-7 ij dcq^tigg:j^^ jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ no...

31
0<= =pr= [—] ,^-^vrx --^^' **' B ' "'M J^^ Jt^^í. -7 IJ DcQ^TIGG: %o XXIX PREÇOS: No Bio $500 Nos Estados.... 8600 O Tico-Tico publica os retratos de todos os seus leitores RSO DE JANEIRO, 10 DE AGOSTO DE 1932 ' Os semeadores de N. 1.40H Gelo %c|0' em Sérios de um minuto, todos se occultaram por entre as arvores e ficaram a observai- o cavalleiro, que se vinha adi- '" (V ide .romance no texto.)

Upload: others

Post on 14-Oct-2020

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

0<=

=pr= [—] ,^-^vrx --^^ ' **' B ' "'M J^^ Jt^^í.-7 IJ DcQ^TIGG:

%o XXIX

PREÇOS:

No Bio $500Nos Estados.... 8600

O Tico-Tico publica os retratos de todos os seus leitoresRSO DE JANEIRO, 10 DE AGOSTO DE 1932 '

Os semeadores deN. 1.40H

Gelo

%c|0' em Sérios de um minuto, todos se occultaram por entre as arvores e ficaram a observai- o cavalleiro, que se vinha adi-'" (V ide .romance no texto.)

Page 2: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO-TICO __ 2 19 — Agosto 1932

jrx%r ^

A^^i

'; lá?tiáÉÉfe

Fçik%

SENHORMDtòde o seu apparecimento vem a revista mensal iè figurinos e bordados MODA

E BORDADO conquistando dia a dia a preferencia das senhoras brasileiras.A Empresa editora deste mensario jubilosamente animada com essa justa pre-ferencia, resolveu melhoral-o e amplial-o em todas as suas secções e especialmente

em sua feitura material. Assim 6 que dos vários centros mundiaes de onde se irradiaa moda feminina foram contractados serviços especiaes dos artistas mais em evideu-cia, dos maia notáveis creadores da elegância.

Com o numero de Julho que está á venda, terão as nossas patrícias occasião deverificar que MODA E BORDADO, revista editada em nosso paiz, se iguala ou émuitas vezes melhor que as melhores publicações de figurinos feitas no estrangeiro.Pode-se affirmar sem receio de contestação que, embora seja 3$000 o seu preço paratodo o Brasil, MODA E BORDADO se equipara a qualquer dos jornaes de modasprocedentes do exterior e que aqui são vendidos a 8$000, 10$000 e 12$009.

MODA BORDADOFigurino mensal —i 76 paginas, 2 grandes supplementos soltos, 8 paginas a8 core3, 8 paginas a 2 cores.

FIGURINOSSempra os últimos e os mais variados e modernos figurinos para bailo, noivas,

passeio, casa e sport. As leitoras de MODA E BORDADO devem prestar especial cui-dado, verificando a perfeição e delicadeza do colorido que é empregado na3 varias pa-ginas representando a côr exacta da moda.Pyjamas modernos, blusas de malha, chapêos, bolsas, roupas brancas.Lindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas paracreanças em geral, de fácil execução.

MOLDESContractada especialmente para MODA E BORDADO, Mme. Malvina Kahane forne-

cera em todos os números desta revista moldes de vestidos para senhoras, senhoritase creanças, com explicações claras e precisas, que tornará facilimo a qualquer pessoacortar os seus vestidos em casa com toda a segurança.

BORDADOSNos dois grandes supplementos soltos que vem em todos os números de MODA E

BORDADO, encontrarão nossas leitoras os mais attrahente3, minuciosos e artísticosriscos de bordados em tamanho de execução, para Almofadas, Stores, Sombrinhas, Rou-pas brancas, Monogrammas, Toalhas, Pannos e Crochet em geral, com as explicaçõesnecessárias para facilitar a execução.

CONSELHOS E ENSINAMENTOSVarias e utilissimas secções bem desenvolvidas sobre belieza, esthetica. elegância

e adornos para o lar, são tratadas com proficiência em MODA E BORDADO.ARTE CULINÁRIA

Em todos os números de MODA E BORDADO, profissional competente na artaculinária receita inaumeros dos mais deliciosos doces, bolos, manjares e outros deli-cados prato3.

Única no seu gênero na Brasil, impressa pelos mais aperfeiçoados processos graphl-cos do mundo, é MODA E BORDADO a revista preferida de toda3 as famílias bra-sileiras, que nella encontrarão a verdadeira publicação para a casa.

Em qualquer livraria, banca de jornaes e em todos os vendedores de jornaes doBrasil é encontrada á vdnda a revista de figurinos MODA E BORDADO.

Numero avulso 3$000 — Assignaturas — 6 meze3 18$000 — Anno 35$000. —iRedacção e Gerencia —Travessa do Ouvidor. 3Í —? Caixa Postal 880 Rio.

rr-rr:IP1Ai

ria

UfeflfJC

a

p?Mi

im-Jfea.y.A-1Th

5 li \A- I õAl

- ¦-— ,

A

V ri - /

;

Hri/

Page 3: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

M — Agosto — 19ÍJ2

COMO

O TICO-TICO

SE -FÁBRICA U'M QUEIJO

^colé estava convencido de No dia seguinte, papae pre- Mas nada do carro andar! Pa-SUe a barata do papae podia an-, cisou de ir com urgência á ei- paa foi, então, examinar o quedar com leite, em vez de gazoli- dade, e tratou logo de por em havia no tanque de gazolina e^a e toca a encher o tanque com movimento a sua linda bara- oh! surpresa! Nascera aht um0 üquiào saboroso. tinha. Q™** c scommunal!

EM FORMAÇÃO DE PARADA

As larvas de certas borboletas, que ap->

Parecem na primavera, á noite, marcham

em verdadel-ra P a rada,s°bre tres ou

íw.atro dcflmdo, á pro-CUra de aü-

•^tos, evi-tan(ío, assim,0S olhares

^discretos de insectos e aves.-

Assim, fazem caminhadas longasuesfilando como a

erdadeira columna militar,«

__-_

Doenças das Creanças — RegimesAlimentares

DR. OCTAVIO DA VEICiA

Direcior do Instituto Pastcur doRio dc Janeiro, Medico da Creche daCasa dos Expostos. Do consultóriocíe Hygiene Iníatiti! (D. N. S. P.)Consultório: Rua Rodrigo Silva, 14 S0andar. 2», 4a e C1 dc 4 ás 6 horas. —Tel. 2-2604 — Residência: Rua Al-fredo Chaves, 46 (Botafogo) — Tel.

6-03 V-

tfenção

íc fossem uma

Al*TE DE BORDAR é a revista das senhoras mais

completa em riscos para bordados, crochet

e applicações.

Wxcn* \fT

Dae a vossos filhos o BONBON.LAXO-PURGATIVO — o purgativoideal, efficaz e gostoso.

Page 4: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O T TI.CO. 4 - 10 — Agosto-- 1-SM

iV_-V^i

4e-> /í í? '¦ - V» ¦¦'"¦')

A HISTORIA DO RATINHO : CURIOSO{Desenhos de Walt Disney e U. B. Iwerks exclusividade para o TICO-TICO, _.

em todo o Brasil).

** -1 1^ l> /-T.

0 bicharoco, agarrando o Gatafunhos, resolveu ...publico o, por isso, o .. .arrebatar das mãos do bicha-fugiu do circo na hora du funcção. E fugiu montado dono do circo intimou roeo o artista Gatafunhos. Reti-um elephante, Gatafunhos tinha de se exhibir ao...: Ratinho Curioso a... fa nho.Curioso pensou ura...

Cys<s(\â i'Ow\ /v |S Jj£f^ f'/*>i'- \^ÍAÍr< W

^ ij# w»roOv ** —^^

*r." i ,

,-_, ,

.. .instante e resolveu montar numa girafa,-para alcançar o bicharoco que fugia mon-tado no elephante. Â corrida da girafa...

.. ,era allucinante atraz do bicharoco. Ra-Unho Curioso havia de alcançal-o! Gatafu-nhos, agarrado pelo bicharoco, dava gritos,...

...pedindo que o salvas-vasse, que o libertasse doraptor. Ratinho Curioso....

¦s:-^",:;V- '^' <P) Hvio-N l^to>%,JgDX 7-3| E ^^^^>^^^... .sobe, então, ao pescoço da girafa e diz- , ...que largou Gatafunhos. Ra-

•lhe que morda o bicharoco. A girafa obede- Unho' Curioso arrebata Gatafu-ecu: ferrou uma dentada no bicharoco,..., nhos das mãos do bicharoco e..-

...foge, em carreira desabalada.,Estava precisamente na hora dafuncção do circo.. Ratinho Curioso...

—ÍS_—'"O, \t\\\\r\^\^^W- r-:^'^..'-:. '':;Aw,~, ..-. -.-. _.„ , - y: £..instigava a girafa à cor- ...gritos do povo chamando Ga- ...Gatafunhos pela mão, dava entrada no

ter mais ligeira, emquanto tafunhos á arena. Precisamente circo, triumphante e vencedor! As accla-•pobre do dono do circo soffria nesta oceasião Rcdinleo Curiosot mações do povo tocaram o delírio!...atrozmente ouvindo os... montado na girafa e trazendo... (Continua)

Page 5: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

o TICO -TICO "i.HKC* "**';

iveaactor-Cliefe: Carlos Manhãcs — Director-Gerento A. dc Souza e SilvaAssignatura — Brasil: 1 anno 25$000; 6 mezes, 13$000;—Estrangeiro: 1 anno, 60$000; 6 mezes, 35$000.

As assignaturas começam sempre no dia 1 do mez em que forem tomadas e serão acceitas annual ou semes-tralmente. TODA A CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que pôde ser feita por vale pos-tal ou carta com valor declarado), deve ser dirigida á Rua Sachet, 34 — Rio. Telephone n. "2-8073.

Succursal, em São Paulo dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Peijó, 27, 8o andar, salas 85 e 87.

CiCOQÂ

A FORÇA BOS ANIMAES'Mieus netinhos''.

Todos vocês já admiraram, por'Certo, a força dos grandes ani-

^-aes, como o boi, o cavallo, o ele-phante, o burro. Admiraram, diz

ovo, porque é cousa para causaradmiração a resistência de que sãoCaPazes os animaes acima citados.^ carro pesado, cheio de mercado-r'as> é arrastado pelo boi; a carga0rrnidavel supportada pelo cavai-°, os grandes toros de madeira ar-estados pelo elephante, e assimXee-r_ vocês que esses animaes sãocotados de grande força. Mas, seas3itn acontece, também são dota-uos de grande talhe. A força é,«ais ou menos, proporcional aoacanho de cada um. Mas deixe-

ttl0s) meus netinhos, de lado a for--a dos animaes que Vovô acaba de

citar e vamos observar outros detalhe pequenino, seres minúsculosnos quaes a força, a capacidade deresistência é inversamente propor-cional ao tamanho que possuem.

Vamos tomar para exemplo alinda formiguinha, tão pequena, tão

trabalhadora, tão diligente e capaz

de nos dar a mais evidente demons-tração da força que possue.

Uma formiga, meus netinhos, écapaz de transportar uma carga quepese sessenta ou setenta vezes mais

do que ella. Todos vocês já viram,

sem duvida, a formiga, a arrastar

pelo chão, folhas e migalhas muitas

vezes maior e mais pesada do queella. Certo naturalista, vendo uma

vez uma formiga arrantando para o

formigueiro o cadáver de um ga-fanhoto, teve a curiosidade dc pe-sar separadamente a formiga e a

sua carga. Poude então o estudiosoinaturalista observar que o gafanho-to pesava sessenta vezes mais doque a formiga.

