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Flash remoto em cinco passos Publicado em 20 nov 2014 Por : Redação 222 5 22 254 0instagram1 Confira passo a passo uma análise dos esquemas de flash remoto com sistema Speedlite http://photos.uol.com.br/flash-remoto-em-cinco-passos/ Acesso em 24 nov. 2014.

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Flash remoto em cinco passosPublicado em 20 nov 2014Por : Redação 222 5 22 254  0instagram1

Confira passo a passo uma análise dos esquemas de flash remoto com sistema Speedlite

http://photos.uol.com.br/flash-remoto-em-cinco-passos/

Acesso em 24 nov. 2014.

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por Michael Corsentino

É mais que provável que você comece sua jornada no mundo da fotografia com flash wireless apenas com um ou dois Speedlites, um transmissor Speedlite ST-E3-RT ou ST-E2, e possivelmente o flash embutido, caso sua câmera tenha um. O flash embutido pode ser utilizado como mestre nas câmeras EOS mais recentes. Trabalhando desta forma, você pode utilizar os Speedlites maiores e mais potentes, como o 600EX/600EX-RT ou o 580EX II como fonte de luz independente para o plano de fundo, luz de cabelo ou rim light (luz de corte). Quanto mais luzes você tiver, mais irá pensar em maneiras criativas de utilizá-las.

No passado, quando os fotógrafos trabalhavam com unidades de estúdio, considerava-se que quatro tochas era o conjunto padrão que podia solucionar a maioria das tarefas comerciais. Pesados e moderados para montar e desmontar, este era o preço que os fotógrafos tinham de pagar por toda aquela incrível potência em locação. Considerando-se que eles capturavam imagens em grande formato, filmes de ISO baixo e aberturas em f/32 e f/64, realmente precisavam de toda essa potência. Atualmente, com a fotografia digital e a capacidade de obter ótimos resultados com ISOs mais altos, aquela potência já não é mais tão importante.

Confira em cinco passos uma análise dos esquemas de flash remoto com sistema Speedlite 

Passo 1: escolhendo um modo de flashComece decidindo o modo de flash que quer utilizar. Os principais modos de flash disponíveis quando se utiliza o sistema Speedlite são o E-TTL Automático e Manual (M), ou o modo Grupo (Gr) no modelo 600EX-RT. Geralmente, eu trabalho com o E-TTL, a não ser que precise de controle mais preciso e individual dos Speedlites. Um Speedlite configurado no modo Manual com potência 1/1 dispara com toda a força que ele tem para oferecer. Tenha em mente que o sistema está fazendo todo o tipo de ajuste e cálculo com base nas informações que ele recebe em tempo real, e de vez em quando estes dados todos não se encaixam perfeitamente. Cabe a você, humano pensante, fazer as escolhas técnicas e criativas necessárias para atingir os resultados desejados. É neste caso que a Compensação de Exposição e a Compensação de Exposição do Flash desempenham um importante papel.

 

Passo 2: escolha o modo wirelessDetermine qual modo wireless irá selecionar: Optical Transmission Wireless Shooting (transmissão óptica) ou Radio Transmission Wireless Shooting (transmissão via rádio). Isto depende do Speedlite e do transmissor que você está utilizando, bem como das condições de fotografia. Se estiver utilizando um 600EX, 580EX II, ou ST-E2, então a escolha é simples porque estes modelos disponibilizam apenas transmissão óptica. O 600EX-RT tem um transmissor de rádio embutido, bem como capacidade de transmissão óptica, enquanto o transmissor Speedlite ST-E3-RT tem apenas a funcionalidade de rádio. Os sistemas com base

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ótica exigem um alinha de visão desobstruída entre os Speedlites mestre e escravos, ou os sensores de transmissão, para funcionarem corretamente, apresentam uma limitação de aproximadamente 10 metros ao ar livre e podem falhar se a sessão estiver acontecendo sob o sol forte ou direto.

