Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: junho/2014

Transcrição:

Else Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

Junio Amaro

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A esperAnçA dA vitóriA

O livro de Ezequiel termina com uma promessa que precisa chegar aos nossos corações. Diz assim a Palavra do Senhor: “Dezoito mil côvados em redor; e o nome da cidade desde aquele dia será: O SENHOR Está Ali” (Ezequiel 48.35). Nós também queremos ver o nome da nossa cidade, que já é tão lindo, ser “o Senhor está ali”. Belo Horizonte pode continuar com esse nome nos mapas, nos documentos, mas não é a vontade de Deus que Belo Horizonte con-tinue tendo esse nome, e sim que receba um novo

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nome. Em Apocalipse está escrito: “Quem tem ouvi-dos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que ven-cer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escri-to, o qual ninguém conhece senão aquele que o rece-be” (capítulo 2, verso 17 – grifo meu). Teremos um nome novo. A nossa cidade precisa ter esse novo nome enquanto ainda estivermos nesta terra. A transformação de uma cidade depende da resposta de Deus, por meio de Seus filhos.

Eu quero ler um texto sobre uma cidade que teve o nome mudado em apenas um dia. Deus não precisa de um século, apenas em um dia tudo pode mudar. Não é preciso muita explicação para vermos o drama, a angústia, o sofrimento, a maldição de uma cidade. Muitos países que vivem momentos delicados são citados na mídia, e quero me referir a um especificamente, a Síria, que enfrenta, desde março de 2011, uma guerra civil que já deixou pelo menos 130 mil mortos (abril, 2014), destruiu a in-fraestrutura do país e gerou uma crise humanitária regional. E essa mesma Síria é a do texto bíblico a seguir. Em 2 Reis, capítulo 6, versos 24 ao 33 e capí-tulo 7, versos 1 ao 20, está escrito:

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“Depois disto, ajuntou Ben-Hadade, rei da Síria, todo o seu exército, subiu e sitiou a Samaria. Houve grande fome em Samaria; eis que a sitiaram, a pon-to de se vender a cabeça de um jumento por oitenta siclos de prata e um pouco de esterco de pombas por cinco siclos de prata. Passando o rei de Israel pelo muro, gritou-lhe uma mulher: Acode-me, ó rei, meu senhor! Ele lhe disse: Se o SENHOR te não acode, don-de te acudirei eu? Da eira ou do lagar? Perguntou-lhe o rei: Que tens? Respondeu ela: Esta mulher me disse: Dá teu filho, para que, hoje, o comamos e, amanhã, comeremos o meu. Cozemos, pois, o meu filho e o co-memos; mas, dizendo-lhe eu ao outro dia: Dá o teu fi-lho, para que o comamos, ela o escondeu. Tendo o rei ouvido as palavras da mulher, rasgou as suas vestes, quando passava pelo muro; o povo olhou e viu que trazia pano de saco por dentro, sobre a pele. Disse o rei: Assim me faça Deus o que bem lhe aprouver se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, lhe ficar, hoje, sobre os ombros. Estava, porém, Eliseu sentado em sua casa, juntamente com os anciãos. Enviou o rei um homem de diante de si; mas, antes que o mensageiro chegasse a Eliseu, disse este aos anciãos: Vedes como o filho do homicida mandou tirar-me a cabeça? Olhai, quando

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vier o mensageiro, fechai-lhe a porta e empurrai-o com ela; porventura, não vem após ele o ruído dos pés de seu senhor? Falava ele ainda com eles, quando lhe chegou o mensageiro; disse o rei: Eis que este mal vem do SENHOR; que mais, pois, esperaria eu do SENHOR? Então, disse Eliseu: Ouvi a palavra do SENHOR; assim diz o SENHOR: Amanhã, a estas horas mais ou menos, dar-se-á um alqueire de flor de farinha por um siclo, e dois de cevada, por um siclo, à porta de Samaria. Porém, o capitão a cujo braço o rei se apoiava respon-deu ao homem de Deus: Ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu, poderia suceder isso? Disse o profeta: Eis que tu o verás com os teus olhos, porém disso não comerás. Quatro homens leprosos estavam à entra-da da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui sentados até morrermos? Se dissermos: entremos na cidade, há fome na cidade, e morreremos lá; se ficarmos sentados aqui, também morreremos. Vamos, pois, agora, e demos conosco no arraial dos siros; se nos deixarem viver, viveremos; se nos matarem, tão-somente morreremos. Levanta-ram-se ao anoitecer para se dirigirem ao arraial dos siros; e, tendo chegado à entrada do arraial, eis que não havia lá ninguém. Porque o Senhor fizera ouvir no

