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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 – opções 2 ou 3 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Gildo Freire de Araujo Gestão 2016-2017
JANEIRO/
Seminário
Planejamento Tributário - Gestão contábil de
tributos com análise comparativa para otimização dos
resultados da Empresa
Elaborado por:
Paulo Roberto Galvão
O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).
A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n.º 9610/1998). TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
Março/2016 eX
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Transparência e Responsabilidade Social
com ExcelênciaGestão – 2016/2017
Transparência e Responsabilidade Social
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• Gestão de Tributos:
• O Ciclo de Vida da Tributação – Uma visão holística dos tributos.
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• O Planejamento Tributário no contextoda sustentabilidade empresarial.
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Sustentabilidade EmpresarialA empresa precisa se auto-manter, apesarde imprevistos que possam acontecer aolongo do tempo. Nesse contexto,apresentamos três dimensões que devemser consideradas para se desenvolver ummodelo de sustentabilidade empresarial:
Fonte: adaptado de: http://rapidoerasteiro.wordpress.com/2009/01/29/indicadores-de-sustentabilidade/, acesso em10/04/2009
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Transparência e Responsabilidade Social
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O Planejamento Tributário no contextoda sustentabilidade empresarial.
Sustentabilidade econômica:considera fatores como custos, mercado,rentabilidade, qualidade, marketing, etc.,que darão “combustível” para a operaçãoda empresa;
Fonte: http://rapidoerasteiro.wordpress.com/2009/01/29/indicadores-de-sustentabilidade/, acesso em 10/04/2009
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O Planejamento Tributário no contextoda sustentabilidade empresarial.
Sustentabilidade ambiental:como as fontes naturais não sãoilimitadas, a empresa deve considerarfatores como energia, impactosambientais, legislação ambiental,reciclagem, etc;
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O Planejamento Tributário no contextoda sustentabilidade empresarial.
Sustentabilidade social:nenhuma empresa existe sem as pessoas quenela trabalham, além das pessoas que são diretaou indiretamente afetadas pela existência daempresa. Portanto, deve-se considerar fatorescomo responsabilidade social, desenvolvimentodas pessoas, suporte à comunidade, etc.
Fonte: http://rapidoerasteiro.wordpress.com/2009/01/29/indicadores-de-sustentabilidade/, acesso em 10/04/2009
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A Tríade da Gestão
Gestão
Planejamento
Exec
ução
Cont
role
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Ambiente da Gestão
Governança
Corporativa
Planejamento Estratégico
Objetivos, Metas e Métricas
Missão, visão e Valores
Modelo de Gestão e Cultura Organizacional
Execução
Sistema de Controle Interno
Detectivo Preventivo Corretivo
Disclosure
Accountability
Compliance
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Necessidade do Estado de financiar a "Máquina Pública Administrativa"
Fontes Legais de Recursos Públicos Derivados.
Processo Legislativo para a criação e regulamentação
dos Tributos.
Subsunção do Fato Concreto ao Fato Abstrato
Hipótese de Incidência.
Fato Gerador.
Obrigação Principal -Custos Tributários
Obrigações Acessórias -Custos de Conformidade.
Arrecadação e Fiscalização.
Gestão e Controle.
Aplicação do Produto Arrecadado, no interesse
Público.
Momento Governo Momento GovernoMomento Empresa
CICLO DE VIDA DA TRIBUTAÇÃOOrçamento.eX
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Funções dos TributosFunção Social: Arrecadar fundos para subsidiar as ações do Estado (segurança, saúde, educação, etc.);
Função Fiscal: Aplicação da legislação tributária para arrecadar e administrar o produto arrecadado;
Função Parafiscal: Ocorre o fenômeno da parafiscalidade quando a capacidade tributária ativa é delegada a entidades paralelas (por exemplo: ITR convênio com os municípios)
Função Extrafiscal: São os chamados “Imposto Reguladores” (I.E., I.I., IPI, IOF, etc.)
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Poderes e Funções do Estado• - Receitas Públicas:
• Receita Pública é a soma de ingressos, impostos, taxas, contribuições eoutras fontes de recursos, arrecadados para atender às despesas públicas.
• Receita Pública é uma derivação do conceito contábil de Receita, queagrega outros conceitos utilizados pela administração pública, em virtudede suas peculiaridades.
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Tributo:Artigo 3º do CTN:
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, emmoeda corrente ou cujo valor nela se possa exprimir,que não constitua sanção de ato ilícito, instituída emlei, e cobrada mediante atividade administrativaplenamente vinculada”.
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Norma Jurídica Tributária
Hipótese
Consequência
Critério Espacial
Critério Temporal
Critério Material
Critério Pessoal
Critério Quantitativo
Sujeito Ativo
Sujeito Passivo
Alíquota
Base de Cálculo
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CF
Lei complementar
Lei Ordinária
Normas Regulamentares
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Contabilidade
Gestão
Direito Tributário
Gestão/D. Trib.
Direito. Trib./Ctb
Ctb/Gestão
Centro de convergência
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ELISÃO FISCAL
ELUSÃO FISCAL
EVASÃO FISCAL
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BANCO DE DADOS DO SISTEMA
TRIBUTÁRIO
SISTEMA FISCALIZAÇÃO
TRIBUTÁRIA
SISTEMA CONTÁBIL / FINANECIRO
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Planejamento Tributário
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIOCONCEITO
atividade estritamente preventiva que ESTUDA os atos e fatos jurídicos
visando diminuir os ônus tributários mediante a escolha da melhor
opção legal disponível.
OBJETIVO: economia tributaria (maximizar lucros e minimizar perdas).
