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1 Pressclipping em 05.dez.2015 "Não é a ocasião que faz o ladrão; o provérbio está errado. A forma exata deve ser esta: A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito." Machado de Assis Delator afirma que diretor de empresa levou R$ 300 mil a Aécio Trecho do depoimento de Carlos Rocha, funcionário do doleiro Alberto Youssef RUBENS VALENTE DE BRASÍLIA IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Page 1:  · Web viewPerguntamos também, como fez Michael Sandel, o seguinte: “o que é fazer a coisa certa?” Assunto complexo. E como diz Nietzsche no livro “Vontade de Potência”:

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Pressclipping em 05.dez.2015

"Não é a ocasião que faz o ladrão; o provérbio está errado. A forma exata deve ser esta: A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito."

Machado de Assis

Delator afirma que diretor de empresa levou R$ 300 mil a Aécio

Trecho do depoimento de Carlos Rocha, funcionário do doleiro Alberto Youssef

RUBENS VALENTEDE BRASÍLIA

30/12/2015 02h00

Em delação premiada homologada pelo STF, Carlos Alexandre de Souza Rocha, entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, afirmou que levou R$ 300 mil no segundo semestre de 2013 a um diretor da UTC Engenharia no Rio de Janeiro, que lhe disse que a soma iria ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

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Rocha, conhecido como Ceará, diz que conheceu Youssef em 2000 e, a partir de 2008, passou a fazer entregas de R$ 150 mil ou R$ 300 mil a vários políticos.

Ele disse que fez em 2013 "umas quatro entregas de dinheiro" a um diretor da UTC chamado Miranda, no Rio.

Também em depoimento, o diretor financeiro da UTC, Walmir Pinheiro Santana, confirmou que o diretor comercial da empreiteira no Rio chamava-se Antonio Carlos D'Agosto Miranda e que "guardava e entregava valores em dinheiro a pedido" dele ou de Ricardo Pessoa, dono da UTC.

Nem Pessoa, também delator na Lava Jato, nem Santana mencionaram repasses a Aécio em seus depoimentos. A assessoria do senador chamou a citação de Rocha de "absurda" (leia abaixo).

Em uma das entregas, que teria ocorrido entre setembro e outubro daquele ano, Rocha disse que Miranda "estava bastante ansioso" pelos R$ 300 mil. Rocha afirmou ter estranhado a ansiedade de Miranda e indagou o motivo.

O diretor teria reclamado que "não aguentava mais a pessoa" lhe "cobrando tanto". Rocha disse que perguntou quem seria, e Miranda teria respondido "Aécio Neves", sempre segundo o depoimento do delator.

"E o Aécio Neves não é da oposição?", teria dito Rocha. O diretor da UTC teria respondido, na versão do delator: "Aqui a gente dá dinheiro pra todo mundo: situação, oposição, [...] todo mundo".

O comitê da campanha presidencial do tucano em 2014 recebeu R$ 4,5 milhões da UTC em doações declaradas à Justiça. A campanha de Dilma recebeu R$ 7,5 milhões.

Rocha disse ter manifestado estranheza sobre o local da entrega ser o Rio de Janeiro, já que Aécio "mora em Minas". Miranda teria respondido que o político "tem um apartamento" e "vive muito no Rio de Janeiro".

O delator disse que não presenciou a entrega do dinheiro ao senador e que ficou "surpreso" com a citação.

Rocha prestou o depoimento em 1º de julho. Em 4 de agosto, foi a vez de Santana também dar declarações.

Embora tenha dito que Miranda não tinha "nenhuma participação no levantamento do dinheiro para formar o caixa dois" da construtora UTC, Santana observou que "pode ter acontecido algum episódio em que o declarante ou Pessoa informaram a Miranda quem seriam os destinatários finais da entrega".

OUTRO LADO

A assessoria de Aécio Neves disse que considera "absurda e irresponsável" a citação a seu nome, "sem nenhum tipo de comprovação".

"Trata-se de mais uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB, confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações". A assessoria cita o fato de que Ricardo Pessoa, dono da UTC, não incluiu Aécio na lista de quem recebeu recursos da empresa no esquema da Petrobras.

"A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à

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época mencionada. O senador não conhece a pessoa mencionada e de todas as eleições de que participou, a única campanha que recebeu doação eleitoral da UTC foi a de 2014, através do Comitê Financeiro do PSDB", diz a nota.

Procurada, a UTC disse que "a acusação não tem fundamento".

Saiba o que deve ser novidade nas regras de trânsito em 2016 Multa por uso indevido de vaga para deficiente subirá. Chip em veículos e freios ABS ou CBS para motos também estão entre elas.

Publicado por Andressa Garcia - 2 dias atrás

A partir de janeiro, a multa pelo uso indevido de vagas reservadas a deficientes físicos ou idosos vai ficar 140% mais cara. Isso porque começá a valer a mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que altera essa infração de leve para grave. Assim, além de levar 5 pontos na carteira de habilitação (antes eram 3), o motorista multado vai pagar R$ 127,69, em vez dos R$ 53,20 anteriores.

Há outras novidades para 2016 no trânsito: 10% das motos novas serão obrigadas a ter sistemas para melhorar a frenagem; o treino com simulador será obrigatório para tirar habilitação para carro; e vai começar a implantação do sistema de chips ou "placas eletrônicas" nos veículos.

Veja abaixo o que está previsto para o próximo ano.

Quem parar em vaga reservada, como a de deficientes físicos ou idosos, passará a cometer infração grave, e não mais leve, como previa anteriormente o artigo 181 Código de Trânsito, que diz respeito a estacionar em desacordo com a regulamentação.

A mudança foi determinada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, criado pela lei 13.146 , sancionada em julho passado e que teve o prazo de 6 meses para começar a vigorar.

Com isso, o valor da multa sobe de R$ 53,20 para R$ 127,69. E o número de pontos na carteira de habilitação vai de 3 para 5. Como já era previsto, o veículo do infrator também poderá ser guinchado.

O polêmico projeto de colocar chip eletrônico nos veículos em circulação, também conhecido como "placa eletrônica", era para ter começado em 2014, mas já foi adiado duas vezes . A nova data oficial para o início da implantação é 1º de janeiro de 2016.

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Para os motoristas, nada deve mudar tão cedo: ainda falta o governo acertar questões como custo, fornecedores, infraestrutura para captação dos dados, etc, com os estados, que serão responsáveis pela instalação. Por isso, o Denatran diz que não há prazo para a implantação ser concluída, ou seja, para o chip ser obrigatório em todos os veículos.

Trata-se de uma caixinha semelhante às do sistema de cobrança automática em pedágios, que deve ser instalada em todos os carros, motos, caminhões, reboques e máquinas agrícolas em circulação no país.

O aparelho envia informações sobre chassis, ano, modelo e placa quando o veículo passa por antenas que devem ser instaladas nas vias. Não há localização ou rastreamentos por GPS. O governo federal diz que o objetivo é melhorar a fiscalização e a gestão do trânsito e da frota.

Pontos polêmicos

Uma das polêmicas é: quem vai pagar pelo chip? Para Marcos Traad, presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND), o custo não pode ser passado aos proprietários. Ele conta que, no Paraná, a solução foi criar uma parceria com o setor privado, que poderá explorar outras funcionalidades do sistema, como pedágio ponto a ponto, pagamentos automáticos de estacionamento, melhora da logística de entregas e na segurança.

Existem outras dúvidas. O Detran-SP cita, por exemplo, que apenas duas empresas estão aptas a fornecer o chip. “É imprescindível que existam várias empresas homologadas pelo órgão federal para concorrerem a uma possível licitação pública. A concorrência é fundamental para reduzir os custos de implantação do Siniav”, afirmou o departamento.

A exigência de aulas em simuladores de veículos vai e vem desde 2013, mas parece que agora será oficial. Em julho passado, o Contran publicou nova resolução, que torna o uso do equipamento obrigatório e deu até 31 de dezembro para os centros de formação de condutores (CFCs) se adaptarem.

Os candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria B serão obrigados a fazer, no mínimo, 5 horas/aula, de simulação, sendo uma com conteúdo noturno, mas só após passarem nos exames médico e teórico. Após o treino com o simulador, eles iniciam as aulas práticas (veja na tabela) .

A implantação é mais lenta em alguns locais. O Detran do Distrito Federal, por exemplo pediu adiamento do prazo. "Existe uma dificuldade muito grande por parte dos CFCs em conseguir adquirir as máquinas. Estamos tentando uma prorrogação junto ao Denatran", afirmou.

No Ceará, a adaptação ainda engatinha. "Houve uma resistência por parte da categoria, que em primeira assembleia optou por resistir a aquisição do equipamento, mas em segunda assembleia geral retroagiu. Até o presente momento nenhum CFC pediu a vinculação do equipamento", afirmou o Detran-CE.

Em alguns estados, o treino já era obrigatório, mas a eficácia é questionada pelos alunos.

Em janeiro, começa a exigência de que motos zero quilômetro tenham sistemas de freio ABS ou CBS. A obrigatoriedade vai valer, primeiro, para 10% das motocicletas novas produzidas no Brasil ou importadas. Até 2019, chegará a 100%.

As motos que têm menos de 300 cc poderão ser equipadas com freios ABS, como o dos carros, que evita o travamento das rodas, ou com o CBS, que distribui proporcionalmente a força de frenagem para as duas rodas, a fim de garantir uma desaceleração rápida e segura.

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Para motos com mais de 300 cc será obrigatório o ABS. Em motos de alta cilindrada, o sistema de freios ABS já está presente na maioria dos modelos.

Leia mais sobre ABS e CBS em motos.

Em meados de dezembro, o Contran estipulou prazo até 29 de fevereiro de 2016 para que os condutores de ciclomotores, as chamadas 'cinquentinhas', sejam cobrados da habilitação. Os usuários podem escolher entre a ACC, habilitação específica para os ciclomotores, ou carteira de habilitação (CNH) do tipo A, a mesma para motos.

A necessidade de documento para pilotar esses veículos não é novidade, mas é pouco cumprida. Além disso, foi alvo de disputa judicial neste ano, quando a exigência foi derrubada temporariamente.

