0179 regimento geral da ufs

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Regimento geral da ufs

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO UNIVERSITRIO

    RESOLUO N 01/79/CONSU

    Aprova Regimento Geral da Universidade Federal de Sergipe.

    O CONSELHO UNIVERSITRIO da Universidade Federal de Sergipe, no uso de suas atribuies legais e estatutrias,

    CONSIDERANDO a necessidade de implementao, na UFS, da

    reforma do ensino superior preconizada na Lei n. 5.540, de 28 de novembro de 1968; CONSIDERANDO a necessidade de se dar cumprimento aos

    diversos dispositivos do novo Estatuto aprovado pelo CFE em 09.03.78 e pelo Senhor Ministro da Educao;

    CONSIDERANDO a deciso deste Conselho em sua reunio

    extraordinria hoje realizada, R E S O L V E: Art. 1 - Aprovar o REGIMENTO GERAL da Universidade

    Federal de Sergipe constante do documento anexo que passa a constituir parte integrante desta Resoluo.

    Art. 2 - O REGIMENTO GERAL de que trata esta

    RESOLUO, entrar em vigor na data de sua publicao, aps aprovao do Conselho Federal de Educao.

    Sala das Sesses, 15 dezembro de 1979.

    Reitor Jos Alosio de Campos

    PRESIDENTE

  • ANEXO DA RESOLUO N 01/79/CONSU

    REGIMENTO GERAL

    DA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

  • REGIMENTO GERAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

    Art. 1 - Este REGIMENTO GERAL da Universidade Federal de Sergipe disciplina, nos termos do Estatuto, aspectos de organizao e funcionamento dos vrios rgos da Universidade, bem como estabelece diretrizes e normas de ao para a administrao da Universidade Federal de Sergipe.

    TTULO I

    DO SISTEMA DE ADMINISTRAO

    Art. 2 - A Universidade Federal de Sergipe est organicamente, constituda pelos seguintes subsistemas interdependentes:

    a) Subsistema de Administrao Geral; b) Subsistema de Administrao Acadmica. Art. 3 - Subsistema de Administrao Geral ter como rgos,

    normativos, deliberativos e consultivos o Conselho Universitrio (CONSU) e o Conselho do Ensino e da Pesquisa (CONEP) e, como rgo diretivo e executivo, a Reitoria.

    Art. 4 - O Subsistema de Administrao Acadmica ter como

    rgos normativos, deliberativos e consultivos os Conselhos de Centro e os Conselhos de Departamento e, como rgos executivos, os Centros, que se dividem em Departamentos.

    1 - Integram ainda o Subsistema de Administrao Acadmica

    os rgos Suplementares. 2 - Nos termos do Art. 61 combinado com o Art. 7 alnea b do

    Estatuto, integram tambm o Subsistema de Administrao Acadmica as Coordenaes de Cursos, e seus Colegiados, definidos no Art. 36 deste Regimento.

    Art. 5 - Os Conselhos Superiores e Acadmicos, bem como a

    Reitoria e as Diretorias dos Centros, podero criar comisses temporrias para o estudo de assuntos especficos ou coordenao de setores de atividades determinadas.

    Pargrafo nico O Ato constitutivo da comisso, fixar os seus

    objetivos e determinar a sua composio e o prazo para a execuo de sua atividade.

  • CAPTULO I

    DO SUBSISTEMA DE ADMINISTRAO GERAL

    SEO I

    DOS CONSELHOS SUPERIORES

    SUBSEO I

    DO CONSELHO UNIVERSITRIO

    Art. 6 - O Conselho Universitrio (CONSU), composto na forma do Art. 15 do Estatuto, o rgo normativo, deliberativo e consultivo mximo da Universidade em matria administrativa e de poltica universitria, ressalvada a competncia especfica do Conselho do Ensino e da Pesquisa.

    Art. 7 - Ao Conselho Universitrio, alm do que estabelece o Art.

    14 do Estatuto, compete: a) Disciplinar o procedimento da apurao de responsabilidade do

    Reitor e Vice-Reitor nos casos de que trata a alnea h do referido artigo; b) Deliberar sobre a criao, modificao ou extino de rgo

    suplementar.

    1 - Os representantes assinalados na alnea 1 do Art. 15 do Estatuto, sero eleitos e cumpriro mandatos na forma prevista pelo pargrafo 1 do citado artigo.

    2 - As normas de funcionamento deste Conselho sero estabelecidas no seu regimento interno.

    Art. 8 - Os representantes da comunidade e seus suplentes,

    previstos no Art. 15 do Estatuto, sero indicados em lista trplice pelas entidades que venham a ser convidadas para tal fim, observadas as disposies legais, e cumpriro mandato de 01 (um) ano, renovvel por igual perodo.

    1 - As entidades referidas neste artigo, em nmero de quatro (04), sero definidas pelo Conselho Universitrio, por proposio do Reitor ou de qualquer Conselheiro.

    2 - A escolha dos representantes de que trata este artigo da competncia do Conselho Universitrio e se dar em votao secreta entre os nomes indicados na lista trplice, trinta (30) dias antes do encerramento do mandato vigente.

    SUBSEO II

    DO CONSELHO DO ENSINO E DA PESQUISA

    Art. 9 - O Conselho do Ensino e da Pesquisa (CONEP), composto na forma do Art. 18 e com a competncia prevista no Art. 17, do Estatuto, o rgo normativo, deliberado e consultivo mximo da Universidade em matria de ensino, pesquisa e extenso.

    Pargrafo nico As normas de funcionamento deste Conselho sero estabelecidas no seu regimento interno.

  • SEO II

    DA REITORIA

    Art. 10 A Reitoria, rgo diretivo e executivo mximo da Universidade, exercida pelo Reitor, e, nas suas faltas e impedimentos, pelo Vice- Reitor ou por um Pr-Reitor, na forma prevista no 3 do Art. 25 do Estatuto.

    Art. 11 Ao Vice-Reitor compete:

    I.- assumir a Reitoria em casos de vacncia do cargo de Reitor, nos termos da lei;

    II.- substituir o Reitor em suas faltas ou impedimentos; III.- exercer as atribuies que lhe forem delegadas pelo Reitor; IV.- delegar ao Chefe de seu gabinete a superviso da Secretaria dos

    Conselhos Superiores; V.- indicar ao Reitor a pessoa a ser designada para a Secretaria dos

    Conselhos Superiores.

    Art. 12 O Regimento da Reitoria detalhar a sua estrutura e organizao e definir a competncia de seus rgos, nos termos das alneas do Art. 19 do Estatuto.

    CAPITULO II

    DO SUBSISTEMA DE ADMINISTRAOACADMICA

    SEO I

    DOS CONSELHOS ACADMICOS

    SUBSEO I

    DO CONSELHO DE CENTRO

    Art. 13 Em cada Centro funcionar um Conselho, composto na forma do Art. 38 do Estatuto, e que o seu rgo normativo, deliberativo e consultivo.

    Art. 14 - Ao Conselho de Centro compete: a) elaborar o Regimento do Centro, submetendo-o aprovao do

    Conselho Universitrio; b) estabelecer normas visando expanso e ao aperfeioamento

    das atividades do Departamento e ao incentivo dos trabalhos interdepartamentais, observados a poltica e o Plano Geral da Universidade;

    c) julgar os recursos contra atos do Diretor do Centro; d) julgar recursos interpostos s decises dos Conselhos dos

    Departamentos integrantes do Centro; e) julgar propostas de destituio do Departamento do respectivo

    Centro, nos casos previstos neste Regimento Geral; f) apurar a responsabilidade do Diretor e Vice-Diretor do Centro,

    em casos de infringncia da legislao do ensino ou de preceito estatutrio ou regimental, e encaminhar ao Conselho Universitrio, por intermdio do Reitor, a respectiva concluso;

  • g) indicar, em votao secreta, pelo menos noventa (90) dias antes do trmino do mandato do respectivo titular, os integrantes das listas sextuplas a serem apresentadas autoridade competente para escolha e nomeao do Diretor e do Vice-Diretor do Centro;

    h) deliberar sobre servios a serem prestados a entidades publicas ou privadas, quando solicitado;

    i) propor ao Conselho Universitrio, a concesso de ttulos honorficos previstos nos Arts. 91e 92, alnea a e b do Estatuto da UFS;

    j) aprovar o relatrio anual do Diretor; k) manifestar-se sobre a criao, agregao, incorporao,

    modificao ou extino de Departamento; l) apreciar relatrio da Comisso julgadora de Concurso para

    provimento de cargo de docncia em Departamento integrante do Centro; m) apreciar relatrio da Comisso julgadora de Concurso para

    provimento de cargo de docncia em Departamento integrante do Centro; n) aprovar o plano anual do Centro; o) exercer outras atribuies que lhes tenham sido reservadas na

    lei, no Estatuto, neste ou no Regimento do Centro.

    Pargrafo nico O Conselho de Centro somente poder rejeitar Parecer da Comisso Julgadora dos Concursos referidos na alnea m pelo voto de dois teros (2/3) de seus membros presentes reunio que deliberar sobre o assunto.

    SUBSEO II

    DO CONSELHO DE DEPARTAMENTO

    Art. 15 Em cada Departamento funcionar um Conselho, composto na forma do Art. 41 do Estatuto, e que o seu rgo normativo, deliberativo e consultivo.

