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1 Boletim CONT-TRIB-JUR em 17.nov.2014 “Não existe nobreza sem generosidade, assim como não existe sede de vingança sem vulgaridade.” (Joseph Roth) Refis da Copa será reaberto em dezembro Os empresários terão uma nova oportunidade para aderirem ao Refis da Copa ainda em 2014 Os empresários terão uma nova oportunidade para aderirem ao Refis da Copa ainda em 2014. O Senado Federal já aprovou a Medida Provisória 651 que reabre o período de adesão do programa de parcelamento por apenas por 15 dias no mês de dezembro. Para que o programa fosse aprovado, o Governo Federal teve que fazer a promessa que vetaria o parcelamento de dívidas de gestores condenados a devolver recursos públicos. A pressa na aprovação se deve ao fato de que a Câmara já tinha aprovado no dia 14 a MP, que assim tinha até validade até o dia 6 de novembro. Agora segue à sanção presidencial. “O Refis da Copa tem previsão de abertura ainda neste ano e, com o prazo de 15 dias, é imprescindível que as empresas já saibam a existência ou não de débitos e qual os melhores caminhos para o pagamento, isso é, o quanto elas suportam pagar mensalmente”, explica o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos. Contudo, o ponto negativo, segundo Domingos, é que na Câmara também ocorreu um acordo a partir do qual não foi debatida a proposta que inseria as 400 mil micro e pequenas empresas com dívidas no Super Simples no Refis, o programa de parcelamento de débitos fiscais em até 180 meses. As dívidas dessas empresas somam R$ 14 bilhões. PPI de São Paulo IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Page 1:  · Web viewProtocolo ICMS nº 44, de 2013, firmado perante o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Ele abrange operações com desperdícios e resíduos, inclusive

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Boletim CONT-TRIB-JUR em 17.nov.2014

“Não existe nobreza sem generosidade, assim como não existe sede de vingança sem vulgaridade.”

(Joseph Roth)

Refis da Copa será reaberto em dezembroOs empresários terão uma nova oportunidade para aderirem ao Refis da Copa ainda em 2014

Os empresários terão uma nova oportunidade para aderirem ao Refis da Copa ainda em 2014. O Senado Federal já aprovou a Medida Provisória 651 que reabre o período de adesão do programa de parcelamento por apenas por 15 dias no mês de dezembro.

Para que o programa fosse aprovado, o Governo Federal teve que fazer a promessa que vetaria o parcelamento de dívidas de gestores condenados a devolver recursos públicos. A pressa na aprovação se deve ao fato de que a Câmara já tinha aprovado no dia 14 a MP, que assim tinha até validade até o dia 6 de novembro. Agora segue à sanção presidencial.

“O Refis da Copa tem previsão de abertura ainda neste ano e, com o prazo de 15 dias, é imprescindível que as empresas já saibam a existência ou não de débitos e qual os melhores caminhos para o pagamento, isso é, o quanto elas suportam pagar mensalmente”, explica o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos.

Contudo, o ponto negativo, segundo Domingos, é que na Câmara também ocorreu um acordo a partir do qual não foi debatida a proposta que inseria as 400 mil micro e pequenas empresas com dívidas no Super Simples no Refis, o programa de parcelamento de débitos fiscais em até 180 meses. As dívidas dessas empresas somam R$ 14 bilhões.

PPI de São Paulo

A Câmara dos vereadores de São Paulo aprovou o programa de incentivo para a população parcelar suas dívidas com o Município, chamado PPI. Nele, os contribuintes poderão parcelar os débitos desde dezembro de 2012, podendo dividir o pagamento em até 120 meses, e tendo a vantagem de obter descontos de 50% a 75% sobre a incidência de multas e de juros cobrados no período.

O programa busca arrecadar R$ 1 bilhão ao cofre municipal beneficiando mais de 300 mil munícipes. Dos débitos que poderão ser parcelados estão as  dívidas do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, do Imposto Sobre Serviços - ISS e de multas de postura, que são infrações aplicadas pela Prefeitura sobre o imóvel. Agora a proposta precisa ser aprovada mais uma vez pelos vereadores, antes da sanção do prefeito Haddad, virando assim lei.

Link: http://www.deducao.com.br/noticia/847-refis-da-copa-sera-reabert

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NF-e - 3.10 - Terceira Geração - corrigindo o processo - Validação de cadastro - CCC - Cadastro Centralizado de clientes

Publicado por Jorge Campos em 14 novembro 2014 às 7:00 em NF-e Exibir tópicos

Olá Pessoal

Nesta semana iniciei a discussão sobre alguns impactos da NF-e Terceira Geração nos processos das empresas, com o tema da revisão do cadastro de clientes nas operações com o varejo, em especial aquelas operações em que o cliente não fornece a I.E, mas, quer o faturamento como contribuinte do ICMS ( segue o link http://goo.gl/QcdX2v).

Observamos que os comentários relacionados ao tema foram centrados na falta de acesso aos dados dos contribuintes, e diante disto recebemos o retorno do Coordenador do ENCAT sr Vinicius Pimentel de Freitas, da Sefaz-RS e que reproduzo abaixo.

Quero lembrar que no início do processo emissão das NF-es, as empresas reclamavam que o fisco autorizava qualquer faturamento, e esta condição colocava as empresas em exposição, pelo fato de determinado contribuinte não estar habilitado para receber faturamentos; e que lhes faltava à época uma ferramenta mais eficaz que o Sintegra. Com o início da denegação do faturamento, as empresas se viram numa outra condição e neste caso, as reclamações foram desferidas pelas áreas comerciais, em função da impossibilidade de efetivar as suas vendas. Inicialmente, este processo era feito apenas nas operações internas, e agora ele já ocorre nas operações interestaduais. 

Neste cenário há também um outro ajuste no processo, para evitar eventuais problemas no contratos com cláusula contratual de entrega ( pontualidade), uma vez que a empresa ao ser impedida de faturar por problemas no cadastro do seu cliente, não pode ser apenada com uma multa contratual de atraso.

abraços

Ah! Adicionalmente coloco, no final, a tabela de endereços com e sem CCC - CADASTRO CENTRALIZADO DE CONTRIBUINTES, onde a maioria das UFS, utilizam o serviço disponibilizado pela sefaz-RS.

Validações de NF-e em operações interestaduais em função da situação do destinatário

Tenho recebido muitas consultas com relação às validações realizadas pelas aplicações autorizadoras de NF-e no caso de operações interestaduais, em especial em função das novas regras de validação trazidas pela versão 3.10.

Estas validações se baseiam em informações que cada uma das unidades da FEderação (UF) integrantes do sistema de Cadastro Centralizado de Contribuinte, ou CCC, mantém junto ao sistema nacional da NF-e, onde as UF informam quais são as empresas que podem ser destinatárias na qualidade de contribuinte do ICMS (par CNPJ/IE), quais podem ser destinatárias somente na qualidade de consumidor final (somente CNPJ).

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O CCC foi criado no ano de 2012 para possibilitar a implementação da denegação de NF-e em operações interestaduais em função de irregularidade fiscal do destinatário, e atualmente possui informações mantidas pela grande maioria das UF. Basicamente a informação que se passa sobre um determinado par CNPJ/IE é se a empresa está "habilitada", ou seja, pode ser destinatária na condição de contribuinte do ICMS, ou "não habilitada"; esta última situação contempla CNPJ de empresas que deixaram de ser contribuintes do ICMS mas ainda continuam ativas, podendo, portanto, ser destinatárias de NF-e na condição de consumidor final. Ainda existe a possibilidade de ser informado que uma empresa é vedada de ser destinatária, em qualquer condição.

 As diversas combinações dos possíveis estados destas informações podem levar à rejeição ou denegação da NF-e, ou ainda, que a NF-e tenha seu uso autorizado, evidentemente se nenhuma outra rejeição por outro motivo for encontrada nesta nota (situação descrita a seguir como "NF-e aceita").

O sistema não se aplica para destinatários com CPF, independentemente do fato de ser ou não informada uma IE, e as regras aplicadas são as seguintes:

1. Destinatário com IE, não é informado CPF nem CNPJ: Situação vedada pelo Schema, listada aqui somente para efeitos de documentação.

2. Destinatário com CPF, independente de ser informada a IE: Não se aplicam validações relacionadas com o CCC.

3. Destinatário com CNPJ com situação “Vedado”, independente de ser informada a IE: denegação.

4. Destinatário com CNPJ, não é informada a IE:

• CNPJ não existe no CCC: NF-e aceita

• Não existe no CCC uma IE relacionada com este CNPJ: situação não existe, CCC exige que seja sempre informado o par IE/CNPJ;

• CNPJ existe no CCC com situação “Habilitado”: rejeição em função da regra 5E17-50, IE do destinatário não informada, código 232.

• CNPJ existe no CCC com situação “Não habilitado”: NF-e aceita.

5. Destinatário com CNPJ, é informada a IE:

• IE informada na NF-e diferente da IE informada no CCC: Rejeição, IE do destinatário não vinculada ao CNPJ, código 234 (regra 5E17-20);

• IE informada na NF-e igual à IE informada no CCC, com situação “habilitada”:  NF-e aceita;

• IE informada na NF-e igual à IE informada no CCC, com situação “não habilitada”: Denegação.

Vinicius Pimentel de Freitas

Receita Estadual – RS

 

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CADASTRO DE CENTRALIZADO DE CONTRIBUINTES

NF-e - 3.10 - Terceira Geração - corrigindo o processo - Cadastro de clientes - Varejo

Publicado por Jorge Campos em 12 novembro 2014 às 7:35 em NF-e Exibir tópicos

Pessoal,

Quero compartilhar e trazer para a discussão alguns temas que considero extremamente importantes e que poucas empresas deram importância. 

Vamos partir da visão macro que desenvolvemos para analisar as áreas impactadas pela nova versão.

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Um dos itens que destaco na minha interpretação ( imagem abaixo) é a o Cadastro de Clientes, e a pergunta é,  por quê o Cadastro de clientes sofrerá impactos no versão 3.10? Então, vamos ao exemplo, que é específico do varejo, seja ele qual for....será?.....

As empresas faturam valores consideráveis para contribuintes do ICMS, sem I.E.,  mas, na realidade são pessoas jurídicas, que não querem apresentar para faturamento o seu CNPJ/IE, porque se o fizeres o volume de operações os desqualificará para o Simples. Outra variação é o cliente apresentar o CPF de parentes para a compra destes produtos.

O que diz o fisco: A empresa que fatura desta forma, incorre e exposição fiscal e é solidário na operação, porque, se o cliente é contribuinte, precisa ser faturado contra a I.E., caso contrário, apresente o CPF, e tribute para consumidor final. Além disso, o cliente que comprou com o CPF de terceiros, está revendendo sem nota fiscal, justamente, para ficar no limite do faturamento pelo Simples.

Agora como está esta questão na NF-e Terceira Geração, que tem prazo de entrada em abril/2015 sim, abril 2015

03.7 Identificação do DestinatárioIncluído campo para a identificação da IE do destinatário (tag:indIEDest), que irá documentar a informação do destinatário Contribuinte do ICMS (obrigatória a informação da IE do destinatário), Contribuinte Isento de Inscrição (não deve informar a IE) e Não Contribuinte. Neste último caso, a IE do destinatário pode ser informada ou não, já que algumas UF concedem inscrição estadual para não contribuintes. No caso da NFC-e, a identificação do destinatário tem algumas particularidades:o Identificação opcional, até o limite máximo de valor total da operação definido na legislação nacional ou pela UF. Acima do limite de valor, mesmo para o caso de estrangeiro, é necessária a identificação do destinatário;o Em qualquer caso, se for decidido pela identificação do destinatário, também é opcional a identificação completa do endereço, ou somente a identificação de CPF, CNPJ, ou dados do estrangeiro;o No caso de emissão de NFC-e para entrega em domicílio (campo indPres=4), independentemente do valor da operação, é obrigatória a identificação do destinatário, do endereço de entrega e do Transportador. Para a NF-e, se mantém obrigatória a identificação completa do destinatário, controlada por regras de validação efetuadas pela SEFAZ.

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Receita cobrará IOF de organizações religiosas13 nov 2014 - IR / Contribuições

A Receita Federal unificou seu entendimento e cobrará IOF de organizações religiosas que enviarem dinheiro ao exterior. A decisão está na Solução de Divergência no 16, publicada na segunda-feira.

Por meio do texto, o órgão deixa claro que a imunidade prevista no artigo 150 da Constituição "não se estende à entidade que se constitui com a finalidade de colaborar ou cooperar com igrejas, auxiliá-las ou prestar-lhes qualquer serviço relacionado às finalidades essenciais do templo". Assim, fica reformada a Solução de Consulta SRRF09/Disit no 22, de 2013, na parte em que deu ao conceito de templo "uma extensão que não condiz com a garantia constitucional ao livre exercício dos cultos religiosos".

Fonte: Valor Econômico

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Caso Petrobras deixa empresas de auditoria receosasSergio Moraes/Reuters

Petróleo sendo examinado na Petrobras: executivos afirmam que o grande temor é o da perda de credibilidade

Fernanda Nunes e Mariana Durão, do Estadão Conteúdo

Rio de Janeiro - Empresas de auditoria que atestaram resultados financeiros da Petrobras nos últimos anos acompanham os desdobramentos das investigações da Polícia Federal, na Operação Lava Jato, estão receosas em repetir a história da Arthur Andersen, que faliu em 2002 junto com a distribuidora de energia americana Enron, auditada por ela.

De 2008 a 2012, período investigado pela PF, a KPMG e a PricewaterhouseCoopers (PwC) validaram balanços da estatal que incluíam gastos com projetos superfaturados, segundo delação do ex-diretor de abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.

Oficialmente, as auditorias não se pronunciam. Mas, executivos ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que não quiseram se identificar, afirmam que o grande temor é o da perda de credibilidade.

"A Justiça concluiu que a Arthur Andersen não tinha responsabilidade nas fraudes da Enron. Mas, quando saiu a decisão, a sua credibilidade já havia sido manchada e não havia mais retorno para a empresa", afirmou um executivo de uma grande auditoria instalada no Brasil.

O diretor-técnico do Instituto Brasileiro de Contabilidade (Ibracon), Idésio da Silva Coelho, diz ser impossível para uma auditoria perceber desvios de recursos como o revelado pelo ex-diretor na delação premiada.

Costa assumiu que, na época em que era diretor de abastecimento, cobrava dos fornecedores com os quais fechou contrato propina de 3% sobre o valor total dos projetos.

"Auditor não é polícia e não tem capacidade de auditar o que não é revelado. Às vezes, as pessoas acham que auditor analisa todas as transações de uma empresa. Isso seria proibitivo, por uma questão de tempo e volume de negócios de uma companhia de grande porte", ressaltou Coelho, ao comentar casos genéricos de denúncias de corrupção. 

Ele diz que é muito difícil um auditor identificar fraudes, "a não ser que seja muito mal feita". "A fraude é arquitetada para não ser descoberta", afirmou.

O trabalho de auditoria é regulamentado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que acompanha normas internacionais com o objetivo de prevenir erros humanos na elaboração de balanços. As normas não preveem investigação de atos de administração das companhias.

Entre todas as auditorias que atestaram os resultados da Petrobras, a que está em uma posição mais sensível é a PwC.

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Ela presta serviço para a estatal desde 2011 e, em todos esses anos, não fez qualquer ressalva aos números apresentados pela Petrobras e suas controladas.

No mês passado, a PwC protagonizou um episódio que deixou o Conselho de Administração da estatal em maus lençóis.

Diante da citação do nome do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, por Costa, na Operação Lava Jato, a auditora demonstrou constrangimento em atestar o balanço financeiro da subsidiária de transporte da Petrobras.

O desdobramento foi o afastamento temporário de Machado do cargo. Segundo o Ibracon, nenhuma auditoria pode exigir a demissão de executivos.

Mas pode alegar dificuldade de executar o trabalho diante da permanência de administradores ou considerar que, diante de denúncias de corrupção, a imagem da auditoria pode ser comprometida e decidir interromper o serviço.

"Suspeitas podem ser levadas pelo auditor ao comitê de auditoria e ao conselho de administração da companhia aberta.

A definição das iniciativas para eliminar o problema cabem aos órgãos internos da empresa", explica Eliseu Martins, ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e professor emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP.

Opção Simples NacionalAs empresas que exercem as atividades incluídas no Simples Nacional pela Lei Complementar 147/2014, não conseguirão fazer o agendamento para a opção em novembro/2014. A solicitação de opção poderá ser feita em janeiro/2015 até o último dia útil (30/01/2015). A opção, se deferida, retroagirá a 01/01/2015.Não haverá agendamento para opção pelo SIMEI.

Sandra Maria Barcelos da SilvaChefe do CAC/DRF/UBERABA

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Receita inicia autuações sobre erros no preenchimento do SPEDLevantamento digital tributário do SLM Advogados apurou erros no preenchimento das informações

A Receita Federal já está aplicando multas de até 200% do valor das operações de envio do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). A informação é da advogada tributarista Ana Paula Siqueira Lazarreschi de Mesquista, titular do SLM Advogados. “Recentemente, tivemos dois casos de clientes que receberam notificações via portal do contribuinte (DEC), por parte da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. A presente comunicação, trata do cruzamento de blocos do SPED FISCAL, semelhante ao que apresentamos pessoalmente. Nestes, os contribuintes são obrigados a apresentar no prazo de 15 dias uma relação contendo notas explicativas sobre cada uma das inconsistências apresentadas nos autos”.O SLM Advogados está comunicando todos os clientes que nos contataram para fazer as análises de SPED, pois, caso haja notificação não haveria, tempo hábil para fazer as correções e consequentemente poderão ocorrer autuações, que variam entre 10 a 200% sobre das operações (caso não haja justificativa).

Verificação de auditoria eletrônica realizado pelo time de digital tributário do escritório apurou em 95% de empresas dos setores industrial e comercial de grande e médio porte quantidades entre 800 a 6000 erros nas informações fiscais encaminhadas à Receita Federal por meio do SPED. “Embora pouco divulgado, as penalidades e ou aplicação de multas por erros nas escrituração digital podem chegar a até duas vezes o valor das operações. O empresário precisa estar muito atento a estas operações, validar preventivamente todo o processo, de forma a minimizar riscos e evitar surpresas, como o auto de infração”.

O problema existe por causa de duas situações. Primeira, a publicação de diversas novas obrigações fiscais todos os dias. “Os trabalhos dos profissionais da área tributária e fiscal tem se intensificado, gerando a preocupação nos empresários em absorver o conhecimento necessário atinente a estas novas obrigações e repassá-las à Receita Federal da forma correta. Em regra, dentro de uma empresa, não existe tempo hábil para que todo esse processo seja filtrado, analisado e, principalmente, validado antes que essas informações sejam repassadas de forma qualificada ao Fisco”. E segundo, os contribuintes carregam gargalos e podem incorrer em futuros passivos tributários porque o validador da Receita Federal denominado PVA, somente valida a estrutura dos arquivos e não realiza o cruzamento de blocos internos do SPED. “Esta ação é crucial para se evitar pesadas multas”, diz Ana Paula Siqueira. O método é uma máquina de arrecadação por vias transversas, destaca. Elas estima que o valor das multas pode chegar à casa de centenas de milhões de reais em 2015. 

Correta geração de arquivos

“Para reduzir riscos e minimizar os impactos negativos resultantes da falta de critério e análise das informações fiscais, desenvolvemos uma  auditoria de cruzamento de blocos do SPED, bem como suas respectivas obrigações convencionais, com objetivo de avaliar as informações antes de repassá-las ao Fisco”, explica Ana Paula Lazzareschi. O sistema é distribuído em diversos módulos que permitem efetivar o cruzamento de diversas obrigações fiscais além dos próprios campos internos do SPED. O trabalho é feito sobre os arquivos de escrituração fiscal digital, abrange a apuração do ICMS por estado, CFOP e alíquotas e constata, por exemplo, a condição dos estoques por meio da identificação de itens negativos, duplicados, permite revisão fiscal de períodos anteriores e avalia a divergência entre inventário declarado contra o inventário apurado.

O mais importante, explica a advogada, é que a auditoria permite a comparação dos regimes tributários da empresa frente às regras do PIS e da COFINS por NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul. A parte robusta do sistema desenvolvido pelo SLM Advogados está no cruzamento entre a EFD-Contribuições

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frente à DACON – Demonstrativo de Apurações de Contribuição Social, na auditoria dos arquivos de escrituração contábil digital. Na avaliação item por item entre SPED contábil e SPED fiscal, além do Sintegra.

Link: http://sigaofisco.blogspot.com.br/2014/11/receita-inicia-autuacoes-sobre-erros-no.html Fonte: Siga o Fisco

Doação do Imposto de Renda - pessoa física Uma parte do Imposto de Renda pode ser doado para instituições de caridade, projetos culturais ou de esportes. Publicado por Antonio Neto - 5 dias atrás

Uma parte do imposto de renda que o contribuinte tem que pagar pode ser doado para instituições de caridade, projetos culturais ou de esportes. Ao invés do dinheiro ficar nos cofres da receita ele pode ser direcionado para projetos sociais muito importantes em prol da sociedade brasileira mais carente.

Apesar do desconhecimento de uma parcela considerável da população brasileira, parte do valor pago no Imposto de Renda (IR), pode ser destinado à entidades e programas de auxílio. Este valor é reservado em um fundo, ao qual a Receita destina para os já citados programas sociais. O contribuinte pode doar o valor pago, desde que respeite o limite de 8% (pessoas físicas).

As doações podem ser destinadas a programas que auxiliam pessoas com câncer ou deficiência, fundações que ajudam crianças, idosos, projetos esportivos e culturais. É importante ressaltar que não há como escolher uma determinada entidade para ser a beneficiada, mas optando pela doação, o dinheiro arrecadado vai para um fundo e depois é destinado para instituições que já são cadastradas para este tipo de programa.