 

Passo 3: selecione um canalDepois de selecionar o modo de disparo do flash, o passo seguinte é decidir que canal utilizar. Geralmente, eu simplesmente seleciono o canal 1. Naqueles raros momentos em que você trabalhar próximo de outro fotógrafo que esteja utilizando Speedlites Canon remotamente, descubra que canal ele está utilizando e mude para um diferente. Em ambientes comerciais, você pode encontrar, ocasionalmente, problemas de interferência com os canais utilizados, mas mudar para outro canal geralmente resolve esta questão.

4.1 O 600EX-RT e o transmissor Speedlite ST-E3-RT mostram o símbolo de Radio Transmission Wireless Shooting no canto superior direito. Esta tela também mostra a aparência do painel quando os Speedlites 600EX/600EX-RT e o ST-E3-RT estão configurados como mestre.

4.2 A tela do 600EX/600EX-RT no modo Optical Transmission Wireless Shooting e definido como escravo. Também mostra a cor de fundo laranja do painel LCD, que pode ser configurada através da Personal Function P.Fn 02 e 04 no 600EX/600EX-RT e P.Fn 03 e 04 no transmissor Speedlite ST-E3-RT.

 

Quando você utiliza o modo Radio Transmission Wireless Shooting, o 600EX-RT e o transmissor Speedlite ST-E3-RT utilizam o modo Auto Channel Select (Seleção Automática de Canal) por padrão. Estes modelos também apresentam um modo Channel Scan para ajudálo a encontrar o canal com sinal mais forte. Com base no resultado deste escaneamento, o canal pode ser configurado manualmente. Estas unidades também permitem a inserção de um número pin para o canal, reduzindo ainda mais as chances de interferência de rádio.

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Passo 4: configure os grupos ou IDs dos escravosPara cenários de iluminação mais complexos, o passo seguinte é configurar os grupos, também conhecidos como IDs dos escravos. Geralmente, eu defino minhas luzes principais no grupo A, o preenchimento no B e as luzes periféricas, como a luz de cabelo ou de plano de fundo, como grupo C. Deste modo, você pode ajustar a potência de cada luz específica. As luzes de preenchimento podem ser ajustadas um pouco abaixo da leitura E-TTL, de modo que configurando-as no grupo B é possível ajustar as proporções sem alterar a exposição da luz principal. As luzes de fundo podem ou não exigir ajustes, dependendo da escuridão ou claridade do plano de fundo, se você está fotografando em high-key ou low-key e daí por diante. Eu configuro estas luzes no grupo C, de modo que seja possível fazer os ajustes necessários sem afetar as outras duas exposições. Além de aumentar o número de grupos disponíveis de três para cinco, e ser capaz de trabalhar remotamente com 15 Speedlites, o modelo 600EX-RT permite misturar, na fotografia wireless, e controlar flashes E-TTL e Manual diretamente da câmera, da unidade mestre ou do transmissor Speedlite ST-E3-RT. Isto abre muitas possibilidades criativas novas!

 

Passo 5: ajuste os níveis de proporção do flashFinalmente, eu ajusto os níveis de proporção do flash. Depois de posicionar e definir os canais e grupos dos Speedlites, é hora de fazer alguns disparos de teste. Se eu deixar tudo configurado em E-TTL desde o início, provavelmente terei um resultado próximo da exposição ideal. Posso precisar fazer pequenos ajustes nas proporções dos flashes, no zoom da cabeça das unidades para regular a cobertura e a cor da luz, e então começar a fotografar. Os ajustes podem ser feitos diretamente no flash na câmera, ou no transmissor Speedlite ST-E3-RT ou ST-E2, de modo que não há necessidade de ir até cada uma das unidades fazer pequenas alterações. Isto poupa muito tempo quando você está trabalhando sozinho. Nas seções seguintes, mostro passo a passo como configurar seus flashes para o uso como mestre ou remoto (escravo), selecionando o modo de flash, definindo os canais e grupos e ajustando as proporções de potência para suas necessidades específicas.

