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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉISRegulamento Interno 2009-2013 REGULAMENTO INTERNO 2009–2013

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

REGULAMENTO INTERNO 2009–2013

ÍndiceA Lei n.º 39/2010 de 2 de SetembroSegunda alteração ao Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pela Lei n.º 30/2002,de 20/12 e alterado pela Lei n.º 3/2008, de 18/01 (faz parte integrante deste RI)

INTRODUÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

CAPÍTULO I - ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

SECÇÃO I – CONSELHO GERAL 1.º Artigo 1.º - DefiniçãoArtigo 2.º - ComposiçãoArtigo 3º - CompetênciasArtigo 4º - MandatoArtigo 5º - Atribuições do PresidenteArtigo 6º - Periodicidade das reuniõesArtigo 7º - Designação dos representantesArtigo 8º - Processo eleitoral - Representantes do Pessoal Docente e Não DocenteArtigo 9º - Processo eleitoral – Não apresentação de Listas

SECÇÃO II – DIRECTORArtigo 10.º - DefiniçãoArtigo 11.º - Subdirector e AdjuntosArtigo 12.º - Competências do Director Artigo 13.º - Delegação de CompetênciasArtigo 14.º - MandatoArtigo 15.º - Assessorias da DirecçãoArtigo 16.º- CompetênciasSUBSECÇÃO IArtigo 17.º - RecrutamentoArtigo 18.º- Âmbito de aplicaçãoArtigo 19.º- Decisão de aberturaArtigo 20.º- Métodos de avaliaçãoArtigo 21.º- Aviso de aberturaArtigo 22.º- CandidaturaArtigo 23.º- Avaliação das CandidaturasArtigo 24.º- Apreciação pelo Conselho GeralArtigo 25.º- Posse

SECÇÃO III – CONSELHO PEDAGÓGICOArtigo 26.º - DefiniçãoArtigo 27.º - ComposiçãoArtigo 28.º - CompetênciasArtigo 29º- FuncionamentoArtigo 30.º - DefiniçãoArtigo 31.º - ComposiçãoArtigo 32.º - CompetênciasArtigo 33.º - Funcionamento

CAPÍTULO II – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

SECÇÃO I – DEPARTAMENTOS CURRICULARES Artigo 34.º - DefiniçãoArtigo 35.º - ComposiçãoArtigo 36.º - Competências Artigo 37.º - Funcionamento Artigo 38.º - Normas ReguladorasArtigo 39.º - Coordenadores

Artigo 40.º - Competências do CoordenadorArtigo 41.º - Mandato do CoordenadorArtigo 42.º - Substituição do Coordenador

SECÇÃO II – GRUPOS DISCIPLINARES Artigo 43.º - ComposiçãoArtigo 44.º - CompetênciasArtigo 45.º - Funcionamento das reuniõesArtigo 46.º - RepresentantesArtigo 47.º - Competências do RepresentanteArtigo 48.º - Mandato do Representante

SECÇÃO III – COORDENAÇÃO DE TURMAArtigo 49.º - Âmbito e CompetênciasArtigo 50.º - Educadores de InfânciaArtigo 51.º - Professores Titulares de Turma-1º CicloArtigo 52.º - Constituição dos Conselhos de TurmaArtigo 53.º - Competências do Conselho de TurmaArtigo 54.º - Conselho de Turma DisciplinarArtigo 55.º - Reuniões de Conselho de TurmaArtigo 56.º - Reunião de TurmaArtigo 57.º - Director de TurmaArtigo 58.º - Competências do Director de TurmaArtigo 59.º - Direitos do Director de TurmaArtigo 60.º - Deveres do Director de Turma

SECÇÃO IV – COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: COORDENAÇÃO DE ANO E CICLOArtigo 61.º - Definição e composiçãoArtigo 62.º - Coordenadores de Conselho de Ano-1ºCiclo; Coordenadores de Directores de Turma-2º e 3º CicloArtigo 63.º - Competências dos Coordenadores de Conselho de AnoArtigo 64.º - Competências de Coordenador de Estabelecimento de Ensino (1.º Ciclo) representante ao Conselho PedagógicoArtigo 65.º - Competências dos Coordenadores de Directores de TurmaArtigo 66.º - Duração do Mandato

CAPÍTULO III – OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃOSECÇÃO I – COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTOSArtigo 67.º - DefiniçãoArtigo 68.º - Competências

SECÇÃO II – DIRECÇÃO DE INSTALAÇÕESArtigo 69.º - Director de InstalaçõesArtigo 70.º - Competências

SECÇÃO III – PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO (PTE)Artigo 71.º - CompetênciasArtigo 72.º - Composição (artº 19º)Artigo 73.º - Mandato (alínea a) do nº4 do artº19º)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

Artigo 74.º - Funcionamento (nº4, a) do artº19º)

SECÇÃO IV – SECRETARIADO DE EXAMES/PROVAS DE AFERIÇÃOArtigo 75.º - Constituição do Secretariado de Exames/Provas de Aferição

SECÇÃO V – SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVOArtigo 76.º - DefiniçãoArtigo 77.º - Serviços de Psicologia e OrientaçãoArtigo 78.º - Competências do SPOArtigo 79.º - Educação EspecialArtigo 80.º - Competências do Grupo de Educação EspecialArtigo 81.º - Competências do Coordenador da Educação EspecialArtigo 82.º - Alunos com necessidades educativas especiaisArtigo 83.º - Apoio EducativoArtigo 84.º - Apoio Educativo do 1º CicloArtigo 85.º - Modalidades do apoio educativoArtigo 86.º - Destinatários do apoio educativoArtigo 87.º - TutoriasArtigo 88.º Competências do Professor - Tutor

CAPÍTULO IV – INTERVENIENTES NO PROCESSO EDUCATIVOArtigo 89.º - Definição

SECÇÃO I – DOCENTESArtigo 90.º - DireitosArtigo 91.º - DeveresArtigo 92.º - Avaliação do Desempenho Artigo 93.º - 96.º Revogados

SECÇÃO II – ALUNOSArtigo 97.º - Estatuto do alunoArtigo 98.º - Representação dos alunosArtigo99.º - Competências do Delegado e Subdelegado de TurmaArtigo 100.º - Assembleia de DelegadosArtigo 101.º - CompetênciasArtigo 102.º - MandatoArtigo 103.º - 120º (Revogados: vd Estatuto do Aluno anexo1)Artigo 121.º - Intervenientes no processo de avaliação dos alunosArtigo 122.º - Processo Individual do AlunoArtigo 123.º - Critérios de avaliaçãoArtigo 124.º - Papel dos Encarregados de Educação no caso de retenção repetidaArtigo 125.º - Marcação de Testes de Avaliação

SECÇÃO III – PESSOAL NÃO DOCENTEArtigo 126.º - Direitos do Pessoal Não DocenteArtigo 127.º - Deveres dos Assistentes TécnicosArtigo 128.º - Coordenador TécnicoArtigo 129.º - Assistentes OperacionaisArtigo 130.º - Deveres dos Assistentes Operacionais

Artigo 131.º - Competências dos Assistentes OperacionaisArtigo 132.º - Coordenador OperacionalArtigo 133.º - Avaliação do Pessoal Não DocenteArtigo 134.º - Incentivos e Penalizações

SECÇÃO IV – PAIS/ ENC. DE EDUCAÇÃOArtigo 135.º - Papel Especial dos Pais e Enc de Educação(vd Estatuto do Aluno anexo)Artigo 136.º - Estruturas representativas dos Pais e Encarregados de EducaçãoArtigo 137.º - Direitos das Associações / Comissões de Pais e Encarregados de EducaçãoArtigo 138.º - Deveres das Associações/Comissões de Pais e Encarregados de EducaçãoArtigo 139.º - Designação dos Representantes dos Pais e Encarregados de Educação

CAPÍTULO V – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTOArtigo 140.º - Normas de funcionamento, critérios da constituição das turmas, distribuição de serviço/ elaboração de horários, organização do ano lectivo e outras orientações.

SECÇÃO I – ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR (ASE)Artigo 141.º - Apoio Sócio-educativoArtigo 142.º - Seguro EscolarArtigo 143.º - Assistência Médica e FarmacêuticaArtigo 144.º - AtropelamentosArtigo 145.º - Transportes Escolares

SECÇÃO II – BIBLIOTECAS ESCOLARESArtigo 146.º - DefiniçãoArtigo 147.º - ObjectivosArtigo 148.º - Organização e gestão das BibliotecasArtigo 149.º - Competências da Equipa das Bibliotecas EscolaresArtigo 150.º - Bibliotecas EscolaresArtigo 151.º - Competências do Coordenador das Bibliotecas EscolaresArtigo 152.º - Mandato do Coordenador das Bibliotecas EscolaresArtigo 153.º - Recursos documentaisArtigo 154.º - Dinâmicas concelhias / ParceriasArtigo 155.º - Colaboradores

SECÇÃO III – OFERTA EDUCATIVASUBSECÇÃO I – EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLARArtigo 156.º - Componente de Apoio à Família (CAF)

SUBSECÇÃO II – ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULARArtigo 157.º - Actividades de Enriquecimento Curricular do 1º CicloArtigo 158.º - FrequênciaArtigo 159.º - EntidadesArtigo 160.º - CompetênciasArtigo 161.º - Actividades de enriquecimento curricular no 2.º e 3.º ciclo do ensino básicoArtigo 162.º - Clubes

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

Artigo 163.º - Desporto EscolarArtigo 164.º - Projecto “Educação para a Saúde”

SUBSECÇÃO III – CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF)Artigo 165.º - ÂmbitoArtigo 166.º - Estrutura CurricularArtigo 167.º - Desenvolvimento dos CursosArtigo 168.º - Equipa PedagógicaArtigo 169.º - Director de CursoArtigo 170.º - Componente de Formação práticaArtigo 171.º - Acompanhante de EstágioArtigo 172.º - Recuperação / Reposição das horas lectivas não leccionadas

SECÇÃO IV – INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS E ESTRUTURAS DE APOIOArtigo 173.º - Salas de Atendimento aos Encarregados de EducaçãoArtigo 174.º - LaboratóriosArtigo 175.º - OficinasArtigo 176.º - Sala de Educação TecnológicaArtigo 177.º - Pavilhão Gimnodesportivo e Pista Multi-usosArtigo 178.º - Sala de InformáticaArtigo 179.º - Serviços de AudiovisuaisArtigo 180.º - Serviços de Administração EscolarArtigo 181.º - ReprografiaArtigo 182.º - PapelariaArtigo 183.º - BufeteArtigo 184.º - RefeitórioArtigo 185.º - RecepçãoArtigo 186.º - Portaria

SECÇÃO V – GESTÃO DE ESPAÇOS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOSArtigo 187.º - Regulamento de Utilização de CacifosArtigo 188.º - Cedência de InstalaçõesArtigo 189.º - InstalaçõesArtigo 190.º - Acesso e circulação nos espaços escolares

SECÇÃO VI – NORMAS DE FUNCIONAMENTOArtigo 191.º - AulasArtigo 192.º - Actas e ReuniõesArtigo 193.º - Regulamento do Cartão MagnéticoArtigo 194.º - Visitas de estudo, passeios e intercâmbios escolaresArtigo 195.º - Ocupação dos alunos na ausência do Professor Titular de Turma/ EducadorArtigo 196.º - Aulas de substituição com plano de aulaArtigo 197.º - Actividades de substituição

Artigo 198.º - Aulas antecipadas/adiadasArtigo 199.º - Permutas

CAPÍTULO VI – DISPOSIÇÕES GERAISArtigo 200.º - IncompatibilidadesArtigo 201.º - AutarquiaArtigo 202.º - Divulgação do Regulamento InternoArtigo 203.º - Casos OmissosArtigo 204.º - Revisão do Regulamento InternoArtigo 205.º - Aprovação do Regulamento Interno

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

INTRODUÇÃO

Com a publicação do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de Abril, é aprovado o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário.

A autonomia de uma Escola ou Agrupamento de Escolas manifesta-se nos domínios da sua organização interna, da regulamentação do seu funcionamento e da gestão e formação dos seus recursos humanos.

São instrumentos centrais de construção da autonomia de uma escola ou Agrupamento de Escolas: a) Projecto Educativo - documento que consagra a orientação educativa de uma Escola ou Agrupamento de Escolas; b) Regulamento Interno - documento que define o regime de funcionamento da Escola ou Agrupamento de Escolas;c) Plano Anual de Actividades - documento de planeamento; e) Orçamento.O Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas Bento Carqueja constitui um instrumento oficial de carácter

prescritivo e normativo, abrangendo a acção de todos os participantes (incluindo todo o pessoal docente e não docente que nele exerce funções e todas as pessoas e instituições da Comunidade Educativa sempre que as suas intervenções se relacionem directamente com o normal funcionamento do Agrupamento) e visando ordenar a vida social no interior da organização. Como regulamento que é, constitui um corpo de normas imperativas, de carácter legal, com eficácia de execução permanente, embora restrita a um conjunto de escolas. Distingue-se da Lei por ser formulado por órgãos com competências executivas.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

CAPÍTULO I – ORGÃO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

1. Os órgãos de administração e gestão do Agrupamento são: o Conselho Geral, o Director, o Conselho Pedagógico e o Conselho Administrativo.

2. Todos os órgãos e estruturas do Agrupamento, nos primeiros trinta dias do seu funcionamento, aprovarão o seu regimento interno, o qual será dado a conhecer a toda a Comunidade Escolar.

SECÇÃO I - CONSELHO GERAL

Artigo 1ºDefinição

O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Artigo 2ºComposição do Conselho Geral

1. O número de elementos que compõem o Conselho Geral deve ser ímpar e não superior a 21.2. Na composição do Conselho Geral tem de estar salvaguardada a participação de representantes do pessoal docente

e não docente, dos Pais e Encarregados de Educação, do município e da comunidade local.3. O número de representantes do pessoal docente e não docente, no seu conjunto, não pode ser superior a 50 % da

totalidade dos membros do Conselho Geral.4. Além de representantes dos municípios, o Conselho Geral integra representantes da comunidade local,

designadamente de instituições, organizações e actividades de carácter económico, social, cultural e científico.5. O Director participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto. 6. Podem ainda ser convidados a participar nas reuniões, sem direito a voto, os elementos cuja presença o Conselho

Geral considere pertinente para o desempenho fiel da sua missão.

Artigo 3ºCompetências do Conselho Geral

1. O Conselho Geral assume as seguintes competências:a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros, à excepção dos representantes dos alunos;b) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;c) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento;d) Aprovar os plano anual e plurianual de actividades;e) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de actividades;f) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;g) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;h) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Director, das actividades no domínio da acção social escolar;i)Aprovar o relatório de contas de gerência;j)Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;k) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;l)Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;m) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;n) Definir os critérios para a participação do Agrupamento em actividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013o) Autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para apoio à actividade do Director e mediante

proposta deste, para as quais são designados docentes em exercício de funções no Agrupamento.2. O Presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efectividade de funções.3. No desempenho das suas competências, o Conselho Geral tem a faculdade de requerer aos restantes órgãos as

informações necessárias para realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento da escola e de lhes dirigir recomendações, com vista ao desenvolvimento do projecto educativo e ao cumprimento do plano anual de actividades.

4. O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, respeitando a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação, na qual pode delegar as competências de acompanhamento da actividade do Agrupamento entre as suas reuniões ordinárias.

5. O Conselho Geral rege-se por um regimento próprio, no respeito pela lei e pelo presente Regulamento Interno.

Artigo 4ºMandato

1. O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de 4 anos, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

2. O mandato dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação tem a duração de um ano lectivo.3. Os membros do Conselho Geral são substituídos pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de

precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato, nas suas e/ou impedimentos ou se entretanto perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.

Artigo 5º

Atribuições do Presidente do Conselho Geral

1. O Presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efectividade de funções.2. Ao Presidente compete:

a) Convocar as reuniões deste órgão;b) Presidir aos respectivos trabalhos;c) Desencadear o processo eleitoral;d) Representar o Conselho Geral; e) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e neste Regulamento Interno.

Artigo 6º

Periodicidade das reuniões do Conselho Geral

O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e, extraordinariamente, sempre que convocado por iniciativa do seu presidente, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções, ou por solicitação do Director.

Artigo 7ºDesignação de Representantes

1. Os representantes do pessoal docente e não docente são eleitos por distintos corpos eleitorais, constituídos, respectivamente, pelo pessoal docente e pelo pessoal não docente em exercício efectivo de funções no Agrupamento.

2. Os representantes dos Pais/Encarregados de Educação são designados pela sua Assembleia Geral.3. Os representantes do município são designados pela Câmara Municipal.4. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou representantes de actividades de

carácter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos demais membros numa reunião preliminar.5. Os representantes da comunidade local, quando se trate de representantes de instituições ou organizações são

indicados pelas mesmas numa reunião preliminar.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013Artigo 8º

Processo Eleitoral para o Conselho Geral - Representantes do Pessoal Docente e não Docente

1. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio directo, secreto e presencial.2. O Presidente do Conselho Geral convoca uma assembleia eleitoral para a designação dos representantes do pessoal

docente e não docente naquele órgão.3. A convocatória deverá ser enviada para todas as EB1s e Jis do Agrupamento, afixada na sua página electrónica, na

sala de docentes, na sala dos Assistentes Operacionais e na portaria, junto ao telefone.4. A convocatória deverá mencionar as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas de

candidatos, assim como hora e local do escrutínio.5. Os representantes dos docentes e não docentes candidatam-se à eleição, constituídos em listas separadas.6. As listas deverão mencionar o nome completo dos candidatos a membros efectivos.7. As listas, depois de subscritas por um mínimo de 10% dos respectivos eleitores, deverão ser rubricadas por cada um

dos candidatos, que assim manifestarão a sua concordância.8. As listas deverão ser entregues ao Presidente do Conselho Geral, ou nos Serviços de Administração Escolar, entre o

15º e o 10º dia útil anterior à realização da assembleia eleitoral.9. Esta assembleia eleitoral terá uma única mesa com um presidente e dois vogais, nomeados pelo Presidente do

Conselho Geral, podendo cada uma das listas indicar até 2 representantes para acompanharem todos os actos da eleição.10. Compete ao Director providenciar a apresentação à assembleia eleitoral, dos cadernos eleitorais, constituídos pela

listagem de todos os docentes e não docentes em exercício efectivo de funções no Agrupamento, das folhas para o registo da acta, dos boletins de voto para cada um dos corpos eleitorais, onde conste de forma clara a identificação das listas candidatas.

11. As urnas deverão manter-se abertas durante oito horas, a menos que antes tenham votado todos os eleitores dos distintos corpos constantes nos cadernos eleitorais.

12. Após identificação do eleitor pela mesa e da confirmação de que o seu nome consta dos cadernos eleitorais, será fornecido o correspondente boletim de voto o qual, após votação em local apropriado, deverá ser entregue ao presidente da mesa, dobrado em 4, enquanto um dos vice-presidentes da mesa descarregará a votação nos respectivos cadernos eleitorais.

13. O escrutínio é efectuado pela mesa perante a assembleia eleitoral, conferindo o número de votantes e votos, devendo a conversão de votos em mandatos fazer-se de acordo com o método de representação proporcional na média mais alta de Hondt.

14. Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respectiva acta por um dos vice-presidentes, devendo a mesma ser assinada por todos os seus membros, bem como pelos representantes das listas concorrentes.

15. No final da assembleia eleitoral o presidente da mesa entregará ao Presidente do Conselho Geral a acta, assim como todo o material utilizado durante a assembleia eleitoral.

16. Até ao dia útil seguinte ao da realização da assembleia eleitoral o Presidente do Conselho Geral fará afixar informação nos locais referidos no ponto 3 deste artigo onde constarão os resultados apurados, bem como a identificação dos elementos efectivos e suplentes designados para representarem o pessoal docente e não docente naquele órgão de administração e gestão.

17. Nos três dias úteis após a realização da assembleia eleitoral, os resultados deverão ser remetidos à Direcção Regional de Educação do Norte a fim de serem homologados pelo Director Regional.

Artigo 9ºProcesso Eleitoral para o Conselho Geral - Não apresentação de Listas Candidatas

Quando nos prazos previstos não for registada entrada de listas candidatas para a designação de representantes de pessoal docente, pessoal não docente ou dos alunos, o Presidente da Conselho Geral fará afixar informação no dia útil seguinte ao final do prazo, concedendo prorrogação do prazo em cinco dias úteis para apresentação de listas candidatas aos representantes em que tal se tenha verificado.

SECÇÃO II - DIRECTOR

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

Artigo 10ºDefinição

O Director é o órgão de administração e gestão do Agrupamento nas áreas pedagógica, cultural, administrativa e financeira.

Artigo 11ºSubdirector e Adjuntos do Director

1. O Director nomeia um Subdirector e por um a três Adjuntos, de entre docentes dos quadros em funções no Agrupamento com pelo menos 5 anos de serviço para o coadjuvarem no seu exercício.

2. Os critérios de fixação do número de Adjuntos do Director são estabelecidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

Artigo 12ºCompetências do Director

1. Para além das previstas no artigo 20.º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, são competências do Director:a) Constituir as comissões e grupos de trabalho que entender necessários para o tratamento de assuntos internos da vida do Agrupamento, competindo-lhe definir as respectiva composição, mandato, prazos e normas de funcionamento;b) Organizar e assegurar a circulação da informação entre todos os sectores, Jardins e EB1s do Agrupamento;c) Garantir o respeito pelas normas e regras estabelecidas na lei e no presente RI;d) Velar pelo normal funcionamento do Agrupamento, de modo a impedir quaisquer alterações que perturbem o desenvolvimento das actividades escolares ou se tornem inconvenientes para a acção educativa;e) Promover e acompanhar, em todos os JI/EB1s, todas as iniciativas que contribuam para a educação integral dos alunos;f) Organizar e coordenar todos os serviços do Agrupamento de acordo com as normas e regulamentos em vigor;g) Estabelecer os critérios para a gestão dos créditos horários, depois de ouvido o Conselho Pedagógico;h) Decidir sobre as propostas de actividades e proceder à sua avaliação, ouvido o Conselho Pedagógico.

Artigo 13º

Delegação de Competências

1. O Director pode delegar e subdelegar no Subdirector e nos Adjuntos as competências referidas nos números anteriores.

2. Nas suas faltas e impedimentos, o Director é substituído pelo Subdirector.

Artigo 14º

Mandato

1. O mandato do Director tem a duração de 4 anos, de acordo com o artigo 25º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

Artigo 15º

Assessorias da Direcção

Para apoio à actividade do Director e por sua proposta, o Conselho Geral pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais se designarão docentes em exercício de funções no Agrupamento.

Artigo 16º

Competências

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013Às Assessorias técnico-pedagógicas serão atribuídas as seguintes competências:

a) Colaborar na apresentação e coordenação de Projectos (Projecto Educativo e outros);b) Arquivar e divulgar a informação;c) Colaborar na definição de estratégias pedagógicas;d) Coordenar o apoio aos Estabelecimentos de Educação e Ensino do Agrupamento no âmbito da utilização das novas tecnologias de informação e comunicação;e) Apoiar os Estabelecimentos de Educação e Ensino do Agrupamento, sempre que solicitado por estes, no âmbito do estudo e implementação das práticas de natureza administrativa e pedagógica decorrentes da legislação em vigor;f) Desempenhar funções noutras competências que o Director venha a considerar necessárias tendo em vista o bom funcionamento do Agrupamento.

SUBSECÇÃO I – REGULAMENTO DA ELEIÇÃO DO DIRECTOR

Artigo 17º

Recrutamento

1. O Director é eleito pelo Conselho Geral, nos termos dos artigos 21º, 22º e 23º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

2. A Portaria nº 604/2008, de 9 de Julho, define as regras a observar no procedimento concursal prévio à eleição do Director, nos termos do Decreto-Lei Nº 75/2008, de 22 de Abril.

3.

Artigo 18ºÂmbito de Aplicação

1. Para efeito de recrutamento do Director, podem ser opositores ao procedimento concursal prévio à eleição pelo Conselho Geral os seguintes docentes:

a) Docentes de carreira do ensino público;b) Docentes profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo.

2. Os docentes referidos no número anterior devem contar, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício das funções de administração e gestão escolar.

3. Consideram-se qualificados para o exercício das funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

a) Sejam detentores, com aproveitamento, de curso de formação especializada em Administração Escolar/ Educacional;b) Sejam possuidores do grau de mestre ou de doutor nas áreas referidas na alínea anterior;c) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos seguintes cargos:

i. Director, Subdirector ou Adjunto do Director, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22/4;

ii. Presidente, Vice-presidente, Director ou Adjunto do Director, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio, alterado, por ratificação parlamentar, pela Lei nº 24/99, de 22 de Abril;

iii. Director Executivo/Adjunto do Director, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº 172/91, de 10 de Maio;iv. Membro do Conselho Directivo, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei nº 769-A/76, de 23 de Outubro;

d) Tenham exercido, 3+ anos, cargo de Director/Director Pedagógico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

Artigo 19ºDecisão de abertura do procedimento concursal

1. Não sendo ou não podendo ser aprovada pelo Conselho Geral a recondução do Director cessante, o Conselho Geral 5

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do termo do mandato daquele.

2. O procedimento concursal é obrigatório, urgente e de interesse público.

Artigo 20ºMétodos de avaliação das candidaturas

Sem prejuízo do disposto no artº 21º, nº 3, os métodos utilizados na avaliação das candidaturas são aprovadas em Conselho Geral, sob proposta da sua comissão permanente ou da comissão especialmente designada para a apreciação das candidaturas.

Artigo 21ºAviso de abertura do procedimento concursal

1. O procedimento concursal é aberto em cada Agrupamento de escolas por aviso publicitado do seguinte modo:a) Em local apropriado das instalações do Agrupamento de escolas;b) Na página electrónica do Agrupamento de escolas e na direcção da Direcção Regional de Educação do Norte;c) Por aviso publicado na 2ª série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

2. O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos:a) O Agrupamento de escolas para que é aberto o procedimento concursal;b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, e na Portaria nº 604/2008, de 9 de Julho;c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com indicação do respectivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos necessários à formalização da candidatura;d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura.

Artigo 22ºCandidatura

1. O pedido de admissão ao procedimento concursal é efectuado por requerimento e é acompanhado, para além de outros documentos exigidos no aviso de abertura, pelo curriculum vitae e por um projecto de intervenção no Agrupamento de Escolas.

2. É obrigatória prova documental dos elementos constantes do currículo, com excepção daqueles que se encontrem arquivados no processo individual e este se encontre no Agrupamento de Escolas.

3. No projecto de intervenção os candidatos identificam os problemas, definem os objectivos e estratégias bem como estabelecem a programação das actividades que se propõem realizar no mandato.

Artigo 23ºAvaliação das candidaturas

1. As candidaturas são apreciadas pela comissão permanente do Conselho Geral ou por uma comissão especialmente designada para o efeito por aquele órgão.

2. Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão referida no número anterior procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo da aplicação do artigo 76º do Código do Procedimento Administrativo.

3. A comissão que aprecia as candidaturas, além dos elementos fixados no aviso de abertura, considera obrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de Director e o seu mérito;b) A análise do projecto de intervenção no Agrupamento de escolas.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20134. Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a comissão elabora um relatório de avaliação dos

candidatos, que apresenta ao Conselho Geral, fundamentando, para cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.

5. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.

6. A comissão pode considerar, no relatório de avaliação, que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito.

Artigo 24ºApreciação pelo Conselho Geral e eleição

1. Após a entrega do relatório de avaliação ao Conselho Geral, este realiza a sua discussão e apreciação, podendo, antes de proceder à eleição, efectuar a audição dos candidatos.

2. A audição dos candidatos realiza-se por deliberação do Conselho Geral tomada por maioria dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efectividade de funções.

