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Curso Preparatório Básico MEDIUNIDADE NA PRÁTICA, FÍSICA E BIOLOGIA NA MEDIUNIDADE E OBSESSÃO Ana Paula M.Schuster , Leonardo de C.Peixoto e Leonardo Fontana

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Curso Preparatrio Bsico

MEDIUNIDADE NA PRTICA, FSICA E BIOLOGIA NA MEDIUNIDADE E OBSESSO

Ana Paula M.Schuster , Leonardo de C.Peixoto e Leonardo Fontana

Canoas, fevereiro de 2013

MEDIUNIDADE NA PRTICA

A mediunidade um canal entre ns e a dimenso espiritual. Ele pode ser de luz ou de sombras...

Cabe ao mdium iluminar esse canal com os valores mais nobres da vida, utilizando-o para a prtica do bem...

... ou torn-lo um instrumento de interesses rasteiros, gerando sofrimentos para si mesmo, nesta mesma vida e em futuras reencarnaes.

Mundo espiritual - 1

Mediunidade a faculdade humana pela qual se estabelecem as relaes entre homens e espritos. uma faculdade natural, inerente a todo ser humano, por isso, no privilgio de ningum. Em diferentes graus e tipos, todos a possumos. O que ocorre que, em certos indivduos mais sensveis influncia espiritual, a mediunidade se apresenta de forma mais ostensiva, enquanto que, em outros, ela se manifesta em nveis mais sutis.

Ela permite sentir e transmitir a influncia dos espritos, ensejando o intercmbio e a comunicao entre o mundo fsico e o espiritual. Trata-se de uma sintonia entre os encarnados e os desencarnados, permitindo uma percepo de pensamentos, vontades e sentimentos. A mediunidade uma oportunidade de servir, de praticar a caridade, sendo uma beno de Deus que faculta manter o contato com a vida espiritual. graas mediunidade que o homem tem a anteviso de seu futuro espiritual e, ao mesmo tempo, o relato daqueles que o precederam na viagem de volta, trazendo informes de segurana, diretrizes de equilbrio e a oportunidade de refazer o caminho pelas lies que absorve do contato mantido com os desencarnados. Assim, possui uma finalidade de alta importncia, porque graas a ela que o homem se conscientiza de suas responsabilidades de esprito imortal.

Sendo inerente ao ser humano, a mediunidade no dom especfico do Espiritismo, pode aparecer em qualquer pessoa, independentemente da doutrina religiosa que abrace. A histria revela grandes mdiuns em todas as pocas e todos os credos. Alm disso, a mediunidade no depende de lugar, idade, sexo, religio ou condio social e moral. Ela um dom espontneo.

A ao medinica no est limitada s sesses, vivemos mediunicamente entre dois mundos e em relao permanente com entidades espirituais. Isto se d porque muitos espritos povoam os mesmos espaos em que vivemos, muitas vezes nos acompanhando em nossas atividades e ocupaes, indo conosco aos lugares que freqentamos, seguindo-nos ou evitando-nos conforme os atraimos ou repelimos.

Estamos cercados por espritos e sua influncia oculta sobre os nossos pensamentos e atos se faz sentir pelo grau de afinidade que mantivermos com eles. Inmeros espritos benfeitores tambm se comunicam conosco, por via inspirativa ou intuitiva. O amor verdadeiro e desinteressado no requer lugar nem hora especial para ser praticado, pois o nosso mundo, um vasto campo de servio redentor.

Edvaldo Kulcheski - 2

MDIUM:

Do latim: medium = meio; intermedirio; medianeiro.

Pessoa que pode servir de intermedirio entre os espritos e os homens; aquele que em um grau qualquer sente a influncia dos Espritos.

Essa faculdade inerente ao homem; no constitui, portanto, privilgio exclusivo, donde se segue que poucos so os que no possuem um rudimento dessa faculdade. Pode-se dizer que todos so, mais ou menos, mdiuns. Todavia, usualmente, assim s se qualificam aqueles em que a faculdade medinica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que ento depende de uma organizao mais ou menos sensitiva.

Mediunidade - Conceito e Tipos 6

DESENVOLVIMENTO MEDINICO

Para que um esprito possa se comunicar, necessrio, entre ele e o mdium, relacionamento fludico que no se estabelece sempre instantaneamente; no se no a medida que a faculdade se desenvolve que o mdium adquire, pouco a pouco, a aptido necessria para entrar em relao com o primeiro esprito que chegue.

O Livro dos Mdiuns - 7

Como todas as faculdades humanas, a mediunidade requer tempo para aperfeioar-se.

Deve-se desenvolver o dom da mediunidade para que ele traga benefcios ao mdiuns e aos outros e no doenas e/ou problemas.

Algumas dicas para bom desenvolvimento medinico:

- Freqncia assdua na casa onde o mdium resolve fazer sua caminhada espiritual

- Leituras nobres e edificantes.

- Estudar a mediunidade e tudo que for relacionado a caminhada espiritual,(auto-aprimoramento)

- Ter uma vida saudvel: boa alimentao, sono regular e bons pensamentos.

- Humildade. O melindre acentuado e a vaidade so grandes pedras no caminho dos mdiuns. Quando o mdium invadido pelo orgulho alvo fcil dos espritos obsessores, que tudo fazem para tir-lo do bom caminho.

- Como disse o Mestre Jesus: Orai e Vigiai. Vigilncia constante de pensamentos e atos.

- Alegria e bom humor: atrai espritos simpticos e ligados ao Bem comum.

- Cautela com o fanatismo. ter uma vida normal com lazer, esporte, trabalho e amor.

- Lembre-se: o mdium no s mdium onde faz seu trabalho espiritual, mas em todo lugar. Em casa, no trabalho, com os amigos est sempre refletindo atravs da inspirao.

Magnolia Francisca 3

Ao mdium compete desenvolver domnio sobre sua faculdade. Esse domnio deve ser exercido com base na confiana de sua habilidade, que se adquire com treino e vivncia. Sem essa confiana ele estar sempre tropeando nos empecilhos que a si mesmo cria.

Esses empecilhos podem ser assim enumerados:

1. Confundir comunicantes levianos por mentores srios;

2. Acreditar em toda e qualquer comunicao;

3. No saber como lidar com os vrios tipos de comunicante e, por isso, se prender a um s tipo de manifestao;

4. Sofrer constantemente com os fluidos pesados dos manifestantes doentes ou desajustados, sem saber como desses fluidos se livrar,

Podes ouvir e conversar com as pessoas que procuram conforto e sade, porm no deves alimentar o mesmo desequilbrio nas tuas emoes. (...) Seja qual for a situao dos nossos irmos que sofrem, no devemos sofrer com eles. Bastam-nos os nossos fardos; (...)

5. Oferece, ao comunicante, poucos conhecimentos prprios que, se mais fossem, em muito facilitariam a comunicao.

Mediunidade 5

As relaes entre os espritos e os mdiuns se estabelecem por meio dos respectivos perispritos, dependendo a facilidade dessas relaes do grau de afinidade existente entre os dois fluidos. Alguns h que se combinam facilmente, enquanto outros se repelem, donde se segue que no basta ser mdium para que uma pessoa se comunique indistintamente com todos os Espritos.

Combinando os fluidos perispirticos os Espritos no s transmitem aos mdiuns seus pensamentos, como tambm chegam a exercer sobre eles uma influncia fsica, fazem-nos agir e falar sua vontade. Todavia, a elevao moral do mdium e seu controle sobre a faculdade que possu impedir que os Espritos inferiorizados se adonem da sua faculdade e paralisem-lhe o livre arbtrio.

Podem os espritos manifestar-se de uma infinidade de maneiras, mas no o podem seno com a condio de acharem uma pessoa apta a receber e transmitir impresses deste ou daquele gnero, segundo as aptides que possua. Da diversidade de aptides decorre que h diferentes espcies de mdiuns.

Mediunidade - Conceito e Tipos - 6

OS TIPOS MAIS COMUNS DE MEDIUNIDADE

1 - Vidncia: o tipo de mediunidade que permite ver as entidades, as irradiaes. Pode ser de trs tipos:

1.1 Direta, o mdium pode ver as entidades de quatro maneiras diferentes:

1.1.1. Projeo, o mdium v apenas um facho de luz, uma colorao que depende da vibrao atuante. No v forma humana, nem identifica a entidade.

1.1.2. Parcial, o mdium percebe uma forma humana ao lado de quem est trabalhando espiritualmente, mas ainda no d uma perfeita identificao. V somente o contorno, a forma.

1.1.3. Acavalamento, o mdium v a entidade por cima dos ombros de outro mdium. J percebe se masculina ou feminina, se os cabelos so longos ou curtos, etc.

1.1.4. Encamisamento, o mdium v a entidade toda, perfeita. Isso acontece na incorporao integral, quando a entidade toma conta do corpo de um outro mdium.

1.2 Vidncia Intuitiva, o mdium v apenas com a mente. Ele se concentra e recebe a imagem mental, por intuio.

1.3 Vidncia Focalizada, o mdium utiliza algum objeto para a vidncia, como um copo d'gua ou um cristal. As imagens aparecem no objeto de vidncia.

2 - Clarividncia: o tipo de mediunidade que permite ver fatos que ocorreram no passado e que ocorrero no futuro. Os clarividentes podem ver os corpos astral e mental de outras pessoas, e tomar conhecimento da vida em outros planos espirituais.

3 - Intuio: Mdiuns Intuitivos: captam o pensamento dos Espritos;

4 - Audio: o mdium ouve uma voz clara e ntida nos seus ouvidos e dessa forma recebe as mensagens.

5 - Transporte: a capacidade de visitar espiritualmente outros lugares, enquanto o corpo fsico permanece repousando tranqilamente; o esprito se desliga do corpo e vai para o espao. Esse transporte pode ser voluntrio ou involuntrio.

5.1 - Transporte voluntrio: o mdium se predispe a realiz-lo. Ele se concentra e se projeta espiritualmente a outros lugares, tomando conhecimento do que v e do que ouve.

5.2 - Transporte involuntrio ocorre durante o sono. Todos ns nos desligamos do corpo fsico durante o sono e entramos em contato com pessoas e lugares.

5.2.1 Desdobramento: um transporte em que o esprito do mdium fica visvel outra pessoa. O corpo fsico fica repousando, o esprito do mdium se transporta a outro ambiente e, nesse ambiente, torna-se visvel.

5.2.1.1 Sonamblica: Mdiuns de Desdobramento: so capazes de se afastarem de seu corpo fsico e desenvolverem atividades espirituais;

6 - Psicografia: tipo de mediunidade muito comum, podendo ser Intuitiva, Semi-mecnica ou Mecnica. a capacidade de receber comunicaes pela escrita.

6.1 - Psicografia Intuitiva, o mdium recebe as mensagens na mente e as passa para o papel. pura intuio.

6.2 - Psicografia Semi-mecnica, o mdium, medida que vai escrevendo, vai tambm tomando conhecimento do que escreve. O esprito atua, simultaneamente, na mente e na mo do mdium.

6.3 - Psicografia Mecnica, o esprito atua somente na mo do mdium, que escreve sem tomar conhecimento da mensagem recebida.

7 Psicopictografia: Quando, ao invs de escrever, o esprito utiliza a mo do mdium para pintar.

8 Psicofonia: Mdiuns Falantes ou Psicofnicos: permitem a comunicao dos Espritos atravs da fala; casos raros podem apresentar a xenoglossia, o mdium no conhece a lingua falada.

