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SUMÁRIO
1 – IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DA E.E. 13 DE MAIO .......................... 03
2 – CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE .......................................................... 04
2.1 – MODALIDADES DE ENSINO OFERECIDAS PELA ESCOLA ....................... 05
2.2. CONTEÚDOS E PLANOS CURRICULARES ...............................................
2.2.1 – ANOS INICIAIS – ENSINO FUNDAMENTAL ........................................
2.2.2 – ANOS FINAIS – ENSINO FUNDAMENTAL ..........................................
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3 – MARCO REFERENCIAL ...........................................................................
3.1 – MISSÃO .............................................................................................
3.2 – PRINCÍPIOS ........................................................................................
3.3 – OBJETIVOS .........................................................................................
3.4 – DIRETRIZES ........................................................................................
3.4.1 – PROALFA ........................................................................................
3.4.2 – PROEB – 5º ANO .............................................................................
3.4.3 – PROEB – 9º ANO .............................................................................
3.5 – META
GERAL ......................................................................................
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5 –
DIAGNÓSTICO .......................................................................................
5.1 – GESTÃO DE RESULTADOS ...................................................................
5.2 – GESTÃO PEDAGÓGICA .......................................................................
5.3 – GESTÃO DE PESSOAS .........................................................................
5.4 – GESTÃO DE RECURSOS E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA ....................
5.5 – GESTÃO DEMOCRÁTICA .........................................................................
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6 – REGISTROS DE METAS E DAS AÇÕES PACTUADAS COM A SER
UBERLANDIA PARA O ANO DE 2015 ........................................................... 30
7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 33
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 34
9 – EQUIPE RESPONSÁVEL .......................................................................... 36
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1 – IDENTIFICAÇÃO E DADOS GERAIS DA E.E. 13 DE MAIO
Nome da Escola: Escola Estadual 13 de Maio
Endereço Provisório: Rua Tupaciguara, 434 – Bairro Aparecida, Uberlândia/MG (a sede da
escola situa-se na Av. Monsenhor Eduardo, 471, no Bairro Bom Jesus, e está interditada para
reconstrução).
Telefone: 34 – 3236.0680
Telefax: 34 – 3219.5272
Email Institucional: [email protected]
Email Alternativo: [email protected]
Blogs: www.nosso13.blogspot.com
Para 2014 : www.nosso13.wordpress.com
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais
Decretos de Criação/Emancipação: Decreto nº 6.556 de 13/04/1962 e Decreto nº 15.249,
publicado no “Diário Oficial de Minas Gerais” – página 07, colunas 2 e 3.
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2 – CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE
Conforme Decreto nº 6.556 de 13/04/1962, publicado no Minas Gerais do
05/05/1962, foi criado o Grupo Escolar “13 de Maio”, situado à Rua Benjamin Constant, s/nº.
Em 1964, foi transferido para a Av. Cesário Alvim, nº 1.190, onde funcionou com
adaptação de prédio até outubro de 1966, de onde saiu para prédio próprio, situado à Av.
Monsenhor Eduardo, nº 471, Bairro Bom Jesus. No segundo semestre de 2010 a escola
mudou para a Rua Tupaciguara, 434, Bairro Aparecida, onde está até a presente data.
Em 31/08/1968, foi celebrado convênio entre Governo de Minas Gerais, Secretaria de
Estado da Educação e Prefeitura Municipal de Uberlândia para criação de classes anexas ao
Colégio Estadual em Grupos Escolares, dentre eles, o Grupo Escolar “13 de Maio”, que cedeu
em 1970 seis salas de aula..
Em 09/02/1973, pelo Decreto nº 15.249, publicado no “Minas Gerais” – página 07,
colunas 2 e 3, foram anexadas as quatro últimas séries do 1º grau, hoje Ensino Fundamental,
que hoje corresponde do 6º ao 9º ano.
A escola oferece Ensino Fundamental nas modalidades de Ensino Regular, EJA
(Educação de Jovens e Adultos) e PAV (Projeto Acelerar para Vencer).
Os Componentes Curriculares obrigatórios do Ensino Fundamental que integram as áreas de
conhecimento são os referentes a:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa;
b) Língua Estrangeira moderna;
c) Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical;
d) Educação Física.
II - Matemática.
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III - Ciências da Natureza.
IV - Ciências Humanas:
a) História;
b) Geografia;
V - Ensino Religioso.
2.1 – MODALIDADES DE ENSINO OFERECIDAS PELA ESCOLA:
A) O ENSINO REGULAR com duração de nove anos, e estrutura-se em 4 (quatro) ciclos
de escolaridade, considerados como blocos pedagógicos sequenciais:
a) Ciclo da Alfabetização, com a duração de 3 (três) anos de escolaridade, 1º, 2º e 3º
ano;
b) Ciclo Complementar, com a duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 4º e 5º ano;
c) Ciclo Intermediário, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 6º e 7º ano;
d) Ciclo da Consolidação, com duração de 2 (dois) anos de escolaridade, 8º e 9º ano.
B) EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: destina-se àqueles que não tiveram acesso
ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental é oferecida por meio de curso
presencial, com duração de 02 (dois) anos letivos, organizados em 04(quatro)
períodos semestrais e matrícula para as pessoas com 15 anos de idade ou mais.
C) PAV – PROJETO ACELERAR PARA VENCER: A escola oferece a Aceleração II, que é
destinado aos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, considerando dois
períodos letivos:
a) 1º período de aceleração, para estudos correspondentes ao 6º e 7º anos do Ensino
Fundamental de 9 anos.
b) 2º período de aceleração, para estudos correspondentes ao 8º e 9º anos do Ensino
Fundamental.
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D) ALUNOS EM TEMPO INTEGRAL – foi implantado a partir do ano de 2013, com
Orientação da S.R.E Uberlândia, com o objetivo de ampliar as oportunidades
educativas dos alunos, visando à formação de novas habilidades e conhecimentos,
pela expansão do período de permanência diária nas atividades promovidas (na) pela
escola, inclusive por meio de parcerias.
2.2. CONTEÚDOS E PLANOS CURRICULARES
2.2.1 – ANOS INICIAIS – ENSINO FUNDAMENTAL
Considerando que o processo de alfabetização e o zelo com o letramento são a base de
sustentação para o prosseguimento de estudos, com sucesso, as Escolas devem organizar
suas atividades de modo a assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens e a
articulação do Ciclo da Alfabetização com o Ciclo Complementar.
