07-03-11 jornal indústria&comércio

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EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL CURITIBA, SEGUNDA A QUARTA-FEIRA, 07 A 09 DE MARÇO DE 2011 Ano XXXIV | Edição nº 8330 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR & DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO. Indústria Comércio CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] C M Y K Inscrições abertas para programas de música brasileira Curitiba Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Aroldo Murá HOTELARIA FORMA PESSOAL DE PRIMEIRA LINHA Durante dois anos, as moças passam em regime de internato, em profunda imersão no apren- dizado do instrumental para atu- arem (e bem) na hotelaria. E atuar em qualquer parte do mun- do. Elas são oriundas do interi- or, pagam preço simbólico pelos estudos nesse autêntico hotel-es- cola que fica em Colônia Muri- cy, chamada Os Pinhais, manti- da por um centro educacionbal de inspiração católica. A obra não é muito conhecida do público, seus resultados, admirados pela hotelaria, que disputa suas for- mandas. E os médicos estão mesmo em guerra com os planos de saú- de. Em Ivaiporã já se descreden- ciaram das operadoras de pla- nos de saúde e o movimento ten- de a se repetir, logo, em Pato Branco, Francisco Beltrão e Guarapuava. Você sabe quem foi Nicolau Cusa? Pois Sônia Lyra, a psicó- loga, vai falar sobre ele. PÁGINA A3 Indicadores CÂMBIO Moeda Compra Venda Dólar turismo 1,5900 1,7600 Dólar comercial 1,6430 1,6450 Dólar paralelo 1,5900 1,7300 Euro 2,3144 2,3167 Ouro (Grama/R$): 181,56 MAIORES ALTAS COTAÇÃO TELEMAR N L 0,03 TELEMAR N L 0,40 SCHLOSSER 4,80 TECTOY 0,05 GTD PART 0,28 TELEMAR 0,01 TECTOY 0,04 FISET PESCA 0,84 REDE ENERGIA 5,20 FAB C RENAUX 0,43 MAIORES ALTAS COTAÇÃO USIMINAS 28,88 USIMINAS 20,05 MMX MINER 9,78 GERDAU MET 26,70 GERDAU 22,75 AMBEV 45,87 KLABIN S/A 6,01 MARFRIG 14,25 TELEMAR 34,76 BRF FOODS 28,80 Não bastassem os últimos escândalos da Assembleia agora são as infiltrações que também preocupam a administração da Casa. Fábio Campana Nesta Casa tem goteira REALISMO PRESIDENCIAL Com taxa de crescimento de 7% aa o PIB dobra em dez anos. O crescimento do produto interno do Brasil no ano passado foi ex- celente, 7,5%. Percentual dos anos do milagre econômico, entre 1968-1982. Quando o país deixou vergonhoso 58º lugar no ranking das nações e pulou para 12º. No entanto é preciso conter um pouco a euforia, como oportunamente fez a presidenta Dilma Roussef no dia mesmo em que a bela taxa foi anunciada pelo IBGE; a presidenta fez questão de afirmar que neste ano não re- petiremos a façanha, a taxa será menor. Por que? Entre outras razões porque a nossa taxa de poupança-investi- mento não permite repetir a dose e o aporte de capital externo, ainda que considerável, não superará a lacuna interna; a taxa de poupança-investimento está hoje em torno de 15% do PIB, pouco mais, pouco menos. O que nos limita a taxas de crescimento em torno de 5% ao ano, relativamente baixa para um país com as nossas gigantescas carências sociais. Feliz ou infelizmente, o per- centual de consumo da economia brasileira tornou-se incom- pressível. GERAL | A5 Pedro Washing ashing ashing ashing ashington on on on on Feliz aniversário O controvertido líder peemedebista, senador Roberto Requião completou neste sábado 70 anos. Com muita disposição a se julgar pelo texto inserido em seu Twitter: “O Senado me empolga mas, se for pela minha ctba (Curitiba) e para resgatar o nosso PMDB, convocado, disputo a prefeitura”. Brasil só apoia intervenção militar na Líbia se houver definição da ONU Condição NACIONAL | B4 Produção industrial do Paraná tem aumento de 9% em janeiro O resultado foi o segundo melhor do País, atrás apenas do Espírito Santo A produção industrialdo Paraná cresceu 9% em janeiro, em relação a dezembro, ficando bem acima da média nacional (0,2%). O resultado foi o segundo melhor do País, atrás do Espírito Santo (9,4%), mas à frente de Bahia (2%) São Paulo (0,7%), Santa Catarina (-0,4%), Minas Gerais (-1,2%), Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul (-2,3%). GERAL CURITIBA | A2 Desemprego na Grande Curitiba fica em 3,5%, segundo Ipardes O Ipardes divulgou a taxa de desocupação na Região Me- tropolitana de Curitiba. O índice ficou em 3,5% con- tra uma média nacional de 6,1%. É a menor taxa da sé- rie histórica para o mês de janeiro e também a mais bai- xa entre as seis regiões me- tropolitanas pesquisadas pelo IBGE. O aumento da população de- socupada frente a dezembro deve-se principalmente ao fim da vigência de contratos de trabalho temporário. GERAL CURITIBA | A2 Municípios estão "em alerta" por causa dos cortes Orçamento NACIONAL | B4 Comparando-se janeiro de 2011 com janeiro de 2010, a produção industrial paranaense cresceu este ano 18,4% Previdência vai exigir comprovação de vida a todos os beneficiários do INSS O Ministério da Previdência mudou a regra de comprovação de vida para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social e vai exigir o recadastramento para os segurados que recebem em conta-corrente e poupança. NACIONAL | B4 Estácio Curitiba tem foco em pós-graduação PÁGINA B3 O turbilhão no mundo árabe com a população clamando por democra- cia deixa os mercados instáveis em diversas áreas. Obras de revitalização facilitam o trânsito em Almirante Tamandaré As obras de revitalização nos 7 km e meio da Avenida Wadislau Bugalski já estão facilitando o trânsito no local - resta apenas a execução de 1500 metros de pavimentação. PÁGINA | A4

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

CURITIBA, SEGUNDA A QUARTA-FEIRA, 07 A 09 DE MARÇO DE 2011

Ano XXXIV | Edição nº 8330 | R$ 1,50 | WWW.ICNEWS.COM.BR

&DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

Indústria Comércio

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected]

CMYK

Inscrições abertas paraprogramas de música brasileira

Curitiba

AroldoAroldoAroldoAroldoAroldoMurá

HOTELARIA

FORMA PESSOAL

DE PRIMEIRA

LINHA

Durante dois anos, as moçaspassam em regime de internato,em profunda imersão no apren-dizado do instrumental para atu-arem (e bem) na hotelaria. Eatuar em qualquer parte do mun-do. Elas são oriundas do interi-or, pagam preço simbólico pelosestudos nesse autêntico hotel-es-cola que fica em Colônia Muri-cy, chamada Os Pinhais, manti-da por um centro educacionbalde inspiração católica. A obra nãoé muito conhecida do público,seus resultados, admirados pelahotelaria, que disputa suas for-mandas.

E os médicos estão mesmoem guerra com os planos de saú-de. Em Ivaiporã já se descreden-ciaram das operadoras de pla-nos de saúde e o movimento ten-de a se repetir, logo, em PatoBranco, Francisco Beltrão eGuarapuava.

Você sabe quem foi NicolauCusa? Pois Sônia Lyra, a psicó-loga, vai falar sobre ele.

PÁGINA A3

IndicadoresCÂMBIO

Moeda Compra Venda

Dólar turismo1,5900 1,7600

Dólar comercial1,6430 1,6450

Dólar paralelo1,5900 1,7300

Euro 2,3144 2,3167

Ouro (Grama/R$):181,56

MAIORES ALTAS COTAÇÃOTELEMAR N L 0,03TELEMAR N L 0,40SCHLOSSER 4,80TECTOY 0,05GTD PART 0,28

TELEMAR 0,01TECTOY 0,04FISET PESCA 0,84REDE ENERGIA 5,20FAB C RENAUX 0,43

MAIORES ALTAS COTAÇÃOUSIMINAS 28,88USIMINAS 20,05MMX MINER 9,78GERDAU MET 26,70GERDAU 22,75

AMBEV 45,87KLABIN S/A 6,01MARFRIG 14,25TELEMAR 34,76BRF FOODS 28,80

Não bastassem os últimosescândalos da Assembleiaagora são as infiltrações quetambém preocupam aadministração da Casa.

Fábio CampanaNesta Casatem goteira

REALISMO PRESIDENCIAL

Com taxa de crescimento de 7% aa o PIB dobra em dez anos. O

crescimento do produto interno do Brasil no ano passado foi ex-

celente, 7,5%. Percentual dos anos do milagre econômico, entre

1968-1982. Quando o país deixou vergonhoso 58º lugar no ranking

das nações e pulou para 12º. No entanto é preciso conter um

pouco a euforia, como oportunamente fez a presidenta Dilma

Roussef no dia mesmo em que a bela taxa foi anunciada pelo

IBGE; a presidenta fez questão de afirmar que neste ano não re-

petiremos a façanha, a taxa será menor. Por que?

Entre outras razões porque a nossa taxa de poupança-investi-

mento não permite repetir a dose e o aporte de capital externo,

ainda que considerável, não superará a lacuna interna; a taxa de

poupança-investimento está hoje em torno de 15% do PIB, pouco

mais, pouco menos. O que nos limita a taxas de crescimento em

torno de 5% ao ano, relativamente baixa para um país com as

nossas gigantescas carências sociais. Feliz ou infelizmente, o per-

centual de consumo da economia brasileira tornou-se incom-

pressível.

GERAL | A5

Pedro WWWWWashingashingashingashingashingttttto no no no no nFeliz aniversário

O controvertido líderpeemedebista, senador RobertoRequião completou nestesábado 70 anos. Com muitadisposição a se julgar pelo textoinserido em seu Twitter: “OSenado me empolga mas, se forpela minha ctba (Curitiba) epara resgatar o nosso PMDB,convocado, disputo aprefeitura”.

Brasil só apoia intervenção militarna Líbia se houver definição da ONU

Condição NACIONAL | B4

Produçãoindustrial doParaná temaumento de9% em janeiroO resultado foi o segundo melhor do

País, atrás apenas do Espírito Santo

A produção industrialdo Paraná cresceu 9% em janeiro, emrelação a dezembro, ficando bem acima da média nacional(0,2%). O resultado foi o segundo melhor do País, atrás doEspírito Santo (9,4%), mas à frente de Bahia (2%) São Paulo(0,7%), Santa Catarina (-0,4%), Minas Gerais (-1,2%), Rio deJaneiro e Rio Grande do Sul (-2,3%).

GERAL CURITIBA | A2

Desemprego naGrande Curitibafica em 3,5%,segundo IpardesO Ipardes divulgou a taxa dedesocupação na Região Me-tropolitana de Curitiba.O índice ficou em 3,5% con-tra uma média nacional de6,1%. É a menor taxa da sé-rie histórica para o mês dejaneiro e também a mais bai-xa entre as seis regiões me-tropolitanas pesquisadaspelo IBGE.O aumento da população de-socupada frente a dezembrodeve-se principalmente aofim da vigência de contratosde trabalho temporário.

GERAL CURITIBA | A2

Municípios estão "emalerta" por causa dos cortes

Orçamento

NACIONAL | B4

Comparando-se janeiro de 2011 comjaneiro de 2010, a produção industrialparanaense cresceu este ano 18,4%

Previdência vai exigir comprovação devida a todos os beneficiários do INSS

O Ministério da Previdência mudou a regra de comprovação de vida para beneficiários do Instituto Nacional doSeguro Social e vai exigir o recadastramento para os segurados que recebem em conta-corrente e poupança.

NACIONAL | B4

Estácio Curitibatem foco empós-graduação

PÁGINA B3

O turbilhão no mundo árabe com apopulação clamando por democra-cia deixa os mercados instáveis emdiversas áreas.

Obras de revitalização facilitam otrânsito em Almirante TamandaréAs obras de revitalização nos 7 km e meio da Avenida WadislauBugalski já estão facilitando o trânsito no local - resta apenas aexecução de 1500 metros de pavimentação.

PÁGINA | A4

GeralCuritiba Indústria&Comércio | Curitiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | A2

“A guerra é um massacre de homens que não se conhecemem benefício de outros que se conhecem mas não se massacram."

Paul Valéry

Previsão do tempo

Mín.: 20°

Máx.: 29°

O começo do final desemana tem previsão denebulosidade variável emgrande parte do Paraná.Entre a Serra do Mar e aspraias o céu fica maisnublado e com chance dealgum chuvisco ocasional.As temperaturas ficarãoelevadas, com valoressuperiores aos 30,0 °C namaior parte dosmunicípios paranaenses.No centro-sul do Estado odia amanhece com pontosde nevoeiro.

fonte: www.simepar.br

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ACIMA DA MÉDIA

Produção industrial cresce9% em janeiro no Paraná

DIREITOS IGUAISMarechal Cândido Rondon, no Oeste, conta agora com umConselho Municipal da Mulher. O objetivo é atuar na esferapública para formular, garantir e implantar políticas voltadaspara a questão de gênero, garantindo igualdade de direitosentre homens e mulheres. As políticas públicas vão partici-par do desenvolvimento social, econômico e cultural da so-ciedade, conferindo à população feminina plena capacidadede exercer seus direitos.

RIQUEZA PARANAENSEO Estado retoma o crescimento na indústria mineral depoisda crise de 2009. É o que mostra o estudo feito pela Minero-par. A Contribuição Financeira pela Exploração de RecursosMinerais foi 28% maior do que em 2009, somando um totalde 7,21 milhões de reais. Os municípios mineradores recebe-ram 4,56 milhões de reais dessa soma. A indústria foi res-ponsável pela geração de cinco por cento dos empregos noParaná no ano de 2010, empregando mais de 30 mil pessoas.

MELHORES NEGÓCIOSA Universidade Tecnológica Federal do Paraná investe naqualificação e capacitação de empresários de Londrina. Oobjetivo é estabelecer o conceito de empreendendorismoinovador para desenvolver os negócios. A palestra com tema“como a inovação pode deixar sua empresa mais competiti-va” acontece na quinta-feira, 10, no Campus de Londrina.

A MORRETIANAA cachaça de Morretes, no Litoral, já se torna uma tradiçãoque tem até o verbete “morretiana” no Dicionário Aurélio,para indicar a cachaça local. Com a profissionalização, hoje acomercialização rende quatro milhões de reais por ano. Equi-vale a 26% dos 15 milhões anuais produzidos no Estado,segundo a Associação de Cooperativas e Empresas Produto-ras de Cachaça Artesanal de Alambique no Paraná. Em 1940,a cidade chegou a ter 40 alambiques, hoje são 24, funcio-nando a todo o vapor.

BONS RESULTADOSA taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba émenor do que a média do país, segundo o Ipardes. No Brasil,a taxa é de 6,1%, contra 3,5 próximo da capital. É a menortaxa histórica para o mês de janeiro e a mais baixa entre asseis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE no país. Osetor privado tem registrado crescimento do emprego comcarteira assinada o processo de formalização do trabalho semantém em ascensão.

ARTE E VIDROA designer e empresária curitibana Désirée Sessegolo trilhacaminhos de sucesso no Brasil e no exterior. Já com experiên-cia em exposições internacionais a artista volta a expor seutrabalho na cidade natal. A mostra Anima segue até o final domês com trabalhos feitos de vidro em formas delicadas e colo-ridas. A artista já teve uma peça premiada em 1º Lugar nacategoria escultura no 3º Salão Internacional de Artes VisuaisSINAP-AIAP em outubro do ano passado em São Paulo.

RENDA COM TURISMOO município de Guarapuava, Centro-Sul do estado, pode seruma boa oportunidade para quem deseja investir no ecotu-rismo. O local ainda é pouco explorado e conta com belaspaisagens, com cachoeiras e rios. A prefeitura também pro-cura manter o acesso facilitado, fazendo melhorias no transi-to. Em Entre Rios, cidade próxima, a Cooperativa Paranaensede Turismo está investindo, aproveitando as belas paisagense montando um itinerário ecológico.

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIAO município de Pato Branco, no Sudoeste, vem investindo naárea de saúde com o Programa Mãe-Patrobranquense. O tra-balho ajuda no atendimento de meninas adolescentes que jásão gestantes. Segundo cálculos, 25% das mulheres atendidaspelo programa tem entre 10 e 17 anos de idade e são declasses menos favorecidas. O projeto procura orientar as fa-mílias sobre a questão e também realiza campanhas para evitara gravidez na adolescência.

RESGATE SOCIALO Programa Atitude atende jovens em vulnerabilidade socialentre 14 e 21 anos em São José dos Pinhais, na região deCuritiba. São disponibilizados diversos cursos, como teatro edança, a fim de resgatar esses jovens. O programa conta ain-da com psicólogos, educadores e assistentes sociais que acom-panham a convivência familiar e auxiliar a inserção social. Asinscrições estão abertas em diversos Centros de Referência eAssistência Social da cidade.

O resultado foi o segundo melhor do País, atrás apenas de ES

A produção industrial

do Paraná cresceu 9%em janeiro, em relação

a dezembro, ficando bem aci-ma da média nacional (0,2%).O resultado foi o segundo me-lhor do País, atrás do Espíri-to Santo (9,4%), mas à frentede Bahia (2%) São Paulo(0,7%), Santa Catarina (-0,4%), Minas Gerais (-1,2%),Rio de Janeiro e Rio Grandedo Sul (-2,3%). No acumula-do dos últimos 12 meses, oavanço do Paraná foi de14,8%, também acima damédia nacional (9,4%). Osdados foram divulgados nes-ta sexta-feira (4), pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE).

Para o secretário da Indús-tria, do Comércio e Assuntosdo Mercosul, Ricardo Barros,o recente lançamento danova política fiscal do Esta-do com o programa ParanáCompetitivo vai criar condi-ções para a manutenção dosíndices positivos: “Temoshoje uma política fiscal flexí-vel e inteligente para atrairinvestimentos nacionais e in-ternacionais. Da mesma for-ma vamos dar total suporteaos empresários já instaladosaqui no Estado”.

Ricardo lembra que o Pa-raná Competitivo já come-çou a mostrar resultados.Na quarta-feira, o governa-dor Beto Richa assinou pro-toloco de intenções com aempresa Potencial Petróleopara a construção de umausina de biodiesel na Lapa,com investimentos de R$87 milhões e a geração depelo menos 120 empregosdiretos.

“Esse foi o primeiro em-preendimento do ParanáCompetitivo, mas já temosoutros 11 autorizados, quesomam mais de R$ 265 mi-lhões de investimentos e de-vem abrir mais de 3,5 milpostos de trabalho”, detalhaRicardo Barros.

Quem não usar sacolas plásticas poderá ter desconto

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

Tramita na Câmara de Curitiba projeto de lei que propõeum plano de desconto nas compras em que o consumidorrejeita o uso de sacolas plásticas. A proposta é do vereadorDenilson Pires (DEM). “O preço das sacolas hoje está embu-tido nas mercadorias. A ideia é dar este desconto para quemusar sacola retornável, ou outro recurso para carregar ascompras. Uma sacola plástica leva 400 anos para se degra-dar no meio ambiente”, alertou o parlamentar. Segundo ele,alguns empresários da área já tomaram conhecimento dainiciativa e aprovaram.