9 Efeitos Fsicos: Mdiuns de Efeitos Fsicos: so particularmente aptos a produzir fenmenos materiais, como os movimentos de corpos inertes ou rudos, materializao de Espritos, etc. Foram muito comuns no passado e tinham a finalidade de chamar a ateno para os fenmenos espritas, mas hoje, so cada vez menos freqentes;

10 Cura: Mdiuns de Cura: so capazes de aliviar ou curar doenas pela prece ou pela imposio das mos; alguns escrevem receiturios.

Os Tipos de mediunidade 8

11 Psicometria: o mdium consegue estabelecer contato com toda a vida psquica de algum, objeto ou ambiente, podendo explorar o passado, o presente e o futuro, bastando para isso que entre em contato com o nome, a pessoa ou um objeto relacionado.

Mediunidade - Conceito e Tipos - 6

ALGUMAS DEFINIES IMPORTANTES

ACOPLAMENTO

Em fsica, acoplamento a ligao de sistemas (mecnicos, eltricos, ticos, etc) em que h transferncia de energia de um para outro sistema. No campo espiritual tambm h acoplamento de sistemas espirituais. No caso de espritos evoludos, a passagem de energia ou o fluxo energtico. Se faz, predominantemente, no sentido do esprito para o mdium. Quando o acoplamento se faz com esprito sofredores, enfermos ou maldosos, a passagem de energia se faz nos dois sentidos com predominncia no sentido mdium esprito.

Acoplamento - 4

A figura apresenta o acoplamento. Esto a entidade comunicante e o mdium encarnado. Nas duas laterais da figura so mostrados os corpos desdobrados que os dois, respectivamente, possuem. Ao centro da figura, os vemos com seus corpos acoplados. Tambm no conjunto central da figura vemos o comunicante emitindo suas ondas de influncia sobre o encarnado, como medida preparatria para lev-lo ao estado de transe.

Mediunidade 5

INCORPORAO

Existem dois tipos de incorporao, a Parcial e a Integral.

Na incorporao parcial, o mdium fica consciente, isto , ele sabe que est ali, sente, observa, mas no domina o corpo nem controla o raciocnio. Perde, tambm, a noo de tempo e, embora tenha sido espectador de si mesmo, perde a noo de muita coisa que se passou, ao desincorporar. Quebras ocasionais de sintonia podem acontecer o que permitir ao mdium interferir na comunicao.

Na incorporao integral, o mdium fica totalmente inconsciente, pois h uma perfeita sintonia com a vibrao da entidade. Nesse caso, no h possibilidade de interferncia e, ao desincorporar, o mdium no vai se lembrar de nada do que se passou.

Os Tipos de mediunidade - 8

A figura mostra a incorporao. Nela vemos: sob o efeito da influncia da entidade, os corpos Astral e Mental do mdium. Primeiro descreveremos as partes do desenho:

A - a base Vital do comunicante.

B - Conjunto incorporado, composto pelo corpo Fsico do mdium, e seu Duplo Etrico, e o corpo Astral do comunicante.

C - Corpos Astral e Mental do mdium, distanciados da sua base fsica.

D - Cordo de Prata do mdium interligando sua base fsica aos corpos Astral e Mental.

E - Cordo de Ouro interligando a base vital do comunicante com seu corpo Astral.

Portanto, o que a figura mostra, embora de forma simples, como ficam integradas, no fenmeno da incorporao, as partes do mdium e as do comunicante. Quando h total confiana por parte do mdium, seu afastamento permite que o acoplamento do comunicante seja completo

importante esclarecer que em quaisquer circunstncias mediunica, o controle da comunicao sempre estar sob o domnio do mdium. A qualquer momento, quando ele assim o quiser, poder interferir no andamento do processo de comunicao, pois, por mais afastado que esteja, consciencialmente em seu conjunto Astral/Mental, continuar, porm, interligado base fsica pelo cordo de Prata, e por este fazer a censura e controle da comunicao.

Mediunidade 5

CANALIZAO

Todos os seres humanos tm mltiplos canais espirituais que, quando corretamente abertos e desenvolvidos, possibilitam a comunicao espiritual com seres que vivem em outros planos, mundos e dimenses. Esses seres so to reais como ns. O grande problema que a maioria da humanidade tem esses canais obstrudos. A autntica canalizao espiritual sempre consciente e se d atravs da expanso do sentimento, da mente, da conscincia e da vontade. Nesse caso, o canal um intermedirio temporrio entre vrios planos, podendo canalizar qualquer Ser que esteja num dos planos superiores, quer seja astral, mental, bdico, tmico e espiritual. Na canalizao espiritual, ao contrrio da mediunidade, no h a incorporao. No momento da canalizao, h uma fuso ou unio energtica de nvel superior, com um Ser de Luz, quando se trata de um canal espiritualmente desenvolvido e, nesse instante, o canal como uma parte desse ser e o ser como uma parte do canal. Isso se d nos nveis bdicos e tmicos (planos da alma), utilizando a mente superior e os chacras cardaco e coronrio como pontes at a conscincia fsica do canal. Por isso dizemos que uma unio de almas e no de corpos.

Henrique Rosa - 9

TELEPATIA

Do grego : tele "distncia" e patheia, "sentir ou sentimento"

A telepatia nada mais do que o fenmeno de transmitir mensagens ou emoes sem utilizar meios fsicos para isso, ou seja, comunicar-se apenas com a mente. Ela existe, de fato, e no pode ser encarada como algo sobrenatural ou de cunho religioso: muito pelo contrrio, a telepatia uma faculdade natural do ser humano.

Como fazer telepatia 10

Tambm chamada leitura da mente ou transmisso de pensamento. Alguns cientistas acreditam que nem a distncia nem o tempo afetam a telepatia. Desta forma, os pensamentos de uma pessoa poderiam ser recebidos por outra pessoa at mesmo de um pas para outro.

Dicionrio Delta -11

ANIMISMO

Na literatura esprita, o termo animismo usado para designar um tipo de fenmeno produzido pelo prprio esprito encarnado (mdium), sem que este seja um instrumento medinico da ao espiritual e sim o autor dos fenmenos em questo. De forma mais especfica, costuma-se utilizar esta nomeao para designar o fenmeno em que o mdium revive suas prprias recordaes do pretrito, expressando-as muitas vezes nas prprias reunies medinicas. Por ser ele o autor das palavras ditas, este fenmeno anmico muitas vezes mal visto devido possibilidade de mistificao e pela ausncia do esprito comunicante, no sendo, desta forma, um fenmeno medinico.

Desse modo, na manifestao anmica, o mdium pode expressar muitos conhecimentos que ele, enquanto encarnado hoje, no possui, pois na verdade estes conhecimentos s vezes podem no so desta reencarnao, e sim de vivncias do seu esprito em outras passagens.

Os fenmenos anmicos ocorrem com as prprias faculdades espirituais do encarnado (mdium), sem o uso dos sentidos fsicos, graas expanso de seu perisprito. Acredita-se que quanto maior o grau de expanso do perisprito, mais expressivo poder ser o fenmeno anmico, pois o encarnado poder desfrutar mais de maior liberdade em relao ao corpo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Animismo

O animismo difere da mistificao, pois a esta, enganar, abusar na credulidade de algum fazendo-o crer como verdadeiro o que falso. agir de m f.

Evita-se o animismo estudando, procurando se aperfeioar e educando a sua mediunidade. Quando o natural se torna consciente, podemos emprestar o nosso veculo sem medo de que Espiritos menos felizes venham se comunicar atravs dele.

Animismo 16

Luiz, A - 17

MEDIUNIDADE EM DESARMONIA

Existem alguns sinais mais freqentes do aparecimento da mediunidade em desarmonia, que so: crebro perturbado, sensao de peso na cabea e ombros, nervosismo (ficamos irritados por motivos sem importncia), desassossego, insnia, arrepios (como se percebssemos passar alguma coisa fria), sensao de cansao geral, calor (como se encostssemos em algo quente), falta de nimo para o trabalho e profunda tristeza. Precisamos usar nosso bom senso para percebermos com clareza se os sintomas acima citados so frutos de uma obsesso espiritual, indicando uma mediunidade desequilibrada, ou o resultado de uma auto-obsesso, um desequilbrio nosso mesmo, gerando neuroses e outros tipos de distrbios. Muitas vezes, a ajuda de um psiclogo ou psiquiatra de preferncia esprita ou espiritualista, necessria.

Mas o que o mdium deve fazer nestes momentos de alteraes emocionais? Todo iniciante, a fim de evitar inconvenientes na prtica medinica, primeiramente deve se dedicar ao indispensvel estudo prvio da teoria e jamais se considerar dispensado de qualquer instruo.

Junto com o conhecimento terico, o mdium deve procurar desdobrar a percepo psquica sem qualquer receio ou temor. Na orientao do desenvolvimento medinico, importante que ele procure as instrues espritas, para evitar percalos e dissabores. aconselhvel o desenvolvimento medinico em grupos especialmente formados para isto, pois pessoas bem orientadas, que se renem com uma inteno comum, formam um ambiente coletivo bem favorvel ao intercmbio. importante tambm que o mdium jamais abuse da mediunidade, empregando-a para a satisfao da curiosidade.

Edvaldo Kulcheski - 2

CONSIDERAES IMPORTANTES

O crebro humano tambm continua envolto em muitos mistrios, nele existem vrios sensores que captam e transmitem muitas informaes que vo alm da matria fsica, alm de ser o responsvel pelo controle dos nossos cinco sentidos. A cincia esotrica ensina que o homem possui muito mais que cinco sentidos que correspondem a sentidos ocultos e a outros corpos mais sutis que todos possumos para viver e evoluir. Estas capacidades so conhecidas por vrios nomes, entre eles: sentidos ocultos, faculdades superiores, dons, mediunidade, canais espirituais etc. Geralmente esto em estado latente no homem, mas basta saber como desenvolver de forma correta, aprender a control-los e a utiliz-los com sabedoria e amor, atravs da mente, da vontade, da conscincia e do sentimento.

Quando estas faculdades espirituais so desenvolvidas corretamente, tendo como base a expanso real do sentimento, da vontade, da mente e da conscincia, podemos dizer que elas so positivas e muito teis vida do homem. Mas quando so desenvolvidas erroneamente ou quando surgem desordenadamente sem que haja uma base segura de conhecimentos adequados, uma sublimao e transformao real, o ser humano no consegue control-las, elas se tornam negativas por interferir na vida, na vontade, na mente, na conscincia e na evoluo de uma forma desordenada e desequilibradora. Neste caso, surgem muitos dos problemas chamados de medinicos.

Por que isto acontece?