O Ciclo da Alfabetização, a que terão ingresso os alunos com seis anos de idade, terá suas
atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que, ao final de cada ano, todos os
alunos tenham garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de aprendizagem:
I - 1º Ano:
a) desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura;
b) conhecer os usos e funções sociais da escrita;
c) compreender o princípio alfabético do sistema da escrita;
d) ler e escrever palavras e sentenças.
II - 2º Ano:
a) ler e compreender pequenos textos;
b) produzir pequenos textos escritos;
c) fazer uso da leitura e da escrita nas práticas sociais.
III - 3º Ano:
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a) ler e compreender textos mais extensos;
b) localizar informações no texto;
c) ler oralmente com fluência e expressividade;
d) produzir frases e pequenos textos com correção ortográfica.
Ao final do Ciclo da Alfabetização, todos os alunos devem ter consolidado as capacidades
referentes à leitura e à escrita necessárias para expressar-se, comunicar-se e participar das
práticas sociais letradas, e ter desenvolvido o gosto e apreço pela leitura.
Ao final do Ciclo da Alfabetização, na área da Matemática, todos os alunos devem
compreender e utilizar o sistema de numeração, dominar os fatos fundamentais da adição e
subtração, realizar cálculos mentais com números pequenos, dominar conceitos básicos
relativos a grandezas e medidas, espaço e forma e resolver operações matemáticas com
autonomia.
O Ciclo Complementar, com o objetivo de consolidar a alfabetização e ampliar o letramento,
terá suas atividades pedagógicas organizadas de modo a assegurar que todos os alunos, ao
final de cada ano, tenham garantidos, pelo menos, os seguintes direitos de aprendizagem:
I - 4º ano:
a) produzir textos adequados a diferentes objetivos, destinatários e contextos;
b) utilizar princípios e regras ortográficas e conhecer as exceções;
c) utilizar as diferentes fontes de leitura para obter informações adequadas a diferentes
objetivos e interesses;
d) selecionar textos literários segundo seus interesses.
II - 5º Ano:
a) produzir, com autonomia, textos com coerência de ideias, correção ortográfica e
gramatical;
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b) ler, compreendendo o conteúdo dos textos, sejam informativos, literários, de
comunicação ou outros.
Ao final do Ciclo Complementar, todos os alunos deverão ser capazes de ler, compreender,
retirar informações contidas no texto e redigir com coerência, coesão, correção ortográfica e
gramatical.
Ao final do Ciclo Complementar, na área da Matemática, todos os alunos devem dominar e
compreender o uso do sistema de numeração, os fatos fundamentais da adição, subtração,
multiplicação e divisão, realizar cálculos mentais, resolver operações matemáticas mais
complexas, ter conhecimentos básicos relativos a grandezas e medidas, espaço e forma e ao
tratamento de dados em gráficos e tabelas.
A programação curricular dos Ciclos da Alfabetização e Complementar, tanto no campo da
linguagem quanto no da Matemática, deve ser estruturada de forma a, gradativamente,
ampliar capacidades e conhecimentos, dos mais simples aos mais complexos, contemplando,
de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o letramento.
Na organização curricular dos ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, os
Componentes Curriculares devem ser abordados a partir da prática vivencial dos alunos,
possibilitando o aprendizado significativo e contextualizado:
I - Os eixos temáticos dos Componentes Curriculares Ciências, História e Geografia devem
ser abordados de forma articulada com o processo de alfabetização e letramento e de
iniciação à Matemática, crescendo em complexidade ao longo dos Ciclos.
II - A questão ambiental contemporânea deve ser abordada partindo da realidade local,
mobilizando as emoções e a energia das crianças para a preservação do planeta e do
ambiente onde vivem.
III - O Componente Curricular Arte deve oportunizar aos alunos momentos de recreação e
ludicidade, por meio de atividades artísticoculturais.
VI - O Ensino Religioso deve reforçar os laços de solidariedade na convivência social e de
promoção da paz.8
A Escola deve, ao longo de cada ano dos Ciclos da Alfabetização e Complementar,
acompanhar, sistematicamente, a aprendizagem dos alunos, utilizando estratégias e
recursos diversos para sanar as dificuldades evidenciadas no momento em que ocorrerem e
garantir a progressão continuada dos alunos.
2.2.2 – ANOS FINAIS – ENSINO FUNDAMENTAL
Os Ciclos Intermediário e da Consolidação do Ensino Fundamental, com o objetivo de
consolidar e aprofundar os conhecimentos, competências e habilidades adquiridos nos
Ciclos da Alfabetização e Complementar, terão suas atividades pedagógicas organizadas de
forma gradativa e crescente em complexidade, considerando os Conteúdos Básicos Comuns
– CBC, de modo a assegurar que, ao final desta etapa, todos os alunos tenham garantidos,
pelo menos, os seguintes direitos de aprendizagem:
I - Linguagens:
a) Língua Portuguesa:
- ler, de maneira autônoma, textos de diferentes gêneros, construindo a compreensão global
do texto, identificando informações explícitas e implícitas, produzindo inferências,
reconhecendo as intenções do enunciador e sendo capazes de aderir ou recusar as ideias do
autor;
- identificar e utilizar os diversos gêneros e tipos textuais que circulam na sociedade para a
resolução de problemas cotidianos que requerem o uso da língua;
- produzir textos orais e escritos, com coerência, coesão e correção ortográfica e gramatical,
utilizando os recursos sociolinguísticos adequados ao tema proposto, ao gênero, ao
destinatário e ao contexto de produção;
- analisar e reelaborar seu próprio texto segundo critérios adequados aos objetivos, ao
destinatário e ao contexto de circulação previstos;
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- desenvolver atitudes e procedimentos de leitor e escritor para a construção autônoma de
conhecimentos necessários a uma sociedade baseada em informação e em constante
mudança.
b) Língua Estrangeira moderna:
- compreender textos de diferentes gêneros em Língua Estrangeira moderna, bem como
suas condições de produção e de recepção; - produzir textos escritos em Língua Estrangeira
moderna, coesos e coerentes e com correção lexical e gramatical, considerando as condições
de produção e circulação;
- utilizar a linguagem oral da Língua Estrangeira moderna como instrumento de interação
sociocomunicativa.
c) Arte:
- saber se expressar artisticamente, articulando a percepção, imaginação, emoção,
sensibilidade e reflexão em suas produções artísticas visuais, corporais, cênicas e musicais,
compreendendo a arte em todas as suas linguagens e manifestações;
- apreciar e analisar criticamente produções artísticas (artes visuais, dança, teatro e música),
estabelecendo relações entre análise formal, contextualização, pensamento artístico e
identidade cultural;
- refletir acerca da manifestação artística, sobre si próprio e sobre a experiência estética.
d) Educação Física:
- reconhecer o potencial do esporte, dos jogos, das brincadeiras, da dança e da ginástica
para o desenvolvimento de atitudes e de valores democráticos de solidariedade, respeito,
autonomia, confiança, liderança;
- conhecer as modalidades esportivas, sua história, suas regras, movimentos técnicos e
táticos, bem como as diferenças na forma de apresentação dos esportes;
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- conhecer e identificar os elementos constitutivos da dança, utilizando as múltiplas
linguagens corporais, possibilitando a superação dos preconceitos, bem como conhecer e
identificar diversos jogos e brincadeiras da nossa e de outras culturas;
- compreender os riscos e benefícios das atividades e práticas esportivas na promoção da
saúde e qualidade da vida.
