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A(s) Problemática(s)da Natalidade

em PortugalUma Questão Social, Económica e Política

Vanessa CunhaDuarte Vilar

Karin WallJoão Lavinha

Paulo Trigo Pereira(organizadores)

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Capa e concepção gráfica: João SeguradoRevisão (português): Levi Condinho

Revisão (inglês): John Stewart HuffstotImpressão e acabamento: Gráfica Manuel Barbosa & Filhos, Lda.

Depósito legal: 417334/161.ª edição: Novembro de 2016

Instituto de Ciências Sociais — Catalogação na PublicaçãoA(s) problemática(s) da natalidade em Portugal : uma questão social,

económica e política / org. Vanessa Cunha et al. -Lisboa : Imprensa de Ciências Sociais, 2016. -

(Observatórios ICS; 3) ISBN 978-972-671-377-7

CDU 316.3

Imprensa de Ciências Sociais

Instituto de Ciências Sociaisda Universidade de Lisboa

Av. Prof. Aníbal de Bettencourt, 91600-189 Lisboa – Portugal

Telef. 21 780 47 00 – Fax 21 794 02 74

www.ics.ulisboa.pt/imprensaE-mail: [email protected]

Co-edição APF – Associação para o Planeamento da Família

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ÍndiceOs autores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Sessão de aberturaJoão Lavinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Karin Wall . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35Lisa Ferreira Vicente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Teresa Almeida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Carlos Pereira da Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Sessão 1Compreender as problemáticas da natalidade

Capítulo 1Understanding low fertility: Portugal in a European context . . 49Tomáš Sobotka

Capítulo 2A queda da fecundidade: o seu lado solar . . . . . . . . . . . . . . . . . 73Ana Nunes de Almeida Sessão 2A natalidade em Portugal Capítulo 3A natalidade e a fecundidade em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . 83Maria Filomena Mendes

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Capítulo 4A importância dos segundos nascimentos nos atuais níveis de fecundidade em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111Isabel Tiago de Oliveira

Capítulo 5Análise das diferenças regionais de fecundidade em Portugal . 121David Cruz

Capítulo 6O adiamento do segundo filho. As intenções reprodutivas tardias e a fecundidade da coorte nascida em 1970-1975 . . . . . . 125Vanessa Cunha

Sessão 3Natalidade e saúde reprodutiva Capítulo 7A queda da natalidade, o controlo dos nascimentos e a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137Duarte Vilar

Capítulo 8Natalidade e saúde reprodutiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143Lisa Ferreira Vicente

Capítulo 9Widening medical support to infertility: ARTful birthrate increase? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147João Lavinha

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Capítulo 10Condições do nascimento e indicadores de saúde materna em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153Sónia Cardoso Pintassilgo

Capítulo 11APFertilidade: associativismo e PMA no espaço público . . . . . . 161Marta Casal

Capítulo 12A PMA no contexto da natalidade e da saúde reprodutiva . . . 165Eurico Reis Sessão 4Natalidade e políticas de família na Europa e em Portugal Capítulo 13The impact of family policies on fertility trends . . . . . . . . . . . . 183Angela Greulich

Capítulo 14Family policies in Portugal: brief overview and recent developments . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191Karin Wall Capítulo 15Towards the de-feminization of care, fertility and family/work balance . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203Virgínia Ferreira

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Capítulo 16Family policies and poverty in Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213Carlos Farinha Rodrigues Sessão 5Natalidade, família e conciliação Capítulo 17Natalidade: a urgência do compromisso do mundo empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219Sara Falcão Casaca

Capítulo 18Crónicas de uma ex-presidente CITE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225Sandra Ribeiro

Capítulo 19As boas práticas do poder local . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 235Armando Varela Sessão 6Perspetivas políticas da natalidade I: apresentação e discussão do relatório «Para um Portugal amigo das crianças, das famílias e da natalidade» Capítulo 20Por um país amigo das crianças, das famílias e da natalidade . 241Joaquim Azevedo

Capítulo 21Comentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251Heloísa Perista

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Capítulo 22Comentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255Maria João Valente Rosa

Capítulo 23Comentário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259Paulo Trigo Pereira

Sessão 7Perspetivas políticas da natalidade II: partidos políticosMónica Ferro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 265Catarina Marcelino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 271Paula Santos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277Inês Teotónio Pereira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 283Heloísa Apolónia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 289 Sessão de encerramentoAs problemáticas da natalidade: ideias e desafios Conclusões da Conferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295Rodrigo Rosa e Catarina Lorga

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Índice de quadros e figuras

Quadros (tables)

1.1 Number of children at age 40 among women born in 1955-72, Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 553.1 Fecundidade realizada e fecundidade final esperada entre pessoas com 20-49 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1053.2 Decisão permanente de se manter sem filhos depois dos 29 anos, em Portugal em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1073.3 Decisão permanente de se manter com apenas um filho depois dos 29 anos, em Portugal em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1084.1 Índice Sintético de fecundidade e Parity and Age Total Fertility Rate em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1134.2 Parity and Age Total Fertility Rate (geral e por ordem de nascimento) . . 1166.1 Why is it a difficult step going from 1 to 2? Reasons for postponing the 2nd child . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1307.1 Evolução do uso de contracetivos em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1409.1 ART numbers in 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15013.1 The impact of family policies on fertility for 18 OECD countries (1982-2007) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18616.1 Poverty incidence by household type – 2006-2009-2012 (%) . . . . . . . 215

Figuras (figures)

1.1 Period total fertility rate in broader European regions (excluding Central and Eastern Europe), Spain and Portugal, 1980-2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 501.2 Mean age of mothers at the birth of the first child in broader European regions, Spain, Portugal, and the United States, 1970-2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

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1.3 Period Total Fertility Rate (TFR) and tempo- and parity-adjusted index of total fertility (TFRp*) in selected European countries, European Union and the United States, around 2010 . . . . . . . . . . 531.4 Period Total Fertility Rate (TFR) and tempo- and parity-adjusted index of total fertility (TFRp*) between 1990 and 2010 (TFRp*) or 2013 (TFR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 531.5 Observed (1960 and 1970) and projected (1979) completed cohort fertility in European regions, Portugal, United States and East Asia . 541.6 Period total fertility rates in Southern European countries, 2000-13 (left panel) and the link between unemployment rate and period fertility decline below age 30 in Portugal, 2000-13 (right panel) . . . . . 591.7 Relative changes in fertility rates by age in Portugal and Spain (in %) four years prior to the onset of the economic recession (2004-8) and four years after the start of the recession (2008-12) . . . 601.8 Relative changes in total fertility rates in Portugal by birth order, 2008-13 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 601.9 Share of young people aged 20-24 enrolled in education; Portugal, Spain and the European Union, 1998-2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 621.10 Correlation between EIGE Gender Equality Index and period total fertility rate in 2010 (EU-27 countries . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 643.1 Evolução das taxas brutas de mortalidade, de natalidade e de nupcialidade em Portugal, entre 1940 e 2010 . . . . . . . . . . . . . . 843.2 Evolução das taxas brutas de nupcialidade, de divorcialidade e de interrupção dos casamentos por morte, em Portugal, de 1940 a 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 853.3 Evolução do número de casamentos celebrados, de nascimentos totais e de nascimentos dentro e fora do casamento . . . . . . . . . . . . 863.4 Evolução do índice sintético de fecundidade e da idade média à fecundidade, em Portugal, entre 1950 e 20103.4 . . . . . . . . . . . . . . 873.5 Comportamento da fecundidade por grupos de idades, em Portugal, entre 1950 e 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 893.6 Curvas de fecundidade, em Portugal, de 1950 a 2010 . . . . . . . . . . . 913.7 Curvas de fecundidade, Portugal, em 1981 e 2010 . . . . . . . . . . . . . 933.8 Curvas de fecundidade em Portugal, entre 2000 e 2013 . . . . . . . . . 96

