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02 03Ano 2016

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04 05

Prefeitura Municipal de Extrema:

Prefeito: Luiz Carlos Bergamin

Vice-Prefeito: João Batista da Silva

Gerente de Turismo: Ana Paula Odoni

COMTUR (Diretoria):

Presidente: Renato de Paula Souza

Vice-Presidente: Cleide da Silva Santos Claudino

Secretária: Rafaela Ferreira da Silva

Trabalhar o turismo para muitos é algo simples. Aos olhos ingênuos, “fazer turismo” é fácil, é só misturar os ingredientes: lugar bonito + restaurante + hotel e... voilá! Como em um passe de mágica os turistas virão, deixarão todos ricos e satisfeitos!

O que a experiência mostra, entretanto, é que as coisas não são assim tão simples. O que passa despercebido aos simplistas é a enorme complexidade e as inúmeras relações que envolvem o turismo, o que torna essa atividade tão extraordinária e ao mesmo tempo tão difícil.

Em uma pesquisa um pouco mais cuidadosa podemos observar que casos de sucesso de turismo não se deram da noite para o dia e não surgiram de fórmulas simples. É importante que se diga: quando citamos “casos de sucesso” estamos tratando de uma combinação de situações que culminam na satisfação do turista, dos empreendedores, do poder público e, claro, da comunidade local.

Não existem fórmulas perfeitas, ou “receitas de bolo” para o sucesso de destinos turísticos. O que podemos garantir, entretanto, é que a falta de planejamento é a principal causa de insucesso. Ter um objetivo e traçar um caminho para alcançá-lo é o passo inicial de qualquer jornada. Trabalhar de forma planejada diz muito sobre o futuro de um destino, e é certo que não há sucesso que perdure se não tiver sido devidamente embasado, pensado, planejado.

Hoje, temos a grata satisfação de ter em mãos o Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo Sustentável de Extrema. Um documento que demonstra seriedade e responsabilidade dos gestores na busca por desenvolver o turismo de forma sustentável. Trata-se de um documento completo, bem construído e fundamentado, apresentando a direção que o município vai seguir na busca por seu objetivo: “fazer com que a atividade turística seja a segunda economia do município”.

Vemos aqui, projetos importantes e necessários que deverão ser trabalhados e defendidos pelos empreendedores, pelo poder público e pela comunidade local, tendo sempre o COMTUR como importante articulador e o Circuito Turístico como grande parceiro. Destacamos: para que a execução deste Plano seja efetiva não bastará a ação de um setor isolado! É fundamental o envolvimento de todos, o engajamento, a colaboração, a parceria.

Iniciativas como essa muito nos felicitam! Quando um município elabora um Plano de Turismo, ele está demonstrando sua intenção em garantir frutos perenes e sustentáveis com a atividade. Mas, agora, um novo desafio se apresenta: executar o planejamento sem perder o objetivo de vista. É importante que se diga: em alguns momentos será necessário rever um ou outro projeto, as condições mudam, novas necessidades surgem e grandes oportunidades podem aparecer, é natural. A boa notícia é que um Plano bem construído como o que temos em mãos permitirá ao município lidar com as mudanças e seguir seu rumo, sem perder-se no caminho, e alcançar o objetivo traçado.

Parabenizamos os envolvidos pelo trabalho e sugerimos a todos, empreendedores, poder público, comunidade: trabalhem juntos, construam juntos, tenham em mente que o alcance do objetivo aqui delineado trará bons frutos nunca vistos para todos, cultivem!

PREFÁCIO

04

Gustavo ArraisSecretário Adjunto de Estado de Turismo

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06 07

Extrema, um ambiente seguro de negócio!

Extrema é um município em pleno desenvolvimento, a boa qualidade da gestão administrativa das

políticas públicas pode ser apreciada nos índices de desenvolvimento dos municípios, em 2015 Extrema

alcançou o 1º lugar no Índice de Desenvolvimento Socioeconômico dos Municípios Brasileiros (FIRJAN).

Este desenvolvimento foi impulsionado pela industrialização, permitindo a elevação da arrecadação

municipal e a aplicação desses recursos na melhoria da qualidade de vida dos habitantes e na

diversificação da base econômica por meio do desenvolvimento da atividade turística.

A comunidade extremense tem respondido bem ao fomento turístico, ofertando serviços e produtos

e aprendendo a participar da gestão da política pública por meio do conselho de turismo, do processo

participativo de elaboração do Plano de Turismo, do circuito turístico .

Tenho o prazer de afirmar que a política pública de turismo em Extrema é realizada em processos

participativos, prova disto é o presente plano de turismo que revela as dificuldades e apresenta as

estratégias traçadas coletivamente para posicionar Extrema no mercado nacional de turismo.

Concluo minha gestão administrativa acreditando na potencialidade turística de Extrema, na

capacidade administrativa da próxima gestão que me sucederá e no empreendedorismo da população.

Vou investir em Extrema e convido empresários de visão a consolidar Extrema como um destino de

turismo de natureza.Luiz Carlos Bergamin

Gestão 2013 a 2016 Gestão 2009 a 2012Gestão 2001 a 2004Gestão 1997 a 2000 Gestão 1989 a 1992

PalavRa dO PREFEItO

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08 09

Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso

para contínuo crescimento socioeconômico-cultural e ambiental. É fundamental o enriquecimento da

estadia do turista em nossa cidade, possibilitar ao turista acesso à história, cultura, artesanato, festas

tradicionais, gastronomia, cachoeiras, trilhas, serviços de qualidade com práticas de sustentabilidade.

O PMDTS – Plano Municipal de Desenvolvimento de Turismo Sustentável vem de encontro com as

necessidades atuais de nossa cidade que deseja o turismo como sua segunda economia. O COMTUR

participou da elaboração do PMDTS: 2017-2020, em oficinas e reuniões, juntamente com a Gerência de

Turismo, Esfera Consultoria e a Comissão do PMDTS.

Afim, de que os visitantes e os munícipes se beneficiem do turismo sustentável, tem se a necessidade

da união das forças do Poder Público e da Sociedade Civil. O COMTUR – Conselho Municipal de Turismo

é o meio de união entre Poder Público, Setor Privado e Comunidade Local. O Conselho contribui para

a gestão turística integrada e participativa. Além, de deliberar, fiscalizar, apresentar planos, deve apoiar

e participar de programas e projetos de interesse turístico, visando à promoção, estruturação e o

desenvolvimento de políticas públicas eficientes, democráticas e sustentável.

Vale ressaltar também, que o funcionamento do COMTUR/FUMTUR cumpre um dos critérios para

receber o ICMS Turístico; uma suplementação financeira para investimentos no setor, instituído pela Lei

Estadual n. 18.030/2009 (Lei Robin Hood), Além, de participar do Circuito Turístico Serras Verdes do Sul

de Minas; elaborar e implementar uma política municipal de turismo.

Confiamos que o PMDTS oriente o desenvolvimento sustentável da atividade turística, proporcione o

aumento da geração de renda e melhor qualidade de vida dos munícipes; que bens e serviços turísticos

já existentes sejam aperfeiçoados; posicione nosso Município ao Mercado Nacional.

PalavRa dO COMtUR

Cleide da Silva Santos ClaudinoPresidente em exercício

Gestão 2015-2017

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1. Apresentação do Destino

2. Introdução

3. Monitoramento do PMDTS 2012/2016 e os Desafios para 2017/2020

4. Análise do Ambiente Externo

4.1. Megatendências do Turismo

4.2. Cenário do Turismo Nacional

4.3. Cenário do Turismo Estadual

5. Análise do Ambiente Interno

5.1. Perfil Socioeconômico de Extrema

5.2. Política Turística de Extrema

5.2.1. Regionalização Turística

5.2.2. Organização Territorial como Condição para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável

5.3. Análise da Oferta Turística

6. Estudo de Mercado

6.1. Análise da Demanda Turística

6.2. Análise do Posicionamento Online

6.3. Análise de Destinos Concorrentes

7. Consolidação do Diagnóstico – Matriz FOFA

8. Planejamento Estratégico

8.1. Prognóstico

8.2. Eixos De Desenvolvimento

8.3. Diretrizes Estratégicas

9. Implementação de Gestão do PMDTS

9.1. Priorização De Projetos

9.2. Matriz De Desenvolvimento

9.3. Cronograma Físico-Financeiro

10. Considerações Finais

Comissão Gestora

Equipe Técnica

Referência Bibliográfica

SUMÁRIO

13

17

21

27

37

53

65

69

85

113

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119

120

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O município de Extrema está localizado na região

extremo sul do Estado de Minas Gerais, distanciando-se

de sua capital Belo Horizonte, 476 quilômetros e 100

quilômetros das regiões metropolitanas de São Paulo e de

Campinas. De acordo com a pesquisa de 244.586 km².

O território de Extrema foi constituído a partir do

desmembramento, em 1901, de terras pertencentes à

Camanducaia, uma das mais antigas freguesias instituídas

pela administração colonial na região, que atualmente

compõe o sul do Estado de Minas Gerais.

Historicamente, a primeira alusão referente a um

núcleo populacional denominado Extrema, data de 1795,

quando foi registrado, junto à matriz de Camanducaia,

o batismo de uma criança cujos pais eram moradores

do “bairro da Extrema”. Em agosto de 1832, treze anos

depois de enviada, pela primeira vez à Cúria de São

Paulo, uma petição de moradores locais, a qual solicitava

a autorização para construir uma capela nesse local.

Dessa maneira, tal iniciativa, foi aprovada pela autoridade

diocesana, sendo a mesma consagrada à Santa Rita de

Cássia.

Ao longo do século XIX, diversos movimentos

separatistas eclodiram na região, envolvendo além de

autoridades, a população de Extrema. Nos últimos anos

do século supracitado, a imigração de europeus ganhou

impulso, especialmente de italianos e portugueses. O

mando exercido pelos coronéis, a despeito de autoridades

nomeadas pelo governo provincial, passou a conviver

com a presença de imigrantes, que aos poucos foram

inserindo-se na vida política e social da localidade.

No que diz respeito à emancipação político-

administrativa, ocorreu em 16 de setembro de 1901. Os

esforços de modernização por parte da elite local, nas

primeiras décadas do século, não conseguiram modificar

o cotidiano dos habitantes da sede e dos bairros, uma

1. aPRESENtaÇÃO dO dEStINO

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vez que apresentavam uma rotina marcada por três fatores recorrentes: longas distâncias, péssimas

condições das vias de acesso e falta de assistência do governo do Estado.

Vale ressaltar, que o século XX, foi marcado por intensas transformações na região, das quais é

imprescindível destacar 6 aspectos relevantes: (1) A conclusão das obras da BR-31 (Atual BR 381 –

Rodovia Fernão Dias) no ano de 1961; (2) Os primeiros esforços para a adoção do Turismo como

instrumento de desenvolvimento socioeconômico (década de 1960); (3) A instalação da primeira

indústria na década de 1970; (4) A duplicação da BR 381, concluída em 2005; (5) A intensificação da

política de atração de indústrias (que perpassa as décadas de 1980 até o presente momento) e (6) O

incentivo à diversificação da economia local, aliado à preocupação com a manutenção dos recursos

naturais e culturais.

No tocante ao âmbito da gestão turística, é importante salientar a institucionalização do Turismo no

município no ano de 1996, por meio da criação do Conselho Municipal de Turismo. Posteriormente,

anos mais tarde, verificou-se a instauração do Órgão Municipal de Turismo, momento no qual

coincidiu com os primeiros esforços de entidades e população de municípios (também de cidadãos

de Extrema) da região, objetivando criar assim, a Associação do Circuito Turístico Serras Verdes do

Sul de Minas Gerais.

Neste contexto, a parceria firmada entre municipalidade e associação possibilitou o engajamento

do município nas políticas regional e estadual de turismo, além da reafirmação da atividade turística

como vetor de desenvolvimento socioeconômico local.

O cenário do turismo local, nas duas últimas décadas, sofreu significativas alterações, advindas

da elaboração e aperfeiçoamento gradual dos instrumentos que compõem a política municipal de

turismo e do processo de regionalização do turismo que resultou na criação de 5 Rotas Turísticas: a

Rota das Rosas, a Rota dos Ventos, a Rota das Águas, a Rota do Sol e a Rota das Pedras.

Com efeito, em 2017, o município de Extrema comemora os dez anos de criação e implantação do

Processo de Roteirização Municipal. Concebido nos moldes do Programa de Regionalização Roteiros

do Brasil, do Ministério do Turismo, este processo buscou promover e apoiar o empreendedorismo em

todo o território municipal, a partir dos atrativos naturais e culturais existentes no âmbito do município

e de cada região turística.

Nesse panorama, destacamos a importância das ações desenvolvidas no município no que se refere

à proteção ambiental. Todo o território de Extrema compõe, com mais sete municípios, a Unidade

de Conservação da Natureza de Uso Sustentável – APA Estadual Fernão Dias. Esta unidade criada no

ano de 1997 em decorrência do processo de licenciamento de duplicação da Rodovia BR 381, com

o intuito de proteger as nascentes do Rio Jaguari-Piracicaba, bem como os fragmentos de Floresta

Atlântica. Além disso, o município é pioneiro no Brasil na implantação de um projeto de conservação

dos recursos hídricos, por meio de um pagamento aos proprietários rurais pelo serviço ambiental de

conservação das águas.

No que concerne ao aspecto cultural, avanços, igualmente, foram sentidos. O município preserva

um patrimônio que abrange estruturas arquitetônicas e urbanísticas, bens imóveis e integrados,

patrimônios materiais, além de uma ampla lista de patrimônios inventariados. Atualmente, são 8

imóveis protegidos por tombamento municipal e 214 bens inventariados. O território de Extrema

contempla ainda um sítio arqueológico e dois sítios naturais de valor histórico, sendo esses a Serra do

Lopo e o Rio Jaguari. Ademais, a região, é digna de nota o calendário anual de eventos municipais,

cujas atrações (que sintetizam a influência de diversas matrizes culturais) são capazes de atrair visitantes

e turistas, bem como atender às necessidades da população local.

Nesta conjuntura, a elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável 2017-

2020 – Rotas Turísticas apresenta como proposta dar continuidade a esta política de Turismo local,

visto que tem consagrado Extrema no âmbito regional e estadual de turismo, por intermédio de uma

gestão descentralizada e comprometida com o desenvolvimento do turismo.

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O Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico

Sustentável (PMDTS) – Rotas Turísticas de Extrema

propõe orientar a gestão turística no município de

Extrema, Minas Gerais, no período de 2017 até 2020. O

objetivo principal é consolidar o turismo como estratégia

de desenvolvimento local sustentável, firmando-o como

a segunda economia do município.

O presente documento é proveniente da revisão do

Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável

(PMDTS) - Rotas Turísticas 2012/2014 e da sua versão

(2015-2016), foi pautado nos princípios de planejamento

integrado, participativo, estratégico e sustentável.

No que se refere à estrutura, o documento em questão,

diferencia-se das versões anteriores, uma vez que o mesmo

foi elaborado a partir de 6 eixos, sendo estes: (1) Gestão

compartilhada, articulação institucional e formação de rede

de parceiros; (2) Marketing do destino; (3) Informações

turísticas e inteligência competitiva; (4) Qualificação da rede

de serviços e da produção associada; (5) Empreendedorismo

e promoção de investimentos privados e (6) Infraestrutura

turística. Esses eixos tiveram sua origem no cruzamento

dos 8 eixos integrantes do Programa de Regionalização do

Turismo com os dados da matriz FOFA elaborada para o

destino de Extrema. Dessa forma, traduzem uma tentativa

de responder aos anseios e necessidades da Gerência de

Turismo e da comunidade em relação à gestão da atividade

turística no município de Extrema.

Ressaltamos que para o processo de elaboração

do Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico

Sustentável, foram traçadas pela Gerência de Turismo da

Administração Municipal, pelo Conselho Municipal de

Turismo e a pela empresa Esfera Consultoria, (vencedora

do processo licitatório cujo objeto foi a contratação de

empresa especializada para revisão do PMDTS), 5 etapas,

as quais são abordadas sucintamente:

2. INtROdUÇÃO

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ETAPA 1 - PLANEJAMENTO DA OPERACIONALIZAÇÃO E DA LOGÍSTICA DO PROCESSO.Esta fase englobou o levantamento documental, estudo preliminar da área e a realização de reuniões

com a equipe da Gerência de Turismo para a elaboração do plano metodológico e do cronograma

de trabalho.

ETAPA 2 - DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO.Nessa etapa foi realizada a 1ª Oficina participativa (realizada durante dois dias) que objetivou atualizar

e validar o Diagnóstico Turístico de Extrema por meio de análise SWOT. Para isso, a Gerência de

Turismo disponibilizou aos membros da Comissão Gestora do processo participativo de atualização

do PMDTS, membros do Conselho, cadeia produtiva e comunidade local, os seguintes documentos:

o INVTUR 2015, a pesquisa de demanda turística, o diagnóstico de potenciais das rotas turísticas,

a matriz FOFA, a estatística de demanda/janeiro de 2016 e a estatística de atendimento do CIT.

Além disso, os presentes tiveram acesso ao monitoramento 2015-2016, ao Plano Diretor, à Política

Municipal de Turismo e ao livro do Ministério do Turismo intitulado Segmentação do Turismo. O

resultado desta reunião culminou na construção da análise SWOT.

ETAPA 3 - PROGNÓSTICO, EIXOS DE DESENVOLVIMENTO E LINHAS DE AÇÃO. Essa fase objetivou a composição do prognóstico do destino turístico de Extrema. Mediante a isso,

foram promovidas duas reuniões com a comunidade, onde os participantes elaboraram e discutiram

os intentos estratégicos (Missão, Visão, Valores e Objetivos), as metas e os indicadores. Foram

também atualizadas as diretrizes e linhas de ação, a partir da definição (priorização) de 6 eixos de

desenvolvimento. O resultado final desta etapa desencadeou na obtenção de um prognóstico.

ETAPA 4 - PROGRAMAS E PROJETOS.Essa etapa cumpriu-se por meio da elaboração da 3ª Oficina participativa, realizada durante 2

dias. Nessa fase, os participantes validaram e a priorizaram os Projetos alocados em cada Eixo de

Desenvolvimento. Isso ocorreu a partir de uma análise do monitoramento do PMDTS nas versões

anteriores, das sugestões de ações do diagnóstico de potenciais das rotas e das novas sugestões

que emergiram da atualização participativa da Matriz FOFA.

ETAPA 5 - APRECIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO SUSTENTÁVEL 2017-2020 E CONSULTA PÚBLICA. Essa etapa constituiu-se de dois momentos: o primeiro diz respeito à delimitação de um período de

sete dias, quando a primeira versão do PMDTS, consolidada pela consultoria e validada pela Comissão

Gestora em Reunião Extraordinária do COMTUR, (realizada em 12 de julho de 2016), foi submetida

à apreciação pública. Durante o período mencionado, além de o PMDTS ser disponibilizado para

consulta, inseriu-se um formulário com a finalidade de acolher sugestões de inclusão, exclusão

ou reformulação das ações, dos projetos e/ou programas propostos no plano, como forma de

contribuir com sua redação final.

Ressaltamos que o processo de construção do PMDTS 2017-2020 ocorreu ao longo dos meses de

março até agosto, e concomitante a isso, nesse período, foram realizadas 7 reuniões participativas.

Tomaram parte nestes encontros os seguintes membros: funcionários da Administração Municipal

(Divisão de Agricultura e Pecuária, Gerências de Turismo, Cultura, Esporte, Marketing, Secretarias

de Meio Ambiente e Obras e Urbanismo), Circuito Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais,

Câmara Municipal de Extrema, Conselho Municipal de Turismo de Extrema, Associação Atrativos

do Salto, membros de associações diversas, empreendedores dos ramos hoteleiros e de alimentos e

bebidas e membros da comunidade.

O documento resultante desse trabalho, ou seja, o Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico

Sustentável de Extrema 2017-2020 reflete o esforço da Administração Municipal e coletivo de

atender às múltiplas questões que interferem no equilíbrio socioeconômico da comunidade

e dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito em Extrema desde 2002, quando houve a

institucionalização do Órgão Municipal de Turismo pela Lei Complementar N° 13/2002.

Desse modo, este documento é destinado a orientar a Administração Municipal, os membros

da instância de governança local, a comunidade e empreendedores do trade turístico, acerca da

execução dos projetos, ações e programas contidos no PMDTS. Esperamos com este planejamento

posicionar Extrema no mercado nacional como um destino de Turismo de Natureza.

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O planejamento turístico municipal está em seu quarto

ciclo. Referimo-nos à elaboração dos planos municipais

para os períodos de 2010/2011 (1ª versão, motivada pelo

processo de ICMS Turístico1), de 2012/2014 (2ª versão e a

1ª em processo participativo) e de 2015/2016 (3ª versão

- quando o PMDTS teve seus objetivos atualizados pela

equipe da Gerência de Turismo e COMTUR) e o presente

momento que marca a elaboração de diretrizes para o

período 2017 - 2020.

No processo em questão, ou seja, na revisão do

PMDTS para o período 2017/2020, faz-se necessária

uma análise do processo de planejamento até aqui

empreendido e do seu monitoramento.

Vale lembrar que planejar é uma etapa que

antecede a execução das ações programadas para

cumprir os objetivos e alcançar as metas definidas. Já o

monitoramento permite o acompanhamento contínuo e

permanente das ações e etapas do plano e estabelece

mecanismos de correção de rumos quando necessário.

Para o cumprimento do ciclo, tem-se a avaliação que

mensura os resultados gerados com o plano, por meio

da verificação dos indicadores que permitem aferir

a execução das metas propostas que culminam nas

transformações projetadas e, a partir daí, gerar um novo

ciclo de planejamento. Isso é o que se chama de ciclo

PDCA, conforme ilustra a figura a seguir.

1Esta iniciativa esteve relacionada ao PROGESTUR Serras Verdes Programa de Estruturação da Gestão Turística, Circuito Turísticos Serras Verdes do Sul de Minas Gerais, 2010).

3. MONItORaMENtO dO PMdtS 2012/2016 E OS dESaFIOS PaRa 2017/2020

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Ação corretiva no insucessoPadronizar e treinar no sucesso

Verificar atingimento de metaAcompanhar indicadores

Execução do planoColocar plano em prática

Localizar problemasEstabelecer planos de ação

Figura 3: Ciclo PDCA

Tabela 1: Execução Orçamentária Anual da Gerência de Turismo

Fonte: Portal Administração, 2016 ².

Fonte: Secretaria de Administração, Fazenda e Planejamento. Extrema, 2016.

Constata-se no caso de Extrema uma rotina de monitoramento ainda muito incipiente que, em razão

da pequena equipe técnica e diminuta estrutura do órgão, não favoreceu o uso desse mecanismo tão

importante para o desenvolvimento da gestão do turismo. Juntamente a isso, reconhece-se a imprecisão

dos instrumentos de parametrização (objetivos, metas e indicadores) do plano em suas versões anteriores,

assim, o que se pretendeu aprimorar nesta versão do PMDTS, o primeiro subsídio para a instalação de

um sistema estruturado de monitoramento e a avaliação dos impactos do PMDTS.

Com efeito, o acompanhamento do PMDTS 2012-2014 foi inicialmente realizado por meio do

Cronograma Anual de Ações Turísticas Desenvolvidas, elaborado para a composição do Dossiê de

Habilitação ao ICMS Turístico e restringiu-se a identificar anualmente o status de implementação dos

programas, projetos e ações, sem, contudo, avaliar o alcance e a efetividade em termos de transformação

da realidade turística do município, assim como a vinculação aos objetivos e metas propostos.

A partir de junho de 2013, com a ampliação da equipe da Gerência de Turismo para 3 técnicos, teve

início o registro trimestral do acompanhamento dos programas, projetos e ações do PMDTS bem como

das ações de rotina da Gerência de Turismo.

Ao final de 2014, utilizando o monitoramento trimestral, realizou-se uma análise geral do andamento

dos 57 programas, projetos e ações integrantes do PMDTS 2012-2014. Na ocasião constatou-se que

35 ações estavam em andamento (61,404%), 9 concluídas (15,789%), 3 não iniciadas (5,263%), 7

paralisadas (12,281%) e 3 canceladas (5,263%). A partir desta análise realizada no âmbito do COMTUR,

o PMDTS foi atualizado para o período de 2015-2016, com objetivo de concluir a execução do PMDTS

2012-2014. Os projetos e ações foram reorganizados em 19 projetos e ações com execução prevista até

dezembro 2016. Desses, temos hoje, 17 em andamento (89,48%), apenas 1 concluído (5,26%) e 1 não

iniciado (5,26%).

O acompanhamento do PMDTS 2015-2016 foi realizado trimestralmente (restrito ao cronograma de

execução das ações) e anualmente o monitoramento físico-financeiro foi apresentado ao conselho. A

avaliação de impacto e assertividade, contudo, ainda não foi efetivado.

Do ponto de vista da implantação dos projetos, programas e ações contidos no PMDTS, essa avaliação

indicou uma força de execução muito baixa em razão de dois fatores principais: a grande quantidade

de ações contidas no plano 2012/2014 e a baixa capacidade operacional da reduzida equipe técnica do

órgão.

A despeito disso, o PMDTS foi inserido integralmente ao Plano Pluri Anual – PPA 2014-2017, o que

se considera muito positivo na perspectiva do seu uso como documento norteador da política pública

de Turismo no tocante à composição do orçamento municipal.

Porém, a inserção das ações e projetos no PPA, garantindo orçamento para os investimentos necessários

para o setor, não se mostrou suficiente para a implantação de uma política pública robusta, uma vez que

a baixa capacidade executiva da reduzida equipe da Gerência de Turismo limitou a utilização integral dos

recursos disponíveis e a aplicação do orçamento planejado, conforme aponta a tabela a seguir:

Ano

2012

2013

2014

2015

2016

Total

Orçamento previsto

1.780.500,00

1.617.000,00

1.958.609,79

1.731.678,17

2.066.854,83

9.154.642,79

Orçamento executado

420.899,84

404.250,45

494.677,87

770.054,83

1.087.376,16

3.177.259,15

Percentagem de execução

23.63%

25.00%

25,25%

44.46%

52.61%

---

Constatou-se que embora contemplasse um orçamento de pouco mais de R$ 9.000.000,00,

garantidos pelo PPA para o período de 5 anos, a Gerência de Turismo não conseguiu executar cerca

de R$ 6.500.000,00, o que indica também dificuldades de monitoramento e também de execução.