Determinados tipos de mediunidade so originrios de problemas nos chakras, os centros de fora que esto espalhados pelos corpos sutis, assim como, nos filtros que protegem as entradas das energias desses chakras. Estes distrbios tambm podem ter origem em algumas clulas sensitivas do crebro, ou nos neurotransmissores que recebem e transmitem as energias eltricas que percorrem nossa rede nervosa. Estes neurotransmissores so ultra-sensveis, captam energias que vo muito alm daquelas que a cincia lhes atribui. Quando existe uma grande sobrecarga de energias negativas, tanto astral-emocionais como mentais, podem surgir inverses das energias dentro dos neurnios; e caso exista uma predisposio natural mediunidade ela pode ser despertada desordenadamente, como tambm outros tipos de distrbios mentais. No caso da mediunidade, a pessoa poder ficar com uma falsa mediunidade ou, como em esoterismo se denomina, mediunidade negativa, visto que capta mais foras negativas do que positivas. Ento, o mdium controlado, dominado por foras e pensamentos originrios de fontes externas, das mentes humanas, de entidades, etc., sem saber ou entender do que se trata, sem conhecer suas verdadeiras origens e intenes, sem ter conscincia do que se passa com seu prprio corpo fsico. Normalmente, os mdiuns, nestes casos, perdem o controle da vontade e da conscincia, no conseguindo discernir o certo do errado, nem distinguir os seus pensamentos dos que vm de fora ou, de alguma entidade espiritual. Por vezes, o desequilbrio energtico to grande, o jogo de foras negativas sua volta to intenso, que os verdadeiros Guias e Mentores de Alto Nvel nem conseguem se aproximar do mdium para ajud-lo.

O esoterismo ensina que a mediunidade positiva, tambm sinnima de faculdade espiritual, neste caso, o mdium controla seus sentidos, sua vontade, assim como a mente e conscincia, dominando tudo atravs da razo e do sentimento. Uma pessoa que tenha mediunidade precisa ser consciente dela, reconhecer seus verdadeiros Guias e Mentores de Alto Nvel como tambm seu Mestre de Luz, o verdadeiro instrutor da sua alma. Quando um ser humano tem este tipo de mediunidade ou faculdade possui o que podemos chamar de mediunidade positiva e ativa; ele um canal consciente, no enganado e nem joguete de foras manipuladoras e escravizadoras.

Existem mdiuns que ao assumirem suas faculdades espirituais ou a sua mediunidade, os seus nveis de sensibilidade se elevam e, temporariamente, podem passar por processos inconscientes devido ao seu pouco desenvolvimento e preparao espiritual. Neste caso, gradualmente, atingem as condies para uma mediunidade semiconsciente para chegaram mediunidade positiva, ativa e consciente.

Quando um mdium trabalha com seus verdadeiros Guias Espirituais nota-se a cada passo uma evoluo real, um melhor controle da parte emocional, psquica e mental, assim como de sua sensitividade. Os Guias e Mentores comeam a estimular o mdium a se interessar pelos estudos espirituais mais transcendentes para que compreenda como ele prprio funciona e o que precisa e deve desenvolver espiritualmente; eles procuram lev-lo a uma sublimao, transformao e expanso de seus nveis mentais, da conscincia e do sentimento.

No caso da mediunidade negativa, que normalmente inconsciente, o mdium influenciado por todo tipo de foras negativas, de baixa freqncia vibratria, tanto que controlado por entidades espirituais de nvel inferior, muitas vezes se fazendo passar por respeitveis seres da alta espiritualidade, enganando e influenciando, como tambm por tudo o que surge do inconsciente individual e coletivo. Nestes casos, o mdium no tem condies de distinguir a verdade da mentira, o real do irreal, o que vem de fora e o que vem da alma. Ele ainda no sabe discernir corretamente, geralmente, julga que tudo o que surge atravs da sua mediunidade, vem de alguma fonte superior, de um ser de alta espiritualidade. As mensagens e os ensinamentos que vm de seres que servem a Luz Divina no deixam margem a dvidas, elas sempre sero direcionadas pelo amor, sabedoria, fraternidade, paz, justia e buscam ajudar todos a caminhar para a Luz e a se tornarem verdadeiramente livres e no, dependentes seja do que for e de quem for.

Dentro do vastssimo quadro medinico brasileiro, a mediunidade pode se tornar um grande problema, se no for tratada adequadamente e com conscincia, se no houver um embasamento seguro com mtodos corretos para o mdium saber o que se passa realmente em sua mente e como deve se proteger dos campos de fora negativos. As pessoas com mediunidade, normalmente, so atradas pelas energias negativas, como se o mdium fosse um grande m; por isso, todo mdium necessita saber se proteger e tambm, utilizar sua capacidade em benefcio de sua evoluo e de seus semelhantes, mas tudo com muita conscincia.

Temos de levar em considerao que os mdiuns so pessoas altamente sensveis com canais de comunicao abertos, ainda desconhecidos para a cincia, e que precisam ser tratados adequadamente, com respeito. Muitos problemas medinicos podem ter causas psicolgicas, ser resultantes de descompensaes entre energias internas positivas e negativas que se manifestam em vrias freqncias e comprimentos de onda e que afetam os sistemas mais sutis, bem como certas reas sensitivas-psquicas do crebro que sofrem com estas invases energticas indesejveis, s vezes tambm oriundas de fontes externas.

A alma que nunca morre, vai passando de corpo em corpo e em cada existncia continua sua evoluo rumo ao Infinito Criador. Nela se encontra uma memria espiritual mais abrangente e com maior capacidade, onde esto registradas todas as conquistas e experincias das existncias passadas. Todos temos vrios canais de ligao com essa memria, que no a memria cerebral.

Falta uma compreenso mais abrangente e transcendente da vida, sobre o sistema sensitivo-sensorial, sobre o sistema nervoso, a mente e a conscincia que normalmente alcanam outros nveis energticos que vo muito alm do corpo fsico assim como, o universo fantstico da alma, que s sero desvendados quando forem estudados sem as teorias materialistas da cincia, sem os dogmas religiosos e fanticos.

No por acaso que no Brasil h 20 milhes de mdiuns, segundo estatsticas, ou seja, a maior concentrao de sensitivos do mundo, alguma coisa isto quer dizer. Os mdiuns no so nenhuma praga, nem o resultado de suas neuroses, so dotados de nveis de conscincia transcendentes e abrangentes, de mentes muito sensitivas. A cincia ainda no encontrou as explicaes adequadas, visto que precisa transcender a matria, ir muito alm dos sentidos para chegar ao universo da alma, quando, ento, poder compreender suas causas e seus efeitos.

O verdadeiro Reino de Deus no est em alguma parte especial do universo, em templos feitos pelas mos dos homens, mas sim dentro de cada um, dentro de cada clula, de cada tomo. Todos ns somos a verdadeira Obra Divina, portanto, devemos desenvolv-la e expandi-la com conscincia, justia, paz, amor, sabedoria, dignidade, mas sem dogmas fanticos, sem "donos da verdade" e sim, em benefcio de todos, no s de alguns, 'os privilegiados'.

Mediunidade e Canalizao Espiritual - 12

REFORMA NTIMA O FUNDAMENTAL

Educar e desenvolver a mediunidade aprender a us-la. Para que sejamos bem-sucedidos, devemos cultivar virtudes como a bondade, a pacincia, a perseverana, a boa vontade, a humildade e a sinceridade. A mediunidade no se desenvolve de um dia para o outro, por isso, devemos ter muita pacincia. Sem perseverana, nada se alcana, pois o desenvolvimento exige que sejamos sempre persistentes. Ter boa vontade comparecer aos trabalhos espirituais com alegria e muita satisfao. A humildade a virtude pela qual reconhecemos que tudo vem de Deus e, se faltarmos com a sinceridade no desempenho de nossas funes medinicas, mais cedo ou mais tarde sofreremos decepes.

Ensinamentos que no faltam em todas as circunstncias de manifestaes da vida. A faculdade medinica em harmonia pode fazer grandes coisas. A educao pode comear no simples modo de falar aos outros, transmitindo brandura, alegria, amor e caridade em todos os atos da vida.

A mediunidade se desenvolve naturalmente nas pessoas de maior sensibilidade para a captao mental e sensorial de coisas e fatos do mundo espiritual que nos cerca, o qual nos afeta com suas vibraes psquicas e afetivas. Da mesma forma que a inteligncia e as demais faculdades humanas, a mediunidade se desenvolve no processo de relao.

Quando a mediunidade aflorar sem um preparo prvio do mdium, preciso orient-lo para que os fenmenos se disciplinem e ele empregue acertadamente sua faculdade. No se deve colocar em trabalho medinico aqueles que apresentam perturbaes ou que possuam desconhecimento sobre o assunto. Primeiramente, preciso ajudar a pessoa a se equilibrar no aspecto psquico, atravs de passes, vibraes e esclarecimentos doutrinrios.

fundamental que o mdium busque sua reforma ntima com sinceridade. Atravs de uma compreenso maior acerca da vida, despertando sentimentos como compaixo, respeito, humildade etc, e da prtica da caridade, seremos, com certeza, instrumentos do Amor Universal. O mdium tambm precisa ser amigo do estudo e da boa leitura, alm de moderado. Por fim, deve sempre cultivar a orao diria, pois ela um poderoso fortificante espiritual e um benfico exerccio de higiene mental.

Edvaldo Kulcheski - 2

FSICA NA MEDIUNIDADE

ELETRICIDADE

Vejamos primeiramente algumas definies:

VIBRAO

Vejamos o vai-vem de um pndulo. Nele podemos distinguir:

a) o momento de repouso ou de equilbrio, quando ele se acha exatamente na vertical;

b) os pontos mximos, que ele atinge ao movimentar-se. Logo, a vibrao pode ser:

SIMPLES - que o percurso de um ponto mximo A ao outro ponto mximo A' (fig. 1).

DUPLA - que constitui a ida e volta (de A a A' e de A' a A) - (fig. 2); a esta vibrao dupla chamamos OSCILAO.

PERODO

Chamamos PERODO o tempo de uma oscilao, medida em segundos. Ela dividida em quatro partes, denominadas FASES. Veja na Fig. 2: 1 fase (de A a B); 2 fase (de B a A'); 3 fase (de A' a B); 4 fase (de B a A).

FREQUNCIA

Denominamos FREQUNCIA ao nmero de oscilaes executadas durante UM segundo. Quanto maior a freqncia, mais ALTA ela; quanto menor, mais BAIXA.

A freqncia medida em CICLOS. Ento o nmero de ciclos o nmero de oscilaes (ou freqncia) contadas ao passar por determinado ponto, durante um segundo.

ONDA

Como, nada existe de imvel, tambm a oscilao (freqncia ou vibrao) caminha de um lado para outra. A essa vibrao que caminha chamamos ONDA.

CORRENTE

Ao deslocamento de partculas num condutor damos o nome de CORRENTE; se a corrente caminha para um s lado, constantemente, dizemos que contnua ou direta. Se ora vai para um lado, ora para outro, a denominamos alternada.

Freqncia dos Pensamentos - Aqui comeamos a entrever que a mediunidade pode ser medida e considerada com todos esses termos. A diferena reside nisto: a corrente eltrica produzida por um gerador, e a corrente mental produzida pela nossa mente e transmitida por nosso crebro. No crebro temos uma vlvula que transmite e que recebe, tal como um aparelho de rdio.

Logo percebe-se que o amor vibra em alta freqncia; o dio, em baixa freqncia. So plos opostos. Quanto mais elevados os pensamentos, em amor, mais alta a freqncia e mais elevada a ciclagem.

Na onda distinguimos varias coisas:

a) a AMPLITUDE, isto , a fora da onda (ou amplitude da oscilao), medida pela distncia maior ou menor de subida e descida numa linha mdia. Veja fig. 3:

1) a BAIXA amplitude, quando as oscilaes so pequenas;

2) a ALTA amplitude, quando as oscilaes so grandes.

Mas tambm h o:

b) COMPRIMENTO da onda, que a distncia que medeia entre duas oscilaes. Costumamos medir a distncia entre duas cristas consecutivas. CRISTA o ponto mximo de uma oscilao (veja fig.. 3).