O governo vem fechando o cerco às 'cinquentinhas': desde 2015 o emplacamento, que também é obrigatório, foi transferido das mãos das prefeituras para os Detrans. O objetivo é tirar esse segmento da informalidade. Para 2016, foi criada uma categoria especial do DPVAT , o seguro obrigatório, para esses veículos.

A exigência de cadeirinhas em vans escolares entra em vigor em 1º de fevereiro de 2016. Porém, a fiscalização só começa em 2017. Isto porque as empresas de transporte reclamaram que não era possível usar os modelos de cadeirinha aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em veículos que não possuem cinto de segurança de 3 pontos - a maioria das vans.

Os fornecedores de transporte escolar conseguiram mais tempo para se adaptar ao uso do dispositivo de retenção para crianças, que é obrigatório em carros de passeio desde 2010.

Quadriciclos:

Também em dezembro, o Contran divulgou a regulamentação para quadriciclos poderem circular nas ruas, que começou a valer ainda na última quinzena do mês.

Eles devem ser poderão ser registrados e licenciados junto aos Detrans, e utilizar placa na traseira, como as motos. Para conduzir um quadriciclo em vias urbanas, o usuário também precisar ter carteira de habilitação do tipo B, a mesma para carros.

Fonte: Auto Esporte - G1

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Mais rigor

Pena para quem comete estelionato contra idoso é duplicada e pode chegar a 10 anos29 de dezembro de 2015, 14h13

A pena para quem comete estelionato contra idosos (pessoas a partir de 60 anos) foi duplicada com a sanção, nesta segunda-feira (28/12), da Lei 13.228. A partir de agora, os condenados por praticar o crime delimitado pelo artigo 171 do Código Penal, podem ser sentenciados a até 10 anos de prisão.

Consta no Código Penal que o estelionato ocorre quando alguém obtém vantagem ilícita, para si ou para outra pessoa, em prejuízo alheio, ao induzir alguém ao erro, por meio de fraude ou outros artifícios. A pena para o crime é de um a cinco anos de reclusão.

Clique aqui para ler a publicação no Diário Oficial da União.

Revista Consultor Jurídico, 29 de dezembro de 2015, 14h13

Arrecadação com tributos bate recorde no País e supera R$ 2 trilhões em 2015

30 de dezembro de 2015

Pela primeira vez desde que foi implantado, em 2005, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrará o valor de R$ 2 trilhões. A marca – que será alcançada às 11 horas desta quarta-feira (30) – representa o total pago em tributos (impostos, taxas e contribuições) pela população brasileira para a União, os Estados e os municípios.

“Se fossem melhor aplicados, R$ 2 trilhões em tributos pagos pelas empresas e cidadãos seriam mais do que suficientes para atender às necessidades de todos os brasileiros”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).

Os tributos federais representam 65,95% da arrecadação de R$ 2 trilhões. Já os tributos estaduais equivalem a 28,47% e, os municipais, a 5,58%. Individualmente, o tributo de maior arrecadação é o ICMS (19,96% do total), seguido do INSS (19,18%), Imposto de Renda (15,62%) e COFINS (10,13%).

“É imprescindível uma reforma tributária no Brasil, que só poderá ser feita se houver solução satisfatória para a crise política, na urgência que o País requer”, acrescenta Burti.

O estudo divulgado pela ACSP mostra a arrecadação por tributo e aponta o que daria para fazer com R$ 2 trilhões. Entre as possibilidades estão construir mais de 90 milhões de casas populares, fornecer medicamentos para a população brasileira por mais de mais de 66 anos e pagar mais de 2,6 bilhões de salários mínimos. Fonte: IG

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6 pontos que estagnam o crescimento do paísBrasil enfrenta o quarto trimestre seguido de queda do nível de atividade, segundo Índice de Atividade Econômica (IBC-Br)

Redação, Administradores.com, 28 de dezembro de 2015 , às 16h03

De acordo com Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), do Banco Central, divulgado ontem (18), o Produto Interno Bruto (PIB) teve queda de 1,41% no terceiro trimestre deste ano. Este é o quarto trimestre seguido de queda do nível de atividade do País. De acordo com o Instituto Brasileiro de Educação em Gestão Pública (Ibegesp), a crise fiscal, o baixo índice de confiança do empresariado, a burocratização, elevação da carga tributária, falta de eficiência da gestão e a falta de reforma tributária são os principais itens que impedem o Brasil de voltar a crescer.

Confira os seis pontos que empacam o crescimento do País, de acordo com Marcel Caparoz, mestre em economia e consultor do Ibegesp:

1. Crise fiscal. O governo aumentou muito os gastos nos últimos anos, acima do PIB e das receitas e agora tenta reverter a situação e encontra dificuldades para isso. No Brasil, é mais fácil aumentar os gastos do que reduzir, principalmente devido às vinculações do orçamento. Foi essa dificuldade em equilibrar as contas que fez as agências de rating rebaixarem a nota de crédito do Brasil.

2. Baixo índice de confiança do empresariado. A dificuldade em lidar com a questão fiscal também tem afetado negativamente a perspectiva dos empresários. Diante da falta de confiança e de incerteza no futuro, a opção dos empresários acaba sendo por não investir, o que dificulta ainda mais o crescimento

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econômico do País. O importante agora é retomar a confiança para estimular investimentos e, para isso, é preciso desenhar um plano fiscal para os próximos anos que seja crível e alcançável.

3. Burocratização. O Brasil também perdeu eficiência nos últimos anos devido à burocracia e falta de infraestrutura, inclusive com perda de espaço no mercado internacional.

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4. Elevação da carga tributária. Um problema crônico no Brasil é que diante de crises os governos normalmente optam por aumentar as receitas via elevação da carga tributária ao invés de reduzir despesas e, desta vez, não foi muito diferente, pois, apesar das tentativas do governo de controlar os gastos, o maior foco para arrumar o orçamento está na elevação das receitas. O problema deste modelo é que ele aumenta o custo de produzir no País, elevando os preços dos produtos e reduzindo a competitividade brasileira no mercado internacional.

5. Falta de eficiência da gestão. Falta eficiência na gestão dos gastos do governo, ou seja, é preciso cada vez mais fazer mais com menos recursos, item que não está sendo levado em consideração no momento como prioridade governamental.

6. Falta de reforma tributária. Não se pode deixar de mencionar a questão tributária. O sistema brasileiro é não apenas oneroso, mas bastante complexo. De fato há muitos anos se fala em reforma tributária, sempre sem êxito. Neste cenário político conturbado a possibilidade de uma ampla reforma tributária parece ainda menor. Para ajudar o País a sair da recessão, a simplificação fiscal seria um bom caminho, pois problema dos tributos não é apenas seu custo direto, mas também a dificuldade que o empreendedor brasileiro tem para compreender o complexo sistema fiscal brasileiro e isso tem um custo operacional, que de alguma forma passa para o produto final. Simplificar não apenas reduziria o custo para os atuais empreendedores, como poderia atrair mais empresas para o mercado, aumentando a nossa oferta de bens e serviços.

Caminhões ficam proibidos de rodar rodovias nos feriados de 2016 Medida vale para rodovias federais a partir das 16h do d 31 de dezembro. Veja horários e datas em que a proibição vai vigorar. Publicado por Camila Vaz - 3 dias atrás

A Polícia Rodoviária Federal proibiu o tráfego de alguns tipos de caminhões em rodovias federais durante os feriados de 2016. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (29).

A medida é válida somente para três tipos de caminhões: cegonha (que transportam veículos), portadores de Autorização Especial de Trânsito (AET) e os bi-trem. A proibição ocorre somente em rodovias de pistas simples, nas demais a circulação está liberada.

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A exceção será no período de Ano Novo e Carnaval nos estados de Rondônia e Acre onde não haverá restrição de circulação.

Como justificativa, a PRF usou o aumento do fluxo de veículos durante os feriados e a lei que regulamenta a jornada de trabalho aos motoristas estipulando folga mínima de 11h consecutivas a cada 24h.

O descumprimento da proibição constitui infração de trânsito prevista no Código de Trânsito Brasileiro.

Veja as datas e horários das restrições

Ano Novo

31/12/2015 (quinta-feira) - 16:00 às 24:00 01/01/2016 (sexta-feira) - 06:00 às 12:00 03/01/2016 (domingo) - 16:00 às 24:00

Carnaval

05/02/2016 (sexta-feira) -16:00 às 24:00 06/02/2016 (sábado) - 06:00 às 12:00 09/02/2016 (terça-feira) - 16:00 às 24:00

Semana Santa

24/03/2016 (quinta-feira - 16:00 às 24:00 25/03/2016 (sexta-feira) - 06:00 às 12:00 27/03/2016 (domingo) -16:00 às 24:00

Proclamação da República

11/11/2016 (sexta-feira) - 16:00 às 24:00 12/11/2016 (sábado) - 06:00 às 12:00 15/11/2016 (terça-feira) - 16:00 às 24:00

Restrição apenas nos Estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte

Festejos juninos

23/06/2016 (quinta-feira) - 12:00 às 20:00 24/06/2016 (sexta-feira) - 12:00 às 20:00 26/06/2016 (domingo) - 12:00 às 20:00

Restrição em trechos específicos no Estado do Rio de Janeiro

Restrição de Trânsito na BR 101, km 269 a 308, entre os municípios de Rio Bonito e Itaboraí. E na BR 493, Km 0 ao 26, entre os municípios de Magé e Itaboraí.

Carnaval

05/02/2016 (sexta-feira) - 06:00 às 19:00 06/02/2016 (sábado) - 06:00 às 19:00

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10/02/2016 (quarta-feira) - 12:00 às 22:00 14/02/2016 (domingo) - 12:00 às 22:00

Restrição em trecho específico no Estado do Maranhão

Restrição de Trânsito na BR 135, do Km 00 ao 100 - entre os municípios de São Luis e Itapecuru-Mirim.

06/02/2016 (sábabo) - 06:00 às 20:00 10/02/2016 (quarta-feira) - 06:00 às 20:00

Fonte:G1

Nome empresarial, o que fazer quando descobre outra empresa com o mesmo nome empresarial Quando há marcas dúplices, o que fazer para não prejudicar sua empresa?