Nota-se, ainda, uma evolução na gestão do PMDTS, a partir de 2013, quando foi elaborada pela

primeira vez, um monitoramento dos programas, projetos e ações contidos no PMDTS. Tal iniciativa,

contudo, não conseguiu impor-se como instrumento eficiente de gestão que abarcasse por completo

toda a realidade analisada.

A dificuldade atualmente encontra-se, sobretudo, na falta de um mecanismo de gestão que

disponha de um monitoramento e uma avaliação eficaz. Para isso, ressalta-se a importância da

existência de um Sistema Municipal de Informação Turística (que contemple também a gestão do

plano e o desempenho do setor), com equipe qualificada para gerar de forma contínua as informações

sobre a competência, o grau de execução, os impactos e os benefícios resultantes dos programas,

projetos e ações realizadas.

Nesse contexto, acredita-se que com a recente aquisição do software estatístico SPSS – IBM

foi possível à realização do primeiro estudo de demanda na alta temporada Janeiro de 2016 (com

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24 25

previsão para atualização bianual), a atualização anual do INVTUR, a sistematização da estatística de

atendimento do CIT e a elaboração do boletim de ocupação hoteleira. Assim, inicia-se a constituição de

um banco de dados que se aproxima de uma base mais consistente para o processo de monitoramento

e avaliação dos resultados do PMDTS.

Também ressaltamos que ações como a realização de pesquisas nos eventos turísticos, a mensuração

do impacto do turismo nas finanças públicas e no PIB municipal ou um estudo da competitividade

do destino, mostram que há ainda um caminho significativo a percorrer no campo da estruturação

efetiva de um Sistema Municipal de Informação Turística. Com efeito, espera-se que este sistema seja

não apenas restrito a informação para o turista como já mencionado, mas numa perspectiva ampliada

(da inteligência de mercado e da inteligência de gestão) para o destino basear o seu processo de

tomada de decisão e consequentemente a gestão do PMDTS.

Desse modo, a análise do processo de gestão dos três primeiros planos de turismo propiciou a

compreensão (compartilhada coletivamente durante fase de elaboração do PMDTS 2017-2020) da

necessidade que a Administração Municipal tem de:

• Avançar na estruturação do Sistema Municipal de Informações Turísticas de forma a possibilitar

o aperfeiçoamento da coleta e tratamento de informações turísticas e sobre o mercado (para

subsidiar o ciclo de planejamento do PMDTS);

• Incentivar e obter maior envolvimento e participação de empreendedores da iniciativa privada

e do COMTUR, principalmente, na execução das ações do PMDTS, até então quase que

exclusivamente destinadas à ação da Gerência de Turismo;

• Priorizar a seleção de programas, projetos e ações estratégicos para figurar no plano, de modo a

diminuir o número de atividades que se enquadram na rotina do Órgão Municipal de Turismo e

garantir a execução de ações prioritárias para o turismo no município;

• Diminuir o número de objetivos específicos;

• Inserir no presente Plano Municipal de Turismo metas e indicadores para balizar o processo de

execução, monitoramento e avaliação das ações;

• Executar os programas e projetos contidos no PMDTS por meio da contratação de consultoria de

maneira a permitir que os técnicos do Órgão Municipal de Turismo, com sua reduzida equipe, se

concentrem na gestão estratégica da política municipal de Turismo.

Logo, o presente documento parte dessas constatações e buscará a melhoria e aperfeiçoamento

dos itens aqui apontados.

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26 27

Nos últimos 50 anos, o número de viagens nacionais

e internacionais cresceu consideravelmente. Este quadro

está relacionado a uma conjuntura de intensificação do

processo de globalização neoliberal, onde destacamos os

avanços tecnológicos verificados no setor de transporte,

a expansão dos sistemas de comunicação e o surgimento

de uma cultura do consumo que sobretudo, impactou o

turismo na medida em que prega o consumo turístico

como necessidade básica do homem/consumidor.

Nesse cenário, mesmo frente a uma sucessão de crises

econômicas, o turismo enquanto um fenômeno social

posiciona-se numa projeção ascendente em termos de

crescimento de volumes de receitas e de fluxo turístico,

nos mais variados destinos em oferta na atualidade. Assim,

a economia do turismo, mantém-se com desempenho

superior a maior parte das indústrias tradicionais.

O estudo intitulado as Tendências Macro do Turismo Mundial desenvolvido pela EMBRATUR em parceria com

a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE

aponta para uma tendência de diversificação e aumento

da oferta de destinos turísticos no cenário global, o que o

estudo relaciona a dois fatores, o primeiro diz respeito ao

crescimento da renda das pessoas, particularmente dos

países desenvolvidos e em desenvolvimento, que permite

reservar maiores parcelas da renda para o consumo de

bens e serviços menos essenciais, como o turismo. Já o

segundo fator está associado às mudanças do perfil do

“consumidor” do turismo, que passa a buscar atrativos

menos convencionais e produtos mais exóticos, mais

disponíveis em destinos não tradicionais, o que sinaliza a

mudança no comportamento da demanda internacional

que busca novos produtos e destinos – diferentes da

oferta tradicional.

4. aNÁlISE dO aMBIENtE EXtERNO

4.1. Megatendências do Turismo

27

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28 29

Para a EMBRATUR, essa mudança se deve, também, a outra tendência: esgotamento do ciclo de vida dos produtos turísticos daquelas localidades já intensamente visitadas, assim como à ampliação

do grau de segurança propiciada pelo hábito de viajar, o que aumenta consideravelmente as perspectivas

de crescimento das novas destinações turísticas e de surgimento de outras. Tal tendência caracteriza-se

como uma importante oportunidade de mercado para os países menos desenvolvidos e que apresentam

potencialidades efetivas de crescimento, como é o caso do Brasil.

Ainda segundo o instituto, melhores perspectivas para esses países decorrem de um processo de

saturação do mercado tradicional, do progressivo transbordamento dos fluxos turísticos para novos

mercados, além da tendência manifesta da busca do exótico e de destinações que alterem o cotidiano

(EMBRATUR, 2006, p. 8).

Desse quadro, os destinos e empreendedores do turismo precisarão viabilizar e compreender:

• Disponibilizar facilidades: o processo de consumo se dará quão maior for a facilidade de localização,

acesso, compreensão e concretização da compra, por meio de sistemas online, processos gerenciais e

operações mais ágeis, flexíveis e customizáveis;

• Ofertar experiências inéditas: cada vez mais o exótico, o inusitado e o não tradicional ganharão espaço

na mente e no desejo do turista, que almeja descobrir lugares novos. Nesse caso, diferenciação e

autenticidade é a palavra de ordem;

• Proporcionar cuidado com o corpo e a mente: viagens turísticas, independentemente da motivação

principal para cultura, lazer, natureza e etc. como oportunidade e/ou mecanismo de qualidade de vida

e de regeneração ou preservação das condições físicas, emocionais, estéticas e espiritualistas, numa

perspectiva holística;

• Oportunizar ao turista fazer parte do enredo: isso significa que o turista anseia criar a sua própria

história de viagem e levar o enredo, materializar e contar a sua história de viagem. O turista como

protagonista da experiência turística e da composição do seu roteiro de viagem. Customização dos

pacotes e personalização das viagens são ideias centrais dessa tendência;

• Retorno às origens e fuga da rotina: manifesta-se como alternativa de escape de lugares estressantes,

proporcionando aos turistas férias em destinações de forte vocação ecológica, longínquos, com

pessoas e costumes exóticos e que de alguma forma remeta o turista ao seu passado, que seja capaz

de suscitar emoções provenientes da sua memória afetiva;

• Compromisso social e valorização dos elementos de sustentabilidade das empresas e destinos:

apresenta-se cada vez mais com o objetivo de tornar as comunidades mais responsáveis ambientalmente

e socialmente, incluindo-se aí os benefícios da atividade sobre os recursos naturais e humanos das

destinações que devem ser gerados pelo turismo e percebidos pelo turista na sua viagem. O turista

moderno deseja perceber que a sua passagem pelo destino contribui para melhoria da qualidade de

vida do lugar e para práticas empresariais mais coerentes com as grandes questões globais;

• Atendimento individualizado ao consumidor: produtos diferenciados, singulares, individualizados,

mesmo pagando um preço alto para consumi-los, a procura turística se efetivará cada vez mais

individualmente;

• Longevidade e retardamento do envelhecimento: aumento da expectativa de vida e melhoria na

qualidade de vida significa uma tendência demográfica importante ao lazer e ao turismo. Isso significa

indivíduos mais longevos, dispostos fisicamente e ávidos por experiências de consumo diferentes;

• Expansão da economia compartilhada: Airbnb e Uber, já são plataformas bem conhecidas e muito

utilizadas por viajantes do mundo todo que exemplificam essa tendência;

• Disponibilidade de recursos e falta de tempo: isso aponta para a realização de viagens mais curtas, a

destinos mais próximos, pequenas e mais frequentes “escapadas”;

• Crescimento dos Poshtels: é um híbrido de posh (chique) com hostels em inglês (albergue), que vem

sendo procurado por turistas que buscam boa relação custo-benefício, mas que não abrem mão do

design, do ambiente e de certo conforto. Apresenta-se como um novo conceito de hospedagem

e uma das principais tendências de 2016, como opções de meios de hospedagem econômicos,

charmosos, bem decorados e com facilidades tecnológicas.

• Uso das redes sociais, popularização dos vídeos e intensificação do móbile: o ambiente virtual e os

vídeos estão cada vez mais em evidência e mais utilizados pela população em geral. Saber contar

uma estória e comover as pessoas em 30 ou no máximo 60 segundos é a tônica desse ambiente.

Eles são fantásticos para promover destinos, hotéis, atrativos turísticos, passeios e etc. De acordo

com pesquisa publicada pelo Google, 80% das buscas de viagens no Youtube estão relacionadas à

escolha do destino. O uso do smartphone para planejar uma viagem já é uma realidade inconteste.

A emarketer, empresa especializada em pesquisas online, aponta que em 2016 nos Estados Unidos

75% das buscas online sobre viagens serão feitas pelo celular, gerando 51% das receitas do setor. O

Google explica: o novo comportamento dos usuários de mobile modificou a jornada de compra do

viajante. Os consumidores utilizam os “micro-momentos” (momentos que buscam informações em

meio a outras tarefas) para pesquisar, planejar, reservar, comprar e compartilhar suas viagens, mas

muitos empreendedores do setor de turismo ainda não atentaram para a importância de estar na

palma das mãos dos consumidores. As ferramentas de marketing digital, como blogs, mídias sociais

e anúncios online são muito eficientes na promoção de roteiros especializados;

• Destinos como acessórios de moda: Modismo em ser visto em certos lugares do mundo;

• A mistura do Turismo de Negócios com o de Lazer: A divisão do mundo do trabalho e do lazer

está cada vez mais tênue, pois os profissionais aproveitam as viagens corporativas para conhecer e

desfrutar o destino turístico, suas atrações, restaurantes e etc. Esses viajantes estão familiarizados com

sites e aplicativos para gerenciar suas viagens e querem usá-los também para o seu lazer;

• Turismo de Experiência - milhares de turistas, principalmente os mais jovens, não querem apenas

conhecer os famosos cartões postais, normalmente lotados e marcados pelo turismo de massa.

Eles buscam novas experiências, como conhecer a rotina local, saborear pratos e bebidas típicas,

de preferência na casa de algum nativo, aprender a cozinhar, fabricar sua cerveja, colher e comprar

frutas, dentre outras atividades e vivências;

• Aventura da experiência: estímulos através de “experiências turísticas” memoráveis e seguras:

conforto e aventura, aventura e segurança;

• Fortalecimento de segmentos turísticos e do turismo de interesse específico - a facilidade de encontrar

online o público alvo adequado para produtos bem específicos, como Turismo Cervejeiro, viagens

espiritualizadas, viagens com pets, e etc., possibilitou o crescimento das empresas especializadas em

determinados nichos. Elas oferecem uma gama de serviços e experiências que atendem (e superam)

às expectativas dos clientes.

O conjunto de tendências relacionadas acima retrata o que o SEBRAE (2014) considera como os três

mais importantes tipos de tendências no turismo, fatores a serem observados no planejamento de Extrema.

Conforme a figura a seguir:

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30 31

O que se espera ao observar esse conjunto de tendências, que os gestores públicos e os

empreendedores do turismo de Extrema, compreenda, interpretem e rapidamente contemplem-nas

nos produtos, serviços e atrativos que compõem a oferta turística integral do destino. Isso significa

atribuir qualidade e diferenciação ao destino e, portanto, atratividade.

Contudo, além da qualidade dos produtos e serviços (manifesta principalmente no atendimento

e nas características dos atrativos), o destino turístico necessita ter ou buscar um posicionamento

no mercado. Isso significa garantir um lugar na mente dos consumidores – em um contexto de

descentralização dos fluxos no cenário global e aumento na quantidade e no nível da qualidade da

concorrência no mercado turístico.

Para Kotler e Armstrong, importantes estudiosos da área do marketing, determinar um

posicionamento para um produto significa lhe fornecer atributos importantes, fixando o lugar

ocupado pelo produto na mente dos consumidores. Aliado a esse processo, a imagem – soma

das crenças, das ideias e impressões que as pessoas atribuem ao destino – deve ser construída e

traduzida em forma de uma marca turística para o destino.

Diante disso, uma imagem positiva e atraente é importante para a criação de um símbolo forte

(marca) que por sua vez contribui para a conquista e o reconhecimento do cliente pelas empresas

e pelo destino.

De maneira geral, os turistas são influenciados pela reputação do lugar escolhido e pelo produto

a ser comprado. Em todas as associações que o turista faz (melhores preços, melhores itinerários,

oferta de destinos condizentes com o material publicitário, diversificação de pontos de venda/

distribuição, diversos meios de comunicação), grande parte da compra dos clientes se dá em função

da marca, da reputação e da imagem do destino.

Nesse sentido, esse deverá ser um direcionamento priorizado pelas lideranças do setor para a

consolidação de Extrema como um destino competitivo ao longo dos próximos anos, atento às

principais tendências que se firmarão como requisitos do negócio turismo – cada dia mais compeitivo.

Figura 4: Tipos de Tendências no Turismo

dENtRO dO SEGUIMENtO dO tURISMO POdEMOS avalIaR dIvERSOS tIPO dE tENdÊNCIaS

Fonte: SEBRAE, 2014.

tENdÊNCIa dE OFERta

tENdÊNCIa daSEGUIMENtaÇÃO dE PROCURa

tENdÊNCIa NOCONSUMO dO tURISMO

Tipos ou locais de destinos mais procurados, ou seja, com maior

tendência de venda

Perfil do cliente que mais cresce nos últimos anos, por exemplo o turista

de aventura

Como o turimo é vendido, ou seja, como os clientes compram a sua

viagem

Gráfico 1: Mundo - Chegadas Internacionais de Turistas (em milhões)

Fonte: UNWTO (Organização Mundial do Turismo), 2015.

O setor de turismo tem mantido, nos últimos anos, uma tendência de crescimento satisfatório e

dá mostras que, mesmo com a crise internacional e a consequente desaceleração do crescimento

econômico no país, tem possibilidades de manter o seu vigor.

Segundo a Organização Mundial do Turismo, cerca de 50 milhões a mais de turistas viajaram para

destinos internacionais em todo o mundo em 2015, o que corresponde a um aumento de 4,4%

comparativamente a 2014, chegando a 1,184 bilhões de turistas internacionais em deslocamento

com pernoite no mundo, um recorde desde o início da série histórica (2007).

4.2. Cenário do Turismo Nacional

1200

1100

1000

900

800

700

600

500

400

300

200

100

02007

911928

891

950994

1.0401.088

1.1341.184

2008 2009 2010 2011 2013 2014 2015 (prev.)2012

Milh

ões

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32 33

Deste total, 16,1% ou 190 milhões de chegadas internacionais correspondem à chegada em

países das Américas.

De acordo com o Ministério do Turismo (2012), o turismo brasileiro cresceu 6%, dois pontos

percentuais acima da média mundial anual e 5% no ano de 2013. No turismo internacional,

segundo o Estudo da Demanda Turística Internacional (2013), o Brasil também ganhou posições

com a contribuição do segmento de negócios e eventos e pelos serviços prestados que foram

elogiados em quesitos como hospitalidade, gastronomia e hotelaria. Outros segmentos também

se destacaram com o crescimento do turismo no Brasil, principalmente os segmentos de Turismo

Cultural e de Natureza que sugerem um ambiente de negócio propício à expansão de novos destinos

e atividades turísticas no país em seus diversos segmentos.

Dados da OMT, obtidos no site Observatório do Turismo3, mostravam que em 2015, havia uma

grande expectativa com relação à redução dos impostos que incidem no combustível da aviação, o

que acabou ocasionando um efeito dominó positivo no mercado como um todo, pois, o deslocamento

mais barato encorajou o turista a viajar mais, fato que foi interrompido devido elevação dos preços

praticados pelos donos de hotéis e pousadas com o aumento da demanda.

Por outro lado, mesmo com o aumento do preço dos combustíveis para veículos automotores,

houve um aumento das viagens terrestres pelas estradas concedidas à iniciativa privada, como é

o caso da Rodovia Fernão Dias que dá acesso ao município de Extrema. Segundo o Índice ABCR4

de Atividade (compostos pelo fluxo de veículos leves e pesados), divulgado pela Pesquisa Anual

da Conjuntura Econômica do Turismo 2015 e 2016, o tráfego nas rodovias concedidas à iniciativa

Gráfico 2: Mundo - Chegadas Internacionais de Turistas | Continentes

Fonte: UNWTO (Organização Mundial do Turismo), 2015.

AMÉRICAS190,7 milhões

(16,1%)

ÁSIA E PACÍFICO277,6 milhões

(23,4%)

ÁFRICA53,3 milhões(4,5%)

ORIENTE MÉDIO53,9 milhões(4,6%)

EUROPA608,6 milhões(51,4%)

3 Disponível em: http://www.observatoriodoturismo.com.br/pdf/ANUARIO_2015_BASE_2014.pdf. Acesso em 11/07/2016.4 Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias.

privada cresceu 2,4% em 2014, com aumento de 4,2% no movimento de veículos leves e queda

de 2,6% no fluxo de veículos pesados, fruto de uma queda na atividade industrial. Já em 2015, o

tráfego recuou em 1,8% com o fluxo de veículos pesados caindo ainda mais, queda de 6,0% e o de

veículos leves queda de 0,4%, fruto do enfraquecimento da economia com a consequente queda

do consumo, da renda, da atividade industrial e do aumento da taxa de desemprego.

Sob essa perspectiva, as consequências do enfraquecimento econômico atingem, ainda, as empresas

aéreas, com a redução na frequência das viagens corporativas e de turismo. Concomitantemente, o

dólar em alta eleva custos de itens essenciais para a aviação, como o querosene, que é cotado na

moeda norte-americana. Segundo dados da ABEAR5, as reuniões de negócios e eventos corporativos

– que eram motivo cerca de dois terços das viagens domésticas realizadas no país – caíram pela

metade em 2015. As perspectivas são de redução da oferta de voos para destinos domésticos, fruto

da redução na demanda, o que torna o custo do transporte aéreo insustentável.

Não obstante, a queda na demanda, há uma tendência a qual estima que com o dólar em alta, o

turista brasileiro deve viajar mais dentro do próprio país (a partir da utilização de veículos automotores

ou por meio da aviação). Certo é que o turismo doméstico já responde por aproximadamente

85% da receita do setor no país (INFRAERO, 2013). Segundo a Infraero6, para cada desembarque

internacional, há dez desembarques domésticos no país. Em 2012, foram 85,4 milhões de chegadas

nos 67 principais aeroportos do país, crescimento de 7,8% ante os 79,2 milhões de 2011. Este

número revela o vigor do turismo interno e o que ele representa como aposta para alavancar o setor.

É importante destacar que a Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo – PACET 2016,

(referente ao ano 2015), detectou, de modo geral, amplo predomínio da intenção de viagens pelo

Brasil em relação ao propósito de realização de viagens para o exterior, em todas as segmentações

de renda, faixa etária, grau de instrução, local de residência e gênero dos informantes.

Com relação aos desembarques de estrangeiros, segundo o Ministério do Turismo, nos últimos

anos o fluxo de turistas sul-americanos no Brasil cresceu acima da média. Em 2009, cerca de 2

milhões de sul-americanos vieram ao Brasil. Em 2013, esse número saltou para 2,936 milhões. Em

2014, este número aumentou ainda mais, devido ao grande número de sul-americanos presentes

para a Copa do Mundo, o que fez com que o Brasil se tornasse mais conhecido por nossos vizinhos.

Antes da Copa do Mundo FIFA 2014, a Argentina já liderava o ranking de países emissores de

turistas para o Brasil. Em 2012, foi registrada a entrada de 1,67 milhão de visitantes argentinos

em território brasileiro - um crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. Em segundo lugar

estava os Estados Unidos, com 586,4 mil visitantes, e em terceiro lugar a Alemanha, com o envio

de 258.437 turistas para destinos brasileiros. O Chile, com aproximadamente 250 mil visitantes,

ocupava a 5ª posição no ranking, logo atrás do Uruguai (253.864). No ano da Copa do Mundo, o

Brasil registrou a entrada de 6.429.852 turistas internacionais. Pela primeira vez, o país superou a

marca dos 6 milhões de estrangeiros. A Argentina continuou em primeiro lugar na lista de principais

países emissores, com 1.743.930 turistas, seguida dos Estados Unidos (656.801). O Chile (336.950)

foi o país que mais se destacou e assumiu a terceira colocação.

O aumento do número de visitantes estrangeiros verificado durante a realização da Copa do Mundo

e o público esperado para as Olimpíadas de 2016 apontam para a importância dos eventos esportivos

ou mega eventos como grandes negócios para o turismo. O desafio para o Brasil agora é garantir

condições para o setor crescer de forma continuada, com reflexo em todo o território nacional.

5Associação Brasileira das Empresas Aéreas.6Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária.

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34 35

No ano de 2012, R$ 11,2 bilhões foram concedidos em créditos específicos para o setor, beneficiando

empresas aéreas, meios de hospedagem, agências de viagens, locadoras de automóveis, restaurantes

e parques temáticos, permitindo aos destinos e aos empreendedores devidamente preparados, se

beneficiarem de investimentos para fomentar a chegada de um maior número de turistas.

O contexto apresentado do turismo no Brasil demonstrou um crescimento importante nos últimos

anos, o cenário econômico atual se apresenta mais preocupante e pode ter impactos diretos nas decisões

dos turistas. De acordo com dados da Fecomercio - SP – Federação do Comércio de Bens, Serviços e

Turismo do Estado de São Paulo e da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, divulgados

no início de 2015, o ano de 2014 foi um ano de retrações tanto na indústria quanto no comércio, não

só na região sudeste, mas em todo o país. A expectativa é de retomada do crescimento com o equilíbrio

das contas públicas, mudanças na política econômica e maior estabilidade no contexto político.

Com efeito, o ano de 2016 e provavelmente 2017, serão anos de contenção de gastos, principalmente

com viagens e turismo, até que tenhamos maiores garantias de estabilidade econômica no país e

retomada do crescimento.

Tabela 2: Principais Países Emissores de Visitantes ao Brasil (2003-2012)

Fonte: Ministério do Turismo, 2013.

Minas Gerais é um Estado que apresenta um vasto e diversificado patrimônio histórico-cultural, artístico

e natural. Dotado de grande extensão territorial, equivalente a países como a França e a Espanha, possui

grutas com inscrições pré-históricas, cidades históricas, centros comerciais, relevos diversos, estâncias

hidrominerais, parques florestais, grandes lagos represados, os rios São Francisco, Doce, Jequitinhonha

e Grande entre outros.

Geograficamente, o Estado se encontra no eixo central do país, entre os Estados de São Paulo, Rio

de Janeiro e a capital do Distrito Federal, Brasília. Possui uma economia forte, detentora da maior rede

4.3. Cenário do Turismo Estadual

Argentina

Estados Unidos

Alemanha

Uruguai

Chile

Paraguai

Itália

França

2003

786.568

668.668

283.615

270.251

126.591

189.170

221.190

211.347

2004

922.484

705.997

294.989

309.732

155.026

204.758

276.563

224.160

2005

992.299

793.559

308.598

341.647

169.953

249.030

303.878

263.829

2006

933.061

721.633

277.182

255.349

176.357

198.958

287.898

275.913

2007

921.679

695.749

257.740

226.111

260.439

212.022

268.685

254.357

2008

1.017.675

625.506

254.264

199.403

240.087

217.709

265.724

214.440

2009

1.211.159

603.647

215.595

189.412

170.491

180.373

253.546

205.860

2010

1.399.592

641.377

226.630

228.545

200.724

194.340

245.491

199.719

2011

1.593.775

594.947

241.739

261.204

217.200

192.730

229.484

207.890

2012

1.671.604

586.463

258.437

253.864

250.586

246.401

230.114

218.626

Chegadas de turistasPaísesemissores

7 Disponível em: http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais> Acesso em 17/07/2016. 8 Disponível em: http://www.turismo.mg.gov.br> Acesso em 17/07/2016.

de distribuição de energia da América Latina, sendo o segundo maior exportador do país e o maior

produtor de nióbio do mundo, estando à frente na produção de minério de ferro, café, leite, cimento

e aço bruto7. A economia mineira corresponde às economias de países como Chile e Israel, sendo

considerada a segunda maior exportadora do país.

No que tange ao Turismo, Minas é um dos principais destinos turísticos brasileiros, onde se destacam

alguns segmentos tais como o histórico-cultural (patrimônio edificado, obras de arte, gastronomia,

religiosidade entre outros), encontrados em cidades históricas, em centros de cultura e negócios e em

espaços de arte. Outro segmento relevante no estado é o Turismo Rural que tem na ruralidade e na

gastronomia um grande potencial, possuindo uma grande quantidade de empreendimentos com essa

finalidade. Além disso, Minas apresenta também, uma enormidade de destinos de natureza, reflexo das

belezas cênicas encontradas em seu território, que atraem muitos adeptos do Ecoturismo e do Turismo

de Aventura.