Se a lei for aprovada, o desconto será obrigatório. O valorserá de R$ 0,02 por cada sacola poupada, com média decinco itens dentro de cada uma.

As punições propostas são uma advertência inicial, pos-teriormente multa de R$ 50,00, dobrada na reincidência.“Quem não receber o desconto discriminado na nota pode-

rá fazer uma denúncia para a prefeitura e comprovar quenão ganhou com a apresentação do ticket da compra”, ex-plicou Denilson, caso a proposta seja aprovada na Câmara esancionada pelo prefeito.

Segundo o vereador, as sacolas plásticas correspondem a10% de todo o lixo depositado no aterro desativado da Ca-ximba. “A iniciativa conscientizaria o cidadão para a neces-sidade do aproveitamento racional dos recursos, uma vezque este material é substituível por outros, reutilizáveis,como, por exemplo, sacolas de tecido, caixas de papelão ecarrinhos de feira”, afirmou Denilson.Exemplo

O vereador citou como exemplo uma rede de supermer-cados que concede, em algumas regiões do país, R$ 0,03 dedesconto ao consumidor para cada sacola poupada em suascompras.

SetoresEntre os setores com re-

sultado positivo na compara-ção de janeiro com o mesmomês do ano anterior, desta-cam-se edição e impressão(115,2%), madeira (18,8%),produtos de metal (14%), mi-nerais não metálicos (13%),mobiliário (12,2%), bebidas(10,4%), alimentos (9,3%),veículos automotores(8,3%), celulose e produtosde papel (2,5%), refino de pe-tróleo e álcool (1,5%) e má-quinas, aparelhos e materiais

elétricos (1,4%). Apresenta-ram resultados negativos ossegmentos de máquinas eequipamentos (-2,2%), bor-racha e plástico (-5,1%) e ou-tros produtos químicos(17,2%).

De acordo com Fernandode Lima, pesquisador doInstituto Paranaense de De-senvolvimento Econômicoe Social (Ipardes), a produ-ção de materiais didáticos,automóveis, móveis e ma-deira, derivados da soja, ra-ções, café solúvel, cimento

e massa de concreto foramos produtos que mais sedestacaram. Ricardo Ku-reski, pesquisador do Ipar-des e professor da PUC-PR,acrescenta que o cresci-mento da produção da in-dústria de produtos de ma-deira se deu pelo aumentodo volume exportado.

Comparando-se janeiro de2011 com janeiro de 2010, aprodução industrial parana-ense cresceu este ano 18,4%,enquanto na média nacionalo crescimento foi de 2,5%.

Desemprego na Grande Curitiba fica em 3,5%O Ipardes divulgou a taxa

de desocupação na RegiãoMetropolitana de Curitiba. Oíndice ficou em 3,5% contrauma média nacional calcu-lada em 6,1%. É a menor taxada série histórica para o mêsde janeiro e também a maisbaixa entre as seis regiõesmetropolitanas pesquisadaspelo IBGE. O aumento da po-pulação desocupada frente adezembro (quando a taxa fi-cou em 2,8%) deve-se prin-

cipalmente ao fim da vigênciade contratos de trabalho tem-porário.

Levantamento do Ipardesaponta que o emprego comcarteira assinada no setor pri-vado vem aumentando, aomesmo tempo em que ocorredeclínio dos empregados semcarteira assinada. Isso indicaque o processo de formaliza-ção do trabalho se mantémem ascensão.

Entretanto, os que perma-

necem na informalidade têmseu rendimento elevado em3,8%, enquanto os com car-teira assinada sofreram umaqueda de 0,9% no rendimen-to. O rendimento médio realdos trabalhadores na RMCem janeiro foi de R$1.650,00, sendo o maior en-tre as regiões metropolita-nas pesquisadas pelo IBGE.O valor representa um au-mento de 2,1% em relação adezembro de 2010.

No acumulado dos últimos 12 meses, o avanço do Paraná foi de 14,8%, também acima da médianacional (9,4%).

EconomiaCuritiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | A3 | Indústria&Comércio

Aroldo Murá G.HayG.HayG.HayG.HayG.Haygggggertertertertertaroldo@cienciaefe.org.br

“OS PINHAIS” FORMA OMELHOR DA HOTELARIA

Pense num ambiente repousante,cercado e árvores nativas, pinheirosfrondosos, mobiliário e clima clássicos,mais local silencioso. Pois assim é oCentro Educacional Os Pinhais, em Co-lônia Muricy, Curitiba.

Boa parte do ano, o local serve paragrupos de profissionais que lá fazem re-tiros espirituais. Mas o dia a dia do lo-cal é compromissado também comoutra realidade, que diz respeito à nos-sa dimensão econômica: a formaçãode mão de obra para a hotelaria, emdiversos níveis.

De lá saem formadas moças que pas-sam por rigoroso – e eficiente – treina-mento, calcado em escolas de hotela-ria européias e sob a orientação demestres que, por sua vez, foram for-mados por “experts” da Europa.

As moças são, na maioria, oriundasde famílias do interior, chegam com se-gundo grau completo, e passam por umlaboratório de hotelaria que durarádois anos, começando pelo básico: re-forço no português, nas boas manei-ras, o espanhol, inglês e francês instru-mentais, além, é claro de aprenderemarte culinária. E tudo o mais que defi-ne a arte de bem receber.

As profissionais formadas em Os Pi-nhais são disputadas pelo mercado,sendo requisitadas não apenas pelarede hoteleira, mas para um amplo le-que de empresas que prestam serviços(restaurantes, por exemplo) que reque-rem os conhecimentos que as moçasabsorveram.

O MELHOR - 2“É uma ver-

dadeiro hotel-escola”, expli-ca-me ÂngelaMello, que pedeapoio para di-vulgação doshow de quar-teto de cordas,com André Des-champs, mar-cado para 21deste março, noTeatro Fernan-da Montenegro.

A renda da noite será em favor de OsPinhais, já que as alunas têm toda a for-mação e hospedagem completa garan-tidas por dois anos, pagando apenasum valor simbólico, R$ 100 reais.

Dentre as patronesses: Lourdes Ca-net, Tereza Lorenzetti, Marina Tanigu-chi, Iracema El Khatib, Solange Isfer,Chloris Justen, Salete Lins Alencar...

MÉDICOS NA BRIGAOs médicos do Paraná estão mesmo

na briga, já que é impossível confor-mar-se com a baixa remuneração dosplanos de saúde. Os médicos de Ivai-porã descredenciaram-se das opera-doras de planos de saúde. O movimen-to está indo em direção a FranciscoBeltrão, Pato Branco e Guarapuava.

MÉDICOS – 2Dia 14, segunda-feira, às 20 horas,

no Conselho Regional de Medicina, ple-nária da categoria para discutir o mes-mo tema: remuneração, um quadropara o qual não vêem remédio a curtoprazo, parece.

Os cirurgiões vasculares e angiolo-gistas prometem parar, dia 27 de abril,pelo mesmo motivo.

CAMPEÕESDAS DOAÇÕES

Dos governadores eleitos, Geraldo

NICOLAU DE CUSA,A TESE DE SÔNIA

Um sábiodos século15, Nicolaude Cusa é omotivo datese de dou-t o r a m e n t eque a psicó-loga curiti-

bana Sônia Lyra (PUC-SP) apresen-tará no próximo dia 12, às 20 horas,no YIchtys Instituto (41 33 57 9895).

Título da tese: “Visão de Deus eTeoria do Conhecimento”. Os que seinscreverem para acompanhar a ex-planação de Sônia serão recepciona-dos, depois, com coquetel.

Do convite que Sônia me encami-nha, retiro este trecho:” Nicolau deCusa nos convida a meditar profun-damente o conhecimento intelectual,do modo como ele é. Aquele que as-sim o fizer terá seu espírito inundadode uma admirável doçura e saciadodo alimento imortal. Terá sua natu-reza transformada”.

“OS SANTINHOS”O leitor RSS escreve-me, pede-me

que mantenha seu nome em sigilo:acha que fui “um tanto benevolente”quando falei, na edição do dia 4 destemarço, sobre o mundo dos católicos,para estabelecer diferenças que elesdevem representar em Campo de San-tana. Nesse bairro de Curitiba, comoregistrei, há uma divisão que simulaas “guerras santas” da Irlanda doNorte: lá mantêm distância total osmoradores das chamadas Vilas Evan-gélicas I, II e III e os da Vila Católica.Situação que dificulta até a implan-tação de ações públicas.

“OS SANTINHOS” –O leitor se engana, não acho que

esse ou aquele tipo de crente seja me-lhor do que o outro. Apenas apresen-tei, do ponto de vista, digamos, de an-tropologia ou sociologia, certas iden-tificações do catolicismo que o fazemter maior capilaridade, aberturapara o mundo real.

E só. Mesmo porque se fosse maisadiante teria que examinar, então, osmotivos do avanço do pentecostalis-mo nas áreas periféricas do país.

VIVA MICHELLE

Michelle de Cerjat Duarte Nascimen-to, 23 anos, jornalista, é consumidorainveterada de cinema. Sempre comolhar crítico sobre o mundo da telagrande. Não deixa passar lançamento,consome com “glutonia” os chamadosfilmes de arte. Nada a ver com tieta-gem em torno de astros e de estrelas.

Pois Michelle ganhou o quarto lu-gar num grande concurso relizadopelo maior e mais importante site decinema da web, o “Eu Amo Cinema”,que pediu aos concorrentes que indi-cassem, com boa antecedência, os vi-toriosos do Oscar. Em certas catego-rias, ficou apenas um ponto atrás dovencedor. E note-se: foram dezenasde milhares de concorrentes.

Alkmin (PSDB-SP), que é médico, foi oque recebeu a maior doação de pla-nos médicos – R$ 400 mil; Dilma,para presidente, recebeu R$ 1milhão,da Qualicorp Corretora deSeguros S/A, e a de José Serra, R$400 mil.

Os políticos paranaenses eleitosnão aparecem entre os mais “acari-ciados” pelos planos de saúde. Emcompensação, Dalmo Claro de Olivei-ra (PMDB-SC), foi o candidato a de-putado federal que mais recebeu deplanos de saúde no país. Foi contem-plado com R$ 2,3 milhões da Uni-med-SC, de que foi presidente...

Não foi eleito, mas acabou secre-tário de Estado da Saúde.

Numa análise mostrada pelo Con-selho Regional de Medicina doParaná(com base na revista Carta Ca-pital), a distribuição de doações deplanos de saúde por partidos ficouassim no país: o maior beneficiadofoi o PMDB – a grande federação deinteresses reunida numa sigla só -,que obteve 28,52% das doações; oPSDB, 18,1% e PT com 14,5%. O res-tante foi pulverizado por diversas le-gendas.

A CONVITE DEROBERTO KALIL

Cardiologis-ta Roberto Ka-lil, diretor doHospital SírioLibanês, de SãoPaulo, é tam-bém o médicopessoal da pre-sidente DilmaRoussef.

Pois ele aca-ba de convidaro cardiologistacuritibano Má-

rio Maranhão para fazer parte daComissão de Saúde e Prevenção, di-retamente ligada à presidente. Con-vite aceito.

Dentre os cli-entes de Kalil,além de Dilma,estão outrosnotáveis, comoo ex-presidenteLula e o ex-vice José deAlencar.

Maranhão éo médico brasi-

leiro que vem falando mais consisten-temente – e mundo a fora – sobre pre-venção e estilo de vida saudável.

A CONVITE - 2A propósito de Kalil:note-se que

o Sírio-Libanês é um dos dois maisconhecidos e acatados hospitais dopaís, ao lado do Alberto Einstein.Foram criados pelas duas comuni-dades mais influentes da Capitalpaulista, a árabe e a judaica. E osdiretores dos dois hospitais – Cláu-dio Lottenberg e Roberto Kalil -,além de notórios perfis acadêmicosexcepcionais, estão entre os médi-cos mais conhecidos do país, pelaexposição na mídia, como pela cli-entela estelar que têm.

FARMÁCIA POPULARO programa do remédio de gra-

ça, do Governo Federal, vai bem.Há falhas, no entanto, que devemser corrigidas logo, como a falta deinsulina R (Regular). Na verdade,está em falta na rede associada àFarmácia Popular e na maioria dasfarmácias do Paraná.

Panorama PolíticoPedro Washington

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Feliz aniversárioO controvertido líder peemedebista, senador Roberto

Requião completou neste sábado 70 anos. Com muitadisposição a se julgar pelo texto inserido em seu Twitter:“O Senado me empolga mas, se for pela minha ctba (Cu-ritiba) e para resgatar o nosso PMDB, convocado, dispu-to a prefeitura”. Disposição e coragem de vez que naeleição senatorial quando viu pelo retrovisor a perigosaaproximação de Gustavo Fruet, na capital teve o piordesempenho. Há quem veja na sua fala a intenção dereforçar a candidatura de seu lugar-tenente, Doático San-tos, que no próximo dia 29 vai ter que bater chapa comalgum de seus pares do partido, para continuar na suahoje contestada presidência municipal. Se a hipótese le-vantada por Requião teve por objetivo levantar a moraldo PMDB, hoje meio dividido entre os que apóiam Betoe parte que vê com bons olhos o apoio a Luciano Ducci(em troca de cargos, é claro!), nesta altura candidatodeclarado a reeleição à prefeitura de Curitiba, causandoinclusive forte divisão também dentro do tucanato curi-tibano, o resultado é duvidoso. Muito embora a mani-festação entusiasmada do presidente estadual, deputadoWaldyr Pugliesi que, por reconhecer nessa candidaturaa única possibilidade do partido apresentar candidaturaprópria na capital, mesmo com a autorização dada porRequião a Doático para manter conversações com Duc-ci, cria uma suspeita de que ao fim e ao cabo, prevalece-rá esta alternativa. Afinal, estaria retribuindo a Ducci oapoio decisivo que recebeu em 2006, quando por ape-nas 10 mil votos derrotou Osmar Dias. Os próximos me-ses darão as respostas a essas indagações. Por ora, dese-jar saúde ao líder peemedebista que aniversaria. Em bomportuguês que ele não é dado a “happy birthday”.

Batendo no...Quem é do interior conhece bem o dito popular: “bater no cochopara o burro entender”. Pois foi isso, literalmente, que a presi-dente Dilma fez em relação ao PDT. Primeiro deixou de convocá-lo para a reunião de líderes dos “partidos da base” com ela.

...no cochoDepois chamou o ministro do Trabalho e presidente nacionaldo partido, Carlos Lupi, para “um particular”. Pela alegria queeste demonstrou à saída, a confirmação dada pela Presidentede que continua no cargo era desnecessária. Até a votação daredução do IR.

De confiançaPara a presidente, “Lupi é da minha inteira confiança. Queriaentender por que o ministro Lupi não ficaria”. Pela postura doPDT na votação do mínimo. Se há alguém com quem o governodeve combinar não é com a imprensa, é com o Paulinho da For-ça que mostra independência em relação ao partido.

Reflexos aquiA situação acima tem a ver com o Paraná: esperavam os admira-dores de Osmar Dias que uma eventual saída de Lupi viesse acom-panhada de um convite ao candidato que, ao atender um apelodo presidente Lula e seus representantes aqui no estado, ao apoiarDilma colocou em risco seu futuro político. Até agora sem ne-nhuma recompensa. A menos que esta tivesse vindo antes, comoinsinuam adversários.

Prejuízo em...Por sinal que não é só Osmar o prejudicado. Também o ex-go-vernador-tampão Orlando Pessuti, até agora está no prejuízo.Abrindo mão de sua candidatura à reeleição (ele tinha esse direi-to!), o que poderia com três nomes fortes na disputa levar aeleição a um terceiro turno, indefinido, ficou aguardando umconvite.

...dobroNa pior das hipóteses para uma diretoria do BB. Especialmente acarteira de crédito agrícola, compatível com sua condição demédico-veterinário. Com o veto de Requião, hoje com peso noSenado e que teve “como única indicação no governo a presi-dente Dilma”, convite que tarda a aparecer.

Em choqueO septuagenário desde sábado, que sempre “qualificou” compa-nheiros e adversários, alguns deles com o epíteto de “raposas dorabo felpudo”, agora está em boa companhia na comissão dereforma política: Sarney, Collor & Cia Ltda.

O Colégio Estadual AlbertoGomes Veiga, de Paranaguá,implantou curso técnico emportos, para estudantes queconcluíram o ensino médio. Ainiciativa surgiu mediante anecessidade de mão-de-obraespecializada para o setor por-tuário, que movimenta maisde 70% da economia local.

A aula inaugural foi minis-trada pelo superintendente

Curso vai formar técnicosem portos em Paranaguá

Porto anuncia fimda fila de caminhões

A Administração dosPortos de Paranaguá e An-tonina (Appa) informa quenão há mais fila para o Pátiode Triagem do Porto de Pa-ranaguá. Esforços conjun-tos da Autoridade Portuá-ria, Receita Federal, Opera-dores Portuários e Justiçasolucionaram o problemada fila durante a madruga-da desta sexta-feira (04).Agora, três navios estãoatracados no corredor, so-mando 133 mil toneladas aserem exportadas. Outros14 navios aguardam paracarregar grãos.

Desde domingo passado,passaram pelo Pátio de Tri-agem 5.522 caminhões eoutros 800 estão agora es-tacionados no local.

A expectativa é que a si-tuação se normalize nospróximos dias, com a me-lhora das condições climá-ticas. Com tempo bom, oCorredor de Exportação

opera em capacidade plena econsegue escoar até 100 miltoneladas por dia.

Dos grãos que chegam aParanaguá, 70 % são trans-portados por caminhão e 27%por trem. Os outros 3% são osgraneis líquidos, transporta-dos via oleoduto. Para umnavio com 60 mil toneladasde soja, por exemplo, isso sig-nifica que 42 mil toneladaschegam de caminhão. Consi-derando que cada caminhãocarrega, em média, 30 tone-ladas de produto, para trazeresta quantidade de carga sãonecessários 1500 veículosque, enfileirados, represen-tam 60 km.

Por isso o sistema de orde-nação no recebimento de car-gas pelo Porto, o Carga Onli-ne, precisa ser respeitado,alerta a Appa, para que os ca-minhões só cheguem ao por-to quando há lugar nos arma-zéns e navios aguardandopara receber o produto.

da Administração do Portosde Paranaguá e Antonina(Appa), Airton Vidal Maron,na sede da Appa. “A áreaportuária precisa sempre demão de obra especializada.É ótimo que os jovens da ci-dade estejam se preparandopara suprir esta necessida-de”, afirmou.

A primeira turma do cursoprofissionalizante pós-médio,

que tem a duração de um anoe meio, conheceu a situaçãoatual dos portos paranaensese os projetos de ampliação emodernização da Appa.

De acordo com a diretorado Colégio, Rozeula Mene-zes de Oliveira Voi, a forammais de 670 inscritos para45 vagas. “Isso demonstraa preocupação dos alunosem se especializar, para

conseguir melhores empre-gos”, disse.

A chefe do Núcleo Regio-nal de Educação em Parana-guá, Selma Camargo Meira,disse que o curso será grandeoportunidade para os alunos.“O curso será um trampolim,uma forma que os alunos têmde conquistar mais uma esca-la na carreira profissional, jáque alguns atuam no setor”.