3. A audição dos candidatos, a realizar-se, será sempre oral.4. A notificação/convocatória para a audição dos candidatos é feita com a antecedência mínima de 8 dias úteis.5. Na audição podem ser apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.6. A falta de comparência dos interessados à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o Conselho

Geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do interesse do candidato na eleição.7. Da audição é lavrada acta contendo a súmula do acto.8. Após discussão e apreciação do relatório e eventual audição dos candidatos, o Conselho Geral elegerá o Director,

considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos seus membros em efectividade de funções.9. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o Conselho Geral reúne novamente, no

prazo máximo de 5 dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são admitidos apenas os 2 candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o Conselho Geral possa deliberar.

10. As competências do Conselho Geral estão previstas no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22/4 e Portaria nº 604/2008, de 9/7.

11. O resultado da eleição do Director é homologado pelo Director Regional de Educação do Norte nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo Presidente do Conselho Geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

12. A recusa da homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.

Artigo 25ºPosse

1. O Director toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo Director Regional de Educação.

2. O Director designa o Subdirector e os seus Adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a tomada de posse.3. O subdirector e os adjuntos do Director tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo Director.

SECÇÃO III – CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 26ºDefinição

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa da escola, nomeadamente no domínio pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013Artigo 27º

Composição

1. O Conselho Pedagógico será composto pelos seguintes membros, não podendo ultrapassar o máximo de 15 membros:

a) 6 Coordenadores de Departamento Curriculares: Ciências Sociais e Humanas; Matemática e Ciências Experimentais; Línguas; Expressões; 1º Ciclo e Educação Pré-Escolar;

b) 1 Coordenador dos Directores de Turma;c) 1 Coordenador das Novas Oportunidades (sempre que necessário);d) 1 Coordenador dos Estabelecimentos de Educação e Ensino;e) 1 Representante da Educação Especial;f) 1 Coordenador do Plano Anual de Actividades e Projectos;g) 1 Coordenador das Bibliotecas Escolares/ Equipa de Bibliotecários;h) 1 Representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação;i) 1 Representante do Pessoal Não Docente (sempre que necessário).

2. Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente sobre matéria de provas de exame ou de avaliação global, apenas participam os membros docentes.

3. O representante do pessoal não docente é o 1º membro eleito para a Comissão Paritária não eleito para o Conselho Geral.

4. Os Coordenadores do Plano de Actividades e Projectos, das Novas Oportunidades e dos Estabelecimentos de Educação e Ensino são designados pelo Director.

5. Os representantes do pessoal docente e não docente, dos Pais e Encarregados de Educação no Conselho Geral não podem ser membros do Conselho Pedagógico.

6. Podem, a título consultivo, sem direito a voto e sempre que o Director entenda pertinente para os assuntos a tratar, participar nas reuniões do Conselho Pedagógico outros elementos (por exemplo, dinamizadores de projectos).

Artigo 28º

Competências

1. O Director é, por inerência, Presidente do Conselho Pedagógico.2. Ao Conselho Pedagógico compete:

a) Elaborar a proposta de Projecto Educativo;b) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos planos anual e plurianual de actividade e emitir parecer sobre os respectivos projectos;c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

d) Apresentar proposta/parecer sobre a elaboração do plano de formação/actualização do pessoal docente e não docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da formação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os Departamentos Curriculares;i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação no âmbito do Agrupamento em articulação com instituições ou estabelecimentos de ensino superior vocacionados para a formação e investigação;j) Incentivar e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;8

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013l) Definir requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente de acordo com a legislação aplicável;

m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e recomendações;n) Deliberar sobre a segunda retenção, no mesmo ciclo, de alunos do Ensino Básico, após ouvido os pareceres do Conselho de Turma e do Encarregado de Educação;o) Aprovar os instrumentos de registo relativos à avaliação de desempenho do pessoal docente;

p) Constituir, com docentes deste órgão, a Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente;

q) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas pela lei.

Artigo 29ºFuncionamento

O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou sempre que haja um pedido de parecer do Conselho Geral ou do Director.

SECÇÃO IV – CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 30ºDefinição

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do Agrupamento de escolas, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 31ºComposição

1. O Conselho Administrativo é composto pelo Director, pelo Coordenador Técnico e pelo Subdirector ou um dos Adjuntos do Director, por este designado para o efeito.

2. O Conselho Administrativo é presidido pelo Director.

Artigo 32ºCompetências

Ao Conselho Administrativo compete:a) Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;b) Elaborar o relatório de contas de gerência;c) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;d) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial;e) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.

Artigo 33ºFuncionamento

O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o Director o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

CAPÍTULO II – ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

As Estruturas de Orientação Educativa colaboram com os Órgãos de Gestão (na coordenação das actividades a desenvolver pelos docentes, no domínio científico-pedagógico, e na sua avaliação de desempenho), e com os Alunos (no acompanhamento do processo de ensino aprendizagem e da interacção Escola-Família).

SECÇÃO I – DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Artigo 34ºDefinição

O Departamento Curricular é uma estrutura pedagógica constituída por um grupo de docentes cuja função é a de coordenação vertical e horizontal do ensino, sendo um órgão de apoio ao Conselho Pedagógico.

Artigo 35ºComposição

1. O Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar é constituído por todas as Educadoras de Infância em funções. 2. O Departamento Curricular do 1.º Ciclo é constituído por todo os docentes do 1.º Ciclo em exercício de funções. 3. Os Departamentos Curriculares, no 2º e 3º ciclo, são constituídos pelos docentes que leccionam as disciplinas que os

integram: Línguas (Língua Portuguesa, Francês e Inglês); Ciências Sociais e Humanas (História e Geografia de Portugal, Geografia, História e Educação Moral e Religiosa Católica); Matemática e Ciências Experimentais (Matemática, Ciências Físico-Químicas, Ciências Naturais, Ciências da Natureza e ITIC); Expressões (Educação Visual e Tecnológica, Educação Visual, Oficina de Artes, Educação Tecnológica, Educação Física, Educação Musical e Educação Especial).

Artigo 36ºCompetências do Departamento Curricular

1. Compete aos Departamentos Curriculares (Educação Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos), em geral:a) Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo definidos a nível nacional;b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das áreas disciplinares;c) Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa, a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;e) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;f) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;g) Identificar necessidades de formação dos docentes;h) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto.i) Proceder à avaliação sumativa dos alunos, em articulação com os respectivos professores (1º ciclo);j) No âmbito da avaliação sumativa, acompanhar os respectivos professores na reanálise dos Projectos Curriculares de Turma, para introdução de eventuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o ano lectivo seguinte (1º ciclo);k) Decidir sobre a progressão ou retenção dos alunos, sob proposta dos respectivos professores (1º ciclo);l) Decidir sobre as segundas retenções dos alunos (1º ciclo);m) Proceder à análise dos pedidos de reapreciação das decisões decorrentes da avaliação dos alunos no 3.º período do ano lectivo em curso, em articulação com os respectivos professores titulares, e decidir em conformidade, submetendo essa decisão à ratificação do Conselho Pedagógico (1º ciclo);

10

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013n) Colaborar na elaboração e avaliação do Projecto Educativo do Agrupamento, no âmbito do processo de concepção do referido documento estabelecido pelo Conselho Pedagógico;o) Colaborar com o Conselho Pedagógico na concepção e gestão de medidas de diversificação da oferta curricular;p) Verificar, no início de cada ano escolar, a existência, em cada estabelecimento de educação e ensino, de recursos humanos e materiais que permitam o acompanhamento de alunos alvos de uma ordem de saída da sala de aula, decidindo, a possibilidade de aplicação desta medida educativa cautelar (1º ciclo);q) Definir, relativamente aos estabelecimentos de educação e ensino onde, nos termos da alínea anterior, se verificar a possibilidade de aplicação da medida cautelar ordem de saída da sala de aula, os espaços onde os alunos visados pela referida medida cautelar deverão permanecer e os docentes encarregados de fazer o seu acompanhamento (1º ciclo);r) Apresentar solicitações e propostas de acção, dentro dos limites legais e das linhas de orientação definidas pelo Projecto Educativo, pelo Regulamento Interno e pelos Órgãos de Gestão e Administração no exercício das suas competências, sobre todas as questões que interessam à vida dos respectivos estabelecimentos de educação e ensino, nomeadamente a gestão de instalações, o equipamento, o material didáctico e os aspectos organizativo -administrativos;s) Elaborar, e enviar ao Conselho Pedagógico, a proposta de Plano Anual de Actividades para os respectivos estabelecimentos de educação e ensino, atendendo às suas especificidades geográficas, materiais e humanas, e em respeito pelas linhas de orientação definidas pelo Projecto Educativo Agrupamento;t) Apreciar a proposta de definição dos critérios gerais de avaliação para cada ano de escolaridade elaborada pelos Conselhos de Ano ou Departamentos Curriculares, e remetê-la ao Conselho Pedagógico para aprovação;u) Apreciar a proposta de definição dos critérios para a auto-avaliação dos alunos do 3.º ao 9.º anos de escolaridade a realizar no final de cada ano, elaborada pelos respectivos Conselhos de Ano ou Departamentos Curriculares, e remetê-la ao Conselho Pedagógico para aprovação;v) Apresentar ao Conselho Pedagógico propostas de adopção de manuais escolares;w) Proceder à análise e debate das questões de natureza didáctico -pedagógica e organizativo-administrativa relacionadas com o funcionamento dos respectivos estabelecimentos de educação e ensino, e decidir sobre as propostas a apresentar aos competentes órgãos de Administração e Gestão tendo em vista a resolução de problemas e a melhoria da qualidade do serviço educativo prestado;x) Colaborar nas tarefas de coordenação dos respectivos estabelecimentos de educação e ensino.

Artigo 37º

Funcionamento dos Departamentos Curriculares

1. As reuniões ordinárias são convocadas pelo Director. As extraordinárias pelo respectivo Coordenador.2. As reuniões serão presididas pelo Coordenador e secretariadas por um dos elementos que o integram, em regime

rotativo.3. As reuniões ordinárias de Departamento Curricular realizam-se, regra geral, na semana seguinte à reunião de

Conselho Pedagógico, e só poderão ser efectuadas se estiverem presentes pelo menos metade, mais um, do total dos elementos.

4. A falta a uma reunião de Departamento Curricular corresponde a 2 tempos lectivos, se houver outro serviço nesse dia.

5. As decisões são tomadas por maioria simples dos votos dispondo o Presidente, em caso de empate, de voto de qualidade.

6. Das reuniões são lavradas actas, sendo admitidas declarações de voto devidamente fundamentadas.7. As actas das reuniões serão entregues na Direcção Executiva depois de aprovadas na reunião seguinte. 8. Os Departamentos Curriculares elaboram o seu respectivo regimento interno, ratificado pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 38º

Normas Reguladoras11

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013No seu funcionamento, os Departamentos Curriculares regem-se pela legislação em vigor e por regimento próprio,

elaborado ou revisto por cada um dos Departamentos, nos primeiros 30 dias do ano lectivo em que se inicia o seu mandato.

Artigo 39ºCoordenadores dos Departamentos Curriculares

O Coordenador do Departamento Curricular é designado pelo Director, de entre os docentes que o integram, tendo em conta a sua competência pedagógica e científica, bem como a sua capacidade de relacionamento e de liderança.

Artigo 40ºCompetências do Coordenador de Departamento

1. Destacam-se as seguintes competências do Coordenador de Departamento Curricular:a) Presidir e coordenar as reuniões do Departamento Curricular;b) Participar nas reuniões do Conselho Pedagógico;c) Promover a participação do Departamento Curricular na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projecto Educativo, Regulamento Interno e Plano Anual de Actividades do Agrupamento;d) Promover a sua participação nas várias Secções/Comissões do Conselho Pedagógico;e) Incentivar uma participação activa dos docentes do Departamento Curricular em Acções de Formação e em actividades de Articulação Curricular;f) Identificar as necessidades de formação dos docentes;g) Dinamizar Acções de Formação a nível do Agrupamento;h) Planificar, no início do ano lectivo, procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e de avaliação de aprendizagens;i) Assegurar, de forma articulada com outras Estruturas de Orientação Educativa ou Serviços do Agrupamento, o desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;j) Incentivar a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da qualidade das práticas pedagógicas;k) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;l) Assegurar a troca de experiências e a cooperação entre os docentes do Departamento Curricular;m) Avaliar, ou designar os relatores, os docentes que integram o seu departamento curricular, no que concerne a:

Preparação e organização das actividades lectivas; Realização das actividades lectivas; Relação pedagógica com os alunos; Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

n) Apresentar ao Director até ao final do ano lectivo, um relatório de avaliação das actividades desenvolvidas.

Artigo 41ºDuração do Mandato

1. O mandato do Coordenador de Departamento Curricular tem a duração do mandato de quem o designa.2. O mandato do Coordenador de Departamento pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada do Director,

ouvido o Conselho Pedagógico.

Artigo 42ºSubstituição do Coordenador de Departamento

Em caso de impedimento do Coordenador, o Director designará outro docente do Departamento para o substituir.

SECÇÃO II – GRUPO DISCIPLINAR

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20131. Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares são apoiados por Representantes das disciplinas/ ciclos que

serão designados pelo Director. 2. As reduções da componente lectiva dependerão da legislação em vigor e são da responsabilidade do Director.

Artigo 43ºComposição

Os docentes das diversas disciplinas organizam-se nos seguintes Grupos Disciplinares:

Departamento de Línguas: Grupo Disciplinar de Inglês do 2º Ciclo Grupo Disciplinar de Inglês do 3º Ciclo Grupo Disciplinar de Português do 2º Ciclo Grupo Disciplinar de Português do 3º Ciclo Grupo Disciplinar de Francês do 3º Ciclo

Departamento de Ciências Sociais e Humanas: Grupo Disciplinar de Geografia Grupo Disciplinar de História do 3º Ciclo Grupo Disciplinar de História e Geografia de Portugal do 2º Ciclo Grupo Disciplinar de Educação Moral e Religiosa Católica

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais: Grupo Disciplinar de Ciências da Natureza do 2º Ciclo Grupo Disciplinar de Ciências Naturais do 3º Ciclo Grupo Disciplinar de Ciências Físico-Químicas Grupo Disciplinar de Informática Grupo Disciplinar de Matemática do 2º Ciclo Grupo Disciplinar de Matemática do 3º Ciclo

Departamento de Expressões: Grupo Disciplinar de Educação Visual e Tecnológica do 2º Ciclo Grupo Disciplinar de Educação Tecnológica Grupo Disciplinar de Educação Visual do 3º Ciclo Grupo Disciplinar de Educação Física (2º e 3ºCiclo) Grupo Disciplinar de Educação Musical (2º e 3º ciclos) Grupo da Educação Especial (Educação Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos)

Artigo 44ºCompetências do Grupo Disciplinar

a) Colaboração com o Departamento Curricular, Conselho Pedagógico e Direcção Executiva na elaboração, implementação e avaliação do Projecto Educativo e reformulação do Regulamento Interno;b) Colaboração com o Departamento Curricular, Conselho Pedagógico e Direcção Executiva na elaboração, implementação e avaliação do Plano Anual de Actividades;c) Colaboração com o Departamento Curricular, Conselho Pedagógico na elaboração, implementação e avaliação do plano de formação de docentes da Área Disciplinar;d) Elaboração de estudos, pareceres e propostas no que se refere a programas, metodologias, organização curricular, medidas de apoio educativo, processos e critérios de avaliação;e) Planificação das actividades lectivas e não lectivas;f) Inventariação das necessidades em equipamento e material didáctico;g) Organização do inventário do material existente nas instalações e zelar pela sua conservação;h) Planificação do modo de utilização das instalações e propor a aquisição de novo material e equipamento;i) Propor a adopção de manuais escolares.

Artigo 45º

Funcionamento das reuniões de Grupo Disciplinar

1. O Grupo Disciplinar deve reunir logo a seguir à reunião de Departamento.2. As reuniões ordinárias são convocadas pelo Director e as extraordinárias são pelo Representante de Grupo

Disciplinar.3. As convocatórias das reuniões são afixadas no “placard” próprio que se encontra na sala de docentes.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20134. Das reuniões de Grupo Disciplinar são lavradas actas, sendo admitidas declarações de voto devidamente

fundamentadas.5. As faltas dadas às reuniões de Grupo Disciplinar correspondem a dois tempos, desde que haja outro serviço nesse

dia.6. O Regimento Interno dos Grupos Disciplinares faz parte do Regimento Interno dos Departamentos Curriculares.

Artigo 46º

Representantes de Grupo Disciplinar

1. O Representante de Grupo Disciplinar é designado pelo Director, entre os professores que leccionam as disciplinas que compõem cada grupo de recrutamento, tendo em conta a sua competência pedagógica e científica.

2. Os Representantes são substituídos no exercício do cargo se, entretanto, perderem a qualidade que determinou a respectiva designação.

Artigo 47º

Competências do Representante de Grupo Disciplinar

Compete ao Representante de Grupo Disciplinar, como orientador e coordenador da actuação pedagógica dos docentes do Grupo Disciplinar:

1. Convocar as reuniões extraordinárias de grupo disciplinar, propondo a ordem de trabalhos.2. Presidir às reuniões.3. Coordenar e orientar a planificação do trabalho do Grupo Disciplinar.4. Assegurar a troca de experiências e a cooperação entre os docentes da Disciplina.5. Estimular a criação de condições de trabalho que favoreçam a formação contínua e apoiar os docentes novos na

Escola.6. Proceder à divisão de tarefas entre os elementos do Grupo Disciplinar, de acordo com as indicações do Conselho

Geral, Conselho Pedagógico, Director e Departamento Curricular de modo a que:a) Sejam asseguradas todas as tarefas inerentes à planificação das actividades lectivas e não lectivas;b) Sempre que o Grupo Disciplinar julgar pertinente, possam ser elaborados vários materiais didácticos (fichas de trabalho com propostas de soluções, textos de apoio, aplicações multimédia, jogos didácticos, entre outros...), a fim de serem utilizados pelos utentes da Biblioteca Escolar;c) O dossier das disciplinas esteja organizado, estando arquivadas as planificações, avaliações, definição de critérios de avaliação sumativa, definição de competências e outros documentos considerados fundamentais ao trabalho pedagógico;d) As actas das reuniões de Grupo Disciplinar estejam actualizadas;e) O inventário do material utilizado pelo Grupo Disciplinar existente nas instalações seja feito anualmente e se mantenha actualizado, no caso de não existir Director de Instalações;f) Incentivar a presença de elementos do Grupo Disciplinar nas várias Secções/Comissões do Conselho Pedagógico e/ou outras equipas de trabalho;g) Apresentar ao Director até ao final do ano lectivo, um relatório de avaliação das actividades desenvolvidas.

Artigo 48ºDuração do mandato

1. O mandato do Representante do Grupo Disciplinar tem a duração correspondente à do mandato do Coordenador de Departamento.

2. O mandato do Representante do Grupo Disciplinar pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada do Director.

3. O cargo de Representante do Grupo Disciplinar poderá ser exercido cumulativamente com o cargo de Coordenador de Departamento, se assim o desejar.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

SECÇÃO III – CORDENAÇÃO DE TURMA

Artigo 49º Âmbito e Competências

A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver na sala com as crianças, na educação pré-escolar, ou na turma, com os alunos do 1.º, 2º e 3º ciclo, são da responsabilidade:

a) Dos respectivos educadores de infância, na Educação Pré-Escolar;b) Dos professores titulares de turma, no 1.º ciclo do ensino básico;c) Dos Conselhos de Turma, no 2º e 3º ciclo.

Artigo 50º Educadores de Infância

Compete aos educadores de infância planificar as actividades tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças e promover as melhores condições de aprendizagem em articulação com a família.

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;b) Planificar as actividades tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças;c) Promover as melhores condições de aprendizagem em articulação com a família;d) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade;e) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem;f) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diversificadas;g) Desenvolver a Expressão e a Comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;h) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;i) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente, no âmbito da saúde individual e colectiva;j) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança;k) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade.

Artigo 51º Professores Titulares de Turma-1ºCiclo

1. No âmbito da coordenação das turmas, são competências dos Professores titulares de turma:a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem;b) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação;d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;f) Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;g) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013Artigo 52º

Constituição dos Conselhos de Turma

1. Os Conselhos de Turma podem ser:a) Intercalares;b) Disciplinares;c) Avaliação.

2. O Conselho de Turma é constituído pelos docentes da turma, pelo Delegado e Subdelegado dos alunos da turma e por dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação, sob a presidência do Director de Turma.

3. Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação (dois efectivos e um suplente) nos Conselhos de Turma são eleitos em reunião dos Pais e Encarregados de Educação e o Director de Turma, no início do ano lectivo.

4. O representante dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos no Conselho de Turma Disciplinar será indicado pela Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação, ouvido o Director de Turma, no caso do referido representante ser o Pai/Mãe ou Encarregado de Educação do aluno ou alunos visados.

5. Quando o Conselho de Turma se reunir para efeitos disciplinares, os elementos que detenham posição de interessados no procedimento a apreciar, não podem participar no Conselho de Turma Disciplinar devendo proceder-se à respectiva substituição, de acordo do que se dispõe no Código do Procedimento Administrativo sobre garantias de imparcialidade.

6. Quando o Conselho de Turma se reunir para efeitos de avaliação, não poderão participar os representantes dos alunos e dos Pais e Encarregados de Educação.

7. O Conselho de Turma Disciplinar tem a seguinte composição:a) Director, que preside;b) O Director de Turma que secretaria a reunião;c) Todos os docentes da turma;d) Delegado ou Subdelegado de turma;e) Um representante dos Pais e Encarregados de Educação da turma designado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação;f) O Director pode solicitar a presença no Conselho de Turma Disciplinar de um técnico dos Serviços de Apoio Educativo, designadamente dos Serviços de Psicologia e Orientação.

Artigo 53ºCompetências do Conselho de Turma

Ao Conselho de Turma compete:1. Assegurar o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma, de forma integrada e numa

perspectiva de articulação interdisciplinar;2. Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que à turma digam respeito;3. Analisar os problemas de integração dos alunos e o relacionamento entre os docentes e alunos da turma;4. Desenvolver iniciativas no âmbito das Áreas Curriculares Não Disciplinares existentes nesse ano de escolaridade,

nomeadamente através da apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação de projectos de carácter interdisciplinar em articulação com os Departamentos Curriculares e as Áreas Disciplinares;

5. Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos, colaborando com os serviços de apoio existentes na Escola nos domínios psicológico e sócio-educativo;

6. Colaborar em actividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos e a Comunidade Educativa, de acordo com o Projecto Educativo e Plano Anual de Actividades da Escola;

7. Analisar situações de indisciplina ocorridas com alunos da turma e implementar as medidas educativas consideradas mais ajustadas no âmbito das medidas definidas neste Regulamento;

8. Propor ao Director, com competência disciplinar, as sanções a aplicar aos alunos;9. Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível nacional e os critérios estabelecidos

pelo Conselho Pedagógico, Departamento Curricular e Área Disciplinar;10. Estabelecer de forma sistemática e contínua, medidas relativas a apoios educativos adequados e proceder à

respectiva avaliação;

16

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-201311. Decidir relativamente a situações que impliquem a retenção repetida do aluno no mesmo ano e elaborar a

proposta devidamente fundamentada decorrente de uma avaliação especializada;12. Elaborar o projecto curricular de turma definindo opções e intencionalidades próprias e adequadas à

especificidade dos alunos da turma;13. Solicitar a todos os docentes o registo em acta, da justificação do elevado índice de classificações negativas (maior

ou igual a 50%) e as estratégias de remediação;14. Analisar eventuais discrepâncias das classificações atribuídas pelas várias disciplinas;15. Pronunciar-se sobre a pertinência das justificações e estratégias de remediação mencionadas no ponto anterior.

Artigo 54ºConselho de Turma Disciplinar

1. O Conselho de Turma Disciplinar é competente, sem prejuízo da sua intervenção para advertir e repreender, para aplicar as medidas disciplinares de execução de actividades de integração na escola, de transferência de escola, de repreensão registada, de suspensão e de expulsão da escola.

2. As reuniões do Conselho de Turma Disciplinar têm de ter lugar em horário que não prejudiquem as actividades lectivas/não lectivas e a comparência dos Pais e Encarregados de Educação

3. A não comparência dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação ou dos alunos, quando devidamente notificados, não impede o Conselho de Turma Disciplinar de reunir e deliberar.

Artigo 55ºReuniões de Conselho de Turma

1. O Conselho de Turma reúne-se ordinariamente no início do ano lectivo e no final de cada período e extraordinariamente sempre que um motivo de natureza pedagógica ou disciplinar o justifique.

2. Os Conselhos de Turma Disciplinares e ordinários são convocados pelo Director.3. Os Conselhos de Turma extraordinários são convocados pelo Director de Turma por sua iniciativa, ou a pedido de

dois terços dos seus elementos.4. As convocatórias das reuniões do Conselho de Turma, ficam afixadas nos placards próprios, devendo respeitar os

prazos:a) As reuniões ordinárias são convocadas com pelo, menos cinco dias úteis de antecedência;b) As reuniões extraordinárias são convocadas com pelo menos dois dias úteis de antecedência.

5. O Director de Turma deve enviar convocatória através da caderneta ou por carta registada aos representantes dos Encarregados de Educação com uma antecedência de dois dias úteis, comprovados pelo carimbo dos correios. Para além disto, deve procurar estabelecer-se contacto telefónico.

6. Da convocatória devem constar de forma expressa e específica, os assuntos a tratar na reunião.7. É considerada falta a um dia a ausência do docente a reuniões de Conselho de Turma de avaliação de alunos.8. É considerada falta do docente a dois tempos lectivos a ausência a outras reuniões de Conselho de Turma, desde

que haja outro serviço nesse dia.9. As faltas a reuniões de avaliação de alunos, apenas podem ser justificadas por casamento, por maternidade, por

nascimento, por falecimento de familiar, por doença, por doença prolongada, por acidente em serviço, por isolamento profilático e para cumprimento de obrigações legais.

10. Em cada um dos momentos de avaliação, o professor de cada disciplina apresenta, em reunião de Conselho de Turma, uma informação sobre o aproveitamento de cada aluno e uma proposta de atribuição de classificação, expressa nos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, de 1 a 5.

11. A decisão final quanto à avaliação e classificação a atribuir é da competência do Conselho de Turma, que para o efeito aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações justificativas da mesma e a situação global do aluno.

12. As decisões do Conselho de Turma devem resultar do consenso dos professores que o integram, admitindo-se o recurso ao sistema de votação quando se verificar a impossibilidade de obtenção desse consenso.

13. No caso de recurso à votação, e segundo as prescrições do Código do Procedimento Administrativo, todos os membros do Conselho de Turma devem votar mediante voto nominal, não sendo permitida a abstenção.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-201314. A deliberação só pode ser tomada por maioria absoluta tendo o Presidente do Conselho de Turma voto de

qualidade em caso de empate.15. De cada reunião do Conselho de Turma é lavrada uma acta que deve ser entregue pelo Director de Turma ao

Director, no prazo de dois dias úteis após a realização da reunião. As actas ficarão arquivadas no Órgão de Gestão. 16. O secretário é um dos professores da turma, designado pelo Director.17. Nas reuniões de avaliação de alunos devem ser preenchidos convenientemente e entregues à Direcção Executiva,

depois de conferidos, todos os documentos legais. 18. Todas as informações relativas às reuniões de avaliação são obrigatoriamente mantidas em sigilo, nomeadamente

as que respeitam à avaliação e classificação.

Artigo 56º

Reunião de Turma

1. A reunião de turma realiza-se entre o Director de Turma e os alunos da turma, podendo ser solicitada a participação de docentes da turma e de um representante dos Pais e Encarregados de Educação.

2. A reunião de turma é convocada pelo Director de Turma por sua iniciativa, a pedido do Delegado ou Subdelegado de turma, a pedido de docentes, do representante dos Pais e Encarregados de Educação para apreciação de assuntos relacionados com o funcionamento da mesma.