Somente a Região Metropolitana de Belo Horizonte (Infraero, 2010), participou com 5,16% dos

embarques e desembarques do país e a oferta de meios de hospedagem do Estado corresponde a 10%

da oferta nacional, sendo responsável pela geração de mais de 27 mil empregos diretos8. Segundo

dados da EMBRATUR, Minas Gerais recebe 10% do fluxo do turismo doméstico e 6% do turismo

internacional, sendo o segundo estado do Brasil em número de destinos com potencial turístico, atrás

apenas do Estado de São Paulo.

Conforme dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais (2015), apresentados no relatório

Turismo Mineiro em Números, em 2014, o Estado recebeu 24 milhões de turistas, representando um

crescimento de 4,2% em comparação ao ano de 2013 e quase 10 milhões a mais que o fluxo de

turistas recebido em 2010. Vale ressaltar, ainda, que estes números representam um fluxo considerável

de visitantes do próprio estado, viajando regionalmente (66,8% provenientes de Minas Gerais). Estes

turistas deixaram uma receita turística de mais de 16 bilhões de reais na economia mineira em 2014,

com um gasto que representou um acréscimo de 22,1% em relação ao ano anterior. Segundo constata

o Observatório do Turismo, da receita turística obtida no ano de 2014, 29,2% foram deixados nos meios

de hospedagem, 20,5% em compras, 20,2% no setor de alimentos e bebidas, 18,2% com transportes

(exceto aéreo) e 9,9% foram gastos com atrativos e passeios, com as demais despesas somando 2%.

11,413,3 14,2

17,3

21,723,0

24,0

2008 2009 2010 2011 2013 20142012

Gráfico 3: Fluxo Turístico em Minas Gerais (em milhões de chegadas)

Fonte: Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais, 2014.

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36 37

Em 2014, o número de empreendimentos formais que contribuíram para o aumento das receitas

turísticas no Estado, aumentou 3,8% em relação ao ano anterior, alcançando 63.656 empreendimentos,

com destaque maior para a região norte do Estado (Baixo e Médio Jequitinhonha) e Triângulo Mineiro

que cresceram próximo de 8% no número de empreendimentos formais no setor de turismo. Já o

número de empregos formais no setor atingiu R$415.291,00, um aumento de 1,8% em relação ao

ano anterior, com uma renda média mensal de R$1.289,71, representando um crescimento de 8,9%

em relação ao ano de 2013, mas ainda bem abaixo da renda média mensal do setor de turismo

no Brasil que no mesmo ano alcançou o valor de R$1.544,27 para cada trabalhador. O número de

empregados do setor de turismo em relação ao total de empregos formais no Estado, em 2014, foi

equivalente a 8,19%, apresentando um pequeno crescimento em relação a 2013. Da mesma forma,

o número de estabelecimentos no setor de turismo também vem crescendo e alcançou um total de

12,38%, do total de todas as atividades econômicas existentes no Estado. No entanto, o turismo

ainda representa pouco em relação à renda auferida no Estado por todas as atividades econômicas. O

turismo gerou em receitas totais para o Estado R$535.603,896 dos 9 bilhões e meio de reais obtidos

por todas as atividades econômicas, o que representa apenas 5,52% deste total (BRASIL, 2014)9.

Vale mencionar, que o destaque representado pelos números mais atualizados do ano de 2014,

referente à chegada de turistas e receitas turísticas geradas no estado, se deve ao aumento da

quantidade de turistas devido a Copa do Mundo. Nos próximos dois anos, quando forem divulgados

os números de 2015 e 2016, será possível obter uma noção mais adequada do que conformou este

acréscimo e o que este resultado representou em ganhos reais de demanda turística com a chegada

espontânea, sem o impacto dos mega eventos nos números absolutos.

9 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais, 2014.

O município de Extrema está localizado na Mesorregião

Sul/Sudoeste de Minas Gerais, divisa com o estado de São

Paulo, estando a 476 km de Belo Horizonte, capital de

Minas Gerais e apenas a 100 km da capital paulista, São

Paulo.

O município ocupa uma área de 244 km² e conta

com uma população de 33.082 habitantes (IBGE, 2015).

Segundo dados da Prefeitura Municipal, sua economia é

composta 62% pela prestação de serviços, e 38% pela

indústria, sendo essa última a responsável por elevar nos

últimos 15 anos à população do município em 50%%.

Em grande medida, isso ocorreu devido ao aumento

do número de empresas verificado nos últimos anos

(aumento de aproximadamente 300% - chegando a 174

empresas em 2015).

Atualmente, são 132 indústrias em funcionamento

no município. Estes números demonstram a relevância

do desenvolvimento do município nos últimos anos, que

o levaram a se firmar como o segundo polo industrial do

estado, levando em conta a arrecadação do Imposto Sobre

Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviço (ICMS) em

relação ao número de habitantes.

De fato, Extrema, está atrás apenas de Betim, na

região metropolitana de Belo Horizonte. Empresas como

Bauducco, Kopenhagen, Rexam, Centauro e Panasonic,

contribuíram para a transformação no cenário do município

e para o emprego de mais de duas mil pessoas, segundo

dados do Cadastro Geral de Empregos do Ministério do

Trabalho (CAGED, 2015). Neste período, o PIB do interior

do estado de Minas Gerais cresceu 49%, cerca de dez

pontos percentuais a mais do que o das metrópoles, sendo

o município de Extrema, um dos destaques entre as cidades

interioranas que contribuíram para o crescimento do país.

5. aNÁlISE dO aMBIENtE INtERNO

5.1. Perfil Socioeconômico de Extrema

37

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38 39

Em 2013, a Fundação João Pinheiro apontou Extrema como a melhor cidade mineira para se

viver (Índice Mineiro de Responsabilidade Social - 2013). Em 2015, foi considerada a melhor cidade

do país em desenvolvimento municipal, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de

Janeiro (FIRJAN, 2015) no IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal), com uma pontuação

de 0,9050, classificada como cidade com alto desenvolvimento municipal. É válido ressaltar que esta

pesquisa, considerou três áreas de desenvolvimento: emprego e renda, educação e saúde.

Vários indicadores ajudam a medir este salto de desenvolvimento de Extrema. Um deles é o PIB do

município que em 2000 era de R$ 326 milhões, ultrapassando os R$ 3 bilhões em 2012, alcançando

o 4º melhor resultado no Sul de Minas Gerais, atrás apenas dos municípios de Poços de Caldas,

Varginha e Pouso Alegre. Cidades estas com pelo menos quatro vezes o tamanho de sua população,

o que representa um PIB per capta de R$ 85.345,00, 4 vezes maior que o PIB per capta do estado

de Minas Gerais que é de R$ 19.573,00. Conforme dados fornecidos pelo SEBRAE, no relatório da

Identidade Econômica dos Municípios Mineiros, 2011.

O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mensurado em 2010 foi de 0,732, considerado como

Alto Desenvolvimento Humano, 75º do Estado, e vem crescendo consideravelmente, tendo saltado de

0,607 para 0,732 entre os anos de 2000 a 2010, representando um crescimento de 20,6% no período.

4.143 4.0373.408

2.5021.937

Poçosde Caldas

Varginha PousoAlegre

Extrema Guaxupé

Gráfico 4: Cinco Maiores Economias da Região | 2011 (em R$ milhões)

Gráfico 5: Evolução do IDH de Extrema (1991|2010)

Fonte: SEBRAE-MG, 2011.

Fonte: SEBRAE-MG, 2011.

IDH 19910,475

Longevidade

Renda

Educação

IDH 20000,607

IDH 20100,732

1991 2000 2010

0,7000,761

0,849

0,7290,6330,678

0,434

0,636

0,241

Entretanto, a crise econômica dos últimos anos trouxe impactos significativos. Somente em 2015,

um total de 1.096 vagas de emprego foram fechadas, o que representou o fechamento de cerca de 3

postos de trabalho por dia no município. Segundo dados da Secretaria de Comunicação, sistematizados

pela Consultoria, 20 empresas foram abertas no município entre os anos de 2014 e 2016, enquanto

outras 27 tiveram suas atividades encerradas, 12 delas possuíam mais de 10 anos de existência.

Mesmo com alguns números desfavoráveis, Extrema vem conseguindo manter-se em situação

de destaque entre os municípios mineiros e da região sudeste do país. Ainda segundo o SEBRAE, o

crescimento na arrecadação de R$19 milhões em 2002 para R$97 milhões em 2012, com um saldo

entre as receitas e despesas de R$31 milhões, possibilitou a administração pública condições para

investir não só na infraestrutura e na qualidade dos serviços oferecidos a população, mas também

investir em outros setores de desenvolvimento. Um desses setores que vem sendo fomentados

para suprir oscilações econômicas e para garantir a qualidade ambiental do município é o turismo.

Atualmente o município conta com uma rede hoteleira com mais de 35 hotéis e pousadas que

oferecem aproximadamente 2.000 leitos. A taxa média de ocupação destes leitos é de 80%, o que

vem atraindo o interesse de novos empreendedores, demonstrando mais uma força econômica e o

potencial que o setor pode representar para o município (Prefeitura Municipal de Extrema, 2015).

No ano de 2015, diversos fatores que contribuíram para o otimismo dos investidores em Extrema,

dentre eles podemos destacar:

1) Melhor cidade do Brasil em desenvolvimento municipal, 18ª em emprego e renda, 515ª em

saúde e 49ª em educação (FIRJAN, 2015);

2) Melhor cidade para se viver em Minas Gerais no Índice Mineiro de Responsabilidade Social da

Fundação João Pinheiro (ano base 2010 | edição 2013);

3) Destaque no IDEB, atingindo em 2012 a meta projetada para 2016 (6,1);

4) 4ª colocada no Sul de Minas no ranking do PIB (IBGE – ano base 2010 | edição 2012);

5) 2ª colocada no Prêmio Mineiro de Excelência em Gestão Pública Municipal;

6) Vencedora do “Prêmio Internacional de Dubai 2012 de Melhores Práticas para Melhoria das

Condições de Vida”, com o Projeto Conservador das Águas, promovido pela ONU;

Gráfico 6: População por Classe de Rendimento Mensal | 2010

Fonte: SEBRAE-MG, 2011.

Mais de 30 s.m.

De 20 a 30 s.m.

De 15 a 20 s.m.

De 10 a 15 s.m.

De 5 a 10 s.m.

De 3 a 5 s.m.

De 2 a 3 s.m.

De 1 a 2 s.m.

De 1/2 a 1 s.m.

Sem Rendimento

0

0

48

55

668

1.451

2.016

7.181

3.021

417

GINI 20103

0,40

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40 41

7) 2º Polo Industrial do estado com 174 empresas levando em conta a arrecadação do Imposto

sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em relação ao número de habitantes;

8) Cidade do Sul de Minas que teve maior crescimento populacional entre os anos de 2000 a

2013, 64,9%.

No ano de 1960, ocorreu a primeira tentativa de institucionalizar o turismo no município de

Extrema, quando através da Lei Nº 392 de 1967, foi criado o Conselho Municipal de Turismo com

a competência de “estudar e propor à administração municipal as medidas necessárias à difusão e

amparo ao turismo no município, em colaboração com os órgãos e entidades oficiais especializadas,

promover cursos para formação técnica e prestar assistência às caravanas turísticas”. De acordo

com o disposto nessa lei, o conselho seria composto por 9 membros de livre escolha do prefeito e

a aprovação de seu regimento seria de competência da Câmara Legislativa.

Embora até o presente momento, os colaboradores da Gerência de Turismo não tenham obtido

êxito em localizar nos arquivos do município, documentos que lançam luz sobre o funcionamento

desse órgão no período que compreende os anos de 1967 a 1996; Associamos esta ação à conjuntura

dos anos 1950 - 1960, quando se verifica dois aspectos relevantes: a ampliação e melhoria da

infraestrutura de transportes e a definição de uma Política Nacional de Turismo através da criação

da EMBRATUR - Empresa Brasileira de Turismo e do Conselho Nacional de Turismo, em 1966.

No caso de Extrema, somente no ano 1996 voltamos a ter notícias sobre a existência de um

conselho. Nesse ano foi instituído, através da Lei Nº 1.232, o Conselho Municipal de Turismo,

com a finalidade de assessorar o governo municipal no desenvolvimento do turismo em Extrema.

Sua composição era de 5 membros, livremente nomeados pelo prefeito. O regimento interno foi

aprovado por decreto.

As décadas de 1990 e 2000 na região foram marcadas por expressivas transformações.

Salientamos a duplicação da BR 381 - Rodovia Fernão Dias (que diminuiu sensivelmente o tempo de

viagem de quem se deslocava de Extrema até as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas)

e a estruturação institucional do turismo na administração pública por meio da Lei Complementar

Nº 13 de 2002 que criou o Departamento de Turismo e Cultura como marcos importante nesse

processo.

É válido lembrar, que a criação do órgão municipal de turismo coincidiu com os primeiros esforços

de entidades e população de municípios da região para criar a Associação do Circuito Turístico Serras

Verdes do Sul de Minas Gerais. Nesse cenário, mereceu destaque a atuação do então prefeito, Luiz

Carlos Bergamin e de doze cidadãos locais que se tornaram sócio-fundadores do referido circuito

turístico e conseguiram instalar em Extrema a primeira sede da associação, cujos membros em sua

primeira constituição elegeram para presidente o então diretor do Departamento de Turismo e

Cultura de Extrema.

Desde então, a parceria firmada entre municipalidade e associação possibilitou o engajamento

do município nas políticas regional e estadual de turismo e a reafirmação da atividade turística como

vetor de desenvolvimento socioeconômico local.

Ademais, citamos o início da implantação da Política Municipal de Regionalização do Turismo

5.2. Política Turística de Extrema

em 2007, como momento que significou um divisor de águas. Concebido nos moldes do Programa

de Regionalização Roteiros do Brasil, do Ministério do Turismo, este processo buscou promover e

apoiar o empreendedorismo turístico disperso pelo território municipal, valorizando os atrativos

naturais e culturais existentes em cada região do município. Para isso foram organizadas 5 rotas

turísticas, uma para cada região: norte, sul, leste, oeste e centro. Essas são a Rota do Sol, a Rota dos

Ventos, a Rota das Águas, a Rota das Pedras e a Rota das Rosas.

O cenário do turismo em Extrema foi favorecido, ao longo da primeira década dos anos 2000

por diversas interferências, um exemplo disso, diz respeito à criação da Unidade de Conservação

da Natureza de Uso Sustentável APA Fernão Dias, que engloba todo o território de Extrema. Além

disso, houve outros fatores importantes, como: a elaboração do primeiro Plano Diretor, instituído

pela Lei Complementar Nº 1.574, de 15 de janeiro de 2001 e a construção da Agenda 21, de 2005,

o primeiro planejamento estratégico integrado e participativo de longo prazo que o município teve.

Nesses processos, teve lugar a adoção coletiva de uma perspectiva estratégica de desenvolvimento

sustentável que tinha por objetivo central promover a reestruturação da economia local, através da

harmonização das oportunidades advindas da industrialização, da agricultura e do turismo.

No que se refere ao Conselho Municipal de Turismo de Extrema, ao longo dos anos, observamos

readequações em sua composição e atuação. Destacamos a revisão, em 2005, da lei de criação do

conselho, que desde então passou a ter função deliberativa, consultiva, normativa, fiscalizadora

e de assessoramento, assim como, ser responsável pela conjunção entre o poder público e a

sociedade civil. Na mesma ocasião, a composição do conselho foi ampliada, passando a apresentar

5 representantes do setor público (indicados pelo chefe do Executivo) e 14 do setor privado e/

ou comunidade local (indicados por seus pares e a homologação realizada pelo prefeito). Ficou

definido ainda que as funções de presidente e vice não poderiam mais ser exercidas por membros

do setor público. Finalmente, a mesma lei criou o Fundo Municipal de Turismo e estipulou que o

regimento interno do conselho deveria a partir desse momento ser aprovado por decreto municipal.

Nesse panorama, ocorreram outras mudanças no cenário do turismo local, vinculadas diretamente

à promulgação, em 2009, da Lei Estadual Hobin Hood nº 18.030, mecanismo através do qual o

Estado de Minas Gerais instituiu novos critérios para a distribuição das cotas do ICMS para os

municípios, visando descentralizar a distribuição de renda, incentivar o aumento da arrecadação

dos municípios e induzir e promover a aplicação de recursos municipais nas áreas sociais.Ao instituir

o critério turismo como um componente que integra as cotas do ICMS, a Secretaria Estadual de

Turismo motivou os municípios com potencial e vocação turística a implantar uma gestão municipal

profissional atendendo critérios de organização jurídica e de gestão descentralizada e participativa

propostos pelo Estado.

Para Extrema, as principais vantagens obtidas no referido processo foram: maior integração com

as políticas públicas de turismo vigentes e a organização institucional resultante da elaboração

dos trabalhos que compõe o dossiê entregue anualmente à Secretaria de Estado de Turismo como

requisito parcial para obtenção dos recursos previstos no Critério Turismo.

Cabe ressaltar ainda, que na primeira edição do processo de habilitação, em 2010, Extrema não

foi aprovada. Entretanto, o esforço realizado no pleito, possibilitou a elaboração do primeiro Plano

Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável (PMDTS) elaborado no âmbito do Conselho

Municipal de Turismo.

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42 43

A partir de 2011, o município se habilitou em todas as edições com nota 10 e em 2012 foi

realizado o primeiro processo participativo de elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento

Turístico Sustentável (PMDTS), para o período 2012 - 2014. Este plano foi absorvido no planejamento

do PPA 2014 - 2017 (atualizado para o período de 2015 até 2016) e está em implementação pela

Gerência de Turismo.

As primeiras ações de planejamento da regionalização do turismo em Extrema ocorreram em 2007,

quando teve início o processo de delimitação das 5 regiões turísticas, orientado pelo Programa de

Regionalização do Turismo (PRT) - Roteiros do Brasil (2004) do Ministério do Turismo. Este Programa

chegou ao município devido à integração das ações do órgão municipal de turismo e Circuito

Turístico Serras Verdes do Sul de Minas Gerais – Brasil. Os conteúdos dispostos nos manuais do PRT

possibilitaram a sistematização de uma metodologia de organização territorial da atividade turística

local, mostrando-se uma ferramenta capaz de orientar o planejamento turístico municipal alinhado

com as políticas públicas do país e contribuir para colocar Extrema no mercado turístico.

A partir desses conhecimentos, o órgão municipal de turismo e os membros do COMTUR, iniciaram

o processo de planejamento da atividade turística de modo regionalizado. Para definir os perímetros

das regiões turísticas foram considerados os seguintes documentos: o Inventário da Oferta Turística

(2006), a carta topográfica do IBGE, o mapa das bacias hidrográficas, o zoneamento do Plano Diretor,

o percurso da BR-381 e as vias municipais, o zoneamento da APA Fernão Dias, e, por fim as Unidades

Territoriais de Planejamento.

Consideramos também neste processo, a beleza cênica do território proporcionada pelo relevo

serrano, a abundância de água e o Bioma de Floresta Atlântica. O objetivo principal desta ação foi

identificar onde a atividade turística estava ocorrendo no território municipal e delimitar o perímetro

das regiões turísticas. Evidenciou-se que a atividade turística estava mais estruturada em três “áreas”:

na Serra do Lopo, no Rio Jaguari (região do Salto) e no centro urbano. Esse mapeamento também

sinalizou que o turismo ocorria de forma pontual e difusa em todo o território municipal.

A regionalização turística foi compreendida como uma estratégia com potencial para desenvolver

a atividade em todo o território e bem como um modelo de gestão de política pública descentralizada,

coordenada, integrada e capaz de dar sustentação aos compromissos da Agenda 21 de Extrema.

Deste modo, citamos como os principais objetivos da regionalização municipal os seguintes que

indicamos abaixo:

• Darqualidadeaoprodutoturístico;

• Diversificaraofertaturística;

• Estruturarodestinoturístico;

• Ampliarequalificaromercadodetrabalho;

• Ampliaroconsumodoprodutoturísticonomercadonacional;

• Aumentarataxadepermanênciaegastomédiodoturista;

• Oportunizaraosempreendedoresdispersosnoterritóriomunicipalasmesmasoportunidadesde

negócios para o desenvolvimento de suas atividades.

A partir deste trabalho, foi desenhada a regionalização turística em 5 áreas conforme o mapa a seguir:

5.2.1. Regionalização Turística

Para cada região foi criada uma Rota Turística . Na perspectiva da regionalização do turismo, a

Gerência de Turismo de Extrema, entende rota como um percurso contínuo que organiza e estrutura

a atividade turística nas vias públicas por meio da sinalização turística. Nesse contexto, a rota é uma

linha, representada pelas vias públicas, onde seria implantada a sinalização turística e em torno das

quais se organizaria a oferta principal. Assim, tem-se que rota é linha e região é área.

O objetivo da Rota Turística, conforme definição do Ministério do Turismo é fomentar e ordenar o

empreendedorismo, além de orientar o fluxo turístico em todo o território municipal, favorecendo a

identificação e o aproveitamento da diversidade de recursos, da infraestrutura e dos serviços turísticos

de cada região.

Nesse projeto, ganham importância as vias estruturais do turismo, essas vias foram designadas

para dar condições de deslocamento entre as regiões turísticas, facilitando a fruição dos serviços e

das atrações. De maneira geral, são tratadas como vias principais, básicas, que possibilitam o acesso a

outras vias, caminhos e passagens dentro da grande área de proteção que Extrema está localizada. No

mapa abaixo é possível observar o traçado das vias estruturais do turismo onde estão em implantação

as Rotas Turísticas.

Figura 5: Mapa da Regionalização Turística de Extrema

Fonte: Prefeitura de Extrema, 2007.

10 Rota é um percurso contínuo que organiza e estrutura a atividade turística nas vias públicas por meio de sinalização turística, dentre outras medidas. O objetivo da Rota Turística é fomentar e ordenar o empreendedorismo, além de orientar o fluxo turístico em todo o território municipal, favorecendo a identificação e o aproveitamento da diversidade de recursos, da infraestrutura e dos serviços turísticos de cada região (MTUR, 2004).

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44 45

Figura 6: Mapa das Vias Estruturais do Município de Extrema

Fonte: Prefeitura de Extrema, 2007.

O nome e as cores das Rotas Turísticas foram definidos utilizando-se como referência a rosa dos

ventos e os quatro elementos naturais, (água, ar, terra e fogo), e o quinto elemento: a espiritualidade.

Esses elementos foram associados às características predominantes das regiões. Assim, tem-se, na região:

• RotadosVentos(elementoar):Situa-senaporçãosuldomunicípio.Seuprincipalatrativoéa

Serra do Lopo, com os mirantes naturais e rampas de voo livre;

• RotadasÁguas(elementoágua):RegiãolesteondeestálocalizadoorioJaguari,comosseus

saltos e cachoeiras que possibilitam a prática de rafting;

• RotadasPedras(elementoterra):Localiza-senaporçãooestedoterritório.Aterraéoelemento

central. O atrativo âncora desta rota é a inscrição rupestre do sítio arqueológico Pedra do Índio;

• Rota do Sol (elemento fogo): Situa-se na porção norte domunicípio e é caracterizada pelo

elemento fogo em referência à zona do território que mais recebe horas de incidência solar;

• RotadasRosa(elementoespiritualidade):Correspondeaocentrourbano,quetemporatrativo

principal o Santuário de Santa Rita (padroeira do município e contempla a rosa como símbolo),

situado na Praça Presidente Vargas, marco zero do município.

Para promover as Rotas foi elaborada a logomarca da regionalização e um pictograma para cada

rota, conforme figuras a seguir.

Figura 7: Logomarca das Rotas Turísticas de Extrema

Figura 8: Pictogramas das Rotas Turísticas de Extrema

Fonte: Gerência de Turismo, 2007.

Fonte: Gerência de Turismo, 2007.

Cada região turística é uma unidade de planejamento que apresenta níveis de maturação diferentes,

e, por conseguinte, apresentam necessidades de intervenção e estímulos específicos, tanto na política

de turismo quanto na política urbana e territorial.

Concordamos com a OMT quando esta assevera que “a qualidade da organização territorial,

a proteção ambiental e a organização racional dos usos da terra condicionam em grande parte a

competitividade do destino turístico” . O instrumento de planejamento que promove esta organização

é o Plano Diretor, por estabelecer normas para o uso do solo, parâmetros urbanísticos e integração da

dimensão territorial das políticas setoriais do município com objetivos de garantir o direito às funções

sociais da cidade e gerar um ambiente de inclusão socioeconômica e qualidade de vida para todos.

Por ser um instrumento de planejamento estratégico de longo prazo e por determinar a localização

5.2.2. Organização Territorial como condição para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável

11 OMT, 1999.

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46 47

espacial dos investimentos públicos e privados, o Plano Diretor orienta a elaboração do Plano Pluri

Anual/Lei das Diretrizes Orçamentárias/Lei Orçamentária Anual e a elaboração dos planos setoriais,

dentre eles o PMDTS.

Devido a localização estratégica da cidade, às margens da BR 381 e a sua proximidade com as

metrópoles paulistas de São Paulo e de Campinas, o crescimento econômico (impulsionado pela

industrialização que atrai em média 1.000 pessoas/ano para morar e trabalhar no município), verifica-

se em Extrema um desenfreado processo de parcelamento do solo.

A incompreensão da sociedade extremense sobre os impactos sociais, econômicos e ambientais

oriundos do acelerado processo de insdustrialização-urbanização-fragmentação do solo e as

dificuldades com que a administração municipal tem apresentado em lidar com o tema, tem colocado

frequentemente em risco a implantação da atividade turística. Isso ocorre, em grande medida, em

razão das constantes alterações que deturpam substancialmente o Plano Diretor e a sua perspectiva

de direcionamento para o desenvolvimento das funções sociais do território.

Nos últimos anos, o Ministério Público tem recebido recorrentes solicitações para averiguar e barrar

processos/propostas de alteração dos parâmetros urbanísticos do Plano Diretor ou a votação de leis

que autorizem a criação de áreas urbanas não previstas no Plano Diretor.

A criação de áreas urbanas isoladas gera altos custos de implantação de infraestrutura pública (saúde,

educação, transporte, água, etc.), diminuem a qualidade de vida da população, além de multiplicarem

problemas sociais como os de segurança pública, por exemplo, e deformam significativamente a

paisagem. Consequentemente áreas como Pessegueiro, Roseira, Tenentes, Godoi e Mantiqueira vão

perdendo velozmente a atratividade turística.