Roberto Kalil:na ponta

Sônia Lyra: conhecimento

Mário Maranhão:pregação saudável

Lourdes Canet:dando apoio

Michelle Cerjat: olhar crítico

CMYK

Obras de revitalização facilitam otrânsito em Almirante Tamandaré

Curitiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | A4

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As obras de revitalizaçãonos 7 km e meio da Ave-nida Wadislau Bugalski

já estão facilitando o trânsitono local - resta apenas a exe-cução de 1500 metros de pa-vimentação.

O investimento de aproxi-madamente 7 milhões de re-ais em uma das principaisavenidas que liga o centro dacidade de Almirante Taman-daré à Curitiba, passando porbairros populosos do muni-cípio, está em fase bastanteadiantada.

Após os transtornos sofri-dos pela população do muni-cípio e pela Prefeitura, devidoao rompimento de contratocom as empreiteiras que ga-nharam a primeira licitação, aobra está com alguns trechos

já em fase de iluminação, sen-do que o primeiro trecho lo-calizado próximo a sede senti-do Curitiba já está em fase definalização com sinalização e

execução de lombadas.Além do trânsito, a obra está

beneficiando escolas, creches,postos de saúde e estabeleci-mentos comerciais e residen-

ciais localizados ao longo daAvenida Wadislau Bugalski.

O Secretário Municipal deObras, Dilaor Machado, estipu-la que a previsão de conclusãodas obras seja até o final do pri-meiro semestre deste ano nomês de junho.

Realizada com recursos via-bilizados junto ao governo doEstado por meio da Secretariado Desenvolvimento Urbano(Sedu) e pelo Paranacidade, aobra será inteiramente pagapela Prefeitura Municipal deAlmirante Tamandaré.

Para o Prefeito Vilson Go-inski, essa é uma das mais im-portantes obras de revitaliza-ção da gestão municipal, a qualse constitui em um dos eixosestruturais essenciais para omunicípio.

AV. WADISLAU BUGALSKI

obra está beneficiando escolas, creches, postos de saúde eestabelecimentos comerciais e residenciais

A Prefeitura de São José dosPinhais firmou um termo decompromisso que irá favore-cer as associações de catado-res da cidade. Através do acor-do, as associações serão bene-ficiadas com parte dos recur-sos financeiros obtidos com acomercialização dos resíduosrecicláveis provenientes dacoleta seletiva do município,triados na Central de Triageme Valorização de Resíduos Re-cicláveis, que entrou em fun-cionamento experimental hápoucos dias.

De acordo com a secretáriamunicipal do Meio Ambiente,Edilaine Vieira da Silva, o di-nheiro recebido pelas associ-ações será empregado em in-fraestrutura, novos materiaispara os catadores, uniformese melhorias nas instalações decada associação. “O objetivodesta parceria é promover ainclusão social do catador,através da estruturação e au-tonomia da associação”, expli-

Prefeitura repassa lucro com avenda de materiais recicláveis

ca a secretária.A primeira entidade benefi-

ciada, que também firmou oacordo com a SEMMA nestaquarta, é a Associação de Cata-dores de Materiais RecicláveisMoranguinho, que recebe aparceria com felicidade. “Esteacordo é muito importantepara nós, vai beneficiar todosos nossos 46 associados.

Com o dinheiro que iremosreceber, vamos investir nanossa infraestrutura e melho-rar as condições de trabalhodos catadores”, comemoraIrineu Guimarães, presidenteda Associação de CatadoresMoranguinho.

A ação é uma parceria daSEMMA com a Secretaria Mu-nicipal de Assistência Social. Asassociações beneficiadas deve-rão entregar uma prestação decontas mensal à SecretariaMunicipal do Meio Ambiente,contendo a discriminação detodos os gastos e aplicações dodinheiro recebido.

TCE suspende licitação de obra em Ponta GrossaO Tribunal de Contas do Es-

tado do Paraná (TCE-PR) sus-pendeu liminarmente a contra-tação, pelo Município de PontaGrossa, dos serviços de ampli-ação do aterro municipal doBotuquara.

Reunido quinta-feira (3) oPleno da Corte aprovou despa-cho do corregedor-geral daCasa, conselheiro Nestor Bap-tista, que acolheu três das cin-co denúncias de irregularida-des apontadas na Representa-

ção da Lei 8666/93 (Lei das Li-citações). A denúncia foi pro-tocolada pela empresa Pon-ta Grossa Ambiental (Processo83749/11).

A contratação se daria pormeio da Tomada de Preços nº011/2011, cujo objeto é a am-pliação da terceira célula sani-tária do aterro.

O prazo de execução dosserviços seria de 90 dias cor-ridos e o prazo de vigência docontrato, de 150 dias.

O valor máximo a ser pagopela obra foi fixado em R$422.101,61. A licitação se pro-cessaria pelo tipo “menor pre-ço global” e teria por regime deexecução a “empreitada porpreços unitários”. A sessão pú-blica de abertura estava progra-mada para o dia 28 de feverei-ro último.

No despacho, o corregedor-geral do TCE conclui que há in-dícios de ofensa ao princípio dapublicidade, uma vez que a vi-

sita técnica foi marcada paraocorrer antes do fim do prazode publicidade previsto em lei,que é de 15 dias.

Além disso, a administraçãomunicipal exige comprovaçãode qualificação técnica exclu-sivamente em relação à drena-gem, serviço que não corres-ponde nem a 10% do total daobra.

Finalmente, a Prefeitura es-taria impondo aos participan-tes do certame índices de liqui-

dez geral, corrente e de endivi-damento em desconformidadeaos usualmente adotados paralicitações desse porte, restrin-gindo a competitividade.

No texto, além de reconhe-cer o direito ao contraditório,o conselheiro Nestor Baptistadetermina a intimação do pre-feito de Ponta Grossa, PedroWosgrau Filho, para ciência eimediato cumprimento da sus-pensão.

Também solicita que seja in-

formado, em cinco dias, o nomedo responsável (ou responsá-veis) pelo parecer sobre a mi-nuta do edital e pede a apresen-tação da cópia integral do pro-cesso licitatório.

O corregedor-geral decidiuencaminhar os autos à Coorde-nadoria de Engenharia e Arqui-tetura da Corte.

A unidade técnica avaliarápossíveis imprecisões técnicase omissões nos projetos de en-genharia.

GeralCuritiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | A5 | Indústria&Comércio

Contexto Político FFFFFábioábioábioábioábio [email protected]

Nesta Casa tem goteiraNão bastassem os últimos escândalos da

Assembleia agora são as infiltrações quetambém preocupam a administração daCasa. Os problemas que já existem há anosforam agravados nos últimos tempos, comas permanentes chuvas, prejudicandoequipamentos, móveis e documentos, alémde comprometer a estrutura do prédio.

Os reparos serão feitos em regime deurgência, após o diagnóstico completo dasituação, por determinação da novaMesa Executiva. O levantamento das con-dições dos telhados dos três prédios queintegram o Poder Legislativo já foi inicia-do. Os técnicos da manutenção verifica-ram as condições precárias das cobertu-ras da Administração, do Plenário e doEdifício Tancredo Neves, onde estão lo-calizados os gabinetes parlamentares.

Os parlamentares solicitaram melhori-as na estrutura das salas ao presidente daCasa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), quejá havia manifestado a preocupação com oassunto ao assumir a direção do Legislati-vo estadual. “Em vários gabinetes está cho-vendo. Aqui no plenário está chovendo.Pedi um levantamento sobre a situação dachuva em gabinetes e também da infiltra-ção nas janelas. Nós vamos tomar as pro-vidências necessárias”, reafirmou Rossoni.

Pra depoisNão foi desta vez que o impasse em torno

da disputa pelo comando do PSDB de Curitibafoi resolvido. O presidente estadual do parti-do, deputado Valdir Rossoni, se reuniu ontemcom o presidente municipal da legenda, vere-ador João Cláudio Derosso, para buscar umacordo para a formação do novo diretóriocuritibano. Derosso integra a ala que defendeo apoio à reeleição do atual prefeito LucianoDucci (PSB), de quem o vereador sonha em service nas eleições de 2012. Do outro lado está oex-deputado Gustavo Fruet, que reivindica aindicação de candidato tucano à prefeitura ecobra uma definição do partido.

Mais uma derrotaO desembargador Edgar Lippman Júnior

sofreu mais uma derrota. Em 2009, ele foi afas-tado de suas funções acusado de negociar umasentença favorável para manter um bingo emfuncionamento. Agora é acusado, segundoinquérito da Polícia Federal e sindicância da1ª Vara Criminal Federal, de favorecer umgrupo de advogados na liberação irregularde precatórios. Lippman teria sido flagradoem grampos oficiais. O Conselho| Nacional deJustiça instaurou um Processo Disciplinar.

Na miraDepois de Antonio Belinatti, agora é a vez

de o Padre Roque ficar na mira da justiça deLondrina. A Promotoria de Proteção do Pa-trimônio Público apresentou nesta quinta-fei-ra (3) ação civil pública por improbidade ad-ministrativa contra o vereador do PTB. A acu-sação é pela contratação sem licitação doHospital Otocentro de Londrina para presta-ção de serviços em um mutirão de saúde du-rante sua gestão interina, no início de 2009.

AutorizadoO ministro do Supremo Tribunal Federal

(STF) Gilmar Mendes autorizou em decisãoliminar a diplomação de Uebe Rezeck comoprimeiro suplente do PMDB ao cargo de de-putado estadual por São Paulo. Rezeck teveo registro negado pelo TSE (Tribunal Superi-or Eleitoral) em uma decisão baseada na Leida Ficha Limpa. O candidato foi condenadopor improbidade administrativa quando eraprefeito de Barretos (SP).

Menor taxaO Ipardes divulgou a taxa de desocupa-

ção na Região Metropolitana de Curitiba. Oíndice ficou em 3,5% contra uma média naci-onal calculada em 6,1%. É a menor taxa dasérie histórica para o mês de janeiro e tam-bém a mais baixa entre as seis regiões metro-politanas pesquisadas pelo IBGE. O aumentoda população desocupada frente a dezembro

(quando a taxa ficou em 2,8%) deve-seprincipalmente ao fim da vigência de con-tratos de trabalho temporário.

FronteiraO governador Beto Richa e os governa-

dores de Santa Catarina, Raimundo Colom-bo, e do estado argentino de Missiones,Maurice Fabián Closs, assinaram um pro-tocolo de intenções nesta quinta-feira (3),em Curitiba, para desenvolver uma sériede ações integradas na fronteira entre osestados, no Sudoeste paranaense. As pro-postas foram sugeridas pelo Consórcio In-tegrado da Fronteira (CIF), formado em2009 pelas prefeituras de Barracão e BomJesus do Sul (PR), Dionísio Cerqueira (SC) eBernardo Irigoyen (Argentina).

ApoioNesta sexta-feira o prefeito Luciano

Ducci se reuniu com os vereadores doPDT, Tito Zeglin, Jairo Marcelino e Rober-to Hinça. A turma garante o apoio ao pre-feito. O líder da bancada, Tito Zeglin disseque “a relação com o prefeito é de altonível e ele terá apoio nos projetos que be-neficiem a população”. Ducci não querperder tempo e pretende atrair o maiornúmero de partidos para encarar a pró-xima eleição.

EDUCAÇÃO

Flavio Arns quer recursos deR$ 1 bilhão para melhorar escolasAs principais solicitações se referem a problemas com a infraestrutura das unidades

O vice-governador e secretário da Educação,Flávio Arns, anunciou

nesta quinta-feira (3), que ogoverno vai lutar por recur-sos de R$ 1 bilhão para me-lhorar a infraestrutura das 2,2mil escolas que compõem arede estadual de ensino. A afir-mação foi feita durante reu-nião com diretores de esco-las no município de PontaGrossa, na região dos CamposGerais.

Até o fim do mês de abril,Arns fará encontros deste tiponos 32 Núcleos Regionais deEducação (NREs) para ouviras demandas dos diretores.Até agora, já foram realizadasreuniões nas cidades de La-ranjeiras do Sul, Colombo,São José dos Pinhais, Curiti-ba, Paranaguá, Irati e PontaGrossa.

Até o momento, as princi-pais solicitações dos diretoresde escolas se referem a pro-blemas com a infraestruturadas escolas. Os educadoresrelataram que existem pedi-dos protocolados na Secreta-ria de Estado de Educação

O vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, anunciou nesta quinta-feira, 3, que o governovai lutar por recursos de R$ 1 bilhão para melhorar a infraestrutura das 2,2 mil escolas que compõema rede estadual de ensino. A afirmação foi feita durante reunião com diretores de escolas no municípiode Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais.

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ice-

Go

vern

ado

ria

(Seed) desde 2005 solicitan-do reformas e construção denovas unidades que sequerforam respondidas.

O secretário afirmou quevai buscar recursos estaduaise federais para viabilizar o in-vestimento das escolas. “Va-

mos encontrar soluções e fa-zer o que é necessário, inclu-sive pleitear recursos interna-cionais”, completou.

Recursos ParadosArns ressaltou que, além da

gestão anterior ter deixado deinvestir na infraestrutura dasescolas, há recursos proveni-entes do programa Brasil Pro-fissionalizado que estão nocaixa do governo estadual enão foram utilizados. São cer-ca de R$ 200 milhões que fo-ram liberados por meio deconvênios com a União hátrês anos e ainda não foramutilizados. “Havia total falta deorganização no gerenciamen-to desses recursos. Podemosmelhorar A situação e atémesmo aumentar a capacida-de de captação de investimen-tos”, disse.

O programa do Brasil Pro-fissionalizado no Paraná pre-vê a construção de 40 novasescolas profissionalizantesem 18 diferentes regiões doEstado. A Secretaria Estadualda Educaçãoestá iniciando oprocesso de licitação de 5 uni-dades. “A não utilização des-te recurso nos impede de con-seguir novos investimentosjunto ao governo federal”,ressaltou Arns.

Cohapar busca o resgate da habitação no Paraná

Mounir Chaowiche, presidente da Cohapar, o diretor Administrativo-Financeiro da Cohapar, AgostinhoCreplive Filho, a diretora de Projetos da Cohapar, Jocely Loyola, o diretor de Programas e Obras daCohapar, Luciano Machado e o diretor de Regularização Fundiária e Relações Comunitárias, NelsonCordeiro Justus.

O presidente da Compa-nhia de Habitação do Paraná(Cohapar), Mounir Chaowi-che, acredita que 2011 será oano do resgate da credibilida-de da empresa. Essa afirma-ção foi feita durante reuniãocom os funcionários. “Agoraé o momento de plantar umacompanhia estruturada eauto sustentável”.

Segundo Chaowiche, o maisimportante é a colaboraçãodos funcionários para que aCohapar retome a confiançadas prefeituras e da população.“No passado tínhamos umaempresa descrente, mas empoucos dias de gestão perce-bemos as mudanças”. Ele afir-ma que o quadro funcionaltem excelente qualificação eque há necessidade de resga-tar o orgulho dos funcionári-os em trabalhar em uma com-panhia que resgata a cidada-nia da população paranaense.

Ele afirmou que uma em-

presa não se garante sem avalorização dos funcionários.“Não esperem nada que eu nãopossa cumprir. Tenham cer-teza que farei o possível paradar melhores condições detrabalho a vocês”.

O diretor de programas eobras da Cohapar, LucianoMachado, disse que há enor-mes desafios pela frente comoa conclusão de obras e novosprojetos. “Isso só será possí-vel pelo esforço de cada um denós. Todos os esforços serãoprimordiais para o crescimen-to da Cohapar”, afirmou.

De acordo com a diretorade projetos, Jocely Loyola,nos últimos anos houve umperíodo muito conturbado nacompanhia. “Isso compro-meteu a nossa imagem e foiuma época para todos os fun-cionários. Agora apostamosem uma Cohapar sólida e paraisso contamos com a colabo-ração de todos”.

Inscriçõesabertas paraprogramasde músicabrasileira

Estão abertas as inscri-

ções para participação

nos programas Terça Bra-

sileira e Domingo Onze e

Meia, conforme edital pu-

blicado pelo ICAC – Insti-

tuto Curitiba de Arte e

Cultura. As propostas, ex-

clusivamente na área de

música popular brasileira,

devem ser inscritas até o

dia 31 de março, median-

te preenchimento de for-

mulário disponível nos si-

tes www.icac.org.br e

www.fundacaoculturalde

curitiba.com.br e também

no Conservatório de Mú-

sica Popular Brasileira de

Curitiba.

Direcionado a pessoas

físicas ou jurídicas, o edi-

tal aceita inscrições de

grupos musicais forma-

dos a partir de duos com

trabalhos comprovada-

mente reconhecidos pelo

público ou pela crítica em

determinado gênero mu-

sical. Para o programa

Terça Brasileira também

serão aceitas propostas

de apresentação solo. Se-

rão contemplados 21 pro-

jetos, sendo dez para o

Domingo Onze e Meia e 11

para o Terça Brasileira.

O processo de seleção

será composto por duas

fases, sendo a primeira a

análise documental, se-

guida pela avaliação de

mérito. As notas serão

atribuídas por uma comis-

são formada por profissi-

onais ligados à area musi-

cal. O resultado será di-

vulgado exclusivamente

nos sites do ICAC e da

Fundação Cultural de Cu-

ritiba, no próximo dia 12

abril, e os espetáculos se-

lecionados serão apresen-

tados no período de maio

a novembro de 2011.

Os programas – O pro-

grama Domingo Onze e

Meia é uma série que sur-

giu em 1994 com o objeti-

vo de proporcionar espa-

ço permanente de divul-

gação para a produção

musical dos artistas de

Curitiba. A iniciativa per-

mite que o público tenha

acesso a espetáculos de

qualidade, que mostram

as diversas vertentes da

música brasileira.

PublicidadeLegalCuritiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | A7 | Indústria&Comércio

CRESCERE PARTICIPAÇÕES LTDA.CNPJ MF Nº 05.702.096/0001-53

ASSEMBLÉIA DELIBERATIVA DE SÓCIOSEDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Sócios para, em Assembléia Geral Deliberativa, a serrealizada na sala de reunião da empresa Auto Viação Redentor Ltda, localizada naAvenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, 14295, Lado Esquerdo, Cidade Industrial,em Curitiba - PR., às 10:00 Hs., do dia 14 de Abril de 2.011, para tomaremconhecimento e deliberarem sobre a seguinte:

ORDEM DO DIA

a) Apreciação, discussão e votação do Relatório dos Administradores e BalançoGeral, referente ao exercício encerrado em 31.12.2010;b) Alteração do endereço da Sede Social.

AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo1.078, da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, encontram-se à disposição dosSenhores Sócios, na Sede Social.

Curitiba, 25 de fevereiro de 2011.ARLINDO GULIN

Administrador

CITINVEST PARTICIPAÇÕES LTDA CNPJ Nº 82.325.713/0001-90

ASSEMBLÉIA DELIBERATIVA DE SÓCIOS

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Sócios, para em Assembléia Geral Deliberativa, a serrealizada na sede Social, sita à Avenida Juscelino Kubitschek, 14295, Lado Esquerdo,Bairro Cidade Industrial, em Curitiba - PR., às 09:30 Hs., do dia 14 de Abril de 2.011,para tomarem conhecimento e deliberarem sobre a seguinte:

ORDEM DO DIA

a) Apreciação, discussão e votação do Relatório dos Administradores e BalançoGeral, referente ao exercício encerrado em 31.12.2010.

AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo1.078, da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, encontram-se à disposição dosSenhores Sócios, na Sede Social.

Curitiba, 25 de fevereiro de 2011.

ACIR ANTONIO GULIN e JOSÉ LUIZ DE SOUZA CURYAdministradores

AUTO VIAÇÃO REDENTOR LTDA CNPJ Nº 76.549.856/0001-82

ASSEMBLÉIA DELIBERATIVA DE SÓCIOSEDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Sócios para, em Assembléia Geral Deliberativa, a serrealizada na Sede Social, localizada à Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira,14295 – Lado Esquerdo, Cidade Industrial, nesta mesma cidade de Curitiba - PR., às09:00 Hs., do dia 14 de abril de 2.011, para tomarem conhecimento e deliberaremsobre a seguinte:

ORDEM DO DIAa) Apreciação, discussão e votação do Relatório dos Administradores e BalançoGeral, referente ao exercício encerrado em 31.12.2010.AVISO:- Comunicamos, outrossim, que os documentos a que se refere o Artigo1.078, da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, encontram-se à disposição dosSenhores Sócios, na Sede Social.

Curitiba, 25 de fevereiro de 2011.

ACIR ANTONIO GULIN e JOSÉ LUIZ DE SOUZA CURYAdministradores

BALANÇO PATRIMONIAL FINDO EM 31 DE DEZEMBRO NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31

DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009(Valores em R$ mil)

A T I V OR$ mil

2010 2009

CIRCULANTE 2.869 2.710

DISPONIBILIDADES 288 320

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 2.401 2.183

Carteira Própria 2.400 2.182Certificado de Privatização 1 1

OUTROS CRÉDITOS 167 198

Rendas a Receber 147 182Diversos 20 16

OUTROS VALORES E BENS 13 9

Despesas Antecipadas 13 9

NÃO CIRCULANTE 49 45

INVESTIMENTOS 32 32

Outros Investimentos 32 32

IMOBILIZADO DE USO 2 3

Outras Imobilizações de Uso 25 25( - ) Depreciações Acumuladas (23) (22)

INTANGÍVEL 15 10

Ativos Intangíveis 47 38( - ) Armotizações Acumuladas (32) (28)

TOTAL DO ATIVO 2.918 2.755

P A S S I V OR$ mil

2010 2009

CIRCULANTE 654 582

OUTRAS OBRIGAÇÕES 654 582

Sociais e Estatutárias 514 459Fiscais e Previdenciárias 42 41Diversas 98 82

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.264 2.173

Capital: De Domiciliados no País 1.211 1.211Reserva de Capital 638 638Reserva Legal 61 54Reserva de Lucros 354 270

TOTAL DO PASSIVO 2.918 2.755

NOTA 1. CONTEXTO OPERACIONAL

A instituição está habilitada à prática das atividades que lhe sãoatribuídas pela regulamentação aplicável, atuando basicamente naintermediação de operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes.

NOTA 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS

As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembrode 2010 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07 eLei 11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê dePronunciamentos Contábeis e aprovados pelo CFC - ConselhoFederal de Contabilidade e normas da Comissão de ValoresMobiliários e instruções do Banco Central do Brasil.

NOTA 3. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Dentre os principais procedimentos adotados para a elaboração dasdemonstrações financeiras, ressaltamos:

A) APURAÇÃO DO RESULTADO

O resultado é apurado pelo regime de competência de exercíciospara apropriação de receitas, custos e as despesas correspondentes.

B) ATIVO CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTEOs valores estão demonstrados pelo valor de aplicação ou deaquisição, acrescidos de rendimentos incorridos até a data dobalanço. Os valores desses ativos, quando aplicável foram deduzidosde provisão para ajuste ao valor de mercado. As operações com taxaspós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas atéa data do balanço.

C) INVESTIMENTOSEstão demonstrados ao custo de aquisição, atualizado conforme títulopatrimonial da bolsa e ajustados pela provisão para perdas quandoaplicável.D) IMOBILIZADOEstá demonstrado ao custo de aquisição, ajustado por depreciaçõesacumuladas, calculadas pelo método linear, a taxas estabelecidasem função do tempo de vida útil, fixado por espécie de bens, comosegue:- Instalações 10% a.a.- Equipamentos e Instalações de Escritório 10% a.a.- Equipamentos de Processamento de Dados 20% a.a.

E) PASSIVO CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTEDemonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo,quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridas.

F) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO

A provisão para o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre olucro líquido foram constituídas na forma da legislação fiscal, sendoaplicadas às alíquotas de 15% mais o adicional de 10% da parcela queexceder a R$ 20.000,00 mensais, para o imposto de renda e 15% paraa contribuição social conforme Lei n°11.727 de 23 de junho de 2008.

NOTA 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA2010 2009

Disponibilidades em Moeda Nacional 199 192Disponibilidades em Moeda Estrangeira 89 128Total 288 320

NOTA 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EINSTRUMENTOS FINANCEIROS

2010 2009Carteira Própria 2.182- Cotas de Fundos Mútuos de Renda Fixa 2.400 2.182- Certificados de Depósito Bancário - -

Vinculados a Aquisição de Empresas Estatais 1 1- Certificados de Privatização 1 1

Total 2.401 2.183

NOTA 6. COMPOSIÇÃO DE SALDOS DO BALANÇOPATRIMONIAL

2010 2009A) ATIVO CIRCULANTE OUTROS CRÉDITOS Diversos 20 16 - Impostos a compensar 20 16

B) ATIVO NÃO CIRCULANTE OUTROS CRÉDITOS Diversos 32 32 - Títulos Patrimoniais 32 32

C) PASSIVO CIRCULANTE OUTRAS OBRIGAÇÕES Diversas 98 82 - Provisão p/Pagamentos a Efetuar 67 51 - Credores Diversos no País 31 31

NOTA 7. ESTRUTURA RISCO DE MERCADO E RISCOOPERACIONAL

A Dourada considera de suma importância a Gestão do Risco deMercado e Risco Operacional e está amplamente focada na criaçãode políticas e procedimentos para atendimento a Resolução 3.464CMN (Estrutura Risco de Mercado) e 3.380 CMN (Estrutura RiscoOperacional), para proporcionar uma monitoração consistente dassuas operações e garantindo uma mitigação permanente. Diantedisto vem tomando providência quanto à adequação a fim de assegurara observância das normas legais e regulamentares.

NOTA 8. JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

- Juros Provisionados

No segundo semestre de 2010 foram calculados juros sobre ocapital próprio, nos termos da Lei n°. 9.249/95, artigo 9°, no valorde R$125 mil.

Observando as disposições da Circular n°. 2.739/97, do Banco Centraldo Brasil, o referido valor foi objeto de ajuste da conta de Despesaspara Dividendos e Bonificações a Pagar de forma a não produzirefeito no Resultado do Semestre e Exercício.

- Efeitos TributáriosOs efeitos da economia tributária relativa a esses juros provisionadosforam acrescidos aos encargos de Imposto de Renda e ContribuiçãoSocial na Demonstração do Resultado, pelo valor de R$44 mil.

NOTA 8. DESTINAÇÕES PROPOSTAS

- Reserva Legal

Calculada à alíquota de 5% do lucro líquido do exercício conformelegislação vigente.

- Distribuição de Resultados

Distribuídos lucros no montante de R$40 mil para atendimento aResolução n°. 3.605 artigo 5° do Banco Central do Brasil onde prevêque no encerramento do exercício social, os lucros não destinadosnos termos da regulamentação em vigor deverão ser distribuídos.

NOTA 9. CAPITAL SOCIAL

Pertencente inteiramente a quotistas domiciliados no país, é compostode 1.211.000 quotas, no valor nominal de R$ 1,00 cada.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

DOURADA – CORRETORA DE CÂMBIO LTDA.CNPJ Nº 76.641.497/0001-99

Curitiba – PR

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOSDE CAIXA - MÉTODO INDIRETO

R$ mil2º Semestre Exercício Exercício

2010 2010 2009RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃOFINANCEIRA 395 715 680

Resultado de Operação c/Títulose Valores Mobiliários 124 204 196Resultado de Operação de Câmbio 271 511 484

RESULTADO BRUTO DAINTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 395 715 680

OUTRAS DESPESAS/RECEITASOPERACIONAIS (238) (404) (413)

Receita de Prestação de Serviços 558 1.070 902Despesas de Pessoal (274) (479) (382)Outras Despesas Administrativas (419) (827) (733)Despesas Tributárias (105) (170) (204)Outras Despesas eReceitas Operacionais 2 2 4

RESULTADO OPERACIONAL 157 311 267

RESULTADO NÃO OPERACIONAL - - 72

RESULTADO ANTES DATRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 157 311 339

IMPOSTO DE RENDA ECONTRIBUIÇÃO SOCIAL (50) (99) (101)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 107 212 238

Lucro por 1000 quotas 0,11 0,21 0,24

R$ mil2.010 2.009

FLUXOS DE CAIXA DASATIVIDADES OPERACIONAIS

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO DO EXERCÍCIO 214 241

Lucro líquido do exercício 212 238

Ajustes ao lucro líquido: Depreciações e amortizações 2 3

VARIAÇÕES DOS ATIVOS E OBRIGAÇÕES (119) (196)

(Aumento) redução em títulose valores mobiliários (218) (181)(Aumento) redução em outros créditos 31 (89)(Aumento) em outros valores e bens (4) (1)Aumento em outras obrigações 72 75

DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS APLICADASNAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 95 45

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADESDE INVESTIMENTOS

Alienação/redução de imobilizadode uso/diferido (6) (2)

DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS APLICADASNAS ATIVIDADES INVESTIMENTOS (6) (2)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADESDE FINANCIAMENTOS

Lucros distribuidos (40) (67)Juros sobre o capital próprio (81) (89)

DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS GERADASPELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS (121) (156)

AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (32) (113)

Disponibilidades no início do exercício 320 433Disponibilidades no final do exercício 288 320

AUMENTO (REDUÇÃO) NAS DISPONIBILIDADES (32) (113)

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

AosDiretores e Quotistas daDOURADA CORRETORA DE CÂMBIO LTDA.Curitiba - PR

Examinamos as demonstrações contábeis da Doura-da Corretora de Câmbio Ltda., que compreendem obalanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e asrespectivas demonstrações do resultado, das muta-ções do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa parao exercício findo naquela data, assim como o resumodas principais práticas contábeis e demais notasexplicativas.

Responsabilidade da administração sobre as de-monstrações contábeis

A administração da Empresa é responsável pela elabo-ração e adequada apresentação dessas demonstra-ções contábeis de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autoriza-das a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACENe pelos controles internos que ela determinou comonecessários para permitir a elaboração de demonstra-ções contábeis livres de distorção relevante, indepen-dentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opiniãosobre essas demonstrações contábeis com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normasbrasileiras e internacionais de auditoria. Essas normasrequerem o cumprimento de exigências éticas pelosauditores e que a auditoria seja planejada e executadacom o objetivo de obter segurança razoável de que asdemonstrações contábeis estão livres de distorção re-levante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentosselecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e divulgações apresentados nas demons-trações contábeis. Os procedimentos selecionados de-

pendem do julgamento do auditor, incluindo a avaliaçãodos riscos de distorção relevante nas demonstraçõescontábeis, independentemente se causada por fraude ouerro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera oscontroles internos relevantes para a elaboração e ade-quada apresentação das demonstrações contábeis daEmpresa para planejar os procedimentos de auditoria quesão apropriados nas circunstâncias, mas não para fins deexpressar uma opinião sobre a eficácia desses controlesinternos da Empresa.

Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequaçãodas práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade dasestimativas contábeis feitas pela administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstraçõescontábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufici-ente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acimareferidas apresentam adequadamente, em todos os as-pectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daDourada Corretora de Câmbio Ltda., em 31 de dezembrode 2010, o desempenho de suas operações e os seusfluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessadata, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionarpelo Banco Central do Brasil.

Curitiba (PR), 26 de janeiro de 2011.

VETOR AUDITORES INDEPENDENTES S/SCRC-PR Nº 005529/O-1

CVM N° 10.979

GEOVANI GOMES ZAGOTOCONTADOR CRC-PR N°35.215/O-3

LYNDSON ALMEIDACONTADOR CRC-PR PR N°053888/O-0

CAPITAL RESERVAS RESERVA RESERVASREALIZADO DE LEGAL DE 2º Semestre Exercício Exercício

CAPITAL LUCROS 2010 2010 2009

SALDOS NO INÍCIO DO PERÍODO 1.211 638 54 375 2.278 2.173 2.091

1 - LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO - - - 107 107 212 238

2 - JUROS S/CAPITAL PRÓPRIO (81) (81) (81) (89)

- Juros Pagos - - - (125) (125) (125) (128) - Economia Tributária - - - 44 44 44 39

3 - DESTINAÇÕES

- Reserva Legal - - 7 (7) - - - - Reserva Lucros - - - - - - - - Lucros Distribuidos - - - (90) (40) (40) (67)

SALDOS NO FINAL DO PERÍODO 1.211 638 61 304 2.264 2.264 2.173

MUTAÇÕES DO PERÍODO - - 7 (71) (14) 91 82

R$ mil

TOTAISEVENTOS

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

Diretoria

NABI KEMMEL MELLEMDiretor

ELIANA F. FORMIGHIERI MELLEMDiretora

RAFAEL AUGUSTO FORMIGHIERI MELLEMDiretor

NILVIO LUIZ DEPINÉTécnico Contábil CRC 16646/O-9-PR - CPF: 183.738.529-72

Justiça&DireitoJustiça&Direito Indústria&Comércio | Curitiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | A8

Incapacidade transitórianão impede benefícioEstatuto limita à exclusão de apenas um benefício previdenciário de valor mínimo

ENTENDIMENTO

Informe Judiciário

Sérgio Rolanski toma possecomo desembargador

O magistrado Sérgio Roberto Nóbrega Rolanski assumiu na quar-ta-feira (2) o cargo de desembargador do Tribunal de Justiçado Paraná. A solenidade de posse aconteceu às 17h, no Gabi-nete da Presidência (11º andar do Edifício Anexo). Rolanskiatuava como juiz substituto em 2º grau e foi eleito no dia 21de fevereiro, em sessão do Pleno do Tribunal de Justiça, paraocupar a vaga aberta com a aposentadoria do desembargadorRosene Arão de Cristo Pereira. O presidente do Tribunal deJustiça, desembargador Miguel Kfouri Neto, ressaltou a voca-ção de Rolanski para a magistratura. “O desembargador semprese revelou um juiz vocacionado, com ampla formação jurídicae grande cultura geral”, disse. “Sinto-me honrado em presidiressa solenidade de posse de desembargador, a primeira de nossagestão”, afirmou. O novo desembargador foi saudado pela de-sembargadora Ivanise Maria Tratz Martins. “Para nós é ummomento de muita alegria e satisfação recebê-lo na nossa Cor-te. Este é o coroamento de sua carreira de juiz, à qual dedicouparte significativa de sua existência. Ainda saudosos pela saídado desembargador Rosene, por implemento de idade nos rego-zijamos com a posse do senhor nessa Corte”, disse. Participa-ram da solenidade de posse também o 1º vice-presidente doTribunal de Justiça, Onésimo Mendonça de Anunciação; o cor-regedor de Justiça, Lauro Augusto Fabrício de Melo; o secretá-rio do Tribunal, José Alvacir Guimarães; e o presidente da As-sociação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Gil Guerra.Carreira - Carreira - Carreira - Carreira - Carreira - Sérgio Roberto Nóbrega Rolanski é natural de Curiti-ba e graduou-se em Direito pela Universidade Católica do Para-ná em 1978, vindo a exercer a advocacia em Curitiba. Em 1982passou a ocupar o cargo em comissão de assessor de juiz doentão Tribunal de Alçada do Estado do Paraná. Após concluir oCurso da Escola da Magistratura em 1985, foi aprovado em con-curso público para o cargo de juiz de Direito em 1986. Exerceua magistratura, como juiz substituto, na Comarca de Pato Bran-co. Promovido ao cargo de juiz de Direito, exerceu as funçõesnas Comarcas de Santa Helena, Matelândia, Guaíra, Medianeira,Irati, Maringá e Curitiba, onde atuou como Juiz de Direito da 2ªVara Criminal. Em 2004 passou a exercer as funções de juiz deDireito Substituto em 2º grau, primeiramente no Tribunal deAlçada e, após a extinção deste, no Tribunal de Justiça.

Novos juízesMarcada para o próximo dia 10 de março, às 17h, na Sala deAtos do Tribunal de Justiça, a solenidade de posse dos novosjuízes substitutos do Estado do Paraná. Diele Denardin Zydek,Deisi Rodenwald, Fernando Bueno da Graça, Raquel Fratanto-nio Perini e Victor Schmidt Figueira dos Santos vão exercer ocargo respectivamente nas seguintes seções judiciárias: 50ª deUmuarama, 33ª de Irati, 38ª de Medianeira, 36ª de Laranjeirasdo Sul e 46ª de Santo Antonio do Sudoeste.

I Encontro Estadual deMagistrados CriminaisPermanecem abertas até o próximo dia 14 as inscrições para oEncontro Estadual de Magistrados Criminais que aconteceráem Guaratuba de 24 a 27 de março. O evento tem como prin-cipal meta o fortalecimento dos magistrados da área, de 1° e 2°graus, a partir do debate entre eles sobre variados temas aserem sugeridos pelos próprios colegas, visando a boa e eficazprestação jurisdicional, com independência, buscando também,com a troca de experiências, a uniformização e aprimoramen-to de entendimentos, com elaboração e votação de enuncia-dos a respeito dos assuntos a serem debatidos, seja no univer-so prático, seja no teórico. Ainda como proposta, a ideia écriar o Fórum Permanente de Discussão de Assuntos Criminaisno âmbito estadual, com cadastramento de todos os partici-pantes, além de outros que queiram aderir ao projeto, onde ostemas afetos à justiça criminal serão constantemente debati-dos, podendo até ser elaborados e apresentados trabalhos es-critos para futura divulgação em revista específica sobre o tema.Para mais informações e inscrição acesse o site(www.amapar.com.br). O presidente do TJ, desembargador Mi-guel Kfouri Neto, confirmou presença no evento.

DesignaçãoO novo desembargador Sérgio Roberto Nóbrega Rolanski foidesignado para compor a 18ª Câmara Cível, a partir de 3 demarço, na vaga decorrente da remoção do desembargador JoséCarlos Dalacqua para a 17ª Câmara Cível.

ConvocaçãoA desembargadora Joeci Machado Camargo, suplente do Ór-gão Especial, foi convocada para substituir o desembargadoreleito Rogério Coelho naquele Órgão, a partir de 2 de março,durante a convocação deste para substituir junto ao TribunalRegional Eleitoral do Estado do Paraná.

Plantão JudiciárioOs juízes de Direito Matheus Orlandi Mendes (1º grau) e Edisonde Oliveira Macedo Filho (2º grau) respondem pelo PlantãoJudiciário referente ao período 7/3/2011 a 14/3/2011. O ser-viço de plantão funciona entre o término do expediente foren-se (18 horas) e o início do expediente do dia seguinte (12h) e,também, durante as 24 horas do dia quando não houver expe-diente forense. O Plantão Judiciário de 1º e 2º graus de jurisdi-ção atende no andar térreo do edifício do Palácio da Justiça,situado na Praça Nossa Senhora da Salete, s/nº, Centro Cívico,Curitiba. O telefone é (41) 3323 6767.