    Art. 16 Ao Conselho de Departamento compete: a) deliberar sobre as atividades didtico-cientificas ou

    administrativas do Departamento, observados a poltica e o Plano Geral da Universidade;

    b) deliberar sobre os encargos de ensino, pesquisa e extenso dos docentes do Departamento;

    c) eleger, em votao secreta, dentre os professores da carreira do Magistrio Superior integrantes do Departamento, os componentes das listas trplices para a escolha e nomeao do seu Chefe e Subchefe;

    d) apurar a responsabilidade do Chefe e Subchefe do Departamento em casos de infringncia da legislao do ensino ou de preceito estatutrio ou regimental, e encaminhar ao Conselho do Centro, por intermdio do respectivo Diretor, proposta de destituio da Chefia ou Subchefia, quando for o caso;

    e) apreciar recursos contra atos do Chefe do Departamento; f) aprovar o Plano de Atividade Departamental, enviando-o

    Reitoria atravs do Diretor do Centro; g) adotar ou sugerir, quando for o caso, as providncias de ordem

    didtica, cientifica e administrativa que julgar aconselhveis boa marcha de seus trabalhos, quando no estiver disposto de outra forma neste Regimento ou no Estatuto;

    h) aprovar sob forma de plano de ensino os programas das disciplinas de sua responsabilidade;

  • i) incentivar a maior integrao do corpo discente nas atividades do Departamento;

    j) colaborar com Departamentos do mesmo ou de outro Centro para o desenvolvimento de atividades integradas;

    k) emitir parecer sobre transferncia e remoo de pessoal docente em que se ache envolvido, bem como a respeito de intercambio de seus professores com outras instituies de ensino e pesquisa;

    l) aprovar o Relatrio Anual das atividades do Departamento; m) aprovar os projetos de pesquisa e os planos de cursos de

    especializao, aperfeioamento e extenso que se situem no seu mbito de atuao; n) propor, pelo voto de dois teros de seus membros, o

    afastamento ou destituio do respectivo Chefe ou Subchefe; o) exercer outras atribuies que lhe tenham sido reservadas na

    lei, no Estatuto, neste ou no Regimento do Centro.

    SEO II

    DOS CENTROS

    Art. 17 Os Centros so rgos de direo e execuo do ensino, pesquisa e extenso, em numero de quatro:

    a) Centro de Cincias Exatas e Tecnologia; b) Centro de Cincias Biolgicas e da Sade; c) Centro de Cincias Sociais Aplicadas; d) Centro de Educao e de Cincias Humanas.

    Art. 18 A cada Centro compete:

    a) formular anualmente o plano setorial, integrando as atividades de ensino, pesquisa e extenso, conforme as instrues do rgo de Coordenao Geral de Planejamento da Reitoria e tomando por base as programaes dos Departamentos;

    b) implementar e coordenar as atividades dos seus Departamentos, com vistas ao eficiente desempenho dos cursos a ele vinculados, ressalvadas as atribuies dos Colegiados de Cursos;

    c) administrar os recursos humanos, financeiros em materiais sob sua responsabilidade, com vistas a desenvolver o conhecimento nas reas que lhe estejam afetas, bem como a formar recursos humanos para a comunidade;

    d) promover estudos, seminrios e simpsios com os docentes e discentes dos seus Departamentos.

    Art. 19 Cada Centro ser dirigido por um Diretor e, nas faltas e impedimentos deste, pelo Vice-Diretor, ambos designados na forma da lei.

    Pargrafo nico Na ausncia do Diretor e do Vice-Diretor,

    responder pela direo do Centro o decano do Conselho de Centro. Art. 20 - Ao Diretor do Centro compete: a) administrar e representar o Centro; b) convocar e presidir as reunies do respectivo Conselho de

    Centro;

  • c) cumprir e fazer cumprir as deliberaes do Conselho de Centro, bem como os atos e decises de rgos e autoridades a que esteja subordinado;

    d) cumprir e fazer cumprir as disposies do Estatuto, deste Regimento, do Regimento do Centro e demais normas da Universidade Federal de Sergipe;

    e) redistribuir o pessoal tcnico e administrativo do Centro; f) praticar os atos que lhes forem delegados.

    SEO III

    DOS DEPARTAMENTOS

    Art. 21 O Departamento a menor frao da estrutura universitria para todos os efeitos de organizao administrativa, didtico-cientfica e de distribuio de pessoal, e compreende disciplinas afins.

    1 - O nmero, denominao e rea de conhecimento especficos

    dos Departamentos que integram cada Centro, esto definidos no Anexo I deste Regimento.

    2 - A criao, a agregao, a incorporao, a modificao ou a

    extino do Departamento, cabe ao Conselho Universitrio, vista dos planos aprovados pelo Conselho do Ensino e da Pesquisa, ouvidos os Conselhos de Centro e de Departamentos interessados.

    3 - Na hiptese de um Departamento ter o seu nmero de

    docentes reduzido a menos de dez (10), dever ele ser agregado ou incorporado a outro do mesmo Centro.

    Art. 22 Cada Departamento ser dirigido por um Chefe, que ser

    substitudo em suas faltas e impedimentos pelo Subchefe. 1 - O Chefe e subchefe de cada Departamento sero nomeados

    pelo Reitor, observado o disposto no Art. 49 do Estatuto. 2 - Na ausncia do Chefe ou Subchefe do Departamento,

    responder pela chefia o decano do Conselho de Departamento. Art. 23 Ao Departamento, alm do disposto no Art. 47 do

    Estatuto compete: a) elaborar os seus planos de trabalho e a parte que lhe competir

    no plano geral de atividades da Universidade; b) atribuir encargos de ensino, pesquisa e extenso a ao pessoal

    docente que o integra; c) coordenar o trabalho do pessoal docente, visando unidade e

    e eficincia do ensino, da pesquisa e da extenso; d) adotar ou sugerir, quando for o caso, as providencias de ordem

    didtica, cientifica e administrativa que julgar aconselhveis boa marcha de seus trabalhos;

    e) elaborar a lista de ofertas das disciplinas do Departamento, submetendo-a ao competente Colegiado Curso;

  • f) designar docentes para assistir os alunos na elaborao de seus planos de estudo;

    g) adotar providencias para o constante aperfeioamento do seu pessoal docente;

    h) emitir pareceres sobre assuntos de sua competncia; i) propor a admisso de pessoal docente, observadas as

    disposies estatutrias e regimentais.

    Art. 24 Ao Chefe do Departamento compete;

    a) administrar e representar o Departamento; b) convocar e presidir as reunies do Conselho de Departamento; c) submeter, na poca devida, considerao do Conselho de

    Departamento,conforme instruo dos rgos superiores, o plano das atividades a serem desenvolvidas em cada perodo letivo, incluindo a proposta da correspondente lista de oferta;

    d) fiscalizar a observncia do regime acadmico, o cumprimento dos planos de ensino e a execuo dos demais planos de trabalho;

    e) verificar a freqncia do pessoal lotado no Departamento, comunicando-a ao Diretor do Centro;

    f) supervisionar o trabalho do sistema de orientao pedaggica ao aluno, no mbito de seu Departamento;

    g) velar pela ordem no mbito do Departamento, adotando as medidas necessrias e representando ao Diretor quando se imponha a aplicao de sanes disciplinares;

    h) apresentar, no fim de cada perodo letivo, ao Diretor da Unidade, aps apreciao pelo Conselho de Departamento, o relatrio das atividades departamentais, sugerindo as providencias cabveis para maior eficincia dos trabalhos;

    i) solicitar ao rgo competente da administrao universitria os recursos em pessoal e material de que necessitar o Departamento;

    j) adotar, em casos urgncia, medidas que se imponham em matria de competncia do Departamento, submetendo o seu ato ratificao do Conselho de Departamento, no prazo de trs dias;

    k) cumprir e fazer cumprir as deliberaes do Conselho de Departamento, bem como os atos e decises dos rgos a que esteja subordinado;

    l) cumprir e fazer cumprir as disposies do Estatuto e dos regimentos universitrios.

    SEO IV

    DOS RGAOS SUPLEMENTARES

    Art. 25 Aos rgos Suplementares competir desenvolver, em estreita articulao com os Centros e Departamentos, atividades de natureza tcnica, cultural, recreativa, assistencial ou de pesquisa especializada, dirigidas para a integrao entre a Universidade e a Comunidade.

    Art. 26 Cada rgo Suplementar ser dirigido por um Diretor

    livremente escolhido pelo Reitor entre portadores de diploma de nvel superior.

  • Pargrafo nico Nas faltas ou impedimentos do Diretor, responder pela Direo do rgo Suplementar o substituto designado pelo Reitor, de preferncia escolhido dentre os servidores lotados no mesmo rgo.

    Art. 27 Os Diretores de rgos Suplementares exercero suas

    funes obrigatoriamente em regime de tempo integral, e preferencialmente com dedicao exclusiva, vedada a acumulao com qualquer outro cargo universitrio de direo.

    Art. 28 So os seguintes os rgos Suplementares da

    Universidade: a) Centro de Processamento de Dados; b) Biblioteca Central; c) Restaurante Universitrio; d) Centro de Treinamento para o Desenvolvimento; e) Museu de Antropologia; f) Hospital Universitrio; g) Colgio de Aplicao. Pargrafo nico Os rgos Suplementares previstos neste

    Artigo, sero vinculados Reitoria e podero ser supressos ou modificados mediante aprovao do Conselho Universitrio.