II - Matemática:
- comparar, ordenar e operar com números naturais, inteiros, racionais, interpretando e
resolvendo situações-problema;
- Identificar e resolver situações-problema que envolvam proporcionalidade direta e inversa;
porcentagem e juros; equações de primeiro e segundo graus; sistemas de equações de
primeira grau; conversão de medidas; cálculo de perímetro, de área, de volume e
capacidade; probabilidade; utilização de linguagem algébrica;
- reconhecer as principais relações geométricas entre as figuras planas;
- interpretar e utilizar informações apresentadas em tabelas e gráficos.
III - Ciências da Natureza:
- compreender a inter-relação dos seres vivos entre si e com o meio ambiente;
- identificar os conhecimentos físicos, químicos e biológicos presentes no cotidiano;
- compreender o processo de reprodução na evolução e diversidade das espécies, a
sexualidade humana, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis;
- compreender o efeito das drogas e suas consequências no convívio social.
IV - Ciências Humanas:
a) História:
- compreender as relações da natureza com o processo sociocultural, político e econômico,
no passado e no presente;
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- reconhecer e compreender as diferentes relações de trabalho na realidade atual e em
outros momentos históricos;
- compreender o processo de formação dos povos, suas lutas sociais e conquistas, guerras e
revoluções, assim como cidadania e cultura no mundo contemporâneo;
- realizar, autonomamente, trabalhos individuais e coletivos usando fontes históricas.
b) Geografia:
- compreender as relações de apropriação do território, associadas ao exercício da
cidadania, à importância da natureza para o homem, bem como às questões
socioambientais;
- compreender as formações socioespaciais do campo e da cidade, sua relação com a
modernização capitalista, bem como o papel do Estado e das classes sociais, a cultura e o
consumo na interação entre o campo e a cidade;
- compreender o processo de globalização, os problemas socioambientais e novos modos de
vida, dentro de uma perspectiva de desenvolvimento humano, social e econômico
sustentável.
V- Ensino Religioso:
- compreender a religiosidade como fenômeno próprio da vida e da história humana,
desenvolvendo um espírito de fraternidade e tolerância em relação às diferentes religiões;
- refletir sobre os princípios éticos e morais, fundamentais para as relações humanas,
orientados pelas religiões, e agir segundo esses princípios.
Nos ciclos finais do Ensino Fundamental, os alunos deverão, ainda, ser capazes de ler e
compreender textos de diferentes gêneros, inclusive os específicos de cada Componente
Curricular, e produzir, com coerência e coesão, textos da mesma natureza, utilizando-se dos
recursos gramaticais e linguísticos adequados.
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Ao componente Curricular de Ensino Religioso, compete prioritariamente, tornar de
conhecimento dos alunos o Estatuto da Criança e do Adolescente como parte da Cultura dos
Direitos Humanos, direcionado para a infância e a adolescência. O seu fundamento é, pois,
considerar crianças e adolescentes como sujeitos de dignidade e de direitos, tanto quanto os
demais sujeitos, de outras faixas etárias. O conteúdo do Estatuto expressa uma nítida
superação de uma concepção de psicologia do desenvolvimento humano e de educação,
amplamente criticada e superada epistemologicamente, que via crianças e adolescentes
miniaturas de adultos, a serem moldados autoritariamente. E concretiza a instauração de
uma outra concepção psico-pedagógica reconhecendo as especificidades desses sujeitos –
criança e adolescente – e de seu desenvolvimento, diferenciados do desenvolvimento de um
adulto na maturidade, por sua vez, diferenciados de uma pessoa idosa.
Um outro princípio contido no ECA é a sua multidimensionalidade. Pois não se contempla
apenas aspectos normativo-jurídicos. O Estatuto abrange as muitas dimensões da infância e
da adolescência e os requisitos necessários para que se processem e se realizem em
condições as mais dignas possíveis, tais como o acesso à alimentação, saúde, educação,
cultura, entre outras.
É por esta razão que o ECA é, ele próprio, um instrumento educativo. Educativo para
crianças e adolescentes, mas muito mais: para todos os sujeitos envolvidos com crianças e
adolescentes. Educativo de todos esses sujeitos em uma Cultura de Direitos Humanos. Pois
conhecer o Estatuto, e praticá-lo, possibilita socializar as pessoas segundo direitos e deveres
que constituem o cerne da formação para a cidadania.
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3 – MARCO REFERENCIAL
3.1 – MISSÃO
Oferecer serviços educacionais de qualidade que consigam capacitar os seus alunos, para
uma vida em sociedade, ou seja, transformando-os em cidadãos responsáveis, e que acima
de tudo sejam seres pensantes e críticos da realidade e da sociedade que vivem.
3.2 – PRINCÍPIOS
I - Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa
humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater
e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, gênero, etnia, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação;
II - Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem
comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da
equidade e da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos
entre os alunos que apresentam diferentes necessidades;
III - Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das
diferentes manifestações culturais, especialmente, a da cultura mineira e da construção de
identidades plurais e solidárias.
Na Educação Básica, as dimensões inseparáveis do educar e do cuidar deverão ser
consideradas no desenvolvimento das ações pedagógicas, buscando recuperar, para a
função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando.
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3.3. – OBJETIVOS
Garantir condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e
aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade;
Promover o exercício da cidadania a partir da compreensão da realidade para que
possa contribuir na transformação do aluno-cidadão.
A valorização da ética, da diversidade, do meio ambiente, da responsabilidade social,
do contínuo auto-aperfeiçoamento e da vida;
A capacidade de análise crítica da realidade, de interação com o meio e de atuação
transformadora;
Propiciar formas para que o aluno compreenda a sua importância no seu meio social;
Desenvolver atitudes de respeito, responsabilidade e cooperação no ambiente
escolar;
Desenvolver a capacidade critico-reflexiva do aluno face as questões político-social-
cultural;
Descobrir-se como agente do conhecimento, a partir das atividades propostas na
escola.