A primeira sessão daTurma Regional deUniformização, dos

Juizados Especiais Federaisda 4ª Região, abriu o ano de2011 julgando 116 inciden-tes de uniformização. O en-contro aconteceu no prédiodas Turmas Recursais daJustiça Federal de Florianó-polis, no dia 25 de fevereiropassado, e foi transmitidopor videoconferência paraPorto Alegre e Curitiba. Par-ticiparam os juízes federaisrepresentantes das turmasrecursais existentes na Re-gião Sul, sob a presidênciado coordenador dos JEFs da4ª Região, desembargadorPaulo Afonso Brum Vaz.

Um dos destaques da ses-são foi a definição de que,para fins de concessão de be-nefício assistencial, a aplica-

ção análoga do disposto noparágrafo único do art. 34 doEstatuto do Idoso não se li-mita à exclusão de apenas umbenefício previdenciário devalor mínimo — recebidopor membro idoso ou defici-ente do grupo familiar. O juizfederal José Antonio Savarisfoi o relator para o acórdãodo incidente.

A TRU também uniformi-zou o entendimento de queo caráter transitório da in-capacidade não impede aconcessão do benefício as-sistencial. Segundo a relato-ra do incidente, juíza fede-ral Susana Sbrogio’ Galia, in-teressa que o requerente es-teja incapacitado para oexercício de atividades quegarantam a sua subsistênciano período em que preten-de a concessão.

Para que o trabalhadorrural boia-fria seja reconhe-cido como segurado da Pre-vidência Social, é desneces-sária a comprovação do re-colhimento das contribui-ções previdenciárias e da

comercialização da produ-ção. Este foi o entendimentoadotado pela TRU ao julgaroutro incidente de uniformi-zação, cuja relatoria ficou acargo do juiz federal AlberiAugusto Soares da Silva.

STJ nega HC a empresário com dívida milionáriaUm empresário do Rio de

Janeiro que deve mais de R$3 milhões em pensão ali-mentícia teve negado pedi-do de Habeas Corpus paraafastar sua prisão civil emexecução de alimentos. Porunanimidade, a 4ª Turma doSuperior Tribunal de Justi-ça entendeu que o caso porser executado pelo rito doartigo 733 do Código de Pro-cesso Civil, que prevê a pri-são de um a três meses aodevedor de pensão.

O relator do caso, minis-

tro Luis Felipe Salomão, afir-mou que, de acordo com oentendimento pacífico dacorte, não se configura cons-trangimento ilegal a prisãocivil do devedor de alimen-tos em execução, como pre-vê o artigo 733 do CPC. Oobjetivo é o recebimento dasparcelas vencidas nos trêsmeses anteriores ao ajuiza-mento do pedido, acrescidasdas que se vencerem poste-riormente. “Ademais, o pa-gamento parcial do débitonão afasta a possibilidade de

prisão civil do devedor dealimentos”.

O ministro disse, ainda,que o Habeas Corpus não éo meio adequado para exa-minar aspectos probatóriosem torno da capacidade fi-nanceira do empresáriopara prestar ao filho menora pensão alimentícia fixadaem sentença. “A sede pró-pria para análise dessas ale-gações é a execução dos ali-mentos, na qual o juiz dacausa dispõe de todos oselementos fáticos necessá-

rios para decidir acerca dapossibilidade que ostenta ounão o executado de cumprircom a obrigação”.

O casoO empresário, executivo

do mercado financeiro e es-portivo, recorreu de decisãodo Tribunal de Justiça do Riode Janeiro, que decidiu queo débito atual permite a pri-são civil, já que se trata deprestações vencidas no cur-so de processo. A defesa re-correu ao STJ.

Ministro autoriza diplomação desuplente considerado inelegível

Exigência de procuração pública pode cair

O ministro Gilmar Men-des, do Supremo TribunalFederal, concedeu liminarao candidato a deputado es-tadual Uebe Rezeck para queele possa ser diplomadocomo primeiro suplente doPMDB na Assembleia de SãoPaulo. Em sua decisão, o mi-nistro afirmou que o Plená-rio do STF ainda vai julgar aalínea que trata da inelegi-bilidade dos casos de conde-nação de político por impro-bidade administrativa, dis-positivo utilizado pela Jus-tiça Eleitoral para caracteri-zar Rezeck como inelegível.

O candidato foi condena-do pelo Tribunal de Justiçade São Paulo por improbida-de administrativa após auto-rizar o pagamento de 13ºsalário e indenização de fé-

rias a ele próprio, então pre-feito de Barretos (SP), e aovice-prefeito. A Justiça Elei-toral paulista considerouRezeck inelegível com baseno artigo 1º, inciso I, alíneal, da Lei da Ficha Limpa, queimpõe sanção de inelegibi-lidade àqueles que tenhamsido condenados em ação

de improbidade administra-tiva, e negou seu registro decandidatura.

Para garantir que o suplen-te não seja privado do exer-cício de mandato, caso fiquevago o cargo de deputadoestadual, Gilmar Mendesconcedeu a decisão tornan-do possível sua diplomação.

MP 507

A Câmara dos Deputadosaprovou, esta semana, a re-tirada do artigo 5º da Medi-da Provisória 507, de 2010,que exigia a apresentação deprocuração para o contribu-inte conferir poderes a ter-ceiros para, em seu nome,praticar atos perante a Re-ceita Federal e outros ór-gãos públicos. A medida be-neficia advogados, contado-res e técnicos em contabili-dade, que não precisammais atender à exigência. Ocaso ainda não teve desfechodefinitivo, já que segue parao Senado Federal.

O Movimento de Defesa daAdvocacia, presidido porMarcelo Knopfelmacher, en-viou aos deputados federaispedido para a não conversão

em lei da exigência. “Absur-do admitir-se sigilo fiscalcontra o próprio contribu-inte: aquele que, por óbvio,tem interesse e direito dedefender o pleno exercíciodo direito de propriedade deseus bens”, diz o documen-to. O texto aprovado pelosdeputados tem agora umacréscimo. O relator, depu-tado Fernando Ferro (PT-PE), incluiu um dispositivoque prevê a aplicação da leiao supervisor hierárquicodo servidor público queparticipar ou determinar,por ação ou omissão, que-bra irregular do sigilo fiscal.MP 507 estabelece a demis-são por justa causa do servi-dor público que facilitar queoutras pessoas tenham aces-

so a dados protegidos por si-gilo ou que emprestar a senhapara terceiros.

No último 24 de fevereiro,a Confederação Nacional dosProfissionais Liberais con-quistou uma liminar Manda-do de Segurança que garantiuque a classe prestasse seusserviços profissionais peran-te a Receita sem a exigênciada procuração pública.

“Desde outubro do anopassado estamos atuando deforma incisiva para quebraressa norma que burocratiza osserviços dos contadores, umavez que a procuração em car-tório exige o comparecimen-to tanto do contabilista quan-to do seu cliente”, explica opresidente da CNPL, Francis-co Antonio Feijó.

TST condenaCEF a pagardireitosautoraisA Caixa EconômicaFederal deve pagar30% do valor de umsoftware e R$1,5milhão pelas cópias doprograma criado porum escrituário que nãotinha sido contratadopara tanto. A decisão éda 7ª Turma do Tribu-nal Superior do Traba-lho, que manteve acondenação estabele-cida pelas primeira esegunda instânciascom base na legislaçãosobre Direitos Autoraise propriedadeindustrial.De acordo com oTribunal Regional doTrabalho da 5ª Região(BA), que aplicou nocaso a Lei da Proprie-dade Intelectual (Lei9.279/96) e Lei doSoftware (Lei 9.609/98), não houve simplesdesvio de função, mas“a criação e invençãode programas deinformática que trouxebenefícios para a ré,sem que ela, em con-trapartida, tivesseremunerado o recla-mante por tais cria-ções, conforme discri-minadas na inicial”.

Apesar do trabalhador

ter sido contratado

como escriturário pela

CEF, por causa dos

seus conhecimentos na

área de informática,

lhe foi solicitado a

criação de programas

de computador utiliza-

dos em todo território

nacional .

O presidente do TJ, desembargador Miguel Kfouri Neto, (àesq.) e o novo desembargador Sérgio Roberto Nóbrega

Economia Curitiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | B1 | Indústria&Comércio

Objetivo é enfrentar a importação de produtos asiáticos

COMPETITIVIDADE

BNDES libera R$ 4 bi parafortalecer indústria do País

Isabela Vieira

Para enfrentar a importação de produtos asiáticos e dar competiti-

vidade à indústria brasileira, oBanco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BN-DES) investirá R$ 4 bilhões emtrês linhas de financiamento naárea de tecnologia. A medida foianunciada na sexta-feira (04/03)e faz parte do Programa de Sus-tentação do Investimento (PSI).

Prorrogado até o dia 31 dedezembro deste ano, o PSI temorçamento de R$ 75 bilhões.

Do total, R$ 2 bilhão são para acompra de partes, componen-tes e serviços tecnológicos, R$1 bilhão, para inovação tecno-lógica e R$ 1 bilhão, para aqui-sição de bens de tecnologia dainformação (Tics) fabricados nopaís. Ao todo, o PIS oferece 11linhas de financiamento.

Para as linhas de inovação ede Tics também foram anunci-adas juros menores, que vari-am entre 4% e 5%, “O desen-volvimento passa pela inova-ção tecnológica. Por isso, o au-mento de juros do PSI de for-ma geral preservou essas li-

nhas”, disse o superintenden-te de Planejamento do banco,o economista Cláudio Leal.

De acordo com ele, o desen-volvimento do setor ajudará aenfrentar o problema da impor-tação crescente de componen-tes, que ameaça “seriamente aintegridade do tecido industri-al brasileiro”. “Houve a impor-tação recente de parte e peçasde máquinas (componentes in-dustriais), um fenômeno muitonegativo para indústria hoje.”.

Criado com uma das medi-das para enfrentar a crise finan-ceira internacional e manter o

nível de investimento no paísem 2009, o programa foi exe-cutado nos últimos dois anos.Por causa da sobra de dinheirodo PSI de 2010, o banco tam-bém anunciou na sexta-feira(04/03) que agentes financei-ro terão até a próxima sexta-feira para acessar R$ 1,1 bilhão.

Para racionalizar recursos, oBNDES anunciou alterações empolíticas operacionais. A insti-tuição vai diminuir a a partici-pação máxima em financia-mentos e em prazos de paga-mento de empréstimos paracapital de giro.

Após a queda verificada noprimeiro mês do ano, o varejonacional voltou a mostrar umdesempenho positivo. De acor-do com o Indicador Serasa Ex-perian de Atividade do Comér-cio, o movimento dos consu-midores nas lojas em todo opaís cresceu 0,7% em feverei-ro de 2011 comparado com omês imediatamente anterior(jan/11), já descontadas as in-fluências sazonais. Na variaçãoanual, isto é, contra o mesmomês do ano passado (jan/10),a atividade do comércio em fe-vereiro de 2011 foi 10,4% su-perior.

A alta de 0,7% em fevereirofoi puxada pelo crescimento de4,6% observado no segmentode veículos, motos e peças, adespeito do encarecimento docrédito ao consumidor por con-ta das medidas de restrição aocrédito recentemente adotadaspelo Banco Central. Também asaltas de 3,6% do segmento decombustíveis e lubrificantes, de2,9% do setor de material deconstrução e de 2,4% das lojasde tecidos, vestuário, calçadose acessórios, contribuíram parao crescimento do varejo no mêspassado.

No acumulado do primeirobimestre de 2011, o varejo na-cional exibiu crescimento de10,1% frente ao mesmo perío-do do ano passado, ritmo decrescimento idêntico ao obser-vado no primeiro bimestre de

Atividade do comércio sobe 0,7% em fevereiroVENDAS

Alta de 2,4% das lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, contribuiu para o crescimento dovarejo no mês passado

2010. Todavia, a adoção dasmedidas macroprudenciais derestrição ao crédito e o apro-fundamento do processo deaumento da taxa básica de ju-ros (taxa Selic) deverão fazercom que, ao longo de 2011, ovarejo exiba crescimento, po-rém em taxas mais moderadasdo que as verificadas em 2010,salientam os economistas daSerasa Experian.

METODOLOGIAO Indicador Serasa Experian

de Atividade do Comércio éconstruído, exclusivamente,pelo volume de consultas men-sais realizadas por estabeleci-mentos comerciais à base dedados da Serasa Experian. Asconsultas (nas formas de taxasde crescimentos) são tratadasestatisticamente pelo métododas médias aparadas com cor-

te de 20% nas extremidadessuperiores e inferiores. Com astaxas de crescimento tratadase ponderadas pelo volume deconsultas de cada empresa co-mercial é construída a série doindicador. A amostra é compos-ta de cerca de 6.000 empresascomerciais e o indicador, cominício em janeiro de 2000, ésegmentado em seis ramos deatividade comercial.

Flávia Villela

As indústrias do EspíritoSanto lideraram o crescimentoda produção na comparaçãoentre dezembro de 2010 e ja-neiro de 2011 (9,4%). Outrosseis estados, entre os 14 pesqui-sados, também registraramcrescimento. Os resultados fo-ram divulgados na sexta-feira(04/03) pelo Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística(IBGE).

As indústrias de São Paulocresceram 0,7% em janeiro.Goiás apresentou a maior que-da (-4,6%), na comparação en-tre os mesmos períodos, segui-do de seis outros locais pesqui-sados.

Na comparação entre janei-ro de 2011 e janeiro de 2010,os índices regionais tambémregistraram crescimento emsete dos quatorze locais pesqui-sados. No total do país, houvecrescimento de 2,5%. Dos locaisque registraram queda, o Ceará(-9,5%) e a Bahia (-9,4%) foram

Espírito Santo lideracrescimento naprodução industrial

as que mais tiveram desacele-ração, com menor produçãonos setores têxtil e de produtosquímicos respectivamente.Além desses dois estados tam-bém tiveram queda a RegiãoNordeste (-6,1%), o Rio Grandedo Sul (-5,5%), Pernambuco (-2,2%), Goiás (-1,0%) e o Rio deJaneiro (-0,2%).

No indicador acumulado nosúltimos doze meses, os resulta-dos positivos atingiram todosos locais pesquisados. EspíritoSanto (19,4%), Goiás (15,5%),Paraná (14,8%), Amazonas(13,8%) e Minas Gerais (13,2%)continuaram registrando as ta-xas mais elevadas, seguidas porPernambuco (9,8%), São Paulo(9,2%) e Pará (9,1%) que cres-ceram em ritmo próximo ao damédia nacional (9,4%).

No entanto, houve reduçãono ritmo de crescimento, noacumulado dos últimos 12 me-ses, e treze dos quatorze locaistiveram menor dinamismo en-tre dezembro de 2010 e janeirode 2011.

Thais Leitão

O custo da construção civilno país subiu 0,39% em feve-reiro. O resultado representauma alta de 0,12 ponto percen-tual em relação a janeiro, quan-do a taxa foi 0,27%. Os dadosdo Índice Nacional da Constru-ção Civil, calculado com baseno Sistema Nacional de Pesqui-sa de Custos e Índices da Cons-trução Civil (Sinapi), foram di-vulgados na sexta-feira (04/03) pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).O levantamento aponta que oresultado de fevereiro, no en-tanto, ficou abaixo do 0,43%registrado no mesmo períododo ano passado.

O índice acumulado do ano(0,66%) é inferior ao verificadoem fevereiro de 2010 (0,86%) ea variação dos últimos 12 meses(7,15%) também ficou abaixo dos7,20% registrados nos 12 mesesimediatamente anteriores.

De acordo com o IBGE, ocusto nacional da construção

Custo nacional daconstrução civil sobe0,39% em fevereiro

civil por metro quadrado pas-sou de R$ 768,44, em janeiro,para R$ 771,45, em fevereiro.Desse total, R$ 438,01 são rela-tivos aos materiais, que apre-sentaram correção de 0,39%; eR$ 333,44 à mão de obra, quetambém subiu 0,39%. No acu-mulado do ano, os materiaissubiram 0,72% e a mão de obra,0,59%. Os acumulados em 12meses são 5,30% e 9,64%, res-pectivamente.

Segundo o IBGE, os resulta-dos regionais do Sinapi mos-tram a influência dos reajustessalariais decorrentes de acordocoletivo no Maranhão na taxado Nordeste, que apresentoualta de 0,89%, a maior taxa regi-onal em fevereiro. Os demaisresultados regionais são: Norte(0,34%); Sul (0,23%); Centro-Oeste (0,22%) e Sudeste (0,12%).

A Região Nordeste tambémse destacou com o maior acu-mulado no ano, 1,36%. No acu-mulado dos 12 meses, o Centro-Oeste ficou com a maior varia-ção, 8,84%.

Vitor Abdala

O reajuste de 6,41% nasmensalidades dos cursos for-mais foi a principal influênciapara a inflação de 0,80% re-gistrada pelo Índice de Preçosao Consumidor Amplo (IPCA)em fevereiro deste ano. Segun-do o Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE),o reajuste de 8,24% nos demaiscursos também contribuiubastante para a inflação.

Educação foi o grupo dedespesas que registrou a mai-

Kelly Oliveira

As retiradas da cadernetade poupança foram maioresdo que os depósitos em R$745,273 milhões, em feve-reiro, informou na sexta-fei-ra (04/03) o Banco Central(BC). A captação líquida ne-gativa foi registrada depoisde 21 meses seguidos de re-sultado positivo.

Em janeiro deste ano, acaptação líquida positiva (de-pósitos maiores do que reti-radas) foi de R$ 275,071 mi-

Flávia Albuquerque

A venda de veículos novoscresceu 12% em fevereiro des-te ano na comparação com ja-neiro. Dados divulgados nasexta-feira (04/03) pela Asso-ciação Nacional dos Fabrican-tes de Veículos Automotores(Anfavea) mostram que foramvendidos 274.153 novos veí-culos, contra 244.873 em ja-neiro.

Em relação a fevereiro de2010, quando foram vendidos220.957 veículos novos, oaumento foi de 24,1%. No pri-meiro bimestre deste ano, fo-ram 519.026 unidades vendi-

Mensalidades exercemo maior peso nainflação de fevereiro

or taxa: 5,81%. Outro grupoque teve contribuição impor-tante para o IPCA de fevereirofoi o de despesas pessoais, comtaxa de 1,43%.

Os alimentos, que puxarama inflação nos últimos meses,registraram taxa de apenas0,23%. Os demais grupos dedespesas tiveram os seguintesíndices: transportes (0,46%),habitação (0,32%), saúde ecuidados pessoais (0,31%),comunicação (0,49%), artigosde residência (0,44%) e vestu-ário (-0,25%).

Retiradas são maioresdo que depósitos emcaderneta de poupança

lhões. Em fevereiro de 2010,o resultado positivo foi de R$1,088 bilhão. No mês passa-do, os depósitos somaram R$95,403 bilhões e as retiradaschegaram a R$ 96,149 bi-lhões. Os rendimentos da ca-derneta chegaram a R$ 2,147bilhões e o saldo ficou em R$382,643 bilhões.

O relatório do BC se baseiaem dados do Sistema Brasi-leiro de Poupança e Emprés-timo (SBPE) – que destina re-cursos ao setor imobiliário –e da poupança rural.