Considerando que todo o território municipal é de interesse turístico e que, no entanto, em razão de tais

transformações, há áreas que consultores estão apontando como de baixa relevância para a regionalização

turística12. Acredita-se, que será necessário promover ampla e rápida discussão sobre o tema, reavaliar

os perímetros das regiões turísticas e a instância de governança local, atuar intensamente junto com a

Secretaria de Urbanismo e as demais secretarias municipais para a implantação do Sistema de Planejamento

Territorial e Urbano das Unidades Territoriais de Planejamento conforme previsto no Plano Diretor.

Em última análise, faz-se imperioso que a sociedade extremense compreenda que o Plano Diretor

é o grande guardião da qualidade de vida de todos, na medida em que estabelece parâmetros claros

de uso, de ocupação e de proteção do espaço territorial. Assim sendo, é um patrimônio crucial

da municipalidade e deve ser valorizado e resguardado como tal, mantendo-se a sua integridade,

diametralmente oposto a recorrência dos últimos anos: uma mutilação paulatina do seu conteúdo e

forma e a consequente transfiguração do município.

12 Como ocorreu no Relatório do Diagnóstico de Potenciais Atrativos, Serviços e Produtos Turísticos realizado em dez 2015/jan 2016.

O município de Extrema apresenta uma diversidade de atributos naturais. Esses sustentaram,

durante décadas, fluxos espontâneos de visitantes e turistas atraídos, sobretudo, pelo conjunto das

belezas naturais presentes, especialmente, em algumas regiões do território.

Apoiado em um planejamento territorial estimulado pelo poder público local, há cerca de dez

anos, teve início um movimento de turistificação, que visou aprimorar a viabilidade econômica dos

recursos naturais e culturais existentes.

5.3. Análise da Oferta Turística

Por certo, na primeira década do século XXI, evidenciou-se, por meio da realização de um estudo

pertinente, a estruturação da atividade turística em três “áreas”: na Serra do Lopo, no rio Jaguari

(região do Salto) e no centro urbano. Nessas áreas, podiam ser observados uma gama de meios

de alimentação e hospedagem, serviços e equipamentos turísticos, não raro dividiam espaço com

outros serviços básicos e com a atividade industrial.

Nos anos posteriores, verificamos a instalação de meios de hospedagem e alimentação e o

surgimento de iniciativas de empreendedores ligados à produção agropecuária em distintos pontos

do território do município.

Esse movimento foi associado à potencialidade turística observada nessas regiões, (a beleza

cênica proveniente do relevo serrano da Serra da Mantiqueira, da vegetação de Floresta Atlântica

e da abundância hídrica). Concomitante a isso, no mesmo período, foi avaliado que o movimento

de expansão dos serviços acima supracitados, estava associado ao fato de todo o território estar

inserido na APA Estadual Fernão Dias, uma Unidade de Conservação da Natureza de Uso Sustentável.

Mediante a isso, acreditava-se que a mesma imprimia uma marca ecológica ao município e conferia

o tom da sua especialização turística: Turismo de Natureza.

É importante frisar que essa percepção, ou seja, a visão de que a potencialidade turística residia

em todo o território, integralmente, como decorrência dos elementos que o incluem na APA Fernão

Dias, não é procedente. É notório o potencial cênico e paisagístico de Extrema em razão dos atributos

já mencionados anteriormente. Isso se manifesta em todo o território. No entanto, essa condição,

isoladamente, não representa atratividade turística. É o que ocorre, por exemplo, em comunidades

como Pessegueiros, Roseira e Godoi. O potencial paisagístico é necessário para abrigar e conferir

valor agregado a um atrativo de fato, como se verifica apenas em algumas regiões.

Nessa esteira, cabe ainda argumentar que belas paisagens sem um objetivo de fruição (atrativo)

não representam atratividade para o turista de hoje, uma vez que não se satisfaz mais apenas com

a contemplação. Por essa razão, este plano prioriza o incremento de atratividade do destino, seja

com a requalificação de atrativos existentes ou a elaboração de novos atrativos e roteiros nas rotas

turísticas. Contudo, o grande foco, nesse sentido, encontra-se na estruturação de atrativos âncoras

significativos para cada uma das rotas.

No que se refere à oferta turística, atualmente, notamos a predominância do segmento de

Turismo de Natureza, o qual engloba as práticas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, com a

exploração de forma complementar em outros segmentos, tais como: o Turismo Cultural, o de

Negócios e Eventos, do bem estar e até Rural, devido ao fato de se apresentarem com intensidades

diferentes nas 5 regiões turísticas do município.

Por fim, a partir de uma análise da oferta turística presente em cada região turística foi possível

descrever um resumo do Projeto Diagnóstico das Rotas Turísticas, realizado no início de 2016,

conforme apresenta o quadro abaixo:

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48 49

Quadro 1: Diagnóstico das Rotas

Fonte: Esfera Consultoria, DGTUR, 2016.

O QUE POdE MElHORaRCOMO EStÁOFERta atUalROtaS tURÍStICaS

Oferta Âncora: Parque Municipal da Cachoeira do Salto Atrativos: Rafting no rio Jaguari, Prainha Ronan Ranoi, Pico do Lobo Guará (voo livre); Equipamentos: Alambique J.J.Car-valho, Cachaçaria Empyreo, Apiário Flor Brasil, DoSalto Doces, Recanto do Ipê (Café Mineiro);5 Meios de Hospedagem;6 Meios de alimentação.

Oferta Âncora: Serra do LopoAtrativos: Trilhas, rappel, escaladas nas Pedras do Cume e das Flores, Parque Ecológico Pico dos Cabritos e Reserva Florestal do Sauá, Rampas de voo Livre, Convento AinKarim.3 Meios de Hospedagem. 1 Meio de Alimentação;

Oferta Âncora: Santuário Santa RitaAtrativos: Mirante da Caixa D’Água, Parque Municipal de Even-tos/Cine Teatro, Parque Municipal da Cachoeira do Jaguari, Prédios históricos, Feira do Produtor Rural.13 Meios de Hospedagem;37 Meios de Alimentação;

Oferta Âncora: Pedra do ÍndioAtrativos: Cachoeira do Índio, pro-dução associada no Recanto Tathy, artesanato típico, retiro budista.2 Meios de hospedagem;2 Meios de alimentação;

Oferta Âncora: Esportes Off RoadAtrativos: Cachoeira das Anhumas, Prainha do Juncal,Equipamentos: Estância Turística do Braizinho, Cachaçaria Porteira de Minas, botecos e produção de queijos e doces artesanais. 4 Meios de hospedagem;3 Meios de alimentação;

Oferta âncora potencial não estruturada (Projeto Conservador das Águas); Atrativos complementares e serviços dispersos no território;Possuem uma Associação de Atrativos.

Oferta Âncora atual pouco repre-sentativa; Oferta âncora potencial não reconhecida (Circuito Outlet);Atrativos turísticos de pouca expres-sividade; Poucos eventos priorizados como de interesse turístico; Falta de opções para entretenimento, principalmente noturno; Muito pouco patrimônio cultural associado à oferta geral.

Desarticulação entre os empreen-dedores; Vias com acesso restrito e desconectadas.

Oferta âncora não estruturada;Atrativos turísticos de pouca expres-sividade; Processo de articulação dos empreendedores em torno da produção de azeite; Empreendimen-tos ainda em processo de estrutura-ção; Vias estruturais e terrenos sob pressão (chacreamento, invasões do limite destinado as vias públicas, etc.). Carência de serviços turísticos como meios de hospedagem e alimentação.

Oferta âncora não estruturada (Toca da Onça e cachoeiras de maior interesse turísticos); Atrativos turís-ticos de pouca expressividade; Vias estruturais e terrenos sob pressão (chacreamento, invasões do limite destinado as vias públicas, etc.);Carência de serviços turísticos como meios de hospedagem e alimenta-ção; Deficiência em serviços como telefonia e internet.

Estruturação do Atrativo âncoraRoteiro Turístico que interligue seus atrativos e serviços;Fomento para maior articulação e fortalecimento da Associação Turística local.

Estruturação e Reposicionamento do Atrativo âncora; Criação de Festival Gastronômico; Aproveita-mento da Piedina como tradição da culinária extremense;Gestão compartilhada dos eventos de interesse turístico e fomento ao calendário de eventos turísticos;Incentivos para atração de opções de entretenimento.

Estruturação e Reposicionamento do Atrativo âncora;Criação de Festival Gastronômico;Aproveitamento da Piedina como tradição da culinária extremense;Gestão compartilhada dos eventos de interesse turístico e fomento ao calendário de eventos turísticos;Incentivos para atração de opções de entretenimento.

Estruturação do Atrativo âncora (Museu de Território da Pedra do Índio); Fiscalização e respeito ao Plano Diretor; Sinalização Turística; Apoio na formação da Associação Turística local; Apoio na estrutura-ção de novos atrativos; Fomento para instalação de Novos serviços e equipamentos turísticos;

Estruturação do Atrativo âncora;Apoio na formação da Associação Turística local; Apoio na estrutura-ção de novos atrativos e roteiros;Fiscalização e respeito ao Plano Diretor; Sinalização Turística;Fomento para instalação de novos serviços e equipamentos turísticos.

O plano em questão propõe o incremento de atratividade do destino, seja com a requalificação

de atrativos existentes ou a estruturação de novos atrativos e de roteiros nas rotas. Entretanto, o

grande foco nesse sentido, localiza-se na estruturação de atrativos âncora significativos para cada

uma das rotas.

Ressalvamos que a requalificação de atrativos existentes e/ou a estruturação de novos atrativos

e roteiros nas rotas devem orientar o processo de planejamento dos novos atrativos e produtos que

foram identificados em etapa anterior ao processo participativo do PMDTS (durante realização de um

diagnóstico de potenciais atrativos, produtos e serviços turísticos, bem como dos empreendimentos

que já compõem a oferta atual).

A experiência e a vivência turística é o que atribui valor ao produto na perspectiva do turista.

Nesse aspecto, a Rota dos Ventos e das Águas com as atividades de aventura ao ar livre (destaque

para o rafting no rio Jaguari, as trilhas e o voo livre na Serra do Lopo e no Pico do Lobo Guará)

tendem a consolidarem-se cada vez mais como atrações mais expressivas da oferta global.

Por outro lado, a potencialidade vislumbrada em outras regiões turísticas como nas Rotas do Sol

e das Pedras, por exemplo, indicam que a atratividade turística de Extrema ainda não alcançou o

seu ápice.

O processo de regionalização e (consequente organização das rotas) deverá ser revisto no sentido

de proporcionar maior conectividade e complementação da oferta turística existente em cada

rota. Isso equivale a estimular a implantação de novos negócios que integram a cadeia produtiva

que complementem a oferta turística existente de cada rota. No mesmo sentido, é imprescindível

ressaltar que essa ação visa colocar fim à descontinuidade de serviços existentes hoje entre os

empreendimentos e atrativos de cada rota.

De maneira similar, destaca-se que esse adensamento deve ocorrer de modo a considerar as

especificidades de cada região com o objetivo de promover seu desenvolvimento. Nesse contexto,

um projeto de estímulo a este tipo de empreendimento deve ser priorizado. Enquanto isso não

ocorrer, a criação de roteiros autoguiados associada a um processo de preparação e estruturação

dos novos atrativos, mostra-se como uma estratégia favorável para dotar e distribuir no território

novos elementos de atratividade turística.

Outro ponto a ser enfatizado é referente às rotas não apresentarem uma oferta de produtos e

serviços tematizadas (em torno de um conceito de oferta integrada) ou especializadas por segmento.

Tal situação expõe uma descontinuidade da oferta de produtos, serviços e atrações ao longo das

rotas, fruto de uma fragilidade no posicionamento e da estruturação dos atrativos âncora de cada

rota que em alguns pontos, contribui para o baixo adensamento de atrações e facilidades turísticas.

No geral, é notória a falta de informação dos empreendedores locais sobre a composição da

oferta turística. Por um lado, limita a diferenciação (ou especialização da oferta) de cada rota com

a criação de uma identidade turística específica, capaz de marcar os seus atributos distintivos e,

por outro lado, a complementação entre elas como preconiza o processo de regionalização. Diante

disso, do ponto de vista da oferta global seria muito positivo para a competitividade do destino

como um todo, desenvolvendo o turismo em cada região turística a partir de sua oferta âncora e de

seus atrativos complementares de cada segmento. Essa ação poderia ser facilitada, por exemplo, se

a tematização da oferta a partir dos elementos que sustentaram a proposição dos ícones da rosa dos

ventos (da regionalização do município) fosse utilizada como fonte de desenvolvimento de produtos

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50 51

e serviços, associado a um plano de segmentação turística das regiões e rotas respectivas.

O quadro a seguir foi construído a partir das discussões apresentadas no Diagnóstico de Potenciais

Atrativos, Produtos, Equipamentos e Serviços Turísticos de Extrema – DGTUR, 2016, e validado de

forma participativa na oficina de diagnóstico do PMDTS 2017/2020. Além disso, apresenta uma

primeira reflexão sobre um potencial plano de segmentação turística para Extrema, considerando a

oferta atual de cada rota13.

Vale salientar que o exercício de reflexão sobre a segmentação turística das rotas aponta duas

constatações relevantes, que impactam diretamente na atratividade do destino e na composição do

quadro acima: apesar de uma vocação cultural, muito agregado ao modo de vida rural e a cultura

caipira que a cidade exerce (ou deveria exercer como “O Portal de Minas”) há um escasso patrimônio

cultural associado a oferta geral, o que gera empobrecimento da experiência turística e coloca em

cheque o potencial para desenvolvimento do Turismo Rural, mesmo como segmento complementar,

pois, o município está perdendo a ruralidade. Hoje, de acordo com entrevistas realizadas no trabalho

de campo do DGTUR (2016), estima-se que 80% da população sejam de imigrantes. Mediante a

isso, forma-se uma nova cultura, sem identidade territorial e pouco vinculada às tradições da cidade

e ao estilo de vida rural, base para o desenvolvimento deste segmento, quando se reconhece que o

turismo é uma atividade eminentemente de apropriação.

Em contraposição, o calendário de eventos turísticos (Quadro 3) se restringe a poucas datas no

ano, concentradas nos meses de maio, julho, agosto e setembro, e não se propõe a cobrir essa

lacuna mencionada e a promoção de “valores da terra” no campo da oferta cultural; O que ainda

permite espaço para agregar valor à experiência turística e consequentemente reduzir a limitação

que o município apresenta para diferenciação do destino na mente do cliente.13 Cabe ressaltar que esse quadro foi proposto a partir da sistematização gerada com o Diagnóstico de Potenciais Atrativos, Produtos, Equipamentos e Serviços Turísticos de Extrema, 2016, que fez uma análise parcial da oferta, visto que seu objetivo era levantar potenciais e não avaliar a estrutura já ofertada em cada rota.

SOL E PRAIA

CULTURA

ECOTURISMO

ESPORTES

NEGÓCIOS E EVENTOS

AVENTURA

RURAL

Rotas Turísticas de ExtremaSegmentação Turística Potencial Matriz de Priorização de MTUR

Rota das Águas

Rota dos Ventos

Rota das Rosas

Rota das Pedras

Rota do Sol

Rotas Turísticas

1º 2º 3º 4º 5º 6º

A

A

A

A

A

R

R

R

R

R

S

N

N

N

C

C

C

CEc

Ec

Ec

EcEc

Ec Es

Es

Es

Es

Es

Es

Quadro 2: Segmentação Turística Potencial de cada Rota

Fonte: Esfera Consultora, DGTUR, 2016.

Quadro 3: Calendário de Eventos Turísticos de Extrema

Fonte: Gerência de Turismo, 2016.

05 a 09 de fevereiro Populares/Folclóricos

Populares/Folclóricos

Populares/Folclóricos

Culturais/Artísticos

Outros

Outros

Outros

Outros

Culturais/Artísticose Outros

Gastronômicos/Produtose Outros

Religiosos

Municipal

Municipal

Regional

Regional

Nacional

Municipal

Municipal

Nacional

Municipal

Municipal

Municipale Regional

14 a 29 de maio

22 de maio

26 a 29 de maio

08 a 31 de julho

12 e 13 de agosto

10 e 11 de setembro

16 a 18 de setembro

23 a 25 de setembro

24 de dezembro

31 de dezembro e01 de janeiro de 2017

NOME DO EVENTO DATA CATEGORIA AMBITO

CARNAVAL

FESTA DE SANTA RITA

24º ENCONTRO DEBANDAS DE CORETO

31ª FESTA DO PEÃOBOIADEIRO DE EXTREMA

VII FESTIVAL DE INVERNODE EXTREMA

2ª SONS E SABORES DONOSSO NORDESTE

6º EXTREMA MOTOFEST

NATAL

RÉVEILLON

46º FESTIVAL NACIONAL DACANÇÃO e 5º FESTIVALNACIONAL DA CULTURA

115º ANIVERSÁRIO DA CIDADE e 7º FESTIVAL DECOMIDA DE BOTECO

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52 53

Em 2016, a Prefeitura Municipal de Extrema realizou a

primeira Pesquisa de Demanda Turística (Alta temporada)

com o objetivo de identificar o perfil do turista e do

excursionista que visitam o município. A investigação foi

realizada no mês de Janeiro com 248 entrevistados, sendo

40 questionários aplicados com turistas de negócios. Os

questionários foram aplicados em dois grandes hotéis

da cidade, duas grandes empresas receptoras de muitos

visitantes por fazerem parte do Circuito Outlet (compras)

e atrativos das Rotas das Rosas, dos Ventos e das Águas.

É importante ressaltar, acerca das análises, foram

realizadas considerando dois públicos diferenciados na

pesquisa, aqueles que viajam a lazer e os que viajam a

negócios, assim, os resultados aqui discutidos são um

compilado parcial do relatório completo, disponível para

consulta na Gerência de Turismo, associados a outras

pesquisas e referências consultadas pela consultoria.

No tocante ao público que viaja a lazer, a

predominância é de casais, com faixa etária entre 20 e

39 anos, preferencialmente viajam com a família, sendo

quase 90% originados do estado de São Paulo. Possuem

boa escolaridade e renda, a maioria com renda familiar

superior a 6 salários. Suas principais motivações de

viagem são o lazer e o descanso, o ecoturismo e o turismo

de aventura. Esse é um dado relevante, pois, torna

possível relacionar a motivação da quase totalidade dos

entrevistados com a vocação identificada no município

para a prática do turismo de natureza, onde o lazer e

o descanso se combinam com a prática de atividades

ao ar livre na natureza, características dos segmentos de

Ecoturismo e Turismo de Aventura.

Segundo a pesquisa do Perfil do Turista de Aventura

e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010), as principais

6. EStUdO dE MERCadO

6.1. Análise da Demanda Turística

53

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54 55

motivações dos turistas de natureza estão relacionadas a uma fuga do dia a dia, do trabalho, do

estresse e da violência em busca de descanso e o resgate da vida e do prazer (retorno às origens e a

infância), muitas vezes ligadas a natureza e as férias em ambientes rurais.

Dessa forma, o ato de viajar torna-se uma forma de satisfazer a estas necessidades de contrapor

ao ritmo da vida metropolitana e se permitir relaxar. Extrema, com suas áreas naturais preservadas,

aos pés da Serra da Mantiqueira, com boa estrutura para a prática de atividades na natureza e apenas

100 quilômetros da cidade de São Paulo, apresenta potencial para atrair ainda mais público com este

perfil.

Por outro lado, devido ao seu desenvolvimento industrial e pela dinâmica econômica, é indiscutível

o potencial para turismo de negócios e a sua participação no turismo local, embora não quantificada,

é expressiva. Desta maneira, investimentos estruturais para atração de eventos e a qualificação de

oferta de serviços e atrações para esse público, como indicado na análise das tendências de mercado

em sessão anterior, contribuirão para o desenvolvimento da economia do turismo em Extrema.

Segundo a Pesquisa de Demanda Turística, a grande maioria das pessoas que visita Extrema, teve

a indicação de amigos e parentes para conhecerem o município, o que nos permite concluir que as

pessoas que visitam ou conhecem Extrema tiveram boas experiências na cidade e contribuem para

que o boca a boca seja um importante método de divulgação do turismo no município.

Outro destaque da pesquisa foi referente à quantidade de entrevistados que buscam na internet

(31,73%), principalmente em sites e redes sociais, informações que contribuíram para decisão de

conhecer o município, conforme demonstra o gráfico a seguir. Diante desse cenário, é importante

que a cidade tenha um bom posicionamento na web, para que esta seja uma ferramenta positiva no

processo de tomada de decisão dos turistas.

Gráfico 7: Influência na Tomada de Decisão sobre a escolha do Destino

Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.

Impressos

0,96%

36,54%

3,85%

30,29%

1,44%2,88%

9,13%

3,85% 3,37% 2,88%

Indicações de familiares Morador das redondezas Retorno a Trabalho Não opinaram

Indicações de amigos TV Sites Redes sociais Já conhecia

Gráfico 8: Serviços utilizados pelos Turistas de Lazer

Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.

Já na pesquisa Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010), 62% do público

costumava decidir suas viagens por meio de avaliação de conteúdo em sites da internet. Sabemos que

hoje, a força das redes sociais aumentou e que cada vez mais os turistas não só procuram informações

sobre os destinos no ambiente virtual, mas também opiniões sobre os atrativos, equipamentos e

serviços turísticos antes de fazer as malas.

A Pesquisa de Demanda Turística aponta ainda que devido a sua localização privilegiada, (com

acesso facilitado pela Rodovia Fernão Dias), que a maioria absoluta dos turistas que visitam Extrema,

o fazem de carro, demonstrando um enorme potencial de visibilidade para a cidade por meio dessa

rodovia. Além disso, utilizam principalmente os serviços de alimentação (75%) e hospedagem (56%).

Apesar de parecer insuficiente, já que apenas 18% dos visitantes demonstraram realizar passeios

turísticos por meio de agência de receptivo, este número pode ser considerado adequado, uma vez

que, atualmente, há maior independência das pessoas ao organizarem suas viagens, com facilidades

encontradas principalmente na internet. Dados da Pesquisa de Demanda Turística realizada para o

Estado de Minas Gerais (2014), demonstram que apenas 1% das pessoas que visitaram o estado

organizaram sua viagem por meio de uma agência de viagens e deste 1%, apenas 13,5% adquiriram

passeios turísticos independente de pacote turístico com as agências. A partir disso, nos permite

concluir que existe um bom direcionamento para a comercialização de atividades turísticas, mesmo

com apenas uma agência de receptivo instalada na cidade.

Em se tratando da permanência dos turistas em Extrema, é um fator a ser mais bem trabalhado.

Apenas 24% dos turistas permanecem mais do que 4 dias no município. A grande maioria permanece

entre 1 e 3 dias (cerca de 73%).

Não utilizaram

6,25%

1,44%

6,25%

18,27%

2,88%

75,00%

55,77%

Alimentação

Não opinaram

Meios de hospedagemTransporte local

Passeios TurísticosOutros

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56 57

1 dia: 25,96%

2 a 3 dias: 47,12%

4 a 5 dias: 23,08%

6 a 7 dias: 0,48%

Não opinaram:1,44%

Mais de 7 dias:1,92%

Gráfico 9: Permanência no Destino

Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.

Em relação ao gasto médio por pessoa na cidade é para mais de 70% das pessoas acima de 300

reais, sendo 31% dos gastos são acima de 700 reais durante sua estada no município. Segundo a

Pesquisa do Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010), o consumo dos

turistas em uma viagem não tem relação direta com o perfil de consumo destas pessoas em seu dia a

dia, e sim com o valor que a viagem tem na vida do indivíduo e sua família. Nesse sentido, a economia

da experiência, fundamentada na inovação das formas de interação dos turistas com os serviços,

produtos e pessoas do destino, passa a ter papel fundamental para a mensuração de valor não apenas

monetário, mas também sentimental e emocional, devido ao fato de ter um maior significado para os

visitantes e, consequentemente influencia no seu gasto.

É importante frisar que o turista de natureza possui valores que contribuem para que ele se

identifique com os destinos procurados para visitar e com isso, o planejamento deve se atentar a

cenários e condições específicas e implicam em decisões que o destino deva tomar. Dentre elas,

é fundamental que o destino priorize a manutenção de uma natureza exuberante, equipamentos

seguros e normas de segurança colocadas em prática por todos os prestadores de serviços. Além de

disso, fornecer informações precisas sobre o lugar, preferencialmente em centros de informações no

caminho que levam os turistas ao ambiente natural, e juntamente a isso, oferecer formas de pagamento

atrativas com boas opções para comer e beber e claro, empresas e profissionais competentes para

realizar atividades na natureza. Ademais, é importante os destinos reavaliarem o conceito do que seja

uma hospedagem confortável, pois, a qualidade do sono é fator essencial para os turistas de natureza

e isto implica na qualidade dos equipamentos e no silêncio do ambiente, como indica a pesquisa

realizada pelo MTUR (2010) com este público.

Por outro lado, as informações antes do deslocamento do turista para o local devem ser

precisas, aliando corretamente a expectativa que será gerada com a realidade do que será

encontrado no local. Facilidade de acesso às atividades, serviços de atendimento bancário (banco

24 horas onde várias agências podem ser acessadas do mesmo terminal), telefonia e internet de

qualidade, programação noturna e pacotes sem exceder no número de atividades são também de

suma importância.

Por fim, é fundamental enfatizar o que as pesquisas apontam sobre a questão dos valores.

Para o turista de natureza (ecoturismo e turismo de aventura, principalmente), o respeito com

o meio ambiente, o preço justo e a boa qualidade de vida da população local, contribuem para

manter a experiência do turista de natureza em níveis elevados de satisfação. Essas premissas devem

ser almejadas pelos destinos que pretendem consolidar-se neste segmento, conforme constata

a pesquisa sobre o Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil (MTUR, 2010); Assim

como indicado na análise das tendências, sustentabilidade territorial, responsabilidade social das

empresas, valorização das tradições e saberes locais (gastronomia típica, folclore entre outros) devem

estar associadas às experiências oferecidas, pois, certamente serão contabilizadas pelos turistas na

avaliação acerca do destino e contarão na hora de decidir sobre a próxima viagem.