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3.9 Curvas de fecundidade em Portugal, em 2000 e 2013 . . . . . . . . . . . 963.10 Total de nascimentos ocorridos em cada ano civil, em Portugal, entre 2000 e 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 973.11 O efeito tempo, em Portugal, entre 1959 e 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . 993.12 O efeito tempo observado em Portugal, entre 2001 e 2012 . . . . . . . 1023.13 Evolução das taxas de fecundidade, idade a idade, das gerações nascidas em Portugal, entre 1944 e 1999 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1034.1 Evolução do índice sintético de fecundidade na Europa (1980-2012) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1124.2 Proporção de mulheres que têm pelo menos um filho (PATFR.1) em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1144.3 Proporção de mulheres que têm pelo menos dois filhos (PATFR.2) em Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1144.4 Proporção de mulheres que têm pelo menos um filho (PATFR.1) em diversos países . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1174.5 Proporção de mulheres que têm pelo menos dois filhos (PATFR.2) em diversos países . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1175.1 Índice sintético de fecundidade em 1992 e 2013 em Portugal por NUTS III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1236.1 Mean number of children (live births and foster children) at a given age and at the end of the reproductive trajectory, by cohort . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1276.2 Postponing the 1st child... Childlessness at age 35, by cohort . . . . . 1286.3 Postponing the 2nd child... Time-span between the 1st and the 2nd child, by cohort (% time-span above 5 years and mean number of years) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1286.4 Parity distribution (number of children) at age 35-40 . . . . . . . . . . . 1296.5 Late childbearing intentions (receptiveness at age 35-40), by current parity . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1296.6 Waiting for better days... Those who intend to have a 2nd child are still postponing: «When do you intend to have the child?» . . . . 1316.7 Fertility outcomes (parity distribution), by cohort (at age 35-40 and ultimate for cohort born 1970-1975 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1317.1 Evolução do índice da fecundidade em Portugal (1971-2011) . . . . . 139

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9.1 Proportion of infants born conceived using ART between 1997 and 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15013.1 Evolution of total fertility rates in selected European countries . . . 18313.2 Fertility re-increases coming hand in hand with economic development . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18413.3 Child care coverage (o-2 years) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19013.4 Stable employment – a cross cutting objective . . . . . . . . . . . . . . . . 19014.1 Public spending on family benefits (economic support and services) as % of GDP (1980-2009), Portugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19214.2 Number of beneficiaries of main family benefit, Portugal 2000-2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19414.3 Social Security expenditure on all cash benefits and on main family benefit, at constant prices (reference year 2000) (2000-2013) . . . . . 19414.4 Coverage rate: daycare services for children below age 3, Portugal (2000-2013) (%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19714.5 Coverage rate: pre-school (3-5), Portugal (1980-2013) (%) (UE 27: 86% in 2013) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19714.6 Number of beneficiaries on minimum income (RSI): number of individuals and number of families, 2009-2013 . . . . . . . . . . . . . . 199

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Os autores*

Ana Nunes de Almeida, socióloga, é investigadora coordenadora doInstituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa),sendo presidente do Conselho Científico e coordenadora do Programa deDoutoramento InterUniversitário em Sociologia. Tem dirigido ou partici-pado em projetos sobre família e classe social, fecundidade e trabalho fe-minino, família e maus-tratos às crianças, ensino superior e trajetórias es-tudantis, crianças e internet. Últimas publicações: Infâncias Digitais (coord.).Lisboa: Fundação C. Gulbenkian, no prelo; Sucesso, Insucesso e Abandonona Universidade de Lisboa: Cenários e Percursos (coord.). Lisboa: Educa, 2013;Infância, Crianças, Internet: Desafios na Era Digital. Lisboa: Fundação C. Gul-benkian, 2012; História da Vida Privada, vol. IV (coord.) (coordenação geralda obra de J. Mattoso). Lisboa: Círculo dos Leitores, 2011; Para uma Socio-logia da Infância. Lisboa: ICS, 2009.

Angela Greulich (Luci), is a German economist. She works as AssistantProfessor in Economics at Université Paris 1 Sorbonne-Panthéon. Her re-search focusses on interactions between economic development, women’sworking activities, social policies and demographic dynamics in develo-ping, emerging and developed countries.

Armando Varela nasceu em Lisboa em 1965, mas viveu grande parteda sua vida no Alentejo. Licenciado em Gestão de Empresas e com umapós-graduação em Finanças, foi professor na Escola Secundária de Estre-moz. Iniciou então uma carreira ligada ao mundo empresarial, que arti -culou sempre com a participação cívica em movimentos associativos. Sem-pre entregue à causa pública, ocupa o cargo de vereador à Câmara

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* Notas biográficas gentilmente cedidas pelos autores à data da Conferência (Janeirode 2015), com exceção das notas biográficas das deputadas, que foram pesquisadas nowebsite da Assembleia da República, no âmbito da Atividade Parlamentar da XII Legisla-tura (2011-06-20 a 2015-10-22). Informação consultada em Julho de 2016 em:https://www. parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/deputados_ef.aspx.

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Municipal de Sousel entre 2001 e 2005, ano em que foi eleito presidentepela primeira vez, sendo reeleito em 2009. Neste período assume um papelde relevo na região, ocupando cargos em diversas instituições, nomeada-mente na Associação Nacional de Municípios Portugueses. É casado e paide duas filhas.

Carlos Farinha Rodrigues é professor do Instituto Superior de Econo-mia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG-ULisboa). É investigadordo Cemapre, membro da Direção do Instituto de Políticas Públicas ThomasJefferson-Correia da Serra, coordenador científico do Observatório das De-sigualdades do (CIES-IUL) e assessor do Instituto Nacional de Estatística.Desde 2013 é coordenador do Mestrado em Economia e Políticas Públicasdo ISEG. Doutorado em Economia, as suas áreas de investigação são: Dis-tribuição do Rendimento, Desigualdade e Pobreza; Política Social, Avaliaçãode Políticas Públicas. Tem diversos estudos publicados em revistas nacionaise internacionais sobre desigualdade e pobreza em Portugal. É o responsávelnacional pela construção do modelo de microssimulação de políticas sociaisEuromod. Foi recentemente responsável pelo estudo «Desigualdades So-ciais» desenvolvido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Catarina Marcelino, licenciada em Antropologia, é deputada da XII Legislatura do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS) pelo Cír-culo Eleitoral de Setúbal. Deputada desde a XI Legislatura, pertence oupertenceu à Comissão de Defesa Nacional, Comissão de Orçamento, Fi-nanças e Administração Pública, Comissão de Saúde, Comissão de Segu-rança Social e Trabalho.