3. O pedido por parte do Delegado ou Subdelegado para a realização da reunião de turma, é precedido de reunião com todos os alunos da turma para determinação das matérias a abordar.

4. Estas reuniões só se poderão realizar sem prejuízo das actividades lectivas do Director de Turma, dos alunos e dos docentes podendo ter participação do representante dos Pais e Encarregados de Educação.

5. Destas reuniões podem ser lavradas actas nas quais devem constar: presenças, ordem de trabalhos da reunião, deliberações e tomadas de decisão.

Artigo 57º

Director de Turma

1. O Director de Turma deverá ser, preferencialmente, um docente profissionalizado nomeado pelo Director de entre os docentes das turmas, considerando a sua competência pedagógica na dinamização de projectos educativos e capacidade de relacionamento.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e sempre que possível, deverá ser nomeado Director de Turma o docente que no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertenceram os mesmos alunos, e sempre que não manifeste posição contrária devidamente fundamentada.

Artigo 58º

Competências do Director de Turma

São competências do Director de Turma:1. Promover junto do Conselho de Turma a realização de acções conducentes à aplicação do Projecto Educativo da

Escola, numa perspectiva de envolvimento dos Encarregados de Educação e de abertura à Comunidade Educativa.2. Desenvolver acções que promovam e facilitem a correcta integração dos alunos na vida escolar.3. Garantir uma informação actualizada junto dos Pais e Encarregados de Educação acerca da integração dos alunos na

Comunidade Escolar, das actividades escolares, do aproveitamento, do comportamento, das faltas a aulas e a outras actividades escolares, bem como do acesso aos Apoios Sócio-Educativos.

4. Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na Comunidade Escolar Educativa, mantendo os alunos e Encarregados de Educação informados da sua existência.

5. Organizar e conservar o processo individual do aluno facultando a sua consulta ao aluno, docentes da turma e Encarregado de Educação.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20136. Convocar, se assim julgar pertinente, reuniões periódicas com os Pais e Encarregados de Educação, com os alunos e

com os docentes da turma a fim de procederem a uma análise do funcionamento da turma em termos de comportamento e aproveitamento.

7. Acompanhar o aluno na execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo articular a sua actuação com os Pais e Encarregados de Educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

8. Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos.9. Solicitar periodicamente aos docentes informações acerca de cada aluno, através das Fichas de Avaliação Intercalar,

a fim de prestar esclarecimentos aos Pais e Encarregados de Educação.10. Coordenar a elaboração do plano de recuperação do aluno decorrente da avaliação sumativa e da avaliação

sumativa extraordinária e manter o Encarregado de Educação informado.11. Garantir o conhecimento prévio ao Encarregado de Educação da programação individualizada e do correspondente

itinerário de formação recomendado para o aluno no termo da avaliação especializada e diligenciar no sentido de obter o seu acordo.

12. Organizar o relatório contendo a proposta decorrente da avaliação especializada.13. Presidir às reuniões de Conselho de Turma, excepto quando este se reunir por questões de natureza disciplinar

que será presidido pelo Director.14. Coordenar a elaboração dos projectos curriculares de turma.15. Apresentar ao Director até ao final do ano lectivo, um relatório de avaliação das actividades desenvolvidas.

Artigo 59º

Direitos do Director de Turma

Os Directores de Turma têm direito a:1. Receber toda a colaboração, para o eficiente desempenho das suas funções, dos alunos, Pais e Encarregados de

Educação, docentes da turma, Coordenador dos Directores de Turma, Director, Serviços de Administração Escolar e Serviços de Orientação, no sentido de assegurar o cumprimento dos objectivos do Projecto Educativo.

2. Obter, por parte dos Pais e Encarregados de Educação, todas as informações relacionadas com a vida familiar conducentes a um melhor conhecimento do aluno para que, consequentemente, o trabalho de todos os docentes da turma possa ser mais eficaz.

3. Solicitar comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação de faltas.

Artigo 60ºDeveres do Director de Turma

Os Directores têm o dever de:1. Conhecer toda a legislação que regulamenta o funcionamento do seu cargo e do processo lectivo em geral.2. Marcar, junto dos Coordenador dos Directores de Turma, as horas de redução referentes ao cargo da Direcção de

Turma.3. Divulgar e analisar este Regulamento Interno junto dos alunos da sua direcção de turma e informá-los sobre as

regras mais relevantes de convivência na Escola, motivando-os a uma participação activa e responsável na vida escolar.4. Divulgar e analisar a Lei n.º 3/2008 de 18 de Janeiro que aprova o Estatuto do Aluno do Ensino não Superior.5. Proceder com os alunos à eleição do Delegado e Subdelegado de turma, no início do ano lectivo, devendo arquivar a

acta do processo de eleição no Dossier de Turma.6. Proceder ao registo de faltas dos seus alunos, com uma periodicidade semanal e solicitar a presença dos

Encarregados de Educação sempre que alguma situação anormal seja detectada e procurando, junto destes, um claro esclarecimento sobre eventuais consequências decorrentes da falta de assiduidade ou comportamento irregular.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20137. Promover os contactos com os Encarregados de Educação, no sentido de melhorar o conhecimento dos alunos,

informar sobre o rendimento e assiduidade e procurar encontrar, conjuntamente, soluções que possibilitem um melhor aproveitamento e integração dos alunos na Escola.

8. Informar os Pais e Encarregados de Educação da adopção de estratégias promovidas pelos docentes da turma em qualquer momento do ano lectivo.

9. Enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, ser responsável pela adopção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e promover um bom ambiente educativo.

10. Articular a intervenção dos professores da turma e dos Pais e Encarregados de Educação.11. Colaborar com os Pais e Encarregados de Educação no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais

ou de aprendizagem.12. Convocar os Encarregados de Educação sempre que o aluno atinja o dobro do número de tempos lectivos

semanais, por disciplina, com o objectivo de os alertar para as consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.

13. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, a respectiva Comissão de Protecção de Crianças e Jovens deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade especial da situação o justifique.

14. Informar os Pais e Encarregados de Educação sobre as faltas dadas pelo respectivo educando, se as houver.15. Convocar, sempre que necessário, os Pais/Encarregados de Educação para reuniões gerais, sem prejuízo das

actividades lectivas, garantindo todas as condições para não prejudicar a actividade laboral ou outra dos Pais e Encarregados de Educação.

16. Atender os Pais e Encarregados de Educação na respectiva sala de atendimento.

SECÇÃO IV – COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: COORDENAÇÃO DE ANO E CICLO

Artigo 61º Definição e composição

1. Os Conselhos de Ano e os Conselhos de Directores de Turma são os órgãos de participação de todos os professores titulares de turma, no 1º ciclo, e dos Directores de Turma, no 2º e 3º ciclo, no processo de coordenação pedagógica de cada ano de escolaridade/ ciclo, em articulação com o Conselho Pedagógico e os Departamentos Curriculares.

2. A constituição dos Conselhos de Ano toma como referência a totalidade dos professores titulares de turma do Agrupamento independentemente do estabelecimento de educação e ensino onde cada um exerce funções.

3. Serão criados 4 Conselhos de Ano, um por cada ano de escolaridade; cada um é constituído por todos os professores titulares de turmas com alunos do respectivo ano de escolaridade.

Artigo 62º

Coordenadores de Conselho de Ano -1ºCiclo

Coordenadores de Directores de Turma-2º e 3º ciclo

1. Os Coordenadores de Conselho de Ano e os Coordenadores dos Directores de Turma são designados pelo Director, considerando a sua competência na dinamização de projectos educativos e capacidade de relacionamento.

2. De entre os 2 Coordenadores de Directores de Turma do Ensino Básico, será designado um para ser o representante no Conselho Pedagógico.

Artigo 63º

Competências dos Coordenadores de Conselho de Ano

Compete aos Coordenadores de Conselho de Ano:20

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20131. Reflectir sobre os processos de ensino/aprendizagem das Turmas cujos Professores integram o Conselho.2. Implementar o Projecto Educativo do Agrupamento.3. Apresentar ao Conselho Pedagógico propostas para a elaboração do Plano Anual de Actividades.4. Preparar a apresentação de projectos ao Conselho Pedagógico que visem contribuir para o sucesso educativo dos

Alunos.5. Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico, visando a formação dos Professores e a realização

de acções que estimulem a interdisciplinaridade.6. Analisar as propostas dos Professores titulares de Turma e submetê-las, através do Coordenador de Departamento

ao Conselho Pedagógico.7. Propor e planificar formas de actuação junto dos Pais e Encarregados de Educação;8. Promover a interacção entre o Agrupamento e a Comunidade.9. Dinamizar e coordenar a realização de projectos das Turmas.10. Propor critérios para a avaliação dos alunos.11. Elaborar planos de trabalho, os quais devem integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação

curricular para o contexto da Turma.12. Seleccionar os manuais escolares, que posteriormente serão sujeitos à apreciação do Conselho Pedagógico.13. Elaborar o Regimento Interno do Conselho de Ano.

Artigo 64º

Competências do Coordenador de Estabelecimento de Ensino (1.ºCiclo) representante ao Conselho Pedagógico

Compete ao Coordenador de Estabelecimento de Ensino representante ao Conselho Pedagógico:1. Coordenar a acção dos Conselhos de Ano, articulando estratégias e procedimentos com os respectivos

Coordenadores.2. Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas dos Conselhos de Ano.3. Veicular a informação proveniente do Conselho Pedagógico.4. Apresentar ao Director um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 65ºCompetências dos Coordenadores de Directores de Turma

Compete aos Coordenadores de Directores de Turma:1. Colaborar com os Directores de Turma e com os serviços de apoio existentes na Escola na elaboração de estratégias

pedagógicas destinadas ao Ciclo que coordenam.2. Representar os Directores de Turma no Conselho Pedagógico.3. Assegurar a articulação curricular desenvolvida pelos Directores de Turma que coordenam e as realizadas por cada

Departamento Curricular, nomeadamente no que se refere à elaboração e aplicação de programas específicos integrados nas medidas de apoio educativo.

4. Divulgar, junto dos referidos Directores de Turma, toda a informação necessária ao adequado desenvolvimento das suas competências.

5. Apreciar e submeter ao Conselho Pedagógico as propostas dos Conselhos de Turma do ano/ciclo que coordenam.6. Colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação de projectos relativos a actividades de complemento curricular.7. Planificar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma que coordenam e com os restantes

Coordenadores, as actividades a desenvolver anualmente e proceder à sua avaliação.8. Realizar reuniões de Conselhos de Directores de Turma que proporcionem a adopção de estratégias de remediação

acerca do aproveitamento/comportamento das turmas.9. Fazer submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Conselho que coordena.10. Apresentar ao Director até ao final do ano lectivo, um relatório de avaliação das actividades desenvolvidas.11. Ao representante dos Coordenadores de Directores de Turma do Ensino Básico compete ainda apreciar e submeter

ao Conselho Pedagógico, os Projectos Curriculares de Turma.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

Artigo 66ºDuração do Mandato

1. O mandato do Coordenador do Conselho de Ano tem a duração de um ano.2. O mandato do Coordenador de Directores de Turma tem a duração do mandato de quem o designa.3. O mandato do Coordenador de Directores de Turma pode cessar, a todo o tempo, por decisão fundamentada do

Director, ouvido o Conselho Pedagógico.

CAPÍTULO III – OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO

SECÇÃO I – COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS

Artigo 67º Definição

1. A coordenação de cada um dos Estabelecimentos de Educação Pré-escolar e de Ensino (1.º Ciclo) deste Agrupamento, é assegurada por um Coordenador de Estabelecimento.

2. Nas EB1s/JI com menos de 3 docentes titulares de turma/grupo, não há lugar à criação do cargo de Coordenador.3. Os Coordenadores de Estabelecimentos de Educação e Ensino que integrem 150 ou mais crianças/alunos, têm

direito, além do suplemento remuneratório que lhes é atribuído nos termos do Decreto Regulamentar n.º 1-B/2009, de 5 de Janeiro, a uma redução de 80 % da componente lectiva do respectivo horário de trabalho semanal, prestando o serviço lectivo restante em regime de apoio educativo (vd Despacho n.º 9744/2009, 2ª Série, de 8 de Abril).

4. O Coordenador é designado pelo Director, de entre os professores em exercício efectivo de funções no Estabelecimento.

5. O mandato do Coordenador de Estabelecimento tem a duração de 4 anos e cessa com o mandato do Director.6. O Coordenador de Estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Director.

Artigo 68ºCompetências

Compete, de um modo geral, ao Coordenador:a) Coordenar as actividades educativas e o funcionamento do Estabelecimento, em articulação com o Órgão de Gestão;b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Órgão de Gestão no exercício das respectivas competências;c) Veicular as informações relativas ao pessoal docente e não docente e aos alunos;d) Promover e incentivar a participação dos Pais e Encarregados de Educação, dos interesses locais e da autarquia nas actividades educativas;e) Gerir as instalações e os equipamentos afectos ao estabelecimento;f) Gerir a fruta e o leite escolar atribuído ao seu estabelecimento e preencher o mapa respectivo a enviar aos Serviços Administrativos do Agrupamento, no último dia de cada mês;

SECÇÃO II – DIRECÇÃO DE INSTALAÇÕES

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

Artigo 69ºDirector de Instalações

Os Directores de Instalações são designados pelo Director.

Artigo 70ºCompetências

1. Os Directores de Instalações devem:a) Elaborar um regulamento de funcionamento das salas específicas/Laboratórios/Pavilhão Gimnodesportivo conjuntamente com o Grupo Disciplinar e ratificado pelo Director;b) Propor a aquisição de novo material e equipamento;c) Garantir as boas condições de funcionamento e de conservação dos equipamentos/matérias das respectivas Áreas Disciplinares;d) Organizar em cada ano lectivo o inventário de material existente nas instalações;e) Proceder ao abate de material obsoleto ou danificado;f) Investigar e relatar à Direcção Executiva o desaparecimento de material;g) Apresentar ao Director até ao final do ano lectivo, com conhecimento ao Coordenador do respectivo Departamento Curricular, um relatório de avaliação das actividades desenvolvidas.

SECÇÃO III – PLANO TECNOLÓGICO DA EDUCAÇÃO (PTE)

O Despacho nº 700/2009 de 9 de Janeiro, cria as “equipas PTE”, como estruturas de coordenação e acompanhamento dos projectos do Plano Tecnológico da Educação ao nível dos estabelecimentos de ensino.

Artigo 71ºCompetências

1. Elaborar no Agrupamento um plano anual para as Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) visando a promoção da utilização das TIC nas actividades lectivas e não lectivas, generalizando o seu uso por todos os membros da comunidade educativa. O Plano TIC deverá ser concebido no quadro do Projecto Educativo do Agrupamento e integrar o Plano Anual de Actividades, em estreita articulação com o Plano de Formação.

2. Contribuir para a elaboração dos instrumentos de autonomia definidos no artigo 9º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, integrando a estratégia TIC na estratégia global do Agrupamento.

3. Coordenar e acompanhar a execução dos projectos do PTE e das áreas específicas das TIC na educação, em articulação com os serviços regionais de educação e com o apoio das redes de parceiros regionais.

4. Promover a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança ao nível do Agrupamento.5. Colaborar no levantamento das necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não docentes.6. Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com outros docentes ou agentes

da comunidade educativa.7. Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados, sendo o interlocutor junto do centro

de apoio tecnológico às escolas e das empresas que prestem serviços de manutenção aos equipamentos.8. Articular com os técnicos da Câmara Municipal que apoiam as EB1s do Agrupamento.

Artigo 72ºComposição (artº 19º)

1. A função de coordenador da equipa PTE é exercida, por inerência, pelo Director do Agrupamento, podendo ser delegada em docentes do agrupamento que reúnam as competências ao nível pedagógico, técnico e de gestão, adequadas ao exercício das funções de coordenação global dos projectos PTE ao nível do estabelecimento de ensino.

2. Os restantes membros da equipa PTE são designados pelo Director do Agrupamento de entre (nº 2 do artº19º):23

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013 Docentes que reúnam competências ao nível pedagógico, de gestão e técnico para a implementação dos projectos

do PTE e para a coordenação de outros projectos e actividades TIC ao nível da escola; O Coordenador Técnico, ou quem o substitua; Não docentes com competências TIC relevantes, podendo ser elemento comum à equipa da BE.

3. O número de membros da equipa PTE é definido pelo Director do Agrupamento. A equipa PTE deverá incluir: Um responsável pela componente pedagógica do PTE, preferencialmente com assento no Conselho Pedagógico,

que represente e articule com os diferentes coordenadores; Um responsável pela componente técnica do PTE, que represente e articule com o director de instalações e o

responsável pela segurança no estabelecimento de ensino; O Coordenador da Biblioteca Escolar.

Artigo 73ºMandato (artº 19º, nº4)

O mandato da equipa PTE é de 4 anos e cessa com o mandato do Director. Os membros da equipa PTE são substituídos no cargo se entretanto perderem a qualidade que determinou a sua designação.

Artigo 74ºFuncionamento (alínea a) do nº 4 do artº 19º)

1. A equipa PTE reúne, ordinariamente, 2 vezes por trimestre. Das reuniões ordinárias e extraordinárias são lavradas actas.

2. A equipa PTE elabora e aprova o seu regimento nos 30 dias subsequentes à sua nomeação.

SECÇÃO IV – SECRETARIADO DE EXAMES/PROVAS DE AFERIÇÃO

Artigo 75º

Constituição do Secretariado de Exames/Provas de Aferição

1. Em momento oportuno o Director, ouvido o Conselho Pedagógico, deve designar o Coordenador do Secretariado de Exames e das Provas de Aferição.

2. O Director definirá o número de elementos a integrar no Secretariado.3. Competirá ao Coordenador, em articulação com o Director, constituir as equipas de secretariado.

SECÇÃO V – SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO

Artigo 76ºDefinição

No quadro da equidade educativa, o sistema e as práticas educativas devem assegurar a gestão da diversidade da qual decorrem diferentes tipos de estratégias que permitam responder às necessidades educativas dos alunos. Deste modo, a escola inclusiva pressupõe individualização e personalização das estratégias educativas, enquanto método de prossecução do objectivo de promover competências universais que permitam a autonomia e o acesso à condução plena da cidadania por parte de todos.

Artigo 77º

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013Serviços de Psicologia e Orientação

O Gabinete está aberto a toda a Comunidade Escolar e tem como principais funções:a) O desenvolvimento de actividades de orientação escolar e profissional;b) O apoio psico-pedagógico a alunos e professores;c) O apoio ao desenvolvimento de relações da comunidade escolar.

Artigo 78ºCompetências do SPO

1. A nível do apoio psico-pedagógico, compete-lhes designadamente:a) Colaborar, quando oportuno, com os professores, prestando apoio psico-pedagógico às actividades educativas;b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua eliminação;c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem, de integração sócio-educativa e reajustamento de percursos educativos e de formação alternativa. Esta intervenção deverá ser articulada com o professor de educação especial;d) Delinear com o professor de educação especial, Directores de Turma e/ou Director estratégias de intervenção psico-pedagógicas adequadas às necessidades educativas dos alunos avaliados;e) Assegurar, em articulação com os professores de apoio educativo, Directores de Turma e/ou Direcção Executiva, a aplicação das medidas educativas propostas e a avaliação do seu impacto no processo educativo dos alunos avaliados;f) Colaborar no processo de elaboração dos programas educativos individuais (PEI);g) Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, promovendo o desenvolvimento de competências sociais facilitadoras de relações interpessoais gratificantes e adequadas;h) Estabelecer e definir as acções prioritárias de intervenção face ao conjunto de solicitações recebidas.

2. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa compete-lhes, designadamente:

a) Colaborar, na sua especialidade, com os órgãos de direcção, administração e gestão da Escola;b) Colaborar em todas as acções comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo;c) Articular a sua acção com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da saúde e da Segurança Social, de modo a contribuir para o correcto diagnóstico e avaliação sócio – médico -educativa de crianças e jovens com necessidades especiais e planear as medidas de intervenção mais adequadas;d) Colaborar em acções de formação e participar na realização de experiências pedagógicas;e) Colaborar, na sua área de especialidade, com professores, pais ou encarregados de educação e outros agentes educativos, na perspectiva do seu aconselhamento psicossocial;f) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a nível local.

3. A nível da orientação escolar e profissional compete-lhes, designadamente:a) Promover actividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formações como no das actividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho;b) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projecto de vida;c) Planear e executar actividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano lectivo e de apoio individual ao seu processo de escolha;d) Realizar acções de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação activa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados;e) Colaborar com outros serviços, designadamente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação vocacional;f) Desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem.

4. As marcações para os serviços de Psicologia devem ser efectuadas pelo Director de Turma, directamente no Gabinete de Psicologia e Orientação desta Escola.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20135. A segunda falta consecutiva, sem justificação, às marcações efectuadas será comunicada ao Director de Turma que

alertará o Aluno para o facto de nova falta implicar a exclusão do processo de consulta.

Artigo 79ºEducação Especial

A Educação Especial visa a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios de vida. São decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.

Tem por objectivos a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida pós–escolar ou profissional das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais.

Artigo 80ºCompetências do grupo de Educação Especial

1. Prestar apoio aos alunos que necessitam da intervenção da Educação Especial e respectivos professores, colaborando na planificação do trabalho a realizar com o grupo/turma.

2. Elaborar um relatório técnico-pedagógico em conjunto com o SPO, em casos de processo de referenciação de crianças e jovens que eventualmente necessitem de Educação Especial.

3. Elaborar o Programa Educativo Individual em conjunto com a educadora, professor titular de turma (1º Ciclo), o Director de Turma (2º e 3º Ciclos e Secundário) e o Encarregado de Educação.

4. Elaborar um relatório, no final do ano lectivo, dos resultados obtidos por cada aluno com a aplicação das medidas estabelecidas no PEI, em conjunto com a educadora, professor titular de turma do 1º ciclo, Director de Turma, Psicólogo e técnicos que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do aluno.

5. Apoio à utilização de materiais didácticos adaptados e tecnologias de apoio.6. Reforço e desenvolvimento de competências específicas previstas no apoio pedagógico personalizado.7. Colaborar com a Direcção Executiva na sensibilização e dinamização da comunidade educativa no âmbito da escola

inclusiva, na detecção e na sinalização dos alunos com necessidades educativas especiais e na organização e funcionamento dos apoios educativos adequados.

8. Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e dos jovens da escola.

9. Propor a realização de acções de formação visando a melhoria da qualidade das práticas educativas.10. Demais competências previstas na Lei.

Artigo 81ºCompetências do Representante da Educação Especial

1. O Grupo de Educação Especial é coordenado por um professor do respectivo grupo, designado pelo Director entre os professores dessa categoria em exercício de funções no Agrupamento.

2. Compete ao Representante da Educação Especial:a) Representar o Grupo e veicular as suas propostas em Conselho Pedagógico.b) Presidir às reuniões de grupo.c) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que integram o Grupo de Educação Especial.d) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento com vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica.

e) Solicitar ao Director a colaboração necessária para responder às necessidades educativas dos alunos.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013f) Coordenar as diversas actividades de planeamento, diagnóstico e despiste de alunos com necessidades educativas

especiais.g) Assegurar o cumprimento das competências atribuídas ao Grupo de Educação Especial.h) Dar conhecimento a todos os elementos da legislação em vigor, correspondência e documentação de interesse

para a prática de apoio pedagógico.i) Informar sobre a existência de acções de formação de interesse para os professores de educação especial.

Artigo 82ºAlunos com necessidades educativas especiais

1. Os alunos com necessidades educativas especiais têm direito a ser acompanhados por um docente com formação especializada em Educação Especial.

2. No início de cada ano lectivo, todos os docentes devem ser devidamente informados relativamente a este tipo de ensino.

Artigo 83ºApoio Educativo

1. Entende-se por apoio educativo o conjunto das estratégias e actividades concebidas no âmbito curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas no Agrupamento ou fora dele, que possibilitem o sucesso educativo a todos os alunos ou lhes permitam o desenvolvimento de capacidades excepcionais.

2. Este tipo de apoio destina-se a todos os alunos com: a) necessidades educativas especiais, b) dificuldades de aprendizagem, c) provenientes do estrangeiro, d) capacidades excepcionais e) proposta do Conselho de Turma ou do Professor Titular de Turma (no 1ºCiclo) ou Grupo (na Educação Pré-Escolar) e o Conselho Pedagógico entenda necessário.

3. O apoio educativo destinado a alunos com necessidades educativas especiais será garantido durante todo o ano lectivo.

4. Compete ao Conselho Pedagógico assegurar a aplicação e a avaliação das medidas de apoio educativo.5. Na elaboração dos horários dos docentes e alunos devem ser considerados os tempos lectivos destinados a apoio.6. O docente de apoio deverá, preferencialmente, pertencer à turma. Não sendo possível, deverá o mesmo estabelecer

estratégias de actuação conjuntas, com o docente da disciplina, designadamente no que respeita à planificação das aulas.7. Não deve ser utilizada a hora de apoio para leccionar conteúdos referentes à programação para o ano lectivo em

curso.8. O docente de apoio regista o sumário, numerando a lição.9. Haverá lugar à marcação de faltas:

a) O limite de faltas injustificadas às aulas de apoio é de três. Ultrapassando esse limite, salvaguardando situações de doença comprovada, o aluno será excluído desse programa de apoio;b) A falta de assiduidade ao apoio, não será considerada para retenção do aluno no mesmo ano/disciplina.

10. O Encarregado de Educação pode solicitar a anulação do apoio mediante documento por ele assinado e entregue ao Director de Turma Professor Titular de Turma (1ºCiclo) / Grupo (Educação Pré-Escolar).

Artigo 84ºApoio Educativo no 1ºCiclo – Competências do Docente responsável

1. Contribuir para a diversificação de estratégias e métodos educativos de forma a promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos.

2. Colaborar com a coordenação pedagógica e com os docentes na gestão flexível dos currículos e na sua adequação às capacidades e aos interesses dos alunos com dificuldades de aprendizagem de carácter não prolongado.

3. Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo fomentando a qualidade e a inovação educativa.4. Colaborar com os docentes titulares de turma adequando actividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho.5. Colaborar no processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter globalizante e integrador.6. Colaborar com os outros docentes, nomeadamente os docentes de Educação Especial, na detecção de necessidades

educativas individuais, na organização e incremento dos apoios educativos.27

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20137. Participar em reuniões com os Encarregados de Educação, sempre que as circunstâncias o exijam.8. Reunir com todos os elementos do Apoio Educativo e com um elemento da Direcção Executiva uma vez por mês, em

horário a definir no início do ano lectivo.9. Reunir com o Departamento Curricular do 1º Ciclo.10. Elaborar o relatório individual de cada aluno com dificuldades de aprendizagens de carácter não permanente.11. Assegurar, em caso de ausência dos docentes titulares de turma, a realização das actividades lectivas

programadas.12. Registar em acta a análise crítica do trabalho desenvolvido ao longo do ano.

Artigo 85º

Modalidades de apoio educativo

O apoio educativo pode apresentar, entre outras, as seguintes modalidades:a) Pedagogia diferenciada na sala de aula;b) Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno;c) Programas de compensação/ recuperação em qualquer momento do ano lectivo ou no início de um novo ciclo;d) Programas de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos de países estrangeiros.

Artigo 86º

Destinatários do apoio educativo

1. A pedagogia diferenciada na sala de aula destina-se a todos os alunos.2. As aulas de compensação/ recuperação deverão ser leccionadas sempre que:

a) Surjam de situações excepcionais de incumprimento dos conteúdos programáticos obrigatórios, devendo então ser propostas para todos os alunos da turma e sempre autorizadas por todos os Encarregados de Educação;b) Constituam apoios pontuais específicos ou apoios prolongados, no caso dos alunos com necessidades educativas especiais, para suprir carências e matérias mais difíceis para os Alunos.

