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Page 1: digital.bbm.usp.br...Quanto aos sarcasmos, que vra. uespa-ra contra esse Pcrnambubano, que pela circunstancia do embarque para o Rio o fas conhecido na sua carta, convém eliser- lhe,

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.

*&fíl£&j-* Àfè .< x

* * . * . *

#

' - i > •

L.

yí justiça ultraje.

zela em todos os co raçccns.

Air. T h o m a z .

N. 1.] PERNAMBUCO. JULHO 25. 1822. (Preço 80 rs.

O R T E S no Brazil ? Que sacrilego, que horrcnelo a t t en tado! Dest' arte vociferava hum nosso irmam por e.içí-mlm lá elas bandas de Portugal . Eisaqui ( contimi-a elle ) o que eu esperava dessa antip, thia, cpie nos ti­nham, esses maribondos. Hum t .; discurso j a mais po­dia ser indificrcnte á algum Brazileiro, ele-sorteque nos deixamos vencer pela tenjtaçam de redigir hum periódi­co em defesa elos nossos direitos: tarefa impossível ao mar ibondo; mas que ha deconseguir esse talisman, cpie tem feito racionaes papagaios, periquitos, e macacos. Si os maribondos sara mãos, he, porque se intenta arru­inai', o que he delles; he poique a just iça ultrajada vela em todos os coraçoens.

J á tinham desaparecido mais de trez séculos, depois ue os Portugüezes deram com o ieiii! Continente do ray.il: venceram seus indigenas; misturaram-se com

suas famílias, ensinaram-lhes suas virtudes, e seus víci­os, sua religiam, e sua impi era o Brazil a vasta, e riquíssima colônia de Portug; !, sem que o titulo ele Portugüezes, que gosavam os Brazileiros, lhes poelesse garantir as mesjr.as prerogativas, que desfruetavam seus irinaons da Europa. Entretanto que a metrópole, já himpava com as immens is riquezas elo Novo Mundo, nós desfalleciamos na miferia: ignorava-se o commercio, eram prohibidas as fabricas; a t e r r a , sem o ensino da sua cultura, nam correspondia aos suores do colono; o

iíiense para se amestrar precisava de ter com

que fosse a Coimbra; os mais eram soldados, ou padres, sinain querião applicar-se á algum officio mecânico; os empregos, ao menos os mais pingues eram providos pe­la Curte, arrancando-se o pam da boca ás familias Bra-zileiras; os militares elo paiz eram preteridos por aquel-les da Europa, que sem esperança de accesso i.a sua tern», muitas veses por incapacielaele pessoal, vinham a-té aggregar-se aos Corpos elo Brasil, cujo commando foi sempre inaccessivel para os íiihos desta malfadada regi­am.

Neste miserrimo estado jasia o Brasil, quandp mente foi elevado á cathegoria ele Reino, que ílie CUSK lmma aluviam de novos tributos, impraticáveis em hum paiz, devastaelo pelos Bachás, e pelos Becas. Todavia nenhuma das Províncias deste novo Reino tinha sofrido tanto, como Pernambuco, o paraíso da America na lia-se dos estrangeiros. Os briobos Pernambucanos nam potliam aturar calados, que aos vencedores etos Be' se desse sempre huma vara ele ferro em resposta dos si us queixumes; e porque tentaram nam ser mais bestas de carga, eltes viram a sua Província, e mais duas no Nor­te , transformadas em hum theatro ele algoses, e victh procedimento este menos filho do amor dos Europeos pela metrópole, que do terror, que haviam concebido ele perderem a preponderância sobre os Brasileiros: cendo também d 'aqui a uniam, que fiserani com os Ba­chás na época da Consti tuíram, que veio regenerar Por­tugal, a fim de os conservai' m

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tes xacícs, r . - • . • • - »

o neis cciaçce ns Peruam! t; gene u s o , sua indo!

í s

Mencionando (;'am atiçar o r tsentf i.ti

- n a m ; seu ^«ju^cm— s».i ,vnrü, mente branda f'"fls dis] » •

ndemos e piov.ir, que, se i a . he nos Europeos contra os Brasi lehos: os factes

ros. Em 1817 houve V: um a revolueam em Pc»r-buco : nossos ir- le Portugal clamaram por to­

r a a parte, que ella tinha tuisi entipiuhia, c-ee lhes tii hami todo o mundo foi testemunha, eme hun i, e armado, qu< i: sem resisten-

Poi'luj.al, respeiteu d c:.,--. que . pen» s hoi e u s ; tu»

i todas em f. .!. E n -tam os 1 - observando o en,qano, em <st v im taauelks Senhores apresentàvam-lhes a mam-de

que cpcrtaví m, reconcentrando no - _ . .-, que d pois patentearam n; • m da

:3a. (; :• i. - i .• - irmaqn . .'. • isso favor; qu.

" ' ' ' • : • ' '

a Província, sem inti rvcn am delles, entam cahi • .-. como |.. n ; ; • r -

-e ••• '• i! i uinho d' Ah ada para. < car, e» e'.- , ante o ( . na-H|). P u • , huma ei in-

ro.n que anheíavai ' Jó os •

antipe.thia na-I ;

• -

Mbè"~ -

rr.orteJ c do • : e o íeceio

-. no Rio o eoÜ.íga da

i o \ an Pi I to. . apresentai

.,o: huns, arran-:

s, e r-.os po-I empes te lie com

• novo r os Europi i - . . . - ; .

elv Sylla, Juc. tal 1-e'í'o i

- .'< . e do io Clm

hor-1 civil. Eli! :::; s a os P» r-

. •:-. ir-

• • d o

•• •• d o

• i onaes, c, I pro-

. rt-iga,

' • . dpe-. o Sob

de 1 ti rno

ti p . . . . .

»,

í

- . i- tc l iavia de checar- f •"*• * dente só do Congresso; squellf

I oder ros * para refrearem os BCCÍ

mina, que y os \ ossa suspender; &qu< determinou, que o Hcrde. ro da Coroa ficasse no Bri

• rancar-nos o único Defensor dos noesos di­reitos; finalmente cque! suecumbia despoti tarnen- • te, este CoBStifucionalnn

Si a opjie r lento , em que viviam, bem c o - ^ mo ne';s, esses Portugueses da Eun pa, I | . . . cs, e reassumindo a So! O sisten • Io Governo e impoitaicm com o v . Fera I primeirament» petissoens a E I R e y ; si •

n direito pa ra se separarem dc nós, esl dos tom o lhas , ! , toa .o

(••» nos : < param os delle s, nam obí tantè a nova l i j i u s u . / Quem lhes dco o direito de oppri desp ' f ~

que o seu. ( eme a N s < u pY>r ., ? Porventura m to- ^

dos os Ri • as Províncias? E caso . fossem, assim como Poftugal tem podido r< s-

erania, que .a no Rey, p o r q u e nam j mos nós rea timir a S . que s i

cha agora nos Deputados ? Portugal nam necessitou ele pe t £focns á EIRey. para ' • r o seu Governo Re ­presentativo; entam o Brasil que ; ao So-

iar o seu! A Cidade do Poi eprese tara Po to-

ito ei • ' ; , I •'•»-. I rei-

. e Si pulve ':•- f« loria ele todo Poi E tu, o lital do Brasil"! N aü re -. teus noA os l í c -

os [\ ms bucarios, ei o idolatra da Li! •Brasih i

. mi dos primeiros mo > Rio de Jane i ro , nan

Gênios do mal, qu£ i viesse ' ia = Aulici s •— D ao = To;b- . i, que < d 'aquel l

Io c: - homens savain ti • cm Sm Es-

-. De outro ledo na obiamos nos • • '

: alem disto o Rio de Janeiao h;;viapa-. que tove a co-

m de derrihar.,0 smp, e.ue manchava o th ro-, Rey, t:dves Porto

to . s io • - • . . - , -

. si") a fim de : - :s de L. ; » S -

vr o-ípro; • ijeita-I ' • u-

• de

Poi Eis • :e oDeer.»!;) de S. A. R. para a cre-

s das Províncias. Isto, Per ' . ,.t. jus-

--

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» - - - tado, q,

• •

/ çj*n '•. Províncias seus r . - probos, . le\|j^is amantes da tria, que elos sei

- -Yios d os dava reto o poder de dcpo-li

t jj^mstasjje, qi ria a reui brosT, quando i mira ] r. • por acabado o nesocio ?

# T - ' I

r i ! -se noi - c turas : i ^ f l ^ ü i r a d o r e s , - .. pediram a S. A. R. a

instalímam ele Cortes no Brasil; p pxl.i Gfnn£'.-,.>, e Povo elo Rio, e a que S. A. R. e pria ehííenr, quando ' idores. Bref-ilce >! Eia, Pe t n

da Pátria tod n nasce s -meriwjs <-e. G_>}ai: 10, o v>-!<••-,

:;i cr.me eiti • ' Bra coroa-lo •: i que a fi

ira nès. Defendei; ,.i, e demo > a u<]

ta do n P rpetuo cl .

Lo. n medi-

-.

. chos d • guei ra ? Cumpre | le o . .-o Gov . ida com o Commandi fbr-

a do Bi que da humanidade,

. ida, que nos he • . n te

lo: a ' e recru­tar-se. -P -t i -• i • c o -I niài Pátria. Vçja-

| • utinho tia 5 o de !."» o direito do

bj>;i lesolda-dos im.

• :i

Í,'+ Quei-( * ^ ; , ' com tr.nto que-v.oss.os Sra-

» - i '•• to? Ah! b- < as-. Por :, 'na-

. d bbei-vl.de V . - Boítugueí

nosso] ento a i os prin-o. N è s repartii damos para espi Pai

i i • q icrerà a eh -. do m vos tei alguma : : 3 cs

Ei n i • . que vivem i < nte cora nosco; e t »m. A •

». Naõ • ' tria. \ i (

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s o N . í sc l \ .'o-j iiurVí»' Vjç *•.

oH; ; ro. Supuornos ^—^ ^^•ue-lia Pr: » -u -

r ^ P P ^ ^ ^ Ü K i carti-r.ba elo Sr. i .

ÇOD '- : . . O Sr. Filareieli ; to,-

da O Sr. . po r hu

-. im o r.-.e do e:e ] de ite a-

pao, ou por muita indu! I' Lie nam apontou i e-

&ei:-pip? A . » lacle de opini ens tr -

: u Rio de J-. u :-

. u iro. O Rio de Ji

i de Abr i l de appl ira o i spíi Lto de do-

Emfim a resposta d . • i de H. A. •.. a installassam de Cortes no lírasil; naõ l e o C« • • '

- sim o:- Dtpti As ;' - elo Brasil naõ tem

] j '. "ir epio < r iv

:o a cai. i per trãp hum si) mot quell hon tis ; ', a. He preg • Lib •'

nunciar-se pi • li-car i . Fila, i

perante o 1, de que tenha si

• • . . - u n d i -i d e

1817. Nai; •• negar i sõ Governo pel: prjndencio, com t : o present i causa das"Provinci

Povo ma.i o les.j < • . - L S. A. R . j :

N d ' 1 •'• e : i o Sr. |

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i elo :

i, e muito : . o q u e í •

OS e.eor.teeimen: { ] •

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Prin cipe para

r j % -

a, si t inham cof te e,e>

bn.ct-ticlo o Governo, si pertcnderam depo-lo, cornarentam nos acontecimentos do l.° de J u n h o nam o íisesftm: an­tes pelo contrario quiseram a sua conservassaitt ?

Como nam assistimos ao Club de S. Francisco, não podemos saber, o que là se passou; e dando pela exis­tência do Club na te do Sr. Fila, nam damos comtudo pelo voto do seu Presidente; pois que nam he ao Go­verno, que se costuma dirigir hum tal negocio; porem sim á Câmara. Quanto aos sarcasmos, que vra. uespa-ra contra esse Pcrnambubano, que pela circunstancia do embarque para o Rio o fas conhecido na sua carta, convém eliser- lhe, que o tal nam seria desgraçadamen­te natural de Pernambuco, si fosse do rancho republi­cano.

Sr. Fi la , reeorde-se de todos os acontecimentos Polí­ticos, que ha três annos tem tido lugar por tantas veses no Brasil, e si tem probidade confesse, que nenhum me­rece menos o nome de tumulto, de violência, e de ultra-trage ao Governo, e as Authoridades constituídas, co­mo o de Pernambuco no 1. de J u n h o . A Cavalaria re­tirou-se para o seu quarte l ; os Membros do Senatle nam

, foram chamados com perfídia; o Pov» nam foi a plebe do Recife; nam se abocaram armas para o Governo; os representantes das Tropas foram nomeados por ellas; o Povo nam havia de faltar todo, era necessário, que hum manifestasse a vontade geral; achavam-se alli Cleri' Fál lou hum por elles; achavam-se nobres í Expressou hum os seus dezejos. Os que assistiram a esse acto nam nos falaram em Procuradores de S. A. R . , e so nos cons­ta isto pela sua carta.

Todas as mudansas políticas, que tem havido no Brasil, bem como as de Portugal , foram feitas com as ar­mas na mam; as Tropas tem mandado convocar as Ca-

_ maras , tem ordenado juramentos a Governos, a Povos, e a íueirj. E m Pernambuco porem hum Povo desarma­

ndo, precedido pela sua Câmara, e sem ver Tropas , tem leito hum u l t ra je , e violência ao Governo! Quanelo foi, que nestes sucessos politicos appareceo todo o Povo ele huina Cidade, e as Câmaras visinhas? Pergunte o Sr. Fi la ao Rio de Janeiro , a S. Paulo, a Minas, ao Rio Grande do .Sul, a Parahiba, as Alagoas, si a falta d i ­tas formalidades tem anulado os seus actos, e dividido

] os seus Povos. O Sr. Fila certamente nam estava cm Pernambuco,

- /mando chegou o Batalham de Por tugal ; do contrario havia desaber , que este Povo por amor do Governo foi, que naõ se opp» » «embarque, e tomando as. armas em 25 ele Janeiro , nam as entregou sem ver a Tropa sa-hir. Sr. Fila, os n°go-:ios oo h i o ele Janeiro j a naõ tem a mascara, que vm. lhes dava; vam installar-se Cortes no Brasil; e n "s no momento, em que finalisavamos es­ta resposta, tivemos noticias taes, que bem poderíamos apostar que nem vm., nem seu rancho annuirám a cau­sa Brasileira: nada de tes tas coroadas no Brasil. As C imaras ela Província ham tie taijbem convir nisto; ve­j a o que lhe disemos hoje, e verá, si nos enganaram. Sr. Fila, nós n, somos inimigos de Republicas, e tal ves será o Governo, que convenha ao Brasil -y mas em que estado "está eíle? H u m povo, que o despotismo

creou na ignorância, tem virtudes necessárias para 1 Povo .Republicano? O h , minha P a t n a , que ftorr te esperáo! Sò, ou unida com os soldados do fl^^^| derramarás tu o tangue de teus irmãos elo Sul ? visinhos estaõ livres de Fernando Vri! ri­mais sábios, do que elles, e elíes convidam h u n ^ H pe H espanhol para seu Rey-Const i tucional , NÍa estamos ei* 1817 em que nam tínhamos, o que esc»

S O N E T O .

Ta lhando o ;ir subtil a veloz-Fama Vai pouzar sobre Olinda p r o z e n t e i f l Fallou des t 'a r te á turma Brazileiral Que pelo Varadttiífô seYlcrrama.

" O jús , que Portugal agora açe.ma ^f ' ' N a Piaga> quê elle quer sempre " l B " Lá entre os sábios proclamou CabiH " Mas no B r a s ü h u m Priucipe p r o c h ^ B

" Do Gram Pedro Immortal a Es ta tua a f l 11 E m teu áureo Delubro, oh L i b e r d B " Orne-lhe o pedestal de Andrada o'n

Disse: e foi demandar outra Cidade. Mas o fado, que ajniseria consor r^H í n d a nam saciou acrueldade.

H Y M N O . Exultai, Pernambucanos! Rompeu o Dia Immortal, , Que trouxe ac:s íírasiijanos O Hum Congreso Paternal.

Escravidam « Colonial^ ' 1 rug-i ligeira D ». Brasileira" C'O;Í

O pendam (te Liberdade Surgiu do l?rasi: Austral • A üsia offrece anâgade Hi:m Congresso Paternal .

1'-- cr.».», idam, &e. r Quebraram Povos briosoí Tutella sempre fatal » Vn\ faser-nos ventur Hum Congresso Paterna!.