Venda de veículosnovos cresce 12%

das, 19,5% a mais que no mes-mo período do ano passado.

A produção total aumentou18,7% em janeiro, com310.657 veículos fabricados,enquanto em janeiro esse nú-mero foi de 261.777. Na com-paração com fevereiro do anopassado, quando foram pro-duzidos 250.577 unidades,houve elevação de 24%.

Nos dois primeiros mesesdo ano, a produção foi 15,3%maior que no mesmo períododo ano passado. Em janeiro efevereiro deste ano, foramproduzidos 572.434 unida-des, enquanto no mesmo pe-ríodo de 2010 foram 496.499.

Sabrina Craide

Pelo fato de ser quase au-tossuficiente na produção depetróleo, o Brasil possivel-mente não será atingido pelaalta mundial do produto, e opreço dos combustíveis nopaís deverá permanecer inal-terado. O ministro de Minas eEnergia, Edison Lobão, dissena sexta-feira (04/03) que ogoverno vai proteger o consu-midor o máximo possível.

“Não estamos trabalhandoneste momento com a possi-bilidade de nenhum aumento

“Mesmo com alta do petróleo,preços dos combustíveisnão devem subir no Brasil”

no preço dos combustíveis. Anossa produção está atenden-do quase a totalidade do con-sumo. Essa movimentação daBolsa (de Valores) ocorre per-manentemente, ora para maisora para menos.”

Segundo ele, a participaçãoda Arábia Saudita no merca-do garante que o preço do pe-tróleo não vai disparar comoem 2008, quando passou deUS$ 30 para US$ 140. “Nãoestamos tendo nenhuma pre-ocupação neste momentocom relação ao preço na bom-ba”, completou Lobão.

Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

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PublicidadeLegal Indústria&Comércio | Curitiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | B2

WHB FUNDIÇÃO S/ACNPJ: 01.261.681/0001-04

Senhores Acionistas:

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. asDemonstrações Financeiras da WHB Fundição S.A., relativas aos exercícios findos em 31 de dezembrode 2010 e 2009, acompanhadas das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes.

CARTA DA ADMINISTRAÇÃO

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DOS EXERCÍCIOSEM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

2010 2009RECEITA OPERACIONAL BRUTA 713.724 471.821Venda de Produtos e Serviços 713.724 471.821DEDUÇÕES (158.077) (112.725)Cancelamentos de Vendas (19.938) (17.744)Tributos Incidentes sobre Vendas (138.139) (94.981)RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 555.647 359.096CUSTO DAS VENDAS E SERVIÇOS (463.231) (320.650)Custos Gerais de Fabricação (447.975) (307.457)Depreciação e Amortização (15.256) (13.193)LUCRO BRUTO 92.416 38.446DESPESAS OPERACIONAIS (24.295) (16.068)Despesas Administrativas e Comerciais (22.069) (13.795)Depreciação e Amortização (2.226) (2.273)RESULTADO OPERACIONAL ANTESDOS ENCARGOS FINANCEIROS 68.121 22.378ENCARGOS FINANCEIROS (10.480) (13.342)Despesas Financeiras Líquidas (10.480) (13.342)RESULTADO OPERACIONAL APÓS OSENCARGOS FINANCEIROS 57.641 9.036RESULTADO ANTES DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS 57.641 9.036Provisão para IRPJ e CSLL (11.918) (260)LUCRO DO EXERCÍCIO 45.723 8.776Por Ação do Capital Social Final 2,8174 0,5408

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

ATIVO 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

CIRCULANTE 199.595 136.051 83.718

DISPONIBILIDADES 79.866 35.372 21.507Caixa e Bancos Contas Movimento 5.711 3.039 4.262Aplicações de Liquidez Imediata 74.155 32.333 17.245

DIREITOS REALIZÁVEIS 118.651 100.618 62.180Clientes 60.325 49.043 22.835Estoques 51.351 47.637 36.005Adiantamentos 2.438 376 556Créditos Tributários 4.537 3.562 2.784

DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 1.078 61 31

NÃO CIRCULANTE 292.433 204.771 173.684

DIREITOS REALIZÁVEIS A LONGO PRAZO 16.206 8.223 4.221Créditos Tributários 7.028 3.841 2.943Partes Relacionadas 9.111 2.948 -Depósitos Judiciais 67 37 15Títulos Públicos - 1.397 1.263

IMOBILIZADO 262.919 179.724 155.082DIFERIDO 9.951 11.990 14.028INTANGÍVEL 3.357 4.834 353

TOTAL DO ATIVO 492.028 340.822 257.402

PASSIVO 31/12/2010 31/12/2009 1/1/2009

CIRCULANTE 134.098 84.517 90.064Fornecedores 43.305 40.751 45.588Empréstimos e Financiamentos 68.726 24.528 13.250Remunerações e Provisões 4.301 3.194 3.567Obrigações Tributárias 2.425 2.569 599Obrigações Tributárias Parceladas 290 277 263Obrigações Tributárias Diferidas 10.221 6.342 64Adiantamentos de Clientes 3.143 5.220 25.221Dividendos a Pagar - 146 -Outros Valores a Pagar 1.687 1.490 1.512

NÃO CIRCULANTE 272.178 214.848 133.715Empréstimos e Financiamentos 182.334 142.463 50.381Obrigações Tributárias Parceladas 1.498 1.705 1.883Obrigações Tributárias Diferidas 79.798 54.548 35.005Adiantamentos de Clientes 3.582 10.917 40.720Provisão para Contingências 155 204 304Outros Valores a Pagar 4.811 5.011 5.422

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 85.752 41.457 33.623Capital Social 16.229 16.229 16.229Reserva de Reavaliação 11.345 11.402 11.515Reservas de Lucros 58.178 13.826 5.879

TOTAL DO PASSIVO 492.028 340.822 257.402

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Milhares de Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Período de 01/JAN/09 a 31/DEZ/10 - Em Milhares de Reais

CAPITAL RESERVA DE RESERVA LUCROS TOTALREALIZADO REAVALIAÇÃO DE LUCROS ACUMULADOS GERAL

Em 01/JAN/09 16.229 11.515 5.879 - 33.623Realização de Reserva de Reavaliação - (171) - 171 -IRPJ e CSLL sobre Reserva de Reavaliação - 58 - - 58Lucro do Exercício - - - 8.776 8.776Constituição de Reserva Legal - - 439 (439) -Dividendos Propostos - - - (1.000) (1.000)Constituição de Reserva Lucros a Realizar - - 7.508 (7.508) -Em 31/DEZ/09 16.229 11.402 13.826 - 41.457Realização de Reserva de Reavaliação - (86) - 86 -IRPJ e CSLL sobre Reserva de Reavaliação - 29 - - 29Lucro do Exercício - - - 45.723 45.723Constituição de Reserva Legal - - 2.286 (2.286) -Dividendos Distribuídos (1.000) - (1.000)Dividendos Propostos - - - (457) (457)Constituição de Reserva Lucros a Realizar - - 43.066 (43.066) -Em 31/DEZ/10 16.229 11.345 58.178 - 85.752

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

FLUXOS DE CAIXA INDIRETO EM 31 DE DEZEMBROEm Milhares de Reais

2010 2009Caixa Gerado no Período 70.625 25.783Lucro Líquido do Exercício 45.723 8.776Depreciações e Amortizações do Ativo Permanente 19.004 16.988Venda de Ativo Imobilizado 1.099 19Baixa Ativo Intangível 4.799 -(Acréscimo) Decréscimo em Ativos Operacionais (27.033) (42.470)Clientes (11.282) (26.208)Estoques (3.714) (11.632)Adiantamentos (2.062) 180Despesas Antecipadas (1.017) (30)Créditos Tributários (4.162) (1.676)Partes Relacionadas (6.163) (2.948)Depósitos Judiciais (30) (22)Outros Ativos 1.397 (134)

Acréscimo (Decréscimo) em Passivos Operacionais 21.414 (28.716)Fornecedores 2.554 (4.837)Salários e Encargos 1.107 (373)Dividendos Pagos (1.603) (854)Obrigações Tributárias (144) 1.970Obrigações Tributárias Parceladas (194) (164)Obrigações Tributárias Diferidas 29.158 25.879Adiantamento de Clientes (9.412) (49.804)Provisão para Contingencias (49) (100)Outros Passivos (3) (433)

Atividades de Investimentos (104.581) (44.092)Aquisição de Imobilizado (100.826) (39.360)Aquisição de Intangível (3.755) (4.732)

Atividades Financeiras 84.069 103.360Novos empréstimos de Capital de Giro 1.703 22.102Pagamentos de empréstimos de Capital de Giro (21) (32.310)Novos Financiamentos 110.589 123.114Pagamentos de Financiamentos (28.202) (9.546)

RESUMO DO FLUXO DE CAIXACaixa Gerado no Período 70.625 25.783Aplicação em Ativos Operacionais (27.033) (42.470)Originado por Passivos Operacionais 21.414 (28.716)Aplicação em Investimentos (104.581) (44.092)Originado por Atividades Financeiras 84.069 103.360Aumento Líquido das Disponibilidades 44.494 13.865DisponibilidadesSaldo no Início de Período 35.372 21.507Saldo no Final do Período 79.866 35.372Aumento (Redução) das Disponibilidades 44.494 13.865

1 - Contexto Operacional

A WHB Fundição S/A é uma sociedade por ações de capital fechado, e tem como objeto sociala fundição de metais ferrosos e não ferrosos, o forjamento desses metais e a usinagem.

2 - Apresentação das Demonstrações Financeiras

As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações eregulamentações do Conselho Federal de Contabilidade.

Por se tratar de uma sociedade por ações de capital fechado, cujo total do Ativo a enquadra nacategoria de sociedade de grande porte, conforme parágrafo único do art. 3º da Lei nº 11.638/07, a Companhia observou para a preparação das Demonstrações Financeiras os CPCs 37 e 43.

Essas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas com CPCs e IFRS pelaCompanhia. As principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas anteriormente noBrasil (BR GAAP antigo) e CPCs/IFRS, incluindo as reconciliações exigidas no CPC 37,estão apresentadas em notas subsequentes.

As práticas e avaliações contábeis adotadas pela Companhia, que produziram efeitos naelaboração e apresentação das demonstrações financeiras, a partir do exercício de 2008, estãobaseadas nos Pronunciamentos Contábeis, as quais foram:

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.292/10, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a Administração da Companhia aplicouo pronunciamento e não apurou valores que justificassem qualquer ajuste em seus Ativos;

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.295/10, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 02 (R2) - Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de DemonstraçõesContábeis, a Administração da Companhia registrou os efeitos em suas DemonstraçõesFinanceiras;

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.296/10, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Administração, para o exercício findo de31/DEZ/10, está apresentando a Demonstração dos Fluxos de Caixa, comparativa com oexercício de 2009.

• Em atendimento a Resolução do CFC no 1.303/10, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 04 (R1) - Ativo Intangível, não foram apurados valores a serem contabilizados;

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.297/10, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas, a Administração da Companhia apurouo saldo e os montantes das transações realizadas com partes relacionadas, cujo resultado éapresentado na nota explicativa 25.

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.305/10, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência Governamentais, a Administração da Companhiaaplicou o presente pronunciamento e apurou valores, os quais estão comentados em notaexplicativa 18;

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.151/09, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 12 - Ajuste a Valor Presente, a Administração da Companhia aplicou esse pronunciamentoe apurou valores, os quais foram contabilizados tanto em seus Ativos quanto em seus Passivos.

• Pronunciamento Técnico CPC 15 - Combinação de Negócios. A Administração da Companhiainforma que não adquiriu ativos nem assumiu passivos, mediante a combinação de negóciosno exercício de 2010 a serem divulgados nas Demonstrações Contábeis;

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.170/09, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 16 (R1)- Estoques, a Administração da Companhia aplicou esse pronunciamento e nãoapurou valores relevantes, que justificassem qualquer ajuste a valor presente, tanto em seusAtivos quanto em seus Passivos.

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.172/09, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 20 - Custos de Empréstimos, a Administração da Companhia aplicou esse pronunciamentoe não apurou valores relevantes que justificassem qualquer ajuste a valor presente, tanto emseus Ativos quanto em seus Passivos.

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.180/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC25 - Provisões, Passivos Contingentes, a Administração da Companhia aplicou esse pronunciamentoe contabilizou e divulgou valores, conforme demonstrado em nota explicativa 20;

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.177/09, que aprovou o Pronunciamento TécnicoCPC 27 - Ativo Imobilizado, a Administração da Companhia aplicou esse pronunciamento econtabilizou valores, conforme demonstrado em nota explicativa 11;

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.187/09, que aprovou o pronunciamento TécnicoCPC 30 - Receitas, a Administração da Companhia aplicou esse pronunciamento, conformedemonstrado em nota explicativa 21;

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.189/09, que aprovou o pronunciamento TécnicoCPC 32 - Tributos sobre o Lucro, a Administração da Companhia aplicou esse pronunciamentoe contabilizou valores, conforme explicitado em nota explicativa 22;

• Em atendimento a Resolução do CFC nº 1.306/10, que aprovou o pronunciamento TécnicoCPC 37 (R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, as DemonstraçõesFinanceiras foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com os Padrões exigidosno referido CPC.

• Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração;Pronunciamento Técnico CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação e PronunciamentoTécnico CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação. A Companhia já adotavaprocedimentos contábeis de reconhecimento e divulgação dos Instrumentos Financeiros,motivo pelo qual a Administração informa que a aplicação das exigências deste Pronunciamentonão provocou reflexos contábeis, apenas maiores informações em Notas Explicativas dasDemonstrações Financeiras.

3 - Principais Práticas Contábeis

a) Aplicações Financeiras

As aplicações financeiras estão registradas pelo valor original, acrescidas dos rendimentosauferidos até as datas de encerramento das Demonstrações Financeiras, apuradas pelo critériopró rata temporis, que equivale aos seus valores de mercado.

b) Contas a Receber

As contas a receber são reconhecidas pelo regime de competência e estão refletidas por seuvalor de realização. As contas a receber de clientes no mercado externo estão atualizadas combase nas taxas de câmbio, vigentes na data das demonstrações financeiras.

c) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

A provisão para perdas com créditos é fundamentada em análises dos créditos pelaAdministração, que leva em consideração o histórico e os riscos envolvidos em cada operação.É constituída em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas na realizaçãodas contas a receber. A Administração da Companhia não apurou valores relevantes quejustificassem a provisão.

d) Estoques

Os estoques estão registrados ao custo médio de aquisição ou da produção, e não excedem aosseus custos de reposição ou valores de realização, deduzidos de provisões para perdas, quandoaplicável. Os montantes registrados como estoques em 31/DEZ/10 foram atestados e ajustadospor inventário físico dos itens.

e) Imobilizado

Os bens do imobilizado estão registrados ao custo de aquisição ou construção mais reavaliação,menos a depreciação acumulada. As taxas de depreciação são calculadas em função da expectativade vida útil econômica dos bens.

Os saldos de Reserva de Reavaliação serão mantidos até a sua efetiva realização, conformefaculta a Lei no 11.638/07 e MP no 449/08 (convertida na Lei no 11.941/09).

A Administração revisa, anualmente, o valor contábil líquido dos ativos, especialmente oimobilizado, com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valorrecuperável. Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede ovalor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquidoao valor recuperável.

Essas perdas, se necessárias, seriam classificadas como outras despesas operacionais. Em 31/DEZ/10 e 31/DEZ/09 não foi necessário o registro de qualquer provisão para desvalorizaçãodos ativos.

f) Intangível

O intangível está registrado pelo custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada erefere-se a softwares integrantes do sistema corporativo e gastos com desenvolvimento doprojeto de Virabrequim. O ativo intangível é amortizado de acordo com sua vida útil econômica,definido e submetido a testes para análise de possíveis perdas estimadas por redução ao seuvalor recuperável.

NOTAS EXPLICATIVAS

Colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários.Curitiba, fevereiro de 2011A Diretoria

Continua...

g) Diferidos

O diferido está registrado ao custo de aquisição e formação, deduzido da amortização, que écalculada pelo método linear num prazo que não excede a 10 anos. Os saldos existentes serãomantidos até a sua amortização total, conforme permitido pela Lei no 11.638/07 e MP no 449/08, (convertida na Lei no 11.941/09).

h) Demais Ativos

Os demais ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável,os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base pró rata dia) e provisãopara perda, quando julgada necessária.

Os passivos incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e dasvariações monetárias e cambiais incorridas (em base pró rata dia).

i) Empréstimos e Financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo líquido doscustos de transação incorridos e, posteriormente, são mensurados ao custo de amortização, combase no método da taxa de juros efetiva. Estão demonstrados pelos valores de contratação,acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária ou cambialincorridos.

j) Contratos de Arrendamento Mercantil

Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imobilizado e nopassivo como empréstimos e financiamentos. Os montantes registrados no ativo sãoreconhecidos pela vida útil econômica estimada dos bens.

k) Ativos e Passivos Monetários de Longo Prazo

Os ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados a valor presente, enquanto osde curto prazo são ajustados somente quando o efeito é considerado relevante em relação àsdemonstrações financeiras.

l) Provisão para Contingências

As provisões para contingências fiscais, trabalhistas e outras são constituídas com base naexpectativa de perda provável nas respectivas ações em andamento, manifestadas pelosconsultores jurídicos externos da Companhia. Os passivos contingentes, classificados comoperdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, são apenas divulgados nas notasexplicativas, quando individualmente relevantes. Os classificados como remotos não requeremprovisão nem divulgação.

m) Receitas

As receitas de vendas são reconhecidas no resultado quando todos os riscos e benefíciosinerentes ao produto ou serviço são transferidos para o cliente. Uma receita não é reconhecidaquando há incerteza significativa de sua realização.

n) Resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competênciade exercícios.

4 - Aplicações Liquidez Imediata

O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Operações Compromissadas (Debêntures) 51.459 15.787 -Fundo de Investimentos 10.317 11.348 13.013Certificado de Depósito Bancário 12.193 4.856 3.862Títulos de Capitalização 186 342 370Total 74.155 32.333 17.245

As aplicações correspondem a recursos de curtíssimo prazo, disponíveis no encerramento doexercício.

5 - Instrumentos Financeiros

A Companhia utiliza hedge com o intuito de resguardar-se de possíveis instabilidades dastaxas de câmbio de moedas estrangeiras no mercado para obrigações vencíveis no curto prazo.A estratégia utilizada depende da negociação realizada em cada financiamento, não seguindouma regra fixa, ou seja, as possibilidades de proteção são analisadas individualmente, conformeas oportunidades do mercado.

As operações têm por objetivo a proteção contra variações cambiais nas captações realizadasem moeda estrangeira, sem nenhum caráter especulativo.

Não há registros no Ativo e/ou Passivo durante a vigência do contrato. Ao término da vigênciasão realizadas a apuração e as contabilizações do ganho ou da perda na Demonstração doResultado.

Em 2010, a Companhia apurou ganhos de R$ 17 mil, e perdas de R$ 1 mil. Em 2009, os ganhosforam de R$ 966 mil e perdas de R$ 1.578 mil.