Artigo 87º

Tutorias

3. As tutorias são uma modalidade de apoio educativo que têm como alvo alguns dos instrumentos que estão na base da aprendizagem realizada na escola de hoje – os métodos de estudo e a interpretação da leitura;

4. Aproveitam como factor indutor da aprendizagem a relação pessoal estabelecida entre o aluno e o seu tutor. Dado o contacto próximo entre o aluno e o seu tutor, podem estabelecer-se entre os dois relações afectivas que ajudem na resolução de problemas disciplinares ou outros relacionados com a integração do aluno na Escola.

5. As tutorias destinam-se a alunos que:a) Demonstram dificuldades de aprendizagem em grande número de disciplinas, incluindo os que são portadores de necessidades educativas especiais;b) Com baixo acompanhamento familiar;c) Com graves problemas de comportamento;d) Com dificuldades de adaptação à escola e integração com o grupo de pares.

Artigo 88ºCompetências do Professor-Tutor

Aos professores tutores compete:1. Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e na escola e de

aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares.28

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20132. Facilitar a integração dos alunos na escola e na turma, fomentando a sua participação nas diversas actividades.3. Ensinar os alunos a expressarem-se, a definirem objectivos pessoais, a terem percepção das suas características de

personalidade e a respeitar os outros.4. Desenvolver nos alunos uma maior percepção de auto eficácia, auto -estima e auto -conceito como forma de

melhorar o rendimento escolar e o desenvolvimento pessoal.5. Promover a articulação das actividades escolares dos alunos com outras actividades formativas.6. Desenvolver a sua actividade de forma articulada, quer com a família, quer com os serviços especializados de apoio

educativo, designadamente o Serviço de Psicologia e Orientação e com outras estruturas de orientação educativa.7. Acompanhar de forma individualizada o processo educativo de um grupo restrito de alunos, de preferência ao longo

do seu percurso escolar.8. Contribuir para o sucesso educativo, diminuição do abandono e absentismo escolar.9. Esclarecer os alunos sobre o mundo laboral, procedimentos de acesso ao mesmo, possibilidades educativas e

formativas.10. Envolver os docentes das disciplinas em que os alunos revelem mais dificuldades e proporcionar-lhes actividades

de apoio à sua recuperação.11. Colaborar integralmente com o Director de Turma e entregar o Plano de Tutoria: deve informar da evolução

observada no aluno, assim como pelos professores curriculares, a quem o tutor deve solicitar a tomada de algumas atitudes na sala de aula ou a correcção de outras, conforme os sinais detectados durante a tutoria.

12. Envolver os pais e encarregados de educação nos planos de acção.13. Respeitar a confidencialidade das situações.

CAPÍTULO IV – INTERVENIENTES NO PROCESSO EDUCATIVO

Artigo 89ºDefinição

1. Os intervenientes do processo educativo considerados neste regulamento são todos os membros da comunidade educativa:

SECÇÃO I - Docentes SECÇÃO II - Alunos SECÇÃO III - Pessoal Não Docente SECÇÃO IV - Pais e/ou Encarregados de Educação

SECÇÃO I – DOCENTES

Artigo 90ºDireitos

O Pessoal Docente, além dos direitos conferidos no Decreto-Lei nº 75/2010, de 23 de Junho, tem direito a:1. Ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, famílias e demais membros da comunidade educativa.2. Colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação dos alunos.3. Receber os horários com, pelo menos, uma semana de antecedência, em relação ao início das aulas, devendo

qualquer alteração ser comunicada com pelo menos três dias úteis de antecedência em relação à sua entrada em vigor.4. Ser informado, dentro do possível, de todas as actividades que se desenvolvam no Agrupamento.5. Receber a adequada colaboração de todos os intervenientes no processo educativo.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20136. Dispor de condições de trabalho, nomeadamente, instalações e material de apoio, que permitam atingir os

objectivos programados para cada disciplina.7. Ter os testes, textos de apoio e materiais afim, fotocopiados a tempo, desde que requisitados no prazo estabelecido.8. Obter um comprovativo, sempre que entregue qualquer documento nos Serviços Administrativos, quando solicitado.9. Ter acesso prioritário, desde que justificadamente, a todos os serviços de apoio.10. Ser convocado, nos prazos previstos na lei, para todas as actividades não constantes no seu horário. As

convocatórias deverão ser afixadas em local próprio, na sala de docentes.11. Dispor de apoio e condições para o livre exercício de actividade sindical.12. Acesso aos computadores da sala de docentes para o desenvolvimento de actividades escolares.13. Solicitar ao Director de Turma a convocação do Encarregado de Educação do aluno para reunir com o docente

sempre que este considere imprescindível tal procedimento.14. Não ser divulgado, por parte do Agrupamento, nenhum dado pessoal, salvo declaração em contrário do próprio.

Artigo 91ºDeveres

O Pessoal Docente, além dos deveres conferidos na lei (Decreto-Lei nº 75/2010, de 23 de Junho), tem o dever de:1. Conhecer o Regulamento Interno e o Projecto Educativo.2. Ser assíduo e pontual no desempenho de todas as tarefas que lhe competem, aulas e reuniões legais.3. Atenuar o impacto das suas ausências ao serviço comunicando-as antecipadamente e promovendo permutas e troca

de aulas com os restantes docentes do departamento ou da turma.4. Justificar as suas ausências ao serviço com a maior brevidade, de acordo com a legislação em vigor.5. Respeitar toda a Comunidade Educativa e o público em geral.6. Cumprir os programas curriculares, utilizando os métodos mais adequados, tendo em vista atingir as metas

estabelecidas para cada disciplina, de maneira a promover o sucesso escolar.7. Planificar todas as actividades inerentes ao cumprimento do ponto anterior.8. Declarar na última reunião de Grupo Disciplinar / Departamento Curricular do 1º Ciclo, em cada período lectivo, os

conteúdos programáticos não leccionados, justificando devidamente em acta.9. Cumprir o estipulado nos critérios gerais e específicos de avaliação definidos em cada ano lectivo.10. Registar o conteúdo de cada lição no livro de ponto, assim como as faltas dadas pelos alunos.11. Arquivar no respectivo dossier de Grupo Disciplinar, um exemplar de cada teste e materiais didácticos.12. Colaborar estreitamente com os Directores de Turma, facultando-lhes toda a informação relevante sobre o

aproveitamento e comportamento dos alunos ou outra julgada importante para o seu sucesso e integração escolar.13. Entregar ao Director de Turma, até ao dia útil seguinte, as participações disciplinares redigidas em impresso

próprio.14. Requisitar com a antecedência mínima de 48 horas o material didáctico e ou audiovisual ao funcionário

responsável.15. Entregar na reprografia os testes de avaliação/ fichas com um mínimo de 48 horas de antecedência.16. Respeitar o carácter de confidencialidade das reuniões que o exijam, nomeadamente, as dos Conselhos de Turma

e do Conselho Pedagógico, nos termos da legislação em vigor.17. Zelar pela conservação do material didáctico e mobiliário utilizados nas aulas e das instalações em geral.18. Repor a arrumação inicial das salas caso altere a disposição das mesas.19. Colaborar com todos os colegas da Escola na análise, reflexão e resolução de problemas de índole pedagógica ou

outros.20. Participar nas actividades escolares desenvolvidas no âmbito do Plano Anual de Actividades.21. Estar atento às sugestões e pedidos de esclarecimento que possam ser colocados pelos alunos, procurando

esclarecê-los ou encaminhá-los para os destinos mais adequados.22. Resolver, na medida do possível, os problemas e conflitos eventualmente gerados no seio da Comunidade

Educativa usando, para o efeito, de senso e firmeza.23. Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade.24. Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu permanente aperfeiçoamento e

tendo como objectivo a excelência.30

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-201325. Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e o

desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente.

26. Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho.

27. Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente nas promovidas pela administração e usar as competências adquiridas na sua prática profissional.

28. Zelar pela qualidade e enriquecimento dos recursos didáctico-pedagógicos utilizados, numa perspectiva inovadora.29. Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavaliação e participar nas actividades de

avaliação do Agrupamento.30. Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração

educativa na prossecução dos objectivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.31. Tomar conhecimento do Plano de Emergência do Agrupamento.32. Colaborar com o Pessoal Não Docente no âmbito da segurança de pessoas/instalações do Agrupamento.33. Manter desligado o seu telemóvel dentro das salas de aula.

Artigo 92º a 96ºAvaliação do Desempenho Docente

A avaliação do desempenho docente, a implementar de acordo com a legislação em vigor, tem como fundamento o reconhecimento do mérito e das competências profissionais de cada professor, de modo que este assuma, plenamente, os seus pontos fortes e pontos fracos, com vista ao seu aperfeiçoamento permanente, contribuindo, ao mesmo tempo, para o desenvolvimento pessoal e profissional dos restantes membros da comunidade educativa e o enriquecimento colectivo da organização. Vd o Decreto-Lei n.º 75/2010, de 23 de Junho (ECD), o Decreto-Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho (ADD); o Despacho n.º 14420/2010, de 15 de Setembro (Regras e Fichas de Avaliação); a Portaria n.º 926/2010, de 20 de Setembro (procedimentos a adoptar na impossibilidade de observação de aulas cf o artº 9.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23/6) e o Despacho 18020/2010, de 3 de Dezembro (AD de Docentes em regime de mobilidade em serviços e organismos da Administração Pública, avaliados nos termos do SIADAP)

SECÇÃO II – ALUNOS

Artigo 97ºEstatuto do Aluno

1. O Estatuto do Aluno, aprovado pela Lei n.º 39/2010 de 2 de Setembro, segunda alteração à Lei n.º 30/2002, de 20/12 e Lei n.º 3/2008, de 18/01, consta de anexo ao presente Regulamento e dele faz parte integrante. A ele se acrescentou alguma regulamentação específica em vigor no Agrupamento e, ainda, os artigos seguintes:

Artigo 98º

Representação dos alunos

1. Os alunos têm direito a participar na vida do Agrupamento, nos termos fixados no regime de autonomia, administração e gestão e a ser representados pelos Delegados e Subdelegados da respectiva turma.

2. Os alunos têm representação no Conselho de Turma através de um Delegado ou subdelegado eleitos pela mesma turma, excepto nos momentos em que se trate da avaliação dos alunos da turma.

3. Esta eleição deve ter lugar no início do ano lectivo e ser efectuada de acordo com as regras democráticas.4. O Delegado ou Subdelegado de turma podem solicitar a realização de reuniões de turma com o Director de Turma,

para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas.

5. O pedido é apresentado ao Director de Turma, reunindo previamente os alunos para determinarem as matérias a abordar.

31

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20136. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria, o Director de Turma/ Professor Titular de Turma pode solicitar a

participação dos Representantes dos Pais/ Encarregados de Educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

Artigo 99ºCompetências do Delegado e Subdelegado de Turma

1. Representar a turma, nomeadamente no Conselho de Turma.2. Manter contactos permanentes com o Director de Turma, informando-o dos problemas surgidos na turma.3. Responsabilizar os colegas da turma pela manutenção do mobiliário e limpeza da sala de aula.4. Promover a solidariedade e a cooperação do grupo e motivando a turma para a participação nas actividades

escolares.

Artigo 100º

Assembleia de Delegados de Turma1. A Assembleia de Delegados é constituída por todos os Delegados de Turma.2. A Assembleia de Delegados reúne, ordinariamente, 1 vez por período e, extraordinariamente, convocada pelo

Director.3. Na primeira reunião, que deverá ser convocada pelo Director, são eleitos um presidente e dois secretários.4. Das reuniões deverá ser sempre elaborada uma acta que será entregue ao Director.5. As reuniões devem ser realizadas fora das actividades lectivas.

Artigo 101ºCompetências da Assembleia de Delegados de Turma

1. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola/Agrupamento.2. Apresentar sugestões para a elaboração do Projecto Educativo e Regulamento Interno.3. Apresentar sugestões para a elaboração do Plano Anual e Plurianual de Actividades.4. Eleger o seu presidente e secretários de entre os alunos do 3º ciclo.5. Elaborar o regimento interno.

Artigo 102ºMandato

A Assembleia de Delegados terá o mandato pelo período de um ano lectivo.

Artigo 103º a 120º(Diversos - Revogados - vd Estatuto anexo)

SUBSECÇÃO II – AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

Artigo 121º

Intervenientes no processo de avaliação dos alunos

A avaliação dos alunos é conduzida pelo Conselho de Turma, envolvendo os alunos e encarregados de educação através dos seguintes procedimentos:

1. Os alunos preenchem uma auto-avaliação escrita no final de cada período lectivo, com base num modelo a definir anualmente pelos Departamentos Curriculares ou Áreas Curriculares Não Disciplinares e aprovado pelo Conselho Pedagógico.

2. A participação dos encarregados de educação processa-se do seguinte modo:

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013a) Através do seu representante nos Conselhos de Turma de elaboração do Projecto Curricular;

b) Participação de todos os encarregados de educação em reuniões convocadas pelo Director de Turma no princípio de cada período;

c) Quando convocado ou por iniciativa própria, no período de atendimento do Director de Turma para tratar de assuntos relacionados com a avaliação do seu educando;

d) No acompanhamento contínuo e sistemático do seu educando, nomeadamente na partilha de responsabilidades para a obtenção de melhores resultados nas aprendizagens e desenvolvimento de competências;

e) Tomando conhecimento e dando acordo prévio quanto à programação individualizada e o itinerário de formação do seu educando, de acordo com o ponto 3 do art.º 4.º, do Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro;

3. Envolvendo-se quando necessário em articulação com o Conselho de Turma, no 2.º e 3.º ciclos e professor titular de turma, no 1.º ciclo, e outros técnicos de educação no planeamento, realização e avaliação dos planos de recuperação e/ou de acompanhamento, conforme definido nos pontos 8 e 5, dos artigos 2.º e 3.º respectivamente, do Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro.

Artigo 122ºProcesso Individual do Aluno

O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática, num processo individual que o acompanha desde a Educação Pré-escolar e todo o Ensino Básico e proporciona uma visão global do percurso de desenvolvimento integral do aluno de modo a facilitar o seu acompanhamento e intervenção adequados dos professores, Encarregados de Educação e, eventualmente, outros técnicos, no processo de aprendizagem, conforme o estabelecido no Despacho Normativo 1/2005 de 5 de Janeiro.

1. O dossier previsto no número anterior é da responsabilidade do professor titular da turma/Director de Turma, acompanhando, obrigatoriamente, o aluno sempre que este mude de Estabelecimento de Ensino.

2. Ao dossier individual do aluno têm acesso os professores, os alunos, os Encarregados de Educação, outros técnicos de Educação, os serviços da Inspecção Geral de Educação e outros serviços do Ministério da Educação, nos termos das alíneas seguintes:

a) O professor titular da turma /Director de Turma, deve facultar a consulta do dossier individual do aluno sempre que tal lhe seja solicitado;b) A consulta referida na alínea anterior terá obrigatoriamente de ser feita na presença do professor titular/Director de Turma, estando totalmente vedada a retirada ou cópia (sem prévia autorização da Direcção Executiva), de quaisquer dos seus elementos ou qualquer outra forma de alteração da sua forma e conteúdo;

3. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

4. No processo individual do aluno deve constar: Os elementos fundamentais de identificação do aluno; Os registos de avaliação; Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, caso existam; Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam; O programa educativo individual, no caso de o aluno estar abrangido pela modalidade de educação especial; Os registos e produtos mais significativos do trabalho do aluno que documentem o seu percurso escolar; Informações relevantes relativas a comportamentos meritórios e a infracções e medidas disciplinares aplicadas,

incluindo a descrição dos respectivos efeitos.

Artigo 123ºCritérios de avaliação

1. No início do ano lectivo, compete ao Conselho Pedagógico do Agrupamento, de acordo com as orientações do currículo nacional, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos Departamentos Curriculares.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20132. Os critérios de avaliação específicos, após serem aprovados pelo Conselho Pedagógico, serão disponibilizados aos

alunos e encarregados de educação pelos seguintes meios:a) Colocação na página do Agrupamento;b) Os professores darão conhecimento aos alunos nas respectivas aulas.

3. Os Critérios Gerais de Avaliação serão divulgados na página do Agrupamento e em cada Estabelecimento de Ensino.

Artigo 124ºPapel dos Encarregados de Educação no caso de retenção repetida

Na tomada de decisão acerca de uma segunda retenção de um aluno no 1º, 2º e 3º Ciclos, deve ser ouvido o respectivo encarregado de educação, sendo solicitado pelo Professor Titular de Turma/ Director de Turma a apresentar um parecer escrito, tomando posição fundamentada relativamente às vantagens ou desvantagens da referida retenção.

Artigo 125ºMarcação de Testes de Avaliação

A marcação de testes de avaliação no 2º e 3º ciclo do ensino básico rege-se pelos seguintes procedimentos:1. Proceder a marcação das provas na folha que se encontra no livro de ponto da turma.2. Em caso algum será permitida a realização, no mesmo dia, de três ou mais testes de avaliação.3. Poderão, excepcionalmente e com a concordância dos alunos, realizar-se, no mesmo dia, dois testes de avaliação,

desde que não sejam em tempos lectivos seguidos.4. As datas da realização dos testes serão sempre comunicadas antecipadamente aos alunos.5. Os alunos farão sempre os testes de avaliação em folhas destinadas a esse efeito, excepto quando a folha for

distribuída pelo próprio professor.6. Nunca se deverá proceder à realização de um teste sem que tenha sido feita a entrega do anterior.7. Os testes de avaliação devem ser ministrados pelo professor titular ou excepcionalmente por um docente da mesma

área disciplinar.8. A entrega dos testes de avaliação em caso algum poderá transitar para o período seguinte.9. A entrega dos testes só poderá ser feita pelo professor durante a aula da respectiva disciplina.10. A falta de comparência dos alunos a uma aula destinada a realização de um teste de avaliação não obriga a nova

marcação de teste, salvo se a falta for devidamente justificada por razoes de força maior, nomeadamente, por doença, nojo, assuntos relacionados com comparência em tribunal, alunos envolvidos em actividades representativas da Escola,

greves nos transportes (no caso do teste se realizar ao primeiro tempo da manha) e o professor considerar estritamente necessário.

11. No caso de um aluno realizar um teste de avaliação deverá ser encaminhado para uma sala disponível e supervisionado por um docente em substituição. Neste modo deve ser comunicado à Direcção Executiva que destacará esse docente.

SECÇÃO III – PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 126ºDireitos do Pessoal Não Docente

O Pessoal Não Docente além de todos os direitos previstos na lei geral aplicável à função pública, tem direito ainda a:1. Ser respeitado por toda a Comunidade Educativa.2. Participar activamente na vida da Escola.3. Participar nos órgãos de gestão da Escola, previstos na lei.4. Ter condições de trabalho indispensáveis ao bom desempenho das suas funções.5. Participar em acções de formação que interessem às funções por si exercidas.6. Dispor de vestuário, sempre que tal se torne indispensável, fornecido pela Escola, adequado ao seu serviço

específico.7. Ter acesso a toda a informação e legislação do seu interesse, que para o efeito será afixada em painéis próprios.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20138. Poder reunir, de acordo com a Lei, para discutir problemas do seu serviço, em especial, discussão de horários,

escalas de serviço e sua distribuição, dentro do possível, de acordo com as necessidades, competências e experiências pessoais.

9. Poder reunir e exercer livremente a actividade sindical, de acordo com o previsto pela Lei, e dispor de um local apropriado para afixar propaganda e informações de carácter sindical.

10. Ser avaliado em cumprimento dos princípios previstos na Lei nº 66-B/2007, de modo:a) A que lhe sejam garantidos os meios e condições necessários ao seu desempenho em harmonia com os objectivos e resultados que tenha contratualizado;b) À avaliação do seu desempenho.

11. Proceder à respectiva auto-avaliação como garantia de envolvimento activo e responsabilização no processo avaliativo e negociar com o avaliador na fixação dos objectivos e das competências que constituem parâmetros de avaliação e respectivos indicadores de medida.

12. Após tomar conhecimento da proposta de avaliação que será sujeita a homologação, requerer ao dirigente máximo do serviço, no prazo de 10 dias úteis, que o seu processo seja submetido a apreciação da comissão paritária, apresentando a fundamentação necessária para tal apreciação.

Artigo 127ºDeveres dos Assistentes Técnicos

Compete genericamente ao Assistente Técnico:1. Manter o serviço e os conhecimentos profissionais permanentemente actualizados.2. Não se ausentar do seu local de trabalho durante as horas de serviço, a não ser em caso de força maior, informando

deste facto o seu superior hierárquico.3. Atender sempre eficiente, cordial e correctamente todos quantos procurem os seus serviços.4. Prestar informações correctas sempre que solicitadas.5. Manter o sigilo, guardando segredo profissional sobre os assuntos que não se destinam a ser do domínio público.6. Não fornecer informações de carácter pessoal de elementos da comunidade escolar sem autorização dos visados.7. Ser facilitador do acesso dos alunos carenciados a medidas de apoio social.8. Afixar o horário de atendimento à comunidade escolar em local bem visível.9. Organizar e tratar dos processos e diplomas dos alunos e fazer um atendimento público a nível geral.10. Compete ao funcionário administrativo, designado para o efeito, o registo de faltas de professores e funcionários, o

registo de licenças, proceder ao lançamento dos vencimentos e fornecer toda a informação solicitada sobre legislação.11. Ser portador de cartão de identificação.12. Responder perante o Director, através do Coordenador Técnico, pelo funcionamento do serviço.13. Proceder à respectiva auto-avaliação como garantia de envolvimento activo e responsabilização no processo

avaliativo e negociar com o avaliador a fixação das competências, os parâmetros de avaliação e os respectivos indicadores de medida.

14. Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento.15. Tomar conhecimento do Plano de Emergência Interna do Agrupamento.

Artigo 128ºCoordenador Técnico

Além das restantes competências previstas na lei em vigor, compete ao Coordenador Técnico: 1. Colaborar com o Director na elaboração e distribuição de serviço do pessoal a seu cargo.2. Orientar, coordenar e supervisionar todo o trabalho do pessoal administrativo do Agrupamento.3. Orientar e controlar a elaboração dos vários documentos passados pelos serviços administrativos e a sua posterior

assinatura.4. Assinar o expediente corrente, bem como o que respeita a assuntos já submetidos a despacho dos órgãos de gestão.5. Providenciar para que os serviços inerentes ao funcionamento das aulas, recursos e exames, dependentes dos

serviços administrativos, estejam em ordem nos prazos estabelecidos.6. Preparar e submeter a despacho do Director todos os assuntos da sua competência.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20137. Assegurar a elaboração de projecto de orçamento de acordo com as linhas traçadas pelo Órgão de Gestão.8. Coordenar, de acordo com as orientações do Conselho Administrativo a elaboração do relatório de conta de

gerência.9. Ter sob a sua guarda o selo branco do Agrupamento.10. Organizar e submeter à aprovação do Órgão de Gestão a distribuição do serviço pelo respectivo pessoal, de acordo

com a natureza, categorias e aptidões e, sempre que o julgue conveniente, proceder às necessárias redistribuições.11. Propor as medidas tendentes à modernização, eficiência e eficácia dos serviços de apoio administrativo.12. Preparar e submeter a despacho do Director do Agrupamento todos os assuntos respeitantes ao seu

funcionamento.13. Exercer todas as competências delegadas pelo Director.14. Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado propondo soluções.15. Comunicar ao Director quaisquer estragos de material e equipamentos.16. Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e elaborar o plano de férias do mesmo, e submeter à aprovação do

Director.17. Avaliar o pessoal a seu cargo.18. Propor o levantamento de autos de notícia ao pessoal administrativo, relativos a infracções disciplinares

verificadas.

Artigo 129ºAssistentes Operacionais

1. Aos Assistentes Operacionais incumbe, genericamente, nas áreas de apoio à actividade pedagógica, de Acção Social Escolar e de apoio geral, uma estreita colaboração no domínio do processo educativo dos alunos, desenvolvendo e incentivando o respeito e apreço pelos Estabelecimentos de Educação e Ensino do Agrupamento e pelo trabalho que, em comum, neles deve ser efectuado.

Artigo 130ºDeveres dos Assistentes Operacionais

1. Manter uma atitude de cooperação com os colegas e demais elementos da comunidade escolar.2. Cumprir os horários distribuídos, elaborados de forma a permitir um bom funcionamento da Escola e assinar o

respectivo Livro de Ponto, bem como cumprir as ordens e tarefas distribuídas pelo seu Encarregado Operacional.3. Não abandonar o local de trabalho a não ser em casos excepcionais, informando deste facto o seu superior

hierárquico: em caso de força maior, deverá providenciar a sua substituição não deixando de modo algum desguarnecido o seu local de permanência habitual sendo obrigatório o conhecimento do respectivo Encarregado Operacional.

4. Exercer dignamente e com correcção as suas funções.5. Ser portador de cartão de identificação.6. Cumprir com empenho as tarefas que lhe forem atribuídas.7. Manter o bom funcionamento, manutenção, arranjo e estado de limpeza de todos os sectores das escolas do

Agrupamento que, devendo ser preocupação de toda a Comunidade Escolar é, no entanto, da responsabilidade dos auxiliares de acção educativa designados para o efeito.

8. Assegurar a conservação e manutenção de todas as instalações, equipamentos e materiais sob a sua responsabilidade. Sempre que se verifique qualquer extravio ou danificação, deve ser dado imediato conhecimento ao respectivo Coordenador de Estabelecimento.

9. Prestar informações, encaminhar pessoas, controlar a entrada e saída de pessoal estranho e proceder à abertura e encerramento das instalações.

10. Intervir sempre que se depare com situações de indisciplina e comportamentos inadequados, usando, para o efeito, de senso e firmeza.

11. Providenciar no sentido de todas as salas estarem apetrechadas com o material necessário ao bom funcionamento das aulas.

12. Sempre que seja solicitado qualquer material didáctico que se encontre depositado no sector da responsabilidade de um Assistente Operacional, deverá este, no final da utilização, providenciar para que o material referido seja retirado do local de utilização e guardado no local previamente designado.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-201313. Zelar pela boa conservação de todo o material que lhe vier a ser confiado, bem como do edifício e demais

pertenças da Escola, participando ao Director qualquer anomalia verificada.14. Prestar assistência de primeiros socorros e, em caso de necessidade, acompanhar o aluno à unidade hospitalar.15. Respeitar, no âmbito do dever de sigilo profissional, a natureza confidencial da informação relativa às crianças,

alunos e respectivos familiares e encarregados de educação.16. Respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar.17. Passar comprovativo de recepção de objectos achados e entregues, os quais serão guardados pelo Órgão de

Gestão.18. O funcionário de serviço na portaria (escola sede) só permitirá a entrada de pessoas estranhas mediante a

apresentação de documento de identificação a inserir no sistema GIAE e indicação do serviço a que recorre.19. Proceder à respectiva auto-avaliação como garantia de envolvimento activo e responsabilização no processo

avaliativo e negociar com o avaliador a fixação das competências, parâmetros de avaliação e respectivos indicadores de medida.

20. Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento.21. Tomar conhecimento do Plano de Emergência Interna da Escola.

Artigo 131ºCompetências dos Assistentes Operacionais

1. Aos Assistentes Operacionais compete genericamente:a) Colaborar com os professores no acompanhamento dos alunos entre e durante as actividades lectivas, zelando para que nas instalações escolares sejam mantidas as normas de compostura, limpeza e silêncio, em respeito permanente pelo trabalho educativo em curso;b) Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didáctico, comunicando estragos e desvios;c) Limpar e arrumar as instalações das Escolas à sua responsabilidade, zelando pela sua conservação;d) Zelar pela conservação, limpeza e asseio dos espaços exteriores e jardins;e) Prestar assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de necessidade, acompanhar o aluno ao hospital;f) Preencher requisições ao armazém de produtos para o bufete e papelaria e receber e conferir os produtos requisitados;g) Preparar e vender produtos no bufete;h) Vender, na papelaria, material escolar, impressos e outros materiais;i) Apurar diariamente a receita realizada no bufete e papelaria e entregá-la nos Serviços Administrativos;j) Comunicar estragos e extravios de material e equipamento;k) Prestar informações na portaria, encaminhar pessoas, controlar entradas e saídas de pessoal estranho e proceder à abertura e encerramento das portas de acesso às instalações;l) Prestar algumas reparações ou montagem de equipamentos desde que possua conhecimentos técnicos para tal;m) Efectuar, no interior e exterior, tarefas indispensáveis ao funcionamento dos serviços;n) Proceder à vigilância e controlo sobre a entrada de pessoas não autorizadas;o) Assegurar o apoio às actividades de reprografia e ligações telefónicas.