É de extrema importância que o indivíduo se atente que não é possível deduzir do Imposto de Renda uma doação feita diretamente a uma instituição que não faz parte de nenhum fundo.

Bens também podem ser doados, todavia neste caso há de ser preenchido um formulário de doação que conste a identificação dos bens e o valor.

Outra observação importante é que o contribuinte guarde muito bem os comprovantes e que o recibo da doação contenha: dados do projeto, CPF do doador, valor, data do depósito feito e CNPJ do fundo.

É um direito do cidadão ver sua contribuição para a Receita Federal, ser destinada a projetos que incentivam o desenvolvimento de nosso país. Há uma grande parcela da população que desconhece tal direito e que deve ser profundamente divulgado. Portanto, na próxima declaração de imposto de renda, pense em ajudar uma entidade e contribua para a melhoria e desenvolvimento de projetos sociais.

REFERÊNCIAS

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LEGISLAÇÃO NACIONAL. Disponível em. Acesso em 09 novembro 2014.

RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Disponível em. Acesso em 09 novembro 2014.

IPI incidente na revenda de produtos importados: Correção de rumo no STJInúmeras são as correntes doutrinárias que defendem a ilegalidade imposta pelo fisco, ao instituir a cobrança do IPI na revenda dos produtos importados que não sofreram qualquer transformação após nacionalizados.

O STJ desde de 2006 (I) tem entendimento favorável aos contribuintes. No entanto, em julgados recentes, o ministro Mauro Campbell Marques abriu divergência pela 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (II).

Conforme destacado pelo Informativo de Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça nº 535, para o mencionado Ministro e os demais que o acompanharam, não é ilegal a nova incidência de IPI no momento da saída de produto de procedência estrangeira. Vejamos:

"Não é ilegal a nova incidência de IPI no momento da saída de produto de procedência estrangeira do estabelecimento do importador, após a incidência anterior do tributo no desembaraço aduaneiro.Seja pela combinação dos arts. 46, II e 51, parágrafo único, do CTN que compõem o fato gerador do referido imposto, seja pela combinação dos arts. 51, II, do CTN, 4º, I, da Lei 4.502/1964, 79 da MP 2.158-35/2001 e 13 da Lei 11.281/2006 - que definem a sujeição passiva, os produtos importados estão sujeitos a uma nova incidência do IPI quando de sua saída do estabelecimento importador na operação de revenda (...).Precedentes citados: REsp 1.386.686-SC, Segunda Turma, DJe 24/10/2013 e REsp 1.385.952-SC, Segunda Turma, DJe 11/9/2013. REsp 1.429.656-PR, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, julgado em 11/2/2014."

O que nos chamou a atenção foi fundamento constante do REsp nº 1385952, acima reproduzido, em que o fato gerador da exação estaria na combinação dosarts. 46, II e parágrafo único,51, ambos doCTN.

Não obstante, a imprensa noticiou que em 11 de junho do corrente ano, houve a finalização do julgamento dos embargos de divergência opostos por um contribuinte. Os Ministros mantiveram o entendimento anterior, no sentido de reconhecer a ilegalidade do IPI incidente na saída do produto importado que não tenha sofrido qualquer nova industrialização.

Mesmo assim, merece certa análise crítica o fundamento utilizado pelo STJ no julgamento do REsp nº 1385952, conforme veremos.

O inciso II do artigo 46 do CTN NÃO estabelece o Fato Gerador do IPI

O parágrafo único doartigo 51 do Código Tributário Nacional, combinado com o inciso II doartigo 46do mesmo diploma legal, são os dispositivos legais invocados para fundamentar a qualidade de contribuinte àqueles que não exercem o fato gerador do IPI, a saber:

Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador;II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51;Art. 51. Contribuinte do imposto é;Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante.

Na verdade, trata-se de um equívoco muito comum e que normalmente é causado pela leitura superficial de tais

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dispositivos. Por essa razão, alguns defendem que a conjugação desses dispositivos permitiria a equiparação de qualquer empresa à contribuinte, mesmo que não tenha afinidade com o fato gerador do IPI. Mas não é verdade.

A leitura admitida doartigo 46é que ali estão insertos os critérios temporais da hipótese de incidência, mas não o fato gerador em si (III).

Leia-se com uma lupa: "a sua saída dos estabelecimentos" nada mais é que o critério (ou aspecto) temporal da hipótese de incidência. A esse respeito, já nos ensinava o incomparável Mestre Geraldo Ataliba (IV):

" (...) sair = a saída não é a materialidade da hipótese de incidência. É meramente seu aspecto temporal. A saída é o momento qualificado pela lei como de consumação do processo concreto que redunda na obtenção (produção) do produto. É erro lógico e conceitual grave supor que "saída" seja hipótese de incidência de qualquer tributo. É mero aspecto temporal, quer do ICM (v. Souto Maior Borges, RDA 103), quer do IPI; (...)"

Nesse mesmo sentido leciona o professor Kiyoshi Harada (01), rechaçando a ideia que a saída do produto por si só seria o fato gerador do IPI,in verbis:

"Ao contrário do que se depreende da leitura ocular do art. 46, II do CTN, a saída do produto industrializado não configura fato gerador do IPI, expressando apenas o seu aspecto temporal, isto é, quando se tem por ocorrido o fato gerador do IPI. Sem o aspecto temporal do fato gerador a tributação seria impossível, pois para aplicação da legislação tributária, conforme o princípio tempus regit factum, necessário um critério seguro definindo o momento em que nasce a obrigação tributária."

Princípio da Autonomia dos Estabelecimentos do Contribuinte

Por sua vez, o parágrafo único doartigo 51em comento tem uma única finalidade, que é estabelecer o "Princípio da Autonomia dos Estabelecimentos entre os contribuintes eleitos peloartigo 51 do CTN(V)" (o importador (art. 51, I), o industrial (art. 51, II), o comerciante que vende ao industrial (art. 51, III) e o arrematante (art. 51, IV)).

Por isso a expressão no parágrafo único "Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento..." que visa consagrar o aludido princípio, assim como ocorre no ICMS.

OCódigo Tributário Nacionaldeixou a critério do ente político fixar ou não a autonomia dos estabelecimentos para fins fiscais, conforme se extrai o inciso II doartigo 127desse diploma legal, a saber:

Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

Sobre o tema, a Ministra Eliana Calmon, em voto exarado no Recurso Especial nº 1.128.139, sintetizou a matéria, cabendo aqui transcrever o esclarecedor voto:

"Sem dúvida, o sistema tributário nacional comporta a existência do princípio da autonomia dos estabelecimentos para fins tributários, sendo estes considerados unidades autônomas e independentes na relações jurídico-tributárias travadas com a Administração fiscal. Isto por imperativo do princípio da não-cumulatividade e da própria estrutura federativa do ICMS, na qual os Estados e o Distrito Federal têm competência para legislar e arrecadar este tributo. (...)."

Com igual maestria, o doutrinador José Eduardo Soares de Melo (VI), define o aludido princípio e demonstra sua opção pelo legislador quando tratamos do IPI, conforme magistério:

"As pessoas jurídicas de Direito Privado ou as firmas individuais terão considerado como domicílio o lugar de sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento (inciso II do art. 127 do CTN). Este critério deve ser aplicado de conformidade com as diferentes espécies tributárias, pois se o

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imposto de renda é lançado tendo em vista a sede da empresa, os direitos/obrigações afetos ao ICMS/IPI têm que considerar a autonomia de cada estabelecimento para a apuração do quantum tributário (em face da aplicação do princípio constitucional da não-cumulatividade), muito embora a empresa seja considerada em sua integralidade, para o fim de responder pelo débito tributário."

Ademais, não é possível o intérprete fazer uma leitura isolada do parágrafo único do artigo 51 do CTN, defendendo que ali estão previstos os contribuintes a que alude o artigo 46, II.

Pensar dessa forma desafia aLei Complementar nº 95 de 1998. Todo parágrafo único é uma subdivisão do assunto estabelecido no caput da norma, conforme previsto na citada Lei Complementar, a saber:

Art. 11. As disposições normativas serão redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, observadas, para esse propósito, as seguintes normas:(...)III - para a obtenção de ordem lógica:a) reunir sob as categorias de agregação - subseção, seção, capítulo, título e livro - apenas as disposições relacionadas com o objeto da lei;b) restringir o conteúdo de cada artigo da lei a um único assunto ou princípio;c) expressar por meio dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada no caput do artigo e as exceções à regra por este estabelecida;d) promover as discriminações e enumerações por meio dos incisos, alíneas e itens.

Pela técnica de interpretação legislativa, podemos concluir que oartigo 51enumera quais são os contribuintes do IPI, sendo que seu parágrafo único estabelece que esses mesmos contribuintes deverão ser considerados como uma unidade autônima para cada estabelecimento seu.

Nesse sentido, oportuno é trazer a lição do professor da Escola de Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj) Sylvio Motta (VII), que assim leciona:

"(...) convém entender como se deve estudar um artigo de uma lei. O artigo é a menor porção de uma lei que ainda guarda as suas características. Sendo assim, a forma correta de interpretar um artigo é concêntrica e não linear, ou seja, deve-se entender que o centro orbital de um artigo é o seu caput, tudo o circunstancia: os parágrafos, incisos, alíneas e itens que porventura o integram. Assim, a interpretação exige certo grau de abstração do intérprete para que, em uma visão espacial mais acurada, compreenda que os parágrafos, por exemplo, são subdivisões do assunto do caput, enquanto os incisos são exemplificações do assunto do parágrafo ou do próprio caput; já as alíneas são enumerações (quase sempre taxativas) do conteúdo dos parágrafos; e, finalmente, os itens são enumerações do assunto que está na alínea."

Por tudo isso, a interpretação autorizada do parágrafo único doartigo 51deve ser feito de acordo com seu caput, que vem definir os contribuintes do IPI. Nesse sentido, a leitura lógica é a de que considera-se contribuinte:

*O importador, considerando autonomamente qualquer estabelecimento seu (matriz ou filial), para quando efetuar o ingresso de mercadorias estrangeiras no País (Art. 46, I c/c Art. 51, I e parágrafo único);*O industrial ou o comerciante que vende ao industrial, considerando autonomamente qualquer estabelecimento seu (matriz ou filial), para quando efetuar a venda de produtos que industrializou (Art. 46, II c/c Art. 51, II e III e parágrafo único);*O arrematante, considerando autonomamente qualquer estabelecimento seu (matriz ou filial), para quando arrematar produtos industrializados (Art. 46, III c/c Art. 51, VI e parágrafo único);

Com base na presente análise, podemos chegar à conclusão que o STJ agiu acertadamente ao manter o entendimento anterior, no sentido de reconhecer a ilegalidade do IPI incidente na saída do produto importado que não tenha sofrido qualquer nova industrialização.

Notas

(01) Industrialização por encomenda: IPI/ICMS ou ISS?

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(I) REsp 841.269

(II) REsp 1385952

(III) Valemo-nos aqui da regra-matriz de incidência tributária, que têm em sua estrutura os elementos antecedente e consequente, cabendo-lhes respectivamente os critérios: material, temporal e espacial, e, o pessoal e o quantitativo, de acordo com a classificação dada pelo renomado jurista Paulo de Barros Carvalho: "A norma tributária, em sentido estrito, reiteramos, é a que define a incidência fiscal. Sua construção é obra do cientista do Direito e se apresenta, de final, com a compostura própria dos juízos hipotético-condicionais. Haverá uma hipótese, suposto ou antecedente, a que se conjuga um mandamento, uma consequência ou estatuição." CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

(IV) Hipótese de Incidência do IPI in Revista de Direito Tributário nº 37, p.4.

(V) Art. 51. Contribuinte do imposto é:I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar;III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior;IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão.

(VI) In Curso de Direito Tributário. 7ª ed. São Paulo: Dialética, 2007, p. 248

(VII) http://www.conjur.com.br/2009-jun-12/interpretar-lei-imprescindivel-compreender-ela-foi-escrita, acessado em 01/05/2013

 Rogério David Carneiro

Advogado. Sócio Diretor do escritório David & Athayde Advogados. Pós-graduado em Direito Privado pela Universidade Federal Fluminense - UFF, Pós-graduação em curso em Direito Fiscal pela PUC-RJ, curso de extensão em Direito Tributário pela UERJ.

ITCD - Contribuintes mineiros vão à Justiça contra autuações10 de novembro de 2014 08:58·Nenhum comentárioVisualizações: 99

Por Beatriz Olivon | De São Paulo

Contribuintes mineiros têm conseguido suspender na Justiça autuações fiscais por não pagamento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD). No fim de outubro, foi concedida antecipação de tutela (espécie de liminar) a duas pessoas físicas contra cobrança sobre doações realizadas em 2007 e 2008.

No processo, os contribuintes alegam que o prazo para a cobrança deveria ser contado a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao da doação. Portanto, estaria expirado, já que as autuações foram lavradas neste ano.

A liminar foi proferida pelo juiz Fernando de Vasconcelos Lins, da 1ª Vara de Feitos Tributários do Estado de Minas Gerais, que levou em consideração julgado do Superior Tribunal de Justiça (STJ). “A

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jurisprudência do STJ já assentou entendimento de que a falta de comunicação do fato gerador [doação] ao Fisco não impede o início da contagem do prazo decadencial”, afirma.

Na decisão do STJ, o ministro Mauro Campbell Marques diz que a comunicação do fato gerador ao Fisco não tem condão de afastar a decadência, pois “a circunstância de fato gerador ser ou não de conhecimento da administração tributária não foi erigida com marco inicial do prazo decadencial, nos termos do que preceitua o Código Tributário Nacional, não cabendo ao intérprete assim estabelecer”.

Muitos contribuintes estão sendo intimados a pagar ITCD, segundo o advogado que defende as pessoas físicas, Mateus de Abreu Mendonça, do escritório Daniel Guazzelli Advogados. “Muitas pessoas pagam para ficar livre. Mas em muitos casos a cobrança está extinta pela decadência”, diz. Por meio de nota, a Advocacia-Geral do Estado (AGE) informa que analisa a decisão e irá se manifestar judicialmente no prazo legal.

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Insegurança nos parcelamentos fiscais13 de novembro de 2014 07:52·Nenhum comentárioVisualizações: 121

por Claudio Lopes Cardoso Junior

Tanto admiradores quanto críticos devem reconhecer: os parcelamentos especiais são uma realidade do cotidiano do mundo tributário tupiniquim. Realidade essa que, principalmente nos últimos tempos, passou por profundas transformações. No passado, a razão preponderante que motivou a criação dos parcelamentos residia do lado dos contribuintes em dificuldade, seja por conta de questões macroeconômicas ou setoriais, seja em razão de mudanças na jurisprudência. Os programas seriam uma oportunidade de recuperação fiscal para aqueles contribuintes. Hoje, a situação é outra. A razão preponderante reside nas contas do governo federal.

A segunda transformação, que, na verdade, decorre da primeira e revela que as contas públicas não vão nada bem, consiste na periodicidade, ou melhor, no intervalo entre a criação de um programa e outro. Nota-se que em menos de um ano e sem contar os programas para débitos específicos (por exemplo, lucro no exterior), foram instituídos: (1) “Reabertura do Refis da Crise”; (2) a “Reabertura da Reabertura”; (3) o “Refis da Copa”; e por fim (4) o programa de amortização da Medida Provisória (MP) 651.

A terceira e última transformação que merece destaque é o modus operandi do processo legislativo e regulamentar. Hoje, inexiste debate e não há tempo para qualquer reflexão sobre o texto que será aprovado. Essa situação resta agravada se for considerado que, não raras vezes, para facilitar a aprovação do texto legal, o parcelamento é instituído por meio de apenas um único artigo, o que, na prática, deixa mais espaço para a Receita Federal regulamentar o parcelamento.

A velocidade com que os programas estão sendo aprovados cria um cenário de insegurança

É importante fixar uma premissa antes de comentar sobre a legislação pertinente. Toda norma, para entrar no sistema jurídico, precisa passar no teste de compatibilidade. Lei inferior deve respeitar a superior. E

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mais: deve haver compatibilidade da nova lei com as demais existentes no sistema. A norma jurídica é a “resultante lógica”, como pensa Alfredo A. Becker, desse processo de ação da lei nova e reação do sistema existente.

Na legislação mais recente sobre o tema, há pontos que não passam no teste de compatibilidade. O primeiro, por ofensa à isonomia. E os demais por ofensa à legalidade.

Primeiro, o parágrafo 1º do artigo 31 da MP 651 dispõe a respeito da possibilidade de amortização de saldo de parcelamento com prejuízo fiscal de empresas vinculadas. Prescreve que o vínculo entre as empresas deve existir desde 31 de dezembro de 2011 e permanecer até a data da opção pelo programa. Por que esta data se é possível amortizar débitos inclusive com vencimentos posteriores? Por que não 2010, 2012 ou 2013? Existe correspondência lógica entre o critério eleito de discrímen e a razão da norma jurídica? A razão da regra não seria evitar apenas estruturas societárias ad hoc, ou seja, criadas exclusivamente para adesão ao programa?

Segundo, para aderir ao Refis da Crise e o da Copa, ao contrário de outros parcelamentos, não é necessário apresentar qualquer garantia, “exceto quando já houver penhora em execução fiscal ajuizada”. Ocorre que a Portaria Conjunta PGFN/RFN nº 13, deste ano, prescreve a necessidade de manutenção das garantias já existentes (artigo 24). Ou seja, não só as com penhora em execução fiscal, mas todas existentes no momento da adesão.

Terceiro, a Lei nº 11.941 (artigo 7º parágrafo 1º), de 2009, prevê descontos maiores para a hipótese de pagamento à vista ou antecipações de, no mínimo, 12 parcelas. A MP 651 (artigo 33), por sua vez, dispõe a respeito da possibilidade de quitação de saldo com a utilização do prejuízo fiscal na forma nela prevista. Inexiste previsão na lei ou na MP que proíbe a cumulação de incidência dos dispositivos, mas a Portaria Conjunta PGFN/RFN nº 15, deste ano, foi além da lei e proibiu a cumulação (artigo 1º, parágrafo 6º).

Quarto, a MP 651, como dito, permitiu a quitação de parcela de saldo de parcelamento por meio de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa. Não limitou a utilização ao percentual de 34%, como fez a Lei nº 11.941, de 2009. A MP não limitou, mas a Portaria nº 15 o fez. Aqui, cabe fazer uma consideração. Economicamente e financeiramente, faz muito sentido a limitação de 34% para utilização do prejuízo fiscal e da base negativa. Todavia, importa lembrar que a razão econômica não foi acolhida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) quando da apreciação da (in)constitucionalidade da trava dos 30% na compensação do lucro real. Ou seja, para o STF, pelo menos até agora, o prejuízo fiscal acumulado é passível de pagar Imposto de Renda porque a lei prevê. E ponto. Agora que a razão econômica-financeira é veiculada via portaria, vale?

Sem prejuízo do juízo de compatibilidade da legislação acima desenvolvido, o fato é que a velocidade com que os programas estão sendo aprovados, aliado à necessidade de regulamentação por parte da Receita e o menor prazo para a adesão dos contribuintes, criam um cenário de insegurança. O contribuinte tem a sua capacidade de planejamento dos negócios prejudicada porque não se sabe se a MP se transformará em lei e tampouco qual será a interpretação da Receita sobre o texto. Entre a criação da MP, a aprovação no Congresso e a regulamentação, o parcelamento passa por processo de transformações que pode ser considerado como uma metamorfose ambulante. Atualmente, por exemplo, a MP 651 está vigente, foi regulamentada, mas o projeto de lei em tramitação pode alterar todo o cenário. Afinal, o que vale?

Claudio Lopes Cardoso Junior é tributarista do Diamantino Advogados Associados

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As Sociedades de Advogados, o ISS e o Simples Nacional10 de novembro de 2014 08:14·Nenhum comentárioVisualizações: 109

Karla Borges

Uma das novidades da Lei Complementar 147/2014 que promoveu alterações no Simples Nacional foi a possibilidade de ingresso nesse regime especial unificado de tributação dos serviços advocatícios, até então vedados, ampliando o seu alcance. Entretanto a grande preocupação reside em saber se realmente vale a pena adotar essa opção e se há efetiva redução da carga tributária ora vigente.

Sabe-se que desde o Decreto-Lei (DL) 406/68 as sociedades de profissionais que exercem atividades de natureza intelectual e científica, em caráter pessoal, gozam do privilégio da tributação por valores fixos em relação ao Imposto sobre Serviços – ISS, baseando-se, para tanto, no número de profissionais que compõem a sociedade, independente da receita bruta auferida. Com o advento da Lei Complementar 116/03, a não revogação dos parágrafos primeiro e terceiro do artigo 9º do DL 406/68 fez com que o Supremo Tribunal Federal em 24/09/03 atestasse a sua recepção pela Constituição Federal através da Súmula 663.

O fato é que a legislação vedava a opção pelo Simples Nacional para prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, com exceção dos serviços contábeis, desde que cumprissem algumas exigências previstas na lei (artigo 18,§ 22-B). Sendo assim, a inclusão no Simples Nacional das demais sociedades de profissionais veio reparar um privilégio concedido apenas ao segmento contábil, estabelecendo, em princípio, tratamento isonômico às pessoas jurídicas em situações semelhantes.

O cerne da questão para as sociedades de advogados é que uma vez optantes do Simples Nacional, automaticamente perdem a prerrogativa de recolher o ISS com base no número de profissionais e passarão a pagar o referido imposto de acordo com a receita bruta, aplicando-se a alíquota disposta na Tabela do Anexo IV da Lei 147/14, que varia de 2 a 5% do seu faturamento. Sendo assim, caberia uma avaliação mais rigorosa a depender da faixa de receita de cada escritório.