3.4 – DIRETRIZES EDUCACIONAIS
I - estabelecer como foco a aprendizagem, apontando resultados concretos a atingir;
II - alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade, aferindo os resultados por
exame periódico específico;
III - acompanhar cada aluno da rede individualmente, mediante registro da sua frequência e
do seu desempenho em avaliações, que devem ser realizadas periodicamente;
IV - combater a repetência, dadas as especificidades da escola, pela adoção de práticas como
aulas de reforço no contraturno, estudos de recuperação e progressão parcial;
V - combater a evasão pelo acompanhamento individual das razões da não-frequência do
educando e sua superação;
VI - A educação especial é efetivada de acordo com as seguintes diretrizes:15
a) oferta em todos os níveis, com base na igualdade de oportunidades, resguardando o
respeito e a individualidade dos alunos;
b) fomento de programas compartilhados com as áreas de saúde e assistência social
visando ao aprendizado contínuo; oferta gratuita e obrigatória a partir dos quatro
anos, asseguradas as adaptações adequadas às necessidades individuais;
c) adoção de medidas de apoio geral, individualizado e efetivo, em ambientes que
maximizem o desenvolvimento escolar e social, para a inclusão plena;
d) oferta, preferencialmente, na rede regular de ensino e em instituições especializadas
em Educação Especial, respeitada a decisão da família;
VI – certificar alunos com avaliação de equivalência referente ao 5º Ano do Ensino
Fundamental, conforme Regimento Escolar.
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4 - DIAGNÓSTICO
4.1 – PROALFA – 3º ANO ENSINO FUNDAMENTAL
O Programa de Avaliação da Alfabetização - Proalfa, cuja primeira avaliação ocorreu em 2005,
verifica os níveis de alfabetização alcançados pelos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental,
da rede pública, sendo censitária no 3º ano. Os resultados dessa avaliação são usados para embasar
as intervenções necessárias no processo de alfabetização/letramentos dos alunos.
RESULTADOS PARA LÍNGUA PORTUGUESA
ANO PADRÃO DE DESEMPENHO PROFICIÊNCIA
BAIXO INTERMEDIÁRIO RECOMENDÁVEL
2007 0% 0% 100% 600
2008 68,8% 18,8% 12,5% 434,6
2009 13,3% 13,3% 73,3% 541,47
2010 6,2% 0% 93,8% 669,32
2011 0% 0% 100,0% 647,6
2012 0% 0% 100,0 682.8
2013 0% 0% 100,0 683.6
Dados de 2014 ainda não liberados pela SEE/MG e MEC
BREVE ANÁLISE DOS RESULTADOS
O sucesso dos alunos e da escola no PROALFA possuem, em geral, variações que dividimos
em duas partes:
1) Descontinuidade do trabalho dentro do ciclo de alfabetização : nas turmas do
primeiro, segundo e terceiro anos tínhamos uma equipe muito diversa que até
resistia à mudanças nas práticas pedagógicas. Nos últimos dois anos, 2012 e 2013, a
equipe se mostrou mais empenhada, com profissionais empenhados em elevar o
nível da escola, promovendo avaliações nos moldes do PROALFA, fazendo testes de
leitura, promovendo aulas dinâmicas. A permanência do mesmo grupo de
professoras e da mesma supervisora, também refletem a melhoria no índice de
alunos com padrão de desempenho recomendável.
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2) Envolvimento de alunos e pais no processo : foram feitas reuniões com pais, aulas de
reforço extra-horário e avaliação permanente dos alunos.
4.2 – PROEB -5º ANO
O Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica - Proeb - tem por objetivo
avaliar as escolas da rede pública, no que concerne às habilidades e competências
desenvolvidas em Língua Portuguesa e Matemática. Não se trata, portanto de avaliar
individualmente o aluno, o professor ou o especialista. O Proeb avalia alunos que se
encontram no 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio.
RESULTADOS PARA LÍNGUA PORTUGUESA – 5º ANO
ANO PADRÃO DE DESEMPENHO PROFICIÊNCIA
BAIXO INTERMEDIÁRIO RECOMENDÁVEL
2007 36,8% 31,6% 31,6% 194,2
2008 19,2% 65,4% 15,4% 196,7
2009 0% 66,0% 34,0% 263,17
2010 6,4% 58,1% 35,5% 258,8
2011 16,7% 53,3% 30,0% 246,07
2012 0% 7,1% 92,9% 273,85
2013 0% 0% 100,0% 274.5
Dados de 2014 ainda não liberados pela SEE/MG e MEC
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RESULTADOS PARA MATEMÁTICA = 5º ANO
ANO PADRÃO DE DESEMPENHO PROFICIÊNCIA
BAIXO INTERMEDIÁRIO RECOMENDÁVEL
2007 33,3% 50,0% 16,7% 193,2
2008 4,0% 48,0% 48,0% 224,1
2009 0% 0% 100,0% 283,6
2010 3,7% 7,4% 88,9% 261,65
2011 0% 0% 100,0% 288,19
2012 0% 0% 100% 317,92
2013 0% 0% 100,0 282.3
Dados de 2014 ainda não liberados pela SEE/MG e MEC
Precisamos operar uma vigilância maior nas turmas de quarto e de quinto anos do Ensino
Fundamental, mantendo um esforço constante pela alfabetização e leitura em Língua
Portuguesa e em Matemática.
Desta forma, retomamos os testes de leitura, de interpretação nas duas disciplinas que são o
foco do PROEB.
Precisamos melhorar e elevar os índices de alunos no nível recomendável em Língua
Portuguesa.
4.3 – PROEB -9º ANO
RESULTADOS PARA LÍNGUA PORTUGUESA – 9º ANO
ANO PADRÃO DE DESEMPENHO PROFICIÊNCIA
BAIXO INTERMEDIÁRIO RECOMENDÁVEL
2007 9,2% 58,5% 32,3% 258,1
2008 12,7% 57,1% 30,2% 252,5
19
2009 0% 66,0% 34,0% 263,17
2010 6,4% 58,1% 35,5% 258,8
2011 16,7% 53,3% 30,0% 246,07
2012 3,8% 46,2% 50% 270,52
2013 7,7 38,5 53,8 270.8
Dados de 2014 ainda não liberados pela SEE/MG e MEC
RESULTADOS PARA MATEMÁTICA – 9º ANO
ANO PADRÃO DE DESEMPENHO PROFICIÊNCIA
BAIXO INTERMEDIÁRIO RECOMENDÁVEL
2007 27,0% 57,1% 15,9% 251,9
2008 6,6% 75,4% 18,0% 268,7
2009 8,0% 58,0% 34,0% 283,0
2010 12,1% 39,4% 48,5% 286,79
2011 6,7% 66,7% 26,7% 275,72
2012 3,8% 46,2% 50% 270,52
2013 7,7 26,9 65,4 307.5
Dados de 2014 ainda não liberados pela SEE/MG e MEC
BREVE ANÁLISE
Os resultados das avaliações sistêmicas do 9º Ano, em Língua Portuguesa e em Matemática,
preocupam os profissionais da educação de nossa escola. No caso de Língua Portuguesa, em
cada um dos anos os alunos do ciclo tiveram um professor diferente e não houve um
trabalho contínuo de leitura, de literatura, de escrita e de interpretação nesse período.