2. Aos Assistentes Operacionais nas escolas do 1º ciclo e Jardim de Infância compete ainda:a) Registar, diariamente, as suas presenças em documento próprio, que será entregue ao Coordenador de Estabelecimento no último dia útil de cada mês;b) Na falta do professor deve fazer o encaminhamento devido dos alunos, sob orientação do Coordenador de Escola;c) Não permitir a saída dos alunos do portão da escola enquanto aguardam por transporte para se deslocarem para o exterior, nomeadamente, após o almoço e antes da chegada do autocarro;d) Antes de fecharem as salas, no fim do período lectivo, devem certificar-se que não há ninguém no seu interior;e) Comunicar ao Coordenador qualquer irregularidade cometida no estabelecimento de ensino;f) Apetrechar as salas de aula com material escolar (giz, apagador) necessário;g) Alertar os alunos no sentido de manterem o recinto escolar limpo;h) Tratar os alunos com firmeza, bom senso, tolerância e compreensão;i) Estar atento às entradas da escola no sentido de evitar a entrada de pessoas estranhas;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013j) Acompanhar os alunos no recreio e saídas da escola na hora de almoço, responsabilizando-se por eles;k) Tocar a campainha para entrada e saída das aulas;l) Prestar assistência aos alunos nos primeiros socorros e, se necessário, acompanhá-los a casa ou à Unidade de Saúde;m) Proceder à abertura e encerramento das portas de acesso às instalações;n) Colaborar na execução das actividades da componente de apoio à família e de enriquecimento curricular.

3. As competências referidas anteriormente, poderão ser igualmente atribuídas às tarefeiras e candidatos no âmbito da medida contrato emprego-inserção (Portaria n.º 128/2009 de 30 de Janeiro), que prestam serviço nas escolas do Agrupamento.

Artigo 132º

Encarregado Operacional

1. O Director pode designar um ou mais Assistentes Operacionais para desempenhar as funções de Encarregado Operacional, aos quais compete:

a) Orientar, coordenar e supervisionar todo o trabalho dos Assistentes Operacionais da Escola-sede;b) Colaborar com o Órgão de Gestão na elaboração e distribuição de serviço por aquele pessoal e na avaliação do mesmo;c) Controlar a assiduidade e elaborar o plano de férias do pessoal a seu cargo, a submeter à aprovação do Director;d) Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado propondo soluções; e) Requisitar e fornecer ao restante pessoal material de uso corrente;f) Comunicar ao Director quaisquer estragos de material e equipamentos;g) Colaborar com o Director em todas as actividades escolares e extra-escolares.

Artigo 133º

Avaliação do Pessoal Não Docente

1. De acordo com o estipulado na Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro a avaliação dos trabalhadores visa contribuir para a melhoria do desempenho e qualidade de serviço, para a coerência e harmonia da acção dos serviços, dirigentes e demais trabalhadores e para a promoção da sua motivação profissional e desenvolvimento de competências.

2. Intervêm no processo de avaliação do desempenho:a) O avaliador;b) O avaliado;c) O Conselho Coordenador da Avaliação;d) A Comissão Paritária;e) O dirigente máximo de serviço.

3. A ausência ou impedimento de avaliador directo não constitui fundamento para a falta de avaliação.

Artigo 134º

Incentivos e Penalizações

Porque a escola tem de funcionar de forma a poder corresponder às necessidades de propiciar uma educação e uma sociabilização de acordo com os objectivos do Plano Educativo, sempre que algum funcionário não cumpre adequadamente com as funções que lhe são atribuídas, está a sobrecarregar os colegas cumpridores, ou a inviabilizar o bom funcionamento da escola.

Os funcionários não cumpridores, se persistirem em atitudes não cooperantes, serão alvo de um procedimento disciplinar de acordo com a Lei nº58/2008, de 9 de Setembro.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013SECÇÃO IV – PAIS E/OU ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 135º

Papel Especial dos Pais e Encarregados de Educação

Aos Pais e Encarregados de Educação incumbe o papel previsto no artigo 6º do Estatuto do Aluno anexo.

Artigo 136º

Estruturas representativas dos Pais e Encarregados de Educação

As Estruturas Representativas de Pais e Encarregados de Educação (Associações, Comissões ou Assembleias) visam defender e promover os interesses dos seus associados em tudo quanto respeita à Educação e Ensino dos seus filhos. Reger-se-ão pelos seus estatutos próprios, organizando-se em cada estabelecimento de educação ou ensino de acordo com as suas dinâmicas próprias. É-lhes reconhecido, em geral, o direito de cooperar com o Agrupamento na educação dos filhos e emitir parecer sobre as linhas gerais da política de educação além de participar na gestão do estabelecimento de educação ou ensino. Ao nível do Agrupamento, a sua acção e representação será coordenada por uma Assembleia dos respectivos representantes, que definirá o seu regimento próprio: reunirá pelo menos uma vez por período e designará os seus representantes nos órgãos de gestão do Agrupamento.

Artigo 137ºDireitos das Associações / Comissões de Pais e Encarregados de Educação:

1. Às Associações/Comissões de Pais e Encarregados de Educação, compete:a) Pronunciar-se sobre a definição da política educativa do Agrupamento;b) Participar nos Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento nos termos previstos na Lei e no presente Regulamento Interno;c) Intervir na organização das actividades de enriquecimento do currículo e de ligação escola - meio;d) Colaborar com os responsáveis dos Estabelecimentos de Educação e Ensino em que estejam inscritos filhos e educandos dos seus associados;e) Beneficiar de apoio documental a facultar pelo Estabelecimento de Educação e Ensino, pelo Agrupamento ou pelos serviços competentes do Ministério da Educação. f) Obter das escolas/ JI, condições para reuniões da Direcção e Assembleia Geral;g) Obter das escolas/ JI, meios e instalações adequados à preservação dos seus documentos ou património;h) Obter das escolas/ JI, apoio à inscrição dos seus associados e cobrança das respectivas quotas;i) Solicitar sempre que oportuno a presença de um representante dos Estabelecimentos de Educação e Ensino nas suas reuniões; j) Obter dos órgãos de gestão, informação adequada sobre o funcionamento dos Estabelecimentos de Educação e Ensino;k) À disponibilização de um espaço nos placares dos Estabelecimentos de Educação e Ensino para afixação de documentação de interesse das Associações / Comissões;l) A entrega, aos responsáveis dos Estabelecimentos de Educação e Ensino, das convocatórias para as reuniões e outra documentação de interesse das Associações/Comissões de Pais e Encarregados de Educação, a enviar através dos respectivos educandos.

Artigo 138ºDeveres das Associações / Comissões de Pais e Encarregados de Educação

Constituem deveres das Associações/Comissões de Pais e Encarregados de Educação:1. Designar os seus representantes nos órgãos e Estruturas do Agrupamento.2. Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento.3. Solicitar ao Coordenador do respectivo Estabelecimento de Educação e Ensino, com a antecedência mínima de 5

dias, a cedência de instalações para as suas actividades.39

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20134. Informar periodicamente os Pais e Encarregados de Educação de todos os alunos sobre as decisões e orientações

metodológicas estabelecidas nas reuniões do Conselho Geral e do Conselho Pedagógico.5. Exercer as funções de representação nos Órgãos de Administração e Gestão para que tenham sido eleitos nos

termos da Lei e do presente Regulamento Interno.6. Colaborar com as estruturas de Administração, Gestão e Orientação Educativa do Agrupamento e dos respectivos

Estabelecimentos de Educação e Ensino nas acções e iniciativas tendentes a melhorar a qualidade do serviço educativo prestado aos filhos e educandos dos seus associados.

7. Informar através da sua Direcção, o Coordenador de Estabelecimento/ Direcção do Agrupamento, sobre as datas das suas reuniões e solicitar, se necessário, a sua representação nessas reuniões.

8. Manifestar aos órgãos de gestão, através da sua Direcção, a sua preocupação quanto a ocorrências ou situações consideradas anormais na vida da Escola e colaborar na sua resolução.

Artigo 139ºDesignação dos Representantes dos Pais e Encarregados de Educação

1. Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação no Conselho Geral e no Conselho Pedagógico são designados em reunião de Assembleia dos respectivos representantes.

2. O representante dos Pais e Encarregados de Educação no Conselho de Turma (intercalar, disciplinar, ou de interesse geral que não de avaliação), bem como o seu suplente, são eleitos no início do ano, na primeira reunião, aquando da recepção aos seus educandos. No caso de Conselho de Turma Disciplinar, este representante não pode ser Pai/Mãe ou Encarregado de Educação do Aluno ou alunos visados.

CAPÍTULO V – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Artigo 140ºNormas de funcionamento, critérios da constituição das turmas,

distribuição de serviço/ elaboração de horários, organização do ano lectivo e outras orientações.1. A definição do período de funcionamento dos Estabelecimentos de Educação e Ensino do Agrupamento, incluindo

actividades lectivas e não lectivas, é da competência do Órgão de Gestão.2. A decisão referida no número anterior deverá ter em conta os seguintes princípios:a) O respeito pelas características e condicionalismos específicos de cada Estabelecimento de Educação e Ensino,

nomeadamente as instalações disponíveis, as especificidades dos seus alunos, as características geográficas, económicas e sociais próprias do meio envolvente e as necessidades dos Pais e Encarregados de Educação;

b) O respeito pela legislação em vigor;c) A adequação às necessidades impostas pelas decisões de carácter pedagógico tomadas ao nível do Projecto

Educativo e dos Projectos Curriculares de Turma.3. Constituição das Turmas e distribuição de serviço - Critérios GeraisNa organização do ano lectivo, e de acordo com o Despacho nº13170/2009 e Despacho n.º 11120-B/2010, de 6 de Julho,

ter-se-ão em conta as orientações a observar na programação e execução das actividades educativas que se mostrem necessárias à plena ocupação dos alunos dos ensinos básico e secundário durante o período de permanência no Agrupamento.

3.1 Distribuição do serviço docente:a) Privilegiar a continuidade sempre que possível. b) O Estudo Acompanhado deve ser atribuído, preferencialmente, ao Director de Turma ou aos docentes de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências Experimentais, no 2.º e 3.º ciclo.c) O nº de horas de trabalho individual e atribuído em conformidade com a legislação em vigor.d) Na Educação Especial, fixar-se-á o docente a um nº mínimo de Escolas, sempre que possível.3.2. Elaboração de horários

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20131.Deve dar-se, sempre que possível, continuidade ao grupo/turma, excepto se existirem indicações dos Conselhos de Turma (2º/3º ciclos) ou dos professores titulares (1º ciclo/ Educação Pré-Escolar).2. Na Educação Pré-Escolar os grupos são constituídos por um mínimo de 20 e um máximo de 25 crianças; no caso de grupo homogéneo de crianças de 3 anos, o número de crianças por educador ≤ 15;3. No 1º Ciclo do Ensino Básico, o número de alunos por turma ≤ 24; resultando da continuidade de grupos do pré-escolar, este número ≤ 25 alunos;3.1. As turmas do 1.º ciclo do ensino básico, nas escolas de lugar único, em funcionamento nos termos do ponto 5 da Resolução do Conselho de Ministros nº 44/2010, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos;3.2. As turmas do 1.º ciclo do ensino básico, nas escolas com mais de um lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos;3.3. Número inferior de alunos ao referido nos pontos anteriores só com autorização superior; 4. A constituição das turmas do 5º ao 9º ano de escolaridade obedece sempre à necessidade do número mínimo de 24 alunos, podendo ir até 28; nos CEFs o mínimo de alunos é de 12 e máximo 18.5. No 9.º ano de escolaridade, é de 10 o número mínimo de alunos para a abertura de uma disciplina de opção do conjunto das disciplinas que integram as componentes curriculares artística e tecnológica.6. Podem ser constituídas turmas com um número igual ou inferior a 20 alunos, quando tenham 1 ou 2 alunos com necessidades educativas especiais de carácter prolongado de qualquer nível de ensino, cujo PEI assim o determine;7. A constituição de turmas de Língua Estrangeira depende do número mínimo de 24 alunos; no ensino básico, as turmas não desdobram na Língua Estrangeira.8. É autorizado o desdobramento, quando o número de alunos for superior a 15, nas seguintes Áreas Curriculares Disciplinares:8.1. Ciências da Natureza/2.º ciclo, Ciências Naturais e Físico-Química/3.º ciclo (7º, 8º e 9ºanos), no tempo correspondente a 1 bloco de 90 min, exclusivamente para a realização de trabalho prático ou experimental;8.2. Educação Tecnológica e segunda disciplina de Educação Artística/Oferta da escola, no 7.º e 8.º anos de escolaridade –nestas, as turmas poderão ser desdobradas em 2 turnos, de organização semestral, para que metade dos alunos trabalhe em Educação Tecnológica e a outra metade na segunda disciplina de Educação Artística, trocando, depois, numa gestão equitativa ao longo do ano lectivo. Em cada uma das disciplinas a leccionação do turno respectivo estará a cargo de um único professor;9. Os horários deverão ter uma distribuição onde se integrem disciplinas de carácter teórico e de carácter prático, nos dias com maior número de aulas;10. A mesma disciplina não deve ser leccionada em dias seguidos;11. As aulas de Educação Física só deverão iniciar-se uma hora após a hora de almoço de cada turma; as aulas de 45 minutos, sempre que possível, não devem ser colocadas no primeiro tempo do bloco;12. O número de aulas curriculares não deve ultrapassar os quatro blocos, no mesmo dia; 13. O horário de cada turma deve ter uma distribuição equilibrada, evitando dias muito sobrecarregados; 14. Prioridade das disciplinas teóricas na parte da manhã ou início da tarde;15. Os apoios educativos devem ser prestados, sempre que possível, pelo docente da disciplina e integrados nos horários dos professores quando se prevê virem a funcionar durante todo o ano; de tal modo se deve proceder com as horas das actividades de enriquecimento curricular;16. A Área de Projecto do 8º ano é leccionada por um professor de TIC, em articulação com o Conselho de Turma e/ou projectos, de acordo com as orientações constantes do Despacho SEE/2007, de 27 de Junho;3.3 Outras orientações:1. Colocar as disciplinas de Ciências da Natureza na sala D31 e nas salas 6 dos blocos A, B e C;2. Colocar as aulas de desdobramento de Ciências Físico-Químicas na sala D28; e as aulas de desdobramento de Ciências Naturais na sala D17;3. Na disciplina de Educação Visual e Tecnológica devem ser mantidas, sempre que possível, as equipas pedagógicas no mesmo bloco e na mesma sala (a menos que alguém solicite à Direcção Executiva a alteração do par pedagógico);4. Distribuir as aulas de desdobramento de Ciências da Natureza, de uma mesma turma, no mesmo dia ou, se não for possível, em dias seguidos;5. Não deve ser atribuído a cada professor mais que duas Áreas Curriculares não Disciplinares.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20136. Libertar a quarta-feira à tarde, se possível, para a dinamização de Projectos, nomeadamente para o Projecto do Desporto Escolar que se consubstancia de carácter obrigatório;7. Libertar, aos professores de Matemática, a terça-feira à tarde, para o desenvolvimento de actividades no âmbito do Plano de Matemática (PM) e para o desenvolvimento de actividades do Projecto de “Implementação dos Novos Programas”; 8.Privilegiar a dinamização de sessões de trabalho entre os professores de Língua Portuguesa, à quinta-feira à tarde (redução de dois tempos da componente não lectiva) para a implementação do Novo Programa de Português.9. No 9º ano, na disciplina de Matemática, deve ser atribuído 45 minutos de uma turma de Apoio Pedagógico Acrescido, seguidos de 45 minutos de outra turma. Assim poderão estar presentes dois docentes. Devido à Implementação do Novo Programa da Matemática, no 7º e 8ºano, o Estudo Acompanhado deve ser atribuído a um docente desta disciplina, assessorado por 1 docente de outra área, de forma a colmatar o atraso no cumprimento do programa do 7ºano.10. No 9ºAno, atribuir, se possível, o Estudo Acompanhado a docentes de Ciências Físico-Químicas, a seguir à aula curricular.11. Promover, sempre que possível, assessorias em turmas com problemas de indisciplina.12. Se possível, prever tempos comuns aos pares pedagógicos de Área de Projecto e Estudo Acompanhado.13. Se possível, colocar tempos comuns aos docentes do mesmo grupo disciplinar.14. Se possível, prever para cada docente do Departamento de Línguas, 45min de tempo de estabelecimento, inscrito no seu horário para tirar duvidas aos alunos interessados, substituindo as aulas de APA (no período de almoço).15. Sempre que possível, aligeirar a distribuição de serviço, na componente não lectiva, aos docentes de LP devido à sobrecarga de trabalho exigida ao longo do ano.16. Educação Especial: nas turmas com NEE, nas disciplinas de Matemática e Inglês (2º/3º ciclos), se possível, colocar um outro professor da mesma área curricular para dar apoio a estes alunos; 17. Nos horários das AEC/1º ciclo, sempre que possível, colocar pelo menos um bloco do Apoio ao Estudo a seguir à actividade lectiva; evitar a flexibilização ao primeiro tempo da manhã; procurar que nenhum docente tenha no seu horário, Apoio ao Estudo, à quarta-feira, permitindo que as reuniões se realizem mais cedo.

SECÇÃO I – ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR (ASE)

O Programa de Acção Social Escolar pretende promover a igualdade de oportunidades no acesso à escola, combater as diversas formas de exclusão social e escolar e, por outro, criar as condições para a realização de aprendizagens por todos os alunos, desempenhando um papel relevante no âmbito do apoio sócio-educativo aos jovens e às famílias, de acordo com as respectivas necessidades.

Artigo 141ºApoios Sócio-educativos

1. A Acção Social Escolar (vd Decreto-Lei nº 55/2009, de 2 de Março, Despacho nº 18987/de 2009 de 17/8, Despacho nº 10150/2009 de 16 de Abril, e o Despacho n.º 14368-A/2010, de 14 de Setembro, que regula as condições de aplicação, para o ano lectivo de 2010-2011, das medidas de acção social escolar, da responsabilidade do ME e dos municípios, nas modalidades de apoio alimentar, alojamento, auxílios económicos e acesso a recursos pedagógicos) visa promover a equidade do sistema educativo reforçando e alargando o apoio às famílias no âmbito sócio-educativo, prevenindo a exclusão social e abandono escolar, promovendo o sucesso escolar e educativo.

As Linhas orientadoras do planeamento e execução das actividades no domínio da Acção Social Escolar são:a) Permitir a todos os alunos o acesso às condições mínimas de segurança, saúde e ao material escolar necessário à

frequência escola com sucesso;b) Motivar os alunos com mais talento o desenvolvimento efectivo das suas capacidades;c) Co-responsabilizar as famílias no esforço decorrente do desenvolvimento das actividades e estratégias assumidas

para o prosseguimento dos princípios descritos nas alíneas anteriores. d) Em caso de dúvida, tendo em conta que se trata de menores, a escola deve, primeiro, dar ao aluno todo o apoio

necessário e depois averiguar e apurar responsabilidades, articulando com os serviços competentes;A Acção Social Escolar compreende todos os apoios em serviços e géneros:

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013- de aplicação universal: seguro escolar, transportes, refeições a preços comparticipados, distribuição de fruta e leite

(pré-escolar e 1º ciclo), ou - de aplicação diferenciada: os Auxílios Económicos directos (refeições gratuitas, para os alunos do escalão A, ou a

preços comparticipados, para os alunos do escalão B, suplementos alimentares, material e manuais escolares) e os prémios escolares.

a) A distribuição de fruta e leite é feita sob a tutela do município a todos os alunos do pré-escolar e 1º ciclo.b) Acidentes escolares – os que ocorrem dentro do espaço e horário escolares ou do respectivo percurso casa-escola.

Em caso de acidente escolar, é necessária a intervenção de um Assistente Operacional para prestar os primeiros socorros ou providenciar o encaminhamento para o Hospital competente. Dentro de 48 horas deve ser aberto o respectivo processo junto dos serviços administrativos (pelo funcionário que testemunhou a situação, o próprio aluno ou o encarregado de educação). Em caso de atropelamento é necessário decisão do tribunal competente sobre a responsabilidade do acidente. Vd artº 143º

c) Transportes escolares – São gratuitos, assegurados pelo Município, para os alunos dentro da escolaridade obrigatória e que residem, no concelho, a mais de 1,5km da escola, mediante a apresentação do passe ou de senhas de transporte. Deve ser requisitado no momento da renovação da matrícula

d) Auxílios económicos:d1) A candidatura é feita anualmente pelo Encarregado de Educação, em modelo próprio, a entregar ao director de

Turma no acto da renovação da matrícula ou nos Serviços Administrativos até ao final do ano lectivo anterior, acompanhada pela declaração do posicionamento no escalão de atribuição do abono de família pela Segurança Social.

d2) A atribuição dos auxílios económicos é feita de acordo com o posicionamento no escalão de rendimentos pela Segurança Social (Capitação A = Escalão 1; Capitação B = Escalão 2; Capitação C = Escalão 3); em casos devidamente justificados pode haver alteração do escalão inicialmente previsto. Este procedimento envolve a articulação com os serviços de psicologia e assistência social do Gabinete da Educação da Câmara Municipal, Segurança Social, CPCJ, Juntas de Freguesia e Associações de Pais. No apoio sócio-educativo recorremos ainda a colectividades do meio, ONGs (Bombeiros Voluntários) e IPSSs (Misericórdia, CAF Pinto de Carvalho, etc).

d3) A Acção Social Escolar abrange também, através dos eventuais proveitos da gestão do bufete e da papelaria, o enriquecimento do espólio das bibliotecas do Agrupamento e prémios a atribuir aos alunos (em recursos pedagógicos) no âmbito do Quadro de Honra (vd regulamento específico) ou de concursos e outras actividades pedagógicas realizadas ao longo do ano. Este serviço pode ser complementado com recursos de colectividades e instituições, Associações de Pais, donativos diversos, candidaturas a projectos e desenvolvimento de práticas exemplares de igualdade de oportunidades e acessibilidade social a benefícios sócio-educativos.

d4) A decisão sobre a natureza e montante destes ou outros apoios para além do previsto na lei, cabe, ao Director, ouvido, quando necessário, o respectivo director de turma, o Conselho Pedagógico e/ou os elementos do Conselho Administrativo.

Artigo 142ºSeguro Escolar

1. Todos os alunos matriculados e a frequentar o Agrupamento estão obrigatoriamente cobertos pelo Seguro Escolar. 2. Os alunos que se encontram fora da escolaridade obrigatória têm de pagar o seguro escolar, nos termos da lei.3. O seguro escolar abrange:

a) As crianças matriculadas nos Jardins-de-infância da rede pública e os alunos do Ensino Básico;b) As crianças da Educação Pré-Escolar e os alunos do 1º ciclo do Ensino Básico que frequentem actividades de

animação sócio-educativa, organizadas pelas associações de pais ou pelas autarquias, em estabelecimentos de educação e ensino;

c) Os alunos do Ensino Básico que frequentem estágios ou desenvolvam experiências de formação em contexto de trabalho, que constituam o prolongamento temporal e curricular necessário à certificação;

d) Os alunos que participem em actividades do desporto escolar;e) As crianças e os jovens inscritos em actividades ou programas de ocupação de tempos livres, organizados pelos

estabelecimentos de educação ou ensino e desenvolvidos em períodos de férias.4. O seguro escolar abrange, ainda, os alunos que se desloquem ao estrangeiro, integrados em visitas de estudo,

projectos de intercâmbio e competições desportivas no âmbito do desporto escolar, quanto aos danos não cobertos pelo seguro de assistência em viagem, desde que a deslocação seja previamente autorizada pelo Director.

5. Para ser coberta pelo seguro escolar, a assistência médica e de enfermagem terá de ser prestada em estabelecimentos de saúde pública (hospitais e centros de saúde), com a excepção dos seguintes casos:

a) Impossibilidade de tratamento naqueles estabelecimentos, desde que devidamente comprovados pelos serviços;43

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013b) Assistência prestada por serviços de saúde privada caso esteja abrangido pelo sistema/sub-sistema de saúde de

que o aluno é beneficiário.6. Considera-se sinistro escolar, o acidente de que resulte, para o aluno ou outro tipo de beneficiário coberto pelo

regime de seguro escolar, lesão corporal, doença ou morte, desde que ocorra:a) Nas instalações escolares, durante o período destinado às actividades escolares;b) No trajecto, entre a residência e o estabelecimento de ensino, desde que se verifique no período de tempo

imediatamente anterior ao início das actividades escolares ou no período imediatamente posterior ao seu termo. Este espaço de tempo é definido como sendo o necessário para o aluno percorrer a distância entre o local de saída e o do local do acidente.

7. Considera-se, ainda, sinistro escolar o acidente ocorrido em qualquer parte do país ou no estrangeiro, desde que tenha lugar durante uma actividade programada e aprovada pelo Órgão de Gestão do Agrupamento ou com a colaboração de outras entidades, nomeadamente, autarquias locais, mas supervisionadas por um ou mais elementos do corpo docente.

8. Não se encontram abrangidos na cobertura do seguro escolar os seguintes casos:a) Acidente que resulte de violência pessoal ou de outras situações que impliquem a responsabilidade de terceiros;b) Deslocação no trajecto habitual casa/escola em veículo motorizado ou velocípedes (bicicleta);c) As ocorrências que se verifiquem no trajecto habitual: casa/escola/casa, quando o aluno se desloque acompanhado

por familiar ou por quem foi incumbido desse acompanhamento pelo encarregado de educação;d) Doença de que o aluno seja portador.

Artigo 143ºAssistência Médica e Farmacêutica

1. Caso um aluno sofra um acidente nas instalações escolares, no trajecto casa-escola ou vice-versa, ou ainda em visitas de estudo, deverá ser sempre conduzido ao hospital mais próximo, qualquer que seja o tipo de lesão.

2. O aluno sinistrado, para usufruir de seguro escolar, deverá ser socorrido nos serviços dos Hospitais Centrais e/ou Centros de Saúde, nos quais se incluem os hospitais civis, distritais ou concelhios.

3. Sempre que o sinistro ocorra dentro das instalações escolares, o sinistrado deverá ser sempre acompanhado por um Auxiliar de Acção Educativa, preferencialmente com formação em primeiros socorros.

4. Quando o acidente ocorre durante uma aula, o professor deverá elaborar um relatório sobre o sucedido e depois de assinado entregá-lo no A.S.E., a fim de ser preenchida a ficha de acidente escolar.

5. Os alunos sinistrados só poderão recorrer a serviços de médico/clínica particular ou outra entidade privada de cuidados médicos, no caso de comprovada impossibilidade da utilização dos serviços anteriormente referidos ou extrema urgência, sob pena de perderem o direito ao Seguro Escolar.

6. Em tempo útil, após assistência hospitalar, o aluno deverá apresentar-se nos Serviços de Administração Escolar, para que seja elaborado o inquérito ao acidente ocorrido.

7. Em tratamentos posteriores e/ou deslocações casa/Escola, caso não sejam utilizados os transportes públicos, deverá ser apresentada uma justificação.