A Internet é considerada a principal ferramenta para escolha de um destino turístico e está

presente em todas as fases de uma viagem, contribuindo para a decisão sobre o roteiro, organização

da viagem, registro e compartilhamento das informações. De acordo com os dados do Google, a

cada hora, mais de 700 mil internautas realizam buscas sobre viagens no site Google. A expectativa

de crescimento de vendas de viagens on-line foi de mais de 34% no ano de 2014, segundo a

eMarketer14, principalmente com o crescimento da utilização dos dispositivos mobile durante as

viagens, fator contribuinte inclusive para se encontrar atividades no local onde estão. A internet

foi ainda a fonte de informação mais citada para organização das viagens, segundo pesquisa do

Ministério do Turismo e da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas- FIPE: representou 37,0%

da escolha do destino por turistas internacionais em 2013, com tendência de crescimento frente

aos números do ano anterior. (BRASIL, 2014)

As Webs interativas, incluindo os aplicativos para smartphones e tablets, se diferenciam dos

guias de viagem e meios convencionais de promoção do turismo, uma vez que expõem a avaliação

dos próprios usuários que estiveram nos hotéis, pousadas e atrativos turísticos. Para se ter uma

ideia da força dessas ferramentas, apenas o Tripadvisor, já acumulou mais de 320 milhões de

avaliações, segundo informações do próprio portal obtidas em março de 2016, cobrindo mais de

6,2 milhões de acomodações, restaurantes e atrações no mundo.

Neste contexto, para realização desta pesquisa15, foram visitados os principais sites de busca,

redes sociais e demais sites relacionados à Extrema com o intuito de identificar como o destino

se apresenta na internet para os turistas e para os operadores/agentes dos canais de distribuição,

caracterizando o posicionamento online do destino.

Ao todo, foram visitados 23 endereços eletrônicos na internet que são importantes fontes

de consulta durante a escolha de um destino turístico com as características de Extrema. Os

sites visitados foram separados em “Sites de busca”, “Informações sobre destinos turísticos”,

“Reservas online”, “Redes sociais” e “Informações sobre Extrema”. A seguir são apresentados

os principais resultados dessa pesquisa que se encontra na íntegra em um documento que

permanecerá disponível para a consulta na Gerência de Turismo.

6.2. Análise do Posicionamento Online

14 Disponível em: http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/2872-a-importancia-da-internet-para-o-turismo.html Acesso: 30/03/2016.

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58 59

15 O relatório completo da pesquisa encontra-se disponível para consulta na Gerência de Turismo. Aqui, no contexto do PMDTS, apresentamos apenas uma versão síntese com os principais resultados da pesquisa. Para conhecer mais detalhes do posicionamento online do destino, assim como da análise da concorrência feita nesta pesquisa, sugerimos consultar o relatório na sua íntegra.

Quadro 4: Endereços Eletrônicos Visitados

Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.Elaboração: Esfera Consultoria, 2016.

Categoria Logo Endereço web

www.google.com.br

www.tripadvisor.com.br

www.webventure.com.br

www.descubraminas.com.br

www.turismo.mg.gov.br

www.minasgerais.com.br

www.visiteminasgerais.com.br

www.viajeaqui.abril.com.br/guia4rodas

www.roteirodeturismo.com.br

www.viagem.uol.com.br

www.feriasbrasil.com.br

www.decolar.com

www.expedia.com.br

www.booking.com

www.hotelurbano.com

www.trivago.com.br

www.facebook.com

www.youtube.com

www.twitter.com

www.instagram.com

www.extrema.mg.gov.br

www.extrematur.com.br

www.extremadeaaz.com

Site de busca

Informações sobreDestinos Turísticos

Reservas Online

Redes Sociais

Informações sobre Extrema

A visita a esses sites constatou certa fragilidade em relação a presença de Extrema e de

publicações relacionadas ao turismo do município, necessitando, assim, de um programa de

alimentação constante e monitoramento, com vistas a aumentar a eficiência dessas ferramentas

para a divulgação do município e do turismo enquanto atividade econômica, objetivando a atração

de maior número de visitantes por meio da exposição online.

O Facebook, como a rede social com maior número de usuários, necessita de atenção especial,

potencializando o perfil Extrema Portal de Minas ou criando um perfil específico para divulgação do

turismo e dos eventos com fotos e vídeos em alta resolução.

Paralelamente, a publicação institucional ou o incentivo para uma maior publicação de vídeos de

qualidade no Youtube é uma estratégia importante, pois, mantém novos e atualizados vídeos para

serem visualizados na própria plataforma ou compartilhados em outras redes sociais como o Twitter e

Facebook, ampliando o número de visualizações e contribuindo para divulgação do turismo no município.

Quanto aos sites de turismo, é preciso avaliar a existência de conteúdos sobre a atividade turística

de Extrema nos principais portais de turismo existentes. Em alguns, há a necessidade de incentivar

os empreendedores a se fazerem presentes. Para isso, a Administração Municipal precisa abastecer

esses sites de informações, convidar para um Famtour ou mesmo sugerir que seja divulgado o

destino como é o caso do site Webventure, referência para praticantes de esportes de aventura e

que não apresenta nenhuma informação das atividades de aventura realizadas em Extrema.

Os sites institucionais, extrema.mg.gov.br e extrematur.com.br, são portais estáticos, de baixa

interação com os usuários, entretanto, cumprem bem o papel de forma complementar, de informar

seus visitantes sobre os temas a que lhe são pertinentes. Observou-se que podem melhorar a

qualidade das fotos apresentadas e no caso do extrematur.com.br, criar formas de maior interaçãopor

meio de reportagens, depoimentos, links para compartilhamentos das principais notícias sobre os

atrativos e equipamentos turístico do município, gerando interface com o usuário.

O site extremadeaaz.com.br, exerce um importante papel como ferramenta de busca específica

do município para a população local e para possíveis turistas que venham a conhecer sua existência,

dependendo seu sucesso ao estabelecimento de novas parcerias com os empreendedores locais.

No geral, a partir da análise da descrição e dos comentários dos principais equipamentos e

atrações de Extrema, é possível afirmar que o posicionamento atual tende a privilegiar os recursos

naturais e a prática de atividades de aventura em contato com a natureza. As atividades de aventura

se destacam por apresentarem uma operação regular confiável que atende ao turista regular, com

agendamento prévio específico. No entanto, as avaliações nas redes sociais indicaram alguns

problemas, tais como: cancelamentos sem justificativa aparente e indisponibilidade de atendimento

no local onde a agência fica instalada.

É válido mencionar, que os atrativos naturais se apresentam, de certa maneira, passivos, com a

necessidade de aliar mais interação ao que se apresenta atualmente mais como contemplação. Por

meio das informações online foi possível perceber apenas o Rafting como iniciativa de experiência

real no destino. Disso, concluímos que é necessário que os proprietários e agentes do poder público

reestruturem os atrativos turísticos existentes e reorganizem os dados que divulgam os referidos

atrativos e eventos locais, para, dessa forma, ampliar a percepção dos turistas sobre as possibilidades

e práticas existentes em Extrema.

A maior parte dos comentários identificados é de turistas de regiões próximas que enxergam o

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60 61

município de Extrema como uma opção de lazer e descanso nas férias, feriados e finais de semana,

desconsiderando o município como um destino turístico. Os turistas, em geral, são pessoas que se

deslocam para a região por outros motivos e acabam usufruindo dos atrativos (Mirantes e Parques

Municipais, Gastronomia, vivências rurais e na natureza), vistos com um bom nível de atratividade,

mas incapazes de induzir um fluxo turístico permanente. Porém, são interessantes ao serem

considerados como oferta complementar.

Por outro lado, alguns recursos e atrativos são bastante específicos e diferenciados. Apesar da

baixa popularidade, sua singularidade pode induzir fluxo de nichos com alto interesse por um tema

específico. Esses nichos são limitados em quantidade, mas constituem um mercado importante,

pois, não têm concorrentes, uma vez que o Projeto Conservador das Águas (projeto ambiental mais

premiado do país) tem sua experiência de mais de 20 anos o município, contemplando a Serra do

Lopo, com uma exuberância natural, além de belas vistas para a região Mantiqueira, o Rafting no rio

Jaguari, considerado um dos melhores do país, especificidades não encontradas em qualquer lugar.

Entre os segmentos identificados, os de maiores destaques são o Turismo de Aventura e o

Ecoturismo, presente nos principais atrativos, fotos nas redes sociais, entre outros. Quanto ao

segmento de Turismo Rural, foram encontradas algumas imagens de pessoas realizando cavalgada,

conceitualmente entraria como atividade de aventura. No entanto, nota-se a presença da ruralidade

ao se referir ao Portal de Minas Gerais, fato que precisa contribuir para o resgate de uma cultura de

tradições e culinária rural que vem sendo perdida, assim como a produção associada e as cavalgadas

rurais entre os diversos atrativos naturais de Extrema.

Uma das etapas fundamentais do processo de planejamento turístico refere-se à avaliação do

ambiente externo, que implica em conhecer melhor os principais destinos concorrentes. Segundo o

Ministério do Turismo (BRASIL, 2010), com o processo de globalização, a concorrência no mercado

turístico não está mais no hotel vizinho ou em algum destino próximo a cidade: ela está em qualquer

lugar do mundo.

Por esse motivo, é importante entender o posicionamento de alguns destinos turísticos em

estágio semelhante a Extrema. O objetivo desta ação é identificar os diferenciais de cada um e

verificar os aspectos que contribuem com sua competitividade. Isso colabora com a definição de um

diferencial competitivo para o destino a ser trabalhado – seja por meio de boas práticas identificadas

em destinos similares ou pontos falhos.

Para a realização de uma análise de destinos concorrentes de Extrema, foram selecionados

cinco destinos. A escolha dessas localidades está relacionada à proximidade dessas destinações

em relação a Extrema e foi realizada a partir da indicação da Gerência de Turismo. Uma exceção é

Brotas, escolhida por ser um destino consolidado para a prática do rafting. Ademais, é importante

pontuar que os mesmos possuem condições de acesso um tanto similares em relação ao mercado

alvo principal (São Paulo), o que torna a comparação mais efetiva, evitando distorções exageradas

de mercado relacionadas ao custo e tempo de deslocamento.

6.3. Análise de Destinos Concorrentes

1) Joanópolis/SP;

2) Monte Verde/MG;

3) Socorro/SP;

4) Gonçalves/MG;

5) Brotas/SP.

A esse respeito, é preciso considerar que esses destinos se posicionam bem nos segmentos de

Aventura e Ecoturismo. Além disso, algumas dessas localidades são destacadas como referências

em seus segmentos pela literatura específica, e, ainda foram reconhecidas pela Comissão Gestora

do processo participativo de atualização do PMDTS de Extrema como destinações de referência

para o município. Desse modo, foi realizada16 uma pesquisa online considerando alguns aspectos

relevantes para um destino turístico, tais como:

• Segmentosturísticosprincipais;

• Posicionamentoonline: informações de destaque encontradas na web;

• Diferenciaisoufatores-chaveencontradosemcadadestino;

• Mercados–alvosejaelegeográficoourelacionadoaoperfildopúblico;

• Arranjo Institucional: existência de órgão municipal responsável pelo turismo, bem como

instância de governança municipal.

Para obtenção das informações, foram consultados sites oficiais dos municípios analisados,

dados obtidos em redes sociais e sites colaborativos de destaque para o turismo, como o Facebook, Booking e Tripadvisor. Além disso, utilizou-se a base secundária de dados da Relação Anual de

Informações Sociais – RAIS, para obtenção de dados relativos aos estabelecimentos formais de

hospedagem. A seguir, apresenta-se a tabela sintetizando os principais resultados obtidos a partir

desta análise:

16 O relatório completo da pesquisa encontra-se disponível para consulta na Gerência de Turismo. Aqui, no contexto do PMDTS, apresentamos apenas uma versão síntese com os principais resultados da pesquisa. Para conhecer mais detalhes da análise da concorrência feita nesta pesquisa, assim como do posicionamento online, sugerimos consultor o relatório na sua íntegra.

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64 65

Por meio da análise de diferentes variáveis

relacionadas aos ambientes externo e interno do

município de Extrema (de maneira a fundamentar o

planejamento turístico), elaborou-se uma matriz de

avaliação estratégica. A metodologia aplicada seguiu

a perspectiva de Peter Drucker (1974) o qual define

planejamento estratégico como um processo contínuo

e sistemático para se tomar decisões no plano

presente, com o maior conhecimento possível do

futuro, organizando sistematicamente as atividades

necessárias à execução das decisões. Essa perspectiva

leva em conta as condições internas (forças e

fraquezas) confrontadas com as oportunidades e

as ameaças do ambiente externo. Para tanto, são

definidas premissas básicas que devem ser seguidas

com base nas informações coletadas em atividades

específicas.

A técnica adotada utilizou-se de uma das principais

ferramentas para se proceder ao planejamento

estratégico, a análise SWOT (Strengths, Weaknesses, OpportunitiesandThreats, leia-se: Forças, Fraquezas,

Oportunidades e Ameaças), em que identifica as

potencialidades e fragilidades relacionadas ao município

de Extrema, na perspectiva da atividade turística.

Baseado no cruzamento de pontos fracos e ameaças

indicaram-se as forças restritivas, bem como entre

pontos fortes e oportunidades que apontaram as forças

impulsoras, ambas, presentes nos ambientes interno e

externo e que podem impactar no processo de gestão

para o desenvolvimento do turismo local. Com o

objetivo de mitigar o que se coloca como risco, assim

como aproveitar da melhor forma possível os fatores

que estimulam o turismo do município, elencaram-se

premissas defensivas ou de recuperação e ofensivas ou

7. CONSOlIdaÇÃO dO dIaGNÓStICO - MatRIZ FOFa

65

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66 67

de avanço, respectivamente. A seguir, apresentamos a Matriz FOFA17, que sintetiza a análise SWOT18

realizada pela consultoria, a partir da visão geral do território:

Quadro 5: Matriz FOFA

Fonte: Pesquisa de Demanda Turística, 2016.

17 Matriz que consolida a análise das Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças que influem sobre o destino, ou outra unidade de análise. É um importante instrumento de análise ambiental, muito utilizado para, uma vez que avalia a interdependência e influência mútua de fatores importantes que caracterizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e o externo (oportunidades e ameaças).18 O SWOT é a sigla em inglês dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

Política ambiental e preservação de recursos naturais;

Política pública de regionalização com a criação das rotas turísticas e processo de planejamento e gestão participativa do setor, com execução orçamentária de acordo com o PMDTS;

Sistema Municipal de Saúde e Educação;

Disponibilidade orçamentária para investimento em infraestrutura turística;

Sinalização turística e viária;

Beleza cênica do território municipal;

Trilhas estruturadas em ambientes preservados;

Isenção fiscal dada aos meios de hospedagem como estímuloao empreendedorismo para complementação da oferta.

Grande disponibilidade hídrica e áreas verdes associados à valorização do contato com a natureza e à paixão dos ecoturistas pela água;

Visibilidade gerada pelo Projeto Conservador das Águas e índice FIRJAN frente à crise hídrica e econômica do país;

Possibilidade de estruturar atrativos âncora nas Rotas das Pedrase do Sol e atrativos complementares nas demais rotas, com aproveitamento das belezas naturais e dos recursos culturais recentemente identificados;

Possibilidade de exploração do Turismo de Bem-Estar e Natureza (com foco em experiências holísticas, espiritualidade e tratamentos alternativos) e do Turismo Esportivo como mecanismo de incremento da oferta e divulgação e visibilidade para o destino;

Disponibilidade orçamentária para isenção fiscal a outros tipos de empreendimentos do turismo como mecanismo de incentivo e orientação à complementação da cadeia;

Localização geográfica estratégica e facilidade de acesso (proximidade de SP capital, às margens da BR Fernão Dias);

Novas tecnologias de comunicação, interação e gestão dos negócios turísticos (aplicativos, mídias sociais, etc.);

Novas regionalidades e parcerias em razão do Mosaico da Mantiqueira e do Consórcio PCJ.

Falta de mão de obra qualificada e disponível para o setor;

Falta de hospitalidade da população, em geral, processo de descaracterização e perda da identidade cultural (ruralidade);

Disponibilidade de telefonia celular e internet limitada ou ausente em diversas áreas da zona rural;

Período de chuvas coincidente com a alta temporada, o que limita as possibilidades de fruição e, consequentemente, de expansão do turismo nos segmentos âncora;

A velocidade do crescimento urbano industrial, com acelerado processo de fragmentação do solo, intensificação da especulação imobiliária sobre áreas preservadas, degradação ambiental e perda da qualidade estética da paisagem;

Consolidação de destinos concorrentes, com melhor estrutura de gestão pública e marketing de destino;

Crescimento da criminalidade e violência urbana associada à facilidade de acesso e exposição do município na mídia.

Formação de cultura turística ainda muito incipiente;

Grande quantidade de atrativos com características semelhantes (sendo boa parte recursos ainda não acessíveis para uso turístico) X baixa qualidade de atrativos disponíveis;

Falta de uma identidade turística do destino, fruto da ausência de estratégia de posicionamento de mercado e comunicação;

Oferta inadequada (quantidade x qualidade) de equipamentos e serviços turísticos (alimentação, transporte, atividades de aventura e receptivo, etc.);

Estrutura técnica (RH) insuficiente da Gerência de Turismo;

Desintegração/desarticulação das políticas públicas setoriais coma estratégia de turismo (cultura, esporte, urbanismo entre outros);

Falta formação, qualificação e informação para o turismo (empresários, trabalhadores e comunidade).

Oportunidades Ameaças

Pontos Fortes Pontos Fracos

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Para definição de um posicionamento estratégico

para o destino Extrema, foram analisadas e projetadas

oportunidades e ameaças para o turismo no município, o

conjunto de atributos distintivos, as competências principais

e as limitações que a instância de governança local apresenta

como destino turístico.

Esse exercício resultou na definição do ideário (um

negócio, da missão, da visão de futuro, do conjunto de

valores e de um objetivo central) que orientará o processo

de planejamento e gestão do destino.

A definição de negócio é uma das mais relevantes no

processo de gestão estratégica, devido ao fato de ser o conceito

que orienta todas as outras decisões. Produto é o resultado

final de um processo produtivo, com a possibilidade de obter

características tangíveis ou não. Seu valor social depende

diretamente do seu grau de utilidade (efetiva ou emocional),

e suas características sempre dependerão do contexto macro

ambiental. Já o negócio, por sua vez, é uma definição muito

mais ampla, que deve agregar o efetivo diferencial competitivo

oferecido e perpetuar-se ao longo do tempo. Trata-se de uma

orientação estratégica que deve orientar o desenvolvimento

de produtos e serviços, de ações e projetos de investimento,

uma vez que se refere aos benefícios que o destino deve

entregar, ao explorar um campo de atuação. Assim, temos

como definição do negócio:

A missão define um propósito de ser do destino e uma

razão central para sua existência. A missão orienta a ação

dos diversos interessados no turismo em Extrema para que

através de um comportamento compartilhado possam

realizar o seu propósito. Assim, a missão estabelecida no

planejamento participativo para o PMDTS 2017/2020 é:

8. PlaNEJaMENtO EStRatÉGICO

8.1. Prognóstico

Negócio: Turismo Sustentável

69

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70 71

Enquanto a missão estabelece o que o destino deve ser e como os envolvidos nesse processo

devem se comportar para cumprir o propósito de ser um grande empreendimento coletivo, a visão de

futuro estabelece aonde Extrema quer chegar e como deseja ser percebida como um destino turístico

consolidado, competitivo e sustentável.

Visão é a intenção que norteia o destino Extrema e todos envolvidos nesse processo. É, portanto,

uma orientação sobre quais ações devem ser adotadas hoje para que o desejado ocorra, de forma

a estabelecer a direção do desenvolvimento turístico ante as realidades do mercado e do ambiente

competitivo, dando significado para que ela seja compartilhada por todos os atores envolvidos com a

atividade turística.

Os valores são princípios que balizam as ações desenvolvidas no destino. É a resposta às perguntas:

Em que cremos? Quais são as nossas “verdades”? Assim sendo, valores são virtudes desejáveis ou

características básicas positivas que o destino (e todas as organizações e atores que o compõem) quer

adquirir, preservar e incentivar, representando tudo àquilo que ele não está disposto a negociar, aconteça

o que acontecer. Representa deste modo, a base para a construção da cultura e o seu processo de

socialização. Para a Extrema, são valores fundamentais:

Os valores são princípios que balizam as ações desenvolvidas no destino. É a resposta às perguntas:

Em que cremos? Quais são as nossas “verdades”? Assim sendo, valores são virtudes desejáveis ou

características básicas positivas que o destino (e todas as organizações e atores que o compõem) quer

adquirir, preservar e incentivar, representando tudo àquilo que ele não está disposto a negociar, aconteça

o que acontecer. Representa deste modo, a base para a construção da cultura e o seu processo de

socialização. Para a Extrema, são valores fundamentais:

A figura a seguir representa a integração dos intentos estratégicos propostos para o destino neste

plano e a forma como eles sustentam o negócio que o destino pretende operar.

Missão:Pensar, planejar e empreender cooperativamente o turismo, como vetor de sustentabilidade do desenvolvimento municipal.

visão:ser um destino de Turismo de Natureza competitivo, reconhecido por nossas práticas de sustentabilidade.

valores:•Gestãodemocrática,participativa,integradaetransparente;•Buscacontínuapelasustentabilidade;•Respeitoànaturezaeàlegislaçãovigente;•Valorizaçãodahistória,daculturaedoscostumeslocais;•Posturaeatitudeempreendedora.

Uma vez compreendida a relação e a força dos intentos estratégicos, é importante o PMDTS voltar-se

para um objetivo geral, que esclareça o alcance e a finalidade das ações, projetos e programas que serão

propostos como detalhamento da estratégia.

Nesse sentido, o objetivo central deste plano estabelece o resultado final esperado de um conjunto

de ações estratégicas organizadas e alocadas sob um conjunto de eixos de desenvolvimento capazes de,

em seu conjunto, levar o destino ao cumprimento da sua missão institucional ao afetar a sua direção e

a sua sustentabilidade como um todo. É ele, portanto, que tangibiliza os eixos de desenvolvimento e as

diretrizes estratégicas respectivas. O objetivo geral existe para que todo o destino possa compreender

com mais clareza de que forma todos os seus esforços deverão ser empreendidos em torno de questões

concretas. A fim de indicar quais as prioridades, os projetos e as ações deverão ser – de fato – encampados

pela coletividade para o alcance do resultado pretendido.

Assim, temos como objetivo geral do planejamento estratégico de Extrema:

E como detalhamento operacional deste objetivo maior, segue-se uma relação de 7 objetivos

específicos, que detalham em resultados parciais a composição e o alcance do objetivo geral proposto,

estabelecendo uma espécie de passo a passo para o alcance do objetivo geral. Assim, os objetivos, geral

e específicos, foram elaborados a partir da visão de futuro proposta para o destino.

Objetivos Específicos:1) Investir na melhoria da infraestrutura turística;2) Fortalecer a governança e a estruturação do Sistema Municipal de Turismo;3) Investir em ações de qualificação da rede de serviços e da produção associada;4) Concluir a implantação do Sistema Municipal de Informações Turísticas;5) Estimular a ampliação e a diversificação dos empreendimentos da cadeia produtiva do turismo; 6) Consolidar a oferta de produtos e roteiros competitivos para inserção no mercado;7) Posicionar o destino no mercado turístico nacional.

Objetivo Geral: Consolidar o turismo como estratégia de desenvolvimento local sustentável, firmando-o como a segunda economia do município.

Figura 8: Postura Estratégica Integrada

Fonte: Esfera Consultoria.

MISSÃO

MISSÃO

VISÃO VALORES

VISÃO VALORES

- Gestão democrática, participativa, integrada e

transparente- Busca contínua pela

sustentabilidade- Respeito à natureza e à

legislação vigente- Valorização da história, da

cultura e dos costumes locais- Postura e atitude

empreendedora

Ser um destino de Turismo de Natureza competitivo e

reconhecido por nossas práticas de sustentabilidade

Pensar, planejar e empreender cooperativamente o turismo, como vetor de sustentabilida-

de do desenvolvimento municipal.

NEGÓCIO: Turismo Sustentável

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72 73

A partir dos objetivos específicos estipulados, definiram-se as metas e os indicadores respectivos

como mecanismo de referência para a mensuração da efetividade do plano e dos seus resultados

potenciais, disponibilizando assim, parâmetros claros para a avaliação do PMDTS 2017/2020. As metas

e os indicadores relacionados aos objetivos específicos são apresentados no quadro a seguir:

Quadro 6: Objetivos Específicos, Metas e Indicadores

Fonte: oficinas de planejamento participativoElaboração: Esfera Consultoria, 2016.

Objetivos Específicos Metas Indicadores de Resultado

Investir na melhoria da qualidade da infraestrutura turística.

Adequar turisticamente, até 2020, 8 vias estruturais.

Quantidade de vias turísticas estruturadas;Estrada Parque da Serra do Lopo implantada.

Fortalecer a governança e a estruturação do Sistema Municipal de Turismo.

Ter uma associação turística criada e em funcionamento em cada Região Turística até 2018.

Número de Associações formalizadas;Número de empreendimentos associados por rota.

Investir na qualificação da rede de serviços e da produção associada.

Atender 30% dos empreendimentos turísticos do município em Programa de Qualificação até 2020.

Percentual de empreendedores qualificados;Percentual de gestores qualificados; Número de trabalhadores qualificadosNúmero de empreendimentos com CADASTUR;Número de participantes da Produção Associada ao Turismo qualificados.

Concluir a implantação do Sistema Municipal de Informações Turísticas.

Ter, pelo menos, uma nova pesquisa sistematizada e divulgada a cada ano pelo Observatório de Turismo.

Totalidade das pesquisas sistematiza-das com série histórica;Número de boletins/relatórios publicados.

Consolidar a oferta de produtos e roteiros competitivos para inserçãono mercado.

Criar pelo menos um roteiro autoguia-do por Rota e 3 roteiros de segmentos prioritários até 2018.

Quantidade de Roteiros Turísticos comercializados pelas principais agências e operadoras dos mercados priorizados.

Estimular a ampliação e a diversifi-cação dos empreendimentos da cadeia produtiva do turismo.

Firmar 12 convênios de PPP para estruturação e abertura de novos atrativos até 2020.

