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Prof. Eduardo Luiz [email protected] 84034198/84824369 04/03/2009 Direito Civil Profissional Liberal pode responder por - Imperícia Imprudência Negligência A empresa sempre responde a ação – Responsabilidade Objetiva Tem que provar culpa mais nexo (ligar o fato) Resolução 326 COFECI 25/06/92 – Código de Ética do Corredor Resolução 05/78 – Lei 6530 – Obrigatoriedade dos contratos de intermediação imobiliária Num contrato existem duas partes : Comprador e vendedor Na compra ou na venda podem existir Uma pessoa física ou mais, ou uma pessoa jurídica ou mais. Qualificação das partes: Naturalidade, documento, estado civil, residência, domicílio, profissão 11/03/2009 Livro sugestão de leitura: Almeida,Carlos Washington – Direito Imobiliário, RJ, ELSEVIER, 2008, 172páginas Direito Natural - não é escrito, não é criado pela sociedade, nem é formulado pelo Estado como o adjetivo natural indica, é um direito espontâneo, que se origina da própria natureza social do homem que é revelado pela conjugação da experiência e razão. É constituído por um conjunto de princípios, e não de regras, seu caráter é universal, eterno e imutável e pertencem a todos os tempos. Não são elaborados pelos homens e emanam de uma vontade superior porque pertencem à própria natureza humana; "o

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Prof. Eduardo Luiz [email protected] 84034198/84824369

04/03/2009

Direito Civil

Profissional Liberal pode responder por - Imperícia

Imprudência

Negligência

A empresa sempre responde a ação – Responsabilidade Objetiva

Tem que provar culpa mais nexo (ligar o fato)

Resolução 326 COFECI 25/06/92 – Código de Ética do Corredor

Resolução 05/78 – Lei 6530 – Obrigatoriedade dos contratos de intermediação imobiliária

Num contrato existem duas partes : Comprador e vendedor

Na compra ou na venda podem existir Uma pessoa física ou mais, ou uma pessoa jurídica ou mais.

Qualificação das partes: Naturalidade, documento, estado civil, residência, domicílio, profissão

11/03/2009

Livro sugestão de leitura: Almeida,Carlos Washington – Direito Imobiliário, RJ, ELSEVIER, 2008, 172páginas

Direito Natural - não é escrito, não é criado pela sociedade, nem é formulado pelo Estado como o adjetivo natural indica, é um direito espontâneo, que se origina da própria natureza social do homem que é revelado pela conjugação da experiência e razão. É constituído por um conjunto de princípios, e não de regras, seu caráter é universal, eterno e imutável e pertencem a todos os tempos. Não são elaborados pelos homens e emanam de uma vontade superior porque pertencem à própria natureza humana; "o direito de reproduzir"; "o direito de constituir família"; "direito à vida e à liberdade"... independe de ato de vontade por refletir exigências sociais de natureza humana, comuns a todos os homens.

Direito Objetivo – “Diretamente ligado a pessoa. Vontade do estado criando as regras para os cidadãos” O Direito objetivo é o conjunto de normas que o Estado mantém em vigor. É aquele proclamado como ordenamento jurídico e, portanto, fora do sujeito de direitos. Essas normas vêm através de sua fonte formal: a lei. O direito objetivo

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constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele.

Direito Subjetivo – “Vontade pessoal de usar ou não meu direito Ex.: Usar o não o FGTS quando tiver a opção”

Direitos Reais – “O processo e as relações entre o bem e as pessoas- Aquisição do Bem” É o campo do direito patrimonial cujas regras tratam do poder dos homens sobre as coisas apropriáveis.

Objeto:

“Para ser um bem jurídico tem que ter um valor $$$” -As coisas apropriáveis são aquelas que podem ser objeto de propriedade. A princípio, todas as coisas úteis e raras podem ser objeto de propriedade, diante do interesse econômico que elas despertam. Excluem-se os bens abundantes, sem valoração econômica (ex: água do mar, o ar que se respira, luz do sol). A coisa pública não é apropriável. (revisar bens públicos, arts 98 a 103) Uma ilha pode ser particular, mas a praia sempre é pública .