    Art. 29 Cada rgo Suplementar ter Regimento prprio

    aprovado pelo Conselho Universitrio, que estabelecer sua estrutura e atribuio.

    TTULO II

    DO REGIME DIDTICO-CIENTFICO

    CAPTULO I

    DO ENSINO

    SEO I

    DOS CURSOS

    SUBSEO I

    DOS CURSOS DE GRADUAO

    Art. 30 Para atender a suas finalidades, a Universidade oferecer cursos de Graduao, includos os cursos de formao de tecnlogos, e, entre os cursos de licenciatura, tambm aqueles de curta durao.

    Pargrafo nico Para efeito do que dispe o presente Artigo,

    entende-se por licenciatura de curta durao o curso para o qual se exija a integralidade de um nmero de crditos no inferior a oitenta (80) nem superior a cento e vinte (120).

    Art. 31 De acordo com o Art. 58, item II, do Estatuto da UFS, os

    cursos de graduao compreendero dois ciclos, sendo o segundo de carter acadmico ou profissional, ambos necessrios obteno de grau acadmico ou profissional, com uma ou mais habilitaes especificas.

  • 1 - O primeiro ciclo abranger uma parte comum a todas as reas de conhecimento e outra diversificada em funo de uma ou mais reas do ciclo acadmico ou profissional de opo do aluno, ambas de carter fundamental e preparatrias ao ciclo posterior, objetivando:

    a) orientar para a confirmao ou mudana de carreira; b) suprir deficincias evidenciadas na formao dos alunos que

    possam ser corrigidas a curto prazo; c) ministrar conhecimentos bsicos necessrios ao ciclo

    subseqente; d) propiciar elementos de cultura geral suscetveis de serem

    desenvolvidos durante os estudos de graduao.

    2 - os cursos de curta durao previstos no Art. 30 e seu pargrafo, tero seu primeiro ciclo restrito s disciplinas obrigatrias do ncleo comum a todos os cursos da Universidade.

    3 - Haver uma Coordenao do ncleo comum do primeiro

    ciclo sob forma de Colegiado, ligada ao Centro de Educao e de Cincias Humanas, com atribuies definidas em normas prprias e constituda de representantes dos Departamentos responsveis pelas disciplinas comuns obrigatrias que o compem.

    Art. 32 A estruturao e funcionamento dos Ciclos de Graduao

    e Sistema de Crditos obedecero s normas do Sistema Acadmico estabelecidas pelo Conselho do Ensino e da Pesquisa.

    Art. 33 A criao de novos cursos, far-se- mediante aprovao pelo Conselho do Ensino e da Pesquisa, de um projeto didtico-cientfico do qual constaro:

    I.- demonstrao da existncia de mercado de trabalho regional e de sua demanda;

    II.-traado de perfil do profissional necessrio a atender ao disposto no item I;

    III.-determinao da estrutura curricular em funo do perfil assinalado no item II;

    IV.-indicao do corpo docente e respectiva qualificao. Art. 34 Caber s Coordenaes dos Cursos, com a assistncia tcnica do Departamento de Apoio Didtico-Pedaggico, proceder avaliao didtica e crtica dos currculos, encaminhado relatrio anual dos resultados obtidos com sua aplicao Pr-Reitoria de Graduao.

    Art. 35 O Ciclo Acadmico ou Profissional de cada curso de Graduao, ministrado em durao plena, poder abranger mais de uma habilitao, observada a legislao a respeito.

    Pargrafo nico vedada a classificao, como curso

    autnomo, do setor de estudo que possa definir-se como habilitao de curso mais amplo.

  • Art. 36 - A Coordenao de Cursos em cada Centro funcionar atravs de Colegiados que sero tantos quantos forem os cursos ou grupo de cursos afins.

    1 - Haver tambm um Colegiado de Curso para as disciplinas

    de formao pedaggica das licenciaturas. 2 - Ao Conselho do Ensino e da Pesquisa caber definir a

    constituio dos Colegiados de Curso, referidos neste Artigo. 3 - As deliberaes dos Colegiados ou das Coordenaes de

    Curso sero encaminhadas, quando for o caso, Pr-Reitoria de Graduao, atravs da Direo do Centro.

    4 - O Conselho do Ensino e da Pesquisa, mediante proposta da

    Reitoria determinar, em resoluo especial, a que Colegiado de Curso ficar vinculado cada Curso.

    Art. 37 Cada Coordenao de Curso ser composta dos seguintes membros:

    a) o Diretor e o Vice-Diretor do Centro, que sero, respectivamente, o seu Presidente e Vice-Presidente;

    b) o Presidente de cada Colegiado de Curso existente na Coordenao;

    c) um representante docente integrante de cada Colegiado de Curso da Coordenao, eleito por seus pares;

    d) um representante docente da Coordenao de ncleo comum do primeiro ciclo;

    e) um representante discente integrante de um dos Colegiados de Curso da Coordenao.

    1 - O representante a que se refere o item d ser indicado pela Coordenao no ncleo comum do primeiro ciclo, entre os docentes que lecionem disciplinas do referido ncleo.

    2 - O representante discente referido na alnea e ser eleito pelos

    representantes discentes nos Colegiados de Curso da Coordenao. 3 - O mandato dos representantes docentes ser de dois (02)

    anos, renovvel por igual perodo, e de um (01) ano, o do representante discente. 4 - Nenhum representante quer do Departamento quer discente

    poder integrar mais de uma Coordenao ou de um Colegiado. 5 - Na composio dos Colegiados de Curso, dar-se-

    preferncia a professores em regime de trabalho de maior disponibilidade de carga horria.

    Art. 38 As Coordenaes de Curso funcionaro no que lhe

    couber, segundo o Artigo 36 deste Regimento Geral, e no Regimento Interno dos Centros.

  • Art. 39 Compete a cada Coordenao de Curso promover a

    superviso, a integrao e a avaliao dos cursos do ponto de vista didtico-cientfico, de acordo com o Artigo 34, respeitada a competncia do Conselho do Ensino e da Pesquisa.

    Art. 40 Compete a cada Colegiado de Curso:

    I.- determinar as diretrizes e os objetivos gerais e especficos do curso de sua responsabilidade;

    II.- elaborar, para aprovao dos rgos superiores da Universidade, o currculo pleno de cada curso, considerando:

    a) as diretrizes e os objetivos estabelecidos para o curso; b) as normas do Sistema Acadmico; c) as sugestes e as recomendaes apresentadas pelos

    Departamentos envolvidos; d) as possibilidades de sua implementao pelos rgos da

    Universidade. III.- sugerir aos Departamentos a realizao e a integrao de

    programas de pesquisa e extenso de interesses do Curso; IV.- promover a integrao entre o primeiro ciclo e o ciclo

    acadmico ou profissional, em funo dos objetivos dos cursos; V.- opinar sobre outros assuntos de interesse didtico-pedaggico

    dos cursos, quando solicitado pela Coordenao de Cursos, ou pelas Pr-Reitorias de Graduao e de Ps-Graduao e Pesquisa;

    VI.- propor aos rgos competentes atravs da Coordenao de Curso, as alteraes curriculares de que trata o 1 do Art. 57 bem como, quando for o caso, providencias necessrias melhoria do ensino;

    VII.- propor Pr-Reitoria de Graduao, atravs da Coordenao de Cursos, o cancelamento da oferta de disciplinas quando o nmero de matriculados ficar abaixo do estabelecido nas normas acadmicas;

    VIII.- definir a demanda das disciplinas com os Departamentos competentes atravs de Coordenao de Cursos;

    IX.- homologar planos de ensino das disciplinas dos respectivos cursos;

    X.- executar, em conjunto com os Departamentos, os trabalhos de superviso do desempenho escolar do curso e, particularmente, analisar as circunstncias que limitam ou impedem o cumprimento dos planos de ensino;

    XI.- opinar sobre o processo de equivalncia para aproveitamento de estudos.

    Art. 41 Ao Diretor do Centro, na qualidade de Presidente da Coordenao de Curso, alm das atribuies previstas no Art. 20, compete:

    I.- convocar e presidir as reunies da Coordenao de Cursos; II.- cumprir e fazer cumprir as determinaes da Coordenao de

    Cursos; III.- acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos Colegiados de

    Cursos; IV.- supervisionar o trabalho do sistema de orientao pedaggica

    ao aluno no mbito de sua Coordenao;

  • V.- estabelecer articulao harmnica entre os vrios departamentos envolvidos nos Cursos do Centro no sentido de garantir a melhor qualidade de ensino;

    VI.- apresentar Pr-Reitoria de Graduao e a outros rgos interessados, anualmente e aps a aprovao da Coordenao de Curso, o relatrio das atividades desenvolvidas pelo Colegiado;

    VII.- adotar, em casos de urgncia, medidas que se imponham em matria de competncia da Coordenao, submetendo seu ato ratificao desta na primeira reunio subseqente.