6 - Clientes

O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Clientes Mercado Interno 56.586 47.599 22.835Clientes Mercado Externo 3.739 1.444 -Total 60.325 49.043 22.835

7 - EstoquesO saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Produto Acabado 19.062 22.397 14.700Produto em Elaboração 1.924 9 0 164Matéria Prima 10.310 8.933 11.338Componentes 8.029 6.832 5.335Ferramentas 5.658 4.852 2.737Materiais Auxiliares 7.338 5.338 1.731Provisão Redução Valor de Mercado (970) (805) -Total 51.351 47.637 36.005

Dos estoques de produtos acabados, R$6.002 mil foram dados em garantia de passivosrelacionados a financiamentos. Do total movimentado de estoques no exercício de 2010, omontante de R$ 3.891 mil resultou de perdas durante o processo produtivo e foram levadas aresultado, diminuindo o saldo de estoques.

8 - Adiantamentos

O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Adiantamento a Fornecedores 2.418 335 533Adiantamento a Colaboradores 2 0 4 1 2 3Total 2.438 376 556

9 - Créditos Tributários

O saldo está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Não Não NãoCirculante Circulante Circulante Circulante Circulante Circulante

ICMS Diferido sobre Imobilizado 3.119 6.138 1.498 2.118 770 1.220IRPJ/CSLL sobre Prejuizos Fiscais - 1.771 - 1.723 25 1.723IRPJ/CSLL sobre ajustes temporários - 358 - - - -IPI a Compensar 1.382 - 1.134 - 1.867 -PIS/COFINS a Compensar - - 792 - - -(-) Ajuste a Valor Presente - (1.239) - - - -Outros Créditos 36 - 138 - 122 -Total 4.537 7.028 3.562 3.841 2.784 2.943

Os créditos diferidos em relação ao ICMS sobre aquisição de ativos do imobilizado foramtrazidos a valor presente, calculados mediante a taxa média de juros aplicáveis aos empréstimos.Em 2010, foi reconhecido o montante de R$ 1.239 mil, a título de ajustes a valor presente.

10 - Títulos Públicos

A Companhia possuía títulos precatórios que, em 2010, foram baixados mediante venda paraterceiros.

11 - Imobilizado

O saldo está composto pelos seguintes valores:

Descrição Taxa Média Em milhares de Reaisdepreciação Custo de Líquido

aplicada Aquisição Depreciação 31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09Terrenos 18.969 - 18.969 18.969 18.969Máquinas e Equipamentos 14,80% a.a 160.578 (44.446) 116.132 99.669 94.007Edificações 2,00% a.a 33.041 (3.840) 29.201 26.886 28.024Instalações 7,60% a.a 9.866 (3.783) 6.083 5.615 6.541Ferramentais 15,90% a.a 1.893 (1.371) 522 159 275Móveis e Utensílios 11,70% a.a 3.093 (849) 2.244 1.499 1.469Equipamento de Informática 21,20% a.a 983 (569) 414 230 321Veículos 20,00% a.a 263 (25) 238 - -Imobilizado em Andamento 89.116 - 89.116 26.697 5.476Total 317.802 (54.883) 262.919 179.724 155.082

12 - Diferido

O saldo está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 Amortizações 31/DEZ/09 01/JAN/09

Fase Pré Operacional 17.885 - 17.885 17.885(-) Amortização Pré Operacional (10.846) (1.622) (9.223) (7.601)Projeto Novos Produtos 4.160 - 4.160 4.160(-) Amortização dos Projetos (1.248) (416) (832) (416)Total 9.951 (2.038) 11.990 14.028

O diferido é calculado a taxa de 10% para o item Desenvolvimento de Produtos, e em 120 parcelaspara os Gastos Pré-Operacionais.

13 - Intangível

Descrição Em milhares de ReaisSaldo em Aquisições Amortizações Baixas Saldo em Saldo em31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Softwares Sistemas Corporativos 1.295 501 - - 794 617(-) Amortização Softwares (525) - (136) - (389) (264)Projetos em Desenvolvimentos 3.010 3.255 - (4.799) 4.554 -(-) Amortização dos Projetos (423) - (298) - (125) -Total 3.357 3.756 (434) (4.799) 4.834 353

A baixa de projetos em desenvolvimento decorreu por não mais se enquadrarem, adequadamente,com as exigências requeridas pelo CPC 04 para sua manutenção como ativo intangível.

14 - Empréstimos e Financiamentos

O saldo de empréstimos e financiamentos contraídos junto às instituições financeiras estãoassim demonstrados:

Os financiamentos estão garantidos por hipoteca, alienação fiduciária dos bens objetos definanciamentos, avais, duplicatas, fianças, penhor mercantil e notas promissórias.

Em 31/DEZ/10, o montante não circulante tem a seguinte composição por ano de vencimento:

Ano Valor2012 72.2552013 46.2682014 24.3972015 15.124

Após 2015 24.290

15 - Remunerações e Provisões

O saldo está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Salários e Encargos a Pagar 1.750 1.386 2.403Provisão de Férias e Encargos 2.540 1.792 1.151Outros 1 1 1 6 1 3Total 4.301 3.194 3.567

16 - Obrigações Tributárias

O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

ICMS a recolher 1.296 2.364 8 2IRRF a recolher 377 138 120PIS/COFINS a recolher 598 2 7 381IRPJ/CSSL a recolher 9 5 2 2 -Impostos e Contribuições Retidas 5 9 1 8 1 6Total 2.425 2.569 599

17 - Obrigações Tributárias Parceladas

O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Não Não NãoCirculante Circulante Circulante Circulante Circulante Circulante

PAEX ICMS 267 1.469 255 1.654 241 1.813REFIC IPTU 23 29 22 51 22 70Total 290 1.498 277 1.705 263 1.883

17.1- Programas de Parcelamentos

Valores Em milhares de ReaisData Amortização Parcelas a Vencimento

Parcelamentos Legislação Opção Indexador em 2010 vencer FinalPAEX ICMS Lei nº 11.371/06 set/06 TJLP 262 53 jun/17REFIC IPTU LC nº 43/2002 abr/03 TJLP 23 27 mar/13 Total 285

A opção pelos parcelamentos traz implícita a obrigatoriedade do pagamento regular dos tributosmensais da Companhia, como condição essencial para a manutenção das formas de pagamento,previstas nesse programa, bem como para a manutenção de seus benefícios fiscais. A Companhiaestá em situação regular quanto a essa exigência.

Operações Indexador Taxa Média de Vencimento Em milhares de Reais

Juros a.a 31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Aplicados no Ativo Imobilizado

Arrendamento Mercantil Pré-fixada 13,20% a 18,72% a.a 13/ABR/12 367 693 334

FINAME TJLP 1,5% a 7% a.a 15/ABR/20 35.200 13.503 4.631

FINIMP Variação Cambial 1,95% a 7,86% a.a 02/MAIO/19 14.570 3.285 -

Linha de Crédito BNDES TJLP 1,5% a 4,5% a.a 15/JUL/13 80.127 40.104 -

Linha de Crédito FINEP TJLP 1,77% a 5,25% a.a 15/JUN/17 87.273 97.764 42.965

Agência de Fomento T R 3% a.a 15/DEZ/19 4.973 5.548 5.493

Total Aplicados no Ativo Imobilizado 222.510 160.897 53.423

Aplicados Capital de Giro

Operações Giro CDI 2,01250% a.a 29/SET/11 1.681 - 10.208

Total Aplicados Capital de Giro 1.681 - 10.208

Aplicados ACC

Adiantamento Contrato de Câmbio Var. Cambial 4,5% a 7,20%a.a 10/MAR/11 12.834 2.612 -

Pré-Pagamento de Exportação PPE Var. Cambial + CDI 3,45% a 7,50% a.a 27/DEZ/13 14.035 3.482 -

Total Aplicados Contrato de Câmbio 26.869 6.094 -

Total Financiamentos 251.060 166.991 63.631

(-) Operações Curto Prazo (Circulante) (68.726) (24.528) (13.250)

Operações Longo Prazo (Não Circulante) 182.334 142.463 50.381

PublicidadeLegalCuritiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | B3 | Indústria&Comércio

Empresas&ProdutosBematech lança impressora comalta velocidade de impressão A Bematech, líder no segmento de soluções em tecnologia parao comércio, acaba de disponibilizar para o mercado a nova MP-4200 TH, a evolução de sua linha de impressoras térmicas, cujodiferencial se destaca na alta velocidade de impressão de textose gráficos, atingindo 250 mm/s - a mais rápida do mercado.Projetada para ser utilizada em cozinhas, balcões de bares, ban-cos, lojas de departamento e outros segmentos, a MP-4200 THpossui diferenciais exclusivos para melhorar a eficiência no aten-dimento aos clientes. Com conectividade padrão do tipo USB,conta com interfaces serial, ethernet ou Wi-Fi opcionais, além dacompatibilidade com diversos softwares de automação comerci-al. Também é possível acionar o sinal sonoro interno no início oufim da impressão, bem como optar pelo corte total ou parcial dopapel."Os consumidores estão cada vez mais exigentes e commenos tempo a perder e o varejista que optar por um produtoque oferece o diferencial da agilidade acaba se destacando noatendimento ao público", afirma Eros Jantsch, diretor da divisãode equipamentos da Bematech.A MP-4200 TH é uma versão atu-alizada da MP-4000 TH, impressora líder de mercado, cujas ca-racterísticas como a facilidade de carga de papel e mobilidade dabase eletrônica foram mantidos neste novo modelo, fazendo comque o seu uso se torne prático e fácil de ser executado.

Rede Elemidia Curitiba temnovo diretor geralA Rede Elemidia Curitiba começa o ano com mudanças. O publi-citário Jean Claudio R. Santos acaba de assumir o cargo de dire-tor geral da Elemidia Curitiba com o objetivo de dobrar a pre-sença da rede na capital paranaense. "As projeções para um novociclo de expansão são mais do que promissoras. Curitiba desta-ca-se no cenário nacional, é um dos mais importantes mercadosdo Brasil e está entre as melhores cidades para se viver. Por isso,em 2011, a cidade é foco estratégico do grupo".O novo diretorde Curitiba possui experiência no mercado publicitário e mídia.Com formação em economia, durante 16 anos trabalhou no se-tor de Marketing do HSBC, responsável pelo planejamento e com-pra de mídia, com foco na análise e comportamento do consu-midor, otimização e rentabilidade, visando um melhor mix decomunicação.A reestruturação em Curitiba também inclui novascontratações, em janeiro o time contou com a integração demais dois colaboradores, além do desenvolvimento de projetosespeciais, alinhados ao potencial e dinâmica das inúmeras possi-bilidades de anúncios que a Rede Elemidia oferece. "Com isso, aElemidia Curitiba busca dobrar sua presença e cobertura, agre-gando valor e reforçando sua representatividade nesta praça",afirma Jean Claudio.

Pastilhart lança linha deargamassas coloridasA empresa Pastilhart conhecida por trabalhar e representar gran-des marcas de revestimentos de alto padrão desenvolveu juntocom a empresa Ceramfix e a O2 Design a nova embalagem para alinha de argamassa com a marca própria. Sempre atenta e preo-cupada em oferecer produtos de boa qualidade para os clientes, aempresa criou as novas embalagens para simplificar e melhorar aidentificação do uso dos produtos pelos consumidores. Os novosmodelos já estão à venda nas lojas da Pastilhart e são comerciali-zados em sacos de 20 kg em mais de 20 cores composta com baseACIII flexível aditivada para assentamento de pastilhas em geral.Todas as argamassas Pastilhart estão em conformidade com a nor-ma NBR 14.081, que estabelece o padrão de qualidade das arga-massas colantes. Os produtos quando utilizados no assentamentode pastilhas já serve de rejunte o que proporciona a fixação dapastilha pelo verso e pela lateral de forma simultânea

Estácio Curitiba temfoco em pós-graduaçãoEstratégia, petróleo e sustentabilidade integram os currículos

O turbilhão no mundoárabe com a populaçãoclamando por demo-

cracia deixa os mercados ins-táveis em diversas áreas.Pode-se citar, por exemplo, aárea estratégica do petróleo(incluindo o gás natural), se-gurança, meio ambiente e saú-de. O ensino sobre as normasregulamentadoras aplicadasna indústria, como ainda as leisambientais, normas de segu-rança no trabalho e certifica-ções, é o novo nicho ofertadopela Faculdade Estácio Curiti-ba. Mas não apenas.

"A explosão de otimismoque assola o Brasil em plenoséculo do conhecimento (e dopré-sal!) obriga necessaria-mente à expansão dos saberesvoltados para questões estra-tégicas como energia, água,

agricultura, equilíbrio climático,violência, estabilidade jurídica,mercado, emprego, entre ou-tros, desafios estes que a huma-nidade já enfrenta para garantirsua sustentabilidade em nossoplaneta azul", comenta CarolinaValentini Toscani, Coordenado-ra de Pós Graduação e Extensão,da Faculdade Estácio Curitiba.

A Faculdade Estácio Curitiba,no Cristo Rei, está ofertandodoze cursos de pós-graduaçãonas áreas de Gestão, Direito, Tec-nologia e Humanas. Todos oscursos são novos e foram cria-dos a partir de um estudo deta-lhado do tipo de profissionalqualificado que o mercado estáprecisando.

Dentre os mais procuradosestão os cursos de Administra-ção Estratégica, Petróleo e Gás, eSegurança do Trabalho.

O leque de cursos da EstácioCuritiba abrange uma gama va-riada de especializações: Enge-nharia de Petróleo e Gás; Enge-nharia de Segurança do Traba-lho; Gestão da Sustentabilida-de; Gestão Estratégica de Pro-jetos na Visão PMI; Administra-ção Estratégica; Gestão da Pro-dução na Cadeia de Suprimen-tos; Gestão Estratégica do Ca-pital Humano nas Organiza-ções; Políticas e Gestão em Se-gurança Pública; Finanças Cor-porativas e Mercado de Capi-tais; Direito Civil e Processo Ci-vil; Direito Tributário; e Comu-nicação Empresarial. Os cursostêm duração de 18 meses e asaulas são ministradas duas ve-zes por semana. Todos essescursos são ofertados à noite,durante a semana. Apenas ocurso de Engenharia de Segu-

rança do Trabalho tem duraçãode 24 meses e aulas três vezespor semana. E a melhor notí-cia: a política de responsabili-dade social da Estácio oferecedescontos de até 35% para to-dos os cursos(www.estacio.br).Em todo opaís, a Estácio possui 76 cam-pi, mais de 220 mil alunos e oitomil professores. Oferece mate-rial didático gratuito e desen-volve conteúdos por meio dastecnologias das redes internasque geram e compartilham in-formações. O aluno que esti-ver estudando em qualquerunidade da Estácio pode pedirtransferência de cidade semcomprometer a continuidadedo curso, visto que não há ne-cessidade de se fazer adapta-ções nas grades curriculares:o modelo de ensino é nacional.

ACADEMIA

Deville lança programa de fidelidadeApós fechar o balanço de

2010 superando as metas esti-puladas e atingindo um cresci-mento de 45,97% no resultadofinanceiro, a Rede de HotéisDeville acaba de anunciar ou-tra conquista: a implantaçãodo Deville StarClub. A partirdeste mês, o grupo passa a fa-zer parte do Voilà Hotel Rewar-ds, um programa de fidelidadeinternacional, que reúne hotéise resorts 4 e 5 estrelas, espa-lhados nos cinco continentesdo mundo.

Com o Deville StarClub, oshóspedes acumulam pontosdurante as hospedagens noshotéis da rede no Brasil e po-

dem resgatá-los em forma de di-árias em hotéis, passagens aére-as e outros benefícios. O Voilàoferece a seus associados vanta-gens personalizadas, de acordocom a categoria do cartão e asredes de hotéis participantes. Osmembros do programa DevilleStarClub, ao acumularem pon-tos em suas hospedagens, po-dem trocá-los por diárias gratui-tas nos Hotéis Deville ou emqualquer hotel participante doprograma Voilà. São mais de200 destinos no mundo, inclu-indo Emirados Árabes Unidos,Austrália, Indonésia, entre ou-tros países.

O programa ainda contempla

a troca de pontos por trechosaéreos nas companhias que in-tegram a"Sky Team", segundamaior aliança de companhiasaéreas do mundo (www.skyteam.com). Os benefíciostambém podem ser utilizadosno Multiplus, programa de fi-delidade brasileiro, no qual épossível acumular e trocar pon-tos por produtos ou serviços dediferentes empresas (www.multiplusfidelidade.com.br).

No websitewww.devillestarclub.com.br oparticipante pode visualizar to-dos os prêmios disponíveis pararesgate, além de receber ofertasexclusivas dos hotéis participan-

tes do Voilà - incluindo descon-tos de tarifas em hospedagens,bilhetes de sorteios de férias eoutras oportunidades de via-gem. A associação ao Programade Fidelidade Deville StarClub égratuita e pode ser feita nos ho-téis da rede e no site www.devillestarclub.com.br.

De acordo com o diretor demarketing e vendas da Rede De-ville, Cícero Vilela, o programatem como objetivo premiar osclientes mais leais à marca. "É umdesejo antigo do grupo, que setorna realidade agora. Preten-demos atingir a marca de 20 milassociados ainda em 2011", des-taca Vilela.

NOTAS EXPLICATIVAS

18 - Obrigações Tributárias Diferidas

O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Não Não NãoCirculante Circulante Circulante Circulante Circulante Circulante

ICMS - Programa Bom Emprego 9.099 64.878 5.958 52.049 - 33.128ICMS Diferido sobre Imobilizado 1.122 2.384 384 864 64 185IRPJ e CSLL sobre Reavaliação - 1.606 - 1.635 - 1.692IRPJ/CSLL sobre ajustes temporários - 11.375 - - - -(-) Ajuste a Valor Presente - (445) - - - -Total 10.221 79.798 6.342 54.548 64 35.005

a) ICMS Programa Bom Emprego - Subvenção Governamental

Refere-se a incentivo do projeto de geração de emprego, obtido junto ao Estado do Paraná,com diferimento de 90% do ICMS devido pelo prazo de 48 meses.

No exercício 2010, iniciou-se o pagamento referente ao incentivo Bom Emprego, aderido emDEZ/05, no montante R$ 6.217 mil.

Em consonância com o entendimento do CPC-07 - Subvenção e Assistência Governamental,o ICMS Bom Emprego caracteriza-se como empréstimo subsidiado, sendo comparado a taxa dosubsídio com a taxa praticada no mercado. Em 2010, foi reconhecida a receita de subvençãono valor R$ 1.336 mil.

b) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Reserva de Reavaliação

Os encargos do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Reserva de Reavaliação sãocalculados consoante às normas tributárias vigentes à alíquota de 15%, mais o adicional de10% para o IRPJ, e 9% para a CSLL.

Não foram calculados e registrados contabilmente o IRPJ e CSLL sobre a Reservade Reava l i ação de Te r renos , no mon tan te de R$ 2 .017 mi l e R$ 735 mi l ,respect ivamente .

c) Ajuste a valor presente

Os débitos diferidos em relação ao ICMS sobre aquisição de ativos do imobilizado foramtrazidos a valor presente, calculados mediante a taxa média de juros aplicáveis aosempréstimos.

