantes destinos do Pacífico Sul – Aus-trália, Nova Zelândia, Tahiti e Ilhas Fiji.

O evento ganhou realce com a presença do embaixador da

Austrália no Brasil, Brett Ha-ckett, e as várias dezenas de agentes de viagens que respon-deram ao convite da operadora receberam bom material infor-mativo dos representantes de órgãos oficiais de turismo, redes hoteleiras, agências de recepti-vo e da Air Pacific e mantiveram contato pessoal com o diretor para o Brasil da Kangaroo, Craig

Bavinton, e do representante da região sul da empresa, Renan Tavares.

Este foi o primeiro workshop sobre o Pacífico Sul na região sul do Brasil realizado pela Kangaroo, que atua no mercado brasileiro há quase 20 anos.

O embaixador Brett Hackett e o diretor da Kangaroo, Craig

Bavinton, no evento em Curitiba

Page 9: 03-10-11 Indústria&Comércio

CMYK

Negócios Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 03 de outubro de 2011 | B2

Empresa atua no BR com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid

Whirlpool tem marca inédita de lavadoras produzidas

100 ANOS

A DIFÍCIL ARTE DE SER URUBUO Dia da Criança está perto e uma prática que pode incentivar

a leitura é presentear com livros, além dos clássicos brinquedos. Daremos algumas dicas para escolher boas histórias infantis. Começamos com “A difícil arte de ser urubu” (Criar Edições, 20p.), do professor e escritor Roberto Gomes.

O livro, escrito com linguagem clara, bem adaptada para crianças, mantém o interesse do pequeno leitor, pois a narrativa é fluente, além de abordar um assunto incomum. A difícil arte de ser urubu conta a história de um urubu que não quer ser urubu.

O professor Gomes aborda assuntos importantes para a for-mação da personalidade, a autoaceitação.

A história começa quando um casal de urubus deixa um ovo em um ninho qualquer para viajar sem preocupações. Esse ninho é de um casal de belos cisnes, e ainda de um casal real.O casal real cuida do ovo e depois do filhote. O urubu recebe o nome de Adonis, deus da mitologia fenícia e grega, que representava a beleza. Criado como um cisne, o urubu se acha lindo e se sente um cisne, até que... o inevitável acontece. Como ele reagirá ao saber que não tem sangue real? Como se sentirá ao descobrir que não é um belo cisne?

Uma história linda, com mensagem interessante, não dog-mática, que mostra aos leitores que cada ser precisa percorrer sozinho o caminho do autoconhecimento.

ENTREVISTARoberto Gomes, professor, escritor, crítico literário e editor

da Criar Edições é o nosso entrevistado. Ele iniciou sua car-reira de escritor com uma obra de filosofia, Crítica da Razão Tupiniquim (1977), hoje na décima terceira edição. Em 2008, publicou Júlia, um romance inspirado na vida da poeta para-naense Júlia da Costa, também escreveu uma peça de teatro, O menino que descobriu o sol.

1) Quantos anos há começou a escrever literatura?Comecei a escrever muito cedo, aos 16 anos. Já lia bastante,

resolvi escrever. Depois de muitas tentativas, escrevi algumas crônicas e comecei a publicar num jornal de Blumenau, onde nasci e onde eu morava.Continuei escrevendo em jornais, porém só em 1977 publiquei o primeiro livro, Crítica da razão tupiniquim. Mas então já havia publicado contos e crônicas em jornais do Paraná e de São Paulo.

2) A difícil arte de ser urubu é um livro infantil, mas a men-sagem pode também ser interessante para adultos. Como surgiu a ideia de escrever essa história?

É uma história bastante universal, imagino. Trata das dife-renças, do direito à diferença. E trata também de como cada um de nós precisa aprender a assumir suas diferenças. No caso, a diferença entre um urubu e os cisnes. Procurei inverter a história do cisne. O herói da minha história é o urubu, mas só a partir do momento em que ele se descobre e se assume como urubu. Ser o que nós somos é uma difícil arte.

3) A partir de que idade o livro é recomendável?Confesso que não sei responder. Nunca escrevi literatura

infantil pensando numa faixa etária. Sempre busquei escrever histórias que pudessem agradar a leitores de todas as idades, aí incluídas as crianças.

4) A maioria das pessoas acha que é fácil escrever livros

infantis. Para você é uma tarefa fácil ou difícil?Victor Hugo dizia que, em arte, as coisas ou são fáceis ou são

impossíveis. Talvez ele esteja certo. Escrever em geral, para qualquer público, dá trabalho, muito trabalho - até no Eclesias-tes, na Bíblia, se diz isso. Escrever para criança talvez seja mais delicado, pois as histórias que elas gostam de ouvir são as mais universais. Eis o que é difícil.

5) Pode dar algum conselho para os novos escritores que desejam escrever obras para o público infantil?

Ler muito. Ler de tudo. Jamais ler apenas um autor, um tipo de livro, um tipo de estilo, etc. Ler de tudo, misturar tudo. De-pois escrever com a alma - e revisar com uma severa caneta vermelha... Revisar muitas vezes, reescrever sempre. Quando não for mais possível reescrever, publicar.

Indústrias Tosi conquista seis selos de inovação

A Indústrias Tosi, grupo pio-neiro do mercado de Ar Condi-cionado e Climatização no Brasil atuando no mercado desde 1954, recebeu seis selos de inovação por produtos apresentados na FEBRAVA 2011, o mais impor-tante evento do setor na América Latina. Com grande foco em inovação, a Tosi inaugura um novo capítulo em sua história hoje com grande destaque para parcerias com empresas multi-nacionais reconhecidas em todo o mundo pela qualidade inigua-lável de seus produtos.

Com a americana Price, a Tropical, divisão de difusão de ar da Indústrias Tosi, trouxe três soluções para distribuição de ar premiadas com o Selo Inovação Febrava 2011:

-DR180, um difusor de des-locamento de ar projetado para

produzir baixa turbulência em um padrão horizontal de 180°, feito para instalação contra pa-rede ou pilar. Este equipamento insufla o ar uniformemente e faz que seja espalhado por todo o piso, criando um efeito de pluma térmica.

-Active Chilled Beam (ACB), conhecido também como “viga fria”, é um sistema ativo de alta capacidade de refrigeração. Por meio de indução, este produto atrai o ar quente de volta para si e troca calor com as serpenti-nas de refrigeração, retornando resfriado ao ambiente.

-Difusor VAV Prodigy, um difusor de automodulação fa-bricado pela Price que fornece controle de volume de ar vari-ável para regular o volume de ar e manter as configurações de temperatura do ambiente.

Isabel Furini é escrito-ra e educadora. Orientará a oficina “Como Escrever livros de crônicas” a par-tir de 18 de outubro, com duração de duas sema-nas, no Estúdio Teix, Rua Vicente Machado, 666, Batel Soho, Curitiba/PR, fone: 3018-2732 – Ce-lular: (41) 8813-9276. As melhores crônicas escritas nas aulas farão parte de um livro.

Bênção dos Animais em CuritibaO Santuário Nossa Senhora

do Carmo, no bairro Boqueirão, comemora na próxima quarta-feira (05) o Dia de São Francis-co de Assis (celebrado em 04 de outubro), com a bênção dos animais nos treze horários das tradicionais novenas.

Os donos de animais de estimação maiores também podem trazê-los e acompa-nhar a novena do lado de fora da igreja, através dos auto-

falantes instalados no pátio do Santuário. A iniciativa tem como objetivo homenagear o santo padroeiro que pregava o amor aos animais.

As novenas reúnem todas as quartas-feiras, cerca de 20 mil fiéis e são celebradas às 7h, 8h, 9h, 10h, 12h30, 14h, 15h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h e 21h.

O Santuário fica na Av. Ma-rechal Floriano Peixoto, 8520 – Boqueirão – Curitiba/PR.

No ano do seu centésimo aniversário, a Whirlpool pro-duziu sua lavadora de número 150.000.000. A marca histórica foi alcançada na planta de Cly-de, Ohio, nos Estados Unidos, onde está a maior fábrica de lavadoras do mundo.

A história da Empresa teve início com a produção de lavadoras, em 1911. Naquele ano, nascia a Upton Machine Company, instalada em Michi-gan, nos Estados Unidos, que produzia máquinas de madeira de lavar e torcer roupas, com motor elétrico. Em 1929, a fu-são da Upton com a Nineteen Hundred Washer Company formou a Nineteen Hundred Corporation, que se tornaria a Whirlpool Corporation, em 1950.

No País, a Empresa, que atua com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, também fez história com este produto. A primeira lavadora de rou-pas automática do Brasil foi fabricada pela Brastemp, em novembro de 1959. “A marca revolucionou o mercado ao lançar as primeiras lavadoras automáticas com o inédito sis-tema de lavagem por agitação e centrifugação, que até hoje é referência nessa categoria”, destaca Rodrigo Azevedo, ge-rente geral de Marketing da Whirlpool Latin America.

De acordo com Rodrigo, no segmento, a marca também foi a primeira a pensar no design, a oferecer cesto de inox, painel eletrônico, vidro temperado na tampa, entre outras inovações.

“A Whirlpool é uma empresa que está no mercado há 100 anos e, para nos mantermos por

mais 100, é preciso pensar no futuro e inovar constantemen-te”, completa.

Volume de vendas para apartamentos ofertados em Curitiba cresce 106,6% em dois anos

O Volume Geral de Vendas (VGV) dos imóveis residenciais verticais novos ofertados em Curitiba, em julho deste ano, acumulou uma alta de 106,6% em relação ao mesmo período de 2009, chegando à cifra de R$ 9,6 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2010, a alta foi de 57,6%. Os dados são de pesquisa inédita realizada pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imo-biliário (Ademi/PR), divulgados nesta quarta-feira (28), na aber-tura da 20ª edição da Feira de Imóveis do Paraná.

“Este índice delimita o tama-

nho exato do mercado imobili-ário na capital paranaense, em relação à oferta. Os números também mostram que há um crescimento no poder aquisitivo dos compradores curitibanos, além de indicar que o mercado está aquecido e valorizado”, ex-plica o presidente da entidade, Gustavo Selig.

De acordo com Selig, a alta foi impulsionada pelo aumento da produtividade no setor e pela di-versificação dos produtos. “Curi-tiba estava com uma demanda reprimida e, com a oferta de novos empreendimentos, houve uma alta no volume de vendas.

Outro fator foi a mudança de perfil dos edifícios. Os imóveis de luxo voltaram a ser lançados na cidade, contribuindo para este crescimento”, analisa.

Em julho de 2009, o VGV dos imóveis de luxo foi de R$ 349,7 milhões (7,5% do total). No mesmo período, em 2010, o valor subiu para R$ 655 milhões (10,7% do total) e, em 2011, correspondeu a R$ 1,47 bilhão (15,3% do total). Consequen-temente, houve um aumento do número de apartamentos ofertados no padrão, que passou de 97 unidades, em julho de 2009, para 763 unidades para

o mesmo período, em 2011. A Ademi/PR classifica como luxo os imóveis com preço de venda superior a R$ 1 milhão.

A maior participação no Volume Geral de Vendas, refe-rente à oferta de apartamentos novos em Curitiba, se concen-tra no segmento dos imóveis econômicos (de R$ 150.001,00 a R$ 250 mil), standard (de R$ 250.001,00 a R$ 400 mil) e médio (de R$ 400.001,00 a R$ 600 mil). Estes padrões de empreendimentos se revezam nas três primeiras colocações, de 2009 a 2011.

Samsung lança o aplicativo financeiro para Smart TVs

Após o sucesso com o app ban-cário do Bradesco, a pioneira Sa-msung anuncia o primeiro aplica-tivo financeiro em português para Smart TVs. O Yahoo Finanças permite a consulta do mercado local e global. Informações sobre ações, fundos, cotações, índices das bolsas e taxa de câmbio de moedas são disponibilizadas de

forma prática e organizadas na tela do televisor.

O serviço possibilita a custo-mização dos dados mostrados. Por meio do recurso Favoritos, o investidor personaliza os itens de interesse mostrados no amplo painel da TV, além de visualizar gráficos de tendências para aná-lises financeiras.

No País, a Empresa, que atua com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid

Empresários apostam na internacionalizaçãoO forte crescimento da eco-

nomia brasileira, especialmente no momento em que o mundo se retrai, abriu uma perspectiva para as marcas nacionais se posicionarem em outros países. A própria evidência positiva do Brasil cria condições para empresários aproveitarem o momento favorável e fazerem da internacionalização uma forte estratégia de negócios.

No próximo dia 5 (quarta-feira) a Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP) em parceria com a Band e a NMídias realizam o Paraná Bu-siness Internacional. O evento vai trazer cinco personalidades brasileiras para abordar o tema “internacionalização” sob diver-sos pontos de vista.

Há alguns anos, as empre-sas brasileiras tentam abrir

mercado para seus produtos e serviços na tentativa de agre-gar mais valor às suas marcas. O empresário Joel Malucelli, um dos convidados que integra o fórum de debates, conhece bastante a recente fase onde o Brasil começou o processo de ampliação de negócios com os outros países. “O Brasil conse-guiu levar muitos empresários para eventos e feiras interna-cionais onde a tecnologia foi um dos vários benefícios que os empresários trouxeram para o Brasil. É impressionante o que as empresas dos países mais desenvolvidos podem trazer para os nossos empresários”, disse Malucelli.

O Paraná Business Interna-cional é um evento que vai ao encontro dos objetivos do pro-jeto “Casa das Nações FESP”

– que engloba o Programa de Internacionalização de Empre-sas, Negócios e Carreiras, de-senvolvido pela FESP. “A ‘Casa das Nações FESP’ aproxima os empresários e alunos, debaten-do novas tendências com foco no mercado internacional. A Florida Christian University, o World Trade Center Curitiba e a Câmara de Comércio Brasil Portugal PR já estão instalados na ‘Casa’. Os consulados da Turquia e Finlândia vão assinar o termo de adesão ao Projeto durante o Paraná Business Internacional”, ressalta Carlos Eduardo Guimarães, diretor financeiro e coordenador do programa de internacionaliza-ção da FESP.

“Nada mais propício que um evento dessa natureza. Temos sido assediados por empresas

internacionais de várias partes do planeta que querem investir no Brasil, em especial no Para-ná. O momento é completamen-te oportuno para discutirmos e debatermos o assunto princi-palmente para que a economia do Estado usufrua do próprio momento”, destaca Malucelli.

O Paraná Business Inter-nacional será conduzido pelo jornalista José Wille, com a participação dos empresários Joel Malucelli, fundador e pre-sidente do grupo JMalucelli, Edson Ramon, presidente da Associação Comercial do Pa-raná, Wolney Betiol, fundador da Bematech, Jürgen Loch-ner, diretor geral da Porsche Consulting Brasil e Pablo Ber-nhard, especialista em feiras internacionais pela Lufthansa City Center.