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arraial dos siros ruído de carros e de cavalos e o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós. Pelo que se levantaram, e, fugindo ao anoitecer, deixaram as suas tendas, os seus cavalos, e os seus ju-mentos, e o arraial como estava; e fugiram para salvar a sua vida. Chegando, pois, aqueles leprosos à entra-da do arraial, entraram numa tenda, e comeram, e beberam, e tomaram dali prata, e ouro, e vestes, e se foram, e os esconderam; voltaram, e entraram em ou-tra tenda, e dali também tomaram alguma coisa, e a esconderam. Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nós nos calamos; se esperarmos até a luz da manhã, seremos tidos por culpados; agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do rei. Vieram, pois, e bradaram aos porteiros da cidade, e lhes anunciaram, dizendo: Fomos ao ar-raial dos siros, e eis que lá não havia ninguém, voz de ninguém, mas somente cavalos e jumentos atados, e as tendas como estavam. Então, os porteiros gritaram e fizeram anunciar a nova no interior da casa do rei. Levantou-se o rei de noite e disse a seus servos: Ago-ra, eu vos direi o que é que os siros nos fizeram. Bem

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sabem eles que estamos esfaimados; por isso, saíram do arraial, a esconder-se pelo campo, dizendo: Quan-do saírem da cidade, então, os tomaremos vivos e en-traremos nela. Então, um dos seus servos respondeu e disse: Tomem-se, pois, cinco dos cavalos que ainda restam na cidade, pois toda a multidão de Israel que ficou aqui de resto terá a mesma sorte da multidão dos israelitas que já pereceram; enviemos homens e vejamos. Tomaram, pois, dois carros com cavalos; e o rei enviou os homens após o exército dos siros, dizen-do: Ide e vede. Foram após eles até ao Jordão; e eis que todo o caminho estava cheio de vestes e de armas que os siros, na sua pressa, tinham lançado fora. Voltaram os mensageiros e o anunciaram ao rei. Então, saiu o povo e saqueou o arraial dos siros; e, assim, se vendia um alqueire de flor de farinha por um siclo, e dois de cevada, por um siclo, segundo a palavra do SENHOR. Dera o rei a guarda da porta ao capitão em cujo bra-ço se apoiara, mas o povo o atropelou na porta, e ele morreu, como falara o homem de Deus, o que falou quando o rei descera a ele. Assim se cumpriu o que fa-lara o homem de Deus ao rei: Amanhã, a estas horas mais ou menos, vender-se-ão dois alqueires de cevada por um siclo, e um de flor de farinha, por um siclo, à

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porta de Samaria. Aquele capitão respondera ao ho-mem de Deus: Ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu, poderia suceder isso, segundo essa palavra? Dissera o profeta: Eis que tu o verás com os teus olhos, porém disso não comerás. Assim lhe sucedeu, porque o povo o atropelou na porta, e ele morreu”.

A história não se repete, mas os princípios da história se repetem. O que vemos em Samaria po-demos ver em nossa própria cidade. Quando olha-mos algumas situações o nosso coração dói. A nos-sa cidade tem um nome tão lindo, porém, a beleza de um lugar não pode se limitar ao natural, às ave-nidas, praças, aos prédios, mas ao povo que habita nela, e neste caso, os belo-horizontinos.

Estamos situados em um lugar lindíssimo, com um clima muito gostoso, mas quando olhamos para situações que são bem difíceis, o nosso coração se quebra, tal qual Samaria, que viveu momentos de tanta fome, tanta desgraça, e estava cercada pelo Inimigo. Nós não temos à nossa volta nenhum exército físico, mas um cerco espiritual, que deseja tomar posse da cidade. Demônios, principados, po-testades. A Bíblia diz que a nossa luta não é contra carne e sangue, é uma luta espiritual. Não é questão

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de vermos somente o que os nossos olhos podem contemplar; nós podemos ver o natural, mas o mun-do espiritual é mais real do que o mundo natural. E a nossa cidade, assim como tantas outras país afora, estão sofrendo com os ataques de Satanás. Quando andamos pelas ruas de nossa cidade, seja nas que têm mansões ou casebres, nos aglomerados, pode-mos ver tantas situações que angustiam o coração: a tristeza, lares desfeitos, vidas escravizadas por tan-tas coisas; situações tão perversas que machucam o coração. Há pessoas que riem e até zombam de nós quando falamos que estamos buscando dez por cento da cidade. Alguns dizem que isso nunca vai acontecer. Nós não estamos atrás de números, mas queremos levar a Palavra do Senhor a cada um, porque cremos no poder da Palavra.

Ao olhar toda a Belo Horizonte, vemos como as drogas têm tomado e destruído a vida de tan-tas pessoas de uma forma tão absurda. Em Sama-ria uma mulher combinou com a outra de come-rem os próprios filhos por causa da fome. Veja a que ponto uma pessoa pode chegar, e você pode dizer: “Mas isso jamais acontecerá aqui”. No en-tanto, vemos gente que vende a virgindade da

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própria filha por um valor irrisório para comprar o crack. Vemos maridos que obrigam as esposas a se prostituírem, pais que usam drogas junto aos filhos. Pais e parentes que abusam dos filhos e/ou sobrinhos. Tantas circunstâncias que dilaceram o coração, uma geração sendo destruída. São mi-lhares de pessoas que vivem outro tipo de fome, e por causa disso cometem atos, os mais absur-dos. Os valores morais já não existem. O amor está se esfriando.

Algumas cidades são conhecidas por algum motivo, a nossa Belo Horizonte é conhecida como a capital dos bares. Muita bebida, muitos motoristas irresponsáveis que dirigem bêbados e provocam acidentes. Mas isso precisa mudar, oremos para que a nossa cidade seja conhecida pelo amor, pela bondade, pela misericórdia, pela compaixão, em nome de Jesus!

É verdade que algumas cidades estão melho-rando com relação às ruas, ao transporte, mas de que adiantam ruas bonitas e transporte melhor, se as vidas não estão melhorando? As coisas naturais são necessárias, mas e o povo? A beleza de uma ci-dade é o povo dela.

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visão: nossA cidAde,

motivo de louvor Ao

senhor

O único lugar onde não há perspectiva de melhora é no inferno. Neste, jamais haverá perspectiva de me-lhora para aqueles que nele chegam, mas nós preci-samos crer e trabalhar para que a nossa cidade possa

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experimentar, realmente, uma vida abundante, e não de escassez. Precisamos profetizar a vitória, não ape-nas em nossa vida, mas também para nossa cidade. No capítulo 7, verso 1 há uma palavra que diz assim: “Então, disse Eliseu: Ouvi a palavra do SENHOR; assim diz o SENHOR: Amanhã, [...]”. Nós olhamos o presente, mas temos que profetizar o amanhã da nossa cidade. Te-mos não apenas o privilégio, mas a responsabilidade de profetizar o amanhã para Belo Horizonte, de ver-mos a cidade sendo colocada como motivo de louvor ao Senhor de uma forma tão intensa. Temos que en-cher o nosso coração de uma perspectiva de esperan-ça. Profetize: “Amanhã eu verei a minha cidade sendo transformada, sendo motivo de louvor ao Senhor”. Creia que o amanhã será de vitórias!

“Então, disse Eliseu: Ouvi a palavra do SENHOR; assim diz o SENHOR: Amanhã, a estas horas mais ou menos, dar-se-á um alqueire de flor de farinha por um siclo, e dois de cevada, por um siclo, à porta de Samaria”. Era como se fosse Deus abrindo os céus e mandando a provisão, ou seja, aquela situ-ação de escassez e de fome teria um fim.

Não devemos descansar no hoje porque o melhor de Deus ainda está por chegar. Nós temos

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a visão do mundo todo e estamos sempre orando pelas nações, mas a nossa responsabilidade começa onde estamos. É como se fosse um lago com as águas paradas, você joga uma pedra bem no meio, então vão se formando as ondas que se propagam até chegarem às margens. Nós estamos no lugar onde Deus nos plantou e queremos ver as ondas das boas-novas chegando até os confins da Terra.

Profetize o amanhã, meu irmão. Creia que o amanhã pode ser melhor do que o hoje. As cir-cunstâncias terríveis de hoje podem não mais existir amanhã. E você não deve deixar ser abati-do pelas oposições, pois sempre alguém se levan-tará com o coração encharcado de incredulidade, dizendo: “Vocês nunca vão conseguir, isso é impos-sível”, como vemos no verso 2: “Porém o capitão a cujo braço o rei se apoiava respondeu ao homem de Deus: Ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu, poderia suceder isso? Disse o profeta: Eis que tu o verás com os teus olhos, porém disso não comerás”.

Muitos dizem: “Ainda que eu fizesse isso ou aquilo, ainda que acontecesse isso ou aquilo, ainda que o Senhor abrisse janelas no céu, será que isso poderá

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suceder? Será que uma cidade pode vir aos pés do Senhor? Será que uma cidade pode ser transformada? Será que uma cidade pode ser motivo de louvor a Deus?” O que precisamos compreender é que não existe uma única pessoa em Belo Horizonte e em qualquer outra cidade que não seja amada pelo Senhor; que o Senhor Deus não tenha um projeto maravilhoso para a vida dela. Nós não somos a única igreja em Belo Horizonte, mas a nossa responsabilidade é a nossa responsabilidade. O nosso encargo é aquele que Deus nos deu. Vejo pessoas que dizem: “Vocês jamais irão conseguir 10% da cidade para o Senhor”; mas não quero saber o que as pessoas dizem, quero saber o que Deus diz.

A Igreja Batista da Lagoinha tem uma rádio e precisa arcar com gastos mensais para mantê-la, mas para mim uma alma que foi resgatada pelo sangue do Senhor, ouvindo a rádio, vale mais do que todo o dinheiro que existe sobre a face da Terra. Uma alma vale mais do que o mundo inteiro. A nossa fé não é uma religião, a fé que possuímos é exatamente vermos a atuação do Senhor, a intervenção Dele. Queremos ver a situação da cidade mudada e sabemos que

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sempre haverá pessoas que dirão ser impossível, mas não podemos permitir, de forma alguma, que as circunstâncias determinem a nossa identidade.

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deus tem seu modo

próprio de Agir

Muitas vezes achamos que Deus vai usar deter-minada pessoa, mas Ele usará quem Ele quiser. Ve-mos no versos 3 e 4, de 2 Reis 7:

“Quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui sentados até morrermos? Se

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dissermos: entremos na cidade, há fome na cidade, e morreremos lá; se ficarmos sentados aqui, também morreremos. Vamos, pois, agora, e demos conosco no arraial dos siros; se nos deixarem viver, viveremos; se nos matarem, tão-somente morreremos”. Algumas pessoas não têm lepra no corpo, mas é como se a tivessem no espírito. Esta doença fazia com que a pessoa não sentisse dor, e por isso, faço uso desse sintoma para comparar a falta de sensibilidade em algumas pessoas. A pior lepra é quando a dor do outro não é a nossa dor; quando a desgraça do outro não nos toca. A nossa maior característica como cristãos precisa ser a compaixão. Chorar com os que choram, se colocar no lugar do outro, olhar sem julgamento, sem pré-conceitos. É melhor fazer alguma coisa do que coisa nenhuma. Nós somos ovelhas, mas um exército também. Temos que profetizar e crer que o melhor de Deus ainda está por vir para todos. Semear para colher.

Certa vez, muitos de nós da Lagoinha nos reu-nimos e fomos a uma avenida importante de Belo Horizonte, a do Contorno, para orar pela nossa cida-de, e de joelhos intercedemos, clamamos ao Senhor por misericórdia para Belo Horizonte. Clamamos

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pela salvação da cidade, para que a semente caída nos corações fosse regada e houvesse restauração. Pessoas podem falar coisas absurdas de Deus, mas sabemos que Ele é o que de fato pode fazer, por isso semeemos e clamemos Àquele que tudo pode rea-lizar.

Vimos no texto logo acima que os quatro ho-mens leprosos que estavam à entrada da porta dis-seram uns aos outros sobre o motivo de estarem onde estavam, esperando a morte chegar. Então, conversaram e decidiram que era melhor morrer na linha de frente do que morrer lá atrás. Morrer fazen-do a diferença, com uma causa para viver. Quando Nelson Mandela morreu, muitos choraram a morte dele. Esse homem foi alguém que deixou um lega-do, de quem muitos sentirão saudade. Mandela foi um crente em Jesus, alguém que assumiu a fé que tinha, que pregava a Bíblia e não se envergonhou do evangelho. Mandela fez a diferença, ele mudou a própria nação. Demonstrou amor mesmo quando teve tudo para odiar, para se vingar. Mas acreditou que em Deus somos mais, bem mais que vencedo-res.

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encArAndo os medos

pArA obter A vitóriA

Versos 5 e 6: “Levantaram-se ao anoitecer para se dirigirem ao arraial dos siros; e, tendo chegado à en-trada do arraial, eis que não havia lá ninguém. Porque o Senhor fizera ouvir no arraial dos siros ruído de car-ros e de cavalos e o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de

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Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós”.

Não somos nós que vamos fazer, mas Deus faz quando damos o primeiro passo. Enfatizando: o verso 5 diz: “Levantaram-se ao anoitecer”. Ninguém ia até ao arraial dos siros, a cidade estava toda cer-cada e o medo dominava, mas, quando alguém se dispôs, Deus agiu. Durante meses a cidade fi-cou cercada, era como se estivesse murchando, os alimentos acabando e o caos estabelecido, mas quando quatro leprosos tomaram uma posição e se levantaram, naquela hora, Deus fez algo. E você pode se perguntar: por que Ele não fez antes? Por-que aguardava que alguém se dispusesse a ir até ao arraial do Inimigo.

Eu creio que nós podemos ver Belo Horizonte salva e ter o nome dela mudado para “O Senhor Está Aqui”. E você também precisa crer e buscar essa bênção para a sua cidade. Precisamos lutar pelos nossos, para que a transformação aconteça no lugar em que estamos. Pois quando o milagre acontecer, se alguém quiser ir para o inferno terá que sair de Belo Horizonte, terá que sair da cidade, querido lei-tor. Precisamos crer que veremos nas fronteiras da

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nossa cidade drogas sendo apreendidas de manei-ra verdadeira, nada de ilícito passará pelas frontei-ras. Temos que encarar os nossos medos para rece-bermos a vitória.

Verso 7: “Pelo que se levantaram, e, fugindo ao anoitecer, deixaram as suas tendas, os seus cavalos, e os seus jumentos, e o arraial como estava; e fugiram para salvar a sua vida”. Deus coloca o exército dele para trabalhar. Estejamos cercando a nossa cidade, clamando para que ela possa experimentar algo tão glorioso da manifestação da glória e da graça de Deus.

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deus nos dá pArA

repArtirmos

Vejamos o verso 8: “Chegando, pois, aqueles le-prosos à entrada do arraial, entraram numa tenda, e comeram, e beberam, e tomaram dali prata, e ouro, e vestes, e se foram, e os esconderam; voltaram, e entra-ram em outra tenda, e dali também tomaram alguma coisa, e a esconderam”. Quantas vezes achamos que

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aquilo que Deus tem nos dado é só para nós. Você tem um propósito: levar o alimento que recebe para aqueles que estão famintos da Palavra de Deus, fa-mintos de Jesus.

Verso 9: “Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nós nos calamos; se esperarmos até à luz da ma-nhã, seremos tidos por culpados; agora, pois, va-mos e o anunciemos à casa do rei”.

Este é um dia de boas-novas para Belo Hori-zonte, boas-novas para a sua cidade. E que pre-sente daremos à nossa cidade? Um novo viaduto, uma avenida maior, uma praça nova? Tudo isso é interessante e importante, mas o que ela real-mente precisa é da manifestação dos filhos do Senhor. “Não fazemos bem; este dia é dia de boas--novas e nós nos calamos”. É tempo de mostrar-mos quem somos para a nossa cidade.

Queremos ver o Poder Legislativo, o Executi-vo, o social, os militares, o comércio, as escolas debaixo do domínio do Senhor. Que a Igreja seja realmente sal para fazer a diferença na vida dessa cidade. Não foi preciso tanta gente, foram apenas quatro homens que se levantaram e disseram:

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“Vamos morrer de qualquer jeito, mas é melhor morrermos fazendo alguma coisa, do que não fazer coisa nenhuma”. Talvez você nunca tenha falado de Jesus para o vizinho ao lado de sua casa, para aquele seu colega de trabalho, talvez ele esteja enfrentando uma situação tão difícil e sem saber que a solução está em Jesus. Você não está per-to dele por acaso, a sua vida precisa refletir Je-sus Cristo. Deus não enviou anjos para pregar o evangelho, Ele nos enviou. Quando é que nossa cidade experimentará uma manifestação? À me-dida que cada morador for alcançado pelo favor do Senhor.

Este é um dia de boas-novas. O homem que disse: “Ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu, poderia suceder isso? Disse o profeta: Eis que tu o verás com os teus olhos, porém disso não comerás” (v.19), morreu. Ele viu, mas não tomou posse, não participou. Já você é um instrumento nas mãos de Deus para a mudança da sua cidade, e por isso precisa fazer a sua parte, crendo que o melhor de Deus ainda está por vir.

É tão bom sabermos que há um antídoto para todo tipo de doença e desgraça que existe na Terra.

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É como se fosse um único comprimido para curar todas as doenças. Nós sabemos o que Deus faz, e que somente Ele pode trazer a cura para Belo Hori-zonte, para a sua cidade.

Deus abençoe!

Márcio Valadão

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Jesus te AmA e Quer

vocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu preciso

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de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pe-cado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

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