19 - Outros Valores a Pagar

O saldo dessa conta está composto pelos seguintes valores:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Não Não NãoCirculante Circulante Circulante Circulante Circulante Circulante

CIC - Cia de Desenvolvimentode Curitiba - 4.811 - 4.416 - 4.110Copel Distribuição S/A 630 - 793 595 749 1.312Outros Contas a Pagar 1.057 - 697 - 763 -TOTAL 1.687 4.811 1.490 5.011 1.512 5.422

20 - Provisão para Contingências

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Contingências Trabalhistas 81 130 230Contingências Tributárias 74 7 4 7 4Total de Contingências no Passivo 155 204 304

Com base na opinião de seus assessores jurídicos e consoante as práticas contábeis adotadasno Brasil, a Companhia constitui provisões para contingências em montantes consideradossuficientes para suportar eventuais perdas estimadas como de provável risco. Existem outrosprocessos trabalhistas e tributários para os quais os assessores jurídicos avaliaram o riscocomo possível, montando em R$ 1.188 mil.

21 - Receitas e Despesas FinanceirasDescrição Em milhares de Reais

31/DEZ/10 31/DEZ/09Receitas FinanceirasJuros Ativos 1.213 1.004Variação Cambial Ativa 6.749 1.509Rendimentos Aplicação Financeira 4.949 1.783Ajuste a Valor Presente 445 -Subvenção ICMS Bom Emprego 1.336 -Outras Receitas Financeiras 17 -Total das Receitas Financeiras 14.709 4.296Despesas FinanceirasJuros Passivos 16.475 15.266Variação Cambial Passiva 6.195 1.192Ajuste a Valor Presente 1.239 -Descontos Concedidos 42 174Despesas Bancárias 317 228Outras Despesas Financeiras 921 778Total das Despesas Financeiras 25.189 17.638

Resultado Financeiro Líquido (10.480) (13.342)

22 - Imposto de Renda e Contribuição Social

A Companhia apura a Contribuição Social e o Imposto de Renda sobre o lucro, com base no Lucro Real.

Os valores de Imposto de Renda e Contribuição Social que afetaram os resultados dos Exercíciosde 2010 e de 2009 estão demonstrados no quadro a seguir:

Descrição Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09

Lucro contábil antes do Imposto deRenda e da Contribuição Social 57.641 9.036Efeitos dos Ajustes para Adequação daLei 11.638/07 e CPC's publicados 794 -(+) Adições efetuadas no LALUR 8.137 2.723(-) Exclusões efetuadas no LALUR (51.334) (10.545)(=) Base Negativa da CSLL e Lucro Real 15.238 1.214(-) Compensação Base Cálculo Negativa CSLL (4.571) (364)(=) Base de Incidência da Contribuição Social 10.667 850Contribuição Social do Resultado do Exercício 960 77(-) Crédito 25% sobre depreciação Imobilizado Lei nº. 11.051/2001 (699) -(=) Base Negativa da IRPJ e Lucro Real 15.238 1.214(-) Depreciação Acel - Lei 11.774/2008 (11.068) -(-) Compensação Prejuízos Fiscais (1.251) (364)(=) Base de Incidência da Imposto de Renda 2.919 850Imposto de Renda Resultado do Exercício 706 188(-) Incentivo Fiscal de Dedução de Imposto (18) (5)(=) Valor Registrado Resultado Provisão IRPJ/CSLL Corrente 949 260Provisão IRPJ/CSLL sobre efeitos temporários 10.969 -(=) Valor Registrado na Demonstração de Resultado 11.918 260Descrição Em milhares de Reais

31/DEZ/10 31/DEZ/09Créditos sobre diferenças temporárias Ativo 358 -Débitos sobre diferenças temporárias Passivo 11.375 -

Além das depreciações aceleradas concedidas, especificamente, para o setor automotivo, aCompanhia implementou no exercício de 2010 a fruição dos benefícios de Inovação Tecnológica,constantes da Lei nº 11.196/05.

23 - Capital SocialO capital social subscrito é de R$ 16.229 mil, dividido em 16.229.000 ações ordinárias e nominativascom valor nominal de R$ 1,00 cada.

24 - Destinações Propostas

a) Reserva Legal

Calculada nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, a razão de 5% do Lucro Líquido do Exercício.

b) Dividendos

Provisionados de acordo com o art. 202, § 2º da Lei nº 6.404/76 e de acordo com o Estatuto daCompanhia, no montante de R$ 1.457 mil.

25 - Transações com Partes Relacionadas

As partes relacionadas são:

- Drima Participações S.A. - Controladora- WHB Componentes Automotivos S.A. - Pessoal chave da administração

- WHB International, Inc. - Pessoal chave da administração

Os saldos relativos às operações com partes relacionadas são:

Grupo Em milhares de Reais31/DEZ/10 31/DEZ/09 01/JAN/09

Operações no AtivoDrima Participações Ltda 255 - -WHB International, INC 8.856 2.948 -Total do Ativo 9.111 2.948 -Operações no PassivoCirculanteWHB Componentes Automotivos S.A - - 22.175Não CirculanteWHB Componentes Automotivos S.A 3.582 10.917 40.720Total do Passivo 3.582 10.917 62.895

Os Montantes das operações em 2009 e 2010 são:

Operações Em milhares de reaisWHB Drima WHB

Componentes Participações InternationalSaldo em 01/JAN/2009 (62.895) - -Distribuição de Dividendos - - -Vendas de Produtos 22.280 - 3.286Pagamento de Serviços 2.781 - -Pagamentos Financeiros 174.950 - -Compra de Serviços (148.033) - -Recebimentos Financeiros - - -Pagamento de Comissões - - (338)Saldo em 2009 (10.917) - 2.948Distribuição de Dividendos - (1.547) -Vendas de Produtos 2.553 - 15.432Pagamento de Serviços 185 - -Pagamentos Financeiros 113.376 1.802 -Compra de Serviços (108.779) - -Recebimentos Financeiros - - (8.036)Pagamento de Comissões - - (1.489)Saldo em 2010 (3.582) 255 8.855

26 - Honorários dos AdministradoresDurante os exercícios de 2010 e de 2009, não houve pagamento de honorários aosadministradores.

27 - Ágio sobre Expectativa de Rentabilidade FuturaAnteriormente, a vigência da Lei nº 11.638/07, a Companhia já avaliava a recuperabilidadedo valor contábil do ágio com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixadescontado.As premissas sobre o fluxo de caixa futuro e projeções de crescimento são baseadas em estudotécnico realizado por especialistas no ramo de negócios. Também representam a melhorestimativa da Administração quanto às condições econômicas que geraram a expectativa derentabilidade futura.O fluxo de caixa descontado foi projetado na época da constituição do Ágio até 2014, combase no plano de negócios e no desempenho histórico da Companhia, considerando ocrescimento esperado no setor em que atua.

28 - SegurosA Companhia possui cobertura de seguros contra incêndio e riscos diversos (estoques,imobilizado) e lucros cessantes. A vigência das Apólices e seus valores estão assimcompostos:

Local Segurado Vigência Em milhares de ReaisImobilzados e Estoques 04/JUL/2010 a 04/JUL/2011 284.000Lucros Cessantes 04/JUL/2010 a 04/JUL/2011 203.236Total da cobertura 487.236

29 - Ajustes de Transição para as IFRSsEm cumprimento aos ditames do pronunciamento CPC 37 - Adoção Inicial das NormasInternacionais de Contabilidade, esclarecemos que não existem quaisquer ajustes decorrentesde mudanças de políticas contábeis nas demonstrações de abertura (01/JAN/09) e nascomparativas (31/DEZ/09).Apenas com o intuito de representação adequada, conforme a Estrutura Conceitual para aElaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras, a Companhia optou por aglutinaro montante de R$ 337 mil de Reserva Legal com o montante de R$ 5.542 mil de Reserva deLucros em sua Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

Magaly Hubner Busato Diretora PresidenteAdriano Hubner Diretor Administrativo FinanceiroMarcellus Gonçalves Correia Contador CRC SP-196828/O-1 S-PR

AosAdministradores e Acionistas daWHB Fundição S/ACuritiba - PR

Examinamos as demonstrações financeiras da WHB Fundição S/A, que compreendem o balançopatrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assimcomo o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras

A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e peloscontroles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente, se causada porfraude ou por erro.

Responsabilidade dos Auditores Independentes

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras, combase em nossa auditoria, conduzidas de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeirasestão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência àrespeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessaavaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequadaapresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoriaque são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequaçãodas práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração,bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, emtodos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da WHB Fundição S/A em 31de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercíciofindo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Outros Assuntos

A WHB Fundição S/A elaborou um conjunto completo de demonstrações financeiras,combinadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil, sobre as quais emitimos relatório de auditoria independenteseparado, não contendo qualquer modificação, com data de 04 de fevereiro de 2011.

Curitiba, 04 de fevereiro de 2011.

Pedro Nunes de Gouveia Parailio Domingues da Silva FilhoContador CRC/PR Nº 22.632/O-9 Contador CRC/PR Nº 035.538/O-4

RUSSELL BEDFORD BRASIL - AUDITORES INDEPENDENTESCRC/PR Nº 002906/O - 5

Continuação

Nacional Indústria&Comércio | Curitiba, segunda a quarta-feira, 07 a 09 de março de 2011 | B4

Brasil é favorável à liberdade de expressão, da defesa da melhoria da dignidade humana

RELAÇÕES EXTERIORES

Brasil só apoia intervenção militarna Líbia se houver definição da ONURenata Giraldi

A proposta de uma açãomilitar na Líbia, como defendem os Estados Uni-

dos, a Inglaterra e a França, sóserá aceita pelo governo do Bra-sil, se houver autorização doConselho de Segurança da Or-ganização das Nações Unidas(ONU). A informação é do mi-nistro das Relações Exteriores,Antonio Patriota, que leu umcomunicado sobre a posiçãobrasileira. Porém, ele lembrouque o Brasil apoiou a suspen-são dos líbios no Conselho deDireitos Humanos das NaçõesUnidas, na semana passada.

“Qualquer iniciativa militar,inclusive a de exclusão aérea, sópode ocorrer dentro do devidorespeito ao rigor das Nações Uni-das”, disse Patriota. Segundo ele,o esforço deve ser para a buscade diálogo que encerre o impas-se entre as forças ligadas ao pre-sidente da Líbia, Muammar Kha-dafi, e os oposicionistas.

Porém, o chanceler ressaltouque o país apoia manifestaçõesem favor da democracia na Lí-bia, que ocorrem no país desdeo último dia 15. “O Brasil é favo-rável à liberdade de expressão,da defesa da melhoria da digni-dade humana e esperamos queo diálogo ocorra dentro de umambiente pacífico e sem viola-ções”, afirmou.

No entanto, Patriota disse que

“Qualquer iniciativa militar, inclusive a de exclusão aérea, só pode ocorrer dentro do devido respeito ao rigor das Nações Unidas”, disse Patriota

é necessário dar apoio a “even-tuais ondas de migração” para aEuropa e reforçar a “proposta deestabelecimento de zonas livresde armas nucleares em regiõescom focos de tensão, como oOriente Médio”. “É importante

garantir a assistência humanitá-ria”, afirmou ele, referindo-seaos imigrantes que tentam dei-xar o país e sofrem com a discri-minação na Europa.O chancelerlembrou que há a previsão deocorrer ainda este ano as reuni-

ões da Aliança dos Países daAmérica do Sul e Árabes (Aspa),em Lima, no Peru. As reuniõesestavam marcadas para feverei-ro, mas foram adiadas proviso-riamente para abril.

Por dois dias, Patriota ficou

na China onde foi preparar a vi-agem da presidenta Dilma Rous-seff, nos dias 13, 14 e 15 de abrilao país. Da China, o ministrosegue viagem para a Índia, de-pois Sri Lanka e, por último parao Qatar.

Previdência vai exigir comprovação de vida a todos os beneficiáriosLuana Lourenço

O Ministério da Previdênciamudou a regra de comprovaçãode vida para beneficiários doInstituto Nacional do SeguroSocial (INSS) e vai exigir o reca-dastramento para os seguradosque recebem os benefícios emconta-corrente e conta-pou-pança. Até agora, a regra só va-lia para os que recebiam o paga-mento por cartão magnético.

Com a extensão da obrigato-riedade, 28 milhões de segura-dos terão que renovar senhas ecomprovar que estão vivospara continuar a receber os be-nefícios. A mudança de regra foidefinida em uma resolução as-

sinada pelo presidente do INSS,Mauro Rauschild.

As instituições financeirasserão responsáveis pelo reca-dastramento e repassarão as in-formações para o banco de da-dos da Previdência. A renova-ção das senhas pode ser feita porum representante legal ou peloprocurador do beneficiário le-galmente cadastrado no INSS,mas a comprovação de vidadeve ser feita pessoalmente.

Nos casos em que o benefici-ário não puder ir até o banco –por idade avançada ou proble-mas de locomoção, por exem-plo – o INSS enviará um servi-dor à sua casa, de acordo com oMinistério da Previdência.

Municípios estão "em alerta" porcausa dos cortes no OrçamentoLourenço Canuto

A Confederação Nacionaldos Municípios (CNM) divulgouestudo no qual aponta "preocu-pação" com a redução de recur-sos para os municípios, decor-rente do corte de R$ 50 bilhõesno Orçamento da União. O pre-sidente da CNM, PauloZiulkoski, destacou que os mu-nicípios "entraram em estado dealerta" e afirmou que espera quea presidenta Dilma Rousseff re-veja a questão, “pois a situaçãovai ficar agravada com a previ-são de queda nos repasses parao Fundo de Participação dosMunicípios (FPM)".

Segundo Ziulkoski, a dimi-nuição dos recursos do FPM vaiocorrer por causa da previsãode queda de R$ 18 bilhões dereceitas líquidas em 2011. Háainda a estimativa de reduçãoda arrecadação do Imposto deRenda (IR), da ordem de R$ 3,1bilhões, e do Imposto sobreProdutos Industrializados(IPI), de R$ 3,9 bilhões - os doisimpostos compõem a receitado FPM. O estudo da confede-ração aponta uma perda de R$

1,4 bilhão este ano. A estimati-va inicial para o FPM em 2011era de R$ 69,9 bilhões.

"Todos os gestores munici-pais montaram seus orçamen-tos com base no valor fixadopara o FPM no Orçamento daUnião. Qualquer redução vaicausar mais problemas para asjá debilitadas finanças dos mu-nicípios”.

Na questão dos restos a pa-gar, a CNM reclama que há dú-vida quanto ao que será repas-sado para cada localidade, o quenão ficou definido na medida dogoverno. Segundo a entidade,

dados do Sistema Integrado deAdministração Financeira doGoverno Federal (Siafi) mos-tram expressivos recursos ins-critos em restos a pagar proces-sados e não processados desti-nados aos municípios em mui-tos ministérios.

No quantitativo geral, os res-tos a pagar somavam R$ 128bilhões no Orçamento, mas ca-íram para R$ 77 bilhões, com aredução de R$ 51 bilhões.

Paulo Ziulkoski disse esperarque o governo não cancele oque estava previsto para repas-se aos municípios.

No quantitativo geral, os restos a pagar somavam R$ 128 bilhõesno Orçamento, mas caíram para R$ 77 bilhões, com a redução deR$ 51 bilhões

MP pede enquadramento deCollor na Lei da Ficha LimpaDébora Zampier

Já está no Tribunal SuperiorEleitoral (TSE) um recurso doMinistério Público Eleitoral quepede o enquadramento do ex-presidente da República e sena-dor Fernando Collor (PTB-AL)na Lei da Ficha Limpa. O recur-so contesta decisão do TribunalRegional Eleitoral de Alagoas(TRE-AL), que, no dia 14 de de-zembro passado, entendeu queCollor, que tinha sido candida-to ao governo estadual, não ha-via manipulado resultado depesquisa eleitoral.

Segundo o Ministério Públi-co, o TRE-AL entendeu quehouve irregularidade na divul-gação de uma pesquisa eleito-ral favorável a Collor feita peloInstituto Gape, que pertence aogrupo de comunicação da famí-lia do ex-presidente. Entretan-to, como o candidato perdeu aseleições, o fato não seria sufici-ente para responsabilizá-lo. Poroutro lado, o jornal Gazeta deAlagoas, responsável pela di-vulgação das informações, foimultado em R$ 53,2 mil por usoindevido de meio de comuni-cação social.

Para o Ministério Público, aLei da Ficha Limpa determinouque não é preciso que a irregu-laridade influencie as eleiçõespara que os envolvidos sejampunidos, basta que o fato sejagrave. O advogado de Collor,Fabio Ferrario, ressaltou, po-rém, que a Justiça de Alagoasnunca disse que houve fraude.“Até porque se tivesse fraudeteria que ser feito um processopenal”.

De acordo com Ferrario, ométodo usado para dizer que apesquisa é inexata foi a compa-ração com o Ibope, que tam-bém divergiu do resultado dasurnas.

O advogado diz que Collorestá confiante no entendimen-to da Justiça Eleitoral. “A ine-xatidão de resultados dos insti-tutos de pesquisa com o resul-tado das urnas foi a tônica des-sa eleição. E nenhum candida-to foi acionado por causa dis-so.” Caso seja considerado cul-pado pelo TSE, Collor pode fi-car inelegível até 2018.

No mesmo recurso, o jornalGazeta de Alagoas contesta amulta aplicada pelo TRE-AL porum motivo técnico.

Timor Lestedependede apoiointernacionalO primeiro-ministro doTimor Leste, XananaGusmão, vincula odesenvolvimento do seupaís a investimentos doBrasil e do restante dacomunidadeinternacional. Segundoele, o Timor quer deixaro passado de “país deconflitos” paraingressar em uma novaetapa da história.Determinado a mantero que chamou de “climade maior esperança dopovo”, Xanana estevecom a presidenta DilmaRousseff e assinou umasérie de acordos decooperação. Depois daentrevista, Xananaviajou para São Paulo,onde marcou reuniõescom empresários natentativa de firmarparcerias parainvestimentos noTimor.O primeiro-ministrolembrou que há 13empresas brasileirasatuando na Líbia – paísque vive um momentode instabilidadecausado pelos conflitosentre forças deoposição e de apoio aogoverno de MuammarKhadafi –, o quemostra, segundo ele,que os empresários doBrasil podem tambéminvestir no Timor.“Viemos dizer que háoportunidades tambémno Timor. Estamosabertos a todos osinvestimentosestrangeiros porqueisso que é necessáriopara criar empregos edesenvolvimento.”

Oposição dizque só negociafim da criseapós quedade KhadafiA oposição, que dominao Leste da Líbia,informou que só aceitanegociar o fim da crisequando o presidentelíbio, MuammarKhadafi, deixar o podere o país. Houve relatosde que Khadafi indicouum chefe dainteligência líbia paraintermediar o diálogocom os oposicionistas.Mas o ConselhoNacional da Líbia,criado pela oposição nacidade de Benghazi,respondeu à notíciaafirmando que não háespaço para discussões.“Se é para havernegociações, será sobreum único tema: comoKhadafi deixará o paísou renunciará, a fim desalvar vidas. Não hánada mais paranegociar”, disse umporta-voz do chefe doconselho, MustafaAbdel Jalil – ex-ministro do Interior quedeixou o governo emconsequência darepressão aosmanifestantes.O conselho da oposiçãopediu que acomunidadeinternacionalintervenha para evitarque as forças dogoverno bombardeiemos rebeldes. A TVegípcia Nile Newsinformou que aviõesmilitaresbombardearam galpõesde munição no Leste daLíbia, mas nãoacertaram o alvo.