MEDIDAS

A medida do comprimento de onda efetuada em:

a) metros (quando mais longas);

b) angstrm (quando mais curtas).

O angstrm (tirado do nome de um fsico sueco) uma medida pequenssima; basta dizer que UM milmetro tem DEZ MILHES de angstrm (portanto UM centmetro tem CEM MILHES de angstrm).

Correntes de Pensamentos - Tudo a que vimos dizendo indispensvel conhecer, para que bem se compreenda o fenmeno cientfico da mediunidade, que se manifesta por meio de vibraes e ondas. A fim de dominar-se o mecanismo do fenmeno, mister que a cada palavra seja dado o valor exato que possui no estudo da cincia da fsica e da eletrnica.

As vibraes, as ondas, as correntes utilizadas na mediunidade so as ondas e correntes de pensamento. Quanto mais fortes e elevados os pensamentos, maior a freqncia vibratria e menor o comprimento de onda. E vice-versa.

O que eleva a freqncia vibratria do pensamento o amor desinteressado; abaixa as vibraes tudo o que seja contrario ao amor: raiva, ressentimento, mgoa, tristeza, indiferena, egosmo, vaidade, enfim qualquer coisa que exprima separao e isolamento.

ONDAS AMORTECIDAS

As ONDAS AMORTECIDAS so assim chamadas porque atingem rapidamente um valor mximo de amplitude, mas tambm rapidamente decrescem, no se firmando em determinado setor vibratrio. Produzem efeito de rudos.

Preces no atendidas - No crebro, ONDAS AMORTECIDAS so as produzidas por crebros no acostumados elevao, mas que, em momentos de aflio, proferem preces fervorosas. A onda se eleva rapidamente, mas tambm decresce logo a seguir, pois no tem condio para manter-se constantemente em nvel elevado, por no estarem a ele habituados. So pessoas que, geralmente, se queixam de que suas preces no so atendidas. De fato, produzem rudos, mas no conseguem sustentar-se em alto nvel, no atingindo pois, o objetivo buscado.

INDUTNCIA

Chama-se assim a inrcia da eletricidade, na mudana de uma direo para outra, na vibrao. Em outras palavras, quando a oscilao chega ao ponto mximo, ela para, para voltar ao lado oposto. Essa a indutncia, que medida em henrys.

Momentos de silncio - Na mediunidade observamos tambm o fenmeno da indutncia, que provoca muitas vezes momentos de silncio. O mdium treinado permanece calado, nesses momentos. O no desenvolvido intromete a pensamentos seus, colaborando na manifestao externa. Se a indutncia muito grande, a comunicao torna-se imperfeita e falha. Isso pode ser causado por defeito do aparelho receptor (mdium) ou do aparelho transmissor (esprito). Qualquer dos dois, sendo humanos, pode ser fraco e apresentar indutncias muito fortes, hiatos longos.

ONDA ELETROMAGNTICA

ONDA uma partcula que se desloca com movimento oscilatrio. Quando desloca-se provoca um campo magntico. Como definio temos:

Chama-se assim a oscilao da carga eltrica, com CAMPO MAGNTICO. Esse campo magntico particular acompanha a onda que o criou.

Resultando em diversas espcies de ondas: longas, mdias, curtas e ultra-curtas.

Observe que tudo isso faz-nos compreender a necessidade absoluta de mantermos a mente em ondas curtas, isto , com pensamentos elevados, para que nossas preces e emisses possam atingir os espritos que se encontram nas altas camadas.

As ondas longas, de pensamentos terrenos e baixos, circulam apenas pela superfcie da Terra, atingindo somente os sofredores e involudos, ou as prprias criaturas terrenas. Qualquer pensamento de tristeza ou ressentimento ou crtica abaixa as vibraes, no deixando que nossas preces cheguem ao alvo desejado.

A prece no pode, cientfica e matematicamente, atingir os planos que desejamos, porque estamos dessintonizados. No se trata de maldade ou exigncia dos espritos superiores. Mas no chega a eles nossa prece. Da mesma forma que um rdio s de ondas curtas no pode captar os sinais das ondas longas e vice-versa. Cada um (a cincia o comprova experimentalmente) s pode comunicar-se com seus afins em vibrao. Por isso repete sempre: o Evangelho, mais do que um repositrio, teolgico, um Tratado de Cincia, apenas expresso em termos de sua poca.

Quando as ondas caminham, podem formar uma corrente.

CORRENTE ELTRICA

Chamamos corrente eltrica, o deslocamento da massa eltrica, atravs de um fio condutor.

Temos ento dois sentidos: A ---------------------- B

1) de A a B, chama-se sentido positivo.

2) de B a A, chama-se sentido negativo.

Pensamento positivo e negativo - Na manifestao dos pensamentos tambm temos duas direes: o pensamento positivo, em que a corrente caminha de baixo para cima, do mais longo para o mais curto, e o pensamento negativo, quando se desloca em sentido contrrio, do alto para baixo, do mais curto para o mais longo.

A corrente de suma importncia. Se os pensamentos bons (elevados) e de amor so apenas momentneos, no conseguem formar uma corrente, mas somente ondas amortecidas, isto, , rudos interrompidos. Ao passo que a corrente dirige continuamente a onda pensamento em determinada direo.

Assim como a corrente positiva precisa ser constante, para atingir o alvo, e a onda amortecida no chega meta, assim tambm aquele que est permanentemente com sua corrente positiva no prejudicado pelas ondas amortecidas de pensamento maus que lhe chegam e so logo expulsos. O permanecer nos pensamentos negativos formando corrente que prejudica.

A corrente pode ser:

CONTNUA ou DIRETA - quando a intensidade e o sentido da propagao so invariveis, de A para B.

A -------------- B

ALTERNADA - quando a intensidade e o sentido variam periodicamente, isto , obedecem ao movimento de vai-vem. A corrente alternada est sujeita lei Senoidal, embora nem sempre apresente curvas em senide:

Pensamento firme ou inseguro - Assim nossos pensamentos. Podem permanecer em corrente direta, quando concentrados em dado objetivo permanentemente: emitimos, apenas. Mas podem passar a corrente alternada, quando emitimos e recebemos alternadamente; isto , lanamos o pensamento e obtemos a resposta.

CAMPO ELTRICO

Denominamos assim a poro do ESPAO onde se realizam fenmenos eltricos, pela existncia de uma corrente.

A direo e a intensidade de um campo eltrico so dados pelas linhas de fora do campo.

LINHA DE FORA

Linha de fora representa um campo eltrico (ou magntico) cuja direo, em qualquer ponto tangente direo da fora eltrica (ou do campo magntico) nesse ponto.

A linha de fora tangente em todos os pontos, direo do campo. Mas o campo percorrido por uma infinidade de linhas de fora. Ento, o nmero de linhas de fora que atravessam uma superfcie dado, convencionalmente, pela intensidade do campo.

A sala de reunio - Uma reunio medinica forma, inegavelmente, um campo eltrico ou magntico. Quanto mais estiver o ambiente carregado de eletricidade ou magnetismo positivo, mais eficiente ser a reunio. Quanto mais esse ambiente estiver permeado de foras negativas, mais perturbada a reunio. Essa a razo por que se pede que no haja movimento de gente na sala medinica, especialmente algumas horas antes das reunies: para evitar que o campo eltrico seja desfavoravelmente carregado de energias negativas, interferindo nas linhas de fora estabelecidas pelos espritos, como plos norte ideais no campo. A conversao ftil, as discusses polticas ou de outra espcie, as crticas ou palavras deprimentes, invertem a corrente eltrica do campo.

Ora, as linhas de fora dependem da intensidade de pensamentos bons e amorveis. Quanto mais numerosas e fortes essas linhas de fora, tanto mais propicio o campo eltrico para as comunicaes eletromagnticas entre desencarnados e encarnados. Contudo pode tambm ser perturbado por entidades desencarnadas, que vivam no ambiente (por no ser calmo e amoroso) ou que sejam trazidos pelos freqentadores (que tenham tido discusses ou raivas durante o dia).

CONDENSADOR

Chamam-se condensadores (ou capacitores) dispositivos, que tenham, intercalados, corpos bons condutores de eletricidade e material isolante (dieltrico). O fato de no se tocarem entre si os condutores, faz que a corrente, mesmo no passando de um a outro, provoque a criao, entre eles, de um campo eltrico. Assim, um CONDENSADOR cria um campo eltrico entre cada chapa, no espao ocupado pelo material isolante.

Os mdiuns - No ambiente medinico, os assistentes e mdiuns so verdadeiros condensadores, que formam o campo eletromagntico. Entre cada criatura existe o material isolante (o ar atmosfrico). E por isso o campo se tornar mais forte quando houver mais de uma pessoa.

Para modificar a sintonia, os mdiuns podem obter esse resultado por meio da PRECE, modificando com ela o campo eltrico, e conseguindo assim captar e retransmitir as estaes mais elevadas, os espritos superiores.

ACUMULADOR

Chamamos acumulador o aparelho que ARMAZENA energia qumica. Essa energia, uma vez armazenada, fornecida e distribuda sob forma de corrente eltrica, at que o acumulador se esgota. Entretanto, possvel recarregar o acumulador, forando-se atravs dele uma corrente em sentido oposto.

BATERIA

Denominasse BATERIA uma srie de acumuladores ligados entre si, aumentando, com isso, a capacidade de armazenamento e tambm o tempo em que consegue permanecer sem esgotar-se. Grande semelhana com a mediunidade.

A mesa da reunio - Cada criatura constitui um acumulador, capaz de armazenar a energia espiritual (eletromagntica). Entretanto, essa energia pode esgotar-se. E se esgotar com facilidade, se houver perdas ou sadas dessa energia com exploses de raiva, ou com ressentimentos e mgoas prolongadas, embora no violentas. Cada vez que uma pessoa se aborrece ou irrita, d sada energia que mantinha acumulada, descarrega o acumulador de fora (ou fluidos), diminui a carga e, portanto, se enfraquece, O segredo manter-se inalterado e calmo em qualquer circunstncia, mesmo nas tempestades morais e materiais mais atrozes.

Os acumuladores nem sempre possuem carga suficiente de energia para determinado fim. So ento reunidos em srie, formando uma bateria. Na mediunidade, quando um mdium no capaz de fornecer energia suficiente a ss, rene-se com outros, formando uma reunio. Esta constituda em srie, (no em paralelo), e por isso que todos se sentam em redor de uma mesa. A bateria assim formada, conserva em si e pode utilizar uma energia eletromagntica muito maior. Da as comunicaes em reunies serem mais eficientes que com um mdium isolado, por melhor que seja ele.

A vibrao das ondas de pensamento e a PRECE podem carregar novamente a bateria.

ELETRICIDADE ESTATICA

Assim chamada aquela eletricidade que existe permanentemente na atmosfera e nos corpos.

O tomo, constitudo de ncleo (prtons, nutrons) e elctrons, alm de partculas efmeras como mesons, positrons e neutrinos, possui alm disso a capacidade de revestir-se de elctrons.

Para fins deste estudo, os elctrons so positivos (embora a cincia os denomine erradamente negativos).

EQUILIBRIO - Quando um tomo est com seus elementos equilibrados (nmero normal de prtons, elctrons, etc.), dizemos que est descarregado eletricamente; ou seja, no tem carga eltrica.