David Cruz, formado em Geografia pela Universidade Nova de Lisboa,mas com um percurso profissional mais próximo da Demografia e Socio-logia. Atualmente participa no projeto de investigação «O Duplo Adia-mento: as intenções reprodutivas de homens e mulheres depois dos 35 anos» no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS--UL) e encontra-se a trabalhar na tese de doutoramento «Portugal, o Inte-rior e o Litoral: Diferenças de Fecundidade e Intenções Reprodutivas entrea Área Metropolitana de Lisboa e a Faixa Interior Norte». International vo-lunteer na organização não-governamental We Are Changing Together –WACT, na qual está a desenvolver o «Geração 50/50 – Gravidez, Escolha,Riscos e Adolescência», projeto de empreendedorismo social sobre gravideze fecundidade na adolescência em São Tomé e Príncipe. Entre 2010 e 2012,passou pelo Departamento de Estatísticas Demográficas e Sociais do Ins-

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Os autores

tituto Nacional de Estatística. Membro do Conselho Consultivo da Asso-ciação Portuguesa de Demografia e membro do Conselho de Escola doICS-ULisboa. Contacto: [email protected]

Duarte Vilar, licenciado em Sociologia pelo ISCTE em 1981 e douto-rado em Sociologia da Comunicação e da Cultura pelo ISCTE em 2000com a tese «Falar Disso: Contributos para a Compreensão da Comunica-ção entre Progenitores e Adolescentes sobre Temas de Sexualidade». Graude capacidade investigadora concedido pelo Doctorado de 3.º Ciclo emSexologia pela Universidade de Salamanca em 1999. É diretor executivoda Associação para o Planeamento da Família desde 1988, professor asso-ciado da Universidade Lusíada de Lisboa e investigador e formador emtemas de educação sexual e saúde reprodutiva, especialmente na adoles-cência e autor de bibliografia diversa nestas áreas.

Eurico Reis é juiz desembargador na 1.ª Secção (Cível) do Tribunal daRelação de Lisboa desde 15 de setembro de 2001 até à presente data, sendo,por eleição dos seus pares, presidente da Secção desde Janeiro de 2011.Presidente do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida,por nomeação da Assembleia da República desde 22 de Maio de 2007, écolaborador regular nas atividades da Associação para o Planeamento daFamília (APF), nomeadamente como consultor com elaboração de váriospareceres na área da Interrupção Voluntária da Gravidez, Educação Sexualnas Escolas e Procriação Medicamente Assistida.

Heloísa Apolónia, licenciada em Direito, jurista, é deputada da XII Le-gislatura do Grupo Parlamentar do Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV)pelo Círculo Eleitoral de Setúbal. Deputada desde a VI Legislatura. Co-missões a que pertence ou já pertenceu: Comissão Eventual para a RevisãoConstitucional; Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liber-dades e Garantias; Comissão de Economia e Obras Públicas (Coordena-dora GP); Comissão de Agricultura e Mar; Comissão de Educação, Ciênciae Cultura (Coordenadora GP); Comissão de Saúde; Comissão do Am-biente, Ordenamento do Território e Poder Local (Coordenadora GP).

Heloísa Perista, socióloga, com doutoramento pela Universidade deLeeds, é investigadora sénior no CESIS – Centro de Estudos para a Inter-venção Social. Entre as suas áreas de investigação, a igualdade de mulherese de homens tem merecido destaque particular, tendo desenvolvido diver-sos estudos e projetos e participado em várias redes, de âmbito nacional e

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europeu, nomeadamente na área dos usos do tempo e da articulação dotrabalho pago com o trabalho não-pago de cuidado. Os resultados das suaspesquisas têm sido disseminados através de seminários e conferências, bemcomo na publicação de artigos e livros, em Portugal e no estrangeiro.

Inês Teotónio Pereira, jornalista, é deputada da XII Legislatura doGrupo Parlamentar do Centro Democrático Social – Partido Popular(CDS-PP) pelo Círculo Eleitoral de Lisboa. Comissões a que pertence: Co-missão de Educação, Ciência e Cultura; Comissão de Segurança Social eTrabalho; Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e PoderLocal; Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Pro-grama de Assistência Financeira a Portugal; e Comissão Parlamentar de In-quérito ao Processo de Nacionalização, Gestão e Alienação do Banco Por-tuguês de Negócios SA.

Isabel Tiago de Oliveira concluiu o mestrado e o doutoramento naárea da Demografia pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa. É pro-fessora auxiliar do Departamento de Métodos de Pesquisa Social, noISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, onde leciona disciplinas na áreada Análise de Dados, e é também investigadora do CIES (Centro de In-vestigações e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa).É vogal de Direção da Associação Portuguesa de Demografia. Áreas de in-teresse: demografia, fecundidade, contraceção, migrações.

João Lavinha (Sintra, 1949). Board member and volunteer of Associa-ção para o Planeamento da Família. Head of Research & DevelopemntUnit and researcher in the field of human genetics at the Instituto Nacionalde Saúde Ricardo Jorge. His main scientific interests include human sexdevelopment and reproductive disorders and public health genomics. Hehas a life-long commitment with the strengthening of the participation ofcivil society organizations in addressing and tackling some of the mostpressing societal challenges.

Joaquim Azevedo, nascido em 1955 (Santa Maria da Feira), licenciadoem História e doutorado em Ciências da Educação pela Universidade deLisboa, é professor catedrático da Universidade Católica Portuguesa(UCP), investigador no Centro de Estudos do Desenvolvimento Humano(UCP) e presidente da Fundação Manuel Leão. Desempenhou as funçõesde diretor-geral do Ministério da Educação (1988-92) e de secretário deEstado da Educação (em 1992 e 1993). É membro cooptado do Conselho

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Nacional de Educação (2014-2018), dirige a Comissão de Políticas Públi-cas e Desenvolvimento do Sistema Educativo, pertencendo à ComissãoCoordenadora do CNE. Representou Portugal em vários organismos in-ternacionais (OCDE, UNESCO). É diretor de várias publicações, entreelas a Revista Portuguesa de Investigação Educacional e da revista EDUCAcise –International Educational Journal, e é autor de vários livros e inúmeros arti-gos sobre educação e formação. O seu último livro é Liberdade e PolíticaPública de Educação. Ensaio sobre um Novo Compromisso Social pela Educação(2011). É ainda membro da Comissão Nacional Justiça e Paz. É casado,vive no Porto, tem três filhos e dois netos.

Karin Wall é doutorada em Sociologia, investigadora coordenadora doICS-UL e professora convidada de políticas de família no ISCTE-IUL.Coordena a linha de investigação sobre «Percursos de Vida, Desigualdadese Solidariedade: Práticas e Políticas» e o Observatório das Famílias e dasPolíticas de Família (OFAP). Foi diretora da Imprensa de Ciências Sociais.Trabalha desde 1995 como especialista em políticas de família junto daComissão Europeia e em várias redes internacionais. Tem dirigido e de-senvolvido investigação de âmbito nacional e internacional sobre famíliae mudança social, trajetórias e interações familiares, conciliação entre vidaprofissional e vida familiar, família e género, famílias imigrantes, sistemasde cuidados, políticas de família.