É a atividade preventiva antes da ocorrência do fato gerador.
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FINALIDADES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
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1) EVITAR A INCIDÊNCIA DO FATO GERADOR DO TRIBUTO
Exemplo: substituir a maior parte do valor do pró-labore dos
sócios de uma empresa, por distribuição de lucros, pois a
partir de janeiro de 1996 eles não sofrem incidência do IR
nem na fonte e nem na Declaração. Dessa forma, evita-se a
incidência do INSS (20%) e do IR na fonte (27,5%) sobre o
valor retirado como lucros em substituição do Pró-Labore.
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2) REDUZIR O MONTANTE DO TRIBUTO, SUA ALÍQUOTA OU
REDUZIR A BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO.
Exemplo: ao preencher sua Declaração de Renda, você pode optar por deduzir
20% da renta tributável como desconto padrão (com limite anual fixado) ou
efetuar as deduções de dependentes, despesas médicas, plano de previdência
privada etc. você escolhera o maior valor, que lhe permitirá uma maior dedução
da base de cálculo, para gerar um menor IR a pagar (ou um maior valor a
restituir).
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3) RETARDAR O PAGAMENTO DO TRIBUTO,
POSTERGANDO (ADIANDO) O SEU PAGAMENTO, SEM
OCORRENCIA DE MULTA.
Exemplo: transferir o faturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para o 1º dia
do mês subsequente. Com isto, ganha-se 30 dias adicionais para pagamento
do PIS, COFINS,SIMPLES, ICMS, ISS, IRPJ e CSL (Lucro por estimativa), se
for final de trimestre até 90 dias do IRPJ e CSL (lucro presumido ou lucro real
trimestral) e 10 a 30 dias se a empresa pagar IPI.
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ALGUNS EXEMPLOS DE “PLANEJAMENTOS TRIBUTÁRIOS”(lícitos ou ilícitos???)
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CASA E SEPARAPara pagar menos tributos sobre ganho de capital, a empresa que tem umativo subavaliado se associa outra que quer comprar esse Ativo. Meses depoishá a separação.
ESTOQUE SUPERFATURADO OU SUPERAVALIADO
O estoque se transforma em custo, que pode ser abatido do lucro.
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PREÇOS DE TRANSFERÊNCIAS
A empresa importa produtos superfaturados. Só que a compra é feita de uma
empresa coligada de uma empresa coligada no exterior. A empresa que está lá
vai ter uma receita maior e a daqui um custo maior.
SUB-CAPITALIZAÇÃO
Ao invés de subscrever capital, a empresa no exterior faz um empréstimo para
o sócio no Brasil. Dessa forma, a empresa tem que pagar os juros do
empréstimo (remetido ao exterior), que é custo e acaba não pagando imposto.
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DEBÊNTURES PARA SÓCIO
A empresa faz um lançamento de debentures, mas quem compra o papel são
os próprios sócios. As despesas com juros são dedutíveis para a empresa que
emite, o que diminui o lucro dela.
INCORPORAÇÃO ÀS AVESSAS
Uma empresa com prejuízo incorpora uma lucrativa. O lucro da incorporada é
diluído no prejuízo da outra.
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TURBINANDO CRÉDITOSTURBINANDO CRÉDITOS
Grandes empresas fazem uma compensação automática de créditos, por meio
de uma declaração eletrônica enviada a Receita, mas com base em uma
interpretação favorável das leis tributarias. Se o fisco contestar, está criado um
litigio que pode durar anos.
FABRICAÇÃO DE ÁGIO
Há vários tipos de operações de fabricação de ágio. Em síntese, uma empresa
fabrica um ágio numa operação de fusão e aquisição de outra companhia, que
depois pode ser abatido do lucro.
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ETAPAS DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
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COMO FAZER O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Inicia-se com uma revisão fiscal com os seguintes procedimentos:
1) Fazer um levantamento histórico da empresa, identificando a origem de
todas as transações efetuadas, e escolher a ação menos onerosa para os fatos
futuros;
2) Verificar a ocorrência de todos os fatos geradores dos tributos pagos e
analisar se houve cobrança indevida ou recolhimento a maior;
3) Verificar se houve ação fiscal sobre fatos geradores decaídos, pois os
créditos constituídos após 5 anos são indevidos;
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COMO FAZER O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
4) Analisar, anualmente, qual a melhor forma de tributação do IR e CS;
5) Levantar o montante de tributos pagos nos últimos 5 anos, para identificar
se existem créditos fiscais não aproveitados;
6) Analisar os casos de incentivos fiscais existentes, tais como isenções,
redução de alíquotas etc;
7) Analisar qual a melhor forma de aproveitamento dos créditos existentes.
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Considerações importantes:- identificar o ramo de atividade
- análise do resultado contábil e tributário (realizado e projetado)
- alterações na legislação tributaria
- efeito da carga tributária do IRPJ/CSLL/COFINS
- discutir com o empresário, ex: faturamento, custos e despesas margem de
lucro, fluxos de caixa etc.
-tomar a decisão no final do exercício para aplicação no início do exercício
seguinte;
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ELISÃO FISCAL
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ELISÃO FISCAL: atividade legítima e lícita.1 - Prever a situação de fato que, ocorrendo, acarrete consequências jurídicas
tributárias (FATO GERADOR);
2 - Identificar os tributos federais, estaduais e municipais que incidirão sobre o
ato ou negócio jurídico;
3 - Adotar o procedimento lícito, usando a melhor alternativa legal, que esteja a
seu alcance, para reduzir a carga tributária.
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NORMAS ANTIELISÃO – LC 104/01
Procura alcançar, de maneira mais eficaz, as operações nacionais e internacionais,
realizadas pelos contribuintes.