Eeeravidam, ele. Assomou o felis turno, Que dvs .Climas de <Tibr.il Fassa o reino de Saturno Hum Congresso Paternal.

Escravidam, £.c. O Congresso Lusitano Cedo nos dardeja o mal : Cumpre, que previna o ílamno Hum Congresso i'..'i rn-.t).

Eserav idam, &c. Embora nos mova guerra Ess< Povo Liberal; Pode haver em nossa Terra Hum Congresso Paternal.

Escravidam, &c. So nos prende livremente Ao Povo de Portugal Em o nosso Continente Hum Congresso Paternal .

Escravidam, &c. PresWtupor annos mil Pomposa Festa animal, Qu in deu ao Grande Brasil Hum Congresso Paternal.

Escravidam, &c.

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'

A VIZO.

Roberto Garrelt perlendc faser hum Leilam, no dia 26 de Julho fia Praça do Commercio as 11 horas da mal nhãa, de huma Maquina para enfardar Algodão da melhor inzençam pelo pequeno espaço, à que se redusim as saca*

As condiçoens sefaràm patentes no neto do mesmo Ltiíam.

P E R N A M B U C O . N A T Y P O G R A E I A N A C I O N A L . ,

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- w s . / /' tiqa ultrajada Líl.i em tvdoi os curaçoens.

Mr. Thomas.

N. 2] PERNAMBUCO. AGOSTO 12, 1822. [Preço 80 rs.

geral acolhimento, que obteve o 1.° N.° do nosso magro Periódico, nos fas crer, que nam devemos deses­perar da salvassem da Pátria, e que appl&udindo nossas rasoens em abono da Liberdade Brasiliana, proclamada no Sul, os Pernambucanos continuara a ser dignos deste nome. Tivemos comtudo nossa meia dusia de caretas, algumas unhadas , e a té , <jue honra! taõbem nos deraõ as­sessores, fasendo.-nos entender, que o parto era de algum preço; faltou somente diser-se; epie estamos assalariados. 1'uelo quanto» esplanou o Maribondo a prol elo Rio de Janeiro foi par i teria gente huma enxorrada de sandices,

" j^ laof j r igassam de hum perio.lista mostrar aos seus biTciüadaons o bom partido, que devem seguir nas os-

is políticas; nòs o fasemos sem temer as bravatas de ninguém. —«*—

ite a Sèssam da Ex"" J u n t a do Governo ele 5 ele Ju lho , cm que o Senhor Presidente ainda se nam da por convencido com as rasoens ela Portaria ele S. A. l i . i ia a creassam de hum Conselho ele Estado, por ser esta

huma creassam, que so compete ao Poder Legislativo; e müis, que se nam podem reunir em huma mesma pessoa as attribuissoens ele hum Ministro de Estado com as de Conselheiro. Como porem jà nam he crime (grassas ao im­pério da rasam > dissentir do modo ele pensar atè elo Rey, fparece-nos, conforme o nosso fraco entender, que a creas­sam d 'aquel le Conselho i ra ele huma necessidade indispen-;-, \ íl para tratar dos negócios elo Brasil com os pareteres do ; Procuradores das Províncias; alias gritariam logo = djspotismo =*e Alemdis toopoder Legslativo restricta-

mente se entende por a faculdade de crear Leis. com que

os Povoa de hum Estado. Nam pode por i b Sr. Presidente estranhar aquella creassam. quando ve­mos, que o nosso Governo creou novos empregos, e abolio outros n sta Província, por que achou, que a necessidade

•ria, nam obstante estar o Soberi BO de Portugal ate opresente na posse desta regalia. Q

linistros de Es tado naquelle Conselho, nòs nam i9, que i lies v.tm alli complicar attribuissoens; r<

penas o o Cont lli i s. Elles nam tem mais, do qu • lui ii » itt di to como diz S. A. 1>. na j Vlinisirps no I

selho he hum providente recurso, que habilita os Procti-radores à inquirir dos Ministros, lace à face, as rasoensj ele qual quer medida, tomada, ou proposta; à rebater dil rectamente seus argumentos, e à convence-los elaTSrruia-de dos seus princípios, ou da sua má fò — E, tendo elles lmii s:'ivoto, ficaram vencidos pela pluralidade dos nossos Procuradores, os quaes vigiaram seus passos, e ate os de S. A. l i .

Outra das considerassoens, que observamos, do Sr. Presidente he aquella, em que parece confiar no Parecer ela Commissam, quando diz, que si anuíram a todas as reclamassoensdos Brasileiros, salvoo principio de uniam. Nòs suppomós, que o Sr. Presidente nam ignora quanto , e ha quanto tempo se peleja nas Cortes de Portugal para ser descutido aquelle Parecer, ou melhor, aquelle engorlo; e que pelo contrario em vez de se descutir, manda-se condidas prohibir aos Estrangeiros a importassam de mu-nissoens de guerra no Brasil: manda-se, ( si he verdadei­ra a fama) pedir socorros militares a F r a n s a com p e terreno Brasileiro: e ultimamente se enviam Tropas o Madeira acabar de esnobar nossos irmaons ela Bah Avista destes procedimentos, quem nam vera, que o ' rano Congresso ele Poi o que qir r, he subjugar o

Brasil, e depois registar aquelle Parecei - supponha-mos. epie annu sse a todas as nossas reclamassoens presen­tes: Ia para as Cortes futuras surgiam novas determinasse-• ris; por que ninguém duvida, que o espirito, que anima as Cortes prese it< -. anim; ia as futuras, existindo em to-elo o tempo os mesmos motivo-», e por conseqüência and -ra o Brasil toda a vida a tocar arreb

Finalmente a Ex m a J u n t a tem decidido n 'aquelle ul t imado, que a sorte da Capital fique pendente da dici-sam do resto da Província, afim de que nam hajam discor-• is, e que toda a Província despense o Sr. Presidente elo juramento nciadad > • ( i rtes d e Portugal, cuja dispen i precisado eis Governos, que, pro­clamada nas ( \ Constituissam de Port. ra­iam logo ob Cortes, sem que tod i a Pi os te iramento dienem que haviam dado ao Governo absoluto. p r o v a m o s este apesa r i - |

erra d a Cap , . . . interio • Lcutir o terre . i

ti

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Tcs, entre os quaes segncontr.rm. poucos honvr Ias suas luses saibam, lqua.es sani os direitos du que elevem derra^R^j^üf^tiíiia gota ele sangue p

'-íiiam decorosa erj^ir^irTrtTi.il. Povos elo interior! He chegado o momewt».

ventura. I í a cinco annos, que retumbou entre os bosqueá o grito da Liberdade : mas em que tempo ? t c n p o , em que abatido o império da rasam, todo o Brasil, e Portugal mesmo folgava nos ferros! N o tempo, em que s \ pronunciar on ome de Liberdade era hum crime! Eis a causa da tombustam, que sofreo nossa Provincia. En tam a Liberdade nam tmha altares em nenhum dos emisferios Portugueses, hoje ser escravo he hum crime para os Lusi­tanos. Entamper tendemos huma separassain absoluta, ho­j e queremos huma uniam detorosa. Entam todo o Brasil praguejou Pernambuco, e as duas pobres Províncias do Nor te , hoje se reúnem as Províncias do Rio de Janei ro , de Minas, de S. Paulo, do Rio Grande do Sul, de Mon-tividio, do Rio Grande do Norte d a P a r a h i b a das Alago­as, e d a Bahia, era cahindo o seu Tirano. Ao lado ela nos­sa regenerassara velam tlous homens de época: hum, que pelo seu saber he respeitado elas Nassoens Estrangeiras, o a quem nunca dislumbraram as honras, e as riquesas, que à protia o tem procurado; e o outro, he aquelle, cujas virtudes brilhantes, nès soubemos respeitar mesmo no meio

,..ielle nosso frenesi político, e q u e j a mais nos teria krino algum, si hum dia nam se tivesse esquecielo

ba r tain somente o seu cerassam. . íefe do Poder Executivo no Brasil he o mais ama-

Hulogo c;<<rc hum go, c hum amigo do Brazil.

* rinci pes. o Senhor Dom Pedro de Alcântara, o Descendente do Monarcha Invicto. e|ue esmigalhou

^Bhespanhoes , que prendiam Sua Pátria; o D.gno ürtio Lusita.no Luiz W. O liberalismo, e todas asvir-

desses dous Grandes Reis acham-se reunidas em o incipe Adorado. Pernambucanos do interior! u-

'•m os vossos irmaons da Capital ; lembrai-vos, que i desuniam passada vos custou bem caro: sem ella

ge nam tivéssemos visto aterra ensoparia c o m o 3s nossos Sacerdotes; e os Bachasinhos de Rego, as pelas vossas Povoassoens, nam vos teriam es-

e roubado ate o barro do pobre ! Eo capataz A abes passéa impune as ruas de Lisboa, rindo-se :-i sos, que tem feito nossos Deputados para se de-

• seu reinado ? u t anos ! N a m vos dexeis illudir pelos visionários

atria. O Governo Constitucional he o apuro mais e das luses humanas, e o que mais convém ao-es-

de Iraquesa, cm que nos eleixaram as sanguessugas as. Sò a uniam poderá expedir para longe aquelle,

itar contra a nossa regenerassara. Desunidos nos i victima de qual quer forsa. Que a discordan-inioens nam produza hum só desastre entre Per­

nambucanos : a cândida verelade pode curar nossas opini-Oens, mas nam pode desfaser nossos desastres: e a perda de hum Brasileiro deve custar a perda de des inimigos da sua emancipassam. De acordo com nosco devem estar nos-fos irmaons Europeos, habitantes desta Provincia; nem devemos pensar, que elles hesitem tlefender hum Pais, ao qual só lhes cumpre reconhecer por sua Pá t r i a : entretan­to tjue aquella os obrigaria a mendigar pela nullidade de Seus recursos, esta os afaga no seio da abundância ; e só a mais barbara ingratidam poderia faser, com que falha-Sem nossos raciocínios a favor dos Europeos; mas como a ingrat idam nam he hum monstro novo, convém lembrar-lhes, que nam confundam aquadra presente com a preteri-la : que gravem na memória a Sentensa do nosso Augusto Deíerrsor = O Brasil nam tornará a ser nem Colônia; nem «íscravo = , que de duas huma, ou seham de unir com os defensores da terra, que lhes tem servido de Mãe, 'ou desa-p recer do seio de huma Mãe ju^amente irritada; na cer-t t s i de que ja méis tornaram a, en^rcer o ofício d<t carias­s e '.«lUt^t «eus lilbo*.

S

Tmin. Finalmente tenho o praser de tornar a Por H e tem andado, meu caro. ha tanto tempo, semi H e possível descubri-lo nesta Pra;;sa? Mas qne

[.triste, pall ido, e medi tabundo? Parece-me ad-finhamio o motivo da sua melancol ia:

andava ta lvez alliando a g e n t e do mato para elo Brasil; vai si nam quando a Prociamassam M lho o assusta, e paralisa a missam.

Am. Os chistes", e sarcasmos feiram sempre q3 sem rasaõ. Por mais probo, que tenha sido o l i é | de queel le se propõem a defender huma causa ti nam se lembra da candura, e docil idade do s

-ra lhepersuaelir as suas opinioens sem oífende-p o r t a v . m. comigo. Queelaelos tem para me snpflp peitubador do socego publico? N a m ser ia i , julgasse, que o meu acolhimento, etiistesa T I m dos males, que ameassam a Pátr ia ?

Inim. Pois si he assim, desterre essa appreh por que os inimigos nam ham de ca pôr o pe. Nos parar-nos contra aquclíes, que ousados perteneh nos a nossa liberdade, qual quer que seja a sua • de, isto he, Europeos, ou Brasileiros.

Am. E quem sara esses Brasileiros nossos inimige

Inim. Ora quem sam! Sam esses Fluminei; p ir tiram contra Matleira, a fim de plantarem us­ino na Bahia.

Am. Pois v. m. ainda está persuadido, que o Rio de Janeiro quer dispotismo ?

Inim. A dar- lhe! Eisaqui por que a Pnf^amass manda por alerta sobre os pertuo adores do soce igo publ i ­co, que procuram elividir-nos.

Am. H e mais verosimil, que aquella Proclaruassa n se deva enteneler com v. m. , e seus apaniguados: c\< o pi Logo que chegaram aqui as primeiras noticias», elo o povo exul tou; e v. m. mesmo apertaneleí-me-^íWbiin disse: Meu amigo, havemos de ter nosso Congresso 110* Brasil; os negócios sevam encaminhando pa ra este elitoso fim. Chegou o fira, e v. m. ja nam he o mesmo; an^es pele contrario tem de tal modo sedusido com os seus apanigua­dos os habitantes desta Prassa, que h u m a grande par te delles se tem deixado illuelir. ,

Inim. Illudir? Quer , que lhe mostre por factos, c r i e ^ v. m. he o illudido ? Ora d iga-me: que quer diser o Prirl-cipe fasendo Leis ?

Am. S. A. R. nam legislou cousa alguma. H u m De­creto para se formar hum Conselho de Es tado , em»que 03 Procuradores das Províncias promovessem, o que fosse a bem, não he lei para reger os Povos. Aejuelle Conselho era necessário para os negócios do Brasil; c entam quem o de­via decretar? V. m. , ou o Recente elo Brasil; por que em fim ainda nam temos Cortes? Todos os de mais Decretos de S. A. ja sam provisórios: instalaelas que sejam nossa». Cortes, ellas approvaràm, ou nam aquelle Conselho, sua* attribuissoens &c.

Inim. Mas que quer diser o prohibir-nos a l i l e r ladedsr imprensa ?

Am. H e isto huma calumnia, que v. m.» c a súcia tetíi mantlado espalhar pelo mato. S. A. R r iibe, oue se fassam impressos contra a regenerassam do tírasil. Aomet t vèr, nem era necessária esta advertência, por ser h u m a o -brigassam do Governo. Em qur» typographia de Portugal se imprimem escriptos contra o sistema, que adoptou a-

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sj^e Povo, e contra a sua rtgenerassam? Permitte-se irar as más determinassoens do Governo, e ate mesmo

là se tem censurado as do Soberano Congresso; , porem nunca fallar-se contra a Causa.

Inim. Será liberal hura Príncipe, que premeia inimigo", a Liberdade, tomo acabamos de ver a respeito do Lopo ?

Am. Pe rgun to : O nosso Governo, depois dos aconte-lentos com Luiz do Rego, deitou a Lopo para fora do

erMugar? Nam íbi elle para o Rio com seu Passaporte e icensa ? Fez o Governo sabedor á S. A. dos crimes de opo ? N a m . E entam como estranha v. m. o novo en pre-

~uelle militar?

Inim. Está bem : mas si o Rio nam quer dispotisrr.o, co-*~o entam as cartas d 'aquella Provincia oannunciam?

>ra diga-me : pode alguém ele boa fè decidir con-Fa oss#Tt»gocios do Rio, sò por que hum paiaiá, engolin-

d o p e t a s , nos escreve huma carta.- Em que parte nam ha "cWfcontentes ? N a õ sabe viu., que em Portugal cs hà, e que o Governo com perntissam das Cdrtes está despejando ele Lisboa dusias, e dusias de Cidadaons de todas as classes, sem culpa formada, e sò por suspeitos? E u tam bem li essa carta do Rio, e bem se vê, eme o autor tem mais de errôneo, do eme de bicudo.

Inim. Porem ao menos nam elevemos abrassar acausa as cegas: Todo o homem pode enganar, atqui José Boni­fácio he homem, ergo devemos desconfiâr.delle.

Am. Por esta sua lógica, meu amigo, acabar-se-hiam todas asligassoens sotiacs. Que duvidas temos nòs mais

_, sobre o Rio de Janeiro ? Hiram os nossos Deputados coo­perar na Capital d® Brasil para huma Assemblea absoluta? Nam será esta supposissain Iram insulto ao caracter liber-Timo dos Brasde.ros?

k Inim. Fallemos claro: N a m devemos abrassar a causa; por que nam vemos huma Nassam, que proteja a nossa in­dependência de Portugal ; e nòs nam temos dinheiro.

Am. Senhor meu. si nam temos elinheiro, tam bem Por-

í m tem. Muito mais nos ham de fiar as Nasso-

ons; p o r q u e temos mais, tom epie pagar: alem disto di-2em por ahi, que a Alemanha vai proteger a nossa causa.