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Aprimore suas técnicas de flash dedicadoPublicado em 05 fev 2014Por : Redação 0 0 0 New  0instagram0

"Flash Dedicado" ensina o fotógrafo a aprofundar seu conhecimento neste acessório que é indispensável

O uso do flash dedicado (Speedlite ou Speedlight) pode ser considerado essencial, pra não dizer obrigatório, para a maioria dos fotógrafos. Hoje este tipo de flash está, inclusive, substituindo os potentes flash de estúdio, devido a sua praticidade e evolução. No livro “Flash Dedicado – Técnicas para fotografia de casamento e retrato”, o autor Neil van Neikerk explica detalhadamente sobre cada situação que o usuário poderá encontrar em um ensaio ou evento, desde tipos de luzes até a distância entre dois assuntos na mesma  imagem.

http://photos.uol.com.br/aprimore-suas-tecnicas-de-flash-dedicado/

Acesso em 24 nov. 2014

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Fotos: Neil van Niekerk

Confira abaixo um trecho deste que podemos chamar um livro de cabeceira para todo fotógrafo:

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Capítulo 6 – Modos de flash e exposição

Modos de Flash: Manual, Auto e TTL

Quando se usa o ajuste manual, o flash emite uma quantidade específica e determinada de luz. A descarga do flash não varia de foto para foto, a menos que ajustado especificamente no corpo do flash (ou no gerador, no caso de configuração de iluminação de estúdio).

No modo automático, o dispositivo mede a quantidade de luz refletida pela cena e determina o ponto no qual deve cortar a luz. Um sensor (na frente do corpo da maioria dos flashes) mede a luz refletida da área em frente ao flash, mas para um ângulo bastante limitado, que permanece constante. (em outras palavras, as lentes específicas que você tiver na câmera ou a distância focal que estiver usando não influenciarão tanto na área de medição do flash).

Com flash TTL, o sistema de medição da câmera determina a exposição correta através das lentes (TTL) e então controla a descarga do flash, interrompendo-a quando uma quantidade de luz suficiente for emitida.

Escolhendo Entre os Diferentes Modos de Flash

Mesmo que faça sentido usar a câmera no modo manual de exposição (por motivos muito específicos), com flash é geralmente mais fácil alternar entre flash TTL e manual. Por exemplo, acho mais simples fotografar no modo de exposição manual, mas prefiro usar o sistema TTL quando a pessoa ou objeto não está a uma distância fixa do meu flash. Por outro lado, quando a distância entre o flash e modelo/objeto permanece constante, é quase sempre mais simples usar flash manual para precisão e controle sobre a luz.

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Para os propósitos deste livro, na maior parte do tempo o meu flash está montado na sapata da câmera, o que significa que ele se move em relação ao modelo/objeto quando me movimento.

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Diante disso, a maioria dos exemplos deste livro foram produzidos com flash TTL. Eu mudaria para flash manual se tivesse o flash remoto (off-camera), ou se o objeto fotografado estivesse estático em relação ao flash.

Você deve estar curioso para saber por que acho mais simples usar o modo de exposição manual na câmera e ainda assim confiar na tecnologia de medição automática com o flash. Basicamente, quando uso o modo de exposição manual, não tenho que prever o cálculo de exposição programado na câmera, que pode variar dependendo do nível de luz, modo de exposição usado, lentes e sistema de avaliação de medição do equipamento. Quando essas funções automáticas são usadas em conjunto com o flash TTL, torna-se bastante difícil estimar como o flash e a luz ambiente irão se comportar juntos – e como eles serão equilibrados pela câmera.

Entretanto, quando uso o modo de exposição manual da câmera, muitas dessas variáveis são determinadas. Controlo a velocidade, abertura e ISO. Fica somente uma variável: a exposição do flash. Essa variável é algo que posso rapidamente ajustar com a compensação de exposição do flash (FEC), que proporciona um controle maior sobre o equilíbrio entre o flash e a luz ambiente.

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Flashes de estúdio ou speedlites?Publicado em 19 nov 2014Por : Redação 485 3 0 494  1instagram0

http://photos.uol.com.br/flashes-de-estudio-ou-speedlites/Acesso em 24 nov. 2014.