Publicado por Raphael Faria - 3 dias atrás

Recentemente na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, uma cliente denunciou o mau atendimento de estabelecimento gastronômico nas redes sociais, no qual em pouco tempo houve mais de 4.000 (quatro mil) compartilhamentos. Ocorre que este estabelecimento tem o mesmo nome de uma empresa séria do mesmo ramo. Note o esclarecimento do dono que teve seu nome empresarial imitado:

"Boa Noite pessoal... Vim em meio das criticas feitas pela Senhora Elisa Jacobs e compartilhamento de Rosemary Goulart em avaliação ao atendimento ao Restaurante Peixinho deixar claro que o ocorrido foi no RESTAURANTE PEIXINHO DO AGUA VERDE, e essa página é somente do Restaurante localizado na Vitor Ferreira do Amaral e deixar claro que não temos envolvimento com os ocorridos do outro restaurante. Peço que por gentileza se tiverem alguma reclamação exponham para o Dono do restaurante que houve o ocorrido, deixando claro que não são os mesmos donos. No nosso restaurante jamais foi e jamais será negado alimento para uma pessoa necessitada... Qualquer duvida, estou aberto a esclarecimentos. (https://www.facebook.com/restaurantepeixinho.net/?fref=ts)

O que você empresario sério, poderia fazer para se prevenir de infortúnios? Pois bem, vamos adentrar no tema.

Com relação ao nome empresarial, o Artigo 1.167 do Código Civil determina que:"cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresarial feita com violação da lei ou do contrato".

Todavia, a redação do referido artigo demonstra certa imprecisão, pois (i) o nome não se inscreve na Junta Comercial, mas nesta são arquivados ou registrados os atos da sociedade, tanto os constitutivos quanto as

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posteriores alterações; (ii) a possibilidade de se imaginar tal ação, de natureza constitutiva negativa, não poderia estar sujeita a prazos decadenciais.

Essa perpetuidade não se coaduna, via de regra, com os direitos disponíveis, como é o caso de nome empresarial. Se a ação anulatória não está sujeita à decadência, as demandas de cunho condenatório estão e, portanto, qualquer obrigação de fazer ou não fazer decorrentes do nome empresarial prescreverão nos prazos dos Artigos 205 e 206 do Novo Código Civil.

Aliás, cumpre destacar, neste ponto, o Enunciado 143 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça, ainda vigente:"Prescreve em cinco anos a ação de perdas e danos pelo uso de marca comercial".

Com relação à discussão a respeito da prescritibilidade ou não das ações de abstenção de uso de nome empresarial (ações inibitórias, nos termos dos Artigos 461 do Código de Processo Civil e do Artigo 209 da Lei da Propriedade Industrial), recente julgado do Superior Tribunal de Justiça indica uma consolidação do entendimento de que é de dez anos entre presentes e de quinze anos entre ausentes o prazo prescricional.

Sobre a evolução legislativa a respeito desse tema, vale a leitura do Recurso Especial nº 826818/RJ, Dje. 8/3/2010.

" A NULIDADE MARCÁRIA É ENTENDIDA COMO NULIDADE RELATIVA E, POR ESSA RAZÃO, O PRAZO DE CINCO ANOS TEM O CONDÃO DE CONVALIDÁ-LA. "

Sobre o termo a quo para contagem do prazo prescricional, o Superior Tribunal de Justiça entende que este se inicia na data em que se arquivou o contrato social na junta comercial.

A Lei nº 9.279/96, em seu Artigo 225, também disciplina a questão da prescrição para a pretensão indenizatória:"prescreve em 5 anos a ação para a reparação de dano causado ao direito de propriedade industrial".

Ou seja, qualquer indenização ou reparação que se pleiteie por violação ao direito de propriedade industrial deverá ocorrer no prazo de cinco anos. A ação é de cunho condenatório e, realmente, a pretensão está sujeita à prescrição.

Apenas para que não restem dúvidas, pelo texto de lei, violado o direito de propriedade industrial, imediatamente nasce a pretensão e, contra esta, corre a prescrição. Ocorre que a violação pode ser continuada, reiterada e, nesses casos, deve-se considerar o momento da cessação da violação. Buscando- se regra analógica, em se tratando de usucapião (prescrição aquisitiva), afirma-se que os prazos iniciam-se quando cessada a violência ou a clandestinidade.

Nesse sentido, é a recente Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:"O prazo prescricional para a ação de indenização por violação ao uso indevido de marca é quinquenal. Porém, o termo a quo nasce a cada dia em que o direito é violado. De fato, se a violação do direito é continuada, de tal forma que os atos se sucedam em sequência, a prescrição ocorre do último deles, mas se cada ato reflete uma ação independente, a prescrição alcança cada um, destacadamente. (PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 25ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012. P. 585)"(grifos nossos) (REsp. 1320842/PR. Relator ministro Luis Felipe Salomão. T4 - Quarta Turma. DJe 1º/7/2013).

"Civil. Prescrição. Direito de Imagem. Violação continuada. Para fins prescricionais, o termo 'a quo', envolvendo violação continuada ao direito de imagem, conta-se a partir do último ato praticado.

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Ausência de elementos probatórios quanto à autorização anterior para a publicação da fotografia. Exploração de imagem sem contrato escrito, se limita ao prazo máximo de cinco anos. Artigo 49, III da Lei 9610/98. Valor moral arbitrado em consonância com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.

Recurso Improvido."(REsp. 1014624/ RJ - Recurso Especial 2007/0219810- 7 - Ministro Vasco Della Giustina (Desembargador convocado do TJ/RS) - Dje. 20/3/2009 - RSTJ, vol. 214, p. 2009).

Considerações

Como se pode notar, a matéria debatida ainda traz diversos questionamentos entre os doutrinadores e os aplicadores do Direito. Para evitar decisões contrárias e evitar qualquer tipo de insegurança jurídica, sem sombra de dúvida, impõe-se a alteração do Artigo 206 do Código Civil para enquadrar, de maneira incontestável, dentro das hipóteses de prescrição ali previstas os direitos de propriedade industrial, intelectual e o nome empresarial. Essa é a sugestão, inclusive, do doutrinador José Carlos Tinoco Soares, em seu artigo" Prescrição dos Direitos da Propriedade Industrial " (Revista da ABPI, nº 98 - jan/ fev 2009).

Filho de Álvaro Garnero diz que xingar 'sr. Chico' foi um erro Publicado por Fátima Miranda - 4 dias atrás

Alvarinho em festa em Trancoso, na Bahia

"Xingar o sr. Chico foi um erro", diz o estudante Alvaro Garnero Filho, o Alvarinho, que estava entre os jovens antipetistas que se envolveram em uma discussão com o cantor Chico Buarque na noite de segunda (21).

O jovem de 19 anos nega ter participado do bate-boca com o compositor.

"Eu não falei nada. Percebi uma confusão e fui ver o que era. Eu só conhecia os meninos envolvidos por meio de amigos em comum. Eu acho que o sr. Chico é uma pessoa mais velha e merece respeito. A cena em um local público foi desnecessária. Todo mundo tem direito a ter opinião e não ser hostilizado por isso".

O estudante diz que chegou a perguntar a um garçom do restaurante quem era o "senhor envolvido na discussão".

"Eu estava só olhando, mas como sou alto, chamo atenção. Também acho que alguém pode ter me reconhecido e me filmado só pra dar mais polêmica à situação".

Alvarinho, que mora há 18 anos fora do país, e é filho do empresário e apresentador Alvaro Garnero, afirma estar recebendo ameaças depois do episódio.

"Fui ao shopping comprar presentes de Natal e fui xingado. Também recebi uma ligação anônima com ameaças". Segundo o estudante, sua mãe e avó estão preocupadas com sua segurança e querem que ele retorne a Londres, onde vive.

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"Acho muito desagradável tudo isso bem na hora do Ano-Novo. Se meus pais decidirem, terei que voltar. Foi uma coisa de hora e lugar errados. Estou me sentindo culpado sem ter feito nada".

O jovem afirma que "não tinha ideia" que o compositor Chico Buarque era simpatizante do PT e se declara neutro politicamente.

"Não sinto que tenho base para opinar corretamente sobre a política brasileira. Só quero que o Brasil melhore", explica.

Fonte: comtextojuridico

Chico Buarque: A história da intolerância política que tão de perto nos rodeia O homem nunca esteve tão raivoso, exibindo uma intolerância beirando à taxa zero, envolto num mau humor que rotulamos criativamente como ‘mau humor crônico’. Mudar é preciso!

Publicado por Fátima Burégio - 6 dias atrás

Lemos com muita atenção várias reportagens fazendo menção ao encontro do cantor Chico Buarque de Holanda com vários rapazes do Leblon no Rio de Janeiro há poucos dias.Clique aqui.

O encontro, que poderia ter sido baseado num nível elevado de debate acerca de diferenças políticas, foi um verdadeiro fiasco, deixando nítido que o brasileiro, mesmo sendo rotulado como um povo flexível, bonzinho e cativante; na verdade está bem longe desse referencial. Isto porque foi muito doloroso assistir as cenas vexatórias envolvendo o cantor brasileiro sendo hostilizado por um grupo de rapazes de classe média alta, numa madrugada em pleno Leblon. As cenas nos deixaram contrariados.

Sempre costumamos afirmar que por mais educado, sereno e equilibrado seja o homem, em dado instante esse ser frágil poderá mostrar um momentâneo desequilíbrio e exibir sua outra e desconhecida face. Não dá para viver um ‘BBB’ em tempo integral. Uma hora a capa cai!

Bom é o ser humano procurar ser ele mesmo em todos os momentos, ainda que isto custe um alto preço.

Mesmo cara e espinhosa, a transparência deve - ou deveria - ser um alvo a ser perseguido pelo faltoso homem.

Assim, ficamos surpresos com a 'saia justa' desnecessária, imposta ao cantor, quando vários jovens mostraram-se contrariados pelo simples fato do artista ser simpatizante de um determinado partido político.

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Também não comungamos com a escolha do Chico Buarque, mas nem por isto o apedrejamos ou o hostilizamos.

Respeitamos sua escolha e isto basta!

Sabemos que o homem, livre por natureza, tem (ou deveria ter) a liberdade de fazer suas próprias escolhas e isto em quaisquer áreas de sua vida.

No entanto, o que temos presenciado nos dias hodiernos é uma sociedade inflexível, altamente intolerante e que não suporta ser contrariada, e isto em várias esferas dos relacionamentos humanos.