Inim. Misericorelia! Deos nos livre de tal. Quem nos diz, que a Alemanha nara venha plantar no Brasil huma Monarchia absoluta ?

Am. E u aam o entendo: v. m. nam segue acausa, por que*ham ha huma Nassam, que a proteja. Si lhe digo, que h a ; responde v. m. , que esta Nassam vem plantar huma Monarchia absoluta. Ora venha cá , si S. A. qui-zesse reinar dispoticamente no Brasil, quemistet havia de proclamar Cortes ? Elle nara carecia mais, que faser-se a-claniar pelos seus denominados Áulicos, e depois bloque­ar-nos ce>m a esquadra deOtah i t i , povoando nossas Cam­pinas de aguerrielos Alemaens.

Inim. Isso nam he como se pensa. Vamos a tliante: ele í u e serve ligar-se Pernambui o com as Províncias cio Sul, fi nifalivelmente aquellas do Nor te , cuja viagem para Lis­boa lhes he mais fácil, que para o Rio, jamais ham de querer unir-se? c porconseqnencia eis dividido o Brasil?

Am. Hajam Loas Leis, e executem-se a risca, que nin­guém caiei em de recorrer ao Rio, excepto para deman­dar grassas e quem as quer, entaõ que sofra encommodoá

^ o r e m SUppondo ainda esses recursos necessários, quanto nam Valera maw hum;-! demora para o Rio, onde achamos num "Congresso Brasileiro, do que hir depressa a Lisboa para ser escusado pr la pluralidade devotos Europeos? A I P T Í d i ü o Suem sabe si a reuniaih das Cortes Brasileiras

ue nam !.&3«> I fi^và para sempre no Rio, c si ficak v Congresso determinar algtj.i | remedio pa ia os ca-o

zo rgentes das Províncias do I yist%mc a 1 rovinc.^, que qui-er sc-

eie Janeiro , que s iga : nòs temos cá melhor cou-Imin. Era huma palavTi

\ R i za, equem for homem, que se topete com os Ângloameri-canos, nossos protetores. Queremos cousa mais l iberal : as Constituissoens nam o tem sido como julgávamos. Que qui r diser em huma Constituissam, que se diz l i b r a i , es­tabelecer-se por base huma religiam umea, e dominante? Porque rasam me ham de prohibir ele ser Mouro, ou J u -deo, Protestante, ou Idolatra? Rcsponder-me-ha v. m. , que a Constituissam nam meprohibe c rerem Mafoma, ou na vinda do Missias, em Luthero , e Calvino, e finalmen­te em Venus, ou Júp i te r ; mas por que me nam consen­tem andar de barbas, e turbante , e levantar hum templo ao Profeta de Medina ? E si v. m En tam aue heisso? Vai-se embora? Pois adeos, boavÍ3gem.

Voto remetiido a Câmara desta Villa do Recife pelo Doutor Thomas Xavier Garcia de Almeida sobre o

objeeto, de que nille se trata.

Illustrissimos Senhores—Tendo-me sido presente p^r ministério ele V- S.M a Acta da Sessam da Ex""* Jun tk Pro­visória ele 5 ele Ju lho corrente, á fim de que eu sobre tal assumpto lhes-envie diser por escrito, o que me occórrè a positado; e nam podendo eu escusar-me rio dever, a que sou adstricto, como Cieladam, de contribuir tora o gente de minhas fracas luses, sendo-me pedido para escla­recimento ele negocio, que importa a Causa Publica : fa­rei algumas obsenrassoens a proposta, e motivos delia, nam perdendo de vista o preceito clássico da brevidade, e claresa.

Como quer que o Sr. Presidente da J u n t a involven-do nos termos da proposta o enunciado da sua opiniam, atrahis=c a cTla os votos de todos os mais Se»nhores. em or­dem a se nam faser obra por os Decretos de S. A. R. de 16 de Fevereiro, do 1o, e de 3 de Junho eleste anno, vejo, que a penas se vencêo o desnecessário arbítrio de se offici-a r a s Câmaras para porem os Povos de intelligencia, de que, logo que chegarem as Instrucsoens para as Eleieòens dos Deputados da Assemblea Geral , seratn convocaeloã para deliberarem, o que lhes-convier.

H e , em virtude elesta desamparada eleliberassa4

se nam pode deixar de presentir na Ex m a J u n t a o « tú t l a -do desígnio de procrastinar a executara destas ordens d," S. A. R . , ja pela sua estranha ingnwncia em um negocio da privativa competência elas Câmaras, ja em mantlar pre­venir os Cieladaons com as duvidas ponderadas nas pre­missas da proposta, como ja o fisera a respeito do Decre­to de 16 de Fevereiro, o que foi motivo de se elle nam cumprir. E se nam hé isto assim, digam-me VV. SS. , o que significa t s ta convocassam de Povos reservada pa­ra quando vierem as Instrucsoens? Se estas sam pai Eleissoens dos Deputados da Assemblea, e elevem ser for-malisadas pelos Procuradores Geraes, como hé que se es­pera porel ías , para entam se proced r à eleissam dos mes­mos, por quem de vem ser feitas ? Se h«f para consultar a vontade dos Povos, isso se de1 tes, af im

de se mandarem ja os Procuradores, cuja eleissam tem com a outra dos Deputados; o que era tanto ele mai or urgência, quanto se observa cada ves mais pronuncia­da a tendência dos animi vôr da Causa do Sul, na rasam dos rápidos progr* -mos, que nem ain ;• se m m o Projecto do Commissam dos Negócios Políticos do Bi nam tem dado algu Governo sobl .essidadej da Pi

L

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1 íü <uve quem votasse, q\-•o-,devia ser tomada D!

Sías nam : ... : , quando nelia deliberassem tôres ele Fregu"| S f ^ ^ R o s de compromissa do só por um Decreto se podia autorisar a i í * novas J u n t a s Eleitoraes : e atè se disse, cm mesmo acto se faria ele*i:n:i ves a eleissam tlr^PflBHilrOS Procuradores! quando uns sam os que tem de redigir" as íiisenicsoens para as Eleissoens dos outros, e ainda se \. sabe, ele que lórma seram ellas determinada?..

Dado, e nam concedido, que os de mais Povos ela Província nam estam bem instruídos a respeito ele tudo o que se tem passado, e lhes-convem segiur na presente cri­se, outro tanto se nam pode diser relativamente ao elesta Prassa. que em o dia 1." ele J u n h ) passado manifestou a sua vontade, intimando-a de um modo tam positivo pelo brgam de VV. SS. , que a reproducsam de semelhantes! -

hè ele temer, que seja fi tai- portanto nam estam V V. SS. na rasara das outras Câmaras ; os Povos elo seu Ter­mo declararam querer laser causa comum com as Provín­cias do Sul, adh.esam consistente em palavras, nam se entende , reconhecimento tio Poder Executivo em S. A. R . com desobidiencia as suas Ordens nam se i : e como quem qui r os fins presume-se querer os m ios, e po-

? as Províncias colligadas elo Sul já tem mand ido os ? eo curadores, como meio ele consolidarem a sua ur.i-

v emos conformai- c6m ellas, uma ves que sem a co­ara ele todos se nam pude conseguir o rim propos-0 o '• V V. SS. hè á quem veio imediatamente cli-o Decreto ele 16 de Fevereiro, compete-lhes dar-lhe

-, ido cumprimento pela parte que lhes toca, pois que bre VV. SS. que liada recahir toda a responsabili­z a omissani: que o Governo da Provincia bem se a com diser, nam lhe fora directamente remettida

ma Ordem ele S. A. R . , como j á desde agora o fas co. Chegaram as explicassoens, porque se esperava,

i mais pretexto plausível para se nam proceder a e-dos Procuradores; ofHciando, VV. SS. ao mesmo a Câmara da Capitai para esta por de accordo as

ais da Provincia, de ique deve s<r feita afEleissam pe-líftores de Parochia actuaes, conforme temsielo pra-

pelas outras Províncias; que, se aquella Câmara iv r e n propor sam, disresponsabilisados fi-

VY. SS. eo n lia verem cumprido por sua parte o De-pcompetindo-Üies o direito de protestar contra quem

j-et, ender embarassar de assim o faserem. , sam os meos sentimentos, qu in to adecisam ela mas. para epic nam fassa duvida a. V V . SS. a-

Y i u e se adianta nas suas premissas, devo diser-lhes, nais especiosas, que paressam as rasoens do Sr.

JiVnte, ellas nam passam ele ser declamatórias, e de­le ura principio, a saber—que o Brasil, nam obs­

tante estar, e levado a Cathegoria de Reino, e considerado a i -peito da, sua antiga Metrópole, como outra qualquer Nassam ela terra nam tem direito á constituir per si um

lo livre, pois nem de outra sorte se descobriria a sup-unplicancia em S. A. R. determinar a firma, e at­

tribuissoens do Conselho de Procuradores, no entanto que a Assemblea Legislativa lhe-elá Regimento sò peia

'es rasam de ser isso contraditório com o sistema .Constitucional, sem se attender, a que nos achamos em u-ma posissam nova, que exige medidas extraordinárias, sem que deVamos sacrificar aqi que melhor covivie-rem ao nosso estado Político social a uma rotina de Si

mias, que todas sam relativas, e fundadas , ; , vari veis; pois nem de outra sorte feriamos por , ectuaes Cortes de Lisboa, c só pela rasa,a

meias pela Regência, que se instalou com dimissam á Ei Hoy o Snr. D. J o a m VI contra >c<

' d o Governo Monárquico absoluto, que en E a necessário uma eau-a, que imprimisse o pi vimento à maquina e esta tom melhores titula os Povos, que fosse S. A. R. que à dar est querêram : nam havendo algum inconvenien n si

os Ministros d1 Es tado Conselheiro;, pois epj foram natos por Ley, que hà entre nos.

Igualmente nam envolve si paras-a.n d i tituintes ela Nassam Portugui .- i ] legislativo no Brasil, ainda que a Historia necesse exemplos ele Nassoens compostas elí Reino, tendo estes diferentes Constituissam, gislativo; o mesmo Direito Publico Universa risava à instituir, por quanto uma ves que sje Brasil um Estado livre, e q-ie tem em si me elementos para o ser mui opulento; nam se gar o tlireito de se fazer'representar, como ta ameaçada a sua prosperidade, e pcados todos de sua natural riquesa, e ixdustria, por um, cujos defeitos, tendo-lhes o Governo d .d > -.•flflflflj

i í o meio mais fácil ele reescravisar-nos. fl^^^H xemplo o Decreto ultimo, que taxou a tas elas Causas da Relaçaiti ele Peruam se aprovou para começarem IS-2Ó o ant mercial prohibitivo no Brasil : como pois .-, \ • f l f l f l f l semblea Legislativa Brasileira, em que tidas dos seus Representantes com ampla hbflf l^pf l f l senvolvam, se pode pôr barreiras á tantos •:% vem a necessidade d.i sua existência, e da do Bi» cutivo. sem o qual ella seria inneficaz, sem qfl midade das atr ibuiroens assignaladas rft Df l crea; am, se possa ePaqui indusir separaçaBB Moral da N a ç a m cujas Leis fund mas, e que eleve ser ligada mais por vinc interesses, do que po - fo rça de deperiden trás podem ser as vistas de S. A. 1... tend um elia no Throno Portuguez, cujo maior ser proporcionado á maior grandesa ela testa estivei*. Mas hè ele notar, que èst i existência dos dous Poderes no Brasil ao e c<êo o Snr. Presidente, ainda que com tal resfc os torna insufficientes aos seus iins.

Resta .finalmente a causai do juramento < cia as Cortes, sem fallar em outro igual, ej mente se há prestado a S. A. R. , mostrarei • \\jfi primeTO hé nullo, pois que tendo sido prora iaritPe d bôa íè, e faltando a este o Congresso, em conseqüência de nam cumprir ele sua par te com o contracto, a que ac-cedêo o dito juramento, vem por isso a dar nos direitos ele resilir, e caducando logo o mesmo paramento, pela rasam, de que sempre segue a naturesa tio acto, a cpie hè aeljec-to.

Sam estas as reflexoeus, que me sugerio a leitura da Acta, que me íbi remet t ida : VV. SS. porem como dota­dos d • inilhor critério resolveram co n melhor acerto.

D os Gua rde a VV. SS. J a b o a t a m em 17 de Julho de 1822. —Thomaz Xavier Garcia ele íhneida. J u i z de Fora Nomeado do Recife.

ou»

'

AVIZO.

I ' • Figuercdo, J. Gi " Rellaçam desta Província, fús certo ao respeitarei publico, que que. ha com outro s \rio no mesmo Tribu 'era a sua firma d \ diante reco*

idaporMa toei termino de Figuercdo Britto , '..• hà na Rua de Sam Francisco

[ Typcgrafia Nacional

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O IBONDO. A justiça ultrajada vela cm todos os coraçoens.

Mr. Tlionus.

PERNAMBUCO. AGOSTO 22, 1822. [Preço 80 rs.

M) 3 de Acosto tivemos hum eclipse de Governo • de duas lioias para cumprimento das Profecias

ai Civico d.a Bahia, em cujos Periódicos a nossa :ia vive sempre em Anarquia. Porem he necessa-p>vo Pernambucano paia es». - haras despo-i haver hum sò des stre, isto no meio de três par-(ÍIIII que rosna, e elous que disputam or.i de cima, l i x o . A reuniam das Tropas de l.a e 2.a Linha,

e n«sse dia no antigo tampo da gloria, dizem-teve ])or motivo o despejo elos Oíficiaes militares,

nwntiam da causa do Brasil, cnja requisiçam se lhes a concedido, e' mais, que exigiam o immediato

p»nto do Decreto ele S. A. R. para a eleissam dos i- ao Congresso Brasileiro, cuja tarefa tam bem

epn. que j a estava venci :1a desde a véspera pela De-de Goianna. Em conseqüência do que foram

ti custodia, até despejarem a Provincia; vários militares; o mesmo se praticou com alguns pal­

ie continuavam a assular a execrassam publica, Ulto grangeada. Entre as pessoas capturadas foi tam

pblvido o Juiz ele Porá, Joain Manoel Teixeira, nettenelo a ínain em sua conciencia, ja tinha pedido

reino liceu -a para se retirar. Toelas as prisoens i itas sem algum insulto pessoal, hera differente elo

, cora epie eram presos os Pernambucanos nas perse-, que sofreram, que, quando chegavam as cade-

lavam descubertos, descalsos, rotos, esbofetea-unm bastando algemas, e cordas; até amarraram

o, e Cavalheiro da Ordem de Christo, á cau-liim eavallo, e deste modo o condusiram pelas ru-

Prassa ao lugar ela sua prisam !!! desordem nam podia deixar de acontecer cm

i, que tendo manifestado em b I." de Junho in ao Rio de Janeiro, epie tendo exultado

H c r e t o de S. A. I». para a installassam de Cortes asih que tendo tido na Acta ela Sessam do Governo d»flulho a conlissam ela necessidade de hum centro

cutivo, e outro legislativo no Brasil, acaba-I a Proclamassam de» li), em que se manifestava

hostil, nam só contra Portugal, mas contra 1 ' terrível, que se corroborou com o oHicio de I-' •;-i (iovernaeleir elas Are

8 de Agosto a Ex " Jun ta convocou hum ^H. que deliberou, alem ele outras eous is. a soltu-Hi i s t ro , e elos paisano-, e a reuniam do conuuan-

'do das Armas ao Governo Civil, vista a abdicassam, que fes o Sr. José Corrêa ele Mello. Este Governador aca­bou de patentear aos Pernambucanos o ultimo rasgo da sua probidade. Nam se achando em circunstancias de a-elherir á causa do Brasil, podia muito bem fingir-se; •« entre tanto manobrar oecuitamente as mollas da intri como fes Moura : porem aquelle que a bem ela t elade publica ordenou a Expedissam do Rio de que seguisse a süa viagem, nam era capas agora ele por esta Provincia em combustam, apesar ele lhe nam falta­rem meios em Pernambuco mesmo, onde temos Capitaens mores tam amigos do sco pais, como do Orço, por exem­plo o Sr. ele que tem hum exercito sempre prompto para assaltar o Recife a qualquer aceno! O homem per­suade-se, qne estamos em 1817, quando as pecpienas ou-rinaram elas janellas lateraes sobre a Tropa do Capitam mor Paula!