Page 10: 03-10-11 Indústria&Comércio

EconomiaCuritiba, segunda-feira, 26 de setembro de 2011 | B3 | Indústria&Comércio

CMYK

De janeiro a agosto, o resultado primário ficou em R$ 96,540 bilhões

expectativa

Cenário deve favorecer meta de superávit primário

O AMBIENTE DA ESTRADA RURALAssim como a qualidade e quantidade de água nos fundos de

vales atestam o manejo que se aplica aos recursos naturais, a qua-lidade das estradas rurais atesta o grau de acerto das estratégias empregadas. Para aqueles que não atentam para a complexidade de uma boa estrada rural, estrada de terra como se diz popular-mente, a boa estrada é aquela que simplesmente não apresenta buracos e nem atoleiros.

Muito mais que isso, e para quem é treinado para perceber, depois da água é a estrada rural quem melhor indica o grau de envolvimento e participação de autoridades e proprietários rurais na questão ambiental rural. Para quem não é treinado para per-ceber um perfil de solos, nunca descreverá mais que os barrancos existentes na beira da estrada.

O exitoso esforço paranaense de manejo integrado de recursos naturais em nível de microbacias é devido, em grande parte, ao componente adequação de estradas rurais. Se nem tanto nos dias de hoje, num passado não muito distante, era através da estrada rural que a população avaliava a administração municipal. Podia não ter escola nem hospital por perto, mas tendo uma boa estrada o acesso a esses serviços facilitava tudo.

Sem tecnologia adequada e equipamentos escassos, as estradas rurais sempre foram o tendão de Aquiles dos prefeitos. A primeira grande dificuldade era representada pelo traçado das mesmas que acompanhando os espigões bifurcavam, em forma de espinha de peixe, ribanceiras abaixo. E como se diz, fogo de morro acima e água de morro abaixo, não há quem segure. O lamaçal e as vos-sorocas eram inevitáveis.

A segunda grande dificuldade e que persiste até hoje, na maio-ria dos casos, é o entendimento do dono da propriedade colin-dante com a estrada, de que a responsabilidade na conservação das estradas é de exclusiva responsabilidade do poder público, especialmente das prefeituras. Aos poucos vem se dando conta de que se torna mais valorizada a propriedade cujas estradas, tanto de cabeceira como internas, estão ambientalmente adequadas e conservadas.

E é nesse ponto que a estratégia deve-se concentrar. Como quase tudo, uma vez mais, a perspectiva de mais dinheiro no bolso fala mais alto. Os vultosos investimentos públicos feitos em estradas rurais no Paraná a partir dos anos 80 principalmente, foram importantes no desenvolvimento da tecnologia de manejo de solo e água e na conseqüente melhoria das estradas.

Os tempos são outros. Os financiamentos de agencias interna-cionais como BID, BIRD e até mesmo OEA, já não são tão fáceis e nem tão generosos como os que impulsionaram o famoso Paraná Rural. Por outro lado, já não são poucos os proprietários que bem administram suas estradas internas e até mesmo as de cabeceira. Engajar os demais nesse esforço é o desafio que a estratégia está a requerer. E como se sabe, estratégia é a inteligência do processo. O incentivo do governo deve ter dosagem certa. Como o arsênico que pode ser remédio ou veneno, que pouco não resolve e muito mata.

Joaquim Severino – Diretor Presidente da empresa Agrária

e Engenharia e Consultoria S/A e ex Professor de Política Agrícola da Universidade Federal do Paraná (1973/2010), escreve nesta coluna desde 1992.

JoaquimSeverino

[email protected]

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, enfatizou na sexta-feira (30/09) que o cenário é favorável para o cum-primento da meta de superávit primário, economia feita para o pagamento de juros da dívida pública, este ano.

Maciel informou que, de janeiro a agosto, o resultado primário ficou em R$ 96,540 bilhões, em torno de 75% da meta para o ano, que é R$ 127,9 bilhões. Esse é o segundo maior resultado para o período desde o início da série histórica em 2001, perdendo apenas para o resultado de janeiro a agosto de 2008 (R$ 100,777 bilhões).

Em 12 meses encerrados em agosto, o superávit primário ficou em R$ 149,455 bilhões, o que corresponde a 3,78% de tudo o que o país produz – Pro-duto Interno Bruto (PIB). Se-gundo Maciel, se dessa conta for

retirado o efeito da capitalização da Petrobras no ano passado, o resultado primário em relação ao PIB fica em 3,1%. Isso porque, em setembro do ano passado, o superávit primário foi influen-ciado pelo recebimento de re-ceitas da exploração de petróleo, pagas pela Petrobras, em mon-tante superior às despesas com a capitalização da empresa.

Para Maciel, esses resul-tados do superávit primário no acumulado do ano e em 12 meses “mostram números muito favoráveis”, mesmo com a expectativa de aumento de gastos públicos no final do ano para o pagamento de benefícios previdenciários e do décimo terceiro salário.

Em agosto, o superávit pri-mário (R$ 4,561 bilhões) caiu em relação aos resultados dos meses de junho (R$ 13,370 bilhões) e julho (R$ 13,789 bi-lhões). Maciel argumentou que

é normal haver oscilações ao longo dos meses. Segundo ele, os meses de junho e julho tiveram resultado “muito expressivo”. O resultado de agosto é o mais bai-xo para o período desde 2003, quando nesse mesmo mês foram registrados R$ 3,955 bilhões.

Maciel disse ainda que o desempenho dos governos re-gionais – estados e municípios – tem sido “bem melhor este ano”, devido ao aumento de transferências de recursos da União e crescimento da arreca-dação do Imposto sobre Circu-lação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

De janeiro a agosto, os governos regionais registra-ram superávit primário de R$ 26,458 bilhões, ante R$ 18,014 bilhões registrados no mesmo período de 2010. As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário

de R$ 1,744 bilhão, no período, contra R$ 1,930 bilhão nos oito meses de 2010.

Segundo o BC, os gastos com o pagamento de juros da dívida foram os mais altos da série para agosto (R$ 21,663 bilhões) e nos oito meses do ano (R$ 160,207 bilhões). De acordo com Maciel, “valores nominais sempre aumentam”. No ano, a explicação do BC para o crescimento dos gastos com juros é o patamar da taxa bá-sica de juros, a Selic, e a maior variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), “indicadores que inci-dem sobre parcela significativa dos títulos federais”.

Em 12 meses encerrados em agosto, os gastos com ju-ros ficaram em R$ 230,531 bilhões, o que corresponde a 5,83% do PIB, o percentual mais alto desde agosto de 2008 (6,11%).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), caiu 1,6% de agos-to para setembro, ao passar de 102,7 para 101,1 pontos. É a nona queda consecutiva e o menor índice desde agosto de 2009 (100,2). De acordo com os dados, o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,6%, para 99,2 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,6%, para 102,9 pontos.

Segundo a FGV, o Nível de Utilização da Capacidade Ins-talada (Nuci) atingiu o menor patamar desde novembro de 2009 (82,9%) e ficou em 83,6% em setembro. Com o resultado, a média do terceiro trimestre de 2011 ficou em 83,8%, a menor desde o quarto trimestre de 2009 (83,1%).

Entre os componentes do IE, o emprego industrial atingiu o menor indicador desde junho de 2009 (98) e registrou 105,1 pon-tos. Das 1.241 empresas consul-tadas, 17,7% preveem aumentar o efetivo de mão de obra nos três meses seguintes (contra 22,6% em agosto), enquanto 12,6% pretendem diminuí-lo (contra 11,9% do mês anterior).

Já no ISA houve estabilidade nos itens que medem a satisfa-ção com a situação dos negócios e o nível dos estoques, e queda

Confiança da indústria cai e atinge menor nível desde agosto de 2009

índices

no indicador do nível atual da demanda, que atingiu 102,3 pontos, o menor patamar desde setembro de 2009 (100,5). A proporção de empresas que con-

sideram forte o nível atual de de-manda diminuiu de 14,9% para 14%, enquanto a parcela das que o avaliam como fraco aumentou de 10,6% para 11,7%.

O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,6%, para 99,2 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,6%, para 102,9 pontos

Quem desembarcar no Ae-roporto Internacional Afonso Pena poderá tirar informações sobre os principais pontos turísticos de Curitiba, rotas, reservas, conexões, passa-gens, destinos e trâmites. A partir deste sábado (01/10), o Sindicato das Empresas de Turismo no PR tem um espaço com agentes de viagens das agências associadas para in-formar e orientar os viajantes que chegam a Curitiba.

A ideia da campanha é mos-trar que os profissionais são os verdadeiros anjos da guarda dos viajantes e turistas. De acordo com o vice-presidente do Sindetur-PR, dentre as vantagens de planejar via-gens com os profissionais do ramo, a segurança é o grande benefício. “Quando qualquer problema acontece, não im-porta a situação, basta ligar e eles resolvem.”

O Sindetur-PR, possui 67 agências associadas, com profissionais preparados para aconselhar o cliente na hora

de escolher o destino, garan-tindo trâmites simples, preços baixos e tranquilidade da par-tida até a volta.

Fundado em 1975, o Sinde-tur-PR foi criado para repre-sentar, defender e prestar ser-viços à categoria. A associação oferece cursos de capacitação aos profissionais agentes de viagens, promove debates e proporciona convênios nas áreas de saúde, comércio e serviços. Também presta con-sultorias de natureza jurídica, econômica, técnica e cultural, além de conceder certidões negativas para concorrências públicas, dentre outros ser-viços.

SERVIÇOData: Do dia 01/10 até o

27/12. Horário: Das 09h às 20h de segunda a sábado e das 13h00 às 20h no domingo. Local: Primeiro piso do Aero-porto Internacional Afonso Pena (desembarque). Mais informações: http://sindetur-pr.com.br.

Sindetur-PR abre espaço no aeroporto

O horário de verão vai come-çar no dia 16 de outubro e vale-rá para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A mudança de horário ocorre sempre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. No ano passado, o horário diferenciado resultou na redução de 4,4% da deman-da de energia no horário de pico entre o fim da tarde e o início da noite, quando o consumo é mais alto nas regiões onde o sistema foi adotado, de acordo

com o Ministério de Minas e Energia.

O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda por energia, motivado pelo calor e pelo crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. No verão, os dias são mais longos por causa da posi-ção da Terra em relação ao Sol e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada adian-tando a rotina das cidades em uma hora.

Horário de verão começa no dia 16 de outubro

A presidenta da República, Dilma Rousseff, disse na sexta-feira (30/09) que a crise econômica internacional é uma oportunidade para o Banco Central reduzir ainda mais a taxa básica de juros (Selic). “Graças ao nosso compromisso de robustez fiscal, estamos dando espaço para que o Banco Central, diante da crise, possa realizar uma cautelosa e responsável redução da taxa básica de juros”, disse ela à plateia de empresários e executivos que participam de um fórum promovido pela revista Exame. A ação da autoridade monetária brasileira foi, na avaliação de Dilma, coerente com a situação pela qual o mundo passa. Para ela, “não é admissível” que, em uma “conjuntura de recessão e processo deflacionário no resto do mundo, nós sigamos sem levar isso em conta”.A expectativa da presidenta é que, caso os países da zona do euro e os Estados Unidos apresentem uma piora nos seus cenários econômicos, o Brasil esteja pronto para aproveitar o momento de possível queda sistemática da demanda e, consequentemente, dos preços. “Quanto mais a situação financeira ficar grave,desta vez nós vamos aproveitar”, disse Dilma.Dilma ponderou, entretanto, que os cortes da Selic deverão ser feitos dentro do “possível”, sem comprometer o controle da inflação. E, desse modo, “levar as condições monetárias do nosso país ao nível que a conjuntura internacional permitir”.Apesar das possíveis vantagens pontuais para o Brasil, a presidenta lembrou que a crise também pode representar “ameaças” à economia brasileira. Esse é um cenário cada vez mais provável, na avaliação dela, uma vez que os países mais industrializados não têm recursos disponíveis para contornar as dificuldades. Entre esses riscos, Dilma apontou o de aumento das barreiras protecionistas nos países que passam por dificuldades.

O ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimen-tel, classificou na sexta-feira (30/09) como “disfuncional” o sistema tributário brasileiro. Segundo ele, o modelo de ar-recadação funcionou enquanto o país esteve em um patamar mais baixo de desenvolvimen-to. Atualmente, no entanto, o ministro acredita que o siste-ma se tornou um gargalo para o crescimento. “Isso tinha funcionalidade quando nós éramos um país da segunda divisão, agora virou um mons-tro”, disse ao participar de um debate sobre a competitividade da indústria.

O governo está trabalhan-do, de acordo com Pimentel, para conseguir a “mobilização social” necessária para reestru-

turar o sistema tributário. Essa solução definitiva foi, segundo o ministro, adiada por muito tempo, com a adoção de medi-das paliativas para o problema. “Para a gente não fazer reforma fiscal, nós fomos inventando maneiras de contornar o siste-ma”, disse ele, em referência, por exemplo, ao Simples Na-cional, regime de tributo único para pequenas empresas.

Pimentel concordou com a avaliação do presidente do Instituto Atlântico, Paulo Ra-belo, de que a existência de um sistema chamado de “simples” deixa implícito que todo o resto é complicado. “É uma confissão de culpa do nosso sistema tri-butário”, ressaltou.

O ministro destacou, entre-tanto, nessa linha de simplifi-cação, o sucesso do programa

de empreendedor individual que trouxe para a formalidade 1,5 milhão de pessoas. O desa-fio, na avaliação de Pimentel, é a partir de agora transformar esses pequenos negócios em grandes e médias empresas. “Temos que pegar milhões des-ses empresários e transformá-los em grandes e médios”.

Para obter sucesso nessa área, Pimentel acredita no trabalho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo ele, o modelo de financiamento pro-movido pelo banco de fomento, que fortalece empresas com crédito de menor custo, é um modelo que foi bem sucedido em outros países emergentes. “Um país, para ser líder, pre-cisa ter grandes corporações”, destacou.