As coisas podem ser apropriadas devido a uma relação jurídica contratual (ex: A vende para B e B se torna dono da coisa e A do dinheiro) ou pela captura ( = ocupação, onde não há relação com pessoas, ex: pegar uma concha na praia, pescar um peixe). A aquisição decorrente de contrato se diz derivada, porque a coisa já pertenceu a outrem; a aquisição derivada da ocupação se diz originária porque a coisa nunca teve dono.

Direitos Reais sobre : Propriedade

Coisa Alheia Gozo ou ?

Garantia

Aquisição

Posse

18/03/2009

Institutos do Direito

Contratos devem ter – Partes

Objeto Lícito

Forma Prescrita na Lei

O escrivão é o único que pode modificar o registro de imóveis.

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A descrição do imóvel tem que ser EXATAMENTE igual ao documento anterior. Se quiser fazer algum adendo a descrição o faça em algum registro a parte.

Hipoteca pode ser feita contrato particular.

Herança só pode ser feito em cartório com documento de Transmissão de Herança.

Responsáveis até 16 anos - Absolutamente incapaz

16 a 18 anos - Relativamente capazes

+ 18 anos - Capazes

Relativamente capazes - O negócio só tem validade com assinatura de responsável sob pena de ser anulado.

Juros Compensatórios

Penhor

Usa-se Penhor SOMENTE para Bens Móveis

Partes no penhor – Credor Pignoratício

Devedor Pignoratício

Tipos de Penhor

Convencionais – Pode ser feito em família, amigos, conhecidos mas deve respeitar os juros de mercado (geralmente juros de poupança + mora). Juros não podem ser abusivos.

Legais – Feitos pelo agente financeiro (CEF).

Constituição do penhor

Por instrumento particular ou instrumento do agente financeiro – contrato tem fé pública.

Extinção do penhor

1) Pagamento2) Perecimento da coisa3) Renúncia4) Confusão (eu viro credor e devedor)5) Adjudicação Judicial (transferência judicial do bem)

Penhora

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Ato judicial de apreensão de um bem móvel ou imóvel do patrimônio de um determinado devedor com finalidade de garantir a execução da dívida.

Tipos de penhora

1) Rosto dos autos do processo – Quando o escrivão averba um bem2) Real e filiada – Dado quando há a apreensão do bem.3) Créditos do devedor4) No estabelecimento comercial

PENHOR E PENHORA

Penhor O penhor é uma espécie de garantia contratual, pela qual a pessoa oferece um bem móvel para assegurar o pagamento de uma dívida (bem móvel, porque se for bem imóvel é hipoteca). A forma mais conhecida é o penhor de jóias, que funciona como uma forma de empréstimo. Para pessoas físicas, o penhor é feito exclusivamente na Caixa Econômica Federal. A pessoa precisa de dinheiro e empenha no banco um colar de ouro, por exemplo, como garantia de que pagará o empréstimo, em prazo de 30, 60 ou 90 dias. A transação pode ser renovada. No pagamento da dívida, o bem empenhado é devolvido. Se a pessoa não pagar, perde a jóia, que vai a leilão. O penhor também é popularmente conhecido como “colocar no prego”. Preste atenção no verbo. Você empenha uma jóia e não penhora uma jóia.

Penhora Ao contrário do penhor, a penhora é uma medida judicial, que pode envolver bens móveis ou imóveis. Uma pessoa compra um carro numa agência, por exemplo, e fica devendo R$ 5 mil para pagamento em 30 dias, entregando um cheque pré-datado. O cheque volta por insuficiência de fundos e a agência leva o cheque a protesto. Persistindo a inadimplência, a dívida é executada na Justiça. No processo de execução judicial, o devedor pode ter bens móveis ou imóveis penhorados pelo juiz no valor suficiente para quitar a dívida. Caso não ocorra o pagamento até o final do processo de execução, o bem em penhora (desde que não seja bem de família, como a residência e único imóvel do devedor) é levado a leilão judicial para obter fundos para a quitação.