Donde lhe vem agora hum amor tam intenso por hum Governo, que elle odeava, como opposto ao seo divino Rego, era cuja equipagem se alistou seu bento filho Ma­ne Zoaquimf N a m foi este Capitam mor, que, o anuo passado, quando o nosso Governo ordenava aos Solda­dos, licenciados pelo divino Rego, epie voltassem para o servisso, disia aquelles que por Ia andavam— l^tw^r esperem pelo General de vocês, que esta a chegar? Se"nT eluvida, epie S. Senhoria se encasquetou, ele que o nosso" Governo tinha mudado de sentimentos pela sua Pátria, e que espera pela Expedissam em que vera Mane ~ot:-epum para arrasar tudo! ! !

O Muito Reverendo Padre Venancio Henrique de Resende no dirigio a seguinte cartinha para inserir-mos em o nosso Piriodico, e cuia resposta seguira passo a pas­so os seus capítulos.

S -. Ri dael ' Li o N.° 1." do seu Periódico, e entre \

' baixos achei alguns, que me naõ agradaram nada : co­mo fosse o diser v.m. na resposta a carta do i

" que certo indivíduo, que pela circunstanc " barque se fas bem conhecido, nam -era " mente natural ele Pernambuco, se fosse do " publicano. Ora v.m. nam se quer apartar d ,

que aplica a toda a sorte de guisado npero Repu-' hlicano, como fiseram Regos, e l>> . aqui, i " Portugal, derramando pelo mundo totlo. que» os Goia»

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* nistas trasiam bandeiras Republicanas com nj " raposas &c. pintaoS". "

O Sr. Padre ou|«ia>ii leo o 1. N . do nosso Un_ll Calumniador; pois

* para conter os progressos de hum inimigo vencedor, o ' Rei foi declarado a cima da Lei p ra remediai íiestn ui

• i gencia: elle declarou, que a Lei por entam dormia,

cousa quí ' per tende dar p; \ , f nvtV.^or ele huma Ia Folha manillesta claramente nos ter sielo notiti nam existe o rancho Republicano, si nos engan perdemos a aposta, a perda nos seria proveitosa, •de outrem j a mais nos poderia manchar. Os Regoistas derramaram por todo o mundo, que ti to os Goiamstas com bandeiras Rpublicanas, Folha porem nam tratou de Republicanos, sin; noticias : querer pois o Sr. Reverendo confundir Regos, e Regoistas he manifestar a damnada de nos tornar odioso ao Publico.

Mas deixemos isso, e vamos ao que nos importa. " Aquel la sua a,ssersam nara só he falsissima, si nam que " he tudo muito pelo contrario : porque eu sustentarei a " pés juntos, e ate com a certidam do meo baptismo, que " sou natural de Pernambuco, e toda via sou por princi-" pios Republicano. Mas perguntar-me-há v.m.» o que " he ser Republicano ? E u lho direi. H u m a Republica " he no sentido obvio entre os Latinos res publica; entre " os Franceses Ia che se publique; entre nós os Portuguc-" ses he o negocio publico,, a eausa publica &c. &c. Huma " Republica, como a define Platam, he qualquer espécie " de economia social, em que se vive livre á sombra das "' Leis : huma Republica como á define Helvécio he qual " quer forma de Governo, em que o interesse geral he tu-" do, e o particular he n a d a : huma Republica como a 'define o autor do Common sens. ou Rousseau si bem ' me lembro, he toelo o Governo, em que o interesse: dos

:< vernaelos he primeiro, que o dos governantes. Postos princípios fácil lie ver o que he hu Republicano;

go, que todo o homem de bem o deve ser, e será in-10 do noa e Pernambucano aquelle que o naõ for. "

tererà o Sr. Rei." em rodo este pàlavrorioostentar de erudito? Parece-nos, que naõ. Porquanto que

quer diser apartar-se elle da accepsain, em que se toma naquella Folha r. palavra Republicano, e eme salta á vis-qa de todos, parr estar -a canssar-se a definir república n a accepçam de negocio publico, e amontoar attribuis­soens, que dam esses ant res ao Governo Republicano, e sam communs á todos os Governos hberaes? Parece por tanto mais natural , que o Reverendo quer á surdina di­minuir no Povo o susto, que lhe causa a palavra Repu­blica, que elle só entende por hum Estado, que he goVer-fiado p o r t o d o o Povo, ou por certas pessoas; e Republi­

que vive na Repuolica; aquelle que aprova í í a s Republicas em seu paiz. T a n t o o Si-. Rc-hniou nesta accepsam a palavra R pubiicano,

-^-*»^re espinhou, e nos confundío com os Règos e TKegoistas.

" A idea de Republicano pois aneia ligado com a de Patriota em toda, e qualquer forma de Governo; por que entrando na questam de qual seja a melhor, disem os Políticos, que aquella, mais se ac tomoda as actu­aes circunstancias de tal, ou tal Povo : de sorte eiue si a hum Povo so convém a Republica no sentido lato da palavra, como nos Estados unidos da America, seria falta de Patriotismo e hu atlentado procurar-lhe outro Governo : si a hum Povo só convém hum sástema de Go­verno Monárquico Democrático Representativo, como ao nosso Povo, seria falta de Patriotismo, e hum atten-tado proturar-lhe ou t ro : convém a tal Povo huma Mo­narquia pura. cQiito em o nosso antigo regimem? Seria hum attei.tado dar-lhe outro. Assim tam bem si hou­ver hum Povo collocado em tam triste situassam, que so hum sistema despotico lhe conveuha, seria hum crime dar-lhe outro. Esparta por exemplo t inha huma Mo­narquia Constitucional, e huma Lei feria de infâmia pu­blica o Cidadam, que nos combates desse'costas, e fu­gisse ao inimigo : como porem na batalha contra os The-

I j^ ianos mais de três mil fugissem, com o que infinitas fa-fmuttas -hiam ser feridas, e era preciso ja hum exercito

' Pátr ia foi salva. E r a assim que os Romanos elegiam ' Dictadores, quando a Pátria estava em perigo. Par

" tanto Sr. Redactor , de mil formas se he Patr iota , e por " tanto Republicano. "

O Sr. Reverendo continua no mesmo machiavellism por quanto Patr iota he o amigo ele sua Pátria, e Republ cano na accepeaõ, que lá vem, e que v. m. percebeo, 1 o que vive na Republica, o que aprova o Governo ele, publicas no seu paiz. V . m., apartando-se desta accepsaõ parece querer familiarisar com o Povo a palavra Republi

ííensam cano, usando de outro sentido; afim de que talv

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guem disser — Aquelle Padre , que acolá vai, he Republi no — salte logo outro, e diga — Entam que tem? Elle he Patriota; e Patriota, c Republicano he a mesma cou--. sa; vindo por tanto o Sr. Reverendo à pôr-nos da, si he Constitucional, a pesar ele o diser m. tem provado, que todo o Governo he bom ; m a s q u e o melhor he aquelle, que mais convém as actuaes circuns­tancias de tal, ou tal Povo: vamos a diante.

Supondo mesmo que os meus princípios sejam de- «-mocraticos, como se nam trate da pura Democracia, naõ"

' tertho, de que envergonhar-me, quando vejo o nosso bom Rei, o Sr. D. Joam 6 o , remetter ao nosso Gover­no espalhar pela Província a Pastoral cio Arcebispo de Fmola, ora Pio 7 , na qual se recommenda ao Povo a firme:adhcsam ao sistema Democrático.

Si a Democracia do Sr. Reverendo he temperada por ' huma Constituissam, qual a Lusitana, está v. m. na-òr-elein: por quanto o que se censura he a pertensam de for­mar-se dá nossa província hum Estado independente, go­vernado por huma Republica. Si esta pertensam he falsa, . hòs noí; alegramos muito; mas si he vercladeira,~iiès cora v. m. lhe chamamos falta de patriotismo, e hum attenta-do, querendo dar-se a hum Povo hum Gfverno, quedhe ham convém nas suas actuaes circunstancias. Nòs n-um lemos a Pastoral: porem informam-nos, que fora lavrada m

no tempo da Republica Francesa, e que o Arcebispo nel-la provava, que a Relegianl Christam nam era incompatí­vel com as Republicas; mas nam queria diser com í s t o , ^ ^ ^ » , que todos os Governos fossem Republicanos., porem.-Jíu^r J onde fosse tonvihiente, e adoptado aquelle T*OVWTO|T?U V í vesse o Povo firme adhesara á elle, por que nam era in- 1 k 7 compatível com a Relegiam. E como a maior parte do Povo Portuguez estava persuadido por princípios Religio­

s o s , (]iic a Soberania tiani residia ein a Nassam, e p o r Conseqüência o rtovo sistema adoptado era imcompatlvel cora a lí-ligiam, parece-nos, que para desvanecer es piejniso mandou EIRey espalhar aquella PastoVal, e nam para estabelecer Estaelos Republicanos neste Paiz, ique lie o que censura aquella nossa Folha.

" Quanto a pura Democracia, nam creio, que haja hoje hum PoVo, que a queira, e he neste sentido iipe-nas, que se pode resaivar a Republica Imaginaria, co­mo lhe chama hum nosso benemérito Patrício em'hum

ii parecer, que por aln anda impresso. Mas assim mesmo foi hum indispensável descuido o diser, que el-l a p o d e degenerar ém Democracia, por qnesenelo ja tal, áò pode-dêgeiterar em anarquia , q ü e h e o - d e s p o

" tismo de todos; e neste caso he ella tam má, como a ',', A ^ s i o c l ' ; i C i a ^ quando degenere, cm Oligarquia, e coma

a Monarquia quando degenera em tirania. " O Sf. Reverencio à cada passo nos dà visos d<5 ser

hüm Constitucional interino; querendo tam bem tomar-se tom o Capitam José de Birros , homem tido. e ha*u!o por defensor da Constituissam Brasilica, einimigo de Re­publica no seu paiz,* que elle aeloptou em outro : por nam ter o que escolher, e ser amigo da Liberdade. N a m temos encontrado no parecer desse Patrício ( ja naõ he Pa t r io ta ! ) a Republica imaginaria, que o Reveíendo encontrou. Mas pondo em miúdos as duas linhas d"-le parecer, entendemos, que o Patrício quer diser: Que elle nam defende os enfatuados de aerios, e subversivos

r

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- C O

- co

direitos do homem natural , e de huma mal entendida li­berdade Civil, cuja enfatuassam os fas degenerar de Cons-

ucionaes em Republicanos, e depois escravos de hum Dictador.

" Ate aqui, Sr. Redactor, tenho explicado, o que he huma Republica, o que he ser Republicano, e Patrio­ta, e em que casos, e circunstancias cabem a hum Ci­dadam estes diflerentes nomes: cuja tarefa tomei, por que sinto algum praser, em que aquella carapussa me ajuste bem na cabessa. Torno a diser-lhe: sou Repu-

^••«^•nJ j l i cano , e tenho n uita honra msso. e o hè toda a gente 1 " boa, e o deve ser todo o Pernambucano, que quiser

merecer est» honroso, e acreditado predicamento. Ain-mais lhe digo: sou hum Democrata, mas debaixo

elos princípios de huma Democracia apresentada n o p o -jf • der;legislativo pelas Cortes; no executivo por EIRey.

e>u pelo Príncipe Regente ( em quem eu quisera, epie undisse toda a Aristocracia para bem do Brasil )

judiciário pelos Tribunaes. "

ani Sr: v. m. nam tem explicado o que he Repu-^—• ^ ^ l i r a . emquanto Governo: tem somente procurado embas-•aj$ sar com a outra accepsam da palavra, e com as attribuis­

soens. que dam ao Governo Republicano, e que sam ommuns a todos os Governos hberaes; vindo de.-ois à oncíuir, que Patriota, e Republicano vale o mesmo, o

que a cima j a lhe mostramos nam ser assim. V. m. bem entendeo a accepsam, em que se fallou ein Republicanos, e mudando elepois o sentido, parece, que se propõem á algum fim. Que Aristocracia tem o Sr. Reverendo obser-vaelo no Brasil para lhe dar motivo aquelie parenüiesis ? H e em apoio elesta talunmia. que o Sr Revel. tem blas-ícmaelo contra a deliberassam das Províncias do Sul?

" Agora resta diser-lhe, que v. m. depois de se ati-mesmo como hum maribondo à certas pessoas, epie

v. m7* Ia tem na Cabessa (natura lmente as pessoas de 1817, esses Pais elo liberalismo era Pernambuco ) fal­tando assim*a caridade fraterna, ainda que nam perso-nalise ninffuem, e damlo ao Mundo gratuitamente a i-deia, de que em Pernambuco h a hum partido, quedis — Nada de testas coroadas no Brasil — apresenta hu­

ma bem triste amostra de si, deixando ver sem o pensar, que nam tem princípios fixos nem seus, nem aelopta-

si nam he que os seus princípios sam a incoheren-ciaT ~^

Só a damnada intensam, que tem manifestado o Sr. Padre de tornar odioso ae> Publico o nosso Periódico, po­deria interpretar essas pessoas pelas de i817. Como ten­taríamos m")s ofender os Pais do Liberalismo em Pernam­buco ( a q u é m o nosso Periódico dá o pomposo titulo de

^ •^HcToes ) si esta ofensa nos devia ferir mais a nós, elo epie ) t 4 [ a v . m.? Por que emquanto nós unido aos nossos Conci-

dallaons, afrontávamos os perigos no fervedouro d 'aquel la revolussam, v. m. pelo contrario andava de regabofe lá pelo Cabo. Nós apoveitavamos o tempo, que nos sobra­va do Expediente do Governo Provisório, para o empre­gar no exercício das armas, com que nos habilitamos para acompanhar o exercito; e participamos ele tentos os enco-modos da sua derrota ao Norte , v. m. pelo contrario re-zistia ao Capitam mor Paula que lhe ordenava marchar

j de Capellam no exer< no elo Sul, e cedendo ao poder ela fòrsa acompanhou a Tropa, e foi preso para a Bahia- nós he certo que nam tivemos essa honra, por que o perdam de EIRey baldou as subsequentes pescarias de Bernardo Teixeira, mas quam dilièrentes nam foraõ os nossos pade-cimentos d'aquelles do Sr. Padre? NY>s fomos por mais ele três annos o brinco etc do mais vil marinheiro, que por muito obzequio se contentava ele nos escarrar na e r a ; nadando em sangue nós vimos a nossa Pátria invadida por huma aluviam de bárbaros; as famílias despojadas de se­us chefes, e de seus bens lutando com a fome, com eis in-

Itos, e com a morte; lor deste horrendo quadro

nós mirramos de desesperassam, emquanto o Sr. Reve­rendo, longe d n i e em pouco tempo livre dos fer­

ie espirito», que poda dat-sa aoB " ingo,s_,es.l>uclos da A-

/

mia Balnana, ate que apí Que injuria pode resuli

,10 nos diceram, e se dis

hnir Republica, ernanibuco, de que,

e amaciada a feresa dos verd»

»r canto ) cabe-ícas tenham imaginado, e p T o t a ? ^ ^ que nada de tes-

coroadas no Brasil? Porventura nam ba tam bem des­ta gente em outr.is grandes Províncias? Veja-se a falia do Juis de Fora, Presidente da Câmara do Rio de Janei ro , demandando a S. A. R. a sua permanência no Brasil. N o tempo em que se proclamou a C onstituis-aun na Ba-Í»üS andou alli tam aceso o Republicanismo, que foi ne­cessário a hum dos mais idustres Pais do Liberalismo de Pernambuco apasigua-lo por meio de hum manuscripto, em que provava elivinamente a ioucura d 'aquel la perten­sam, Sr. Reverendo, v. m. he que da huma triste amos­tra de si, quando de Menistro do Deos da P.iS se propoz a derramar a divisam entre os seus Coneidadaons, decla­mando publicamente contra o R o ele Janeiro. O Publi­co decida, quem tem princípios mais fixos, equem he ma­is incoherente, si v.ra. querendo a independ ncia. e h dade era 1817, a despeito de todo o Brasil, e hoje pre­gando contra el la; ou pós, que a deten lemos entám. e hoje. E veja, que si saltar cPaqui, vai cahir no Franckli-nismo, que v.m. mostra naõ querer. Por epie si quer a li­berdade; por que rasam prega contra ella ? Si a nam quer; por que rasam se intitula o Pai elo Liberalismo?

" P o r q u e si v. m. nam he inimigo elas Republicas; si mesmo convém, que tal ves seja a forma de Governo adaptada ao Brasil ( isto he que he p e r i g o s disér; is­to he que he chamar sobre a sua cabessa o anathema,

" que pertende atirar aos outros ) jamais deveria ter elito, que aquelle inthviduo nam seria desgraçadamente ha-turalth» Pernambuco, si fosse do rancho Republicano.