Dilma também vê na crise a oportunidade para queda dos juros no Brasil

“Sistema tributário é disfuncional”

Page 11: 03-10-11 Indústria&Comércio

FinançasFinanças Curitiba, segunda-feira, 3 de outubro de 2011 | B7 | Indústria&Comércio Indústria&Comércio | Curitiba, segunda-feira, 3 de outubro de 2011 | B4

Salário MíniMo - ParanáDe Maio/2011 a Abril 2012Faixa I R$ 708,74 Faixa II R$ 736,00Faixa III R$ 763,26 Faixa IV R$ 817,78

Fonte: Portal Brasil

irPF: Tabela ProgeSSiva MenSalA partir de Junho de 2011Base de Cálculo Alíquota (%) A Deduzir do ImpostoAté R$ 1.566,61 Isento -De 1.566,62 até 2.347,85 7,50% R$ 117,49 De 2.347,86 até 3.130,51 15,00% R$ 293,58 De 3.130,52 até 3.911,63 22,50% R$ 528,37 Acima de 3.911,63 27,50% R$ 723,95

Fonte: Receita Federal, Portal do Empresário

baSe de CálCulo de juroS e reajuSTeS2010/2011

inSS: ConTribuição MenSalA partir de 01/03/2011

Contribuinte Fonte de Valor Alíquota Contribuição Documento Contribuição (R$) (%) (R$) ContribuiçãoEmprEgadorValor mínimo Pró-labore 545,00 11 59,95 GPSValor Máximo Pró-labore 3.689,66 11 405,86 GPS

autônomoValor mínimo Pessoa Física 545,00 20 109,00 CarnêValor Máximo Pessoa Física 3.689,66 20 737,93 CarnêValor mínimo Pessoa Jurídica 545,00 11 59,95 GPSValor Máximo Pessoa Jurídica 3.689,66 11 405,86 GPS*

FacultativoValor mínimo Não definida 545,00 20 109,00 CarnêValor Máximo Não definida 3.689,66 20 737,93 CarnêAté 1.106,90 8,00%De 1.106,91 até 1.844,83 9,00%De 1.844,84 até 3.689,66 11,00%

Fonte: Empresário On Line - INSS - Sebrae/PR

2010 INPC IPCA IGP-M IGP-DI CUB-PR INCC-DI TR POUPANÇA TJLP SELIC DÓLAR PIB DESEMPREGOFonte IBGE IBGE FGV FGV SINDUSCON/PR IBGE/CEF B.Central Governo COPOM Rec.Fed. B.Central Governo IBGE/CEFMês Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Trimest.(%) Mensal (%)Jan 0,24 0,75 0,63 1,01 0,20 0,64 0,0000 0,5536 0,5000 0,7150 5,53 9,2714 7,20Fev 0,70 0,78 1,18 1,09 0,18 0,36 0,0000 0,5000 0,5000 0,6455 - 2,90 9,2714 7,40Mar 0,71 0,52 0,94 0,63 0,24 0,75 0,0792 0,5000 0,5000 0,7150 - 0,94 9,2714 7,60Abr 0,73 0,57 0,77 0,72 0,17 0,84 0,0000 0,5796 0,5000 0,6956 -1,75 9,2122 7,30Mai 0,43 0,43 1,19 1,57 0,38 1,81 0,0510 0,5000 0,5000 0,7738 5,13 9,2122 7,30Jun -0,11 0,00 0,85 0,34 0,51 1,09 0,0589 0,5513 0,5000 0,7883 - 1,90 9,2122 7,00Jul -0,07 0,01 0,15 0,22 5,75 0,44 0,1151 0,5592 0,5000 0,8447 - 2,23 8,3545 6,90Ago -0,07 0,04 0,77 1,10 0,20 0,14 0,0909 0,6157 0,5000 0,8710 0,34 8,3545 6,70Set 0,54 0,45 1,15 1,10 0,27 0,21 0,0702 0,5914 0,5000 0,8579 - 3,14 8,3545 6,20Out 0,92 0,75 1,01 1,03 0,12 0,20 0,0472 0,5706 0,5000 0,8169 1,30 7,4897 6,10Nov 1,03 0,83 1,45 1,58 0,16 0,37 0,0336 0,5474 0,5000 0,8169 0,35 7,4897 5,70Dez 0,60 0,63 0,63 0,38 0,05 0,67 0,1406 0,5338 0,5000 0,8710 -2,34 7,4897 5,30No ano 6,4652 5,9090 13,9124 11,3058 8,41 7,7717 0,6887 6,8060 6,0000 9,9000 -4,26 7,4897 —12 meses 6,4652 5,9090 13,9124 11,3058 8,41 7,7717 0,6887 6,8060 6,0000 9,9000 -4,26 7,4897 —

2011 INPC IPCA IGP-M IGP-DI CUB-PR INCC-DI TR POUPANÇA TJLP SELIC DÓLAR PIB DESEMPREGOFonte IBGE IBGE FGV FGV SINDUSCON/PR FGV/CEF B.Central Governo COPOM Rec.Fed. B.Central Governo IBGE/CEFMês Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Mensal (%) Trimest.(%) Mensal (%)Jan 0,94 0,83 0,79 0,98 0,08 0,41 0,0715 0,6413 0,5000 0,8859 1,39 4,1682 6,10Fev 0,54 0,80 1,00 0,96 0,11 0,28 0,0524 0,5719 0,5000 0,8212 - 0,06 4,1682 6,40Mar 0,66 0,79 0,62 0,61 0,16 0,43 0,1212 0,5527 0,5000 0,9455 -1,98 4,1682 6,50Abr 0,72 0,77 0,45 0,50 0,20 1,06 0,0369 0,6218 0,5000 0,9235 -2,42 3,1000 6,40Mai 0,57 0,47 0,43 0,01 0,28 2,94 0,1570 0,5371 0,5000 0,9659 +0,25 3,1000 6,40Jun 0,22 0,15 -0,18 -0,13 0,30 0,37 0,1114 0,6578 0,5000 0,9481 - 2,13 3,1000 6,70Jul 0,00 0,16 -0,12 -0,05 5,35 0,45 0,1229 0,6120 0,5000 0,9931 -0,25 — 6,00Ago 0,42 0,37 0,44 0,61 0,63 0,13 0,2076 0,6235 0,5000 1,0054 1,92 — 6,00Set — — — — — — 0,1003 0,7086 0,5000 0,9358 — — —Out — — — — — — — 0,6008 — — — — —Nov — — — — — — — — — — — — —Dez — — — — — — — — — — — — —No ano 4,1401 4,4202 3,4759 3,5367 7,2000 6,2029 0,9853 6,2990 4,5000 8,7500 -3,51 3,6000 —12 meses 7,3946 7,2252 7,9961 7,8329 7,8600 7,7504 — — 6,0000 11,5800 — 4,7000 —Fonte: Portal Brasil-Economia; Empresário Online; SINDUSCON-PR; IBGE; Banco Central

indiCadoreS FinanCeiroS e eConôMiCoS

Edição: Odailson Elmar SpadaEdição: Odailson Elmar Spada

índiCadoreS eConôMiCoSmovimEntação diáriaInformações de 23 de setembro de 2011

PrinCiPaiSbolSaSBolsas Último % Hora DataBovespa 52324 -1,99 17:24 30/09Nasdaq 2436.16 -1.79 14:26 30/09Merval 2453.14 -2.57 15:23 30/09Londres 5128.48 -1.31 11:50 30/09Paris 2981.96 -1.50 11:36 30/09Tóquio 8700.29 -0.01 05:08 30/09Frankfurt 5502.02 -2.43 12:07 30/09DJ BT 20 26470.96 -3.63 15:28 30/09Dow Jones 10993.72 -1.44 15:28 30/09

Fonte: CMA

CâMbioMoedas Compra Venda % Hora DataDólar Com. 1.8880 1.8900 +2.49 15:26 30/09Dólar Par. 1.7800 1.9800 +1.53 15:06 30/09Dólar Tur. 1.7800 1.9800 +1.53 15:06 30/09Euro x Dólar 1.3447 1.3448 -1.39 16:31 30/09Euro X Real 2.4925 2.4938 -0.03 16:31 30/09Dólar Ptax 1.8536 1.8544 +1.38 13:05 30/09 1.854 1.8545 +0.76 16:34:30 30/09

Fonte: CMA

ìndiCeStr E poupançaPAPEL VALOR HORA DATAPoupanca dia 0.60080 08:01 30/09Taxa Referencial 0.1091 12:06 29/09Taxa Referencial para o mes presente 0.1003 08:01 31/08

inFlaçãoPAPEL VALOR HORA DATAIndicador Valor Data 0.37 08:01 31/08IGPM (%mes) 0.65 08:01 29/09IPC-FIPE (%mes) 0.22 08:01 26/09

JurosPAPEL VALOR HORA DATATaxa Selic (%mes) 1.338816 08:01 29/09Taxa Selic (%ano) 11.90 08:01 29/09Taxa do FED (%ano) 0.25 08:01 29/04CDB 30 dias (Prefixado) 10.37 15:52 31/08CDI - Over 1.336687 08:01 29/09CDI Andima no dia 1.339880 16:00 29/09CDI Dia - Cetip 1.336687 16:00 29/09

ouro Valor Hora DataOuro Spot - BMF (250g) 97.9 16:35:41 30/09Ouro NY (Onca Troy) 1614.60 19:25 30/09

risco país Último % Hora DataBRASIL 274 +3.39 15:24 30/09

Fonte: Bovespa

Intraday: 9,74 - Max: 9,66 - Min: 8,98 - Média Móvel Adaptativa: 9,26 - Ult: 8,98

Intraday: 53.384 - Max: 53.384 - Min: 51.897 - Média Móvel Adaptativa: 52.491 - Ult: 53.324ibovEspa (-1,99%)

Fonte: ADVFN Brasil - OBS: 5 dias

Fonte: ADVFN Brasil - OBS: 5 dias

Fonte: ADVFN Brasil - OBS: 5 dias

hypErmarcas on nm (-7,80%)

Intraday: 5,74 - Max: 6,21 - Min: 5,59 - Média Móvel Adaptativa: 5,96 - Ult: 6,15marFrig on nm (+7,14%)

http://paranaagronegocio.blogspot.com

seu dinheiro

Odailson Spada [email protected]

Especialistas não gostam da Poupança

Criada para incentivar o pequeno investidor, bem como captar recursos para financiar a aquisição da casa própria, acabou se tornando o principal papel de investimentos no Brasil.

Características básicas:Quem pode investir: Qualquer brasileiro,

inclusive menores de idade.Liquidez imediata: As quantias depositadas

podem ser sacadas a qualquer tempo.Prazo: Não há prazo. No entanto, os valores

mantidos por menos de um mês não recebem nenhuma remuneração.

Rentabilidade: Taxa de juros de 0.5% ao mês, aplicada sobre os valores atualizados pela TR, creditada mensalmente na data de aniversário da aplicação.

Riscos: O risco de aplicar em Caderneta de Poupança é muito baixo. A caderneta de poupança é considerada um investimento extremamente conservador. Ela é garantida até o limite de R$ 60.000 por CPF, pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), quando realizados em uma instituição associada ao referido fundo, ou em mais de uma instituição associada ao mencionado fundo, do mesmo conglomerado financeiro.

Desvantagem: É um investimento conserva-dor e, como tal, o rendimento costuma ser menor que outras aplicações também conservadoras como, por exemplo, fundos de investimento de baixo risco.

Tributação: Pessoas físicas tem isenção total de Imposto de Renda na Fonte

Por ser um investimento de baixa renta-bilidade, não é muito bem aceito entre os especialistas. O professor de economia Rafael Seabra, administrador do portal Quero Ficar Rico, radical, ao afirmar que “poupança não é um investimento”. Com base em tese do economista Álvaro Modernell, dá algumas razões para que se abandone esse sistema.

Baixa rentabilidade - Essa não poderia deixar de ser a primeira justificativa. Com as recentes perdas, investimentos em títulos públicos, por exemplo, ficaram muito mais atrativos e são igualmente seguros.

Necessidade de diversificação - Na busca pelo aumento da rentabilidade da carteira de investimentos e diluição dos riscos, é impor-tante pensar na diversificação. Nunca é demais lembrar que não devemos por todos os ovos numa mesma cesta.

Tendência de queda para taxa de juros de longo prazo - Apesar da Selic ter subido nos últimos meses e ainda ter espaço para mais altas, a tendência é que ela retorne aos pata-mares abaixo de dois dígitos no longo prazo. Então é importante aproveitar o período atual para investir, pois daqui a alguns anos, uma diferença de 2% ou 3% ao ano na rentabilidade da sua carteira será bem relevante.

Boas perspectivas econômicas - As perspec-tivas econômicas e políticas do Brasil indicam um longo período de relativa estabilidade e crescimento. Esses fatores diminuem o risco de vários investimentos, possibilitando que os investidores sejam menos conservadores e arrisquem parte do capital em busca de maiores rentabilidades.

Solidez do Sistema Financeiro Nacional - A confiabilidade existente em nosso SFN, nota-damente aumentada pela forma como o Brasil superou a crise de 2008 e pelas políticas de pro-teção bastante conservadoras do Banco Central, permite que o investidor “se aventure em outras praias”, sempre evitando os investimentos mais exóticos ou com pouca informação.

Aposentadoria complementar - Com o aumento da longevidade da população aliado às incertezas quanto aos proventos do INSS, faz-se necessário investir parte do capital em previdência complementar. Isso pode ser feito através de planos de previdência privada ou montando sua própria carteira de investimento, balanceando com títulos públicos e ações com foco em empresas que pagam bons dividen-dos.

Crescimento da educação financeira - Com o aumento da quantidade de informações com qualidade sobre o assunto, a população está cada vez mais educada em termos de finanças. Com isso, muita gente tem se preocupado em economizar nos gastos e investir o dinheiro que sobra e, para isso, estão conhecendo cada vez mais as opções de investimento existentes além da poupança.

Queda do poder aquisitivo da poupança - Ou-tro fator importante é que, além da rentabilida-de da poupança ter reduzido consideravelmente, a inflação tem subido, diminuindo assim o poder de compra da poupança. Para entender esse impacto, a poupança fechou 2010 com um rendi-mento de 6,9%. Se considerarmos o rendimento real (descontando a inflação do ano passado: 5,90%), chegaremos ao valor de 0,94% a.a. Muito pouco para chamá-la de investimento.