Desse facto,\ meus netinhos, quea força empregada pela formiga pa-ra arrastar a sua carga era propor-cionahnente comparável á de umhomem que pesasse sessenta e cin-co kilos e levasse aos hombros umacarga de quatro toneladas e meia,ou á de um cavallo que pesasse seiscentos kilos e arrastasse trinta eseis toneladas.

Mas não é só a formiga que é as-sim dotada de força extraordinária.Milhares de insectos, de vermes, de

pássaros são portadores de forçacapaz de causar a mais viva admira""

ção a todos nós.

VOVÔ

<-_________ _______L 1c W' wW^^^^r- uS /7 r_ -"N *• \ ^_^T^i K^-^v T5v^/i

_^oFcCL-. ^^^ V__-S_ry ^^^iÉ\ lÉf^^yy

Page 6: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO-TICO 10 - Agosto - 1932

NASCIMENTOS* * Nasceu a

26 do mez ultimoa linda Margari-da, filhinha do Sr.Olavo Pinheiro e de sua esposaD. Maria das Mercês Pinheiro.

* Frederico é o nome doprimogênito do casal Dr. MarioSilva Pinto-D. Auzenda MouraPinto. Frederico nasceu a 28 tiomez findo.A N NIVERSARIOS

4 -.'í Passa amanhã a data na-talicia da graciosa Maria da Con-ceição, filhinha do Sr. HonoratoGomes.

* Mario Estrella de Mirar:-da, nosso estudioso amiguinho, vêpassar hoje a data cie seu nata-licio.

* Faz annos hoje a nossaprendada amiguinha e assignanteOdette Lima.

íi? Passou domingo ultimo oanniversario natalicio da graciosaEdith, filhinha do Dr. Lauro d?Carvalho.

* Eduardinho de Mendonça,nosso estudioso amiguinho, com-pletou a 6 deste mez dez annosde idadoEM LEILÃO., r

* Estão em leilão as seguiu-tes meninas e meninos da RuaSampaio Vianna: Quanto dãopelos olhos apertados da Layr?pela pastinha da Edyr S. V.? pelo¦sorriso da Ernma? pela gordurada Eida? pela graça da Luiza?

"O TICO-TICO" MUNDANO

pelos cabellos crespos da Neuda?pela elegância do Nilton? pelaprisão do Nelio? pelo encanto daHelena? pela bondade da Edir B.?pelo sorriso do Odir? pelo narizda Leda? pela graça da Elza?pela belleza da Nilza? pela bon-dade cia Libya? pelos dentes do

•i <í> <j> <§ -y -y" -i -í -.; é <$>

Cada uma creança a quemí-e ensina a ler é um ho-mem de bem que se con-

segue obter.

Victor Hugo<3> <$ «?> « -v <é> 'y <í> <S> $ <$

<«><v#*

»«3>

Walter? pelas calças curtas tioHoracio?

NO CINEMA...« * Foram contractados para

um film os seguintes meninos:Alcina, a Mona Goya; Zizinha, aGreta Nissen; Leda, a Lynn Fm-tanne; Alfredo, o John Boles;Miro, o Ramon Novarro; Banco,o Ben Lyon; Queny, a bella JúnoCollyer; Waíkiria, a Carole Lom-bard; Wanir, a elegante MadgeEvans; Acely, a Dorothy Sebas-tian; Árlette, a linda loira JoaaMarsh, e eu, a esplendida AnitaPage. — Princeza Oriental.

* * Para fa-zer um film f°'ram escolhidos osseguintes "astrosmoradores á R'jaProfessor Gabizo:

Jorge N.,- o sympathico ClarKiGable; Elza M., a travessa ClaraBow; M. da Candelária, a ReneeAdorée; Samaritana, a Lú Man-vai; Maria Helena R., a lina»Joan Crawford; Wilson O., o Fre-derich March; Homero P., o Bus-ter Keaton; Mary, a Lil Dagover;Mariazinha, a Jean Harlow; LucyP., a Marian Marsh; Celinha, aMaria Alba; Coeli, a CondutaMontenegro; Walter, o WarnerBaxter; Ivan, o Robert Montgo-mery, e eu, o Clarence Brown-

* Foram contractados paraum film sonoro os seguintes m^-ninos: Darly, o Ramon Novarr')5Devanaghi, a Janet Gaynor; Dle-ny, o Charles Farrell; Déa, aBebe Daniels; Maelmo, o GaryCooper; Edith, a Anita Pag.'Humberto, o Raul Roulien; Reê'1'na, a Joan Crawford.

NO JARDIM...* Num jardim de um dos

nossos mais bonitos bairros foracjencontradas as seguintes flores-Léa, uma açucena; Alfredo, ""'lyrio; Dulce, uma camelia; O3'car, um bogary; Helena, uniamagnolia; Horacio, um cactugfCarminda, uma margarida; A>varo, um suspiro; Rosita, u1"*;flor de cera; Carlos, um copo "^leite; Suzana, uma violeta; 1-°"berto, um jasmin.

_______«

-¦'^.,'-'í'.-"" . .'¦¦'.:.' *:y$ • . ^sTÍ ! '¦¦ '' _> ;'• < :' ; ¦¦-'"'-¦^¦¦-v. ¦< ' . j:tv ¦'¦'¦ v

HjjSflH _________^Jít^ wBwfi^ijft • ||'':'::i^8:: --::-^^w^*BwSm___v/ '-^"^^Í^-v^ *;~*<_f' *v

¦wrv:::.vj.iiJ.M.ii .f..r..—,, - . ¦¦¦I-IIJI —, n» r-i-m ¦tu i >mnr«— , , |^a^lll||lr^^T|¦^Hn¦^-^'^'^-^**^'^-•"*-^''•^' -•" ¦¦-'-"""***-

Waldyr, lisa e Elza, filhos dt ha Santos, nossa amiguinha Nelson, filho do Sr. PauhnSr. João Eckhardt. residente nesta capital. Pucci.

Page 7: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

¦

10 — Agosto — 1932 O TICO-TICO

*^,aà.\ IM/ Y

Exercício escolarDESENHO PARA COLORIR]DEPOIS DE COLORIDO A LA-

PIS DE CÔR OU AQUARELLA,

O DESENHO DESTA PAGINA

DEVE SER ENVIADO A' RE-

DACÇÃO D'0 TICO-TICO. 03

AUTORES DOS MELHORES

TRABALHOS VERÃO SEUS NO-

J.1ES FIGURAR NO QUADRO

DE HONRA DOS DESE-

NHISTAS.

I

LISTA DE HONRA DOS DESENHISTAS

Júlio Laborne, Monte Garos; Maria Luciüa, Rio; Maria de Lour-

des G. Alves Cesta, Rio; Adewaldo Cardoso Botto de Barros, Sergipe;

Marilia Grifo, Rio; Klebe/josé Cunha Guimarães, Victoria; Vera T.

Alves de Lima, Rio; João Telles Pitanga Santos, Rio; Julia Ferreira

Reis, Rio; Luiz GenzaGa da Silva, Recife; Marilda Vianna, Rio; Aci-

rena Pedro Lopes, Rão; Heliton Motta Haydt, Rio; Deli Oliveira Fer-

narsdec, Minas; Teimo Maciel, Recifes Cedida Maria Leite Fontes,

Sergipe; Hcliette Motta Haydt, Rio; Neide Lopes Gemes dos Santos,

Rio; Manoel Alves da Costa, Rio; Paulo Maciel, Recife; Antonio de Ia

Rosa Martinez, São Paulo; Lúcia Alves da Cunha, João Pessoa; An-

tonio Franco de Almeida, Bahia; Júlio Laborne, Monte Claros; JoséSilverío Leite Fontes, Sergipe; Wanda Maria R. Argollo, Bahia; Dylce

íluniz Pereira, Bahia; João Bosco Lemos Ferreira, Rio; Spencer Xa-

vier Bastos, Juiz de Fera; Haroldo Carvalho, Rio; Clyta G. Cova, Ni-

cthcvoy; Alexandrina Fonseca, São Paulo; Daisy Baeta Costa, Minas;

Maria Zulmira Martins, Minas; Luiz Gonzaga Bernardes, Rio; Lydia

Segabwiszi, Rio; Paulo da Cunha e Silva Telles, Rio; Maria de Lour-

des B. Silva, Rio; Sylvia Araujo, Bahia; Wilson Moraes Covas, Rio;

Rorine Helena Rio; Marcello da Motta Azevedo, Recife; Ursiel Mi-

randa Ferraz, Minas; Céo Bauer, São Paulo; OHnáa Lodovico, Rio;

Eglé Galvão, S. José dos Campos; Guinar Dias de Alcântara, Nictheroy;Aldo Bruno, Monte Santo; Karri:ton Rodrigues dos Santos, Rio; Car-1(>s José Lugan, Victoria; Eurydes Orsis, Sorocaba; Carlos Guerra, Ser-tãozinho; Haroldo Carvalho, Rocha; Sulze Fialho de Mello, São Paulo.

Para aprendeitSesenulfiiair

^l

j>u^>

LM

Page 8: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

'*) ¦. T I C O - T I C O 10— Agosto-í 1*532

gjmv^n

Quando "seu" Esperidíão chegava Ella havia quebrado um copo e por isso ...eD. Phosphorescencia, esposa de "seu". '¦•casa para almoçar, encontrou Lamparina Carrapicho pol-a na rua. Mas "seu" Esperidião, . Esperidião, resolveu aproveital-a com» i *sentada na soleira da sua porta a chorar. que tem upia alma muito boa, consolai a pre- ama secca de seu filhinho, o interessanla /2/S.como um bezerro desmammado. tinha chorona.,, "Pinguinho". fí |t\V

tão. (Teu varias instrucções ali \\ '*•• " e P° qu e,° s' " • guinho" berrava cada ^~^-*'f

....um balde pendurado por «pia corda ao ga- y. '"^^ tgaanToMdeTeTni p"^ ,410

"Pinjruinro" berrava ainda .mais, drspesüindo a3sim a aUcngâo de seus paes que vieram soccorrel-o, pondp cm fuça adesastrada Lamparina,

Page 9: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

W —Agosto — 1932 — 9 O TICO-TICO

R. O »AV A-I1-C-E:- de- • A-V-E-N..T.U.R-A-5

IV

A EMBOSCADA

Uecultos, juntos, um ao lado do

r°> O-iíèè e Candi olhavam«toibeni.

y* súbito, o italiano fez um mo-Vl«iento.

r _*"""" Per Ia madonna! — murmu-a elle. Estarei eu doido?

,ir ~~ Doido ? Por que ? — pereun-í0« Cnibb.

àA~^as"' (íuev"me parecer..s** "ão ha duvida! E' elle!ç

a'ndi tinha vista excellente que. rabb não possuia. -

-*"¦"¦ Elle quem?O nosso rapaz.Júlio? mister Júlio?!

£/"""•¦ m> é elle: não ha enganofusível.

' Elle! By God. E Uni Avarca0 quer matar!

~~ Ah, não! Isso é que não.No — repetiu o inglez comsério.

Santo Christo: One havemosazer?

Não sei. Lord Avarca é im-

*JUP

ar

de t

placavel: se resolveu matal-o nãovoltará atraz.

Ah, nunca! Aquelle homemnão sabe o que é piedade.

Mas nós havemos de defen-del-o.

Como? E' impossível lutarcom o Sr. Olivio.

. — Aquelle homem nunca erra unitiro e traz sempre o revólver aoalcance da mão.

Que fazer, by God? (*) mur-murou o inglez, com desespero.