CARGA ELTRICA - Quando conseguimos colocar mais elctrons no corpo, dizemos que o corpo est carregado positivamente. Quando, ao contrrio, h carncia ou falta de elctrons, dizemos que est carregado negativamente.

Note que se encostarmos um pente de ebonite, ou uma caneta tinteiro a pedacinhos de papel, nada acontece: o pente e a caneta esto descarregados. Mas se esfregarmos o pente ou a caneta num pedao de l ou flanela, e os aproximarmos dos pedacinhos de papel, veremos que estes pulam e aderem caneta ou ao pente: ento dizemos que esto carregados.

Essa eletricidade esttica existe no corpo humano, que consiste num eletrlito (isto , 66% dele soluo salina que contm e conduz elctrons: essa soluo salina tem o nome de soro fisiolgico). Ento, tambm o corpo humano, para ter sade, necessita estar equilibrado quanto ao nmero de elctrons. Quando estes se escoam (por exemplo, pelos ps molhados) o corpo se torna deficiente de elctrons, e surgem as doenas como reumatismo, nefrite, flebite, catarros, etc., etc., pelas exaltaes de germens.

Assim, as enfermidades exprimem falta de elctrons; a sade, o equilbrio.

Por isso, se o mdium se liga a um esprito bom, carregado positivamente de elctrons, se sente bem e continua com esse bem estar mesmo depois da incorporao, porque permanece com os elctrons em equilbrio ou em supervit. O contrrio tambm verdadeiro.

Neste segundo caso, para reequilibrar o aparelho, imprescindvel:

a) ou de um passe de reequilbrio, para fornecer-lhe os elctrons que perdeu em benefcio do esprito;

b) ou de receber o mentor ou amigo espiritual que, com sua ligao, restabelea a equilbrio, fornecendo-lhe os elctrons necessrios.

INDUO - Sabemos que, sem necessidade de tocar um corpo em outro, podemos eletriz-lo (carreg-lo de elctrons) por aproximao ou mergulho num campo eltrico ou num Campo magntico. A isso chamamos induo.

O encosto - Muitas vezes, mesmo sem incorporao, pode um esprito aproximar-se (encostar-se) a um aparelho (mdium), sugando-lhe os elctrons e deixando-o com mal-estar, por vezes com dores, embora o desencarnado dali se afaste aliviado. Isso ocorre com todos. Para o mdium, bastar um passe de recuperao.

H tambm ervas que possuem e produzem grande nmero de eltrons. E, sendo a gua um bom condutor de energia, essas ervas so empregadas com muito xito em banhos chamados de descarga, porque retemperam e reequilibram o organismo do aparelho.

Eis porque os velhos, desvitalizados (pobres em eltrons) gostam da companhia de jovens, que lhes fornecem por induo. Por isso no devem dormir no mesmo leito crianas e velhos.

A sensibilidade dos mdiuns faz que eles percebam a aproximao de um esprito como uma descarga eltrica, manifestado por vezes por um arrepio violento que lhes percorre a espinha, ou por um eriar-se dos pelos dos braos, imitando a pele de galinha: representa isso a entrada ou a sada de eltrons, logo pode ser desagradvel, quando o esprito suga eltrons que saem de nosso corpo, ou agradvel, de bem estar, significando um banho de eltrons que nos penetram, quando o esprito nos fornece energia.

AS PONTAS A eletricidade positiva ou negativa se agrega mais nas pontas ou extremidades pontuadas. Da terem nascido os pra-raios. Essa a razo pela qual as mos, os ps e sobretudo os dedos, so as partes mais carregadas em nosso corpo.

Os passes - Da qualquer dor que sintamos ser imediatamente socorrida pela nossa mo que vai ao local, para restabelecer o equilbrio dos eltrons: o passe instintivo e natural. Por isso as pessoas fracas gostam de ficar segurando as mos das pessoas fortes: os enfermos assim fazem com os sadios.

Os passes, portanto, so um derramamento de elctrons, atravs das pontas dos dedos, para restabelecer o equilbrio daquele que recebe o passe, e que deles est carente.

Como somos condensadores, perdemos nossa carga ao longo do tempo, logo a necessidade dos passes serem peridicos.

Por essa razo, as pessoas doentes no deverem dar passes: ao invs de d-los, tirariam os poucos do paciente, esgotando-o ainda mais.

CORRENTE DIRETA

A corrente direta (tambm chamada contnua), a que corre de um lado para outro do fio, sempre na mesma direo; ou seja, os eltrons entram por um lado do fio e saem pela outra. Segundo a conveno entre os cientistas, eles caminham do plo negativo para o plo.

CORRENTE ALTERNADA

Na corrente alternada os eltrons no caminham, mas simplesmente se agitam, sem sair do mesmo lugar. E como a vibrao um vai-vem constante, para a direita e para a esquerda, dizemos que a direo da corrente alternada.

ABASTECIMENTO

Para que haja uma corrente, de qualquer tipo, indispensvel que os fios estejam ligados a um abastecedor, seja ele um acumulador, uma bateria ou um gerador de eletricidade.

Ligao com o Alto - Todas as criaturas humanas tm uma capacidade eltrica, como vimos, porque o prprio corpo um eletrlito. Essa eletricidade esttica pode ser transformada em corrente, seja ela direta ou alternada, se o indivduo se ligar a um abastecedor de fora.

Temos assim que a corrente eltrica poder ter curso se a pessoa se ligar a um acumulador (unir-se a outra pessoa com vibrao suficientemente forte), a uma bateria (reunir-se a uma corrente de pessoas) ou a um gerador ( Fora Csmica, por meio da prece).

Uma vez excitada a corrente na criatura (quando esta entra em estado de transe) com seus eltrons em forte vibrao, sua sensibilidade fica aumentada de muito, e suas vlvulas (certas glndulas) conseguem fazer passar as comunicaes telepticas de outros espritos, encarnados ou desencarnados.

A ligao, que comparamos a um acumulador, feita de dois modos: ou direta por contacto, ligando-se os fios a uma pessoa (encarnada ou desencarnada), ou por induo, quando a criatura (encarnada ou desencarnada), sendo possuidora de forte campo eltrico e magntico, envolve o mdium nesse campo, excitando-lhe os eltrons e produzindo a corrente.

Evidentemente, a ligao ser muito fraca quando se tratar de um simples acumulador; mais forte quando for uma bateria, e fortssima quando se tratar de um gerador. Da haver necessidade, nas reunies desse gnero, de que a corrente medinica da mesa seja firme, segura, que haja, como se diz vulgarmente concentrao, ou seja, que todos ajudem, com um pensamento unssono, a formao do campo eltrico que permita, quele aparelho que dever registrar os sinais telepticos enviados de fora, uma sensibilidade apurada e uma seleo de sinais (evitando assim interferncias).

INTENSIDADE

Logicamente, a corrente poder ter maior ou menor intensidade, dependendo da fonte alimentadora. Medimos a intensidade em ampres. Assim, a quantidade da corrente que percorre um fio ser tanto maior, quanto mais ampres tiver. E o ampre medido pelo aquecimento do fio.

Ligao com os espritos - Assim medimos a capacidade medinica de uma pessoa; algumas possuem capacidade para receber espritos de alta energia; outras s podem receber comunicaes de espritos afins em fora. Raros so os aparelhos que suportam quantidades grandes de fluidos eltricos, sem lhes opor resistncia.

RESISTNCIA

Qualquer condutor de eletricidade, por melhor que seja, ope uma resistncia (faz uma oposio) passagem da corrente. Essa resistncia medida em ohms, e h leis estabelecidas para medi-la: o comprimento do fio, sua grossura, a temperatura e o material de que construdo. Assim, a resistncia ser maior: a) se o fio for mais comprido; b) se o fio for mais fino; c) se a temperatura for mais elevada, e vice-versa.

IMPEDNCIA

Na corrente alternada, a resistncia da bobina tem um nome especial, a impedncia. O fio se ope muito mais corrente alternada que corrente direta. Isto porque, na corrente direta os eltrons simplesmente atravessam o fio de um lado para outro, ento a resistncia uma constante. J na corrente alternada, os prprios eltrons do fio so agitados, num campo magntico que varia continuamente; e essa variao do campo magntico sufoca e diminui a corrente, em sua intensidade.

Resistncia dos mdiuns - No fato medinico observamos com freqncia tanto a resistncia quanto a impedncia dos aparelhos (mdiuns).

A resistncia oposta s comunicaes telepticas que lhes chegam. Sentado a uma mesa de trabalhos, com a bateria boa, o mdium sente os sinais eltricos que lhe chegam mente, e resiste, nada manifestando, por causa do temor de que esses sinais no venham de fora, mas de dentro dele mesmo. Isto , que no seja a comunicao de um esprito desencarnado, mas apenas de seu esprito encarnado. Em outras palavras: teme, que no seja uma comunicao, mas simplesmente um caso de animismo.

Numa sesso bem orientada, o que se quer coisa boa, no importando a fonte de onde provenha. Se a comunicao boa, sensata, lgica, construtiva, que importa se vem de um esprito encarnado ou desencarnado? Se nada vale a comunicao, deve ser rejeitada, venha ela de uma ou de outra fonte. A razo que deve ter a ltima palavra.

Mas alm dessa resistncia corrente direta, e que geralmente consciente, existe tambm a impedncia, ou seja, a resistncia quase sempre inconsciente passagem da corrente. O mdium no faz de propsito: ao contrrio, conscientemente se coloca disposio. Mas sem querer e sem saber, no deixa que seus rgos especializados vibrem suficientemente para permitir a eletrificao do fio. E a comunicao no se d. Pode ser que essa resistncia (ou melhor, impedncia) seja resultado de fatores estranhos: a questo do material que lhe constitui o corpo fsico e que torna difcil a eletrificao. Se, por exemplo, se trata de uma pessoa frgida e indiferente, haver muito mais dificuldade do que com uma pessoa sensvel e amorosa, sobretudo se estiver apaixonada.

Outro fator de impedncia a variao do campo magntico, isto , quando a corrente medinica est fraca ou insegura: quando seus componentes se distraem com facilidade. Quando h elementos fracos, diminuindo a capacidade da bateria. Um acumulador pifado inutiliza a bateria: uma pessoa distrada quebra a corrente.

Assim:

a) As resistncias, ligadas de seguida, se somam.

Por isso, quanto mais numerosos forem os descrentes de m vontade, numa reunio, menos possibilidade h de se obterem comunicaes.

b) Ao resistir corrente, o fio pode ficar ao rubro.

a razo de o mdium que resiste comunicao quase sempre sentir mal-estar, que persiste mesmo depois da reunio.

c) Quanto mais aquecido o fio, maior sua resistncia corrente.

Da serem mais difceis as comunicaes em ambientes quentes e abafados.

d) A resistncia depende do material de que o fio .

Em vista disso que se aconselha aos mdiuns no se alimentarem excessivamente, nem ingerirem lcool, nem carne em demasia, para que oponham menor resistncia s comunicaes.

CORRENTE PARASITA

A corrente parasita ou de Foucault, ocorre quando o ncleo de metal do rotor (gerador) construdo de uma s pea slida e inteiria.

Sendo os condutores enrolados em torno desse ncleo de metal, este pode desenvolver uma corrente parasita, que interfere nas linhas do campo magntico. Essas correntes, alm de no terem utilidade, produzem calor no ncleo, baixando o rendimento da mquina.

Para diminuir a intensidade da corrente parasita, ao invs de um bloco inteirio, so usadas finas chapas separadas por matria isolante. Assim, em lugar de corrente parasita nica de intensidade forte, teremos uma srie de pequenas e inofensivas correntes, que s circulam individualmente em cada lmina.