Não dá para suportar, emudecidos, certas tendências. Mudar é preciso. Precisamos ser mais polidos, mais educados, mais tolerantes.

A mente vagueia e lembramo-nos do tempo em que frequentávamos campos de futebol. Sim, íamos aos estádios com nossa família. Hoje, sequer a ideia é ponderada na mente. A agressividade e a intolerância tomou conta dos torcedores e dizer que torce por este ou aquele time também pode render uma grande discussão com um final nada agradável. Melhor evitar. Prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém!

O homem nunca esteve tão raivoso, exibindo uma intolerância beirando à taxa zero, envolto num mau humor que rotulamos criativamente como ‘mau humor crônico’.

O que fizeram com o mito Chico Buarque foi deselegante, feio, mal educado e, como não bastasse, em dado momento da acalourada discussão, incitaram o astro a dizer com suas palavras: Eu sou um m*!

Ora, o Chico não é e nunca foi um m*!

Respeito é bom, e ele gosta!

Na realidade, o cantor e compositor é detentor de um crânio pensante de alto nível, é um homem culto, fino. Verdadeiramente é um presente para os brasileiros poderem abrir a boca e dizer que tem talentos como o Chico Buarque de Holanda.

Entretanto, deve haver o direito do artista se filiar ao partido político que ele achar mais conveniente e interessante, afinal esta é uma escolha íntima e que diz respeito apenas a ele. Não podemos infiltrar nossas preferências partidárias às escolhas alheias.

No fundo, ficamos tristes e envergonhados com o episódio envolvendo o artista, e aproveitamos a oportunidade para rogar o perdão ao Chico Buarque de Holanda, fazendo menção a uma frase bem oportuna, constante numa inesquecível canção de sua autoria e que deveria ser dita pelo artista no momento daquela discussão:

- Pai, afasta de mim este cálice!

Assim, seguindo esta linha, dirigimos um clamor a Chico em referência aos jovens do Leblon:

- Perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!

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O pedágio e a obrigatoriedade de emissão de documento fiscal Publicado por Cláudio César Santa Cruz Modesto - 2 dias atrás

Custei a acreditar que a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR e a Concessionária Triunfo Concebra, fossem capazes de prestarem tamanho desserviço à sociedade com o espetáculo de desinformação que apresentaram por meio das notas de esclarecimentos divulgadas em suas respectivas páginas de internet[1].

No afã de justificar a falta de emissão de documento fiscal pelas praças de pedágio que se espalham pelo Brasil, proferiram teratologias tributárias que não podem passar desapercebidas, dentre as quais destaco e comento:

1º Destaque:

“[...] nota fiscal é para venda de mercadorias em geral e serviços de comunicação, transporte intermunicipal e fornecimento de energia, atividades de pagamento do ICMS (imposto Estadual), o que não é caso do pedágio, categoria de prestação de serviço que paga ISS [...]”

Comentário:

A emissão de nota ou cupom fiscal, que são espécies do gênero documento fiscal, trata-se de obrigação tributária acessória imposta a qualquer pessoa física ou jurídica que produza ou circule bens e/ou serviços, cuja obrigatoriedade legal de emissão está prevista na legislação tributária do sujeito ativo do tributo, que no caso do fato gerador concernente ao chamado “pedágio”, é o município[2].

2º Destaque:

“[...] A lei (instrução normativa 1099 de 15 de dezembro de 2010) determina que seja entregue ao usuário um recibo [...] O recibo entregue no pagamento da tarifa nas praças administradas pela Triunfo Concebra atende à lei [...]”

Comentário:

Sobre fatos geradores do ISSQN - caso clássico dos serviços públicos concedidos à iniciativa privada e remunerado por tarifa (pedágio) - somente ao município da ocorrência da prestação dos serviços é reservado o direito de legislar sobre a obrigação acessória de emitir nota fiscal, tratando-se, pois, de iniciativa privativa do ente municipal, não podendo a Receita Federal interferir nessa competência constitucional[3], ainda mais por mero ato administrativo.

Ao citar a I. N. N. 1099/10-RFB, a Concessionária comete dois erros: o primeiro por nominá-la como sendo uma lei; pois, como já referido, não passa de mero ato administrativo e que só teria aplicação de forma subsidiaria, caso a lei municipal não contemplasse o rol das discriminações mínimas que esse atribui ao documento fiscal. O segundo é o de usá-la como excludente da obrigação acessória imposta por lei municipal – a única apta a tal – de emitir o documento fiscal referente a fatos geradores do ISSQN.

3º Destaque: IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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“[...] pedágio é tarifa, o recolhimento do imposto é ISS pois se trata de prestação de serviço, essa tarifa não é deduzida no Imposto de Renda. [...]”

“[...] as concessionárias devem emitir recibos do pagamento, que servem para todos os fins necessários de comprovação de pagamento [...].

Comentário:

Toda pessoa física que se utiliza do livro-caixa para apurar o IRPF, ou pessoa jurídica que se submete ao regime de apuração do IRPJ pelo lucro real pode deduzir a despesa “pedágio” da base de cálculo do Imposto de Renda.

Exemplificando: um engenheiro, odontólogo ou advogado que para trabalhar tem que passar diariamente com seu carro de passeio por um pedágio de R$ 4,30, vai ter uma despesa diária de R$ 8,60; e anual de cerca de R$ 3.000,00. Nesse caso poderia deixar de pagar cerca de até R$ 825,00 de I. R ao ano. É pouco pra você?

Destarte, ao contrário do que afirmam, a despesa de pedágio pode sim ser deduzida do I. R. A propósito da afirmação de que os recibos que fornecem servem para todos os fins necessários, também temos que discordar, em especial porque além de não se tratar de documento fiscal próprio, esses recibos são totalmente apócrifos quanto ao tomador do serviço; assim sendo, a rigor, são imprestáveis como prova de despesas pessoais, inclusive para fins de dedução do I. R.

Conclusão:

Não é necessário muito esforço para perceber a importância do direito do cidadão receber e do dever do prestador ou fornecedor emitir documento fiscal idôneo relativo a operações de compra/venda de mercadorias e serviços; já que tal ato se apresenta como verdadeira matriz de todas as demais obrigações tributárias principais e acessórias atinentes à produção e circulação de bens e serviços.

Conclui-se que a resistência das Concessionárias de rodovias em emitir o regular documento fiscal em suas praças de pedágio é no mínimo estranha, especialmente quando se trata de atividade que envolve um movimento anual de bilhões de reais, circulados em moeda corrente, cédulas usadas e em sua maioria de pequeno valor.

Não é necessária muita malícia para perceber que tais circunstância criam o ambiente ideal para inúmeras práticas ilícitas.

Daí a importância da emissão do documento fiscal legalmente exigido na respectiva operação de compra e venda de mercadorias e serviços, prática que transcende o mero controle fiscal-tributário, consistindo-se no meio mais eficaz de prevenção a ilícitos mais graves, tais como a lavagem de dinheiro, a evasão de divisas, o caixa-dois, o contrabando/descaminho; dentre outros tantos que o Brasil já está cansado vivenciar.

[1] Notas de esclarecimento disponíveis em: http://www.triunfoconcebra.com.br/noticias/esclarecimento - sobre emissao de nota fiscal.aspx

Acessado em 29/12/2015 e em: http://www.abcr.org.br/Conteudo/Noticia/8712/abcr+alerta+sobre+video+na+internet+que+incentiva+pratica+ilegal+de+evasao.aspx Acessado em 29/12/2015

[2] § 3º do Art. 1º da Lei Complementar n. 116/2003IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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[3] Art. 156, III da CF/88

Nova lei aumenta a pena do estelionato quando praticado contra idosos Nova redação do §4 do art. 171 do Código Penal - Lei 13.228/2015 Publicado por Diógenes Ferreira - 3 dias atrás

Estelionato

Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

Pena - reclusão, de um a cinco anos

Estelionato contra idoso

§ 4o Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido contra idoso. (Incluído pela Lei nº 13.228, de 2015)

O estelionato contra idoso é uma nova modalidade no qual se aplica a pena em dobro em razão da condição da vítima idosa.

A lei 13.228/2015 publicada hoje em 29/12/15 tem aplicabilidade imediata, tendo entrado em vigor também na data de hoje, assim, o estelionato cometido nessa modalidade já incidirá o aumento de pena que trata o § 4º do art. 171 do Código Penal.

Nos comentários feitos pela Profª Ana Cristina Mendonça acerca da mudança normativa, ressalta ela, como também é posicionamento nosso, que os problemas não se acabam criando novos crimes ou maiores penas, mas que é necessário se reconhecer a fragilidade da pessoa idosa nessas situações.

Foi neste sentido que o legislador em razão da vulnerabilidade da vítima resolveu dar ao crime maior gravidade, dobrando assim as penas cominadas para este caso.

Fica a dica, todos de olho na legislação! Abraço no coração

Juiz que fica no celular e não presta a atenção anula julgamento, diz Tribunal

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Publicado por Camila Vaz - 2 dias atrás

É mais do que comum a cena. Durante o julgamento, enquanto os advogados ou mesmo o relator profere seu voto, muitos dos magistrados estão envolvidos em seus celulares. O tema ganhou relevo, segundo reportagem do Jornal La Nación, quando, durante um julgamento de tráfico, em que três acusados foram condenados à pena de 10 anos, os três magistrados de Goicoechea, conforme vídeo apresentado, estavam mais entretidos com as trocas de mensagens do que com o julgamento. O Tribunal de Apelação anulou o julgamento (n. 166-15), em 02 de fevereiro de 2015. O julgado assinala que os magistrados Francini Quesada Salas, Andrés Mora Quirós e Mariela Villalobos Soto estavam manipulando seus celulares quando da oitiva de testemunhas, leitura da acusação, alegações das partes, ou seja, durante o julgamento, cuja atenção era necessária, afinal, ninguém consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo, assinala Alexandre Morais da Rosa.

O julgado afirma que houve uma redução temporal da capacidade de percepção ou de observação dos juízes, que não estiveram durante todo o tempo prestando a atenção devida e indispensável para assegurar a decisão correta. Isso porque estavam desconcentrados quando da oitiva das testemunhas e dos acusados o que compromete a credibilidade de suas conclusões.