O viajante continuava a se ap-proximar e quem observasse na-quelle momento os dois bandidostel-os-ia visto tremer de horror.

E' que elles nunca tinham senti-do semelhante angustia.

Tinham vivido sempre «ornodesgraçados e a triste vida tinha-osfeito perder toda a consciência.

Nascidos na mais horrível mi se-ria, sem educação moral creamlo-se ao acaso de seus instinctos e dacircumstanccia, mantidos fora dà so-ciedade normal por sua própria

(*) Pronuncia-se "b.ii e CoU" quer dizer_"pci Deus!",

pobreza tinham-se tornado ladrõese salteadores qjiasi sem dar por isso.'

O senso .moral que retém os in-'dividuos educados não existianelles.

Nada possuíam e viam outroshomens cheios de riquezas; tinhamacabado por achar natural que pro-curassem recursos roubando.

Sem uma idéa nítida das leis so-ciaes que regem o mundo e prote-gem os bens honestamente adqui-ridos, elles j&m vivendo assim, diaa dia, sem reflectir um só instantena hediondez de sua situação.

Depois, soerguidos pela justiça,tinham-se enchido de ódio. Haviamdeclarado guerra , á ; humanidade,mas sempre sem cqinprehender aenormidade do crime,

.av; Eram anarchistas inconscientes,que não sabiam ver a própria si-tuação.

Entretanto, na escuridão de suaAlma tinha surgido um raio de luze, como^sempre acontece em cacosscmelhantes,'jtodas (as, têmuras, i o-

/lascas delicadezas 'adormecidas

em'seus ^corações finham^se**concentra-do_treneticamente sobre Jnlio.

Page 10: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO-TICO 10 10 — Agosto — *933

Como o tinham conhecido?De um modo muito simples.Uma tarde, quasi ao cahir da

noite, em uma estrada empoeiradaque Crabb e Candi iam atravessan-do para chegar a Auxerre encon-traram um menino de dez annos,abandonado, chorando de fome.

Essa creança era um desses infe-lizes condemnados á solidão pelamorte ou pelo abandono de umamãe. Andava por ali, explicava queali fora deixado por uma mulher,que o maltratava, e não sabia paraonde ia, não sabia sequer seu nomede familia. Sabia apenas dizer quese chamava Júlio.

Immediatamente, commovidos,os dois homens tinham resolvido ío-mar conta daquella creança, ado-ptal-a.

Então surgiram nelles os escru-pulos, que nunca tinham tido.

Disseram um ao outro:1— Não podemos condemnar este

menino á vida miserável que te--mos passado.

E em perfeito accordo tinhamresolvido.

¦— Faremos delle um homem di-gno, bem differente de nós.

Como se vê, Crabb e Candi tiinham coração e instinetos pater--naes.

Júlio foi posto por elles em unibom collegio. Intelligente, curiosopor todas as sciencias, causou ad-miração a seus professores, queaconselharam a seus pães que o en-caminhassem para estudos superio->res.

Júlio esteve em uma das melho-ires escolas de Paris.

Seus pães adoptivos foram obri-gados a roubar mais do que antiga-mente para poder pagar as despe-sas de sua educação.

Mas Júlio continuou a estudar.Obteve o diploma de bacharel emletras. Depois, attrahido pelas ma-ravilhas da sciencia moderna, sen—tiu desejo de se dedicar ás mathenia-ticas e entrou para a Escola Poly-technica.

Nesse dia Crabb e Candi chora-ram de alegria.

Mas _lembrando-se de que suaexistência aventurosa os. expunha ataes incidentes com a justiça e quea fama de ladrões perigosos de que

í já gosavam podia prejudicar a car-reira do filho adorado, sahiram de

França, emigraram para a Amcri-^a, de onde continuaram a enviaro dinheiro necessário para a educa-ção e mais despesas do rapaz.

Júlio julgava-Os oecupados naexploração de minas dc ouro naGuyana Franceza, nas margens doOyapock.

Mas tinham encontrado o Sr.Olivio de 'Avarca, um aventureirovenezuelano que reunira um grupode saltteadores de todas as naciona-lidades, cada um dos quaes tinhana consciência crimes, que seriamsufficientes para que elles fossemenforcados dez vezes.

O Sr. Olivio pagava largamen-te.... Júlio poude terminar brilhar.'temente seus estudos... Crabb eCandi estavam satisfeitíssimos.

Um bello dia seu chefe embarcoupara a Martinica, levando todo oseu bando. Na véspera Crabb eCondi tinham-se apresentado com'Roland, José e ChrisHnO na casado Morro Vermelho. Recebidos se-gundo as tradições de hospitalida-de da ilha, tinham abusado da con-

fiança com que os distinguiao. P3'ra misturar um narcótico poderosona água das bilhas, que havia emcasa.

Feita essa operação, tinham ¦».ter com o Sr. Olivio no log&t cm

que este os esperava, que era essmesmo em que se achavam aind*Tinham passado toda a noite oc'cupados em abrir no flanco &montanha uma mina destinadaservir os projectos secretos do che*fe. Tinham feito tudo isso sem h?sitar.

E eis que agora tremiam co^folhas agitadas pelo vento, á wílde que Júlio, que elles imaginava1em França, ia se approximatido "emboscada offerecendo confia*11.mente o peito aos golpes tra

çoeiros.Dè repente Candi fez um gesto-

e virando-se para Crabb disse:— Achei o meio de salval-o, a»u

go. Sustenta o que eu disser.

(Continú*)

__mammaam li li li II II > —i —.¦«¦-irffi*^

f\W^ammjF "*^^^^c=-^ —ir"""3Í^fii»^" '^h^- _rJR\____€_-________. — Z___r^"^kmaWtaJ^_^_M. ' - f\

'¦ -_fi?\ ^ ''^^fcí^^k,l,**^fc_. _Ar ____\W 1 í

jj wBBSBj»»" __^-^"^^

Júlio foi posto por elles em um bom collegio —.

Page 11: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

lf> — Agosto — 1932 — 11 0 TICO-TICO

Um passeio involuniario

í «*. * ;J_k_ // í 1 ---_^_YK_M

:' % .?"»"V

v- __;

__K ''f/M ¥fi^f^^^TfVWl .

sp_í_ *!>_&is>^é_^__ã^E>güftV.""

K_**tVv

O Chico Poeira estava a ba-nhar-se no lago, quando se app-O-ximou o seu amigo Bairnajbé, queestava passeando a cavallo.

É'^^^^b'f,,^B> '~~"~

-"TV"

1 ""^rH ^&'rt£m^tx'<w$m

Nesse momento, porém, o ca-vallo se espantou e Chico Poeiraquiz ajudar o amigo a amansar oanimal.

E, com roupa de banho, cavai-gou o corsel. Este, no emtanto,não estava acostumado a suppor-tar tanto...

'ex\$Jt$'*.*¦ vw "~^>2_

., ."_peso e disparou, numa corridlalouca, levando no lombo o ChicoPoeira. No caminho, um collegio

de meninas,...

,^'J.yX"V-. *

em passeio, teve de olhar para o cavalleiro em roupa debanho, (Continua)

Page 12: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO-TICO — 12 10— 'Agosto— '1953

O JAVALI

_>»»-. ' ?^S-'^-«l*^-^^V

O Javali è um porco selvagem europeu. E' unia

fera respeitável que ataca qualquer animal e até os

nomens que lhe dão caça.•a»

O Javali adulto é solitário. Vaga peja floresta

á procura de frutos e raizes que lhe sirvam de alr

mento. Como o porco doméstico, fuça a terra e se

encontra lama, nella se deita e espoja. Suas presassão grandes e respeitáveis, recurvadas para cima*

tanto as da maxilla inferior como as da superior, pr0"

duzindo, na victima, ferimentos mortaes. Na Eur0"*¦ T* '

pa caçam-no com grande matilha de cães. Previa-

mente, vão homens experimentados estudar os cos-

lumes da fera, isto é, examinar as pegadas para ava."

liar a idade e o tamanho, conhecer os seus pastos

preferidos, os ventos; pois para ir ao seu encontro

& preciso caminhar contra o vento. Os cães são pr0"

prios para essa espécie de caça e numerosos, 6o a 8o

cães, dos quaes muitos (os mais affoitos) ficam f'Jra

de combate. O Javali foge sempre, sempre perseguido

pela niatinha a latir. Finalmente exhauic as forças e

assenta-se sobre os quartos trazeiros. Não mais pi)('c

caminhar. E' a victoria dos caçadores. E' o halti»

dos francezes. Ahi tini caçador corajoso, com nina

lança fere o animal. Ai delle se o ferimento não ío?

mortal. '

A. ROCHA

Page 13: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

i& — — 1932 13 — O TICO-TICO

DIFFICIL DE AGRADECER.,.(MONÓLOGO)

{Recitado pela menina Lia Cezarno "Palacc-Theat.ro")

Que direi do Retary Club,Essa distineta associação,Que, com carinho se devota,Pelos problemas da instrucção ?...

Ora fundando bibliothecas,

Que entre as escolas dístribue;Ou concedendo lindos prêmios,O seu exemplo nos instrue.j

Pelo seu gesto generosoTambem fui hoje contempladaE, por dizer quanto sou grata,Pastou deveras acanhada.,

Elle é estimulo, incentivoA que outras possam merecer.Por estudo, o mesmo prêmio,

Que eu acabei de receber.

Pois esse prêmio que me coube'Reflecte o esforço dedicadoL>as boas mestras, das collegasDa nossa "Escola Antônio Prado".

Eu que já fiz uns cem discursos,E sei dizer qualquer poesia,Estou sem geito para, agora,Vos exprimir minha alegria

E' que com ella juntamente.-Quero expressar a gratidãoQue devo ao Rotary, queridoPor todas nós de coração.,

Bem poderia nesse instante,

Afim de não ficar calada,

Dizer a todos: — Meus senhores,

Eu vos serei muito obrigada.

Mas, isso não teria graçaPor ser a phrase conhecida,

E semelhante aquella outra

Que diz assim: — Agradecida.

Eu desejava era encontrar

No nosso idioma uma expressão

Que desse idéa da grandezaDa minha immensa gratidão.

Nao a encontrei, por mais que fosse

Dar busca nos vocabulários,

Nem entre as paginas in findas

De volumosos diecionarios..

E fiquei triste. Mas depois

Senti-me alegre bem depressa,

Dizendo assim: — Eureka! Achei'

Vou lhes fazer uma promessa:

Prometto, assim, por toda parteDizer que o Rotary no mundo

Realiza em prol de nobres feitos

O seu labor, bello e fecundo.

E tão ditosa boje eu me sinto,

Do prêmio ganho tão ufana,

Que:, digo mais: — Quando in

crescer

Tambem serei rotariana.

E. WANDERLEY

Curiosidadesdo

nmndo anima

PIRANHAS,: DO

Um dos peixes mais terríveis,

que se conhecem no mundo intei-ro, são as piranhas dos rios doBrasil, especialmente o Amazo-nas e os seus affluentes. Esses

peixes, que são de tamanho pe-queno, são de uma voracidadeincrível. Qualquer homem ouanimal que cahir na agua seráreduzido a esqueleto em poucos §minutos.