Perca o medo dos speedlites e aprenda algumas dicas especiais do fotógrafo Michael Corsentino que podem facilitar a sua vida na fotografia

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Fotos: Michael Corsentino

por Michael Corsentino

A fotografia com flash pode ser intimidadora. Muitos fotógrafos utilizam apenas a luz disponível e limitam suas sessões ao ar livre aos momentos em que a iluminação está simplesmente certa. Isto é muito limitante! A luz disponível é simplesmente isto – a luz que você tem. Se acontece de isso ser um Speedlite 600EX ou 600EX-RT da Canon, ótimo. Se ocorre de ser o sol, ótimo também. Se a iluminação disponível for uma combinação de um Speedlite e sol, isto também é incrível. O objetivo é ter controle criativo e não ser refém das condições de luz existentes. É inestimável desenvolver as habilidades e a confiança necessárias para criar a luz necessária quando você precisa. Este matéria ajuda a desmistificar a fotografia com flash e encoraja você a experimentar. Invista tempo para desenvolver as habilidades e incorporar os Speedlites com eficiência em sua fotografia. Aprender como utilizar Speedlites e flashes é um recurso tremendo, tanto criativa quanto finaceiramente.

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Flashes de estúdio ou Speedlites?Os sistemas de iluminação de estúdio dividem-se em duas categorias – iluminação contínua e flashes. Aqui eu me concentro principalmente na iluminação por flash. Utilizando Speedlites ou flashes de estúdio, a iluminação com flash é conveniente porque a potência de luz pode ser ajustada em incrementos específicos e modelada com diversos modificadores. Além disso, os

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flashes podem congelar movimentos, podem ser disparados remotamente, e às vezes podem disparar os watts por segundo necessários para superar o sol.

As luzes contínuas, como as fluorescentes, HMI (Hydrargyrum Medium-arc-length Iodide) e as lâmpadas quentes, são ótimas adições à qualquer equipamento de estúdio e merecem uma breve menção. Tenha em mente que a qualidade da luz produzida pelas fontes contínuas é diferente daquela produzida por Speedlites e flashes. A luz contínua pode, em determinadas situações, contrair as pupilas dos olhos do modelo. Isto pode ser facilmente remediado no pós-processamento, mas é algo para se ter em mente, visto que as pupilas maiores são consideradas mais atraentes. Não me entenda mal – eu adoro as luzes contínuas por diversos motivos. As Spiderlites fluorescentes da F.J. Westcott produzem uma maravilhosa luz clara e suave. As luzes quentes incandescentes e HMIs podem ser bem utilizadas para produzir retratos dramáticos lembrando o estilo hollywoodiano dos anos 40, tornado famoso por George Hurrell. Elas são ótimas para o tipo de situação onde você quer uma iluminação em que seja possível “enxergar o resultado”. Outra vantagem é que você não precisa esperar o equipamento reciclar, como acontece com flashes e Speedlites, e como eles não disparam, é mais fácil para alguns retratados reagirem mais naturalmente.

Há três tipos principais de sistema de iluminação por flash que você deve considerar antes de começar a equipar seu estúdio e comprar equipamentos. O primeiro e mais poderoso é o sistema com fonte e tocha, que inclui tochas individuais conectadas por cabos em uma única unidade de força. Para este tipo de flash eu utilizo uma fonte Profoto Pro-7b de 1200 watts por segundo com duas tochas com refrigeração por ar. Ela pode ser utilizada no estúdio, com um adaptador AC, ou em campo com sua bateria DC. O Profoto e outros sistemas aceitam uma grande variedade de modificadores de luz, como softboxes, colmeias e snoots, disponíveis e adequados para o dia a dia no estúdio ou em locação. Entretanto, quando comparado com Speedlites, tendem a ser muito grandes. Até mesmo estas unidades que funcionam por bateria podem ser desconfortáveis quando se trabalha sozinho. Um novo item desta categoria que merece ser mencionado é o Ranger Quadra, da Elinchrom. Com 400 watts por segundo, alimentado por bateria e extremamente portátil, esta unidade é um versátil híbrido entre os Speedlites e os flashes mais potentes.

