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Catálogo dos cursos oferecidos pela Universidade Federal de Sergipe.

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A Universidade Federal de Sergipe vem nos últimos anos ampliando signi� cativamente o número de va-gas ofertadas no vestibular. Das cerca de 2.000 vagas oferecidas em 2005, nos nossos cursos presenciais, passamos para 5.490 em 2012. O esforço da UFS em realizar sua expansão busca ampliar as oportunidades de ingresso nos cursos que oferece.

A ampliação das oportunidades para nossos candida-tos e futuros alunos não se deu, entretanto, apenas pela ampliação de vagas. Vários cursos novos foram criados. E três novas cidades do interior, Itabaiana, La-ranjeiras e Lagarto, também foram contempladas no processo de expansão, cada qual com um campus.

Em 2012, o desa� o de ampliar as oportunidades para nossos jovens se apresenta também com a consolida-ção do programa de ações a� rmativas para estudan-tes de escolas públicas, e dentro destas, para grupos étnicos, além da reserva especial de uma vaga, em cada curso, para pessoas com de� ciência.

O compromisso da UFS com a criação de mais vagas vem sendo acompanhado da melhoria e ampliação do seu corpo docente e também de sua infraestrutura física. Atualmente, nós temos 1.069 professores efeti-vos, dos quais 684 são doutores e 337, mestres. Várias obras estão em fase de execução, de planejamento e de contração, que estão mudando radicalmente o porte de nossa universidade.

Para você, que como nós, sonha com uma UFS cada vez melhor, e por isso quer ingressar nela e fazer parte de sua história, apresentamos este Catálogo de Cur-sos, através do qual você poderá conhecer um pouco melhor nossa UFS e os vários cursos ofertados. Boa es-colha e boa sorte no processo seletivo!

OportunidadesAmpliadas

Josué Modesto dos Passos Subrinho Reitor da Universidade Federal de Sergipe

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FSUFS:Sonho Possível

Originariamente europeia e surgida no período de-nominado Idade Média, a instituição universidade cultivou e repassou o saber humano acumulado, de-sempenhando um considerável papel social e político desde a sua criação.

Na América Latina, países colonizados pela Espanha re-ceberam suas primeiras instituições de ensino superior no século XVI. No Brasil, a primeira universidade foi cria-da apenas no século XX, ou seja, no período republica-no. Um ponto em comum marcou o surgimento dessas instituições nos países latinos: o ensino superior tinha como princípio contemplar a elite, sendo o principal meio de acesso aos postos políticos e burocráticos.

Em pleno século XXI, a educação superior pública bra-sileira mudou substancialmente: à luz de um regime democrático, tem como propósito assegurar a inclu-são cada vez maior de estudantes em um ensino pau-tado na qualidade, geração e difusão de conhecimen-tos cientí� co-tecnológicos, que visam garantir a busca da construção de um país com melhores indicadores sociais e perspectivas positivas para toda a sociedade.

A Universidade Federal de Sergipe, fruto de seus esfor-ços para a ampliação de cursos que atendam às múlti-plas demandas locais, regionais e nacionais, integra o bloco das instituições que visam fomentar bases cientí-� cas e tecnológicas rumo ao desenvolvimento nacional e à construção de uma sociedade cidadã e democrática.

Assim, a você que almeja ser integrante da nossa institui-ção, apresentamos este Catálogo de Cursos que dispo-nibiliza algumas informações acerca das opções de for-mação pro� ssional ofertadas, acreditando que os dados aqui contidos o auxiliarão na escolha desta importante etapa da vida: integrar e vivenciar um dos cursos da UFS.

Boa escolha, bons estudos e êxito no vestibular da Uni-versidade Federal de Sergipe.

Paulo Heimar Souto Pró-Reitor de Graduação da UFS

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A educação, consagrada pela Constituição Federal de 1988 como um direito social (CF, Art. 6º), é um fator essencial à conquista de outros direitos e à vida digna, assim como à transformação da sociedade.

Pensando nisso foi que a Universidade Federal de Sergi-pe assumiu um compromisso com a expansão da oferta e do acesso à educação superior pública. Preocupada em consolidar a inclusão social, nossa instituição mantém-se � rme na busca por oferecer um ensino de graduação de excelência acadêmica e por adotar e aprimorar medidas que favoreçam o acesso dos jovens à formação superior.

Nesse sentido, o Vestibular da UFS sofreu algumas im-portantes modi� cações nos últimos anos. Em 2008, foi instituído o Programa de Ações A� rmativas – conheci-do como política de cotas. Consequentemente, desde o Vestibular 2010, a UFS reserva anualmente vagas para estudantes oriundos de escolas públicas e, dentro des-tas, para discentes pertencentes a determinados gru-pos étnicos. Nossa política de cotas também garante a reserva especial de 1 (uma) vaga, em cada curso oferta-do, para estudantes portadores de de� ciência.

Para o Vestibular 2013, nossa universidade utilizará as pro-vas do Exame Nacional do Ensino Médio 2012 como suas provas de conhecimentos gerais para todos os seus cursos. Assim, para concorrer a uma das vagas de nossos cursos de graduação, o candidato deverá estar inscrito no Enem 2012.

Destaque-se que a UFS não aderiu ao Sistema de Se-leção Uni� cada (SISU). Portanto, a Coordenação de Concurso Vestibular (CCV) continuará responsável pela inscrição, processamento das notas, classi� cação dos candidatos obedecendo aos critérios estabeleci-dos no Programa de Ações A� rmativas da UFS e di-vulgação do resultado do Vestibular. Contudo, todas as operações relacionadas à realização das provas de conhecimentos gerais (Enem 2012) – como confecção, aplicação e distribuição – � carão a cargo do MEC.

Dessa forma, para participar do Vestibular 2013 da UFS o candidato precisará efetuar duas inscrições: uma no Enem, outra na CCV.

Vestibular 2013

Manoel Leite TorresCoordenador do Concurso Vestibular

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Cada curso ofertado pela instituição destina, anual-mente, 1 (uma) de suas vagas a candidatos que pos-suem algum tipo de de� ciência que deverá estar de acordo com os decretos 3.298/1999, 5.296/2004, e com a Súmula no 44 da AGU/2009. Os candidatos que desejarem concorrer a estas vagas deverão compare-cer à Divisão de Assistência ao Servidor – DIASE, antes do início das inscrições do Vestibular, para serem ava-liados pela Junta Médica o� cial da UFS.

Para se adequar às necessidades desses estudantes e promover a acessibilidade, a UFS iniciou reformas em suas instalações. Adaptação dos banheiros, constru-ção de rampas e instalação de elevadores são algumas das mudanças em andamento.

Retirando-se a vaga para candidatos com de� ciên-cia, 50% das vagas de cada curso serão ofertadas a estudantes das redes públicas municipais, estaduais e federais de ensino. Destas, 70% serão destinadas àqueles que se declararem negros, pardos ou índios, correspondendo a 35% do total de vagas oferecidas pela instituição.

Para concorrer à vaga pela política de cotas sociais, o estudante deverá ter cursado todo o ensino médio e ao menos 4 anos (consecutivos ou não) do ensino fun-damental na rede pública. A comprovação de conclu-são dessa trajetória escolar deverá ocorrer no ato da Matrícula Institucional.

Faz-se necessário ressaltar que a política de cotas é optativa, podendo o estudante da rede pública parti-cipar do processo junto aos demais candidatos.

Pessoas com de� ciência Cotas

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Como parte do processo de expansão e interiori-zação do ensino superior público e de qualidade, a Universidade Federal de Sergipe iniciou suas atividades no Campus de Lagarto. Essa iniciativa levou em consideração características sociais, po-líticas, econômicas e culturais de Sergipe e pre-tende contemplar demandas existentes na região Centro-Sul do Estado.

O Campus de Lagarto oferece 8 cursos de graduação, todos eles voltados para a área de saúde (Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Nu-trição, Odontologia e Terapia Ocupacional).

A partir do compromisso com uma nova visão de for-mação profissional para a saúde, forão projetadas algu-mas atividades diferentes das desenvolvidas nos demais campi da UFS. Nesse sentido, turmas pequenas, promo-ção de vivência precoce em práticas na comunidade e utilização de metodologias ativas de ensino-aprendiza-gem são marcas da graduação no Campus de Lagarto.

As atividades de ensino ocorrerão através de ciclos anuais, que funcionam como disciplinas, e não por disciplinas – como ocorre nos outros campi. O ciclo é um componente curricular (assim como disciplinas, blocos, módulos e atividades acadêmicas específicas), porém, difere dos demais por ser composto de subu-nidades que funcionam articuladamente.

A estruturação didática dos cursos em ciclos anuais deve-se à opção pela organização curricular pauta-da na Aprendizagem Baseada em Problemas (APB) – uma metodologia ativa de ensino-aprendizagem. Com o pressuposto de que o estudante é agente ati-vo da aprendizagem, a APB centra o ensino no dis-cente, atuando o professor como facilitador do pro-cesso de ensino-aprendizagem. Integrando a ABP, os ciclos incluirão em suas subunidades atividades de Aprendizagem Auto-dirigida (AAD). Essas ativi-dades acadêmicas são caracterizadas também por momentos não presenciais, que permitem a busca do conhecimento de forma autônoma, nos diversos cenários de aprendizagem.

Assim, o Campus de Lagarto oferece aos estudantes uma formação profissional pautada no princípio de articulação entre ensino, pesquisa, extensão e as-sistência, referenciada na coletividade e no Sistema Único de Saúde, que lhes permitirá desenvolver as habilidades e competências necessárias à atuação como profissionais de saúde dinâmicos, críticos e transformadores da realidade em que serão inseridos.

Campus Lagarto

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Simulação em 3D do Auditório do Campus de Lagarto Simulação em 3D do Centro de Simulações do Campus de Lagarto

Projeto do Campus Universitário de Lagarto (em execução)

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A UFS integra o Sistema Universidade Aberta do Bra-sil (UAB), instituído em junho de 2006, que visa ao desenvolvimento da modalidade de educação supe-rior a distância. O projeto UAB em Sergipe é uma parceria entre o Governo Federal, Prefeituras, Gover-no do Estado e UFS. Nessa parceria, cabe à UFS a oferta de cursos superiores a distância (com seus ma-teriais didáticos, professores e tutores) e aos demais parceiros do projeto, a estruturação física dos espaços para realização das atividades didático-pedagógicas.

Embora tenha sido acolhida pela legislação educa-cional brasileira somente há poucos anos (LDB/1996, art. 80), a educação a distância (EaD) tem grande po-tencial para a formação de profissionais e para a di-minuição das diferenças de oportunidades de escola-rização. Essa modalidade educacional caracteriza-se pela mediação didático-pedagógica dos processos de ensino e aprendizagem através de meios e tecnolo-gias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Ela fundamenta-se em teorias e modelos pedagógicos gerais da educação presencial, mas guarda peculiaridades quanto à me-todologia do processo de ensino-aprendizagem.

Em novembro de 2006, a UFS criou o Centro de Edu-cação Superior a Distância (CESAD), órgão respon-sável pela implantação e gestão da UAB em Sergipe. A partir daí, foram institucionalizados pólos regionais de ensino de graduação a distância em alguns mu-nicípios do interior sergipano. Em cada um desses municípios há um pólo de apoio presencial, onde os discentes têm acesso a biblioteca, laboratório de informática e atendimento de professores-tutores, realizam práticas laboratoriais, entre outras ativida-des acadêmicas. Trata-se de oferecer ao estudante da EaD a possibilidade de acessar as tecnologias da informação e da comunicação em laboratórios próxi-mos de sua moradia, garantido, assim, mais interação com os tutores, professores e colegas de curso.

Os cursos a distância oferecidos por esta universidade foram projetados para ter a mesma qualidade acadê-mica daqueles ofertados presencialmente. Têm ma-triz curricular, ementas, duração do semestre letivo e do curso idênticas às das respectivas graduações na modalidade presencial e seus projetos pedagógicos obedecem às diretrizes curriculares nacionais estabe-lecidas pelo MEC. Eles também preveem algumas ati-vidades presenciais obrigatórias, como avaliações (o sistema de avaliação abrange avaliações presenciais, são três no total e realizadas aos sábados e domingos, e avaliações a distância em todas as disciplinas), está-gios obrigatórios, defesa de trabalhos de conclusão de curso e práticas relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso.

O estudante que ingressa através do CESAD é um alu-no regular da Universidade Federal de Sergipe com a particularidade de realizar vestibular em seu próprio município e de participar das aulas através de um ambiente virtual de aprendizagem, cujo acesso pode ocorrer em seu pólo. Assim, seu diploma é expedido e validado da mesma forma que o dos alunos presen-ciais da instituição e tem validade nacional.

Atualmente, há 8 opções de cursos de graduação na modalidade a distância (7 licenciaturas e 1 bacharela-do), distribuídas em 14 municípios das diversas micror-regiões sergipanas. A tabela ao lado relaciona os cursos ofertados por pólo com a respectiva quantidade de va-gas disponíveis. Para ingressar em um desses cursos, o candidato deverá se submeter ao vestibular para a mo-dalidade EaD, que tem calendário próprio. As provas são realizadas em caráter presencial e simultaneamente para as vagas ofertadas em todos os pólos.

Cursos de Graduação à Distância

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No intuito de contemplar os objetivos propostos pela Universidade Aberta do Brasil, 50% das vagas são desitnadas aos candidatos que atu-am como professores da rede pública de ensino. Os outros 50% das vagas são destinados aos concluentes do ensino médio ou equivalentes.

Ciências Biológicas (Lic.)Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)

Ciências Biológicas (Lic.)Física (Lic.)Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)Química (Lic.)

Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)

Geogra� a (Lic.) Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)

Ciências Biológicas (Lic.)História (Lic.)Matemática (Lic.)Química (Lic.)

Ciências Biológicas (Lic.)Física (Lic.)História (Lic.)Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)Química (Lic.)

Física (Lic.)Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)

Ciências Biológicas (Lic.)Física (Lic.)Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)Química (Lic.)

Administração Pública (Bach.)

Física (Lic.)Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)

Ciências Biológicas (Lic.)Física (Lic.)Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)Química (Lic.)

Ciências Biológicas (Lic.)Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)

Ciências Biológicas (Lic.)Física (Lic.)Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)Química (Lic.)Física (Lic.)

Letras Português (Lic.)Química (Lic.)

Geogra� a (Lic.) História (Lic.)Letras Português (Lic.)Matemática (Lic.)

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Ciências Agrárias

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EngenhariaAgrícola

Engenharia Agronômica

Engenharia de Alimentos

Engenharia de Pesca

Engenharia Florestal

MedicinaVeterinária

Ciências Exatas e da Terra

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33343536

Ciências Biológicas

Ecologia

Educação Física

Enfermagem

Farmácia

Fisioterapia

27 Fonoaudiologia

28 Medicina

29 Nutrição

30 Odontologia

31 Terapia Ocupacional

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Ciências da Computação

Engenharia da Computação

Estatística

Física

Física -Astronomia

Física Médica

Geologia

Matemática

Química

QuímicaIndustrial

Sistemas de Informação

Sum

ário

19 Zootecnia19

Ciências Biológicase da Saúde

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Ciências Humanas

Ciências Sociais Aplicadas

Engenharias Linguística, Letras e Artes

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47484950

65

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56575859

60

717273747576

8182838485

5152

Arqueologia

CiênciasSociais

Filosofi a

Geografi a

História

Museologia

Pedagogia

Psicologia 6162

6364

6667

6869

Administração

Biblioteconomia e Documentação

CiênciasAtuariais

CiênciasContábeis

Ciências Econômicas

Comunicação Social - Audiovisual

Comunicação Social - Jornalismo

Comunicação Social - Publicidade e Propaganda

Design - Gráfi co

Direito

RelaçõesInternacionais

Secretariado Executivo

ServiçoSocial

Turismo

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Engenharia Ambiental

EngenhariaCivil

Engenharia de Materiais

Engenharia de Petróleo

Engenharia de Produção

Engenharia Eletrônica

Engenharia Eletrotécnica

Engenharia Mecânica

Engenharia Química

ArtesVisuais

Dança

Letras

Música

Teatro

46 Ciênciasda Religião 55 Arquitetura

e Urbanismo

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13 Engenharia Agrícola

14 Engenharia Agronômica

15 Engenharia de Alimentos

16 Engenharia de Pesca

17 Engenharia Florestal

18 Medicina Veterinária

19 Zootecnia

Ciências Agrárias

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Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

Engenharia Agrícola

TECNOLOGIA A SERVIÇO DO CAMPO

Bacharelado

A criação do Curso de Graduação em Engenharia Agrícola da UFS surge da necessidade de aperfeiço-amento tecnológico que atravessa as explorações agrícolas de forma peculiar no estado de Sergipe e em boa parte da região Nordeste. Neste sentido, o projeto pedagógico do curso fundamenta-se na con-cepção de que o pro� ssional de Engenharia Agrícola deve ter ampla visão técnico-cientí� ca, capacidade de liderança e de trabalho em equipe.

Com a consolidação do processo de modernização da agricultura brasileira, o mercado de trabalho para o engenheiro agrícola se abre e projeta este pro� ssional como um dos que deverão apresentar mais destaque no cenário das pro� ssões de futuro.

A área de atuação do pro� ssional inclui diagnóstico, avaliação de impactos ambientais e sociais, planeja-mento e projeto relacionados a sistemas que envolvem energia, transporte, estruturas e equipamentos nas áre-as de irrigação e drenagem, construções rurais e ambi-ência, eletri� cação, máquinas e implementos agrícolas, agricultura de precisão, mecanização, automação e oti-mização de sistemas, processamento e armazenamen-to de produtos agrícolas, incluídos também o manejo e tratamento de resíduos gerados pelos processos agrí-colas, agropecuários e agroindustriais.

De acordo com o professor Silvestre Rodrigues, os profissionais de Engenharia Agrícola têm se inserido principalmente nos centros urbanos, em empresas vinculadas ao setor agrícola como – os fabricantes de máquinas e implementos agrícolas, equipamen-tos para irrigação e outros setores da indústria. Isso tem deixado um leque amplo de possibilidades de trabalho em áreas rurais.

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Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

O poeta agricultor Wendel Berry disse que “comer é um ato agrário”. Até o alimento chegar à sua mesa, ele percorre uma cadeia produtiva. Você já pensou nis-so? Se você é daqueles que se preocupam com essas questões, está inclinado ao Bacharelado em Engenha-ria Agronômica. Nesse curso, o aluno compreenderá a questão agrícola dentro de uma visão globalizante do homem nas suas relações com a natureza. Vai en-frentar os desa� os provocados por mudanças sócio--tecnológicas na agricultura, sem deixar de lado os agroecossistemas prevalecentes no Nordeste e, em particular, em Sergipe.

A humanidade vem se preparando para a fronteira de um novo desenvolvimento. Atualmente, a proposta aceita em todo o mundo é seguir na direção da susten-tabilidade, que visa atender às necessidades do pre-sente sem comprometer as possibilidades das futuras gerações de atenderem suas próprias necessidades.

O Curso de Engenharia Agronômica da UFS pretende formar pro� ssionais comprometidos com a transforma-ção social, com a construção de uma sociedade verda-deiramente justa, igualitária, livre e solidária de forma econômica e sustentável e, neste sentido, propor um novo modelo de agricultura no Brasil.

Os conhecimentos teóricos e práticos oferecidos durante a graduação permitirão ao estudante absorver e desen-volver tecnologias, ter capacidade de identi� car e resolver problemas em atendimento às demandas da sociedade, considerados aspectos políticos, econômicos, sociais, am-bientais e culturais, e ser capaz de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comuni-

dade e de utilizar racionalmente os recursos disponíveis, sem deixar de conservar o meio ambiente.

O engenheiro agrônomo formado pela UFS terá com-petência e habilidade para projetar, coordenar, ana-lisar, � scalizar, assessorar, supervisionar e especi� car técnica e economicamente projetos agroindustriais, do agronegócio e da agricultura familiar; realizar vis-torias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres técnicos; e produzir, conservar e comercia-lizar alimentos e outros produtos agropecuários.

O Instituto Brasileiro de Geogra� a e Estatística (IBGE) estima haver um contingente de quatro milhões de pe-quenos agricultores no Brasil. Para cada grupo de 300 famílias, seria necessário 1 engenheiro agrônomo. Ou seja, há grande demanda de pro� ssionais quali� cados para trabalhar com essas formas de plantio sustentável. Os dados do Instituto Nacional de Colonização e Refor-ma Agrária (INCRA) em Sergipe indicam a existência de um público de 171 assentamentos instalados que de-mandam assessoria de um engenheiro agrônomo.

EngenhariaAgronômica

POR UMA AGRICULTURASUSTENTÁVEL

Bacharelado

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Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

Engenharia de Alimentos

FAÇA A DIFERENÇA: SEJA UM(A) ENGENHEIRO(A) DE ALIMENTOS

Bacharelado

Hoje em dia nos deparamos com uma grande varie-dade de alimentos, disponíveis de forma in natura ou industrializados. O responsável por fazer com que es-ses alimentos cheguem à casa do consumidor, sem perder a qualidade, é o engenheiro de alimentos.

Engenharia de alimentos é a aplicação dos princí-pios de Engenharia no armazenamento, processa-mento e distribuição de alimentos e bioprodutos. O curso requer uma formação sólida em Engenharia, associada a uma formação fundamental em química e ciência dos alimentos. Engenheiros de Alimentos podem fazer valiosas contribuições em várias áre-as da cadeia alimentar: Projeto de equipamentos para o processamento, manipulação, embalagem e armazenamento de alimentos; aumento de escala de produção de protótipos de processos e produtos alimentícios; desenvolvimento de novos produtos e processos; vendas e assitência técnica; regulamen-tação e proteção à saúde pública.

Segundo o Prof. Marcelo Carnelossi, o curso de En-genharia de Alimentos da UFS visa formar um pro� s-sional, habilitado em Engenharia de Alimentos, com sólida formação técnico-cientí� ca e pro� ssional de forma interdisciplinar, que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias na área de Alimentos estimulando a sua atuação crítica e criativa na identi-� cação e resolução de problemas de modo a atender às demandas da sociedade.

“O engenheiro de alimentos tem uma ampla área de atuação. Suas atividades podem ser desenvolvidas no setor de controle de qualidade de indústrias privadas produtoras de alimentos, bem como em órgãos � s-calizadores, como a Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (Anvisa) e os serviços de inspeção de âmbi-to estadual”, a� rma Ana Carolina Aquino, mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFS. “Há ain-da a atuação do engenheiro nas áreas de pesquisa e ensino e extensão”, acrescenta.

Entre os discentes, o curso tem conseguido atender às expectativas. “Confesso que antes de entrar na UFS não sabia a tão variada área de atuação de um en-genheiro de alimentos, após entrar passei a conhecer melhor quando iniciei o projeto de extensão propor-cionado pelo PIBIX e acompanhando os projetos de iniciação cientí� ca”, ressalta Liliane Mota.

O curso de Engenharia de Alimentos é essencial-mente prático, com diversas disciplinas práticas em Laboratório. Atualmente, o curso dispõe de quatro Laboratórios, onze professores, todos com Doutora-do, e com linhas especí� cas de pesquisa na área de alimentos. Essas pesquisas propiciam aos discentes a imersão em uma ambiente de pesquisa desde o segundo ano do Curso.

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Turno: vespertinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

É o setor da engenharia voltado para o cultivo, a cap-tura e a industrialização de peixes e frutos do mar. Segundo a professora Ana Rosa Araújo, a formação acadêmica é focada na gestão dos usos pesqueiros, tanto de pesca de captura quanto da aquicultura, através do cultivo de organismos aquáticos. “Gerir os recursos pesqueiros com responsabilidade ambiental é um grande desa� o. O Curso de Engenharia de Pesca da UFS tem como orientação pro� ssional formar en-genheiros comprometidos com uma prática susten-tável”, reforça a professora.

O engenheiro de pesca estuda a aplicação de méto-dos e tecnologias para localizar, capturar, bene� ciar e conservar peixes, crustáceos e moluscos. Para o pro-fessor Mário Thomé, o mercado tem basicamente três vertentes: produção de alimentos, de pescado, como peixes, crustáceos (camarões e caranguejos) e molus-cos (ostras, sururu, mexilhões e vieiras); gestão pes-queira e manejo dos ecossistemas aquáticos; e pro-cessamento, tanto da parte de aqüicultura como da gestão da pesca em si, ou seja, transformação desses pescados em subprodutos.

Na avaliação de Mário Thomé, Sergipe ainda é muito de� ciente na área de gestão pesqueira. Não há, por exemplo, um órgão local responsável pelos recursos pesqueiros. Ele acredita que o compromisso dos seis professores do curso é formar pro� ssionais que darão início a essa prática no estado, “cuja área costeira é promissora e pouco aproveitada”.

Um desses desbravadores será Victor Jara, que, em-bora tenha visto o curso nascer, não se abalou com as

limitações. Aluno da primeira turma, Jara participou do programa de Educação Ambiental em Comunida-des Costeiras, uma parceria entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-veis (Ibama) e a UFS. “Fizemos um levantamento de todo o pescado e veri� camos quais as necessidades dos pescadores”, explica.