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Para nós, os resultados de Matemática são decepcionantes, uma vez que há um
investimento pedagógico no ciclo muito intenso, com aulas de reforço, recuperação paralela
de alunos, avaliações diagnóstica, a mesma professora no ciclo. Não conseguimos identificar
as causas do baixo rendimento, muitas vezes identificamos má vontade dos alunos em
realizar a avaliação.
Avaliamos que é negativo também o fato de em cada um dos últimos anos civil, a escola teve
um Supervisor Pedagógico diferente, o que ocasionou descontinuidade no trabalho.
Outro ponto avaliado para o baixo rendimento foi o fato de existir uma turma de 9º Ano
noturno e que o compromisso dos alunos com esta avaliação não foi significativo, fato
comprovado pelas ausências nos dias de provas.
3.5 – META GERAL
A análise dos resultados da avaliação interna da aprendizagem realizada pela Escola e os
resultados do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública - SIMAVE-, constituído pelo
Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica - PROEB -, pelo Programa de
Avaliação da Alfabetização - PROALFA - e pelo Programa de Avaliação da Aprendizagem
Escolar - PAAE - devem ser considerados para elaboração, anualmente, pela Escola, do Plano
de Intervenção Pedagógica (PIP).
21
5 – GESTÃO DE RESULTADOS
Objetivo: Promover mudanças qualitativas nas ações e no desempenho escolar a partir da
articulação do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola com as políticas públicas da
educação, voltadas para a melhoria da qualidade da educação, considerando avaliações
internas e o desempenho global/individual dos alunos e o trabalho de todos os profissionais
da escola com foco no ensino-aprendizagem.
Metas para os anos letivos 2014/2015
Criar oportunidades concretas para a equipe pedagógica desempenhar melhor seu
papel.
Buscar os meios para providenciar a oferta de cursos, palestras, filmes, redes de
aprendizagens, visitas à unidades escolares e organizações que tenham boas
experiências na área.
Estabelecer relações de apoio pedagógico com as instituições de formação de
professores e demais ações, especificamente voltadas à realidade dos professores,
do contexto e das condições práticas da cada unidade escolar.
Criar círculos de estudos internos na escola para análise da situação e identificação
de potencialidades de mudanças.
Melhorar o acervo da biblioteca e dos laboratórios.
Usar o potencial tecnológico da escola e da Secretaria de Educação.
Solicitar o apoio à Secretaria de Estado de Educação e a Superintendência Regional
de Ensino.
Vários outros caminhos podem ser traçados com criatividade, determinação e apoio
das comunidades escolar e local.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA AVALIAÇÃO
Desenvolver a cultura da avaliação educacional, pressupondo continuidade de
implementação;
Contribuir para o acompanhamento dos resultados do trabalho escolar;
Fornecer subsídios para a formulação de políticas pedagógicas;
Subsidiar o aperfeiçoamento da prática pedagógica e da gestão escolar autônoma;
Ajudar os professores na produção de diagnósticos que contribuam para repensar
suas ações.
PROPOSTAS PARA MELHORIA DOS ALUNOS NAS AVALIAÇÕES
INTERNAS E EXTERNAS:
Um quadro permanente de professores;
Integração da comunidade ao cotidiano da escola;
Adoção de medidas que têm como foco a redução das taxas de reprovação e da
evasão;
Criação de parcerias com instituições de educação superior e outras instituições de
pesquisa;
Avanços na construção da autonomia administrativa e pedagógica da unidade
escolar;
Criação e/ou fortalecimento dos conselhos de classe e do colegiado escolar
23
6 – GESTÃO PEDAGÓGICA
A gestão constitui-se em soma de processos. Sabe-se que, no cotidiano, esses
processos são conectados e têm nos sujeitos os protagonistas dos rumos da escola.
A gestão pedagógica é de responsabilidade de todos na escola, mas especificamente
devemos pensar que a responsabilidade maior é do diretor e da equipe pedagógica, a qual
envolve professores e também o Especialista em Educação e a Vice-Direção.
O pedagógico é a dinâmica da escola, por isso mesmo, é resultante da colaboração de
todos, nos diversos espaços e tempos do ambiente e da convivência escolar.
Compete a Direção e a Equipe Pedagógica da escola:
Promover a visão abrangente do trabalho educacional e do papel da escola,
norteando suas ações para a promoção da aprendizagem e formação dos alunos.
Liderar na escola a orientação da ação de todos os participantes da comunidade
escolar pelas proposições do projeto político-pedagógico e do currículo escolar.
Promover orientação de ações segundo o espírito construtivo de superação de
dificuldades e desafios, com foco na melhoria contínua dos processos pedagógicos
voltados para a aprendizagem e formação dos alunos.
Criar na escola um ambiente estimulante e motivador orientado por elevadas
expectativas de aprendizagem e desenvolvimento, auto-imagem positiva e esforço
compatível com a necessária melhoria dos processos educacionais e seus resultados.
Promover a elaboração e atualização do currículo escolar, tendo como parâmetro o
Referencial Curricular da Secretaria de Educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais,
os Parâmetros Curriculares Nacionais, bem como a evolução da sociedade, ciência,
tecnologia e cultura, na perspectiva, nacional e internacional.
Orientar a integração horizontal e vertical de todas as ações pedagógicas propostas
no projeto pedagógico e a contínua contextualização dos conteúdos do currículo
escolar com a realidade.
24
Estabelecr a gestão pedagógica como aspecto de convergência de todas as outras
dimensões de gestão escolar.
Identificar e analisar a fundo limitações e dificuldades das práticas pedagógicas no
seu dia-a-dia, formulando e introduzindo perspectivas de superação, mediante
estratégias de liderança, supervisão e orientação pedagógica.
Acompanhar e orientar a melhoria o processo ensino-aprendizagem na sala de aula
mediante observação e diálogo de feedback correspondente.