'^L^m_^_W^

. 'MÍVR.TI -MANO ¦

$sSS5fâ8ÊS&

Page 14: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO-TICO 14 — 10 _ Atjosto — 1932

OS TAMANQUINHOS DE LÚCIAA mãe de Lúcia era lavadeira. Além da menina

tinha ella mais dois filhos pequenos que sustentava comseu trabalho. ,

Como precisasse muito ganhar dinheiro para pag.ra casa e o alimento dos filhos,- a boa nr.._er vivia o

A pequena ficeu radiante !Toda a vez que passeava, ella sentia-se deliciada ac

ouvir o toc-toc dos seus tamanquinhes.Certa vez, ao passar por Yvonne, esta mosTcu-se

molestada cem o barulho dos tamànquinhos de Lúcia.

lia inteiro junto ao tanque lavando a roupa do. fre- Que coisa incommoda! Qus barulho aborrecido! E vai--mezes e, a noite, gastava-a em grande parte passando dosa, olhava os seus pézikihos bern calçados de sapatos

a ferro essa meima roupa q-is lavava. finos e meias de seda.

Lúcia, pequena ;: .nd_, ajudava a mãezmna tornan-lio Mss Lúcia não era invejosa. Achava Yvonne benita

conta dos irmaczin_.es e vigiando

a comida ao fogo.Mas os freguezes foram faltan-

do e a mãe de Lúcia, não podendomais pagar casa, arranjou um en-

prego em casa de uma famiJia rica

que consentiu recebel-a com os seustres filhinhos.

Para Lu.ia a vida pareceu me-lhorar; embora tivesse de vigiar sem-

pre a comida e tomar conta dos ir-mães, ella sabia que a mãezinha

não precisava pagar casa, pois lhes

haviam dado para morar, um chalé-

zinho no fundo da chácara, muitolimyo e muito claro.

E Lúcia podia passear pela cha-cara respirando o as- puro. Sabia a menina que não devia

tocar em fruto algui'.i, mas o chacareiro vendo-a sempreobediente

"e* meiga, não a esquecia.

Ora, os dono3 da casa tinham uma filha tambem,

muito linda, chamada Yvonne. Essa menina, emborafosse bonita, era muito orgulhosa por saber os paes ri-

cos. E por isso não fazia caso da Lúcia, que a olhava * sim os corações sem vaidade e bons

sempre com tanto carinho e curiosidade !

No fim do mez, quando a mãezinha dc Lúcia re

cebeu o ordenado, comprou para a filha um par de ta- (Do livro Creanç-as — Io Livro de Leitura — de

manquinhos com frises azues. parceria com a prof. Nadyr J.Í. Ç. Lopes.)

tff/é.1 -H__OT_X

' h ^-rf*»___f_»"T/'*^_''*>'''t X — "^—~"~*¦

¦ \ ____fi_r I

Vly_____H^_. 'I1 7, "'-""-

e... gostava tanto dos seus ta-manquinhos !

Na véspera do Natal, Yvonne foicom sua mãe ao chalé de Lúcia darumas enconimendns á lavadeira. Lu-cia, batendo os tamanquinhos, veiuabrir a pcvta.

Emquanto as duas mamãe; con-versavam, Yvonne, que era orgu-lhosa, diese á Lúcia :

— O' pequena, você pensi quôo Menino Jesus vae pôr algum pre-sente nesses seus tamancos baru-biênios e feios ?

A menina não respondeu, masa mamãe de Yvonne que tudo ou-vira, resolveu dar um castigo á fi-

Ihinha vaideca. Nada lhe disse, porém.No dia seguinte, nos tamanquinhos de Lúcia appa-

receu una linda boneca toda vestida de azul e nos sa-

patos finos de Yvonne, apenas um bilhetinho que amenina leu com tristeza :

"O Menino Jesus não olha os sapatos das creanças

LEONOR POSADA

.

Page 15: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

10 — Agcsio"*"****- 1932 — 15'— O TICO-TICO

ZÊ MACACO INVENTA UM "PREPARADO"

] 'JyQUTOri. MfíSr

Zé Macaco é infatigavel nos Inventou e annunciou am preparado .. .falam muito. Immedi itamen-inventos. pa™ f*5zer caIar as ^uiheres que... te appareceu um casal...

sã 1*4. fy Tf—"~Z - fsC fi /• x

fllf^mli 1.1 « -*** «**- *T ^v-— ll;t—l Ls_J__£_£.

...cujo marido se queixou qr.e ...parar. Já era doença! Zé Macaco ...para gargarej.ir. A mulher,a mulher falava 24 horas sem... deu á mrüher o preparado, qu» era..,, depois de meia hora ficou..,.

GOMMA tAQABtÇAy

...com a bocea fechada. E não ...radiante. E pagou generosamente ao ...tinha mãos a meiir para.fa.c-u mais. O marido ficou... Or. Zé Macaco, que d'ahi em deante não... attender os pedidos ! ! {

Page 16: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O:: M N 1 B U S ¦ Li

__v———————— .....'..',' o»

.. ¦ ¦ ¦ I

rI i I íll v v l \ \ ( i I,

¦•'¦'¦'¦¦. -

r\~~' !—f

I

mjv v ¦ ¦]_

Pj!.>0 1. «- _*mV o*1*^; vi YY

T (Pagina n. '6)

~" ,.""">.

-

__E • ¦ --_». -

1

I.ImmmmímmÍí

Page 17: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO-TICO '-r-'l« — 10 — Agosto — 1932

UM MACACO SAB2DO(HISTORIA MUDA)

i

\J|^—. gr g J j

l-J

OS fiiibüKi £15lira um inverno tenebroso.A aldeia estava sob um manto branco de neve: ho

nascente viam-se apenas as silhuetas das casas; destaca-va-se o campanário da matriz per entre um véo espessode neblina

Pela estrada vinham dois vultos, um ancião apoian-úo-se a um bordão e que mal podia andar com o p&so de'oitenta invernos, todo coberto" de andrajos; ao sea ledo'seguia um menino, miseravelmente trajado, con as :on-pas em farrapos; um gorro vermelho e furado cobria-lhea cabeça de cabellos annelados, côr de ouro, os pés cies-calços mal os podia mover. Ia andando e dc ve: emquando soltava um gemido. A neve torturava-lhe os pés.Neto e avô, iam todos os dias â villa proxin a im-piorar á caridade publica.

A creança, aquella flor ainda em botão, uma exis-renc.a que se inicia, já arrastava a pesada cruz do in-fortunio e sentia a miséria, a fome. A' escassez, seuspaes tinham morrido havia dois annos.

Deixaram ambos nà terra, no cumulo da miséria, amerrê do destino e nas vagas incertas da vida.

A' noite, regressavam de novo á miserável choça.O frio, fora, era cortante. Por entre as frestas pe-netrava uma brisa gelada. A noite cobrira a terra cem

o seu manto de trevas c ali dentro apenas uma esteirade pripiry onde os deis se aconchegavam para esquen-tar-se. Uma vela de cebe, com a luz sgomzaníe, umasacola com aiguns pedaços de pão duro que sobrara davéspera; era tudo o que existia naquella vi venda demejidigos

Amanhecera..O 4Fa nascera maio triste que a véspera. O céo nu-blado côr de chumbo, tinha um aspecto fúnebre e tris-tonho. Joanito — assim se chamava o menino — açor-dará cedo com o ruido tíe um carro. Sentou-se ao lado

do avô, que não se mexia. Sentia uma fome louca ecomeçou a devorar um pedaço de pão de tres dias.

Lembrou-se de acordar o velho e poz-ihe a mãi nohombro, sacudindo-o de vagar:

— Vovô, acorde! Vovô... já são horas!Sacudiu-o com mais violência, mas nada de acordar.joanito chamava-o com mais insistência, mas o an-

cião estava duro, rijo e pallido como a cera. Era cadáver,Joanito sahi-.t correndo em disparada, louco, chorando

e gritando a morte do avô,Vieram algumas pessoas caridosas e fizeram-lhe uma

Humilde mortaiha.Joanito,,sentado ao lado do cadáver, chorava co

ciosamente.Chorou por mu'to tempo ao pé da sepultura, Es-,

tava só neste mundo, sem um parente sequer queolhasse por eile. Fôra-se para sempre e nunca mais vol-taria o seu único guia, o eníe que mais amava nx vida,

D'ahi em deante, começou a sua espinhosa desola-,ção. Andava perambulando pelas ruas, faminto, sujo eesfarrapado e tinha como leito o umbral de qualquer..porta e como tecto o cé<5 ettreílado.

Uma tarde, em que Joanito andava pela rua, for-mou-se uma tempestade tremenda. A abobada no hori-'zonte cerrou-se, grandes nuvens negras cobriram o céoque era logo cortado pelas faiscas electricas. O trovão,1o vendaval terrilvel, e grossos pingos começaram a cahir.;Ouviu-se um latido de cão, e depois um grito agudo elancinante. Um grande cão Terra-Nova atacara Joanito.1Sobre a sua cabeça abriu-se uma janella e apparejeu umjmenino <ye, vendo Joanito naquelle estado, mandou-o,entrer.

Antoninho — este era o nome delle — chamou sua,mãe, uma viuva com urn único filho, ambos pobres —¦.dizendo-lhe que arranjasse umas roupas para o pobremenino, de quem elle tinha tonta pena.

/Joátvito centou-Jhe teda a stta vida. Antoninho e su?

Page 18: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

19 — Agosto — 1932 — 19 — O TICO-TICO

B ./ L H DE LEITE(HISTORIA MUDA) ,-fi ít— —

j$ m77 71/ :g ni

z77n f- 77\ "¦^m ^ix ^À^>mò úA MEMÓRIA DO PE

^ *"- Agora vou fechar-te aqui

q ntro e d'ahi não sahirás em-^nto não houveres dexradoe;a pagina de ujrt livro. O«fStlg0

•antee este.

1 professor tirou da es-um livro qualquer. Sem

, . mo olhar entregou-o a Pe-^7°.' um garoto traouimas,

^ intelligente de encher asadidas.jnf, professor era terrivel,"o ive1, Fecnou ° PedrinhoI quarto, deu uma volta naciJadura e sahiu.^ v Pedrinho abriu o livro,s se lhe via na cara a pou-

9—8-ffffi—B' 81 v^

R I N M O—• Eu sei de cer uma por-

ção de trechos. Vou ver sesubstituo o livro.

Foi á estante e, apóa alguma pesquiza, encontroa um li-vro de leitura, do qual haviadecorado paginas inteiras, poismemória não lhe faltavi.

Abriu o livro cnde estava atal pagina e... tanta attençãolhe deu que, ao cabo ds pou-cos segundos adormeceu,

Giega o professor._, — Bonito! E' assim que^ decoraste a meia pagina ^Decorei, sim.

Então, vá dizendo.O professor tomou do li-

j£'ssina vontade de decorar alguma estafante meia vro, via o trecho marcado e foi seguindo.§ma. Quando Tônico terminou, o professor disse:

imaginem! O livro era um "tratado de geometria".tiL ~~~ Nisso não me metto — resmungou o TônicoJ0n8ando o beiço,

observad.•fera, elle logo cozinhou a sua idéa salvadora.liie 3ent*° observado que o professor não vira qJ3 livro

Está direito. Desta vez sahiste-te bem. Só nãosei como é que se pode decorar isto, dormindo.

Sonhei com elle, professor — explicou Tônico.

YANTOCK

e'"e compadeceram-se muito delle e deram-lhe roupastinida.qu emquanto Joanito saboreava um bon jantar, coisa<j<y-y nunca fizera desde dois annos, Antonínho pediu que

^Ee Joanito ficar em sua casa.Per achou que era impossível, mas ficou satisfeita*er um filho de alma pura e caridosa,^d mãe de Antoninho no dia seguinte foi á casa dok\m' Francisco, vigário daquella aldeia, pediu-lhe que«vostgr Se ° menino para casa, que elle beri o podia tia-

ei a umh0me dar-lhe alguma instrucção. O vigário, que^m caritativo, acccdcu.0 bom padre1 fitou gostando muito de Joanito, por

ser este um bom menino, obediente e estudiosoJoanito, por suas bellas qualidades, captou a sympathiJde todas as pessoas que com elle convidavamTendo como tutor o veneravel reverendo, este mandou-opara um collegio. Depois de cursar brilhantemente ocollegio, Joanito foi para una Universidade, sahindo delá para uma carreira brilhante.

