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Protocolo dos Testes de Condição Física
(Escola E.B. 2,3 da Senhora da HoraProtocolo dos Testes de Condição Física2011/12) (Núcleo de Estágio da Escola Básica da Senhora da HoraProfessor Estagiário: Pedro SilvaProf. Cooperante: Dr. ª Paula ÁguasProf. Orientadora: Dr. ª Mariana Cunha2011/12)
Protocolo dos Testes de Condição Física
Condição Física
A condição física é a capacidade para realizar de forma satisfatória determinada tarefa muscular ou motora (OMS, 1978). Existem duas abordagens. Uma é a condição física geral, relacionada com a promoção da saúde e prevenção da doença. E a condição física específica está relacionada com o rendimento competitivo e com a capacidade específica para o desempenho numa dada modalidade desportiva. Esta é, também, influenciada pelas questões genéticas, enquanto a condição física geral, pode ser melhorada mais facilmente, ou seja, nós com o treino conseguimos melhorá-la. Pate (1988) define condição física como um estado caracterizado pela capacidade para desenvolver as actividades diárias com vigor e demonstração de características e capacidades associadas a um baixo risco de desenvolvimento prematuro de condições ou doenças hipocinéticas.
Testes utilizados
Ficou definido pelo departamento de Educação Física da Escola E.B. 2,3 da Senhora da Hora que seriam realizados os seguintes testes: teste cooper, teste de velocidade, teste de agilidade, teste de força média e teste de força inferior. E para que seja possível verificar se há ou não evolução no aluno, os testes serão realizados no 1º e 3º períodos.
Apresentação dos testes
Teste Cooper - É um processo simples que possibilita a cada aluno poder, de uma maneira fácil, avaliar a sua capacidade aeróbia, sem recorrer a testes muito complicados. Pode ser aplicado a todas as idades e oferece a particularidade de se poder testar numa série de alunos ao mesmo tempo. Consiste em determinar qual a distância (em metros) ou quantas voltas (a um determinado percurso), o aluno consegue cumprir a correr ou a marchar. O tempo dedicado a este teste é de 10 minutos para o 2º ciclo (5º e 6º anos), enquanto para o 3º ciclo (7º, 8, e 9º anos) é de 12 minutos.
Teste de velocidade (40m) - É a capacidade do indivíduo de realizar movimentos sucessivos e rápidos, de um mesmo padrão, no menor tempo possível. O teste consiste em avaliar a velocidade de deslocamento do aluno. Este deverá posicionar-se em pé, com um afastamento Antero-posterior dos MI e o tronco inclinado à frente. Ao ser dado o sinal pelo professor, o aluno inicia a corrida e realiza-a no menor tempo possível.
Teste de agilidade - O aluno parte da posição de pé, com um afastamento ântero-posterior dos MI e o tronco inclinado à frente, atrás da linha de partida. Ao sinal do professor, o aluno deverá deslocar-se até ao primeiro cilindro que se encontra em frente, pegando nele e trazendo-o para a linha de partida. Pousa-o na marca assinalada e este tem que ficar direito, não podendo cair. Se assim for, o aluno tem que voltar para o colocar direito. Finalmente, corre para o segundo cilindro que se encontra na diagonal. Acaba o teste, trazendo o segundo cilindro e cortando a linha de partida.
Teste de força média - o teste consiste em completar o maior número possível de abdominais durante 30 segundos. O aluno em decúbito dorsal, de joelhos flectidos e pés totalmente apoiados no chão, deve realizar a flexão do tronco à frente, de maneira a tocar com as mãos nos joelhos. O colega deve segurar nos seus pés do aluno e contar os abdominais efectuados.
Teste de força inferior - o teste consiste em saltar a pés juntos, sem corrida de balanço a maior distância possível. Os pés deverão estar juntos e atrás da linha de salto. O aluno deve utilizar o balanço dos MS e projectar o seu corpo para a frente e na diagonal, passando por uma fase de completa abertura seguida de um rápido fecho. Ao cair deverá ficar numa posição estável em pé após recuperar o equilíbrio, pois o ponto de marcação é na extremidade do calcanhar mais recuado. O aluno deverá realizar o salto 3 vezes, contado apenas o melhor resultado.
CONTEÚDO
Nº ALUNO
Teste de Velocidade (40m)
Teste de Agilidade (9m)
Teste de Cooper (metros)
Salto a pés juntos
Abdominais (30'')
Peso (kg)
Altura (metros)