O engenheiro de pesca também é capaz de coordenar grupos de pesquisa, desenvolver consultorias, emitir laudos, pareceres, realizar perícias e atuar como técni-co no âmbito da pro� ssão.

Engenharia de Pesca

GESTÃO PESQUEIRA COM RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Bacharelado

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Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 4,5 anosOferta: 50 vagas

O curso de Engenharia Florestal da UFS tem como objeti-vo principal dotar os futuros pro� ssionais de conhecimen-tos e ferramentas que lhes permitam trabalhar a produção de bens e serviços de um patrimônio � orestal aliada à sus-tentabilidade ambiental, econômica e social.

O currículo básico dos cursos de Engenharia Flores-tal no Brasil possibilita a formação tanto na área de produção de bens quanto na área de conservação da natureza. Para isso, o estudante da UFS dispõe de grandes linhas temáticas que envolvem: Silvicultura, Manejo Florestal, Gestão Ambiental, Logística e Tec-nologia de Produtos Florestais.

A Silvicultura, que compreende o cultivo de árvores para diversos � ns, está relacionada à produção de sementes e de mudas, preparo de áreas, plantio, manutenção do plan-tio, fertilização e proteção � orestal, colheita, transporte e suprimento de indústrias.

O Manejo Florestal, que contempla tanto as � orestas na-turais quanto as plantadas, está associado a áreas especí-� cas, como: dendrometria, inventário, planejamento, ad-ministração e economia � orestal, com � ns de sustentabi-lidade ou manejo sustentável, incluindo a biotecnologia, genética e melhoramento � orestal.

Na Gestão Ambiental, a ênfase se dá às áreas de preserva-ção ambiental, envolvendo não só as diferentes modali-dades de Unidades de Conservação, mas também estra-tégias de sequestro de carbono, que se mostra como uma

das tecnologias mais e� cientes para a redução dos fenô-menos e gases relacionados ao Efeito Estufa. Tem ainda in� uência crucial na quantidade e na qualidade de água super� cial e subsuper� cial, manejo da fauna silvestre e re-cuperação de áreas degradadas.

A Logística compreende desde o suprimento de madei-ra, planejamento, construção e manutenção de estradas até a colheita e transporte de madeira. Quanto à Tecno-logia de Produtos Florestais - hoje a área mais ampla da Engenharia Florestal – abrange tanto os produtos ma-deireiros (celulose, papel, energia, móveis, construções etc.) como os produtos não madeireiros (óleos, resinas, recreação, proteção ambiental etc.).

Essa diversidade de linhas temáticas, por outro lado, torna-se benéfica, pois permite ao profis-sional da Engenharia Florestal, ao ingressar no mercado de trabalho, atuar em uma grande varie-dade de áreas, tais como: indústrias de base flo-restal (celulose, siderurgia, serrarias etc.); órgãos públicos federais (IBAMA, EMBRAPA etc.), estadu-ais (Secretarias de Estado etc.), municipais, como por exemplo, na arborização e paisagismo urbano, como docente, dedicando-se ao ensino, pesquisa e extensão; e como autônomo, envolvendo desde a consultoria, prestação de serviços e produção de bens diversos (madeireiros e não madeireiros).

Engenharia FlorestalDA PRODUÇÃO À CONSERVAÇÃO

A graduação vai possibilitar a associação dos meios de conservação naturais com a produção, buscando uma prática sustentável e evitando assim agressões ao meio ambiente

Bacharelado

a consultoria, prestação de serviços e produção de bens diversos (madeireiros e não madeireiros).

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Turno: integralCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

MedicinaVeterináriaMÉDICO VETERINÁRIO: O MELHOR AMIGO DOS ANIMAIS

Bacharelado

A Medicina Veterinária pode ser considerada uma pro� ssão jovem no Brasil, uma vez que as primeiras escolas foram criadas em 1910, na cidade do Rio de Janeiro. Desde então, o médico veterinário vem ga-nhando destaque em diversos setores da sociedade. Atualmente, essa pro� ssão é uma das mais importan-tes do Brasil e do mundo devido ao seu amplo leque de competências, que vão desde a prevenção e cura das afecções de diversas espécies animais, produção e inspeção de alimentos, defesa sanitária, saúde públi-ca, ensino técnico e superior, pesquisa, extensão rural até a preservação ambiental.

A profissão tem permanecido em alta no contexto socioeconômico mundial em razão do aumento da população e da diminuição das áreas agrícolas, que resultam em crescente demanda por uma produção agropecuária eficiente, rápida e lucrativa, que res-peite a sanidade e o bem-estar animal. Estas atri-buições do Médico Veterinário são de grande im-portância e relevância na área de produção animal, principalmente em países com fortes características agropecuárias, como o Brasil.

Mas, apesar disso, a relação de pro� ssionais médicos veterinários por habitantes ainda é baixa. Dados do Ministério da Saúde mostram que o estado de Sergi-pe é o terceiro menor do país em número de médicos veterinários por habitantes (0,10/1.000 habitantes), estando na frente apenas dos estados de Alagoas e do Amazonas. Em primeiro lugar � cou Mato Grosso do Sul, com 0,94 veterinários/1.000 habitantes, seguido do Rio Grande do Sul (0,62) e de Mato Grosso (0,51).

Diante de tantas competências e da grande deman-da, a criação do Curso de Medicina Veterinária na UFS tornou-se um anseio da comunidade sergipana já há

algum tempo. Este desejo foi contemplado e a primei-ra turma ingressou no primeiro semestre de 2010.

O objetivo do curso é formar pro� ssionais com conhe-cimentos para desenvolver ações direcionadas à área de Ciências Agrárias, no que se refere à Produção Ani-mal, Produção de Alimentos, Saúde Animal e Proteção Ambiental. Segundo os professores Eduardo Caldas e Anselmo Santos, a medicina veterinária é a ciência que trata dos animais, desde a prevenção, o controle, a erradicação até o tratamento das doenças, trauma-tismos ou qualquer outro agravo à sua saúde; além do controle da qualidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano, e do relevan-te papel nos sistemas de produção, que lhe permitem atuar não só na produção de proteína animal para o abastecimento do mercado interno e externo, mas também no planejamento e execução das atividades relacionadas à defesa sanitária animal.

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Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

ZootecniaA CIÊNCIA DA PRODUÇÃO ANIMAL

Bacharelado

O Curso de Zootecnia da UFS obteve a nota máxima do ENADE em 2011, em sua primeira avaliação com-pleta (ingressantes e concluintes do curso). Obteve a melhor nota, entre os cursos de Zootecnia, da região Nordeste e a terceira melhor nota do Brasil. Isso de-monstra o elevado nível do curso, alta capacidade e e� ciência dos seus professores e, principalmente, a elevada qualidade dos formandos. Portanto, a Zootec-nia da UFS coloca no mercado de trabalho pro� ssio-nais altamente quali� cados para exercerem suas ativi-dades e contribuírem efetivamente com a sociedade.

O objetivo do Curso de Zootecnia da UFS é formar pro� ssionais habilitados e com elevada capacitação técnica na área de produção animal para atender às demandas da sociedade quanto a excelência na quali-dade e segurança dos produtos de origem animal.

Para que o objetivo acima seja atingido o curso oferece for-mação teórica e prática a � m de capacitar o futuro zootec-nista a estudar e adotar técnicas de produção animal para que se obtenha produtos de alta qualidade, tais como car-ne, leite, ovos e pele, além dos derivados desses produtos.

O Zootecnista é um especialista em criações de ani-mais domésticos de interesse comercial (bovinos, bu-balinos, ovinos, caprinos, peixes, suínos, aves, coelhos, eqüinos, abelhas, rãs, animais silvestres entre outros), porém também pode atuar na área de preservação de espécies de animais silvestres ou em zoológicos. É ca-pacitado para atuar no planejamento e na execução de projetos de toda a cadeia produtiva, desde o geren-ciamento da criação até o aprimoramento genético dos rebanhos. Esse pro� ssional é altamente especia-lizado na área de alimentação e nutrição de animais, podendo formular e controlar a qualidade das dietas e formar e/ou manejar pastos e forrageiras. É apto ainda a avaliar, classi� car e tipi� car produtos e co-produtos de origem animal. Também é de sua competência formalizar registros genealógicos, exposições, provas e avaliações funcionais e zootécnicas, bem como ge-renciar programas de melhoramento genético animal.

O mercado de trabalho é amplo e se diferencia de acor-do com as necessidades de cada região do país. No Nor-

deste as melhores oportunidades estão nos sistemas de produção de bovinos leiteiros, ovinos, caprinos, peixes, camarões e, atualmente, a produção apícola começa a se desenvolver. No sul do Brasil e nos estados de Mato Gros-so do Sul, Rondônia e Maranhão surgem empregos em fazendas para atuar em sistemas de produção animal, tanto no planejamento como na execução de diferentes projetos de criação de animais. No extremo sul do Brasil ainda se destacam grandes empresas como Sadia, Perdi-gão e Seara que absorvem bom número de zootecnistas. No Sudeste existe um bom campo de trabalho para os Zootecnistas principalmente no estado de Minas Gerais onde se destacam os sistemas de produção de bovinos leiteiros e as inúmeras indústrias de bene� ciamento do leite como os laticínios que acabam absorvendo um grande número desses pro� ssionais. O segmento da car-ne orgânica, área pet com ênfase na alimentação de cães e gatos, área de bem estar animal e zoológicos são exem-plos de áreas em expansão que devem aumentar a de-manda de pro� ssionais da Zootecnia nos próximos anos.

Nas áreas urbanas os zootecnistas são absorvidos por multinacionais e empresas que possuem laboratórios de pesquisa e biotecnologia, por empresas de infor-mática para desenvolver softwares gerenciais especí-� cos para a área e diversos programas de formulação e estatísticas. No setor público, cresce a contratação de pro� ssionais em prefeituras para as áreas de pro-dução e � scalização de produtos de origem animal, na área de ensino (nas universidades e nas escolas agro-técnicas), pesquisa (Embrapa e empresas estaduais de pesquisa) e de � scalização agropecuária (Ministério da Agricultura e órgãos estaduais de � scalização).Agricultura e órgãos estaduais de � scalização).Agricultura e órgãos estaduais de � scalização).Agricultura e órgãos estaduais de � scalização).

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23 Educação Física

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25 Farmácia

26 Fisioterapia

27 Fonoaudiologia

28 Medicina

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30 Odontologia

31 Terapia Ocupacional

Ciências Biológicas e da Saúde

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Turnos: matutino, vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 30 vagas (Bach. matutino)40 vagas (Lic. vespertino)40 vagas (Lic. noturno)50 vagas (Lic. vespertino/Itabaiana)

O biólogo é um pro� ssional cuja área de atuação é bas-tante ampla. De modo geral, investiga a origem, evolução, estrutura e o funcionamento dos seres vivos. Os conheci-mentos e as descobertas das pesquisas biológicas podem ser aplicados, por exemplo, na cura de doenças, preserva-ção do meio ambiente, desenvolvimento da agricultura, pecuária, indústria e vários outros setores da sociedade. O mercado de trabalho para biólogos vem crescendo de forma rápida, principalmente nas áreas de atuação que envolvam biotecnologia e questões ambientais.

Para aqueles que se interessam em cursar Ciências Biológicas, a UFS oferece duas possibilidades de graduação: a licencia-tura e o bacharelado. A primeira tem por objetivo habilitar biólogos para serem professores das disciplinas de Ciências e Biologia, no ensino fundamental e médio da Educação Bá-sica. Já o bacharelado habilita profissionais principalmente para a coordenação, elaboração e/ou execução de projetos de pesquisa básica ou aplicada nos vários setores da Biolo-gia. Em ambas as modalidades o profissional formado estará apto a desenvolver projetos de pesquisa, análises laborato-riais e consultorias, emitir laudos e pareceres, realizar perícias e/ou atuar como responsável técnico.

De acordo com a professora Silmara de Moraes, os in-teressados em seguir essa carreira devem ainda estar atentos ao embasamento humanístico que permite compreender a interação homem, sociedade, ciência e natureza. Para tanto, o curso é concentrado em qua-tro grandes áreas: Botânica, Zoologia, Genética e Ensi-

no. Recentemente, por conta das novas demandas de aprendizado, ambas as opções de curso tiveram suas grades curriculares reformuladas e atualizadas, a � m de quali� car melhor seus pro� ssionais.

A aluna de licenciatura Neildes Souza Santana já percebe os desa� os que irá enfrentar. “Uma das di� -culdades é ter de ensinar Química e Física no 9º ano do ensino fundamental. Como deve ser essa aula?”, questiona a futura professora.

Segundo Luciano Carlos de Menezes, graduado des-de 2006, o maior desa� o do biólogo é ser aceito no mercado de trabalho. É comum, em nosso estado, que pro� ssionais de outras áreas atuem como professores de Biologia ou assinem trabalhos técnicos no lugar do biólogo, por conseguinte, o Conselho Regional de Biologia (CRBio) deveria ser mais atuante em Sergipe. Atualmente o estado faz parte do CRBio (5ª Região), seccional que aglomera todos os estados da região Nordeste, com sede em Recife. Embora seja um dos estados que mais formam pro� ssionais em Biologia, a delegacia do conselho mais próxima está em Salva-dor.de softwares gerenciais especí� cos para a área. No setor público, cresce a contratação de pro� ssionais para as áreas de ensino (nas universidades públicas), pesquisa (na EMBRAPA e em empresas estaduais de pesquisa) e de � scalização agropecuária (no Ministério da Agricultura).

Na modalidade a distância, a Licenciatu-ra em Biologia é ofertada na cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Estância, Laranjeiras, Itaporanga, Poço Verde, Porto da Folha, São Domingos, Lagarto (colônia 13), Propriá e Nossa Senhora da Glória, para cada pólo são oferecidas 50 vagas

Ciências BiológicasBIOLOGIA:A CIÊNCIA DA VIDA

Bacharelado | Licenciatura

50 vagas (Lic. vespertino/Itabaiana)

no. Recentemente, por conta das novas demandas de

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Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

A Ecologia é uma ciência recente, que busca estudar as interações e relações entre organismos e seu am-biente. Dessa forma, vem possibilitando ao ser huma-no compreender a dinâmica da natureza, bem como o papel do homem nas suas transformações. A Ecolo-gia é, portanto, essencial para subsidiar programas de manejo dos recursos naturais e estratégias de recupe-ração de áreas degradadas.

O Curso de Bacharelado em Ecologia da UFS visa à formação de pro� ssionais habilitados para atuar no tratamento das questões ambientais dos diferentes ecossistemas que formam a paisagem brasileira.

Embora a pro� ssão ainda não esteja devidamente re-gulamentada, destacam-se, entre as várias atividades do bacharel em Ecologia, o planejamento e desen-volvimento de estudos ecológicos, a participação em projetos sobre a criação de Unidades de Conservação, o desenvolvimento de planos diretores ou de ordena-mento territorial e a avaliação dos riscos e impactos ambientais decorrentes das atividades humanas. Pode-rão ser ainda realizadas consultorias para órgãos gover-namentais e não governamentais, subsidiando equipes responsáveis pelo estabelecimento de políticas públi-cas que visem ao tratamento das questões ambientais e à promoção de eventos e programas em Educação Ambiental relativas às temáticas sobre proteção da bio-diversidade, habitats e ecossistemas, entre outros.

O Curso de Ecologia da UFS tem ingresso único anual e para ele são ofertadas 50 vagas através de proces-so seletivo. Sua estrutura curricular soma uma carga horária total de 3.285 horas, correspondentes a 219 créditos, distribuídos em atividades acadêmicas obri-gatórias e optativas, que podem ser integralizado em, no mínimo, 8 (oito) semestres letivos (4 anos).

A estrutura curricular do curso está organizada em núcleos Básico (composto por disciplinas que forne-cem o embasamento teórico necessário), Pro� ssional Essencial (com disciplinas obrigatórias do campo do saber destinadas à caracterização da identidade do pro� ssional) e Pro� ssional Complementar Especí� co (que visa à contribuição do aperfeiçoamento da habi-litação pro� ssional dos formandos).

EcologiaO ESTUDO DA NATUREZA E DA SUA CONSERVAÇÃO

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Turnos: matutino e vespertinoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas (Bach. matutino)50 vagas (Lic. vespertino)

O Curso de Licenciatura em Educação Física da UFS foi fundado em 1975. Ao longo desse período, vem con-tribuindo com a formação de professores de Educa-ção Física atuantes em múltiplos espaços de interven-ção: nas redes escolares públicas e privadas de ensino fundamental e médio em Sergipe, além de academias, clubes e outros campos.

Desde 2007, com a separação da formação em licen-ciatura e bacharelado, o Curso de Licenciatura pers-pectiva, exclusivamente, tratar das questões afetas às múltiplas dimensões do corpo e seus nexos com a Cultura, compreendendo de modo ampliado a for-mação de crianças e jovens na Educação Básica. Para tanto, tem se esmerado na construção de diálogos profícuos entre ensino, pesquisa e extensão na for-mação dos jovens professores.

No projeto pedagógico do curso está previsto que o licenciado deverá estar capacitado para o pleno exer-cício pro� ssional no componente curricular Educação Física na Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e Pro� ssional em suas exigências gerais, tais como inserção social da escola, domínio de teorias e processos pedagógicos (ensino-

-aprendizagem) e de teorias do desenvolvimento dos indivíduos em idade escolar.

A UFS, atenta ao que acontece nos cenários nacional e regional, investiu também na criação de um Curso de Bacharelado em “Ciência da Atividade Física e do Es-porte” para atender a toda essa demanda e, portanto, proporcionar melhor qualidade de vida à população. Esse novo pro� ssional é um especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, ar-tes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais.

Embora haja diferenças entre os campos de atuação do licenciado e do bacharel, ambos devem ter alguns objetivos em comum, como a prestação de serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde e contribuam para a capacitação e/ou resta-belecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento � siocorporal dos seus bene� ciá-rios, a � m de proporcionar a obtenção do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de acidentes, de problemas posturais, da compen-sação de distúrbios funcionais, contribuindo ainda para a consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cida-dania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos de responsabili-dade, segurança, qualidade técnica e ética no aten-dimento individual e coletivo.

Educação FísicaFORMAÇÃO HUMANA, SAÚDE E ESPORTE

O diferencial do curso da UFS é estimular a pesquisa e extensão através de projetos

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Os altos índices de morbidade da população, isto é, as sequelas geradas por complicações na saúde, tornam indispensável o cuidar e a assistência continuada. É nesse contexto que se insere o enfermeiro, cuja for-mação inclui competências e habilidades inerentes às necessidades dos serviços em hospitais, consultórios, unidades de saúde pública e particulares, empresas e escolas. Na rede pública, a Estratégia da Saúde da Fa-mília absorve cada vez mais enfermeiros, assim como as áreas de resgate de urgência e emergência e os cui-dados domiciliares.

“A essência do trabalho de enfermagem é o cuidar”, destaca a professora Cássia Faro. Segundo ela, a gra-duação ofertada pela UFS capacita o aluno para traba-lhar nas diversas áreas de saúde, quer sejam espaços públicos quer sejam privados. “Ao concluir o Curso de Enfermagem, o pro� ssional está apto a prestar as-sistência ao indivíduo na atenção primária de saúde e nos serviços de média e alta complexidade, que se propõem a promover a saúde, prevenir doenças, tra-tar e reabilitar indivíduos, família e comunidades”.

Durante a graduação, o aluno é estimulado a desen-volver atividades de monitoria, participar de projetos de pesquisa, ensino e extensão (PIBIC, PIIC, PIBIX, PET Saúde e Pet Enfermagem), participar de estágios ex-tracurriculares e eventos cientí� cos.

Atualmente o vestibular (PSS) oferta 80 vagas no curso de Enfermagem Bacharelado do campus de Aracaju. O aluno poderá, além do Título de Bacharel em Enferma-gem, ter o de Licenciado em Enfermagem, desde que curse as disciplinas exigidas no projeto pedagógico do curso. “O foco principal é a assistência, mas o Enfer-meiro também pode atuar como educador, ensinando nas escolas de enfermagem de nível médio para a for-

mação de técnicos e auxiliares”, diz a Enfermeira Louri-vânia Melo Prado, graduada pela UFS e pro� ssional da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju.

Também há o curso de Enfemagem Bacharelado no campus de Lagarto, que segue a proposta metodoló-gica dos cursos da Saúde ofertados nesse local.

Turnos: vespertino e integralCampi: Saúde (Aracaju) e LagartoDuração: 4,5 anosOferta: 80 vagas (vespertino/Saúde)50 vagas (integral/Lagarto)

EnfermagemA NOBRE ARTE DE CUIDAR

A graduação capacita o aluno para traba-lhar nas áreas de saúde pública e hospitalar

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Turnos: vespertino e integralCampi: São Cristóvão e LagartoDuração: 5 anosOferta: 80 vagas (vespertino/São Cristóvão)50 vagas (integral/Lagarto)

Quando utilizado de maneira incorreta, um medica-mento pode causar sérios danos à saúde de uma pes-soa. Os motivos desse uso indevido são inúmeros, mas um, em especial, pode ser destacado: a ausência de pro� ssionais habilitados para a orientação dos consu-midores em drogarias e farmácias. Porém, enganam--se aqueles que acreditam que o trabalho do farma-cêutico se resume à dispensação correta dos remédios receitados pelos médicos.

O graduado em Farmácia tem competências para atuar em farmácias hospitalares; farmácias com ma-nipulação e homeopatia; indústrias farmacêuticas, nas etapas de aprovação, registros e controle de me-dicamentos, cosméticos e correlatos; no gerencia-mento de sistemas de farmácia; em instituições de pesquisa e laboratórios de medicamentos, cosméti-cos e de análises clínicas e toxicológicas, e ainda nos órgãos de regulamentação e � scalização sanitária e do exercício pro� ssional.

A estrutura curricular do Curso de Farmácia funda-menta-se nas contribuições das ciências exatas, bio-lógicas, humanas, sociais e clínicas. No campo das exatas, o estudante precisa ter a� nidades com cálcu-los, pois são explorados conteúdos de matemática, química, estatística, física e física industrial. Já nas ciências biológicas, são estudadas disciplinas ligadas à morfologia, � siologia, imunologia, microbiologia, parasitologia, genética, bioquímica e farmacologia. No tocante à ética, são abordados temas de legis-lação, administração, economia e assistência farma-cêutica, que formam a base humanística e social da graduação. Os conteúdos clínicos são abordados nas disciplinas das áreas de análises clínicas e farmácia clínica. Destacam-se ainda disciplinas especí� cas como: farmacobotânica, farmacognosia, farmacotéc-nica, química farmacêutica, tecnologia e controle de

qualidade físico-químico e microbiológico de medi-camentos e cosméticos, e toxicologia.

Criado há quase uma década, o Curso de Farmá-cia do campus de São Cristóvão, cuja duração é de aproximadamente 5 anos e com funcionamento vespertino, oferta 80 vagas para ingresso. No cam-pus de Lagarto, o curso funciona em período inte-gral e oferta 50 vagas para ingresso.

FarmáciaA SABEDORIA DA MISTURAS CURATIVAS

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Turnos: matutino e integralCampi: Saúde (Aracaju) e LagartoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas (matutino/Saúde)50 vagas (integral/Lagarto)

Quem sofre um acidente, um derrame cerebral (AVC) ou passa por determinadas cirurgias, certamente vai precisar do acompanhamento de um pro� ssio-nal de saúde que o ajude a recuperar as funções dos membros e sistemas do corpo durante o processo de reabilitação. O pro� ssional em questão é o � siotera-peuta, que atua diretamente não só no tratamento e reabilitação da capacidade funcional do paciente, mas também na prevenção de lesões.

O Curso de Fisioterapia da UFS visa formar pro� ssio-nais generalistas, aptos a promover, proteger e recu-perar a saúde, tendo o movimento humano como o principal objeto de trabalho. Por isso, na graduação, o aluno aprende a ter uma visão ampla do estudo do movimento humano, em todas as suas formas de ex-pressão e potencialidades, quer nas alterações pato-lógicas e cinético-funcionais, quer nas suas repercus-sões psíquicas e orgânicas.

Segundo informações do Núcleo de Graduação em Fi-sioterapia, o curso prepara o estudante para atuar em ambulatórios e hospitais, em áreas como traumatolo-gia e ortopedia, reumatologia, geriatria, neurologia adulto, pediatria, disfunções crânio-mandibulares, saú-de do trabalhador, ergonomia, dermatologia e estética, prótese e órtese, saúde coletiva e terapia intensiva.

Nesse vasto campo de atuação, o bacharel em Fisiotera-pia participa desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional até a escolha e execução dos procedimentos � sioterapêuticos pertinentes a cada situação. No mer-cado, ele se insere, portanto, em clínicas especializadas

públicas e particulares, nos centros de reabilitação, am-bulatórios, consultórios, hospitais de atendimento ge-ral, creches, asilos, academias, clubes com equipes es-portivas e ainda pode prestar atendimento domiciliar e consultoria a empresas e indústrias.