O texto da nova lei não estabeleceu nenhum dispositivo sobre o pagamento fixo de ISS por parte das sociedades de advogados, apenas apresenta a tabela com as suas respectivas alíquotas, obrigando o optante a recolher o ISS de acordo com a receita bruta. Todavia, a partir de uma análise rápida do artigo18, § 22-A da LC 123/2006 constata-se que os escritórios de contabilidade, independentemente do seu faturamento, recolhem o ISS à parte, desativando o recolhimento do ISS no Documento de Arrecadação do Simples Nacional -DAS.

Ora, verifica-se que as sociedades de contadores ao escolherem o Simples Nacional não abrem mão da tributação diferenciada pelo ISS, pois continuam a recolher o imposto para as suas municipalidades com base no número de profissionais e não pagam o ISS no Simples, promovendo a sua retirada e apresentando no DAS o campo do imposto zerado. Não seria justo, portanto, que o benefício concedido aos serviços de contabilidade em relação a tributação fixafosse também estendido às demais sociedades de profissionais incluídas no regime?

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Faz-se necessário, desta forma, que o Comitê Gestor do Simples Nacional possa dispor sobre a matéria, permitindo ou não de forma expressa que os Municípios possam cobrar o ISS separado das sociedades de profissionais com valores fixos tal como ocorre com os serviços de contabilidade e eximindo-as do pagamento desse tributo através do Simples Nacional para que não haja bitributação.

viaAs Sociedades de Advogados, o ISS e o Simples Nacional.

MP 651 e o novo pacote de benefícios fiscaisAlém da reabertura do Refis, setores específicos da atividade (arquitetura, engenharia e de transporte rodoviário de passageiros sob o regime de fretamento) foram contemplados com a desoneração da folha de pagamentos.

Karula Lara Corrêa

Ao apagar das luzes de 2014, encerrando o ano fiscal, eis que surge nova medida do Governo Federal, na tentativa de dar mais um fôlego ao setor produtivo.

Faltando apenas a sanção presidencial, a Medida Provisória 651 reabre o Refis da Crise, possibilitando aos contribuintes que possuem débitos fiscais junto à União seu parcelamento a longo prazo (até 15 anos), com benefícios que contemplam a redução significativa dos juros e multa incidentes. Nesse caso, o contribuinte deverá ser rápido, porquanto o prazo para adesão é curto, expirando em 15 dias após a conversão da MP em Lei.

Além da reabertura do Refis, setores específicos da atividade (arquitetura, engenharia e de transporte rodoviário de passageiros sob o regime de fretamento) foram contemplados com a desoneração da folha de pagamentos. Todavia, a desoneração não deve ser entendida como uma bonificação, e sim como substituição: o contribuinte deixa de recolher o INSS (20%) sobre a folha de pagamentos, mas, em substituição, passa a recolher uma contribuição (entre 1% e 2%) sobre a receita bruta da empresa.

Esse modelo de tributação, que, a princípio, parece vantajoso, pode significar, para algumas empresas, aumento efetivo da carga tributária. Empresas com folha de pagamento reduzida em relação à receita, ou mesmo com faturamento mensal alto ou concentrado em determinados meses do ano podem ser prejudicadas em relação à nova medida, como já ocorreram com outros setores. Ainda, há os casos de empresas que, mesmo sem folha de pagamento, estariam sujeitas, segundo a Receita Federal, à substituição da contribuição previdenciária sobre a folha para a contribuição sobre o faturamento, acarretando um indiscutível prejuízo ao contribuinte.

Não bastasse isso, é bom lembrar que a desoneração trazida pela MP alcança somente a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha (INSS), que deixa de ser recolhida. As contribuições ao RAT/SAT (Seguro de Acidente de Trabalho), que variam de 1% a 3% (podendo chegar em 6%, pelas alterações do FAP) e aquelas destinadas a terceiros (na média de 5,8% sobre a folha de pagamentos) permanecem. Ou seja, a alardeada desoneração é parcial, sendo certo que o contribuinte continuará arcando com o recolhimento de tributos sobre a folha, que poderão variar de 7,8% a 11,8%.

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Portanto, antes de comemorar, é essencial que o empresário esteja atento aos reflexos - benéficos e maléficos – decorrentes da MP, cuidando para que a “desoneração” da folha não implique em custo tributário extra, cabendo àquele que se sentir prejudicado questionar perante o Poder Judiciário a compulsoriedade dessa substituição, quando resulte em majoração da carga tributária.

Link: http://www.noticenter.com.br/?modulo=noticias&caderno=gestao¬icia=07325-mp-651-e-o-novo-pacote-de-beneficios-fiscais Fonte: Noticenter

Certidões Negativas de Débitos da Fazenda Nacional estão unificadasA unificação das Certidões Negativas está prevista na Portaria MF 358, de 5 de setembro de 2014, alterada pela Portaria MF nº 443, de 17 de outubro de 2014.

Desde o dia 03 de novembro de 2014, as certidões que fazem prova da regularidade fiscal de todos os tributos federais, inclusive contribuições previdenciárias, tanto no âmbito da Receita Federal quanto no âmbito da Procuradoria da Fazenda Nacional, estão unificadas em um único documento. A unificação das Certidões Negativas está prevista na Portaria MF 358, de 5 de setembro de 2014, alterada pela Portaria MF nº 443, de 17 de outubro de 2014.

Veja mais: http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2014/10/22/2014_10_22_16_00_15_859750348.html

Link: http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2014/11/10/2014_11_10_13_17_10_1032229237.html Fonte: Receita Federal

Alterados Procedimentos Relativos ao CNPJAtravés da Instrução Normativa RFB 1.511/2014 a Receita Federal alterou normas sobre baixa e outras situações do CNPJ.

Através da Instrução Normativa RFB 1.511/2014 a Receita Federal alterou normas sobre baixa e outras situações do CNPJ.

As disposições sobre a solicitação de atos cadastrais, o Documento Básico de Entrada (DBE) e o protocolo de transmissão e formalização da solicitação não se aplicam:

- ao microempreendedor individual (MEI), tendo em vista o trâmite especial e simplificado do seu processo de registro; e

– ao processo de baixa realizado mediante uso do sistema de Registro e Licenciamento de Empresas (RLE), disciplinado pela Instrução Normativa Drei nº 29/2014;

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No caso de solicitação de baixa no CNPJ de microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), optante ou não pelo Simples Nacional, a análise da solicitação deve ocorrer no prazo de 60 dias contado do recebimento dos documentos pela RFB. Ultrapassado esse prazo sem manifestação da RFB, efetiva-se a baixa da inscrição no CNPJ.

Pode ser declarada inapta a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica, entre outras, a omissa de declarações e demonstrativos, ou seja, a que, estando obrigada, deixar de apresentar, em 2 exercícios consecutivos, as declarações e os demonstrativos fiscais devidos à Receita Federal.

A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral sus

Link: http://boletimcontabil.wordpress.com/2014/11/07/alterados-procedimentos-relativos-ao-cnpj/ Fonte: Blog Guia Contábil

Extinção do PGD CNPJNão haverá mais a necessidade de se fazer o download e instalação de qualquer programa para efetuar as referidas solicitações.

A partir de 10 de novembro de 2014, os contribuintes de todo o Brasil deverão utilizar exclusivamente o aplicativo de Coleta Online do CNPJ (Coleta Web) para preenchimento de solicitações (inscrição, alteração e baixa) relativas aos dados cadastrais das pessoas jurídicas e equiparadas no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Portanto não haverá mais a necessidade de se fazer o download e instalação de qualquer programa para efetuar as referidas solicitações.

Link: http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2014/11/10/2014_11_10_08_03_07_1032229172.html Fonte: Receita Federal

A adaptação das empresas às IFRSA partir de 1º de janeiro do próximo ano, passa a vigorar a Lei nº 12.973/2014, que estabiliza as relações tributárias provenientes das International Financial Reporting Standards – IFRS (Normas Internacionais da Contabilidade), e põe fim ao Regime Tributário de Transição – RTT.

Danielle Ruas

A partir de 1º de janeiro do próximo ano, passa a vigorar a Lei nº 12.973/2014, que estabiliza as relações tributárias provenientes das International Financial Reporting Standards – IFRS (Normas Internacionais da Contabilidade), e põe fim ao Regime Tributário de Transição – RTT.

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Outra mudança diz respeito à tributação do lucro das controladas e coligadas no exterior e o conceito de receita bruta introduzido pelo artigo 12. Agora, receita bruta é: o produto da venda de bens nas operações de conta própria; o resultado alcançado nas negociações de conta alheia; o valor da prestação de serviços em geral; e as receitas de atividades ou objeto principal da empresa, o que modificará plenamente as apurações dos tributos federais.

Em setembro, a Receita Federal do Brasil – RFB divulgou a Instrução Normativa nº 1.492, a qual altera a Instrução nº 1.397/2013, que dispõe sobre o RTT, e a IN nº 1.493, responsável por regular vários artigos da Lei nº 12.973. Em entrevista a Revista Dedução, o coordenador do Comitê de Normas de Contabilidade do Ibracon, Silvio Takahashi, que também atua como membro da Comissão Nacional de Normas Técnicas e do Grupo de Trabalho IASB do Ibracon, explica quais são os principais pontos a serem observados pelas empresas e escritórios contábeis.

Quais as implicações da Instrução Normativa nº 1.492/2014 para as empresa em geral?

É importante enfatizar que a Instrução 1.492/2014 somente esclareceu determinados pontos da Instrução 1.397 que já estavam demandadas pelo mercado. Um dos principais impactos diz respeito à Escrituração Contábil Digital - ECD, que passará a ser reconhecida como a própria escrituração contábil para fins societários para os contribuintes que tenham adotado esse mecanismo.

Por sua vez, a Instrução Normativa 1.493/2014 disciplinou os arts. 1º, 2º e 4º a 75 da Lei nº 12.973/2014 , alterando a legislação tributária federal relativa ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica, à Contribuição Social, à contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins, e também revogou o RTT. Qual é sua opinião a respeito dessas mudanças?

A revogação do RTT facilita de certa forma a vida das empresas, uma vez que harmoniza as práticas contábeis societárias com as fiscais. No entanto, cria também certas dificuldades como a criação de subcontas para identificar as diferenças de aplicações contábeis, o que requer um controle e potencial alteração no sistema contábil para que essa exigência seja cumprida. Nesse quesito, a opção de se adotar o novo regime tributário no exercício fiscal 2014 ou 2015 requer uma análise ampla dos contribuintes para se concluir se a postergação da adoção é vantajosa não. Outro ponto relevante é a criação das subcontas citada a seguir.

De acordo com a IN nº 1.493, as entidades devem criar subcontas em seus demonstrativos contábeis. Estas subcontas, dentre outros aspectos, contribuirão para a transparência na elaboração do Livro de Apuração do Lucro Real - Lalur?

Sim, essas subcontas permitirão ao fisco ter acesso às diferenças de práticas contábeis de forma facilitada. No entanto, é fundamental considerar também que a apuração do imposto será digital através da Escrituração Contábil Fiscal - ECF o que dará maior transparência ao fisco e exigirá que a escrituração contábil das empresas não tenha incorreções. Em suma, erros e inconsistências contábeis serão facilmente detectados e rastreados pela Receita Federal.

O RTT foi revogado. A apuração dos tributos passou a ser feita a partir dos resultados contábeis apurados com base no IFRS, sendo que algumas normas contábeis passaram a ser aceitas para fins fiscais e outras não. O senhor acredita que há tempos não aconteciam alterações tão substanciais nas regras de apuração dos tributos federais?

Sem dúvida essa é a maior alteração nos critérios fiscais, que somente se baseou na Lei nº 6.404/1976 até esse ano fiscal. Isso exigirá um maior conhecimento técnico por parte dos contribuintes e obrigará a uma atualização dos profissionais da área contábil e fiscal da empresas.

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Apesar de o novo regime somente ser obrigatório a partir do ano de 2015, algumas decisões devem ser tomadas o quanto antes? Se sim, quais?

Sem dúvida, a principal diz respeito à aquisição de negócios, que passa a ter tributação diferenciada do ágio a partir de 2015, diminuindo na maioria dos casos o benefício fiscal tomado pelos adquirentes de negócios.

Quais as principais alterações na legislação tributária impostas pela Lei 12.973/2014 merecem mais destaque?

Um dos destaques é a própria incorporação das práticas contábeis brasileiras convergidas pelo IFRS. A maior polêmica é o tratamento da dedutibilidade do ágio. Quais as maiores dificuldades das empresas e escritórios de contabilidade em se adaptar a essa lei?

A exigência de atualização técnica das novas práticas contábeis e entendimento de como essas práticas vão impactar a apuração de impostos.

Essa mudança tão relevante obriga a todos os profissionais a saírem da zona de conforto, gerando ainda uma curva de aprendizado. A Lei nº 12.973/2014 traz situações as quais ainda há necessidade de tempo, estrutura e cultura para atender/conviver?

Sim, a transição, tanto em termos de práticas contábeis, bem como na forma de se apurar o imposto via ECF farão com que os contribuintes e profissionais da área contábil se atualizem e busquem informações acerca do assunto. 

Link: http://www.deducao.com.br/noticia/855-a-adaptacao-das-empresas-as-ifrs

PIS COFINS – Créditos na incidência monofásica13 de novembro de 2014 08:33·Nenhum comentárioVisualizações: 437

Solução de Consulta Disit/SRRF08 nº 8072, de 24 de outubro de 2014

(Publicado(a) no DOU de 13/11/2014, seção 1, pág. 57)

Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO. INCIDÊNCIA MONOFÁSICA. DERIVADOS DE PETRÓLEO. COMERCIANTE VAREJISTA. O sistema de tributação monofásica não se confunde com os regimes de apuração cumulativa e não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep. A partir de 1º/8/2004, com a entrada em vigor do art. 37 da Lei nº 10.865, de 2004, as receitas obtidas por uma pessoa jurídica com a venda de produtos monofásicos passaram a submeter-se ao mesmo regime de apuração a que a pessoa jurídica esteja vinculada. Assim, desde que não haja limitação em vista da atividade comercial da empresa, a uma pessoa jurídica comerciante varejista de gasolina (exceto gasolina de aviação) e óleo diesel que apure a contribuição pelo regime não cumulativo, ainda que a ela seja vedada a apuração de crédito sobre esses bens adquiridos para revenda, porquanto expressamente proibida nos art. 3º, I, “b”, c/c art. 2º, § 1º, I da Lei nº 10.637, de 2002, é permitido o desconto de créditos de que trata os demais incisos do art. 3º desta mesma Lei, desde que observados os limites e requisitos estabelecidos em seus termos. A receita da venda de gás natural veicular (GNV) não sofre incidência monofásica da

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contribuição. Sujeita-se às regras da cumulatividade ou da não cumulatividade aplicadas aos bens em geral, a depender do regime a que esteja submetida a pessoa jurídica. No caso de pessoa jurídica tributada em regime não cumulativo, as receitas de venda desse produto sofrem incidência da contribuição à alíquota de 1,65%, com a possibilidade de desconto dos créditos admitidos pela legislação. SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 218, DE 6 DE AGOSTO DE 2014. Dispositivos Legais: Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42, I e Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins CRÉDITO. INCIDÊNCIA MONOFÁSICA. DERIVADOS DE PETRÓLEO. COMERCIANTE VAREJISTA. O sistema de tributação monofásica não se confunde com os regimes de apuração cumulativa e não cumulativa da Cofins. A partir de 1º/8/2004, com a entrada em vigor do art. 21 da Lei nº 10.865, de 2004, as receitas obtidas por uma pessoa jurídica com a venda de produtos monofásicos passaram a submeter-se ao mesmo regime de apuração a que esteja vinculada a pessoa jurídica. Assim, desde que não haja limitação em vista da atividade comercial da empresa, a uma pessoa jurídica comerciante varejista de gasolina (exceto gasolina de aviação) e óleo diesel que apure a Cofins pelo regime não cumulativo, ainda que a ela seja vedada a apuração de crédito sobre esses bens adquiridos para revenda, porquanto expressamente proibida nos art. 3º, I, “b”, c/c art. 2º, § 1º, I da Lei nº 10.833, de 2003, é permitido o desconto de créditos de que trata os demais incisos do art. 3º desta mesma Lei, desde que observados os limites e requisitos estabelecidos em seus termos. A receita de venda de gás natural veicular (GNV) não sofre incidência monofásica da contribuição. Sujeita-se às regras da cumulatividade ou da não cumulatividade aplicadas aos bens em geral, a depender do regime a que esteja submetida a pessoa jurídica. No caso de pessoa jurídica tributada em regime não cumulativo, as receitas de venda desse produto sofrem incidência da contribuição à alíquota de 7,6%, com a possibilidade de desconto dos créditos admitidos pela legislação. SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 218, DE 6 DE AGOSTO DE 2014. Dispositivos Legais: Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42, I e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º.

Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep

CRÉDITO. INCIDÊNCIA MONOFÁSICA. DERIVADOS DE PETRÓLEO. COMERCIANTE VAREJISTA. O sistema de tributação monofásica não se confunde com os regimes de apuração cumulativa e não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep. A partir de 1º/8/2004, com a entrada em vigor do art. 37 da Lei nº 10.865, de 2004, as receitas obtidas por uma pessoa jurídica com a venda de produtos monofásicos passaram a submeter-se ao mesmo regime de apuração a que a pessoa jurídica esteja vinculada.

Assim, desde que não haja limitação em vista da atividade comercial da empresa, a uma pessoa jurídica comerciante varejista de gasolina (exceto gasolina de aviação) e óleo diesel que apure a contribuição pelo regime não cumulativo, ainda que a ela seja vedada a apuração de crédito sobre esses bens adquiridos para revenda, porquanto expressamente proibida nos art. 3º, I, “b”, c/c art. 2º, § 1º, I da Lei nº 10.637, de 2002, é permitido o desconto de créditos de que trata os demais incisos do art. 3º desta mesma Lei, desde que observados os limites e requisitos estabelecidos em seus termos.

A receita da venda de gás natural veicular (GNV) não sofre incidência monofásica da contribuição. Sujeita-se às regras da cumulatividade ou da não cumulatividade aplicadas aos bens em geral, a depender do regime a que esteja submetida a pessoa jurídica. No caso de pessoa jurídica tributada em regime não cumulativo, as receitas de venda desse produto sofrem incidência da contribuição à alíquota de 1,65%, com a possibilidade de desconto dos créditos admitidos pela legislação.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 218, DE 6 DE AGOSTO DE 2014.

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Dispositivos Legais: Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42, I e Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º.

Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins

CRÉDITO. INCIDÊNCIA MONOFÁSICA. DERIVADOS DE PETRÓLEO. COMERCIANTE VAREJISTA. O sistema de tributação monofásica não se confunde com os regimes de apuração cumulativa e não cumulativa da Cofins. A partir de 1º/8/2004, com a entrada em vigor do art. 21 da Lei nº 10.865, de 2004, as receitas obtidas por uma pessoa jurídica com a venda de produtos monofásicos passaram a submeter-se ao mesmo regime de apuração a que esteja vinculada a pessoa jurídica.

Assim, desde que não haja limitação em vista da atividade comercial da empresa, a uma pessoa jurídica comerciante varejista de gasolina (exceto gasolina de aviação) e óleo diesel que apure a Cofins pelo regime não cumulativo, ainda que a ela seja vedada a apuração de crédito sobre esses bens adquiridos para revenda, porquanto expressamente proibida nos art. 3º, I, “b”, c/c art. 2º, § 1º, I da Lei nº 10.833, de 2003, é permitido o desconto de créditos de que trata os demais incisos do art. 3º desta mesma Lei, desde que observados os limites e requisitos estabelecidos em seus termos.

A receita de venda de gás natural veicular (GNV) não sofre incidência monofásica da contribuição. Sujeita-se às regras da cumulatividade ou da não cumulatividade aplicadas aos bens em geral, a depender do regime a que esteja submetida a pessoa jurídica. No caso de pessoa jurídica tributada em regime não cumulativo, as receitas de venda desse produto sofrem incidência da contribuição à alíquota de 7,6%, com a possibilidade de desconto dos créditos admitidos pela legislação.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 218, DE 6 DE AGOSTO DE 2014.

Dispositivos Legais: Lei nº 9.718, de 1998, art. 4º; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 42, I e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º.

EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMESChefe

viaSistema Sijut – Receita Federal.

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Assespro teme a unificação de PIS e CofinsPrincipal receio do setor de TI é de que a alíquota de contribuição passe para 9,25%

Patricia Knebel

O tema ainda está em análise pelo governo federal, mas a possibilidade de unificação do cálculo de PIS e Cofins já causa calafrios entre as empresas de Tecnologia da Informação (TI).

Atualmente, existem duas formas de contribuição. Uma delas é a do sistema de apuração não-cumulativo, que define uma lista de custos e despesas que pode gerar créditos tributários a serem deduzidos da carga dos tributos das empresas. O índice é de 9,25%. Este modelo costuma ser adotado pela indústria. A outra forma, que tem entre os adeptos o setor de TI, é a cumulativa, que não considera a dedução de créditos tributários e prevê uma alíquota de 3,65% sobre a receita líquida. 

O receio do setor é que o sistema não cumulativo, que permite a dedução, se torne a única opção e a alíquota passe a 9,25%. “Se isso acontecer, as nossas empresas terão um aumento de quase 5,6% no valor pago dos impostos”, lamenta o conselheiro da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro-RS), Ricardo Kurtz. Isso aconteceria porque, pelo menos, 42% do faturamento das empresas de TI é gasto com despesa de pessoal – o que não gera créditos. Em outros segmentos da economia, esse percentual fica entre 2% e 7%. 