FundoS de inveSTiMenToDados de 28/09/2011, coletados em 30/09/2011

Fundos dE açõEsNome do Fundo Cota Patrimônio no mês no ano em 12 mesesBRASFORT FUNDO DE INVESTIMENTO EM ACOES 0,4557 1.535.734 99,56 14,31 10,81MANITU HIGH YIELD FI DE ACOES 2.875,49 57.920.656 13,50 -10,54 -5,09ALFA 4 FDO DE INVEST. EM ACOES IQ 117,9236 9.977.800 8,90 -7,09 -5,84BB ACOES CIELO FI 1,2973 25.686.198 5,96 34,18 20,98BRADESCO FIA CIELO 1,2685 22.275.589 5,94 32,99 18,67YAFO FIA 339,3984 89.269.098 5,64 -2,45 26,39TI HEDGE FUNDO DE INVESTIMENTO DE ACOES 1,1801 17.498.220 5,09 30,04 28,03LEGAN PRIVATE XPRES FI DE ACOES 0,7621 1.201.291 5,03 15,78 -8,72BROOKFIELD EQUITY HEDGE MASTER FI ACOES 1,02 23.878.834 3,52 -5,65 2,16SQUADRA MASTER LONG BIASED FI ACOES 256,2165 690.169.520 3,44 9,80 18,86SQUADRA PRIVATE FI EM COTAS DE FI ACOES 241,3232 58.262.496 3,38 9,52 18,37GALILEU FI DE ACOES 8,2373 14.331.849 3,31 -5,02 0,12SQUADRA UDINE FI EM COTAS DE FI EM ACOES 205,6766 38.601.850 3,21 8,27 15,73SQUADRA VALUTA FIC FI EM ACOES 207,8706 53.248.676 3,17 8,26 15,65SQUADRA LONG BIASED FI COTAS DE FI ACOES 208,7071 553.840.648 3,13 8,14 15,40BROOKFIELD EQUITY HEDGE FIC FI DE ACOES 0,9905 11.115.126 2,84 -7,04 -0,55FUNDO FATOR SINERGIA III FIA 1.203,01 250.647.537 2,54 -59,84 -64,00SUL AMERICA FIA PREVIDENCIARIO PUMA II 415,2727 16.929.931 2,53 -4,10 5,37SANTA FE CRONOS FI EM ACOES 1,2263 25.197.229 2,40 -1,08 3,90LEBLON EQUITIES HEDGE MASTER FI DE ACOES 199,4765 75.741.242 2,10 2,72 17,21

Fundos dE curto prazoNome do Fundo Cota Patrimônio no mês no ano em 12 mesesFI LIQUIDEZ CP 1,7182 5.143.841.064 0,85 8,61 11,48BB TOP CP 2 FI DE CURTO PRAZO 1,2183 11.823.235.650 0,85 8,61 11,49ITAU CURTO PRAZO FI 35,9759 4.955.879.816 0,85 8,61 11,48CAIXA FI CURTO PRAZO 3,547 4.487.348.807 0,85 8,60 11,47FEDERAL CURTO PRAZO FI 47,9642 279.848.480 0,85 8,59 11,47RT ENTERPRISE CURTO PRAZO FI 12,1745 1.404.493.242 0,85 8,59 11,46BB TOP CP FI CP 6,8387 38.913.449.402 0,85 8,59 11,45SANTANDER FI CURTO PRAZO 3,597 4.674.699.951 0,85 8,59 11,45MARTE FI CURTO PRAZO 104,7772 412.272.790 0,85 4,78 TEBE CURTO PRAZO FICFI 40,4144 425.311.900 0,85 8,59 11,45CS CASH DI FI DE CURTO PRAZO 1,6011 323.910.521 0,85 8,58 11,44BRAM FI CURTO PRAZO 2,4946 195.260.312 0,85 8,58 11,44HSBC FI CURTO PRAZO OVER 9,7593 274.322.490 0,85 8,57 11,43OPP PORTIFOLIO FI CURTO PRAZO 3,5935 226.866.014 0,85 8,59 11,45BNY MELLON ARPOADOR FI CURTO PRAZO 1,0524 122.966.996 0,85 5,24 BNY MELLON IPANEMA FI CURTO PRAZO 1,3659 122.969.814 0,85 8,57 11,43VENUS FI CURTO PRAZO 104,7632 110.845.159 0,85 4,76 CAIXA FI PROGRESSO CP 1,1593 832.437.001 0,85 8,56 11,41ITAU EXTRA PREMIUM CURTO PRAZO FI 11,967 28.721.845 0,85 8,56 11,43ITAU INSTITUCIONAL CURTO PRAZO FI 35,2949 62.573.224 0,85 8,55 11,40

Fundos dE invEstimEnto imobiliário Nome do Fundo Cota Patrimônio no mês no ano em 12 mesesFATOR VERITA FI IMOBILIARIO 110,8879 32.093.073 0,97 10583,29 10848,71FI IMOBILIARIO VOTORANTIM SECURITIES II 1.025,44 248.221.947 0,85 0,41 2,46FI IMOBILIARIO VOTORANTIM SECURITIES 1.062,96 598.905.701 0,85 -1,50 0,48KINEA RENDA IMOBILIARIA FII 1.066,78 467.723.324 -0,05 6,21 5,81JPP FII FI IMOBILIARIO 985.728,14 15.830.257 -0,06 FII CAIXA DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO 993.681,92 295.819.109 -0,08 -0,63 FI IMOBILIARIO PRESIDENTE VARGAS 965,6827 188.308.134 -0,17 FII BB VOT JHSF CIDADE JARDIM CONT TOWER 100,5326 272.443.413 -0,23 0,43

Fundos da dívida ExtErnaNome do Fundo Cota Patrimônio no mês no ano em 12 mesesBRADESCO FI DIVIDA EXTERNA 4,8782 910.416 11,15 9,63 4,92BB TOP DIVIDA EXTERNA FI 1,3872 6.262.707 10,94 15,08 9,86BB DIVIDA EXTERNA MIL FI 8,2717 4.927.604 10,85 13,38 8,05CSHG YIELD FI DIVIDA EXTERNA 1,3279 416.548 10,19 7,72 2,28CSHG BOND FI DIVIDA EXTERNA 1,8475 408.718 10,12 7,46 2,06BRASIL SOVEREIGN II FI DE DIVIDA EXTERNA 0,6947 285.691.234 -1,66 -7,33 -17,65BNY MELLON FIC DE FI DE DIVIDA EXTERNA 0,7161 285.647.194 -1,67 -7,34 -18,09

Fundos multimErcados macro Nome do Fundo Cota Patrimônio no mês no ano em 12 mesesLUXOR FI MULTIMERCADO 1.565,53 461.826.220 48,01 9,75 -11,80FI MULT LP REIMS 148,2402 857.031.827 20,03 27,33 28,29TEORICA FI MULTIMERCADO 3,0375 16.518.118 15,10 11,64 11,19HORIZON FIC DE FI MULT FECHADO LP 988,8132 929.484.422 12,74 19,81 21,54ICATU VANGUARDA ADVANCED PLUS FI MULT 1,5104 25.542 9,75 12,34 14,14FI SASA HEDGE MULT COM INV NO EXTERIOR 7,7506 29.704.075 7,41 10,66 9,18OPPORTUNITY GLOBAL MASTER IE FI MULTIMER 0,9951 198.941.504 6,95 -0,49 OPPORTUNITY GLOBAL IE FI COTAS FI MULTIM 0,9873 9.873.192 6,80 -1,27 PANDA FUNDO INVESTIMENTO MULTIMERCADO 1,2655 15.956.026 5,13 2,58 5,77BNY MELLON ARX ESPECIAL FI MULTIMERCADO 1,2055 16.227.778 4,81 9,69 12,51LACAN EQUILIBRIO FI MULTIMERCADO 2,0811 66.632.800 3,88 0,12 3,33BNYMELLON ARX HEDGE PLUS FI MULTIMERCADO 2,0654 157.341.605 3,03 8,76 11,36ORA BNYMARX HDG PLUS FIC FI MULTIMERCADO 1,1237 998.413 2,96 8,09 10,42PAINEIRAS HEDGE FI MULTIMERCADO 3,3089 384.793.548 2,96 13,99 17,71BNY MELLON ARX HEDGE II FI MULTIMERCADO 1,6088 40.385.529 2,63 8,34 10,85OPPORTUNITY T MASTER FI MULTIMERCADO 1,6443 219.278.501 2,60 8,96 10,93OPPORTUNITY T15 FI EM COTAS DE FI MULT 2,3774 65.354.979 2,46 7,43 8,85LORENA FI MULTIMERCADO 1,0933 9.748.682 2,34 7,05 7,55OPPORTUNITY TOTAL MASTER FI MULTIMERCADO 1,7017 405.144.400 2,33 9,12 11,36MAUA MASTER FI MULTIMERCADO 147,9895 64.650.578 2,21 14,42 16,15

Fundos dE participaçõEsNome do Fundo Cota Patrimônio no mês no ano em 12 mesesTIRADENTES FIP 81.009,32 45.967.871 19,28 -18,99 VALENCIA FIC FIP 1.191,63 46.473.629 19,02 19,16 BR EDUCACIONAL FIP 10.027,34 198.014.563 16,97 8,08 7,19VILA RICA I FIP 257.490,23 174.649.171 15,17 FIP BRASIL GOVERNANCA CORPORATIVA 1.026,41 356.677.559 10,24 4,72 4,37BOREAL FIP 698,8371 29.660.871 1,68 -17,48 FI PARTICIPACOES BRB CORUMBA 2,123 169.897.846 1,12 10,30 16,06FIP FIP GERAIS 116.988,76 20.882.494 1,12 GAMA FIP (UNICA) 1.409.469,49 323.815.819 1,09 11,77 21,78FIP NSG VAREJO ALIMENTACAO E INFRA ESTRU 1,0732 36.623.328 0,98 FIP BCSUL VERAX CINCO PLATINUM FIP 1,9462 233.534.099 0,95 FIP COLISEU 1.080.193,01 1.410.471.199 0,94 -1,53 -0,01FIP BCSUL VERAX EQUITY 1 FIP 1,8346 188.068.270 0,94 TRX 1 FIP 153.426,88 51.009.361 0,93 FIP ENSEADA 1.043,11 71.452.926 0,75 4,31 FIP TURISMO BRASIL 0,9624 2.887.149 0,63

Fundos da prEvidência rEnda FixaNome do Fundo Cota Patrimônio no mês no ano em 12 mesesICATU SEG APOS INFLATION LIMITED RF FI 1.069,46 96.408.946 1,62 6,95 SANTANDER FI RF XI CRED PRIV 3,0092 1.997.027 1,60 7,27 11,79ICATU SEG RETORNO REAL RF FI PREVIDENC 1,0693 29.676.819 1,59 6,93 JPM PREV REAL RATES FI ESP CONST RF 103,3716 10.978.965 1,53 METLIFE SCHRODER PREVIDENCIA RENDA FIXA 1,637 8.566.937 1,50 10,88 13,74ICATU SEG FIC FI CLASSIC RETORNO REAL RF 1,0571 8.930.743 1,50 5,71 ICATU SEG INFLACAO FI RENDA FIXA 4.847,39 177.075.328 1,39 9,10 14,87CSHG MPF ROZINANTE PREV FIMULT CRED PRIV 1,2309 12.312.660 1,24 10,34 13,13BTG PACTUAL CBS PREV CRED PRIV FI RF 1,6294 11.588.226 1,22 9,80 13,00BRADESCO FI RF MASTER PREFIXADO 1,2791 63.953.386 1,20 10,77 13,36FRAM CAPITAL PREV OLSEN FI RENDA FIXA 1,1938 4.974.509 1,12 BRASILPREV TOP TP FI RF CREDITO PRIVADO 2,049 12.963.006.986 1,06 9,47 12,64HDI CRED FI RF CRED PRIV LP BTG PACTUAL 1,6406 79.593.374 1,04 9,31 12,33MAPFRE MASTER FI RENDA FIXA PREV 2,0188 238.366.354 1,03 9,63 12,42BRADESCO FI RF MASTER II PREVIDENCIA 2,0526 3.093.607.950 1,00 9,22 12,26CSHG SOBERANO FI RENDA FIXA 1,5949 13.597.326 1,00 9,80 12,45PORTO SEGURO RF PRIVATE FI PREVI 1,1032 406.772.572 0,99 8,77 MERCATTO BRAD FI RF PREVIDENCIARIO 101,554 1.193.481 0,98 1,55 BB PREV RF II IGP M FI RF CRED PRIV 3,8543 100.785.754 0,98 8,18 13,81MAPFRE CORPORATE RF PREV FI 2,5408 437.139.113 0,97 8,84 11,22

Fundos rEFErEnciados diNome do Fundo Cota Patrimônio no mês no ano em 12 mesesBB TOP REF DI DPGE 2 FI LP CRED PRIV 1,1923 296.912.443 0,94 9,51 12,69HSBC FI REF DI CRED PRIV LP EXECUTIVO 6,0669 6.439.152.549 0,93 8,87 11,78BRADESCO FI REF DI CRED PRIV LP MAXIM 1,1538 38.218.354 0,92 9,12 12,18HSBC FIC REF DI CRED PRIV LP PRIVATE 575,4973 60.435.421 0,92 8,73 11,59SAFRA DI CREDITO PRIVADO FI REFERENCIADO 127,5397 4.359.779.160 0,90 9,19 12,31BNPP MATCH DI FI REFERENCIADO CRED PRIV 137,0191 273.213.173 0,90 8,96 11,92SAFRA DI FI REFERENCIADO 126,7613 168.587.175 0,90 9,11 12,18HSBC FI REFERENCIADO DI LP 13,9325 9.736.677.262 0,90 8,82 11,72CSHG MAKALU FI REFERENCIADO DI CRED PRIV 1,0694 668.884.290 0,90 6,94 REAL FI REFER DI CRED PRIVADO 91,5209 5.694.899.778 0,90 8,97 11,98BRADESCO FI REFERENCIADO DI TOP 505,3632 1.403.590.613 0,90 8,72 11,61SPECIAL REFERENCIADO DI FI 110,9313 10.667.722.159 0,89 8,93 11,89BRAM FI REFERENCIADO DI RUBI 4,3413 17.021.776.307 0,89 8,99 11,95SAFRA DI 2 FI REFERENCIADO 126,6753 471.510.774 0,89 9,01 12,06SANTANDER FI REFERENCIADO DI 75,5992 21.065.346.653 0,88 8,92 11,92HSBC FI REFERENCIADO DI LP PB 1,8373 303.423.602 0,88 8,79 11,70CORP REFERENCIADO DI FI 126,599 6.490.665.665 0,88 8,92 11,89ITAU PRIVATE VERTICE REFERENC DI FICFI 11,1851 610.235.070 0,88 8,80 11,71REGULUS REFERENCIADO DI FI 58,2468 104.093.613 0,88 8,93 11,87BB TOP DI FI REFERENCIADO DI LP 9,1036 28.670.251.815 0,88 8,84 11,79

Fundos dE rEnda FixaNome do Fundo Cota Patrimônio no mês no ano em 12 mesesCAIXA FI BRASIL IPCA I RF CRED PRIV 1,1548 61.195.367 4,76 14,94 FI RF PETROS CREDITO PRIVADO PINE 123,0501 72.502.568 4,70 3,68 7,50VIC RIO CREDITO PRIVADO FI RF 1,3683 28.924.713 3,21 12,15 15,51CAIXA FI ENERGISA RF CRED PRIV LP 1,345 22.155.018 3,17 11,03 13,95NINOS FI RF CRED PRIV LONGO PRAZO 1,2278 23.766.262 2,98 13,31 18,51FI RF CRED PRIV BRB CORPORATIVO 1,413 34.917.901 2,29 14,14 18,22MAXIMA SAFIRA FI RENDA FIXA CREDITO PRIV 1,3528 106.766.540 1,99 12,55 16,82FI RENDA FIXA CL SOBERANO 4,1377 10.182.670 1,88 9,24 15,25WESTERN ASSET BOND RENDA FIXA FI 2.404,13 3.014.379 1,82 13,10 16,01ICATU VANGUARDA FMP ATUARIAL RF FI 2,7458 5.611.636 1,81 9,17 15,52ALOCC RF TNA B P FIC FI RF CR D PRIV 1,1062 45.669.460 1,77 10,68 FRG FA FI RENDA FIXA 8,7002 97.231.488 1,72 9,70 15,77ICATU VANGUARDA RENDA IGPM SOB FI RF 1,2679 1.212.524 1,71 8,34 13,83RBCAPITAL FI RENDA FIXA PET CREDITO PRIV 129,4246 49.083.445 1,70 14,32 19,76VIDA FI RENDA FIXA PREVIDENCIARIO 54,3565 36.712.545 1,64 10,30 15,34WESTERN ASSET INFLATION RF FI 5.160,62 84.777.398 1,61 11,72 15,78ICATU VANGUARDA RENDA IPCA SOB FI RF 1,2171 2.034.710 1,60 11,72 14,42CAIXA FI IPE RF 1,4895 29.637.837 1,53 11,70 14,57BRADESCO FI RENDA FIXA ATLANTIS 3,8624 94.137.963 1,49 10,54 14,02CAIXA FI SENIOR III IND PRECOS RF LP 6,2043 1.404.173.894 1,49 12,26 15,84

Fonte: ANBID/ANBIMA/BDS

Page 12: 03-10-11 Indústria&Comércio

DIÁRIO. MaIs que nOtícIas. IntelIgêncIa. cOnhecIMentO.