Lisa Ferreira Vicente, licenciada em Medicina pela Faculdade deCiências Médicas de Lisboa em 1993 e assistente hospitalar de ginecolo-gia-obstetrícia desde 2003. Realizou uma pós-graduação em MedicinaSexual (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, 2004).Como voluntária da Associação para o Planeamento da Família (APF)participou em várias actividades formativas no âmbito da Saúde Sexuale Reprodutiva. Criou e é responsável, desde 2002, pela Consulta deSaúde Reprodutiva da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal(APDP). Colaboradora do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva daDGS (2007-2009), Chefe da Divisão de Saúde Reprodutiva da DGS(2009-2011), chefe de divisão de Saúde Sexual, Reprodutiva, Infantil eJuvenil da DGS (2012-2016). Membro dos corpos sociais da SociedadePortuguesa de Sexologia Clínica (2008-2010 e desde 2012). Coordenoua Comissão da Sexualidade Feminina desta Sociedade (2008-2012).

Maria Filomena Mendes é professora associada no Departamento deSociologia da Universidade de Évora e investigadora do Centro Interdis-

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ciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (CI-DEHUS-UE). Doutorada em Sociologia, leciona unidades curriculares deDemografia aos cursos de licenciatura em Sociologia e de Mestrado emModelação Estatística e Análise de Dados. Tem coordenado vários projetosde investigação, avaliados e financiados pela Fundação para a Ciência e aTecnologia, na área da Demografia e da Sociologia. Tem várias publicaçõesnestes domínios científicos. É atualmente presidente da Direção da Asso-ciação Portuguesa de Demografia.

Maria João Valente Rosa é doutorada em Sociologia (1993), especiali-dade Demografia, e professora na Faculdade de Ciências Sociais e Huma-nas da Universidade Nova de Lisboa. Dirige, desde 2009, a PORDATA(www.pordata.pt), projeto da Fundação Francisco Manuel dos Santos(FFMS), e coordena a área científica «População» da FFMS. Foi, pelaFFMS, a responsável científica do Inquérito à Fecundidade 2013, realizadono âmbito de um protocolo celebrado, em 2012, entre a FFMS e o INE.Integra o Conselho Superior de Estatística (CSE), na qualidade de membrode reconhecida reputação de mérito científico e independência, o Conse-lho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT) e o Comité ConsultivoEuropeu da Estatística (ESAC). Exerceu vários cargos públicos: subdire-tora-geral do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e RelaçõesInternacionais (GPEARI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e EnsinoSuperior (2007-2009); diretora-geral do Gabinete de Informação e Avaliaçãodo Sistema Educativo (GIASE) do Ministério da Educação (2005-2006) evice-presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) do Mi-nistério da Ciência e da Tecnologia (2000-2002). É autora e coordenadorade inúmeros estudos publicados sobre a sociedade portuguesa. Entre estes,e no âmbito da colecção de ensaios da FFMS, é co-autora de Portugal: OsNúmeros (n.º 3), Portugal e a Europa: Os Números (n.º 39) e autora de O En-velhecimento da Sociedade Portuguesa (n.º 26).

Marta Casal nasceu em Gondomar a 31 de Agosto de 1974. Estudouna Escola Secundária de Gondomar onde concluiu o ensino secundário.Iniciou a sua atividade profissional em 1995 como administrativa numaempresa do ramo da construção civil, onde permaneceu até final de 2012.Atualmente é sócia/empresária numa empresa do ramo automóvel. De2009 a 2011 foi membro efectivo do Conselho Fiscal da Associação Por-tuguesa de Fertilidade e desde 2011 é presidente da Mesa da Assembleia--Geral da mesma associação.

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Mónica Ferro, docente universitária, mestre em Relações Internacionais,é deputada da XII Legislatura do Grupo Parlamentar do Partido Social De-mocrata (PSD) pelo Círculo Eleitoral de Lisboa. Vice-presidente do GrupoParlamentar do PSD e do Fórum Europeu de Parlamentares para a Popu-lação e Desenvolvimento, coordena o Grupo Parlamentar Português sobrePopulação e Desenvolvimento e o Grupo Parlamentar do PSD na Comis-são de Negócios Estrangeiros e Comunidades.

Paula Santos, licenciada em Química Tecnológica, é deputada da XII Legislatura do Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português(PCP) pelo Círculo Eleitoral de Setúbal. Deputada desde a XI Legislatura.Comissões a que pertence ou já pertenceu: Comissão de Negócios Es-trangeiros e Comunidades Portuguesas; Comissão de Saúde (coordena-dora GP); e Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e PoderLocal.

Paulo Trigo Pereira, professor catedrático de Economia Pública e doBem-Estar no ISEG /Universidade de Lisboa, é também presidente doInstitute of Public Policy Thomas Jefferson-Correia da Serra. Está na Coor-denação do Mestrado de Economia e Políticas Públicas e dos Cursos deFinanças Públicas (1.º e 2.º ciclo) no ISEG, onde ensina Finanças Públicas,Economia das Instituições e Análise Económica do Direito. Tem vários li-vros sobre Finanças Públicas e Economia das Instituições, tendo o últimolivro – Portugal Dívida Pública e Défice Democrático – ganhou o «Prémio deMelhor Livro de Economia e Gestão 2012» do Económico. Tem publicadoartigos científicos em várias áreas: finanças públicas, teoria da escolha pú-blica e social e instituições eleitorais. Foi investigador visitante nas Univer-sidades de Amesterdão (UvA), Leicester, London School of Economics,New York, Turku e Yale. Coordena dois projetos da sociedade civil sobreTransparência Orçamental em Portugal (o «Open Budget Initiative» e o«Budget Watch») e é cronista regular do jornal Público com uma crónica definanças públicas e outra de cidadania. Fez assessoria para vários governosnas áreas de finanças locais, regionalização e reforma do Estado.

Sandra Ribeiro, licenciada em Direito, apresenta mais de 15 anos deexperiência como jurista na área do direito laboral. Participou no grupode trabalho criado pelo então Ministério do Trabalho e da SolidariedadeSocial, que com base no livro verde e no livro branco das relações do tra-balho, elaborou o projeto de alteração ao regime da parentalidade apro-vado no âmbito da revisão ao Código do Trabalho, em 2008. Entre 2010

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e 2014 desempenhou o cargo de presidente da Comissão para a Igualdadeno Trabalho e no Emprego, onde teve como uma das suas principais preo-cupações promover a partilha da licença parental entre pais e mães, au-mentar a sensibilização social para o fenómeno da discriminação masculinana parentalidade, no mercado de trabalho, e chamar a atenção para a liga-ção entre as dificuldades de conciliação entre vida familiar e vida profis-sional e a baixa taxa de natalidade. Membro do Conselho Executivo daEQUINET – European Network of Equality Bodies (2013-2015).