Cabe assinalar que o Tribunal não nega a possibilidade do uso de novas tecnologias, desde que com moderação. No caso, o uso foi demasiado e estava, por sorte, filmado. De fato, o mínimo que se pode exigir dos magistrados, no exercício de suas funções, é que levem a sério o julgamento, inclusive a sustentação oral das partes. Talvez sirva de advertência ao que se percebe em muitos locais.

Matéria com a colaboração do Professor Jefferson Augusto de Paula.

Fonte: Empóriododireito

Passivo tributário não pode ser usado como estratégia competitiva

31 de dezembro de 2015

Por César Peres

A ordem econômica brasileira se assenta na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa privada, princípios expressos no artigo 170 de Constituição, visando assegurar a todos uma existência digna, conforme os ditames da Justiça social. Entende-se por livre iniciativa a liberdade de entrar num mercado e nele competir com as empresas já estabelecidas. Para se desincumbir desse desiderato, o inciso IV do referido artigo diz que o regime a ser observado é o da livre concorrência. E por bons motivos.

Do ponto de vista do consumidor, se há concorrência num determinado nicho de mercado, os preços praticados tendem a ser fixados nos menores patamares possíveis. Os fabricantes de bens e serviços, por seu turno, só oferecem preços razoáveis quando conseguem aumentar a eficiência operacional. A livre concorrência significa, então, de um lado, menores preços para os consumidores e, de outro, estímulo à criatividade e inovação nas empresas. Assim, tudo o que impede a livre concorrência depõe contra os ideais de eficiência econômica e de Justiça social.

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Postas as premissas básicas, causa grande preocupação o uso, cada vez mais frequente, do passivo tributário como estratégia competitiva para minar o postulado da livre concorrência. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisa atos lesivos à concorrência que apresentam clara ligação com a tributação de alguns agentes econômicos. Além dos cases clássicos da chamada guerra fiscal, o órgão detectou o uso de imunidade tributária e de incentivos fiscais como fatores de vantagem competitiva em algumas cadeias mercadológicas.

Tal fenômeno não ocorre só com grandes empresas, financeiramente sadias, com alto poder de mercado para aniquilar seus concorrentes.

Empresas em dificuldades, que buscam o abrigo da recuperação judicial para sair do sufoco, vêm explorando a falta de regulamentação da questão tributária na Lei 11.101/2005, que a instituiu. É que o legislador não editou, até hoje, a norma reguladora complementar para o artigo 68 da lei recuperacional, que acena com o parcelamento de débitos fiscais de forma diferenciada para empresas em recuperação. Diante desse vácuo legislativo, o juiz não pode aplicar o artigo 57 da mesma lei, que exige a apresentação de certidões negativas de débitos como conditio sine qua non para se habilitar à recuperação.

A omissão tem levado o Poder Judiciário, na maior parte das vezes, a desobrigar a empresa em dificuldades de apresentar essas certidões quando se habilita judicialmente ao benefício da recuperação. E, no curso da reorganização, não há poder coercitivo que obrigue a empresa em recuperação a manter a sua obrigação tributária em dia. Pura insegurança jurídica que reflete falta de isonomia e, claro, prejuízo aos legítimos interesses do fisco, que fica de mãos amarradas, sem poder agir para recuperar os seus créditos — que pertencem à sociedade. No efeito prático, o Judiciário vem se equilibrando na corda bamba, tentando compatibilizar o soerguimento empresarial com o interesse público para recebimento dos tributos devidos.

Tomemos como exemplo o caso de dois players que operam no mesmo ramo, um sob o abrigo da recuperação, e o outro, não. A empresa recuperanda — protegida pelo espírito da lei — passa a ser mais competitiva, pois a moratória susta todas aquelas obrigações que pesam significativamente no desempenho final da operação. Embora os tributos estejam fora da recuperação, o juiz recuperacional não vai autorizar nenhum ato que signifique expropriação financeira ou patrimonial — e aqui se incluem as execuções fiscais. Tudo para satisfazer o princípio da preservação empresarial.

Há casos identificados, inclusive em apreciação no Judiciário, que configuram claro abuso ou desvirtuamento da legislação. À custa do inadimplemento de tributos, muitos negócios cambaleantes, sem qualquer possibilidade de reorganização, vêm sendo mantidos vivos pela bondade judicial. Ou melhor: o Judiciário vem sendo usado para manter vivos negócios sem nenhuma viabilidade.

Ora, a recuperação judicial tem um propósito muito mais nobre e não se presta a esse papel. A lei objetiva a superação da situação de crise econômico-financeira da empresa em dificuldade, a fim de permitir a continuidade dos negócios, a manutenção dos empregos e os interesses dos credores, o que constitui a sua função social. É um meio para que a reorganize seus negócios, redesenhe o passivo e se recupere de momentânea dificuldade financeira.

Assim, o emprego dessa estratégia, com o auxílio da lacuna legal, não é uma conduta comercial ética com os competidores nem socialmente justa com consumidores. É hora de acabar com esse vazio normativo, para não ferir de morte os preceitos constitucionais.

Fonte: ConJur

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Presos no Natal

Prefeito de cidade no norte de Minas Gerais despacha da cadeia29 de dezembro de 2015, 13h07

A cidade de Jaíba, no norte de Minas Gerais, viveu uma verdadeira reviravolta: seu prefeito foi preso na véspera do Natal e, como a prefeitura ainda não foi citada, ele continua gerindo a cidade, só que da cadeia.

O prefeito Enoch Vinícius Campos de Lima (PDT) foi preso preventivamente junto com o secretário de Saúde da cidade, Weverton Dias Silva, e dois servidores da prefeitura, acusados de desvio de verbas, recebimento de propina e de atrapalhar investigações conduzidas pelo Ministério Público de Minas Gerais.

As prisões foram decretadas pelo desembargador Eduardo Machado, da 5ª Câmara do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Em sua decisão, o julgador diz que o prefeito lidera uma organização criminosa. Além da prisão preventiva, a decisão do TJ-MG estabelece a quebra dos sigilos bancários dos citados e de uma empresa suspeita de pagar propina para vencer licitação com a prefeitura.

A prisão e a quebra do sigilo bancário do presidente da Câmara Municipal da cidade, Valdemir Soares da Silva e de seu vice-presidente, Farrique Xavier da Silva, também foram solicitadas. Porém, os pedidos foram negados pelo desembargador do TJ-MG.

Ao portal Hoje em Dia, o procurador de Jaíba, advogado Fábio Lima, afirmou que Enoch continua administrando o município da penitenciária de Montes Claros. “O prefeito está detido no presídio de Montes Claros. A prefeitura não foi notificada, oficialmente não conhecemos a decisão. Até então ele continua prefeito", diz

"Ele está despachando de dentro do presídio. Os serviços essenciais estão sendo mantidos”, explicou o advogado, complementando que também impetrou um Habeas Corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça, mas ainda não há decisão da corte.

Vai e voltaO caso envolvendo o prefeito e sua equipe administrativa não é o único vivido pela pequena cidade de 37 mil habitantes. Em julho, Enoch havia sido afastado da prefeitura por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal que apurava a troca de brita por cascalho na pavimentação de uma via da cidade.

Enoch voltou ao cargo depois de decisão liminar proferida pelo TJ-MG. À época, um dos argumentos usados pela defesa do prefeito da cidade mineira foi o de que o recebimento da denúncia ocorreu por sete vereadores adversários do mandatário e pelo então presidente da Câmara, Valdemir Soares Oliveira (DEM), que seria diretamente beneficiado com a cassação. Jaíba não possui vice-prefeito devido à cassação do titular, Jimmy Murça (PC do B), em 2013.

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Em outro caso, ocorrido em março deste ano, Enoch foi afastado da função devido a acusações de fraude nos setores da Saúde e da Construção Civil. Consta nas investigações que os desvios são estimados em R$ 10 milhões. Além do prefeito, outras 30 pessoas foram citadas nas investigações e prestaram depoimentos na Comarca de Manga, que fica a 60 quilômetros de Jaíba. A operação recebeu o nome de “ração de papagaio”, que seria, segundo o MP-MG, o código usado pelos envolvidos para se referir à propina.

Entre os citados está o ex-prefeito e irmão de Enoch, Wellington Pacífico Campos de Lima (PP), dois vereadores, cinco secretários municipais — que, por determinação da Justiça, foram afastados dos seus cargos por seis meses — e empresários. O suposto desvio envolvendo Pacífico, que é médico, teria ocorrido em uma licitação para atendimento psiquiátrico. As investigações apontam que ele teria sido favorecido para vencer o certame mesmo sem ter especialização no ramo.

Ações no LegislativoAlém do Executivo jaibense, o Legislativo também foi alvo de diligências policiais. Em junho deste ano, a Justiça afastou sete dos 13 vereadores da Câmara municipal por causa de manobras promovidas por eles para evitar a apuração de denúncia de recebimento ilegal de R$ 500 mil em diárias.

A ação que afastou os parlamentares foi movida pelo prefeito que está preso. No mandado de segurança, ele dizia que os vereadores rejeitaram a apuração das irregularidades investigadas. Com a decisão, os vereadores foram suspensas e seus respectivos suplentes foram convocados.

Revista Consultor Jurídico, 29 de dezembro de 2015, 13h07

Princípio da isonomia

Exigência irrelevante ou irrazoável em licitação é inconstitucional29 de dezembro de 2015, 10h28

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, negou provimento a recurso extraordinário da Câmara de São Paulo contra acórdão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça paulista que declarou inconstitucional lei que obrigava veículos automotivos usados em contratos com a administração direta e indireta a estarem registrados no município.

Para o ministro, a Lei 13.959/05 viola o princípio da isonomia porque dificulta a participação em licitação de empresas sediadas em outras localidades. “A legislação, a um só tempo, ao restringir o universo de licitantes, dificulta o acesso da administração à proposta mais vantajosa para o poder público e cria distinção injustificável do ponto de vista normativo entre particulares que se encontram igualmente aptos à execução dos contratos eventualmente firmados com o município de São Paulo.”

Ele lembra na decisão que o inciso 21 do artigo 37 da Constituição é claro no sentido de que somente deve ser exigido dos licitantes o cumprimento das “exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações”.