    Art. 42 Ao Presidente do Colegiado de Curso compete:

    I.- convocar e presidir as reunies do Colegiado; II.- cumprir e fazer cumprir as determinaes do Colegiado;

    III.- submeter ao Colegiado, na poca devida, o plano das atividades a serem desenvolvidas em cada perodo letivo, incluindo a proposta da lista de ofertas e o plano de ensino das disciplinas, a ser enviado pela Coordenao de Cursos Pr-Reitoria de Graduao;

    IV.- acompanhar, no mbito do curso, a observncia do regime escolar, representando, quando necessrio e conforme o caso, aos Chefes de Departamento ou ao Diretor do Centro;

    V.- solicitar aos Departamentos, atravs da Direo dos Centros, a designao de professores orientadores para os alunos do Curso;

    VI.- apresentar Coordenao de Cursos, ao final de cada perodo letivo e aps aprovao pelo Colegiado, o relatrio de atividades ligadas ao curso, o qual dever compor o relatrio da Coordenao;

    VII.- prestar esclarecimentos aos alunos sobre as normas que regulam as atividades acadmicas da Universidade;

    VIII.- informar aos alunos os objetivos gerais e especficos do curso de modo particular os objetivos das disciplinas integrantes do currculo pleno;

    IX.- informar aos alunos o sistema de orientao pedaggica permanente e indicar-lhes os professores integrantes do quadro de professores orientao do curso.

    Pargrafo nico Nas faltas e impedimentos do Presidente do Colegiado de Curso, assumir a presidncia o docente mais antigo no magistrio que dele faa parte.

    Art. 43 Todos os estgios curriculares, revistos pelo CFE ou pelo

    CONEP, obedecero a um sistema especial de controle regido por normas especficas. Art. 44 A Universidade manter um sistema de orientao

    pedaggica permanente com o objetivo de facilitar a integrao dos estudantes na vida universitria, orientando-os quanto integralizao curricular e a outras atividades.

    Art. 45 - A Pr-Reitoria de Graduao articular-se- com os Centros

    para distribuir semestralmente com os Departamentos o plano de utilizao do espao fsico para o desenvolvimento da programao didtica.

    Art. 46 A coordenao geral dos cursos de graduao na

    Universidade Federal de Sergipe caber Pr-Reitoria de Graduao.

  • SUBSEO II

    DOS CURSOS DE PS-GRADUAO Art. 47 os cursos de Ps-Graduao tero durao e designao

    assim estabelecidas:

    I.- mestrado, com o mnimo de um (01) ano e o mximo de trs (03), designado pelo correspondente curso de graduao, rea ou matria de sua abrangncia;

    II.-doutorado, com o mnimo de dois (02) e mximo de quatro (04), assim compreendidos:

    a) acadmicos ou de pesquisa, referentes s reas de Letras, Cincias Humanas e Filosofia;

    b) profissionais, segundo os correspondentes cursos de graduao.

    Art. 48 A coordenao didtico-cientfica dos cursos de ps-graduao ficar a cargo das correspondentes Coordenaes de Cursos na forma do que dispe o 3 deste artigo.

    1 - Para cada curso de ps-graduao devero estabelecidas

    normas complementares especificas, com observncia do seguinte:

    I.- os candidatos podero ser oriundos de distintos cursos de graduao desde que estes apresentem afinidade com o setor de estudos a ser desenvolvido;

    II.- assegurar-se- flexibilidade aos estudos e liberdade de iniciativa dos alunos, cada um dos quais receber assistncia de professor-orientador;

    III.- proficincia de, no mnimo, uma lngua estrangeira.

    2 - A coordenao geral dos cursos de ps-graduao caber, no plano executivo, Pr-Reitoria de Ps-Graduao e Pesquisa.

    3 - A coordenao dos cursos de ps-graduao se far atravs de

    colegiados especficos localizados no Centro a que o curso estiver afeto, conforme definir o Conselho do Ensino e da Pesquisa.

    Art. 49 Os cursos de ps-graduao podero ser mantidos

    exclusivamente pela Universidade, ou resultar de convnios com outras instituies pblicas ou privadas.

    Art. 50 Os casos especiais, e em reas para as quais esteja

    credenciada, a Universidade expedir diploma de Doutor, diretamente, por defesa de tese, a candidato de alta qualificao cientfica, cultural ou profissional, apurada mediante exame dos seus ttulos e trabalhos.

    Art. 51 Os planos gerais dos cursos de ps-graduao e de

    extenso sero aprovados pelo CONEP e os conseqentes planos especficos, pela Pr-Reitoria correspondente.

    SUBSEO III

    DAS OUTRAS MODALIDADES DE CURSOS

    Art. 52 A Universidade ministrar em regimes especiais e obedecendo a programao devidamente aprovada:

  • I.- cursos de especializao e aperfeioamento, abertos matrcula de candidatos diplomados em cursos de graduao ou que apresentem ttulos equivalentes, resguardada a afinidade com o setor de estudos a ser desenvolvido;

    II.- cursos de extenso e outros abertos a candidatos que satisfaam os requisitos que em cada caso forem exigidos.

    Art. 53 Cada curso de especializao, aperfeioamento ou extenso estar sujeito a um plano especifico elaborado pelo respectivo professor ou grupo de professores, aprovado pelos rgos a que esteja afeta a sua coordenao.

    Pargrafo nico Cada curso ter um responsvel designado pelo

    rgo que o coordena, salvo quando ministrado por um nico professor que ser automaticamente o responsvel, ressalvadas as disposies em contrrio do plano respectivo.

    Art. 54 A coordenao didtico-cientfica dos cursos previstos no

    Art. 52 caber: I.- ao Departamento em cuja rea estiver integralmente contido;

    II.- respectiva Coordenao de Curso, quando ultrapasse o mbito de um Departamento;

    III.- ao rgo competente das Pr-Reitorias de Ps-Graduao e Pesquisa e de Extenso e Assuntos Comunitrios, quando por ele organizado.

    Pargrafo nico - A coordenao geral dos cursos a que se refere

    este Artigo, no plano executivo, caber: I.- quanto aos de especializao e aperfeioamento, Pr-Reitoria

    de Ps-Graduao e Pesquisa; II.- quanto aos de extenso, no plano executivo, Pr-Reitoria de

    Extenso e Assuntos Comunitrios; III.- quanto aos demais, ao rgo que os organizar.

    SEO II

    DOS CURRCULOS E PROGRAMAS

    Art. 55 O currculo de cada curso abranger uma seqncia de disciplinas hierarquizadas, quando for o caso, por meio de pr-requisitos, cuja integralizao dar direito ao correspondente diploma ou certificado.

    Pargrafo nico Para todos os efeitos entender-se-:

    I.- por disciplina o conjunto de estudos e atividades correspondentes a um programa de ensino, desenvolvido num perodo letivo com nmero prefixado de horas;

    II.- por pr-requisito a disciplina cujo estudo, com o necessrio aproveitamento, seja exigido para matrcula em outra disciplina.

    Art. 56 Os currculos plenos dos cursos compreendero:

    I.- disciplinas obrigatrias do currculo pleno que devero corresponder quelas decorrentes das matrias do currculo mnimo fixado pelo Conselho Federal de Educao, e outras julgadas necessrias para a indispensvel formao do aluno;

  • II.- disciplinas optativas do currculo pleno, escolhido pelo aluno de um elenco oferecido para cada curso, e que integram sua formao em campos especficos da profisso;

    III.- disciplina eletivas correspondentes quelas no constantes no elenco oferecido, mas que podem ser cursadas pelo aluno at o mximo de 8% do total de crditos do curso, sob orientao pedaggica;

    IV.- crditos totais do curso e de suas habilitaes quando for o caso,em que poder o aluno matricular-se;

    V.- carga horria do curso e de suas habilitaes, se houver, bem como a respectiva equivalncia em crditos;

    VI.- mnimo e mximo de crditos em que poder matricular-se perodo.

    Art. 57 Nenhum currculo poder ser apresentado ao Conselho do Ensino e da Pesquisa para aprovao sem conter as seguintes indicaes:

    I.- total de crditos do curso e de suas habilitaes, quando for o caso;

    II.- carga horria do curso e de suas habilitaes, se houver, bem como a respectiva equivalncia em crditos;

    III.- mnimo e mximo de crditos em que o aluno poder matricular-se por perodo.

    1 - A implantao de um novo currculo ou a introduo de alteraes curriculares atingiro indistintamente todos os alunos do curso, devendo, no entanto, ser estabelecidas regras de adaptao destinadas a evitar prejuzos ao estudante quanto a durao do seu curso, respeitado o currculo mnimo fixado pelo Conselho Federal de Educao.

    2 - Qualquer reformulao curricular, excetuadas as decorrentes

    de imposio legal, dever ser fundamentada nos elementos a que se refere o Artigo 33 e nas indicaes a que se refere o caput do presente Artigo alm de outros requisitos exigidos neste Regimento ou que venham a ser definidos pelo Conselho do Ensino e da Pesquisa.

    3 - O controle de integralizao curricular ser feito pelo sistema

    de crditos, correspondendo um crdito a quinze horas de trabalho escolar efetivo. Art. 58 - No tocante a prazos, a entrada em vigor de quaisquer

    alteraes curriculares obedecer ao disposto no Art. 116 do Estatuto. Art. 59 - O plano de ensino de cada disciplina, que dever conter o

    programa, ser elaborado pelo respectivo professor ou grupo de professores, com aprovao pelo Departamento encarregado de ministr-la, homologado pelo Colegiado de Curso.