Articular as atividades extra-sala de aula e orientadas por projetos educacionais
diversos com as áreas de conhecimento e plano curricular, de modo a estabelecer
orientação integrada.
Orientar, incentivar e viabilizar oportunidades pedagógicas especiais para alunos com
dificuldades de aprendizagem e necessidades educacionais especiais.
Ofertar aos professores e a todos os profissionais da escola conhecimento sobre o
Projeto Político Pedagógico, sobre o Regimento Interno, sobre o Calendário Escolar e
sobre as orientações da SEE/MG e da S.R.E Uberlândia sobre as ações pedagógicas no
ano letivo.
Oferecer condições para que os Projetos norteadores da escola sejam executados em
boas condições, ofertando, quando possível, os recursos financeiros e o aporte
pedagógico necessário para a execução dos mesmos.
o São projetos permanentes da escola:
Feira do Conhecimento: Consiste num trabalho inter, multi e
transdisciplinar com temas escolhidos pelos alunos ou pela Equipe
Pedagógica quais serão apresentados e avaliados após os alunos
pesquisarem sobre os temas e criarem modelos de apresentação.
Festival de Música: É um festival de paródias com conteúdos dos
diversos componentes curriculares e apresentados pelos alunos.
25
Semana da Consciência Negra: O Dia Nacional da Consciência Negra é
celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre
a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual
está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra. São
apresentados trabalhos sobre a temática e palestras aos alunos.
o O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra,
celebrado em 20 de novembro, foi instituído
oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de
2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então
líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os
estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste
do Brasil.
Dia da Família na Escola: Essa é uma oportunidade a mais para a
escola explicar aos pais seus objetivos educacionais, os seus métodos
de ensino, inteirá-los do processo ensino-aprendizagem adotado.
Ocasião propícia para se redimir de procedimentos anteriores, quando
só se chamavam os pais para fazer-lhes observações negativas a
respeito do filho, do mau aproveitamento ou do mau comportamento.
A data sugerida pelo MEC é 24 de abril;
Cantata de Natal: Os alunos apresentam a comunidade canções com
temas natalinos.
Sarau Literário: Apresentação de textos escritos pelos alunos ou de
autores da Literatura Brasileira.
Festa Junina: Manter uma das festas mais tradicionais do Brasil como
símbolo da ruralidade e das crendices oriundas da população e da
comunidade.
Semana de Educação para a Vida: Foi criada pela Lei nº 11.988, de 27
de julho de 2009, no sentido de estimular e favorecer a significação, 26
contextualização do conhecimento crítico dos alunos e aproximar
comunidade acadêmica e comunidade escolar favorecendo a
participação dos sujeitos objetivando ministrar conhecimentos
relativos a matérias não constantes do currículo obrigatório, tais
como: ecologia e meio ambiente, educação para o trânsito,
sexualidade, prevenção contra doenças transmissíveis, direito do
consumidor, sob a forma de seminários, palestras, exposições, visita,
projeções de slides, filmes ou qualquer outra forma não convencional.
Refletir e proporcionar conhecimentos sobre temas transversais do
currículo obrigatório da Educação Básica, no intuito de contribuir com
a formação acadêmica, profissional, social e cidadã dos alunos,
professores, servidores e comunidade em geral.
Olimpíada de Matemática: Em olimpíadas de matemática são dados
em gerais problemas de lógica onde o estudante deve chegar a uma
das maneiras de resolver tais problemas. Os problemas além de exigir
conhecimento, e sim o despertar de um raciocínio e de muita
criatividade.
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7 – GESTÃO DE PESSOAS
A vitalidade da escola depende da Gestão das Pessoas que estão envolvidas em todo o
processo educacional, sejam pais ou responsáveis, alunos, professores e funcionários e
mesmo de pessoas ligadas ao órgão mantenedor, no caso, a SEE/MG e a S.R.E Uberlândia.
Gerir estrategicamente pessoas é compreender que as personalidades são complexas e
dinâmicas e que cada pessoa é um conjunto de valores crenças e informações que interagem
em todas as decisões da empresa, por isso é necessário saber interligar estes aspectos para
atingir produtividade e gerar produtividade.
Com o dinamismo do cotidiano escolar temos visto que a gestão de pessoas também ocorre
para se minorar ou resolver conflitos existentes na escola que acabam perpassando a Gestão
de Pessoas e necessitando do aporte do pensar e do fazer das Gestões de Recursos e
Administração da Escola, Democrática e, muitas vezes, Pedagógica.
Diante disso, propomos as seguintes ações:
Manter a organização do espaço escolar de forma que seja saudável aos seus
partícipes;
Dialogar frequentemente com os professores sobre sua interpretação da missão e
valores da escola, de sua concepção de educação e objetivos, assim como sobre seu
esforço em implementá-los em seu trabalho.
Criar um sentido de responsabilidade colegiada e condições para a tomada de
decisões em conjunto.
Coletivizar os desafios e responsabilidades da escola pela formação e aprendizagem
dos alunos.
Promover a gestão de pessoas na escola e a organização de seu trabalho coletivo,
focalizada na promoção dos objetivos de formação e aprendizagem dos alunos.
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Promover a prática de bom relacionamento interpessoal e comunicação entre todas
as pessoas da escola, estabelecendo canais de comunicação positivos na comunidade
escolar.
Auxiliar na interpretação de significados das comunicações praticadas na
comunidade escolar, fazendo-as convergir para os objetivos educacionais.
Desenvolver na escola ações e medidas que a tornem uma verdadeira comunidade
de aprendizagem, na qual todos aprendem continuamente e constroem, de forma
colaborativa, conhecimentos que expressem e sistematizem essa aprendizagem.
Envolver de maneira sinérgica todos os componentes da escola, motivando e
mobilizando talentos para a articulação de trabalho integrado, voltado para a
realização dos objetivos educacionais e a melhoria contínua de desempenho
profissional.
Promover na escola rede de relações interpessoais que sejam orientadas pela
solidariedade, reciprocidade e valores educacionais elevados.
Promover e orienta a troca de experiências entre professores e sua interação, como
estratégia de capacitação em serviço, desenvolvimento de competência profissional
e melhoria de suas práticas.
Facilitar as trocas de opiniões, ideias e interpretações sobre o processo
socioeducacional em desenvolvimento na escola, mediante a metodologia do
diálogo, atuando como moderador em situações de divergências e de conflito.