Diferença No penhor, parte do tomador do empréstimo ou do adquirente do bem escolher e oferecer a garantia (o bem móvel). Na penhora, a Justiça é que determina a tomada de um bem do devedor (móvel ou imóvel) para garantir o pagamento do débito (respeitando a ordem prevista em lei dos tipos de bens que podem ser penhorados).

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Quer mais detalhes... siga o texto abaixo que reprisa parte do acima e abrange um pouco mais de uma maneira menos direta

Penhor Direito Civil - Direito das CoisasConceito, características, modos de constituição, penhor legal, rural, industrial e mercantil, penhor de direitos e extinção.

Penhor é um direito real que consiste na tradição de uma coisa móvel ou mobilizável, suscetível de alienação, realizada pelo devedor ou por terceiro ao credor, a fim de garantir o pagamento do débito;

Tem como sujeitos o devedor pignoratício (pode ser tanto o sujeito passivo da obrigação principal como terceiro que ofereça o ônus real) e o credor pignoratício (é o que empresta o dinheiro e recebe o bem empenhado, recebendo pela tradição, a posse deste).

É um direito real de garantia, acessório, dependente de tradição, recai sobre coisa móvel, exige alienabilidade do objeto, o bem empenhado deve ser da propriedade do devedor, não admite pacto comissório, é direito real uno e indivisível, e é temporário.Pode constituir-se por convenção (caso em que credor e devedor estipulam a garantia pignoratícia, conforme seus próprios interesses) ou por lei (quando, para proteger certos credores, a própria norma jurídica lhes confere o direito de tomar certos bens como garantia até conseguirem obter o total pagamento das quantias que lhes devem)

Penhor legal é aquele que surge, no cenário jurídico, em razão de uma imposição legal, com o escopo de assegurar o pagamento de certas dívidas de que determinadas pessoas são credoras, e que, por sua natureza, reclamam tratamento especial; determina a norma jurídica que são credores pignoratícios, independentemente de convenção, todos aqueles que preencherem as condições e formalidades legais, podendo, então, apossar-se dos bens do devedor, retirando-os de sua posse, para sobre eles estabelecer o seu direito real, revestido de seqüela, preferência e ação real exercitável erga omnes.

Penhor rural consta na Lei 492/37 que prevê tanto o penhor agrícola (art. 6º) como o pecuário (art. 10); o agrícola é o vínculo real que grava culturas, e o pecuário, animais; podem ser objeto do penhor agrícola: colheitas, pendentes ou em vias de formação, quer que resultem de prévia cultura, quer de produção espontânea do solo; frutos armazenados, ou acondicionados para venda; madeiras de matas, preparadas para o corte, ou em toras ou já serradas e lavradas; lenha cortada ou carvão vegetal; máquinas e instrumentos agrícolas; e do penhor pecuário: os animais que se criam para indústria pastoril, agrícola ou de laticínios.

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O penhor industrial recai sobre máquinas e aparelhos utilizados em indústria, bens da indústria de sal, produtos de suinocultura, carnes e derivados e pescado; caracterizando-se pela dispensa da tradição da coisa onerada, o devedor continua na sua posse, equiparando-se ao depositário para todos os efeitos.

Penhor mercantil essencialmente não guarda nenhuma diferença para o penhor civil; distingue-se do civil apenas pela natureza da obrigação que visa garantir; esta obrigação é comercial.

O penhor não incide somente em coisas, mas também em direitos; assim, ao lado dos bens móveis corpóreos, podem ser gravados com ônus pignoratício os bens incorpóreos.