&Indústria ComércioCuritiba, setembro de 2011 - Especial FIEP

CMYK

ASSUME HOJE A PRESIDÊNCIA DA FIEP

INDEPENDÊNCIASindicatos valorizados são o novo compromisso

EDSON LUIZ caMPagnOlO

A nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) toma posse hoje, dia 30 de setembro, na sede da Fiep no Jardim Botânico (Cietep), o atual presidente Rodrigo da Rocha Loures transmite o cargo ao empresário Edson Luiz Campagnolo, eleito no último dia 03 de agosto e que ficará à frente da entidade até 2015. Na última quinta-feira (29), o empresário concedeu entrevista coletiva para falar sobre as prioridades de sua gestão à frente da Fiep. Falou também sobre temas que atualmente influenciam o desempenho do setor industrial paranaense e brasileiro. Está é a primeira vez que um empresário do interior do Paraná foi eleito ao cargo de presidente da Federação das Indústrias, em 67 anos de história. Assumiu o compromisso de trabalhar com foco total no crescimento do setor industrial paranaense e no desenvolvimento econômico e social de todo o Estado.

Pág. 08

PERFILSaiba quem são os componentes da nova diretoria

Págs. 06 e 07

ENTREVISTANovo presidentefala das principais metas da entidade

Pág. 03

Page 13: 03-10-11 Indústria&Comércio

CMYK

Indústria&comércioespecial FIeP - gestão 2011 a 2015 | setembro de 2011 | 02

Rogério Theodorovy

Temos que estar alinhados para que, seja através do PAC ou de Parcerias Público-Privadas (PPPs), consigamos solucionar os problemas de infraestrutura do Estado. A Fiep, pela necessidade da indústria em ter uma infraestrutura adequada, vai ser um órgão mobilizador para buscarmos essas soluções”.

Page 14: 03-10-11 Indústria&Comércio

CMYK

Indústria&comércioespecial FIeP - gestão 2011 a 2015 | setembro de 2011 | 03

Emelin Leszczynski, da redação

A nova diretoria da Fe-deração das Indústrias do Estado do Paraná

(Fiep) toma posse hoje, dia 30 de setembro, na sede da Fiep no Jardim Botânico (Cietep), o atual presidente Rodrigo da Rocha Loures transmite o cargo ao empresário Edson Luiz Cam-pagnolo, eleito no último dia 03 de agosto e que ficará à frente da entidade até 2015. Na tarde da última quinta-feira (29), o empresário concedeu entrevista coletiva para falar sobre as prio-ridades de sua gestão à frente da Fiep. Falou também sobre temas que atualmente influenciam o desempenho do setor industrial paranaense e brasileiro. Está é a primeira vez que um empre-sário do interior do Paraná foi eleito ao cargo de presidente da Federação das Indústrias, em 67 anos de história. Assumiu o compromisso de trabalhar com foco total no crescimento do setor industrial paranaense e no desenvolvimento econômico e social de todo o Estado.

Indústria&Comercio – Quais os principais pontos que serão executados na

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

Indústria&ComércioE X P E D I E N T E

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

([email protected])Fone: 41 3333-9800

Gerente ComercialJanete Machado de Lima

([email protected])([email protected]

Fone: 41 3322-1012

Banco de Projetos para desenvolver a infraestrutura

A nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), assume com o compromisso de trabalhar com foco total no crescimento do setor industrial parana-ense e no desenvolvimento econômico e social de todo o Estado. A afirmação é do presidente eleito da Fiep, Edson Campagnolo, que comandará a entidade até 2015.

De acordo com Campagnolo – primeiro representante do interior do Estado a assumir a presidência da Fiep nos 67 anos de história da entidade –, uma forma de buscar o crescimento do setor industrial paranaense como um todo é a descentralização de investimentos. “Nossa política in-dustrial deve possibilitar que as empresas interessadas em vir ao Paraná se estabeleçam em várias regiões do Estado e não apenas nos grandes centros”, afirmou.

Mas para que isso aconteça, Campagnolo considera que o Paraná precisa solucionar alguns gargalos que prejudi-cam o desempenho da economia do Estado. “Nosso cresci-mento ainda esbarra em obstáculos como infraestrutura e logística”, disse o novo presidente da Fiep. “É inadmissível, por exemplo, que uma cidade como Ponta Grossa ou a região Oeste do Estado não tenham aeroportos condizentes com a demanda” acrescentou.

ENTREVISTA| EDSON LUIZ CAMPAGNOLO

“Entidade será conduzida de forma democrática e com foco no profissionalismo”

Edson Luiz Campagnolo concedeu entrevista coletiva para falar sobre as prioridades de sua gestão

Emelin Leszczynski

sua gestão? O Plano de Gestão da nova

diretoria da Fiep foi construída em conjunto com os sindicatos empresariais paranaenses e está baseado nas demandas do setor industrial do Estado. Queremos manter uma gestão democrática e com uma ad-ministração profissionalizada; Ação política institucional forte, para representação industrial; Estabelecer relação de coopera-ção e de articulação com o Poder Público, sem subordinação e sempre com independência; Modernizar o estatuto da Fiep,; Transparência na divulgação de informações e prestação de contas; No fortalecimento dos sindicatos queremos, criar uma central de relacionamento com os sindicatos e com as indús-trias; Ampliar o programa de valorização dos sindicatos; Na representação e atuação para a industria queremos foco absolu-to nas demandas, necessidades e interesses da indústria; Atuar em prol das Reformas Política, Tributaria, Trabalhista e Fiscal; Fortalecer a atuação integrada entre os Conselhos Temáticos e Setoriais, as Cadeias Produtivas e os arranjos Produtivos Locais; Contribuir na elaboração de soluções à logística reversa e à industria de reciclagem, com o objetivo de incentivar a susten-tabilidade ambiental; Realizar estudo de viabilidade para a aproximação da indústria com cooperativa de crédito; Fomen-tar programas de formação de novas lideranças empresarias; Já para o Sesi, Senai e IEL queremos atualizar programas de formação profissional com a participação dos representantes da indústria e dos sindicatos; Ampliar a capacidade operacio-nal do SESI e do SENAI para melhorar a qualidade de vida e estimulo ao empreendedorismo, especialmente nas regiões me-nos desenvolvidas do Paraná; Consolidar o Colégio SESI.

I&C – Como está a relação com o governo federal?

Queremos manter um re-lacionamento próximo com o governo federal e com os par-lamentares. Já temos agendado um encontro com a bancada

federal para o dia 17 de outubro onde vamos tratar de temas re-lacionados ao desenvolvimento do Estado. Queremos também buscar apoio das Federações das Indústrias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul para unir as bancadas dos três estados do Sul em torno de questões comuns que dizem respeito ao desenvol-vimento da região.

I&C – O que será feito na sua gestão para melhorar as condições de infraestrutura do Paraná?

Para auxiliar na melhoria das condições de infraestrutura vamos criar um Banco de Proje-tos para o Estado. Muito se fala, por exemplo, sobre a construção de uma nova ferrovia que ligue Curitiba ao Porto de Parana-guá, para substituir a ferrovia centenária que já não suporta grandes comboios. Mas hoje não existe nem o projeto para essa nova ferrovia. Junto com outras entidades representativas do setor produtivo e em parceria com o governo do Estado, pre-tendemos viabilizar a criação de um fundo que possibilite a elaboração de projetos de enge-nharia para as obras necessárias no Paraná. Com os projetos em mãos, será mais fácil buscar os recursos disponíveis para reali-zação das melhorias. Temos que estar alinhados para que, seja através do PAC ou de Parcerias Público-Privadas (PPPs), consi-gamos solucionar os problemas de infraestrutura do Estado. A Fiep, pela necessidade da indús-tria em ter uma infraestrutura adequada, vai ser um órgão mo-bilizador para buscarmos essas soluções.

I&C – Em relação ao SESI e Sanai, alguma novidade?

Tivemos uma evolução muito grande na área de investimento em qualificação profissional. O número de matrículas no Senai passou de 70 mil em 2003 para 252 mil em 2011. Nosso desafio é, até 2015, dobrar esse número para 500 mil, dentro das metas estabelecidas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) lançado pelo governo federal em maio passado.

I&C – O senhor acha que a Fiep pode auxiliar na po-lítica de atração de novos empreendimentos?

A Fiep tem um papel muito importante no Paraná, alinha-dos claro com outras federações, como Fecomércio, Associação Comercial do Paraná, Ocepar e Faep. Temos que junto com o Governo do Estado estar ali-nhados e incentivando que o Go-verno Federal faça investimento na logística. É inadmissível que Ponta Grossa não tenha um ae-roporto, que poderia ser muito bem uma válvula de escape para o Aeroporto de São José dos Pinhais, quando o aeroporto fica fechado, assim como o sudoeste do Paraná, que não conseguem aportar com aeronaves maiores, o que prejudica justamente esse incentivo para a industrializa-ção do interior. Uma forma de buscar o crescimento do setor industrial paranaense como um todo é a descentralização de investimentos. Nossa política in-dustrial deve possibilitar que as empresas interessadas em vir ao Paraná se estabeleçam em várias regiões do Estado e não apenas nos grandes centros. Para que isso aconteça, o Paraná precisa solucionar alguns gargalos que prejudicam o desempenho da economia do Estado. Nosso crescimento ainda esbarra em obstáculos como infraestrutura e logística.

I&C – A sua presença como presidente da Fiep pode ser avaliada como um processo de descentraliza-ção do poder, uma vez que sua origem é do interior?

Eu estava na hora certa e no lugar certo. Já havia esse desejo do interior do Estado de que houvesse um presidente do in-terior, talvez não tão do interior como Capanema (risos). Julgo-me preparado. Sou um empre-sário há 33 anos. Rodo muito pelas entradas do Paraná. Co-nheço muito a realidade do inte-rior, onde participei ativamente como presidente do Sindicato do Vestuário e sempre defendemos que a política Industrial do Es-tado deveria privilegiar que as empresas tivessem condições de crescer em ambientes propícios

em todas as regiões do Estado, evitando, que a concentração, ficasse na capital ou em grandes centros como Londrina, Marin-gá, Cascavel, entre outros.

I&C – E o que o interior perdeu com essa centraliza-ção nos grandes centros?

Nós temos plena convicção que é altamente benéfico para o Paraná que acha um incentivo, estimulo para que as empresas floresçam em outros ambientes que não sejam os grandes cen-tros. O que mais nos preocupou, nos últimos 30 anos, é onde houve um êxito dos jovens que vinham estudar nas capitais e por falta de oportunidades acabavam ficando nos grandes centros e isso foi ruim para o interior porque nós do interior perdemos com isso. Mas perce-bemos que estamos num outro momento, até mesmo na política do Estado, que está aliado com a nossa gestão.

Há vários anos, os aeroportos pouco equipados e problemas nos portos do Paraná são apontados pelos empresários como fatores que prejudicam o desenvolvimento econômico do Estado.

Queremos manter uma gestão

democrática e com uma administração

profissionalizada; Ação política institucional

forte, para representação

industrial; Estabelecer relação de

cooperação e de articulação com o Poder Público,

sem subordinação e sempre com

independência”.

Page 15: 03-10-11 Indústria&Comércio

Indústria&comércioespecial FIeP - gestão 2011 a 2015 | setembro de 2011 | 04

O presidente da Fede-ração das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da

Rocha Loures, recebeu na ma-nhã da última quinta-feira (29), em Curitiba, o presidente do Banco Central, Alexandre Tom-bini. No encontro, Rocha Loures apresentou a proposta defendida pela Fiep de adoção de um piso para a taxa de câmbio, com o objetivo de garantir que, ao final da atual crise econômica mun-dial, o empresariado brasileiro não volte a ser prejudicado pela valorização acentuada do Real frente ao Dólar.

Tombini esteve em Curitiba para participar do XXII Con-gresso Nacional de Executivos de Finanças (Conef), que está sendo realizado no Cietep, sede da Federação no Jardim Botânico. O evento, organi-zado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Paraná (Ibef-PR), conta com apoio da Fiep.

Segundo Rocha Loures, Tombini se mostrou bastante aberto para receber as deman-das do empresariado, mas qualquer decisão em relação ao câmbio levará em conta as políticas e análises da equipe econômica do governo. “Ele entende nossas razões, mas evidentemente o contexto da economia tem muita com-plexidade. Neste momento, a definição de um piso para o

câmbio não é o entendimen-to do Banco Central”, disse o presidente da Fiep. “Além disso, como presidente do BC, ele tem que atuar com muita discrição e não pode antecipar informações, porque é um mercado muito especulativo. Ele escuta, de forma educada e respeitosa, mas não pode se posicionar”, acrescentou.

Durante sua palestra no XXII Conef, Tombini admitiu que a política de câmbio flutuante não é perfeita, mas vem funcionando para ajudar o Brasil a suportar as pressões causadas por crises in-ternacionais. Para Rocha Loures, a postura pública do presidente do BC passa segurança ao setor pro-dutivo. “Pudemos constatar que ele, além de ser muito preparado e comunicativo, o presidente do Banco Central é uma pessoa que está cumprindo o papel de escla-recer os formadores de opinião do mundo empresarial quanto à estratégia recomendada para o Brasil neste contexto de incertezas de crise internacional”, disse.

“Como ele está no comando da política monetária e cambial, entendemos que cabe a ele a palavra final, porque é quem tem as informações, os instrumentos e até mesmo a responsabilidade para isso. Mas a opinião de nós empresários é que a economia está em boas mãos com o Tom-bini e o ministro Guido Mantega, da Fazenda”, completou o presi-dente da Fiep.