Lembra-se aqui que cabe ao Gestor desta Unidade Escolar:
Averiguar as normatizações da SEE/MG e da S.R.E Uberlândia aos servidores no que
se refere a:
o Pontualidade dos servidores;
o Assiduidade dos servidores;
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o Participação em eventos, reuniões, treinamentos e capacitação promovida
pela SEE/MG e pela S.R.E Uberlândia;
o Dar amplo conhecimento ao processo de avaliação em curso na escola, seja
para os alunos, seja para os servidores;
o Valorizar as ações dos servidores em prol da escola e da educação;
o Acompanhar as ações do planejamento anual/semestral/ bimestral feito pelos
servidores;
o Criar momentos para a auto avaliação e avaliação institucional.
30
8 – GESTÃO DE RECURSOS E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA
A Administração de uma escola difere de uma empresa tradicional. Contudo há na nossa
instituição normatizações originadas da entidade mantenedora ou de órgão educacionais,
como o MEC, Ministério da Educação, nos termos da legislação vigente no país, no estado e
no município.
Gerir os recursos e administrar a escola depende, então, do conhecimento da legislação em
vigor e do empenho das pessoas envolvidas neste processo.
São metas desta Unidade Escolar:
Gerenciar a correta e plena aplicação de recursos físicos, materiais e financeiros da
escola para melhor efetivação dos processos educacionais e realização dos seus
objetivos.
Promover na escola a organização, atualização e correção de documentação,
escrituração, registros de alunos, diários de classe, estatísticas, legislação, de modo a
serem continuamente utilizados na gestão dos processos educacionais.
Assegurar a constituição, de forma permanente na escola, de ambiente limpo,
organizado e com materiais de apoio e estimulação necessários à promoção da
aprendizagem dos alunos e sua formação para a cidadania e respeito ao meio
ambiente.
Coordenar e orientar a administração de recursos financeiros e materiais e a sua
prestação de contas correta e transparente, de acordo com normas legais, sejam os
recursos obtidos diretamente de fontes mantenedoras, seja os obtidos por parcerias
e atividades de arrecadação.
Promover a utilização plena dos recursos e equipamentos disponíveis na escola, para
a realização do trabalho pedagógico, mediante planejamento sistemático dessa
utilização.
31
Assegurar, mediante contínuo monitoramento, o cumprimento dos 200 dias letivos e
das 800 horas de trabalho educacional (art. 24 da LDB 9394/96) com o envolvimento
do educando e do professor no efetivo processo de ensino e aprendizagem.
Verificar a correção de utilização de materiais, o suprimento e a necessidade de
compras e obtenção de produtos, mediante a análise de mapas de controle de
estoque, de compra e de consumo.
Zelar pela manutenção das condições de uso dos bens patrimoniais disponíveis na
escola mediante contínuo inventário dos mesmos e providência de consertos
imediatos.
Promover a formulação de diretrizes e normas de funcionamento da escola e a sua
aplicação, tomando as providências necessárias para coibir atos que contrariem os
objetivos educacionais, assim como apurando qualificadamente as irregularidades
que venham a ocorrer em relação às boas práticas profissionais.
Entende-se que a SEE/MG possui hoje grande interesse na informatização dos processos
administrativos financeiros, diante disso, compete a esta Unidade Escolar:
Dar ciência aos servidores sobre os sistemas de administração escolar implantado
pela SEE/MG (SISAP, SIMADE, SISCAP, SYSMEAE, etc.);
Atualização dos dados do SISAP;
Notificar servidores com problemas na atualização de dados do SISAP;
Alimentar com dados os sistemas da SEE/MG e do MEC;
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9 – GESTÃO DEMOCRÁTICA
A indicação feita pela Comunidade Escolar, conhecida como ‘eleição de diretores’,
marca apenas uma etapa no processo da Gestão Democrática nas escolas públicas estaduais
de Minas Gerais.
Uma Gestão Democrática, de fato, é marcada pelo ouvir e pela realização de ações
propostas por aqueles que compõem a comunidade dentro da legislação em vigor.
São metas da nossa escola dentro da Gestão Democrática:
Equilibrar e integrar as interfaces e diferentes áreas de ação da escola e a interação
entre as pessoas, em torno de um ideário educacional comum, visão, missão e
valores da escola.
Liderar a atuação integrada e cooperativa de todos os participantes da escola, na
promoção de um ambiente educativo e de aprendizagem, orientado por elevadas
expectativas, estabelecidas coletivamente e amplamente compartilhadas.
Demonstrar interesse genuíno pela atuação dos professores, dos funcionários e dos
alunos da escola, orientando o seu trabalho em equipe, incentivando o
compartilhamento de experiências e agregando resultados coletivos.
Estimular participantes de todos os segmentos da escola a envolverem-se na
realização dos projetos escolares, melhoria da escola e promoção da aprendizagem e
formação dos alunos, como uma causa comum a todos, de modo a integrarem-se no
conjunto do trabalho realizado.
Estimular e orientar a participação dos membros mais apáticos e distantes, levando-
os a apresentar suas contribuições e interesses para o desenvolvimento conjunto e
do seu próprio desenvolvimento.
Promover práticas de co-liderança, compartilhando responsabilidades e espaços de
ação entre os participantes da comunidade escolar, como condição para a promoção
da gestão compartilhada e da construção da identidade da escola.
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Promover a articulação e integração entre escola e comunidade próxima, com o
apoio e participação dos colegiados escolares, mediante a realização de atividades de
caráter pedagógico, científico, social, cultural e esportivo.
Organizar o Conselho de Classe nos finais de bimestres, diagnosticando os pontos
positivos e negativos, buscando soluções dentro da proposta pedagógica.
Socializar com a equipe pedagógica, funcionários e professores todas as informações
obtidas: Leis, instruções, Normas que regulamentam o processo educacional.
Assegurar o cumprimento do Regimento Escolar, através de encontros periódicos
com professores e equipe pedagógica para efetivação da aprendizagem e
permanência do aluno.
Garantir especo de socialização das informações, sejam elas legais ou financeiras via
quadros específicos afixados na escola ou via internet..
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10 – REGISTROS DE METAS E DAS AÇÕES PACTUADAS COM A S.R.E/UBERLANDIA
METAS AÇÕES Responsáveis na Escola e Acompanhamento
META GERAL– Atender a SEE e SRE em suas solicitações sejam elas presencial ou não presencial (ofício, e-mail, telefone, etc.), estabelecendo prioridades para que o tempo gasto entre a solicitação e o atendimento seja reduzido no mínimo em 80% durante o ano de 2012
- Ler e responder, quando necessário, aos emails, ofícios ou contatos feitos pela SRE.- Ser prestativo e claro quanto às informações solicitadas.- Atender as demandas do Superintendente, da SEE e da SRE.
Acompanhamento: Direção/Secretária/ Tesoureira
Ler e responder os emails e diligências da SER Uberlândia no tempo certo : 100% cumprido.