Artigo 144ºAtropelamentos

1. No caso de atropelamento, deve informar-se o representante legal do aluno das normas do Seguro Escolar, nomeadamente que:

a) No prazo máximo de 6 meses deverá apresentar queixa formal nos postos da PSP, GNR ou junto do Delegado do Procurador da República da área onde ocorreu o acidente, solicitando procedimento judicial contra o condutor que causou o atropelamento;

b) O Seguro Escolar não suportará quaisquer despesas decorrentes do atropelamento sem que a decisão judicial seja proferida e haja autorização de pagamento, excepto despesas decorrentes da 1ª assistência hospitalar.

2. Caso não se proceder conforme o referido na alínea a) do ponto anterior, o processo de acidente será arquivado e cessarão todas as responsabilidades do Seguro Escolar. Nesta situação deverá ser solicitada uma declaração comprovativa da opção do Encarregado de Educação.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20133. A Escola deve ainda oficiar à PSP ou GNR da área, comunicando a ocorrência, ainda que tenham estado presentes no

momento do acidente. Deve também comunicar o acidente ao Sr. Dr. Delegado do Procurador da República da área respectiva.

4. Em caso de amnistia, o representante legal do aluno deverá recorrer aos serviços de um advogado e promover acção cível contra a Companhia de Seguros do veículo interveniente no acidente e/ou contra o atropelante.

5. Para se proceder ao pagamento das despesas decorrentes do atropelamento, deverá ser preenchida uma Requisição de Fundos e enviada ao(à) OASE. Estas requisições de fundos deverão aguardar autorização expressa de liquidação por parte da Direcção Regional de Educação, que só acontecerá após decisão do Tribunal que define a responsabilidade pelo acidente.

6. No imediato, apenas poderão ser liquidadas, depois de visada a respectiva Requisição de Fundos, pelo(a) O. A. S. E., as despesas decorrentes da primeira assistência.

7. O Seguro Escolar não suportará quaisquer despesas decorrentes do atropelamento sem que a decisão judicial seja proferida e haja autorização para pagamento.

Artigo 145ºTransportes Escolares

1. Os transportes escolares abrangem todos os alunos do 1.º, 2.º e 3.º Ciclo que se encontrem matriculados e a frequentar os estabelecimentos de ensino, desde que a sua residência se situe a mais de 3 Km da escola.

2. A organização, funcionamento e controlo dos transportes é da competência do município.3. No período de matrículas e antes do início do ano lectivo, os alunos, que necessitam de transporte, devem preencher

uma ficha onde o requisitam.

SECÇÃO II – BIBLIOTECAS ESCOLARES

Artigo 146ºDefinição

1. Cada Biblioteca Escolar (BE) é um espaço de estudo e de lazer aberto a toda a comunidade educativa [alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação].

2. A BE está concebida para facultar o acesso à informação e ao conhecimento através de um conjunto diversificado e organizado de recursos — documentos e equipamentos — e de serviços e actividades que favoreçam o desenvolvimento do ensino/ aprendizagem e da literacia, das competências de informação e da dimensão cultural e cívica dos utilizadores.

3. O espaço da BE não deve ser utilizado para outros fins, a não ser em último recurso e com conhecimento prévio da equipa de trabalho e com a devida autorização do seu Coordenador.

4. A BE orienta a sua acção pelos princípios constantes do Manifesto das Bibliotecas Escolares da UNESCO, da Declaração Política da IASL [International School Libraries Association] sobre Bibliotecas Escolares e pelas orientações emanadas da Rede de Bibliotecas Escolares [RBE].

5. O funcionamento da BE rege-se por um regimento próprio, no respeito pela lei e pelo presente regulamento.6. O regimento da BE é aprovado pelo Conselho Pedagógico.7. O Agrupamento possui 5 Bibliotecas Escolares integradas no Programa da Rede Nacional das Bibliotecas Escolares:

Biblioteca Escolar da E.B. 2,3 Bento Carqueja; Biblioteca Escolar da E.B. 1 de Oliveira de Azeméis, nº1; Biblioteca Escolar da E.B. 1 de Oliveira de Azeméis, nº2; Biblioteca Escolar da E.B. 1 de Oliveira de Azeméis, nº4; Biblioteca Escolar da E.B. 1 de Outeiro – Santiago de Riba–UL.

Artigo 147º

Objectivos

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013 A BE, como núcleo de organização pedagógica, apoia o desenvolvimento do Projecto Educativo do Agrupamento, os Projectos Curriculares das Turmas, definindo como prioritários os seguintes objectivos:

1. Promover o gosto pela leitura como instrumento de trabalho, de ocupação de tempos livres e de prazer;2. Promover a plena utilização dos recursos existentes, apoiando docentes e alunos na execução dos

trabalhos e projectos de desenvolvimento de âmbito curricular;3. Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, no tratamento e na

produção de informação, nomeadamente pesquisa, análise, crítica, produção e utilização de documentos em diversos suportes;

4. Promover actividades de animação/formação em articulação com todos os elementos da comunidade escolar e, em condições específicas, com outros elementos da sociedade;

5. Criar espaços para exposições alusivas a datas comemorativas de relevo, destaques de livros, escritores, notícias de interesse escolar/comunitário e trabalhos elaborados pelos alunos;

6. Apoiar os professores na planificação e criação de situações de aprendizagem que visem o desenvolvimento das competências definidas para o ensino básico;

7. Oferecer aos utilizadores, em especial aos alunos, recursos para a ocupação de tempos livres e de lazer;8. Promover e participar em actividades de parceria intra e extra-escola visando a promoção das literacias,

leitura e formação de utilizadores;9. Conservar, valorizar, promover e difundir a cultura;10. Dotar a Escola de uma colecção adequada às necessidades curriculares e interesse dos utilizadores;11. Reforçar o intercâmbio de actividades com as bibliotecas do Agrupamento e do concelho.

Artigo 148º

Organização e gestão das Bibliotecas – A Equipa

1. A organização e gestão da BE incumbe a uma equipa educativa (até 4 docentes, incluindo o respectivo coordenador) com competências nos domínios pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da informação e das ciências documentais.

2. Os professores que integram a equipa responsável pela BE são recrutados e/ou designados de acordo com a legislação em vigor tendo em conta, além disso, os seguintes requisitos:

a) Formação académica na área da gestão da informação/BE;b) Formação especializada em ciências documentais;c) Formação contínua na área das BE;d) Formação em técnico profissional BAD;e) Comprovada experiência na organização e gestão das BEs.

3. Na constituição da equipa responsável pela BE deverá ser ponderada a titularidade de formação que abranja as diferentes áreas do conhecimento de modo a permitir uma efectiva complementaridade de saberes, preferindo professores do quadro sem serviço lectivo atribuído ou com horário com insuficiência de tempos lectivos;

4. Os professores que integrem a equipa responsável pela BE devem apresentar um perfil funcional que se aproxime das seguintes competências:

a) Competências na área do planeamento e gestão (planificação de actividades, gestão do fundo documental, organização da informação, serviços de referência e fontes de informação, difusão da informação e marketing, gestão de recursos humanos, materiais e financeiros);b) Competências na área das literacias, em particular nas da leitura e da informação;c) Competências no desenvolvimento do trabalho em rede;d) Competências na área da avaliação;e) Competências de trabalho em equipa.

5. A equipa educativa coordenadora da BE deve integrar, pelo menos, um Assistente Operacional a tempo inteiro, com formação especializada na área das BEs e um perfil adequado não só às exigências da gestão documental, como às relações interpessoais. Este Assistente Operacional será designado pelo Director do Agrupamento, sob proposta do Coordenador da BE e assegurará as seguintes funções:

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013a) Garantir o normal funcionamento da BE durante o período de actividade da escola;b) Realizar as funções inerentes ao serviço de referência (atendimento, empréstimo e apoio à pesquisa de informação);c) Executar as tarefas relacionadas com o tratamento técnico do fundo documental;d) Apoiar alunos e professores na utilização correcta dos recursos disponíveis;e) Colaborar na concretização das actividades previstas no Plano Anual de Actividades da BE;f) Cumprir as tarefas adicionais de limpeza e arrumação necessárias, de acordo com os equipamentos e fundo

documental utilizado diariamente.6. Na BE das EB1 deverá existir, sempre que possível, um Assistente Operacional a tempo parcial, com formação

especializada na área das bibliotecas escolares e um perfil adequado, não só às exigências da gestão documental, como às relações interpessoais que assegurará as seguintes funções:

a) Garantir o normal funcionamento da BE durante o período de actividade da escola;b) Apoiar alunos e professores na utilização correcta dos recursos disponíveis;c) Colaborar na concretização das actividades previstas no Plano Anual de Actividades da BE;d) Cumprir tarefas adicionais de limpeza e arrumação necessárias, de acordo com os equipamentos e o fundo documental.

Artigo 149ºCompetências da Equipa da Biblioteca Escolar

1. À equipa de trabalho da BE compete:a) No respeito pelas normas legais aplicáveis e de acordo com o Projecto Educativo do Agrupamento, ouvido o

Conselho Pedagógico, definir as regras gerais de funcionamento da BE;b) Elaborar o seu Plano Anual de Actividades [PAA];c) Divulgar o seu PAA bem como quaisquer outros eventos dignos de destaque junto da comunidade educativa

através dos meios de comunicação disponíveis;d) Elaborar e apresentar ao Director, no prazo por este determinados, relatório trimestral das actividades

desenvolvidas;e) Elaborar e apresentar à RBE um relatório das actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo;f) Apoiar e promover os objectivos educativos delineados no Projecto Educativo de Agrupamento [PEA];g) Manter um contacto estreito e regular com todas as estruturas pedagógicas do Agrupamento, de modo a apoiar o

desenvolvimento do currículo e os projectos de trabalho em curso no Agrupamento;h) Organizar actividades que fomentem o gosto pela leitura e pela escrita e o interesse pela cultura nacional e

universal;i) Desenvolver no aluno competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de

informação;j) Favorecer o contacto dos utilizadores com as novas tecnologias, proporcionando-lhes actividades de formação e de

aquisição de competências neste âmbito;k) Proporcionar a plena utilização dos recursos e serviços disponíveis com fins educativos, informativos, culturais e

lúdicos;l) Motivar os alunos para que permaneçam utilizadores regulares de bibliotecas;m) Garantir um contacto estreito e regular com as estruturas de coordenação dos directores de Turma,

departamentos curriculares dos três ciclos do ensino básico, coordenadores de estabelecimentos de ensino e coordenadores pedagógicos, de modo a responder às exigências colocadas pelos projectos curriculares das turmas ou decorrentes das várias disciplinas ou áreas não disciplinares;

n) Ampliar o núcleo documental existente, em função das actividades do Agrupamento e das necessidades de formação dos seus docentes. O fundo documental deve ser ampliado em função de novas necessidades e integrar os trabalhos relevantes produzidos pela comunidade escolar;

o) Ajustar a política de aquisição de “documentação”, em função da nova realidade existente e das necessidades dos estabelecimentos que integram o Agrupamento;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013p) Promover iniciativas conjuntas entre os vários estabelecimentos e estruturas do Agrupamento, assegurando a sua

divulgação junto dos elementos da comunidade educativa;q) Privilegiar a formação no âmbito das novas tecnologias, promovendo a aquisição de novas competências,

essenciais quer a nível do ensino, quer a nível profissional;r) Informatizar o fundo documental, de modo a garantir um acesso rápido à informação;s) Colaborar na criação de uma rede informática que abranja os diferentes estabelecimentos e estruturas do

Agrupamento.

Artigo 150ºBibliotecas Escolares

1. O(A) coordenador das Bibliotecas Escolares do Agrupamento que integram o Programa da Rede de Bibliotecas Escolares, bem como a Equipa que o apoia e que ele também coordenará, terão dispensa da componente lectiva nos termos da legislação em vigor e da disponibilidade de créditos.

Artigo 151ºCompetências do Coordenador das Bibliotecas Escolares

Ao Coordenador da BE compete:a) Promover a integração da biblioteca na escola;b) Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos e materiais a ela afectos;c) Definir e operacionalizar, em articulação com o Director, as estratégias e actividades da política documental da escola;d) Coordenar uma equipa, previamente definida com o Director;e) Favorecer o desenvolvimento das literacias, da leitura e da informação, apoiando o desenvolvimento curricular;f) Promover o uso da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da escola;g) Representar a Biblioteca Escolar no Conselho Pedagógico nos termos do presente Regulamento Interno.

Artigo 152ºMandato do Coordenador das Bibliotecas Escolares

O Coordenador da Biblioteca Escolar é mandatado por um período de 4 anos, renovável.

Artigo 153ºRecursos documentais

1. Torna-se fundamental às BEs definir e hierarquizar prioridades na gestão da colecção, adequando-as às reais necessidades do contexto educativo. Sendo assim, os coordenadores das BE’s, em articulação com o Director e ouvida toda a comunidade educativa, deverão definir e operacionalizar as estratégias e actividades da política documental do agrupamento. Esta política deve perspectivar o conjunto das diferentes bibliotecas, o perfil dos utilizadores e a gestão integrada e partilhada da documentação das BEs do Agrupamento.

2. A referida política documental deverá ser sujeita a aprovação em Conselho Pedagógico.

Artigo 154ºDinâmicas concelhias / Parcerias

1. A BE é um parceiro essencial das redes local, regional e nacional de bibliotecas, pelo que é desejável que a articulação não fique confinada às bibliotecas do Agrupamento, mas que se estabeleçam parcerias com a Rede de Bibliotecas Escolares (apoio financeiro/recursos humanos), Autarquia (apoio financeiro), Biblioteca Municipal -SABE (apoio técnico especializado/partilha de recursos/formação contínua), Centro de Formação (formação contínua), instituições locais -Centros Sociais e Centros Culturais (transporte/partilha de recursos) e Bibliotecas escolares da mesma área geográfica (participação em grupos de trabalho concelhios/partilha de recursos e actividades conjuntas de animação).

2. A BE está integrada num grupo de trabalho concelhio: Rede de Bibliotecas de Oliveira de Azeméis (RBOAZ), uma estrutura constituída pela Biblioteca Municipal, Centro Lúdico, Universidade Sénior e Bibliotecas Escolares, criada para promover uma boa coordenação entre os vários parceiros.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20133. Para além da promoção da leitura e das acções no âmbito da formação/ informação e auto-formação nos domínios

da Biblioteconomia e tecnologias da informação e comunicação, os parceiros participam ainda na elaboração da base de dados concelhia, através da utilização do mesmo software de gestão bibliográfica (GIB), promovendo, deste modo, a estreita ligação da comunidade local e as entidades envolvidas.

Artigo 155ºColaboradores

1. No desenvolvimento das suas funções, as equipas das BEs poderão ser apoiadas por alunos e/ou outros elementos da comunidade educativa com interesse e disponibilidade para colaborarem na efectiva integração da BE no Agrupamento.

SECÇÃO III – OFERTA EDUCATIVA

1. Os diversos Estabelecimentos de Educação e Ensino que integram este Agrupamento desempenham a sua função educativa no âmbito da Educação Pré-escolar, do 1.º e 2º/3º Ciclos da Educação Básica.

2. Para além dos projectos em desenvolvimento e referenciados nos respectivos planos anuais, os diversos Estabelecimentos de Educação e Ensino do Agrupamento podem, ainda, vir a envolver-se noutros projectos passíveis de serem considerados relevantes para a consecução das finalidades educativas expressas na legislação em vigor, no Projecto Educativo do Agrupamento e nos Projectos Curriculares.

SUBSECÇÃO I – EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Artigo 156ºComponente de Apoio à Família (CAF)

1. Os estabelecimentos de educação pré-escolar são estruturas que prestam serviços vocacionados para o atendimento à criança proporcionando actividades educativas e de apoio à família, tendo em conta as suas necessidades, designadamente no âmbito das actividades de animação socioeducativa.

2. A componente educativa é desenvolvida pelo educador de infância durante os períodos lectivos definidos pelo Ministério da Educação, com a duração diária de cinco horas.

3. A CAF visa responder às necessidades das famílias e integra todos os períodos para além das 25 horas lectivas e que, de acordo com a lei, sejam definidos com os pais no início do ano lectivo. Integra os serviços de fornecimento de refeições.

SUBSECÇÃO II – ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Artigo 157ºActividades de Enriquecimento Curricular do 1º Ciclo

1. As actividades funcionam em regime de flexibilização de acordo com a legislação em vigor . Neste âmbito os alunos poderão usufruir entre outras actividades de: o Apoio ao Estudo, Ensino do Inglês, Ensino da Música, Actividade Física e Desportiva, Dança, Expressão Plástica, de acordo com a legislação em vigor e o acordo prévio efectuado entre a entidade promotora e a entidade parceira.

2. Os acidentes ocorridos no local e tempo de actividade de enriquecimento curricular, bem como em trajecto para e de volta dessas actividades, ainda que realizadas fora do espaço escolar, nomeadamente no âmbito de parcerias, serão cobertas por seguro escolar, nos termos legais.

Artigo 158º49

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013Frequência

1. As AEC são gratuitas e de frequência facultativa, cabendo aos pais/encarregados de educação a tomada de decisão de inscrever os seus educandos nas referidas actividades;

2. Uma vez inscritos, a frequência por parte dos alunos é obrigatória, estando sujeitos à respectiva marcação de faltas em cada uma das actividades;

3. No final do ano escolar, os Encarregados de Educação farão uma pré-inscrição para o ano lectivo seguinte;4. No início do ano lectivo, e após conhecimento das ofertas e horários, os Encarregados de Educação confirmarão ou

não a pré-inscrição;5. Uma vez confirmada a inscrição, os encarregados de educação assumem o compromisso de que os seus educandos

frequentam as AEC até ao final do ano lectivo;6. Em caso de desistência, deverá o encarregado de educação fundamentá-la por escrito;

Artigo 159ºEntidades

A entidade promotora é a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e a entidade parceira é o Agrupamento.

Artigo 160ºCompetências

1. Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis:a) Contratar pessoal habilitado de acordo com o Despacho nº 14460/2008, de 28/6, para a realização das actividades;b) Proporcionar espaços e/ou transportes para realização das mesmas;c) Planificar as AEC em parceria com o Agrupamento.

2. Agrupamento de Escolas Bento Carqueja:a) Planificar as AEC em parceria com a entidade promotora; b) Disponibilizar recursos humanos para a realização das actividades, nomeadamente o Apoio ao Estudo;c) A coordenação e supervisão do funcionamento das AEC é da responsabilidade do Professor Titular da Turma.

Artigo 161ºActividades de enriquecimento curricular no 2.º e 3.º ciclo do ensino básico

1. As actividades de enriquecimento curricular, são actividades de natureza lúdica, cultural e formativa, que têm lugar em tempo extra-lectivo dos alunos, de frequência facultativa, assumindo várias formas de organização e designação, tais como:

a) Clubes;b) Desporto Escolar;c) Outros Projectos / Intercâmbios.

2. As actividades de enriquecimento curricular devem ter como objectivo a formação integral e a realização pessoal do aluno, estando em conformidade com os recursos da escola e as linhas orientadoras do Projecto Educativo.

3. Estas actividades devem implementar o enriquecimento cultural, cívico, a educação física e desportiva, a educação artística e a inserção dos alunos na comunidade, contribuindo para a Escola Inclusiva que aspiramos ser.

Artigo 162ºClubes

1. Como actividades de complemento curricular prevê-se a existência de «Clubes» de tipologia variada: artística, tecnológica, desportiva, científica, cultural, que visem contribuir para o desenvolvimento global do aluno, para a sua formação e enriquecimento pessoal e para a ocupação, criativa e formativa, dos seus tempos livres.

a) Para efeitos de Regulamento Interno, consideram-se equivalentes as iniciativas deste tipo designadas como «Grupo de...»; «Atelier...»; «Oficina...».

2. A iniciativa deste tipo de actividades pode partir de qualquer membro da comunidade educativa.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20133. A formação do «Clube» está sujeita à prévia elaboração, apresentação e aprovação de um Projecto, sujeito à

aprovação em Conselho Pedagógico, ouvido o Director e havendo condições humanas, financeiras e físicas para o seu funcionamento.

a) O projecto deve conter a referência obrigatória a alguns aspectos fundamentais como: designação; objectivos; actividades; calendarização das actividades; número de participantes; regimento interno ou formas parciais de funcionamento; intervenientes; momentos e tipologia de avaliação; outros itens que o responsável considere pertinentes;b) A apresentação de projectos, bem como aqueles que transitam para o ano lectivo seguinte, devem ser apresentados até ao final do ano lectivo anterior;c) A Execução do projecto só pode acontecer após a sua aprovação conforme o previsto na alínea anterior.

4. Os alunos que permaneçam no recinto escolar sem actividade lectiva deverão obrigatoriamente inscrever-se num dos clubes em funcionamento nesse horário. A inscrição é do prévio conhecimento dos respectivos Encarregados de Educação.

5. Constituem deveres do dinamizador do Projecto:a) Divulgar os objectivos e actividades do Clube no espaço escolar;b) Disponibilizar informações e esclarecimentos solicitados pelos Encarregados de Educação;c) Dinamizar, desenvolver e avaliar o projecto através da apresentação pelo elemento responsável de um relatório final;d) Aliar às especificidades do Projecto e disposições gerais de funcionamento um carácter formativo, baseado no respeito pelos interesses do grupo, na negociação, gestão e responsabilização participada, no incentivo à autonomia e criatividade, na promoção do civismo e cidadania;e) Registar as actividades semanais em documento próprio.

6. O Órgão de Gestão deverá prover à satisfação das condições necessárias ao funcionamento efectivo dos Clubes (recursos materiais e humanos necessários à sua concretização).

a) Os alunos participantes estão sujeitos a uma avaliação formativa, cujos instrumentos serão aqueles previstos no próprio projecto;b) No final de cada período, o professor responsável deve elaborar uma síntese descritiva da avaliação que, entre outros itens, deverá referir a assiduidade do aluno. Essa síntese será transcrita no registo de avaliação trimestral.

Artigo 163º Desporto Escolar

1. O Desporto Escolar é um instrumento do sistema educativo e como tal deve ser desenvolvido no Agrupamento. Deverá funcionar desde que seja assumido pelo Órgão de Gestão, como um projecto do Agrupamento, aprovado em Conselho Pedagógico.

2. Entende-se por Desporto Escolar o conjunto das práticas lúdico-desportivas desenvolvidas como complemento curricular, num regime de liberdade, de participação da escola, integrado no plano de actividades do Agrupamento e coordenadas no âmbito do sistema educativo.

3. O projecto de Desporto escolar deve ter uma relação estreita com o Projecto Educativo e Plano de Actividades do Agrupamento e uma articulação e complementaridade com o trabalho desenvolvido na disciplina de Educação Física.

4. Deve ser incentivada a participação dos alunos no planeamento e gestão de actividades, nomeadamente o seu papel como dirigente de árbitros e juízes.

5. O respeito pelas normas do espírito desportivo deve ser cuidadosamente verificado, bem como o estabelecimento de um clima de boas relações interpessoais entre todos os participantes no processo do Desporto Escolar.

6. As regras gerais de higiene e segurança nas actividades físicas devem ser rigorosamente cumpridas.7. Todos os aspectos ligados à saúde, bem-estar e a uma boa condição física dos participantes, devem ser ponderados

na organização e desenvolvimento das actividades.8. Deve ser oferecido um leque de actividades que, na medida do possível, reflicta e dê resposta às motivações

intrínsecas e extrínsecas dos alunos e jovens, em relação às actividades lúdicas e desportivas.9. Em cada ano lectivo serão deliberados os núcleos desportivos a funcionar, segundo propostas apresentadas aos

órgãos competentes.10. Coordenador do Desporto Escolar é designado pelo Director.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-201311. O Coordenador deve elaborar, até ao final de cada ano lectivo, um relatório do trabalho efectuado, que será

apresentado ao Director, que o apresentará no Conselho Pedagógico.

Artigo 164ºProjecto “Educação para a Saúde”

1. Com a Educação para a Saúde pretende-se assegurar o acompanhamento, monitorização e desenvolvimento das actividades da saúde em meio escolar, na vertente da Educação para a Saúde. (Despacho do Senhor Secretário de Estado da Educação, de

27 de Setembro de 2006, que define as áreas prioritárias). Tendo em conta este Despacho e outra legislação de referência, são consideradas temáticas prioritárias as definidas pela DGIDC.

2. Considerando a elevada importância que assumem as questões relativas à saúde no desenvolvimento dos jovens, existe na Escola uma Equipa de Trabalho e que faz parte de um dos objectivos estratégicos do Projecto Educativo. Neste sentido, a equipa:

a) Elaborará um plano de actividades;b) Promoverá acções de intervenção na Escola, nomeadamente no âmbito da educação sexual e de promoção da saúde.

3. O Coordenador do projecto é designado pelo Director por um período de quatro anos.4. O Coordenador deve elaborar, até ao final de cada ano lectivo, um relatório do trabalho efectuado, que será

apresentado ao Director, que o apresentará no Conselho Pedagógico.5. Competirá a toda Comunidade Educativa dar o seu apoio a esta equipa.

SUBSECÇÃO III – CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF)

Artigo 165ºÂmbito

1. Os cursos de formação destinam-se preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de abandono escolar e aos alunos que não pretendam enveredar pelo sistema regular de ensino, privilegiando na sua formação percursos qualificantes com vista à inserção na vida activa.

2. Sem prejuízo do disposto no n.º anterior, quando as situações o aconselhem, poderá ser autorizada, pelo Director Regional de Educação, a frequência dos CEF adequados aos respectivos níveis etários e habilitacionais, a jovens com idade inferior a 15 anos.

3. Os cursos do tipo 2, com a duração de dois anos destinam-se a jovens que completaram o 6º ano de escolaridade ou frequentaram, com ou sem aproveitamento, o 7º de escolaridade, ou ainda àqueles que frequentaram, sem aproveitamento, o 8º ano de escolaridade.

4. A frequência destes cursos, com aproveitamento, garante a obtenção de uma qualificação profissional de nível 2, associada a uma progressão escolar com equivalência ao 9º ano de escolaridade.

Artigo 166ºEstrutura Curricular

1. Os percursos que integram esta oferta formativa privilegiam uma estrutura curricular acentuadamente profissionalizante adequada aos níveis de qualificação visados, tendo em conta a especificidade das respectivas áreas de formação e compreendem as seguintes componentes de formação:

a) Componente de formação sociocultural;b) Componente de formação científica;c) Componente de formação tecnológica;d) Componente de formação prática.

2. As componentes de formação sociocultural e científica são organizadas tendo em conta as referências e orientações definidas pelo Ministério da Educação através da Agência Nacional para a Qualificação (ANQ) e da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular visando a aquisição de competências no âmbito das línguas, cultura e comunicação, cidadania e sociedade e das diferentes ciências aplicadas numa lógica transdisciplinar e transversal no que se refere às

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013aprendizagens de carácter instrumental e na abordagem aos temas relevantes para a formação pessoal, social e profissional, em articulação com as componentes de formação tecnológica e de formação prática.

3. As componentes de formação sociocultural e científica organizam-se por disciplinas ou domínios e visam, ainda, o desenvolvimento pessoal, social e profissional numa perspectiva de:

a) Desenvolvimento equilibrado e harmonioso dos jovens em formação;b) Aproximação ao mundo do trabalho e da empresa;c) Sensibilização às questões da cidadania e do ambiente;d) Aprofundamento das questões de saúde, higiene e segurança no trabalho.

4. A componente de formação tecnológica organiza-se por unidades ou módulos de formação eventualmente associados em disciplinas ou domínios, em função das competências que definem a qualificação profissional visada.

5. A componente de formação prática estruturada num plano individual de formação assume a forma de estágio e visa a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais, organizacionais e de gestão de carreira relevantes para a qualificação profissional a adquirir, para a inserção no mundo do trabalho e para a formação ao longo da vida.