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O trecho do dispositivo constitucional, ao impedir a exigência do cumprimento de condições irrelevantes ou irrazoáveis, diz o ministro, reforça a necessidade de se resguardar a igualdade de condições entre os interessados em celebrar contratos com a administração.

Clique aqui para ler a decisão.RE 668.810/SP

Revista Consultor Jurídico, 29 de dezembro de 2015, 10h28

Documentos equivalentes

Certificado de conclusão de curso pode substituir diploma em concurso público29 de dezembro de 2015, 15h03

O certificado de conclusão de graduação pode substituir o diploma de curso superior como documento exigido para posse em cargo público. A decisão foi tomada pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho ao julgar a causa de uma candidata aprovada para vaga de professora no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFSE).

A posse foi negada pela instituição porque a candidata não apresentou o diploma, mas o histórico da graduação de Ciências da Computação e a certidão de conclusão. Para garantir sua posse, a candidata recorreu à Justiça. Na ação, ela argumentou que a apresentação do diploma não foi exigida pelo edital do concurso. Depois de uma decisão favorável à candidata no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, o IFSE recorreu ao STJ.

Em sua decisão, o ministro salientou que o entendimento da corte é o de que, mesmo exigido pelo edital do concurso, “o que nem foi o caso”, a falta de diploma não pode impedir a posse, “se por outros documentos idôneos se comprove a conclusão do curso superior, mesmo que pendente alguma formalidade para a expedição do diploma”.

Napoleão Nunes Maia Filho lembrou casos anteriores, já julgados pelo STJ, que reafirmam o direito de candidatos à posse quando fica comprovada, “sem margem a qualquer dúvida”, a conclusão do curso necessário ao desempenho do cargo. “Não estando constante no edital a exigência do diploma, claro é que tal documento não pode ser exigido”, afirmou. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

Clique aqui para ler a decisão.REsp 1.557.756

Revista Consultor Jurídico, 29 de dezembro de 2015, 15h03

Disputa sobre compensação de crédito tributário tem repercussão geral

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29 de dezembro de 2015

O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a repercussão geral de disputa sobre a compensação, de ofício, de créditos de contribuintes da Receita Federal com débitos não parcelados ou parcelados sem garantia. No Recurso Extraordinário (RE) 917285, a União questiona acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que considerou inconstitucional a previsão legal sobre esse tipo de compensação.No caso, a União questiona decisão do TRF-4 que deu ganho de causa a uma moveleira de Santa Catarina. O tribunal destacou que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pacificou-se no sentido de que não cabe a compensação de ofício dos débitos que se encontram com exigibilidade suspensa, aplicando à hipótese entendimento firmado em incidente de arguição de inconstitucionalidade no qual a Corte especial [do TRF-4] declarou a invalidade do parágrafo único do artigo 73 da Lei 9.430/1996, incluído pela Lei 12.844/2013.Segundo o entendimento do tribunal regional, o dispositivo questionado afronta o artigo 146, III, “b”, da Constituição Federal, que prevê a reserva de lei complementar para estabelecer normas gerais sobre crédito tributário. Como o Código Tributário Nacional (CTN) não autoriza a compensação de créditos desprovidos de exigibilidade, como ocorre no caso de parcelamentos sem garantia, para que isso ocorresse seria necessária a edição de lei complementar.O relator do recurso, ministro Dias Toffoli, entendeu que o STF deve emitir pronunciamento final sobre a constitucionalidade do parágrafo único do artigo 73 da Lei 9.430/1996, incluído pela Lei 12.844/2013, que previu a compensação de ofício. “Manifesto-me pela existência de matéria constitucional e de repercussão geral, submeto o caso à apreciação dos demais ministros da Corte”.A manifestação do relator pelo reconhecimento da repercussão da matéria foi acompanhada, por maioria, em deliberação no Plenário Virtual da Corte.

Fonte: STF

Retrospectiva 2015

Carf, apesar da zelotes, e STF julgaram temas tributários relevantes24 de dezembro de 2015, 7h43

Por   Anna Paola Zonari   e   Hamilton Dias de Souza

Na resenha publicada no final do ano passado sinalizamos nossa convicção sobre a necessidade de os tribunais (sobretudo o Supremo Tribunal Federal), definirem os pressupostos teóricos que identificam os conceitos tributários fundamentais aplicáveis para a solução de temas controvertidos. Isso porque, no mais das vezes, dos seus julgados não se pode extrair doutrina que sirva de norte para o exame de controvérsias futuras. Citem-se, a esse respeito, inúmeras questões que embora tenham sido submetidas à Corte Suprema ainda não tiveram fixados o alcance de conceitos ali discutidos como os de renda, faturamento, circulação de mercadorias, não cumulatividade, contribuições etc. Mesmo no que respeita a princípios, a jurisprudência não é clara ao determinar sua abrangência.

A resenha feita mais adiante bem demonstrará o que se afirmou. Além disso, convém referir os precedentes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), antes de sua paralisação por causa da

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operação zelotes, em março. O tribunal administrativo merece menção especial dada a sua importância, já que é o responsável por julgar a controvérsia em última instância, se a favor do contribuinte.

Confira abaixo os julgamentos relevantes do STF em matéria tributária:

Decreto não pode alterar forma de apuração de ICMS:princípio da legalidadeO tribunal decidiu, em sede de repercussão geral (RE 632.265), que apenas lei em sentido formal pode disciplinar o regime de recolhimento do ICMS por estimativa. Isso significa que, em princípio, decreto não pode inovar em matéria formal como a que respeita a sistemática de apuração e recolhimento de ICMS por estimativa.

Embora a tese central refira-se apenas ao instituto mencionado (regime de estimativa) a Corte sinaliza no sentido de que os parâmetros de recolhimento de tributos (forma e prazo de pagamento), em geral, são matérias que exigem sua disciplina por lei.

Medidas Provisórias: não aos “jabutis”Na ADI 5.127, discutiu-se se é possível a parlamentares incluir em Medida Provisória matérias que não tenham pertinência temática com o seu tema central. Concluiu o Tribunal haver inconstitucionalidade por usurpação da competência exclusiva do presidente da República para emitir disposições normativas urgentes e relevantes.

A questão cuida dos chamados “jabutis”, emendas parlamentares que alteram medidas provisórias com a introdução de matérias estranhas ao tema central objeto da medida. A interpretação da Corte é relevante e reduz o poder do Congresso Nacional de, através de emendas, criar normas extravagantes utilizando-se de medidas provisórias que estejam pendentes de aprovação. Por se tratar de exceção ao princípio da legalidade não são admissíveis interpretações extensivas. O texto constitucional deve ser interpretado estritamente. Assim, a MP que cuide de imposto de renda, v.g., não pode tratar também de IPI.

Majoração de alíquotas de IR sobre importações incentivadas 

No julgamento do RE 592396, foi julgada inconstitucional a majoração de alíquotas do Imposto de Renda incidente sobre as importações incentivadas, promovida por meio da Lei 7.988/1989. Isso porque embora editada em 28 de dezembro de 1989, a norma diz respeito ao exercício de 1990 e teve por base os fatos ocorridos no ano-base de 1989. Para efeito de repercussão geral, foi fixada a seguinte tese: "É inconstitucional a aplicação retroativa de lei que majora a alíquota incidente sobre o lucro proveniente de operações incentivadas ocorridas no passado, ainda que no mesmo ano-base, tendo em vista que o fato gerador se consolida no momento em que ocorre cada operação de exportação, à luz da extrafiscalidade da tributação na espécie".

Embora o tema tenha sido bem examinado, o Supremo não se pronunciou sobre a superação do verbete da Súmula 584 (“ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos do ano-base, aplica-se a lei vigente no exercício financeiro em que deve ser apresentada a declaração”).

Dedução escalonada da correção monetária de balanço – benefício fiscalOnze anos depois de pautado pela primeira vez foi concluído o julgamento do RE 201.512, declarando-se por maioria de votos a constitucionalidade do escalonamento da dedução da correção monetária de balanço previsto no artigo 3º, I, da Lei 8.200/1991. 

Prevaleceu o entendimento manifestado há mais de dez anos no RE nº 201.465, de que a prorrogação do ajuste não representou uma ilegítima e disfarçada espécie de empréstimo compulsório, mas sim um favor fiscal pelo qual optou o legislador.

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Ao assim decidir, entendeu o Tribunal ser possível que o método para cálculo do imposto possa conduzir à tributação superior à renda do período. Isso porque tendo havido correção monetária insuficiente e sendo esse fator reconhecido posteriormente, deveria ele ser aplicado ao exercício de forma integral. Não tendo sido, haveria pagamento a maior em um período para compensação nos posteriores, caracterizando empréstimo compulsório. O julgado contraria o conceito de renda.

Não cumulatividade do IPI e alíquota zeroNo RE 398365, o Plenário Virtual reafirmou jurisprudência fixando o entendimento de que os princípios da não cumulatividade e seletividade não asseguram o direito de crédito presumido de IPI para o contribuinte adquirente de insumos não tributados ou sujeitos à alíquota zero.

Assentou-se tese prestigiando a inteligência que a doutrina tem dado ao princípio da não cumulatividade no sentido de que só se deduz o que tiver sido objeto de incidência na etapa anterior do ciclo. Não tendo isso ocorrido na hipótese em tela seria assistemático garantir-se o direito a crédito. Diferente seria se se tratasse de não cumulatividade por dedução na base, caso em que seria deduzido do valor da operação posterior o da anterior. Disso não se trata cuidando-se de IPI e ICMS.

A seguir, veja os temas pautados, mas não apreciados pelo STF:

Prevalência do tratado internacional sobre a lei internaOutros temas de destaque foram pautados, mas não chegaram a ser apreciados como, por exemplo, o da prevalência de tratado sobre lei ordinária interna. Entendemos, em sintonia com o voto proferido pelo relator, ministro Gilmar Mendes, no RE 460.320, que lei ordinária federal (da União) não pode alterar tratado porque este tem configuração própria de lei nacional, só podendo ser alterado por lei posterior da mesma espécie. Prevalece, portanto, o disposto no art. 98 do CTN, que diz: “Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha”. O dispositivo de lei complementar foi recepcionado pela Constituição de 1988 porque dá densidade à cooperação entre os povos, que é princípio fundamental da República nas suas relações internacionais (art. 4º, IX , da Constituição Federal).