GESTÃO PEDAGOGICA E DE RESULTADOS EDUCACIONAIS (DIRE RH)Desenvolver ações para elevar no ano de 2012, em no mínimo 10% os índices de rendimento e, freqüência dos alunos de todos os anos de escolaridade, e alcançar as metas pactuadas para 2012 com a SEE no acordo de resultados.
- Acompanhar o PIP, o PDE e a execução dos planejamentos elaborados pelos professores e pela supervisão.- Monitorar a freqüência dos alunos mantendo a família e os órgãos responsáveis notificados sobre faltas.- Observar a execução das metas para o seu cumprimento nos prazos pré-determinados.
Acompanhamento: Direção/ Vice-Direção/ Supervisão
Executar os recursos do PDE para o ano de 2015.
Com apoio das analistas acompanhamos melhor o PIP.
Alunos faltosos: comunicamos ao Conselho Tutelar, mas antes, ligamos e procuramos os alunos e as famílias.
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META – Gestão Pedagógica Administrativo (DIRE1)- Organizar e acompanhar a gestão administrativa dando direcionamento compartilhado em 100% das ações do:
1. Projeto Político Pedagógico2. Plano de Intervenção
Pedagógica 3. Regimento Escolar 4. SIMADE5. Calendário Escolar6. Cadastro Escolaridade7. Fluxo Escolaridade8. Matrícula
- Elaborar um instrumental de acompanhamento das ações para monitorar os projetos descritos nas metas.- Orientar os servidores sobre a importância dos registros das atividades realizadas em todos os setores da escola.
- Acompanhamento: Direção/ Vice-Direção/ Supervisão
Foram feitos registros fotográficos e escritos dos eventos escolares.
Serão aprimorados os instrumentais.
Dados para S.R.E e SIMADE, 100% ENVIADOS.
Atualização do Regimento para 2014 conforme Resolução 2197/12.
- Manter 100% atualizado o serviço de Escrituração, Registros e Arquivamentos
- Criar estratégias com as ATBs e com a Secretária Escolar para manter dados atualizados.- Orientar sobre os prejuízos da procrastinação no ambiente de trabalho.
Acompanhamento: Direção/Secretária
Aperfeiçoar o tempo de serviço. Não temos históricos, nem atrasos na escrituração.
- Estabelecer 100% de contato regulares e continuados com toda a comunidade escolar.
- Divulgar eventos escolares;Socializar atividades da Escola, da SRE e da SEE.- Manter a Comunidade Escolar informada sobre a construção do novo prédio da escola.
Acompanhamento: Direção/ Vice-Direção/ Supervisão/ Professores
Envio de bilhetes, divulgação em cartazes e pelo blog da escola.
- Desenvolver em 100% Valores como respeito, responsabilidades e ética com toda comunidade escolar.
- Realizar dinâmicas de grupo com os servidores.- Valorizar as ações dos servidores e motivá-los para que possam executar melhor suas atividades.
Acompanhamento: Direção/ Vice-Direção/ Supervisão/ Professores/ Funcionários
Elogios pela ação do grupo em reuniões e de forma individualizada
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11 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Executar um Plano Político Pedagógico Escolar é bem mais difícil do que elaborá-lo.
Por isso sugerimos metas que fossem atingíveis, executáveis e que estivessem ao alcance de
nossa comunidade também.
A melhoria das condições de trabalho é um desafio que temos que buscar sempre,
assim como buscar melhores salários. Contudo, essas lutas não podem ser barreiras para
uma escola melhor, para aulas melhores e por centrar o foco na aprendizagem dos alunos e
no mais importante: conscientizar o aluno em aprender a aprender.
Tal discurso pode parecer arcaico e até platônico, mas aqueles educadores que
deixarem de acreditar que a educação transforma as pessoas, necessitam reavaliar sua
condição como profissionais da educação.
Os desafios futuros são grandes, mas são desafios e não barreiras para que façamos
da nossa escola uma referência em educação de qualidade, seja em projetos, seja no Ensino
Fundamental. O importante é prosseguir e buscar novas formas que façam a comunidade e a
sociedade reconhecer os valores ético-sociais que possuímos e transmitimos ou que
construímos na forma do conhecimento e do saber.
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12 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília, DF: MEC, 20 dez. 1996. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 30 abr. 2009.
CASTRO, Maria Helena Guimarães. Como anda a Educação Básica no Brasil: o desafio da
qualidade. São Paulo, 2006. Disponível em:
<http://www.cep.cl/Cenda/Cen_Documentos/Educacion/Varios_Educacion/
MH_LIVRO_EDUCACAO.doc.htm>. Acesso em: 9 set. 2008.
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. CONSED. Manual de Orientação
Prêmio Gestão Escolar 2012
Lei Estadual 19.481 de 12 de janeiro de 2011.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar:
políticas, estrutura e organização. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa (Org.). Organização do ensino no Brasil:
níveis e modalidades na Constituição Federal e na LDB. 2. ed. São Paulo: Xamã, 2007.
Parecer do Conselho Estadual de Educação nº 1132, de 12 de dezembro de 1997.
Parecer do Conselho Estadual de Educação nº 1158, de 11 de dezembro de 1998.
PROGESTÃO. Módulo III: Como promover a construção coletiva do projeto pedagógico da
escola? Brasília, 2011.
Resolução do Conselho Nacional de Educação nº 2, de 30 de janeiro de 2012.
Resolução do Conselho Nacional de Educação nº 4, de 13 de julho de 2010.
Resolução do Conselho Nacional de Educação nº 7, de 14 de dezembro de 2010.
Resolução SEE/MG Nº 2.197, de 26 de outubro DE 2012.
SCHNEIDER, Marilda Pasqual. Projeto Político Pedagógico e pesquisa: uma nova escola.
Videira: Unoesc, 2001.
38
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE UBERLÂNDIA. Instrumento para elaboração
do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Rede Estadual de Ensino – 2012.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto
político pedagógico. 14. ed. São Paulo: Libertad, 2005.
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto político pedagógico: uma construção possível. 16. ed. São
Paulo: Papirus, 2003.
Lück, Heloísa, Dimensões de gestão escolar e suas competências. Heloísa Lück. – Curitiba: Editora Positivo, 2009.
39
13 - EQUIPE RESPONSÁVEL
___________________________________________________Carmen Lúcia Borges Soares – Supervisora
Masp 289.000-2-3
___________________________________________________Angela Maria Borges Matos - Secretária
Masp 257.326-9-2
___________________________________________________Jakes Paulo Félix dos Santos - Diretor
Masp 872.499-9-1
40