A percepção da entidade é que os players de TI não têm mais margens para cobrir novos custos, que por sua vez têm aumentado nos últimos anos com a falta de recursos humanos e a inflação dos custos de serviços. Por isso, já existe uma mobilização para debater esse tema com representantes do governo. 

A Assespro cita dados de um levantamento produzido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que mostra que, se concretizada, a unificação da base de cálculo afetará aproximadamente 2,6 milhões de empresas do País. Isso representa 36% das prestadoras de serviços em atividade.

Receita Federal libera consulta do penúltimo lote do Imposto de Renda Pessoa Física 2014

A Receita Federal libera hoje, às 9h, a consulta ao penúltimo lote regulada de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2014, que contempla 2.146.926 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,3 bilhões. No lote, foram incluídos contribuintes liberados da malha fina das declarações entre os anos 2008 e 2013.

O crédito bancário será realizado no dia 17 de novembro, totalizando o valor de R$ 2,4 bilhões. Do total, R$ 84.723.702,42 referem-se aos contribuintes atendidos pelo Estatuto do Idoso e contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

Depois desse lote, o contribuinte que espera a liberação da restituição terá a última chance em dezembro, quando sairá o último lote. O CPF dos beneficiados será disponibilizado na página da Receita na internet. A consulta também poderá ser feita pelo telefone 146 ou por meio de tablets e smartphones com os sistemas iOS  (Apple) ou Android.

Para corrigir divergências na declaração, o contribuinte deve acessar o Centro Virtual de Atendimento da Receita para evitar ficar retido na malha fina. Às vezes, a digitação de um número incorreto ou letras a mais em qualquer um dos dados da declaração cria problemas.

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A Receita Federal libera sete lotes regulares de restituições. O primeiro em junho e o último em dezembro. Nos meses seguintes, à medida em que as declarações em malha são corrigidas, são liberados lotes residuais.

Link: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=178802

Com o fim do Regime Tributário de Transição, empresas correm para integrar sistemas fiscal e contábil13 de novembro de 2014 00:16·Nenhum comentárioVisualizações: 309

Depois de seis anos de vigência, o Regime Tributário de Transição (RTT) deve ser extinto em 2015.

O RTT consiste do período de adaptação que as empresas brasileiras tiveram para ajustar seus demonstrativos financeiros ao padrão contábil internacional IFRS e também ao sistema de escrituração eletrônica, que será obrigatório a partir do ano que vem.

Na terça-feira (4/11), os executivos tributários da Cargill e Bemis (controladora da fabricante de artigos de limpeza Dixie-Toga) disseram, no comitê de Finanças da Amcham – São Paulo, que o novo padrão contábil e a escrituração digital, previstos na Lei 12.973/2014, vão aumentar o nível de profissionalização das empresas devido às exigências de maior integração entre as áreas fiscal, contábil e TI (Tecnologia da Informação).

“O RTT trouxe a oportunidade de revisitar nossos processos fiscais e contábeis para efeito de apuração de impostos. Isso vai melhorar a qualidade da informação”, afirma Murilo Marrone Ribeiro, gerente tributário da Cargill.

Ricardo Prado, gerente tributário da Bemis, disse que sua empresa vem trabalhando com uma consultoria de TI e as áreas de contabilidade e fiscal, para se adequar ao novo regime tributário. Para ele, o fisco será muito mais rigoroso com as empresas, uma vez que terá acesso eletrônico aos demonstrativos das empresas.

“A Receita Federal (RF) vai cruzar todas as operações contábeis, fiscais e previdenciárias das empresas. Quem não praticar compliance (adequação às regras), vai passar o dia inteiro atendendo a notificações eletrônicas da RF”, disse Prado.

O executivo disse que, por outro lado, o ambiente tributário permanecerá complexo. “Temos dez leis tributárias que os profissionais da área precisam ler, interpretar e aplicar nas empresas o ano inteiro”, lamenta.

Fábio Garcia, diretor de Impostos da consultoria e auditoria Baker Tilly Brasil, disse que a nova lei de tributação vai exigir registros mais precisos das operações fiscais. “As INs (Instruções Normativas) que

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saíram no mês passado regulamentando a Lei 12.973 exigem que todos os apontamentos e ajustes decorrentes das novas regras contábeis no Brasil sejam mantidos em contas específicas (as subcontas).”

Para o executivo, essa é uma maneira objetiva e prática de identificar dentro da empresa onde os ajustes gerados pelas novas regras afetam os números e demonstrações financeiras.

viaCom o fim do Regime Tributário de Transição, empresas correm para integrar sistemas fiscal e contábil — /AMCHAM-BRASIL/.

As dicas para não comprar um imóvel penhorado Dicas para evitar um grande problema, a compra de imóvel com impedimento de penhora Publicado por Bernardo César Coura - 1 semana atrás

Fraude é a contravenção aplicada a quem vende imóvel penhorado. Para quem compra, a pena é ficar sem o imóvel, porque são raríssimos os casos em que a Justiça tem concedido ganho de causa a quem é vitimado por tal tipo de engodo. Pesquisar a “saúde” do imóvel pretendido é importante, mas a pesquisa deve ir além do Cartório de Registro.

A “saúde” da moradia que se pretende comprar pode ser parcialmente verificada no Cartório de Registro de Imóveis correspondente à região de localização do mesmo. Tudo o que diz respeito ao imóvel estará lançado na matrícula, mas nem tudo sobre o vendedor.

No contexto de uma compra segura, a certidão vintenária, com negativa de ônus (dívidas) atualizada, é de extrema importância. Este documento, fornecido pelo Cartório de Registro de Imóveis, informa a existência, ou não, de pendências, como hipoteca e ações judiciais, entre outras, nos últimos 20 anos.

Contudo, nem mesmo a certidão vintenária com negativa de ônus atualizada é totalmente eficiente. Em recente decisão, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TRT3) manteve decisão que declarou nula a venda de um bem penhorado. Embora o comprador alegasse ter agido de boa-fé ao comprar o imóvel, a decisão do TST alinhou-se às razões do Tribunal Regional do Trabalho da 3.ª Região, Minas Gerais, que anteriormente julgara a venda nula.

Ainda que o comprador lesado tenha solicitado certidão vintenária atualizada, nela nada constaria, simplesmente porque, quando da compra, o imóvel ainda não havia sido penhorado. Fazia parte de uma ação trabalhista que não fora julgada, relacionada não diretamente a quem vendeu, mas ao seu antecessor.

A Justiça constatou que o primeiro ator da escala do imbróglio vendeu o imóvel em 18 de junho de 1999, logo após ter sido ajuizada (29 de abril de 1999) a reclamação trabalhista que, lá na frente, resultou na penhora do imóvel.

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Os Tribunais entenderam que o primeiro vendedor tinha clara intenção em desfazer-se do seu bem, prevendo futuros problemas. Fez o que? Uma transação por meio de contrato particular de compra e venda - o chamado “contrato de gaveta”, que não tem valor jurídico.

A grande prejudicada foi a terceira pessoa da cadeia sucessória (todos os que, direta ou indiretamente, foram ou são proprietárias de um imóvel), embora a má fé tenha sido do salafrário que, descaradamente, livrou-se do “mico”.

Até aqui, duas informações para anotar: não dispense a certidão vintenária, que pode não ser totalmente eficiente, mas ajuda, e muito; não faça “contrato de gaveta”.

Ao vendedor, peça certidão negativa em todos os cartórios da cidade em que ele reside; igualmente, certidão negativa dos últimos dez anos, para certificar eventuais protestos de títulos, fornecidas pelos Cartórios de Distribuição de Protestos.

No Fórum Central da cidade deve ser solicitada a certidão negativa (últimos dez anos) acerca de ação judicial, em andamento ou encerrada, tais como divórcio e disputa de bens de herança. A certidão (dez anos) de ocorrência de ações trabalhistas deve ser solicitada na Justiça do Trabalho.

Outras recomendações: obter certidão negativa de débitos com Imposto Predial, Territorial urbano (IPTU) e com o condomínio; verificar se a metragem que consta na escritura é a mesma indicada no carnê do IPTU; sendo o imóvel financiado, verificar as condições aceitas para a transferência da propriedade.

Ainda, não será demais solicitar do vendedor (pessoa física) declaração de não condição de empregador; e de que não está sujeito às restrições impostas pela Lei orgânica da Previdência Social e do Funrural (este caso, quando se tratar de imóvel urbano).

Usualmente, tais documentos ficam a cargo de quem está vendendo o imóvel. Para finalizar: se você está comprando imóvel em construção ou na planta, saiba que tem direito a solicitar da construtora ou incorporadora a cópia da certidão vintenária do terreno onde o imóvel está sendo construído.

Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/as-dicas-para-nao-comprar-um-imovel-penhorado

ICMS-MG: Indústrias deverão antecipar ICMS em vendas de metais

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12 nov 2014 - ICMS, IPI, ISS e Outros

O governo do Estado de Minas Gerais editou um decreto que determina o recolhimento antecipado de ICMS nas vendas de desperdícios ou resíduos de diversos tipos de metais por indústrias da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo para contribuintes mineiros. A alíquota a ser aplicada por meio da substituição tributária nas operações interestaduais é de 12%.

A novidade consta do Decreto nº 46.646, publicado na edição de ontem do Diário Oficial do Estado. A norma entra em vigor em 1º de dezembro.

O novo decreto baseia-se no Protocolo ICMS nº 44, de 2013, firmado perante o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Ele abrange operações com desperdícios e resíduos, inclusive a sucata, dos metais cobre, níquel, chumbo, zinco, estanho e alumínio.

O recolhimento do ICMS deverá ser feito até dia 10 do mês seguinte ao da operação.

A antecipação do imposto estadual por meio da substituição tributária só não se aplicará nos casos de remessa da mercadoria por conta e ordem do próprio remetente ou nas operações de transferência de alumínio em formas brutas, não ligado ou em ligas e granalha.

Na operação por conta e ordem de terceiros, uma empresa contrata uma espécie de trading para fazer o transporte e a entrega da mercadoria. A trading, porém, não é responsável pelos custos da operação.

 Fonte: Valor Econômico

Veja mais:

ICMS-MG: Minas Gerais acrescenta hipótese de substituição tributária do impostonovembro 12, 2014 em Geral por Karina Canesin Serra

Por meio do Decreto nº 46.646/2014 – DOE MG de 11.11.2014, o Fisco mineiro divulgou alteração no RICMS-MG/2002 para incluir disposições no tocante às operações interestaduais com desperdícios e resíduos, inclusive a sucata, dos metais cobre, níquel, chumbo, zinco, estanho e alumínio; alumínio em formas brutas, alumínio não ligado, ligas de alumínio, inclusive a granalha de alumínio.

 DECRETO Nº 46.646, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2014

(MG de 11/11/2014)

Altera o Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90 da Constituição do Estado e tendo em vista o disposto no Protocolo ICMS 44, de 5 de abril de 2013, DECRETA:

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Art.1º A Parte 1 do Anexo XV do Regulamento do ICMS (RICMS), aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002, fica acrescida do Capítulo XXII com a redação que se segue:

“CAPÍTULO XXII

DAS OPERAÇÕES INTESTADUAIS COM DESPERDÍCIOS E RESÍDUOS, INCLUSIVE A SUCATA, DOS METAIS COBRE, NÍQUEL, CHUMBO, ZINCO, ESTANHO E ALUMÍNIO; ALUMÍNIO EM FORMAS BRUTAS, ALUMÍNIO NÃO LIGADO, LIGAS DE ALUMÍNIO, INCLUSIVE A GRANALHA DE ALUMÍNIO

Art. 123. O estabelecimento industrial situado no Estado da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro ou de São Paulo fica responsável, na condição de sujeito passivo por substituição, pela retenção e recolhimento do ICMS devido pela entrada decorrente de operação interestadual com as seguintes mercadorias remetidas por contribuinte situado neste Estado:

I – desperdícios e resíduos, inclusive a sucata, dos metais cobre, níquel, chumbo, zinco, estanho e alumínio, e quaisquer outras mercadorias classificadas respectivamente nas subposições NBM/SH 7404.00, 7503.00, 7802.00, 7902.00, 8002.00, 7602.00;

II – alumínio em formas brutas, alumínio não ligado, ligas de alumínio, inclusive a granalha de alumínio e quaisquer outras mercadorias classificadas na posição NBM/SH 76.01.

Parágrafo único. A responsabilidade de que trata o caput não se aplica na hipótese de operação de remessa para industrialização por conta e ordem do remetente nem nas operações de transferência de alumínio em formas brutas, alumínio não ligado, ligas de alumínio, inclusive a granalha de alumínio e quaisquer outras mercadorias classificadas na posição NBM/SH 76.01.”

Art. 2º O inciso V do art. 46 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 46. ……………………………………………………………………………………………………………..

V – o dia 10 (dez) do mês subsequente:

……………………………………………………………………………………………………………………………

c) ao da entrada da mercadoria no estabelecimento, na hipótese do art. 123 desta Parte;

…………………………………………………………………………………………………………………. .” (nr)

Art. 3º Este Decreto entra em vigor no primeiro dia do mês subsequente ao da data de sua publicação.

Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, aos 10 de novembro de 2014; 226º da Inconfidência Mineira e 193º da Independência do Brasil.

ALBERTO PINTO COELHODanilo de CastroMaria Coeli Simões Pires

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Renata Maria Paes de VilhenaLeonardo Maurício Colombini Lima

Nota LegisWeb: O ato em fundamento entra em vigor a partir de 1º.12.2014.

Fonte: LegisWeb via SEFAZ – MG

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Não incide ICMS sobre transporte de mercadorias pelos Correios Publicado por Supremo Tribunal Federal e mais 2 usuários - 4 dias atrás

Por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) afastou a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos serviços de transportes de mercadorias realizados pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). No entendimento do Tribunal, o serviço está abrangido pela imunidade tributária recíproca, prevista no artigo 150, inciso VI, alínea a, da Constituição Federal.

No Recurso Extraordinário (RE) 627051, com repercussão geral reconhecida pelo Supremo, a ECT questiona decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) que assegurou ao Estado de Pernambuco a cobrança do ICMS, por entender que o transporte de mercadorias não está abrangido pela imunidade constitucional. Para o relator do recurso, ministro Dias Toffoli, não cabe a incidência do ICMS no caso das mercadorias transportadas pela ECT, uma vez que se trata de empresa pública sujeita a obrigações que não se estendem às empresas privadas.

De acordo com o relator, a ECT tem o encargo de alcançar todos os lugares do Brasil, não importando o quão pequenos ou remotos sejam, e a empresa não pode se recursar a levar uma encomenda – algo que pode ser feito na iniciativa privada. Também argumentou que a ECT utiliza espaços ociosos nos veículos para transportar as mercadorias, logo não está criando uma estrutura para competir exclusivamente com empresas particulares, e sustentou ainda que não há como se distinguir a base de cálculo referente ao transporte de mercadorias a fim de se definir a incidência do imposto.

“Reconheço a imunidade recíproca, seja pela impossibilidade de se separarem topicamente as atividades concorrenciais, seja por entender que o desempenho delas não descaracteriza o viés essencialmente público de suas atividades institucionais”, afirmou.

O ministro Luís Roberto Barroso divergiu do relator, negando provimento ao recurso da ECT, por entender que o caso trata de uma atividade não incluída no regime de monopólio – ou privilégio – previsto constitucionalmente. Segundo o ministro, no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 46, na qual o STF confirmou o monopólio exercido pela ECT, ficou entendido que o privilégio não se estendia às encomendas. Assim, a declaração de imunidade implicaria um estímulo tributário indevido na disputa com o setor privado.

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A mesma posição foi adotada pelo ministro Marco Aurélio, que também negou provimento ao recurso. “Na ADPF delimitamos o que seria o monopólio da ECT, e a visão da maioria ficou restrita à atividade essencial, não chegando às atividades secundárias”, afirmou.

FT/AD

06/06/2011 – Há repercussão geral em recurso sobre ICMS em transporte de encomendas pelos Correios

Processos relacionados RE 627051

Câmara aprova em 1º turno projeto que muda ICMS de comércio na webnovembro 12, 2014 em Geral por Felipe Monteiro

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (11), em primeiro turno, por 337 votos a favor, três contra e uma abstenção, proposta de emenda à Constituição que altera as regras de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para produtos comercializados pela internet.

Por se tratar de proposta que modifica a Constituição, o texto ainda terá de ser votado em segundo turno na Câmara e depois em mais dois turnos no Senado.

Pela proposta, o ICMS do comércio eletrônico, nas compras feitas por internet ou telefone, passará a ser dividido, de forma gradual nos próximos cinco anos, entre os estados de origem das mercadorias e os estados que as recebem.

Atualmente, a cobrança do ICMS é feita no estado de origem, ou seja, no estado onde está localizada a empresa que vende produtos destinados a pessoas físicas, inclusive nas vendas feitas pela internet. Em casos de comercialização de produtos entre empresas, é aplicada uma alíquota interestadual, de 7% ou 12%, de acordo com as regiões dos estados.

Rio e SP resisistiram

Os grandes centros de venda que realizam operação via internet se localizam no Rio de Janeiro e em São Paulo. Portanto, atualmente, a maior parte da arrecadação com ICMS vai para esses dois estados, de onde sai a maioria dos produtos comercializados por telefone e internet. A PEC aprovada em primeiro turno pela Câmara enfrentou inicialmente resistência desses estados, mas os deputados que representam Rio e São Paulo aceitaram a proposta de alteração gradual dos percentuais.

Por ser um imposto estadual, o ICMS tem diferentes alíquotas internas. A maioria dos estados aplica 17% sobre o valor da transação, mas São Paulo, Paraná e Minas Gerais, por exemplo, adotam alíquota de 18% e o Rio de Janeiro, de 19%.

Nas transações interestaduais, são adotadas duas alíquotas, de 7% ou 12%, conforme a localização dos estados de origem e destino das mercadorias. A primeira, de 7%, é aplicada a  produtos que saem do Sul e

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do Sudeste com destino a estados das demais regiões. A segunda, de 12%, é aplicada em todas as transações de produtos cuja origem sejam as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O texto aprovado pelos deputados prevê que a distribuição da diferença de valor entre a alíquota interna e a interestadual do ICMS aumente progressivamente, a cada ano, em favor do estado de destino das mercadorias, da seguinte forma:

- 2015: 20% para o estado de destino e 80% para o estado de origem;- 2016: 40% para o estado de destino e 60% para o estado de origem;- 2017: 60% para o estado de destino e 40% para o estado de origem;- 2018: 80% para o estado de destino e 20% para o estado de origem;- a partir de 2019: 100% para o estado de destino.

Na prática, se um consumidor de Sergipe comprar em 2019 um produto pela internet de uma loja com sede em São Paulo, parte do imposto (7%, referentes à alíquota interestadual) será destinada aos cofres paulistas. A diferença entre a alíquota interna do estado de destino (17%, por exemplo) e a interestadual (7%) ficará com Sergipe, que receberia, portanto, 10%. Se o mesmo produto for comercializado entre os dois estados em 2015, Sergipe receberá 2% (20% da diferença entre as alíquotas); e São Paulo, 15%.

Supremo rejeitou mudançaO ICMS é um imposto de competência dos estados e do Distrito Federal. Pela Constituição,  deve ser recolhido pelo estado de origem do produto comercializado. No entanto, uma portaria do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), editada em 2011 e assinada neste ano por 17 estados e Distrito Federal, autoriza o estado de destino da mercadoria comprada de maneira não presencial a também receber o ICMS. Ou seja, o tributo, que já era cobrado no estado de origem, passou a ser cobrado, também, no destino.

Mas, em  setembro, ao julgar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), o Supremo Tribunal Federal entendeu que a portaria viola a constituição, pois não poderia alterar o modo de cobrança do imposto.

Se a PEC aprovada em primeiro turno nesta terça-feira na Câmara passar pelas demais etapas de votação, a Constituição será modificada, e a cobrança passará a ser legal.

FONTE: G1.GLOBO

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Cadê a Governança Corporativa????

A auditoria da PetrobrasSalézio Dagostim

As companhias abertas, por força da Lei 6.404/76, devem submeter as suas demonstrações contábeis ao crivo de uma auditoria independente. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) recebeu, através da Lei 6.385/76, as atribuições de disciplinar e de fiscalizar as atividades de auditorias independentes das companhias abertas. Como a Petrobras é uma companhia aberta, as suas demonstrações contábeis devem ser submetidas à auditoria independente, e, por possuir contabilidade regular, todos os atos da gestão devem ser contabilizados e informados nas demonstrações contábeis.

Diante das notícias das fraudes praticadas na Petrobras, em que seu ex-diretor entrou em acordo com o Ministério Público Federal para delatar os envolvidos no esquema de desvios, e, com isto, reduzir a sua pena, concordando, ainda, em pagar R$ 5 milhões em multas e a devolver US$ 23 milhões que dispunha em contas no exterior, algumas questões precisam ser levantadas: Por que os auditores independentes não apuraram estas fraudes? Caso as tenham apurado, os auditores divulgaram o fato à CVM? E, ainda: O que a CVM fez com estas informações? O contador responsável pelo registro destes atos de gestão sabia destas fraudes? Questionamos todos estes fatos porque se a lei conferiu competência para a CVM fiscalizar as atividades da auditoria independente, esta função deveria estar sendo exercida. A CVM precisa vir a público justificar por que estes atos não foram apurados nas auditorias, e, se foram, deve dizer o que foi feito com eles. Por isso, a Polícia Federal deveria convocar o presidente da CVM e os auditores independentes, para pedir os devidos esclarecimentos e apurar as responsabilidades.

A pior coisa para a sociedade e a economia brasileira é ter órgãos que não cumprem com as suas obrigações funcionais, e que, no momento da constatação de irregularidades, não se apresentam para responder os fatos. Os contadores brasileiros precisam tomar partido a respeito deste assunto, através de seu órgão de fiscalização, já que cabe ao Conselho Federal de Contabilidade a fiscalização do exercício das atividades contábeis. Cumpre salientar o valor da auditoria, função privativa dos contadores.