Imunidade das entidades beneficentes (matéria privativa de lei complementar)A matéria é objeto das ADIs 2.028, 2.036, 2.228 e 2.621 e do RE 566.622. Discute-se se é possível que lei ordinária introduza condicionantes para o gozo da imunidade das entidades beneficentes, a par das previstas em Lei Complementar. Há quatro votos no sentido da inconstitucionalidade da lei ordinária. O julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Teori Zavascki.

A Constituição Federal, em seu artigo 146, inciso II, estabelece competir à Lei Complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. É entendimento cediço na doutrina de que essa competência exclui igual competência do legislador ordinário. E assim é porque aquela fica sujeita a quorum especial de aprovação (maioria absoluta dos membros das duas Casas do Congresso Nacional). Se a Carta da República exige lei com esse requisito em virtude da relevância da matéria, não teria sentido que possa ela ser disciplinada, ainda que a título subsidiário, por lei ordinária. Por essas razões, espera-se que o Tribunal conclua pela inconstitucionalidade da lei ordinária que introduziu condicionantes para o gozo da imunidade das entidades beneficentes, não previstas em lei complementar.

Julgamentos esperados para 2016Outras questões de grande impacto econômico e com repercussão geral reconhecida também se encontram pendentes de apreciação. Por exemplo, o tema da restituição do excesso na substituição tributária do ICMS, na hipótese de a base de cálculo presumida superar a real (RE 593.849); a exclusão do ICMS da base de cálculo da contribuição ao PIS e da Cofins (RE 574.706); e o da incidência do IPI na importação para uso próprio (RE 723.651).

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Houve, ainda, uma série de repercussões gerais reconhecidas, das quais se destacam a referente à possibilidade de o CONFAZ conceder a remissão de incentivos Fiscais concedidos sem a sua anuência (RE 851.421); a da incidência do IR sobre juros de mora recebidos por pessoa física (RE 855.091); a inconstitucionalidade da contribuição adicional de 10% ao FGTS, instituída pela LC 110/01 (RE 878.313); e a que diz respeito aos limites da multa fiscal qualificada em razão de sonegação, fraude ou conluio (RE 736.090).

Aguarda-se a apreciação desses temas em 2016. Dados de realidade, entretanto, indicam que a solução desses conflitos ainda pode levar alguns anos.

Com efeito, neste ano o STF reconheceu 50 temas com repercussão geral, mas apreciou apenas 36 dos 319 que aguardavam julgamento. Ou seja, houve saldo negativo de 14 processos. Em agosto de 2014, segundo estimativa do próprio Tribunal, para julgar o estoque então existente seriam necessários mais de doze anos. A continuar nesse ritmo serão necessários alguns anos para que os temas referidos sejam definitivamente apreciados.

O ano de 2015 no CarfCom relação ao Carf, sabe-se que houve a paralisação dos seus julgamentos a partir de março de 2015, por ocasião do início da operação zelotes. Antes disso, porém, alguns temas foram apreciados, dentre os quais se destacam os seguintes:

Despesas com taxas de cartões de crédito, embalagens e combustíveis não podem ser consideradas insumos para cálculo de créditos de PIS e COFINS devidos por varejistasNo início do ano, o Carf ratificou o seu entendimento acerca do conceito de insumo para fins de creditamento para o PIS e a COFINS, segundo o qual não se deve aplicar o conceito utilizado pela legislação do Imposto de Renda, e nem restringi-lo nos moldes do previsto na legislação do IPI. Com base nisso, o CARF afastou a possibilidade de empresas varejistas aproveitarem, como crédito, os gastos com taxas de cartões, embalagens, combustível e consultas ao SPC e ao Serasa.

Não incidência de contribuição previdenciária sobre stock optionsA Receita Federal sustenta que os valores das stock options devem ser considerados  salário para fins de incidência da Contribuição Previdenciária. O Carf acolheu esse entendimento em decisões anteriores, mas em fevereiro de 2015 houve precedente divergente, favorável ao contribuinte, o que possibilitará pronunciamento da Câmara Superior sobre a matéria.

Apesar da paralisação dos julgamentos o Carf continuou funcionando para fins de formalização de acórdãos pendentes e exames de admissibilidade. Havia expectativa de que, na reabertura dos trabalhos, houvesse tendência de julgamentos desequilibrados a favor do Fisco. Não foi, entretanto, o que ocorreu.

Com efeito, alguns casos de relevância foram julgados com decisões favoráveis aos contribuintes, dentre os quais se destacam os seguintes:

Possibilidade de compensação de prejuízo fiscal acima da trava dos 30% durante o Regime BefiexA 1ª Turma da Carf entendeu que o valor do prejuízo fiscal apurado durante a opção pelo Befiex pode ser aproveitado após o fim do referido regime especial. Para tanto, basta que o contribuinte preencha os demais requisitos e respeite o limite temporal imposto pela legislação do programa (6 anos). Em outras palavras, a empresa que apurou prejuízo durante o Befiex poderá não se submeter ao limite de 30% para compensação nos seis anos subsequentes ao término do programa.

Retroatividade benigna da Lei 12.766/2012 (arquivos magnéticos)A 1ª Turma da 2ª Câmara da 3ª Seção entendeu que, no caso de disponibilização dos arquivos eletrônicos com erros e incorreções, deve ser aplicada, de forma retroativa, a regra punitiva mais benéfica advinda

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com a Lei 12.766/2012. Isso fez com que a multa, originariamente calculada em 1% sobre a receita bruta do ano autuado, passasse para 0,2% da receita do mês anterior à entrega dos arquivos.

Ágio em reorganizações societáriasDois casos envolvendo a possibilidade de aproveitamento do ágio foram analisados. A 1ª Turma da 2ª Câmara da 1ª Seção validou, por maioria de votos, o aproveitamento do ágio na operação de aquisição do Banco Cacique. Outro caso em que se admitiu o aproveitamento do ágio foi julgado, por maioria de votos, pela 1ª Turma da 3ª Câmara da 1ª Seção, envolvendo os Contribuintes BRF e Sadia.

As pautas temáticas da Câmara Superior de Recursos Fiscais estavam repletas de temas bastante polêmicos, como o ágio interno e ágio de privatização; a compensação de Prejuízos Fiscais - Trava de 30%, na hipótese de incorporação; Preço de Transferência; Juros sobre Capital Próprio; Tributação de Lucros no Exterior; e Qualificação da multa de ofício e multa agravada.

Dos temas referidos foi iniciado o julgamento de um caso de ágio de privatização, tendo sido proferido apenas um voto desfavorável ao contribuinte seguido de pedido de vista. Além disso, foi reafirmada a jurisprudência desfavorável ao contribuinte, no sentido de que não há direito à compensação do prejuízo fiscal acima do limite de 30% nos casos de empresa extinta por incorporação, tendo em vista a ausência de autorização legal na hipótese. As demais questões foram adiadas em razão de pedido de vista coletivo. Aguarda-se que os demais temas sejam apreciados em 2016.

Anna Paola Zonari é sócia do Dias de Souza Advogados Associados.

Hamilton Dias de Souza é sócio fundador dos escritórios Dias de Souza Advogados Associados e Advocacia Dias de Souza, mestre e especialista em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Revista Consultor Jurídico, 24 de dezembro de 2015, 7h43

Surpresa desagradável

Mulher acusada publicamente de ser infiel será indenizada por danos morais28 de dezembro de 2015, 11h39

Um homem que usou o microfone de uma casa noturna para acusar uma mulher de tê-lo traído foi condenado a pagar uma indenização de R$ 2 mil por danos morais. As acusações foram feitas quando a mulher comemorava seu aniversário na casa de festas, com cerca de 600 pessoas, e filmadas. As imagens do alvoroço foram para a internet e, depois, reproduzidas na TV Record.

Além de cobrar por danos morais, a mulher apontava que que não autorizou o uso de sua imagem nas reportagens que foram veiculadas pela emissora.

A Vara Cível do Riacho Fundo (DF) julgou improcedente o pedido em relação à Record, pois entendeu que não houve abuso do direito de liberdade de expressão. “A liberdade de imprensa foi exercida em

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harmonia com os direitos da pessoa humana, sendo certo, ademais, descaber ao Poder Judiciário sindicar a qualidade de matérias jornalísticas, aferindo se são ou não de bom gosto”, diz a decisão.

Quanto ao homem que fez as acusações, o juiz entendeu que houve abuso do direto de expressão que violou honra da autora, e o condenou a indenizá-la em R$ 2 mil por danos morais. Segundo a sentença, "houve uso imoderado e desproporcional do verbo e dos meios de comunicação eletrônicos, de modo que a intimidade, a vida privada e a honra da requerente foram injustamente violadas”. Ainda cabe recurso. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-DF.

Processo 2013.13.1.005278-4

Revista Consultor Jurídico, 28 de dezembro de 2015, 11h39

No bom sentido...

Comer o nosso próximo para que possamos sobreviver é errado? Reflexão sobre quem somos em circunstâncias extremas. Publicado por Wagner Francesco - 1 dia atrás

O jornal The Guardian publicou recentemente uma matéria com um tema bastante interessante: “Comer pessoas é errado, mas é contra a lei?”

Segundo a jornalista Homa Khaleeli, José Salvador Alvarenga é acusado de comer o corpo do seu companheiro de viagem para sobreviver aos 14 meses em que ficou perdido no mar. Alvarenga era pescador e junto com Ezequiel Córdoba, o rapaz que supostamente foi comido, naufragaram em um pequeno barco de pesca em 2012.

O fato é que não se sabe realmente se Alvarenga praticou o canibalismo. Segundo ele, assim que seu companheiro faleceu, após 6 dias de penúria, o despejou na água. Entretanto a questão é: em situações extremas é errado praticar o canibalismo para sobreviver?

Este não é um debate novo, mesmo porque parece que é obrigatório em qualquer grade do curso de Direito debater o livro “O caso dos exploradores de cavernas” no primeiro ou no segundo semestre do curso. Lamentavelmente este livro não é debatido de forma muito profunda, mesmo porque é um livro que envolve sérios problemas filosóficos e filosofia não é uma coisa muito levada a sério nos atuais cursos de Direito preparatórios para a OAB – mas isto é outro assunto.