Formao da mesa medinica - O conhecimento desse efeito de grande utilidade para constituio da mesa medinica; e explica por que, desde os primrdios, os bons dirigentes de sesses fazem sentar os mdiuns intercalando-os com no mdiuns. A razo dada que os no-mdiuns servem para sustentar a corrente. Perfeitamente lgico e verdadeiro.

Mas agora, pela comparao com a corrente de Foucault, podemos perceber o motivo cientfico: se os mdiuns se sentam todos de seguida na mesa, forma-se a corrente parasita, que pode provocar interferncias no campo magntico da mesa, fazendo que a vibrao recebida por um mdium repercuta nos que lhe esto ao lado, perturbando-os. Alm disso, ao envolver outro mdium essa vibrao, pode lev-lo a enganar-se: supondo tratar-se dos fluidos de um desencarnado, talvez force a manifestao, resultando da mistificao involuntria e inconsciente.

Mais ainda: formando o bloco monoltico de mdiuns um grupo inteirio, a intensidade da manifestao maior, enfraquecendo as resistncias dos mdiuns (pela corrente parasita) e a ao dos espritos se far com muito mais violncia.

Se os mdiuns (sensitivos) forem intercalados com no-mdiuns (no-sensitivos = isolantes) cada um deles dar sua manifestao com a intensidade normal, sem perigo de influenciar os vizinhos e com maior possibilidade de conter a violncia dos manifestantes.

Formar-se-, dessa forma, uma corrente normal, sem perigo de parasitismo, de influncias mtuas, de violncias acrescidas.

Dentro do possvel, pois, formem os dirigentes a mesa com essa alternncia de mdiuns e no-mdiuns.

Alm da intensidade da corrente, e da resistncia que a ela ope o condutor, encontramos outras especialidades a estudar.

POTENCIAL

A diferena de presso eltrica entre uma ponta do fio e a outra extremidade determina o potencial eltrico da corrente.

Mede-se esse potencial pela unidade volt. Ento, 1 volt a diferena de potencial que produzir 1 ampre de corrente, atravs de 1 ohm de resistncia.

Logicamente, quanto maior a diferena entre os dois extremos do condutor, maior a voltagem. E exatamente essa diferena de potencial que faz que a corrente flua ou caminhe, do lado mais forte para o mais fraco.

Ento, numa corrente de 120 volts, precisamos de uma resistncia de 120 ohms, para termos uma corrente de 1 ampre.

Temos duas maneiras de ligar uma corrente a elementos isolados

LIGAO EM SRIE

Quando a corrente passa de uma lmpada a outra, temos a ligao em srie, e o comportamento o seguinte:

Cada uma das lmpadas de Natal recebe 1 ampre; cada lmpada tem 15 ohms; as oito perfazem 120 ohms; a entrada de 120 volts.

Donde vemos que a resistncia de cada lmpada somada outra, e o total das resistncias (120 ohms) vai estabelecer a intensidade da corrente (1 A). Corrente fraca, utilizada, por exemplo, nessas lmpadas das rvores de Natal.

LIGAO EM PARALELO

Mas podemos ligar diretamente a corrente total em cada lmpada e teremos: Entrada, 120 volts; cada lmpada fica com os 15 ohms de resistncia, e com 8 ampres de corrente, portanto receber intensidade de corrente, em cada uma, oito vezes maior que na ligao em srie. Tipo utilizado na iluminao domstica, para no enfraquecer a corrente nas lmpadas e demais aparelhos eltricos.

Vejamos dois casos semelhantes, em ligaes diferentes, para bem compreender o que ocorre:

Ligao em srie:

Na primeira, a ligao em srie dividiu pela metade a intensidade da corrente em cada lmpada. Na segunda, foi deixada total a intensidade de cada lmpada.

Crculo fechado - Isso importante para a constituio da corrente medinica. Por isso ela sempre construda em circuito, em redor de uma mesa ou sem mesa. Isto porque, geralmente, os mdiuns tm fraca potncia, e por isso a ligao feita em srie, em circuito fechado. S mdiuns de grande potncia podem ser ligados em paralelo (trabalhando a ss).

POTNCIA ELTRICA

A potncia eltrica depende da combinao entre: a) a intensidade da corrente (amperagem) e b) a presso eltrica (voltagem).

A potncia medida em watts; 1 ampre, quando a diferena de potencial de 1 volt.

Ento conhecemos os watts (potncia) de uma corrente, multiplicando os volts pelos ampres.

A energia (erg) a potncia combinada com o tempo. Mede-se em watts hora (wh) ou, para facilitar nas quantidades maiores, quilowatt hora (kwh). Para encontrar-se a energia, bastar multiplicar a potncia pelo tempo. Por esse meio descobrimos a energia despendida.

Energia despendida pelos mdiuns - Assim, nas reunies medinicas podemos calcular a energia despendida pelos aparelhos calculando o potencial de fora do conjunto, a intensidade da corrente, a potncia do aparelho e o tempo gasto. Em vista disso que se aconselha que as reunies no devem durar mais do que uma hora e meia, a fim de no desgastar muita energia dos presentes. Entretanto, a presena de pessoas com muita vitalidade (muito potencial) e com a manifestao de espritos muito elevados (grande intensidade de corrente) e de mdiuns de forte potncia, pode demorar-se, mais, porque a energia fica muito acrescida em capacidade.

Alm disso, se a corrente estiver bem ligada ao Gerador Universal da Fora Csmica (Deus) por pensamentos elevados e preces desinteressadas, isso fortificar de muito a capacidade do grupo e compensar a energia consumida no intercmbio.

TRANSFORMADOR

O transformador um aparelho que consiste em duas bobinas (um fio fino isolado, geralmente por verniz) enrolado num ncleo de ferro doce. A corrente, ao passar pelo fio em redor do ferro, magnetiza-o e desmagnetiza-o muitas vezes por segundo. Funciona o transformador de acordo com o nmero de espiras (voltas), dessa primeira bobina, e com o nmero de espiras da outra bobina (secundria) de sada, que magnetizada por induo.

Por esta figura poder ser compreendido o mecanismo de um

transformador: se a bobina primria (de entrada) tiver a

metade das espiras q ue a bobina secundria (de sada), a

corrente que entrou com 60 volts, sair do outro lado com 120

volts.

Entretanto, se a voltagem foi aumentada a corrente diminui.

Ento, o interessante no fazer o transformador trabalhar nesse sentido, e sim no sentido contrrio: diminuindo a voltagem e aumentando a corrente. Isso se consegue colocando mais espiras na bobina primria e menos na bobina secundria. Como sempre existe pequena perda (2 a 3 %), a corrente no aumenta na prtica tanto quanto deveria faz-lo teoricamente. Veja o exemplo da figura.

Em certas reunies medinicas, h elementos humanos que funcionam como verdadeiros transformadores que aumentam a corrente. Quase sempre so pessoas que no so mdiuns, e at que muitas vezes se julgam inteis na reunio. Ficam ali parados, concentrados, firmes, mas nada sentem. No entanto, esto servindo incalculavelmente para o bom xito das comunicaes; so os chamados estacas de sustentao de uma reunio. Sem a presena deles, a reunio se tornaria to fraca que quase nada produziria.

Como h esses transformadores que aumentam a corrente, existem os que agem de modo inverso: diminuem a corrente. So aqueles que se isolam do conjunto, ou porque permaneam preocupados com seus pensamentos prprios, ou porque cedam ao cansao e durmam: a interrupo de corrente trabalha como um transformador que diminui a corrente, embora no na corte.

RETIFICADOR

Chamamos assim ao aparelho que transforma a corrente alternada em corrente contnua. Trabalha baseado no princpio das vlvulas, que deixam a gua correr num sentido mas se fecham, impedindo-a de voltar. Assim, no retificador eltrico, o aparelho deixa passar os elctrons de um lado s, no lhes permitindo o regresso. O processo que far entender o da vlvula eletrnica retificadora:

A vlvula composta de um filamento que, aquecido, expele elctrons. Estes so atrados pela placa, que os manda frente. Mas no podem regressar da placa ao filamento. A corrente entrou alternada, ao sair da placa tem um s sentido: direta.

Telemediunidade - Tambm na reunio medinica h pessoas que atuam como vlvulas retificadoras quase agentes catalticos, que permitem ao aparelho sensitivo (mdium) a recepo de mensagens. No entanto, essa tarefa quase sempre afeta a seres desencarnados, que facilitam a recepo das correntes provenientes do mundo astral mais elevado ou mesmo do mundo mental. a chamada telemediunidade, em que um esprito retifica as correntes mais elevadas, tornando-as acessveis aos aparelhos encarnados. Em muitas ocasies, esses intermedirios acrescentam, a essa tarefa, a de transformadores para diminuir a intensidade da corrente, a fim de poder ser recebida pelo aparelho medinico.

Vejamos, agora, como se d a comunicao propriamente dita, sob o ponto de vista eletrnico.

Precisamos analisar o comportamento da onda de som, combinada com a onda eltrica, fixando bem que, na mediunidade, tambm se trata de ONDA, embora seja onda de pensamento.

Estudemos alguns termos de rdio.

IONTE

Quando os elctrons viajam por um gs, tm eles a propriedade de eletrizar os tomos desse gs, que se tornam carregados; passam ento a denominar-se IONTES (ou ons). Podemos defin-los, ento, como tomos (ou radicais) eletricamente carregados.

Os iontes podem ser carregados de eletricidade positiva (formando os cationtes) ou negativa (formando os aniontes).

Quanto mais a atmosfera se carrega de iontes, mais ionizada fica, isto , mais eletrificada. A iontizao poder ser positiva ou negativa.

Durante o dia, a atmosfera fica demais iontizada, e por isso os aparelhos receptores funcionam com menos perfeio, j que, alm de receberem a onda hertziana, recebem tambm as cargas dos iontes, o que produz esttica. Havendo noite menor iontizao da atmosfera, por causa da ausncia das radiaes solares, funcionam melhor os receptores.

Ambiente da sesso - Da a preferncia para exerccio da mediunidade das horas noturnas, quando h poucos iontes eltricos na atmosfera, j que a mediunidade funciona semelhana do rdio, e o comportamento das ondas de pensamento ser semelhante ao das ondas hertzianas.

Vibrando intensamente os iontes eltricos produzidos pelas radiaes solares, eles interferem - embora funcionando em faixa de onda mais baixa - nas ondas mais delicadas do pensamento; assim como, de modo geral, as ondas solares luminosas interferem na manifestao dos fluidos magnticos o no ectoplasma. Por isso, as sesses de efeitos fsicos necessitam de ausncia de raios luminosos.

Ento, para o bom funcionamento de uma reunio medinica, indispensvel um ambiente bem iontizado positivamente, por pensamentos elevados. A atmosfera assim carregada facilita as comunicaes, j que ativa o campo eltrico-magntico.

O melhor meio de iontizar o ambiente manter os acumuladores ligados ao gerador (manter mentes e coraes unidos ao Pai) de modo a emitir cationtes, que saturem a atmosfera. Essa emisso realizada pelos pensamentos de amor desinteressado e de prece desinteressada, jamais por preces particulares s para si ou para os seus, nem com amor s por aqueles que esto em contacto conosco.