Sara Falcão Casaca é professora auxiliar com Agregação do InstitutoSuperior de Economia e Gestão, da Universidade de Lisboa (ISEG-ULis-boa), investigadora-agregada do Centro de Investigação em Sociologia Eco-nómica e das Organizações (SOCIUS) e investigadora-colaboradora doCIEG – Centro Interdisciplinar em Estudos de Género. As suas temáticasde investigação e publicações, fundamentalmente no âmbito da Sociologiado Trabalho e Relações de Género, têm incidido sobre a flexibilidade deemprego e de tempos de trabalho; as desigualdades de género na esfera la-boral; género, liderança e toma de decisão na esfera económica; e a arti -culação trabalho-família. É colaboradora da OIT (Organização Interna-cional e Trabalho) na conceção de conteúdos formativos sobre Género eMudança Organizacional. Coordenou a Research Network – Gender Re-lations in the Labour Market and the Welfare State, da European Sociolo-gical Association (ESA). Integrou o Grupo de Alto Nível em mainstreamingde Género da União Europeia, o Conselho de Administração do EuropeanInstitute for Gender Equality (EIGE). Foi presidente da Comissão para aCidadania e Igualdade de Género (CIG). Coordena o Projeto Igualdadede Género nas Empresas (Programa PT07 Integração da Igualdade de Gé-nero e Promoção do Equilíbrio entre o Trabalho e a Vida Privada/EEAGrants). Integra atualmente o Grupo Técnico-Científico do ConselhoConsultivo da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, na qua-lidade de perita nas áreas dos direitos das mulheres, da igualdade de géneroe da cidadania. E-mail: sarafc@iseg. ulisboa.pt.

Sónia Cardoso Pintassilgo é doutorada em Sociologia pelo ISCTE--IUL e investigadora do CIES-IUL. É docente do Departamento de Mé-todos de Pesquisa Social, da Escola de Sociologia e Políticas Públicas doISCTE-IUL, onde leciona, atualmente, cadeiras de Demografia e Labora-tório de Indicadores e Fontes Estatísticas. É membro da direção da Asso-ciação Portuguesa de Demografia. Temas de pesquisa e de interesse: de-mografia, sociologia da população, da família e do nascimento.

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Os autores

Tomáš Sobotka, leads the research group on Comparative EuropeanDemography at the Vienna Institute of Demography, Austrian Academyof Sciences and Wittgenstein Centre for Demography and Human GlobalCapital. He holds a PhD in demography from the University of Groningen(the Netherlands). His research focuses on fertility and family in low fertilitysettings, fertility data and measurement, population and family change inEurope and assisted reproduction. Currently he is principal investigator inthe European Research Council funded project analysing fertility and re-production in Europe in the early 21st century (EURREP, www.eurrep.org). Tomáš Sobotka has helped launching and expanding several data repo-sitories, including the Human Fertility Database (HFD, www.humanferti-lity.org) and Human Fertility Collection (www.fertilitydata.org). More de-tails and list of publications at http:/ /www.oeaw. ac.at/vid/staff/staff_tomas_sobotka.shtmland www.eurrep.org.

Vanessa Cunha, socióloga e investigadora do ICS-ULisboa. Investigaa baixa fecundidade e o adiamento; as transições para o primeiro e o se-gundo filho; as decisões reprodutivas, o género e a negociação conjugalda parentalidade. É membro da comissão coordenadora do OFAP e dasecção da APS Famílias e Curso de Vida. Atualmente coordena o projectode investigação «O duplo adiamento: as intenções reprodutivas de homense mulheres depois dos 35 anos» e colabora no projeto de investigação«Men’s Roles in a Gender Equality Perspective». Email: vanessa. [email protected].

Virgínia Ferreira, doutorada em Sociologia, é professora auxiliar da Fa-culdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigadora séniordo Centro de Estudos Sociais. Tem estudado o modo como as relações sociais de sexo se expressam em vários fenómenos, processos e estrutu -ras sociais: as mudanças económicas e políticas; a regulação do mercadode trabalho; as transformações tecnológicas; os regimes de bem-estar e ou-tras instituições sociais; e as atitudes e práticas das mulheres e dos homensno trabalho, no emprego e na esfera doméstica. Os seus interesses mais re-centes centram-se no estudo das políticas públicas de igualdade. É membrofundador da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (APEM),à qual presidiu entre 1998-2002. É a representante portuguesa no ExpertGroup on Gender and Employment da Comissão Europeia. A obra pu-blicada inclui artigos e ensaios em revistas e em coletâneas nacionais e in-ternacionais. Publicações mais recentes: Virgínia Ferreira, «Employmentand Austerity: Changing welfare and gender regimes in Portugal», in Maria

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Karamessini e Jill Rubery (eds.), Women and Austerity: the Economic Crisisand the Future for Gender Equality. Londres: Routledge, 207-227 (2014); Vir-gínia Ferreira (coord.), «Estudo de Avaliação da Integração da Perspetivado Género nos Fundos Estruturais 2007-2013». Coimbra: CES/IGFSE(2013). (http://www.igfse .pt/upload/docs/AVALIA%C3%87AO/Colec-caoEstudos/8a_IGFSE_Igualdade%20de%20G%C3%A9nero%20dos%20FE_Relat%C3%B3rio%20Final_2013.pdf); Rosa Monteiro e Virgínia Fer-reira, «Planos para a igualdade de género nas organizações: Contributospara o desenho e realização dos diagnósticos organizacionais», Sociedade eTrabalho, n.os 43/44/45, 123-136 (2013); Rosa Monteiro e Virgínia Ferreira,«Metamorfoses das relações entre o Estado e os movimentos de mulheresem Portugal: entre a institucionalização e a autonomia», ex æquo, 25: 13--27 (2012) (http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php? pid=S0874-55602012000100003&script=sci_arttext); A Igualdade de Mulheres e Homensno Trabalho e no Emprego em Portugal: Políticas e Circunstâncias (org.), Lisboa,CITE (2010). URL: http://www.ces.uc.pt/investigadores/ cv/virginia_fer-reira.php.

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PrefácioNos dias 15 e 16 de Janeiro de 2015 realizou-se no Instituto de Ciên-

cias Sociais da Universidade de Lisboa a Conferência Internacional «A(s)Problemática(s) da Natalidade em Portugal: Uma Questão Social, Eco-nómica e Política», que promoveu um debate sério e (potencialmente)consequente sobre a natalidade portuguesa, hoje uma das mais baixas daEuropa e do mundo.

A organização deste encontro partiu de um convite que a Associaçãopara o Planeamento da Família (APF) dirigiu ao Observatório das Famí-lias e das Políticas de Família do Instituto de Ciências Sociais da Univer-sidade de Lisboa (OFAP/ICS-ULisboa), à qual se juntou também o Ins-tituto de Políticas Públicas Thomas Jefferson-Correia da Serra (IPP).

Cientes da urgência desta reflexão, assim como da complexidade quetem revestido a queda da natalidade na sociedade portuguesa, os organi-zadores da Conferência convidaram reconhecidos peritos, académicos epolíticos, que prontamente aceitaram o desafio. Foram dois dias de de-bate intenso e aprofundado, para o qual contribuíram perspetivas mul-tifacetadas e complementares sobre esta problemática: da demográfica àsociológica, da económica à política, da médica à jurídica.

No decorrer de sete sessões temáticas, cujas principais ideias e perspe-tivas foram recuperadas e sistematizadas na sessão de encerramento, foifeito um retrato exaustivo da natalidade portuguesa, da sua evolução edas suas especificidades no contexto europeu; equacionaram-se os direi-tos reprodutivos, o respeito pelas escolhas individuais e as questões dainfertilidade; mapearam-se as políticas de família em Portugal e na Eu-ropa e as questões da conciliação família-trabalho; avaliou-se o impactodas políticas públicas nas (in)decisões reprodutivas e identificaram-se osprincipais obstáculos que atualmente se colocam à realização da fecun-didade desejada; auscultaram-se representantes dos grupos parlamentarese esboçaram-se os consensos possíveis em matéria de natalidade.