Na graduação ofertada pela UFS, há professores dou-tores que participam também do programa de Pós--Graduação em Ciências da Saúde, o que oferece ao bacharel a possibilidade de continuar sua formação no mestrado e no doutorado. No curso também são desenvolvidas atividades de pesquisa sob a orienta-ção desses doutores, nas diferentes esferas da pes-quisa cientí� ca, seja de caráter epidemiológico,seja de experimentação animal e humana. Quanto às ati-vidades de extensão, também fazem parte do curso e têm o objetivo de aperfeiçoar a formação e estender à população o conhecimento adquirido na UFS.

O fi sioterapeuta atua diretamente não só no tratamento e reabilitação da capa-cidade funcional do paciente, como na prevenção de lesões.

FisioterapiaFISIOTERAPIA: SUA VIDA EM BOAS MÃOS

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população o conhecimento adquirido na UFS.

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Pro� ssional da área da saúde responsável pela habi-litação e reabilitação das alterações da comunicação humana, o fonoaudiólogo pesquisa, previne, diag-nóstica e trata os problemas de audição, linguagem, motricidade oral e voz. O curso ofertado pela UFS é o primeiro de Sergipe e sua criação articula-se com as potencialidades e as demandas efetivas do estado.

Segundo informações do Núcleo de Graduação em Fonoaudiologia, o pro� ssional egresso da UFS deve-rá ser um agente de transformação social, que contri-bua para desmisti� car a concepção do fonoaudiólogo como pro� ssional liberal apenas. Ele pode atuar não só em clínicas e consultórios particulares, mas tam-bém em hospitais, escolas, empresas e outras unida-des do serviço público de saúde e educação.

Na graduação, as disciplinas que integram a grade curricular estão estruturadas para a formação de um pro� ssional que tenha como base um aprendizado teórico-prático abrangente, que privilegia a vivência do “fazer fonoaudiológico”. Nesse sentido, um núcleo de disciplinas, como anatomia, psicologia e linguís-tica, visa propiciar a formação básica para a compre-ensão do ser humano, seu organismo, suas relações sociais, seu psiquismo e sua linguagem; os núcleos de conhecimentos especí� cos e pro� ssionalizantes de-senvolvem as competências e habilidades necessárias ao exercício da pro� ssão de fonoaudiólogo. A partir desse ensino generalista, o aluno poderá singularizar--se sem, no entanto, perder de vista a complexidade de sua atuação clínico-terapêutica.

Após o bacharelado, para aqueles que desejam se-guir carreira acadêmica, a UFS oferece pelo menos quatro mestrados em áreas afins: Ciências da Saúde, Letras (na linha de pesquisa voltada para linguísti-ca), Educação e Psicologia.

Turnos: matutino e integralCampi: Saúde (Aracaju) e LagartoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas (matutino/Saúde)50 vagas (integral/Lagarto)

FonoaudiologiaPARA FALAR E OUVIR BEM

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Turno: integralCampi: Saúde (Aracaju) e LagartoDuração: 6 anosOferta: 100 vagas (Saúde)60 vagas (Lagarto)

No topo dos cursos mais concorridos da UFS, Me-dicina constitui-se em uma das graduações que ajudaram na criação da primeira, e até então única, universidade pública de Sergipe. A tradição da fa-culdade, implantada no início da década de 1960, projeta-se no mercado sergipano, quando verifica-do que boa parte dos profissionais que atuam hoje em hospitais, unidades básicas de saúde e clínicas especializadas é egressa dessa universidade. Em 2011, comemoramos o cinquentenário da fundação do curso de Medicina da UFS.

O objetivo primordial do curso é formar médicos ap-tos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e viabilização da saúde, tanto no âmbito individual como no coletivo. Dedicação é qualidade necessária ao discente durante a graduação, não só porque o Bacharelado em Medicina tem duração de seis anos, mas também pela complexidade das disci-plinas de sua grade curricular, que proporcionam uma formação generalista, humanista, crítica e re� exiva.

Ao graduar-se, o médico poderá cursar a residência médica em determinada área. Na seleção de 2010, o Hospital Universitário (HU) ofertou vagas para treze áreas: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, obste-trícia e ginecologia, infectologia, medicina de família e comunidade, nefrologia, pneumologia, dermatologia, endocrinologia, radiologia, cardiologia e coloproctolo-gia. Ademais, o pro� ssional poderá optar pela carreira acadêmica, e, para isso, a UFS oferece Pós-Graduação stricto sensu em Ciências da Saúde (mestrado e douto-

rado), em que é possível desenvolver pesquisas tanto na área básica como na área clínica.

O campo de atuação é amplo, seja na esfera privada ou na pública, pois o trabalho não se restringe ao con-tato direto com pacientes. Pode-se fazer pesquisas na área, analisar exames, administrar centros de saúde, ensinar, entre outras atividades. Em Sergipe, o Depar-tamento de Medicina da UFS aponta como possíveis locais de trabalho, na esfera pública, os laboratórios do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) do Campus de São Cristóvão, o HU, o Hospital de Urgên-cia Governador João Alves Filho, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e as unidades de saúde da família da capital e do interior.

Dentre os objetivos, a graduação na UFS visa formar médicos aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e viabilização da saúde, tanto em nível in-dividual quanto coletivo

MedicinaA SAÚDE COMO PROFISSÃO

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Turno: integralCampi: Saúde (Aracaju) e LagartoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas (Saúde)50 vagas (Lagarto)

Ciência que estuda a composição dos alimentos e as necessidades nutricionais do indivíduo, a Nutrição tem sido estudada desde a Antiguidade. Hipócrates (460 a.C. - 377 a.C.), considerado o Pai da Medicina, por exemplo, a� rmava: “Deixe seu alimento ser o seu remé-dio e o seu remédio ser o seu alimento”. Essa máxima, ainda seguida pelos nutricionistas, já evidenciava os benefícios e a importância da nutrição na vida humana.

Uma alimentação saudável, associada a um estilo de vida saudável, é premissa fundamental para a manu-tenção do bom estado de saúde. O aumento da pre-valência de obesidade e diabetes, as políticas públicas voltadas para a alimentação e nutrição e a crescente preocupação dos indivíduos em manter uma alimenta-ção saudável demonstram a necessidade do pro� ssio-nal de nutrição em uma equipe de saúde. O nutricionis-ta é um pro� ssional que está envolvido em todas as áre-as do conhecimento em que a alimentação e nutrição se apresentem essenciais para a promoção, manuten-ção e recuperação da saúde e prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais. A formação em Nutrição busca o entendimento da relação do homem com o alimento sob todos os aspectos: � siopatológicos, psicológicos, culturais, políticos, econômicos e sociais.

O Curso de Bacharelado em Nutrição da UFS tem for-mação generalista que torna possível ao egresso atuar nas áreas de alimentação coletiva (empresas, restau-rantes, serviço de alimentação de estabelecimentos assistenciais de saúde, escolas e creches); nutrição clíni-ca (consultórios, ambulatórios, hospitais, SPAs); saúde coletiva (unidades básicas de saúde, ambulatórios de especialidades,escolas,creches, gestão de políticas); do-

cência (ensino, pesquisa e extensão); nutrição esportiva (academias, clubes esportivos); gerenciamento de proje-tos e elaboração de informes técnicos de produtos ali-mentícios; treinamento técnico de indivíduos; controle de qualidade de alimentos e atuação na área de marke-ting e de estudos experimentais (indústria de alimentos e desenvolvimento de produtos).

Na UFS, o curso teve início em 2007. Além das disci-plinas comuns a todos os cursos relacionadas à saúde, como bioquímica, anatomia e � siologia, entre outras, os estudantes da graduação têm acesso a conteúdos e atividades extraclasse, que não só possibilitam sua in-serção em projetos de pesquisa e extensão, mas tam-bém proporcionam formação humanística, ética e o desenvolvimento de habilidades e competências para sua atuação na promoção da saúde e reabilitação.

Na área da pesquisa, há o Núcleo de Estudos em Ali-mentos, Nutrição e Saúde (NUPANS), cujos membros são docentes das diversas áreas da nutrição, que buscam produzir, a partir das necessidades locais, conhecimen-tos que possam ser úteis à melhoria da qualidade da ali-mentação e nutrição da população sergipana.da família da capital e do interior.

O nutricionista cuida da alimenttação das pessoas e o resultado desse trabalho se expressa na saúde e bem-estar de uma determinada comunidade ou da popula-ção em geral

NutriçãoNUTRIÇÃO: SINÔNIMODE QUALIDADE DE VIDA

Bacharelado

da capital e do interior.

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Turno: integralCampi: Saúde (Aracaju) e LagartoDuração: 5 anosOferta: 6o vagas (Saúde)50 vagas (Lagarto)

A conhecida frase “saúde começa pela boca” ajuda a entender o alcance do trabalho desempenhado pelo dentista, pois é ele quem se dedica à prevenção, re-cuperação e manutenção da saúde buco-maxilo-facial das pessoas. Quando executadas de maneira integra-da ao trabalho de outros pro� ssionais da área da saú-de, essas tarefas abrem caminho para melhorar a qua-lidade de vida da população.

Nesse contexto, o gostar de lidar com pessoas e as habilidades manuais são elementos indispensáveis ao per� l de quem se interessa por esta formação pro� s-sional. Na UFS, o Curso de Odontologia é voltado para a formação de cirurgiões dentistas e clínicos gerais capazes de aplicar os princípios técnicos, cientí� cos e éticos nas ações preventivas e curativas.

A graduação contempla disciplinas teóricas e práti-cas, de formação básica e especí� ca, e ainda agrega o atendimento clínico, que acontece no Ambulatório de Odontologia localizado no Hospital Universitário (HU), Campus da Saúde “Prof. João Cardoso Nascimento Ju-nior”. Além do curso no município de Aracaju, existe outra unidade acadêmica localizada no Campus Dr. Antonio Garcia Filho, município de Lagarto.

As opções do mercado de trabalho são diversi� cadas, em face da evolução da Odontologia e da necessida-de de desenvolver atividades integradas a outros pro-� ssionais (equipes multidisciplinares). O bacharelado garante a atuação do dentista em serviços públicos e privados, quer seja na prevenção, quer seja na recupe-ração da saúde oral. Após a graduação, o pro� ssional pode atuar em diversas áreas trabalhando como ge-

Na UFS o curso é voltado para a formação de cirurgiões dentistas e clínicos gerais

OdontologiaA SAÚDE BUCALCOMO PROFISSÃO

neralista, e também como especialista, após titulação em cursos de pós-graduação lato sensu.

Desde 2012, encontra-se em funcionamento o Curso de Pós-graduação stricto sensu, nível mes-trado, com oferta inicial de 11 vagas.

Bacharelado

A graduação contempla disciplinas teóricas e práti-cas, de formação básica e especí� ca, e ainda agrega o atendimento clínico, que acontece no Ambulatório de Odontologia localizado no Hospital Universitário (HU), Campus da Saúde “Prof. João Cardoso Nascimento Ju-nior”. Além do curso no município de Aracaju, existe outra unidade acadêmica localizada no Campus Dr.

As opções do mercado de trabalho são diversi� cadas, em face da evolução da Odontologia e da necessida-de de desenvolver atividades integradas a outros pro-� ssionais (equipes multidisciplinares). O bacharelado garante a atuação do dentista em serviços públicos e privados, quer seja na prevenção, quer seja na recupe-ração da saúde oral. Após a graduação, o pro� ssional pode atuar em diversas áreas trabalhando como ge-

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Turno: integralCampus: LagartoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

Terapia Ocupacional é o estudo e emprego de ativi-dades de trabalho e lazer no tratamento de distúr-bios físicos e mentais e de desajustes emocionais e sociais. O terapeuta ocupacional planeja e organiza o cotidiano dos seus pacientes e utiliza métodos e téc-nicas terapêuticas para promover a autonomia de in-divíduos com di� culdade de integrar-se à vida social em razão de problemas físicos, psíquicos ou sociais. O pro� ssional elabora planos de reabilitação e adap-tação social, buscando desenvolver no paciente au-tocon� ança e orientando-o quanto aos seus direitos de cidadão. Desde atividades simples, como escovar os dentes ou levar alimentos à boca, até atividades mais complexas, como dirigir um automóvel podem ser objeto da atenção do terapeuta.

O campo de trabalho para estes pro� ssionais abran-ge os setores público e privado. No público, desta-cam-se as equipes multidisciplinares do Programa de Saúde da Família, do governo federal, e as prefei-turas municipais. No privado, diversos hospitais, clí-nicas, instituições geriátricas e psiquiátricas, centros de convivência e de reabilitação e clínicas de orto-pedia. Uma resolução de junho de 2010 da Agência Nacional de Saúde aumentou de 6 para 12 o número de sessões de terapia ocupacional que os planos de saúde devem cobrir por ano. Além de indicar um re-conhecimento da área, isso bene� cia o pro� ssional de clínicas que atendem a convênios médicos.

Na área educacional, o terapeuta educacional pode seguir carreira acadêmica ou exercer atividades na assistência a crianças com de� ciências (físicas, men-tais, auditivas, visuais) em escolas do ensino regular. Registre-se ainda que grande parte dos pro� ssionais – que estão habilitados a atender aos pacientes em domicílio – atua como prestador de serviços, sem vínculo empregatício.

O curso é composto por componentes curricu-lares da área de saúde e das ciências sociais e humanas, cujos focos variam entre atenção pri-mária à saúde, nível complementar da atenção básica e atividades hospitalares.

Terapia OcupacionalRETOMAR A AUTONOMIA

Bacharelado

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33 Ciências da Computação

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37 Física Astronomia

38 Física Médica

39 Geologia

40 Matemática

41 Química

42 Química Industrial

43 Sistemas de Informação

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Você costuma “googlear” sobre a última tecnologia e sabe relacioná-la com outras semelhantes ou con-correntes a ela? Gosta de solucionar problemas que envolvam raciocínio lógico, armar estratégias quan-do joga ou fazer sudoku? Utiliza todas as funções do celular e consegue facilmente descobrir ações aná-logas em outros aparelhos? Se sua resposta foi po-sitiva, está inclinado ao bacharelado que fundou o Departamento de Computação, há 19 anos, na UFS. Segundo a professora Kenia Kodel, a Ciência da Com-putação é um bom caminho para aqueles que dese-jam seguir carreira acadêmica especializadana enge-nharia de software. O cientista da computação é pre-parado para resolver problemas, aplicando soluções que envolvam computação, independente de qual seja o ambiente (comercial, industrial ou cientí� co).

A docente Leila Silva acrescenta que o curso da UFS também forma pro� ssionais para o mercado de tra-balho e que grandes empresas de desenvolvimento de software, como a Google e a Microsoft, recrutam pessoal em universidades brasileiras. Lembra também que micro e pequenas empresas que se fundamen-tam em inovação tecnológica geralmente empregam egressos do Bacharelado em Ciência da Computação, como é o caso das inúmeras empresas instaladas no Porto Digital, em Recife. Os bacharéis em Ciência da Computação estão aptos a trabalhar em empresas de desenvolvimento de software, órgãos governamen-tais que incluam setores de desenvolvimento de sof-tware e instituições de ensino e pesquisa.

Segundo Kalil Bispo, egresso do Curso de Ciência da Computação da UFS e mestre pela Universidade Fede-ral de Pernambuco (UFPE), sua escolha teve como justi-� cativa a inclinação pela pesquisa. Kalil orienta aqueles

que pretendem ingressar no curso: “É exigente, mas ao mesmo tempo estimulante. As disciplinas da matriz curricular exigem muita abstração matemática. Saiba que você precisará estudar bastante e terá professores linha dura, mas será muito bem preparado por eles. Com dedicação, dá pra levar o curso numa boa”, relata. Para Lauro Sérgio Galvão, aluno da graduação, é fun-damental saber conciliar estudo e prática. Uma das for-mas de fazer isso é através da Softeam, empresa júnior de computação que criou pontes entre a universidade e o mercado de trabalho. Essa iniciativa promove a apli-cação prática da teoria e promove a formação através dos cursos oferecidos no Campus de São Cristóvão. O Departamento de Computação conta com 19 profes-sores, dos quais 15 são doutores. Há diversas bolsas destinadas aos alunos, como monitoria, PIBIC (Iniciação Cientí� ca), PIBIT (Iniciação Tecnológica), PIBIX (Iniciação à Extensão) e as provenientes de convênios entre o de-partamento e empresas.

Turno: vespertinoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 100 vagas

Ciência da Computação

BEM-VINDO AO MUNDO DA COMPUTAÇÃO

Bacharelado

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Se você tem facilidade para aprender física, matemáti-ca e computação, pode optar pelo curso de Engenha-ria da Computação. Trata-se de um campo da enge-nharia focado no desenvolvimento e na construção de computadores e seus periféricos.

A formação acadêmica proposta por esse curso abran-ge um conjunto de conhecimentos usados no projeto de hardware e software de sistemas de computação. Nos primeiros dois anos da graduação, os estudan-tes cursarão disciplinas de física, cálculo, programa-ção e eletrônica que servirão como base para estu-dos mais avançados nos sistemas de computação. A essa formação básica é acrescentada uma formação tecnológica que aplica os conhecimentos básicos no desenvolvimento tecnológico da computação. Estu-dos complementares e humanísticos completam a formação do acadêmico. Vale destacar que o currículo está balanceado entre aspectos teóricos, abstratos e práticos, mas, como ocorre em todas as engenharias, o aluno terá uma forte formação em física e matemá-tica. Os campos de atuação do engenheiro da compu-tação são as áreas de projeto de sistemas de hardware, envolvendo os sistemas de comunicação e desenvol-vimento de sistemas de software em menor escala. O egresso do Curso de Engenharia da Computação desenvolve produtos e serviços em áreas como tele-comunicações, redes de computadores, automação e sistemas embarcados. As principais empresas que po-dem absorver esses pro� ssionais, tanto em estágios como em empregos efetivos, são: empresas operado-ras de comunicação (TIM, OI etc.); empresas provedo-ras de conteúdo para Internet (UOL, Terra, Globo.com etc); empresas de produção e exploração de petróleo (Petrobras); empresas de fornecimento de energia elétrica (Energisa), indústria automobilística etc. Atu-

almente, o Departamento de Computação conta com um quadro de 19 professores efetivos, dos quais 15 têm o título de doutor e os demais, o título de mestre. Além disso, dispõe de 4 laboratórios onde os alunos têm acesso a aproximadamente 100 computadores.

Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

Engenharia da ComputaçãoO ENCONTRO DA ENGENHARIA COM A COMPUTAÇÃO

Bacharelado

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A vida em sociedade está observando rápidas mudan-ças nos hábitos: velocidade da informação, decisões de ordem econômica e política, entre outras. O esta-tístico, em parceria com outros pro� ssionais, estuda, equaciona e apresenta soluções para atingir a meta estabelecida. Mas o que exatamente faz um bacha-rel em Estatística? Ele trabalha com técnicas de qua-lidade, organização e sistematização do universo de dados que re� etem a realidade. Além disso, elabora modelos, realiza testes de hipóteses para veri� car a validade dos pressupostos e participa de trabalhos em equipe na análise de dados obtidos de experi-mentos ou de levantamento amostral. O professor Manuel Luiz Figueiroa explica que o objetivo do Curso de Estatística é formar um pro� ssional que vai manu-sear dados, estabelecer modelos estatísticos para a compreensão de fenômenos sociais e econômicos. “O estatístico deve compreender os problemas que im-plicam nossa dimensão social, com foco numa visão futurística e melhoramento da sociedade”.

A graduação está organizada de modo a fornecer instrumentos teóricos e práticos necessários ao de-senvolvimento de habilidades que preparem o pro� s-sional para planejar e dirigir a execução de pesquisas, análises ou levantamentos e de trabalhos de contro-le estatísticos de produção e de qualidade. Também deve capacitá-lo para elaborar padronizações, efetuar perícias, assinar os laudos respectivos, emitir pare-ceres, assessorar e dirigir órgãos e setores ligados ao campo da Estatística. Além dessas funções, cabe ao estatístico a escrituração dos livros de registro ou con-trole estatísticos criados por lei.

Turno: noturnoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

O estatístico trabalha com técnicas de qua-lidade, organização e sistematização do universo de dados que refl etem a realidade

EstatísticaA SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS

Bacharelado

em equipe na análise de dados obtidos de experi-mentos ou de levantamento amostral. O professor Manuel Luiz Figueiroa explica que o objetivo do Curso de Estatística é formar um pro� ssional que vai manu-sear dados, estabelecer modelos estatísticos para a compreensão de fenômenos sociais e econômicos. “O estatístico deve compreender os problemas que im-plicam nossa dimensão social, com foco numa visão

A graduação está organizada de modo a fornecer instrumentos teóricos e práticos necessários ao de-senvolvimento de habilidades que preparem o pro� s-sional para planejar e dirigir a execução de pesquisas, análises ou levantamentos e de trabalhos de contro-le estatísticos de produção e de qualidade. Também deve capacitá-lo para elaborar padronizações, efetuar perícias, assinar os laudos respectivos, emitir pare-ceres, assessorar e dirigir órgãos e setores ligados ao campo da Estatística. Além dessas funções, cabe ao estatístico a escrituração dos livros de registro ou con-

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Na UFS, o Curso de Física é ofertado em duas modali-dades: o Bacharelado e a Licenciatura. sendo esta últi-ma ofertada nos campi de São Cristóvão e de Itabaia-na. O Bacharelado dedica se à realização de pesquisa em instituições de ensino superior e em empresas públicas ou privadas. Neste caso, é extremamente im-portante que o indivíduo dê continuidade aos estu-dos em cursos de pós-graduação. Quanto à Licencia-tura, seu objetivo principal é o de formar professores de Física para os ensinos fundamental e médio. Esses pro� ssionais também podem atuar na pesquisa em Fí-sica Básica e Ensino de Física. Mas, exatamente, a que tipo de conhecimento se dedica um físico? De forma simples, a Física pode ser de� nida como a ciência do movimento, uma vez que seus objetos de estudo sem-pre concernem ao movimento de algo ou à disposi-ção, à potencialidade para que tal fato ocorra. Os co-nhecimentos gerados por essa ciência se aplicam aos mais diversos setores, tais como: engenharia, informá-tica, robótica, telecomunicações, medicina, entre vá-rios outros. Para quem pensa em ingressar em alguma das modalidades de graduação em Física disponíveis na UFS, é preciso gostar de matemática, ter curiosida-de pelos fenômenos da natureza e, principalmente, estar disposto a estudá-los com dedicação. No curso de licenciatura, o estudante agrega a formação básica em Física, que inclui mecânica, ótica e eletromagnetis-mo, à parte pro� ssionalizante, que envolve disciplinas relacionadas às teorias da educação, à prática do ma-gistério e ao estágio supervisionado. Os licenciados

atuam em escolas das redes pública e privada, tanto na educação básica como em cursos técnicos ou em cursos preparatórios para concursos.

No bacharelado, tem-se toda a formação básica em Fí-sica e o aprofundamento em alguns conteúdos, como teoria eletromagnética, mecânica quântica e mecâ-nica estatística. O objetivo desse aprofundamento é preparar o estudante para o ingresso em programas de pós-graduação. Durante a graduação, os estudan-tes são incentivados a participar de programas de iniciação cientí� ca ou de iniciação à docência. Esses programas e os de pós-graduação ofertam bolsas de estudo de agências de fomento, como CAPES, CNPq e FAPITEC. Os pós-graduados têm suas possibilidades de inserção no mercado de trabalho ampliadas.

Cabe também dizer que o programa de Pós-Gradua-ção em Física da UFS, que oferta semestralmente va-gas para mestrado e doutorado, este ano completa 16 anos de existência. Essa tradição faz do curso o primei-ro no ranking de produção cientí� ca da UFS.

Turnos: vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 50 vagas (Bach. vespertino)100 vagas (Lic. noturno)50 vagas (Lic. noturno/Itabaiana)

A Distância na modalidade a distância, a licenciatura em Física é ofertada nas cida-des de Arauá, Areia Branca, Estância, La-ranjeiras, Japaratuba, Poço Verde, São Do-mingos, Propriá e Nossa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas

FísicaCIÊNCIA QUE JOGA COM FENÔMENOS

Bacharelado | Licenciatura

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O Universo é o laboratório do astrônomo. É um labo-ratório diferente, que não pode ser tocado ou manipu-lado, mas que se mostra riquíssimo em detalhes quan-do observado através de telescópios. A Astronomia é a ciência que busca entender a origem, a constituição e a evolução do Universo como um todo, e uma di-versidade de fenômenos que ocorrem nos corpos ce-lestes. Do vai e vem de astros surgiram os primeiros passos para a Física. Do entendimento de processos físicos em estrelas e galáxias foram abertos novos ca-minhos para a ciência. Diversas teorias fundamentais foram propostas ou testadas a partir da investigação de fenômenos astronômicos, e outras tantas ainda se-rão reveladas. O conhecimento obtido através da As-tronomia pode ser utilizado em coisas práticas, como entender o fenômeno de marés, as reações nucleares, o aquecimento da atmosfera terrestre pelo efeito es-tufa, além de tantos outros. Elementos químicos que compõem os nossos corpos foram formados por es-trelas e o nosso planeta faz parte do que chamamos de céu. Portanto, a nossa conexão com o Universo é um fato e entendê-lo é a missão da Astronomia.