Acrescentou ao artigo 116 do CTN “parágrafo único. A autoridade administrativa poderá
desconsiderar atos e negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei
ordinária.”
DISSIMULAR: ocultação de rendimentos pelos contribuintes com a intenção de sonegação.
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EVASÃO FISCAL
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EVASÃO FISCAL – crime contra a ordem tributária – Lei 8.137/90
A fraude ou sonegação fiscal consiste em utilizar procedimentos que violem
diretamente a lei fiscal ou o regulamento fiscal. É uma fraude dificilmente
perdoável porque ela é flagrante e também porque o contribuinte se opõe
conscientemente à lei. Os juristas a consideram uma utilização repreensível.
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Prática de ato que vise:a) Omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;b) Fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operaçõesde qualquer natureza, em documentos ou livros exigidos pela lei fiscal;c) Falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outrodocumento relativo a operação tributável;d) Elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falsoou inexato;e)Utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeitopassivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei,fornecida à Fazenda Pública;f) Fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregaroutra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributo.
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ELUSÃO FISCAL (ou ELISÃO INEFICAZ)
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ELUSÃO FISCAL (ou ELISÃO INEFICAZ) Ocorre quando o contribuinte SIMULA determinado negócio jurídico com a finalidade de
dissimular uma ocorrência da apuração do fato gerador. Por exemplo, o Imunidade
prevista no inciso I, do § 2º, do Art. 156 da Constituição Federal:• “Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:• (...) § 2º - O imposto previsto no inciso II:• (...) I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de
pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; (...)” Grifos nossos
•Leia mais: http://jus.com.br/artigos/22528/a-imunidade-do-itbi-sobre-transferencia-de-imoveis-para-pessoa-juridica-em-realizacao-de-capital-x-o-entendimento-dos-municipios-e-posicao-jurisprudencial-tjpr-stj-e-stf#ixzz3rh1eOPDn
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ELUSÃO FISCAL (ou ELISÃO INEFICAZ) Exemplo:
Uma pessoa (A) quer vender um imóvel;
Outra pessoa (B) deseja comprar;
Compra e Venda tem que pagar o ITBI (município);
para escapar do imposto A e B constituem uma empresa incorporando o bem
que se deseja vender/comprar;
extingue-se a empresa com a entrega do bem para B, isentando-se do
pagamento do ITBI pela imunidade tributária.
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ELUSÃO FISCAL (ou ELISÃO INEFICAZ) Outro exemplo:
Ocorre quando o contribuinte simula determinado negócio jurídico com a
finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador. EX: o contribuinte que
tendo seu domicilio fiscal, eleitoral, residencial e profissional no Estado de São
Paulo licencia seu veículo em outro Estado da Federação cuja alíquota do
IPVA é mais baixa, mediante endereço “comprado” ou mesmo “cedido”.
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ELUSÃO FISCAL (ou ELISÃO INEFICAZ)
Trata-se de um ardil caracterizado primordialmente pelo que a doutrina
denomina de abuso das formas, pois o sujeito passivo adota uma forma
jurídica atípica, a rigor lícita, com escopo de escapar artificiosamente da
tributação.”
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Responsabilidade Tributária• A Responsabilidade Tributária é indelegável!• Porém existem situações em que ela pode ser
atribuída a terceiros, seja solidariamente ou subsidiariamente:
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Responsabilidade Tributária• A responsabilidade solidária, se dá quando em uma mesma obrigação houver mais de um responsável pelo
seu cumprimento. Assim, estando diante de uma situação na qual a responsabilidade é solidária, poderá ocredor exigir o cumprimento da responsabilidade de ambos os devedores ou de apenas um deles, cabendoàquele que cumprir a obrigação o direito de regresso contra o devedor solidário.
• Na responsabilidade subsidiária a obrigação não é compartilhada entre dois ou mais devedores. Há apenasum devedor principal; contudo, na hipótese do não cumprimento da obrigação por parte deste, outrosujeito responderá subsidiariamente pela obrigação. Como bom exemplo de responsabilidade subsidiáriatemos, no campo do Direito Civil, a figura do fiador.
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Responsabilidade Tributária• A responsabilidade tributária na sucessão empresarial de fato é tema bastante discutido na doutrina
tributária e na jurisprudência dos Tribunais do nosso pais, vez que muitas empresas adquirem de outra fundo de comércio ou estabelecimento comercial, mas continuam a exploração econômica da atividade, com a mesma ou com outra razão social, e não querem se responsabilizar pelas dívidas existentes.
• Esse tipo de responsabilidade tributária é também chamada de responsabilidade tributária por sucessão e está previsto no artigo 133 e seus incisos I e II do Código Tributário Nacional.
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Responsabilidade Tributária• Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de
comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
• I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
• II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
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Responsabilidade Tributária
• Substituição Tributária;• Responsabilidade dos Sócios;• Responsabilidade dos Sucessores e• Responsabilidade de terceiros
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RESPONSABILIDADE DOS TERCEIROS (CTN)
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RESPONSABILIDADE DOS TERCEIROSOs art. 134 e 135 do CTN estabelecem as regras da chamada responsabilidade de terceiros. Nestas
situações, não temos transferência de sujeição passiva, mas sim a inclusão de novo sujeito passivo
em virtude de determinados atos. Não há troca, e sim a cumulação dos sujeitos passivos, um
sujeito passivo original ao qual se soma um terceiro.