Contador, fundador e ex-presidente do Sindicato dos Contadores/RS

Decisão exclui empresa do Refis por atrasar pagamento de tributosInadimplência de tributos por três meses consecutivos ou seis meses alternados de tributos é motivo para exclusão de pessoa jurídica do Programa de Recuperação Fiscal (Refis). Esse foi o entendimento do desembargador federal Nery Júnior, da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), para negar apelação de uma empresa de São Bernardo do Campo que pedia imediata reinclusão no programa.

A decisão confirmou a sentença de primeira instância que havia negado mandado de segurança e o pedido de liminar contra ato do delegado da Receita Federal no município paulista, objetivando a imediata

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reinclusão no Refis, afastando a decisão do Comitê Gestor que a excluiu do programa. A empresa alegava que não ocorreu a inadimplência, mas atraso no pagamento de algumas parcelas.

No entendimento do desembargador, o ato que excluiu a apelante do Refis foi legal. "Nos autos, é possível verificar que a empresa incorreu em tal hipótese (inadimplência), sendo os documentos acostados provas do pagamento de parcelas realizado a destempo, meses e anos após, segundo corrobora a própria impetrante", afirmou.

Programa

A sistemática do Programa de Recuperação Fiscal, instituído pela Lei 9.964, de 10 de abril de 2000, é fomentar o adimplemento dos créditos tributários. O objetivo é a regularização de todos os débitos fiscais do contribuinte, desde que observadas determinadas condições perante a Secretaria da Receita Federal (SRF), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

"Cumpre ressaltar que as condições impostas pelo programa de benefício fiscal não violam qualquer princípio constitucional, uma vez que no momento da adesão são levadas a conhecimento da pessoa jurídica, sendo-lhe facultada a aceitação dos requisitos e dos ônus. No entanto, ao aderir ao programa, não mais se torna possível ao contribuinte eximir-se das exigências legais", acrescentou o magistrado.

Ao negar seguimento à apelação, o desembargador federal Nery Júnior se baseou em precedentes do TRF3 e no artigo 5º da Lei 9.964/00 que dispõe sobre inadimplência como causa de exclusão do Refis, por três meses consecutivos ou seis meses alternados, relativamente a qualquer dos tributos e das contribuições abrangidos pelo programa. "Dessa maneira, não há que se falar em ilegalidade do ato realizado pelo Comitê Gestor que a excluiu a apelante do Programa de Recuperação Fiscal", finalizou.

Apelação cível 0001236-41.2009.4.03.6114/SP

FONTE: TRF - 3ª Região

Solução de Consulta COSIT Nº 303 DE 23/10/2014Publicado no DO em 10 nov 2014

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS

EMENTA: REGIMES DE APURAÇÃO. EMPRESAS DE SERVIÇOS DE INFORMÁTICA. Por força do disposto no inciso XXV do art. 10 da Lei n° 10.833, de 2003, estão sujeitas ao regime de apuração cumulativa da Cofins as receitas auferidas por empresas de serviços de informática em decorrência das atividades de desenvolvimento de software e de seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como da prestação de serviços de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de softwares, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas. Para fazer jus à apuração cumulativa da Cofins é necessário que se comprove que a receita auferida advenha da prestação

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dos serviços acima listados, e que os mesmos tenham sido faturados de forma individualizada. Não se encontrando os serviços de processamento de dados e congêneres dentre os serviços expressamente relacionados pelo inciso XXV do art. 10 da Lei n° 10.833, de 2003, as receitas deles decorrentes estão sujeitas ao regime não cumulativo de apuração, dado auferidas por pessoa jurídica tributada pelo lucro real.

DISPOSITIVOS: Lei n° 10.833, de 2003, art. 10, inciso XXV e § 2°, com redação dada pela Lei n° 11.051, de 2004, art. 25.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP

EMENTA: REGIMES DE APURAÇÃO. EMPRESAS DE SERVIÇOS DE INFORMÁTICA. Por força do disposto no inciso XXV do art. 10, combinado com o inciso V do art. 15, ambos da Lei n° 10.833, de 2003, estão sujeitas ao regime de apuração cumulativa da contribuição para o PIS/Pasep as receitas auferidas por empresas de serviços de informática em decorrência das atividades de desenvolvimento de software e de seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como da prestação de serviços de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de softwares, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas. Para fazer jus à apuração cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep é necessário que se comprove que a receita auferida advenha da prestação dos serviços acima listados, e que os mesmos tenham sido faturados de forma individualizada. Não se encontrando os serviços de processamento de dados e congêneres dentre os serviços expressamente relacionados pelo inciso XXV do art. 10 da Lei n° 10.833, de 2003, as receitas deles decorrentes estão sujeitas ao regime não cumulativo de apuração, dado auferidas por pessoa jurídica tributada pelo lucro real.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n° 10.833, de 2003, art. 10, inciso XXV e §2°, com redação dada pela Lei n° 11.051, de 2004, art. 25; e art. 15, inciso V, com redação dada pela Lei n° 11.196, de 2005, art. 43.

FERNANDO MOMBELLICoordenador-Geral

Solução de Consulta COSIT Nº 280 DE 09/10/2014Publicado no DO em 10 nov 2014

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS

EMENTA: ALÍQUOTA ZERO. VENDA A VAREJO. MODEMS E ROTEADORES. Para os efeitos do previsto no art. 28 da Lei n° 11.196, de 2005, fica caracterizada a venda a varejo quando a operação comercial for realizada diretamente com o consumidor final, aí incluídas as pessoas jurídicas de direito privado ou público. A venda de modems (códigos 8517.62.55, 8517.62.62 e 8517.62.72 da Tipi) e de roteadores digitais (códigos 8517.62.41 e 8517.62.77 da Tipi) para empresas de telecomunicações, desde que respeitados todos os requisitos normativos e legais, é considerada "venda a varejo", ainda que a empresa de telecomunicações adquirente, ao efetuar a prestação de seus próprios serviços, venha a ceder tais equipamentos a seus clientes, em regime de comodato. Se a empresa de telecomunicações, após haver adquirido produtos com o benefício da alíquota

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zero da Cofins, praticar operações de revenda desses mesmos produtos a seus clientes, ficará responsável por recolher em atraso a contribuição que deixou de ser paga pelo fornecedor dos produtos, como se a redução a zero da alíquota não houvesse existido, conforme previsto no art. 22 da Lei n° 11.945, de 4 de junho de 2009.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n° 11.196, de 2005, art. 28, V e VIII, e §§ 1° e 2°; Decreto n° 5.602, de 2005, art. 1°, V e VIII, e parágrafo único, art. 2°, V e VIII, e art. 2°-B.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP

EMENTA: ALÍQUOTA ZERO. VENDA A VAREJO. MODEMS E ROTEADORES. Para os efeitos do previsto no art. 28 da Lei n° 11.196, de 2005, fica caracterizada a venda a varejo quando a operação comercial for realizada diretamente com o consumidor final, aí incluídas as pessoas jurídicas de direito privado ou público. A venda de modems (códigos 8517.62.55, 8517.62.62 e 8517.62.72 da Tipi) e de roteadores digitais (códigos 8517.62.41 e 8517.62.77 da Tipi) para empresas de telecomunicações, desde que respeitados todos os requisitos normativos e legais, é considerada "venda a varejo", ainda que a empresa de telecomunicações adquirente, ao efetuar a prestação de seus próprios serviços, venha a ceder tais equipamentos a seus clientes, em regime de comodato. Se a empresa de telecomunicações, após haver adquirido produtos com o benefício da alíquota zero da Contribuição para o PIS/Pasep, praticar operações de revenda desses mesmos produtos a seus clientes, ficará responsável por recolher em atraso a contribuição que deixou de ser paga pelo fornecedor dos produtos, como se a redução a zero da alíquota não houvesse existido, conforme previsto no art. 22 da Lei n° 11.945, de 4 de junho de 2009.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n° 11.196, de 2005, art. 28, V e VIII, e §§ 1° e 2°; Decreto n° 5.602, de 2005, art. 1°, V e VIII, e parágrafo único, art. 2°, V e VIII, e art. 2°-B.

FERNANDO MOMBELLICoordenador-Geral

Solução de Consulta COSIT Nº 308 DE 24/10/2014Publicado no DO em 10 nov 2014

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS

EMENTA: COFINS. REVENDA DE BENS IMPORTADOS. ALÍQUOTA REDUZIDA A ZERO. MANUTENÇÃO DOS CRÉDITOS REGULARMENTE APURADOS. COMPENSAÇÃO DOS CRÉDITOS REMANESCENTES COM OUTROS TRIBUTOS ADMINISTRADOS PELA RFB OU RESSARCIMENTO. POSSIBILIDADE A revenda de bens com redução a zero da alíquota da Cofins não impede a manutenção dos créditos da referida contribuição regularmente apurados em razão do pagamento da Cofins-Importação quando da sua importação, conforme art. 17 da Lei n° 11.033, de 2004. Os créditos da Cofins eventualmente acumulados pela pessoa jurídica em razão da mencionada redução de alíquota podem ser objeto de compensação com débitos próprios relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ou de pedido de

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ressarcimento em dinheiro, conforme art. 16 da Lei n° 11.116, de 2005, e observada a legislação específica aplicável à matéria.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n° 11.196, de 2004, art. 28; Lei n° 11.033, de 2004, art. 17; Lei n° 10.865, de 2004, arts. 1°, 3°, I, e 15, caput, I, e § 1°; Lei n° 11.116, de 2005, art. 16; IN RFB n° 1.300, de 2012; e IN RFB n° 900, de 2008.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS-PASEP. REVENDA DE BENS IMPORTADOS. ALÍQUOTA REDUZIDA A ZERO. MANUTENÇÃO DOS CRÉDITOS REGULARMENTE APURADOS. COMPENSAÇÃO DOS CRÉDITOS REMANESCENTES COM OUTROS TRIBUTOS ADMINISTRADOS PELA RFB OU RESSARCIMENTO. POSSIBILIDADE. A revenda de bens com redução a zero da alíquota da Contribuição para o PIS/Pasep não impede a manutenção dos créditos da referida contribuição regularmente apurados em razão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação quando da sua importação, conforme art. 17 da Lei n° 11.033, de 2004. Os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep eventualmente acumulados pela pessoa jurídica em razão da mencionada redução de alíquota podem ser objeto de compensação com débitos próprios relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ou de pedido de ressarcimento em dinheiro, conforme art. 16 da Lei n° 11.116, de 2005, e observada a legislação específica aplicável à matéria.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n° 11.196, de 2004, art. 28; Lei n° 11.033, de 2004, art. 17; Lei n° 10.865, de 2004, arts. 1°, 3°, I, e 15, caput, I, e § 1°; Lei n° 11.116, de 2005, art. 16; IN RFB n° 1.300, de 2012; e IN RFB n° 900, de 2008.

FERNANDO MOMBELLICoordenador-Geral

Reforma Tributária depende de compensação por perdas do ICMSProposta apresentada por senador petista coincide com preocupação do governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB) de assegurar o fim da guerra fiscal entre os Estados

Abnor Gondim

A Reforma Tributária só será aprovada, no Congresso Nacional, se contemplar criação de fundos de compensação por perdas na arrecadação dos Estados por causa de unificação do ICMS.

Opiniões nesse sentido foram manifestadas por parlamentares especialistas no assunto, ouvidos pelo DCI. Preocupação idêntica, especialmente quanto à fonte para o governo federal bancar os fundos, tem o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para o fim da guerra fiscal entre os estados.

Os senadores Walter Pinheiro (PT-BA) e Delcídio do Amaral (PT-MS) acreditam que há consenso no Congresso sobre a compensação, mas os debates só devem ocorrer na próxima legislatura.

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Já há uma iniciativa concreta a respeito apresentada pelo senador Walter Pinheiro. Na semana passada, ele propôs ressuscitar a proposta do governo que criava os fundos de compensação com cerca de R$ 8 bilhões por ano.

“A proposta aponta as principais diretrizes para nortear as compensações, deixando claro o início, a duração, o modo, a previsão no orçamento e a equivalência com as perdas”, destacou o parlamentar baiano.

Segundo a proposta, o mecanismo neutralizaria as perdas dos Estados após a confirmação da unificação das alíquotas do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

O mesmo efeito seria produzido em relação e a provável aprovação das regras da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Comércio Eletrônico, aprovada anteontem em primeiro turno na Câmara dos Deputados.

Pela proposta de Pinheiro, o texto constitucionaliza a compensação, que será considerada transferência obrigatória, e vigorará pelo prazo de 20 anos.

Fundo de Desenvolvimento

A proposta de unificação do ICMS, de autoria do próprio Walter Pinheiro, contempla a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR). Segundo Pinheiro, “além de dar um colchão seguro para que Estados apoiem a unificação gradual do imposto, o fundo cria caminhos para viabilizar o financiamento para a execução de projetos de investimentos com potencial efeito multiplicador sobre a região e a dinamização da atividade econômica local”.

Esse limite seria atingido no prazo de quatro anos, a contar a partir da produção dos efeitos da Emenda.

A proposta oferece ainda condições para o avanço da reforma com segurança jurídica, colocando um fim à guerra fiscal, que são os incentivos fiscais oferecidos pelos estados para atrair investimentos.

A PEC estabelece as alíquotas, partindo-se de 11%, com redução progressiva, no prazo de oito anos, a contar do exercício subsequente à entrada em vigor da Emenda à Constituição, chegado a 4% a partir do oitavo ano.

“Propomos, em atenção às peculiaridades regionais, que nas operações destinadas às regiões de menor desenvolvimento econômico, essas alíquotas sejam menores, reduzindo-se para 6%, no primeiro ano de vigência, e 4% já a partir do terceiro ano. No caso das operações originadas nessas regiões, com destino às regiões mais desenvolvidas, as alíquotas passariam de 11% a 7%, no período de cinco anos. Diferenciamos, ainda, o tratamento a ser dado às operações com gás natural, de forma a, igualmente, beneficiar as regiões de menor desenvolvimento econômico”, destaca na justificativa do texto. “Abrimos a guerra para um novo pacto federativo, aqui no Senado. Aprovamos a resolução do ICMS sobre importação, depois a PEC do Comércio Eletrônico. Agora é preciso avançar com a convalidação e a unificação, dentro da proposta que viabilizar a reforma com a criação dos fundos já acordados”, disse Pinheiro.

Comércio eletrônico

Na semana passada, durante visita ao Congresso, o governador Geraldo Alckmin defendeu que a mudança no sistema de arrecadação do ICMS deveria ser discutida em reforma ampla do tributo, e não isolada.

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Alckmin participou de audiência pública da comissão especial que analisa a PEC do Comércio Eletrônico “Se a reforma não andar, não faz sentido aprovar só um pedaço dela, que é a questão do comércio eletrônico”, disse.

A PEC destina parte do ICMS das compras e vendas on-line ao estado onde morar o consumidor. De acordo com governador Geraldo Alckmin, apenas no primeiro ano de vigência da nova distribuição, seu estado – o mais industrializado do País – perderá R$ 2,2 bilhões. No caso de uma reforma ampla do ICMS, o Governo prevê a criação de um fundo de compensação para estados que perderem receita, no período de 20 anos.

Link: http://www.dci.com.br/politica/-reforma-tributaria-depende-de-compensacao-por-perdas-do-icms-id426229.html

Agências reguladoras Publicado por Samira Nagy - 4 dias atrás

Introdução

As agencias reguladoras são de suma importância para os setores mais relevantes da economia, tendo em vista que sua constituição tem como uma de suas finalidades elementares a repressão de rupturas do mercado.

Foram instituídas na forma de autarquias especiais integrantes da Administração Federal indireta e vinculadas ao ministério que tem competência para tratar da respectiva atividade.

O presente deste artigo acadêmico busca elucidar de forma resumida e concisa a criação, finalidades e atribuições destas agências, podendo ser objeto de consulta de forma a proporcionar conceitos iniciais a respeito do tema.

Em meados da década de 90 surgiram no Brasil, sob inspiração dos parâmetros utilizados nos Estados Unidos e outros países, as Agencias Reguladoras que tem como principal finalidade fiscalizar serviços públicos exercidos, controlar a qualidade e expedir regras para as atividades desenvolvidas.

A função elementar das agências reguladoras no Brasil é a intervenção e a ascensão da economia, finalidade do estado de bem-estar, isto sob o enfoque do enrobustecimento da competitividade no setor privado e da constituição de métodos de gerência coerente.

Segundo Dagoberto Lima Godoy, essas agências agem como instrumentos balanceadores da descentralização da ação estatal – com a delegação dos serviços públicos à iniciativa privada, em busca de maior eficiência e qualidade – e da indispensável preservação do interesse público, vale dizer dos direitos do cidadão usuário.[1]

Importante destacar que, de acordo com Odete Medauar as agências reguladoras criadas até o momento tem natureza de autarquias especiais, integram a Administração Federal indireta e são vinculadas ao Ministério competente para tratar da respectiva atividade.[2]

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Nacionalmente, as agências são constituídas legalmente, sendo que as normas devem dispor acerca de sua estrutura e atribuições. Ademais, a Constituição Federal, em suas disposições, ampara a instituição destas entidades, conforme previsão do inciso XI do artigo 21 da referida Carta:

Art. 21. Compete à União:

(...)

XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (BRASIL. Constituição, 1988).

Diversos outros dispositivos constitucionais amparam a implementação das agências, dentre eles o artigo 174 e, incisos I a V do artigo 177 da Carta Magna, dentre os quais se acentua o termo “órgão regulador”, contido no § 2.º, III deste último. Verifica-se, portanto, que a própria Constituição determina a criação de tais instituições, embora sem fixar regras que estimulem a iniciativa privada a assumir a exploração de serviços de competência da União.

Há uma imposição às Agências Reguladoras que as obriga a fomentar a competição no mercado, como meio do desenvolvimento econômico, exigindo-se a utilização do devido processo legal como maneira de desempenho, ou seja, como princípio principal do regime de deliberação da Administração Pública, mecanismo que visa propiciar racionalização e transparência dos veredictos da administração.

As agências sob comento foram instituídas entre dezembro de 1996 e setembro de 2001, e existem, na atualidade, dez agências reguladoras, sendo que algumas delas não desenvolvem funções de fiscalização. Sendo assim, passa-se a discorrer brevemente sobre estas:[3]

Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL.

A Agência Nacional de Telecomunicações foi criada pela Lei 9.472 de 16.07.1997, é submetida a regime autárquico especial estando vinculada ao Ministério das Comunicações. Tem como principais funções regulamentar as telecomunicações, promovendo sua evolução. A Anatel tem controle de outorga, regulamentação, fiscalização e dever adoção providências fundamentais ao amparo dos interesses sociais.

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.

A agência foi fundada pela lei 9.478 de 06.08.1997 – autarquia especial vinculada ao Ministério de Minas e Energia, como órgão regulador do desempenho da indústria de petróleo e gás natural e dos biocombustíveis. A ANP define regras, e supervisiona as performance das indústrias reguladas.

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), foi criada por meio da Lei 9.427, de 26.12.1996, e tem como principais finalidades regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica, de acordo com as políticas e diretrizes do governo federal. Além disso, responde a reivindicações de agentes e consumidores e intervêm quando há conflagração entre os agentes do setor elétrico e entre estes e os consumidores.

Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.

Criada em 28.01.2000 mediante a Lei 9.961, a Agência Nacional de Saúde Suplementar é autarquia especial, vinculada ao Ministério da Saúde. Seus objetivos principais são promover a proteção da saúde

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dos cidadãos, assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, e contribui para o desenvolvimento das ações de saúde no Brasil.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

A ANVISA foi criada em 1999, pela lei 9.782, sendo autarquia especial vinculada ao Ministério da Saúde, independente administrativamente e autônoma financeiramente, tem como finalidade institucional proteger a saúde da população ao realizar o controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços que devem passar por vigilância sanitária, fiscalizando, inclusive, os recintos, os processos, as matérias-primas e as tecnologias relacionados a esses produtos e serviços. A entidade também inspeciona portos, aeroportos e fronteiras e dispõe a respeito de conteúdo internacional referente à da vigilância sanitária.

Agência Nacional de Águas – ANA.

Instituída pela lei 9.984 de 2000, a Agência Nacional de Águas é autarquia especial vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA),. A agência implementa e coordena a gestão dos recursos hídricos no país e regula o acesso à água, sendo incumbida de promover o uso sustentável deste recurso, almejando beneficiar gerações atuais e futuras.

Agência Nacional do Cinema – ANCINE.

A medida provisoria 2.228-1 de 06.09.2001 instituiu a Agência Nacional do Cinema, autarquia especial, que fora vinculada à Casa Civil da Presidência da Republica durante os primeiros doze meses e após esse período passou a ser órgão vinculado ao Ministério do Desevolvimento, Industria e comércio exterior. Suas finalidades são fomentar produção, distribuição e exibição de obras cinematográficas e videofonográficas. Além disso, a ANCINE regula e fiscaliza as indústrias que atuam nessas áreas.

Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ.

Criada em 2001, pela Lei 10.233 de 05.06.2011, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários é autarquia especial vinculada ao Ministério dos Transportes. A agência implementa, em sua área de atuação, as políticas formuladas pelo ministério e pelo Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit). Além disso, regula, supervisiona e fiscaliza os serviços prestados no segmento de transportes aquaviários e a exploração da infraestrutura portuária e aquaviária exercida por terceiros.

Agência Nacional dos Transportes Terrestres – ANTT.