Joanito era agora um rapaz distineto e ganhavamuito dinheiro.Antoninho ficou sendo seu auxüiar, e sua mãe não

precisou trabalhar mais e foram todos muito felizes,

MANOEL CHAMORFO

Page 19: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO-TICO — 20 10 — Agosto — -932

ulas- semoãoeça

Boa noite, "seu" Malaquias!disseram os meninos da villa; que-remos que nos conte'alguma hiato-ria de mulas sem*cabeça, porqueouvimos dizer que'existe-essa as-sombracão pelas estradas, e mesmoem algumas ruas da villa. Falamque logo qua escurece' começam asmulas sem cabeça a andar batendoapenas com tres'patas?_"''

Então meninos, vocês aindaacreditam nessas coisas?

j — Como não ?! os mais velhosnos contam,* e nós**acreditamos.

I —¦ Hum! já sei; sendo os maisvellios, tudo é verdade; se disse-rem que'pdao* vôa,"* vocês acredi-tam ?

Isso nio; também é demais.s —Bem; prestem' attenção.

Essas historiasse mulas semcabeça e outras^semelhantes que jávos tenho contado, têm^a sua ori-p-enTno íacto de iK-ssoas medrosas!que não vêem bem^as coisas e vao|dizer*que viram coisas do outro! imundo.

VVoa contar-vos um facto que se,deu*no*'tempo em'que eu era moçoè viajava por esse mundo afora.'quando não havia ainda estrada deI ferroV nem por sonho^se calculavaque,. i nventari am o* automo vel.

/Andávamos com uma tropa ar-Veiada a conduzir, mercadoria parao' sertão, e fazíamos^ pouso pelocampo, armando.barracas"nos loga-

Ires onde não havia ranchos parai, ¦» .tropeiros.

•* Acontecia muitas vezes que nomeioTda tropa havia alguma mula

.''passarinheira" e couceira, e quan-do isso se dava, a gente na occasiãoi. •* -_* _

de carregai-a ou descarregal-a ta-pava-lhe os olhos com um panno,para que não se assustasse, ou dés-se couces quando se chegasse paratirar ou pôr a carga.

Uma vez chegámos a um pousoá noitinha e encontrámos outrostropeiros que tinham chegado maiscedo, e estendidos em um laço queesticaram, uma pala e outras peçasde roupa. Tapámos os olhos de umabesta, que era ligeira, para-descar-gal-a; depois tirámos a cangalha eestávamos passando a raspadeira,quando um bicho qualquer lhe fer-rou na orelha, e ella sahiu pinote-ando e dando couces de umjado eoutro; e passando por baixo do lo-gar onde estavam estendidas asroupas","" a pala enroscou-se na cabe-cada, e lá foi a mula campo afó-ra cahindo aqui e ali porque esta-va*com'os olhos tapados.

Sahimos logo para pegal-a, afimde quê*não se machucasse; e comojá estava bem escuro, iamos umpouco devagar, para não assultal-a,com o tropel dos animaes que mon*tavamos. Nisto ouvimos uns gritosdesesperados que logo cessaram.

Ficámos meio intrigados com osgritos e tratámos de ver quem eraa victima, e fomos logo adiante en-contrar um rapagão cabido no ca-uiiuho e sem .sentidos.

Sacudimoi-o para despertal-o ,ecom muito custo fizemos sentar-see perguntámos o que lhe tinhaacontecido; e depois de abrir ©3olhos e nos fitar algum tempo,disse:

— Eu vi unia mula sem cabeça...

ido

tia

Que mula sem cabeçs, rapaz"você está sonhando, onde é que ctá? vamos vel-a.

Estão loucos, homens! <hs'se-nos, e tapou os olhos; nem PV*ganhar todo o dinheiro do muieu iria. ..

Ora, rapaz! pois essa to» ^sem cabeça que você viu é a I1estamos procurando. ..

Então vocês têm parte coi11diabo! credo!

Não seja tolo, rapaz, a m<-Ia sem cabeça que você viu é ttflmula que fugiu de nós agorapouco, e sahiu com uma p-^aroscada na cabeça e que cobriaorelhas; diga onde ella está Pa :podermos pegal-a.

Vocês não estão caçoando-Falamos sério! não &0I11°

creanças.Ella foi do Iado.daquelle ^'

pão de matto, mas eu lá não V_L ¦Tenha coragem; vamos jw1

tos, se a mula tiver de fazer qt-1^quer coisa nós também sof frerei«° '

Afinal concordou; talvez V

t não querer ficar sozinho.Lá fomos, devagarinho e c ,0

muito custo pegámos o cabocabresto, e desse modo sêgUmos a besta; com geito tiranacoisas que estavam na cabeça;- ,< esc'Uurapaz arregalou os olhos no J

que "até

brilharam como se foT^de um gato, e muito desapo»1disse: >-or»

Ora, com effeito! pois ag^estou acreditando que é umade verdade!...

LEO PARE>°

Page 20: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

I ACASO DE CHEGAR'! DO RtO GRAN4D€i

I PE-PoiS DE UMA1 LONCrA CAVALGADA

V>1 Maritima

¦$\Ní\0 PRECISAVA ENTRAR IPELA CÍANG.LLA ! B-UTENHO A CMAVC -J

/ /

/ \vMl

> ^t\'¦r? /̂x

^

rS-ÍN^S-?á»5la<

ORA, PORQUE NAO CHCCrOUANTES Que eu LIMPAS.SC

A LOUCA ?-*~v

^»ef^

0 PINGO- VQÇrj ESTA' ENTAO~yTao zangado// ASS.H ? SERAÍ |f(

W mi: Liwmm

E Tudo o que ficou da minha^U, louca ,MO\j vòa> ESre. f£ E STX3 f£M

' UU Gr AR. SCGrU PLP J

1

\ n \ra^OíCjBí^B0 | J

íW^^F^ ( *\ vn\ \ —: >!^^y?i/

wék wWtô \\. V %&>r

Page 21: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO-TICO — 22

A' esquerda: Vestidinho de

òrgandy azul claro com entremeio

de "Irlanda" azul forte; "mah-

teau" de flanella vermelha.

.—t\ I /íjrV-'ywl_^yym\y v^

Wm f*>?__¦.-¦'¦ u \W . ST-______.'_Hk 1 ^^'^V «< ¦ • \ Ira1*'

3| jjs^-i'. .'íí'

10 — Agosto — 1932

COSTURA

i A' direita: I — "Man-

teau" de II "beige" com

pospontos de linha gros-sa; II — Saia de crep.

da China azul Paton

com "pois" vermelho vi-

vo, casaco marinho, bliír

sa branca

Em baixo — Vestido

de "pique" de seda ver-

melho forte, golla e pu-nhos de crepe branco,

bordado de vermelho;

saia de "shantung" azul

do céo, blusa de "toile

de soie" azul r.y.; vesti-

dinho de "pique" mari-

nho enfeitado de branco.

Um grupo de gentemetida: vestidinho de

BORDADO

Page 22: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

10 — Agosto — 1932 — 23

III

crepe da China rosa pallido, pala com "'md

daheilles"; "Gcorgette" azul e babadinho

do mesmo tecido; pregas ciiatas ornam uú\

vestidinho de "vo»le" de algodão.

III — Vestido de "toile" rosa, cinto dé

pellica branca-, trançada; saia de flanella

vermelha, blusa de crepe de seda branco,

iy — direita para a esquerda: vestido

O TICO-TICO

de "voíle" rosa, bordado de azul; vestido de

crepe de seda havana guarnecido de "Geor-

gette" branco, nlissado; nervuras enfeitan-

A& vv

do um vestido de crepe verde água.

BORDADO: Coelhinho de !ã branca

applicado riuin vestido de crepe de seda,

e festonado em todo o contorno com linha

brilhante preta,

Entremeio de pontos de cruz; outro

entremeio de filet. — S.

, 1 m

ÍI I! /li I \ /•J*",.,*,"a>V-l

1;-íl I J Ali li - \ 141' A.K.'• •ri? -\

li ül üIV

Page 23: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

« T I C, O - T i <n o - 74 _ 10 _ AgosTo — 1932

AS PROEZAS DO 6AT0 FELIX!(Desenho de Pai Sullhan — Exclusividade do "O TICO-YICQ" para o Brasil)

| Gato Felix ia realizando o vôo

I de prêmio offerecido quandoii sobrevciu urna -tempestade.

Fl Jy/ J fl

«___C£iáÍ8V\ ÍL

i

¦»M[»]imMmj|p-aM|j| _B_B___"—**Srtft ""—^H|

HÜ_^Huh i ^ÊFIí§i?$&:: ~'ú sJm'' i __^_^Jé^^^TÜH

HM___âiH __fl_H '¦ 9 ¦l!V,')3l^_fe_Lr \__fl_

Uma tempestade terrível, acompa-nhada- de ribombos de trovões e de•faíscas electricas que vinham attingiro avião.

A' certa altura foram tantos os re-lampagos e tantas as faíscas electricasque cahiram sobre Gato Felix queeste resolveu.. .¦

V4,.:í.tomando uma faísca, esgrímír conias. demais que cahiam em cima do ex-jttràvagante avião.

A tempestade de raios serenou e oavião proseguiu no vôo para Tom-butú,

De repente, porém, nuvens escurascomeçam a descer. Gato Felix preci-sava livrar-se do perigo.

' [¦=-==--? *l —~- ^BEjMff .«¦ _H_É_ü__ '_¦__§ r- -1 hrrrrrr-rrrr-7^-;^ „, ' - ?<il ggS^gpj—c. ..:... -^i-r __.c,v».M-J . ry^j^r-.^. _ __^^gj)pa^MÍ__—-

O que o nosso heroe tinha a fazerera descer um pocuo, approximan-do-se do mar»

Mas as nuvens continuavam a des-cer, obrigando Gato Felix e o aviãoa amerissarem»

O aviâb tocou a superfície crespa domar, deslisou um momento e logoem seguida mergulhou.

' _ ¦. ' li 11 i.' i, i- ... .

wêMÊÊÊÊÊÊ s~^^¦IN«:®M

ru~—-f? miZT" ''m>w' ¦¦•¦""in

mÊ,.^wim/im^-

Gato Fclix viu um peixe appro-ximar-se e resolveu pedir-lhealgumas informações. — Cha-mo-me Gato Feüx,..^

...disse elle, e estou realizando,como vC, um vôo transatlântico!.O pdixc,, come- resposta, deu for-

«te murro^M, _

V^-t SuC L, W N - v T 7.1-*ii>n»..,,:.iw/»r* .1,j)--.-.,— ¦¦¦.¦ ¦¦.— ¦ ¦ -¦——

...em Gato Felix, que pulou fó-ra do avião.