Resolve-se o penhor:

a) com a extinção da dívida;b) com o perecimento do objeto empenhado;c) com a renúncia do credor;d) com a adjudicação judicial, remição ou a venda amigável do penhor;e) com a confusão;f) com a adjudicação judicial, a remissão (resgate) ou a venda do penhor autorizada pelo credor;g) com a resolução da propriedade;h) com a nulidade da obrigação principal;i) com a prescrição da obrigação principal;j) com o escoamento do prazo;l) com a reivindicação do bem gravado;m) com a remissão ou perdão da dívida.

Operada a extinção do penhor por qualquer desses casos, o credor deverá restituir o objeto empenhado.fonte: http://www.centraljuridica.com/doutr...il/penhor.html

PenhoraConceito e natureza jurídica

Costuma-se dividir o procedimento de expropriação em três fases, quais sejam: a fase inicial da expropriação - penhora, fase instrutória da expropriação - alienação, e a fase final da expropriação – pagamento ao credor.

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A expropriação consiste em retirar o objeto do patrimônio do devedor para satisfazer a obrigação, com posterior alienação do bem para conversão em dinheiro.

A penhora, como acentua PONTES DE MIRANDA, “não é penhor, nem arresto, nem uma das medidas cautelares. O que nela há é expropriação da eficácia do poder de dispor que não há no arresto”[1].

No mesmo sentido ensina ARAKEN DE ASSIS “a penhora é ato executivo e não compartilha a natureza do penhor e do arresto. Ela não extrai o poder de disposição do executado”[2].

Frise-se que o poder de disposição do executado é ineficaz em relação ao credor, pois todos os atos de disposição daquele serão ineficazes em face do processo executivo. LIEBMAN define: “A penhora é o ato pelo qual o órgão judiciário submete a seu poder imediato determinados bens do executado, fixando sobre eles a destinação de servirem à satisfação do direito do exeqüente. Tem, pois, natureza de ato executório”[3].

OVÍDIO BAPTISTA concorda com a existência de uma função conservativa, acentuando que não se pode atribuir-lhe natureza cautelar.[4] Ensina que “o vínculo de indisponibilidade gerado pela penhora decorre da particular destinação do bem penhorado, para satisfazer à pretensão executiva, enquanto no arresto a constrição não vai além da segurança que se dá ao credor, sem qualquer pertinência expropriativa”[5].

FREDERICO MARQUES define-a como o ato coercitivo que dá início à expropriação de bens do devedor[6].

01/04/2009.

BENS PÚBLICOS

Não é passível de usucapião e divide-se em Comuns, Especiais, e Dominicais.

1 - Bens púbicos Comuns: São todos os bens que são utilizados pelo lazer e tem utilização.

Ex.: Mares, Rios, Estradas, Ruas, praças.

Os contratos de Bens Públicos na hora da transferência do título

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de propriedade, um dos encargos pela transferência é do vendedor junto à Receita Federal (Imposto de Transmissão) que é de 5% pelo valor da Escritura.

2 - Bens Públicos Especiais: São os Edifícios e os Terrenos (Destinados ao Serviço - Ex. Daer, Inss, Foro, etc...).

3 - Bens Públicos Dominicais: São Patrimônio das PJ

REGIME DE CASAMENTO

É lícito aos nubentes estipularem antes do casamento celebrarem quanto aos seus bens da forma que lhes aprouver (Pacto Antenupcial ou Convenção Antenupcial).

O Pacto Antenupcial só pode ser feito através de Escritura Pública e só vale se o casamento existir.

São quatro tipos de Regime de Casamento:

- Regime de Comunhão Universal de Bens

- Regime de Comunhão Parcial de Bens

- Regime de Comunhão de Participação Final dos Aquestos

- Regime de Separação Total de Bens

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08/04/2009

Regimes de Bens

1 – Regime de Comunhão Universal de Bens(Cod.Civil Art. 1659)

Este regime prevê a consumição total dos nubentes. Bens presentes e Bens futuros. As dívidas são do patrimônio do casal.

a) Antes do casamento cada um tem seus bens.

b) No casamento os bens anteriores ao casamento se comunicam e formam o patrimônio do casal juntamente com tudo que for adquirido durante a relação.

c) Na separação todo patrimônio é dividido entre o casal

Exceções:

– Bens doados ou herdados com cláusula de incomunicabilidade e também os subrogados.