O curso de Astronomia da UFS destina-se a estudan-tes interessados em adquirir um amplo conhecimen-to sobre a Astronomia Moderna. Para que tenha uma formação adequada aos desa� os pro� ssionais que encontrará, o graduando terá acesso a: (i) uma base sólida em Física e Matemática, e em tópicos especí� -cos em Astronomia; (ii) um curso multidisciplinar, que permitirá percorrer trajetórias que atendam a diferen-tes vocações; (iii) um acompanhamento contínuo de um conselheiro acadêmico ao longo do curso.

O campo de trabalho concentra-se em universidades, institutos de pesquisa e observatórios astronômi-cos, no desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e extensão, e em empresas de desenvolvi-mento de tecnologia. Essas atividades são destina-das preferencialmente a quem tem pós-graduação

(doutorado e pós-doutorado). Museus e planetá-rios requisitam o bacharel para desenvolver ativida-des de divulgação cientí� ca, e escolas para o ensi-no de Astronomia. Consultoria e política cientí� ca são vertentes também possíveis para o pro� ssional.

A Astronomia se destaca entre as áreas de pesquisa básica por oferecer o espaço de aplicação dos conhe-cimentos de Física e Matemática de forma atrativa, es-timulante e desa� adora. Além disso, a tecnologia de ponta utilizada no desenvolvimento de pesquisa em Astronomia, como na construção e uso de telescópios, satélites e instrumentação, e de métodos computa-cionais, não só prepara o graduando para a carreira cientí� ca nas fronteiras da ciência, como também abre portas para uma inserção do pro� ssional na linha de desenvolvimento de tecnologia. O Brasil participa de consórcios internacionais que oferecem acesso de pesquisadores brasileiros a grandes telescópios, en-quanto informações de inúmeros outros telescópios e satélites espaciais podem ser utilizadas gratuitamente por qualquer astrônomo independente de sua nacio-nalidade e instituição a qual pertence.

Os estudantes serão incentivados a participar de pro-gramas de iniciação em pesquisa cientí� ca ao longo da graduação. Essas atividades permitem a consolidação de conhecimentos adquiridos e o desenvolvimento de habilidades necessárias para se tornar um cientista, nos passos a serem dados em programas de pós-graduação que podem ser em Astronomia ou em áreas a� ns.

Turno: vespertino Campus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 50 vagas

Física - AstronomiaASTRONOMIA:O UNIVERSO E SUA ORIGEM

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Um profissional indispensável ao funcionamen-to adequado de técnicas, aparelhos e instrumen-tos utilizados na área biomédica. Assim pode ser considerado o bacharel em Física Médica, cujo trabalho se concretiza na utilização da Fí-sica como ferramenta para o desenvolvimento, manutenção e aperfeiçoamento de técnicas de diagnóstico por imagem e terapia.

Pode-se dizer que o Curso de Física Médica forma fí-sicos que, em cooperação com pro� ssionais da área da saúde, atuam na pesquisa de novas técnicas de diagnóstico e tratamento de diversas enfermidades. Entre essas técnicas podemos citar as de Imagem por Ressonância Magnética (MRI), a ultrassonogra� a 4D, a Tomogra� a Computadorizada, a Tomogra� a por Emissão de Pósitrons (PET-Scan) e os tratamentos utilizando-se radiofármacos.

A graduação é semelhante ao Bacharelado em Físi-ca, mas com os três últimos semestres de disciplinas profissionalizantes ligadas à medicina, biofísica, en-genharia biomédica e proteção radiológica. “O ba-charel em Física Médica é, antes de tudo, um bacha-rel em Física. Por essa razão, o aluno precisa gostar não só de cálculo e de assuntos ligados à Física, mas também de ir a hospitais e lidar com ambientes de instituições de saúde”, afirma a professora Ana Maia.

Além disso, o pro� ssional da área trabalha para garan-tir a segurança do uso das radiações em � ns médicos e, devido às exigências dos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Con-selho Nacional de Energia Nuclear (CNEM), o mercado de trabalho se apresenta promissor. O campo de atuação abrange os serviços em clínicas e hospitais, consultoria,

pesquisa, ensino e desenvolvimento de novas tecnolo-gias. “Como consultor, pode-se trabalhar em três áreas: radiodiagnóstico, radioterapia e medicina nuclear”, cita Fábio Alessandro Silva, doutorando em Física Médica pela UFS e coordenador da unidade de Imagem e Méto-dos Grá� cos do Hospital Universitário (HU).

No tocante ao controle de qualidade dos equipa-mentos e instrumentos utilizados para o diagnóstico anatômico, o curso também desenvolve projetos de pesquisa. “Através de um projeto de iniciação cientí-� ca, estou tendo a oportunidade de acompanhar a situação dos mamógrafos utilizados em Sergipe, em parceria com a Vigilância Sanitária”, relata a estudante Camila trindade Oliveira. Muitos projetos de pesquisa e extensão do curso são desenvolvidos em colabora-ção com o HU. Para quem pensa em dar continuidade aos estudos na pós-graduação, a UFS oferece Mestra-do e Doutorado em Física e em Ciências dos Materiais.

Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

Profi ssional indispensável para o funcio-namento adequado de técnicas, apare-lhos e instrumentos utilizados no campo da Medicina

Física Médica

FÍSICA A SERVIÇO DA SAÚDE

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O estudo da Geologia é uma ótima opção para os que se interessam em entender o Planeta Terra, que têm anseios por vida pro� ssional próxima da nature-za, gostam de conhecer novos lugares e, ao mesmo tempo, objetivam contribuir com seu trabalho para prover a sociedade moderna das matérias-primas ne-cessárias ao desenvolvimento econômico sustentável, pois não se preserva o que não se conhece e � ca difícil encontrar algo quando não se sabe o que procura.

O geólogo necessita ter formação generalista e do-mínio de técnicas básicas para realizar trabalhos de campo, serviços e pesquisa voltados à prospecção, ex-ploração mineral e desenvolver estudos laboratoriais, além da capacidade de gerenciar projetos. Para forma-ção plena desse pro� ssional, o Curso de Geologia da UFS conta com equipe altamente quali� cada de pro-fessores, todos com pós-doutorado e com experiência em diferentes áreas da Geologia.

O curso tem duração de 5 anos. Inicia com o estu-do do Sistema Terra e segue com o aprofundamento teórico através das disciplinas básicas: mineralogia, cristalogra� a, sedimentologia, estratigra� a, petro-logias, estrutural, geoquímica, hidrogeologia, pale-ontologia, geomorfologia, sensoriamento remoto, pedologia, geoestatística, geofísica e geologia eco-nômica. Para alcançar bom desempenho nessas dis-ciplinas, é imprescindível ter conhecimentos básicos em matemática, física e química.

Durante a graduação, os alunos desenvolvem traba-lhos de campo, cujo objetivo é promover o treinamen-to em mapeamento, amostragem e tratamento de

dados. Para a conclusão do curso, é necessária a con-fecção e defesa de monogra� a sobre tema especí� co.

A equipe de docentes pesquisadores do Curso de Geologia desenvolve projetos de pesquisa nas áreas de Geologia do Petróleo, Estudos de Bacias Sedimentares, Mapeamento Geológico Básico, Paleontologia, Geologia Estrutural e Petrogênese de corpos ígneos e metamórficos. Esses projetos são realizados com financiamentos obtidos junto a empresas e órgãos governamentais, como Petro-bras, Serviço Geológico do Brasil, Conselho Nacio-nal de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), FAPITEC e FINEP. Esse ambiente científico dinâmico torna possível aos estudantes a associa-ção a projetos e o desenvolvimento de atividades de iniciação científica.

O panorama da economia mundial atual deman-da grandes volumes de matérias-primas (petró-leo, gás, ferrosos, não ferrosos e fertilizantes) para sustentar o desenvolvimento econômico. No caso particular do Brasil, as descobertas do pré-sal e a necessidade de ampliar as reservas minerais vol-tadas para fertilizantes, alumínio e minerais indus-triais garantem um promissor e amplo mercado de trabalho para o geólogo.

Turno: matutinoCampus: São Cristóvão Duração: 5 anosOferta: 50 vagas

Mesmo sem ainda ter formado turma, a graduação em geologia já nasceu estru-turada e com qualifi cação no ensino

Geologia

OS SEGREDOS E RIQUEZAS DA TERRA

Bacharelado

dados. Para a conclusão do curso, é necessária a con-

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Se você é daqueles que adoram números, está in-clinado para a ciência que estuda as quantidades, o espaço, as relações abstratas e lógicas aplicadas aos símbolos. A Matemática utiliza a lógica na formulação de teorias e no teste de hipóteses. Segundo o profes-sor Alan Almeida, coordenador do curso ofertado no Campus de Itabaiana, o bacharelado pretende formar pro� ssionais quali� cados para ingressar diretamente no mestrado e no doutorado.

Já a licenciatura visa à formação do educador para a segunda fase do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano) e para o ensino médio. Na graduação, os futuros alunos vão estudar disciplinas como álgebra, análise, geometria, além de receber uma formação básica em física e estatística. Como é o caso do estudante Cles-sius Silva, bolsista de um projeto de iniciação cientí-� ca relacionado à álgebra. Embora seja aluno da li-cenciatura, Clessius pretende dar prosseguimento aos estudos com a pós-graduação. Para o professor Fábio Santos, esse per� l de aluno é muito comum, pois há possibilidade de cursar disciplinas da outra opção de graduação (licenciatura/ bacharelado).

Ambas exigem muito raciocínio e dedicação. “Não é um bicho de sete cabeças como a maioria das pesso-as acredita, mas é preciso ter muita força de vontade”, diz a aluna Jussara Rosa, que já foi monitora da disci-

plina Cálculo I no Campus de Itabaiana. Para futuros professores, como Jussara e Clessius, o departamento oferece uma especialização em Ensino de Ciências e Matemática no Campus de São Cristóvão. Esse é o pri-meiro passo para garantir o mestrado, que ainda terá seu projeto submetido a análise. Caso seja aprovado, até 2011 ocorrerá a primeira seleção.

A novidade representa um estímulo para profissio-nais que estão em sala de aula, como Merielen dos Santos. Graduada pela UFS há nove anos, ela conta que sempre teve inclinação pelos cálculos desde a infância. Sua escolha pela formação de nível supe-rior em matemática acabou sendo consequência desse interesse. “A qualificação do professor pela UFS é bem vista. Estudem e tentem descobrir suas afinidades na profissão”, aconselha.

Turnos: vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 20 vagas (Bach. vespertino)50 vagas (Lic. vespertino)50 vagas (Lic. noturno)50 vagas (Lic. vespertino/Itabaiana)

Na modalidade a distância, a Licenciatu-ra em Matemática é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Es-tância, Laranjeiras, Japaratuba, Poço Ver-de, Porto da Folha, São Domingos, Carira, Nossa Senhora das Dores, Lagarto (colô-nia 13), Propriá e Nossa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas

Matemática

O ENCANTO E A LÓGICA DA MATEMÁTICA

Bacharelado | Licenciatura

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A Química é uma ciência básica, mas com enorme po-tencial de aplicação em diversos setores da atividade econômica. É a partir do conhecimento profundo das substâncias e das reações produzidas por elas que se originam uma série de novos materiais, diversos fárma-cos, fenômenos da engenharia e até a compreensão do comportamento dos poluentes no meio ambiente.

Os candidatos que se identi� cam com essa ciência po-dem optar por desenvolver atividades em indústrias, no ambiente de pesquisa ou em sala de aula. Para isso, a UFS disponibiliza dois cursos diferentes: o de bachare-lado (50 vagas) e a licenciatura (60 vagas), cujas grades curriculares foram reformuladas, em 2009, para atender às recentes demandas da sociedade. Por conseguinte, os egressos do curso estarão aptos a ingressar em qualquer programa de pós-graduação stricto sensu no Brasil, a tra-balhar em centros de pesquisa e indústrias de diversos � ns ou a lecionar na educação básica.

Os conteúdos estudados durante o curso centrali-zam-se em áreas da física, da matemática e da esta-tística com o objetivo de dar ao discente o suporte necessário para compreender os conteúdos de quí-mica. Por isso, na grade curricular há disciplinas de apoio como vetores e geometria analítica, cálculos, estatística básica e física A; enquanto os assuntos de Química estão subdivididos em seis áreas: geral, inorgânica, analítica, orgânica, físico-química e ensi-

no, com ênfase na parte experimental, que abrange atividades desenvolvidas em laboratórios.

A licenciatura, por estar direcionada ao ensino, oferece uma formação mais humanística e está presente nos Campi de São Cristóvão e de Itabaiana, com currícu-los semelhantes, mas respeitando-se as diversidades locais. Já o bacharelado, somente no Campus de São Cristóvão, proporciona uma formação mais técnica que permite a realização de análises químicas, bioquímicas, bromatológicas, toxicológicas, além da pesquisa e de-senvolvimento de modelos, métodos e produtos.

Para o aluno que deseja seguir a carreira de pesquisa-dor ou a carreira acadêmica, a UFS oferece o Mestra-do em Química, com as seguintes linhas de pesquisa: análise de traços e química ambiental, e desenvolvi-mento e otimização de materiais.

Turnos: matutino, vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 50 vagas (Bach. vespertino)60 vagas (Lic. noturno)50 vagas (Lic. matutino/Itabaiana)

Na modalidade a distância, a licenciatu-ra em Química é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Estância, Laranjeiras, Japaratuba, Poço Verde, São Domingos, Lagarto (Colônia 13) Propriá e Nossa Se-nhora da Glória. Para cada polo são ofere-cidas 50 vagas

Química

CIÊNCIAS DAS TRANSFORMAÇÕES

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A Química Industrial constitui a área da Química dedi-cada à atividade de produção industrial, que demanda conhecimento de tecnologia de processos, operações unitárias, e também contempla atividades de labora-tório que requerem amplo conhecimento de ciência química. O químico industrial tem como campo de atu-ação as indústrias, os órgãos e empresas públicas ou privadas que prestam serviços à sociedade, tais como companhias de saneamento básico, proteção e preser-vação do meio ambiente e instituições que trabalham com pesquisas ou estudos tecnológicos.

Para atuar nesses campos, o graduando em Quími-ca Industrial pela UFS recebe sólida formação em química básica (química geral, orgânica, inorgânica, analítica, bioquímica e físico-química) e em química tecnológica (operações unitárias na indústria química, processos da indústria química, segurança industrial, economia e organização industrial).

A proposta curricular do curso contempla a formação de um pro� ssional apto a atender às necessidades da indústria química no tocante ao acompanhamento e controle de processo de produção industrial e à reali-zação de diversos tipos de análises laboratoriais.

Entre essas análises destacam-se aquelas requeridas para o acompanhamento e controle das variáveis de processo que visam à garantia das especi� cações da qualidade do produto, além de instrumentalizar o aluno para a realiza-ção de pesquisas que contribuam para o desenvolvimen-to tecnológico e de formar pro� ssionais comprometidos com a ética e a preservação do meio ambiente.

Essa bagagem permite ao egresso trabalhar no con-trole de qualidade de matérias-primas, de produtos em processamentos e produtos acabados numa in-dústria química, bem como elaborar laudos técnicos e prestar assessoria, de acordo com a sua competência. Para aqueles que pretendem continuar os estudos na pós-graduação, a UFS não oferece mestrado especí-� co em Química Industrial, mas há os programas de pós-graduação em Química e em Ciência e Engenha-ria de Processos Químicos.

Turno: matutinoCampus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 40 vagas

O químico industrial atua em indústrias, ór-gãos e empresas públicas ou privadas que fazem prestação de servições à sociedade

Química Industrial

A TECNOLOGIA E OS PROCESSOS INDUSTRIAIS

Bacharelado

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O entusiasmo ao decifrar todos os níveis de um vide-ogame e a habilidade para con� gurar as opções dos programas de um computador são comportamentos comuns entre aqueles que escolhem prestar vestibu-lar para o Curso de Sistemas de Informação (SI).

Quem pretende ingressar nesta graduação deve gos-tar de descobrir e testar novas tecnologias de comuni-cação, especializar-se em determinadas linguagens de programação e tecnologias, planejar atividades e or-ganizar ações para a sua realização. O estudante deve � car atento para algumas características essenciais a qualquer pro� ssional da Computação: o trabalho em grupo, o domínio de outras línguas e da Matemática e a constante atualização na área de novas tecnologias, métodos e metodologias que surgem diariamente.

O pro� ssional de SI é preparado para planejar, desen-volver e gerenciar cinco principais elementos dentro das organizações: os dados, o software que processa esses dados e os armazena, o hardware que os su-porta, as telecomunicações responsáveis pela trans-missão deles e, por � m, porém o mais importante, a capacitação das pessoas que utilizam e administram toda esta tecnologia, a � m de produzir informação e conhecimento dentro das empresas.

Segundo o professor Rogério Patrício Chagas, a gra-duação em SI é focada no planejamento, desenvol-vimento e exploração de sistemas de informação e automação das organizações. O Departamento de Computação do Campus de São Cristóvão e o Núcleo de Sistemas de Informação do Campus de Itabaiana dispõem de subsídios para formar três distintos per-� s: desenvolvedor de sistemas de software, gestor de tecnologias da informação e comunicação e gestor de suporte e redes de computadores.

Entre os cursos de computação da UFS, Sistemas de In-formação é o que tem maior sinergia com o mercado de trabalho. Pesquisas recentes mostram que de 50% a 75% das demandas da área de computação estão des-tinadas aos pro� ssionais de Sistemas de Informação. Este pro� ssional é muito procurado porque, além de conhecimentos técnicos em tecnologias da informação e comunicação, tem um domínio abrangente da área de negócios. Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação mostra que em 2009 houve um dé� cit de 100 mil pro-� ssionais quali� cados na área. Um estímulo para quem se vislumbra graduado em algum dos três cursos da área de Computação ofertados pela UFS.

Turnos: matutino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4,5 anosOferta: 50 vagas (noturno)50 vagas (matutino/Itabaiana)

Sistemas de InformaçãoTRABALHANDO COM BYTES E BITS

Bacharelado

esses dados e os armazena, o hardware que os su-porta, as telecomunicações responsáveis pela trans-missão deles e, por � m, porém o mais importante, a capacitação das pessoas que utilizam e administram toda esta tecnologia, a � m de produzir informação e

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Ciências Humanas

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O Curso de Arqueologia da UFS visa formar pro� ssio-nais com pensamento crítico e autônomo entre as várias perspectivas teórico-metodológicas e práticas que compõem a atuação do arqueólogo. É também objetivo da graduação o resgate da cultura material de populações pré-históricas e históricas, que propi-cie o desenvolvimento da cidadania por meio do co-nhecimento e da vivência em atividades cientí� cas de pesquisa, educativas, lúdicas e de extensão.

Segundo a professora Olivia de Carvalho, o bacharel em Arqueologia deve ter sólida formação cientí� ca, tecnológica e pro� ssional que o capacite a demons-trar habilidades no desenvolvimento do pensamento lógico, entendimento e correlação de informações e dados. Além da construção de hipóteses explanató-rias, de modelos explicativos e proposição de solu-ções aos problemas advindos da investigação.

“O que mais me fascina na Arqueologia é que essa ci-ência dá um retorno direto à sociedade, desperta o co-nhecimento, resgata a cultura e a história de um povo. Ela trabalha de maneira interdisciplinar e abrange um amplo campo de oportunidades para os alunos”, con-ta a aluna Sara Batista, que é monitora da disciplina Antropologia Física II.

O arqueólogo pode atuar em diversos setores da so-ciedade, como órgãos públicos das esferas federal, estadual e municipal (arquivos públicos, bibliotecas, institutos de defesa e gestão do patrimônio cultural e ambiental, museus), em empresas privadas, na gestão de patrimônio cultural e ambiental e museus particu-lares, ou de forma autônoma, através de empresas de consultorias cientí� cas. Na avaliação da professora Oli-via de Carvalho, a retomada da Graduação em Arqueo-logia, sobretudo na região Nordeste, abriu um espaço para a formação de pro� ssionais habilitados para atuar em consonância com a legislação federal, que trata do

conhecimento, proteção e manutenção do patrimônio público cultural e ambiental.

O Núcleo de Arqueologia da UFS desenvolve ati-vidades de extensões educativas continuadas em parceria com o projeto “O Museu vai à Escola, a Es-cola vai ao Museu”, do Museu de Arqueologia de Xingó (MAX), além da exposição arqueológica per-manente na unidade localizada em Canindé do São Francisco, na região de Xingó.

Turno: vespertinoCampus: LaranjeirasDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

Arqueologia

DESVENDANDO CULTURAS E HISTÓRIAS

Bacharelado

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Um dos fenômenos mais instigantes que tem compos-to a complexa pauta daqueles que buscam um melhor entendimento dos fenômenos sociais é aquele que se expressa através das manifestações do sagrado.

O advento da modernidade ensejou e acelerou o pro-cesso de diversidade no campo religioso. Além disso, o que aparentemente signi� caria o � m da religião, na medida em que a ciência passaria a assumir a respon-sabilidade no processo de explicação dos homens e das coisas, representou, no campo real, a ampliação substantiva dessa diversidade religiosa.

Uma das implicações da emergência dessas religio-sidades pode ser observada no campo da educação. Considerando que o ensino religioso confessional apresenta limitações em ambiente de diversidade religiosa, faz-se necessário que o Estado, através da rede pública, ofereça um ensino que permita ao alu-no o conhecimento dessa diversidade e a natureza dessas tradições religiosas.

Assim, esse curso faz parte do esforço de re� etir sobre os novos cenários do fenômeno religioso no Brasil e em Sergipe. Para tal, se propõe a preparar pro� ssionais para o exercício da docência e da investigação cientí-� ca no campo das ciências da religião, estimulando a re� exão metódica e sistemática sobre as manifesta-ções do fenômeno religioso dentro de uma aborda-gem interdisciplinar. Além disso, estimulará o exame das principais contribuições, clássicas e contemporâ-neas, que oferecem premissas, métodos e paradigmas fundamentais para o estudo do sagrado, estudando os elementos constitutivos das religiões através de seus mitos, ritos e símbolos.

Turno: noturnoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

Ciências da Religião

ENSINO RELIGIOSOPLURAL

Licenciatura

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Se você é interessado em compreender as relações so-ciais e suas implicações, deve � car atento à carreira de cientista social oferecida pela UFS. O professor Josadac Santos explica que o objetivo do curso é formar pro-� ssionais, bacharéis e licenciados, conscientes de suas responsabilidades sociais, políticas e culturais como técnicos, intelectuais e cidadãos. “Devemos assegurar ao indivíduo, que vai agir e interagir numa complexa teia de relações sociais, consciência crítica do mundo social onde vive, dos papéis que vai desempenhar e das opções político-ideológicas que fará como pro� s-sional e cidadão”, reforça Josadac.

O estudante Rafael Aragão orienta aqueles que estão interessados na graduação. “Nosso curso exige muita leitura e, logicamente, escrevemos muito. A leitura é es-sencial. Isso contribui para que sejamos um bom cien-tista social, com domínio das mais variadas teorias e conceitos, e não � quemos presos a uma única linha de pensamento. Quem tenta � car na ‘decoreba’ pode até chegar ao � m do curso, mas di� cilmente irá mais lon-ge”, diz Rafael, que é bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí� co e Tecnológico (CNPq) na pesquisa “Os movimentos sociais em Sergipe de 1980 a 2000 e seu papel educativo”, sob a orientação da profes-sora Sonia Meire, do Departamento de Educação.

Quando se trata de pesquisa, a professora Verônica Teixeira Marques, egressa do Curso de Ciências So-ciais, reforça a importância no aprofundamento dos estudos. Segundo ela, durante a vivência na UFS, sua atividade como bolsista foi responsável por um melhor encaminhamento profissional. Graduada

desde 1997, Verônica se ocupa hoje de atividades na docência, pesquisa e consultoria. “O mercado de trabalho para o bacharel em Ciências Sociais é ra-zoavelmente amplo, mas não é simples ou fácil: o egresso pode ser professor de instituições de ensi-no superior que não exigem licenciatura, pode as-sessorar políticos e instituições públicas ou organi-zações”, orienta Verônica.

Já para o licenciado em Ciências Sociais, o mercado é mais amplo devido à recente lei que obriga o estudo da Sociologia no ensino médio. Entretanto, essa situ-ação é confusa, pois, juridicamente, apenas a pro� s-são de sociólogo é regulamentada. O cientista social acaba precisando fazer uma opção entre as três áreas de atuação das Ciências Sociais: Antropologia, Socio-logia ou Ciência Política.