" e menos eleveria chincalhar o Republicanismo; " ao Brasil talvez convier o Governo Republicano, como

v. m. bipotheticamente apregoa, seria dedtcaelo i etei-'.' na execrassam o Pernambucano, que se lhe oppusessc.

Para que o leitor conheça a malícia, com que o Sr. Reverendo perverte o sentido d 'aquella assereaõ, mudan-do-lhe mesmo o tempo, em epie falia o verbo ser, mis a transcrevemos aqui — Tal ves será o Governo, que con-venha ao Brasil — Ora bem se vê, que o verbo falia no futuro, e que ainda no futuro se põem em duvida a con­veniência ele Republicas por meio do advérbio — talves — Eisaqui hum pregoeiro do Republicanismo pondo a sua adopçam em duvida, quando mesmo no futuro o Brasil • tivesse em circunstancias de o adoptar! Disendo ne ps Políticos, como refere o Reverendo, que a melhor for­ma de Governo he aquella, Cjue mais se aceomnioelaas actuaes circunstancias de tal. ou tal Povo! De s.«<0qu» nós em ves de apregoarmos Republicas po Brasil, antes d e " i \ ^ ^ vemos ser taxado ele impoüticos pois ate pomos em duvi- »»• ela a sua admissam, quando no futuro estivesse o Brasil em circunstancias de aelmitti-las! O mais lie que o Reve­rendo parece estranhar-nos o termos d to. qúe nam somos inimi.os ele Republicas, qua elo he impolitico constitu.r-se alguém inimigo desta, ou (Pquella forma ele Governo. Toelos os Governos sam bons. o me hor porem he aquel­le, ( ue mais se accommoela as circunstancias eleste. ou d a .uelle Povo. Porventura p o r q u e nam so nos inimigos ele Repubtica, queremos que e m adoptadas no

Br sil, quando ate duvidamos da sua admissam, mu elo elle ele circunstancias no futuro? O Reverenelo fà verdade, quando dis, que temos chincalhado o Republi­canismo.

Nam importa osubterl lugares communs da " falta ele luses, e virtu ;ue v. m. recorri ' implica, qne os Bi m hum Povos n costu-

" mes, no que V. ir. lhes nam ; i honra: pouco, " ou nada mais. do ,u-" gresso de Portugal. Nam i nporl <.

ium tanto que se pi i una R •-" publica . o Po\

"osou tanto o irante. e b r . . • I ^ f -

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6. " lio os Tarqnmios , • ,e instituio o seu Crovern " lar, que durou maisyE£ s-etecentos aniios, e o " queile auge de gi-f^rlesa, que v. m. cem sabe.

porta, torno a « 'V- a falta de luses, com ' v. m apre-fT". AjP*V)I. >• cpu oh ca seja tal vez o " que con.euiiWÍo Brasil: o Povo faria esforsojÉ ' conseguir; assim como os nossos visrahos de ÚB

" merica, de quem se desia o mesmo, desde que o ' nos por excellencia proclamaram a ua indepÉj ' hoje elles tem provado ser o seu o melhor G>

" mundo. O mais he nam saber, o epie vai por n n a da. ' nossa casa. ' V*-»

Qaeai o quiser mais claro, que lhe deite agoa. Eisa-qui por que tanto suou o Reverendo para nos definir, que Republica he o negocio publico, querendo deste modo tirar agente do susto, que lhe causa a palavra Republica, e emfim que Patriota, e Republicano he a mesma cousa. Ah Reverendo maganam! N è s somos pregoeiros de Re­publicas no Brasil, duvidando de sua conveniência ainda mesmo quando no futuro elle mudasse de circunstancias; e v. m. nam he o tal pregoeiro, querendo provar ( á nes­sa custa ) que o Brasil está capaz de Republicas, trasen-do por exemplos Roma, e os nossos visinhos Americanos ? Quando fosse verdade, o que v. m. eliz, nam seria isto perigoso diser-se? N a m seria isto chamar sobre a sua ca­beça o anathema, que pertende atirar aos outros? N a m importa, que Tito Livio diga - - Neque ambigitur, qi

Carta de hum

que Tito Livio diga — Neque ambigitur, quin Brutus idem, qui tanturn gloria?, Superbo exacto rege.,.. meruit, péssimo publico íd facturus fuerit, si libertatís immaturre cupidine priorum regum alicui regnuni extor-

t — Nam importa isto, com tanto que o Padre Ve-tlftucio apregoe, que os Rom; nos eram ignorantes, e bru-te.es. quando expediram o- Tarquinios e instituíram o ^ ^ i o w r n o Consular, e;ue durou mais de setecentos an-

B í a m importa, que o Mundo inteiro saiba, que de j ^ ^ H Amer ca só o Brasil ouvia diser aos seus Senhores

iii quei os I a—ent re t an to eme no resto do Novo Mundo sobravfim' universidades. Num importa isto, com tanto que o Padre Venancio apregoe, que nos­sos visinhos Americanos eram brutaes, e ignorantes, quan­do proclamaram a sua liberdade. Porem o melhor he, que o Reverendo, esquecendo-se, de que nos fas o orgam dos seus sentimentos, exclama por si mesmo — Heije elles tem provado ser o seu o melhor Governo, do Mundo. O mais he nam saber o que vai por fora da nossa casa! —

Como o Reverendo tem por hum elos fins desta carri­nha o tornar-nos odioso ao Publico, elle ousa apresentar-nos como desbonrador dos Brasihenses, disendo, que os

Povo sem costumes! Ora diga-nos, Sr. Pa­rar, porque nam tem as virtudes necessari-

iiini Rei, he por isso hum homem sem costu, do v. 111. era aprendis de Cleiigo, alguém lhe

d: : este c tôir.ha nam t e m a s virtudes necessárias para ser hum Sacerdote—diria cora isto, que v. m. nam t inha costumes ? Por ventura todos os empregos deman­dam iguaes virtudes, ou he sem costumes aquelle, que nam tem a plenitude das virtudes.?

' O desejo, Sr. Redactor, de que v. m. nam se dei-" xe levar só do gosto, e ardor de diser, e seja hum tanto ' mais circunspecto, moveo-me a dirigir-lhe estas refle-" xoens, que rogo queira inserir era o seu Periódico, pa-" ra que o Publico possa formar o seu juízo a cerca ! N a m ' he preciso esconder-se o meu nome, porque me nam

" proponho a oflende-ío, nem atordir os ouvidos do Pu-o cora altercassoens indecentes, e porque sou com

" veras. " Seu venere.dor e criado. O Padre Venancio il d< Resende.

Com eífeito nam se propõem a ojFender-nos, e nos con­funde com Regos, e Regoistas ? N im se propõem a ofFen-der-nos, e excita contra n pessoas de ""-17? Nam se propõem a offeneler-nos. e nos inculca como ttashonrador dos Brazilienses? Que Caridade Fra terna! Toda via nòs somos do Reverendo Sr, Venerador e criaelo.

/V» .Manoel Puniu Quintcla Redactor do Maribondo.

Sc. Deputado Brasiliense ao Rf J do Relator-Verdadeiro.

Illustrissim Lisboa 1S de J u n h o de 1S22.

Fallando-lhe com a ingenuidade, de qm elevo dizer-lhe, que estimo muitíssimo ter-se et hum objecto, donde pende mil bens, quando do ; o oificio ele Redactor de hum Jorna l he d linche: demanda conhecimentos nam vul nho rasoens de saber o grão elo seu talento, es

e a cauza de recomme tivo do meo regozijo que ja em outra annuncièi-lhe: uniam decoreis: lha Metrópole, nam pbstando o que ele nco de haver com a sede do Governo Supremo no Ij mais claro, uniam com o Brazil inteiro he só que de tornar respeitáveis, e babeis para rethassarin mos arrancos, que o antigo, e sempre odiado d mascarado com formas Constitucionaes. quizer E u elesconfio, que se quer enviar nova Tropa Provincia, e sém discussain do Congresso, visto te authórizou ao Governo para tomar todas asm segurança para com o Brazil. Meu amigo, aq attender-se mais aos despresiveis bofarinheiros, reprezentantes do Brazil : o ódio contra estes semvolvido com excesso; e aminha vida nam se gu ra : de qualquer modo porem, que isto se inte me aterra; vim disposto à sacrificar-me: os meu^ os me vingaram. Recominende continuamente a vo respeito as Authoridades Constituídas, sem CAÍ yoramo-nos huns aos outros, e afinal somos a to i l Esteja alerta, e desperte com energia, e des< m l reconhecimento ele huma bem entendida liberei Deos; conte com o seu ami<ro.

Carta, que nos dirigio hum nosso amigo Dcf l Brazdiense.

Meu amado H Lisboa 18 de J u n h o .

Tenho recebido as tuas cartas, e nellas caeuu viso mais nam so o teu decedido patriotismo, coiàc verdadeiro amor para comnngo. t

Eu passo com saúde, cesta he quanto ba zistir a todas as tempestades, que contra mim, M\ putados do Brasil continuamente chovem. Eu K cansado, que Pernambuco nam recebe mais o jujH ro, e esta idèa leva-me contente a sepultura. IIJB porem, que haja huma grande uniam entre torH bitantes dessa Provincia, e elas de mais l imi t roM esquecendo ja mais, que no Brasil deve haver tu.li to as nossas necessidades sociaes continuamente e por conseqüência uniam com o Rio. onde i fe Supremo do Governo do Brasil, o qual nam p< vistas de dominassam absoluta, e hoje está todo I do a causa do Brasil; sim meu amigo, o Princii tem atraindo o ódio de todo este povo desalórado que se tem mostrado amigo dos Brasileiros; e»utkt. sa ! He perciso estar ahata ; mas nada ele sub ordem, e mais ordem, confiansa no Governo.

N a d a mais te d corassam do teu

Amigo certo, c

Snr. Leu v. m. o N 3 . do Conciliador? O i

largou sua Lôa a mossa agastadinha. E ell riu-se delle. Ah t i rana!! !

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: digo sinam, que contes sei

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Sr •?. *

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liüi -£*J tEa

A justiça ultra, • vela em todos os coraçoens.

Mr. T .

BiT , í l PERNAMBUCO. SEPTEMBRO, 7 1822. f Preço 80 rj

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I

•vJJí e/n Perene, . tarem as desordens, mm I , tó o (7aõ de fila. ( Luís do Rego ) ber-ar no C agre i d L iltam Borges Carneiro!!! Ex-- llerj issimo Fa£uo! Pensa . . Ex>, que de continu-

a re alar-se com eis nosso suores? Os Peniambi -nim ainda sinceramente amigj is, en-

iram no Recife o heroe da genel ra ; ouvia? -o a-ora, que f i por Cd se crê no mano Ze. Com efFeito! Quem

. ária, que hum Povo, que» qua i redu i ] ra \ i o( 1: m - a Com o do

'. e debochado do-, Bachús, que tendo a palr.vra ituissam nos lal.ios impuros, s.e otí a a Kl liev uo Hro neiro para hir decepa-la no bersp, quem imaginaria, tor-

pamos a diser, 1 ovo fosse a^ora anu . # . . i em denunciante dos antagonis-

tas do no\o sistema '. Inimigos da Liberdade Brasileira! Tremei. Os Ferna -

J&ucanos tornam a ser hum 1 o\o ele li irmãos, eh' jus-; . Ja naõ reina a divisam. I raõ-se os partidos. O

imortal Príncipe, O Brasileiio Frederico reina em todos os soens. Tremei, inimigos ela Liberdade Bra ileira!

.y.. A Junta de Pernambuco deve ser toda <• • F.ia-)ui outra frase' da Nassam, isto he, de C >, a

• quem a maior parte dos lllustres, e Calados Deputados 1'uro-is, a maneira cio» animaes rio A] ocalipse, respom i

— Amen—-Sim, Omuipotente Preopinante! Disei.-nos, por ;"i ra ao eleve a Juma ele 1 ernambuco ser toda enforcada?

• t o rque rasam? 1 or ter mandado para o chá do Congresso lo­ja, o p o-bra il, qne havia; por ter empenhado o Eiario | regalar, e indinheirar os Ja que vinham recolonisar Pernambuco; por ter duvidado excessivamente do liberalismo dos nossos; Salvadores do Meio-dia; p finalmente lavrado tíin frase :t,. »<io a EIRey, em que os Beneméritos eio 1." de Junho mas nam; corramos, corramos hum véo espesso sobre os defeitos de homens, cm

•fprsin, nam i . brilham virtudes innumeraveis. Qual se­ja < a imj etavel?

Caros Compatriotas! A nossa inteira felicidade e~< petidrnl i de huma solerane declarassam a prol ela Li! ria d i - . : ira pelos respeitáveis Anciãos, que nos governi

j ^ O amor, que lhes tributa 0 Povo elesía Provincia, assim o de-i . . Piles o tem declarado. Elles ja sam todos Flurai-L . . j?erní mLucauo-»! Nòs ja naõ temos, e|jie inveÍB

, q ie i rovine

|Hma a »•: O s ra ios

| avem e de vis por

• seu liai

çacias. ., ^ >r. Borges Carneiro, ale que V. Ex da toga, < ela do carrasco, venha,» Junta de i . • ico.

Üeciciia-- rio Congresso de;Poafl^H

a .lua.ei d e S. ] au lo ! O r a lie nu l o Coi' ej^^^^^^^BPI 'Triicm^J

do i, Hum i hum caccavel ao j ' . afim ei arisase da chegada do ini I \ <>i»da taõ fe-lio lembransi i so i . que -• animasse * hir por o cascavi 1 ao . do gato ; t por conseqüência ficou sem eflfeito a descube

Os Brasileiros sam revoltòtos, saõ dignos de castigo, por que querem ser livres; os , t •• vergonha! í»am re-v I i • . sam - .iKi-» ele- ca igo, pongut qnerem ser escravos.

;ora mesmo se acaba di rir em Lisboa huma conspiras, n contra a Libi iam, sô Jan-Bernardo, he o Bra­

zil, qué ainda nam -com iodo o seu esl radorí

Nada por< m volíante notie rer o Co

coiii-a Se to ao- de mais So beidade, o»r desaforo? Qu< crimes tem perpetrado i te I rin» cipe ( ional? Ah ingratos! Si naõ fosse a Sabia Dili-berassam, que Elle tomou de ficar entro nós, entam he, que 1 ieis o ] il taõ somente nas Cartas Geográficas i bem que Lhe tem custado esta uniam decoio-a com a velha me­trópole; e vós qué forsas tiuheis para a sostentar, excep. to as roncas, e bravatas? -se-: mandai, si poderdes, 20,£000 vândalos para o Brasil. Desembarquem, si poderem,

idades mari .. si for possn a-gue, e de dinheiro: m; resta-vos, ( e resta ludo) i ubju am com ajs or lõ le-

lem algodão, ia ai assucar, nem ouro, nem pedra- V .'de a malfadada Bahia. Madeira, o facinoroso Madeira, está l.im-

de matanssa, r i , m elle ganho para Por-: suas crueldadi ': Nem si quer hum palmo de ter­ra fora das suas trinthi mas sim hum o riio immortal aos

leos. De cesto, a te se con , . :vc no Congresso de For»

ivassoeos He i^to L i -

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tugal quem opinas-e, q oh ratos denodado;! to. Mas que castigo^ pe, ^ s t o que rapa/, j da/ia de palma»oad^H cavalio, ou ao canto. IHTIÍ1 , i

or casti fado! Y:u< ^^^BIs-1 ao pescosso do ga­

fei o : como o Piin "e com lillios, cleipar.' m Ihgoiiaaa leva- disciplina: i ratos ei- odados! &c.

"4 7 r Esram feitos; os Eleitores das trer/. Freguesias, ele que, se

compc-em a Prassa do Recite. Po,- desgrassa o Cova aineia me­io assoinbsado com os succe.»sos passados nam concorreo à, Cata da Camar.i uas Eltissoens da lioa \ista, e Recife com ai affluencia, que se ob erv.m nr.s iio B • Santo Antônio: e por isso f >> fácil arranja -se huma ia Boavista, como poi- ai.i e diz, pa a uao sahir de Eleitor neuhum elos Gari E com tffeito imos, que nem si quer sahiu o Deseml im:n dos mais iliustres Colaborado-es da Liberdadi i na! Mas como dão havia de assim aconteci ', si até houve quem se lembra e de forjar, e der a luz huma lista de novos membros de Governo, onde apparecia aquelle Desembargador, carregado de baldoene; a fim cie qu< le elle ficasse na ndignassam elo Publii • ••<. como di­gno Dcj u ado as Cortes BIÍ il iras, Porem aa menos saiba o Mundo inuiro, que os honra et mérito Pernambuco n.io s..o merecedores de tamanha injuria: todos o; 1 oves tem sua escoria.