Em contrapartida, os ambientes carregados negativamente, com pensamentos de egosmo, de discusses, de futilidades, de raivas e personalismos, s permitem reunies fracas, improdutivas e at perturbadas, delas saindo os participantes em estado pior do que entraram: mais enfraquecidos, com rgos psquicos e fsicos afetados.

Se no houver ambiente bem iontizado, melhor no realizar reunies. Por isso no deve fazer-se uma sesso de intercmbio em qualquer lugar, nem sob pretexto de CARIDADE.

VLVULA

Vejamos agora o comportamento de uma vlvula termo inica, dessas que utilizamos em nossos rdio-receptores. Vemo-la construda de:

a) um FILAMENTO de metal prprio, ligado corrente eltrica que o esquenta at o rubro (em brasa), estado em que o fio expele de si milhes de elctrons, que tm seu caminho facilitado por causa do vcuo dentro da vlvula.

b) de unia PLACA de metal, que recebe o jato de elctrons e os encaminha para diante pelo fio, mas no permite que eles voltem ao filamento; assim procedendo, transforma a corrente alternada em corrente direta ou contnua.

c) nas vlvulas mais complexas, entre o filamento e a placa existe uma GRADE, que tem a finalidade de selecionar o fluxo dos eltrons.

Com esses elementos bsicos e alguns secundrios, obtida a RETIFICAO da corrente e sua ampliao.

O Corpo Pineal - Na caixa craniana temos a principal vlvula do corpo humano: O CORPO PINEAL OU EPFISE. Ainda a se localiza a grande auxiliar da pineal, que a HlPFISE. No resto do corpo encontramos outras vlvulas.

No entanto, fique claro que, para a comunicao, necessitamos de uma vlvula detetora ou retificadora, que o corpo pineal. Comparativamente termo inica, a pineal funciona recebendo corrente alternada e deixando sair corrente direta: pois uma transformadora de corrente. Mas, ao mesmo tempo age como um transformador de freqncia, pois recebe ondas pensamento que de l saem modificadas em ondas-palavra.

Essa modificao da ideao em palavras constante, no trabalho interno do EU, que fornece as idias mente abstrata; essas ondas curtssimas so enviadas do transmissor (corao) e captadas pela pineal (crebro), sendo a transformadas em palavras discursivas, em raciocnios, em dedues e indues. Com a prtica desse trabalho constante, embora inconsciente, a pineal exercita-se para mais tarde, mais amadurecida, poder fazer o mesmo com idias provenientes de fora, de outras mentes por meio da telepatia.

A pineal, formidvel vlvula eletrnica, capta as ondas-pensamento, (corrente alternada) e as deteta em ondas discursivas (corrente direta pessoal) trabalhadas pelos lobos frontais do crebro, e depois traduzidas em som (pelo aparelho fonador), ou em desenhos ideogrficos (pelos msculos das mos).

Assim, terica e praticamente observamos a transmutao das idias de um ser para outro, no ponto exato da transformao das ondas. Mas resta-nos ainda ver o processo da comunicao propriamente dita.

TRANSMISSAO E RECEPO

O mecanismo de comunicao (transmisso e recepo) do rdio obedece, em linhas gerais simplificadas ao seguinte (observe o desenho esquemtico):

1 estgio - A Pessoa fala, produzindo ondas acsticas; estas ferem o microfone, fazendo-lhe vibrar a lmina, que transmite essas ondas em corrente varivel a uma vlvula amplificadora. Esta aumenta muito os sinais e os envia ao aparelho transmissor, que as transforma em ondas hertzianas, fixando-lhes a freqncia; e a potncia, modulando-as e lanando-as pela torre de transmisso.

2 estgio - As ondas hertzianas correm pelo ar atmosfrico e batem em todas as antenas, penetrando todos os ambientes, tenham ou no aparelhos receptores: a atmosfera terrestre est permanentemente saturada de ondas hertziana provenientes de todas as estaes transmissoras do globo.

3 estgio - Um aparelho especializado (receptor) recebe todas essas ondas. Mas o ouvinte escolhe, por meio de seu condensador varivel, qual das ondas ele quer ouvir. Sintonizado o aparelho na mesma freqncia que a da estao transmissora que ele deseja, a corrente das ondas hertzianas novamente ampliada por uma vlvula, depois retificada para corrente direta por outra, sendo ento levada ao alto-falante, que transforma os impulsos eltricos em ondas acsticas, as quais so percebidas pelos ouvidos do interessado.

Funcionamento fsico da mediunidade - Examinando o 1 estgio (efetuado pelo esprito comunicante) vemos que suas palavras so inicialmente moduladas para poderem ser percebidas. Essa modulao requer um estado especial de vibrao dele prprio. No qualquer esprito que, falando em qualquer situao, consegue ser percebido. Se assim fora, os mdiuns suportariam um pandemnio de vozes misturadas, que se tornariam incompreensveis. Mas, tal como o transmissor, o esprito tem que saber fixar a freqncia de sua onda, que s poder ser percebida pelo aparelho que com ele sintonize. Essas vibraes discursivas podem ser transmitidas de duas maneiras:

1) mediante ligao direta aos centros nervosos (plexos, chakras) do aparelho, que as registra e reproduz automaticamente (embora possa ser conscientemente, j que uma coisa no exclui a outra);

2 ou mediante recepo das ondas, sem ligao (sem fio). Essa duplicidade de Processos explica certos pormenores:

- Por que alguns espritos, ao incorporar, guardam a pronncia tpica (pretos velhos, por exemplo) ou s falam no prprio idioma?.

Porque a transmisso direta (por fio fludico) e a reproduo automtica.

- Por que um esprito de, por exemplo, um alemo que nunca esteve no Brasil nem jamais aprendeu o portugus, se comunica neste idioma, sem qualquer sotaque?

Porque a transmisso feita em ondas-pensamento, e so captadas as idias e traduzidas em sons pelo crebro do mdium, em palavras suas (isto , em palavras do mdium).

- Por que certos mdiuns ignorantes falam lnguas estrangeiras ou do comunicaes de assuntos que no conhecem?

Porque a ligao direta e a comunicao automtica.

- Por que certos espritos dizem que no podem falar sobre isto ou aquilo por meio deste mdium, alegando que o aparelho, por desconhecer o assunto, no lhe fornece material para a comunicao?

Porque este mdium trabalha sem ligao direta, captando as ondas-pensamento, e teria que traduz-las em palavras suas, tiradas de seu crebro. Ora, se no conhece o vocabulrio especializado tcnico, ou se no tiver noes, por exemplo, de anatomia, no poder entender nem mesmo as idias, quanto mais reproduzir os pensamentos com palavras suas.

- Por que durante certas. comunicaes automticas o mdium fica inconsciente e em outras permanece consciente?

Durante as comunicaes o mdium sempre tem conscincia do que diz. Mas quando termina que vem o esquecimento. Isso se d sobretudo, quando a comunicao feita por meio de sono hipntico, sendo o agente o esprito e paciente o mdium.

Verificamos, pois, que o esprito no precisa estar presente para dar a comunicao. Pode irradiar seu pensamento de distncias grandes e ser recebido pelo mdium. Da o erro de mandar que o vidente comprove a incorporao, para evitar mistificaes. A essa transmisso distncia chamam alguns telemediunidade.

Examinando o 2 estgio compreendemos que as ondas so enviadas indistintamente ao ambiente (se no houver ligao direta), e portanto recebidos por quem esteja sintonizado com elas. De modo geral h um mdium que as recebe. Mas pode acontecer que sejam recebidas por dois ou mais mdiuns concomitantemente (ou que nenhum dos presentes as receba).

Nesse caso, se so da mesma sensibilidade, a comunicao de ambos igual ou quase. Se so de sensibilidade diferente, cada um deles apanhara aquilo de que for capaz. Isso explica o leit-motiv que muitas vezes ocorre nas sesses em que vrios mdiuns ferem o mesmo assunto, embora com palavras diferentes. Todos receberam a mesma mensagem, mas cada um as traduziu segundo sua prpria capacidade. Por que falar em plgio?

No 3 estgio compreendemos a importncia da sintonia. No rdio, procuramos a sintonia por meio do condensador varivel. Na mediunidade, com a elevao ou o baixamento das vibraes, at que sejam harmnicas.

Aberta a sesso, alguns aparelhos nada sentem. Se permanecerem em orao (ligados ao Gerador) esquentando o aparelho e elevando a freqncia, podem atingir determinado grau e receber uma estao transmissora. Se permanecerem distrados, sintonizados com seus problemas, nada recebem, ou ento s recebem comunicaes de espritos que estejam na mesma faixa vibratria.

Isso ocasiona que as comunicaes de certos mdiuns sejam sempre semelhantes: eles alimentam a mono-idia, e s percebem estaes que estejam naquela faixa.

Captadas as ondas-pensamento, o aparelho medinico as retifica, atravs do crebro, modulando o pensamento-palavra, transformando-as em ondas-acsticas (palavras discursivas), sonorizando-as atravs do aparelho fonador (alto-falante) ou as escreve (transformando- as em imagens convencionais), mas sempre com suas prprias palavras e estilo (a no ser que a ligao tenha sido feita por fio, ligado aos chakras, agindo sobre os centros nervosos do corpo e prescindindo da vlvula retificadora do mdium).

Examinemos algumas perturbaes que podem ocorrer na recepo de ondas radiofnicas: a imagem, o fading e a interferncia.

IMAGEM - Chama-se assim sintonia de determinada freqncia em outra freqncia, ou seja, recepo de uma onda em cima de outra, ou de uma estao em outra.

Elevao de pensamentos - Muito importante o conhecimento desse fato. Com efeito, cada criatura humana possui sua freqncia intermediria (FI) de determinado valor. Ocorre ento que, se a FI for baixa, a recepo das ondas do esprito comunicante poder somar-se ao pensamento do aparelho receptor de tal forma que prejudique a pureza das idias transmitidas. Porque, de fato, mistura da RO do esprito desencarnado com a FI do mdium SEMPRE HAVER. S se excetua o caso de ligao direta por fio fludico (equivalente ligao telefnica). Mas, quando a RO do esprito mais forte (60% pelo menos) a comunicao ainda pode considerar-se boa. Percentagem mais baixa no aceitvel, j que faz que a mensagem perca a autenticidade.

O remdio para obviar a esse mal ser elevar a FI da criatura de tal modo, que no produza imagens em qualquer ds ondas da faixa em que est trabalhando na recepo.

Essa elevao da FI equivale ao combate sistemtico a tudo o que reduza as vibraes, como vaidade, orgulho, pretenso, mgoa, ressentimento, cimes, crticas, etc. Havendo qualidades positivas (humildade, amor, esprito de servio desinteressado) a FI da criatura permanece alta, afastando-se o perigo de imagens.

FADING - o nome dado variao de intensidade, na entrada da onda no aparelho radiofnico. A onda comea forte, depois vai enfraquecendo e desaparecendo at um mnimo, para crescer logo em seguida, numa oscilao peridica. Interessante observar que o fading se verifica quase que somente nas ondas curtas. A correo do fading pode obter-se com o fortalecimento do circuito do amplificador, de modo que fixe o mximo e o mnimo de uma faixa audvel.