Quantidade de novos empreendimen-tos abertos;Número de convênios de PPP firmados.

Posicionar o destino no mercado turístico nacional.

Ter o Plano de Marketing Turístico elaborado e pronto para implantação até 2017.

Plano de Marketing aprovado no COMTUR;Posicionamento de mercado definido;Marca turística desenvolvida.

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Page 38: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

74 75

Os eixos de desenvolvimento presentes neste plano tiveram sua origem no cruzamento dos 8 eixos

integrantes do Programa de Regionalização do Turismo com os dados da matriz FOFA, elaborada

para o destino de Extrema e traduzem uma tentativa de responder aos anseios e necessidades da

Gerência de Turismo e comunidade no que refere-se à gestão da atividade turística no município

de Extrema.

Trata-se de um conjunto que reúne linhas de ações que deverão balizar a direção da atuação das

empresas, entidades e gestão municipal durante a vigência desse planejamento, à luz dos objetivos

estratégicos.

Nesse sentido, o foco da ação do destino deverá orientar-se para esses eixos, pois, o

desenvolvimento que se pretende como resultado deste planejamento estratégico alicerça-se

sobre os mesmos. Em outras palavras, podem-se denominar os eixos de desenvolvimento ou eixos

estratégicos como temas estruturantes da gestão estratégica do destino.

As iniciativas estratégicas, por sua vez, são linhas de atuação que indicam ações claras e definidas,

organizadas tematicamente e alocadas em cada eixo estratégico respectivo, onde serão alocados os

mais diversos recursos do destino, tornando possível o acompanhamento sistemático dos trabalhos

desenvolvidos e o gerenciamento dos objetivos inicialmente propostos, através da utilização de

indicadores gerenciais.

Dessa forma, partindo do entendimento que o negócio de Extrema é Turismo Sustentável,

definimos neste planejamento, que as iniciativas estratégicas seriam classificadas em torno de 06

eixos que pudessem sustentar essas distintas linhas de atuação. A definição e seleção dos eixos

estratégicos consideraram as recomendações do PRT do Ministério do Turismo (08 eixos sugeridos

e adotados na versão anterior do PMDTS), enquanto alinhamento às diretrizes da Política Nacional

de Turismo e a análise situacional de Extrema que considerou as questões locais, as especificidades

do destino e o atual estágio de desenvolvimento.

Para tanto, cada um desses eixos foi construído com base nas sugestões de iniciativas estratégicas

que pudessem preencher os seguintes requisitos e responder aos objetivos estabelecidos:

A figura 10 apresenta os 6 eixos de desenvolvimento a partir dos quais deverão ser desenvolvidas

suas principais ações estratégicas:

8.2. Eixos de Desenvolvimento

Solidificar os pontos fortes mais eminentes;

Resolver os pontos fracos mais relevantes;

Aproveitar as oportunidades mais rentáveis;

Anular as possíveis ameaças mais significativas;

Cumprir os desafios estratégicos mais importantes.

Figura 10: Eixos de Desenvolvimento

Fonte: oficinas de planejamento participativoElaboração: Esfera Consultoria, 2016.

GestãoCompartilhada,

articulação institucional e formação de

rede de parcerias

Marketing do Destino

Informações turísticas e Inteligência Competitiva

Qualificação da Rede de Serviços

e da Produção Associada

Empreendedoris-mo e Promoção

de Investimentos Privados

Infraestrutura Turística

Qu

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urís

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rmaç

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ketin

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par

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mon

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ação

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ção,

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o e

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bus

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e di

nam

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ão d

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ia lo

cal p

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eio

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stím

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ão p

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men

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ação

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o no

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subs

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com

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ifica

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unid

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ris

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dos

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er o

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com

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mun

icíp

io.

Empr

eend

edor

ism

o e

Prom

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Inve

stim

ento

s Pr

ivad

os

Page 39: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

76 77

Fig

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11:

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ção

do

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sulto

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016.

Ges

tão

com

part

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ada,

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icul

ação

in

stit

ucio

nal e

fo

rmaç

ão d

e re

de

de p

arce

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Obj

etiv

o G

eral

:Co

nsol

idar

o Tu

rism

o co

mo

estr

atég

ia d

e de

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olvi

-m

ento

loca

l sus

tent

ável

, fir

man

do-o

com

o a

segu

nda

econ

omia

do

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icíp

io

Mar

keti

ng

do D

esti

no

Infr

aest

rutu

ra

Turí

stic

a

info

rmaç

ões

Turí

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as e

Inte

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cia

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Qua

lifica

ção

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Red

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Ser

viço

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rodu

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Ass

ocia

da

Empr

eend

edor

is-

mo

e Pr

omoç

ão d

e In

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tos

Priv

ados

1

2 3

4

56

Fig

ura

12:

Dir

etri

zes

Estr

atég

icas

Elab

ora

ção

: Esf

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Con

sulto

ria, 2

016.

8.3.

Dir

etri

zes

Estr

atég

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tegr

ação

e

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men

to d

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Turi

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olít

icas

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al e

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eral

Ince

ntiv

ar a

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entr

eten

ient

o e

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Esti

mul

ar e

ori

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r a

inst

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ão d

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empr

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imen

tos

turí

stic

os

Pros

pect

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ortu

nida

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imen

tos

Posi

cion

ar o

tur

ism

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Ext

rem

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o tu

ríst

ico

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Qua

lifica

r e

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aces

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tivo

s tu

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icos

Estr

utur

ar o

s at

rati

vos

ânco

ras

do

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icíp

io

Dot

ar a

s Ro

tas

de in

frae

stru

tura

qu

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ssib

ilite

a e

xplo

raçã

o do

s di

vers

os s

egm

ento

s tu

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icos

Org

aniz

ar, a

ualiz

ar e

qu

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car

as in

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açõe

s tu

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icas

do

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icíp

io

Mon

itor

ar a

per

form

ace

do

dese

nvol

vim

ento

tur

ísti

co d

o m

erca

do e

das

açõ

es d

o PM

DTS

Prod

uzir,

sis

tem

atiz

ar e

difu

ndir

in

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amen

te in

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s es

trat

égic

as

Incr

emen

tar

a at

rati

vida

de t

urís

tica

do

ter

ritó

rio

Cria

r e

gere

ncia

r a

iden

tida

de t

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tica

do

des

tino

Qua

lifica

r as

pess

oas

Qua

lifica

r as

empr

esas

Qua

lifica

r os

negó

cios

Esti

mul

ar a

ges

tão

sust

entá

vel d

os e

mpr

e-en

dim

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s tu

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icos

e a

Res

pons

abili

dade

So

cial

Cor

pora

tiva

Esti

mul

ar, a

poia

r e

inve

stir

no

surg

imen

to, a

va

lori

zaçã

o e

cons

olid

ação

de

arti

stas

e

man

ifest

açõe

s cu

ltur

ais

que

poss

am

com

por

a pr

oduç

ão a

ssoc

iada

ao

turi

smo

Fort

alec

imen

to e

re

estr

utur

ação

do

Sist

ea M

inuc

ipal

e

gest

ão c

ompa

rtilh

a-da

do

Turi

smo

Inve

stir

na

form

ação

da

cul

tura

tur

ísti

a no

M

unic

ípio

Fort

alec

er a

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icul

ação

inte

r-set

oria

l da

Adm

inis

traç

ão M

unic

ipal

par

a a

gest

ão

inte

grad

a e

o po

sici

onam

ento

do

turi

smo

com

pol

ític

a pú

blic

a es

trat

égic

a pr

iori

tári

a pa

ra o

des

envo

lvim

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mun

icip

al

EIX

OS

DE

DES

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OLV

IMEN

TOD

IRET

RIZ

ES E

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ATÉ

GIC

AS

Mar

keti

ngde

Des

tino

Infr

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raTu

ríst

ica

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rmaç

ões

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stic

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Qua

lifica

ção

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Red

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viço

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Empr

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edor

ism

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Prom

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Inve

stim

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s Pr

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os

Ges

tão

Com

part

ilhad

a,

arti

cula

ção

inst

ituc

io-

nal e

for

maç

ão d

e re

de d

e pa

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78 79

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82 83

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84 85

A partir da definição dos projetos e de suas

especificações, o próximo passo foi elencar quais precisam

ser realizados primeiramente, quais têm mais urgência

de execução e aqueles que são mais estratégicos para o

alcance de determinado objetivo/meta.

Para a definição de prioridades do Plano de Ação do

PMDTS de Extrema/MG, utilizou-se uma metodologia

conhecida como “GUT”. O processo se dá por meio

da atribuição de uma nota (de 1 a 5) para cada uma

das ações, nos três aspectos: Gravidade, Urgência e Tendência (origem do nome GUT), em que a Gravidade

é o tamanho do impacto daquela variável, caso ela venha

a acontecer; a Urgência está relacionada ao tempo que

essa variável deverá levar para acontecer, quanto maior

a urgência menor o tempo disponível para resolver esse

problema e a Tendência diz respeito ao potencial da

variável em piorar pouco a pouco ou bruscamente, caso

o problema não seja resolvido.

9. IMPlEMENtaÇÃO E GEStÃO dO PMdtS

9.1. Priorização de Projetos

85

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86 87

Multiplicando os valores de cada um desses aspectos (Gravidade, Urgência e Tendência), tem-

se uma ordem de prioridade. Os problemas com maior prioridade são os quais devem ser tratados

primeiro, justamente por serem os de maior Gravidade, Urgência e Tendência.

Neste panorama, os demais foram colocados no plano de ação de médio e longo prazo. Através

do GUT, a equipe técnica da consultoria responsável pelo PMDTS de Extrema/MG, juntamente com

membros da Gerência de Turismo e Comissão Gestora do processo participativo de atualização do

PMDTS, definiram a priorização dos projetos previstos para o PMDTS.

Dos 45 (quarenta e cinco) projetos identificados, chegou-se a seguinte ordem de priorização para

execução: 10 (dez) projetos como Máxima Prioridade; 18 (dezoito) como Alta Prioridade; 9 (nove)

como Média Prioridade e 8 (oito) projetos como Baixa Prioridade.

A partir do número de projetos previstos por eixo de desenvolvimento, de acordo com a ordem de

prioridade, conforme apresentado na Tabela 03, é possível notar que o eixo “Gestão Compartilhada,

articulação e formação de rede de parceiros” apresenta uma maior quantidade de projetos e a maior

concentração de projetos priorizados como Máxima e Alta Prioridade.

Tabela 3: Critério de pontos à aplicação da GUT.

Tabela 4: Pontuação de cada Prioridade e número de Projetos

Fonte: Portal Sobre Administração19.

Fonte: Esfera Consultoria, 2016.

5

4

3

2

1

Nota Gravidade

Extremamente grave

Muito grave

Grave

Pouco grave

Sem gravidade

Urgência

Precisa de ação imediata

É urgente

O mais rápido possível

Pouco urgente

Pode esperar

Tendência

...irá piorar rapidamente

...irá piorar em pouco tempo

...irá piorar

...irá piorar a longo prazo

...não irá mudar

19 Disponível em: http://www.sobreadministracao.com/matriz-gut-guia-completo. Acesso em 16/07/2016.

Pontuação

125-101

100-76

75-51

50-1

Priorização

Máxima Prioridade

Alta Prioridade

Média Prioridade

Baixa Prioridade

Matriz de priorização G.U.T. para priorização de problemas

Número de Projetos

10

18

9

8

45TOTAL

Para melhor compreensão da estratégia que será utilizada no desenvolvimento do PMDTS de

Extrema, serão expostos a seguir os programas e projetos por eixo de desenvolvimento com suas

respectivas diretrizes, pontuação e priorização, permitindo, assim, verificar a inter-relação existente entre

as intervenções propostas, com o objetivo de contribuir para definição do cronograma de execução.

Tabela 5: Pontuação de cada Prioridade e número de Projetos

1º EIXO DE DESENVOLVIMENTO - Gestão compartilhada, articulação institucional e formação de rede de parceiros

Elaborado por: Esfera Consultoria, 2016.

EIXO DE DESENVOLVIMENTO

Gestão Compartilhada,Articulação Institucionale Formação de Redes

MáximaPrioridade

AltaPrioridade

MédiaPrioridade

BaixaPrioridade Total

Marketing do Destino

Infraestrutura Turística

Informações Turísticas

Qualificação da Rede deServiços e Produção Associada

Empreendedorismo ePromoção de Investimentos

Total

TOTAL

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-

1

-

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1

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19

8

8

3

4

3

45

Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE

Associações Turísticasdas Rotas

1

2

3

4

6

7

8

9

125 Máxima Prioridade

Máxima Prioridade

Máxima Prioridade

Máxima Prioridade

Máxima Prioridade

Máxima Prioridade

Máxima Prioridade

Máxima Prioridade

125

125

125

125

125

125

125

10 anos daRegionalização

10 anos daRegionalização

Estruturação doÓrgão Municipal

de Turismo

Plano Diretore Turismo

Plano Diretore Turismo

Cooperaçãointer-setorial

Cultura Turística

Criação e Fortalecimento das Associações turísticas em cada Rota

Modernização da Lei que instituia Política Municipal de Turismo

Campanha educativa e Evento de Comemoração dos 10 anos da

Regionalização Turística de Extrema

Elaboração do Planejamento Estratégico do Órgão Municipal

de Turismo

Unidades Territoriaisde Planejamento

Ordenamento territorial para o desenvolvimento turístico

Política Municipal deTurismo Integrada

Elaboração de uma Política de Educação para Sustentabilidade

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88 89

10

11

14

15

16

19

26

125 Máxima Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

100

100

100

100

100

100

80

Estruturação do ÓrgãoMunicipal de Turismo

Criação da Secretaria Municipalde Turismo de Extrema

Políticas Públicasde Turismo

Cultura Turística

Fortalecimento doCOMTUR/FUMTUR

Fortalecimento doCOMTUR/FUMTUR

Políticas Públicasde Turismo

Segurança Turística

Fóruns de Turismo

Educação Turística

Planejamento Estratégicodo COMTUR

Sensibilização para gestãoturística compartilhada

18Fortalecimento doCOMTUR/FUMTUR

Qualificação Técnicado COMTUR

Fortalecimento do CircuitoSerras Verdes

Vizinhança Solidária

27 Alta Prioridade80Cultura TurísticaCultura Empreendedora

para o turismo

34 Média Prioridade64Formação de RedesConstituição de Parcerias

Institucionais

39 Baixa Prioridade48Cultura TurísticaMobilidade para os

processos educativos

2º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Marketing do Destino

Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE

Marketing do Destino12

20

25

28

33

37

42

44

100 Alta Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

Média Prioridade

Média Prioridade

Baixa Prioridade

Baixa Prioridade

100

80

80

64

60

48

36

Gestão de Eventos deinteresse turístico

Roteirização Turística

Marketing do Destino

Posicionamentode Mercado

Economia Criativa

Gestão de Eventos deinteresse turístico

Gestão de Eventos deinteresse turístico

Elaboração do Plano deMarketing do Destino

Atração de eventos Esportivospara o município

Roteiros Turísticos

Implementação doPlano de Marketing

Divulga Extrema

Fomentar a produção cultural e os saberes e fazeres da população

extremense

Reposicionamento em relação aos Eventos de Interesse turístico

Criação do Festival Gastronômico

3º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Infraestrutura Turística

4º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Informações Turísticas e Inteligência Competitiva

Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE

Estruturação de atrativos13

21

22

23

32

40

41

45

100 Alta Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

Alta Prioridade

Média Prioridade

Baixa Prioridade

Baixa Prioridade

Baixa Prioridade

100

100

100

64

48

48

24

Manutenção daInfraestrutura Turística

Vias Estruturaisdo Turismo

Estruturaçãode atrativos

Estruturaçãode atrativos

Segurança Turística

Vias Estruturaisdo Turismo

Vias Estruturaisdo Turismo

Estruturação deatrativos âncora

Aquisição de um veículo para manutençãoda infraestrutura

Adequar turisticamente 8 das vias estruturais previstas no Plano Diretor (MG 460. EX. 333,160,370,70,10, 485, 120)

Parcerias Público Privadas para estruturação de novos atrativos

Sinalização Turísticae Interpretativa

Segurança dos Turistase do Patrimônio

Aplicativo de acessoàs Rotas Turísticas

Reestruturação dos Portais Norte e Sul

Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE

Sistema Municipal deInformações Turísticas

5

24

38

125 Máxima Prioridade

Alta Prioridade

Baixa Prioridade

80

48

Monitoramento daPerformance do

Desenvolvimento Turístico

Monitoramento daPerformance do

Desenvolvimento Turístico

Observatório do Turismo de Extrema

Monitoramento dosindicadores do PMDTS

Monitoramento dos impactos econômicos, sociais e ecológicos do turismo no desenvolvimento local

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90 91

5º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Qualificação da Rede de Serviços e da Produção Associada

6º EIXO DE DESENVOLVIMENTO- Empreendedorismo e promoção de investimentos privados

Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE

Qualificação da CadeiaProdutiva do Turismo

29

30

31

75 Média Prioridade

Média Prioridade

Média Prioridade

75

75

Qualificação da CadeiaProdutiva do Turismo

Qualificação da CadeiaProdutiva do Turismo

Qualificação daProdução Associada

Qualificação Empresarial

Qualificação Profissional

35 Média Prioridade60ResponsabilidadeSocioambiental naCadeia do Turismo

Responsabilidade dosEmpreendedores do Turismo

com o Meio Ambiente

Nº PROGRAMA PROJETO PONTUAÇÃO PRIORIDADE

Estimulo aoEmpreendedorismo

17

36

43

100 Alta Prioridade

Média Prioridade

Baixa Prioridade

60

48

Estimulo aoEmpreendedorismo

Estimulo aoEmpreendedorismo

Oportunidades de negócios nos Segmentos Prioritários das Rotas

Assessoria Técnica na Modelagemdos Negócios Turísticos

Isenção Fiscal no Turismo

1º E

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izaç

ão3

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92 93

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

4

Elab

ora

ção

do

Pla

nej

amen

-to

Est

raté

gic

o d

o Ó

rgão

M

un

icip

al d

e Tu

rism

o

Ger

ênci

ad

e Tu

rism

oPr

efei

tura

M

un

icip

alEm

pre

sa

Esp

ecia

lizad

aja

n/1

7 a

set/

17Es

tab

elec

er o

po

sici

on

amen

to

estr

atég

ico

do

órg

ão n

a co

nd

uçã

o d

a Po

lític

a Se

tori

al;

Rea

lizar

est

ud

o p

relim

inar

de

estr

utu

raçã

o e

co

mp

osi

ção

do

ó

rgão

mu

nic

ipal

de

turi

smo

;D

esen

har

o m

od

elo

de

ges

tão

d

o ó

rgão

e d

o s

iste

ma

de

mo

nit

ora

men

to d

o P

MD

TS.

Estr

utu

raçã

o d

o

Órg

ão M

un

icip

al

de

Turi

smo

6

Un

idad

es T

erri

tori

ais

de

Plan

ejam

ento

Pref

eitu

ra

Mu

nic

ipal

; G

erên

cia

de

Turi

smo

.

Secr

etar

ias

mu

nic

ipai

sPr

efei

tura

M

un

icip

al;

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o.

con

tín

uo

a

par

tir

de

jan

/17

Art

icu

lar

a im

pla

nta

ção

do

p

lan

ejam

ento

inte

gra

do

das

U

nid

ades

Ter

rito

riai

s d

e p

lan

ejam

ento

pre

vist

o n

o

Plan

o D

iret

or.

Plan

o D

iret

or

e Tu

rism

o

7

Ord

enam

ento

ter

rito

rial

p

ara

o d

esen

volv

imen

to

turí

stic

o;

Pref

eitu

ra

Mu

nic

ipal

;G

erên

cia

de

Turi

smo

;C

OM

TUR

.

Secr

etar

ia d

e O

bra

s e

Urb

anis

-m

o; C

âmar

a Le

gis

lati

va;

Pro

mo

tori

a Pú

blic

a

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R.

con

tín

uo

a

par

tir

de

jan

/17

Co

mp

reen

der

as

imp

licaç

ões

e

par

tici

par

ati

vam

ente

do

m

on

ito

ram

ento

e fi

scal

izaç

ão

do

Pla

no

Dir

eto

r;Pr

op

or

as d

eman

das

e d

iret

riz-

es d

o t

uri

smo

no

Pla

no

Dir

eto

r, d

e fo

rma

a p

rio

riza

r ár

eas

de

pre

serv

ação

am

bie

nta

l e d

e ex

pan

são

de

emp

reen

dim

ento

s tu

ríst

ico

s.

Plan

o D

iret

or

e Tu

rism

o

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

8

Polít

ica

Mu

nic

ipal

de

Turi

smo

Inte

gra

da

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R

Gab

inet

e;G

erên

cia

de

Mar

keti

ng

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R

jan

/17

aju

n/1

7Se

nsi

bili

zar

os

seto

res

sob

re o

se

u p

apel

e m

on

ito

rar

a ex

ecu

ção

da

Polít

ica

Púb

lica

de

Turi

smo

; Par

tici

paç

ão e

feti

va

do

CO

MTU

R e

da

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o n

os

Co

nse

lho

s Pr

iori

tári

os

Mu

nic

ipai

s (C

on

sel-

ho

de

Polít

ica

Terr

ito

rial

e

Urb

ana;

Mei

o A

mb

ien

te; C

ult

ura

; Es

po

rtes

) e

no

s p

roce

sso

s d

e p

lan

ejam

ento

das

Po

lític

as

Seto

riai

s re

spec

tiva

s;A

rtic

ula

r a

real

izaç

ão d

e u

m

Fóru

m d

e Po

lític

as U

rban

as

par

a u

niã

o d

os

Co

nse

lho

s M

un

icip

ais

na

ges

tão

co

mp

ar-

tilh

ada;

Inse

rir

as d

eman

das

do

tu

rism

o n

os

pla

no

s se

tori

ais;

Am

plia

r a

ofe

rta

de

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rári

os

de

tran

spo

rte

blic

o n

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ota

s;Ex

emp

los

de

dem

and

as d

o

pro

cess

o p

arti

cip

ativ

o d

o

PMD

TS:

Am

plia

r o

ate

nd

imen

to e

a

qu

alid

ade

do

sin

al d

e te

lefo

nia

fi

xa, c

elu

lar

e in

tern

et n

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ota

s tu

ríst

icas

; Mel

ho

rar

a co

leta

de

lixo

nas

co

mu

nid

ades

ru

rais

; C

on

solid

ar o

cal

end

ário

es

po

rtiv

o d

e in

tere

sse

turí

stic

o;

Co

ord

enaç

ão c

om

par

tilh

ada

do

s Ev

ento

s d

e in

tere

sse

turí

stic

o c

om

os

dem

ais

seto

res

de

Esp

ort

e e

Cu

ltu

ra.

Co

op

eraç

ão

inte

r-se

tori

al

Page 48: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

94 95

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

9

Elab

ora

ção

de

um

aPo

lític

a d

e Ed

uca

ção

par

a Su

sten

tab

ilid

ade

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oSe

cret

aria

s M

un

icip

ais

de

Mei

o A

mb

ien

te,

Urb

anis

mo

, Ed

uca

ção

e

Saú

de;

Ger

ênci

a d

e C

ult

ura

.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

Ger

ênci

a d

e C

ult

ura

;Se

cret

aria

s M

un

icip

ais

de

Mei

o A

mb

i-en

te, U

rban

is-

mo

, Ed

uca

ção

e

Saú

de.

jan

/17

ad

ez/1

7A

rtic

ula

r a

elab

ora

ção

de

um

a Po

lític

a d

e Ed

uca

ção

par

a Su

sten

tab

ilid

ade

Cu

ltu

ra T

urí

stic

a

10

Cri

ação

da

Secr

etar

ia

Mu

nic

ipal

de

Turi

smo

de

Extr

ema

Pref

eitu

ra

Mu

nic

ipal

CO

MTU

RG

erên

cia

de

Turi

smo

jan

/17

aju

n/1

7C

riar

e a

deq

uar

a e

stru

tura

cnic

a e

orç

amen

tári

a p

ara

as

dem

and

as d

a Po

lític

a M

un

ici-

pal

, co

m a

alo

caçã

o d

e n

ovo

s p

rofi

ssio

nai

s d

e ap

oio

(Pr

ofi

s-si

on

al d

e C

om

un

icaç

ão e

M

arke

tin

g e

Pro

fiss

ion

al d

e Si

stem

a d

e In

form

ação

);

Estr

utu

raçã

o d

o

Órg

ão M

un

icip

al

de

Turi

smo

11

Fóru

ns

de

Turi

smo

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oG

erên

cia

de

Mar

keti

ng

;Se

cret

aria

de

Edu

caçã

o;

Ger

ênci

a d

e C

ult

ura

;C

OM

TUR

;C

âmar

a d

e V

erea

do

res;

CTS

V.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oab

r/17

ase

t/17

Aco

mp

anh

ar a

s d

elib

eraç

ões

d

os

Fóru

ns

Reg

ion

al, E

stad

ual

e

Fed

eral

de

Turi

smo

de

form

a re

mo

ta n

o a

no

de

2017

e

pre

sen

cial

sem

pre

qu

e p

oss

ível

a

par

tir

de

2018

; Bu

scar

os

can

ais

de

com

un

icaç

ão a

ber

tos

e a

real

izaç

ão d

e ev

ento

s p

on

tuai

s (c

apac

itaç

ão, o

fici

nas

e

trei

nam

ento

s) s

ob

re a

s p

olít

icas

blic

as d

e tu

rism

o

em t

od

as a

s es

fera

s, a

ten

den

do

to

do

o t

rad

e co

nfo

rme

a n

eces

sid

ade,

jun

to a

o C

TSV.

Polít

icas

blic

as

de

Turi

smo

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

1514

Plan

ejam

ento

Est

raté

gic

o

do

CO

MTU

RC

OM

TUR

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CTS

V.

Emp

resa

de

Co

nsu

lto

ria

jul/1

7 a

jun

/18

Elab

ora

r o

Pla

nej

amen

to

Estr

atég

ico

: El

abo

rar

Plan

o d

e A

ções

par

a ex

ecu

ção

e m

on

ito

-ra

men

to d

o P

MD

TS 2

107/

2020

; A

lter

ar o

Reg

imen

to In

tern

o e

a

Lei d

e co

mp

osi

ção

do

C

on

selh

o; C

apit

aliz

ação

do

FU

MTU

R p

or

mei

o d

e Le

i de

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de

Turi

smo

; Ob

ter

sup

ort

e té

cnic

o d

o C

TSV

po

r m

eio

de

par

tici

paç

ões

po

ntu

ais

nas

re

un

iões

do

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MTU

R, d

esd

e q

ue

a p

auta

se

just

ifiq

ue.