O segundo tipo de equipamento de flash é o monolight. Os monolights combinam a fonte de alimentação e a tocha em uma única unidade leve e fácil de transportar. Eles permitem ajustes totais de potência independentes e aceitam os mesmos modificadores da categoria anterior. Entretanto, exigem alimentação por cabo ou uma bateria portátil para funcionarem. Muitos sistemas com fonte e tocha têm distribuição de potência simétrica/assimétrica entre as cabeças, o que significa que a potência da luz é sempre dividida por uma variável de proporção definida pelo usuário, como 1:1 ou 2:1. O controle independente de cada tocha dos monolights oferece um controle mais preciso, atraente por várias razões.

O último tipo é, obviamente, os pequenos flashes portáteis, ou neste caso, os Speedlites. Embora tenham potência menor que os sistemas discutidos anteriormente, sua portabilidade, capacidades E-TTL e facilidade de uso fazem deles ótimas soluções para trabalhos durante viagens, em locações ou pequenos estúdios. Cada sistema tem um propósito diferente e, deste modo, suas próprias vantagens e desvantagens. Não existe a solução perfeita. Para ter critérios

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para escolher que tipo de flash comprar, você deve considerar suas necessidades. De forma ideal, como fotógrafo profissional, você precisa ter diferentes sistemas à sua disposição para lidar com as várias situações que surgirem. Tenha em mente que você não precisa comprar tudo de uma só vez. Os profissionais frequentemente alugam equipamentos em lojas especializadas, como a Calumet e outras.

A lista seguinte destaca algumas das vantagens e desvantagens dos três sistemas de iluminação:

Custo - Sem dúvida, os Speedlites e monolights são os mais econômicos entre os três sistemas mencionados. Muitas vezes, o custo dos sistemas com fonte e tocha está além do orçamento de um fotógrafo casual. Os Speedlites são mais acessíveis a curto prazo e podem durar muitos anos de uso regular.

Portabilidade - Os Speedlites vencem esta categoria. Você ainda precisa de suportes e modificadores para vários tipos de sessão, mas os Speedlites são pequenos, muito portáteis e oferecem uma boa variedade de potências. Você também pode utilizar Gorilla Pods ou outras braçadeiras pequenas para prender facilmente os Speedlites, algo que não é possível com monolights e tochas de estúdio.

Fonte de alimentação -  Os Speedlites funcionam com pilhas AA. Você não precisa depender de uma rede de energia e longas extensões para alimentar esses pequenos flashes. Para trabalho em locação, você pode alimentar os flashes de estúdio com baterias auxiliares, mas às vezes as baterias podem pesar mais que as próprias tochas, além disso é mais uma peça de equipamento para você comprar, carregar e manter.

Facilidade de uso - Depois de organizar e configurar seus Speedlites, você está pronto para fotografar e pode controlar a potência dos flashes a partir de um único local. Com muitos sistemas de estúdio mais antigos, todos os ajustes devem ser feitos na tocha (se estiver utilizando monolights) ou na fonte. Esquemas complexos de iluminação podem envolver várias caminhadas para longe e de volta para a câmera, alterando as configurações dos flashes. Sistemas wireless mais recentes, como o Profoto Air e o Elinchrom Skyport resolveram este problema. Eles permitem que a potência de cada luz possa ser ajustada diretamente do controle wireless encaixado na sapata da câmera.

TTL -  Esta é uma grande vantagem! Com os sistemas de flash de estúdio, você não pode utilizar a medição Through-the-Lens (TTL). Utilizando a versão da Canon de medição TTL, o E-TTL (E-TTL II), a câmera ajusta a potência do flash automaticamente de acordo com a exposição desejada e as medidas de distância até o motivo calculadas pela objetiva. Este ajuste automático é uma enorme vantagem dos Speedlites – você pode simplesmente configurá-los no modo E-TTL, definir os grupos e canais e começar a fotografar. O sistema Speedlite Canon e sua câmera fazem o resto. Some isto às vantagens de utilizar o modo de Sincronização em Alta Velocidade e o E-TTL se torna muito atraente.

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