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– Os Bens gravados com Fideicomisso (uma condição para ser proprietário do imóvel).– Dívidas anterior ao casamento (desde que comprovado que as dívidas não foram para o casamento ou que não pertençam aos dois).- Doação antenupcial feito a um dos noivos com claúsula de incomunicabilidade. Exceções que não se comunicam na separação :- Livros, CDs, materiais de uso profissional;- Pensões, meio-soldos, montepios e qualquer outro tipo de renda.

2) Regime de Comunhão Parcial de Bens (Cod.Civil Art. 1640)

a) Antes do casamento cada um tem seus bens.

b) No casamento os bens anteriores ao casamento não se comunicam. Apenas os bens adquiridos na constância do casamento formam o patrimônio do casal.

c) Na separação é dividido apenas o patrimônio que o casal conquistou juntos. O patrimônio anterior ao casamento continua sendo individual.

Exceções que não se comunicam na separação :- Os bens que cada cônjuge possuir antes de casar e os que sobrevierem na constância do casamento por doação ou secessão;- Os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub rogação dos bens particulares;- As obrigações anteriores ao casamento;- As obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo se for reversão do casal;- Bens de uso pessoal : Livros, CDs, materiais de uso profissional;- Os proventos do trabalho pessoal de cada um;- Pensões, meio-soldos, montepios e qualquer outro tipo de renda.

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3) Regime de Participação Final dos Aquestos (Cod.Civil Art. 1672)

Neste Regime, os bens que os cônjuges possuíam antes do casamento e aqueles que adquiriram após, permanecem próprios de cada um, como se fosse uma Separação Total de Bens.

Porém, se houver a dissolução do casamento ( divórcio ou óbito), os bens que foram adquiridos na constância do casamento será partilhado em comum.

Neste regime também é necessário fazer uma Escritura de Pacto Antenupcial.

Importante:- O regime de bens pode ser modificado após o casamento, mediante alvará judicial e concordando ambos os cônjuges.

- É obrigatório o regime de Separação Total de Bens aos noivos maiores de 60 anos e aos menores de 16.

a) Antes do casamento cada um tem seus bens.

b) No casamento cada cônjuge mantém o seu patrimônio individual inclusive aqueles adquiridos individualmente na constância do casamento.

c) Na separação cada cônjuge leva seu patrimônio individual e ainda separa os bens adquiridos na constância do casamento.

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4)Regime de Separação de Bens (Cod.Civil Art. 1987)

d) Antes do casamento cada um tem seus bens.

e) No casamento cada cônjuge mantém o seu patrimônio individual inclusive aqueles adquiridos individualmente na constância do casamento.

f) Na separação cada cônjuge leva seu patrimônio individual.

Dica : Cessão Hereditária : Para toda cessão hereditária é necessário o formalismo legal que obriga o contrato de cessão de transferência de herança seja expedido por instrumento público, ou seja, em cartório

Dica : Todo contrato particular deve ser reconhecido por autenticidade para que ao ser carimbado pelo cartório tenha o registro da data validada podendo o documento ser utilizado para qualquer efeito.

Dica : Cartório é o local onde o tabelião dá veracidade ao documento públicoCartório de Registro de Imóveis – É específico para imóveis. Local onde se pega

a matrícula do imóvel ou onde se faz o registro do imóvel

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USUCAPIÃO

Extraordinário

posse sem oposição (mansa e pacífica) e interrupção (contínua), de imóvel rural ou urbano - art. 1238, CC.

período de 15 anos (podem ser somados tempo de posse de terceiro) - art. 1207 e 1243, CC.

prazo se reduz para 10 anos, se o possuidor houver estabelecido no imóvel sua moradia habitual, ou realizado obras e serviços de caráter produtivo - parágrafo único.