6. Os cursos a desenvolver terão as seguintes durações de referência:a) 1200 Horas, correspondentes a 36 semanas, das quais 30 a desenvolver em contexto escolar e as restantes 6 em contexto de trabalho, sob a forma de estágio, em percursos de duração de 1 ano lectivo;b) 2109 Horas, correspondentes a 72 semanas, das quais 66 a desenvolver em contexto escolar e as restantes 6 em contexto de trabalho, sob a forma de estágio, em cursos do tipo 2.

Artigo 167ºDesenvolvimento dos Cursos

1. O número mínimo de alunos por turma não deve ser inferior a 10 nem superior a 20.

Artigo 168ºEquipa Pedagógica

1. Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente:a) A articulação interdisciplinar;b) O apoio à acção técnico pedagógica dos docentes/formadores que a integram;c) O acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo e, através de um plano de transição para a vida activa, uma adequada transição para o mundo do trabalho ou para percursos subsequentes.

Artigo 169ºDirector de Curso

1. O director de curso deve ser nomeado preferencialmente de entre os professores da componente de formação tecnológica e não deve ter sob sua responsabilidade mais de duas turmas;

2. Compete ao director de curso a coordenação técnico -pedagógica dos cursos, incluindo a convocação e coordenação das reuniões da equipa pedagógica, a articulação entre as diferentes componentes de formação, entre as diferentes disciplinas e em articulação com os Serviços de Psicologia e Orientação, tudo o que se relaciona com a preparação da prática em contexto de trabalho e com o plano de transição para a vida activa.

Artigo 170ºComponente de Formação prática

1. As actividades a desenvolver pelo formando durante a prática em contexto real de trabalho devem reger se por um plano individual consubstanciado em protocolo acordado entre a entidade formadora e o seu encarregado de educação, no caso de aquele ser menor de idade e a entidade enquadradora do estágio.

Artigo 171ºAcompanhante de Estágio

1. O acompanhante de estágio, nomeado preferencialmente de entre os professores da componente tecnológica assegura, em estreita articulação com o monitor da entidade enquadradora e com os profissionais de orientação, o

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013acompanhamento técnico pedagógico durante a formação em contexto de trabalho bem como a avaliação do formando.

2. O acompanhante de estágio dispõe, para o efeito, durante o período de realização do mesmo, de uma equiparação a um tempo lectivo (90m) por cada aluno que acompanhe.

3. As deslocações do professor acompanhante de estágio às entidades enquadradoras são consideradas deslocações em serviço, conferindo os inerentes direitos legalmente previstos.

Artigo 172ºRecuperação / Reposição das horas lectivas não leccionadas:

Face à natureza destes cursos, que exige a leccionação da totalidade das horas previstas para cada itinerário de formação, de forma a assegurar a certificação, torna-se necessário a reposição das aulas não leccionadas.Neste sentido, sugere-se que:

a) As horas lectivas previstas e não leccionadas por colocação tardia dos professores ou por falta de assiduidade destes, sejam recuperadas através do prolongamento da actividade lectiva diária ou semanal e / ou da diminuição do tempo de paragem lectiva no Natal, Carnaval e /ou Páscoa;b) A gestão da compensação das horas em falta seja planeada em reunião da equipa pedagógica e comunicada pelo Director do Curso ao Órgão de Gestão da Escola;c) A permuta entre docentes seja feita quando os respectivos horários sejam compatíveis, não devendo ser marcada falta, se a aula for efectivamente reposta, nem descontado o subsídio de refeição;d) Sempre que se realizem visitas de estudo, as horas efectivas utilizadas durante as mesmas, excluindo as utilizadas nas deslocações, serão distribuídas pelas disciplinas envolvidas no projecto e consideradas tempos lectivos das mesmas, desde que estas tenham sido objecto de planificação integrada e respectiva aprovação pelo órgão pedagógico da escola.

SECÇÃO IV – INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS E ESTRUTURAS DE APOIO

Artigo 173ºSalas de Atendimento aos Encarregados de Educação

1. Estas salas destinam-se a receber os Encarregados de Educação, devendo o horário de recepção ser marcado pelos Directores de Turma junto dos respectivos Coordenadores de Directores de Turma e de acordo com a disponibilidade dos gabinetes de atendimento.

2. Durante o horário de atendimento, os Directores de Turma deverão permanecer no respectivo gabinete.3. Sempre que um Director de Turma saiba antecipadamente que vai faltar no seu dia de atendimento aos

Encarregados de Educação, deverá ter o cuidado de alertar os seus alunos.

Artigo 174ºLaboratórios

1. O uso dos Laboratórios de Ciências da Natureza e Naturais, Física e Química rege-se pelos respectivos regimentos que deverão ser aprovados pelos respectivos Grupos Disciplinares a que pertencem os docentes que utilizam as suas instalações e após ratificação do Director.

Artigo 175ºOficinas

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013O uso da Oficinas rege-se pelo respectivo regimento que deverá ser aprovado pela Área Disciplinar a que pertencem os

docentes que utilizam as suas instalações e após ratificação do Órgão de Gestão.

Artigo 176ºSala de Educação Tecnológica

O uso da Sala de Educação Tecnológica rege-se pelo respectivo regimento que deverá ser aprovado pelo Grupo Disciplinar a que pertencem os docentes que utilizam as suas instalações e após ratificação do Órgão de Gestão.

Artigo 177ºPavilhão Gimnodesportivo e Pista Multiusos

1. A gestão do pavilhão desportivo e campo de jogos da escola -sede são da responsabilidade do Órgão de Gestão, podendo optimizar a sua utilização numa perspectiva de abertura à comunidade em que está inserido o Agrupamento.

2. A cedência das instalações pode destinar-se a uma utilização regular anual ou a uma utilização de carácter pontual.3. A entidade utilizadora será responsável pelos danos causados nas instalações durante o período de utilização e desta

decorrente.4. As receitas resultantes da cobrança de taxas de utilização revertem para o orçamento privativo da escola, conforme

o estipulado na legislação em vigor e no regulamento específico de cedência de instalações.5. O uso do Pavilhão rege-se pelo respectivo regimento que deverá ser aprovado pela Área Disciplinar a que

pertencem os docentes que utilizam as suas instalações e após ratificação do Órgão de Gestão. Do seu cumprimento integral pelos diversos intervenientes resultará um equilíbrio indispensável à correcta utilização do material e das instalações, bem como a prática pedagógica.

6. Regras Específicas do uso do Pavilhão durante a prática lectiva:a) Os alunos deverão respeitar as decisões dos professores e funcionários, dirigindo-se-lhes de forma respeitosa e educada, devendo de igual modo serem tratados com correcção e respeito;b) Os alunos deverão dirigir-se para os vestiários antes do início da aula, devendo entrar após a autorização dos funcionários e equipar-se no local previamente destinado à sua turma. A cada turma é atribuído um banco no vestiário masculino e outro no feminino. A distribuição das turmas pelos espaços consta de um mapa a afixar anualmente e de acordo com as regras estabelecidas pela coordenação da disciplina;c) O acesso aos balneários/vestiários é restrito aos alunos que vão ter aula de Educação Física naquele tempo lectivo;d) O acesso/saída será feito sempre pelos vestiários, salvo casos excepcionais com conhecimento dos professores ou funcionários;e) Os alunos deverão manter os vestiários e o espaço de aula em bom estado de limpeza e conservação;f) Ao verificarem algum material danificado ou sujidade nos balneários/vestiários, deverão comunicá-lo ao professor(a) ou à funcionária de serviço;g) Na entrada dos vestiários o funcionário(a) entrega um saco de valores a cada turma, devendo todos os alunos entregar os seus valores ao delegado(a), ou outro aluno(a), que ficará responsável pela entrega e recepção do respectivo saco ao funcionário(a). Nota: a escola não se responsabiliza pelo extravio de qualquer valor (dinheiro, relógios, telemóveis, etc…) que não tenha sido previamente colocado no saco de valores;h) Os alunos deverão ter hábitos de pontualidade a fim de potencializar o tempo útil de prática, contribuindo desta forma para uma melhoria do trabalho dos companheiros e do professor(a);i) Para o efeito, os alunos não deverão despender mais do que o tempo estipulado para se equiparem (5 minutos). Após esse tempo o professor deverá efectuar a “chamada” dos alunos para o espaço de aula;j) Depois de equipados, os alunos deverão esperar em silêncio só sendo permitida a entrada nas zonas desportivas do pavilhão, aos alunos que estejam devidamente equipados e após autorização do professor;k) Quando as aulas decorrerem na Piscina Municipal, os alunos deverão equipar-se nos balneários da mesma;l) O banho é parte integrante da aula e por isso é obrigatório. Apela-se a todos os alunos que sejam breves nos seus duches, a fim de que todos possam tomar banho de água quente e não se verifique atraso no regresso à aula seguinte;m) O professor deve intervir no sentido de todos os alunos tomarem banho no final de cada aula, devendo registar os alunos que não o façam de forma sistemática, uma vez que este comportamento faz parte dos objectivos da disciplina;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013n) Após o início da aula o professor deverá efectuar a “chamada” e dar início à mesma com os alunos presentes;o) Depois da hora de início da aula a(o) funcionária(o) de serviço deverá fechar a porta de acesso aos balneários;p) Os alunos deverão apresentar-se na aula com o equipamento adequado. O equipamento deverá incluir obrigatoriamente sapatilhas, calções, camisola de manga curta ou comprida ou fato de treino (sendo este recomendável no Inverno), toalha, chinelos e muda de roupa interior. Deverão ainda ser comunicadas aos alunos as seguintes especificações;q) O equipamento não deve vir vestido/calçado de casa. Por uma questão de higiene, só deve ser utilizado nas aulas de Educação Física. De forma a assegurar o cumprimento dessa norma o funcionário(a) deverá efectuar a verificação à entrada dos balneários. Todos os alunos que não cumpram esse requisito serão dispensados da componente prática procedendo-se ao disposto na alínea a) do ponto 6.1. deste regulamento;r) Durante as actividades gímnicas é expressamente proibida a utilização de sapatilhas. Para o efeito, os alunos deverão trazer sabrinas de ginástica ou em alternativa farão a aula calçados com meias;s) Se as aulas tiverem lugar na Piscina Municipal, os alunos deverão trazer equipamento apropriado (inclui fato de banho, chinelos e touca);t) Para ter acesso às instalações de Educação Física, os alunos terão que se apresentar com o equipamento previsto na alínea o) do ponto 6. A falta de equipamento tem efeitos na avaliação dos alunos. Se o aluno se mostrar reincidente nesta matéria deverá o professor(a) comunicar o facto por escrito ao respectivo Director de Turma e/ou Encarregado de Educação;u) Os alunos só podem entrar na arrecadação do material quando autorizados e acompanhados pelo respectivo professor.

6.1. Dispensas:a) Os alunos poderão, por razões clínicas, ser dispensados dos conteúdos práticos (actividades físicas) das aulas,

devendo no entanto apresentar-se devidamente equipados nas instalações de Educação Física. Contudo será necessário apresentar, ao professor de Educação Física e ao Director de Turma, uma das seguintes justificações:

A ausência temporária do aluno às actividades físicas num período que não exceda os 30 dias, poderá ser justificada junto do professor mediante a apresentação do Atestado Médico, o qual deve descriminar quais são as limitações que o aluno apresenta para a prática de actividades físicas e mencionar o período durante o qual o aluno se mantém inactivo;

Declaração médica especificando uma doença ou enfermidade “permanente”; Justificação na Caderneta do Aluno com informação prestada pelo Encarregado de Educação do motivo da

impossibilidade do seu educando realizar aula prática.b) Em todas as situações o aluno deverá estar presente na aula, participando em tarefas para as quais possa colaborar. Deve também fazer-se acompanhar de uma ficha de observação, a ser solicitada junto do funcionário do balneário;c) O não cumprimento do disposto na alínea a) do ponto 6.1. deste regulamento, originará o encaminhamento do aluno para a Sala de Estudo, sendo-lhe averbada uma falta no livro de ponto;d) Todas as dispensas serão registadas no livro de ponto de forma a dar conhecimento ao Director/a de Turma;e) Todos os alunos terão que ser obrigatoriamente avaliados. Os alunos que registarem pedidos de dispensa em mais de 3 aulas por período, serão avaliados nos domínios do “saber” e do “saber estar” evitando-se o prejuízo do aluno na avaliação, motivado pela reduzida participação em aulas práticas;

6.2. Acidentes:a) Em caso de acidente que necessite de assistência médica hospitalar, o professor deverá:

Solicitar a presença de um Assistente Operacional no local, o qual acompanhará o aluno até à chegada de um familiar;

Dar conhecimento ao Órgão de Gestão da ocorrência, a fim de que este possa informar de imediato o Encarregado de Educação da situação do seu educando.

6.3. Danos no material:a) Quaisquer danos no material, originados por condutas indevidas ou negligentes, serão da responsabilidade do aluno;b) Deverá ser feita uma participação disciplinar ao(s) aluno(s), sempre que se verificarem quaisquer danos materiais nas instalações de Educação Física;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013c) Caso não se apure nenhum responsável pelos danos materiais a participação disciplinar será feita em nome da(s) turma(s) que estiveram no local no momento da sua ocorrência.

6.4. Comportamento:a) Sempre que se verifiquem comportamentos indisciplinares que afectem o normal funcionamento da aula, o professor deverá intervir de acordo com as medidas disciplinares em vigor;b) Advertência ao aluno, registando-se o seu comportamento como elemento de avaliação;c) Ordem de saída da sala de aula, sendo-lhe averbada uma falta no livro de ponto e consequente participação disciplinar ao Director de Turma.

6.5. Aulas:a) As aulas deverão ser leccionadas de acordo com o planeamento das actividades e as orientações programáticas estabelecidas no início de cada ano lectivo pelo Grupo de Educação Física;b) Aquando da realização de aulas em espaços descobertos, e verificando-se condições meteorológicas desfavoráveis ao normal funcionamento da aula, deverão ter-se em conta as seguintes alterações:

Se a aula decorrer no espaço exterior de Educação Física, a aula será leccionada no Pavilhão desde que haja disponibilidade de espaço;

Se não houver disponibilidade de espaço no Pavilhão, será leccionada numa sala de aula, abordando-se conteúdos referentes à área dos conhecimentos da Educação Física;

Na impossibilidade de leccionar a aula de acordo com os pontos anteriores, a mesma não se realizará, devendo o professor sumariar a aula de acordo com o seguinte argumento: “Não foi leccionada a aula devido às condições meteorológicas desfavoráveis e de acordo com o Regulamento Interno de Educação Física”. Contudo o professor deverá permanecer nas instalações escolares, durante o seu horário lectivo.c) O professor(a) deverá leccionar a aula independentemente do número de alunos presentes. No entanto, terá em consideração os seguintes aspectos:

Ausência total de alunos sem justificação: o professor deverá sumariar a aula, registando uma falta colectiva no livro de ponto e fazer uma participação por escrito ao Director de Turma;

Ausência total de alunos com justificação: o professor deverá sumariar a aula de acordo com a justificação da ausência dos alunos e registar as faltas no livro de ponto;

Ausência parcial da turma sem justificação: o professor deverá leccionar a aula com os alunos presentes, devendo registar as faltas dos alunos no livro de ponto;

Ausência parcial da turma com justificação: o professor deverá leccionar a aula sem adiantar matéria devendo registar as faltas no livro de ponto.

Nota: Para o efeito presente considera-se justificação o conhecimento prévio da ausência do aluno através de comunicação do Director de Turma, Órgão de Gestão da escola.

d) O tempo útil de aula deve ser respeitado, contudo deve-se ter em conta as seguintes condições: Os alunos terão salvaguardado o tempo necessário para tomar banho (10 minutos em todas as aulas). Deverão

vestir-se a tempo de reiniciarem as restantes actividades lectivas dentro do seu horário normal de aulas; As aulas leccionadas na escola, na piscina municipal ou em espaços adjacentes à escola devem terminar na hora

prevista no horário.e) Sempre que, por qualquer motivo, não haja um Funcionário no apoio às Instalações de Educação Física onde decorrem as actividades físicas, não haverá lugar à leccionação prática da aula e a mesma será leccionada numa sala de aula, abordando-se conteúdos referentes à área dos conhecimentos da Educação Física;f) O banho é parte integrante da aula de Educação Física. Na impossibilidade do cumprimento desta norma por falta de condições (ex: água fria), a aula será leccionada numa sala de aula, abordando-se conteúdos referentes à área dos conhecimentos da Educação Física;g) Na impossibilidade de leccionar a aula de acordo com a alínea anterior, a mesma não se realizará, devendo o professor sumariar a aula de acordo com o seguinte argumento: “Não foi leccionada a aula devido à falta de água e de acordo com o Regulamento Interno de Educação Física”. Contudo o professor deverá permanecer nas instalações escolares, durante o seu horário lectivo;

6.6. Disposições geraisa) É expressamente proibido fumar e/ou ingerir alimentos no balneário/vestiário e no espaço de aula;b) É expressamente proibido o uso de telemóvel no espaço de aula e balneários/vestiários;

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013c) Não é permitida a presença de elementos estranhos à turma no espaço de aula aquando da realização das aulas de Educação Física e das actividades de Desporto Escolar;d) Todos os alunos, que frequentem as aulas de Educação Física e as actividades de Desporto Escolar, estão cobertos pelo Seguro Escolar;e) É permitido o empréstimo de bolas aos alunos, mediante a apresentação do cartão da escola aos funcionários de serviço, estando no entanto condicionado ao stock existente para o efeito;f) Todos os casos omissos não referidos anteriormente neste regulamento, terão de ser analisados, decididos e aprovados pelo Grupo de Educação Física e pelo Conselho Pedagógico.

Artigo 178º

Sala de Informática

1. As salas de Informática regem-se por um Regulamento próprio, não estando abrangidos pelo disposto no presente artigo, podendo ser requisitados por qualquer elemento da Comunidade Educativa, de acordo com o referido Regulamento.

2. Pretende servir as aulas de Tecnologias da Informação e Comunicação no seu respectivo horário.3. Servir as restantes Actividades Lectivas, de Complemento Curricular.4. A requisição da Sala por parte dos Professores será feita nas horas deixadas livres pelas aulas de ITIC e TIC, devendo

estas ser feitas com uma semana de antecedência junto do Adjunto/ Assessor do Director.5. Não são permitidas requisições com carácter permanente.

Artigo 179º

Serviços de Audiovisuais

1. Os docentes que pretendem utilizar salas com equipamento de Audiovisuais, deverão efectuar a sua requisição com a antecedência mínima de 48 horas.

2. O prazo supra indicado aplica-se, igualmente, à requisição de todo o material necessário.3. Não são permitidas requisições com carácter permanente.4. Aquando da sua devolução, todo o material deverá ser cuidadosamente conferido na presença do requisitante.5. Qualquer avaria, ocorrida no material requisitado, deve ser comunicada, por escrito, ao responsável do sector.6. O material audiovisual destina-se, fundamentalmente, ao uso no estabelecimento de ensino, sem prejuízo de poder

vir a ser utilizado por outros indivíduos ou instituições, que o solicitem.

Artigo 180º

Serviços de Administração Escolar

Os Serviços Administrativos do Agrupamento têm como objectivo responder às solicitações burocráticas inerentes a todos os actos administrativo-financeiros do Agrupamento. Assim, para além da coordenação do expediente relacionado com a organização do Orçamento do Agrupamento, a sua execução dentro das normas traçadas pela Contabilidade Pública, sob a orientação do respectivo Conselho Administrativo, cabem-lhe as tarefas executórias dos actos de registo e matrículas, informações ao público, entre outras competências previstas na Lei. Ver Regulamento específico.

Artigo 181ºReprografia

1. O serviço de reprografia destina-se a satisfazer as necessidades da comunidade escolar em fotocópias, reprodução e encadernação.

2. Todas as cópias para utilização pessoal são pagas. Aquelas que se destinarem ao trabalho dos seus alunos, não serão pagas pelos docentes.

3. O preço de cada fotocópia e encadernação serão os que estiverem afixados na reprografia.4. Todos os testes de avaliação e fichas de trabalho entregues para reprodução, deverão estar identificados como tal.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20135. Qualquer serviço de reprografia deve ser requisitado com 48 horas de antecedência.6. O horário de funcionamento é o que está afixado à porta deste serviço.

Artigo 182ºPapelaria

1. O serviço de papelaria é um serviço de acção social escolar e destina-se a servir a comunidade escolar em material necessário aos seus trabalhos escolares.

2. O serviço de papelaria visa:a) A venda de cadernos, documentos ou outro material com modelo, desenho ou riscado privativo do Agrupamento;b) A venda de artigos correntes de papelaria ou outros de apoio às actividades escolares;c) A venda de publicações editadas pelos serviços do Ministério da Educação;d) Destina-se a carregamento dos cartões magnéticos de todos os alunos , Pessoal Docente e Não Docente;e) Alguns artigos de higiene pessoal.

3. Os preços de venda estão apostos nos artigos expostos por meio de etiqueta ou, quando tal não seja possível, constam no preçário afixado em local de fácil consulta.

4. A gestão do serviço de papelaria cabe ao Órgão de Gestão na pessoa do responsável pelo ASE.

Artigo 183ºBufete

1. O bufete é um serviço complementar de alimentação escolar destinado a apoiar a comunidade escolar numa política alimentar correcta, em ambiente condigno, complementando a função educativa da escola.

2. O funcionamento do Bufete obedece a regras emanadas pela Direcção Regional de Educação do Norte.3. Todos os materiais fornecidos pelos serviços de Bufete, tais como garrafas, copos, chávenas e talheres, devem ser

devolvidos ao respectivo balcão, logo após serem utilizados.4. O bufete pode fornecer um suplemento alimentar, constituído por um copo de leite e uma sande, aos alunos com

menores recursos económicos.5. A gestão do bufete é da competência do Órgão de Gestão na pessoa do Subdirector/Adjunto responsável pelo ASE.

Artigo 184ºRefeitório

1. O refeitório escolar é o local de fornecimento de refeições escolares. Visa assegurar uma alimentação equilibrada e adequada às necessidades da população escolar, segundo os princípios dietéticos preconizados pelas normas gerais de alimentação, definidos pelo Ministério da Educação, sem prejuízo de eventuais especificidades regionais, a definir pela respectiva Direcção Regional de Educação.

2. Deve-se ter em conta as regras de higiene, segurança e saúde das instalações, utensílios, géneros alimentares e do pessoal.

3. A ementa da semana é dada a conhecer a toda a Comunidade Educativa uma semana antes da sua entrada em vigor e a sua elaboração é da competência da cozinheira (ou de quem as suas vezes fizer) e de um elemento do Órgão de Gestão na pessoa do Subdirector/Adjunto responsável pelo ASE.

4. Após a refeição os utentes devem colocar em carrinhos próprios o tabuleiro com todos os utensílios de que se serviram.

5. O preço das refeições a fornecer aos alunos, docentes e funcionários é o estipulado em cada ano pelo Ministério da Educação.

6. As senhas de refeição deverão ser compradas com, pelo menos, um dia de antecedência ou no mesmo dia até às 10 horas; mas, neste caso, com o pagamento de uma taxa adicional.

7. Em caso devidamente justificados poderá ser servida, a quem o solicitar com antecedência de vinte e quatro horas, uma refeição do tipo “dieta ligeira”. Esta refeição deve ser liquidada no acto de encomenda e não dá direito a reembolso no caso de desistência.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20138. Dadas as características específicas do Refeitório, a manutenção do seu espaço é fundamental para a qualidade dos

serviços. Assim, todos os utentes deverão esforçar-se por mantê-lo limpo e funcional.9. Cada utente deste serviço deve esperar, ordeiramente, a sua vez de ser atendido, salvo em situações

extraordinárias.10. Atitudes impróprias, como lançamento de fruta, pedaços de pão e outros objectos, no interior do Refeitório,

poderão ser objecto de procedimento disciplinar.11. No caso de danos efectuados no material do refeitório, o responsável paga os prejuízos verificados.

Artigo 185ºRecepção

1. A recepção comporta as seguintes valências: recepção, encaminhamento de visitantes, central telefónica.2. Ao funcionário de serviço na recepção compete:

a) Indagar os visitantes sobre o assunto que pretendem tratar e prestar os esclarecimentos necessários;b) Encaminhar ou solicitar a presença de um Auxiliar para acompanhar os visitantes ao local da escola para que possuem autorização de visita;c) Receber e encaminhar para os devidos sectores as chamadas telefónicas vindas do exterior;d) Estabelecer as ligações oficiais autorizadas para o exterior e proceder ao respectivo registo em documento próprio;e) As chamadas particulares só podem ser realizadas devidamente autorizadas pelo Director;f) Recolher assinaturas em convocatórias e outros documentos despachados para os diversos elementos da comunidade educativa.

3. As chamadas oficiais carecem de autorização do Director.

Artigo 186ºPortaria

1. Ao funcionário de serviço na portaria cabe proceder à identificação de todas as pessoas que pretendam entrar nas instalações da escola-sede, solicitando-lhes que se identifiquem e que indiquem o assunto que pretendem tratar ou a pessoa que pretendem contactar.

2. Deve registar no sistema GIAE a identificação de cada pessoa/veículo que entre nas instalações da escola -sede excepto aquando da entrega das fichas de avaliação e em reuniões convocadas pelos Directores de Turma ou Órgão de Gestão.

3. O funcionário deve entregar a todas as pessoas que pretendam entrar nas instalações da escola/sede um documento onde se especifique o local onde se pretendem dirigir que posteriormente deverá ser devolvido ao funcionário com a assinatura do responsável do serviço onde a pessoa se dirigiu.

4. A saída dos alunos só será permitida no fim do respectivo período lectivo diário e mediante a autorização dada pelo Encarregado de Educação no início do ano lectivo que será registada no cartão magnético.

SECÇÃO V – GESTÃO DE ESPAÇOS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

1. Compete ao Órgão de Gestão da Escola sede, em articulação com os respectivos Coordenadores, a gestão dos espaços escolares, obedecendo a critérios rigorosos que terão em conta as actividades curriculares, as de compensação educativa, de complemento curricular e de ocupação de tempos livres e outros fins resultantes dos objectivos do próprio Agrupamento.

2. Todos os espaços devem ser rigorosamente identificados.

Artigo 187ºRegulamento de Utilização de Cacifos

1. Os cacifos são propriedade da EB 2,3 Bento Carqueja e cedidos aos alunos.2. No final de cada ano lectivo, os alunos deverão deixar os cacifos vazios e abertos.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20133. Os objectos existentes no interior dos cacifos são da exclusiva responsabilidade do aluno e Encarregado de

Educação.4. A Escola não se responsabiliza por quaisquer danos causados ou desaparecimento de objectos do interior dos

cacifos.5. O Director pode, em caso de necessidade, proceder à abertura e visionamento interior de qualquer cacifo.6. O não respeito por qualquer destas regras implicará a realização de procedimento disciplinar, o qual pode concluir

pela exclusão de utilização de cacifos.

Artigo 188º

Cedência de Instalações

1. É permitida a cedência de espaços escolares à comunidade escolar e local para o desenvolvimento de actividades curriculares ou extra-curriculares ou outras que não sejam contrárias à prossecução dos objectivos e fins educativos, de acordo com protocolos estabelecidos para o efeito.

2. A cedência de Espaços ou instalações escolares é feita contra o pagamento de uma taxa de aluguer a negociar.3. Em caso de entidades sem fins lucrativos ou de utilidade pública, poderá ser aplicada uma taxa reduzida, ou, em

circunstâncias especiais, devidamente fundamentadas, dispensar tais entidades de qualquer pagamento.4. Os interessados na cedência de instalações devem indicar no seu pedido a conservação e encerramento das

instalações.5. O funcionário apenas poderá assumir esse serviço fora das suas horas normais de trabalho, não competindo à

escola-sede aboná-lo por horas extraordinárias de serviço.6. Entre a Escola sede e a entidade que solicita as instalações, será estabelecido um protocolo de cedência que deve

incluir:a) A responsabilidade dos alunos pela conservação das instalações e equipamentos usados;b) A verba devida ao Agrupamento e forma de pagamento devidas;c) As entidades que solicitem as instalações farão no acto de marcação o depósito de uma caução, de importância a fixar;d) Em caso de necessidade das instalações cedidas para concretização das próprias actividades do Agrupamento, esta pode denunciar, com um prazo de 48 horas, o protocolo celebrado.