Apesar de a Conferência e as apresentações que serviram de suporteaos oradores estarem integralmente disponíveis para visualização e con-

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sulta no website do OFAP,1 os organizadores do encontro sentiram que asua missão não terminava aí e que importava dar a conhecer, a um pú-blico mais vasto, a riqueza da informação então reunida e do profundodebate que ela suscitou. Foi, deste modo, que nasceu a ideia da publica-ção das Atas da Conferência, convidando-se para tal os oradores a en-viarem as suas reflexões ou, em alternativa, a autorizarem a transcriçãodo registo dos discursos proferidos.

A presente publicação reúne, assim, a contribuição de praticamentetodos os oradores da Conferência, seja em formato de texto inédito, sejaem formato de discurso transcrito e revisto pelo próprio. A heterogenei-dade em termos de dimensão, estilo, profundidade analítica, elementosgráficos e língua (cinco dos textos são em inglês) resulta desse processoeditorial, mas também da total liberdade dada aos autores na apresenta-ção dos seus textos, enquanto reflexo da sua liberdade de pensamento.

Na qualidade de organizadores da Conferência e da presente publica-ção, gostaríamos de expressar o nosso profundo agradecimento aos ora-dores/autores que compreenderam a relevância da missão que tínhamosem mãos, e se juntaram a nós, mais uma vez, na divulgação da(s) pro-blemática(s) da natalidade em Portugal. Por ordem alfabética: Ana Nunesde Almeida, Angela Greulich, Armando Varela, Carlos Farinha Rodri-gues, Carlos Pereira da Silva, Catarina Marcelino, David Cruz, EuricoReis, Heloísa Apolónia, Heloísa Perista, Inês Teotónio Pereira, IsabelTiago de Oliveira, Joaquim Azevedo, Lisa Vicente, Maria Filomena Men-des, Maria João Valente Rosa, Marta Casal, Mónica Ferro, Paula Santos,Sandra Ribeiro, Sara Falcão Casaca, Sónia Cardoso Pintassilgo, TeresaAlmeida, Tomáš Sobotka e Virgínia Ferreira.

Embora pequem por tardios, outros agradecimentos são devidos, pelaimportância que estas pessoas tiveram para o sucesso da Conferência epara a divulgação dos seus resultados: à Margarida Bernardo e à SaraDuarte, que secretariaram a Conferência; ao Fernando Araújo e à Mada-lena Reis, pelo suporte audiovisual; ao Rodrigo Rosa e à Catarina Lorga,atentos relatores, que sistematizaram as ideias e os desafios avançados aolongo dos dois dias de trabalhos; ao José Luís Cardoso, à Marina CostaLobo e ao Mário Parra da Silva, oradores da Conferência; à Anália Torres,à Isabel Dias, ao João Dória Nóbrega, ao José São José, à Maria JoãoGuardado Moreira e à Sofia Aboim, colegas e amigos que elevaram a

1 Disponível em: http://www.observatoriofamilias.ics.ul.pt/index.php/eventos/even-tos-realizados/conferencia-a-s-problematica-s-da-natalidade-em-portugal-uma-questao-so-cial-economica-e-politica.

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Prefácio

qualidade de cada uma das sessões no papel de moderadores; ao JoaquimAzevedo, um agradecimento adicional e sentido, por ter vindo partilhare debater connosco o Relatório que coordenou Por um Portugal Amigodas Crianças, das Famílias e da Natalidade.

À Fundação para a Ciência e a Tecnologia, à Bayer e à MSD, um agra-decimento pelo apoio financeiro, em donativo no caso destas últimas,que viabilizou este encontro.

Queremos deixar ainda uma palavra especial de agradecimento ao JoãoSegurado, ao Levi Condinho e ao John Stewart Huffstot, pelo minuciosotrabalho de revisão manuscrito e de edição deste livro; e à Sónia Vladi-mira Correia, pela sua preciosa colaboração na revisão das provas.

Por último, gostaríamos de agradecer à Imprensa de Ciências Sociais,e em especial ao seu diretor José Machado Pais, pela entusiástica receçãoda presente publicação e por permitir trazer à luz do dia esta importanteferramenta de trabalho e reflexão que poderá, assim o desejamos, infor-mar a decisão política, legislativa ou técnica.

A todos e a todas, o nosso bem-haja!Vanessa Cunha

Duarte Vilar Karin Wall

João Lavinha Paulo Trigo Pereira

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Karin WallObservatório das Famílias e das Políticas de FamíliaInstituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

Capítulo 14

Family policies in Portugal: brief overview and recent developmentsIntroduction

Since 2010 there have been major changes in family policies in Portu-gal. The economic crisis led to a retrenchment in benefits for familiesand policy objectives moved away from an explicit pro-family and pro-egalitarian perspective during the first decade of the 21st century towarda more implicit and residual policy perspective. The new focus of familypolicies has underlined support for very poor families, the strengtheningof selectivity mechanisms and a move away from state responsibility forfamilies in general, by encouraging the non-governmental sector and fa-milies themselves to act as the “front-line” of support for persons “inneed” (Wall et al. 2014). At the level of the governmental framework, fa-mily policy during the last three years has therefore been in the shadowof social policy. There has also been strong delegation of state responsi-bility for disadvantaged families to third sector institutions (mostly pri-vate publicly-subsidized NGOs) and to regional and municipal authori-ties. At present there is no specific governmental body with responsibilityfor overseeing family policies and their impact.

These developments in family policies over the last few decades havehad an impact on public spending on cash benefits and services for fa-milies (Wall 2011). As shown in figure 14.1, expenditure on economicsupport and services for families as a percentage of GDP remained at alow level until the early 1990s and then increased sharply during the firstdecade of the 21st century, before the onset of the economic crisis. Re-cent data show that this trend was reversed in 2010, with expenditure oncash benefits and services dropping from 1.5% of GDP in 2009 to 1.2%

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in 2011. Public spending decreased both at the level of cash benefits(from 1% to 0.8%) and services (from 0.5% to 0.4%) (OECD, 2014).1

As a consequence, public spending on families in Portugal is again shif-ting further away from EU and OECD average values. Moreover, thisnegative trend is likely to have been even stronger over the last two years,as 2012 and 2013 were the years in which the economic crisis and theausterity measures imposed by the Troika affected the lives of familiesand children more severely (Wall 2015). Unemployment rose to 16.2%in 2013 and the risk of poverty for the total population rose from 17.9%in 2010 to 18.7% in 2012. Other indicators related to family life andchild well-being reveal the same trend: in 2013, the fertility rate droppedto 1.21, the lowest level ever in Portugal, and the risk of poverty for chil-dren below age 18 rose to 24.4% in 2012 (up from 21.8% in 2011).

These trends have recently sparked a governmental concern with lowfertility. In 2014, the PSD (party then in government) appointed a wor-king group to draw up a report proposing new measures to increase fer-tility. In October 2014 Parliament approved a resolution underscoring

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1 http://www.oecd.org/els/soc/PF1_1_Public_spending_on_family_benefits_Oct2013.pdf (updated in Setember 2014).

Figure 14.1 – Public spending on family benefits (economic support and services) as % of GDP (1980-2009), Portugal

Source: OCDE, Thévenon, Olivier (2012), Macro-level database on fertility and policies supportingfamilies with children in European and OECD countries.