- e ; oximo o dia, em que se vai decidir

• • licida • i -ü\incia ; o que ii -

•ai.» a etci lha do- sen- Repre.encantes. Nossos Eh n .o u m , qae temer desaffeissnens acausa do Brasil: por

- icia sao digm porem deparar C'dadaos illum

. hon ami os da 1 e ai i . inimigos elo no; homens em lim ele

hum caracter firme, inabalável, e decididos ;. sacrificarem ao bem publico da sua Provincia de quem quer que for. Deste modo não temeremos, que o explendor do throno, ou a tentassão das recompensas malogre as fadigas, que temos

o, e i . . . . mos i nossa liberdade. São es-i u timo [ue se devem juelles, cuia sabedoria I . arcada pelo bafo pestifeio do detestável servilismo. Que

i : o de Gênios de-Li ti m patentea rio nossos atente ra n o desde 1817 ate o presente? Oh nunca assas decantado Monis Tavares! Tua Alma cândida J a. nvellieceu ainda ia»-, laberintos de emmaranhados sofismas politicos; mas t i tpns conhecidi cisoens da Pátria ; tem so:teatado o ea decoro; e teijs deãendido a sua Liberdade.

* Senhor Red tempo, que era preciso em Pernambuco hum J'o-

q»ie forma.sse a opinião publica, até agora atrais oada S crivado-; mas o rápido consummo, que teve o

1. do sea Maribondo preenchendo completamente o espi­rito Constitucional, jà ;em fei o o argumento eles.a opinião re­cebida, que . - i i i »nte domina a n sa Provincia.

J ( o N.° 2 nao foi esperado como huma rPa^uellas pro-dussoons li , qne so intertem aos Leitores no momento

- foi sim e perado com muita impaciência, foi lido so - gari ente, e roi recordado, e espalhado^ como o uuico Men­tor da Liberdade Br silica, e esteio o mai-. capaz de a manter

. os ridiculo i 1 nos dos esturrados l latonicos. Aquella » •• ica, e nervosa exhortassam aos [mpenados. os simili», bem

is no Diah d'aquel! imentiuhos de al-. a ciar.- a de linguagem para o vulgo, e a sua palpável

i o; finalmente he sem hesitar c coherente . o ma

v.aicia. Eu jd vi com próprio^

P , que tem a; . o í e-ta Tro­

ou tive a consolaram c fez a sua segunda ferroada

certo Bicud :ientiIico : cri n lhes o puni o co »,.».. . Ias mi hamo j

j

am, f» -Io izeira, e • es jâ vai

, que se pro-Ilui am a ca-

I t i cem admirável l.geiresa, outros argumentão, que sempre, •sempre foram Maribondos, o eis mais contrictos Proselj ffcfaõ de sanar as proposissoens, que av.m • no tempo ela c a n a temeridade. He pena. que o pico taõ bem fasejo, co­mo o do balsamico Maribondo, fosse anterior a- maravilho l< oens do Recife, e Boavista ínfelismente tramadas co dia 11

rente! Que melhor campo poderia v. m. descobrir, do as valentes antecedencias, que as precederam! A reunião •''•verno das Armas no Político, as priseens de

titucionaes, e até o lamentável ingresso «le huma espada lu-níe no lugar expressamente vedado pelo Cap. 2 ss\. 7 das íns-ac-oensü! As conseqüências, que se verificaram ele só 27

vetos na primeira Freguesia, que exceele de 1000 fogos, e cie •39 na segunda de mais de 1200!!! Que campo vasto para hunr

Campiam desabafar-se sem op oa!!. Estando eu em certa casa, ouvi huma renhida qoestam, se v. m. tinha medo, ou naõ de espectros, e gênios encantados: retoca­ram diversos argumeutos de conjecturas: fui muelo espectad mas v. m. ha de penetrar, de que banda argumentaria, se f, las-.e hum

Constitucional de facto, c de direito

Ao lllnstrissimo Secretario eh Governo. Logo ejue huma simples asserssam por inim enunciada, de

que c a indespensavel 1 Pernambuco o reunir-se às outra, vincias do Sul. como único meio de salvar a Nassam de ham e outro hemisfério, foi reputada hum crime f.o entender do Excel-lentíssimo Governo; logo que hum sincero amor da Pátria, com que percendi illustrar o Excellentisshno Governo sobre as pon-tlerosas antecedencias, qae j- -ecederam a publicassam elo De-crelo de 3 de Junho( único modo ele vincular o Brasil com Por-tugal) foi reputado huma revolta ao entender de Excellentissi-mo Governo; logo que em um o meus ingênuos sentim taiilas veses publicados» evn manuscrito, e ate inij obre as vantagens d'aquella reuniam, cama ultima esperaussa de hniaa liberdade durável na no-sa Provincia, foraõ reputados no en-I - » ceilentiôsimo Governo como hum interesse de am­bicionar mais cargos alem d< tenho;^ julgei que toca,a .1 i li ' • h >n a, ide, e a riireitura de meu costume o des-viar-me para esta Fazenda, como hum seguro expediente eie

par todas as íHeas a vêssas, e th ar hum . ,i » i din cto ela minha ultima vontade, a fim »ie nam ser u^ testada, para nam diser, cathequisada.

Toda a publica perturbassam rola sobre a discrepância, com que o Ex -ellentissimo Governo se oppoem a reuniam das Províncias do Sul. Esta só idea, excitada pela inutilidade elo meu parecer oíFerecido à Câmara dessa Villa, níS tem precipi­tado n 'ham tam profundo abatimento, que; mal pude chegara esta Fasenda, onde tenho sofrido insultos de huma febre aguda, que apesar elo repouzo, e trato de dois dias, ainda nam sinto

alguma. E posto que me exposesse à temeridade de partir neste mesmo instante, em que venho de receber o

o, nam podia no praso de huma hora, assinaria peld Excellentissimo Governo, certamente poi i òrár, que eu me achava na cli.slancia de joas.

Queira V. S. a] esta mesma res: »sta à esperada Sessam dos beneméritos convocados, leml hes a inei de minlias rej eti»roen-, pois que mesmo quando tivesse a sau j de que caresso, nunca o« i; crepar do referido meu I ter, ass s vulgarisado nc -a Vilia ; e i últimos momen­tos ela vida nam terei ou- m; ior, do epie a ele ler sustentado com igual firmesa, < le.

Deor, Guarde a V. S. Engenho elo Araripe do Meio S de Agos o de 1822.

/• »V - ) A tonto Moreira de Curva: . Secretario do Gov mo Provisório.

Be r i\ ar tio José da Gama.

Voto do Desembargador Bernardo José da Gama, pedido por carta do benemei ivam da Câmara do ílecife sobre a executam dos Discretos de lü de Fevereiro, e 3 de Junho de 1822

Espera S. A. R. pel onj .-. que tem

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^ ^ s o r i I - o u

+i

k % | ^ ^ ^ ' patrióticos sentimentos, que animam o m l ^ ^ ' o de Per, da Causa

da n iam e in '..Ia deste i'i . . . k c .

Decreto de 21 ele Junho de 1822. Taes para os Liberaes Sentimentos, <[ue o Perpetuo D

do Brasil tem manifestado ainda depois que à su: C e che-•ou o Bacharel Mayer Depu 'ado de-ta Provincia!!!

Com efTeito, hum Governo eleito polo povo, hum G igo da Pátria, e da boa ordem na»n podia, nem a ir

de^ outra maneira, que nam s< huma bem entendida Con1-' apesar de todos os artifícios, co;n eme huma es­t ranha mão da discórdia procure er os ânimos desap

O G •'- soma da vontade geral, e as suas me dielas, sempre • huma maneira an

espíritos revol :osos, que -e ia I em accender a «í , e a narquia.

a reconhecei nei -iciacl.» desta precisa inteligen-arà firmar os nossos raciocínios sobre os princípios esta­

belecidos pela na J u n t a Frovisoria, que muito res-e jurado no dia 2 ele Junho a adhe-

•eucia ma do Governo Brasiliense; he quanto basta p a r a n . - contestem os Decretos d ma ad -se a S, A. R. no offi.Cjio ria mesma • . tissima J u n t a de 18 de Março uliimo pela rezolussam de 1 i Mesmo Augusto Senhor no Brazil, como huma medida : para a uniam destas Províncias : he de sobejo para

entender, que se combatam os Decretos dessa mesma a. Repele-se a forssa de Portugal contra a emissam de

I ie foram eftectivamente empurrada Província; por CUJO fa to naõ parece crivei, que se tome Portugal por ga­rante dessa mesma desobediência. Finalmente proclama-se a liberdade do Príncipe Regente , illuminam-se as cazas, e dam-se todas as provas de uniam ao Congresso Brasilien.se? que se "dové^ríW.- ;'-'»' que se convida a hum povo inteiro a argumentar contra ma uniam j à proclamada, ,

mia con. e 5 elo corrente houve por bem

collee argumentos já di pela e S. A. 11. nada mais deixava

a desejar; e to argumentos o terem loifo baixado os papi is do Rio de Janeiro par sua inter-

^• . .^•^vei is^a"! . mas os anterie- .os, porque i u por e--^fc^^iJttJU'nss*m, senam agora, depois d e l i do o dito

£ jHfèa^rVSr Deputado, e nara sò para como também para todas as Câmaras, eu deixo à judiciosa ( siderassam dos homens profundas. Sò lembrarei, que a emis­sam circular da dita Sessam impressa seria . mais por huma prematura ífesconfiansa da Excellentissima J u n t a , em-

norava as cai/.,i- do Rio de Janei ro , do que por a l ­am oa.ro principio, que os espíritos sombrios c<

: huma vez que ninguém ignora a rasaõ geralmente sabi-P d a ^ e comessarem os Votos pelos pequenos, a fim de que pelo

terror naõ percaõ a l iberdade de desviar-se di nio-i . , rr.esmo se reconhece aquella loui ae-íla, com qae S. A. II. em lugar de decretar a «>• Cuttgn ar de sei . ;pérou q I ilizada, como apareceo, a vontade da maior par-

azil, para ser i ra tudo i tema da vonta-d K do Rio liados p<

i lugar pela Excellentissima Junta ) he. huma i an elas causa - naõ somente o povo , > achava re uno também po rque es­ta Pri | -atas. í o se os Ferna

n . ia rec ral, espei i im romperiam no excesso de ri \ no Con i

: ••' i — J a n

i

-

^

r

1 mas nam deixam de ser ferre \so mesmo mais temíveis: ruiiij.

elesgrassas— Ei--aqui com

-

rani as e-pei

| f l é no meio deste ressentimento geral, que nasceram os 'forsosos Decretos de 16 de Fevereiro, e 3 de J u n h o .

j-imeiro abrio o passo psra a legitimidade elo segundo, isto [provaram os Procuradores Gerae- , qual era a vontade da

parte dos povo-, sobre a qual firmou-se o segundo para a Assemblea Brasiliense; pois que o res-

sernrmeuto contra Portugal era geral. Foi entam que por todo o Brasil se proclamou a escolha do biforme, e terrível postula­d o — Ou fei — E foi entam que Pernambuco na • im-do 1, e 2 . de J u ­nho fez a coi dherir » ei e enviando huma solemne Di • m.

Foi desta sorte, qc procurai huma reuniam, que garantis le Const i tucional ; confirio-se essa ' : Decreto ele 3 de J u ­n h o ; que mais se ; ? r Tornar a pergunta mo povo, s eque r retada ? He pô-lo a discórdia lias tam supérfluas, como per ^o-as.

Mai; d- 1 uma vez ublicaclo os meos sentimentos, sendo a ultima a da carta ei xompanhava os pa­

is impressos, e com a »ra despensado de 0 repetir; e ainda n [uecido no rol dos vo-tantes, se a espi i • ades fosse compa-tiv , i de obzequios. Tenho

curado os lados mais favorave • de joe i ra ros equívocos, e pôr as cou .as no sam ; u . meconvencem as r»so

que se tomaõ na referida Sessam im de 5 do corn nem posso descortinar os seus alheios fundamentos, q bservo, ipae .- vieraõ accompanh dos do mod -; nentos. O primeiro,

relativo aos Proc i «ilitou-» to; como a

es de Lisbn L. de Setembro pa » sido os ditos El • para os

tados lia- mesmas Cortes, com tudo foraõ os mesmos Eleitores, que nomearam o: Membros do Excellen rao Governo; e eado a Ordem de S. A. R. devem taõ 1 . • - Geraes, sem qae seja pi

com a matéria do que e e ir... uas diversas Instrucsoens para os novos Eleito . nam podendo uem os primeiros, nem < • los transilir à pressam da Lei por nenhum.: i saõ ad h c, que nam a eles Elei qué huns e outros sam restrictamente co:i-voca

m se encaminh brar o • » er em vista sobre as condi-sc • q u r ^ ^ ^

• deve i miam Brasilica, h « \ , ' bem previdente, e- b -avia; n a dita Se: íTere • • piente; pois que tanto a do

. os mais . . . . qué as da mesma soma. ' somi • r-se, ou ••::;<> ligai -

liei e ; e nai m huma só , i » -eputadi los, lem depois de eleiti

Alem d '.avel, e inconseqüente h e i i r ao | ivo argumentos c

-de . . .

i

preci a i •

-

*

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iilu-:rres C Brasilica he o u hemisfério. Em cicla» e até no S enunciado. A t i e nem as l <-> t e s J^^HE

effl^WI

leus patrícios, a Co:i-H . lva im ele lea: H o esta

f ida

em lassos mais e3

verdade he assa) I s s o mais . vez j

FBíasilica natu he coul B J c o modo de vincular * HJ lurae ió res : hoje a Sec!$

narchia he no velho Portugal , e para o futuro s império: ma incompatibilidade vejo nesse vinc pela distancia do Oceano nam pode ser outro, senam muniam de direitos de Cidadam, e das bem-pesadns c . a m r r c i a e . l íuma comniissam mixta de DeputadoMMfc zil, e de Portugal í rmar os direitos de ambos: H H I O M V J ' merico, he sahir fora dos eixos, marcados pelo Suprelrw .

eclo, e Arbitro dos destinos humanos. Tratemos ria ca--aõ da nossa Provincia, que se acha inhabilitada para qual quer empresa, e atè para a própria :1. fesa. Empreguemos os nossos trabalhos em for-i ar Instrucsoens, de que elevemos en-

r os nosso Depuiados ; e quando estes se desviem dos sos interesse , lembremo-nos, que os Membros das Legi I -

taras saõ mudaveis, o que ala- cs Procuradores Geraes ficam a-moviveis ao nos- rio: as delongas de rol da popu lassam, a'e;n de paliarem o tempo precioso, he huma formal resisteácia ao Decreto, que jà tem prevenido o nntnero de 13 Deputado.*. T u d o o niais he desordem, he pueri l idaJe. Pen atabuco ainda está convalescente, e mesmo sendo seuundo Centro elo Execu­tivo, he sempre mais fraco, elo (pie ik-ado as outras Proviutíi , e nunca seria taõ livre, como havendo no Brasil huma A blea Legislativa.

Esta verdade està-solemnemente- afianssada pelo Dei de 18 de J u n h o , apesar dos garrulos detractores, que ou saõ re-

H B k r como nova a me-ma Lei , que reprovariam como velha, 'tua e!o Governo foi proclamado em Portugal , como ponto

li, bem como s saa Dina íia, c Rel igião: louvou-se H i a d a contra os Bispos, e até cant.a o Patriar»

julea-se lesa a l iberdade da imprensa^ e J . s e ao Brasil o- memos pontos indiscutíveis em Por-PSi he o espirito de anarclva espalhado entre a!