    1 - Cada programa ter uma ementa dos temas nele includos, a

    qual poder ser incorporada ao enunciado da disciplina, para efeito de sua incluso na lista de oferta.

    2 - Os objetivos gerais de cada disciplina sero definidos pelo

    Colegiado de Curso respectivo e os especficos, pelo Departamento.

  • SEO III

    DA ADMISSAO AOS CURSOS

    Art. 60 A admisso aos cursos de graduao far-se- mediante Concurso Vestibular aberto a candidatos habilitados na forma da lei.

    Pargrafo nico O Concurso Vestibular s ter validade para o

    perodo indicado no respectivo edital. Art. 61 O Concurso Vestibular abranger os conhecimentos

    comuns s diversas formas de educao do segundo grau, sem ultrapassar este nvel de complexidade, e ter por objetivo:

    I.- avaliar a formao recebida pelos candidatos e sua aptido intelectual para cursos superiores;

    II.- classificar os candidatos at o limite das vagas fixadas para cada rea do primeiro ciclo.

    1 - A verificao de aptido far-se- em testes especficos ou por meio de provas de conhecimento, conforme decida o Conselho do Ensino e da Pesquisa.

    2 - No poder ser classificado o candidato que obtiver resultado

    nulo em qualquer teste de aptido ou prova de disciplina constente do Concurso Vestibular.

    Art. 62 As vagas para o Concurso Vestibular sero determinadas

    pelo Conselho do Ensino e da Pesquisa, por proposta da Reitoria, ouvidos os Centros, as Coordenaes de Cursos e os Conselhos de Departamento, devendo ser igual soma das matrculas previstas para o ciclo profissional dos cursos correspondentes a cada rea do primeiro ciclo geral.

    1 - Para fixao das vagas referidas no presente Artigo, devero

    ser respeitados, entre outros, os critrios estabelecidos no Art. 33 e seus incisos. 2 - Se, encerrado o Concurso Vestibular, houver vagas no

    preenchidas, a Universidade poder destina-las a portadores de diploma em curso superior.

    Art. 63 Sero admitidos aos Cursos de Mestrado e Doutorado

    candidatos selecionados de conformidade com as normas do Sistema Acadmico, e aos demais cursos os candidatos que preencherem os requisitos das normas especificas ou dos planos respectivos.

    Art. 64 Sero admitidos em cursos de especializao e

    aperfeioamento candidatos que apresentem diploma de graduao ou equivalentes e que atendam aos requisitos constantes das normas do Sistema Acadmico.

    SEO IV

    DA MATRCULA, TRANFERNCIA E DESVINCULAO

    Art. 65 Considera-se matrcula, o ato pelo qual algum se vincula a um dos cursos oferecidos pela Universidade, adquirindo a qualidade de integrante de

  • seu corpo discente, obrigando-se aos deveres e beneficiando-se dos direitos estabelecidos na legislao em vigor.

    1 - Podero matricular-se em disciplinas isoladas at o mximo

    de oito (08), os graduados em curso superior e os universitrios em transito, obedecidos os pr-requisitos das disciplinas solicitadas.

    2 - vedada a matricula simultnea em dois (02) ou mais cursos

    ministrados em regime regular. Art. 66 - matrcula, em cada curso, ser feita por disciplina, dentro

    de listas de oferta periodicamente organizadas pelos Departamentos e aprovadas pela Pr-Reitoria correspondente, observadas as normas do Sistema Acadmico em vigor.

    Art. 67 A Pr-Reitoria competente poder cancelar a oferta de

    qualquer disciplina se o nmero de alunos nela matriculados no alcanar o mnimo previsto nas normas do Sistema Acadmico.

    Pargrafo nico O Colegiado de Curso poder suspender,

    temporariamente, a exigncia de pr-requisitos de disciplina optativa desde que no seja obrigatria para outro curso.

    Art. 68 Exigir-se-, para a primeira matrcula no ciclo

    profissional de curso de graduao, a concluso do primeiro ciclo, ressalvado o inciso II do Art. 70.

    Art. 69 Sempre que nmero de vagas oferecidas para um curso,

    ciclo ou disciplina seja inferior ao dos candidatos que as pleiteiam, a matrcula ser precedida de classificao, feita com base nos seguintes elementos:

    I.- maior nmero de crditos no curso; II.- maior mdia global ponderada.

    Art. 70 Nos cursos de graduao ser ainda observado o

    seguinte: I.- na classificao para um ciclo profissional, somente sero

    includos os candidatos que o tenham indicado como segunda opo quando j no haja quem o tenha preferido como primeira;

    II.- o aluno que obtiver 75% (setenta e cinco por cento) dos crditos fixados para o primeiro ciclo poder matricular-se no Ciclo Acadmico ou Profissional, observadas as normas do Sistema Acadmico, ficando obrigado a cursar os 25% (Vinte e cinco por cento) restantes antes de cumprir a metade dos crditos do seu curso;

    III.- havendo necessidade de classificao, somente poder ocorrer o previsto no item anterior quando no existir candidato com o primeiro ciclo completo. Art. 71 Nenhuma matrcula ser concedida enquanto o nmero total de crditos a que devem corresponder as disciplinas pleiteadas pelo aluno no se comportar dentro dos limites mnimo e mximo fixados para cada curso ou ciclo.

  • Pargrafo nico - O limite mnimo estabelecido na forma deste artigo no ser levado em conta quando os crditos pleiteados forem os ltimos necessrios concluso do curso.

    Art. 72 A cada perodo letivo, a fase de matrcula ser precedida

    pela instruo e orientao a cargo de professores orientadores, com o objetivo de aconselhamento ao matriculando.

    Art. 73 Antes de decorrido um quinto do perodo letivo, vista

    de parecer favorvel de professor-orientador, poder ser concedido cancelamento de matrcula em uma disciplina, para efeito de imediata matrcula em outra do mesmo curso, caso em que ser considerada como se houvesse sido na segunda, a presena do aluno s atividades da primeira disciplina.

    Art. 74 Antes de decorrida a metade do perodo letivo, ser

    permitida ao aluno trancar a matrcula em at duas disciplinas, respeitado o mnimo de crditos estabelecidos para o curso por perodo.

    Art. 75 O aluno poder trancar at duas vezes, a matrcula em

    todas as disciplinas do perodo. Pargrafo nico As normas do Sistema Acadmico definiro as

    hipteses em que poder ocorrer trancamento total de matrcula. Art. 76 A transferncia de aluno oriundo de curso reconhecido

    pelo CFE poder ocorrer com aproveitamento de estudos quando a disciplina j cursada tiver desenvolvimento idntico, equivalente ou superior ao de disciplina cadastrada na UFS, salvo os casos previstos em lei.

    Pargrafo nico No caso de alunos regulamente matriculados

    na Universidade que continuem os estudos em decorrncia de classificao em novo concurso vestibular, poder haver ou no o aproveitamento de estudos, contando-se, no primeiro caso, todos os resultados positivos de sua vida escolar anterior.

    Art. 77 Aps concludo o primeiro ciclo e antes de completar

    20% das disciplinas do ciclo profissional ou acadmico, o aluno poder pleitear mudana de curso dentro da prpria Universidade.

    Pargrafo nico A mudana de curso s ser concedida uma

    nica vez. Art. 78 A anlise de equivalncia para efeito de aproveitamento

    de estudos ser feita no rgo prprio da Pr-Reitoria de Graduao, ouvidos os Colegiados de Curso.

    Art. 79 A requerimento de interessados, e desde que haja vaga, a

    Universidade aceitar transferncia para ciclos profissionais de alunos procedentes de cursos idnticos ou equivalentes ao seus.

  • 1 - A transferncia ser aceita em qualquer poca e independentemente de vaga, quando se tratar de aluno que, sendo funcionrio pblico federal, civil ou militar, tenha sido transferido ex-officio para o Estado de Sergipe, estendendo-se a exceo aos que vivem sob a dependncia de funcionrio transferido.

    2 - A Universidade poder conceder matrcula, por transferncia,

    em carter excepcional e independentemente de vaga, a estudante que seja cnjuge ou dependente de tcnico contratado ou transferido de outro Estado para servir a Empresas ou Organizaes instaladas em Sergipe, desde que comprovada a sua importncia para o desenvolvimento estadual, ouvido para isto o Conselho de Desenvolvimento de Sergipe (CONDESE).

    3 - No ser concedido o pedido de transferncia nas hipteses

    dos pargrafos 1 e 2 quando formulado depois de trinta (30) dias contados da assinatura do ato administrativo de transferncia, movimentao ou remoo ex-officio.

    Art. 80 - No ser concebida transferncia ao aluno que no

    apresentar a documentao exigida por lei. Pargrafo nico Excepcionalmente, a critrio da Reitoria,

    poder ser concedido ao interessado prazo no superior a trinta (30) dias, para apresentao de documentos, sob pena de perder a eficcia da sua transferncia e respectiva matrcula.

    Art. 81 A Universidade fornecer a qualquer aluno que o

    requeira guias de transferncia para outras instituies nacionais ou estrangeiras, com a documentao necessria.

    Art. 82 nula de pleno direito a matricula efetuada com dolo ou

    fraude. Art. 83 Ocorrer decadncia do direito restaurao do vinculo

    com a UFS ou admisso independente de vestibular: a) no prazo de cinco anos, se os estudos foram interrompidos

    antes da concluso do curso; b) no prazo de dez anos, aps a concluso do curso.

    Art. 84 As normas de que trata o Artigo 32 podero prever

    hipteses de desfazimento do vnculo do aluno com a Universidade. Art. 85 O aluno que no concluir o seu curso, ou de encontrar

    impossibilitado de faz-lo no prazo mximo previsto em lei, ser jubilado. Pargrafo nico Para efeito de jubilao no ser contado o

    tempo em que teve regularmente trancada a sua matrcula, computando-se, toda via, o tempo que o aluno dedicou ao mesmo curso em outro estabelecimento de Ensino Superior.

  • SEO V

    DA AVALIAO DO DESEMPENHO ACADMICO

    Art. 86 A verificao do rendimento escolar ser feita por disciplina, abrangendo sempre os aspectos de assiduidade e eficincia, ambos eliminatrios por si mesmos.

    1 - A assiduidade importa na freqncia s atividades de uma

    disciplina, considerando-se reprovado o aluno que deixar de comparecer a 70% dessas atividades em cada perodo.

    2 - A eficincia resulta do grau de aplicao do aluno aos

    estudos, fazendo-se a verificao de aprendizagem atravs de atividades desenvolvidas na disciplina.

    Art. 87 A verificao da aprendizagem far-se- de conformidade

    com o que estabelecerem as normas do Sistema Acadmico ou planos especficos em complementao ao que dispe o presente captulo, observando-se necessariamente a sua incluso nos respectivos planos de ensino.

    1 - Poder, a requerimento escrito do interessado, haver

    recontagem para averiguar erro de calculo na apurao de pontos ou reviso de provas, desde que solicitada ao Chefe do Departamento, at setenta e duas (72) horas aps a divulgao dos conceitos.

    2 - A verificao dever sempre concluir-se no Mestrado atravs

    de uma dissertao ou trabalho equivalente e, no Doutorado, pela apresentao e defesa de tese que envolva atividade de pesquisa e importe em contribuio original para conhecimento do tema escolhido.

    Art. 88 O Departamento de Administrao Acadmica proceder

    s anotaes que se fizerem necessrias na vida escola do aluno a fim de evitar dvidas quanto a diferentes critrios de avaliao ocorridos durante o seu curso, estabelecendo as devidas correlaes.

    SEO VI

    DO CALENDRIO Art. 89 O ano letivo que se desdobrar em dois perodos

    regulares, no coincidir necessariamente com o ano civil e as atividades acadmicas nele desenvolvidas no podero ocupar menos de cento e oitenta (180) dias de trabalho escolar efetivo.

    Pargrafo nico Devero ser desenvolvidas atividades

    acadmicas em perodo especial, que comear aps o segundo perodo regular, na conformidade do que dispuserem as normas do Sistema Acadmico.

    Art. 90 O Calendrio Universitrio, aprovado pelo Reitor para

    cada ano, disciplinar no tempo as atividades acadmicas.

  • Art. 91 A consolidao do Calendrio e das listas de oferta constituiro o Guia de Matrcula, que ser parte do Plano Anual das Atividades Universitrias.

    CAPTULO II

    DA PESQUISA

    Art. 92 A Universidade, atravs da Pr-Reitoria de Ps Graduao e Pesquisa, incentivar a pesquisa por todos os meios ao seu alcance, entre os quais os seguintes:

    a) concesso de bolsas especiais de pesquisa em categorias diversas, principalmente na de iniciao cientfica;

    b) formao de pessoal em cursos de ps-graduao, prprios ou de outras instituies nacionais e estrangeiras;

    c) concesso de auxlio para execuo de projetos especficos; d) intercmbio com outras instituies cientificas, estimulando os

    contatos entre professores e o desenvolvimento de projetos comuns; e) realizao de convnios com instituies nacionais, estrangeiras

    e internacionais; f) divulgao dos resultados das pesquisas realizadas em suas

    unidades; g) promoo de congressos, simpsios e seminrios para estudo e

    debate de temas cientficos, bem como participao em iniciativas semelhantes de outras instituies.

    Art. 93 A pesquisa obedecer a uma programao geral de grandes linhas prioritrias, sem prejuzos de outras iniciativas de unidades e departamentos, bem como de professores, individualmente.

    Art. 94 Alm dos recursos de fundo previsto no Art. 65 do seu

    Estatuto, a Universidade poder aplicar em pesquisa outros recursos inclusive oriundos da colaborao financeira de entidades nacionais, estrangeiras ou internacionais.

    Art. 95 Os recursos provenientes da execuo de projetos de

    pesquisa, depois de deduzidas as despesas prprias ao projeto, destinar-se-o ao atendimento dos objetivos da Universidade, devendo pelo menos 50% (cinqenta por cento) ser destinadas constituio do Fundo Especial de Apoio Financeiro aos Programas de Pesquisa.

    Art. 96 A execuo dos projetos de pesquisa no individuais ser

    coordenada pelo Departamento responsvel ou pelo Departamento indicado pela Pr-Reitoria de Ps-Graduao e Pesquisa, no caso de haver mais de um Departamento envolvido.

    Pargrafo nico Cada projeto de pesquisa ter um responsvel

    designado pelo rgo a que esteja afeta a sua Coordenao, salvo quando se tratar de pesquisa individual, caso em que ter como responsvel o seu executor.

    Art. 97 As atividades de pesquisa atendero ao que dispuserem

    as normas especificas estabelecidas pelo CONEP.

  • Art. 98 A coordenao geral de pesquisa ser feita pela Pr-Reitoria de Ps-Graduao e Pesquisa.

    Art. 99 O plano geral de pesquisa ser aprovado pelo CONEP e

    os planos individuais dele resultantes pelo rgo competente da POSGRAD.

    CAPTULO III

    DA EXTENSO

    Art. 100 As atividades de extenso, que se desenvolvero inclusive sob forma de cursos e servios, visando comunidade atendero ao que dispuserem as normas do Sistema Acadmico estabelecidas pelo CONEP.

    Art. 101 O planejamento, a coordenao e a superviso das

    atividades de extenso ficaro a cargo da Pr-Reitoria de Extenso e Assuntos Comunitrios, que utilizar como base os Departamentos e atuar atravs de rgos suplementares.

    Art. 102 A extenso obedecer a uma programao geral, sem

    prejuzos de outras iniciativas de unidades e Departamentos. Art. 103 - A Universidade, para execuo de sues programas e

    servios de extenso, utilizar recursos prprios ou gerados atravs de convnios especficos.

    Art. 104 Os recursos provenientes da execuo dos programas de

    servios de extenso, depois de deduzidas as despesas prprias, destinar-se-o ao atendimento dos objetivos da Universidade, devendo pelo menos 50% (cinqenta por cento) ser destinados constituio de um Fundo para implantao de outros programas e servios de extenso.

    Art. 105 O plano geral de extenso ser aprovado pelo CONEP e

    os individuais dele resultantes, pelo rgo competente da PROEX.

    TTULO III

    DA COMUNIDADE UNIVERSITRIA

    Art. 106 A comunidade universitria ser constituda de: a) Corpo Docente; b) Corpo Discente; c) Corpo Tcnico e Administrativo.

    CAPTULO I

    DO CORPO DOCENTE

    SEO I

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 107 O corpo docente da Universidade ser constitudo pelo pessoal de nvel superior, que nela exera atividade de ensino, pesquisa e extenso.

  • SEO II DA ADMISSO

    Art. 108 Todo o pessoal docente ser admitido por ato do Reitor

    na forma da lei, do Estatuto e deste Regimento. Art. 109 O provimento dos cargos iniciais e finais da carreira do

    magistrio superior far-se- mediante concurso pblico de provas e ttulos. Pargrafo nico O provimento de cargos de adjunto far-se-, no

    limite de at 50% (cinquenta por cento) das vagas, por ingresso mediante concurso pblico de provas e ttulos e, nas vagas restantes, por progresso funcional.

    Art. 110 O Auxiliar de Ensino que tendo ingressado no

    magistrio superior da UFS atravs de concurso de provas e ttulos e que receba o titulo de Mestre ou Doutor, ter acesso categoria de Professor Assistente, independente de novo concurso.

    Art. 111 Os concursos referidos no artigo 109 atendero ao que

    dispuser a legislao pertinente, observado sempre o seguinte: I.- a abertura de cada concurso far-se- por determinao do

    Reitor, ex-officio ou por solicitao do Departamento interessado, encaminhado pelo Diretor do Centro, com a sua manifestao sobre o assunto;

    II.- o concurso ser aberto e anunciado com antecedncia mnima de noventa (90) dias;

    III.- o edital do concurso indicar o Departamento interessado e a matria de ensino, com as respectivas disciplinas, a que ele se prende, bem como o prazo de sua validade;

    IV.- o parecer da Comisso dever ser aprovado pelo Conselho de Centro competente, cujo Diretor propor ao Reitor a homologao do Concurso.

    Art. 112 O recrutamento e a seleo do pessoal docente sero coordenados pela Reitoria, atravs da Gerencia de Recursos Humanos.

    Art. 113 A contratao de professore colaborador ou visitante

    atender, sem prejuzo do disposto no Art. 71 do Estatuto, s normas complementares fixadas pelo CONSU.

    Art. 114 Para iniciao nas atividades do Magistrio Superiror,

    sero admitidos Auxiliares de Ensino, em carter probatrio, de acordo com o Estatuto e as normas complementares estabelecidas pelo CONSU.

    CAPTULO II

    DO CORPO DISCENTE

    SEO I

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 115 Consideram-se alunos da Universidade, regulares ou especiais, os que estejam matriculados em seus cursos ou disciplinas.

  • SEO II

    DAS AGREMIAES ESTUDANTIS Art. 116 O corpo discente da Universidade congregar-se- em

    organismo prprios, de acordo com a legislao vigente e o disposto no Estatuto, neste Regimento e no Regimento do Centros.

    Art. 117 - So rgos de congregao do corpo discente:

    a) o Diretrio Central dos Estudantes (D.C.E); b) o Diretrio Acadmico de cada Centro; c) a Associao Atltica.

    Art. 118 Os regimentos do Diretrio Central dos Estudantes, dos

    Diretrios Acadmicos e da Associao Atltica disporo sobre suas finalidades, constituio e funcionamento, bem como sobre os direitos e deveres de seus integrantes, suas eleies e critrios de elegibilidade, observados os dispositivos especficos da legislao em vigor.

    Pargrafo nico Os Regimentos acima indicados devero ser

    submetidos ao Conselho Universitrio, atravs da Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis.

    SEO III

    DA REPRESENTAO NOS COLEGIADOS DA UFS

    Art. 119 O corpo discente ter representao nos rgos Colegiados da Universidade, com direito e voz e voto.

    Pargrafo nico A representao estudantil ter por objetivo a

    cooperao do corpo discente com a administrao e os corpos Docentes e Administrativo, no desenvolvimento e conduo dos trabalhos universitrios.

    Art. 120 Perder o mandato o representante discente:

    a) quando membro do Conselho de um Centro, se transferir para curso de outro;

    b) quando membro do Conselho de um Departamento, se deixar de cursar disciplinas do Departamento;

    c) quando membro de qualquer rgo, em caso de trancamento total de matrcula.

    Art. 121 Os representantes dos discentes nos rgos Colegiados podero ser assessorados por mais um aluno, sem direito a voto, quando assim exija a apreciao de temas de interesse estudantil.

    SEO IV

    DO REGIME DISCIPLINAR

    Art. 122 Aos membros do corpo discente podero ser impostas as seguintes sanes disciplinares, de acordo com a gravidade da falta, considerados os antecedentes do aluno:

    a) advertncia;

  • b) repreenso; c) suspenso de atividades escolares at trinta (30) dias; d) suspenso de atividades escolares por mais de trinta (30) dias; e) excluso.

    1 - Na aplicao das sanes previstas neste Artigo, sero

    observados os seguintes procedimentos:

    I.- a advertncia ser feita oralmente e em carter particular, no se aplicando em casos de reincidncia;

    II.- a repreenso ser notificada por escrito ao aluno; III.- a suspenso implicar o afastamento do aluno de todas as

    atividades universitrias durante o perodo em que a estiver cumprindo.

    2 - As sanes de repreenso, suspenso e excluso sero aplicadas em portarias e devero constar obrigatoriamente do histrico escolar do aluno.

    3 - O regimento das sanes de repreenso e suspenso ser

    retirado, a pedido do aluno, do histrico escolar aps dois (02) perodos letivos sem reincidncia de infrao.

    Art. 123 As sanes de que trata o artigo anterior sero aplicadas

    nas seguintes hipteses: I.- advertncia por falta de urbanidade para com qualquer

    autoridade universitria ou membro do corpo docente e administrativo; II.- repreenso: a) por desrespeito s autoridades universitrias e membros do

    corpo docente e administrativo; b) por ofensa ou agresso verbal a docentes, alunos e servidores.

    III.- Suspenso de atividade escolar at trinta (30) dias: - por reincidncia das faltas previstas nas alneas do inciso II.

    IV.- suspenso da atividade escolar por mais de trinta (30) dias: a) em caso de nova reincidncia das faltas previstas nas alneas do

    inciso II; b) por ofensa ou agresso fsica a docente, alunos e servidores; c) por prtica de atos contrrios moral ou aos bons costumes;

    V.- excluso: a) reincidncia nas faltas previstas no inciso anterior; b) por prtica de ato incompatvel com a dignidade universitria.

    Art. 124 As sanes sero aplicadas:

    a) pelo Diretor do Centro, as de advertncia, repreenso e suspenso da atividades universitrias at trinta (30) dias;

    b) pelo Reitor, a de suspenso de atividades universitrias alm de trinta (30) dias;

    c) pelo Conselho Universitria, a de excluso.

    1 - A imposio da pena de suspenso por mais de trinta (30) dias far-se- de acordo com as concluses de um inqurito feito por uma Comisso designada pelo Diretor do Centro a que estiver vinculado o aluno ou pelo Reitor, sendo constituda por trs (03) docentes e dois (02) discentes, indicados estes pelo respectivo Diretrio Setorial.

  • 2 - Se, no prazo de trs (03) dias, o Diretrio Setorial no fizer a indicao prevista no pargrafo anterior, a designao dos discentes caber ao diretor do Centro.

    3 - O aluno cujo comportamento seja objeto de inqurito na

    forma do pargrafo anterior, no poder obter transferncia ou trancamento de matricula, antes se sua concluso com deciso final.

    4 - Nos casos em que a responsabilidade do discente deva ser

    apurada atravs de inqurito, o presidente da comisso poder determinar o seu afastamento das atividades universitrias at sua concluso.

    Art. 125 Ao aluno acusado de comportamento passvel de

    sano disciplinar, prevista nos itens III, IV e V do Art. 123, ser sempre assegurado o direito de ampla defesa com todos com toso os recursos a ela inerentes.

    1 - Do ato que impuser a sano de suspenso caber recurso que ter efeito suspensivo, para a instancia imediatamente superior, no prazo de quinze (15) dias.

    2 - O recurso contra pena de excluso, no ter efeito suspensivo, e ser manifestado pelo interessado, em petio fundamentada, no prazo de quinze (15) dias.

    Art. 126 - Ao aluno especial aplicar-se- somente a advertncia, procedendo-se ao seu desligamento na reincidncia ou na ocorrncia de nova falta.

    Art. 127 A aplicao da sano disciplinar no excluir a

    responsabilidade civil ou penal.

    SEO V

    DA MONITORIA

    Art. 128 A Universidade selecionar alunos dos cursos de graduao para exercerem funes de monitoria em disciplinas curriculares.

    1 - As funes de monitoria sero distribudas pelos Centros

    e nestes, redistribudas pelos respectivos Departamentos. 2 - A redistribuio das funes de monitoria pelas matrias

    de ensino ser feita nos Departamentos, adotando-se critrios previamente estabelecidos, com a aprovao do Conselho de Centro compete.

    Art. 129 Ao monitor caber auxiliar os professores e os

    alunos em tarefas compatveis com o seu nvel de conhecimento e experincia nas respectivas disciplinas.

    Pargrafo nico O monitor atuar sob a orientao do

    professor da disciplina. Art. 130 A admisso de monitoria far-se- por matria de

    ensino e atravs de seleo a cargo dos Departamentos em que atuaro, com

  • observncia de um plano geral, estabelecido pela PROGRAD, atendendo s seguintes prescries:

    a) haver ampla divulgao prvia, com indicao precisa das matrias escolhidas em cada caso;

    b) no poder inscrever-se aluno cujo assentamentos escolares registrarem reprovao em disciplinas da matria relacionada com a seleo;

    c) sero indicados admisso tantos candidatos quantas as vagas, observada a ordem decrescente da classificao dos candidatos aprovados;

    d) o parecer final da Comisso de Seleo dever ser aprovado pelo Departamento, que o encaminhar ao Diretor do Centro

    Pargrafo nico A admisso de menitor far-se- por um ano letivo, podendo ser renovada mediante proposta do professor responsvel pela matria de ensino, aprovada pelo Conselho do Departamento.

    Art. 131 A funo de monitor ser remunerada e considerada ttulo para posterior ingresso em cargo de docncia.

    Pargrafo nico A PROGRAD expedir certificados de monitoria.

    CAPTULO III

    DO CORPO TCNICO E ADMINISTRATIVO Art. 132 Os servios de administrao geral e acadmica da

    Universidade sero atendidos pelo seu corpo tcnico e administrativo, constitudo pelos integrantes do seu quadro de pessoal.

    Art. 133 O pessoal administrativo ser regido pela legislao

    trabalhista e a sua contratao, que se far mediante concurso pblico de provas e ttulos ou seleo, obedecer ao que dispuser o Plano de Classificao de Cargos e Salrios.

    Pargrafo nico A Universidade poder contratar tcnico de

    nvel superior, atravs de seleo. Art. 134 No ser permitida a admisso a qualquer ttulo,

    salvo quando decorrente de concurso pblico, de cnjuge, parente na ordem direta ou colateral, at segundo grau inclusive, do presidente ou membros do Conselho Diretor da Fundao, do Reitor, do Vice-Reitor e dos Pr-Reitores.

    TTULO IV

    DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TTULOS HONORFICOS

    CAPTULO I

    DOS DIPLOMAS E CERTIFICADOS

    Art. 135 Os ttulos correspondentes aos diplomas de graduao sero especificados nos anexos deste Regimento Geral, de acordo com os currculos dos respectivos cursos.