Vigilncia dos mdiuns - Na mediunidade comum ocorrer o mesmo fenmeno, sobretudo quando o transmissor de onda curta (espritos mais elevados). Ao perceber o mdium que o esprito comunicante (estao transmissora) de elevada categoria astral, comea a sentir-se satisfeito (vaidoso) de servir de intermedirio, o que enfraquece imediatamente a recepo. Doutras vezes pode distrair-se com problemas seus, e ento titubeia. Ou ainda ocorre que o comunicante pode dar um impulso, e depois deixar que o mdium prossiga por si na explanao do assunto, a fim de exercit-lo: pode ento o aparelho perder o fio e produzir um fading. E outras causas: distraes, falta de concentrao do aparelho da corrente, etc.

Remdios, portanto, so: firmeza de concentrao (o intelecto vazio de pensamentos); sentimento de humildade e amor desinteressado; e sobretudo ateno seqncia de idias que forem sendo recebidas.

INTERFERNCIA - a intromisso de uma onda estranha, no aparelho, perturbando a recepo. A interferncia pode ter diversas causas:

a) transmisso de onda de freqncia muito prxima. O transmissor irradia em freqncia determinada, que se chama onda portadora; assim mesmo, existe uma oscilao de cerca de 10.000 ciclos por segundo em cada lado. Por isso, se outro transmissor emitir dentro desse limite, h uma interferncia. Essa a razo por que as estaes de broadcasting esto distantes uma da outra, no mnimo, em 40.000 ciclos (... 860 - 900 - 940 - 980 - 1020 - 1060 kcs);

b) uma ruptura ou fechamento de circuito estranho, ou seja, quando se liga ou desliga qualquer aparelho eltrico, o receptor registra estalidos caractersticos, que todos conhecemos;

c) funcionamento de motores de centelha ou exploso, que produzem oscilaes eletromagnticas, repercutindo no receptor com zumbidos e roncos continuados, chegando, por vezes, a impedir a recepo.

Espritos perturbadores - Da mesma forma, nas transmisses de ondas de pensamento (com muito mais efeito, porque muito mais sutis e delicadas) ocorrem tais interferncias.

a) ciclagem prxima: pode acontecer que dois espritos de vibrao vizinha emitam pensamentos de forma a interferir um, na mensagem do outro. O mais comum ocorrer isso entre a mensagem do esprito e a mente do mdium, sobretudo quando se trata do guia ou mentor. Isto porque, de modo geral, o guia' tem uma freqncia muito prxima da de seu aparelho. E explica-se: se assim no fora, no se lhe poderia agregar como guia, j que isso requer sintonia vibratria entre os dois. Da o cuidado que devemos ter, examinando cuidadosamente as mensagens dos guias, para descobrir se existem interferncias do pensamento do aparelho medinico.

b) Quando h ruptura de corrente na mesa medinica, ocorrem interrupes na transmisso de mensagens, que se tornam fracas, por vezes perdendo mesmo a seqncia de sentido. Tambm pode acontecer que, de fora, venham interrupes, quer provenientes de mentes desencarnadas, quer de encarnadas. E essas centelhas podem ser to violentas, que rompam a ligao entre transmissor (esprito) e receptor (mdium).

c) A terceira interferncia (que difere da segunda por ser continuada) provm, quase sempre, da assistncia, especialmente pela presena de pessoas totalmente descrentes, que duvidam e se opem aos fenmenos, com seu pensamento. A assuada de ondas-pensamento pode ser to forte, que impea o recebimento de mensagens. Isso explica por que os mdiuns, quando levados a ambientes hostis para dar provas, com freqncia nada produzam: no conseguem receber a onda irradiada, em vista das interferncias existentes que a cobrem.

Essa tambm a razo por que nos dias de grande movimentao popular no se devem realizar sesses medinicas: as interferncias so muito grandes e podem perturbar totalmente os aparelhos receptores humanos, tal como centelhas muito violentas podem causar prejuzos srios nos rdios e televises, queimando resistncias e at vlvulas.

MAGNETISMO

Vem da palavra magneto (mineral que atrai ferro), donde deriva a palavra magnetismo. Analisado recentemente, foi classificado como tetrxido de triferro (Fe304), ao qual hoje se denomina magnetita, chamando-se ms ao magneto.

Todos conhecemos essa capacidade do m de atrair limalha de ferro, e os so muito empregados em numerosos campos de atividade.

Magnetismo humano - Interessante recordar que essa capacidade de atrao tambm observada no corpo humano, e por associao, a ela se chamou magnetismo animal.

Citemos alguns fatos do magnetismo mineral, comparando-os com o magnetismo humano (animal), a que muitos atribuem os nomes de, faculdade ou capacidade medinica.

A propriedade do tetrxido de triferro atrair o ferro. Assim, no corpo humano h partes definidas que tambm parecem atrair certas ondas vibratrias, que a criatura fica apta a sentir e descrever.

Grifamos o termo atrair, porque no acreditamos existir a realmente uma atrao; cremos que uma irradiao recebida e registrada, da mesma forma que os olhos no atraem as vibraes luminosas, nem os ouvidos atraem as ondas sonoras: simplesmente recebem-nas e as registram. Mas ocorre que, quando o objeto que irradia tem o seu pso- massa menor que o pso-fra da sua radiao, no so apenas os fluidos da radiao que caminham, mas consigo eles arrastam em direo do receptor o prprio corpo radiante. D-nos isso a impresso de que existe uma atrao.

Admitimos, ento, que h corpos capazes de receber as vibraes de outros corpos, tal como o tetrxido de triferro recebe as vibraes do ferro, trazendo-os mesmo a si quando o peso-fora da radiao maior que o peso-massa do corpo.

Ora, o mesmo ocorre com o corpo humano, sobretudo com certos rgos. Por exemplo, as glndulas pineal e pituitria (epfise e hipfise), que tm a capacidade de receber as ondas- pensamento da prpria mente e de outras mentes, encarnadas ou desencarnadas. Aceitamos a teoria de que a glndula pineal serve sempre de intermediria entre o esprito da criatura e o crebro. Toda e qualquer idia ou pensamento do esprito transmitido vibracionalmente e recebido pela pineal, e atravs dela comunicado aos neurnios cerebrais que ento a transmitem ao resto do corpo, agindo sobre os centros da fala, dos braos, pernas, etc. Inversamente, tudo o que fere os nervos pticos, auditivos, olfativos, gustativos, tcteis, etc., levado aos neurnios, que o fazem chegar pineal e da ento transmitido por meio de ondas- pensamento ao esprito.

Assim como recebe os pensamentos do prprio esprito, pode tambm receber os de outros espritos quer na matria (telepatia), quer desencarnados (mediunismo). Entretanto, alem desse tipo de mediunismo, que chamaramos magntico, temos outro tipo de mediunismo, realizado por fio fludico, ligado diretamente aos chakras, e destes passando aos plexos nervosos que so feixes e entrosamentos de nervos. Ou seja os chakras representam em relao aos plexos, o mesmo papel que a pineal em relao ao crebro. Lembremo-nos de que o plexo mais importante do tronco, plexo solar, tambm denominado crebro abdominal.

Do mesmo modo que os nervos constituem os condutores fludicos das vibraes sensoriais no corpo fsico, assim h cordes fludicos de matria astral, de que nossa cincia terrena oficial, ainda nem sequer apurou a existncia, embora citados em literaturas antiqssimas e bem conhecidas no ocidente (Eclesiastes 12:6). Nada existe, porm, a esse respeito nos tratados cientficos.

PROCESSOS DE IMANTAO

Uma barra de ferro pode ser imantada por trs processos principais:

a) por induo magntica, que realizado mantendo-se a barra de ferro prxima a um m;

b) por atrito, quando uma barra de ferro neutra atritada com um m, sendo indispensvel que sejam atritados sempre no mesmo sentido, porque o atrito num sentido desfaz a imantao obtida no outro;

c) por corrente eltrica, quando se enrola em torno da barra de ferro um fio percorrido por corrente eltrica. Esse processo faz o que chamamos eletro m.

A mediunidade pode ser inata, tal qual o magnetismo do m natural.

Tipos de Mediunidade - Agora passemos a estudar ligeiramente o despertamento, chamemo-lo artificial da mediunidade. Tambm aqui podemos encontrar as mesmas trs modalidades principais que para o m mineral.

a) Assim como uma barra de ferro se imanta quando na proximidade de um m, assim tambm pode uma criatura conseguir comunicaes medinicas quando ao lado de um mdium, embora seja insensvel quando a ss. Esse fenmeno obtido, porque a radiao do mdium sensibiliza a aura do sujet, tornando-o apto a captar mensagens. Por isso observamos que certas pessoas s recebem quando ao lado de um mdium. Mais comum a necessidade da presena de um mdium para INICIAR o trabalho medinico de uma pessoa; feito o desenvolvimento, poder passar a receber sozinha. No falha pessoal: que as radiaes do mdium lhe servem de agente cataltico para abrir a mediunidade.

b) Da mesma forma que a barra de ferro neutra se imanta ao ser atritada, assim a criatura pode ser predisposta a receber comunicaes, ou a abrir a mediunidade, se lhe forem aplicados passes magnticos por um mdium. Pensam alguns que o passe no aparelho novo serve para fazer receber espritos, e movimentam as mos como se empurrassem algum. Mas os passes no tm essa finalidade. Devem ser dados de cima para baixo (sempre no mesmo sentido) para que o efeito no seja anulado. Algumas entidades preferem que no sejam aplicados passes, antes da incorporao, alegando que isso pode influir no animismo. Assim fazendo, porm, o desenvolvimento muito mais demorado e talvez no se realize. Ao aplicar os passes, o passista magnetiza ou imanta o aparelho, fazendo sensibilizar-se a glndula pineal (passes na cabea) para comunicaes telepticas, ou os chakras (passes ao longo da espinha dorsal) para as ligaes fludicas.

c) a terceira maneira de favorecer a imantao enrolar-se a barra de ferro com um fio percorrido por corrente eltrica. So os eletro ms. H pessoas, tambm, que s se tornam mdiuns, ou seja, s ficam capacitados para receber, quando envolvidos pela corrente da mesa medinica, nada conseguindo quando esto a ss. A corrente da mesa medinica aumenta a sensibilidade da pineal e dos chakras (j vimos que a bateria tem mais fora que os acumuladores isolados). Nesses casos, o aparelho aumenta sua sensibilidade e se imanta, tornando-se apto a receber as comunicaes.

IMS PERMANENTES E TEMPORRIOS

De acordo com a construo do m artificial, pode ele manter a propriedade magntica por muito tempo, at por anos, ou perd-la logo depois que cesse a causa da imantao. No primeiro caso o m chamado permanente, no segundo, temporrio ou transitrio. Os eletro ims so sempre transitrios, mas os ims naturais so sempre permanentes.

Durao da mediunidade - Podemos dividir os mdiuns em trs categorias:

a) naturais, que j nascem com essa caracterstica de sensibilidade, e, em vista disso - qualquer que seja sua religio - no podem evitar os fenmenos psquicos; at freqente que, no se educando a faculdade, nesses casos, o aparelho se desequilibre mentalmente;

b) aqueles que so permanentes, ou seja, os que, mesmo no no sendo de nascena, desenvolveram as faculdades psquicas, quer por proximidade, quer por atrito (freqncia s reunies ou passes); e, uma vez desenvolvidos, no nas perdem mais, ficando obrigados a continuar trabalhando da por diante, dando vaso natural ao mecanismo psicolgico;

c) aqueles que so temporrios, isto , os que, cessada a causa, cessa o efeito. De modo geral, os que s recebem na corrente medinica, nada sentindo fora dela. Ou mesmo os que s recebem quando na proximidade de outro mdium, ou quando sob