A Agência Nacional dos Transportes Terrestres foi criada em 2001, é vinculada ao Ministério dos Transportes e tem independência administrativa e financeira. A agência é responsável pela concessão de ferrovias, rodovias e transporte ferroviário relacionado à exploração da infraestrutura; e pela permissão de transporte coletivo regular de passageiros por rodovias e ferrovias. Além disso, a ANTT é o órgão que autoriza o transporte de passageiros realizado por empresas de turismo sob o regime de fretamento, o transporte internacional de cargas, a exploração de terminais e o transporte multimodal (transporte integrado que usa diversos meios).

Agencia Nacional de Aviacao Civil – ANAC.

Criada em 2005 para substituir o Departamento Nacional de Aviação Civil, a Agencia Nacional de Aviacao Civil tem a função de regular e fiscalizar as atividades do setor. É responsabilidade da autarquia,

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vinculada à Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, garantir segurança no transporte aéreo, a qualidade dos serviços e respeito aos direitos do consumidor.

Referências

BRASIL. Constituição, 1988.

BRASIL. Estrutura do Estado. Agências reguladoras. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/sobre/o-brasil/estrutura/agencias-reguladoras. Acesso: 08/06/2013.

GODOY, Dagoberto Lima. Um modelo matricial de organização para Agência Reguladora Multissetorial. Porto Alegre: Marco Regulatório, 1999.

MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.

[1] GODOY, Dagoberto Lima. Um modelo matricial de organização para Agência Reguladora Multissetorial. Porto Alegre: Marco Regulatório, 1999, p.27.

[2] MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003. P.82

[3] Informações obtidas na página do Governo brasileiro na internet. Link para acesso: http://www.brasil.gov.br/sobre/o-brasil/estrutura/agencias-reguladoras. Consulta em 08/06/2013.

Amplie seu estudo

Sua empresa está tomando crédito de PIS/COFINSPublicado em 13 de novembro de 2014 por Natália Caldeira

Tal procedimento pode ser utilizado sobre diversos fatos geradores não percebidos pelas companhias. Isso representa diversas oportunidades não aproveitadas de otimização na alocação dos recursos.

Por Natália Caldeira, Consultora Decision IT

Nas constantes consultorias que realizamos, seguidas vezes nos deparamos com o não aproveitamento de uma excelente oportunidade: no regime de apuração Não Cumulativo das Contribuições Sociais de PIS e COFINS é possível descontar créditos sobre o montante do imposto a ser pago. Estes créditos são apurados mediante aplicação de alíquota especifica estipulada no art. 2° das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003 sobre os valores mensurados nas operações permitidas na legislação do PIS e COFINS. Conforme art. 3° das Leis 10.637/2002 e 10.833/2003 entendem-se como operações que dão direito a crédito:

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* Aquisições de bens para revenda efetuada no mês;

* Aquisições, efetuadas no mês, de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes;

* Bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior, e tenha sido tributada no regime de incidência não cumulativa;

* Despesas e custos incorridos no mês, relativos:

- À energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica;

- A aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, utilizados nas atividades da empresa; OBS: É vedado o crédito relativo a aluguel de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica.

- A contraprestação de operações de arrendamento mercantil pagas a pessoa jurídica, exceto quando esta for optante pelo Simples; OBS: É vedado o crédito relativo contraprestação de arrendamento mercantil de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica.

- Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos dos incisos I e II, quando o ônus for suportado pelo vendedor;

Evidentemente, a partir do embasamento acima podemos auferir que poderão ser tomados créditos sobre os valores despendidos decorrentes desses fatos geradores. Assim, a organização poderá ser utilizar o valor pago como crédito nas operações listadas acima para abater no imposto a recolher.

Logo, concluímos que a tomada de créditos de PIS/COFINS nos fatos geradores apontados acima representa uma excelente oportunidade de otimização na alocação dos recursos da companhia. Assim, contribuimos muito para a prosperidade geral do negócio e da companhia como um todo, inclusive para você, colaborador.

Fonte: Decision IT

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Contabilidade é instrumento para o crescimento seguro de empresaTendência aponta mudança do perfil de profissionais e especialização dos serviços

postado 10/11/2014 13:10 - 1582 acessos

A figura do tradicional “guarda-livros” sai de cena para a entrada de profissionais especializados que atuam em escritórios de contabilidade com soluções integradas aos seus clientes. O que no passado era considerado por muitos empresários como um custo a mais, hoje passa a ser visto como um parceiro indispensável de gestão para o crescimento seguro das empresas. Essa mudança no perfil do contador aliada ao uso da tecnologia dos sistemas contábeis, é uma tendência apontada pelo especialista de conteúdo da Data Cempro, Alexandre Ferrão.   

Os novos tempos não permitem mais o sucesso de empresas e profissionais que ofereçam somente o serviço contábil, é necessário proporcionar ao cliente inteligência, gestão e serviços agregados que possibilitem o crescimento do cliente, por meio de dados existentes. “A maioria dos clientes organizados querem crescer de forma segura. Todas as ações de uma empresa são registradas pela contabilidade, sendo esse o único recurso confiável para a gestão eficiente de qualquer empresa que deseja crescer baseada em informações sólidas”, preconiza Ferrão. Além disso, para o especialista, a evolução constante dos sistemas de informática contábeis destinados aos escritórios e o treinamento dos profissionais usuários são ferramentas importantes nesse contexto.

Ferrão ainda aponta que o futuro dos escritórios de contabilidade também passa pela especialização. Ele conta que atualmente existem empreendimentos contábeis especializados na área de educação, fazendo o atendimento só de escolas, outros se dedicando somente a profissionais e instituições de saúde, ou ainda aqueles focados apenas em empresas na área de serviços, e até os que apostam no fornecimento de contabilidade para terceiro setor. “Tudo leva a crer em uma forte tendência na redução do número de escritórios, em uma mudança no perfil dos profissionais da contabilidade e na especialização dos serviços.”

Diferentemente de tempos remotos, essa sofisticação das soluções a serem prestados impõe desafios para a abertura de novos escritórios e até mesmo para a manutenção dos já existentes. Nesses casos, ele dá a dica que “cabe ao empresário contábil ver o seu escritório como um negócio, colocando o seu lado empreendedor nesta situação e procurando oportunidades, parcerias, assim ampliando conhecimentos”, argumenta. 

Fonte: Expresso MT

Supersimples e a reforma tributáriaIPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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O último dia 07 de agosto entrou para a história como uma das mais importantes datas para a possível concretização da reforma tributária brasileira

Ana Paula Constantino

O último dia 07 de agosto entrou para a história como uma das mais importantes datas para a possível concretização da reforma tributária brasileira. Na mencionada data, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que alterou o Simples Nacional ampliando o leque de profissões beneficiadas com a simplificação de impostos.

Em linhas gerais, a alteração legislativa permitirá a inserção de mais de 450 mil empresas no regime de tributação simplificado, ou seja, as empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, denominadas de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - EPP. A partir da modificação do texto legal, 140 novas atividades poderão aderir ao regime que simplifica impostos para micro e pequenas empresas.

Neste novo cenário o que determinará se a empresa poderá entrar no regime é o porte dela, e não mais o ramo da atividade, o que, para a classe empresária era algo completamente desproporcional.

É importante assinalar que para os micros e pequenos empresários, a reformulação do SuperSimples representa uma verdadeira “reforma tributária”, podendo até mesmo ser considerada como um forte indicio de que a tão requerida reforma está cada dia mais próxima de sair da gaveta.

Nota-se que, embora seja lento o processo de redução da carga tributária a ampliação do SuperSimples, o Brasil não está inerte no enfrentamento desses desafios, ainda que caminhe a passos curtos.

Convém ressaltar que a sanção da mencionada Lei, além de ocasionar ganhos em eficiência, justiça, racionalidade, incentiva o crescimento da economia, valoriza sobretudo o trabalho do brasileiro.

Segundo o artigo 3º do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o Código Civil, “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

Porém, é necessário observar que para se enquadrar nas espécies acima o faturamento deve ser de:

I - no caso da microempresa aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;

II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;

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III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;

V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;

VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; 

VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;

VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

Contudo, o recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, são eles:

a) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF;

b) Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros - II;

c) Imposto sobre Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE;

d) Imposto de Renda, relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica e aos rendimentos ou ganhos

líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável, bem assim relativo aos ganhos de capital obtidos na alienação de ativos (o IR Fonte será considerado de tributação exclusiva);

e) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR;

f) Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira – CPMF;

g) Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS;

h) Contribuição para a Seguridade Social, relativa a parcela descontada do empregado.

O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI do Estatuto sobre a base de cálculo de que trata o § 3o do mesmo Diploma Legal, observado o disposto no § 15 do art. 3o. No que tange as alíquotas para a base de cálculo nota-se que a lei do SuperSimples não muda a tabela, mas amplia setores beneficiados.

É inegável que precisamos construir um Brasil cada vez mais desburocratizado, mas é incontestável que nosso sistema tributário precisa de muitos aprimoramentos em toda as esferas da federação. Contudo, não se pode deixar de observar que a alteração ocorrida foi um passo importante para a concretização da

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reforma tributária brasileira. Não há sombra de dúvidas que ainda tem-se muito a fazer, mas, hoje, os mais de 9 milhões de empreendedores individuais devem celebrar suas conquistas com essa nova lei.

Link: http://www.deducao.com.br/noticia/856-supersimples-e-a-reforma-tributaria

IRPF: Como Tributar os Rendimentos de Bens em Condomínio?Quando há condomínio, ou seja, mais de um proprietário de um mesmo bem, cada condômino deverá tratar a sua parte ideal separadamente das demais, que pertencem aos seus consortes, como se fosse um bem distinto das demais frações ideais que integram o condomínio.

Quando há condomínio, ou seja, mais de um proprietário de um mesmo bem, cada condômino deverá tratar a sua parte ideal separadamente das demais, que pertencem aos seus consortes, como se fosse um bem distinto das demais frações ideais que integram o condomínio.

Em consequência, os rendimentos decorrentes de cada fração serão tributados na pessoa do seu titular.

Quando o imóvel locado pertencer a mais de uma pessoa física, em condomínio ou em comunhão, o contrato de locação deverá discriminar a percentagem do aluguel que cabe a cada proprietário. Caso não conste no contrato essa cláusula, recomenda-se fazer um aditivo ao mesmo.

Quando o locatário for pessoa jurídica, esta deverá efetuar a retenção na fonte aplicando a tabela mensal em relação ao valor pago individualmente a cada proprietário.

Anualmente, a pessoa jurídica locatária deverá fornecer comprovante do rendimento que couber a cada um, com indicação do respectivo valor retido na fonte.

BENS DO CASAL

Em se tratando de bens comuns, em decorrência do regime de casamento, os rendimentos poderão, opcionalmente, ser tributados pelo total em nome de um dos cônjuges.

Bases: art. 15 do RIR/99 e Perguntas e Respostas – RFB.

TAXA DE USO

No caso de condomínio edilício, o pagamento pela ocupação ou uso de partes comuns (salão de festas, piscinas, churrasqueiras etc.) pelos próprios condôminos não é considerado rendimento de aluguel.

Base: Solução de Divergência COSIT 3/2007 e Perguntas e Respostas – RFB.

Link: http://guiatributario.net/2014/11/12/irpf-como-tributar-os-rendimentos-de-bens-em-condominio/

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CNM explica tramitação da PEC do ICMS que põe fim a guerra tributária travada entre os EstadosA Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 197/2012 que põe fim a guerra tributária travada entre os Estados de origem e de destinação de produtos foi aprovada na tarde da última terça feira, 11 de novembro

A Proposta de Emenda a Constituição (PEC) 197/2012 que põe fim a guerra tributária travada entre os Estados de origem e de destinação de produtos foi aprovada na tarde da última terça feira, 11 de novembro.  A proposta altera a sistemática de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidentes em compras realizadas de forma não presencial, ou seja, pela internet ou telefone que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado.

Pelo texto aprovado, os Estados de destino da mercadoria ou do serviço terão direito a participação na distribuição do imposto do produto no caso de compras de comércio eletrônico feitas por pessoa física. O ICMS será dividido entre o Estado em que mora o comprador e aquele em que está instalada a sede da loja online.

Com a aprovação, a modificação na cobrança será feita de maneira gradual para que ao fim de 2019, a divisão do imposto seja semelhante ao dos produtos do comércio geral.

Regra de transição

Em 2015, 20% ficam para o Estado de destino e 80% para o Estado de origem; em 2016, serão 40% para o Estado de destino e 60% para o Estado de origem; em 2017, 60% para o Estado de destino e 40% para o Estado de origem; em 2018: 80% para o Estado de destino e 20% para o Estado de origem; e, a partir de 2019, 100% para o Estado de destino. As novas regras começam a valer após o período de 90 dias, contados a partir do dia 1.º de janeiro de 2015.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) entende que uma definição era necessária para não onerar o consumidor final e impedir a injustiça fiscal, uma vez que os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro concentram grande parte das vendas pela internet.

ISS

É importante ressaltar, ainda, que a falta de esclarecimentos quanto ao local do recolhimento do tributo não é uma situação exclusiva do ICMS, a guerra fiscal ocorre também ocorre com os Municípios em relação ao Imposto Sobre Serviço (ISS), principalmente nas atividades descritas nos subítens da Lista Anexa à Lei Complementar 116/2003, tais como:

15.01 – administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

15.09 – arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

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Para a CNM, em todos os casos a solução definitiva deve ser a edição de uma norma legal, que esclareçam as Leis vigentes, a fim de garantir segurança jurídica quanto à territorialidade do tributo.

Tramitação

A PEC ainda precisa passar por uma votação em segundo turno para que as novas regras comecem a valer.

Link: http://www.cnm.org.br/noticias/exibe/cnm-explica-tramita%C3%A7%C3%A3o-da-pec-do-icms-que-p%C3%B5e-fim-a-guerra-tribut%C3%A1ria-travada-entre-os-estados

Mais de 20 mil contribuintes já utilizam o Rascunho da Declaração do IRPFCom apenas sete dias em produção, os sistemas do Rascunho da Declaração do IRPF foram acessados por 20.552 usuários que salvaram pouco mais de 10 mil Rascunhos.

Com apenas sete dias em produção, os sistemas do Rascunho da Declaração do IRPF foram acessados por 20.552 usuários que salvaram pouco mais de 10 mil Rascunhos.

A maior movimentação está relacionada com a ficha de dependentes (34%), seguida da ficha de pagamentos (30%). Veja abaixo os percentuais de acesso das três plataformas do Rascunho da declaração:

Foram feitos 28.607 downloads do APP IRPF (16.248 Android + 12.359 Apple), que contém outros serviços, além do Rascunho da Declaração. O APP é utilizado predominantemente no Brasil, mas tivemos 73 usuários em 36 outros países, pouco usuais.

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 No Brasil, foi registrada a utilização do APP IRPF em 657 cidades, sendo que São Paulo lidera com 19,38% dos usuários. O APP também foi utilizado em Amã (Jordania), Dar es Salaam (Tanzânia), Madeira (Portugal) e Baku (Azerbaijan).

A utilização do APP é de maioria masculina, na faixa de 25 a 34 anos de idade.

Link: http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2014/11/10/2014_11_10_17_03_25_1032229296.html Fonte: Receita Federal

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SuperSimples e os indícios da reforma tributária brasileiraO último dia 07 de agosto entrou para a história como uma das mais importantes datas para a possível concretização da reforma tributária brasileira

Ana Paula Constantino

O último dia 07 de agosto entrou para a história como uma das mais importantes datas para a possível concretização da reforma tributária brasileira. Na mencionada data, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que alterou o Simples Nacional ampliando o leque de profissões beneficiadas com a simplificação de impostos.

Em linhas gerais, a alteração legislativa permitirá a inserção de mais de 450 mil empresas no regime de tributação simplificado, ou seja, as empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, denominadas de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (EPP). A partir da modificação do texto legal, 140 novas atividades poderão aderir ao regime que simplifica impostos para micro e pequenas empresas.

Neste novo cenário o que determinará se a empresa poderá entrar no regime é o porte dela, e não mais o ramo da atividade, o que, para a classe empresária era algo completamente desproporcional.

É importante assinalar que para os micros e pequenos empresários, a reformulação do SuperSimples representa uma verdadeira “reforma tributária”, podendo até mesmo ser considerada como um forte indicio de que a tão requerida reforma está cada dia mais próxima de sair da gaveta.

Nota-se que, embora seja lento o processo de redução da carga tributária a ampliação do SuperSimples, o Brasil não está inerte no enfrentamento desses desafios, ainda que caminhe a passos curtos.

Convém ressaltar que a sanção da mencionada Lei, além de ocasionar ganhos em eficiência, justiça, racionalidade, incentiva o crescimento da economia, valoriza sobretudo o trabalho do brasileiro.

Segundo o artigo 3º do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o Código Civil, “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

Porém, é necessário observar que para se enquadrar nas espécies acima o faturamento deve ser de:

I - no caso da microempresa aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e

II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 

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O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ;

II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;

III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;

V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 1o deste artigo;

VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; 

VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS;

VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.

Contudo, o recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, são eles:

a) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários – IOF;

b) Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros - II;

c) Imposto sobre Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE;

d) Imposto de Renda, relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica e aos rendimentos ou ganhos

líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável, bem assim relativo aos ganhos de capital obtidos na alienação de ativos (o IR Fonte será considerado de tributação exclusiva);

e) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR;

f) Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira – CPMF;

g) Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS;

h) Contribuição para a Seguridade Social, relativa a parcela descontada do empregado.

O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI do

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Estatuto sobre a base de cálculo de que trata o § 3o do mesmo Diploma Legal, observado o disposto no § 15 do art. 3o. No que tange as alíquotas para a base de cálculo nota-se que a lei do SuperSimples não muda a tabela, mas amplia setores beneficiados.

É inegável que precisamos construir um Brasil cada vez mais desburocratizado, mas é incontestável que nosso sistema tributário precisa de muitos aprimoramentos em toda as esferas da federação. Contudo, não se pode deixar de observar que a alteração ocorrida foi um passo importante para a concretização da reforma tributária brasileira. Não há sombra de dúvidas que ainda tem-se muito a fazer, mas, hoje, os mais de 9 milhões de empreendedores individuais devem celebrar suas conquistas com essa nova lei.

Link: http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,717108,SuperSimples_e_os_indicios_da_reforma_tributaria_brasileira_-

_Por_Ana_Paula_Constantino_,717108,4.htm Fonte: Maxpress Net

PJ: Como Comprovar a Receita Obtida?Regra geral, a comprovação da receita obtida pela pessoa jurídica, para fins tributários, é determinada pelo faturamento (notas fiscais emitidas).

Regra geral, a comprovação da receita obtida pela pessoa jurídica, para fins tributários, é determinada pelo faturamento (notas fiscais emitidas).

Entretanto, há certas situações em que a receita poderá ser comprovada por outros meios:

- contrato (como no caso de receitas de aluguéis de bens imóveis);

- recibo ou equivalente (no caso de locação de bens móveis, não sujeito à emissão de nota fiscal e à tributação do ISS).

Desde que a lei não disponha forma especial, poderão ser registrados e respaldados tais receitas nos documentos referidos, revestidos, obviamente, das formalidades essenciais (como identificação do locatário, valor do aluguel e outras informações).

O auferimento de receitas pelas pessoas jurídicas, quando desobrigadas ou impossibilitadas de emissão de nota fiscal ou documento equivalente, em razão da não-autorização para impressão pelo órgão competente, deve ser comprovado com documentos de indiscutível idoneidade e conteúdo esclarecedor das operações a que se refiram, tais como recibos, livros de registros, contratos etc, desde que a lei não imponha forma especial.

Base: Solução de Consulta Cosit 306/2014.

Link: http://guiatributario.net/2014/11/11/pj-como-comprovar-a-receita-obtida/ Fonte: Blog Guia Tributário

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PEC que muda cobrança de ICMS no comércio eletrônico é aprovadaApós mais de três anos de negociações, a Câmara dos Deputados aprovou hoje (11) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 197/12, que altera a sistemática de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias Prestações de Serviços (ICMS) incidente sobre compras feitas pela Internet ou pelo telefone, a chamada PEC do Comércio Eletrônico.

Luciano Nascimento

Após mais de três anos de negociações, a Câmara dos Deputados aprovou hoje (11) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 197/12, que altera a sistemática de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias Prestações de Serviços (ICMS) incidente sobre compras feitas pela Internet ou pelo telefone, a chamada PEC do Comércio Eletrônico.

A proposta, aprovada por 337 votos a 3, em primeiro turno, pretende combater a chamada guerra tributária entre os estados de origem e de destinação de produtos. Pelo texto aprovado, os estados de destino da mercadoria ou do serviço terão direito a participação na distribuição do imposto do produto no caso de compras de comércio eletrônico feitas por pessoa física. O imposto será dividido entre o estado em que mora o comprador e aquele em que está instalada a sede da loja online. A PEC ainda precisa passar por uma votação em segundo turno para que as novas regras comecem a valer.

Para o relator da proposta, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), a aprovação representa um passo na direção de uma reforma tributária no país. Atualmente, os estados de origem ficam com todo o montante da alíquota do imposto. “Estamos buscando um equilíbrio fiscal sem que São Paulo pague a conta disso, com um processo escalonado, em que o Brasil inteiro vai ser beneficiado”, disse.

Com a aprovação, a modificação na cobrança será feita de maneira gradual para que, ao fim de 2019, a divisão do imposto ficará semelhante ao dos produtos do comércio geral.

Pela regra de transição, em 2015, 20% ficam para o estado de destino e 80% para o estado de origem; em 2016, serão 40% para o estado de destino e 60% para o estado de origem; em 2017, 60% para o estado de destino e 40% para o estado de origem; em 2018: 80% para o estado de destino e 20% para o estado de origem; e, a partir de 2019, 100% para o estado de destino. As novas regras começam a valer após o período de 90 dias, contados a partir do dia 1º de janeiro de 2015. 