Como regra, podemos dizer que estes terceiros são determinadas pessoas que deveriam, de alguma
forma, proceder à fiscalização ou controle dos iniciais sujeitos passivos, e em virtude de falha ou má
gestão deste patrimônio ou pessoas, acabam por ser responsabilizados pelo passivo tributário.
FONTE: https://sites.google.com/site/zeitoneglobal/direito-tributario---modulo-ii/6-08-responsabilidade-de-terceiros
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RESPONSABILIDADE DOS TERCEIROSArt. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação
principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que
intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;
III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
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RESPONSABILIDADE DOS TERCEIROSV - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo
concordatário;
VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos
devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu
ofício;
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de
penalidades, às de caráter moratório.
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RESPONSABILIDADE DOS TERCEIROS
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a
obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes
ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de
direito privado.
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PRINCIPAIS MUDANÇAS PROMOVIDAS PELA LEI 12.973/2014
ANÁLISE DOS PONTOS PRINCIPAIS
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ANTES DA LEI NO. 12.973/2014 COM A LEI 12.973/2014
O Decreto-lei nº 1.598/1977 determinava em seu art.7º que o Lucro Real será determinado com base na escrituração que o contribuinte deve manter, com observância das leis comerciais e fiscais.
A escrituração prevista neste artigo 7º deverá ser entregue em meio
digital aoSistema Público de Escrituração
Digital (Sped).
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ANTES DA LEI NO. 12.973/2014 COM A LEI 12.973/2014As pessoas jurídicas, em relação aos fatos ocorridos até 31 de dezembro de 2013, deveriam apresentar: Escrituração do Lalur em meio físico e entrega da DIPJ do ano 2013.
A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a Escrituração Contábil
Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz.Obrigatoriedade:
Alcança as Pessoas Jurídicas: Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e Imunes e Isentas
(Entidades Sem Fins Lucrativos).Caso a pessoa jurídica tenha Sociedades em
Conta de Participação (SCP), cada SCP deverá preencher e transmitir sua própria ECF, utilizando
o CNPJ da pessoa jurídica que é sócia ostensiva e um código criado pela própria pessoa jurídica para
identificaçãode cada SCP. (IN RFB nº 1.422/2013).
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ANTES DA LEI NO. 12.973/2014 COM A LEI 12.973/2014A receita bruta é compreendida por:I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;II - o preço da prestação de serviços em geral;III - o resultado auferido nas operações de conta alheia
A receita bruta é compreendida por:I - o produto da venda de bens nas
operações de conta própria;II - o preço da prestação de serviços em
geral;III - o resultado auferido nas operações de
conta alheia; eIV - as receitas da atividade ou objeto
principal da pessoa jurídica não compreendidas nos incisos I a III.
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ANTES DA LEI NO. 12.973/2014 COM A LEI 12.973/2014A receita líquida será a receita bruta diminuída de:I - devoluções e vendas canceladas;II - descontos concedidos incondicionalmente;III - tributos sobre ela incidentes.
A receita líquida será a receita bruta diminuída de:
I - devoluções e vendas canceladas;II - descontos concedidos
incondicionalmente;III - tributos sobre ela incidentes; e
IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente
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ENQUADRAMENTO DAS EMPRESAS NO ÂMBITO FEDERAL
REGIME PERÍODO DE APURAÇÃO
MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL.......: MENSAL
SIMPLES NACIONAL ....................................: MENSAL
LUCRO REAL ................................................: ANUAL e TRIMESTRAL
LUCRO PRESUMIDO.....................................: TRIMESTRAL
LUCRO ARBITRADO......................................: TRIMESTRAL
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CaracterísticasMICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - SIMPLES NACIONAL
Vantagens:
- Unificação da arrecadação em um único documento;
- Simplificação das Obrigações Acessórias;
- Possibilidade de apuração das Receitas pelo Regime de Caixa;
Limitações:
-Faturamento;
-Atividade;
-Alíquotas de algumas atividades.
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CaracterísticasLucro PresumidoVantagens:
- Base de Cálculo Presumida;
- Simplificação das Obrigações Acessórias (pela legislação do Imposto de Renda);
-Possibilidade de apuração das Receitas pelo Regime de Caixa;
- Alíquotas do PIS e da COFINS mais baixas.
Limitações:
-Faturamento;
-Atividade;
-Impossibilidade de utilização de Benefícios Fiscais;
- PIS/COFINS cumulativo;
-Pagamento dos tributos mesmo que tenha prejuízo.
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CaracterísticasLucro Real AnualVantagens:
- Utilização de Benefícios Fiscais;
- Compensação de Prejuízos Anteriores;
-Planejamento do fluxo de caixa, pela estimativa;
-Suspensão ou redução;
- PIS/COFINS não cumulativo.
Limitações:
- Alíquotas do PIS e da Cofins mais elevadas e nem todas as entradas dão direito ao crédito;
- Rigoroso controle na apuração;
- Limitação na compensação de prejuízos anteriores.
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CaracterísticasLucro Real TrimestralVantagens:
- Utilização de Benefícios Fiscais;
- Compensação de Prejuízos Anteriores;
-Planejamento do fluxo de caixa, pela estimativa;
-PIS/COFINS não cumulativo.
Limitações:
- Alíquotas do PIS e da Cofins mais elevadas e nem todas as entradas dão direito ao crédito;
- Rigoroso controle na apuração;
-Apuração definitiva;
- Limitação na compensação de prejuízos anteriores;
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CaracterísticasLucro Arbitrado - Pela Autoridade Fiscal:
- O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos critérios do lucro arbitrado quando (RIR/99 artigo 530):
I) a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável
para:
Identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou
Determinar o lucro real;
II) o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou deixar de apresentar o Livro Caixa,
no qual deverá estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária, quando optar pelo lucro presumido e não mantiver escrituração contábil
regular;
III) o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido;
IV) o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente,
residente ou domiciliado no exterior;
V) o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir, totalizar, por
conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário;
VI) o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação
fiscal, nos casos em que o mesmo se encontre obrigado ao lucro real.