Artigo 189º

Instalações

1. As instalações têm de ter um corpo de pessoal auxiliar próprio e responsável que as abre e encerra de acordo com o horário estabelecido.

2. As instalações deste Agrupamento destinam-se, prioritariamente, à prática lectiva e outras práticas pedagógicas.3. Estas instalações são vedadas a:

a) Manifestações de carácter político, partidário ou religioso, salvo devidamente autorizadas pela DREN.;b) Prática de quaisquer jogos de azar, independentemente das suas características ou finalidades;c) Uso de quaisquer utensílios ou materiais que danifiquem as instalações ou incomodem a Comunidade Escolar;d) Uso e porte de quaisquer tipos de armas defensivas ou ofensivas;e) Gravações magnéticas ou outras que pretendam registar a vida escolar, salvo devidamente autorizadas pelo Director;f) Uso de tabaco nos locais proibidos por Lei e devidamente assinalados com dísticos próprios.g) Promoção ou venda de quaisquer produtos ou serviços. Exceptuam-se livros ou material didáctico em feiras do livro ou outras iniciativas similares promovidas pelo Agrupamento para todos os seus membros.

4. As salas de aula deverão ser mantidas limpas e com todo o equipamento a funcionar.5. Cada sala de aula deverá ter o mínimo de material indispensável para a realização das actividades lectivas.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013

Artigo 190ºAcesso e circulação nos espaços escolares

1. Têm acesso aos Estabelecimentos de Educação e Ensino os alunos, os docentes, os Pais e Encarregados de Educação, Pessoal Administrativo e Operacional e os representantes das instituições que fazem parte dos órgãos do Agrupamento, nas condições referidas nos números seguintes.

2. O acesso às escolas/jardins-de-infância do Agrupamento dos elementos referidos no número anterior ou de outras pessoas a elas estranhas pode estar sujeito a identificação.

3. A identificação referida no número anterior é feita perante o funcionário de serviço, mediante a apresentação do cartão de identificação do Agrupamento ou, na sua falta, de qualquer outro documento de identidade com fotografia.

4. O acesso às escolas/jardins do Agrupamento pode sofrer restrições temporárias, por decisão do respectivo corpo docente fundamentada em razões de falta de segurança devida a manifesta falta de pessoal auxiliar ou a outros motivos excepcionais.

SECÇÃO VI – NORMAS DE FUNCIONAMENTO

Artigo 191ºAulas

1. O professor é sempre o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair, garantindo que a porta fica fechada.2. Os alunos não podem sair da sala de aula, no decorrer dos tempos lectivos, excepto por razões devidamente

justificadas.3. Os materiais e equipamento escolar devem ser conservados nisso empenhando-se todos os alunos e professores.4. O professor deve comunicar todos os danos verificados, ao funcionário em serviço e não deve descurar a limpeza da

sala de aula, nomeadamente a do quadro, a fim de que esta fique em plenas condições de funcionamento para a aula seguinte.

5. Alunos e professores devem respeitar a pontualidade, garantindo a sua presença na sala de aula à hora do início da actividade lectiva, não havendo tolerância a nenhuns tempos de aulas.

6. O professor não deve abandonar a sala de aula, a não ser por motivos de força maior. Neste caso, deve solicitar a colaboração do Assistente Operacional, destacado no local, a quem incumbirá assegurar a disciplina na sala de aula, até ao seu regresso. No caso de ausência definitiva da sala de aula, comunicar, de imediato, a ocorrência ao Director.

7. Devem ser respeitados os intervalos.8. O professor não deve antecipar ou adiar qualquer aula, sem conhecimento prévio dos Encarregados de Educação e

autorização do Director. Quando necessitar de mudar de sala, deve previamente comunicar o facto ao Auxiliar de Acção Educativa destacado no local.

9. Os alunos podem assistir à aula, se chegarem atrasados, mesmo que já se tenha registado a respectiva falta de presença.

10. O telemóvel deve estar desligado na sala de aula: Em caso de infracções, o telemóvel poderá ser retirado pelo professor e entregue ao Director, que só o entregará ao Encarregado de Educação no final de cada período.

Artigo 192ºActas e Reuniões

1. Os Conselhos de Turma devem assegurar o cumprimento das orientações emanadas pelo Director/ Coordenadores de Directores de Turma, de acordo com as seguintes regras:

1.1 De cada reunião, será lavrada acta, que conterá um resumo de tudo o que nela tiver ocorrido, indicando, designadamente, a data e o local de reunião, os membros presentes, os assuntos apreciados, as deliberações tomadas e a forma e o resultado das respectivas votações.

1.2 As exclusões por faltas devem ser sempre acompanhadas das respectivas datas.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20131.3 Os nomes dos alunos devem ser sempre acompanhados, pelo menos, do último sobrenome.1.4 A falta de qualquer membro do Conselho de Turma deve ser referenciado e acompanhado da justificação.1.5 Os níveis e classificações não são atribuídos pelos docentes das disciplinas, mas propostos ao Conselho de Turma,

a quem caberá ratificá-los.1.6 Registar em acta, a justificação do elevado índice de classificações negativas (maior ou igual a 50%) e as

estratégias de remediação, bem como outras justificações que o Conselho de Turma julgar pertinentes.2. Outras Actas e Reuniões2.1 Das restantes reuniões serão também lavradas actas de acordo com o disposto em 1.1 2.2 As actas são lavradas pelo secretário e postas à aprovação de todos os membros no final da respectiva reunião ou

no início da seguinte, sendo assinadas, após a aprovação, pelo Presidente e pelo Secretário.2.3 A acta será aprovada na reunião a que disser respeito, nos casos indicados pelo órgão de gestão.2.4 As actas deverão ter o visto do órgão de gestão do Agrupamento.2.5 A mensagem deve ser clara.2.6 Não devem ser utilizadas abreviaturas que podem ser facilmente adulteradas.2.7 Todos os números têm de ser escritos por extenso, exceptuando-se as referências legislativas.2.8 Todos os espaços vazios têm de ser trancados.2.9 Todas as páginas devem ser numeradas.

Artigo 193ºRegulamento do Cartão Magnético

1- Para aceder aos serviços de papelaria, reprografia, bufetes, refeitório ou sumariação electrónica das actividades dos docentes (este último em fase de implementação), é necessário passar o cartão electrónico, de proximidade, nos terminais da Portaria;2- O cartão será fornecido gratuitamente, porém, se houver necessidade de um novo cartão, este terá de ser pago pelo utilizador, excepto se a causa de extravio ou de danificação não lhe for imputável, situação a analisar pelo Director;3- Para suprir a falha do cartão, nos SAE, será atribuído provisoriamente um outro de substituição, que terá de ser devolvido pelo utente em bom estado de conservação e no final do período de 1 semana;4- Quando se proceder à aquisição de uma segunda via do cartão, este terá de ser levantado e pago (5,00€ - cinco euros) nas 48 horas úteis seguintes ao momento da informação relativa à chegada;5- Havendo cartão de substituição, face ao ponto anterior, deverá aquele ser devolvido no imediato;6- Os alunos deverão fazer-se acompanhar diariamente pelo sobredito cartão, porquanto, funcionando como Cartão de Aluno, o controle de entradas e saídas dos discentes será mais facilitado;7- As verbas para gastos em consumo interno (papelaria, bufetes ou refeitório) serão disponibilizadas pelos utentes na Papelaria, mediante a contrapartida de um recibo;8- Na falta justificada ou imprevista do cartão, os bens e serviços da papelaria, reprografia e bufete poderão, excepcionalmente, ser obtidos com recurso a numerário; neste caso, deve ser adquirido na papelaria o título respeitante ao serviço pretendido. 9- Não é permitida a anulação da senha de refeição salvo situações muito excepcionais e com a antecedência mínima de 2 dias;10-Não será possível devolver verbas depositadas para carregamento de cartão, exceptuando situações excepcionais e devidamente fundamentadas pelo encarregado de educação;11-Os saldos não reclamados, por exemplo no final do ano escolar, transitarão para o Orçamento com Compensação em Receita.

Artigo 194ºVisitas de estudo, passeios e intercâmbios escolares

1. As visitas de estudo são, reconhecidamente, incentivas à formação integral dos jovens e devem ser apoiadas e estimuladas pela escola como factores de valorização do processo educativo.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20132. Por visitas de estudo entendem-se todas as actividades decorrentes do Projecto Educativo de Escola que se realizam

fora do espaço físico da escola e/ou da sala de aula, resultantes da gestão dos Projectos Curriculares de Turma ou outros e inserindo-se neles como estratégias de ensino e experiências de aprendizagem numa perspectiva transversal e interdisciplinar.

3. As visitas de estudo, sendo uma actividade curricular, deverão ser programadas, servindo objectivos e conteúdos curriculares disciplinares ou não disciplinares, e apresentadas no início do ano lectivo, de modo a permitir a sua integração no Plano de Actividades de cada Departamento e no Plano Anual de Actividades do Agrupamento.

4. As propostas de visitas de estudo para actividades/exposições não divulgadas aquando da aprovação do Plano Anual de Actividades da Escola, desde que inseridas num conteúdo programático de uma disciplina/área curricular, e de acordo com a maioria dos membros do respectivo Grupo/Departamento, poderão ser aprovadas pelo Conselho Executivo, o qual deverá comunicar posteriormente ao Conselho Pedagógico.

5. Decorrente dos números 2 e 3 deste artigo, as visitas de estudo são actividades lectivas obrigatórias para todos os alunos da turma ou para um conjunto de turmas para a/o qual foram estruturadas.

6. Não serão permitidas visitas de estudo do 9ºano, no 3º período, salvo em casos especiais devidamente justificados.7. As visitas de estudo são da iniciativa dos professores e/ou dos alunos e devem ter objectivos pedagógicos definidos.8. Sempre que um Conselho de Turma e/ou Departamento Curricular projecte a realização de uma visita de estudo,

deve indicar um ou dois professores responsáveis pela coordenação do projecto, e que agregará à iniciativa outros professores ou funcionários. Como recomendação, o número dos professores a participar na visita deve ser de 1 por 15 alunos e serão solidariamente responsáveis pelo desenrolar da mesma.

9. Os professores acompanhantes inseridos no plano da visita não comparticipam no pagamento dos custos da viagem e aqueles que pretenderem participar, mas não estejam abrangidos pelo “serviço oficial”, terão que assumir os respectivos custos.

10. Os professores acompanhantes deverão:a) Assinar, numerar e sumariar as respectivas aulas, mencionando “visita de estudo” ás turma participantes na visita

antes da partida;b) Em virtude da sua participação na visita de estudo, deixar proposta de actividades (Plano de Aula) para os alunos

de outras turmas não envolvidos, assinar o livro de ponto e escrever no espaço destinado ao sumário “Professor a acompanhar a turma…em visita de estudo a…” e não numerarem a lição. Estas aulas não devem ser contabilizadas nas aulas previstas.

11. Os professores que não acompanham a(s) turma(s) deverão leccionar as aulas respectivas aos alunos que não participam nas visitas de estudo, seja qual for o número dos mesmos, não leccionando, contudo, novos conteúdos.

12. Os professores que forem leccionar aulas das turmas integradas em visitas de estudo, devem escrever nos respectivos sumários dos livros de ponto, “alunos em visita de estudo” e não numerarem a lição. Estas aulas não devem ser contabilizadas nas aulas previstas.

13. Cada visita de estudo deve ser cuidadosamente planificada e desta planificação devem constar:a) Razões justificativas da visita;b) Objectivos pedagógicos;c) Locais a visitar, entidades a contactar;d) Guiões de exploração do(s) local(ais) a visitar;e) Aprendizagens e resultados esperados;f) Responsáveis pelo enquadramento dos alunos e docentes e não docentes a envolver;g) Itinerário e transportes a utilizar;h) Cálculo das verbas a despender;i) Data, com indicação de hora e local de partida e previsível hora e local de chegada;j) Eventuais meios complementares de apoio;k) Um guião da visita, como instrumento integrador das actividades a desenvolver durante a mesma;l) Regime de avaliação dos alunos e do projecto;m) Proposta de actividades para os alunos não envolvidos, mas cujos professores faltarão por participarem na visita.

14. O plano deverá ser entregue ao Director, com uma antecedência mínima de 8 dias, para se coordenarem as actividades, para que não haja sobreposição destas com outras actividades pedagógicas programadas para as mesmas datas.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-201315. Relatório final Após a realização da visita de estudo, compete ao(s) professor(es) responsável(is) proceder a uma avaliação da mesma,

preenchendo, para o efeito, um relatório, o qual deverá ser entregue ao Director, no prazo de 8 dias úteis após a visita, e arquivado junto do plano inicial assim como de documentação de carácter pedagógico utilizada para a organização da visita.

Do relatório, ao qual deve ser anexado o guião da visita de estudo (se for o caso), constarão:15.1. A identificação da visita de estudo / actividade (local, intervenientes e data);15.2. As ocorrências referentes ao cumprimento do plano da visita / actividade e/ou outras consideradas pertinentes;15.3. Uma apreciação crítica relativa ao cumprimento dos objectivos e/ou outros aspectos relevantes quanto às

finalidades educativas visadas.15.4. A avaliação das visitas/actividades, tal como qualquer actividade pedagógica, não poderá deixar de ser

criteriosamente prevista. A pertinência do itinerário, dos conteúdos e dos métodos utilizados, bem como o ambiente de trabalho e o grau de envolvimento dos participantes, deverão ser alvo de uma auto e hetero-avaliação, com carácter eminentemente formativo, de modo a diagnosticar as fraquezas dos processos, para a sua posterior reformulação.

16. As visitas de estudo ao estrangeiro e de intercâmbio escolar, independentemente da duração, carecem de autorização do Director (alínea h), ponto 2, Despacho nº10969/2008, de 15 de Abril), devendo os pedidos de autorização ser efectuados no prazo mínimo de 30 dias. Exceptuando as suas especificidades, aplicam-se a essas visitas todos os pontos deste regulamento.

17. As visitas de estudo em território nacional com duração superior a 3 dias carecem de autorização do Director (alínea i), ponto 2, Despacho nº10969/2008, de 15 de Abril), devendo os pedidos de autorização ser efectuados no prazo de 30 dias.

18. São atribuições da competência do(s) professor(es) responsável(is) pela visita de estudo:a) Promover e orientar os contactos a estabelecer com as entidades a visitar, referindo sempre o seu nome em toda a

correspondência trocada;b) Contactar 1 ou mais empresas transportadoras, obtendo confirmação escrita das condições em que se realiza a visita;c) Manter informado o Director de Turma (DT), desde o início do processo, de todo o seu desenvolvimento;d) Entregar ao DT a relação dos alunos que participam na visita;e) Entregar, dentro do prazo, o plano da visita devidamente preenchido;f) Tratar da documentação referente ao Seguro Escolar e aos apoios no âmbito dos SASE;g) Enviar aos Encarregados de Educação, atempadamente, os impressos requerendo autorização para a participação

dos alunos na visita e informando-os dos objectivos, plano da visita com a data, horas de partida e de chegada, local, itinerário, professor(es) responsável(is) e respectivos custos e a responsabilização por eventuais danos causados pelos seus educandos.

h) Proceder simultaneamente à recolha das autorizações dos encarregados de educação e à cobrança dos eventuais custos;i) Informar, atempadamente, os professores da turma da realização da visita, indicando a data, duração e local da

mesma, colocando no respectivo livro de ponto um impresso próprio devidamente preenchido;j) Solicitar na Secretaria uma credencial com a identificação da Escola e da actividade, do grupo de professores e do

número de alunos;k) Após efectuar a chamada, comunicar à Direcção Executiva (via portaria ou outra) a lista dos alunos que não

compareceram e estavam inscritos;l) Dividir os alunos por autocarro, de modo a que no dia da visita de estudo cada professor acompanhante tome

conhecimento e possa fazer a chamada dos alunos que estão sob a sua responsabilidade;m) Afixar, no vidro da frente de cada autocarro, uma folha com o nome da Escola, a data e a identificação do evento, o

número atribuído ao autocarro e as turmas nele presentes, quando o número de autocarros for superior a um;n) Levar para a visita toda a correspondência que a ela diga respeito.

19. A participação de um aluno em qualquer visita de estudo deverá ser previamente autorizada pelo respectivo Encarregado de Educação, que terá de preencher e assinar o respectivo termo. Os encarregados de educação que não autorizem os seus educandos a participar na visita terão de preencher e assinar da mesma forma a declaração, indicando

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013expressamente que não autorizam a sua participação e apresentando justificação. Todas as declarações devem ser arquivadas pelo(s) professor(es) responsável(is).

20. Recomenda-se que o número de Visitas de Estudo por ano e turma seja equilibrado a fim de se evitarem excessos, procurando minimizar o prejuízo de aulas. Sempre que possível, devem organizar-se visitas de estudo para um mesmo ano de escolaridade ou ciclo no mesmo dia.

21. As visitas no âmbito do plano de actividades da turma:a) só podem ser de um dia;b) o custo da viagem dos professores acompanhantes será assegurado pela escola, desde que se trate de

deslocações em território nacional;c) na Educação Pré-Escolar e no 1º Ciclo, as planificações e relatórios das Visitas de Estudo fazem parte do respectivo

Projecto Curricular de Turma;d) se forem subsidiadas, o contrato deve ser feito com a empresa divulgada pelo Conselho Executivo e o pagamento

também será realizado por este Órgão.22. As visitas fora do âmbito do plano de actividades da turma:

a) podem envolver um ou mais dias;b) não são subsidiadas;c) necessitam de aprovação do Conselho Pedagógico.

23. Os alunos participantes nas visitas de estudo estão cobertos pelo seguro escolar, devendo, igualmente, ser cobertos por seguro de viagem e estadia no caso de visita ao estrangeiro.

24. Aplica-se às visitas de estudo o regime normal de assiduidade dos alunos.25. A organização de intercâmbios escolares seguirá os mesmos princípios pedagógicos e organizativos atrás referidos,

bem como as normas constantes do Despacho nº 28/ME/91, de 28 de Março, e do Ofício-Circular 21/04 de 11/4/2004, da DREN.

26. Os passeios escolares, sendo actividades devidamente programadas e inseridas no Plano Anual de Actividades, serão naturalmente abrangidas pelo seguro escolar e, sendo da iniciativa da comunidade educativa e não se realizando em tempo lectivo, não carecem de autorização da DREN.

Artigo 195ºOcupação dos alunos na ausência do Professor Titular de Turma/educador

1. Nos Jardins de Infância, os Encarregados de Educação dos alunos deverão ser avisados da falta da Educadora, com a antecedência mínima de 1 dia. Caso não seja possível prever a falta com a antecedência referida no número anterior, deve o Órgão de Gestão gerir os recursos humanos disponíveis para suprir a falta da educadora.

2. Nas Escolas do 1.º Ciclo, os Encarregados de Educação dos alunos deverão ser avisados da falta do Professor, sempre que possível, com a antecedência mínima de 1 dia. Caso não seja possível prever a falta com a antecedência referida, serão distribuídos pelas restantes turmas da escola ou substituídos por um docente do Apoio Educativo.

3. Os recursos humanos disponíveis (docentes sem turma, Apoios Educativos, bolsa de voluntariado ou outros), colmatarão as faltas dos Professores e Educadoras, até ao limite de 5 dias (no Pré-Escolar e 1º ciclo), desenvolvendo actividades educativas e lúdicas, se for essa a proposta de funções a desempenhar (vd artº 10º e) e artº 121º do ECD).

Artigo 196ºAulas de substituição com plano de aula

A leccionação da aula por um docente do mesmo grupo disciplinar apresenta vantagens para os alunos uma vez que permite que os conteúdos sejam dados e consequentemente que o programa seja cumprido. Neste caso, ao professor que pretende faltar será marcada falta, mas as aulas serão numeradas.

Artigo 197º

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013Actividades de substituição

1. As actividades de substituição sem plano de aula serão sempre actividades não planeadas e imprevistas. Serão sempre objecto de sumário e de registo de assiduidade, mas nunca numeradas.

2. As actividades de substituição devem ser efectuadas preferencialmente por:a) Um docente do mesmo grupo disciplinar;b) Um docente do Conselho de Turma;c) Um docente de qualquer grupo disciplinar;

3.O Plano Nacional de Leitura deve ser desenvolvido, sempre que possível, nas actividades de substituição sem plano de aula, devendo ser solicitadas as malas pedagógicas existentes em cada bloco.

Artigo 198ºAulas antecipadas/ adiadas

As aulas podem ser antecipadas ou adiadas mediante autorização da Direcção Executiva e depois de comunicado aos alunos e respectivos encarregados de educação. Neste caso, todos os alunos devem estar de acordo para que não haja lugar a faltas dos mesmos. O docente não vê alterada a sua planificação quanto ao número de aulas necessárias para o cumprimento do programa e não lhe será registada falta.

QUADRO RESUMO DE PROCEDIMENTOS – LIVRO DE PONTO:

Nº de Lição Sumário Assiduidade dos alunosAula normal SIM SIM SIMAula de Apoio SIM1 SIM SIMAula de Substituição por um docente do mesmo Grupo Disciplinar com Plano de Aula

SIM SIM SIM

Actividade de Substituição com Plano de Aula dada por 1 docente de outro Grupo Disciplinar

NÃO SIM2 SIM

Actividade de Substituição sem Plano de Aula NÃO3 SIM4 SIMAula antecipada com autorização do CE SIM5 SIM SIMAula adiada com autorização do CE SIM6 SIM SIMTurma X + respectivo Professor noutras actividades (ex., em visita de estudo)

SIM SIM SIM7

Artigo 199ºPermutas

1. EnquadramentoDe acordo com o estipulado no Estatuto da Carreira Docente (Decreto-Lei nº 15/2007 de 19 de Janeiro) e no Artigo 12º,

ponto 6 do Despacho nº 17860/2007 de 13 de Agosto, em caso de ausência do docente às actividades lectivas programadas, deve ser, preferencialmente, providenciada a sua substituição, mediante permuta da actividade lectiva programada entre docentes da mesma turma.

2. Procedimentos O professor que, por algum motivo, preveja a impossibilidade de comparecer às actividades lectivas programadas deve

verificar a possibilidade de permuta com outro(s) docente(s) da mesma turma ou por um docente do mesmo grupo

1 Numeração própria e sequencial iniciada em 1.2 Sumário seguido da expressão “Actividade de Substituição com Plano de Aula”, seguido do que efectivamente foi realizado.3 Para que não se induza em erro os pais e os alunos. Com efeito se numa aula de Português, por exemplo, o professor titular da turma é substituído por um professor de Matemática, pode-se dizer que os alunos estiveram ocupados mas não se poderá dizer que tiveram uma aula de Português.4 Sumário seguido da expressão “Actividade de Substituição sem Plano de Aula”, seguido do que efectivamente foi realizado.5 O registo da aula em Livro de Ponto será feito no dia e hora para que estava aprazada a aula (constante do horário). Depois de redigido o Sumário, e no mesmo local, será inscrita a expressão: “ Aula antecipada para o dia X, às Y horas com autorização do CE”. Um membro do CE rubricará juntamente com o docente.6 Vide nota anterior. Aplica-se procedimento similar.7 Registo da assiduidade, apenas, daqueles que não se inscreveram na visita.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-2013disciplinar. Verificado o interesse e compatibilidade de ambas as partes, o docente interessado deverá formalizar o pedido ao Director.

3. Normas Gerais a) Só serão autorizadas as permutas de actividades lectivas que ocorram num espaço de tempo máximo de duas semanas, excepto em semanas em que ocorram feriados;b) As aulas permutadas devem ser sumariadas no livro de ponto na hora em que efectivamente decorreram, respeitando a numeração sequencial. Por debaixo do nome da disciplina substituída, deve ser registada a disciplina efectivamente leccionada, seguida da menção “permuta”;c) As permutas podem ser efectuadas nas horas de cargos (à excepção da hora de atendimento ao Encarregado de Educação) e/ou actividades de acompanhamento, devendo estas ser repostas no prazo máximo de duas semanas. Nestes casos, no sumário respeitante à ocupação do cargo/actividade, os professores devem registar a data e a hora em que foi cumprido esse horário;d) Não serão autorizadas permutas que impliquem a leccionação da mesma disciplina em períodos superiores a 90 minutos ou no mesmo dia;e) Não poderão ser efectuadas permutas que provoquem uma excessiva concentração de aulas de carácter mais teórico no mesmo dia;f) A permuta nunca poderá representar alteração da mancha horária semanal dos alunos;g) Nas disciplinas que funcionem em regime de desdobramento e/ou em salas específicas, terão que ser garantidas aos alunos essas mesmas condições;h) Nas disciplinas ou áreas curriculares que funcionem em regime de par pedagógico, só é autorizada a permuta quando ambos os elementos do par estiverem de acordo;i) Após tomada de conhecimento da autorização da permuta, será da responsabilidade do professor interessado avisar, atempadamente, os encarregados de educação e os alunos da data e implicações da mesma;j) No caso da aceitação da permuta e verificando-se o incumprimento da mesma por uma das partes, a penalização será atribuída ao professor que faltar;k) Cabe ao Director dar conhecimento atempado aos Assistentes Operacionais, bem como aos Serviços Administrativos das permutas autorizadas.

CAPÍTULO VI – DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 200ºIncompatibilidades

1. É incompatível o exercício cumulativo dos seguintes cargos ou funções:a) Membro do Conselho Geral;b) Director, Subdirector, Director Adjunto, ou Assessor do Director;c) Coordenador de Departamento Curricular;d) Coordenador dos Cursos de Educação e Formação; e) Coordenador da Biblioteca Escolar;f) Coordenador do Ensino Especial.

Artigo 201ºAutarquia

1. Disposições GeraisA Lei de Bases do Sistema Educativo reconhece a Autarquia como uma das estruturas capazes de assegurar a

interligação da Comunidade com a Administração do Sistema Educativo. O direito e o dever de participação da Autarquia na vida do Agrupamento, de acordo com o Decreto-Lei 75/2008 de 22 de Abril, e o Decreto-Lei n.º 270/98 de 1 de Setembro, concretiza-se pela sua representação no Conselho Geral e pela possibilidade de celebrar contratos de autonomia com o Órgão de Gestão.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BENTO CARQUEJA DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS Regulamento Interno 2009-20132. Direitos e Deveres

Cabe à Autarquia:a) Criar mecanismos de apoio socioeducativo e de organização de actividades de enriquecimento do currículo;b) Responsabilizar-se pelo processo de organização, funcionamento e financiamento dos transportes escolares.

Artigo 202ºDivulgação do regulamento interno da escola

1. O regulamento interno da escola é publicitado na escola, em local visível e adequado, e fornecido gratuitamente ao aluno, quando inicia a frequência da escola e sempre que o regulamento seja objecto de actualização.

2. Os pais e encarregados de educação devem, no acto da matrícula, conhecer o Regulamento Interno e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.

Artigo 203ºCasos Omissos

A resolução destes casos fica a cargo dos Órgãos com a devida competência, tendo presente a legislação em vigor, nomeadamente, o Código de Procedimento Administrativo, no que diz respeito a deliberações/tomadas de decisão em reuniões e sobre garantias de imparcialidade.

Artigo 204ºRevisão do Regulamento Interno

O Regulamento Interno pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua aprovação e extraordinariamente a todo o tempo por deliberação do Conselho Geral, aprovada por maioria absoluta de votos dos membros em efectividade de funções.

Artigo 205ºAprovação do Regulamento

O presente Regulamento é aprovado pela maioria absoluta de votos dos membros do Conselho Geral.

Aprovado pelo Conselho Geral Transitório em 17 de Fevereiro de 2009Revisto pelo Conselho Geral em 16 de Dezembro de 2010

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