Antes da votação, deputados do Paraná tentaram evitar a votação, sob o argumento de que o texto prejudicaria  nas compras governamentais feitas por meio de pregão eletrônico.

Eles chegaram a propor a adoção de um texto substitutivo (PEC 397/14) de autoria do deputado Alex Canziani (PTB-PR), determinando que no caso de compras públicas não haverá repartição do imposto.

Após intervenção do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ficou definida a criação de uma comissão especial para mediar um acordo com o governo. “Vamos todos sentar à mesa e mostrar sinceridade na busca do consenso”, disse Alves.

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Os parlamentares decidiram pela criação de uma comissão especial para analisar o pleito, antes da votação do texto em segundo turno, na próxima semana.“A ideia é que Vossa Excelência [Alves] seja o fiador da proposta de que vamos analisar o caso para chegar a um acordo e seguirmos para votar a PEC no segundo turno”, disse o líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), que se comprometeu a chamar o Ministério da Fazenda para mediar uma nova proposta que contemple a bancada do Paraná.

Link: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-11/pec-que-muda-cobranca-de-icms-no-comercio-eletronico-e-aprovada Fonte: Agência Brasil

DIRF 2015 - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte - Roteiro de Procedimentos

Roteiro - Federal - 2014/5264

Sumário

Introdução

I - Obrigatoriedade de entrega da Dirf

II - Programa gerador da DIRF

III - Entrega da DIRF

IV - Prazo de Entrega da DIRF

V - Preenchimento da DIRF

V.1 - Juros sobre o capital próprio

V.2 - Prêmios

V.3 - Rendimentos sujeitos a depósito judicial do imposto ou contribuições

V.4 - Rendimentos de pessoas físicas

V.5 - Rendimentos de pessoas jurídicas

V.6 - Rendimentos sujeitos à autorretenção

V.7 - Instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos

V.8 - Rendimento de aplicação financeira

V.9 - Retenção a maior

V.10 - Beneficiário do exterior

V.11 - Fusão, incorporação ou cisão

VI - Retificação da DIRF

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VII - Processamento da DIRF

VIII - Penalidades

IX - Guarda das informações

X - Decisões administrativas

Introdução

Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014, a Receita Federal do Brasil dispôs sobre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) e o Programa Gerador da Dirf 2015 (PGD 2015).

Neste Roteiro trataremos das regras para o cumprimento desta obrigação acessória.

I - Obrigatoriedade de entrega da Dirf

Estarão obrigadas a apresentar a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte relativa ao ano-calendário de 2014 (Dirf-2015), as seguintes pessoas jurídicas e físicas que tenham pagado ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda na fonte, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf, por si ou como representantes de terceiros:

a) estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas;

b) pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos de que trata o art. 71 da Lei nº 4.320/1964;

c) filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior;

d) empresas individuais;

e) caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores;

f) titulares de serviços notariais e de registro;

g) condomínios edilícios;

h) pessoas físicas;

i) instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; e

j) órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário.

k) candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes, e

l) comitês financeiros dos partidos políticos.

As Dirf dos Serviços notariais e de registros (cartórios) deverão ser apresentadas:

a) no caso dos serviços mantidos diretamente pelo Estado, pela fonte pagadora, mediante o seu número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), e

b) nos demais casos, pelas pessoas físicas de que trata o art. 3º da Lei nº 8.935/1994, mediante os respectivos números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

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Deverão também apresentar a Dirf as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero, de valores referentes a:

a) aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos;

b) royalties e assistência técnica;

c) juros e comissões em geral;

d) juros sobre o capital próprio;

e) aluguel e arrendamento;

f) aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimento coletivo;

g) carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou renda variável;

h) fretes internacionais;

i) previdência privada;

j) remuneração de direitos;

k) obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas;

l) lucros e dividendos distribuídos;

m) cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais;

n) rendimentos de que trata o art. 1º do Decreto nº 6.761/2009, que tiveram a alíquota do imposto sobre a renda reduzida a zero, relativos a:

n.1) despesas com pesquisas de mercado, bem como com aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, no exterior, inclusive promoção e propaganda no âmbito desses eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros, conforme o disposto no inciso III do art. 1º da Lei nº 9.481/1997, e no art. 9º da Lei nº 11.774/2008;

n.2) contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior, por órgãos do Poder Executivo Federal, conforme o disposto no inciso III do art. 1º da Lei nº 9.481/1997, e no art. 9º da Lei nº 11.774/2008;

n.3) comissões pagas por exportadores a seus agentes no exterior, nos termos do inciso II do art. 1º da Lei nº 9.481/1997;

n.4) despesas de armazenagem, movimentação e transporte de carga e de emissão de documentos realizadas no exterior, nos termos do inciso XII do art. 1º da Lei nº 9.481/1997, e do art. 9º da Lei nº 11.774/2008;

n.5) operações de cobertura de riscos de variações, no mercado internacional, de taxas de juros, de paridade entre moedas e de preços de mercadorias (hedge), conforme o disposto no inciso IV do art. 1º da Lei nº 9.481/1997;

n.6) juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as comissões de banqueiros inerentes a essas cambiais, nos termos do inciso X do art. 1º da Lei nº 9.481/1997;

n.7) juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e destinados ao financiamento de exportações, conforme o disposto no inciso XI do art. 1º da Lei nº 9.481/1997;

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n.8) outros rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, com alíquota do imposto sobre a renda reduzida a zero;

o) demais rendimentos considerados como rendas e proventos de qualquer natureza, na forma da legislação específica.

Também são obrigadas à entrega da Dirf as pessoas jurídicas que tenham efetuado retenção, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas, nos termos do § 3º do art. 3º da Lei nº 10.485/2002 (retenção sobre aquisição de autopeças), e dos arts. 30, 33 e 34 da Lei nº 10.833/2003 (4,65% e retenções de empresas públicas e outras entidades).

Na hipótese de pagamentos efetuados por órgãos da administração direta, autarquias e fundações dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, as retenções, os recolhimentos e o cumprimento das obrigações acessórias deverão ser efetuados com observância da Instrução Normativa SRF nº 475/2004, que dispõe sobre a retenção da CSLL, da COFINS e do PIS/PASEP nos pagamentos efetuados pelos referidos órgãos às pessoas jurídicas de direito privado pelo fornecimento de bens e serviços.

Estarão, também, obrigadas a apresentar a Dirf 2015 ainda que os rendimentos pagos no ano-calendário não tenham sofrido retenção do imposto, as seguintes pessoas jurídicas:

a) as bases temporárias de negócios no País, instaladas:

a.1) pela Fédération Internationale de Football Association (Fifa);

a.2) pela Emissora Fonte da Fifa, e

a.3) pelos Prestadores de Serviços da Fifa;

As bases temporárias de negócios instaladas no País pela Fédération Internationale de Football Association (Fifa) deverão observar o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.313/2012, que estabelece regras especiais sobre obrigações tributárias acessórias para as pessoas jurídicas que gozam dos benefícios fiscais relativos à realização, no Brasil, da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014.

b) a subsidiária Fifa no Brasil;

c) a Emissora Fonte domiciliada no Brasil; e

d) o Comitê Organizador Local (LOC).

Deverão ser prestadas informações relativas à retenção do Imposto sobre a Renda na Fonte e das contribuições incidentes sobre os pagamentos efetuados a pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços, nos termos do art. 64 da Lei nº 9.430/1996, nas Dirf entregues pelos (as):

a) órgãos públicos;

b) autarquias e fundações da administração pública federal;

c) empresas públicas;

d) sociedades de economia mista; e

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e) demais entidades de cujo capital social sujeito a voto, a União, direta ou indiretamente detenha a maioria, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar a sua execução orçamentária e financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

Fundamentação: arts. 2º, 3º e 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

II - Programa gerador da DIRF

O Programa Gerador da Dirf-2015 (PGD 2015), de uso obrigatório pelas fontes pagadoras, pessoas físicas e jurídicas, para preenchimento ou importação de dados da declaração, utilizável em equipamentos da linha PC ou compatíveis, será aprovado por ato do Secretário da Receita Federal do Brasil e disponibilizado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) em seu sítio na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br.

O programa deverá ser utilizado para a apresentação das declarações relativas ao ano-calendário de 2014, bem como para o ano-calendário de 2015 nos casos de extinção de pessoa jurídica em decorrência de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total, e nos casos de pessoas físicas que saírem definitivamente do País e de encerramento de espólio.

No preenchimento ou importação de dados pelo PGD 2015 deverão ser observados a Tabela de Códigos de Receitas e leiaute especificamente definidos para o programa.

Cada arquivo gerado conterá somente uma declaração.

O arquivo de texto importado pelo PGD Dirf 2015 que vier a sofrer qualquer tipo de alteração deverá ser novamente submetido ao PGD Dirf 2015.

Fundamentação: art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

III - Entrega da DIRF

A Dirf deverá ser apresentada por meio do programa Receitanet, disponível no sítio da RFB na Internet.

A transmissão da Dirf será realizada independentemente da quantidade de registros e do tamanho do arquivo.

Durante a transmissão dos dados, a Dirf será submetida a validações que poderão impedir sua apresentação.

O recibo de entrega será gravado somente nos casos de validação sem erros.

Para transmissão da Dirf das pessoas jurídicas, exceto para as optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), relativa a fatos geradores ocorridos a partir do ano-calendário de 2010, é obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido, conforme o disposto no art. 1º da Instrução Normativa RFB nº 969/2009, inclusive no caso das pessoas jurídicas de direito público.

A transmissão da Dirf com assinatura digital mediante certificado digital válido possibilitará à pessoa jurídica acompanhar o processamento da declaração por intermédio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), disponível no sítio da RFB na Internet.

O arquivo transmitido pelo estabelecimento matriz deverá conter as informações consolidadas de todos os estabelecimentos da pessoa jurídica.

A Dirf será considerada do ano-calendário anterior, quando entregue após 31 de dezembro do ano subsequente àquele no qual o rendimento tiver sido pago ou creditado.

Fundamentação: arts. 6º, 7º e 8º da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

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IV - Prazo de Entrega da DIRF

A Dirf 2015, relativa ao ano-calendário de 2014, deverá ser apresentada até às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, de 27 de fevereiro de 2015.

No caso de extinção decorrente de liquidação, incorporação, fusão ou cisão total ocorrida no ano-calendário de 2015, a pessoa jurídica extinta deverá apresentar a Dirf relativa ao ano-calendário de 2015 até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, exceto se o evento ocorrer no mês de janeiro, caso em que a Dirf poderá ser apresentada até o último dia útil do mês de março de 2015.

Na hipótese de saída definitiva do Brasil ou de encerramento de espólio ocorrido no ano-calendário de 2015, a Dirf de fonte pagadora pessoa física relativa a esse ano-calendário deverá ser apresentada:

a) no caso de saída definitiva, até:

a.1) a data da saída em caráter permanente; ou

a.2) 30 (trinta) dias contados da data em que a pessoa física declarante completar 12 (doze) meses consecutivos de ausência, no caso de saída em caráter temporário; e

b) no caso de encerramento de espólio, até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do evento, exceto quando o evento ocorrer no mês de janeiro, caso em que a Dirf poderá ser até o último dia útil do mês de março de 2015.

Fundamentação: art. 9º da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V - Preenchimento da DIRF

Os valores referentes a rendimentos tributáveis, isentos ou com alíquotas zero, de declaração obrigatória, bem como os relativos a deduções do imposto sobre a renda ou de contribuições retidos na fonte deverão ser informados em reais e com centavos.

O declarante deverá informar na Dirf os rendimentos tributáveis, ou isentos de declaração obrigatória, pagos ou creditados no País, e os rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, inclusive nos casos de isenção e de alíquota zero, em seu próprio nome ou na qualidade de representante de terceiros, com o respectivo imposto sobre a renda ou contribuições retidos na fonte, especificados nas tabelas de códigos de receitas constantes do Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

Os valores a seguir somente serão informados na DIRF no caso de a empresa ter realizado a retenção na fonte de algum rendimento, ainda que em um único mês do ano-calendário. Caso a empresa não tenha procedido à retenção na fonte de nenhum benefíciário e/ou não tenha efetuado pagamento, crédito emprego ou remessa a residentes ou domiciliados no exterior, não haverá entrega da DIRF 2015 e, consequentemente, não serão informados à Receita Federal do Brasil.

As pessoas obrigadas a entregar a Dirf deverão informar todos os beneficiários de rendimentos:

a) que tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda ou de contribuições, ainda que em um único mês do ano-calendário;

b) do trabalho assalariado, quando o valor pago durante o ano-calendário for igual ou superior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos);

O valor do pró-labore é considerado rendimento do trabalho assalariado.

c) do trabalho sem vínculo empregatício, de alugueis e de royalties, acima de R$ 6.000,00 (seis mil reais), pagos durante o ano calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda;

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d) de previdência privada e de planos de seguros de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), pagos durante o ano-calendário, ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda;

e) auferidos por residentes ou domiciliados no exterior, inclusive nos casos de isenção e de alíquota zero;

f) de pensão, pagos com isenção do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), quando o beneficiário for portador de fibrose cística (mucoviscidose), tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação ou síndrome da imunodeficiência adquirida, exceto a decorrente de moléstia profissional, regularmente comprovada por laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (inciso XXXIII do art. 39 do RIR/1999);

g) de aposentadoria ou reforma, pagos com isenção do IRRF, desde que motivada por acidente em serviço, ou quando o beneficiário for portador de doença relacionada no XXXIII do art. 39 do RIR/1999, regularmente comprovada por laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios;

h) de dividendos e lucros, pagos a partir de 1996, e de valores pagos a titular ou sócio de microempresa ou empresa de pequeno porte, exceto pró-labore e alugueis, quando o valor total anual pago for igual ou superior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos);

i) remetidos por pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País para cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais;

j) decorrentes do pagamento dos benefícios indiretos e reembolso de despesas recebidos por Voluntário da Fifa, da Subsidiária Fifa no Brasil ou do LOC, de que trata a Lei nº 12.350/2010, inclusive os rendimentos isentos;

k) tributáveis, pagos ou creditados pelas Subsidiárias Fifa no Brasil, por Emissora Fonte pessoa jurídica domiciliada no Brasil, pelos Prestadores de Serviços da Fifa e pelo LOC, (observado o disposto nos §§ 2º do art. 8º e art. 9º da Lei nº 12.350/2010); e

l) isentos, pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos pela Fifa, por Subsidiária Fifa no Brasil, Emissoras Fonte da Fifa e Prestadores de Serviços da Fifa (observado o disposto "caput" e no § 1º do art. 10 da Lei nº 12.350/2010).

m) pagos em cumprimento de decisão da Justiça Federal, ainda que dispensada a retenção do imposto quando o beneficiário declarar à instituição financeira responsável pelo pagamento que os rendimentos recebidos são isentos ou não tributáveis, ou que, em se tratando de pessoa jurídica, esteja inscrita no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples).

Fica dispensada a inclusão dos rendimentos referidos nas letras "e" e "i" cujo valor total anual tenha sido inferior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos), bem como do respectivo IRRF.

Em relação às letras "f" e "g" deverá ser observado o seguinte:

a) se, a totalidade dos rendimentos pagos,no ano-calendário a que se referir a Dirf, for exclusivamente de pensão, aposentadoria ou reforma isentos por moléstia grave, deverão ser obrigatoriamente informados, os beneficiários dos rendimentos cujo total anual tenha sido igual ou superior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos),incluindo-se o décimo terceiro salário;

b) se, no mesmo ano-calendário, forem pagos ao portador de moléstia grave, além dos rendimentos isentos, rendimentos que sofreram tributação do IRRF, seja em decorrência da data do laudo comprobatório da moléstia, seja em função da natureza do rendimento pago, deverá ser informado na Dirf o beneficiário com todos os rendimentos pagos ou creditados pela fonte pagadora, independentemente do valor mínimo anual; e

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c) o IRRF deve deixar de ser retido a partir da data que constar no laudo que atesta a moléstia grave.

Em relação aos beneficiários incluídos na Dirf, observados os limites ora estabelecidos neste tópico, deverá ser informada a totalidade dos rendimentos pagos, inclusive aqueles que não tenham sofrido retenção.

Em relação aos rendimentos do trabalho assalariado, se o empregado for beneficiário de plano privado de assistência à saúde, na modalidade coletivo empresarial, contratado pela fonte pagadora, deverão ser informados os totais anuais correspondentes à participação financeira do empregado no pagamento do plano de saúde, discriminando as parcelas correspondentes ao beneficiário titular e as correspondentes a cada dependente.

Os limites de que trata este tópico não se aplicam aos rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos pelas seguintes entidades:a) as bases temporárias de negócios no País, instaladas:a.1) pela Fédération Internationale de Football Association (Fifa);a.2) pela Emissora Fonte da Fifa; ea.3) pelos Prestadores de Serviços da Fifa;b) a subsidiária Fifa no Brasil;c) a Emissora Fonte domiciliada no Brasil; ed) o Comitê Organizador Local (LOC).

Fundamentação: arts.10, 11 e 12, §§ 1º, 2º, 3º, 6º e 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.1 - Juros sobre o capital próprio

Fica dispensada a informação de rendimentos correspondentes a juros pagos ou creditados, individualizadamente, a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido da pessoa jurídica, relativos ao código de receita 5706, cujo IRRF, no ano-calendário, tenha sido igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais).

Fundamentação: art. 12, § 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.2 - Prêmios

Fica dispensada a informação de beneficiário de prêmios em dinheiro a que se refere o art. 14 da Lei nº 4.506/1964 (prêmios de loteria), cujo valor seja inferior ao limite de isenção da tabela progressiva mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), conforme estabelecido no art. 1º da Lei nº 11.482/2007.

Fundamentação: art. 12, § 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.3 - Rendimentos sujeitos a depósito judicial do imposto ou contribuições

Deverão ser informados na Dirf os rendimentos tributáveis em relação aos quais tenha havido depósito judicial do imposto ou contribuições ou que, mediante concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, nos termos do art. 151 da Lei nº 5.172/1966 - Código Tributário Nacional (CTN), não tenha havido retenção do Imposto sobre a Renda ou contribuições na fonte.

Os rendimentos sujeitos a ajuste na declaração de ajuste anual, pagos a beneficiário pessoa física, deverão ser informados discriminadamente.

Fundamentação: art. 13 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.4 - Rendimentos de pessoas físicas

Os rendimentos sujeitos a ajuste na declaração de ajuste anual pagos a beneficiário pessoa física, deverão ser informados discriminadamente.

A Dirf deverá conter as seguintes informações quando os beneficiários forem pessoas físicas domiciliadas no País:

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a) nome;

b) número de inscrição no CPF;

c) relativamente aos rendimentos tributáveis:

c.1) os valores dos rendimentos pagos durante o ano-calendário, discriminados por mês de pagamento e por código de receita, que tenham sofrido retenção do IRRF, e os valores que não tenham sofrido retenção, desde que nas condições e limites constantes acima;

c.2) os valores das deduções, que deverão ser informados separadamente conforme refiram-se a previdência oficial, previdência privada e Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), dependentes e pensão alimentícia;

c.3) o respectivo valor do IRRF; e

c.4) no caso de pagamento de rendimentos de que trata o art. 12-A da Lei nº 7.713/1988 (Rendimentos Recebidos Acumuladamente), a Dirf deverá conter, ainda, a informação da quantidade de meses, correspondente ao valor pago, utilizada para a apuração do IRRF;

d) relativamente às informações de pagamentos a plano privado de assistência à saúde, modalidade coletivo empresarial, contratado pela fonte pagadora em benefício de seus empregados:

d.1) número de inscrição no CNPJ da operadora do plano privado de assistência à saúde;

d.2) nome e número de inscrição no CPF do beneficiário titular e dos respectivos dependentes, ou no caso de dependente menor de 18 (dezoito) anos, em 31 de dezembro do ano-calendário a que se refere a Dirf, o nome e a data de nascimento do menor;

d.3) total anual correspondente à participação do empregado no pagamento do plano de saúde, identificando a parcela correspondente ao beneficiário titular e a correspondente a cada dependente;

e) relativamente aos rendimentos pagos que não tenham sofrido retenção do IRRF ou tenham sofrido retenção sem o correspondente recolhimento, em virtude de depósito judicial do imposto ou concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, nos termos do art. 151 do CTN:

e.1) os valores dos rendimentos pagos durante o ano-calendário, discriminados por mês de pagamento e por código de receita, mesmo que a retenção do IRRF não tenha sido efetuada;

e.2) os respectivos valores das deduções, que deverão ser informados separadamente conforme refiram-se a previdência oficial, previdência privada e Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), dependentes e pensão alimentícia;

e.3) o valor do IRRF que tenha deixado de ser retido;

e.5) o valor do IRRF que tenha sido depositado judicialmente;

f) relativamente à compensação de IRRF com imposto retido no próprio ano-calendário ou em anos anteriores, em cumprimento de decisão judicial, deverá ser informado:

f.1) no campo "Imposto Retido" do quadro "Rendimentos Tributáveis", nos meses da compensação, o valor da retenção mensal diminuído do valor compensado;

f.2) nos campos "Imposto do Ano-Calendário" e "Imposto de Anos Anteriores" do quadro "Compensação por Decisão Judicial", nos meses da compensação, o valor compensado do IRRF correspondente ao ano-calendário ou a anos anteriores; e

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f.3) no campo referente ao mês cujo valor do imposto retido foi utilizado para compensação, o valor efetivamente retido diminuído do valor compensado;

g) relativamente aos rendimentos isentos e não-tributáveis:

d.1) a parcela isenta de aposentadoria para maiores de 65 (sessenta e cinco) anos, inclusive o correspondenteao décimo terceiro;

g.2) o valor de diárias e ajuda de custo;

g.3) os valores dos rendimentos pagos e das deduções com previdência oficial e pensão alimentícia, que deverão ser informados separadamente, conforme sejam, pensão, aposentadoria ou reforma por moléstia grave ou acidente em serviço;

g.4) os valores de lucros e dividendos pagos ou creditados a partir de 1996, quando o valor total anual pago for igual ou superior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos);

g.5) os valores dos rendimentos pagos ou creditados a titular ou sócio de micro empresa ou empresa de pequeno porte, exceto pró-labore e aluguéis, quando o valor total anual pago for igual ou superior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos);

g.6) os valores das indenizações por Rescisão de Contrato de trabalho, inclusive a título de Plano de Demissão Voluntária (PDV), desde que o total anual pago desses rendimentos seja igual ou superior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos);

g.7) os valores do abono pecuniário;

g.8) os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, destinados à cobertura de gastos pessoais no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais;

g.9) os valores das bolsas de estudo pagos ou creditados aos médicos-residentes, nos termos da Lei nº 6.932/1981;

g.10) os valores dos benefícios indiretos e o reembolso de despesas recebidos por Voluntário da Fifa, da Subsidiária Fifa no Brasil ou do LOC, de que trata o art. 11 da Lei nº 12.350/2010, até o valor de 5 (cinco) salários mínimos por mês; e

g.11) os valores pagos ou creditados por entidade de previdência complementar (fonte pagadora) desobrigados da retenção do imposto na fonte relativamente à complementação de aposentadoria recebida de entidade de previdência complementar, inclusive a relativa ao abono anual pago a título de décimo terceiro salário, no limite que corresponda aos valores das contribuições efetuadas exclusivamente pelo beneficiário no período de 1º.1.1989 a 31.12.1995, em relação aos beneficiários que se aposentarem a partir de 1º.1.2013;

g.12) outros rendimentos do trabalho, isentos ou não tributáveis, desde que o total anual pago desses rendimentos seja igual ou superior a R$ 26.816,55 (vinte e seis mil, oitocentos e dezesseis reais e cinquenta e cinco centavos).