Fort

alec

imen

to d

o

CO

MTU

R/F

UM

TUR

Edu

caçã

o T

urí

stic

aG

erên

cia

de

Turi

smo

Ger

ênci

a d

e M

arke

tin

g;

Secr

etar

ia d

e Ed

uca

ção

;G

erên

cia

de

Cu

ltu

ra;

CO

MTU

R;

Câm

ara

de

Ver

ead

ore

s;C

TSV.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oab

r/17

ase

t/17

Cam

pan

ha

de

Edu

caçã

o

Turí

stic

a p

ara

a co

mu

nid

ade,

so

cied

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civi

l org

aniz

ada,

ca

dei

a p

rod

uti

va d

o t

uri

smo

, se

rvid

ore

s p

úb

lico

s, p

olít

ico

s (A

sso

ciar

a id

eia

aos

10 a

no

s d

a R

egio

nal

izaç

ão);

Ap

rim

ora

r o

Co

nh

ecen

do

Ex

trem

a p

ara

o T

rad

e e

com

un

idad

e;In

stit

uir

à n

ível

mu

nic

ipal

o d

ia

do

Tu

rism

o (

02 d

e m

arço

);Su

po

rte

técn

ico

do

CTS

V p

or

mei

o d

e ev

ento

s d

e m

ob

i-liz

ação

e s

ensi

bili

zaçã

o d

os

ato

res

envo

lvid

os

dir

eta

e in

dir

etam

ente

.

Cu

ltu

ra T

urí

stic

a

Page 49: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

96 97

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

19

Fort

alec

imen

to d

o C

ircu

ito

Se

rras

Ver

des

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R.

Secr

etar

ia d

e Es

tad

o d

o

Turi

smo

de

Min

as G

erai

s;C

TSV.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R.

ou

t/17

a

mar

/18

Ab

ertu

ra d

e d

ebat

es s

iste

mát

i-co

s e

con

tín

uo

s d

e al

inh

amen

to

de

dir

etri

zes

estr

atég

icas

co

mu

ns

às p

olít

icas

em

to

das

as

esfe

ras

de

form

a a

mel

ho

rar

e fo

rtal

ecer

o p

roce

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de

ges

tão

d

a In

stân

cia

de

Go

vern

ança

R

egio

nal

e s

eus

Pro

gra

mas

, Pr

oje

tos

e A

ções

esp

ecífi

cos.

Polít

icas

blic

as

de

Turi

smo

26

Viz

inh

ança

So

lidár

iaG

erên

cia

de

Turi

smo

;C

OM

TUR

.

Políc

ia M

ilita

rC

OM

TUR

jan

/18

aju

n/1

8A

rtic

ula

r a

imp

lan

taçã

o d

o

Prog

ram

a V

izin

hanç

a So

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ia

em p

arce

ria

com

a P

olíc

ia M

ilita

r

Seg

ura

nça

Tu

ríst

ica

16

Sen

sib

iliza

ção

par

a g

estã

o

turí

stic

a co

mp

arti

lhad

aG

erên

cia

de

Turi

smo

;C

OM

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.

AC

IEX

;SE

BR

AE;

CTS

V.

Emp

resa

de

Co

nsu

lto

ria

jul/1

7 a

jun

/18

Sen

sib

iliza

r o

Tra

de

e a

Inic

iati

va P

riva

da

par

a co

op

er-

ação

tua

na

ges

tão

tu

ríst

ica

mu

nic

ipal

; Dis

po

nib

iliza

r-se

do

s ca

nai

s d

e co

mu

nic

ação

m

anti

dos

pelo

CTS

V e

de

sua

part

icip

ação

pon

tual

em

re

uniõ

es c

uja

paut

a se

just

ifiqu

e.

Fort

alec

imen

to d

o

CO

MTU

R/F

UM

TUR

18

Qu

alifi

caçã

o T

écn

ica

do

CO

MTU

RG

erên

cia

de

Turi

smo

;C

OM

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.

Co

nse

lho

s M

un

icip

ais;

Fóru

ns

reg

ion

ais

e es

tad

uai

s d

e Tu

rism

o;

Gab

inet

e;

Secr

etar

ias

mun

icip

ais.

Emp

resa

de

Co

nsu

lto

ria

ou

t/17

ase

t/18

Qu

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car

os

Co

nse

lhei

ros

Ori

enta

r a

atu

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CO

MTU

R

jun

to a

os

Co

nse

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s Pr

iori

tári

os

Mu

nic

ipai

s (C

on

selh

o d

e Po

lític

a Te

rrit

ori

al e

Urb

ana,

M

eio

Am

bie

nte

, Cu

ltu

ra e

Es

po

rtes

).

Fort

alec

imen

to d

o

CO

MTU

R/F

UM

TUR

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

39

Mo

bili

dad

e p

ara

os

pro

cess

os

edu

cati

vos

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

Secr

etar

ia d

e Ed

uca

ção

.

Secr

etar

ias

Mun

icip

ais d

e M

eio

Am

bien

te,

Urb

anis

mo,

Ed

ucaç

ão,

Saúd

e; G

erên

cia

de C

ultu

ra.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

Secr

etar

ia d

e Ed

uca

ção

.

abr/

19 a

set/

19A

dq

uir

ir 1

(u

m)

Mic

ro ô

nib

us

par

a re

aliz

ação

das

açõ

es

edu

cati

vas

do

tu

rism

o.

Cu

ltu

raTu

ríst

ica

34

Co

nst

itu

ição

de

Parc

eria

s In

stit

uci

on

ais

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R.

CTS

V;

Secr

etar

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e Es

tad

o d

o

Turi

smo

;M

inis

téri

o d

o

Turi

smo

;Si

stem

a S;

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R.

ou

t/18

aju

n/1

9Es

tab

elec

er p

arce

rias

par

a re

aliz

ação

de

even

tos,

cap

acit

a-çã

o e

cap

taçã

o d

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curs

os

par

a p

roje

tos

e in

terv

ençõ

es n

o

mu

nic

ípio

; Bu

scar

su

po

rte

técn

ico

do

CTS

V p

ara

real

iza-

ção

de

açõ

es c

on

form

e p

on

tuad

as: E

ven

tos,

Cap

acit

a-çõ

es, C

apta

ções

de

Rec

urs

os

atra

vés

de

pro

jeto

s es

pec

ífico

s e

Inte

rven

ções

no

mu

nic

ípio

.

Form

ação

de

Red

es

27

Cu

ltu

ra E

mp

reen

ded

ora

p

ara

o t

uri

smo

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

Secr

etar

ia d

e Ed

uca

ção

;

AC

IEX

;SE

BR

AE;

Jun

ior

Ach

ieve

men

t.

Secr

etar

ia d

e Ed

uca

ção

;A

CIE

X; S

EBR

AE;

Jun

ior

Ach

ieve

men

t.

con

tín

uo

a

par

tir

de

jan

/18

Imp

lan

tar

a cu

ltu

ra e

mp

reen

-d

edo

ra n

as in

stit

uiç

ões

de

ensi

no

; Fo

rmal

izar

par

ceri

a co

m o

SEB

RA

E e

Jun

ior

Ach

ieve

men

t.

Cu

ltu

raTu

ríst

ica

Page 50: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

98 99

2º E

IXO

DE

DES

ENV

OLV

IMEN

TO-

Mar

keti

ng

do

Des

tin

o

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

12

Elab

ora

ção

do

Pla

no

de

Mar

keti

ng

do

Des

tin

oG

erên

cia

de

Mar

keti

ng

;G

erên

cia

de

Turi

smo

;

CO

MTU

REm

pre

sa

Esp

ecia

lizad

aab

r/17

a

mar

/18

Elab

ora

r o

Pla

no

de

Mar

keti

ng

Tu

ríst

ico

; Est

abel

ecer

a id

enti

-d

ade

turí

stic

a d

e ca

da

reg

ião

/Ro

ta; E

nd

om

arke

tin

g

(Co

mu

nid

ade

e Tr

ade)

;Est

imu

-la

r o

co

mér

cio

loca

l na

div

ulg

a-çã

o d

a at

rati

vid

ade

turí

stic

a d

o

mu

nic

ípio

; Pla

no

de

seg

men

ta-

ção

e a

trat

ivo

s ân

cora

;C

riaç

ão d

e m

arca

e s

log

an;

Plan

o d

e M

ídia

;B

anco

de

Imag

ens.

Mar

keti

ng

do

D

esti

no

20

Atr

ação

de

even

tos

Esp

ort

ivo

s p

ara

o m

un

icíp

ioG

erên

cia

de

Turi

smo

Ger

ênci

a d

e Es

po

rtes

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oco

ntí

nu

o a

p

arti

r d

e o

ut/

17

Cri

ar u

m c

alen

dár

io d

e ev

ento

s es

po

rtiv

os

de

inte

ress

e tu

ríst

ico

e

atu

aliz

á-lo

an

ual

men

te

aten

den

do

às

no

rmas

da

Secr

etar

ia d

e Es

tad

o d

o

Turi

smo

; Cri

ar in

cen

tivo

s p

ara

atra

ção

de

even

tos

esp

ort

ivo

s.

Ges

tão

de

Even

tos

de

inte

ress

e tu

ríst

ico

25

Ro

teir

os

Turí

stic

os

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oPr

efei

tura

s d

os

mu

nic

ípio

s d

a se

rra

da

Man

tiq

uei

ra e

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as B

acia

s PC

J,

APA

Fer

não

D

ias,

Co

nsó

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J e

Mo

saic

o

da

Man

tiq

uei

ra

Emp

resa

Es

pec

ializ

ada

jan

/18

aju

n/1

8C

riar

ro

teir

os

auto

gu

iad

os

po

r R

ota

e r

ote

iro

s g

ener

alis

tas

no

s se

gm

ento

s p

rio

ritá

rio

s; A

rtic

ula

r p

arce

rias

par

a d

ivu

lgaç

ão d

e at

rati

vos

do

s m

un

icíp

ios

vizi

nh

os

(Cam

and

uca

ia, I

tap

eva,

Jo

anó

po

lis, P

edra

Bel

a e

Tole

do

), a

par

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rote

iro

s tu

ríst

ico

s in

teg

rad

os;

Cri

ar

rote

iro

s in

teg

rad

os

com

m

un

icíp

ios

da

Man

tiq

uei

ra e

das

B

acia

s PC

J ap

rove

itan

do

a

par

ceri

a co

m o

Co

nsó

rcio

PC

J e

com

o M

osa

ico

da

Man

tiq

uei

ra.

Ro

teir

izaç

ão

Turí

stic

a

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

28

Imp

lem

enta

ção

do

Pla

no

d

e M

arke

tin

gG

erên

cia

de

Mar

keti

ng

;G

erên

cia

de

Turi

smo

;

CO

MTU

RG

erên

cia

de

Mar

keti

ng

;G

erên

cia

de

Turi

smo

;

con

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uo

a

par

tir

de

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/18

Imp

lem

enta

r as

est

raté

gia

s e

açõ

es a

pre

sen

tad

as n

o p

lan

o,

con

form

e cr

on

og

ram

a p

rop

ost

o p

ara

o p

erío

do

de

2018

a 2

020.

Mar

keti

ng

do

D

esti

no

33

Div

ulg

aEx

trem

aG

erên

cia

de

Turi

smo

;G

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de

Mar

keti

ng

.

Pref

eitu

ra

Mu

nic

ipal

;Se

cret

aria

de

Mei

o A

mb

ien

te.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

Ger

ênci

a d

e M

arke

tin

g.

Sem

estr

al a

p

arti

r d

eju

l/18

Ass

esso

ria

de

Imp

ren

sa;

Esti

mu

lar

a d

ivu

lgaç

ão d

o

mu

nic

ípio

na

míd

ia n

acio

nal

co

mo

ref

erên

cia

em p

roje

tos

e aç

ões

de

pre

serv

ação

am

bie

nta

l (Pr

oje

to C

on

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a-d

or

das

Ág

uas

) e

qu

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ade

de

vid

a (í

nd

ice

FIR

JAN

);

Div

ulg

ar a

s b

elez

as c

ênic

as d

o

terr

itó

rio

de

Extr

ema

no

s p

rin

cip

ais

cleo

s em

isso

res

de

turi

smo

da

reg

ião

e v

ias

de

aces

so a

o m

un

icíp

io (

São

Pa

ulo

, Cam

pin

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ibei

rão

Pr

eto

e R

od

ovi

a Fe

rnão

Dia

s,

etc.

); M

ante

r as

açõ

es d

e ro

tin

a, p

rom

oçã

o, d

ivu

lgaç

ão

e ap

oio

a c

om

erci

aliz

ação

; D

isp

on

ibili

zar-

se d

e ca

nal

de

míd

ia m

anti

da

pel

o C

TSV

par

a su

po

rte

no

pro

cess

o.

Posi

cio

nam

ento

d

e M

erca

do

Page 51: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

100 101

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

42

Rep

osi

cio

nam

ento

em

re

laçã

o a

os

Even

tos

de

Inte

ress

e tu

ríst

ico

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oG

erên

cia

de

Cu

ltu

ra;

Ger

ênci

a d

e Es

po

rtes

;A

CIE

X;

CO

MTU

R.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

Ger

ênci

a d

e C

ult

ura

; G

erên

cia

de

Esp

ort

es;

AC

IEX

;C

OM

TUR

.

jul/1

9 a

mar

/20

Prio

riza

r e

sele

cio

nar

os

even

tos

de

inte

ress

e tu

ríst

ico

par

a a

ges

tão

do

tu

rism

o;

Del

iber

ação

do

CO

MTU

R s

ob

re

o c

alen

dár

io d

e ev

ento

s tu

ríst

ico

s.

Ges

tão

de

Even

tos

de

inte

ress

e tu

ríst

ico

44

Cri

ação

do

Fes

tiva

l G

astr

on

ôm

ico

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oG

erên

cia

de

Cu

ltu

ra;

AC

IEX

.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

Ger

ênci

a d

e C

ult

ura

;A

CIE

X.

ou

t/19

a

mar

/20

Cri

ar o

Fes

tiva

l em

dat

a es

trat

égic

a d

o c

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dár

io d

e ev

ento

s d

o m

un

icíp

io.

Ges

tão

de

Even

tos

de

inte

ress

e tu

ríst

ico

37

Fom

enta

r a

pro

du

ção

cu

ltu

ral e

os

sab

eres

e

faze

res

da

po

pu

laçã

o

extr

emen

se

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oG

erên

cia

de

Cu

ltu

raEm

pre

sa

Esp

ecia

lizad

aja

n/1

9 a

dez

/19

Cri

ar u

m f

old

er s

ob

re p

atri

-n

io c

ult

ura

l; C

riar

um

a p

ub

lica-

ção

a p

arti

r d

e u

ma

pes

qu

isa

sob

re a

gas

tro

no

mia

ext

rem

en-

se; T

om

bam

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da

Pied

ina

com

o p

atri

nio

cu

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ral d

o

mu

nic

ípio

; Ap

oia

r a

revi

taliz

ação

de

gru

po

s cu

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rais

em

par

ceri

a co

m a

G

erên

cia

de

Cu

ltu

ra.

Eco

no

mia

Cri

ativ

a

3º E

IXO

DE

DES

ENV

OLV

IMEN

TO-

Infr

aest

rutu

ra T

urí

stic

a

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

13

Estr

utu

raçã

o d

eat

rati

vos

ânco

raG

erên

cia

de

Turi

smo

;A

sso

ciaç

ões

das

R

ota

s;C

OM

TUR

Secr

etar

ia

Mu

nic

ipal

de

Ob

ras

Emp

resa

s Es

pec

ializ

adas

abr/

17 a

m

ar/1

8El

abo

raçã

o d

e Pr

oje

tos

Exec

uti

vos

par

a es

tru

tura

ção

d

os

atra

tivo

s ân

cora

de

cad

a R

ota

. Ro

ta d

o S

ol -

To

ca d

a O

nça

e c

ach

oei

ras

de

mai

or

rele

vân

cia;

Ro

ta d

as P

edra

s -

Mu

seu

de

terr

itó

rio

(sí

tio

ar

qu

eoló

gic

o)

da

Ped

ra d

o

Índ

io; R

ota

das

Ro

sas

- C

ircu

ito

O

utl

et; R

ota

do

s V

ento

s -

Estr

ada

Parq

ue;

Ro

ta d

as Á

gu

as

– R

ote

iro

do

Pro

jeto

C

on

serv

ado

r d

as Á

gu

as.

Estr

utu

raçã

o d

e at

rati

vos

21

Aq

uis

ição

de

um

veí

culo

p

ara

man

ute

nçã

o d

a in

frae

stru

tura

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oPr

efei

tura

M

un

icip

alG

erên

cia

de

Turi

smo

ou

t/17

a

mar

/18

Ad

qu

irir

1 (

um

) ve

ícu

lo

caça

mb

a p

ara

5 p

rofi

ssio

nai

s q

ue

exec

uta

m a

man

ute

nçã

o

da

infr

aest

rutu

ra t

urí

stic

a;R

eno

var

os

equ

ipam

ento

s.

Man

ute

nçã

o d

a In

frae

stru

tura

Tu

ríst

ica

22

Ad

equ

ar t

uri

stic

amen

te 8

d

as v

ias

estr

utu

rais

p

revi

stas

no

Pla

no

Dir

eto

r (M

G 4

60. E

X.

333,

160,

370,

70,1

0, 4

85, 1

20

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oA

sso

ciaç

ões

das

R

ota

s;C

OM

TUR

;Se

cret

aria

M

un

icip

al d

e M

eio

Am

bie

nte

.

Emp

resa

s Es

pec

ializ

adas

;Se

cret

aria

M

un

icip

al d

e O

bra

s.

ou

t/17

ase

t/19

Estr

utu

rar

os

mir

ante

s;El

abo

rar

o P

roje

to e

xecu

tivo

e

imp

lan

tar/

revi

taliz

ar a

sin

aliz

a-çã

o t

urí

stic

a n

as v

ias

estr

utu

rais

d

as R

ota

s; T

rata

men

tos

pai

sag

ísti

cos;

Mar

cos

de

qu

ilom

etra

gem

; Aco

stam

ento

e

cicl

ovi

a; In

stal

ar o

s Pó

rtic

os

de

entr

ada

em c

ada

Ro

ta;

Pro

mo

ver

ince

nti

vos

par

a m

elh

ori

a e

con

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ação

das

fa

chad

as, c

ante

iro

s, m

arg

ens

das

est

rad

as e

pas

seio

s.

Via

s Es

tru

tura

is d

o

Turi

smo

Page 52: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

102 103

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

23

Parc

eria

s Pú

blic

o P

riva

das

p

ara

estr

utu

raçã

o d

e n

ovo

s at

rati

vos

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oA

sso

ciaç

ões

das

R

ota

s;C

OM

TUR

;Se

cret

aria

M

un

icip

al d

e O

bra

s;Se

cret

aria

M

un

icip

al d

e M

eio

Am

bie

nte

.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oo

ut/

17 a

set/

19El

abo

rar

Edit

al e

sel

ecio

nar

os

pro

pri

etár

ios

de

recu

rso

s n

atu

rais

dif

eren

ciad

os

e co

nse

rvad

ore

s d

as á

gu

as p

ara

firm

ar c

on

vên

ios

par

a es

tru

tu-

rar

no

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atra

tivo

s Pa

rcer

ia

Púb

lico

Pri

vad

a.

Estr

utu

raçã

o d

e at

rati

vos

32

Sin

aliz

ação

Tu

ríst

ica

e In

terp

reta

tiva

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oSe

cret

aria

M

un

icip

al d

e O

bra

s

Emp

resa

Es

pec

ializ

ada

abr/

18 a

m

ar/1

9El

abo

rar

pro

jeto

exe

cuti

vo e

im

pla

nta

r a

sin

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no

s p

rin

cip

ais

atra

tivo

s d

e ca

da

Ro

ta

Estr

utu

raçã

o d

e at

rati

vos

41A

plic

ativ

o d

e ac

esso

às

Ro

tas

Turí

stic

asG

erên

cia

de

Turi

smo

Ass

oci

açõ

es d

as

Ro

tas;

CO

MTU

R.

Emp

resa

Es

pec

ializ

ada

jul/1

9 a

mar

/20

Cri

ar u

m a

plic

ativ

o c

om

os

rote

iro

s au

tog

uia

do

s d

as R

ota

s Tu

ríst

icas

Via

s Es

tru

tura

is d

o

Turi

smo

45

Ree

stru

tura

ção

do

sPo

rtai

s N

ort

e e

Sul

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oG

abin

ete

do

p

refe

ito

Secr

etar

ia

Mu

nic

ipal

de

Ob

ras

abr/

20 a

dez

/20

Ree

stru

tura

r o

s Po

rtai

s N

ort

e e

Sul a

deq

uan

do

ao

po

sici

on

amen

to d

o d

esti

no

(Po

rtal

de

Min

as)

Via

s Es

tru

tura

is d

o

Turi

smo

40

Seg

ura

nça

do

s Tu

rist

as e

do

Pat

rim

ôn

ioG

abin

ete

do

Pr

efei

to;

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o.

Seto

r d

e m

on

ito

ram

ento

;Po

lícia

Mili

tar;

Co

rpo

de

Bo

mb

eiro

s.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R;

Políc

ia M

ilita

r.

abr/

19 a

set/

19In

stal

ar c

âmer

as d

e vi

gilâ

nci

a p

ara

mo

nit

ora

men

to d

os

atra

tivo

s tu

ríst

ico

s;Es

tim

ula

r a

cria

ção

da

Gu

ard

a Pa

trim

on

ial e

tu

ríst

ica

par

a vi

gilâ

nci

a d

os

atra

tivo

s tu

ríst

i-co

s e

apo

io a

os

turi

stas

.

Seg

ura

nça

Tu

ríst

ica

4º E

IXO

DE

DES

ENV

OLV

IMEN

TO-

Info

rmaç

ões

Tu

ríst

icas

e In

telig

ênci

a C

om

pet

itiv

a

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

5

Ob

serv

ató

rio

do

Tu

rism

od

e Ex

trem

aG

erên

cia

de

Turi

smo

Ass

oci

açõ

es d

as

Ro

tas;

CO

MTU

R;

CTS

V.

Emp

resa

s Es

pec

ializ

adas

con

tín

uo

a

par

tir

de

jan

/17

Ter

pel

o m

eno

s u

m e

spec

ialis

ta

em S

iste

ma

de

Info

rmaç

ão

atu

and

o a

fre

nte

do

Ob

serv

a-tó

rio

; Alin

har

co

m o

s p

roje

tos

de

pes

qu

isa

de

dem

and

a lo

cal

com

fo

co n

o t

uri

smo

reg

ion

al

do

CTS

V; R

ealiz

ar a

s se

gu

inte

s p

esq

uis

as e

leva

nta

men

to d

e d

ado

s; P

esq

uis

as d

e D

eman

da;

Ava

liaçã

o d

os

turi

stas

nas

R

edes

So

ciai

s; E

stat

ísti

cas

de

Ate

nd

imen

to; I

nve

ntá

rio

da

Ofe

rta

Turí

stic

a (I

nve

ntá

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El

etrô

nic

o);

Bo

leti

m H

ote

leir

o;

Map

a d

a o

fert

a tu

ríst

ica

po

r re

giã

o; E

stu

do

de

Co

mp

etit

ivi-

dad

e; H

iera

rqu

izaç

ão d

e at

rati

vos

turí

stic

os;

Pes

qu

isa

do

s ev

ento

s; T

orn

ar à

sin

form

açõ

es a

cess

ívei

s.

Sist

ema

Mu

nic

ipal

d

e In

form

açõ

es

Turí

stic

as

24

Mo

nit

ora

men

to d

os

ind

icad

ore

s d

o P

MD

TSG

erên

cia

de

Turi

smo

Ass

oci

açõ

es d

as

Ro

tas;

CO

MTU

R.

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R.

sem

pre

em

m

arço

do

an

o

seg

uin

te

Mo

nit

ora

r a

evo

luçã

o d

os

ind

icad

ore

s d

e ca

da

ação

p

revi

sta

no

PM

DTS

de

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a an

ual

.

Mo

nit

ora

men

to d

a Pe

rfo

rman

ce d

o

Des

envo

lvim

ento

Tu

ríst

ico

38

Mo

nit

ora

men

to d

os

imp

acto

s ec

on

ôm

ico

s,

soci

ais

e ec

oló

gic

os

do

tu

rism

o n

od

esen

volv

imen

to lo

cal

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

oA

sso

ciaç

ões

das

R

ota

s;C

OM

TUR

Emp

resa

Es

pec

ializ

ada

abr/

19 a

m

ar/2

0R

ealiz

ar d

iag

stic

oso

cio

eco

mic

o d

o t

uri

smo

(Rec

eita

s tu

ríst

icas

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ealiz

ar d

iag

stic

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cio

amb

ien

tal d

o t

uri

smo

.

Mo

nit

ora

men

to d

a Pe

rfo

rman

ce d

o

Des

envo

lvim

ento

Tu

ríst

ico

Page 53: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

104 105

5º E

IXO

DE

DES

ENV

OLV

IMEN

TO-

Qu

alifi

caçã

o d

a re

de

de

serv

iço

s e

da

pro

du

ção

ass

oci

ada

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

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OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

29

Qu

alifi

caçã

o d

aPr

od

uçã

o A

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ciad

aG

erên

cia

de

Turi

smo

Ger

ênci

a d

e C

ult

ura

; V

igilâ

nci

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nit

ária

M

un

icip

al;

AC

IEX

; SEB

RA

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nd

icat

o d

os

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utor

es R

urai

s.

Emp

resa

Es

pec

ializ

ada;

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uo

a

par

tir

de

abr/

18

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ora

r e

Exec

uta

r o

Pro

gra

ma

Mu

nic

ipal

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Qu

alifi

caçã

o d

a Pr

od

uçã

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sso

ciad

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Tu

rism

o;

Esti

mu

lar

o a

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ciat

ivis

mo

e o

co

op

erat

ivis

mo

de

pro

du

tore

s.