5.0

4.5

4.0

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

019851980 1990

0.7 0.7 0.7

1.0

1995 2000 2004 2009

0.6

1.21.5

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the need to reflect on and build up measures to “promote fertility, tostrengthen the protection of children and to support families” (Resolu-tion 87/2014).

Changes in family policies since 2010

Since 2010 cash benefits for families have been changed along twomain lines: increased selectivity, with eligibility criteria focusing on sup-port for families with very low income, and cut-backs in the amounts ofbenefits. Tax reliefs for families were also reduced. Policies concerningleave entitlements and services have undergone little change, while theprogrammes to invest in new publicly-funded care services for childrenbelow age 3 were suspended.

To support needy persons in times of crisis, the government introdu-ced one main policy instrument, the “Social Emergency Programme”, in2011. The main objective of the programme was to reach out to indivi-duals and families in extreme poverty by providing support in kind. Mea-sures include the setting up of a network of third sector canteens, the in-troduction of free breakfast at school for children from disadvantagedfamilies, and an uprating of unemployment benefits for low-income cou-ples with children in which both parents are unemployed and unem-ployed single parents who are not receiving alimony. From the point ofview of work-family balance, the programme recognized the need to con-tinue to invest in childcare; however, in the absence of programmes toexpand the number of daycare centres, the main measure adopted was achange in the legal framework of childcare institutions allowing for morechildren per classroom(Wall et al. 2014).

Local authorities, third sector institutions, charitable church organiza-tions and schools have often introduced other forms of support (e.g. hel-ping families to pay rent, paying for schoolbooks), thereby seeking toreach out to needy children and families and to compensate for a declinein State responsibilities for families (Wall, Samitca and Correia 2013).

Economic support for families: family benefits and tax relief

Regarding the main cash benefit for families with children (Abono deFamília), there has been a decrease in the number of beneficiaries, in theamounts of benefit received by families, and in public expenditure (fi-gures 14.2 and 14.3).

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Figure 14.2 – Number of beneficiaries of main family benefit, Portugal 2000-2013

Source: PORDATA. Figures for 2013: Social Security Report (December 2013, published in January2014), available at: http://www4.seg-social.pt/execucao-orcamental-mensal.

Source: PORDATA (last update on 10-4-2014).

Figure 14.3 – Social Security expenditure on all cash benefits and on main family benefit, at constant prices (reference year 2000) (2000-2013)

2 000 000

1 800 000

1 600 000

1 400 000

1 200 000

1 000 0002000

1 838 091 1 849 642

1 357 575

2004 2008 2010 2012

1 730 454

1 294 132

2002 2006

200

180

160

140

120

100

80

60

40

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Total Expenditure Family Benefit Total Expenditure Cash Benefit

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Due to changes in eligibility criteria, since 2010 nearly half a millionfamilies with children have lost access to the main family benefit. Thedrop in the number of beneficiaries was very sharp between 2010 and2011, when the main changes were introduced (two out of the five incomelevels were abolished, thereby increasing selectivity; changes in eligibilitycriteria), but there was a continuing decrease between 2011 and 2013.

The decrease in the amount of benefit was also considerable. The upra-ting of 25% for the two lower income levels was abolished in 2010 (whilethe uprating for children below age one, for single parent families andfor families with more than one child below age 3 were retained). As aresult, in 2010 there was a substantial decrease in the monthly amountsreceived by families: for example, the monthly amount received in thefirst and lowest income level for a child over age 1 decreased from 43 to35 euros and the amount received for a child below age 1 from 174 to140 euros. The amounts of benefits for families in the three income levelsremained exactly the same between 2011 and 2013.

Figure 14.3 shows that public expenditure on the main family benefit,at constant prices, fell sharply after 2010, revealing a strong retrenchmentin economic support for families. In contrast with the continued increaseof public expenditure on all cash benefits paid by social security (blackline), public spending related to the main family benefit was rolled backto the level of spending in 2002 (grey line).

Between 2011 and 2013, taxation was increased and tax deductions forindividuals and families were cut back. In 2011 an additional tax of 3.5%was introduced on all levels of income above the national minimum wage(485 euros). An additional solidarity tax of 2.5% was also introduced: in2013, it affected annual incomes above 80000 euros, also increasing from2.5 to 5% in the case of higher incomes. Tax deductions were changedand reduced. With the new tax table (5 levels, instead of 8), taxpayerswith an annual income above 80000 euros are no longer entitled to taxdeductions, those in the middle levels have ceilings ranging between 250and 500 euros and only taxpayers below an annual income of 7000 eurosare entitled to tax reliefs with no limitations. Tax deductions per taxpayerand for dependent children were also changed: the tax deduction per tax-payer was decreased (from 55 to 45% of the reference value); it was alsoreduced for those living in single parent families (from 80% to 70%); whilethe tax deduction per dependent child was increased (from 40% to 45 %;and from 80% to 90% if the dependent child is below age 3).

Interviews with policy experts and with representatives of local NGOsand local authorities highlight some of the consequences of these deve-

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lopments. Policy experts reflect mainly on the implications of policychanges that have reduced economic support for all families but espe-cially for very low income families: those which, they say, should receivemore support in times of crisis. Representatives at a local level and thoseworking in non-governmental institutions underline two main aspects.They also draw attention to the fact that retrenchment in economic sup-port has weakened support for families living in “permanent (endemic)poverty” and they highlight the emergence of “new contexts of poverty”,such as average-income families hit by unemployment and salary cuts.

Leave entitlements

Leave entitlements have become longer and more generous over thelast few decades, moving gradually from a short well-paid maternity leave(1976) to a more generous leave system combining 6 months of well-paid initial parental leave, one month of fully-compensated paternityleave and 6 months of additional parental leave (3 per parent) at 25% ofprevious earnings (Wall and Leitão 2013). The leave system also repre-sents a significant element of state expenditure but there have only beenminor cut-backs and no changes to leave entitlements since 2010. Ho-wever, in 2013 the Minister of Solidarity and Social Security announcedthe government’s intention to use European funds to promote femalepart-time work (paid as full time work) in order to allow parents to havemore time to raise their children. The intention was presented as a mea-sure to promote fertility since births continue to decrease. No specificmeasures had been proposed and approved by the end of 2014.

Service provision for children and studentwelfare

Investments over the last few decades to expand daycare services andpre-schools for children below age 6 may be seen to have increased co-verage rates substantially, above average EU levels (figures 14.4 and 14.5).Recent data show that these coverage rates continued to increase between2011 and 2013: up to 46.2% in 2013 for care services for children belowage 3; up to 90.6% in 2013 for children between 3 and 5 years old. Severalfactors may explain this trend. On the one hand, due to changes in le-gislation the number of children allowed per classroom is now higherand some investments (especially in pre-schools) that were already plan-ned were not interrupted; on the other hand, due to low fertility and

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Figure 14.4 – Coverage rate: daycare services for children below age 3, Portugal (2000-2013) (%)

Source: PORDATA (reviewed in 08-08-2014).: European Commission (2013) Barcelona Objectives,the development of childcare facilities for young children in Europe with a view to sustainable andinclusive growth, Report from the Commission to the European Parliament, the Council, the Eu-ropean Economic and Social Committee and the Committee of the Regions, pp.8; Available at:http://ec.europa.eu/justice/gender-equality/files/documents/130531_barcelona_en.pdf.