Deverá ser informada a soma dos valores pagos em cada mês, independentemente de se tratar de pagamento integral em parcela única, de antecipações ou de saldo de rendimentos, e o respectivo imposto retido.

No caso de trabalho assalariado, as deduções correspondem aos valores relativos a:

a) dependentes;

b) contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

c) contribuições para entidades de previdência privada domiciliadas no Brasil e para Fapi, cujo ônus tenha sido do beneficiário, destinadas a assegurar benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social; e

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d) pensão alimentícia paga em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública relativa a separação ou divórcio consensual.

A remuneração correspondente a férias, deduzida dos abonos legais, os quais deverão ser informados como rendimentos isentos, deverá ser somada às informações do mês em que tenha sido efetivamente paga, procedendo-se da mesma forma em relação à respectiva retenção do IRRF e às deduções.

Relativamente ao décimo terceiro salário, deverão ser informados o valor total pago durante o ano-calendário, os valores das deduções utilizadas para reduzir a base de cálculo dessa gratificação e o respectivo IRRF.

Nos casos a seguir, deverá ser informado como rendimento tributável:

a) 10% (dez por cento) do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados;

b) 60% (sessenta por cento) do rendimento decorrente do transporte de passageiros;

c) o valor pago a título de aluguel, diminuído dos seguintes encargos, desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador, e o recolhimento tenha sido efetuado pelo locatário:

c.1) impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que tenha produzido o rendimento;

c.2) aluguel pago pela locação de imóvel sublocado;

c.3) despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;

c.4) despesas de condomínio;

d) a parte dos proventos de aposentadoria, pensão, transferência para reserva remunerada ou reforma que exceda o limite de isenção faixa da tabela progressiva mensal vigente à época do pagamento em cada mês, a partir do mês em que o beneficiário tenha completado 65 (sessenta e cinco) anos, pagos pela Previdência Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada;

e) 25% (vinte e cinco por cento) dos rendimentos do trabalho assalariado percebidos, em moeda estrangeira, por residente no Brasil, no caso de ausentes no exterior a serviço do País, em autarquias ou repartições do Governo Brasileiro situadas no exterior, convertidos em reais pela cotação do dólar dos Estados Unidos da América fixada para compra, pelo Banco Central do Brasil (Bacen), para o último dia útil da 1ª (primeira) quinzena do mês anterior ao do pagamento do rendimento e divulgada pela RFB.

Na hipótese da letra "e", as deduções deverão ser convertidas em dólares dos Estados Unidos da América, pelo valor fixado, para a data do pagamento, pela autoridade monetária do país no qual as despesas foram realizadas e, em seguida, em reais, pela cotação do dólar dos Estados Unidos da América fixada para venda, pelo Bacen, para o último dia útil da 1ª (primeira) quinzena do mês anterior ao do pagamento e divulgada pela RFB.

No caso de pagamento de valores em cumprimento de decisão judicial de que trata o art. 16-A da Lei nº 10.887/2004, além do IRRF, a Dirf deverá conter informação sobre o valor da retenção da contribuição para o Plano de Seguridade do Servidor Público (PSS).

No caso de pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR) deverão ser informados o valor total pago durante o ano-calendário, os valores das deduções utilizadas para reduzir a base de cálculo dessa participação e o respectivo IRRF.

Fundamentação: art. 14 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

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V.5 - Rendimentos de pessoas jurídicas

A Dirf deverá conter as seguintes informações quando os beneficiários forem pessoas jurídicas domiciliadas no País:

a) nome empresarial;

b) número de inscrição no CNPJ;

c) os valores dos rendimentos tributáveis pagos ou creditados no ano-calendário, discriminados por mês de pagamento ou crédito e por código de retenção, que:

c.1) tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda ou de contribuições na fonte, ainda que o correspondente recolhimento não tenha sido efetuado, inclusive por decisão judicial; e

c.2) não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda ou de contribuições na fonte em virtude de decisão judicial;

d) o respectivo valor do imposto sobre a renda ou de contribuições retidos na fonte.

Fundamentação: art. 15 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.6 - Rendimentos sujeitos à autorretenção

Os rendimentos e o respectivo IRRF deverão ser informados na Dirf:

a) da pessoa jurídica que tenha pagado a outras pessoas jurídicas importâncias a título de comissões e corretagens relativas a:

a.1) colocação ou negociação de títulos de renda fixa;

a.2) operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

a.3) distribuição de valores mobiliários emitidos, no caso de pessoa jurídica que atue como agente da companhia emissora;

a.4) operações de câmbio;

a.5) vendas de passagens, excursões ou viagens;

a.6) administração de cartões de crédito;

O Microempreendedor Individual (MEI), de que trata a Lei Complementar nº 123/2006, que tenha efetuado pagamentos de comissões e corretagens à administradora de cartões de crédito, sujeitos ao IRRF exclusivamente, ficará dispensado de apresentar a Dirf, desde que sua receita bruta anual não tenha excedido o limite de R$ 60.000,00 e seja o único rendimento sujeito à retenção do imposto de renda.

a.7) prestação de serviços de distribuição de refeições pelo sistema de refeições-convênio; e

a.8) prestação de serviços de administração de convênios;

b) do anunciante que tenha pagado a agências de propaganda importâncias relativas à prestação de serviços de propaganda e publicidade.

As pessoas jurídicas que tenham recebido tais importâncias deverão fornecer às pessoas jurídicas que as

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tenham pagado, até 31 de janeiro do ano subsequente àquele a que se referir a Dirf, documento comprobatório com indicação do valor das importâncias pagas e do respectivo imposto sobre a renda recolhido, relativos ao ano-calendário anterior.

Fundamentação: art. 16 e 17 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.7 - Instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos

Na hipótese de instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos, a Dirf a ser apresentada pela instituição administradora ou intermediadora deverá conter as informações segregadas por fundos ou clubes de investimentos, discriminando cada beneficiário, os respectivos rendimentos pagos ou creditados e o IRRF.

Fundamentação: art. 18 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.8 - Rendimento de aplicação financeira

O rendimento tributável de aplicações financeiras informado na Dirf deverá corresponder ao valor que tenha servido de base de cálculo do IRRF.

Fundamentação: art. 19 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.9 - Retenção a maior

O declarante que tiver retido imposto ou contribuições a maior de seus beneficiários em determinado mês e o tenha compensado nos meses subsequentes, de acordo com a legislação em vigor, deverá informar:

a) no mês da referida retenção, o valor retido; e

b) nos meses da compensação, o valor devido do imposto ou contribuições na fonte diminuído do valor compensado.

O declarante que tiver retido imposto ou contribuições a maior e que tenha devolvido a parcela excedente aos beneficiários deverá informar, no mês em que tenha ocorrido a retenção a maior, o valor retido diminuído da diferença devolvida.

Fundamentação: arts. 20 e 21 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.10 - Beneficiário do exterior

A Dirf deverá conter as seguintes informações sobre os beneficiários residentes e domiciliados no exterior:

a) Número de Identificação Fiscal (NIF) fornecido pelo órgão de administração tributária no exterior indicador de pessoa física ou jurídica;

O NIF será dispensado nos casos em que o país do beneficiário residente ou domiciliado no exterior não o exija ou nos casos em que, de acordo com as regras do órgão de administração tributária no exterior, o beneficiário do rendimento, remessa, pagamento, crédito, ou outras receitas, estiver dispensado desse número.

b) indicador de pessoa física ou jurídica;

c) CPF ou CNPJ, quando houver;

d) nome da pessoa física ou nome empresarial da pessoa beneficiária do rendimento;

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e) endereço completo (Rua, Avenida, Número, Complemento, Bairro, Cidade, Região Administrativa, Estado, Província, etc.);

f) País de residência fiscal;

g) natureza da relação - fonte pagadora no País e Beneficiário no exterior, conforme Tabela do Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

h) relativamente aos rendimentos:

h.1) código de receita;

h.2) data (pagamento, remessa, crédito, emprego ou entrega);

h.3) rendimentos brutos pagos, remetidos, creditados, empregados ou entregues durante o ano-calendário, discriminados por data e por código de receita, observado o limite de dispensa;

h.4) imposto retido (quando for o caso);

h.5) natureza dos rendimentos, conforme Tabela do Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.406/2013 prevista nos Acordos de Dupla Tributação (ADT), com os países constantes da Tabela de Códigos dos Países, conforme Tabela do Anexo III da referida Instrução;

h.6) forma de tributação, conforme Tabela do Anexo II da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

Fundamentação: art. 22 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

V.11 - Fusão, incorporação ou cisão

No caso de fusão, incorporação ou cisão:

a) as empresas fusionadas, incorporadas ou extintas por cisão total deverão prestar informações relativas aos seus beneficiários, de 1º de janeiro até a data do evento, sob os seus correspondentes números de inscrição no CNPJ;

b) as empresas resultantes da fusão, da cisão parcial, bem como as novas empresas que resultarem da cisão total deverão prestar as informações relativas aos seus beneficiários, a partir da data do evento, sob os seus números de inscrição no CNPJ; e

c) a pessoa jurídica incorporadora e a remanescente da cisão parcial deverão prestar informações relativas aos seus beneficiários, tanto anteriores como posteriores à incorporação e cisão parcial, para todo o ano-calendário, sob os seus respectivos números de inscrição no CNPJ.

Fundamentação: art. 23 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

VI - Retificação da DIRF

Para alterar a Dirf apresentada anteriormente, deverá ser apresentada Dirf retificadora, por meio do sítio da RFB, na Internet.

A Dirf retificadora deverá conter todas as informações anteriormente declaradas, alteradas ou não, exceto aquelas que se pretenda excluir, bem como as informações a serem adicionadas, se for o caso.

A Dirf retificadora substituirá integralmente as informações apresentadas na declaração anterior.

A Dirf retificadora de instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos deverá conter as informações relativas aos fundos ou clubes de investimento anteriormente declaradas,

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ajustadas com as exclusões ou com a adição de novas informações, conforme o caso.

Fundamentação: art. 24 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

VII - Processamento da DIRF

Após a entrega, a Dirf será classificada em uma das seguintes situações:

a) "Em Processamento", indicando que a declaração foi entregue e que o processamento ainda está sendo realizado;

b) "Aceita", indicando que o processamento da declaração foi encerrado com sucesso;

c) "Rejeitada", indicando que durante o processamento foram detectados erros e que a declaração deverá ser retificada;

d) "Retificada", indicando que a declaração foi substituída integralmente por outra; ou

e) "Cancelada", indicando que a declaração foi cancelada, encerrando todos os seus efeitos legais.

A RFB disponibilizará informação referente às situações de processamento mediante consulta em seu sítio na Internet, com o uso do número do recibo de entrega da declaração.

Fundamentação: art. 25 e 26 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

VIII - Penalidades

O declarante ficará sujeito às penalidades previstas na legislação vigente, conforme disposto na Instrução Normativa SRF nº 197/2002, nos casos de:

a) falta de apresentação da Dirf no prazo fixado, ou a sua entrega após o prazo; ou

b) apresentação da Dirf com incorreções ou omissões.

Nos termos da Instrução Normativa SRF nº 197/2002, a falta de apresentação da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) no prazo fixado, ou a sua apresentação após o prazo, sujeita o declarante à multa de 2% (dois por cento) ao mês calendário ou fração, incidente sobre o montante do imposto de renda informado na declaração, ainda que integralmente pago, limitada a 20% (vinte por cento), observadas as multas mínimas.

Para efeito de aplicação da multa, é considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do auto de infração.

Observado os valores mínimos, a multa é reduzida:

a) em 50%, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

b) em 25%, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação.

A multa mínima a ser aplicada é de:

a) R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica inativa e pessoa jurídica optante pelo regime de tributação previsto na Lei nº 9.317/1996;

b) R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.

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Considera-se não entregue a declaração que não atenda às especificações técnicas estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Neste caso. o sujeito passivo será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência à intimação, e sujeitar-se-á às multas mencionadas.

Além disso, o declarante está sujeito a multa quando forem constatadas na Dirf as seguintes irregularidades, não sanadas no prazo fixado em intimação:

a) falta de indicação do número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);

b) indicação do número de inscrição no CPF de forma incompleta, assim entendido o que não contenha 11 (onze) dígitos, sendo 9 (nove) dígitos base e 2 (dois) para a formação do dígito verificador (DV);

c) indicação do número de inscrição no CNPJ de forma incompleta, assim entendido o que não contenha 14 (quatorze) dígitos, sendo 8 (oito) dígitos base, 4 (quatro) para a formação do número de ordem e dois para a formação do DV;

e) indicação de número de inscrição no CPF ou no CNPJ inválido, assim entendido o que não corresponda ao constante no cadastro mantido pela RFB;

f) não indicação ou indicação incorreta de beneficiário;

g) código de retenção não informado, inválido ou indevido, considerando-se:

g.1) inválido, o código que não conste da Tabela de Códigos de Imposto de Renda Retido na Fonte, vigente em 31 de dezembro do ano a que se referir a Dirf;

g.2) indevido, o código que não corresponda à especificação do rendimento ou ao beneficiário;

h) beneficiário informado mais de uma vez por um mesmo declarante, sob um mesmo código de retenção;

i) outras irregularidades verificadas no preenchimento da Dirf.

O declarante será intimado a corrigir as irregularidades constatadas na declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência à intimação.

A não-correção das irregularidades, ou a sua correção após o prazo sujeita o declarante à multa de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) ocorrências.

Ressalta-se que, no caso de órgãos públicos da administração direta dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e no caso de autarquias e fundações públicas federais, estaduais, distritais ou municipais, que se constituam em unidades gestoras de orçamento, as referidas penalidades serão lançadas respectivamente:

a) em nome do respectivo ente da Federação a que pertençam,

b) em nome da respectiva autarquia ou fundação.

Fundamentação: art. 27 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014; Instrução Normativa SRF nº 197/2002.

IX - Guarda das informações

Os declarantes deverão manter todos os documentos contábeis e fiscais relacionados com o imposto sobre a renda ou contribuições retidos na fonte, bem como as informações relativas a beneficiários sem retenção de imposto sobre a renda ou de contribuições na fonte, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data da entrega da Dirf à RFB.

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Os registros e controles de todas as operações, constantes na documentação comprobatória deverão ser separados por estabelecimento.

A documentação aqui referida deverá ser apresentada quando solicitada pela autoridade fiscalizadora.

Não se aplica o disposto neste tópico em relação às informações de beneficiário de prêmios em dinheiro a que se refere o art. 14 da Lei nº 4.506/1964, cujo valor seja inferior a R$ 1.710,78 (um mil, setecentos e dez reais e setenta e oito centavos).

Fundamentação: art. 28 da Instrução Normativa RFB nº 1.503/2014.

X - Decisões administrativas

A seguir, transcrevemos algumas soluções de consulta sobre o assunto:

a) Processo de Consulta nº 180/14 Órgão: Coordenação-Geral do Sistema de Tributação - COSIT Assunto: Obrigações AcessóriasEmenta: DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (DIRF). OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO.Ficam obrigadas à apresentação da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) todas as pessoas físicas e jurídicas que tenham pago ou creditado rendimentos que sofreram retenção do imposto de renda na fonte ou contribuições, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a declaração.DISPOSITIVOS LEGAIS: Código Tributário Nacional (Lei nº. 5.172, de 25 de outubro de 1966), art. 45; Decreto-Lei nº. 1.968, de 23 de novembro de 1982, art.11, com redação dada pelo art. 10 do Decreto-Lei nº. 2.065, de 26 de outubro de 1983; Instrução Normativa RFB.FERNANDO MOMBELLI - Coordenador-Geral(Data da Decisão: 25.06.2014 29.07.2014)

b) Processo de Consulta nº 44/13 Órgão: Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 9a. Região Fiscal Assunto: Obrigações AcessóriasEmenta: RRA. COMPROVANTE DE RENDIMENTOS. DIRF.Na hipótese de rendimentos recebidos acumuladamente - RRA, a fonte pagadora está obrigada a tornar acessível ao beneficiário o comprovante de rendimentos na forma, prazo e condições estabelecidas na IN RFB nº 1.215, de 2011. As informações relativas a esses pagamentos deverão ser prestadas na Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte - Dirf, caso se enquadrem em alguma das situações de obrigatoriedade estabelecidas pela legislação de regência, o que deve ser analisado caso a caso.Dispositivos Legais: IN RFB nº 1.215, de 2011, art. 3º; IN RFB nº 1.127, de 2011, art. 6º; IN RFB nº 1.297, de 2012, art. 12.MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI - Chefe(Data da Decisão: 08.03.2013 04.04.2013)

c) Processo de Consulta nº 68/12 Órgão: Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 4a. Região Fiscal Assunto: Obrigações AcessóriasEmenta: DIRF. OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA. A pessoa física titular de serviço notarial e de registro está obrigada a entrega da Dirf 2011, se pagou ou creditou rendimento que tenha sofrido retenção do imposto sobre a renda na fonte, ainda que em um único mês do ano-calendário 2010, em seu respectivo nome e CPF.O código de receita 1708 não é habilitado no PGD da Dirf 2011 para declarante pessoa física, pois esse só é utilizado no caso de pagamento efetuado por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 7.450, de 1985, art. 52; Decreto-Lei nº 2.462, de 1988, art. 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.033, de 2010, art. 1º, VI, e § 1º, II.ISABEL CRISTINA DE OLIVEIRA GONZAGA Chefe(Data da Decisão: 28.09.2012 03.10.2012)

d) Processo de Consulta nº 332/12 Órgão: Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 7a. Região Fiscal Assunto: Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF.

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Ementa: ORGANISMOS INTERNACIONAIS. OBRIGAÇÃO DE RETENÇÃO. INAPLICABILIDADE. Os organismos internacionais não estão obrigados a realizar retenção na fonte, a título de imposto de renda, quando efetuam pagamentos ou creditamentos atinentes a salários de seus empregados, aluguéis em favor de pessoas físicas e contraprestações de serviços de natureza profissional. ORGANISMOS INTERNACIONAIS. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA.ENTREGA DE DIRF. INSUBMISSÃO. Os organismos internacionais não se submetem à exigência de entrega de Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte.DISPOSITIVOS NORMATIVOS: Lei nº 4.506, de 1964, art. 5º; Lei nº 5.172, de 1966, art. 98; Decreto nº 70.235, de 1972, arts. 46, 47 e 52; Decreto-lei nº 2.030, de 1983, art. 2º; Decreto-lei nº 2.065, de 1983, art. 1º; Lei nº 7.450, de 1985, art. 52; Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, 4º, 7º, 8º e 30; Decreto nº 1.082, de 1994; Lei nº 9.064, de 1995, art. 6º; Decreto nº 3.000, de 1999 (RIR/99), arts. 22, 55, 106, 624, 631 e 647; Lei nº 10.406, de 2002, arts. 40 a 44; IN RFB nº 740, de 2007, arts. 2º, 3º e 15; IN RFB nº 1.033, de 2010, art. 1º.Assunto: Processo Administrativo Fiscal.Ementa: INEFICÁCIA PARCIAL. ILEGITIMIDADE ATIVA. A consulta sobre aplicação da legislação tributária, em relação a fato determinado, somente pode ser formulada por sujeito passivo de obrigação tributária principal ou acessória. É ineficaz a parte da Consulta que foge à esfera de interesse jurídico do Consulente.Caracterizada a ilegitimidade ativa para formulação de determinada questão, inescapável é a declaração de ineficácia dessa parte da consulta tributária.DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 70.235, de 1972, art. 46 e art. 52, inc. I; IN RFB nº 740, de 2007, arts. 2º e 15º, incs. I; Decreto nº 7.574, de 2011, art. 88 e art. 94, inc. I.JOSÉ CARLOS SABINO ALVES - Chefe(Data da Decisão: 11.06.2012 12.07.2012)

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