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CaracterísticasLucro ArbitradoPelo Contribuinte:
A tributação com base no lucro arbitrado será manifestada mediante o pagamento da primeira quota ou da quota
única do imposto devido, correspondente ao período de apuração trimestral em que o contribuinte, pelas razões
determinantes na legislação, se encontrar em condições de proceder ao arbitramento do seu lucro.
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Considerações Importantes:• A decisão sobre a melhor forma de tributação deve:
• - Levar em conta não apenas o custo tributário, mas também os custos de conformidade e os riscos da operação;
• - Estar alinhada com os objetivos e as metas da organização;• - Ser tomada no final do exercício anterior ao de sua aplicação;• - Ser avaliada constantemente, ao longo do exercício, afim de identificar as
causas de eventuais escolhas equivocadas;
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Anexos
MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL –“MEI”
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Lei Complementar 128/2008 criou a figura do Microempreendedor Individual –
MEI, com vigência a partir de 01.07.2009.
Limite a partir de 01.01.2012
Considera-se MEI o empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei nº
10.406, de 10 de janeiro de 2002 (adiante reproduzido) - Código Civil, que
tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00*
(sessenta mil reais), optante pelo Simples Nacional:
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Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa.
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No caso de início de atividades, o limite de receita será de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da
atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de
meses como um mês inteiro.
*Novo limite estabelecido pela Lei Complementar 139/2011.
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TRIBUTAÇÃO
O Microempreendedor Individual (MEI) poderá optar pelo Sistema de
Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples
Nacional (SIMEI), independentemente da receita bruta por ele auferida no mês.
O optante pelo SIMEI recolherá, por meio do Documento de Arrecadação do
Simples Nacional (DAS), valor fixo mensal correspondente à soma
das parcelas relativas à contribuição previdenciária, do ICMS e o ISS, quando
cabíveis.
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SIMPLES NACIONAL
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Lei Complementar nº 123/2006, instituiu, a partir de 01.07.2007, novo
tratamento tributário simplificado, também conhecido como Simples Nacional
ou Super Simples.
O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário
diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de
pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações
acessórias.
Tal regime substituiu, a partir de 01.07.2007, o Simples Federal (Lei
9.317/1996), que foi revogado a partir daquela data.
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DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade
empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da
Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente
registrados no registro de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, conforme o caso, desde que dentro dos limites de receita bruta
previstos na legislação.
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Valores Vigentes a partir de 01.01.2012Através da Lei Complementar 139/2011, o Governo Federal elevou os limites
de receita bruta, para fins de opção pelo Simples Nacional. Os novos limites,
válidos a partir de 2012, são:
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta
igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário,
receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual
ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
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Nota:
A empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31 de
dezembro de 2011 que durante o ano-calendário de 2011 auferir receita bruta
total anual entre R$ 2.400.000,01 (dois milhões, quatrocentos mil reais e um
centavo) e R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) continuará
automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir de 1º de
janeiro de 2012, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante.
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VEDAÇÕESDeterminadas atividades ou formas societárias estão vedadas de adotar o
Super Simples - dentre essas vedações, destacam-se:
1) pessoas jurídicas constituídas como cooperativas (exceto as de consumo);
2) empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica;
3) pessoas jurídicas cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de
outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global
ultrapasse o limite de receita.
OBS.: Ficaram fora da vedação ao regime, as empresas de serviços contábeis,
que poderão ser optantes pelo Simples Nacional.
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RECOLHIMENTO ÚNICO
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único
de arrecadação, do IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS.
OBS.: Entretanto, em alguns desses tributos há exceções, pois o recolhimento
será realizado de forma distinta, conforme a atividade.
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INSCRIÇÃOSerão consideradas inscritas no Simples Nacional as microempresas e
empresas de pequeno porte regularmente optantes pelo Simples Federal (Lei
9.317/1996), salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma vedação
imposta pelo novo regime do Simples Nacional.
A aparente simplicidade do regime do Simples Nacional e a possibilidade de
economia no pagamento dos vários tributos são os grandes atrativos para as
pequenas empresas.
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Entretanto, há restrições legais para opção além do limite de receita bruta
anual, que passa a ser de R$ 3.600.000,00 a partir de 2012. Apesar da
abrangência do Simples incluir, a partir de 2015, atividades de serviços
profissionais (como clínicas médicas, corretores e outras profissões liberais) -
as alíquotas de incidência previstas para serviços são muito elevadas. As
empresas de serviços que não tenham ou tenham poucos empregados
poderão vir a ser oneradas se optarem por este regime.
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Há questões que exigem análise detalhada, como a ausência de créditos do
IPI e sublimites estaduais para recolhimento do ICMS. Outro detalhe do
Simples Nacional é que as alíquotas são progressivas, podendo ser, nas faixas
superiores de receita, especialmente para empresas de serviços, mais
onerosa para do que os regimes de Lucro Real ou Presumido.
Observe-se, também, que determinadas atividades exigem o pagamento, além
do percentual sobre a receita, do INSS sobre a folha.
Diante destes fatos, o melhor é comparar as opções do Lucro Real e
Presumido, antes de optar pelo Simples Nacional.
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LUCRO REALMENSAL E TRIMESTRAL
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Como a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a
opção por uma das modalidades será definitiva. Se a decisão for equivocada,
ela terá efeito no ano todo.
A opção é definida no primeiro pagamento do imposto (que normalmente é
recolhido em fevereiro de cada ano), ou, no caso das optantes pelo Simples
Nacional, por opção até o último dia útil de janeiro.
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LUCRO REAL ANUAL
No Lucro Real Anual a empresa deve antecipar os tributos mensalmente, com
base no faturamento mensal, sobre o qual aplicam-se percentuais
predeterminados, de acordo com o enquadramento das atividades, para obter
uma margem de lucro estimada (estimativa), sobre a qual recai o IRPJ e a
CSLL, de forma semelhante ao Lucro Presumido.
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LUCRO REAL ANUALNesta opção, há, ainda, a possibilidade de levantar balanços ou balancetes mensais,
reduzindo ou suspendendo-se o recolhimento do IRPJ e da CSLL, caso demonstre-se
que o lucro real efetivo é menor do que aquele estimado ou que a pessoa jurídica está
operando com prejuízo fiscal.
No final do ano, a pessoa jurídica levanta o balanço anual e apura o lucro real do
exercício, calculando em definitivo o IRPJ e a CSLL e descontando as antecipações
realizadas mensalmente. Em alguns casos, eventualmente, as antecipações podem ser
superiores aos tributos devidos, ocasionando um crédito em favor do contribuinte.
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LUCRO REAL TRIMESTRALNo Lucro Real trimestral, o IRPJ e a CSLL são calculados com base no resultado
apurado no final de cada trimestre civil, de forma isolada. Portanto, nesta modalidade,
teremos durante o ano 4 (quatro) apurações definitivas, não havendo antecipações
mensais como ocorre na opção de ajuste anual.
Esta modalidade deve ser vista com cautela, principalmente em atividades sazonais ou
que alternem lucros e prejuízos no decorrer do ano. Nesta modalidade, os lucros e
prejuízos são apurados trimestralmente, de forma isolada.
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LUCRO REAL TRIMESTRALAssim se a pessoa jurídica tiver um prejuízo fiscal de R$ 100.000,00 (cem mil
reais) no primeiro trimestre e um lucro de também R$ 100.000,00 (cem mil
reais) no segundo trimestre terá que tributar IRPJ e CSLL sobre a base de R$
70.000,00 (setenta mil reais), pois não se pode compensar integralmente o
prejuízo do trimestre anterior, ainda que dentro do mesmo ano-calendário. O
prejuízo fiscal de um trimestre só poderá deduzir até o limite de 30% do lucro
real dos trimestres seguintes.
Essa pode ser uma boa opção para empresas com lucros lineares.
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LUCRO REAL TRIMESTRALMas para as empresas com picos de faturamento, durante o exercício, a opção
pelo Lucro Real anual pode ser mais vantajosa porque poderá suspender ou
reduzir o pagamento do IRPJ e da CSLL, quando os balancetes apontarem
lucro real menor que o estimado ou até mesmo prejuízos fiscais.
Outra vantagem é que o prejuízo apurado no próprio ano pode ser
compensado integralmente com lucros do exercício.
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LUCRO PRESUMIDO
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LUCRO PRESUMIDOO IRPJ e a CSLL pelo Lucro Presumido são apurados trimestralmente.
A alíquota de cada tributo (15% ou 25% de IRPJ e 9% da CSLL) incide sobre as receitas
com base em percentual de presunção variável (1,6% a 32% do faturamento,
dependendo da atividade). Este percentual deriva da presunção de uma margem de
lucro para cada atividade (daí a expressão Lucro Presumido) e é predeterminado pela
legislação tributária.
Há alguns tipos de receita que são acrescidas integralmente ao resultado tributável,
como os ganhos de capital e as receitas de aplicações financeiras.
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LUCRO PRESUMIDO
Destaque-se, no entanto, que nem todas as empresas podem optar pelo lucro
presumido, pois há restrições relativas ao objeto social e o faturamento.
O limite da receita bruta para poder optar pelo lucro presumido, a partir de
2014, é de até R$ 78 milhões da receita bruta total, no ano-calendário anterior.
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LUCRO PRESUMIDOEsta modalidade de tributação pode ser vantajosa para empresas com
margens de lucratividade superior a presumida, podendo, inclusive, servir
como instrumento de planejamento tributário. Empresas que possuam boa
margem de lucro podem, respeitados eventuais impedimentos, utilizar-se do
Lucro Presumido, por exemplo: determinada empresa comercial possui uma
margem de lucro efetivo de 15%, no entanto a administração observou que
optando pelo Lucro Presumido a referida margem, para fins tributários, estaria
fixada em 8%, demonstrando que este regime seria o mais interessante para
este caso concreto.
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LUCRO PRESUMIDOOutra análise a ser feita é que as empresas tributadas pelo Lucro Presumido não podem
aproveitar os créditos do PIS e da COFINS, por estarem fora do sistema não cumulativo,
no entanto recolhem com alíquotas mais baixas.
Portanto, a análise do regime deve ser realizada considerando a repercussão no IRPJ,
na CSLL, no PIS e na COFINS.
OBSERVAR A UTILIZAÇÃO DAS RECEITAS POR REGIME DE CAIXA, opção aceita IN 104/98.
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LUCRO ARBITRADO
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LUCRO ARBITRADOO arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de
renda utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte.
É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as
obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o
caso. Por exemplo: quando o contribuinte optante pelo lucro real não tem o livro diário ou
razão, quando deixa de escriturar o livro inventário, etc.
Quando conhecida a receita bruta, e, desde que ocorrida qualquer das hipóteses de
arbitramento previstas na legislação fiscal, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do
imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro arbitrado.
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LUCRO ARBITRADO
PERÍODO DE APURAÇÃOA partir de 01.01.1997, a tributação com base no lucro arbitrado ocorrerá
trimestralmente, em períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de
junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário (RIR/1999,
artigo 220 e 530).
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LUCRO ARBITRADOAPLICAÇÃO DO ARBITRAMENTO DE LUCROA partir de 01.01.1995, ocorrida qualquer das hipóteses que ensejam o
arbitramento de lucro, previstas na legislação fiscal, poderá o arbitramento:
I) ser aplicado pela autoridade fiscal, em qualquer dos casos previstos na
legislação do imposto de renda (RIR/99, artigo 530).
II) ser adotado pelo próprio contribuinte, quando conhecida a sua receita bruta
(RIR/99, artigo 531);
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LUCRO ARBITRADO
FORMA DE OPÇÃO PELO CONTRIBUINTEA tributação com base no lucro arbitrado será manifestada mediante o
pagamento da primeira quota ou da quota única do imposto devido,
correspondente ao período de apuração trimestral em que o contribuinte, pelas
razões determinantes na legislação, se encontrar em condições de proceder ao
arbitramento do seu lucro.
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LUCRO ARBITRADO
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTOO imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos
critérios do lucro arbitrado quando (RIR/99 artigo 530):
I) a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios
de fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável
para:
Identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou
Determinar o lucro real;
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LUCRO ARBITRADO
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTOII) o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e
documentos da escrituração comercial e fiscal, ou deixar de apresentar o Livro
Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a movimentação financeira,
inclusive bancária, quando optar pelo lucro presumido e não mantiver
escrituração contábil regular;
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LUCRO ARBITRADO
III) o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido;
IV) o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de
escriturar e apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do
comitente, residente ou domiciliado no exterior;
V) o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis
recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir, totalizar, por
conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário;
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LUCRO ARBITRADO
VI) o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e
fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela
legislação fiscal, nos casos em que o mesmo se encontre obrigado ao lucro real.
As pessoas jurídicas, cujas filiais, sucursais ou controladas no exterior não
dispuserem de sistema contábil que permita a apuração de seus resultados,
terão os lucros decorrentes de suas atividades no exterior determinados, por
arbitramento, segundo as disposições da legislação brasileira (IN SRF 213/2002,
artigo 5o).
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LUCRO ARBITRADO
CRITÉRIO DE APURAÇÃO DO LUCRO ARBITRADOO lucro arbitrado será apurado mediante a aplicação de percentuais:
Sobre a receita bruta quando conhecida, segundo a natureza da atividade
econômica explorada (RIR/1999, artigo 532);
Quando desconhecida a receita bruta, o lucro arbitrado também será apurado
mediante a aplicação de coeficientes sobre valores (bases) expressamente
fixados pela legislação fiscal (RIR/1999, artigo 535).
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LUCRO ARBITRADO
CÁLCULO DO ARBITRAMENTO QUANDO CONHECIDA
A RECEITA BRUTAA base de cálculo do lucro arbitrado será o montante determinado pela soma
das seguintes parcelas (RIR/99, artigo 532 e 536):
1) o valor resultante da aplicação de percentuais variáveis, conforme o tipo de
atividade operacional exercida pela pessoa jurídica, sobre a receita bruta
auferida nos respectivos trimestres;
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LUCRO ARBITRADO
• 2) ao resultado obtido na forma do item 1 deverão ser acrescidos os ganhos
de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações
financeiras (renda fixa e variável), as variações monetárias ativas, as
demais receitas e todos os resultados positivos obtidos pela pessoa jurídica,
inclusive os juros recebidos como remuneração do capital próprio, os
descontos financeiros obtidos, os juros ativos não decorrentes de
aplicações e os demais resultados positivos decorrentes de receitas não
abrangidas no item anterior.
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LUCRO ARBITRADO
Também deverão ser incluídos os valores recuperados correspondentes a
custos e despesas inclusive com perdas no recebimento de créditos, salvo se o
contribuinte comprovar não ter deduzido tais valores em período anterior no
qual tenha se submetido à tributação com base no lucro real, ou que se refiram
a período a que tenha se submetido ao lucro presumido ou arbitrado
(RIR/1999, art.536).
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LUCRO ARBITRADO
APRESENTAÇÃO DA DIPJA pessoa jurídica tributada com base no lucro arbitrado deverá apresentar,
anualmente, a DIPJ.
Na hipótese de adoção do lucro arbitrado apenas em alguns dos períodos de
apuração, e nos demais o regime de tributação pelo lucro real ou presumido,
deverá informar na DIPJ, juntamente com as demais informações exigidas pelo
regime escolhido, em quadro ou ficha específica utilizada para aquela forma de
tributação, o(s) período(s) de apuração arbitrado(s).
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LUCRO ARBITRADO
LUCROS NO EXTERIOROs lucros, rendimentos e ganhos de capital oriundos do exterior serão
adicionados ao lucro arbitrado para determinação da base de cálculo do
imposto.
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LUCRO ARBITRADODISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
Poderá ser distribuído a título de lucros, sem incidência do imposto de renda (quer na
fonte quer na pessoa física), ao titular, sócio ou acionista da pessoa jurídica, o valor
correspondente ao lucro arbitrado, diminuído de todos os impostos e contribuições
(inclusive adicional do IR, CSLL, Cofins, PIS - ADN Cosit 04/1996) a que estiver sujeita a
pessoa jurídica. Igualmente, a pessoa jurídica poderá distribuir valor maior que o lucro
arbitrado, também sem incidência do imposto de renda, desde que ela demonstre, via
escrituração contábil feita de acordo com as leis comerciais, que o lucro contábil efetivo é
maior que o lucro arbitrado.
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LUCRO ARBITRADOTodavia, se houver qualquer distribuição de valor a título de lucros superior àquele
apurado contabilmente, deverá ser imputado à conta de lucros acumulados ou às de
reservas de lucros de exercícios anteriores e estará sujeito à tributação do imposto de
renda com base na legislação específica vigente nos respectivos períodos anteriores,
com acréscimos legais. Inexistindo lucros acumulados ou reservas de lucros em
montantes suficientes, bem assim quando se tratar de lucro que não tenha sido apurado
em balanço, a parcela excedente será submetida à tributação, no caso de pessoa física,
com base na tabela progressiva aplicável aos rendimentos do trabalho assalariado
(IN SRF 93/1997, artigo 48)
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LUCRO ARBITRADOA isenção somente abrange os lucros distribuídos, não alcançando valores
pagos a outros títulos, como por exemplo: pro labore, aluguéis e serviços
prestados, os quais se submeterão à tributação conforme a legislação que rege
a matéria. No caso desses rendimentos serem percebidos por pessoas físicas
serão submetidos à tributação com base na tabela progressiva; no caso de
beneficiários pessoas jurídicas serão considerados como receita operacional,
sendo passíveis ou não de tributação na fonte, conforme a hipótese.
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LUCRO ARBITRADOCONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDONo caso de arbitramento, aplicam-se à contribuição social sobre o lucro líquido
as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para pessoas
jurídicas optantes pelo Lucro Presumido.
Observe-se que a alíquota da CSLL é a normal, ou seja, não existe o
majoramento como no Imposto de Renda.
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AnexosRESPONSABILIDADES TRIBUTÁRIAS:
DOS SÓCIOS,
DOS SUCESSORES, e
DOS TERCEIROS.
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O CÓDIGO TRIBUTARIO NACIONAL TEM UM CAPÍTULO ESPECÍFICO PARA
O TRATAMENTO DESTE ASSUNTO. TRATA-SE DO:
CAPÍTULO V – RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Seção I – Disposição Geral. (artigo 128)
Seção II – Responsabilidade dos Sucessores. (artigo 129 ao 133)
Seção III – Responsabilidade de terceiros. (artigo 134 e 135)
Seção IV – Responsabilidade por infrações. (artigo 136 ao 138)
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Disposição Geral
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo
expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa,
vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a
responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do
cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
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RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS (CTN)
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Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da
obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos
atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
......
VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de
penalidades, às de caráter moratório.
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Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a
obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes
ou infração de lei, contrato social ou estatutos:
I - as pessoas referidas no artigo anterior;
II - os mandatários, prepostos e empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito
privado.
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES (CTN)
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Responsabilidade Tributária dos Sucessores A responsabilidade tributária - ou, como
denominada pelo Professor Sacha Calmon Navarro Coêlho, "sujeição passiva indireta",
tratada no art. 129 e seguintes do Código Tributário Nacional, dá-se quando a lei
transfere uma obrigação tributária preexistente a terceiro, em razão da ocorrência de
determinado fato. São fatos que ensejam a transferência de responsabilidade no direito
tributário brasileiro: a sucessão causa mortis, a sucessão intervivos - incluindo, em tal
hipótese, a fusão, transformação, incorporação e cisão de empresas - e a
impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte,
nos casos especificados em lei.
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Art. 129. O disposto nesta Seção aplica-se por igual aos créditos tributários
definitivamente constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e
aos constituídos posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações
tributárias surgidas até a referida data.
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORESArt. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a
propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os
relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a
contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos
adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação
ocorre sobre o respectivo preço.
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Art. 131. São pessoalmente responsáveis:
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou
remidos;
II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo
de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade
ao montante do quinhão, do legado ou da meação;
III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da
sucessão.
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORESArt. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão,
transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos
tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado
fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de
pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva
atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio,
sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra,
por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial
ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra
razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos
ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ouatividade;
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Art. 133. ...
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ouiniciar dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividadeno mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienaçãojudicial:I - em processo de falência;II - de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 118, de 9/2/2005)
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES§ 2º Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo quando o adquirente for:
I - sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo
devedor falido ou em recuperação judicial;
II - parente, em linha reta ou colateral até o 4º(quarto) grau, consanguíneo ou afim, do
devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou
III - identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o
objetivo de fraudar a sucessão tributária
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 118, de 9/2/2005)
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RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
§ 3º Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial
ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição
do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação,
somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extra concursais
ou de créditos que preferem ao tributário. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 118, de 9/2/2005)
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BRASIL, Código Tributário Nacional – CTN ( LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966) GALVÃO, Paulo Roberto ; GIL, Antonio de Loureiro ; PACETTA, Flávio Fernandes ; PIZZO, João Antonio ; MOGE, José Eduardo ; LEITE, Rogério . Gestão de Tributos na Empresa Moderna. 1. ed. São Paulo: Editora Senac, 2011. v. 1. 192p .MACIEL NETO, Jose Batista– Planejamento Tributário – CRC- CEÁRA – PALESTRAPORTAL TRIBUTÁRIOREVISTA DO CRC-SPREIS, Luciano Gomes Dos e outros – MANUAL DE CONTABILIZAÇÃO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS – SÃO PAULO: ATLAS, 2010.RIR – REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA
BIBLIOGRAFIA:eXPert
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