(Continua).|

Page 24: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

10 —i Agosto — 1932 — 21 O TICO-TICO

fô@©$«s®0 mmm®@

^^____________m1'__PaW_^*" _j_____w__E «----^---«^'K^^^^T^L _,>— ~/~"^& *

J ' r ^"^»-___ ___—____^**"\__^'~"^____ :'Z^ _^t^l-\ —

Taaf ftffSWr-fflffl _»P_»f<C_^tí^--^^",***^l "^_í_~"~*¦—-__"^"««aaSBB'**^^ <uii"*>'' _-_««^~_-^^'^

No ultimo domingo, Réco-Réco, Bolâo e Azeitona encontraram na praia uma lancha abandonada. Sem que nítbesse, os tres traquinas metteram-se dentro da embarcação e sahiram a passear. Azeitona que nunca tinha vi.-pe botou os "bofes" pela bocca, de tanto vomitar»

Jks=® \ V /t___.V inspeetor communícou o facto ao Director, que fez partiruma lancha em perseguição dos nossos heróes. Começou a caça-da. Reco-Reco, vendo-se perseguido, deu toda força ao motor.Azeitona ia nao'podia mais supportar o enjôo.

'Um inspector da Policia Maritima, detinoculo em punho, descobriu os tres ami-gos que, incansáveis, cada vez davammaior velocidade á lancha»

^^^¦EíjH" flflfl______B____________MM__^/__HI'^^^ _-*-'p-—^"%_ í rWi 11 -L-t-*-"*'^""""" V.C-0 ^*^*_. BslJ Mlfl i_f / ^^I^^V ^jõf

J_ÜÍ?5.^__^^^^^^^^^ ^—*~^^^^ at ^mTAA ^B__r__k. ________ v_s=^l Vy

A perseguição durou quast uma hora. De repente surgiu na frente da lancha umenorme tubarão que de bocca aberta parecia querer engulir a embarcação.. Deu-se o desas-tre* A lancha entrou na bocca do tubarão que, nâo podendo engulil-a como desejava, morreuengasgado.

Depois os tres companheiros foram levados a prssema do Director. Com grande.,, -_-•-

...espanto de Bolâo e Azeitona, o Director con»decorou Réco-Réco, como heróe, por ter morto atubarão, terror dos banhistas, que havia muitatempo lhe davam caça"sem resultado satfsfa»torio, " '

Page 25: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TI - T I C O 26 10 — Agosto — 1332

tfSífJI &_.©_.€>mrn<rrwTvtmi,,irAniMA>M^mmmm*m^^^^mBWmmt*^^^mm^^^^mBzawm^*»9mmv3*m^*

Personagens :PapaeMamãeZézinho (filho do casal)j íaria (criadinha)O MAJORO GUARDA.

Scenario: — Um gabinete mcbiliado.E' noite.

Papae (conversando com mamãeemquanto Zézinho estuda perto) —.Sabes que o nosso amigo majorPancracJo foi nomeado commandanteda Guarda-Nocturna ?

Mamãe — Não sabia.Papae — Deve ter tomado posse-

hoje.Mamãe •— Ka muitos annos que

não o vemos. Estará muito alque-brado?

Papae — Nem por isso. Apesarda idade, ainda está bastante forte.Encontrei-o hoje pela manhã c o re-conheci logo, embora não o visseha mais de cinco annos.

Mamãe — Elle era um typo ex-quisitão.

Papae — Isso parece que cont:núr.a ser. E' o typo do homem myste-rioso...

Zézinho — O quê? Homem mys-terioso ?

Mamãe — Sim. Tu " não o co-j-heces.

Zézinho — Sempre queria vel-o..,Papae — Pcis elle disse que viria

hoje aqui nos fazer uma visita!• Zézinho •— Dicse isto?!...,Papae — Disse sin.Mamãe — E por que te admiras?Zézinho — Eu?... Por nada...Papae — Vamos nos preparar para

o receber condignamente...Mamãe — Vamos (Sahe com o

papae).Zzéinho — Eu cá já esto_ pre-

parado... (Vae atraz de uma. portide onde retira um cabo de vassou-ra) Commigo é na madeira. Entrouaqui con idéas de amordaçar eamarrar a gente, arrumo-lhe o páona cabeça: zás! (Ergue o páj devassoura).

Maria (Entrando, assusta-se) —*Ui! Que é isto, "seu" Zézinho?!. .

Zézinho — E' para o homen inys-terioso...

Maria (Receiosa) — E on3e estáelle?...

Zézinho — Vem ahi,Maria — Deveras?Zézinho — E' como estou lhe di-

zendo. E teve a audácia de avr-aro papae de que viria cá esta nohe.

Maria — Que descaramento!Zézinho — Por isso vou cs:.eral-o

a páo e moer-lhe os ossos de pan-cada.

Maria —- E' melhor chamar oguarda-nocturno.

Zézinho (Com basofia) — Não opreciso. Eu sozinho c<m este páodarei conta da peile delle...

Maria —¦ Sim, mas . é bom pren-dei-o tambem. Vou chamar o guar-da. (Vae a uma janella e chama parafora): "Seu" guarda! O' "seu"guarda i Venha cá!... (Sahindo dajanella) Ahi vem elle.

Guarda-nocturno (Entrando) *Que é que liai de no/o na zGna°

Maria (Com mysterio) — O ho-mem mysterioso!...

Guarda — Que me diz!... E on-de está elle?! (Procura pelos can-tos).

Zézinho — Ainda não chegeu.Guarda — Então para que me

chamaram ?Maria — Para ficar aqui esperan-

do pelo "homem" e prendei-o quan-do elle chegar.Guarda — Muito bem. Vou fazer1

minha "primeira estrér." prendendoum criminoso celebre. E se elle nãovier?

Zézinho — Vem, sim. Promette.iao meu pae, vir hoje aqui-.

Maria — Certamente não devedemorar...

Zézinho (Reparando para fora) —Ahi Yem elle!...

Major (Entrando) — Dão licen-ça?

Gi-arda (Segurando-o) — "Teje

Major — Eu? Preso por que?...

UMA ARANHA QUE DEVO-RA PEQUENOS PÁSSAROS

A carangu-ejera, uma

grande aranha do nos-

so paiz, não constróe

rede de especie alguma

para apanhar as suas

-.ictimas.

Pelo contrario, com

unia aggressividade ty-

pica, avança sobre insectos c passari-

nhos, injectantlo-lhes o veneno e dc-

vorando-os lentamente.

A mofdedura da aranha caran.frue-

jera é venenosa.

Guarda — Por que é o homemmysterioso.

Major — Eu sou o novo Conin"_-'dente da Guarda-Nocturna.

Guarda (Perfilando-se, fazenda acontinência) — A's ordens "seu" Com-mandante.

Major — Recolha-se preso!_Papae (Entrando com mamãe) —

Que é fcto aqui? , ..Major — Foi este guarda irabeCtt

que Bie chamou de homem mysterioso-Guarda — Eu chamei porqu- m3

disseram...Major — E quem lhe disse?... .Guarda — Foi a rapariga cope*3

cá da casa. (Aponta Maria).Major — Pcis está presa!Maria — Eu, se disse é porq"8

tambem me disseram.JIajor — E quem lhe disse?Maria (Indecisa) —¦ Não sei .: ^Major (Enérgico) — Tem de àri&-Maria — Foi... "seu" Zézính'1-Major — Pois está preso t_ni-CT*i-Zézinho — Eu, se disse, foi porqL!0

cuvj o papae dizer._ Papae — Neste caso' eu t-ffben-

ficarei preso, não é?Major (Mais calma) — Não! N>0'

guem vae ficar preso. Ficaremos í°'dos soltos para dar caça melhor ••homem mysterieso.

Todos — Apoiado!

F I M

E. WANDERlí-1

jj0^r Wf^ ¦P-_P^___Ww^-_t-_-. -flPc-W^^

Page 26: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

W — Agosto — 1932 — -.V — O TICO-TICO

RESULTADO DO ^oiNCutoü Nu-MERO 3.671

QUEM ANDA DESATINADO CA-^INHA MAL — Solução exacía doc»'gma.

. Soíiscionistas: Iracema M. Palha, Ma-.'5 José, Jupycirema Monteiro, Vero-'"ca dos Santos Varella, Dirceu de Mi-r?Ilda Cordilha, Humberto Duarte, Hen-

rj-ue Bastian Alves, Adewaldo Cardosocotto cie Barros, José Maurício Carüo-*° Botto de Barros, Heliton Motto«aydt, Rubem Dias Leal, Yará Saiguei-*o> Maria Rosa Hugo de Jesus, Odettede Magalhães, Moacyr da Silva e òou-zra' José Pereira, Maria de Lourdes Ma-galhães, Anna Goularte Nunes, Bracci-«in Braccini, Altair Souza Vinicio d'An-&c o Castanhcira, Itália de Almeida Be-sc.atti, Heitor A. Vianna, Ussiel Mi-anda Ferraz, Eugênio Roberto Leimann,

^ lacido Campos, Hélio Acquarone, Keu-'/ tantos, Manoel D. Rodrigues, Sylvia^"aujo. Carlos J. Lugan, Álvaro Alves

Farias, Dirce Braga, Luiza Oliveira,Et,du.

"'cê Pereira de Canvalho, Hélio Del-"u.ue, Aiayr Sá dos Santos, João Boscoi-emos Ferreira, Luiz Victorino da Sil-a Carneiro, Epitacia Alexandre das Ne-}'Cs, Zita Maria Motta, João Telles Pi-lr£l,ga Santos, Criméa G. Cora, Maria'•o Carmo. José A. Vasconcellos, Helena,;ig-eira de Andrade, Guida Cavalcanti.

0 REMÉDIO REYNOATE para otratamento radical da Asthrna, Dys-Dnéas, Iníluenza, De.luxos, Bron-c«ites, Catarrhaes, Tosses rebeldes.Cansaço, Chiados do Peito, Suffoca-Sf)es, é um MEDICAMENTO de^alor, composto exclusivamente deyegetaea.

E' liquido e tomam-se trinta got-taa em água assucarada pela ma-nl,a, ao meio-dia e á noite ao dei-tar-se. VIDE os attestados e prospe-ctos que acompanham cada frasco.

Encontra-se á venda nas princi-Paes PHARMACIAS E DROÜA-

RIAS DO BRASIL.

AVISO — Preço de umv»dro 12$0O0; pelo Correio, registra-d°. réis 15$000. Envia-se para qual-luer parto do Brasil, mediante aremessa da Importância em cartaWça o VALOR DECLARADO aoAeente Geral J. DE CARVALHO —Oaixa Postal n. 1724 — Rio doJaneiro.

.......c u- LuUktíeá i_u_<es i-. r.j.eu, HeüoBittencourt, Gilda Negrão, Luizita Alvesde São Bueno, Nelson Eugênio Giylio,Hely Abrantes Bricio, Dcbora A. L.Carvalho, Maria Stella do Amaral Fa-ria, Dcnise Veríssimo Pereira, Maria daSi-ra Ijr.der

i-'oi premiado com um lindo livro dehistorias infantis o coucurrente:

Denise Veríssimo Pereira

de 6 annos de idade e residente á ruaSão João n. 465, em Recife, Estado dePernambuco.

RESULTADO DO CONCURSO NU-MERO 3.072

Respostas certas:

1* — Carolina.2a — Sião — Pião-

fflãtnaeDIZ SEMPRE

QUE EU 50U FOW8

^jjgaÉli —PORQUE TOMO \

AMOMILMMA

íí. ,-._, n>. »_?_-'

I jsB^i^áí JO ÜN1CO REMÉDIO9UEEVIT/5E CURA os ACeW£/YT£S*

A' venda em todas as phírmaeias.

3* — Sapato.4a — Esmeralda.5a — Alicate.