POLíTICA ECONôMICA

Rocha Loures apresenta ao presidente do BC proposta de piso para taxa de câmbioFiep recebeu Alexandre Tombini na última quinta-feira, em Curitiba

Ele entende nossas razões, mas evidentemente o contexto da economia tem muita complexidade. Neste momento, a definição de um piso para o câmbio não é o entendimento do Banco Central”

Page 16: 03-10-11 Indústria&Comércio

Indústria&comércioespecial FIeP - gestão 2011 a 2015 | setembro de 2011 | 05

Page 17: 03-10-11 Indústria&Comércio

Conheça os membros da nova diretoria da Fiep - gestão 2011 / 2015Edson Luiz CampagnoloPRESIDENTE

Nascido em 1959, em Francisco Beltrão, iniciou sua vida empresarial ainda jovem, há mais de 30 anos. Depois de experiências no comércio, em 1990 fundou a Rocamp, com sede em Capanema, Sudoeste do Paraná. Hoje, as empresas Rocamp e Logic, além de seguirem

atuando no setor corporativo, fornecem para grandes marcas mundiais do segmento esportivo. Campagnolo desempenha papel central no de-senvolvimento do Sudoeste paranaense. Iniciou suas atividades como líder empresarial em 1995, como presidente da Associação Comercial e Empresarial de Capanema. No dia 3 de agosto de 2011, com amplo apoio dos sindicatos industriais paranaenses, Edson Campagnolo foi eleito presidente da Fiep, entidade que comandará até 2015.

Aurélio Sant’AnnaVICE-PRESIDENTE

Nasceu em 25 de dezembro de 1964, em Curiti-ba. Arquiteto e Urbanista formado pela UFPR. Atua

como empresário na Movelaria Paranista Ltda, desde sua fundação em 1991, trabalhando na gestão da produção de móveis especiais comerciais e residenciais, e móveis para restaurantes, hotéis e even-tos. Presidiu o Simov na gestão de 2008 a 2011, além de ter sido e membro do Conselho Fiscal da entidade na gestão de 2005 a 2008. Atualmente é vice-presidente executivo da entidade.

Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná - Simov

Carlos Walter Martins PedroVICE-PRESIDENTE

Natural de Maringá, é sócio-administrador e fundador da ZM Bombas. É o atual presidente do

Sindimetal Maringá, do qual é fundador. Foi presidente do Conselho Regional do Senai Paraná. Também é vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Maringá (ACIM); presidente da Fundação Tecnópolis de Maringá, que é gestora do Centro Tecnológico de Ma-ringá (CTM); presidente do Conselho Gestor da Incubadora Tecnoló-gica de Maringá; vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (CODEM).

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Maringá - Sindimetal

Cláudio PetrycoskiVICE-PRESIDENTE

Nasceu em 1949, em Pato Branco. Em 1985, assumiu a presidência da Indústria de Fogões Petrycoski que, na década seguinte, passou a ser

denominada Atlas Eletrodomésticos. É coordenador regional da Fiep em Pato Branco e presidente do Fórum de Desenvolvimento de Pato Branco. Foi presidente do Sindimetal Pato Branco, entidade da qual é o atual tesoureiro, e presidiu também a Agência de Desenvolvimento do Sudoeste do Paraná, onde ocupa atualmente a vice-presidência.

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pato Branco - Sindimetal

Edson Luiz SchmitzVICE-PRESIDENTE

Nasceu em Cascavel, em 1966. Engenheiro Ci-vil formado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). É sócio-proprietário da Costa Oeste

Construções Ltda, com sede em Cascavel.Foi presidente do Sinduscon/Oeste e hoje integra a diretoria da

entidade. Foi também diretor da Associação dos Engenheiros e Ar-quitetos do Paraná e inspetor do CREA-PR em Cascavel.

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná - Sinduscon/Oeste

Evaldo KostersVICE-PRESIDENTE

Nasceu em 1960, em Curitiba. É formado em Ciências Contábeis pela FAE. Desde 1984, é sócio gerente da empresa Berko Auto Peças & Serviços

Ltda. Atuou na direção do Sindirepa-PR desde a sua criação, em 1985. Foi presidente do Sindicato e hoje integra a diretoria. Faz parte tam-bém da diretoria do Sincopeças e da Abrive, como vice-presidente. É fundador e atual presidente do Sicredi-Sincocredi. Integra a diretoria da Fiep desde 2003.

Sindicato da Indústria da Reparação de Veículos e Acessórios do Estado do Paraná - Sindirepa-PR

Hélio BampiVICE-PRESIDENTE

Nasceu em Lages (SC). Formado em Engenharia Eletrônica, bacharel em Física e pós-graduado em Física Aplicada, tendo cursado também Administra-

ção para Graduados. Atua há mais de 35 anos no setor de telecomu-nicações. É proprietário e diretor presidente da Radiante Engenharia de Telecomunicações Ltda. Integra o Conselho de Administração da Agência de Fomento do Paraná, do Conselho Estadual das Cidades e é membro titular do Conselho da Cidade de Curitiba (Concitiba).

Sindicato das Empresas de Instalações Telefônicas no Estado do Paraná - Siitep

Jorge Szabli JuniorVICE-PRESIDENTE

Nasceu em Ponta Grossa, em 1968. É empresário, proprietário da J. SZABLI e Companhia Ltda, com sede em Ponta Grossa, que administra a Jeeponta

Serviços Automotivos, empresa fundada por seu pai em 1962.É presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos

e Acessórios de Ponta Grossa.

Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de Ponta Grossa - Sindirepa-PG

Marco A. Galassini da SilvaVICE-PRESIDENTE

Nasceu em Brusque (SC), em 1954, e há 31 anos reside em Maringá. Formado em Contabilidade, atua na indústria de laticínios desde 1997. Há 16

anos, adquiriu na cidade de Tapejara a empresa Lactojara, da qual é diretor presidente. Filiado ao Sindileite há 15 anos, já ocupou as funções de diretor secretário e vice-presidente. Atualmente exerce a presidência da entidade. Foi também presidente da Associação dos Laticinistas do Paraná (Alapa) por 12 anos e participa de entidades de classe em nível nacional, como a Associação Brasileira dos Fa-bricantes de Queijo (ABIQ) e a Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios.

Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná - Sindileite

Nelson Roberto HübnerVICE-PRESIDENTE

Natural de Canoinhas (SC), escolheu o Paraná para construir sua história pessoal e empresarial. Em 1980 fundou a Mecânica Hübner Ltda, em

Curitiba. Hoje o grupo é composto por 8 empresas, atuando no setor de biomassa industrializada, siderurgia, fundição e usinagem de componentes metálicos ferrosos e não ferrosos e implementos rodoviários. É vice-presidente do Sindimetal-PR e da Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba (Aecic).

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Paraná - Sindimetal-PR

Osmar Ceolin AlvesVICE-PRESIDENTE

Engenheiro civil graduado pela UFPR, representa sua categoria em diversas entidades de classe. Des-

de 1986, é diretor e responsável técnico da Setenco Serviços Técnicos e Construções Civis, indústria que emprega mais de 100 funcionários em Londrina. Foi presidente do Sinduscon-Norte, entidade da qual é atual vice-presidente. É também membro da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e conselheiro efetivo do Conselho Municipal de Planejamento Urbano de Londrina.

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte do Paraná - Sinduscon-Norte

Ramon Andres DoriaVICE-PRESIDENTE

Graduado em Engenharia Civil e Engenharia de Segurança do Trabalho, acumulou 20 anos de experi-

ência no ramo da construção civil antes de fundar a Doria Construções Civis Ltda, em 1986. Desde 1993, é conselheiro nato do Sinduscon-PR, entidade que presidiu por dois mandatos. Também foi presidente do Serviço Social do Sinduscon (Seconci-PR) e vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Foi conselheiro titular do Senai-PR por dez anos e do Sesi em três mandatos.

Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná - Sinduscon-PR

Rommel BarionVICE-PRESIDENTE

Nasceu em 1952. Empresário com formação em Administração de Empresas, pela Faculdade de Administração e Econo-mia da PUC-PR, com pós-graduação em Administração e especialização em Finanças. Desde 1978 é sócio gerente da Barion S/A. É presidente do Sincabima e integra a diretoria da Fiep desde 2003. É também vice-presidente de Chocolates da Abicab - Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados.

Sindicato das Indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimentícias e Biscoitos de Doces e Conservas Ali-mentícias do Estado do Paraná - Sincabima

Roni Junior MariniVICE-PRESIDENTE

Nasceu em 1973, em Xanxerê (SC). Formado em Engenharia Civil pela UFPR, tem MBA em Gestão Empresarial pela FAE. É sócio e fundador das empresas Itagiba Engenharia e Constru-ções Ltda, Marini Materiais de Construções Ltda e Marini Indústria de Compensados Ltda. Participou da fundação da Rede Bem Viver de Materiais de Construção no Sudoeste do Paraná. Atualmente é presidente do Sindipal.

Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas, Laminados e de Marcenaria de Palmas - Sindipal

Sidney PaciornikVICE-PRESIDENTE

Nasceu em 7 de outubro de 1955, em Curitiba. Formou-se em Engenharia Civil pela UFPR em 1980. Em 1986 fundou em Curitiba a Copygraf, gráfica

especializada na confecção de agendas e brindes personalizados. Ingressou no Sigep em 1992, passando por vários cargos até assumir a presidência na gestão 2007-2010. Atualmente preside a Associação Brasileira das Indústrias Gráficas - Regional Paraná (Abigraf-PR) e é vice-presidente da Abigraf Nacional para a Região Sul.

Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná - Sigep

Valter Luiz OrsiVICE-PRESIDENTE

Nasceu em Londrina, em 1954. Há três décadas, fundou em Londrina uma pequena fábrica de instala-

ções para cozinhas de lanchonetes, açougues e restaurantes, iniciando a história de uma empresa que se tornaria referência nacional na fabricação de equipamentos em aço inox para cozinhas industriais. Sócio-fundador e presidente do Sindimetal Londrina, foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) e o primeiro pre-sidente da Federação das Micro e Pequenas Empresas do Paraná.

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Londrina - Sindimetal

Marcelo Ivan Melek1º SECRETÁRIO

Nasceu em Curitiba, em 1978. Graduado em Ad-ministração de Empresas, pela Universidade Positivo

(UP), e em Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba. É mestre em educação e doutorando em Direito pela PUC-PR. Diretor da Inquibra - Indústria Química Brasileira Ltda, é presidente do Sinqfar. Coordena o Conselho Temático de Relações do Trabalho da Fiep, integra o Conselho de Relações do Trabalho e Desenvolvimento Social da CNI e é membro do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial.

Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná - Sinqfar

Cláudio Grochowicz2º SECRETÁRIO

Nasceu em 1963, em Curitiba. Formado em En-genharia Mecânica pela UFPR, com pós-graduações

em Engenharia Econômica e de Produção, Marketing, Administração Industrial e MBA em Gestão. Preside o grupo JAMARI S/A Participa-ções. Na mineração, a empresa que dirige é a Terra Rica Indústria e Comércio de Calcários e Fertilizantes do Solo Ltda. Foi presidente do Sindemcap e é o atual coordenador do Conselho Setorial da Indústria Mineral da Fiep.

Sindicato da Indústria de Extração de Mármores, Calcários e Pedreiras no Estado do Paraná - Sindemcap

Marcos Tadeu Koslovski3º SECRETÁRIO

Nasceu em Moreira Sales. É empresário formado em Administração de Empresas pela Faculdade Paranaense (Faccar) e atua há 20 anos no setor de

confecção e vestuário.É proprietário e diretor-presidente da Obra Prima Confecções Ltda, com sede em Londrina. É presidente do Si-vepar e foi coordenador do Arranjo Produtivo Local do Vestuário de Londrina. No Sistema Fiep, coordena o Conselho Setorial da Indústria do Vestuário e integrou o Conselho Regional do Senai-PR.

Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário do Paraná - Sivepar

Adilson Cozendey Filipaki1º TESOUREIRO

Nasceu em 1973. É formado em Engenharia Industrial Elétrica, com ênfase em Eletrônica, pelo Cefet-PR, e pós-graduado em Moda e Gestão pelo

SENAI. Foi coordenador de Assistência Técnica da Bematech Ind. e Com. de Equipamentos Eletrônicos S.A., de 1992 a 1997. Atualmente, é diretor industrial da ABBICI - Ind. e Com. de Confecções Ltda. Foi presidente do Sinditêxtil e hoje integra a diretoria da entidade. Foi diretor suplente da Fiep na última gestão.

Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado do Paraná - Sinditêxtil

José Georgevan G. de Araújo2º TESOUREIRO

Natural de São Mamede (PB). Formado em En-genharia Mecânica pela UFPB, em 1982. Fundou a Tambau Ind. e Com. de Mármores e Revestimentos

em 1987 e, em 2006, criou também as empresas Master Granitos Ltda e a Mosaico Nobre Ltda. É presidente da Brasilian Marble and Granites Co. É conselheiro de política industrial do Sindicato dos Engenheiros do Paraná, presidente do Simagran-PR e presidente do Conselho de Administração da Abirochas.

Sindicato das Indústrias de Mármorese Granitos no Estado do Paraná - Simagran

Itamar Carlos Ferreira3º TESOUREIRO

Nasceu em 1955, em Sertanópolis. É formado em Direito pela Universidade Norte do Paraná (Unopar) e em Administração de Empresas pela Universidade

Estadual de Londrina (UEL). Tem pós-graduação em Direito Empresa-rial. É sócio administrador da Ferreira Massi & Cia Ltda (Panificadora Savanas) desde 1983. Foi presidente do Sindpanp, entidade da qual atualmente é vice-presidente. É 3º Tesoureiro da Fiep desde 2007 e integra também o Conselho Regional do Senai-PR.

Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Norte do Paraná - Sindpanp

Joaquim Cancela GonçalvesDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em 1957, em Curitiba. Fez os cursos técnicos de Mecânica, na Escola Técnica Federal do

Paraná, de especialização em gerência de Panificação e de Tecnolo-gia de Panificação, além do Empretec, do Senai. É sócio-gerente da Panificadora Vera Cruz Ltda, desde 1979. Foi presidente do Sipcep, entidade da qual é atualmente diretor, e é vice-presidente da Regional Sul da Abip. É coordenador do Conselho Setorial de Agroindústria e Alimentos da Fiep.

Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná - Sipcep

Nelson Arnaldo KowalskiDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em 1951, em Curitiba. É formado em Administração de Empresas pela FGV-SP. Foi Diretor Administrativo Financeiro da Kowalski Alimentos

S/A, empresa que preside desde 2005. Na área de representação institucional, foi diretor suplente da Fiep (2003/2007). Presidiu o Samisca e atualmente preside a Abimilho - Associação Brasileira das Indústrias do Milho. É também membro da Câmara Setorial de Milho e Sorgo do Ministério da Agricultura.

Sindicato das Indústrias do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento do Café do Estado do Paraná - Samisca

Sebastião F. Martins JúniorDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em 1973, em Apucarana. É engenheiro civil formado pela UFPR, pós-graduado em Desen-

volvimento Regional e em Administração de Empresas. É sócio-pro-prietário da Femac - Lajes e Galpões Pré-Moldados, de Apucarana. É diretor técnico do Sindccon, presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Apucarana e foi delegado do Paraná na 2ª Conferência Nacional das Cidades - Ministério das Cidades. Na Fiep, coordena o Conselho Temático de Assuntos Legislativos.