Comer pessoas para sobreviver, matar em legítima defesa, furtar para se alimentar, se vingar de alguém que nos machucou e etc., são assuntos que trazem à baila a questão da moral, da ética e da justiça. Afinal de contas: praticar os atos acima mencionados é certo ou errado? Perguntamos também, como fez Michael Sandel, o seguinte: “o que é fazer a coisa certa?”

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Assunto complexo. E como diz Nietzsche no livro “Vontade de Potência”: As grandes coisas exigem silêncio ou que falemos delas com grandeza. Com grandeza significa com cinismo e inocência”. Importante, lógico, explicar que Nietzsche não usa o termo cinismo na acepção pejorativa comum, mas no sentido filosófico-ético do desprezo às convenções da opinião pública e da moral. E usa o termo inocência no sentido de falar de algo sem segunda intenções, com clareza e dignidade.

Passemos, pois, ao problema. Se Alvarenga praticou canibalismo “saberemos” após o julgamento; o que sabemos, com certeza, é que não é a primeira vez e nem será a última que isto acontece. O próprio jornal The Guardian traz alguns exemplos de casos semelhantes:

Depois de um acidente de avião nos Andes em 1972, os passageiros comeram os restos congelados dos que pereceram, sobrevivendo 72 dias antes de serem resgatados.

Em 2000, três imigrantes provenientes da República Dominicana sobreviveram, por três semanas, após o motor de seu barco falhar em pleno mar aberto, justamente por devorar alguns dos outros 60 que sucumbiram à desidratação.

Estes dois casos, juntamente com o caso do Alvarenga, são relativamente mais simples de resolver já que os que foram comidos estavam mortos. A questão é: e se estivessem vivos? Seria errado um comer o outro para sobreviver? É o caso do livro “Os exploradores de cavernas”, quando no vigésimo terceiro dia, após sua entrada na caverna, Whetmore havia sido morto e servido de alimento a seus companheiros.

Pessoas querem sobreviver. Vivemos numa constante luta para permanecermos vivos e, sem falsos moralismos, estamos dispostos a tudo para preservarmos a nós e aos que amamos. Assim, qual de nós não comeríamos a carne de um companheiro nosso que, mais debilitado que nós, nos serviria de sustento para continuarmos a nossa vida?

Tenho para mim que todo argumento a favor do nosso próprio perecimento é um argumento moral baseado na fragilidade do espírito, na resignação que exalta o que Nietzsche chama de “Moral de Rebanho” que não é nada mais e nem nada menos do que a moral que esconde a natureza individual e egoísta do homem. Ela funciona como espécie de entorpecente que tranquiliza os instintos para que todos possam viver numa falsa harmonia. Ora, achamos errado o canibalismo para sobrevivermos e aceitamos um sistema político e econômico que é regido pelos mesmos interesses daquele que come, numa situação extrema, o seu semelhante para poder sobreviver? É sempre o ato de ter mais, ser mais e usar, se necessário, aqueles que não podem ser mais e nem ter mais, como alavanca para obtenção dos propósitos.

Michael Sandel, em seu livro “Justiça: o que é fazer a coisa certa”, apresenta a nós um problema semelhante de náufrago onde, numa situação extrema, 3 homens mataram e comeram a carne de um companheiro que havia bebido a água do mar, adoecido e ficado à beira do falecimento. Um argumento bastante forte para favorecer os que haviam comido o colega era:

Diante das circunstâncias extremas fora necessário matar uma pessoa para salvar três. Se ninguém tivesse sido morto e comido, todos os quatro provavelmente teriam morrido. O sujeito fraco e adoecido, desta forma, era o candidato lógico para perecer já que morreria de qualquer forma.

Para mim o acima exposto é um argumento que basta por si só. Penso que em circunstâncias extremas todo o discurso moral de pacto social, de bondade e de zelo pela lei perde o seu sentido e eficácia. A moral de rebanho é algo que funciona em situações normais da vida em comunidade, com a tutela do Estado e as influências da religiosidade dominante da vida em comum, mas em circunstâncias extremas voltamos a ser o que no fundo sempre fomos e seremos: lobo do próximo. Animal que preserva a própria vida.

Compreendo que em circunstâncias extremas matar o próximo não tem nada de errado e nem de moralmente desprezível – na verdade, como Nietzscheano, considero que a moral que retira a nossa

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humanidade é que merece o desprezo. Se Alvarega praticou o canibalismo eu não sei, mas se praticou não fez nada contrário à vontade do ser humano de sobreviver.

Não são as nossas leis e a nossa moral, construídas para aprisionar o lobo que somos, quem determinam nossas práticas. É a vontade de potência quem nos mantém vivos em circunstâncias anormais que colocam em risco a nossa vida.

O que é a vontade de Potência?

É sede de dominar, fazer-se mais forte, constranger outras forças mais fracas e assimilá-las. Quanto pode uma força? A onda sonora que se expande, o ímã que atrai, a célula que se divide formando o tecido orgânico, o animal que subjuga o outro são exemplos desta Vontade que não encontra um ponto de repouso, mas procura sempre conquistar mais. Cada força, quando dominante, abre novos horizontes, encontra novas passagens, cria novos caminhos. (F. Nietzsche)

O que Alvarenga pode ter feito é crime? Prefiro não debater agora se é crime ou não, mas primeiro discutir se foi bom ou ruim. Certo ou errado. O que é fazer a coisa certa? É fazer o que é bom. O que é fazer algo bom? Segundo Nietzsche: é fazer tudo que eleve no homem o sentimento de potência, a vontade de potência, a própria potência.

Alvarenga, se fez o que é acusado, fez um ato demasiado humano: portanto bom.

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Feliz ano novo, pessoal. Desejo a todos um 2016 com muita coragem e vontade de potência. Vivamos a vida. Lutemos por ela.

Ter casa de prostituição não é crime, decide Câmara Criminal do TJ-RS Publicado por Geomar Filippin - 1 dia atrás

A exploração de casa de prostituição, embora formalmente típica, é conduta amplamente tolerada pela sociedade e pelo Estado, que, através de sua administração, fecha olhos para o funcionamento escancarado de prostíbulos e de pontos de prostituição em plena via pública. Então, não pode o próprio Estado, de um lado, coibir a prática através de sua função repressiva e, de outro, pela via administrativa, permiti-la a olhos vistos. A prevalência deste entendimento levou a maioria da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a aceitar Apelação de uma mulher condenada por manter uma casa de encontros amorosos numa pequena comarca do interior do estado.

No primeiro grau, o juízo local já havia absolvido a denunciada das imputações dos delitos de favorecimento à prostituição e rufianismo (tirar proveito da prostituição alheia), tipificados, respectivamente, nos artigos 228 e 230 do Código Penal. Mas acolheu e confirmou in loco a denúncia do Ministério Público para o crime de ‘‘manter casa de prostituição’’, tipificado no artigo 229. O juiz da comarca, junto com outros servidores da Justiça, descreveu em ata a inspeção realizada no

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estabelecimento. Ele constatou a presença de mulheres, de camas de casal e de embalagens de preservativos masculinos, ‘‘evidenciando abalo à ordem pública pela reiteração delituosa’’.

No TJ-RS, a relatora do recurso, desembargadora Vanderlei Teresinha Kubiak, manteve a condenação, mas reduziu a pena para o mínimo legal — dois anos de reclusão em regime aberto -—, posteriormente convertida em prestação de serviços à comunidade e ao pagamento de multa. A seu ver, não se poderia falar em ‘‘atipicidade material’’ em razão da conivência social, ‘‘pois a lei penal somente perde sua eficácia sancionadora com o advento de outra lei que a revogue’’, consignou no voto, que restou vencido no final do julgamento.

Princípio da adequação social

O desembargador Aymoré Roque Pottes de Mello, que puxou a divergência e foi o redator do acórdão, disse que a conduta é atípica. É que, com a evolução dos costumes, segundo ele, a manutenção de estabelecimentos de prostituição passou a ser tolerada pela sociedade. ‘‘Assim, mesmo diante da existência da previsão inserida no artigo 229 do CPB [Código Penal Brasileiro], tanto a doutrina como a jurisprudência tem orientado pela atipicidade material da conduta, frente ao princípio da adequação social’’, complementou.

Com o voto também divergente do desembargador Ícaro Carvalho de Bem Osório, a ré acabou absolvida com base no artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal, ou seja, o fato não se constitui em infração penal. O acórdão foi lavrado na sessão de 11 de dezembro.

Clique aqui para ler o acórdão modificado.

Por Jomar Martins

Revista Consultor Jurídico, 31 de dezembro de 2015, 11h00

4 Informações Importantes para Garantir seu Direito de Consumidor Perguntas e Respostas Publicado por Direito Brasil - 6 dias atrás

No Natal e Ano Novo muita gente recebe e dá presentes para seus familiares e amigos. Mas quais seus direitos caso aquela camisa não tenha sido da cor que você queria? Ou se você ganhou 2 ítens iguais. Você pode exigir a troca? Confira abaixo seus Direitos.

Posso trocar uma mercadoria de uma rede grande em outra loja diferente da que comprei?

Sim, mas a empresa tem que manifestar de forma clara essa possibilidade antes da compra. Ademais, isso é uma prática comum de grandes empresas que se prezam em manter sua boa relação com o cliente.

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A loja tem a obrigação de trocar um presente caso eu não tenha gostado?

Não, a troca é uma gentileza do lojista. O CDC não obriga o fornecedor a trocar o produto apenas por insatisfação do cliente. Porém, a maioria das lojas aceitam trocas de mercadorias desde que não tenham sinais de uso e que ainda possuam as etiquetas de compra. Essa é uma excelente oportunidade para o lojista vender alguma peça complementar para o cliente.

Quando o lojista é obrigado a fazer a troca do produto?

Quando o produto apresentar vício de fabricação dentro do prazo de 30 dias para produtos não duráveis, como roupas e acessórios e de 90 dias para produtos duráveis como eletrodomésticos, por exemplo.

Posso desistir de produtos comprados pela internet ou telefone?

O artigo n˚ 49 do CDC prevê o direito de arrependimento. Dessa forma, o consumidor deverá entrar em contato com a empresa no prazo de 7 dias e requer seu direito.

Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato