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Em face da publicação do Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016 - DOU 1 de 27.05.2016, este procedimento foi atualizado. Tópicos atualizados: 2. Obrigatoriedade de escrituração; 6. Recuperação de dados; 7. Escrituração do e-Lalur; 10. e-Lacs. Resumo: Este procedimento trata do e-Lalur, que é o Livro Eletrônico de Escrituração e Apuação do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro. 1. Introdução 2. Obrigatoriedade de escrituração 2.1 Lucro real (ECF = e-Lalur) 2.2 Sociedades em Conta de Participação 2.3 Pessoas jurídicas não obrigadas 3. Época da escrituração 4. Prazo para apresentação 5. e-Lalur 6. Recuperação de dados 6.1 ECD 6.2 ECF 7. Escrituração do e-Lalur 7.1 Parte A 7.1.1 Demonstração do Lucro Real 7.2 Parte B 7.3 Dispensa de autenticação 8. Procedimentos por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução de pagamentos do IR mensal 9. Falta de escrituração do Lalur 9.1 Multa por atraso 9.2 Multa por inexatidões, incorreções ou omissões 9.3 Arbitramento 10. e-Lacs A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) instituiu a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), a qual se caracteriza como importante instrumento integrante do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), cujo objetivo é o aperfeiçoamento da forma de entrega e manutenção da escrituração comercial e fiscal, além de ser indispensável à apuração da base de cálculo do lucro real e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) e de apresentação obrigatória, por todas as pessoas jurídicas, a partir do ano-calendário de 2014, cuja primeira entrega ocorreu em 2015. O e-Lalur, entre tantas outras informações, integra a ECF, que apesar de todo o aparato que envolve sistemas de vanguarda e complexos leiautes, não teve alteração quanto à forma de escrituração, em sua essência e função. Assim, da mesma forma que o antigo Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), o Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) visa assegurar a separação entre a escrituração comercial e a fiscal, imprescindível porque as informações sobre a posição e os resultados financeiros das sociedades são reguladas na lei comercial com objetivos diversos dos que orientam a legislação tributária. (Decreto-Lei nº 1.598/1977 , arts. e ; Lei nº 6.404/1976 , art. 177, § 2º; RIR/1999 , arts. 260 , III, 262 e 504, I; Instrução Normativa SRF nº 390/2004 , art. 42; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , arts. e ) Estão obrigadas à escrituração do Lalur todas as pessoas jurídicas tributadas pelo Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) com base no lucro real, inclusive: a) as filiais, as sucursais ou as representações, no País, de pessoas jurídicas domiciliadas no exterior; b) empresários (antigas firmas individuais); e-Lalur - Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Sumário Retornar ao Sumário 1. Introdução Retornar ao Sumário 2. Obrigatoriedade de escrituração Page 1 of 11 IOB Online 01/10/2016 http://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I7CF7A71...

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Page 1: 2016 · Portanto, concluído o citado Parecer, o Lalur não pode ser utilizado para nele se consignarem exclusões resultantes da falta de registro,

Em face da publ icação do Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016 - DOU 1 de 27.05.2016, este procedimento foi atual izado. Tópicos atualizados: 2. Obrigatoriedade de escrituração; 6. Recuperação de dados; 7. Escrituração do e-Lalur ; 10. e-Lacs.

Resumo: Este procedimento trata do e-Lalur, que é o Livro Eletrônico de Escrituração e Apuação do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro.

1. Introdução 2. Obrigatoriedade de escrituração 2.1 Lucro real (ECF = e-Lalur) 2.2 Sociedades em Conta de Part icipação 2.3 Pessoas jurídicas não obrigadas 3. Época da escrituração 4. Prazo para apresentação 5. e-Lalur 6. Recuperação de dados 6.1 ECD 6.2 ECF 7. Escrituração do e-Lalur 7.1 Parte A 7.1.1 Demonstração do Lucro Real 7.2 Parte B 7.3 Dispensa de autenticação 8. Procedimentos por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução de pagamentos do IR mensal 9. Falta de escrituração do Lalur 9.1 Multa por atraso 9.2 Multa por inexatidões, incorreções ou omissões 9.3 Arbitramento 10. e-Lacs

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) instituiu a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), a qual se caracteriza como importante instrumento integrante do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), cujo objetivo é o aperfeiçoamento da forma de entrega e manutenção da escrituração comercial e fiscal, além de ser indispensável à apuração da base de cálcu lo do lucro real e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) e de apresentação obrigatória, por todas as pessoas jurídicas, a partir do ano-calendário de 2014, cuja primeira entrega ocorreu em 2015.

O e-Lalur, entre tantas outras informações, integra a ECF, que apesar de todo o aparato que envolve sistemas de vanguarda e complexos leiautes, não teve alteração quanto à forma de escrituração, em sua essência e função.

Assim, da mesma forma que o antigo Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), o Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) visa assegurar a separação entre a escrituração comercial e a fiscal, imprescindível porque as informações sobre a posição e os resultados financeiros das sociedades são reguladas na lei comercial com objetivos diversos dos que orientam a legislação tributária.

(Decreto-Lei nº 1.598/1977 , arts. 7º e 8º ; Lei nº 6.404/1976 , art. 177, § 2º; RIR/1999 , arts. 260 , III, 262 e 504, I; Instrução Normativa SRF nº 390/2004 , art. 42; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , arts. 1º e 5º )

Estão obrigadas à escr ituração do Lalur todas as pessoas jurídicas tributadas pelo Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) com base no lucro real, inclusive:

a) as fil iais, as sucursais ou as representações, no País, de pessoas jurídicas domicil iadas no exte rior; b) empresários (antigas firmas individuais);

e-Lalur - Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Soc ial sobre o Lucro

Sumário

Retornar ao Sumár io

1. Introdução

Retornar ao Sumár io

2. Obrigatoriedade de escrituração

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Page 2: 2016 · Portanto, concluído o citado Parecer, o Lalur não pode ser utilizado para nele se consignarem exclusões resultantes da falta de registro,

c) as pessoas físicas equiparadas a empresas individuais (atualmente empresários) por promoverem a incorporação de prédios em condomínio ou o loteamento de terrenos;

d) as sociedades cooperativas que praticarem operações cujos resultados fiquem sujeitos ao Imposto de Renda.

Nota

Lucro real é o lucro líquido apurado na escrituração contábi l, com observância das normas da legisla ção comercial, ajustado no Lalur por adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária, a saber ( RIR/1999 , arts. 247 , 249 e 250 ):

a) adições:

a.1) custos, despesas, encargos, perdas, provisões, part icipações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real;

a.2) resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro l íquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, devam ser computados na determinação do lucro real;

b) exclusões:

b.1) resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam computados no lucro real;

b.2) valores cuja dedução seja autorizada pela legislação do Imposto de Renda e que, pela sua natureza exclusivamente fiscal, não tenham sido computados na apuração do lucro líquido;

c) compensação de prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, respeitados os limites e as demais normas pert inentes.

Importa observar que, conforme esclareceu o Parecer Normativo CST nº 96/1978 , a dedução no Lalur de valores que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido, mencionada na letra "b.2, restringe-se àqueles que, em virt ude de terem natureza exclusivamente fiscal, não reúnem requisitos para poderem ser registrados na escr ituração comercial, tais como os decorrentes da depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral com base na receita bruta (na parte que exceder da quota de exaustão com base no custo de aquisição dos direitos minerais) etc.

Portanto, concluído o citado Parecer, o Lalur não pode ser uti lizado para nele se consignarem exclusões resultantes da falta de registro, na escrituração comercial, de custos e despesas operacionais que, necessar iamente, devem ser nela registrados, nem as que tenham por objeto complementar valor da mesma natureza, insuficientemente registrado, considerando os limites máximos permitidos.

Para efeitos dos contribuintes que apurem o IRPJ pela sistemática do lucro real, a ECF é o própr io e-Lalur.

Desde o ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, devem apresentar a ECF de forma centralizada pela matriz.

Nota

As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º.01.2014, da escrituração do Lalur em meio físico e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).

As declarações relativas a rendimentos e informações econômico-fiscais a que se sujeitem as pessoas jurídicas serão prestadas na ECF.

No caso a pessoa jurídica tenha Sociedades em Conta de Part icipação (SCP), cada SCP deverá preencher e transmitir sua própria ECF, ut il izando o CNPJ da pessoa jurídica que é sócia ostensiva e o CNPJ de cada SCP.

Nota

De acordo com a Nota Técnica ECF nº 2/2015, no caso de SCP que foram extintas ao longo do ano de 2014, como não havia obrigatoriedade de entrega da DIPJ por SCP, também não há obrigatoriedade de entrega da ECF. Portanto, em relação ao ano-calendário 2014, a SCP que devem entregar a ECF são as existentes em 31.12.2014.

Desde o ano-calendário 2015, todas as SCP deverão entregar a ECF, inclusive as que forem extintas ao longo de 2015.

Retornar ao Sumár io

2.1 Lucro real (ECF = e-Lalur)

Retornar ao Sumár io

2.2 Sociedades em Conta de Participação

Retornar ao Sumár io

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Page 3: 2016 · Portanto, concluído o citado Parecer, o Lalur não pode ser utilizado para nele se consignarem exclusões resultantes da falta de registro,

A obrigatoriedade da apresentação da ECF não se apl ica: a) às pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional; b) aos órgãos públ icos, às autarquias e às fundações públ icas; c) às pessoas jurídicas inativas.

(Instrução Normativa SRF nº 28/1978 ; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , arts. 1º e 5º ; Instrução Normativa RFB nº 1.306/2012 ; Instrução Normativa RFB nº 1.524/2014 ; Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015 ; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016 )

O Lalur deve ser escriturado nas datas em que a legislação determina a apuração do lucro real, a saber: a) para as pessoas jurídicas submetidas à apuração tr imestral do lucro real: em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário; b) para as pessoas jurídicas submetidas à apuração anual do lucro real (optantes pelo pagamento mensal do imposto por est imativa):

b.1) em 31 de dezembro; e b.2) por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução do pagamento mensal do Imposto de Renda, se a pessoa jurídica se uti lizar dessa faculdade, exceto no caso em que o contribuinte tiver apresentado a Escrituração Contábi l Digital (ECD), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013 .

Qualquer que seja a per iodicidade adotada na apuração do lucro real (trimestral ou anual), haverá necessidade de escriturar o Lalur na data em que ocorrer extinção, incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica.

Nota

No fim de cada período de apuração, o contribuinte deverá elaborar balanço patrimonial, demonstração do resultado do período de apuração e demonstração de lucros ou prejuízos acumulados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, e transcrevê-los no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur). (Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013 , art. 10 ).

( RIR/1999 , arts. 220 , 221 , 230 e 235 ; Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 , art. 12 , §§ 4º, "b" e 5º)

O e-Lalur sendo parte integrante da ECF será transmit ido anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até às 23h59min59s, horário de Brasíl ia, do último dia úti l do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira.

Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras, até o último dia útil do 3º mês subsequente ao do evento, salvo se ocorrer de janeiro a abr il do ano-calendário, caso em que o prazo será até o último dia útil do mês de julho do referido ano (mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-calendário anterior). Entretanto, a obr igatoriedade de entrega da ECF, nessas hipóteses, não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporada e incorporadora, estejam sob o mesmo controle desde o ano-calendár io anterior ao evento.

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 3º ; Instrução Normativa RFB nº 1.633/2016 )

Na ECF devem ser informadas todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do IRPJ e da CSL, especialmente quanto:

a) à recuperação do plano de contas contábi l e saldos das contas, para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD) relat iva ao mesmo período da ECF; b) à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando aplicável; c) à associação das contas do plano de contas contábi l recuperado da ECD com plano de contas referencial, definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE); d) ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, no Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur), mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de ADE; e) ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro (CSL), no Liv ro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSL (e-Lacs), mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de ADE;

2.3 Pessoas jurídicas não obrigadas

Retornar ao Sumár io

3. Época da escrituração

Retornar ao Sumár io

4. Prazo para apresentação

Retornar ao Sumár io

5. e-Lalur

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Page 4: 2016 · Portanto, concluído o citado Parecer, o Lalur não pode ser utilizado para nele se consignarem exclusões resultantes da falta de registro,

f) aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSL; e g) aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relat ivos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração.

Portanto, para os fatos ocorridos desde 1º.01.2014, a pessoa jurídica tributada pelo lucro real deve apresentar o Lalur, em meio digital, ou seja o e-Lalur no qual:

a) serão lançados os ajustes do lucro l íquido do exercício; b) será transcrita a demonstração do lucro real e a apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); c) serão mantidos os registros de controle dos prejuízos fiscais a compensar em per íodos subsequentes, de depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral com base na receita bruta, bem como dos demais valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos de apuração futuros e não constem da escrituração comercial.

Completada a ocorrência de cada fato gerador do Imposto de Renda, o contribuinte deverá elaborar o e-Lalur, de forma integrada às escriturações comercial e fiscal, que discriminará:

a) o lucro líquido do exercício do período de apuração; b) os registros de ajuste do lucro l íquido, com identificação das contas analít icas do plano de contas e indicação discriminada por lançamento correspondente na escrituração comercial, quando presentes; c) o lucro real;

d) a apuração do IRPJ devido, com a discriminação das deduções quando aplicáveis; e as demais informações econômico-fiscais da pessoa jurídica.

Nota

Até o ano-calendário de 2013, exercício 2014, em cada período de apuração, o contribuinte tinha que elaborar a demonstração do lucro real, bem como transcrever no Lalur (Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013 , art. 18 , § único).

(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , arts. 1º e 2º ; Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 , art. 180 , §§ 1º e 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015 )

Uma das inovações da ECF é que as empresas obrigadas a entrega da Escrituração Contábil Digital (ECD), entre as quais, a pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, ut ilizarão os saldos e as contas existentes na ECD para preenchimento in icial da ECF.

Primeiramente, deve ser criada uma ECF no próprio programa ou deve ser importado um arquivo da ECF, para, depois recuperar o arquivo da ECD (recuperação de contas, saldos e mapeamento, caso tenha sido real izado na ECD).