Sindicato das Indústrias de Pré-Moldados de Concreto e Artefatos de Cimento do Norte do Paraná - Sindccon

Rafael ListonDIRETOR SUPLENTE

É natural de Francisco Beltrão. Graduado em Ad-ministração de Empresas e pós-graduado em Gestão de Negócios. Atuou como gerente administrativo de

quatro empresas da região Sudoeste do Paraná. Foi presidente do Grupo Liston, composto por 14 empresas de autopeças distribuídas pelo Estado, entre 2007 e 2010. Seu envolvimento com este merca-do o levou a assumir o cargo de presidente do Sindirepa Francisco Beltrão, que atende outros 25 municípios da região Sudoeste.

Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de Francisco Beltrão - Sindirepa

Waldomiro Wanderley LuersenDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em 1963, em Piratuba (SC). É formado em Ciências Contábeis pela UFPR, com especialização em Administração da Produção pela FAE e MBA em Ma-

rketing pela UFPR. É sócio administrador das empresas CM3 Indústria e Comércio Ltda, fundada em 1989, que produz bolsas, pastas, malas, mochilas e acessórios de vestuário; e da Kapri do Brasil Ltda, fundada em 1997, indústria de produtos para brindes, promoções e ações de marketing. É presidente do Sindicouro e conselheiro do IEL Paraná.

Sindicato da Indústria de Artefatos de Couro do Estado do Paraná - Sindicouro

Estanislau FillusDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em Irati, em 1955. Empresário, há 14 anos fundou a Hagaes Laminados Ltda, indústria da qual é um dos sócios. Em 2008 foi eleito presi-

dente do Sindimadeira Irati, cargo para o qual foi reeleito em 2011. Preside também o Conselho Consultivo do Sesi/Senai Campos Ge-rais. Atualmente, ocupa ainda o cargo de secretário da Agricultura e Abastecimento do município de Irati.

Sindicato da Indústria de Serrarias, Carpintarias e Tanoarias e da Marcenaria de Irati - Sindimadeira

Daniel WosniakDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em 1951, em Curitiba. Começou a traba-lhar no setor de cerâmica em 1967, com 16 anos. Hoje dirige a empresa Indústria de Tijolos Beira Rio.

Wosniak atua no Sindicer desde 1995. Foi presidente do Sindicato nas gestões 1995-1998, 1998-2001 e 2004-2007. Em 2011, assumiu novamente a presidência da entidade. Participa da Fiep desde que entrou no Sindicato e integra a diretoria da Federação há 12 anos.

Sindicato das Indústrias de Olarias e Cerâmicas para Construção no Estado do Paraná - Sindicer

Juliano LangowskiDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em Rio Negro, em 1975. É engenheiro elétrico formado pela UFPR, com ênfase em ele-

trotécnica e especialização em Controladoria. Desde 2002 é sócio administrador da Móveis JOR Ltda. Fundada em 1976, a empresa atua no setor moveleiro em Rio Negro, comercializando seus produtos tanto no mercado interno quanto externo. Entre 2004 e 2007, foi presidente do Simovem, entidade da qual é atual secretário.

Sindicato das Indústrias de Móveis, Marcenarias, Carpintarias, Artefatos de Madeiras, Serrarias, Madeiras Laminadas e de Painéis de Madeira Reconstituída de Rio Negro - Simovem

Rodrigo R. de Medeiros MartinsDIRETOR SUPLENTE

Nascido em 1973 na cidade do Rio de Janeiro (RJ). É graduado em Engenharia de Computação pela PUC-PR e em Ciências Econômicas pela UFPR,

sendo pós-graduado em Gerenciamento e Planejamento Estratégico pela PUC-PR. É associado à Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Televisão (ABPI-TV) e ao Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), entidade da qual é conselheiro. Em 2008 foi eleito presidente do Siapar, sendo reeleito em 2010.

Sindicato da Indústria Audiovisual do Paraná - Siapar

Joice Maria Nervis RoncaglioDIRETORA SUPLENTE

Nasceu em Chopinzinho. Formada em Admi-nistração de Empresas com ênfase em Gestão de Negócios, pós-graduada em Dinâmicas dos Grupos.

Conquistou, em 2005, o Prêmio Nacional Sebrae Mulher Empreen-dedora. Foi diretora da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (Acifi) e presidente do Conselho da Mulher Executiva da entidade, nomeada pela hoje ministra Gleisi Hoffmann.

Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Oeste do Paraná - Sindap

Salete GauginskiDIRETORA SUPLENTE

Nascida em Apucarana, em 1971, reside em Pon-ta Grossa. Formada em Direito pela UEPG, cursou a Fempar e capacitação em Negociação Sindical, da

Unindus. É proprietária de empresa M.Gauginski & Cia Ltda (Cerâmica Flórida). Advogada do Sindicer/Norte-PR, em 2001 iniciou o processo de fortalecimento do sindicato. Faz parte do Conselho Consultivo do Sesi/Senai Campos Gerais desde 2007. Em 2010, fez parte do Conselho de Desenvolvimento Local de Ortigueira.

Sindicato das Indústrias de Olarias e Cerâmicas do Norte do Paraná - Sindicer/Norte-PR

Marcos Aurélio TudinoDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em 1971, em Arapongas. É formado em Administração de Empresas, tendo participado de

vários cursos de capacitação na área de gestão. Começou a trabalhar em 1980, como Auxiliar Administrativo na empresa Móveis Colorado. Com a experiência adquirida, montou, em 1991, a empresa Combinare Estofados, da qual é proprietário e que dirige até hoje. É diretor do Sima e seu delegado representante junto à Fiep, além de presidir o Arranjo Produtivo Local de Móveis de Arapongas.

Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas - Sima

Edson José de VasconcelosDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em 1976, em Cascavel. Graduado em En-genharia Civil pela UFPR, MBA em Gestão de Negó-cios pela FGV, MBA internacional Business pela OHIO

University e técnico em Gestão Imobiliária. É representante do Núcleo de Construtoras e Pré-Moldados e Artefatos de Cimento do Oeste, delegado na região Oeste do Sindicato das Indústrias de Produtos de Artefatos de Cimentos, Fibrocimento e Ladrilhos Hidráulicos do Paraná (Sindicaf-PR). Participa como membro ativo do Sinduscon/Oeste.

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná - Sinduscon/Oeste

Samuel LeinerDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em Herval d’Oeste (SC), em 1947. Enge-nheiro mecânico formado pela UFPR, tem MBA em

Administração de Empresas pela ESADE/FAE. Trabalhou nas empresas Klabin e Trombini por 20 anos, até fundar sua empresa própria, a Embrart, com sede em Curitiba, que produz embalagens de papelão. Faz parte da diretoria do Sinpacel há mais de 10 anos e foi indicado pelo sindicato para integrar a diretoria da Fiep.

Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose e Pasta de Madeira para Papel, Papelão e de Artefatos de Papel e Papelão no Estado do Paraná - Sinpacel

Fabio Pires LealDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em São Paulo (SP), em 1946. Engenheiro de Minas formado pela Escola Politécnica da USP, em 1970. É empresário do ramo de mineração e de

minérios industriais, atuante nos estado de São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Mato Grosso. É sócio proprietário da Mineração São Judas Ltda desde sua fundação, há 35 anos, e que atualmente possui duas indústrias de beneficiamento de minérios no Paraná, em Sengés e Ponta Grossa, e outra filial em Itararé (SP).

Sindicato da Indústria da Extração de Minerais Não Metálicos de Ponta Grossa - Sindiminerais-PG

João Alberto S. de AndradeDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em São Francisco de Paula (RS), em 1954, e reside em Cascavel. Formado e em Administra-

ção de Empresas pela Unisinos, com especialização em Sistema de Informações Gerenciais. É proprietário de duas empresas do ramo moveleiro em Cascavel, a Aretraga Internacional Ltda e a Intermobili Manufatura de Móveis Ltda. Foi coordenador da criação dos Núcleos Industriais de Pequeno Porte para Cidades Médias, projeto que teve início em Cascavel, em 1984. É presidente do Sindimadeira-Oeste.

Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Oeste do Estado do Paraná - Sindimadeira-Oeste

Paulo Roberto PupoDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em 1965, em Imbituva. É diretor da La-minados e Compensados Pupo Ltda. Também atua do ramo comercial do setor, com a empresa BBW

- Brazilian Best Woods. Foi fundador do Simadi, em 1995, e também da Associação dos Fabricantes de Compensados de Imbituva (AFCI), em 1993. Participa da diretoria das duas entidades desde a funda-ção, tendo sido presidente várias vezes Participou da instalação do Programa Nacional de Qualidade da Madeira (PNQM).

Sindicato da Indústria da Madeira de Imbituva - Simadi

Sueli de Souza BaptisacoDIRETORA SUPLENTE

Nasceu em 1952, em Londrina. Formada pela UEL em 1972, licenciada em Letras. Começou sua carreira em 1971, na área administrativa financeira

da Rebouças Indústria de Plásticos Ltda. Em 1991, assumiu a diretoria como sócia majoritária. Em 1992 iniciou a criação do Simplas-NP, sendo a fundadora e presidente deste então. Atua também como di-retora vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria Plástica (ABIPLAST) desde 2001.

Sindicato da Indústria de Material Plástico do Norte do Paraná - Simplas-NP

José Carlos de GodoiDIRETOR SUPLENTE

Natural de Capivari (SP), é formado no curso superior de Química e atua na área de fertilizantes

desde 1970. Trabalhou na empresa Ultrafértil, que pertencia à Petro-fértil - Petrobrás Fertilizantes, durante 23 anos. Em 1994, assumiu a diretoria comercial da empresa Nitrobrás Indústria e Comércio de Fertilizantes Ltda. Em 1996 iniciou sua participação no Sindiadubos, como diretor. Atualmente, está em seu terceiro mandato na presi-dência da entidade. Integra a diretoria da Fiep desde 2007.

Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná - Sindiadubos

Rui Londero BenettiDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em Astorga, em 1959. Engenheiro elé-trico formado pela UFPR, é sócio gerente e res-

ponsável técnico da Energitel Engenharia e Comércio Ltda desde a sua fundação, em 1984, empresa que atua em Londrina e região. É sócio fundador do Sineltepar, tendo sido eleito presidente da enti-dade para o triênio 2010-2012. No sindicato, já exerceu também as funções de diretor regional, entre 2006 e 2008, e vice-presidente, entre 2008 e 2010.

Sindicato das Empresas de Eletricidade, Gás, Água, Obras e Serviços do Estado do Paraná - Sineltepar

Marcio StrapassonDIRETOR SUPLENTE

Nasceu em Colombo, em 1979. Formado em Ciências Contábeis pela FAE. É executivo da Indús-tria e Comércio de Cal Ouro Branco, com sede em

Colombro, desde 1996. Foi tesoureiro da Associação Comercial e Industrial de Colombo (Acic) e diretor da Associação Paranaense das Indústrias de Cal. Em 2010, assumiu a presidência do Sindical-PR para a gestão que vai até 2013.

Sindicato das Indústrias de Cal no Estado do Paraná - Sindical

Maria José do NascimentoDIRETORA SUPLENTE

Nasceu em Barbosa Ferraz, em 1966. Formada em letras pela Universidade de Guarulhos, tem MBA Executivo em Gestão Empresarial pelo Cesumar. É

sócia-proprietária da Reyman KL do Brasil. É presidente do Sindimetal Campo Mourão e vice-presidente para assuntos da indústria do Con-selho Estadual da Mulher Empresária (Ceme), da Faciap. Foi também presidente da Associação Comercial de Peabiru e da Coordenadoria das Associações Comerciais da Região de Campo Mourão (Cacircam).

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Campo Mourão - Sindimetal

Nilo Cini JuniorCONSELHEIRO FISCAL EFETIVO

Presidente do Sindibebidas, é graduado em En-genharia Química pela UFPR. Iniciou suas atividades profissionais em 1985, na área industrial da Hugo Cini S.A. Indústria de Bebidas e Conexos. Atualmente, compõe o conselho diretor da companhia, especializada na fabricação de bebidas e concentrados para alimentos e bebidas, que gera 180 empregos diretos.

Sindicato das Indústrias de Cerveja de Alta e Baixa Fermentação, da Cerveja e de Bebidas em Geral, do Vinho e Águas Minerais do Paraná - Sindibebidas

Josafat KubrakCONSELHEIRO FISCAL EFETIVO

Nasceu em São Mateus do Sul, em 1935. É bacharel em Ciências Contábeis pela Unioeste, de

Cascavel. Atua como empresário do ramo de recauchutagem de pneus há 30 anos, em Curitiba e Campo Largo. É sócio proprietáriodas empresas Recapadora de Pneus BR Ltda e CL Recapadora de Pneus Ltda. É tesoureiro do Sindbor há 16 anos e foi eleito para presidir a entidades na gestão 2011-2014. Há mais de 25 anos integra a Asso-ciação Brasileira dos Recauchutadores, com sede em São Paulo.

Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Paraná - Sindbor

Maria Abigail Beira FortunaCONSELHEIRA FISCAL EFETIVA

Nasceu em Assis (SP) e mora em Apucarana desde 1968. Graduada em Marketing e Propaganda pela

Universidade Norte do Paraná (Unopar) e pós-graduada em Gestão de Comércio Exterior na Faccar. Trabalha na MAB Fortuna & Cia Ltda desde 1994. Participou da fundação do Sivale. Também foi presidente da Fundação do Ensino Técnico de Apucarana (Fetap) e participou da realização e aprovação do projeto de construção do Centro de Moda da atual UTFPR. Integra a diretoria da Fiep desde 2007.

Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí - Sivale

Antonio Di RienzoCONSELHEIRO FISCAL SUPLENTE

É diretor administrativo do grupo composto pelas empresas Indústria Têxtil Apucarana Ltda, Paranatex Indústria Têxtil Ltda, EF Agropecuária

Ltda, Imobiliária e Construtora Refúgio Ltda e Transportadora Ca-racol Ltda. É presidente do Sinditêxtil-Londrina. Está na entidade há cerca de 10 anos, tendo exercido, além da presidência, diversas funções na diretoria.

Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de Londrina e Região - Sinditêxtil-Londrina

Fabrício A. Moreira NetoCONSELHEIRO FISCAL SUPLENTE

Natural de União da Vitória. Engenheiro Civil, desde 1996 atua no ramo da indústria madeireira. Fundou a Ótima Portas, em União da Vitória, onde é

atualmente diretor industrial. Em 2005, fundou o Arranjo Produtivo Local (APL) da Madeira do município. Há 10 anos participa de ações de cooperativismo. Desde 2009 preside o Sindicato da Indústria da Madeira de União da Vitória.