Verônica Marques conta que a obrigatoriedade da Sociologia no ensino médio, apesar de legal, não vem sendo adequadamente tratada pelas autoridades competentes, como a Secretaria de Estado da Edu-cação e universidades. A lei permite que outros pro-� ssionais, desde que tenham cursado 120 horas de Sociologia na graduação, ministrem aulas, a exemplo dos licenciados em Filoso� a, História e Letras.

Na UFS, ao concluir o bacharelado ou a licenciatura, o pro� ssional pode dar continuidade aos estudos na pós-graduação em Sociologia (mestrado e doutora-do) ou em Antropologia (mestrado).

Turno: vespertinoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

O curso visa formar profissionais, ba-charéis e licenciados, conscientes de suas responsabilidades sociais, políticas e culturais enquanto técnicos, intelec-tuais e cidadãos

Ciências SociaisNAS COMPLEXAS TEIAS DASRELAÇÕES SOCIAIS

Bacharelado | Licenciatura

do) ou em Antropologia (mestrado).

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Na obra Metafísica, Aristóteles, querendo assenho-rear-se do real interesse que move o pensar filosófi-co, observa: “Com efeito, é pelo espanto que os ho-mens começam a filosofar tanto no princípio como agora”. Espantar-se diante das coisas, interrogá-las, eis as condições próprias do amigo da sabedoria. Onde tudo parece já preestabelecido, onde o mun-do está definido, onde as explicações já estão todas prontas, onde as normas são aceitas sem debate e discussão; aí está o campo propício ao filósofo e ao exercício do questionamento.

Diante dessas considerações, o Curso de Filoso� a tem os seguintes objetivos:

• Formar um professor capaz de dirigir criticamente uma interrogação ao mundo, reavaliando tendências, pontos de vista e certezas acerca do homem e de suas instituições, das ciências (seus métodos e resultados) e das próprias conclusões do questionamento � losó� co;

• Propiciar o instrumental básico para o fi losofar, ob-servando-se o rigor, a radicalidade e totalidade como marcas da atividade � losó� ca;

• Identifi car a compatibilidade entre a atividade fi losófi -ca e a atividade pedagógica, viabilizando através desta, um modo independente de pensar inerente à Filoso� a.

O Curso de Licenciatura em Filoso� a ofertado pela UFS passou recentemente por uma reforma curricular, orientada pelas diretrizes do Ministério da Educação (MEC), modernizando e adaptando o curso às novas

exigências do Conselho Nacional de Educação (CNE), tais como o aumento da carga horária nas disciplinas de cunho prático e de estágio curricular.

A origem do curso remonta à fundação da Faculdade Católica de Filoso� a de Sergipe, em 1950, portanto, um dos mais antigos de nossa universidade. Seu cor-po docente é formado por 16 doutores. No departa-mento, há vários grupos de pesquisa, que iniciam e orientam os alunos em relação à pesquisa e à exten-são, além de promover anualmente atividades acadê-micas, como seminários e congressos.

As chances de inserção dos egressos na educação pú-blica se tornaram maiores depois da aprovação da lei que torna o estudo da Filoso� a obrigatório no ensino médio. “Com a legislação em vigor, o licenciado pas-sou a ter uma possibilidade real de emprego”, a� rma o professor Derley Menezes Alves, graduado pela UFS e aprovado no último concurso do Estado para o cargo.

Turno: noturnoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 45 vagas

A faculdade de Filosofi a é uma das mais antigas na UFS e antecedeu inclusive a fundação da universidade em Sergipe

Filoso� aQUESTIONAR PARA EDUCAR-EDUCAR PARA QUESTIONAR

Licenciatura

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“Centros urbanos modernos não destroem a experi-ência humana. O que destrói é a civilização que adota-mos”. A frase é de um dos mais inspiradores geógrafos do Brasil, o baiano Milton Santos. Essa sensibilidade de perceber o espaço e suas implicações de uma ma-neira analítica são pré-requisitos para aqueles que se dedicam à Geogra� a.

A Geogra� a é um ramo do conhecimento que vem consolidando teoricamente sua posição como ciên-cia centrada na análise espacial da relação sociedade natureza a partir de uma concepção cientí� ca que ex-plica o espaço geográ� co como produto social, con-dição e expressão da sociedade em cada momento histórico. Isso demonstra seu caráter interdisciplinar através das interfaces com outras áreas do conheci-mento e com possibilidades crescentes de inserção de seus pro� ssionais no mercado de trabalho. Atual-mente, a evolução dessa ciência se veri� ca pelo apro-fundamento de suas metodologias e tecnologias de representação do espaço, de seu acervo teórico e metodológico direcionado à pesquisa básica (geo-ecologia, teorias das redes geográ� cas, geogra� a cultural, econômica e política, recursos naturais etc) e da pesquisa aplicada através dos planejamentos e gestão ambiental e territorial, urbano e rural.

Os cursos de Graduação em Geogra� a da UFS buscam preparar pro� ssionais, nas habilitações de Licenciatura e

Bacharelado, capazes de pensar e trabalhar o espaço geo-grá� co a partir de um referencial teórico e prático que lhes permita compreender a totalidade dos processos respon-sáveis por sua produção e estimule os graduados em Ge-ogra� a a se engajarem politicamente. Esses pro� ssionais estarão aptos a desenvolver trabalhos de ensino, de pes-quisa e de aplicação técnica nos campos gerais e especí� -cos da ciência geográ� ca, bem como no equacionamento e proposição de soluções para problemas relativos aos usos dos recursos naturais e implicações sócioespaciais na escala local, regional e nacional. Assim, enquanto a Li-cenciatura habilita o pro� ssional para o exercício da prá-tica docente no ensino básico (fundamental e médio), o Bacharelado prepara o técnico (geógrafo) para desenvol-ver atividades focadas no planejamento, na comunicação com outros especialistas, interagindo em equipes interdis-ciplinares e na intervenção do espaço.

Turnos: matutino, vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 20 vagas (Bach. matutino)40 vagas (Lic. matutino)40 vagas (Lic. noturno) 50 vagas (Lic. vespertino/Itabaiana)

Na modalidade a distâncua, a licenciatura em Geografi a é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Estân-cia, Laranjeiras, Itaporanga, Poço Verde, Porto da Folha, São Domingos, Carira, Nossa Senhora das Dores, Propriá e Nos-sa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas

Geogra� aA GEOGRAFIA NO MUNDO CONTEPORÂNEO

Bacharelado | Licenciatura

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O que representa a chegada do primeiro negro ao go-verno norte-americano? Quem foi Padre Cícero e qual é a sua representação no ideário popular? Perguntas de pertinência e com o per� l daqueles que pretendem se dedicar à memória e aos fatos históricos ocorridos na sociedade. Desde o aspecto mundial até o local, o responsável por essas análises é o historiador. Mas o que ele faz no dia a dia?

Se você acha que é alguém que conta histórias, pode até estar certo, mas não é tão simples assim. O historiador observa e estuda a vida de uma determi-nada época ou sociedade através de vários aspec-tos: cultural, social, econômico e político. Por essa razão, o Curso de Licenciatura em História da UFS propõe uma formação não só direcionada à carreira docente, mas também à pesquisa, a fim de ampliar a atuação do licenciado para museus, bibliotecas, arquivos e sítios arqueológicos.

Além disso, o curso procura tornar o discente apto a abordar especi� camente os temas históricos com a inventividade e o rigor metodológico necessários à investigação cientí� ca. Como foi o caso do estudante Aaron Sena Cerqueira Reis, contemplado com o prê-mio de melhor trabalho na área de Ciências Huma-nas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientí� ca (PIBIC), em 2009. Há no Curso de História da UFS diversos grupos de pesquisa, tais como “História

Popular do Nordeste”, “Culturas, Identidades e Reli-giosidade” e “Grupo de Estudos do Tempo Presente”. Além desses grupos, existe o “Programa de Documen-tação e Pesquisa Histórica”, que possui um rico acervo bibliográ� co e documental sobre a História Regional. O Departamento de História mantém um curso de es-pecialização em História.

Turnos: matutino e noturnoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas (matutino)50 vagas (noturno)

Na modalidade a distância a licenciatura em História é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Estân-cia, Laranjeiras, Itaporanga, Poço Verde, Porto da Folha, São Domingos, Carira, Nossa Senhora das Dores, Lagarto (Colô-nia 13), Prorpiá e Nossa Senhora da Glória, para cada polo são oferecidas 50 vagas

HistóriaA CIÊNCIA DO HOMEM NO TEMPO

Licenciatura

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“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. A frase de au-toria de um dos mais importantes educadores do Bra-sil, Paulo Freire, atesta a importância do educador. O pedagogo é um pro� ssional do campo da educação que pode atuar em diferentes setores sociais e eco-nômicos da sociedade. Seu ofício se liga à formação humana, seja qual for o local em que atua.

A professora Silvana Bretas explica que o pedagogo é também responsável por atuar na formação de professo-res para o ensino das disciplinas pedagógicas nos cursos de nível médio, mas seu destino principal é o exercício da docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensi-no fundamental, nas atividades de gestão, coordenação e assessoramento pedagógico em órgãos do sistema educacional e em espaços não escolares.

Com esse per� l de atuação, o licenciado em Pedagogia deve, antes de tudo, comprometer-se com a formação de uma sociedade democrática, através de uma atitu-de ética de solidariedade, honestidade, sentimento de indignação ante as injustiças sociais e humanas, e com as transformações que bene� ciam a maioria da população. Nesse sentido, o desa� o do pedagogo/educador é de ser capaz de incorporar à sua prática pro� ssional as dimensões do conhecer, analisar, sis-tematizar, propor e superar os desa� os existentes na realidade sócioeducacional.

Durante a graduação na UFS, os estudantes podem se en-volver em projetos de extensão e pesquisa, seja como vo-luntários, seja como bolsistas. Desde 2007, por exemplo, o projeto “Compartilhando as diferenças no espaço escolar” oferta anualmente, no Campus de Itabaiana, cursos de ex-

tensão para a comunidade universitária e professores das redes municipal e estadual.

A UFS oferta também o Curso de Licenciatura em Edu-cação do Campo e da Pedagogia da Terra, direciona-do aos movimentos sociais e à cultura do campo. Na pós-graduação, o Campus de São Cristóvão dispõe do Mestrado e Doutorado em Educação. Já no Núcleo de Graduação em Educação do Campus de Itabaiana, há um projeto de mestrado em processo de elaboração que deverá ser submetido a aprovação ainda em 2010.

Turnos: vespertino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4 anosOferta: 50 vagas (vespertino)50 vagas (noturno)50 vagas (noturno/Itabaiana)

O Pedagogo constitui o seu saber e seu ofí-cio na relação com a infância e adolescência

PedagogiaEDUCAR, UMA DECISÃO POLÍTICA

Licenciatura

população. Nesse sentido, o desa� o do pedagogo/

projeto “Compartilhando as diferenças no espaço escolar”

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O compositor Noel Rosa e seu parceiro Vadico ironi-zaram na música “Feitio de oração” a célebre frase: “Quem se acha, vive se perdendo”. Para você que tem predileção em trabalhar na área das relações huma-nas e suas implicações, sua vocação é ser psicólogo. É ele o pro� ssional que samba tentando não perder o passo dos conhecimentos teóricos e práticos para intervir nas ações das pessoas e em sua história fami-liar e social, sem prescindir das condições políticas, históricas e culturais presentes.

Se você imagina que a atuação do psicólogo se limita ao atendimento em consultório, é bom se atualizar com as novas demandas da pro� ssão. O psicólogo está cada vez mais presente em outros contextos, como nas insti-tuições de ensino, nas empresas, organizações públicas, privadas e nos hospitais. Além dessas áreas, há outras em grande ascensão, como psicologia do trânsito, do espor-te, neuropsicologia e psicomotricidade.

O professor Marcelo Ferreri explica que a estruturação do curso na UFS tem como base o tripé ensino, pes-quisa e extensão. Dessa forma, o aluno vai ter acesso a uma abordagem vasta, que possibilite uma melhor escolha da área a que pretende se dedicar.

O Departamento de Psicologia da UFS conta com seis grupos de pesquisa formalizados para garantir a qualificação discente. O estudante João José Go-mes revela que sua vivência na graduação trouxe um sentimento interessante. “Ser aluno de Psicolo-gia me faz tirar do lugar”, poetiza o aluno. Segundo ele, esse (des)encontro é resultado das discussões críticas dentro do curso. O professor Marcelo Ferre-ri completa esse raciocínio, quando adverte que “o Curso de Psicologia não resolve dramas pessoais de ninguém, aliás, acrescenta outros”.

Funcionária de um dos Centros de Atenção Psicosso-cial (CAPS) de Aracaju, a psicóloga Taísa Belém, for-

mada pela UFS há dez anos, a� rma que as práticas da Psicologia estão cada vez mais abertas. Para ela, o atendimento a pessoas que passam por transtornos mentais está em constante processo de reinvenção e as discussões ocorridas durante a graduação foram fundamentais para compreender o acolhimento di-ário realizado no CAPS. Na avaliação da mestranda e também professora substituta da UFS, cada vez me-nos a Psicologia força padrões de atendimento, pois a orientação é sempre buscar a autonomia e inserção do sujeito dentro de suas práticas e vivências. “Que tipo de subjetividade estamos ajudando a fomentar? Precisamos extrapolar as práticas herdadas da clínica”, defende a pesquisadora em Arteterapia.

Turno: vespertinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 45 vagas

Psicologia

DESVENDANDO SERES HUMANOS

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55 Administração

56 Arquitetura e Urbanismo

57 Biblioteconomia e Documentação

58 Ciências Atuariais

59 Ciências Contábeis

60 Ciências Econômicas

61 Comunicação Social - Audiovisual

62 Comunicação Social - Jornalismo

63 Comunicação Social - Publicidade

e Propaganda

64 Design - Gráfi co

65 Direito

66 Museologia

67 Relações Internacionais

68 Secretariado Executivo

69 Serviço Social

70Turismo

Ciências Sociais Aplicadas

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Planejar, organizar, gerenciar e assessorar. Essas qua-tro ações não necessariamente resumem a atuação de um administrador, mas expressam boa parte das tarefas conduzidas pelo pro� ssional formado em Ad-ministração. No curso, ofertado pela UFS nos Campi de São Cristóvão e Itabaiana, são ensinadas mais que técnicas para o bom andamento de uma instituição dos setores privado, público ou não governamental. A capacidade de análise crítica dessas organizações também é trabalhada.

“Nós temos outra preocupação, que é aliar a forma-ção técnica à formação humanística, pois uma das ca-racterísticas essenciais de um bom administrador é a de alcançar objetivos através de pessoas e, para isso, saber trabalhar em equipe é fundamental”, enfatiza a professora Ivanilda Silva, do Campus de Itabaiana.

O campo de trabalho é amplo. Segundo o Conse-lho Federal de Administração, as principais áreas de atuação são finanças, marketing, recursos huma-

nos, orçamento, relações industriais, administração de material e de produção e organização e métodos e programas de trabalho.

De acordo com a administradora Danielle Andrade, na escolha do setor de atuação, o pro� ssional deve levar em conta suas a� nidades. “Há também a possibilidade de ser consultor, direcionar a formação para a área de pesquisa e ensino ou ainda ser um empreendedor”, destaca.

O desenvolvimento do empreendedorismo é, aliás, uma característica do curso ofertado no Campus de Itabaiana. Isso porque a prática do “ter seu próprio negócio” é for-temente percebida na região. “Muitos já trabalham para si mesmos e os jovens acabam absorvendo essa tendên-cia”, acrescenta a professora Ivanilda.

Para ser um bom pro� ssional de Administração, não basta dominar os conteúdos em sala de aula. Atividades extraclasse, como pesquisa, extensão e participação em empresas juniores, também fortalecem o currículo. No Campus de Itabaiana, a empresa júnior foi criada recen-temente, visto que o curso de Administração ofertado nesse campus iniciou suas atividades em 2006. Entretan-to, no Campus de São Cristóvão, onde o curso tem tradi-ção (completará 40 anos em 2010), a empresa júnior foi fundada há 17 anos e oferece ao estudante a oportuni-dade de colocar em prática os conhecimentos acadêmi-cos, desenvolver habilidades gerenciais e vivenciar um pouco das condições reais do mercado.

O curso de Administração tem a duração de 4 a 5 anos e o seu quadro docente é todo formado por mestres e doutores.

Turnos: matutino e noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 5 anosOferta: 60 vagas (matutino)60 vagas (noturno)50 vagas (noturno/Itabaiana)

No curso, são enviadas mais que técnicas para o bom andamento de uma instituição

AdministraçãoPROFISSIONAL PRONTOPARA ADMINISTRAR

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as Arquitetura e UrbanismoARQUITETO E URBANISTA DA UFS: CONSTRUINDO CIDADANIA E PRÁTICAS SOCIAIS

Turno: integralCampus: LaranjeirasDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

O curso de Arquitetura e Urbanismo da UFS apresenta características diferenciadas, a começar por sua locali-zação no novo Campus da UFS na cidade de Laranjeiras (SE), abrigado no antigo Quarteirão dos Trapiches, re-quali� cado com o apoio do IPHAN, através do Progra-ma Monumenta (Ministério da Cultura). Integra uma comunidade acadêmica que possibilita um convívio permanente de seus professores e alunos com os de-mais cursos, favorecendo a importante troca de expe-riências e conhecimentos entre diferentes áreas, assim como se articula com a comunidade local e com os es-paços, edi� cações e referências culturais de Laranjeiras, promovendo uma atmosfera fecunda para a formação complementar dos novos Arquitetos e Urbanistas.

Nesse sentido, Laranjeiras constitui-se num laborató-rio de pesquisas e atividades acadêmicas, cientí� cas e de extensão relacionadas às diversas áreas de conhe-cimento da Arquitetura e Urbanismo. Ao longo dos anos desde a sua implantação, o curso de Arquitetura e Urbanismo tem desenvolvido importantes atividades com o intuito de contribuir para uma formação sólida, re� exiva e crítica dos seus alunos frente à sociedade. Anualmente, o curso promove a Semana de Arquite-tura e Urbanismo da UFS, cuja programação é com-posta por palestras, debates e o� cinas sobre os mais diversos temas, entre outros, Urbanismo, Patrimônio Cultural, Tecnologia e Sustentabilidade. Além disso, a partir do ano de 2010, o curso tem realizado viagens de estudo, atividades coordenadas pelo corpo docen-te e com ampla participação dos alunos que visitam, conhecem e estudam in loco cidades e referências da arquitetura brasileira antiga e contemporânea.

O pro� ssional de Arquitetura e Urbanismo deve ter uma formação humanista que conecte e integre di-

versas disciplinas e áreas do conhecimento e que lhe proporcione o entendimento e a percepção dos an-seios, aspirações e necessidades de indivíduos, gru-pos sociais e comunidades. Ser arquiteto e urbanista é também estar atento à cidade, pensar e re� etir sobre a complexidade das questões urbanas, defender a práti-ca da justiça social e da conservação e valorização do patrimônio ambiental e cultural (material e imaterial), assim como buscar a utilização racional dos recursos disponíveis, neste país com grandes demandas em habitação, educação e qualidade de vida. Este pro-� ssional deve também estar atento à concepção, or-ganização e construção do espaço público e privado, interior e exterior, abrangendo o universo e a escala da cidade, a edi� cação, a paisagem natural e construí-da. Na sociedade contemporânea já não há mais espa-ço para o arquiteto-gênio e sua arquitetura de autor, ou seja, aquele que projeta e planeja de acordo com seu próprio ego, neste sentido o arquiteto e urbanista deve também saber dialogar com futuros e potenciais usuários e entender suas aspirações.

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Num cenário marcado por inovações tecnológicas, agili-zação dos meios de comunicação e usuários de informa-ções mais críticos e exigentes, tem-se o reconhecimento do papel do bibliotecário, pro� ssional da informação apto para selecionar, tratar, representar, organizar e dis-seminar a informação na sociedade contemporânea. Os bibliotecários são mais do que organizadores e guardi-ões do conhecimento registrado pela humanidade, não podendo se dissuadir do caráter humanista e da nature-za eminentemente social da pro� ssão.

Atua lmente, a atuação do bibliotecário não se restringe ao espaço físico de uma biblioteca, mas abrange os variados ambientes que trabalham com a informação registrada, distribuída em áreas do conhecimento heterogêneas, sendo esta uma característica multidisciplinar da pro� s-são, que lhe garante um amplo espectro de trabalho, seja no âmbito dos órgãos públicos ou nas empresas privadas.

O curso de Biblioteconomia e Documentação visa à formação de profissionais de modo a prepará-los para o fazer biblioteconômico, onde as disciplinas do curso podem ser compreendidas em quatro esferas: nível básico (língua portuguesa, inglês, li-teratura e história); nível específico (história dos registros da informação, história social do conhe-cimento, das bibliotecas, da Biblioteconomia e da Ciência da Informação, formação de leitores e de competências em informação, geração e organiza-ção de instrumentos de recuperação da informação - catalogação, classificação e indexação -, serviços de provisão e de acesso à informação; nível admi-nistrativo (introdução à administração, marketing e gestão de unidades de informação); nível tecnoló-gico (automação de unidades de informação, siste-mas de informação e base/banco de dados). Além

disso, o curso oportuniza uma futura vida acadêmi-ca (Pós-Graduação em Ciência da Informação).

De acordo com o coordenador do curso, o professor Fabiano Ferreira de Castro, com a aceleração de infor-mações produzidas no ambiente Web e armazenadas em diferentes estruturas midiáticas, uma vertente tec-nológica, mediada pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), proporciona um novo atrativo aos bibliotecários, por poderem atuar na modelagem e na construção de sistemas e ambientes informacionais digitais, ampliando seu escopo de atuação no trata-mento, na organização, na gestão e na avaliação de serviços de informação e conteúdos digitais.

Para Maria Rosa Gomes Doria, acadêmica do 5° perí-odo do Bacharelado em Biblioteconomia e represen-tante do Centro Acadêmico, “O curso de Bibliotecono-mia e Documentação apresenta uma grade curricular atualizada, com disciplinas totalmente voltadas para a Ciência da Informação, atendendo às necessidades atuais da área. O quadro de professores é composto por mestres e doutores e eles demonstram compro-misso pelo curso, mantendo-nos fascinados pela ativi-dade biblioteconômica, sempre nos mostrando a im-portância e a responsabilidade da nossa área. Como a matéria-prima da Biblioteconomia é a informação registrada, aprendemos que ela deve ser tratada com pro� ssionalismo, para que seja disseminada de forma precisa e coerente. Acredito que nós, alunos, teremos um futuro promissor, pois nossa formação nos capaci-ta para atuarmos em diversos ramos da Bibliotecono-mia, e, desta forma, estamos preparados para fazer a diferença no mercado de trabalho no Estado de Sergi-pe, o qual apresenta necessidade dos nossos serviços”.

Turno: noturnoCampus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 50 vagas

Biblioteconomia eDocumentaçãoQUANDO A INFORMAÇÃO CERTA FAZ A DIFERENÇA

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O bibliotecário atua diretamente na cons-trução do conhecimento registrado, con-tribuindo para o desenvolvimento huma-no, social e intelectual dos indivíduos

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O curso pode até ser pouco conhecido, mas o resultado do trabalho do atuário é facilmente identi� cado no co-tidiano. A� nal, quem nunca ouviu falar em contribuição previdenciária, seguros de veículos e imóveis, planos de saúde, títulos de capitalização, entre outros produtos � -nanceiros? A responsabilidade do pro� ssional formado em Ciências Atuariais consiste justamente na determi-nação dos preços desses produtos e dos valores que o contribuinte ou consumidor receberá no futuro.

“Basicamente, o atuário trabalha com gestão e análise de riscos, sejam eles riscos de vida, que são aqueles de longo prazo, sejam riscos de não vida, a exemplo dos seguros de carros ou de imóveis”, esclarece o pro-fessor Kleber Oliveira. Segundo ele, o pro� ssional da área tem um per� l interdisciplinar, com capacidade de atuação tanto no setor público quanto no privado.

Para aprender a mensurar e a administrar riscos, o es-tudante deve cursar disciplinas ligadas à estatística, matemática, contabilidade, demogra� a, direito, � nan-ças, economia e administração. “Em estatística, o alu-no terá um conteúdo sólido na área de modelagem, probabilidade e amostragem; em economia, concei-tos de micro e macroeconomia e história econômica são indispensáveis; já em demogra� a, ele aprende a lidar com projeções populacionais e análise de morta-lidade”, destaca o professor.

No Brasil, há somente 13 instituições de ensino supe-rior que ofertam a graduação em Ciências Atuariais e, no Nordeste, somente a Universidade Federal do Cea-rá e a de Sergipe formam atuários. Na UFS, o curso foi criado há dois anos e, assim como tem atraído jovens que tomam a pro� ssão como novidade, representa a chance de quali� cação para aqueles que atuam no mercado de seguros. É o caso da estudante Maria Jés-sia Vieira. “Acredito que futuramente o conhecimento adquirido na universidade vai atender às minhas ne-cessidades no mercado em que já atuo”.

Em relação ao mercado de trabalho, a perspectiva é de crescimento. Os principais setores de atuação são as companhias de seguros, fundos de pensão, empresas de capitalização, previdência social, pe-rícia técnica-atuarial, auditoria atuarial e planos de saúde. “Existe uma tendência nacional de que os municípios tenham seus regimes próprios de pre-vidência, o que significa que em Sergipe teremos uma demanda, em curto prazo, de pelo menos 75 profissionais”, diz Kleber Oliveira, ao ressaltar as pos-sibilidades de emprego no setor público. Segundo a lei, todas as previdências públicas são obrigadas a contar com serviços de atuários.

Turno: noturnoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

Ciências AtuariaisGESTOR DE ANÁLISE DE RISCOS

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nanceiros? A responsabilidade do pro� ssional formado em Ciências Atuariais consiste justamente na determi-nação dos preços desses produtos e dos valores que o

“Basicamente, o atuário trabalha com gestão e análise de riscos, sejam eles riscos de vida, que são aqueles de longo prazo, sejam riscos de não vida, a exemplo dos seguros de carros ou de imóveis”, esclarece o pro-fessor Kleber Oliveira. Segundo ele, o pro� ssional da área tem um per� l interdisciplinar, com capacidade de

Para aprender a mensurar e a administrar riscos, o es-tudante deve cursar disciplinas ligadas à estatística, matemática, contabilidade, demogra� a, direito, � nan-ças, economia e administração. “Em estatística, o alu-no terá um conteúdo sólido na área de modelagem, probabilidade e amostragem; em economia, concei-tos de micro e macroeconomia e história econômica são indispensáveis; já em demogra� a, ele aprende a

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A Contabilidade tem a � nalidade de prestar informa-ções de caráter econômico- � nanceiro úteis às deci-sões que envolvam o patrimônio das organizações com � ns lucrativos ou não e também às pessoas físi-cas. As transformações na sociedade, na tecnologia, e, recentemente, as preocupações ambientais têm con-tribuído para aumentar a visibilidade da importância da contabilidade para as empresas e para a sociedade em geral, ao mesmo tempo em que têm exigido do contador uma postura multidisciplinar, com conheci-mentos em Administração, Direito, Economia, Sociolo-gia, Informática, Estatística e Idiomas Estrangeiros, por exemplo. A depender da área de atuação escolhida, o grau de exigência de conhecimento especí� co sobre essas disciplinas será maior ou menor.

Na formação dos futuros contadores, a UFS leva em consideração as necessidades e expectativas do mer-cado. Para atender a essa demanda, o curso dispõe de uma grade curricular com disciplinas de caráter teóri-co e prático. Segundo o professor Moisés Almeida, do Campus de Itabaiana, o que se busca no curso da UFS é formar um pro� ssional generalista, apto a atuar em várias áreas. “Ele pode, por exemplo, trabalhar como contador de uma empresa, montar seu escritório, fa-zer auditoria e perícia contábil. São áreas especí� cas, mas buscamos contemplá-las em todo o curso, para que o aluno tenha condições de atuar em qualquer uma delas”, completa o docente.

Para o pro� ssional que lida diretamente com a área � -nanceira, econômica e patrimonial de uma instituição, o que não falta é espaço no mercado de trabalho.

“O campo de atuação é bem amplo, porque, por lei, toda empresa, por mais simples que seja, é obrigada a ter um profissional da área contábil. Então, emprego nunca faltará a um contador”, res-salta a contadora Clara Regina Góis. Além disso, a exigência de conhecimentos de contabilidade em editais de concursos públicos oferece uma vanta-gem competitiva para os alunos.

Tanto no Campus de São Cristóvão quanto no de Ita-baiana foi implantada a Empresa Júnior, que não só cria oportunidade para os alunos aplicarem na práti-ca os conhecimentos adquiridos em sala de aula, mas também coloca à disposição da sociedade serviços de qualidade. A professora Edjane Oliveira, coordena-dora da empresa júnior em Itabaiana, diz que “A im-plantação da empresa júnior é um desa� o para pro-fessores e alunos, que só vem acrescentar benefícios a eles e à sociedade”. Também nos dois campi existe um projeto de extensão, de caráter continuado, que fornece orientação gratuita às pessoas obrigadas a fa-zer a entrega da Dirf. A professora Sirley Maclaine diz que “o projeto oferece aos alunos a oportunidade de estender à comunidade os conhecimentos adquiridos durante o curso, garantindo, assim, uma visão integra-da da relação entre a universidade e a sociedade.

Turno: noturnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 5 anosOferta: 100 vagas50 vagas (Itabaiana)

O campo de atuação é bem amplo, por-que, por lei, toda empresa, por mais sim-ples que seja, é obrigada a ter um profi s-sional da área contábil

CiênciasContábeis

A CONTABILIDADEA SERVIÇO DA SOCIEDADE

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Um pro� ssional capaz de contribuir para o desenvol-vimento econômico e social e facilmente absorvido pelo mercado de trabalho sergipano. Assim é perce-bida a � gura do economista no estado. Seu campo de atuação vai desde o planejamento econômico-� -nanceiro de empresas públicas e privadas a análises de investimentos dos agentes econômicos. Trata-se de uma carreira multidisciplinar, que exige do pro� s-sional domínio teórico, histórico e quantitativo.

O curso visa formar pro� ssionais comprometidos com a realidade brasileira e com a solução de problemas regio-nais e locais. O economista graduado na UFS tem uma formação geral, o que lhe permite atuar em diversos seg-mentos, tanto no setor público quanto no privado.

Para a economista Maria Auxiliadora Alves da Silva, egressa da UFS e com atuação na Secretaria de Esta-do do Planejamento (Seplan), em Sergipe, é o setor público que absorve grande parte dos economistas. “Isso se deve à necessidade de uma visão macroeco-nômica que o setor público apresenta para a elabo-ração de projetos”. A demanda por pro� ssionais para trabalhar diretamente na gestão da economia e da sociedade sergipana vem se ampliando a cada ano. Os egressos do Curso de Ciências Econômicas tam-bém podem atuar como empreendedores, consulto-res e pesquisadores em universidades e centros de pesquisa em todo o país.

Recentemente, o curso passou por uma reformulação curricular, a � m de ampliar o espaço para o estudo de

temas relacionados à economia de empresas, ao de-senvolvimento local e à gestão em � nanças públicas. “Considero um curso muito amplo que ajuda a enten-der o funcionamento da sociedade e as formas de nela atuar, tendo em vista que a economia provoca conse-quências em todas as outras esferas”, diz a estudante Laura Sampaio de Sá Oliveira.

A aluna a� rma ter ingressado na UFS num bom mo-mento, devido ao retorno de muitos professores que estavam fazendo doutorado. Em seu quadro de do-centes, o Departamento de Economia dispõe de dou-tores, mestres e especialistas.

“Logo no início da graduação, participei de um proje-to de pesquisa e já estou no segundo, além de fazer parte da empresa júnior do curso, onde a gente tem um contato mais direto com o público que demanda os serviços de um economista”, relata Laura.

Segundo a coordenação do curso, a participação de alunos em atividades de pesquisa e extensão é parte da estratégia para integrá-los com a pós-graduação. Além disso, são oferecidas atividades como a monitoria e há o incentivo à participação do corpo discente em semi-nários e congressos. O Mestrado em Economia constitui uma excelente oportunidade para os graduandos am-pliarem a formação acadêmica e pro� ssional.

Turnos: vespertino e noturnoCampus: São Cristóvão Duração: 5 anosOferta: 50 vagas ( vespertino)50 vagas (noturno)

Trata-se de uma carreira multidisciplinar, que exige do profi ssional domínio na área de humanas, bem como na de exatas

Ciências EconômicasUMA PROFISSÃO RICA EM IDEIAS INOVADORAS

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pliarem a formação acadêmica e pro� ssional.

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O estudo sobre cinema, curta-metragens, animações, games, vídeo, fotogra� a e novas tecnologias associa-das à comunicação é um mundo sedutor. Se você já navegou no site Youtube ou tem uma conta de Foto-log, está familiarizado com a produção e divulgação dos meios audiovisuais. Mas do interesse de usuário da internet até a realização dessas mídias são necessá-rios dedicação e muito estudo.

O Curso de Audiovisual da UFS substitui a graduação em Rádio e TV. A atualização curricular ocorreu devido aos avanços nas novas tecnologias associadas à pro-dução de áudio e vídeo. O objetivo do curso é formar um pro� ssional apto a atuar no processo de criação, produção e realização de peças audiovisuais. Ou seja, produzir, dirigir, editar, � nalizar e pós-produzir para di-ferentes mídias, desde as tradicionais, como o rádio, a televisão e o cinema, até as mais modernas, como a internet, o celular e o ipod.

Para o professor Jean Fábio Borba Cerqueira, o pro-� ssional de Audiovisual encontra um terreno novo. “Hoje os meios de produção são mais acessíveis com o digital. A distribuição de um produto audiovisual, por exemplo, mudou completamente com a inter-net. Portanto, esse pro� ssional deve ter um novo olhar, porque o que nos é apresentado hoje é uma nova forma de fazer audiovisual”.

Esse per� l pro� ssional já era percebido em alunos do Curso de Rádio e TV, como por exemplo, o profes-

sor substituto de Audiovisual Márcio Antonio Sales Venâncio. Graduado em 2006 pela UFS, Márcio atua pro� ssionalmente há onze anos com vídeo, é editor videogra� sta, produtor de vinhetas de programas e quadros, além de atender necessidades grá� cas, como cenários, interprogramações e suporte ao setor de telejornalismo (quando é necessário o uso de ele-mentos grá� cos para ilustrar reportagens).

De acordo com o professor Jean Fábio, o fazer au-diovisual está em fase de transição e um novo mer-cado será conquistado por esses egressos. Em Ser-gipe, os futuros profissionais da imagem e do som terão o desafio de construir sua atuação na rádio e televisão digital, em produções de cinema, como produtores independentes e até mesmo empreen-dedores. “O aluno que vai ingressar no curso não precisa ter uma câmera ou habilidade prévia com equipamentos de vídeo e áudio. O interessante é estar aberto ao fazer audiovisual”, finaliza o coorde-nador do Grupo de Estudos FreimiWebTv.

Turno: vespertinoCampus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 50 vagas

O objetivo do curso é formar um egres-so apto a desenvolver o processo de criação, produção e realização dos for-matos audiovisuais

Comunicação Social -AudiovisualTODA A SEDUÇÃO DO SOM E DA IMAGEM

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O Curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo tem como objetivo formar pro� ssionais capacitados não apenas para manipular tecnologias, mas também para modi� cá-las, a partir de uma visão histórico-crítica que permita ao jornalista atuar como agente de transformação social e no desenvolvimento da sociedade em que se encontra inserido.

O � m da obrigatoriedade do diploma para o exercício da pro� ssão de jornalista não anulou a importância da graduação. A Universidade Federal de Sergipe, com-prometida com a quali� cação pro� ssional dos futuros jornalistas, acredita que o bacharelado possibilita uma melhor formação sócio-política daqueles que fazem os meios de comunicação.

No curso, os estudantes serão preparados para articu-lar um conjunto de técnicas que viabilizem a tarefa de levar à sociedade informações que englobem desde o relato de acontecimentos até o esclarecimento sobre assuntos de interesse público. Seja elaborando textos jornalísticos, seja editando material informativo, o jor-nalista deve estar apto a realizar planejamento grá� -co, diagramação e revisão de publicações.

A formação ética contemplada no curso da UFS habilita o profissional a investigar fatos, entre-vistar pessoas e realizar pesquisas para a produ-ção de material jornalístico a ser veiculado pelos meios de comunicação. O campo de atuação é amplo. Pode-se trabalhar em emissoras de rádio e televisão, assessorias de comunicação, produ-toras, editoras e com webjornalismo, além de jor-nais, revistas e outros impressos. Turno: matutino

Campus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 50 vagas

Comunicação Social- JornalismoVOCÊ É O AGENTE DA NOTÍCIA

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Diferente do que se pensa, a Publicidade e Propagan-da não é só o que se vê nos intervalos televisivos, mas um ramo do conhecimento com forte base teórica � ncada nos pilares do Marketing, perpassando pela história da arte e pela lingüística, e indo de encontro à prática fotográ� ca e de vídeo. Ao longo do curso, o universitário vai se deparar com ferramentas e méto-dos que lhe possibilitarão interagir com a sociedade, e assim criar campanhas e vender ideias.

“O pro� ssional de Publicidade e Propaganda deve ser alguém conectado às novas tecnologias, sensível às demandas de mercado e precisa entender que pu-blicitário competente tem formação sólida para inte-ragir em diferentes áreas do conhecimento”, desta-cam os professores João Dantas e Matheus Felizola.

Na UFS, a teoria se une à prática, através de atividades extracurriculares como grupos de pesquisa, estudos de campo, contato direto com pro� ssionais que atuam no mercado sergipano e que conhecem os desa� os da área. Em seu segundo ano de existência, o curso conta com a implantação da Agência Jr. de Publicidade e do Grupo de Marketing que visa complementar os estu-dos teóricos, e, assim, vivenciar os desa� os da pro� ssão.

Em razão do crescimento comercial em Sergipe, a publicidade já ocupa lugar de destaque e, por con-seguinte, proporciona muitas oportunidades no mercado de trabalho para os novos publicitários. “O que não falta é lugar para atuar”, como afirma

o publicitário Lúcio Flávio Rocha: “Destaco três: empresas de qualquer segmento, onde se trabalha na construção da marca e no desenvolvimento de campanhas publicitárias; agências de publicidade, nas quais se criam anúncios e campanhas; e os veí-culos que publicam as campanhas”.

Turno: vespertinoCampus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 50 vagas

Marketing é um dos temas trabalhados em boa parte da graduação

Comunicação Social - Publicidade e Propaganda

PUBLICIDADE, MUITO ALÉM DA PROPAGANDA

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O Bacharelado em Comunicação Social com ha-bilitação em Design Gráfico da UFS, um dos mais novos de nossa universidade, oferece 50 vagas anuais e funciona no período noturno. O pro-fissional habilitado por esse curso é o Designer Gráfico, muito procurado atualmente no merca-do devido a sua atuação nas diversas áreas que necessitem de uma composição e organização de produtos ou processos gráficos.

Como enfoque, o Designer Grá� co deve ter uma forma-ção generalista, que conecte e integre as diversas áreas do conhecimento e, por conseguinte, lhe possibilite compreender e traduzir as necessidades de indivídu-os, grupos sociais e comunidade, no tocante à criação, organização e implementação de projetos que possam contemplar a inserção das mídias digitais e novas tec-nologias. Além disso, sua atuação deve ser direcionada para consolidar as tradicionais mídias analógicas (sina-lização, identidade visual, embalagem, projetos edito-riais etc.) e os novos desa� os que são apresentados a partir de problemas multimidiáticos, do design em mo-vimento, usabilidade de sistemas e webdesign.

Ao longo do desenvolvimento das atividades curricu-lares e complementares do curso, o discente deverá adquirir competências e habilidades necessárias ao seu bom desempenho como pro� ssional. Entre elas, destacam-se as seguintes: capacidade criativa para propor soluções inovadoras, utilizando o domínio de técnicas e de processos de criação; capacidade para o domínio de linguagem própria, expressando con-ceitos e soluções em seus projetos, de acordo com as diversas técnicas de expressão e reprodução visual; capacidade de trânsito interdisciplinar, interagindo com especialistas de outras áreas de modo a utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes inter-disciplinares na elaboração e execução de pesquisas e projetos; visão sistêmica de projeto, manifestando capacidade de conceituá-lo a partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e ima-

teriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, ergonômicos, psicológicos e sociológicos do produto.

As disciplinas do Curso de Design contemplam as se-guintes áreas de conhecimento: Design e Sociedade, que aborda o estudo das relações com a comunidade sob a ótica da antropologia, da sociologia, da econo-mia etc.; Design e Ciência, que trata dos sistemas de utilização e do estudo das relações sujeito-objeto sob a ótica da psicologia, ergonomia, biologia, física etc.; Design e Tecnologia, que versa sobre os sistemas de produção e de representação e sobre os estudos das tecnologias de materiais, métodos de produção e re-presentação etc.; e, Design e Estética, que aborda os sistemas de con� guração e o estudo da forma sob as-pectos artísticos e � losó� cos.

Turno: noturnoCampus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 50 vagas

Design- Grá� co

DESIGN EM ALTA!

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A atração pelo mundo das leis talvez seja um forte in-dício de que o Direito representa a decisão mais acer-tada para quem pensa em ingressar na carreira. Inde-pendente do campo de atuação, o bacharel em Direito terá como instrumento de trabalho os mecanismos e dispositivos legais que fundamentam a ordem jurídica e institucional de uma sociedade.

As possibilidades de trabalho são amplas: advocacia pú-blica ou privada, magistratura, promotorias, procurado-rias, defensorias, assessorias jurídicas e ensino superior são as principais. Na graduação, além do estudo de campos especí� cos do Direito – constitucional, civil, penal, interna-cional, tributário, administrativo, trabalhista, entre outros –, há disciplinas que possibilitam ao estudante a amplia-ção de sua visão sobre a esfera humana e social. As Ciên-cias Sociais e a Filoso� a estão incluídas nesse grupo.

Na UFS, a estrutura do curso organiza-se sob três eixos: formação fundamental, cujas disciplinas estabelecem as relações do Direito com outras áreas do saber; for-mação pro� ssional, que abrange o conhecimento e a aplicação da Ciência do Direito às mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais; e, por � m, o eixo de formação prática, que agrega as atividades de estágio curricular supervisionado, trabalho de conclusão de curso e atividades complementares.

O curso tem tradição no ensino superior público ser-gipano. A Faculdade de Direito, instituída no início da década de 1950, está entre as seis que foram reunidas em 1968 para a criação da Universidade Federal de Ser-gipe. As bases sólidas dessa tradição podem ser visuali-zadas na qualidade da mão de obra formada pela UFS. No Exame de Ordem, que de� ne quais pro� ssionais in-gressarão no mercado de trabalho, os egressos da UFS apresentam o maior índice de aprovação em todo Bra-sil, há quatro anos consecutivos, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE).

Turno: vespertino e noturnoCampus: São Cristóvão Duração: 5 anosOferta: 50 vagas (vespertino)50 vagas (noturno)

DireitoFORMADO PARA LUTAR PELA JUSTIÇA

Bacharelado

A atração pelo mundo das leis talvez seja um forte in-dício de que o Direito representa a decisão mais acer-tada para quem pensa em ingressar na carreira. Inde-pendente do campo de atuação, o bacharel em Direito terá como instrumento de trabalho os mecanismos e dispositivos legais que fundamentam a ordem jurídica

As possibilidades de trabalho são amplas: advocacia pú-blica ou privada, magistratura, promotorias, procurado-rias, defensorias, assessorias jurídicas e ensino superior são as principais. Na graduação, além do estudo de campos especí� cos do Direito – constitucional, civil, penal, interna-cional, tributário, administrativo, trabalhista, entre outros –, há disciplinas que possibilitam ao estudante a amplia-ção de sua visão sobre a esfera humana e social. As Ciên-

Na UFS, a estrutura do curso organiza-se sob três eixos: formação fundamental, cujas disciplinas estabelecem as relações do Direito com outras áreas do saber; for-mação pro� ssional, que abrange o conhecimento e a aplicação da Ciência do Direito às mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais; e, por � m, o eixo de formação prática, que agrega as atividades de estágio curricular supervisionado, trabalho de conclusão de

O curso tem tradição no ensino superior público ser-gipano. A Faculdade de Direito, instituída no início da década de 1950, está entre as seis que foram reunidas em 1968 para a criação da Universidade Federal de Ser-gipe. As bases sólidas dessa tradição podem ser visuali-zadas na qualidade da mão de obra formada pela UFS. No Exame de Ordem, que de� ne quais pro� ssionais in-gressarão no mercado de trabalho, os egressos da UFS apresentam o maior índice de aprovação em todo Bra-sil, há quatro anos consecutivos, segundo a Ordem dos

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Turno: matutino Campus: LaranjeirasDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

Há pessoas que ainda acreditam no discurso defasa-do de que museu é lugar de coisa velha. Os alunos e professores do Curso de Museologia da UFS experi-mentam e discutem uma realidade completamente diferente: os princípios contemporâneos que regem a criação e a gestão de museus.

Atualmente, o luxo e o requinte dos grandes museus tradicionais caminham lado a lado com práticas re-volucionárias de ação social, nas quais o museu é um espaço de interlocução com a comunidade e com o mundo através de diversos dispositivos tecnoló-gicos. Já pensou em visitar o Museu do Louvre, em Paris, sem sair de casa?

O profissional museólogo é o corresponsável pela concepção, planejamento, organização, conserva-ção e exposição dos acervos de diversas instituições culturais. Sim! Memoriais, zoológicos, oceanários, bibliotecas, centros de cultura também são con-siderados museus ao desenvolverem pesquisa de acervo, exposição, conservação e ações educativas bem estruturadas. Segundo a professora Verônica Nunes, o objetivo do curso é fazer o aluno se inse-rir nesses processos de musealização em todas as

instituições comprometidas com a preservação e divulgação do patrimônio cultural.

Esta vitalidade das novas ações museais gera projetos inspiradores de museus extramuros, museus-cidades (como Laranjeiras) e ecomuseus onde tudo pode ser experimentado pelo visitante. Sobre o alcance político destas instituições, a professora Rita Maia ressalta: “O pa-trimônio re� ete os nossos valores enquanto sociedade, por isso o museu é o espaço ideal para vislumbrarmos as utopias sociais. Os nossos museus são o re� exo do futuro que estamos preparando como povo”.

A missão de educar e desenvolver ações relaciona-das à cultura por meio dos bens culturais e de todo tipo de acervo foi uma das motivações que levou Ângela Ferreira a prestar vestibular duas vezes para Museologia. Hoje, ela já atua na área de conservação preventiva e expogra� a, com o intuito de encontrar a melhor forma de apresentar os acervos aos diversos tipos de público. Sua colega de curso, Maria Márcia Leão, entusiasmada pela ecomuseologia, a� rma que está é uma prática mediante a qual “os membros da comunidade se tornam os atores na formação, exe-cução e manutenção do museu e o museólogo nela se insere para dar sustentabilidade ao processo atra-vés de uma assessoria preocupada com todos os as-pectos do meio ambiente”.

A Museologia sabe que “A Cultura é o que nos marca e nos diferencia uns dos outros”. Colocada no contex-to da riqueza cultural do Estado de Sergipe, esta fra-se, citada pela professora Verônica Nunes, nos dá a dimensão da diversidade deste campo de trabalho e dos desa� os que os primeiros museólogos sergipanos enfrentarão no promissor campo da preservação do nosso patrimônio material e imaterial.

O objetivo do curso é fazer o aluno se inserir nos processos de musealização em instituições comprometidas com a preservação e a divulgação do patri-mônio cultural

MuseologiaO FUTURO ESTÁ NOS MUSEUS

Bacharelado

dos desa� os que os primeiros museólogos sergipanos enfrentarão no promissor campo da preservação do nosso patrimônio material e imaterial.

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A presença cada vez mais marcante do Brasil no ce-nário mundial e sua intensa aproximação dos mais diversos países em toda a parte do globo exigem pro-� ssionais aptos a intermediar as decisões das organi-zações públicas ou privadas. A tarefa, que requer uma formação generalista no campo social, econômico, político e jurídico, compete ao Bacharel em Relações Internacionais ou Internacionalista.

Na UFS, o curso foi criado em 2009, a � m de formar um pro� ssional com per� l amplo. Segundo o Prof. Edison Rodrigues Barreto Junior, coordenador do cur-so, o objetivo é formar pro� ssionais capacitados para compreender e interpretar os fenômenos internacio-nais em uma vasta gama de domínios. Essa formação geral fornece uma base sólida que permite ao interna-cionalista se especializar e atuar em áreas como o co-mércio exterior, em empresas com projeção interna-cional, na assessoria internacional, na elaboração de projetos em órgãos públicos, em organizações não--governamentais, em organismos multilaterais, entre outras. “Outra carreira promissora é a acadêmica. Nos últimos anos, foram criados vários cursos de Relações Internacionais no Brasil, ocasionando, juntamente com a crescente inserção do país no cenário mundial, a carência de pesquisadores e professores nessa área”, acrescenta o Prof. Israel Roberto Barnabé, vice-coor-denador do curso.

O curso ofertado pela UFS teve seu Projeto Pedagógi-co reformulado no � nal de 2011, resultando em uma estrutura curricular semelhante aos melhores cursos de Relações Internacionais do país. A consistência do Projeto Pedagógico do Curso, somada a um corpo docente altamente quali� cado, a um corpo discente engajado e envolvido e a uma dinâmica de pesqui-sas e promoção de importantes eventos cientí� cos, garantem a alta qualidade do curso. Com o objetivo

de estimular a produção do conhecimento, o Núcleo de Relações Internacionais lançará, ainda em 2012, um Minter (Mestrado Interinstitucional em Relações Internacionais) em parceria com o San Tiago Dantas, uma das maiores instituições de pós-graduação em Relações Internacionais do país, formada pela união entre Unesp, Unicamp e PUC de São Paulo. Vinculados ao Núcleo de Graduação em Relações Internacionais (NURI), já existem quatro grupos de pesquisa e exten-são: Internacionalização e Desenvolvimento; Política Internacional e Processos de Integração; Laboratório de Estudos de Con� itos e Paz; e Estudos Comparados em Política Externa e Defesa.

Turno: vespertinoCampus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 50 vagas

RelaçõesInternacionaisDESBRAVANDO FRONTEIRAS

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A pro� ssão de secretariado está solidi� cada no mer-cado de trabalho, con� gurando-se entre as 10 mais requisitadas e com melhor remuneração. A pro� ssão cresceu, e o pro� ssional de secretariado executivo atua na função de assessoria à gestão, em diversos níveis, e em qualquer tipo de organização, contribuindo para a agilidade nos processos organizacionais. A pro� ssão é regulamentada pelas leis 7.377/85 e lei 9.261/96.

Dentre as tarefas cotidianas, estão: elaboração e revi-são de textos e documentos, inclusive em língua es-trangeira, métodos de arquivos, administração de cor-respondências, planejamento e organização da rotina administrativa e secretarial, para que as decisões do gestor sejam executadas com presteza e qualidade. O pro� ssional de secretariado viabiliza decisões, assesso-ra gestores, gerencia processos administrativos, facilita o � uxo de informação e comunicação, lidera equipes, além de auxiliar os executivos na apresentação e na or-ganização de eventos, viagens e reuniões de negócios.

Segundo a professora Manuela Ramos, secretária execu-tiva, o per� l esperado da pessoa que se forma na área é de um pro� ssional polivalente e multifuncional. A ideia é que se possa atuar em empresas, no setor público, em organizações do terceiro setor, em universidades e na área de consultoria. “O objetivo da graduação é contri-buir para a formação geral, humanística e tecnológica, com capacidade de análise, interpretação, articulação de conceitos e realidades inerentes aos diversos tipos de organizações, sem perder de vista princípios éticos. Em síntese, o egresso do curso deve estar preparado não só para o mercado de trabalho, mas também para seguir a vida acadêmica através da pós-graduação”.

O curso já formou duas turmas e recebeu do MEC, em 2011, o conceito 4, sendo a nota máxima 5. Seu reco-nhecimento, através da portaria do MEC º 11, de 02

de março de 2012, atesta a qualidade e a seriedade do trabalho de todos os que o compõem: docentes, discentes e universidade em geral.

Turno: noturnoCampus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 50 vagas

Secretariado Executivo

PROFISSIONAL QUE VIABILIZA DECISÕES

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Relacionar a assistência social à ideia de assistencia-lismo é ainda um dos grandes equívocos cometidos por muitos na hora de de� nir a atuação do pro� ssio-nal graduado em Serviço Social. O trabalho a que se dedica o assistente social se insere num contexto mais abrangente: o da garantia dos direitos sociais nos mais diversos segmentos – saúde, educação, previdência, habitação, criança e adolescente, idosos, entre outros.

“O assistente social trabalha basicamente com a viabilização do acesso aos direitos. Ele age como intermediador entre as instituições que oferecem esses direitos e os usuários que buscam os servi-ços nas instituições”, explica a professora Josiane Soares Santos. De acordo com a docente, além da atuação direta na execução de programas sociais, esse profissional desempenha um papel chave na formulação de políticas públicas que atendem, de forma sistemática, às demandas das classes sociais, em especial as mais pauperizadas.

Com 56 anos de existência, a graduação em Serviço Social constitui-se em uma das mais antigas na his-tória do ensino superior de Sergipe. O curso tem um caráter generalista, uma vez que as diversas formas de desigualdades sociais exigem diferentes respostas. “Nós não formamos o assistente social especialista em uma determinada expressão das desigualdades”, es-clarece a professora Josiane. Na UFS, um aspecto forte da graduação é o amplo debate da política social.

Para a estudante Raquel de Oliveira Mendes, o anda-mento do curso tem superado suas expectativas. “Os professores conseguem passar muito bem a dimensão social da pro� ssão. Espero, durante o curso, vivenciar as oportunidades oferecidas pela universidade para ser uma boa pro� ssional e, assim, retribuir à sociedade o investimento que fez em mim”, disse a aluna, que na UFS já participou de projetos de extensão e pesquisa

relacionados ao meio ambiente, economia solidária e per� l da pro� ssão em Sergipe.

Devido à dinâmica de municipalização das políticas sociais públicas, o mercado de trabalho se apresenta em expansão, algo já sentido pelo assistente social Welber Gontran de Santana. Formado há três anos pela UFS, ele conseguiu aprovação em cinco concur-sos públicos, dois deles municipais – Aracaju e Reci-fe. “Hoje temos o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e, com ele, os Centros de Referência em Assis-tência Social (CRAS), cujo funcionamento torna im-prescindível a nossa presença”, conclui.

Turno: noturnoCampus: São Cristóvão Duração: 5 anosOferta: 80 vagas

Serviço SocialGARANTINDO DIREITOS DA SOCIEDADE

Bacharelado

prescindível a nossa presença”, conclui.

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O turismo é uma atividade humana que envolve o deslocamento de pessoas para as mais diversas regi-ões, promovendo a comunicação e interação entre os povos. Trata-se de uma prática que possibilita o conhecimento de diferentes culturas, fomentando a educação e movimentando diversos setores da eco-nomia mundial, de forma a contribuir na conservação dos recursos locais, físicos e humanos. É uma ativida-de que cresce a cada dia como um re� exo dos anseios e motivações da sociedade contemporânea em busca do lazer. O pro� ssional com competência para plane-jar atividades, a � m de oferecer o melhor tratamento às pessoas que buscam o Turismo, é o turismólogo.

O pro� ssional desta área deve dominar não só a ver-tente teórica dessa área do saber, mas também consi-derar a característica transversal do Turismo, que en-volve outros campos de conhecimento. Dessa forma, precisa ter habilidades para interpretar as dinâmicas de sua atividade, que resultam da multiplicidade de interfaces entre os sistemas ecológico, econômico, so-cial, político, tecnológico, cultural e legal.

Para formar pro� ssionais com essas habilidades, o Curso de Bacharelado em Turismo da UFS, com entrada anual e funcionamento no turno vespertino, é formado por um corpo docente com mestre e doutores, habilitados a capacitar o futuro bacharel para atuar de forma crítica e re� exiva nos processos inerentes à prática turística, notadamente nas agências de viagens e operadoras turísticas; no setor de alimentos e bebidas; hotelaria e hospitalidade; no setor de transportes aéreo, rodoviá-rio e cruzeiros marítimos; na administração e gestão de eventos; na área cultural, através do desenvolvimento de projetos voltados para o uso turístico dopatrimônio; planejamento e consultoria turística e marketing turís-tico. A formação não se limita a uma base teórica bem de� nida, para que o turismólogo possa desenvolver atividades direcionadas ao planejamento e desenvol-vimento, à gestão de empreendimentos turísticos e à

pesquisa do turismo. Há preocupação também com a consciência da cidadania e dos princípios éticos para que esse pro� ssional possa não só desenvolver suas atividades mantendo o compromisso com o homem, a sociedade e o meio ambiente, mas também ingressar e atuar no mercado de trabalho respeitando as exigên-cias atuais da prática pro� ssional.

Atualmente, o curso desenvolve projetos intitulados “Trilhas Urbanas em Aracaju: os múltiplos olhares sobre a cidade”, “ Educação Patrimonial e Turismo Cultural em São Cristóvão: Ações de Cidadania para Comunidade local e Visitantes” e o “Projeto Interdis-ciplinar do Núcleo de Turismo”. Há um grupo de pes-quisa cadastrado no CNPQ com o título “Gestão em Turismo e Hospitalidade”, do qual o corpo docente e discentes fazem parte. O grupo se divide em cinco li-nhas de pesquisa que atendem aos objetivos dos es-tudos na área de Turismo: Planejamento do Turismo e Hospitalidade; Turismo e Meio Ambiente; Turismo, Cultura e Sociedade; Comportamento do Consumidor em Turismo e Hospitalidade e Gestão de Empreendi-mentos Turísticos. Além disso, está equipado com um Laboratório de Eventos que tem por objetivo aplicar ações práticas de organização e operacionalização de eventos, desenvolvendo as habilidades necessárias ao pro� ssional dessa área e contribuindo para a forma-ção complementar de futuros pro� ssionais prepara-dos para o mercado.

Turno: vespertinoCampus: São Cristóvão Duração: 4 anosOferta: 50 vagas

TurismoTURISMO: UMA VIAGEM PELA INTERDISCIPLINARIDADE

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74 Engenharia Civil

75 Engenharia de Materiais

76 Engenharia de Petróleo

77 Engenharia de Produção

78 Engenharia Eletrônica

79 Engenharia Eletrotécnica

80 Engenharia Mecânica

81 Engenharia Química

Engenharias

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O mundo tem passado por uma série de transfor-mações, em que o modelo de desenvolvimento em uso tem se apropriado dos bens naturais com o � m maior de garantir o consumo exagerado de alguns e as necessidade de outros. Essa apropriação em dema-sia dos bens da natureza tem gerado con� itos entre grupos dominadores e dominados, a ponto de causar danos irreversíveis ao meio ambiente como um todo.

O modelo de produção em voga, cuja matriz energéti-ca dominante é composta pelos combustíveis fósseis, tem acentuado os problemas ambientais através do tão discutido efeito estufa, resultando nas mudanças climáticas, responsáveis por consequências globais.

Além de tudo isto, deve-se estar atento à nova ten-dência de correlação de poder político e econômico que se tem articulado no mundo, por meio da qual a formação de blocos regionais vai in� uenciar nos sis-temas produtivos nacionais ou internacionais e, por conseguinte, exigir maior preocupação com o meio ambiente para a conquista de novos mercados. É nes-te contexto que surge a oportunidade para o pro� s-sional de engenharia, principalmente para aquele que possa avaliar as possíveis alterações ambien-tais causadas pelo homem. Nesse perfil enquadra--se o profissional da Engenharia Ambiental, que contribuirá para evitar, minimizar ou corrigir os im-pactos ambientais indesejáveis tanto em escala local como regional ou nacional.

A Engenharia Ambiental é um ramo da engenharia que envolve meios para prevenir, reduzir ou resolver problemas ambientais e consiste num conjunto de técnicas, processos e métodos que se interpõem en-tre o homem (e suas atividades) e a natureza. O en-

genheiro ambiental projeta e implementa tecnologias de prevenção e controle da poluição para minimizar o impacto das atividades humanas sobre o ambiente. Seu maior desa� o é conciliar o desenvolvimento eco-nômico com proteção ambiental e melhoria da quali-dade de vida, a � m de assegurar um ambiente digno para as gerações futuras.

O engenheiro ambiental formado na UFS deverá apresentar competência e habilidades para: aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológi-cos e instrumentais; desenvolver, executar/acompa-nhar e monitorar projetos de sistemas ambientais e resolver problemas de Engenharia Ambiental tanto em âmbito local como regional e nacional, no meio urbano e/ ou rural. Portanto, é um profissional com visão abrangente, que pode atuar em diversos seto-res da atividade humana.

Turno: matutinoCampus: São Cristóvão Duração: 5 anosOferta: 40 vagas

Engenharia AmbientalPARA ASSEGURAR QUALIDADE AMBIENTALÀS GERAÇÕES FUTURAS

Bacharelado

Além de tudo isto, deve-se estar atento à nova ten-dência de correlação de poder político e econômico que se tem articulado no mundo, por meio da qual a formação de blocos regionais vai in� uenciar nos sis-temas produtivos nacionais ou internacionais e, por conseguinte, exigir maior preocupação com o meio ambiente para a conquista de novos mercados. É nes-te contexto que surge a oportunidade para o pro� s-sional de engenharia, principalmente para aquele que possa avaliar as possíveis alterações ambien-tais causadas pelo homem. Nesse perfil enquadra--se o profissional da Engenharia Ambiental, que contribuirá para evitar, minimizar ou corrigir os im-pactos ambientais indesejáveis tanto em escala local

A Engenharia Ambiental é um ramo da engenharia que envolve meios para prevenir, reduzir ou resolver problemas ambientais e consiste num conjunto de técnicas, processos e métodos que se interpõem en-tre o homem (e suas atividades) e a natureza. O en-

res da atividade humana.

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A Engenharia Civil, precursora de todas as Engenharias, é o ramo da Engenharia em que são formados os pro-� ssionais que atuam no projeto, construção e conserva-ção de obras, tais como habitações, escolas, hospitais, torres, estádios, indústrias, estradas, ferrovias, pontes, túneis, viadutos, portos, aeroportos, adutoras e redes de abastecimento de água, redes de esgotos, aterros sanitários, canais, barragens e obras de terra.

Através de seu trabalho, o engenheiro civil supre os diversos setores da sociedade com a infraestrutura necessária ao funcionamento de suas atividades. São muitas as habilitações desse pro� ssional, que estuda, projeta, supervisiona e � scaliza a produção de obras novas, além de atuar na manutenção e recuperação de obras antigas e atua na administração de empresas construtoras, gerindo setores técnicos, de pessoal, de execução e de planejamento, entre outros.

O graduado nessa área pode exercer suas atividades como pro� ssional liberal, em consultorias e assesso-rias, em empresas construtoras, escritórios de projetos e órgãos públicos. No estado de Sergipe, esse pro� s-sional está presente, principalmente, nos canteiros de obras, exercendo funções técnicas e de gestão, de modo a atender às expectativas dos clientes quanto a custos, prazos e qualidade da construção.

O Curso de Engenharia Civil da UFS forma profissio-nais para atuar nas múltiplas habilitações da profis-

são, com ênfase na elaboração de projetos, execu-ção e controle dos serviços, no contexto da susten-tabilidade econômica, social e ambiental. Sua grade curricular contempla disciplinas das áreas de Estru-turas, Materiais de Construção, Construção Civil, Expressão Gráfica e Arquitetura, Geotecnia, Recur-sos Hídricos, Saneamento Ambiental e Transportes. Com acesso anual, por meio do processo vestibular, o curso apresenta uma novidade para os candidatos que pleiteiam ingressar na área: o número de vagas passou para 100.

O Departamento de Engenharia Civil (DEC) dispõe de laboratórios para atividades relativas a disciplinas de graduação e pesquisa cientí� ca, tais como o Laborató-rio de Materiais de Construção e Estruturas, Geotecnia e Pavimentação, Hidráulica, Topogra� a, Informática e Saneamento Ambiental. O DEC está expandindo suas instalações, com a construção de um novo edifício para o curso, e pretende ofertar em breve o Curso de Mestrado em Engenharia Civil, cujo projeto está sen-do submetido à aprovação da CAPES.

O crescimento na oferta de vagas para alunos se harmoniza com o crescimento econômico nacional, quando o mercado requer pro� ssionais quali� cados nas diversas áreas da Engenharia Civil e preparados para trabalhar de forma multidisciplinar, interagindo com outras áreas de conhecimento.

Turno: vespertinoCampus: São Cristóvão Duração: 5 anosOferta: 100 vagas

Engenharia CivilO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFS

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A Engenharia de Materiais (EM) é a área do conhecimento humano que está relacionada à pesquisa, ao desenvolvi-mento, à produção e à utilização de materiais com aplica-ção tecnológica. Esse ramo da engenharia se dedica, por-tanto, ao estudo dos princípios cientí� cos fundamentais e tecnológicos envolvidos no desenvolvimento de materiais para aplicações especí� cas de engenharia, seja na produ-ção, seja no processamento e na seleção.

A EM envolve tecnologias através das quais materiais são desenvolvidos, selecionados e os processos de produção escolhidos para converter esses materiais em produtos, pela de� nição do projeto, desempenho, produtividade, qualidade e critérios de custo efetivo. Abrange a maior parte da tecnologia de que a sociedade depende.

O mercado de trabalho para o pro� ssional dessa área en-globa indústrias como as metalúrgicas, as de fabricação de componentes plásticos ou cerâmicos, as montadoras (automobilística, eletro-eletrônica etc.), setor têxtil, se-tor de energia (petróleo, eletricidade) e as empresas de prestação de serviços de assistência técnica e consulto-ria. Outro campo de atuação importante do engenheiro de materiais é o dos centros de pesquisa e de desenvol-vimento cientí� co e tecnológico.

De uma forma mais ampla, o campo de conheci-mento e de atuação profissional identificado e re-

conhecido da “Ciência e Engenharia de Materiais” está associado com a geração e aplicação de co-nhecimentos relacionados à composição, estrutura e microestrutura, ao processamento dos materiais, suas propriedades e aplicações.

Entre os diversos aspectos envolvidos na Engenharia de Materiais, destacamos alguns que contribuem para melhor caracterizar esse campo de atuação: a) a com-posição e os diversos parâmetros de processamento (temperatura, tempo, velocidade de aquecimento e resfriamento, taxa de deformação, atmosfera, etc.) são os principais responsáveis pela microestrutura dos ma-teriais e, consequentemente, pelas suas propriedades; b) as composições químicas quase nunca são “ideais”, visto que o teor e o tipo de impurezas nas matérias pri-mas dependem do processamento e dos custos envol-vidos; c) as aplicações não dependem somente das pro-priedades do material, mas também de outros fatores, tais como o tamanho e a forma a ser dada a esse ma-terial, o que limita as possibilidades de processamento (conformação, tratamento térmico, etc.). Como o pro-cessamento afeta a microestrutura e as propriedades, as aplicações também dependem da disponibilidade de processos adequados.

Os objetivos centrais da EM, no tocante ao processa-mento, são de� nidos pelas relações entre os parâme-tros de processamento e a estrutura e propriedades dos materiais, essenciais para o desenvolvimento dos próprios materiais e dos processos de fabricação.

Turno: vespertinoCampus: São Cristóvão Duração: 5 anosOferta: 50 vagas

Ao engenheiro de materiais cabe o de-senvolvimento de novos materiais ou a melhoria de materiais convencionais, seja na especifi cação, implementação, adapta-ção, controle de processos de fabricação e aplicação fi nal

Engenharia de MateriaisCIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS

Bacharelado

dos materiais, essenciais para o desenvolvimento dos próprios materiais e dos processos de fabricação.

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A Engenharia de Petróleo é a área da Engenharia que trata da exploração e da produção de petróleo e gás. Ela estuda primordialmente aspectos relacionados à engenharia de reservatórios, engenharia de poço (perfuração e completação), processo de produção, economia de petróleo e tecnologia para exploração de petróleo. Suas atividades vão desde a perfuração de poços até o processamento primário. É um ramo abrangente, que envolve disciplinas como matemá-tica, química, física, geologia, fenômenos de trans-porte, termodinâmica, automação industrial, mode-lagem e simulações numéricas.

Apresenta importância estratégica para o desenvol-vimento do Brasil, visto que em nosso país a indús-tria de petróleo tem mostrado crescimento intenso e permanente, sendo responsável por aproximada-mente 10% do PIB nacional e por uma produção já considerada autossu� ciente. Há de se considerar ainda que as características da produção do petróleo brasileiro envolvem grandes desa� os (produção em águas profundas e óleos pesados) e, para enfrentá--los, é necessário desenvolver tecnologias nacionais, o que requer pessoal capacitado em todas as frentes: pesquisa, desenvolvimento, inovação, operação etc.

A proposta do Curso de Engenharia de Petróleo da UFS foi elaborada com base no cenário atual dos co-nhecimentos demandados para uma boa inserção pro� ssional no âmbito da indústria petrolífera, fo-cando, principalmente, as atividades de exploração e produção do petróleo. Sua estrutura curricular con-templa disciplinas de formação básica, geral, pro� s-

sional geral, pro� ssional especí� ca e complementar, de caráter obrigatório e optativo, cujos conteúdos proporcionarão ao alunado a fundamentação teórica e experimental necessária ao bom desempenho das suas atividades pro� ssionais.

Nos departamentos responsáveis por ministrar as inú-meras disciplinas pro� ssionalizantes do curso já há diversos pesquisadores que desenvolvem projetos de pesquisa na área de petróleo e gás natural, o que pro-porciona aos graduandos oportunidades de inserção e atuação efetiva em pesquisa cientí� ca desde muito cedo, criando-se, assim, uma cultura cientí� co-tecno-lógica na formação dos futuros egressos.

O egresso deste curso estará apto a trabalhar na in-dústria de petróleo, particularmente nas áreas rela-cionadas à exploração e produção de petróleo e gás, nas empresas operadoras e de serviços, além de integrar equipes multidisciplinares responsáveis pelo projeto de desenvolvimento de campos de pe-tróleo em terra e no mar e atuar também em órgãos governamentais, centros de pesquisa e no ensino técnico, de graduação ou de pós-graduação. Essas possibilidades de atuação não se restringem ao mercado brasileiro, mas se estendem ao mercado internacional, pois em ambos a demanda por esse profissional é ampla.

O estatístico trabalha com técnicas de qua-lidade, organização e sistematização do universo de dados que refl etem a realidade

Engenharia de PétroleoA SISTEMATIZAÇÃO DOS DADOS

Turno: matutinoCampus: São Cristóvão Duração: 5 anosOferta: 50 vagas

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profissional é ampla.

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Ao engenheiro de produção cabe pro-mover a integração das novas tecnolo-gias com o homem e seus ambientes sócio-econômicos

Engenharia de ProduçãoDE OLHO NA PRODUÇÃO

Décadas atrás, a Engenharia de Produção se caracteri-zava como uma “engenharia de métodos e de procedi-mentos”. A abordagem interdisciplinar se tornou o ca-minho histórico da sua construção cognitiva. Assim, os primórdios da especialidade remontam aos estudos da divisão, da organização e da racionalização do trabalho, no início da produção industrial. A partir daí, ela abran-geu os mais diferentes ramos das telecomunicações à agricultura, da administração à construção civil, do comércio aos serviços.

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção da UFS tem como objetivo formar pro� ssionais capazes de desenvolver o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, � nanças, informação e energia, ao que se associará a suas habilidades de especi� car, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, suportado por conhecimentos especializados da matemática, física, química, ciências humanas e sociais e pelos princípios e métodos de análise e projeto da engenharia.

O fomento do curso de Engenharia de Produção é ofe-recer à sociedade cidadãos com formação, não apenas técnica, mas também política, ética e cultural. Desta forma, o egresso do curso será um pro� ssional respon-sável pela área industrial, respondendo pela implanta-ção de sistema de qualidade, planejamento e controle da produção, implantação de PCP e Fluxo de Caixa, desenvolvimento de novos produtos, atuar na área de

ergonomia, higiene e segurança do trabalho, Gestão ambiental, Logística entre outros.

A Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) de� ne as áreas e subáreas da Engenharia de Produção, a saber: Engenharia de Operações e Proces-sos da Produção, Engenharia da Qualidade, Ergono-mia, Pesquisa Operacional, Engenharia Organizacio-nal e Engenharia Econômica.

O mercado de recrutamento de engenheiros tem se mostrado altamente aquecido devido ao momento po-sitivo e de altos investimentos em que vive o país. Ao mesmo tempo, a carência de pro� ssionais especializados faz com que per� s diferenciados sejam cada vez mais procurados e valorizados. Atualmente, observa-se uma demanda muito forte por pro� ssionais com experiência nas áreas de gerenciamento de projetos, comércio ex-terior e de produção industrial, que a cada ano ganham mais importância dentro das empresas. As organizações modernas estão cada vez mais exigentes e buscam pro-� ssionais que tenham diferenciais como boa gestão de pessoas e foco em resultados.

Turno: vespertinoCampus: São Cristóvão Duração: 5 anosOferta: 50 vagas

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A eletrônica foi desenvolvida a partir do controle dos elétrons em um meio físico. Os diversos dispositivos eletrônicos permitem que este controle seja aplicado nos mais diferentes aparelhos indispensáveis à vida moderna. Neste contexto o curso de Engenharia Elé-trica com habilitação em Eletrônica proporciona a base teórica para o Engenheiro Eletricista atuar nas mais diversas áreas de especialização como Sistemas Eletrô-nicos, Microeletrônica, Telecomunicações, Sistemas de Computação, Sistemas de Controle e automação, Siste-mas biomédicos, Eletrônica de Potência, dentre outras.

A matemática e a física são matérias básicas do cur-so, mas além destas estuda-se também química, in-glês, economia, português, ética profissional, entre outras. Boa parte da carga horária do curso é des-tinada aos experimentos em laboratórios que são equipados com os mais modernos equipamentos de medição e teste.

O engenheiro eletricista é o pro� ssional dedicado ao desenvolvimento e à aplicação de um conjunto de conhecimentos cientí� cos necessários à pesquisa, ao projeto e à montagem de sistemas diversos utilizados para efetuar o processamento da energia elétrica e da informação na forma de sinais elétricos digitais e ana-lógicos. Nesta prática, são considerados os aspectos de qualidade, con� abilidade, custo e segurança, bem como os de natureza ecológica e ética pro� ssional.

O campo de trabalho é amplo e inclui empresas de energia elétrica, petróleo e telecomunicações, escri-tórios de projetos e consultoria, � rmas de montagem e manutenção de instalações elétricas e de telecomu-nicações, indústrias diversas e empresas comerciais de pequeno e grande porte, manutenção de equipa-mentos e componentes eletroeletrônicos, hospitais, empresas de radiodifusão, informática etc.

O egresso ainda pode optar pela continuação dos es-tudos no curso de mestrado em Engenharia Elétrica nas linhas de pesquisa em Automação Inteligente e em Controle de Processos.

Finalmente, encontra-se em andamento a constru-ção do novo prédio do Departamento de Engenharia Elétrica com previsão de término para dezembro de 2012. Este prédio contará com laboratórios de robóti-ca, informática, circuitos elétricos, conversão de ener-gia, instalações elétricas, eletrônica de potência, má-quinas elétricas, automação industrial, além de o� cina e auditório, sala de vídeo conferência, salas de aula para a pós-graduação. O prédio atual também passará por reformas e ampliação para adequação à nova rea-lidade do Departamento de Engenharia Elétrica.

Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

Engenharia EletrônicaO MAIOR DESAFIO DE ENGE-NHARIA DO MILÊNIO

Bacharelado

A formação técnico-científi ca, humanís-tica e ética capacita o aluno para o de-senvolvimento de novas tecnologias na área da engenharia elétrica, estimulando sua atuação crítica e criativa frente às de-mandas da sociedade

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A engenharia eletrotécnica tem como objetivo princi-pal transformar, transmitir, processar e armazenar ener-gia. As usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas (que geram energia elétrica), as linhas de transmissão (que transmitem energia), os transformadores, reti� cadores e inversores (que processam energia) e as baterias (que armazenam energia) estão, todos, dentro da área de in-teresse da Eletrotécnica.

O curso de Engenharia Elétrica com habilitação em Eletrotécnica proporciona a base teórica para o Enge-nheiro Eletricista trabalhar no projeto e manutenção da rede elétrica, bem como no projeto e manutenção dos sistemas de potência a ela ligados. Os sistemas de potência ligados à rede destinam-se a fornecer energia à rede, a retirar-lhe energia ou ambas. A eletrotécnica possui três áreas de especialização: Sistemas de Ener-gia, Sistemas de Potência, Sistemas Elétricos Industriais.

A matemática e a física são matérias básicas do curso, mas além destas estuda-se também química, inglês, economia, português, ética pro� ssional, entre outras. Boa parte da carga horária do curso é destinada aos ex-perimentos em laboratórios que são equipados com os mais modernos equipamentos de medição e teste.

O mercado de trabalho se mantém aquecido, e as perspectivas para os próximos anos são excelentes visto que o Brasil encontra-se em pleno crescimento econômico. O engenheiro da área de eletrotécnica pode trabalhar em concessionárias de energia elétri-

ca, indústrias, construção civil, empresas de projetos e de manutenção; universidades e centros de pesquisa cientí� ca, agências governamentais de regulação do setor energético e em outros órgãos governamentais ligados à área. O pro� ssional pode, ainda, exercer ati-vidade educacional lecionando disciplinas especí� cas nos cursos de Engenharia e Ciências Exatas.

O egresso ainda pode optar pela continuação dos estudos no curso de mestrado em Engenharia Elé-trica nas linhas de pesquisa em Automação Inteli-gente e em Controle de Processos.

Finalmente, encontra-se em andamento a construção do novo prédio do Departamento de Engenharia Elé-trica com previsão de término para dezembro de 2012. Este prédio contará com laboratórios de robótica, in-formática, circuitos elétricos, conversão de energia, instalações elétricas, eletrônica de potência, máquinas elétricas, automação industrial, além de o� cina, auditó-rio, sala de vídeo conferência, salas de aula para a pós--graduação. O prédio atual também passará por refor-mas e ampliação para adequação à nova realidade do Departamento de Engenharia Elétrica.

Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

Engenharia EletrotécnicaELETROTÉCNICA: TRANSPOR-TANDO ENERGIA PARA O FUTURO

Bacharelado

A formação técnico-científica, huma-nística e ética capacita o aluno para o desenvolvimento de novas tecnologias na área da engenharia elétrica, esti-mulando sua atuação crítica e criativa frente às demandas da sociedade

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Engenharia MecânicaMOVIMENTANDOAS ENGRENAGENS

É nas indústrias dos setores automotivo, petroleiro, alimentício, naval, ferroviário e metalúrgico que o trabalho do engenhei-ro mecânico se consolida

É nas indústrias dos setores automotivo, petroleiro, alimentício, naval, ferroviário e metalúrgico que o trabalho do engenheiro mecânico se consolida. Para quem pensa que o destino do pro� ssional dessa área é atuar nas o� cinas mecânicas, o curso de graduação mostra uma realidade muito diferente, buscando, em parcerias com o setor privado, a formação de enge-nheiros capazes de liderar equipes, tomar decisões, sintetizar e organizar de forma clara e objetiva as suas ideias, focando sempre no desenvolvimento de solu-ções para a indústria e a sociedade como um todo.

“Têm-se consciência de que, hoje, mais ou tão impor-tante quanto a área técnica, um pro� ssional deve se relacionar, trabalhar em equipe e criar um ambiente agradável e produtivo”, diz o prof. Douglas Bressan Ri-� el, coordenador do curso.

Tradicionalmente, o engenheiro mecânico se esta-beleceu como um pro� ssional generalista respon-sável pelo desenvolvimento, projeto, construção e manutenção de máquinas e equipamentos. Realizar ensaios, fabricar moldes, desenvolver/aprimorar pro-dutos, testar protótipos, planejar e instalar linhas de produção, comercializar e prestar suporte técnico são algumas atividades rotineiras desses pro� ssionais.

O Núcleo de Engenharia Mecânica da UFS tem incen-tivado cada vez mais os professores a desenvolverem projetos de pesquisa e extensão. Os estudantes po-dem contar com laboratórios de mecânica, que lhes permitem ter um contato mais próximo com um tor-

no, máquinas de tração, de refrigeração e de aciona-mento eletro-pneumático. Hoje, projetos � nanciados por órgãos federais e pelo governo estadual dividem a carteira de projetos com projetos de P&D realizados em parceria com a Petrobrás, Energisa e empresas lo-cais. Os estudantes são convidados a participar desse avanço. Em 2010, por exemplo, o núcleo contava com 17 alunos bolsistas, dos quais 4 são enviados anual-mente à França, onde permanecem por um ano estu-dando numa universidade francesa, realizando está-gio e trabalhando com pesquisa de ponta.

O esforço dos estudantes tem recompensa: o empre-go. Em 2010, dos alunos aptos a fazer estágio, todos foram rapidamente absorvidos pelo mercado. “As em-presas estão vindo à UFS buscá-los e não se arrepen-dem”, diz o coordenador.

Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

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iasEngenharia

QuímicaTRABALHANDO POR UMA PRODUÇÃO LIMPA

O engenheiro químico trabalha para diminuir perdas de matérias-primas, apresentando soluções para reapro-veirtamento de resíduos industriais e garantindo um processo produtivo tec-nologicamente mais limpo, sem agredir o meio ambiente

O atual desenvolvimento tecnológico intensifica a demanda das indústrias de transformação por profissionais aptos a diminuir perdas de matérias--primas através de soluções para reaproveitamen-to de resíduos industriais e com a garantia de um processo produtivo tecnologicamente mais limpo, sem agredir o meio ambiente, e economicamente mais rentável. Esse profissional deve ter formação em Engenharia Química, campo de atividade que utiliza os conhecimentos básicos e de engenharia na elaboração de projetos de processos químicos destinados à transformação de matérias-primas em produtos de maior valor agregado e comercial.

Para concorrer ao per� l exigido pelo mercado de trabalho, o engenheiro químico deve ter formação generalista, com domínio de técnicas básicas de uti-lização em laboratórios e equipamentos, capacidade gerencial de projetos, experimentos e serviços, além de estar em consonância com os aspectos sociais, am-bientais, culturais, políticos e econômicos. Logo, o cur-so de Engenharia da UFS procura estar alinhado a essa exigência e visa formar engenheiros químicos com uma base conceitual técnico-cientí� ca adequada para a compreensão e a resolução efetiva de problemas de Engenharia Química, notadamente aqueles relacio-nados à área de processos químicos, capazes de se aperfeiçoarem permanentemente em seu campo de

atuação e aptos para contribuir no desenvolvimento de novos processos que atendam às demandas tecno-lógicas da sociedade.

A matriz curricular agrega estudos de química, fí-sica, matemática, informática, economia, adminis-tração, fenômenos de transporte, biotecnologia, tecnologia da indústria química, meio ambiente e materiais. Há previsão de aulas práticas em labo-ratórios de disciplinas de formação básica, geral, profissional geral e profissional específica e de es-tágio supervisionado obrigatório, após a conclu-são de todos os créditos disciplinares. Toda essa formação permitirá ao profissional atuar no con-trole de qualidade em indústrias químicas, agroquí-micas, petroquímicas e de alimentos bem como em projetos e operação de estações de tratamento de água, de e� uentes industriais, resíduos sólidos etc.

Para aqueles que pretendem se dedicar ao ensino e à pesquisa em universidades, a UFS oferta o Mestrado em Engenharia Química, que abrange duas linhas de pesquisa: Ciência e Engenharia de Petróleo e Gás Na-tural; e Processos Químicos e Biotecnológicos.

Turno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

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Linguística, Letras e Artes

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esArtes VisuaisCOMPREENDENDO A LINGUAGEM DA ARTE

O Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UFS forma professores de Artes Visuais para atuar nos quatro últimos anos do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, bem como em instituições cientí� cas e culturais voltadas ao conhecimento, criação, difusão e recepção de obras de arte. O licenciado em Artes Visuais é capacitado para desenvolver a percepção, a re� exão e o potencial criativo dos indivíduos, “mediante a utilização de técnicas e procedimentos tradicionais e experimentais” e do “conhecimento de estilos, tendências, obras e outras criações visuais”.

Autorizado a funcionar desde 1993, a partir de 2010 compõe o Núcleo de Artes e Design-NADE e desenvolve ações junto ao Programa de Consolidação das Licenciaturas- PRODOCÊNCIA, ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-PIBID e ao Programa de Monitorias, todos voltados ao incremento da pesquisa e do aprimoramento da atividade docente dos licenciandos.

Para se adequar a novas demandas e exigências legais, em 2011, o currículo do curso foi totalmente reformulado (Resolução nº. 110/2011/CONEPE). A nova estrutura curricular ampliou os estudos de Fundamentos do Ensino de Artes Visuais no Brasil, de História das Artes Visuais Internacionais, Nacionais e em Sergipe; das disciplinas de Laboratórios de Ensino em Formas Expressivas Bidimensionais e Tridimensionais, e dos Estágios Supervisionados para o Ensino de Artes Visuais. Criou disciplinas de Fundamentos da Arte, de Teoria e Crítica da Arte, de Novas Tecnologias e Computação Grá� ca, e inseriu as de LIBRAS e Educação Inclusiva.

O Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UFS, com duração de 04 (quatro) a 6 (seis) anos, oferta 50 (cinquenta) vagas com ingresso único no primeiro semestre letivo. Ministrado com Carga Horária total de 3.045 (três mil e

quarenta e cinco) horas que equivalem a 203 (duzentos e três) créditos, dos quais 173 (cento e setenta e três) são de Disciplinas Obrigatórias, 16 (dezesseis) de Disciplinas Optativas e 14 (quatorze) de Atividades Complementares, integralizados em, no mínimo, 08 (oito) e, no máximo, 12 (doze) semestres letivos.

Turno: vespertinoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

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TUDO O QUE SEMOVE DANÇA...

A licenciatura em Dança da UFS é a primei-ra graduação no estado votada para a área

Movimentar-se é lei imperiosa aos seres vivos, por-tanto, dançar, como saber cultural estabelecido desde a Pré-História, é a linguagem que nos irma-na à natureza e produz arte através do movimento. Dançar é provocar o espanto � losó� co, posto que o movimento nos conduz à contemplação, possibilita a dúvida e favorece a criação!

A Licenciatura em Dança é a primeira graduação em Sergipe voltada para a área. No Brasil, são 33 cursos presentes em universidades públicas e particulares, com o objetivo de habilitar professores para o ensino fundamental e médio, comprometidos com a criação e a reprodução do conhecimento e das habilidades corporais, como elementos de valorização da autoes-tima e da expressão humana.

O curso é ofertado no período noturno, no prédio restaurado do Trapiche, localizado no Campus de La-ranjeiras. O espaço onde ocorrem as aulas dispõe de quatro salas para as práticas das diversas manifes-tações de Dança, além das outras existentes para as aulas teóricas. Atualmente, o Núcleo de Dança da UFS conta com seis professores efetivos e seis professores substitutos, todavia há previsão de ampliar o número de docentes efetivos para os próximos semestres.

O campo de trabalho para o graduado nesta área se mostra amplo e bem de� nido: escolas públicas e particulares, academias, clínicas, escolas de dança, Secretarias de Cultura e outros órgãos o� ciais que gestam a execução de projetos culturais ligados às artes cênicas e à Dança.

A estrutura curricular do curso organiza-se em três blocos de disciplinas: núcleo de conteúdos básicos, re-lacionados às artes cênicas, música e ciências da saú-de; conteúdos especí� cos, voltados à estética e histó-ria da dança, cinesiologia, técnicas e criação artística e expressão corporal; e, por � m, a parte teórico-prática

que visa ao domínio de técnicas e princípios formado-res da expressão físico-motora.

A formação do professor em Dança assenta-se no en-sino, na pesquisa e na extensão, conforme preconiza o ensino superior. O curso conta com dois grupos de pesquisa registrados no CNPq: “Dança e Diversidade” e “Artes, Diversidade e Contemporaneidade”, cujos in-teresses abrangem um universo grandioso de temas, como folclore, estudo das manifestações das danças dramáticas existentes em Sergipe e no Brasil, pesqui-sas dedicadas à questão de gênero, performances e prática de criação, dança e saúde, interfaces entre dança e educação, dança e cultura no espaço escolar.

No campo da extensão, somos o primeiro curso a instituí-la como componente obrigatório da grade curricular. Assim, o discente, ao � nal do curso, terá vivenciado um cabedal de saberes necessário à sua prática pro� ssional. O curso mantém contato para intercâmbio de docentes e discentes com universi-dades do Brasil e almeja fazer o mesmo com outras instituições estrangeiras.

Turno: noturnoCampus: LaranjeirasDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

Licenciatura

Movimentar-se é lei imperiosa aos seres vivos, por-tanto, dançar, como saber cultural estabelecido desde a Pré-História, é a linguagem que nos irma-na à natureza e produz arte através do movimento. Dançar é provocar o espanto � losó� co, posto que o movimento nos conduz à contemplação, possibilita

A Licenciatura em Dança é a primeira graduação em Sergipe voltada para a área. No Brasil, são 33 cursos presentes em universidades públicas e particulares, com o objetivo de habilitar professores para o ensino fundamental e médio, comprometidos com a criação e a reprodução do conhecimento e das habilidades corporais, como elementos de valorização da autoes-

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esLetras

O PODER DA LINGUAGEM

O Curso de Letras da UFS nasceu com a Faculdade de Fi-loso� a de Sergipe, fundada em 1950. Recebeu autoriza-ção provisória do Governo Federal e, posteriormente, o reconhecimento de� nitivo, � cando autorizada a conferir diplomas de Bacharel e Licenciado nos Cursos de Letras Neoclássicas e Letras Anglo-Germânicas, reconhecidos em todo o território da União. Com a criação da Univer-sidade Federal de Sergipe, foi fundado o Instituto de Le-tras, Artes e Comunicação (ILAC), composto de três áreas de conhecimento (LEV/Letras Vernáculas, LES/Letras Es-trangeiras e CLL/Ciências da Língua e da Literatura).

Atualmente, o Departamento de Letras (DLE) oferta oito ha-bilitações: Letras Português Matutino; Letras Português No-turno; Letras Espanhol; Letras Português-Espanhol; Letras Português-Inglês; Letras Inglês; Letras Português-Francês Matutino e Letras Português-Francês Matutino. O DLE ain-da oferece um curso de Letras Português a distância e um mestrado em Letras, com área de concentração em Estudos da Linguagem e Ensino.

O objetivo geral do curso é formar professores habilitados para a Educação Básica, fornecendo--lhes conhecimento teórico-prático, linguístico e literário nas línguas portuguesa, inglesa, francesa e espanhola. Além disso, pretende estimular nos acadêmicos a formação de um espírito crítico e a consci-ência do papel de fomentadores do desenvolvimento cultu-ral através das línguas.

O licenciado em Letras pode atuar como professor, crítico literário, pesquisador, resenhista, tradutor, agente literário, revisor de textos e atividades de domínio conexo ou asseme-

lhadas, dada a grande abrangência de atuação para quem domine bem a norma culta da língua portuguesa.

Na área empresarial, pode atuar também como produtor de discursos e consultor para as diversas modalidades da lin-guagem. Para aqueles que já vislumbram a pós-graduação, o Campus de São Cristóvão oferta o mestrado em Letras e há também uma especialização na área de Linguística.

O DLE dispõe de um número signi� cativo de grupos de pes-quisa e desenvolve variadas atividades de extensão, tendo organizado eventos de porte nacional. Maiores informações poderão ser encontradas no sítio eletrônico do departamen-to: www.ufs.br/departamentos/dle.

A distância, a licenciatura em Letras Portu-guês é ofertada nas cidades de Arauá, Areia Branca, Brejo Grande, Estância, Laranjeiras, Japaratuba, Poço Verde, Porto da Folha, São Domingos, Carira, Nossa Senhora das Do-res, Propriá e Nossa Senhora da Glória. Para cada polo são oferecidas 50 vagas

PORTUGUÊS/ESPANHOLTurno: vespertinoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

LETRAS ESPANHOLTurno: noturnoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

LETRAS PORTUGUÊSTurnos: matutino e no-turnoCampi: São Cristóvão e ItabaianaDuração: 4,5 anos (Ita-baiana)5 anos (São Cristóvão)Oferta: 50 vagas (matu-tino)50 vagas (noturno)50 vagas (notturno/Ita-baiana

PORTUGUÊS/FRANCêSTurnos: matutino e no-turnoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 30 vagas (matu-tino)30 vagas(noturno)

PORTUGUÊS/INGLÊSTurno: matutinoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

LETRAS INGLÊSTurno: noturnoCampus: São CristóvãoDuração: 5 anosOferta: 50 vagas

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MúsicaA MÚSICA QUE VEMDA SALA DE AULA

Embora seja um curso recente, já apre-senta um projeto de extensão visando o estudo da teoria e perceção musical

O Curso de Licenciatura em Música da UFS tem como principal objetivo a formação de pro� ssionais para atuar na área da educação, nos ensinos fundamental e médio, nas escolas especializadas e demais contextos de ensino e aprendizagem.

Ter vivência musical e saber ler uma partitura é pré--requisito para o ingresso no curso, pois além da prova teórica, de conhecimento, haverá uma prova prática para veri� car as habilidades musicais dos vestibulan-dos. Com a � nalidade de não só preparar para o vesti-bular, mas também de atender músicos – instrumen-tistas e cantores – que já têm conhecimento prático de seu instrumento, o curso conta com um projeto de extensão que visa ao estudo da teoria e percepção musical. Esse projeto permite aos discentes vivenciar a prática de ensino, na medida em que lhes proporciona a oportunidade de ministrar as aulas.

As inscrições para o curso de extensão podem ser rea-lizadas na secretaria do Núcleo de Música, na Didática II, sala 18, no Campus de São Cristóvão, das 14h às 22h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (79) 2105-6891 ou pelo e-mail [email protected].

Há nove anos dando aulas de guitarra e se apresen-tando pro� ssionalmente, o aluno Saulo Ferreira en-controu na graduação uma forma de associar duas paixões: música e ensino. “Na universidade, entre para somar. Tenha vontade de contribuir. Cole no professor, busque desenvolver projetos. Cresça junto ao curso”, aconselha. Ser disciplinado é um requisito fundamen-tal para o interessado.

Mais recentemente, com a aprovação da Lei 11.769/08 em 18 de agosto de 2008, a disciplina de música pas-sa a ser obrigatória, a partir de 2011, no currículo de todas as séries da educação básica, o que demandará uma enorme quantidade de professores de música e expandirá ainda mais o atual campo de trabalho.

Turno: noturnoCampus: São CristóvãoDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

Licenciatura

Mais recentemente, com a aprovação da Lei 11.769/08

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esTeatroA ARTE DE ENSINARENTRA EM CENA

O curso não visa à formação de ator, mas de artista-educador

O Curso de Licenciatura em Teatro visa formar o pro� s-sional na área de arte-educação com habilitação para o ensino da disciplina, capacitando-o para atuar na educação básica, em escolas especializadas e demais contextos de ensino-aprendizagem. É um pro� ssional que deve contribuir para o exercício do pensamento re� exivo e, sobretudo, ser responsável pela aplicação pedagógica desses conhecimentos na sua prática educativa, nos ensinos fundamental e médio e em ou-tras especi� cidades do campo teatral.

Formado por um corpo docente preocupado com a dissolução de barreiras entre teoria e prática, o curso tem um projeto pedagógico balizado em três eixos � losó� cos/estéticos, que entendem o estudante de Teatro como um educador-artista-pesquisador. Teo-ria e prática são espaços indissociáveis na formação do educador em arte e fomentar as intersecções da Arte, da Educação e da Pesquisa se tornam não só fundamentais, mas também estratégicas, para que o curso possa proporcionar uma educação artística que não se constitua como mero “enfeite” estético para encobrir � ssuras no sistema educacional. A Licenciatura em Teatro traz para dentro de uma Instituição de Ensino Superior a obrigação de intercambiar com a comunidade acadêmica e com a comunidade em geral que a rodeia, a importância política, social e cultural do Teatro e das Artes para a formação de qualquer indivíduo.

O curso costuma atrair também artistas ansiosos por estruturar um conhecimento já adquirido em sua ex-periência pessoal, como é o caso da estudante e atriz Maria Rita Maia. “Ser atriz é uma escolha que � z para minha vida. Trabalhei como o� cineira durante sete anos em uma ONG e, com o surgimento do curso,

pensei em aprimorar o saber pedagógico”, conta Rita. Ela acredita que qualquer tipo de conhecimento que possa acrescentar à atividade teatral é válido.

Além disso, ao aliar arte e educação, os acanhados ganham na licenciatura instrumentos para traba-lhar melhor sua comunicação. “Em anos de sala de aula, vi aluno retraído começar a falar em público, deixar de gaguejar, ter uma melhor dicção e postura em público”, estimula o diretor teatral Celso Júnior, professor do curso. O teatro, nesse sentido, não é um fim em si, mas um meio, não só como técnica de organizar um pensamento, mas também como forma de expressão da subjetividade.

Turno: noturnoCampus: LaranjeirasDuração: 4 anosOferta: 50 vagas

Licenciatura

contextos de ensino-aprendizagem. É um pro� ssional que deve contribuir para o exercício do pensamento re� exivo e, sobretudo, ser responsável pela aplicação pedagógica desses conhecimentos na sua prática educativa, nos ensinos fundamental e médio e em ou-

Formado por um corpo docente preocupado com a dissolução de barreiras entre teoria e prática, o curso tem um projeto pedagógico balizado em três eixos � losó� cos/estéticos, que entendem o estudante de Teatro como um educador-artista-pesquisador. Teo-ria e prática são espaços indissociáveis na formação do educador em arte e fomentar as intersecções da Arte, da Educação e da Pesquisa se tornam não só

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Publicação da Pró-Reitoria de Graduação e da Editora UFS

REITOR

Prof. Dr. Josué Modesto dos Passos Subrinho

VICE-REITOR

Prof. Dr. Angelo Roberto Antoniolli

Coordenação de Produção

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO

Paulo Heimar Souto

DIRETOR DA EDITORA UFS

Prof. Péricles Morais

COORDENADORA GRÁFICA DA EDITORA UFS

Profª. Germana Gonçalves de Araújo

Consultoria técnica

Departamento de Apoio Didático-Pedagógico

Profa. Dra. Ana Azevedo

Núcleo de Integração Universidade-Ensino

Fundamental e Médio

Gerri Sherlock Araújo

Coordenação de Concurso Vestibular

Prof. Manuel Leite Torres

Departamentos e Núcleos de Gradua ção da UFS

Centro de Educação Superior a Distância

Produção

EQUIPE PDESIGN DA EDITOR A UFS

Débora Santos Santana (Aluna bolsista PIBIX), Felipe

Reis Machado da Silva (Estagiário voluntário), Jeancarlo

da Silva (Aluno estagiário), Jomara da Silva Costa

(Aluna estagiária) e Marília Gonçalves da Rocha (Aluna

Estagiária)