:.. h . di­ta

I ercebidos, e tam ce„ros na Política, que ainda desci cem e I inalteráveis de huma Constituissam!!! L

, • , rdia. ( a As­semblea he huma porta aberta para organisarnos a legislassam à favor do Brasil, e nam segundo os sinistros planos ele ranssosos de-nago^os : . e da maior pos»iv». 1 liberdade para se aproveitarem os gênios cread .•• sem o arl rio do antigos Áulicos: cada Cidadam he pi io da Lei , e tem a doce consolassam de ver recusados os elfei os de seus justos projectos^ e deixare­mos arrastar-nos dó sul • » ma dos Oligarchos, que lie

Bsultado da Dei is puras? \"er de sai iyeis quadro • huma ;raerra civil? Multiplicar

faesoens, e todo-- o», males de huma revob

no cíf> itos do j atriotismo, quando esíe não c n, . . , ; : ' P ' í vejo i ( da pa:so rebèti aiem da

i as dissenssoens, e os insultos, e j à vejo a P a t r i i ante,

e pnvftela da t ranqüi l idade, e!c» que tan to precisa, ouvir perguntar por números de assinados, poi-tjj

forsas, que os possam aguardar : par ouvir proclamar hum porque tem dinheiro, outro

' coragem guerreira, ou{eo porque tem luses para ni dissoens, outro porque he amigo deste, ou d 'aqucl luto, outro porque ó reconhece a Democracia, e i vario de que huma J u n t a administrativa he soi erar mente ou.ro porque apregoa huma mal-entendida igualdade da populassa Que scena- se nos

Sam estas as únicas c ie - : . . - a-, que se po divisam, e nam <!a uniam das Províncias, con»» j

r-se por aquelles mesmos, que deviam n as prosperidades! Sim, — a nossa I atria esrj

por faesoens ( diz o Melhor dos 1 incipes) [ • para lhe serem suas m. o- idas, e no meio ratos fasem-se in rodusjr no -eu seio homens, que i

nrio.todos os .lias, e a ta l . . - as !.a'-ns. Co riveis monstros nam para o- temer, ri • para o- \\i

E.ae o meu parecer: esíe o dever ela Carnal Câmara recahira toda a respone Lilidade' i leeiíi lho de 1822.

Bernardo J.tt

A ' G R A T Í D A M P E R N A M B U C A N A .

A o M . R . S. F r . J o a m d a C r u z , C a r m e l i t a de C

S O N E T O .

>..*~n-

m

O h ! J o n i o a N a t u r e s a as veses c r ia A l g u n s a s s o m b r o s n a f e r r e n h a I d a d e ! N u t r e s t a m a n h o a m o r d a L i b e r d a d e , Q u e a R o m a d e C a t a m te i n v e j a r i a !

N o b r e , G r a n t l e , E x e m p l a r F i l a n t r o p i a N a t e i r a t e ass mielha á D i v i n d a d e ! E i a , p r o g r e d e : a s à n I o s t e r i d a d e ( T e u s F e i t o s c u b r i r á d e E t e r n o D i a .

O J u s t o h e C i d a d a m d o M u n d o i n t e i r o : E m b o r a nos fa l tasse a i i nmensa g l o r i a D e sei: t eu C l ima , o C l i m a Bras i l e i ro .

O r n e o t e u N o i n e ele G o i a n n a a H i s t o r i a ; Sur ja , e vá t o p e t a r F e b e o L u s e i r o E m base colossal T u a M e m ó r i a .

(*) E e . em, digno de o ser, acha-se de , fu •. e pei eguido por aquelles mesmos, a quem; garras do tigre de Viana! Oh caiumnia vi l ! qua. de huma vez as- margens elo Capibaribe ?

. , » -

N A T Y P O G R A F H I A DP. G A V A L C A N I E & Ca

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jí_/ S//'Ç/Í a'/rajada t > m tudo, us coraçoens.

Mr. T iouns .

i i: NA O. OUTUBRO I 1822. [Preço 8

^ H » Sr. Redactor. Paralnba d osto de í l

\ ^ T;•:vi-..<frECoronel Joai ujo da*Cr ruem o Pe.iahii» nos, nam oi sem testemunhas do seu

Pre?-aia^iicia, do Governo d !Sta Pn :11 i r í:gci'a a 'lece-s-.1;,, ninam elas Provim

retireu-i e p aa Portngi i com oi to ele» l^ç : feseiulo hum enthusiasta do paiiidi it^ra, he t) maior, o mai • ini-

todo o Brasileiro, que rèclsi . ria, 1 ':'•• ndúlos pelos Amphic. ónieni virou a casaca, loj ' ico ti mu a >.ca resolussam tlereeml arei n Trop : eco 1 o \ m. 10-o bello titulo <!o Maribundo. v< ja, si | o '-, consdiaf os imentos desse Vândalo tom o- do den-,!os Viena-;, DjjÊÊffida;..-. e (Tia a le : ; . . lactor. i.-iiu'.--. i.uuta gci! • < - e opinioens trari.is ao liem ( P P I u i i w I 1,1111 por dividir-nos, e ti . qi r motivo, espalham doiflÈb;,;. ,-u \ 1. \ ijossentimentos he te rogênea aos d 'aque saõ j,os da Constituissam. e uniam ben lem à escravisarem o Bn sil, indo-osnas P10-

E que medida prudente o tomai dvar a Pátria ame;'.- da, e cuja dese e futura ressam merece todo o sacrifí» ' Hlho. que a-

pieencher ©s seos ra com o - 1, e poi ejin - os a-Patr ia í Esi

cr i tar ; Houve nesta Cidade gr - osijo, ei ssonis, per e^ue -

ti\o o Decreto ti E"! .i-e.fi de De])ii

t oen- de»sta ( 'apitai, p -H o , si se devia dar inteira 1

- de participar á El- : o, e ti era do u 11

• o ! >'-c:vío. ou\ I «, c qi

m ( ' a E l - R e ) . e ' POVO i rovmcj 1 e-i 1

lut •

• n u t o s a l u t a i I (.-mio o ro\•'•','

,1-erir na sua 1 ^ r ; para o serei mais este;..-.o. Sou, Senhor Redaetor ,

muito lerador. (/ Parahibf.no: i 'a Verti

O Sr. amigo da verdade, bem assim todos os bons ParáhibanOã devem rentl Deus pe 1 sam. que tomou o Presidente do seu Governo: ».' to li.: » i elle nocivo a testa dos descontentes, e tle

s, a quem a esperansa ele benefícios a carn I J seu p •• H u m Presidente de Governo naiu lu

sabido? Entam o Gt>-verm de cinco pessoas distinetas, e hum sò jG '-

rdadeiro. Achamos pois. que o Teneute tam mão como isso: por que

.•li ;. trata d m he ser grato ao Brasil, que o tem .

ares Par • -. quelíf^it) 1 idencia elo Gov riro.

airoptos apesar de ingratos tem pai •: o

q muitos Brasileiros ao seu Pais ria I

Províncias do Brasil, houveram, s que - - nas que-nu iero

Brasileiros nam dei . - a tormenta, o que se lo?

os D nropeos, a es j 1 er. inigos . 1

mtra o Bi isil, o n uno ai 3 : o ••.' i i " a 1 I - ceholl. L

• -. que os protegiam. Nam pod 1 111 da fraqui sa dess

irme de mais vidam: que quasi tinha esmagado .

rim n da Liberdade. Oxalá, Sr. Parahibano, que

-e no Govi rno d 1 sua Pati . " •

Ylembr. - _ • - I l ? M i l . ; •

l i : ' 1 . . .

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OCctjüioeTis formigam os paa^itVs, e amigos. Ora qu do_ o Governo he todo áf fajvor da causa do Povo, tu vai b em; mas qua^r^J f^ fAtece pelo contrario, tem o Povo, que topejpar-sè^eom esse mundo de paren t de amigos, de benehciados, de candidatos, e suas COK petentes ramificassqens: q u e d e males! T a d a a íelicid de pois da Parahiba depende, de que a J u n t a do G o no patentêe adhesaf, e enthusiasmo pela Causa da berdade , entam pouco monta, que rosnem os disside nos seus antros es turos ; t o m tanto que si ousarem tu ibar a Província, nam fiquem inpunes. A idea porem, que nos dá o Sr. Parahibano do Governo dessa Provín­cia, nos fas crer, que tudo hirá bem, e Pernambuco te­rá á seu lado a Illustre Companheira das suas passadas fadigas.

A causa do Brasil está segura, apesar de seus inimi­gos ; mas si alguma das Províncias se apartasse do voto geral nam quiséramos, que se usasse de coaccam, (ex-cepto si os dissidentes forem os Caixeiros) basta que o br.lho das colligadas pouco a pouco a condusa ao alcas-sar da Gloria. Todavia nòs sò desconfiamos do Mara-n h a m ; nam pelos seus liberrimos filhos, mas por que ve­mos com as rédeas do Governo apenas três Brasileiros. Queira Deos, que a natural idade dos outros Membros nam renove naquella illustre Provincia as perseguissoens do boçal Silveira, ou as atrocidades da infame ex J u n ­ta dh. Bahia. Quanto ao Pará ate seria injurioso vacilar-

sobre o seu liberalismo, quando ainda nam se mur-Iouros, que coroam seus Nobres Fei tos : muito

encalhar o sombrio, e vertiginoso Moura, d de cabalista, como de fraco. Este velha-fcdefirido pelo Cangresso a cerca dos Palaci-andava no Brasil, ortienando-se-lhe, ques i -

nam qiKí . morar na rua, alugasse casas; teve ainela o ilestaramenio de officiar de bordo à J u n t a do Pará par» Hie apron.ptar o Palácio das Sessoens do Governo! Jm t e r . também ferrado por là suas mumbandas, . e seus ca­vados?

Finalmente Sr. Parahibano, a sua Pátr ia he felis; a bentgna estrella, que a d» mina, quis de mais a mais de­parar-lhe hum Chefe cPArnias, que purificado do casca­lho europeo, nam he menos, do que hum Benemérito Brasileiro. O Illustre Abuquerque, horrorisado das ti­ranias, que com nosco praticaram seus Confrades de Por­tugal irmanou o seu com o nosso destino, e acaba de ser victima do Despotismo. A Parahiba possue hum («over-

W&t das Armas amigo da Liberd ele, amigo elo Brasil, » homem, e amigo no Príncipe.

h embarcassam chegada de Lisboa em 9 ele Relembro tom 4H tlins de viagem tivemos a satisfatória noticia de que o Soberano Congresso de Portugal reco-nheceo, por Beneméritos da Piúria, e como Primeiros Cidadaems Portugueses a Luís do Rego, a Jo rge de Avi-lez, e a Madeira : o primeiro por ter assolado Pernambu­co: o-segundo por ter sido a causa da * o r t e d o Filho do Primcipe, e o terceiro pela matansa, que fes na Ba­h i a ! ! !

Br.sileiros! Brasileiros! Lede nestas poucas Li­nhas a accam mais nefanda, o crime mais atros, que N a -çam alguma ate o presente j a m a i s perpetrou! Eisaqui a bondade dos nossos decantados irmaons de Por tugal , a quem hum Príncipe, grato à Pátr ia , se esforsa p i r a dar o Brasil, e conservar a un iam! ! E haverá ainda hum B' ei ro tam vil, e tam escravo, que desde j a nam jure d . • < u Ceirnssam verter a ult ima gota de sangue

i|i honra, pela sua l iberdade? Pernambucanos! Morram os pérfidos, a cabemos malvados, que nos per-

tr»;-. '"••» esmagar. I. ícdrdai a historia famosa elos nossos A-" p ss 'os . vede ROÍ os Pais, como triunfaram da O-l.i' I \ i am ni . . gu rrida, que abitava o Globo . Ali v ' s >o li erl ra. . e elles nos entregaram outra v»'s a Rn poi (pr naõ co íheciaõ ainda bem toda a barb.ri»! <le p ingi tid li »tos nossos tiranos Senhores! Vos p ore »i leus I ;•,•> i»e-tendentes, espancados com numa ra ra \ ferro poi w. > longo tempo, eomp.ulecei-vos. co ) ' vossos filhos: na.n consinfais, que o voaso s.nigne apodreça na escravidam; morramos

todos, porem vingados. Q u e esse punhado de traidores, que fascina o Congresso, saiba, a seu pesar, que aindáS»»''-

existem Pernambucanos . Mas nam se envolvam neste anathema os Portugueses, que detestam essa cafila, ama-çada de lama, e fel: ensinemos a humanidade à essas fe­ras , perdoando ao resto da N a ç a m innocente. Q u e o estrondo de huma accam tam horrososa acorde igualmen­te o Governo, que nos rege, alias seremos immolados. H e necessai :o por em movimento toda a energia, e ac t-vidade, alia»» tu.lo se malogra. As a rmas ; Pernambuca­nos! Brasileiros, as Armas!

í Carta que hum Sr. Deputado Brasileiro nas Cor£«

de LisOoa duigio a hum seu amigo. L I S B O A 22 de Julho de 1825?.

Meu querido amigo. Muito folgaria de responder-lhe, dando-lhe noticias agradáveis; porem seria tàltar verdade, e a minha própr ia conviccam se deixasse di zer-lhe, que a nossa uniam cada ves vai tomando iifl feio aspecto: os que sedisem nossos irmaons, parece, que queriam contentar-nos com esta denominassam, ao seu * parecer muito honrosa para nòs ; mas sem que perdessem

.fe supremacia, que em outro tempo tiveram, e que desde 1807 tinham perdido, sujeitando-nos n . m s-"> aos incom-modos inherentes a nossa posissam, tam distante áo cen­tro das grassas, c o i o pnvando-nos dos comrr.odos, que ella nos orferesse; pois que com toda a astucia se tem tra­balhado para privar-nos do Commercio c o n os E s t r . n -geiros: nem huma só co isa a hum, e outro respeito nos tem sido dada , como era ae dever; pois ainda a mais d i ­minuta lhes tem sido arrancada : nisto nam se julgam el­les infractores das bazes da Const.tuissam, que determi­na, que a Lei seja igual para todos ; e menos se-repu^am falsários, quando para athahir-nos, nos proineteranr^igua-es vantagens, e agora repugnam a concede-las. O Con­gresso coiipoem-se de muito maior numero ée Europeos , do que de Brasileiros (e infelismente alguns destes sam tam servis, como hum Grangeiro, que a mim mesmo dis­se, que o melhor era feixarem-se os Portos Estrangeiros, e ficar tudo no estatlo a n t i g o ! ! ! ) , e por isso sempre as decisoens, que ferirem a sua supremasia, e interesse, haõ-de ser decididas contra os Brasileiros. Os movimento: do ll io tem-os posto em tlesesperassam, e a Bifii\l0ÊÊra-an to ra da salvarsain : querem depositar ali hHa grande forsa Europea para cortar a Linha naquelle ponto, e po­der ser destacada para as outras Províncias do Nor te , e nam confiando nas Jun tas , intentam restabelecer o anti­go Governo Militar com o especioso pretexto de conce­der hum, ou dous centros de delegassam do Poder E x e ­cutivo, com o qual nam julgam (como alguns dos Depu­tados influentes j a avansaram) ser compatível o Governa das J u n t a s : se tal conseguirem, e a Delegassaõ for confi­ada a huma só pessoa, sem ter jun to a si hum corpo mo­derador ellectivo (o qu nam he crivei, que se fassa) terí­amos hum, au dous B a t h i s de três caudas, e outra ves Governadores, e Capitães Generaes, que sempre seram Europeos , se a sua nomeassam for feita aqu i ; porem nós Brasileiros, ainda que nam entendamos o que he Consti­tuissam. pela nossa parte nasn conviremos em ta l ; e co­mo muito escaldados, j a de tudo desconfiamos: anteon­tem j a o esquentado Miranda, disse no Congresso, que nenhum General Português quereria obedecer as J u n t a s -e quereram os Povos do Brasil tornar a ser governados por Generaes? Se, tal vejo, meu caro amigo, digo h u m a Deos a minha Pátr ia , e a Pát r ia dos Por tugueses : e todo o mundo he Pátr ia para o forte. Q u e triste nam he a nossa condissam! Desunidos pela distancia das Províncias; desunidos pelas opinioens, e tenelo de lutar contra a prepotência de nossos irmaons, unidos em tudo , seremos nós mesmos os que lhes augmentaremos a forsa? Em todas as as decisoens relativas ao Brazil só se tem procurado ganhar tempo, e talves ja se teria anticipa-do a tórsa, s*r; as circunstancias do Thesouro, e as Políti­cas de Hespanha, e mesmo de Portugal , o tivessem peu-mi t t ido : quanto as primeiras, j a estam em parte removi­das, pois que bom amigo da uniam pela forsa, epie he o Senhor Antônio Esteves Costa, se onereceo a adiantar despesa da Expedissam; st» bem que quer segurai;

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pagamentos, e infalibilidade! T; lves tenha na sua mente fteceber s prestassoens u..--. Províncias do Brasil em bom d.nheiro de metal para o empregar em gêneros, que lhe

{irodusam lucro nesie, ou n1 ontro mercado da Europa, acrando assim duplicadamente na parte da despesa, que

fis r eu. papel moeda: n' .sto nam o criminarei eu: pe>is Obrara como negociante. Muitos tem sido os planos, que 'alguns elos. nossos filantrópicos irmãos tem dado, para se conseguir a nossa un iam: os mais moderados querem, q u e o commercio se restrinja aos Portos de Portugal ; que

andem tropas Europeas para o Brasil, e que se man­dem vir para as possessoens Europeas tropas do Brasil &c. &;ç. tputros querem; que se maneiem tropas para todos os pontos do Brasil, que se subjuguem os Brasileiros pela forsa, como se fes ao:- Gent ios : outros em fim avansam a

* , ' ^ uiais, e querem, que se mandem arcabusar em cada Cida-eem pessoas tio povo; que se tomem as propriedades

aç* brasileiros, e se dem aos Europeos, e que aos seus antigos Senhores se arbitrem mesadas, para as virem co­mer ein Por tugal : destas, e de outras que taes, mercam-

v 'se aqui a dei reis, e o mais he, que os insensatos chegam a ter a ausaeha de offei éter ao Congresso memórias desta naturesa; ora pois se elles podem diser isto impunemente ao Congresso, como nam poderão os Brasileiros retorquir-lhes? A Deos, Gontinuar mais: ou na generosidaele, dos que se disem nossos irmaõs. que os seus Deputados nade podem faser, se nam ajuda-los nas süpplicas a Deos. Sou com veras

De Vossa Senhoria Amigo certo &c.