Ordinário

posse contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, no período contínuo de 10 anos - art. 1.242, CC.

redução do prazo para 5 anos, se o imóvel foi adquirido onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem a moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico.

Urbano Especial

possuidor de área urbana, até 250 m2, no período mínimo de 5 anos, ininterruptamente, sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família - art. 1.240, CC - art. 183, CF.

o possuidor não pode ser proprietário de outro imóvel rural ou urbano.

Rural Especial

possuidor de área rural, até 50 ha., mínimo de 5 anos, ininterruptamente, sem oposição, tornando-a produtiva, e como moradia - art. 1.239, CC.; art.191,CF.

13/05/2009

Arresto – É um processo cautelar nominado (que tem nome) em que o juiz apreende a quantidade de bens ou direitos de qualquer natureza desde que sejam penhoráveis.

Agravo – É um recurso processual que ataca as decisões interlocutórias do juízo.

Decisão Interlocutória – São as decisões processuais que não colocam fim ao processo, que tem caráter de sentença,podendo ser revista pelo juiz a qualquer momento.

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Toda ação tem o ativo (quem provoca a ação) e o passivo (réu)

Legitimidade – São legítimos para o processo de solicitação de arresto o credor desde que ele se sinta prejudicado com relação aos seus direitos, isto quer dizer, a qualquer momento com relação ao processo de execução antes da penhora ou arrecadação de bens oferecida no processo.

Natureza Jurídica – A figura do arresto se expressa num cautelar típica que se expressa através da prevenção e da provisoriedade tendo como finalidade acabar com o perigo de dano com relação a satisfação do crédito.

O objeto do arresto são os bens do devedor sejam eles móveis ou imóveis.

Todos os bens arrestáveis tem que ser penhoráveis

Pressupostos – Para esse tipo de processo seguintes requisitos: a existência de uma dívida líquida e certa, prova documental ou justificação de um perigo de dano.

O arresto é suspenso quando há a quitação – judicial (pago em juízo) ou extra judicial (pagamento direto ao credor sem intervenção da justiça).

A forma de alienação dentro de um processo de penhora, de seqüestro é o resgate da dívida que extingue com o pagamento.

Sequestro – É um processo em que o credor reinvindica bem móvel, imóvel ou semovente que se encontra fora do patrimônio do devedor (réu).

No sequestro o juíz faz a apreensão de um bem determinado que já é objeto de litígio entregando a um fiel depositário de forma a garantir a incolumidade.

O seqüestro sempre será involuntário e determinado pelo juiz.

Ex Officio – o juiz age independente da parte.

Natureza Jurídica do Sequestro – É dar segurança de conservação e integridade da coisa preservando da deterioração, da degradação ou depreciação.

O seqüestro é involuntário, o arresto o réu oferece o bem

Objetos de seqüestro – Bens móveis, imóveis e semoventes.

Pressupostos Específicos –

a)O seqüestro sempre recairá sobre uma coisa determinada.b) Execução e efeitos – não existe a figura da citação do réu para execução.

O seqüestro não permite a venda do bem mas o juiz pode determinar alienação.

Diferença entre Sequestro e Arresto:

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Arresto é o instituto do direto que tem como sujeito o devedor e o credor, onde o credor solicita ao juiz, a apreensão de bens pertencentes ao devedor, para garantir o pagamento da dívida na eminência deste se desfazer de tais bens antes de ser realizada a penhora.

Seqüestro é um instituto do direito que tem como sujeito o autor de um processo (o réu), onde um desses solicita ao juiz o recolhimento do bem sob litígio a um fiel depositário, existindo a possibilidade de um dos citados se desfazer do bem litigioso.