Solucionisías: Clyta Guimarães Cora,leão Telles Pitanga Santos Mar.a doCarmo, José A Vasconcellos, GuiáoCavalcante. Almir Quintão Gastão Gon-calvés de Siqueira Hélio Bittencourt,Herminia Barbiellini Amides, Maria deí.ourdes L. A , Joaquim dos Santos Sal-

guerra» Hely Abrantes Bricio CarlosAurélio Abrahão. Jupycirema Monteiro,Denise Veríssimo Pereira. Zita B Pe-reira, Maria Stella do Amaral Faria,Vero'nico dos Santos Varella, Lauro Ri-beiro PereVa Maria José V. Rodrigues,Cláudio Collares Moreira Filho, hvanDuarte, Torge Lago de Souza, Maria deLourdes Rios T. Argollo, Hélio BastianAívcs, Nair Hackmann, José Mauricio,

Cardcso Botto de Barros, Luiz Gonzagada Silva, Adewaldo Cardoso Botto deBarros, Heliton Motta Haydt, Elys Pi-lar Paraíso, Jorge Machado Gemes, Ru-bem Dia. Leal, Maria Rosa Hugo de Je-sus, Onilia Vasconcellos, Odette de Ma-galhães, Octavio Costa, Sebastião d'An-gelo Castanheira, Maria Thereza Casta»nheira, Musa d'Angclo Castanheira,ítalo de Almeida Berolatti, ValcntinaM. Breves, Affonso Baptista Paiva,José Pereira, Dinorah Lima, Lucy Be-cacici, Kepler Santos, Plácido Campos,Lia Acquarone, Jorge de Sá Almeida,Manoel D. Rodrigues, Sylvia de Arau-jn, Carlos José Lugan, Faria de LourdesViegas, João Freire da Trindade, AWaroAlves de Faria, Dirce Braga, Luiza deOliveira. Dulce Teixeira Costa, CelinaC. de Souza, Luiz Victorino da SilvaCarneiro, Flavio Avellar Pinto, JoãoFrederico Medrado de Albuquerque, Ma-ria de Lourdes Cumplido, Celina deSouza, Geraldo de Lima Goyatá. EunicePereira de Cair/alho. Ayrton Sá dos San-tos, Nilo Alexandre das Neves. Matiri-Ho Xavier. Cyro da S. Assumpçâo, Ozi-res SiVeira, Hélio Delduque, JoselinaTinoco. Raphael Giamella, João BoscoLemos Ferreira.

Foi premiado, com um lindo livro dehistorias infantis o concurrente:

Hélio Bittencourt

de 10 annos de idade e morador á ruaíóiiva Mourão n. 22, nesta Capital.

ifílélesliás do^gado,£stomcyèXèJritèstino : -r

IJlaudíhUtôi

pílulas

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODOPHYLINA)

Empregadas com successo nas mo-lestias do estômago, figado ou intes-tinos. Essas pílulas, além de tônicas,sao indicadas nas dyspepsias, doresde cabeça, moléstias do figado e pri-são de ventre. São um poderoso di-gestivo e regularizador das funeçõesgastro-intestinaes.

A* venda em todas as pharmacias.Depositários: João Baptista da Forz-seca. Rua Acre, 38 — Vidro 2$500,pelo correio 3$000 — Rio de Janeiro.

Page 27: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO--TIC-©.- - 28:— 10 _ Agosto — 193^

CONCURSO N. 3.681Para os leitores desta Capital e dos Estados

*m*m**f j\ r*"- ^***V. __i

____^ a Kl "^X. ÍV

Recortem os pedaços do clichêacima e formem com elles um por-quinho,

As soluções devem ser enviadasà redacção d'0 TICO-TICO, sepa-radas das de outros quaesquer con-cursos e acompanhadas, não só doyale que tem o n. 3.681, como tam-

DRAGÕESPrincezas adormecidas, heróesmeni-

nos, viagens miraculosas, castellos en-cantados, peixes de escamas d_ ouro,meninos perdidos, velhos rabuientos.

reis maus e reis bons:

São historietas de successo dolivro de Yantock

U_ ofilfi mm D

i nMM n

Preço 5$900 — Pelo correio G$400

Pedidos á casa BRAZ LAURIA.

ves Dias,

bem da assignatura, idade e resi-dencia do concurrente.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 6 de Setembro vin-douro, daremos como premio, porsorte, entre as soluções certas, umrico livro de historias infantis.

j l_rf^--'M__|.H_H__T-- mt ___Hf_-_M_i ' <JS<. __K_SrS

_.V rt__ if fi f'Wr* láíiilwí^j» 3.681 ^^a^^^í*»

CONCURSO N. 3.682Para os leitores desta Capital e dos

Estados próximos-Perguntas:

Ia — Qual o mez cujo nome éformado pelo artigo e pelo paladar?

(3 syllabas),Maria S. A. Faria

2* — Qnal o sobrenome que es-tá nas arvores?

(2 syllabas) .1Da mesma

3a — Qual o accidente geogra-pliico que corta madeira?

(2 syllabas).Da mesma

4a — O que é, o que é que égrande no Brasil e pequeno cm Lib-boa?

Odette Lima

5a —' Qual o instrumento cor-tante formado pela nota musical epelo advérbio?

(2 syllabas).)Lauro Lopes

As soluções devem ser enviadasá-redacção d'0. TICO-TICO, sepa-radas das de outros quaesquer con**cursos e ainda acompanhadas d°vale numero 3.682 e da assignatu-ra, idade e residência do conciU"rente.

Para este concurso, que será ei"1*cerrado no dia 2 de Setembro, da-reinos como premio, por sorte, en*tre as soluções certas, um lindo U"vro illustrado.

ÍÁ <^Ò\

1 ORDAREstados c de muitas cidade*- d° 'Jj.terloi", constantemente somos csultndos se ainda temos os ns- „'2, 3, 4 o 5.do "Arte dc Bordar-Participamos a todos que, PrÇ ,cn,o facto de muitas pessoas iic*\ca.com as suas collecções desfa ,rdas, reservamos cm nosso csptorio, rua Sacliet n. 34, B'0'dos os números já publicados, V '

attender a pedidos. Custam o *» •mo preço de 2$000 o exempla'lodo o Brasil e lambem ciieon 1

^dos cm qualquer Livraria, CasaFigurinos e com todos os vi'i>ocres de jornaes do paiz

Page 28: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

10 «-. Agosto — 1932 29 -^ O TICO-TICO

intivígjir&tíl 9*

0 Grupo Escolar Basilio da Ga-nia> d«sta Capital, tem o seu men-

ÜMa TERRÍVEL CAEAM1-DADE

\ :^F**^_rfe /

/i/^r\ __5____i^S'^

_y / / I\ \^3__aS(iK?íl'' } v \ ^ \\/ / / / \ )í______\. A _. ^^

p/A/ V^t^AA V\J_JkJ \^>\y^ «ío. ca „o Mediterrâneo

.-^ssa mosca, que appareceu pelaPrirneira vez, na bacia do Meditei-neo, pode voar a íongas distan-^ podendo cobrir mesmo 900 ki-

etr°s, como já ficou provado. E'_a c'as maiores calamidades que

se , conhecempara o agri-cultor, porqueessa moscadepõe as lar-vas na cascados frutos,e s t ragando-

fS___™*í®s5Wr

Os /^*^™^P°r completo.

sario, Vos infantil, que já se encon-tra no segundo anno de existência.Nesse bem feito jornalzinho osalumnos do Grupo Escolar acimareferido collaboram, evidenciando,desse modo, o aproveitamento ob-tido nos estudos. Cheio de artigosinstriictivos, composições, curiosi-dades, Vós infantil é bem um indi-ce da dedicação aos estudos de par-te dos alumnos do Grupo EscolarBasilio da Gama,

Vos infantil tem a seguinte com-missão de redacção: Maria Mercê-des Braga, Arminda Oliveira, Ma-rilia Palhano, Antônio Carlos Sou-jza e Silva, Fernando de Souza eArmando Alves Pinto.

M a o _*

Se eu soubesse o que tu sabes,Não saberia o que sei.Mas, como não sei, se sabes,Se sabes, não saberei.

Se o teu saber, eu soubera,O que sabes, eu sabia,Mas eu não sei se tu sabes,O saber que eu saberia....

Eu sei o que não sabias,E tu bem sabes que eu sei.Se não sabes, saberias:..

Mas teu saber não se sabe,E o que sabes sabereiQuando este soneto acabe.

Oscar Arruda

Acaba de apparecer emtodas as livrarias.

"a C.DBD_ ONOrSE VIVE DEMENU-M> <_ \^ I.S.MÃR1NI1

llcprescntanto de "Cinearte" emHollywood durante 4 annos.

Illustrado com photographtag de "estrel-Ias" . com um lindo prefacio de Henrique

Pongettl.(Pedidos a

Pimenta de Mello & Co. —1 Rua Sachet, 34. Rio deJaneiro. — Preso Rs. 8$000, pelo Correio, Rs. 9$000.

SENHORA"Desde o seu apparecimento vem a revista men-

tal de figurinos e bordados MODA E BORDA-DO conquistando a preferencia das senhoras bra-síleiras.

A Empresa editora deste mensa-rio jubilosnmen-te animada com essa justa preferencia, resolveumelhorai, em todas as suas secções _ especial-mente em sua feitura material. Assim c que dosvários centros mundiaes de onde se irradia a me-da feminina, foram contractadus serviços espeeiae*dos artistas "cm evidencia, dos mais notáveis crea-dores da elegância.

Com o ultimo numero que está á venda, terão,es nossas patrícias occasião de verificar que MO-JDA E BORDADO, revista editada em nosso paiz,se iguala 011 é muitas vezes melhor que as m_-lhores publicações dc figurinos feitas no estran-Beiro. Pode-se a.firmar, sem receio de contesta-cão, que, embora seja 3.000 o seu preço paratodo o Brasil, MODA E BORDADO se equipa-ra a qualquer dos jornaes de modas procedentesdo exterior e que aqui tAo vendidos a S$000,l.$000 e 12$000.

MODA. E ««$«©#©0Figurino mensal — 7G paginas, 2 grandes sap-

pi.mentos soltos, S paginas a 8 cores, 8 paginasa 2 cores,

FIGURINOSSempre os últimos c os mais variados e moder-

ros hgurmos para baile, noivas, passeio, casa esport. As leitoras de MODA E BORDADO de-vim prestar especial cuidado a perfeição e deli-cadeza do colorido que é empregado nas variaspasmas representando a cór exacla da moda.

Pyjamas modernos, blusas dc malha, chapéos,bolsas, roupas brancas.

Lindos e encantadores modelos de vestidos paramocinhas e roupas para crianças em geral, doíaciJ execução,

Contrastada especialmente para MODA E EO_-DADO, Mme. Malvina Kahane fornecerá em to-dos os números desta revista moldes de vestidospara senhoras, senho.-itas e crianças, com expli-cações claras e precisas, o que tornará facilimoa qualquer pessoa cortar os seus vestidos emcasa com toda a segurança.

BOEDAD.Nos dois grandes suppiementos soltos que vêm

em todos os números de MODA E BORDADOencontrarão nessa., leitoras os mais attralien.es,minuciosos e artísticos riscos dc bordados em ta-manhos de execução, para Almofadas, Stores,Sombrinhas, Roupas brancas, Monogrammas, Toa-lhas, Par.nos e Crcchet em geral, com as explica-ções .necessárias para facultai a execução,

CONSELHOS EENSINAMENTOS '

Varias e utilisslmas secções bem desenvolvidassobre belleza, cstbetica, elegância e adornos parao lar,

ARTE CTONARIAEm todos os r.umeros de MODA E BORDA-

DO, profissional competente r.a arte culinária re-cena innumeros dos mais deliciosos doces, bolosmanjares e outros delicados pratos. *Unica.no seu gênero no Brasil, impressa pelosmais anerfeiçoados processos graphicos do mundoé MODA E BORDADO a revista preferida da,famílias brasileiras, que nella encontrarão a ver-dadeira publicação para a casa.EM QUALQUER LIVRARIA E EM TODO .OS VENDEDORES DE JORNAES DOBRA-SIL E' ENCONTRADA A' VENDA A RE-VISTA MODA E BORDADOLNumero avulso, 3$000 _ Assignaturas: 6 me.

tes 1S$000 — Anno 35$O0O — Redacção e Ge-rencia — Travessa do Ouvidor, 34 — CaixaPostal .80 — Rio.