Sá Agora mesmo se decidio, que o- Govt rnadores das ias nam fossem membros d s Jun tas , nem subordina-a eltas; o que importa o mes.no, que diser. que lhes •a. super .res. e que tisegsem, o qu quisessem: outra

ves se repetio, aque (Jov. rn. d o n s Portugueses nam havi­am de ficar sujeito: as Jun ta s de Ciasdeiros • Borges Car­neiro, que he a testa de feiro de certa gente, disse, que a i Juntas se- deviam acabar i a , e que El Hei devia nome­ai quem governasse as Províncias: este homem he o que costuma levantar a lebre. Com que, meu bom amigo, te-

IÇJS de ser pacientes: Deos es->Deos! J a saberá, e se saiba-o: que Luis do Rego, e Madeira fo­

ram intitulados no Congresso por heroes da Contituissam ; increpado Jozé Correia de Mello; e essa J u n t a t ratada de rebelde &c. &c; e finalmente que aqui devem ficar os Deputados do Brasil, emquanto nam vierem os novamen­te eleitos: por que os Senhores Deputados de Portugal se

tgam com o direito de prolongar a procurassam dos Po­vos do Brasil, e faser dos seus Deputados espantalhos: nistj) nam se ataca os direitos dos Povos!!!!

meu querido amigo, que ]a nam posso poi.hao a ontianssa em Deos, e em si,

P A.: dos f o -

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v n

llluslrisstmo Snrs. do Senado da Câmara da Villa do Rieife.

Havendo recebido hum officio de VV, SS. em data de !2 de Ju lho corrente para interpor o meo parecer a

/ .cerca do impresso, em que se contem a Acta da Sessam da Ex™' J u n t a .Provisória do Governo desta Provincia, de 5 ao.mesmo nez, sobre os dous ob|eetos alli intlica-elos: e reconhecendo a necessidade de examinar profun-d ,'iiente huma tam importante matéria, de cuja decisain

*ce pender a salvassam do Estado-, farei sobre ella al­go- ias reli xoens. que couberem no estreito circulo dos m» us eu curtos, e limitados conhecimentos, com aquel­la firi rjqu sa, que he própria do meu caracter, e de tem­pos Con titucionaes.

Primeiramente xp inder o Snr. Presidente no seu longo, e i mi bem ordep elo preambu o diversas conside-ra.— o.ais, pelas quaes ulga fora das a ribuiSS ens da J u n ­ta Governativa da Prov ncia a Eaculd le de li' erar sobre n Execussam dos doía Decretos d, S \ R , o Príncipe Ktgente do Remo do Brasil <le !6 de Fevereiro, e de 3 <ie J u n h o ambos deste anno: aponta pro, e contra as i especiosas rasoens; nota a cirtunspessam, e prudên­cia, ia» e pie nos devemos COndusir em tnsi 's tam arris-

B; e termina finalmente I > pie concordam todos os ilbustres Co!legas ) que se devem ouvir os Povos so»

^

a decisam de huma m e d i d a , \ p i e pode comprometer á tranquiUidade, e o seu bem ser. _,Temos pois que toda a quest-.m -ajarchando á letia

dtrmiesmo preâmbulo, se reduz a dois pontos capitães; • exan ina r , se se devem ou nam cumprir os dois precitados Decretos, isto he, o de 16 de Fevereiro, que organisa hum. Conselho ele Procuradores Gemes das dirlèrentes Provinci: s para coadjuvar o Pod r Executivo no exercí­cio das suas funs »ens: e o ele 3 de J u n h o , que manda convocar huma A semblea Geral Constituinte, e Legis­lativa para o Re.no Brás i Examinemos <j primeiro.

D nececidade de semelh me Conselho nenhum ho­mem de sam juiso poderí hnm momento duvidar: as ms-tituissoens liberaes o r ti naõ; as Províncias Meridiona-es do Brasil o re uerei ..,: e a nossa mesma J u n t a Provi­sória foi o brigada a reconhecer esta verdade no seu orli-cio do 1. de Abril d r.g:'io a S. A. R. Vatilla-se porem por haver sido organisado pelo Poder Executivo, e nam peio Corpo Legislativo, de cuja competência julga o Snr. Presidente ser exclusivamente. Para responder pois a tam futil argumento; e tranquillisar o nimio escrúpulo, que tanto tem embarassado os passos do nosso Governo em hum momento, em que toelo o Brasil pugna por sus­tentar a Causa Sagrada da sua independência, seja-ros licito estabelecermos alguns princípios para delles dedu­zirmos os nossos corollarios.

Todos os Povos tem o direito indisputável de consti­tuírem os seus Governos, e as suas Instituissoens Sociaes; e aquelles, em cujas mãos elles depositaram o exercício ^ ^ dos seus direitos, a rigorosa obrigassam de promover por jj todos os modos possíveis, a sua felicidade: e quando es-ta se acha ameassada de males incalculáveis, cumpre pe^. Ia Ley Suprema da Salvassam tio Estado, a que todas as mais estam subordinadas, evitar em todos os casos, e por todos os meios, quaes quer que elles sejam, a sua total anniquüassam: he isto huma verdade eterna. Partindo-

S)is de tal axioma político, contestar a ligitimidade do ecreto, he o mesmo, que contestar as normas, que a

Ley Natural gravou com caracteres indeléveis no coração do homem Social. As Províncias do Sul do Brasil, mais adiantadas do ejue tios, conheceram, no excesso do seu furor, e da sua indignassam contra os ferros, que se nos forjavaÕ no recinto Augusto ilo Congresso, a necessidade de secolligarem para obrarem uniformemente. O PrincU pe Regente foi a somnra, a que correram a abrigar-se, as circunstancias urgi im o remédio, e Elle reconhecendo o perigo, que nos estava imminente. e o aspecto convulsi­vo, que ja apresentava o Brasil, entrou no projeeto tlff,sqj-^ va-lo» Oprimeiro recurso, como d mais obvio, "dé*que^»^^ lançou maõ, foi o de ouvir a expressam da sua vontade pe'o orgam de hum Conselho de Procuradores, que lhe indicassem as reformas, e melhoramentos ele que os Po­vos precisavam: Decretou-se este Conselho, e ate a re­querimento de quatro Províncias, con o único meio de oKstar entam a sua total separassam; ellas o aceitaram ; Pernambuco, ou o seu Governo o recusou. Temos por tanto que a Salvassam deste Reino, que S. A. R . , como delle Regente, devia promover, exigio esta medida: te­mos portanto que contestar a sua ligitimidade hé o maior dos absurdos em Política.

Eu nam posso com < deito descobrir nem levemente a implicância, que acha o Snr. Presidente neste Conselho com as atribuissoens do Soberano Congresso; eu naõ sei, que ellas tenham nada de commum com as deliberaasóens do Poder Executivo; e eu finalmente ignoro porque prin­cipio rasoavel esteja inhibido o Princip \ Regente de i on-sultar os Povos deste Reino p u meio de seu-; Procurado­res sem o prévio consentimento do Corpo Legislativo de Portugal. Será por ventura porque foram as Cortes, as que organisaram o Conselho d Est ido de Lisboa . Mas se se attender a diversidade das circunstancias, se se no­tar, que nam he hum Conselho de ESstado permanente, porem sim hum Corpo Provisório, epie se mandou reunir".

rara exprimir legalmente ie rn cessidades, e a vontade do Brszd- se se advertir que O estado vacillani»- d o t e Ueip. nam admitia dilassóens; que convi iha. quanto antes irar cm medidas serias, e apositadiis d SIM salvassain,

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••••-.•-' st-ri rtliiiaríOSyna.rn-5e!Ti( d i n lios os; se se que tutto rem diará a prfxi-

llassam d ia Assemblea Legislativa Brazil -'. . atudo isto -*i , prest

no ridículo coirato de faser dividir, com . . supernciaes, e pouco fundan -. es opin-curos

• i huRi momento, em que s nha concihallas, e i Ias.

De mais, se o Snr. Presidente no oflicio do 1." tle Abril dirigido a S A. R. (como ja dissemos) foi ! aos que reconhecco a necessidade do Conselho, sem chi-

de, com qn si ío lecretado, a ito de não recusai

. ' ,--. conn iam pelo intermédio de ' . . do rn m o Con-• coir.o tousa . co vi Afiançava entam a vontad m os haver :ado, e

uviei , ados es-ÜCS Pro uradore . ep ns, poderiam

dos, entrarem no exercício d e ; s, e for m o seu Re­gimento? E po rque • ae a sua no-

quaíido a ] do Congresso Bra-Ziliense, e a nature. i elo- cos nos põem ;.o

idos os eqn i admite dilassãm? Parece epie o Genro dá desconfiansa, e do mal tem inseparável díis opinioens do Snr. Presidente r<

ei,ente ao estado das toi o Rio de J a u todo o ho sem imparcial, e isento tio

p -. nta se n; n e Constitucional; entre t

?ga idolatria (q is nam podemos compre-; • i sem

fe, que nos- estava • lo. quanto porem as outras duvidas se - por

- o Decreto limitar-me-hei apenas a di­ser, que ellas se i dical, e termini ntementi

i pelas ehiantescas , . e fa-. :• :aiüO de mosti ir • •

. 1 • i

ao .- 4 • o ponto . •; en­

trarei agerá por tanto no segundo. A~ i. so . e il ver, a promiriga-

<jam do D r to de Ib de I < •• - e não •• - » • ò de Junho ,

í ! 'rovn i do poitento-

co c» Iara. epie .. . en.pre o Nome elo Pi in-

iroi rassam, e culto 'pi , exe< ussani he que-

r , . riosa, à epie o homem n . ' uvi-

v o luminoso princ pio Direito I [uea Lu he a exprtç m

d, rttaili ' »: e o exemplo de Poi t ' mar Cone:-, e Constituissam, e da J u n t a Suprema ido Governo elo Reino em convocallas in-

imenle pelo oluta era permitido

m a ti eha atè . , enganar

que t mío se tem prostituído ao I ido i •- que projeoUvs o de

túmulo do . asi-ro. Consultar finalmente os seril bitantes

da Província à respeito do por elles tão solern-n - e livremente ju rado , e adoptado, alem de puerilida-

he huma contradissam, que se nam pode compiê-

h .i li r. Pareco-me pois que M i t Ivez mais prti e da

r . , n.- , , obrig.isi i do Governo, a fi dí-v i . . ;u-, i t ,. e d.11 i- o ter-si oi lado a tod i -ta-(toens, •-• quem incumbisse a i retos, a Ku i pontual , e reli - .-. para o tornar i f j nr r-i i ito . I •

••U.ier.o ' !sli su^-o.* >»»' wa • vont' r

osos acontecimentos dos memoráveis CÍIOF de 1 e ! hho passado, e nenhuma das CEUIÍ - a ei da de Olinda, t a l vez por perfil toens, i l

m contra aquelle acto. ne porque tacn. i u nte o a p i t e | tas idéias sam tam vulgares, que nam u d m f l nionstr issam.

:, achando-se a E x " ' . Jun ta Pi com solemne juramento de oi edi< nciíi. pi estudo v J Grande ütos dos Exircitos, ao Governo ele S L ^ duvida mandar a exeeussani eis Seus Re ' ts De. VÍICM

dados inteiramente na prosp aadade tle.» Brazil? It-jD o ficar in» ursa no crime ele perjui.e»? Se hfpjaf.

receio de trahir igual juramento prestado d ' an •• Cortes Constituintes, o que tanto tem emb .ras- , , zenvolvimento ele seu patriotismo, bastaria pai

• a H'.< ia de que, desde o momento, em qui» Congresso á essencial condissão de pio..ovei- a nos-cidade, com qne tacitamente adherimos ao ii.i-.-o-j Social, expirou esse juramento pela sua mes u e do contrario, como se pppoz o Governo as d e »

n lo Soberano Congresso, lase-ndo retro» edi i . da >ua decisão • JV •enj o Portugal ainda antes pi ehender.

'Paes são meus sentimentos, Illustrissimos s, re o objecíd consultado: taes Os de todosnfl

idádãps, epie se não deaejão ver agrilho .1 zadas cad.aie cia arbitrariedade, e prepotência,; J manifestaram. A VVT. SS. pois,cumpre, coiri^j seus fervorosos votos, desempenharem a emprej tria exige de nós este importante Servisso; (f ..:valia. N a m desafiemos sobre nossas raemoii

diüsoens dos vindbirps, fassamos-nos digi i progenitoros, e do patriotismo, que tanto os c apresseinos-nos em disputar ;:• s Couí-a

de plantarmQs a ar . i-o-sa L i J ^ ^ ^ H Constituissam Braziliana; liguemos-nos erp tc-i.K.

imortal, e Perpetuo1 Defensor, e demos guindo seu nobre exemplo, imitando S i j |

gem, pura que o Brasil nunç mis toe- a si j . < nttle exista hum si/st ema líba

Ia prui . . , qui ,'• nto carack r Deos Gua lde a V V. SS. Recife '<2 de J u m

— Manoel fgnaeio Cavalcante d - % ^ | Nomeado para as \ rillas ele Santo Amaro, e S. | S na Província ela Bali

AVIZOS. Em huma Provincia, oi . o mvm

das Leis, e ondt se procura • •< sangut d seus conterrâneos, nara lu < st >< ver com libt rxuidt : e poi , tuipern. ser o derradeiro .V . elo nosso Periódico m tipografia desde algum empo antts dos , sos desta malfadada Provincia. (I

• ' .

Francisco Antônio Duram ... fah cer.do José. B< nto fernandt sociedade sem liquidar as contas da tuiru a sua Erdiira ei Antonia t tlíçia dt A tem fito eiíor puraihum libtllo ei,' ,-. 77:SÍ)ü'j|82í^«. alem d iít debito, qquef/efi, rato ele muitos outros, que sem dimen exce tersó do fundo < ..• islenh ; avisa pois o dito os habitantes desta Provindo penei pi e nam çoens de qutdqutr naluresa come; II, < os bens da que lie falecido.

Ps

Innocemio Maitozo de Andrade t (', Procurador, avisa ao Publico que eníri ellt Crus e Almeida, e Elias Coelho Cintra 1 Juizo da Ouvidoria desta Comarca, ÊSCTÍI vacio da Cunha, sobre a pr le do '•. Mt " . . ( . sHrnéo por isso o dito ücrg>

devi os mencionados Victorino, e Elias r< gucpt compmf sub pena de nulidade, e/das , em i: •.., conlia os que Vi, < oniprai

i uju ÍI-usa islò afinal. Jôsè d

pi ;0.» .JIU.-I- fi\ Xypogv >!'.., u- Cajtj vv Con i A jjkiu^

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