  • Art. 136 A outorga dos graus relativos aos cursos regulares de graduao respeitada a opo em contrrio dos formados ser feita pblica e semestralmente em solenidade nica, presidida pelo Reitor, em sesso conjunta dos Conselhos.

    Art. 137 Estaro sujeitos a registro os diplomas expedidos pela Universidade referentes a:

    a) cursos de graduao correspondentes a profisses regulamentadas em lei;

    b) outros cursos de graduao, criados pela Universidade, com aprovao do Conselho Federal de Educao, para atender s exigncias de sua programao especifica ou fazer e peculiaridades do mercado de trabalho;

    c) cursos de ps-graduao; d) extenso e outros.

    1 - Os diplomas de graduao e ps-graduao sero

    registrados na forma da lei. 2 - O registro de diploma ser feito por delegao do

    Ministrio da Educao e Cultura, com obedincia s normas expedidas por ele e pela Universidade.

    Art. 138 Os certificados de cada curso de especializao,

    aperfeioamento, extenso e outros sero assinados:

    a) pelo Chefe do Departamento a que esteja afeta a Coordenao do Curso e pelo Diretor do Centro, quando o respectivo contedo no ultrapasse o mbito departamental;

    b) pelo presidente da Coordenao de Curso e pelo professor coordenador quando ultrapasse o ambiente departamental;

    c) pelo Chefe do Departamento e pelo responsvel pelo curso, quando individual;

    d) pelo Pr-Reitor de Extenso e Assuntos Comunitrios quando se tratar de curso coordenado pela respectiva Pr-Reitoria.

    Pargrafo nico Merecero registro no rgo prprio da Universidade os certificados dos cursos assinalados neste artigo, que contenham no verso especificao da carga horria do curso, freqncia e aproveitamento do aluno.

    CAPTULO II

    TTULOS HONORFICOS

    Art. 139 A Universidade poder atribuir os ttulos seguintes:

    a) de Professor Emrito, a seus professores aposentados que tenham alcanado posio eminente no ensino ou na pesquisa;

    b) de Professor Honoris Causa, a professores e cientistas ilustres que, embora no pertencendo Universidade, lhe tenham prestado relevantes servios;

    c) de Doutor Honoris Causa, a personalidades que se distinguirem, seja pelo saber, seja pela atuao em prol da Filosofia, das Cincias, da

  • Tcnica, das Artes e das Letras, seja pelo melhor entendimento entre os povos ou em defesa dos direitos humanos.

    Art. 140 As medalhas a que se referem as alneas a e b do Art. 92 do Estatuto e os ttulos honorficos sero outorgados pelo Conselho Universitrio mediante proposta de um tero (1/3) de seus Conselheiros, do Conselho do Ensino e da Pesquisa, dos Conselhos de Centro ou do Reitor.

    Pargrafo nico O Conselho Universitrio somente

    conceder a honraria pelo voto de, no mnimo, dois teros (2/3) de seus membros.

    Art. 141 A medalha de Mrito Estudantil ser concedida ao aluno regular que concluir o curso sem sofrer reprovao em qualquer disciplina e conseguir a mais alta mdia geral ponderada entre os concludentes de cada perodo.

    Pargrafo nico A Pr-Reitoria de Graduao indicar ao

    Reitor, no final de cada semestre, o nome do concludente que preencher as exigncias estabelecidas neste artigo.

    TTULO V

    DAS DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS Art. 142 Os Conselhos Universitrio e do Ensino e da

    Pesquisa estabelecero as disposies que se fizerem necessrias para complementar este Regimento.

    Art. 143 A Universidade estimular a organizao de

    associaes de seus ex- alunos. Art. 144 O Conselho Universitrio, por dois teros (2/3) dos

    seus membros, poder conceder agregao a estabelecimento isolado de ensino superior, legalmente reconhecido, com atuao em setor de estudos para qual no haja equivalente na Universidade Federal de Sergipe.

    Art. 145 No caso de simultaneamente vagarem os cargos de

    Reitor e Vice-Reitor, assumir a Reitoria o Decano dos Conselhos Superiores da Universidade, que convocar, de imediato, para dentro de trinta (30) dias, reunio do Colgio Eleitoral para a eleio dos nomes que comporo as listas de que trata o artigo 23 do Estatuto.

    Art. 146 No caso de perda ou extrativo de diploma ou

    certificado poder ser fornecida segunda via do documento, a pedido do interessado, observando-se as disposies legais.

    Art. 147 No prazo de trinta (30) dias a contar da aprovao

    deste Regimento Geral pelo Conselho Universitrio, dever ser aprovado o Regimento do Diretrio Central dos Estudantes; em igual prazo, os Conselhos de Centro devero aprovar os Regimentos dos respectivos Diretrios Setoriais.

  • Art. 148 A Pr-Reitoria de Assuntos Estudantis adotar as providencias necessrias constituio da Associao Atltica no prazo de sessenta (60) dias a contar da aprovao deste Regimento.

    Art. 149 Salvo disposies legais em contrrio, os recursos

    contra atos do Reitor, dos Diretores de Centro e de Chefes de Departamentos ou contra decises de rgos Colegiados sero interpostos perante a autoridade recorrida no prazo de quinze (15) dias.

    1 - A autoridade autora do ato encaminhar o recurso ao

    rgo ad quem no prazo de cinco (05) dias, seno reformar o ato impugnado. 2 - Na hiptese de recurso de deciso de rgo Colegiado a

    petio dever ser dirigida ao seu Presidente, que determinar o envio do processo respectivo ao rgo ad que, dentro de trs (03) dias.

    Art. 150 O pessoal docente da Universidade ter direito a

    quarenta e cinco (45) dias de frias anuais, obedecidas as respectivas escalas, de modo a assegurar e seu funcionrio ininterrupto.

    Art. 151 Observadas as disposies da CLT e o contido no

    Estatuto e neste Regimento Geral, o Regulamento de Pessoal estabelecer o regimento de trabalho e disciplinar dos servios da Universidade.

    Art. 152 Excluda a hiptese de imperativo legal, o presente

    Regimento s poder ser modificado por iniciativa do Reitor ou de pelo menos um tero (1/3) dos membros do Conselho Universitrio, devendo a alterao ser aprovada por maioria absoluta do Conselho em sesso para esse fim especialmente convocada.

    Art. 153 O presente Regimento Geral entrar em vigor na

    data de sua publicao, aps a aprovao pelo Conselho Federal de Educao, revogadas as disposies em contrrio.

    Sala das Sesses, 15 de fevereiro de 1979.

  • Anexo I

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

    CENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 1. Departamento de Engenharia Qumica 2. Departamento de Engenharia Civil 3. Departamento de Qumica 4. Departamento de Estatstica e Informtica 5. Departamento de Matemtica 6. Departamento de Fsica

    CENTRO DE CINCIAS BIOLGICAS E DA SADE 1. Departamento de Biologia 2. Departamento de Fisiologia 3. Departamento de Cirurgia 4. Departamento de Medicina Interna e Patologia 5. Departamento de Educao Fsica 6. Departamento de Enfermagem e Nutrio 7. Departamento de Morfologia 8. Departamento de Odontologia 9. Departamento de Sade Comunitria

    CENTRO DE CINCIAS SOCIAS APLICADAS 1. Departamento de Administrao e Cincias Contbeis 2. Departamento de Direito 3. Departamento de Economia 4. Departamento de Servio Social

    CENTRO DE EDUCAO E DE CINCIAS HUMANAS 1. Departamento de Educao 2. Departamento de Psicologia e Sociologia 3. Departamento de Filosofia e Histria 4. Departamento de Geografia 5. Departamento de Letras

    Sala das Sesses, 15 dezembro de 1979.Reitor Jos Alosio de CamposPRESIDENTEANEXO DA RESOLUO N 01/79/CONSUREGIMENTO GERAL

    Art. 1 - Este REGIMENTO GERAL da Universidade Federal de Sergipe disciplina, nos termos do Estatuto, aspectos de organizao e funcionamento dos vrios rgos da Universidade, bem como estabelece diretrizes e normas de ao para a administrao da Un...TTULO I

    DO SISTEMA DE ADMINISTRAOCAPTULO IDO CONSELHO DO ENSINO E DA PESQUISAArt. 9 - O Conselho do Ensino e da Pesquisa (CONEP), composto na forma do Art. 18 e com a competncia prevista no Art. 17, do Estatuto, o rgo normativo, deliberado e consultivo mximo da Universidade em matria de ensino, pesquisa e extenso.

    DA REITORIACAPITULO IIPargrafo nico O Conselho de Centro somente poder rejeitar Parecer da Comisso Julgadora dos Concursos referidos na alnea m pelo voto de dois teros (2/3) de seus membros presentes reunio que deliberar sobre o assunto.SUBSEO IIDO CONSELHO DE DEPARTAMENTO

    SEO IIDOS DEPARTAMENTOSDO ENSINODOS CURSOS

    SEO IISEO VDO CALENDRIODA EXTENSODA COMUNIDADE UNIVERSITRIASEO IIDISPOSIO PRELIMINARDA REPRESENTAO NOS COLEGIADOS DA UFSSEO IV

    DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TTULOS HONORFICOS