Sindicato da Indústria da Madeira de União da Vitória

Roberto BiesemeyerCONSELHEIRO FISCAL SUPLENTE

Bacharel em Direito, é proprietário da Indústria e Comércio de Roupas Alfaiataria Jockey Ltda, uma das mais antigas e tradicionais de Curitiba, fundada

em 1925. Foi pioneiro na atividade de locação de trajes na capital paranaense, atividade que mantém há 30 anos, sendo atualmente proprietário de duas lojas. Preside o Sindalfa. É também presidente da Associação Beneficente dos Alfaiates e faz parte da diretoria do Rotary Clube Curitiba-Batel.

Sindicato das Indústrias de Alfaiatarias do Paraná - Sindalfa

Edson Luiz CampagnoloDELEGADO REPRESENTANTE JUNTO AO CONSELHO DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - EFETIVO

Na Fiep, é protagonista de importantes iniciati-vas. Foi o idealizador da campanha “A Sombra do

Imposto”, que tem por objetivo conscientizar a população sobre o peso dos tributos e iniciar um movimento pela reforma tributária. Também coordena o Conselho Temático de Assuntos Tributários. Como empresário de confecção, Campagnolo participou ativamente do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário, sendo um dos res-ponsáveis pela criação do Paraná Business Collection.

Rodrigo C. da Rocha LouresDELEGADO REPRESENTANTE JUNTO AO CONSELHO DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - EFETIVO

Nasceu em Curitiba, em 1943. Formado em Administração de Empresas pela FGV-SP. Foi professor na Faculdade de Administração da UFPR e da PUC-PR. Iniciou a vida empresarial em Londrina, na agropecuária. Em 1968, fundou a Nutrimental. Foi presidente da Fiep por dois mandatos, entre 2003 e 2011. É vice-presidente da CNI e integra dois conselhos da Presidência da República.

Biratã Higino A. GiacomoniDELEGADO REPRESENTANTE JUNTO AO CONSELHO DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - SUPLENTE

Natural do estado do Rio Grande do Sul, reside em Curitiba desde 1969. É formado em Economia pela Fesp. Empresário do setor de telecomunicações desde 1999, foi sócio da empresa Miltinet Enge-nharia de Telecomunicações até o ano de 2008, quando aceitou um desafio de montar a sua própria empresa, a HGS Telecomunicações. É presidente do Siitep.

Paulo Eduardo R. CeschinDELEGADO REPRESENTANTE JUNTO AO CONSELHO DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - SUPLENTE

Nasceu em 1963. Engenheiro mecânico formado pela UFPR, pós-graduado em Engenharia da Qualidade pela PUC-PR, com MBA em Admi-nistração de Empresas pela ESADE (Barcelona/Espanha), programa CEO Internacional da FGV (Rio de Janeiro) e IMD (Lausanne/Suíça) e formado Conselheiro de Administração pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governan-ça Corporativa). Na Fiep, coordena o Conselho Temático de Infraestrutura desde 2003 e representa a entidade no Coinfra-CNI desde 2006.

Sindicato das Indústrias e Empresas de Instalação, Operação e Manutenção de Redes, Equipamentos e Sistemas de Telecomunicações do Paraná - Siitep

Sindicato das Indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimentícias e Biscoitos de Doces e Conservas Ali-mentícias do Estado do Paraná - Sincabima

Sindicato das Empresas de Eletricidade, Gás, Água, Obras e Serviços do Estado do Paraná - Sineltepar

Indústria&ComércioEspecial FIEP - Gestão 2011 a 2015 | Setembro de 2011 | 06

Indústria&ComércioEspecial FIEP - Gestão 2011 a 2015 | Setembro de 2011 | 07

CMYK

Page 18: 03-10-11 Indústria&Comércio

Indústria&ComércioEspecial FIEP - Gestão 2011 a 2015 | Setembro de 2011 | 09

Política industrial

Brasil precisa fortalecer indústria para enfrentar crise, diz PimentelMinistro garantiu boas condições do país para superar crise internacional

O ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou que o Brasil tem as melhores condições no mundo para superar a atual crise econô-mica internacional. O ministro ponderou, no entanto, que o país precisa fortalecer a indústria na-cional para enfrentar a disputa “predatória” com os produtos estrangeiros.

“Há uma crise internacional, mas não haverá outro país que melhor poderá sair dela do que o nosso. Não faço essa avaliação com otimismo exagerado, mas pela simples analise dos dados que temos”, destacou.

Segundo o ministro, essa condição brasileira para supe-rar os efeitos da crise decorre do sucesso da aplicação da política fiscal. “Somos um dos poucos países do G20 com déficit no-minal abaixo de 2% [do Produto Interno Bruto]. Há cinco ou seis países do mundo que têm esse emblema para mostrar”, destacou. “Temos responsabi-lidade fiscal acima da média dos outros países”, completou Pimentel.

Para aumentar a competiti-vidade e a produtividade da in-dústria nacional, Pimentel disse que o governo pretende atuar, dentro das ações do Plano Brasil Maior, em três pontos princi-pais: inovação – aumentando a

participação da ciência e tecno-logia na produção –; tratamento adequado à produção local e, por último, com uma política de defesa comercial.

“Estamos preparados, mas estar preparado não significa que a solução está dada. Vamos ter que buscar solução para os desafios que estão colocados. Toda a solução econômica passa por uma instância política e uma negociação política”, argumen-tou o ministro.

“Há uma crise internacional, mas

não haverá outro país que melhor

poderá sair dela do que o nosso. Não

faço essa avaliação com otimismo

exagerado, mas pela simples

analise dos dados que temos”

Page 19: 03-10-11 Indústria&Comércio

Indústria&ComércioEspecial FIEP - Gestão 2011 a 2015 | Setembro de 2011 | 10

Page 20: 03-10-11 Indústria&Comércio

Indústria&ComércioEspecial FIEP - Gestão 2011 a 2015 | Setembro de 2011 | 11

Após muito trabalho e uma intensa disputa, a FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO PARANÁ

está novamente muito bem representada.

É com grande satisfação que o Grupo Poliservice felicita o mais novo presidente do

nosso empresariado.

PARABÉNS

EDSON LUIZCAMPAGNOLO

Temos certeza de que os próximos anos serão de grandes conquistas para FIEP e para

todo o nosso estado.

3351.1900www.grupopoli.com.br

Segurança • Escolta Armada Alarmes Monitorados • Limpeza Portaria • Serviços Gerais

Após um período de oito anos à frente da Federação das Indús-trias do Paraná (Fiep), o presi-dente Rodrigo da Rocha Loures, que nesta sexta-feira passa o comando da instituição ao em-presário Edson Campagnolo, deixa o cargo com o sentimento de dever cumprido e a certeza de que o trabalho empreendido por ele ao longo de dois man-datos transformou a Federação em uma referência nacional de gestão e produtividade.

Para Rocha Loures o resulta-do da eleição do último dia 03 de agosto, quando os sindicatos industriais do Estado conduzi-ram a chapa Fiep Independente, apoiada por ele, a uma vitória consagradora, foi o reconheci-mento do seu trabalho frente a instituição. “Foi gratificante, pois indica que o trabalho que nós fizemos foi bem avaliado pelos nossos associados”, ob-serva.

A transição entre a atual diretoria da Fiep e a diretoria eleita, que toma posse nesta sexta-feira (30), será conduzida de forma tranquila. “Estou mui-to confortável, a nova diretoria é composta por empresários familiarizados com a Fiep, com-prometidos com a busca do su-cesso da instituição e imbuídos das melhores intenções”, avaliou Rocha Loures, que continua na diretoria da Federação como delegado representante junto

à Confederação Nacional da Indústria (CNI).

LegadoNos últimos 8 anos, a Fiep re-

gistrou resultados expressivos. Apenas na construção de novas unidades ou expansão e mo-dernização de suas estruturas, o Sistema Fiep aplicou R$ 225 milhões no período. Os investi-mentos reforçaram a presença da Federação, Sesi, Senai e IEL em todo o Estado, aprimorando o atendimento às demandas das indústrias.

Boa parte desse montante serviu para ampliar de forma significativa a oferta de servi-ços de educação e formação profissional. Isso possibilitou números recordes nessa área, confirmando o acerto da estraté-gia de priorizar a educação como caminho para o desenvolvimen-to sustentável do Estado.

O número de matrículas anuais nos programas edu-cacionais desenvolvidos pelo Sesi e pelo Senai saltou de 60 mil em 2003 para 550 mil em 2011. Considerando-se ape-nas as matrículas nos cursos Técnicos, de Aprendizagem Industrial, de Aperfeiçoamen-to, Qualificação e Iniciação Profissional do Senai em todo o Paraná, o número subiu de 46 mil para 252 mil matrículas no mesmo período. Para que isso fosse possível, o número de

unidades do Senai no Estado subiu de 22 para 40.

Segundo Rocha Loures es-tes resultados colocam a Fiep como a segunda Federação em porte de serviços e atividades do Brasil. “Só perdemos efeti-vamente para São Paulo. Em todo o Brasil, somos o segundo colocado em produção, o que demonstra que o modelo de gestão que adotamos no Paraná proporciona uma produtividade muito grande”, avalia.

Outro destaque na área da educação foi a criação e rápida expansão do Colégio Sesi Ensino Médio. Com uma metodologia de ensino inovadora, ele busca formar jovens como cidadãos e profissionais proativos e empre-endedores. Além disso, a partir do segundo ano, o estudante tem a opção de frequentar um curso profissionalizante do Senai. Em seis anos, o Colégio Sesi formou uma rede com 44 escolas, que hoje contam com 11 mil alunos. Com isso, tornou-se a maior rede privada de ensino médio do Estado.

Além disso, o Sesi Paraná intensificou a oferta de educação continuada para trabalhadores das indústrias, empresários e a comunidade em geral. Em 2011, estão sendo disponibilizados cerca de 50 cursos pela internet. A instituição passou a ofertar também pré-vestibular gratuito, com curso presencial e a dis-

tância, e criou, ainda, o Portal Planeta Sesi, com conteúdo que complementa o ensino de crian-ças de 4 a 10 anos, estudantes de escolas públicas.

Em 8 anos, o Sesi também realizou 1 milhão de atendi-mentos em Saúde e Segurança no Trabalho (SST) e esporte e lazer dos industriários. O número é um claro indicador do fortalecimento do apoio do

Sistema Fiep às indústrias nas iniciativas voltadas à qualidade de vida dos seus trabalhado-res. Nessa área, uma medida de impacto foi a criação, em 2006, do Cartão Sesi, que entre outros benefícios oferta aos funcionário e seus familiares o atendimento odontológico. Atualmente, são cerca de 28,5 mil usuários do cartão, de 436 indústrias.

“O que faz a história não é o presidente, é a soma da contri-buição de milhares de profis-sionais.”, afirma Rocha Loures. “O que eu posso me orgulhar é que nesse período em que fui presidente pude proporcionar um ambiente onde todos os nossos colaboradores, cada um no seu espaço, pôde desenvolver na plenitude a sua capacidade profissional.”, finaliza.

transição

rocha loures deixa presidência da Fiep com legado de grandes transformaçõesações na área da educação, formação profissional e defesa dos interesses da indústria foram intensas nos últimos 8 anos e ampliaram a atuação do sistema Fiep no Estado

CMYK

Page 21: 03-10-11 Indústria&Comércio

Indústria&ComércioEspecial FIEP - Gestão 2011 a 2015 | Setembro de 2011 | 12

Você conhece o que significa a palavra IMPOSTO?

Em 2010, o governo federal, estados e municí-pios arrecadaram quase R$ 1,3 trilhão em impos-tos. É como se cada brasileiro tivesse pago R$ 6,7 mil em tributos no ano. Em média, trabalhamos cinco meses só para pagar impostos.

Nos últimos dez anos, o peso dos tributos não parou de crescer. Dinheiro que sai do bolso de todos os cidadãos. O aumento da arrecadação pelos governos tirou da sociedade brasileira R$ 1,85 trilhão nesse período.

Muitas vezes não percebemos, mas entregamos em média 40% do que ganhamos para a “Sombra do Imposto”. Ela está presente em cada produto que compramos e em cada conta que pagamos.

Para que servem os impostos? Precisamos pagar impostos. É com eles que o

governo pode prestar serviços côo saúde, educação e segurança. Não é um favor que os governantes nos oferecem, mas um direito conquistado por nós com o pagamento de tributos.

Como o nosso dinheiro é gasto?O problema é que nem sempre temos o retorno

esperado. O governo arrecada muito, mas não nos devolve o dinheiro dos impostos da maneira que deveria: Investindo em serviços públicos de qua-lidade. Ele também gasta mais do que arrecada e

se endivida, pagando juros muito altos. A gestão pública é pouco profissional e a corrupção ainda desvia boa parte do dinheiro.

Quanto custa para manter os gover-nos?

No Brasil, boa parte do dinheiro dos impostos é gasto para manter as enormes estruturas go-vernamentais. A cada ano, o equivalente a 21% de todas as riquezas produzidas no País é usado para pagar as despesas das diferentes esferas do poder público.

Quais são os principais gastos? O exemplo do governo federal mostra como o

dinheiro é gasto. Tirando as despesas com a dívida e os recursos de aplicação obrigatória, 25% do restante é gasto para pagamento de pessoal e 67% para custeio da máquina pública.

Onde estão os investimentos?O dinheiro dos impostos seria suficiente para

termos serviços de boa qualidade. Mas com gastos tão altos, sobram apenas 8% para investimentos na melhoria dos serviços públicos e na infraes-trutura do País.

A falta de investimentos é nítida. Uma pesquisa feita em todo o Brasil mostra que, entre 12 serviços públicos avaliados, apenas quatro foram aprova-dos pela população.

luta da FiEP

saiba mais sobre impostos cni garante que Embrapii atuará sem burocracia

O gerente-executivo da Unidade de Políti-cas Industriais e Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol, informou que a futura Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), chamada de Embrapa da indústria, atuará com simplicidade, sem burocracia. “Os em-presários dirão à Embrapii qual o produto de que necessitam e quanto investirão”, explicou. O anúncio foi feito em audiência pública na última terça-feira, (27), sobre a cria-ção da Embrapii, promovida pela Comis-são de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados. Assegurou ele que a CNI, uma das idealizadoras da Embrapii, junto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, atuará fortemente na interlocução entre a Embrapii e os institutos de pesquisa e inovação durante sua fase experimental, de um ano e meio. A Embrapii terá capital inicial de R$ 30 milhões, que será elevado a R$ 90 milhões até o final de 2012, já tem três institutos conveniados – isto é, habilitados a receber seus aportes. São o Instituto Nacional de

Tecnologia (INT), do Rio de Janeiro, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) e o SENAI - Cimatec, da Bahia. Paulo Mol de-fendeu, na audi-ência pública, a necessidade de se acabar com o mito segundo o qual a inovação se destina so-mente à grande empresa. “No Brasil, cerca de 98% das empre-sas são micro e pequenas e em-pregam entre 50% e 60% da população economicamente ativa, como no restante do mundo. A diferença é que aqui elas geram 20% da riqueza nacional e no resto do mundo este valor chega a 60%. Isso mostra que as micro e pequenas empresas brasileiras são menos competitivas, por não investirem em inovação”, enfatizou.

Paulo Mol