IMC
1 Ana S.
8,56s
FM
1800
FM
FM
FM
FM
FM
2 Ana P.
7,50s
12’’85
1650
1,55 m
26
50
1,58
20,02
3 André
6,90s
11’’20
2700
1,72 m
36
41
1,59
16,22
4 Bárbara
FM
FM
1350
FM
FM
FM
FM
FM
5 Catarina
8,44s
13’’08
F
1,20 m
18
43
1,50
19,11
6 Cristiana
F
11’’40
1950
1,47 m
27
50
1,58
20,03
7 Diana
9,39s
FM
1200
FM
FM
FM
FM
FM
8 Francisca
7,50s
11’’43
1500
1,52 m
26
52
1,65
19,10
9 Hugo
FM
11’’54
1650
1,80 m
27
65
1,80
20,10
10 Inês F.
7,86s
12’’13
1950
1,31 m
20
45
1,62
17,15
11 Inês M.
6,90s
11’’54
1950
1,52 m
25
48
1,61
18,52
12 João
9,04s
11’’77
1500
1,27 m
30
73
1,61
28,20
13 Jorge
7,14s
10’’24
2250
1,64 m
44
48
1,54
20,24
14 Letícia
7,97s
11’’54
1500
1,50 m
26
53
1,50
23,56
15 Maria
8,19s
FM
1350
FM
FM
FM
FM
FM
16 Mariana
7,96s
FM
1650
FM
FM
FM
FM
FM
17 Marisa
8,08s
12’’37
1800
1,30 m
27
48
1,59
19,00
18 Marta
8,08s
F
1800
F
F
F
F
F
19 Miguel
6,80s
14’’27
2850
1,66 m
34
33
1,56
13,60
20 Patricia
7,62s
12’’48
1800
1,50 m
29
40
1,51
17,54
21 Sofia
8,08s
15’’60
1950
1,50 m
39
45
1,62
17,15
22 Vitor
7,95s
11’’77
1950
1,60 m
40
74
1,73
24,73
Legenda IMC
Magro (menor que 18,5)
Normal (18,5 a 24,9)
Acima do peso (25 a 29,9)
Verd Zona Saudável Aptidão Física (ZSAF) A Acima da ZSAF Vermelho Abaixo ZSAF
Aptidão Física
Actividade física, exercício, aptidão física – todos estes termos são habitualmente utilizados para caracterizar uma pessoa fisicamente activa. No entanto, do ponto de vista científico, estes termos correspondem a entidades ligeiramente diferentes.
A actividade física define-se como todo o movimento de tenha em causa o gasto de energia. Os principais factores que contribuem para a actividade física são as actividades físicas diárias que envolvem movimentos do corpo, tais como caminhar, andar de bicicleta, subir escadas, fazer a lide da casa, ir às compras, ou seja, as actividades da vida diária. Por outro lado, o exercício pode ser definido como uma actividade física voluntária, planeada e estruturada, para (pelo menos em parte) melhorar a nossa condição física e a nossa saúde. O exercício pode incluir actividades tais como a marcha rápida, o ciclismo, a ginástica aeróbica ou outros passatempos activos tais como jardinar ou desportos de competição.
A aptidão física é em grande parte o resultado dos nossos níveis de actividade física; no entanto, certos factores genéticos também podem intervir. Assim, alguns indivíduos possuem uma capacidade física natural que lhes permite um melhor desempenho em certas actividades. Isto nota-se mais nos desportos de competição tais como a corrida de fundo ou o halterofilismo, onde os melhores atletas têm um corpo geneticamente superior e que pode ser melhorado por um treino intensivo. No entanto, o ponto mais importante é o facto de que provas científicas actuais mostram que a prática regular de actividade física quaisquer que sejam as características genéticas do indivíduo se encontra relacionada com uma boa saúde. Isto significa que todas as pessoas, sejam elas naturalmente favorecidas ou não, podem beneficiar com um aumento da actividade física.
Gráfico 1
O gráfico 1 apresenta-nos o tempo que os alunos demoraram a atingir a distância de 40 m. Verifica-se que 8 alunos demoraram cerca de 8 metros a percorrer a distância, sendo assim de concluir que a média da turma rondará os 8s em 40 metros. Pode-se concluir que é um bom tempo e que a turma é rápida em distâncias curtas, distâncias essas que são predominantemente requerida velocidade de reação e a velocidade máxima.
Gráfico 2
A nível da agilidade verificou-se que a maioria da turma demorou cerca de 11s – 12s a realizar o percurso. É um resultado satisfatório mas não bom. Terá que ser melhorado estes resultados, através de exercícios que trabalhem a força explosiva e a rápida deslocação dos alunos.
Gráfico 3
No teste de Cooper, a turma empenhou-se bastante na sua concretização realizando-se assim uma média de 2000 metros, o que corresponde a uma média de 13 voltas, sendo bastante bom pois o que era de esperar é que a média ronda-se as 10 voltas.
Gráfico 4
De acordo com os resultados apresentados verifica-se que grande parte dos alunos atingiu 1.40m – 1.60m, sendo esta distância boa tendo em conta o que a tabela de referência do fitnessgram refere como sendo de esperar nestas idades (1.31m).
Gráfico 5
A turma realizou, em média, cerca de 30 abdominais em 30’’. É um bom resultado pois quer dizer que executaram 1 abdominal por segundo.
Teste velocidade (40 m)6.50s - 6.99s7s - 7.49s7.50s - 7.99s8s - 8.49s8.50s - 8.99s9s - 9.49s2.01.07.03.03.02.0
Teste de Agilidade (9 m)10s - 10.49s11s - 11.49s11.50s - 11.99s12s - 12.49s12.50s - 12.99s13s - 13.49s1.03.05.03.01.01.0
Teste de Cooper (12')1200m - 1400m1400m - 1600m1600m - 1800m1800m - 2000m2600m - 2800m2800m - 3000m3.02.03.09.01.01.0
Força trem inferior1.20m - 1.40m1.40m - 1.60m1.60m - 1.80m4.07.05.0
Abdominais (em 30'')15 - 2020 - 2525 - 3030 - 3535 - 4040 - 451.01.07.02.02.02.0
Pedro Silva Núcleo de Estágio Pedagógico - Mestrado de Ensino
FADEUP 2011/12