Qu

alifi

caçã

o d

a C

adei

a Pr

od

uti

va

do

Tu

rism

o

30

Qu

alifi

caçã

oEm

pre

sari

alG

erên

cia

de

Turi

smo

AC

IEX

;SE

BR

AE.

Emp

resa

Es

pec

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ada;

con

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uo

a

par

tir

de

abr/

19

Elab

ora

r e

Exec

uta

r o

Pro

gra

ma

Mu

nic

ipal

de

Qu

alifi

caçã

o

Pro

fiss

ion

al; O

rien

tar

os

emp

reen

dim

ento

s tu

ríst

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s q

uan

to à

incl

usã

o d

e in

form

a-çõ

es d

e lo

caliz

ação

e d

ivu

lga-

ção

no

Go

og

le M

aps,

Tri

pA

dvi

-so

r e

red

es s

oci

ais;

Ince

nti

var

o

CA

DA

STU

R n

a ca

dei

a p

rod

uti

va

do t

uris

mo;

Ince

ntiv

ar o

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LASS

no

s m

eios

de

hosp

edag

em

Qu

alifi

caçã

o d

a C

adei

a Pr

od

uti

va

do

Tu

rism

o

31

Qu

alifi

caçã

oEm

pre

sari

alG

erên

cia

de

Turi

smo

AC

IEX

;SE

BR

AE;

SEN

AC

;SE

NA

R.

Emp

resa

Es

pec

ializ

ada;

con

tín

uo

a

par

tir

de

abr/

20

Elab

ora

r e

Exec

uta

r o

Pro

gra

ma

Mu

nic

ipal

de

Qu

alifi

caçã

o

Pro

fiss

ion

al

Qu

alifi

caçã

o d

a C

adei

a Pr

od

uti

va

do

Tu

rism

o

35

Res

po

nsa

bili

dad

e d

os

Emp

reen

ded

ore

s d

o

Turi

smo

co

m o

Mei

o

Am

bie

nte

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

Ger

ênci

a d

e M

arke

tin

g.

CO

MTU

R;

Secr

etar

ia

Mu

nic

ipal

de

Mei

o A

mb

ien

te;

Ass

oci

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es d

as

Ro

tas.

Emp

resa

Es

pec

ializ

ada;

Co

ntí

nu

o a

p

arti

r d

eja

n/1

9

Cri

ar c

amp

anh

a d

e se

nsi

bili

za-

ção

, ori

enta

ção

e in

cen

tivo

s p

ara

a ad

oçã

o d

e p

ráti

cas

de

resp

onsa

bilid

ade

soci

oam

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tal;

Cri

ar o

sel

o d

os

emp

reen

di-

men

tos

sust

entá

veis

;Q

ual

ifica

ção

esp

ecífi

ca n

o t

ema.

Res

po

nsa

bili

dad

e So

cio

amb

ien

tal n

a C

adei

a d

o T

uri

smo

6º E

IXO

DE

DES

ENV

OLV

IMEN

TO-

Emp

reen

ded

ori

smo

e p

rom

oçã

o d

e in

vest

imen

tos

pri

vad

os

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

PEC

IFIC

ÕES

RES

PON

SÁV

EIS

PAR

CEI

RO

SEX

ECU

ÇÃ

OPR

AZO

DE

EXEC

ÃO

17

Op

ort

un

idad

es d

e n

egó

cio

s n

os

Seg

men

tos

Prio

ritá

rio

s d

as R

ota

s

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R.

Ass

oci

açõ

es d

as

Ro

tas

Emp

resa

Es

pec

ializ

ada;

jul/1

7 a

dez

/17

Rea

lizar

est

ud

o s

ob

re o

s se

gm

ento

s p

rio

ritá

rio

s d

as

Ro

tas

Turí

stic

as, p

ara

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enta

-çã

o d

os

emp

reen

ded

ore

s q

uan

to a

o p

erfi

l do

blic

o

alvo

das

Ro

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Ger

ar b

ole

tin

s d

e o

po

rtu

nid

a-d

es d

e n

egó

cio

s em

tu

rism

o.

Esti

mu

lo a

o

Emp

reen

ded

ori

smo

36

Ass

esso

ria

Técn

ica

na

Mo

del

agem

do

s N

egó

cio

s Tu

ríst

ico

s

Ger

ênci

a d

e Tu

rism

o;

CO

MTU

R.

AC

IEX

;SE

BR

AE.

Emp

resa

Es

pec

ializ

ada;

jan

/19

ad

ez/1

9O

fere

cer

asse

sso

ria

e o

rien

ta-

ção

téc

nic

a em

mo

del

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de

neg

óci

os,

pla

no

de

inve

stim

en-

tos

e ap

rim

ora

men

to d

os

neg

óci

os

turí

stic

os

loca

is;

Ince

nti

var

a p

arti

cip

ação

no

fo

rtal

ecim

ento

da

ofe

rta

de

atra

tivo

s tu

ríst

ico

s d

o m

un

icí-

pio

(A

trat

ivo

s p

ote

nci

ais

iden

tifi

cad

os

no

dia

gn

óst

ico

, m

ais

a C

ach

oei

ra d

o S

alto

G

ran

de)

; Qu

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caçã

oes

pec

ífica

no

tem

a.

Esti

mu

lo a

o

Emp

reen

ded

ori

smo

43

Isen

ção

Fis

cal

no

Tu

rism

oG

erên

cia

de

Turi

smo

;C

OM

TUR

.

Gab

inet

e d

o

pre

feit

o;

Pro

cura

do

ria

Jurí

dic

aM

un

icip

al.

Câm

ara

de

Ver

ead

ore

sco

ntí

nu

o a

p

arti

r d

eju

l/19

Atu

aliz

ar a

lei a

mp

lian

do

a

isen

ção

fisc

al p

ara

emp

reen

di-

men

tos

turí

stic

os

e u

tiliz

á-la

p

ara

atra

ir e

mp

reen

ded

ore

s n

os

elo

s n

ão a

ten

did

os

da

cad

eia

do

tu

rism

o a

o lo

ng

o d

as

Rota

s Tu

ríst

icas

(alim

enta

ção,

tr

ansp

orte

e a

gênc

ias/

rece

ptiv

os

turí

stic

os, e

ntre

teni

men

to);

Tom

bar

a Ed

ifica

ção

da V

enda

do

Cél

io e

ince

ntiv

ar o

fom

ento

pa

ra d

ivul

gaçã

o da

cul

inár

ia lo

cal.

Esti

mu

lo a

o

Emp

reen

ded

ori

smo

Page 54: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

106 107

Gra

fico

9: P

erce

ntu

al d

e Pr

oje

tos

po

r Ei

xo d

e D

esen

volv

imen

to

Elab

ora

do

po

r: E

sfer

a C

onsu

ltoria

, 201

6.

Ges

tão

Co

mp

arti

lhad

a e

Form

ação

de

Red

e

Qu

alifi

caçã

o d

a R

ede

de

Serv

iço

s e

da

Pro

du

ção

Ass

oci

ada

Infr

aest

rutu

ra T

urí

stic

a

Mar

keti

ng

do

Des

tin

o

Emp

reen

ded

ori

smo

e P

rom

oçã

o d

e In

vest

imen

tos

Priv

ado

s

Info

rmaç

ões

Tu

ríst

icas

e In

telig

ênci

a Es

trat

égic

a

18%

18%

42%

7%

9%

45 P

roje

tos

6%

Tab

ela

5: C

ron

og

ram

a Fí

sico

-Fin

ance

iro

9.3.

Cro

no

gra

ma

Físi

co-F

inan

ceir

o

EIX

OS

DE

DES

ENV

OLV

IMEN

TO20

17/2

020

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

TIM

ATI

VA

DE

CU

STO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1. G

estã

o C

om

par

tilh

ada,

arti

cula

ção

inst

itu

cio

nal

efo

rmaç

ão d

e re

de

de

par

ceir

os

1. G

estã

o C

om

par

tilh

ada,

arti

cula

ção

inst

itu

cio

nal

efo

rmaç

ão d

e re

de

de

par

ceir

os

1. G

estã

o C

om

par

tilh

ada,

arti

cula

ção

inst

itu

cio

nal

efo

rmaç

ão d

e re

de

de

par

ceir

os

1. G

estã

o C

om

par

tilh

ada,

arti

cula

ção

inst

itu

cio

nal

efo

rmaç

ão d

e re

de

de

par

ceir

os

Ass

oci

açõ

es T

urí

stic

asd

as R

ota

sR

$ 32

.000

.00

Cri

ação

e F

ort

alec

imen

to d

asA

sso

ciaç

ões

tu

ríst

icas

em

cad

a R

ota

10 a

no

s d

aR

egio

nal

izaç

ãoR

$ 5.

000.

00

Atu

aliz

ação

da

Lei M

un

icip

ald

e Tu

rism

o

Un

idad

es T

erri

tori

ais

de

Plan

ejam

ento

R$

24.0

00.0

0

R$

18.0

00.0

0

R$

420.

000.

00

R$

-

R$

-

R$

-

R$

-

R$

-

6. In

form

açõ

es T

urí

stic

as

1. G

estã

o C

om

par

tilh

ada,

arti

cula

ção

inst

itu

cio

nal

efo

rmaç

ão d

e re

de

de

par

ceir

os

1. G

estã

o C

om

par

tilh

ada,

arti

cula

ção

inst

itu

cio

nal

efo

rmaç

ão d

e re

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de

par

ceir

os

1. G

estã

o C

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par

tilh

ada,

arti

cula

ção

inst

itu

cio

nal

efo

rmaç

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de

de

par

ceir

os

1. G

estã

o C

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par

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ada,

arti

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nal

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par

ceir

os

1. G

estã

o C

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arti

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ção

inst

itu

cio

nal

efo

rmaç

ão d

e re

de

de

par

ceir

os

Cam

pan

ha

Edu

cati

va e

Eve

nto

de

Co

mem

ora

ção

do

s 10

an

os

da

Reg

ion

aliz

ação

Tu

ríst

ica

de

Extr

ema

10 a

no

s d

aR

egio

nal

izaç

ão

Estr

utu

raçã

o d

o Ó

rgão

M

un

icip

al d

e Tu

rism

o

Sist

ema

Mu

nic

ipal

de

Info

rmaç

ões

Tu

ríst

icas

Plan

o D

iret

or

e Tu

rism

o

Ord

enam

ento

ter

rito

rial

par

a o

des

envo

lvim

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tu

ríst

ico

;Pl

ano

Dir

eto

r e

Turi

smo

Polít

ica

Mu

nic

ipal

de

Turi

smo

Inte

gra

da

Co

op

eraç

ãoin

ter-

seto

rial

Elab

ora

ção

de

um

a Po

lític

a d

eEd

uca

ção

par

a Su

sten

tab

ilid

ade

Cu

ltu

ra T

urí

stic

a

Ob

serv

ató

rio

do

Tu

rism

o d

e Ex

trem

a

Estr

utu

raçã

o d

o Ó

rgão

M

un

icip

al d

e Tu

rism

oC

riaç

ão d

a Se

cret

aria

Mu

nic

ipal

de

Turi

smo

de

Extr

ema

Elab

ora

ção

do

Pla

nej

amen

to

Estr

atég

ico

do

Órg

ão

Mu

nic

ipal

de

Turi

smo

2020

12

34

2019

12

34

2018

12

34

2017

12

34

Page 55: 02 Ano 2016 03 - extrema.mg.gov.br · 08 09 Extrema, com encantadores atrativos naturais, artístico e cultural, o turismo é uma opção de sucesso para contínuo crescimento socioeconômico-cultural

108 109

EIX

OS

DE

DES

ENV

OLV

IMEN

TO20

17/2

020

PRO

GR

AM

APR

OJE

TOES

TIM

ATI

VA

DE

CU

STO

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

1. G

estã

o C

om

par

tilh

ada,

arti

cula

ção

inst

itu

cio

nal

efo

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110 111

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112 113

Extrema é um destino turístico ainda em formação

e a administração pública municipal juntamente

com os empreendedores consiste em seu principal

agente fomentador. A comunidade extremense

tem respondido bem ao fomento desta atividade

econômica, devido a existência de uma considerável

rede de equipamentos, serviços e produtos voltados

para o atendimento ao público visitante.

Esta evolução tem sido favorecida pela integração

da política municipal aliada as políticas nacional

e estadual de regionalização turística, o que tem

propiciado a formação dos atores públicos e privados,

a estruturação do Sistema Municipal de Turismo, bem

como o fortalecimento das instâncias de governança,

local (COMTUR) e regional (CTSV).

Há cerca de 10 anos, Extrema vem buscando

estruturar um modelo de gestão descentralizada

e participativa do turismo que atenda também

(de maneira mais ampla) às necessidades e às

exigências do desenvolvimento local sustentável e,

dessa forma, contribua significativamente com esse,

numa perspectiva integral (e por isso integradora)

de territorialização turística. Para tanto, a partir do

Programa de Regionalização do Turismo do Ministério

do Turismo, adotou a regionalização como o seu modelo

referencial de planejamento, por meio da criação das

Rotas Turísticas. Essa estratégia de abordagem espacial

para o fomento e a organização da atividade turística

apresenta, hoje, resultados incontestes e evidências

consistentes de sua consolidação.

Nesse bojo, o PMDTS | Rotas Turísticas de Extrema-

MG, 10 ANOS, empreendido pela Gerência de Turismo,

com envolvimento do COMTUR e do trade local (num

processo participativo de planejamento) e execução

10. CONSIdERaÇÕES FINaIS

113

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114 115

da Esfera Consultoria, posicionou-se (no conjunto de ações constantes no PMDTS – Plano

Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável - Rotas Turísticas 2012/2014, atualizado

no ano 2015/2016) como uma ação de operacionalização deste modelo de desenvolvimento,

delineado pelas rotas turísticas, numa amostra clara de seu amadurecimento.

Com a finalização dos trabalhos que resultaram no PMDTS | Rotas Turísticas de Extrema-MG,

10 ANOS, encerra-se a etapa de planejamento estratégico da política pública de turismo do

município de Extrema para o período 2017 até 2020.

Em face desse cenário, o documento que resultou no Plano Municipal de Turismo de Extrema

2017-2020 refletiu os esforços da Administração Municipal, dos membros da instância de

governança local, da sociedade e empreendedores do trade turístico buscou dar continuidade à

política de turismo vigente e consolidar a atividade turística como estratégia de desenvolvimento

local sustentável. Este documento representa o pacto social que orientará as políticas públicas e

os negócios no período de 2017 a 2020.

Pautado nos princípios de planejamento integrado, participativo, estratégico e sustentável,

o presente documento foi proveniente da revisão do Plano Municipal de Desenvolvimento

Turístico Sustentável (PMDTS) - Rotas Turísticas de Extrema 10 anos, o qual visa orientar e

convergir à ação dos diversos atores que fazem o turismo do município e congregar a todos

para a visão de futuro compartilhada desse plano: consolidar Extrema como um destino de

Turismo de Natureza competitivo.

No processo participativo de elaboração do plano foi acordado que o Turismo Sustentável é

o negócio coletivo. Ao final deste processo, assumiu-se o compromisso de buscar coletivamente

empreender a execução e o monitoramento/avaliação dos programas, projetos e ações contidos

no referido documento e, além disso, firmou-se o objetivo de fazer com que a atividade turística

seja a segunda economia do município.

Sob esse contexto, reiteramos a centralidade do COMTUR (Conselho Municipal de Turismo),

como um espaço permanente de discussão e deliberações sobre a política local que deverá no

decorrer dos próximos anos atuar no sentido de promover, de modo contínuo, a melhoria e

aperfeiçoamento das ações contidas no documento em questão.

Para realizar o intento, programas e projetos estão organizados em 6 eixos e suas metas

e indicadores estabelecidos. O próximo desafio coletivo é a execução e o monitoramento/

avaliação, para isto, será necessário aperfeiçoar os processos de gestão, promover melhorias

na articulação e fortalecimento da rede de parceiros, objetivando bem posicionar Extrema no

mercado nacional.

Por fim, neste processo de planejamento participativo foi possível apreciar que a política de

turismo tem sido assertiva, que em 2017 temos muito a comemorar com os 10 anos da nossa

regionalização e muito a aprimorar, especialmente, o desafio de formar uma cultura turística.

Com este novo plano de turismo ficou evidente as fragilidades, pactuamos as prioridades e

nos corresponsabilizamos com a execução para posicionar Extrema, no mercado nacional de

Turismo de Natureza.

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116 117

COORDENADORA:Dora Ribeiro – Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Turismo.

MEMBROS REPRESENTANTES:

Ana Paula Odoni - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Turismo

Ana Flávia Fernandes Egídio - Secretaria Municipal de Educação

Anelise Calvão Barouch - Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo

Francisco França Streapco - Gabinete do Prefeito - Gerência de Marketing

João Adolfo dos Reis Lopes - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Esporte e Lazer

João Batista Gomes Pinto - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura

Lázara Hosana Pereira Tesser Ortiz - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura

Paulo Henrique Pereira - Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Márcio José Vieira - Câmara Municipal de Extrema

Renato de Paula Souza – COMTUR (Presidência) - Associação dos Moradores do Salto de Cima e Região

Fernanda Nunes de Paiva - Circuito Turístico Serras Verdes Sul de Minas Gerais

Carlos Crescente - Empreendedor - Pousada Céu da Mantiqueira (Setor de hospedagem)

Cinthia Quivetto Sanchez - Associação Atrativos do Salto;

Cristiano Paulino de Jesus - Idea Publicidade

Dionísio Alberto Fulop - Empreendedor - Recanto Tathy (Produção Associada ao Turismo)

Edson Marques Viera - Empreendedor - Rancho Extremo Sabor (Setor de Alimentação)

Eduardo Aparecido Benedito de Almeida - Empreendedor - Grupo Pururuca (Setores de alimentação e hospedagem)

Jair Cassimiro Lopes - Empreendedor - Armazén Bertolotti (Setor de Alimentação)

Margareth Raiano Higashi - Associação dos Artistas e artesãos de Extrema –CREARTE

Oscar Hugo Aloysius Maria Brenninkmeijer - Empreendedor - Hotel Villa Lobos (Setor de hospedagem)

Ricardo Q.T.Rodrigues - Empreendedor - Pousada Muxarabi (Setor de hospedagem e Produção Associada ao Turismo)

Sheyla Ribeiro - Empreendedora - Hotel Extrema Clube (Setor de hospedagem)

Tim Benke - Empreendedor - Recanto Lakshmi (Setor de hospedagem)

Valmir Almeida Silva – Associação Comercial e Industrial de Extrema – ACIEX

Vera Ligia Nascimento Toledo – Empreendedora Laticínio Santa Isabel - Produção Associada ao Turismo

COMISSÃO GEStORa

Comissão Gestora do Processo Participativo de Atualização do Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico Sustentável Rotas Turísticas – Decreto nº 2.996/2016

PARTICIPANTES DAS OFICINAS

Ana America Rezende – Produção associada ao Turismo

Ana Flavia Fernandes Egidio - Secretaria Municipal de Educação

Antonio L. Freitas – Secretaria de Saúde Vigilância Sanitária

Aparecida Neves - Secretaria Municipal de Educação

Carlos Crescente - Empreendedor - Pousada Céu da Mantiqueira (Setor de hospedagem)

Carolina Mamede- Secretaria Municipal de Educação

Cinthia Quivetto Sanchez - Associação Atrativos do Salto;

Cleide da Silva Santos Claudino – Presidente em exercício COMTUR e empreendedora Pousada Lago Dourado

Dalva Frade Zamboni - Associação Atrativos do Salto;

Dionisio Alberto Fulop - Empreendedor - Recanto Tathy (Produção Associada ao Turismo)

Edson Marques Viera - Rancho Extremo Sabor (Setor de Alimentação)

Fernanda Moraes - Artesã

Fernanda Nunes de Paiva - Circuito Turístico Serras Verdes Sul de Minas Gerais

Gustavo F. dos Santos – Produtora de Cogumelos

Lázara Hosana Pereira Tesser Ortiz - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura

Irene Cerante– empreendedora do futuro Extrema Hostel

João Adolfo dos Reis Lopes - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de

Esporte e Lazer

João Batista Gomes Pinto - Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Cultura

José Carlos Zambone – Empreendedor Recanto do Ipê

Marcelo A. Araujo – Departamento de Agricultura e Pecuária

Márcio José Vieira - Câmara Municipal de Extrema

Margareth Raiano Higashi - Associação dos Artistas e artesãos de Extrema –CREARTE

Maria José – Artesã

Otavio Cerante – empreendedora do futuro Extrema Hostel

Patricia Akemi - Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Rafaela Ferreira da Silva - Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Turismo e Cultura - Gerência de Turismo

Renato de Paula Souza – COMTUR (Presidência) - Associação dos Moradores do Salto de Cima e Região

Ricardo Q.T.Rodrigues - Empreendedor - Pousada Muxarabi (Setor de hospedagem e Produção Associada ao Turismo)

Rita Augusto Santos – Produtora de Cogumelos

Sheyla Ribeiro - Empreendedora - Hotel Extrema Clube (Setor de hospedagem)

Vera Ligia Nascimento Toledo – Empreendedora Laticínio Santa Isabel - Produção Associada ao Turismo

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ESFERA CONSULTORIA

Tom Pires - Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento

Mestre em Turismo e Meio Ambiente, Centro Universitário UNA - Belo Horizonte/MG

MBA em Administração Estratégica, Centro Universitário Estácio de Sá - Belo Horizonte/MG

Especializado em Turismo, Políticas Públicas e Desenvolvimento Local, Pontifícia Universidade Católica

de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG

Bacharel em Turismo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG

André Jordani - Diretor de Finanças e Projetos

Especializado em Estudos Ambientais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG

Técnico em Planejamento, HomoSapiens Escola de Planejamento – Belo Horizonte/MG

Bacharel em Turismo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG

Joyce Kimarce do Carmo Pereira - Revisão

Bacharel em Turismo - UFMG

Mestranda em Estudos do Lazer - EEFFTO/UFMG

Pós-Graduanda em Políticas Públicas - UNICAMP

PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMA

Dora Ribeiro - Coordenadora da Gerência de Turismo – Prefeitura Municipal de Extrema

Especializada em Educação Ambiental, Universidade Estadual de Campinas – Campinas/SP

Bacharel em Geografia, Universidade de São Paulo – São Paulo/SP

Rafaela Ferreira da Silva - Redação final

Doutoranda em História – PEPG - PUC-SP

Mestre em História – PEPG - PUC-SP

Especializada em História, Sociedade e Cultura – PUC-SP

EQUIPE tÉCNICa

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Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo / FGV Projetos, Ministério do Turismo. - 11.ed. Rio

de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2015. 98 p.

Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo / FGV Projetos, Ministério do Turismo. - 12.ed. Rio

de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2016. 117 p.

ABETA. Perfil do turista de aventura e do ecoturista no Brasil. Ministério do Turismo; Ilustrações de Eduardo Caçador Pontes. São Paulo: ABETA, 2010. 96 p.

BRASIL, Ministério do Turismo. Segmentação do Turismo: Marcos Conceituais. Brasília: Ministério do

Turismo, 2006.

BRASIL, Ministério do Turismo. Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil:

2002 e 2006. Brasília: Ministério do Turismo, 2007.

EMBRATUR/FIPE – Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil –

2006.

EMBRATUR/FIPE – Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Doméstico no Brasil –

2010.

BRASIL, Ministério do Turismo. Perfil do Turista de Aventura e do Ecoturista no Brasil. Ministério do

Turismo & ABETA. São Paulo: ABETA, 2010.

Sondagem do Consumidor – intenção de Viagem / Ministério do Turismo e Fundação Getúlio Vargas.

Brasília, 2015.

CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DO TURISMO DOMÉSTICO NO BRASIL – 2010/2011. Relatório Executivo. Ministério do Turismo, Embratur e FIPE. São Paulo, 2012.

BRASIL. Ministério do Turismo. Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo Regional.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Relação Anual de Informações Sociais, 2014.

Ministério do Turismo. Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil: diretrizes políticas.

Brasília, 2004.

Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo: Diretrizes, Metas e Programas 2003-2006. Brasília, 2003.

Ministério do Turismo. Plano Nacional de Turismo: Diretrizes, Metas e Programas 2007-2010 – Uma

Viagem de Inclusão. Brasília, 2007.

Ministério do Turismo. Turismo no Brasil 2011-2014. Brasília, 2011.

REFERÊNCIaS BIBlIOGRÁFICaS PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMA. Gerência de Turismo. INVTUR (Inventário Turístico de Extrema 2015). Extrema, 2015.

Gerência de Turismo. Relatório de Estatística de Atendimento do Centro de Informações turísticas de

Extrema, 2015.

Gerência de Turismo. Relatório da Pesquisa de Demanda Turística de Extrema, 2016.

Secretaria de Administração, Fazenda e Planejamento. Prefeitura Municipal de Extrema, 2016.

OMT. Organización Mundial del Turismo - Agenda para Planificadores Locales: TURISMO SOSTENIBLE Y GESTIÓN MUNICIPAL. Edición para América Latina y El Caribe. Madrid, España, 1999.

Eletrônicas:

Ministério do Turismo. Cartilha Mais Turismo mais desenvolvimento 2013. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/publicacoes/item/80-mais-turismo-mais-desenvolvimento-indicadores.html. Acesso em

Junho de 2016.

Ministério do Turismo. Demanda Turística – Internacional. Disponível em: http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/ dadosefatos/demanda_turistica/internacional. Acesso em Junho de 2016.

Portal da Administração. Disponível em: http://www.portaladministração.com.br. Acesso em: 16/07/2016.

Observatório do Turismo de SP. Disponível em: http://www.observatoriodoturismo.com.br/pdf/ANUARIO_2015_BASE_2014.pdf. Acesso em 11/07/2016.

Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio. Disponível em: http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais> Acesso em 17/07/2016.

Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais. Disponível em: http://www.turismo.mg.gov.br> Acesso

em 17/07/2016.

Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/ultimas-noticias/2872-a-importancia-da-internet-para-o-turismo.html. Acesso: 30/03/2016.

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Projeto Gráfico:

Rai Lopes

Diagramação:

Idea Publicidade (www.ideapublicidade.com.br)

Fotos:

Acervo Prefeitura Municipal de Extrema

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