Source: National Council of Education (2010 e 2012) and Carta Social, Informative sheet no. 8,May 2012, and no. 11, June 2013.

Figure 14.5 – Coverage rate: pre-school (3-5), Portugal (1980-2013) (%) (UE 27: 86% in 2013)

60

50

40

30

20

102000

19.8

30.2 32.6

2008 2010 2011 2012

23.5

35.1

2004 2009

37.241.8

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

019901980 2000

15.4

73.377.9 83.4

2004 2009 2011 2012

44.6

87.4 90.9

2013

90.6

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high rates of emigration over the last three years, the total population ofchildren has decreased.

Since 2006 primary school children have a full-time 8-hour school daywith 2 hours of obligatory “extra curricular activities” (English, music,art, etc.) as well as before and after school care services. However, therehave been some changes since 2011: although the 8-hour school day wasmaintained, schools now have to provide 5 and not 10 hours of extra-curricular activities; extra-curricular activities have received less funding,also shifting more responsibility for these activities on to schools and pa-rents’ organizations.

Student welfare has also undergone several changes. In 2011, schoolscholarships for children belonging to the first and second levels of familybenefit, to help prevent school drop-out, were cut back to half of theirprevious value. Subsidies for school transport passes were also cut back.Instead of a 50% discount for all children between age 4 and 18, onlychildren in the first two levels of student welfare (corresponding to thefirst and second levels of family benefit) are entitled: the discount in-creased from 50% to 60% for the 1st level but decreased from 50% to25% for the second level. Universal subsidizing (50%) of transport passesfor university students up to age 23 was also abolished in 2011: entitle-ment was restricted to those on welfare (60% discount) or belonging tovery low income families (25% discount). However, restrictions were notintroduced for meals and books. Children in the first and second levelsof family benefit continue to receive a subsidy for books (approximately30 euros and 15 euros) as well as free meals (1st level of family benefit) ormeals at 50% (2nd level); other children pay 1.46 euros (a cost which issubsidized by the State and the Local Authorities).

Other family-relevant social policies

Other benefits, measures and programmes that provide support forvulnerable families include minimum income benefits, unemploymentbenefits, the social emergency programme introduced in 2011, and theadvanced alimony payment.

The Minimum Income benefit (Rendimento Social de Inserção – RSI)is the cash benefit which has the greatest impact on the reduction of ex-treme poverty in Portugal. Public spending on this benefit expanded until2010. Between 2010 and 2013 there was a sharp drop (–40%) in stateexpenditure on minimum income benefits due to changes in eligibilitycriteria, reduction in the amounts of benefit and the abolishment of cer-

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tain upratings for families. For example, the extra support in case of preg-nancy and the uprating for every third and subsequent child were abo-lished and the amounts of benefit per child in the household droppedfrom 93.59 euros to 53.44 euros.

Figure 14.6 shows that between 2010 and 2012 there was a decrease of46342 families on minimum income benefits (representing a drop of22.4%) (Figure 14.6). In 2012, the total number of beneficiaries representedapproximately 4% of the Portuguese population, 1% less than in 2010.The negative trend continued in 2013 due to new and stricter eligibilitycriteria introduced in 2012: e.g. the value of real estate holdings of the be-neficiary and his/her household has to be below 25,153.20 euros insteadof the 100,612.80 euros established as a maximum in 2010.

Unemployment benefits underwent three major changes after the sig-ning of the memorandum with the Troika (17 May 2011). First, there werechanges in eligibility criteria and in the duration and the amounts of be-nefit. Second, social protection in case of unemployment was extendedto independent workers. Third, a temporary uprating of 10% was intro-duced for couples with children in which both are unemployed and forsingle parents who are unemployed (in both cases entitlement is depen-dent on level of income and single parents cannot be receiving alimonypayments). In 2012 entitlement to unemployment benefits was extended

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Figure 14.6 – Number of beneficiaries on minimum income (RSI): number of individuals and number of families, 2009-2013

Source: Social Security Statistics; available at: http://www4.seg-social.pt/estatisticas.

600 000

500 000

400 000

300 000

200 000

100 0002009

Number of benefiaries Number of families

2010 2011 2012 2013

192 249

206 700

173 028160 358 148 107

485 750

526 013

447 605420 803

360 153

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(12 months of contributions instead of 15 months). At the same time,however, the cash benefit was cut back (the maximum amount of benefitdropped from 1258.00 euros per month to 1048.05 euros) and after 6months the benefit is reduced by 10%; on the other hand, the minimumduration of benefit dropped from 9 to 5 months and the maximum du-ration dropped from 38 to26 months. In 2013, the government also in-troduced a compulsory social security contribution of 6%, to be deductedfrom all unemployment benefits. Only couples and single parents entitledto the uprating of 10% are exempted from this contribution.

It is important to add that in 2013 over half of all unemployed personswere not entitled to any kind of employment benefit. Of the 808,000unemployed individuals in the last trimester of 2013 (INE, Inquérito aoEmprego, 4.º trimestre de 2013) only 376,922 (46.6%) were entitled tobenefits (II, IP/MSSS, Desemprego Dados Mensais, Dezembro 2013).Of these, the majority (38,3%) received unemployment benefit and 8.3%the social (non-contributory) unemployment benefit. Lastly, data for De-cember 2013 showed that among the 25426 persons living in couples inwhich both were unemployed, only 23% (5739) were entitled to the upra-ting of 10% on unemployment benefits.

As mentioned above, the main aim of the Social Emergency Pro-gramme (PES) introduced in 2011 was to reach out to disadvantaged in-dividuals and families by providing and strengthening support in kindthroughout the country. The state delegated the coordination and orga-nization of canteens to third sector institutions. At the end of 2013 therewere 811 canteens at the national level, serving approximately 49,150meals per day that were being subsidized by the state. The budget forthe PES (2011-2014) was 400 million euros.

Since 2010 eligibility criteria for entitlement to Advanced alimonypayments (Fundo de Garantia de Alimentos) for children and young peo-ple living in single parent families has been made more restrictive:monthly income has to be below 419.22 euros (previously 485 euros).The number of beneficiaries receiving advanced alimony payments in-creased from 13294 in 2010 to 17915 in 2012.

Concluding reflections

In the context of high unemployment rates, sharp cut-backs in salaries,pensions and cash benefits (e.g. family benefits, the minimum incomeguarantee, transport passes for children and young people), and heaviertaxation for all families, developments in family policies since 2010 have

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created a weaker safety net and led to less state support for families in ge-neral. The main aim of policies in times of crisis was to target very low in-come families by keeping up previous cash benefits for only these families(increased selectivity) and by introducing some new measures such as pro-viding support in kind through third sector social canteens and upratingbenefits for low income families with children in which both membersof the couple are unemployed. However, the economic support for verylow income families has also been cut back: eligibility criteria have becomemore restrictive and the amounts of benefit have been reduced, even forchildren in families entitled to minimum income benefits. At the sametime, the new measures of economic support (uprating for unemployedcouples) reach only a low number of disadvantaged families. There hasbeen a sharp drop both in the number of beneficiaries entitled to familyand minimum income benefits and in the amounts of benefit received.

References

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