Page 29: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

O TICO-TICO

_£*£s__L.—.

30 10 — Agosto — 1932

Thomas Alva Edison, cuja vidise extinguiu a 18 de Outubro de1931 foi, sem duvida alguma, umdos maiores, senão o maior gênioque existiu em todos os tempos, naterra. Pôde ser comparado a Galli-ileu, a New, a Guericke, a Pasteur, a¦Faraday ou qualquer outro gênioque existiu no nosso planeta, poisos seus inventos foram importantis-.simos, maravilhosos, fazendo a h_*manidadc adiantar-se, progredir,subindo altos degraus de perfeiçãoe melhorando a vida dos homens.

Os seus 84 annos de vida foramdc lutas, em que sempre sabia vi-ctorioso, pois a paciência, que todo

.homem deVe possuir, não lhe fal-tava, como tambem não faltava aogrande Bernardo de Palissy; estegastou cerca de 20 annos para in-ventar o esmalte, tendo soffridonumerosas derrotas, mas nunca-desanimando. Para inventar o es-ihalte teve de sacrificar os moveis,as portas e janellas de sua casa,tendo sido julgado louco. Mas, nãodando ouvido ás palavras daquellesque não acreditavam nelle, Palissytrabalhou infatigavelmente, compaciência extraordinária, até queconseguiu inventar o esmalte, dei-xando boquiabertos os que o cha-mavam de louco. Edison foi tal qualPalissy: se não possuísse uma pa-ciência illimitada, não seria o in-ventor da lâmpada electrica incan-descente, pois fez mais de 50.000experiências para achar um fila-mento que resistisse á corrente ele-ctrica; não seria elle o autor das ba-terias electricas, pois teve que tra-balhar mais de 5 annos para creal-Ias.

Edison conseguiu ler 1.500 in-ventos porque era perseverante, tra-balbador incansável, animoso, e,acima disso tudo, não desperdiçavao tempo. Edison comprchendia liemque o tempo vôa e depois não voltamais. Certa vez, um relógio dc mar-car horas (invenção de Edison),instalado na Fabrica de Orange,marcou 95 horas de trabalho porsemana!

' Edison dizia: "todo homem de-ter uma idéa bôa, depois trabalharpara a sua victoria e finalmente re**sol vel-a.;

O grande inventor norte-ameri-cano nunca repousou sobre as vi-ctorias que conquistava. Ao contra-rio: um invento era motivo paramais trabalhos e pesquisas: umexemplo vivo é a lâmpada electrica,que passou por uma serie de aper-feiçoamentos pelo próprio inventor;outro exemplo é o phonographoque, como a lâmpada, foi muitoaperfeiçoado pelo seu creador. Es-tes dois exemplos bastam para mos-trar que Edison era um homem quenão dormia sobre os inventos queconseguia, mas sim aperfeiçoa-va-os.

Edison não inventou com a pre-oecupação de ficar celebre, deixarnome na historia, mas sim de tor-nar menos dura a vida de seus se-*melhantes.

A vida preciosíssima de Edisonmão é admirável apenas pelos seusgrandiosos inventos, mas tambempela sua perseverança, seu ani-mo, sua paciência, sua vontade eseu trabalho, o que constitue umalição fulgurante para a humanida-de: todos os homens devem possuiraquelles 5 factores, que, reunidos,são a victoria e o suecesso na vida.

O poder da vontade é tudo: as-sim como Guttenberg era copistae inventou a imprensa, assim como

Faraday era um encadernador, des**cobriu a electro-magnetização, as-sim como Herschell era tocador deoboé e descobriu o planeta Urano,etc, etc, Edison era um simplesjornaleiro e assombrou o rnund°com os seus inventos.

Dentre os milhões e milhões deadmiradores de Edison, citam.sÇcomo prineipaes Ford, Pasteur, l'1'festone, Tyndall, etc.

Emfim, o "Bruxo" de Men»Park, (cognome que recebeu enlvirtude de seus maravilhosos invett*tos), é um modelo de perseverança»trabalho, animo, paciência e vo»tade, dando com isso uma nobihssÇma lição ao mundo.

Com a sua morte, perderam naosomente os Estados Unidos, a su3terra natal, mas o mundo em ge"rai, (porque um gênio não pertert'ce ao seu paiz, mas ao mundo to-do), um dos seus maiores filhos.

O que item a humanidade agor*a fazer é lamentar a sua morte.

Desapparecett o seu corpo, P°rém o seu nome viverá para set»1pre na memória de todos os ho^

"mens, a sua celebridade nunca sapagará, emquanto o mundo »°mundo, ficando Edison um hornewinesquecível e immortal.

AIMIRO ZARUR

A KEA DA

NOVA

ZELÂNDIA

-atífejaS*» deUm papagaio que se transformou em assassino

Trata-se de um papagaio,uma plumagem escura, que, de «ia

neira inexplicável, se traos

forma em terrível advcrsar'0do gado, e3"

p c c ialmente-

íc dos car-

neiros, o v -

lhas e cabo*

tos.

Essa ave ataca dc Pre*

ferèucia aquelles animaes na z°n

dos rins, ferindo-ós e acabando P

matal-os.

Page 30: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

-W — Agosto — 1932 — 31 o t a t: o - t i c o

\EXCELLENTE ARTISTA CÔMICO DNATUREZA...,

O came-ileão, contra-lamente ao•iue se pensaP o p u 1 a r-nie"te, nãomuda de côr.0 calor c omeio sãoresponsáveis por essas modi-íicações apparentes, mas éve-*dade, que, quando ataca-^° > o camcleão pode adqui-rir unia pigmentação maisClara ou mais escura.

Os olhos do carne-leão são grandes e co-bertos por uma mera-brana com uma fendaao centro.

Os olhos do ca-meleão t c m movi-mentos independentesentre si.

O cameleão pouma bocea recobertade uma substanciagomosa, com que ca-ça insectos.

^**ts!-B_>TCv~ r T-BT-W-Srh

^Y.^Y7&x.:vv.<:-v>--' 'rr-rqy ¦¦'&&'

INSTRU6T1V0— DE —

¦MAMA RIBEIRO DEALMEIDA211 EDIÇÃO

1 0 $ 0 0 0Lindamente illustrada

Pedidos áLIVRARIA PIMENTA

DE MELLO & Cia.R*m Sachet, 34 — Rio.

[3 ~ü T_Í!

pâ pipa j p'e__

papal púpapia púa jj pão

pc-áia P'8"

ÀllOXJt ^I

Jjfto_a e ^orflafloO EXEMPLAR

3$000O NUMERO DESTE MEZ

— Ac VENDA —

.•WWVV^WWWW^ V\ /AV

Um optttttfno preparado, paracombater a syjtâitlts

folgo o "ELIXIR DE NOGUEIRA", da l'i, n-..í Ii.i i Joãa ti;» Silva Silveira, um optimo prepa-ndm H_~a » syphilis e, entre os similares, um

. activos, motivo pelo qual sempre o acou-selho aos meus clientc-i.

Santos, 10 de Maia de 1322Dr. Rivaldo d? AzeveJo

iíe*_>'co Assistente do Serviço Sypliiiigraiil.ico daCruz Vermelha Brasilcii.i.

SYPirrus? so' o -elixir de Koqm_RA"5'.) ANNOS DE VERDADEIROS PRODÍGIOS

\^JVl-JW^^.•vv-^.-^.-^J-J%r-¦¦J---w"l^w%^-¦

ÍSÃ MATERNIDADE

j Conselhos e suggestões ásinturas mães

^ Livro premiado pela Academia Nacional de Medicitu(medalha de ouro), prêmio Mme DUROCHER.

do Prof. Arnaldo de MoraesPreço 10$000Livraria Pimenta de Mello

34 R. Sachet — RIO."wv-.^^vs.-.n^-v-.rt^-v-.^nj-uv-vv^^^

Ci

Acaba de apparecer

ANTIGAS DE QUANDO EüERA PEQUENINA

'*• DE -.

CEIÇÃO DE BARROS BARRETOEM TODAS AS BOAS LIVRARIAS

RAINHA DAS ARVORESPara Damião Rocha

dizia uma velhaQuem eu era antigamente!arvore

Plantaram-me numa linda manhã de verão.Todos os dias, eu era cuidadosamente tratada.

Regavam-me e me alimentavam de terra e es-trume para que eu crescesse... Cresci. Augmentaias minhas raízes e engrossei o meu tronco... Tor-*nei-me viçosa e elegante. Nos meus lindos galhos,03 passarinhos cantavam e faziam os seus ninhos...A minha copa muito verdejante espalhava meiga-mente, um manto de sombra fresca e suave... Oh!como eu me julgava tão feliz! Eu era a mais bellaentre todas que ficavam próximas de mim...

Chamavam-me Rainha das arvores. E eu fi-cava convencida... Agora! Agora não passo deuma arvore velha e secca... Os annos levaram todaa minha verdura e as minhas folhas... Nenhuma meresta... Estou secca-e completamente nua... Láse foi a minha sombra... Ai! se eu pudesse re-.haver tudo que perdi... Mas... o que 03 annos le-vam, jamais trarão....

Francisco Queiroz

Page 31: -7 IJ DcQ^TIGG:J^^ Jt^^í. [—] ,^-^vrx --^^ No Biomemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1932_01401.pdfLindo3, variados e encantadores modelos de vestidos para mocinhas e roupas para

^_^_2____B mmYxÊfàA^Z. ^^^^^^^^^^^ '

A vaquinha Victoria

¦

«SP* BBP?* ^"^^^^^^^^^Ê^- ^m^^m^^kw^^BL\^^— < '- . >^^^5 mkWlm ^^WI ^^^^^^^^^B^^^B mr** '^ '¦BB WMÊSk

Chiquinho e Beniamirã foram, pela manhã, assistir a orde».nha da vaquinha V.c.ÓPÍ_, 0 Sr. Manei, era ura luzitano muitopaciente mas rão gostava de ter criança?,.

^ aV.I . 3'^B-^sr-*—-A \jf

-A Üí-** \_í

—t I *~ I

-. ,. t» I I I *¦ » IL .

.*w.""<_"«xs;.

.. .peno cie si. e ama: O' meninos, a Victo-ria é mansa, mas ogado estranha as pessoas. Eu vou buscar o bezerrinho mas nãobulam com a vacca. Mal se afastou o Sr. Manei, Chiquinho foi.»

____«__» I-!

. nn.ei.liar, A Victoríq poz-se a pular .- a dar coict-s. Chiquinhoq Benjamim saniram aos tr.imbiilhêes. O leite já ordenhado, per-deu-se torto. A vacca sempre a pular esforçava-se para arreben-tar > colai...*-

. . .que a prendia ao pr-ste. Chiquinho tinha á cabeça, a guisa d_»chapéo, uma lata de leite, A vacca tanto pulou e tanto escoceiouque arrebentou a corda e fugiu seu. esperar pelo bezerro.

mi (W

A/ftOWA

; 'Jagunço nada perdeu, bebeu leite como nunca havia bebido.

Quando o Sr. Manei chegou nad3 mais encontrou. Ficou damna-üo da vida e foi-se queixar a patroa.