O programa da ECF consegue recuperar mais de um arquivo da ECD, desde que o período dos arquivos da ECD seja equivalente ao período do arquivo da ECF.

A ECF recupera o plano de contas do últ imo per íodo existente na ECD. O plano de contas deve retratar o conjunto e a estrutura de todas as contas passíveis de uti lização na contabi lidade da entidade. O mapeamento das contas contábeis da entidade para as contas referenciais é feito somente em relação às contas analíticas. Contas sintét icas não devem ser mapeadas.

A ECD recuperada deve estar val idada, assinada e transmit ida.

O programa da ECF permite a recuperação da ECF de período imediatamente anterior transmitida.

A ECF também recuperará os saldos finais das ECF anterior. Na ECF haverá o preenchimento e controle, por meio de validações, das partes A e B do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e do Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs). Todos os saldos informados nesses livros também serão controlados e, no caso da parte B, haverá o batimento de saldos de um ano para outro.

A recuperação da ECF do período imediatamente anterior é obrigatória quando:

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6. Recuperação de dados

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6.1 ECD

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6.2 ECF

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Livro da Parte A Saldo da Conta da Parte B Sinal do Lançamentona Parte B

Utilização

Adição Credor Devedor Util ização de sa ldo para adição

Adição Devedor Devedor Const i tuição de sa ldo para poste rior exclusão

Exclusão Devedor C redor Util ização de sa ldo para exclusão

Exclusão Credor C redor Const i tuição de sa ldo para poste rior adição

Livro da Parte A Sinal no M300 Indicador no M305(Sinal do lançamento na

conta da Parte B)

Indicador no M310Conta de Resul tado

(Sinal do saldo da contacontábil de resu ltado)

Indicador no M310Conta Patrimonial

(Sinal do saldo da contacontábil patr imonial)

a) a data inicial da ECF (0000.DT_INI) do período atual for diferente de 1º.01.2014; e b) o indicador de situação de início de período (0000.IND_SIT_INI_PER) for igual a "0" (Regular - in ício no 1º dia do ano) ou "2" (Resultante de cisão/fusão ou remanescente de cisão ou real izou incorporação).

Nota

No momento da transmissão, o erro de não recuperação da ECF anterior ocorrerá de acordo com as seguintes regras:

a) verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1), se existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior e com o HASHCODE igual ao que foi informado no campo 0010.HASH_ECF_ANTERIOR;

b) verifica, quando a forma de tributação for lucro real (0010.FORMA_TRIB = 1) e não existe ECF transmitida para a base do Sped de período imediatamente anterior, se o campo

0010.HASH_ECF_ANTERIOR não está preenchido.

(Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016 )

Para fins de lançamento dos ajustes do lucro líquido do período de apuração, o e-Lalur será dividido da seguinte forma: a) Parte A, destinada aos lançamentos das adições, exclusões e compensações do período de apuração; e b) Parte B, destinada exclusivamente ao controle dos valores que não constem na escrituração comercial da pessoa jurídica, mas que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos futuros.

(Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 , art. 181 )

A escrituração da Parte A deverá obedecer a ordem cronológica e os lançamentos de adição, exclusão ou compensação deverão ser efetuados de forma clara e individualizada, com a indicação da conta ou subconta em que os valores tenham sido registrados na escrituração comercial, inclusive, se for o caso, com a referência do saldo constante na Parte B.

Tratando-se de ajuste que não tenha registro correspondente na escrituração comercial, no histórico do lançamento, além da natureza do ajuste, serão indicados os valores sobre os quais a adição ou exclusão foi calculada.

Na ECF as informações referentes a Parte A do e-Lalur constam do Registro M300 (Lançamentos da Parte A do e-Lalur), onde são demonstradas a apuração da base de cálculo da IRPJ anual, trimestral e nos meses com estimativa apurada com base no balanço/balancete.

Regras básicas de lançamentos na Parte A e B

Preenchimento da ECF

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7. Escrituração do e-Lalur

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7.1 Parte A

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Adição ou Lucro + (posi t ivo) D - Devedor D - Devedor C - Credor

Adição ou Lucro - (negat ivo) C - Credor C - C redor D - Devedor

Exclusão ou Compensação de Pre ju ízo + (posi t ivo) C - Credor C - C redor D - Devedor

Exclusão ou Compensação de Pre ju ízo - (negat ivo) D - Devedor D - Devedor C - Credor

Data Histór ico Adições Exclusões

24.03.2015 Mu lta fi sca l indedutível R$ 23.500,00

13.05.2015 Doações indedutíveis R$ 5.800,00

30.09.2015 Doações indedutíveis R$ 6.200,00

28.07.2015 Dividendos recebidos de invest imentos aval iados pe lo custo de aqu is ição R$ 2.500,00

31.12.2015 Resul tado negat ivo da ava liação de invest imen tos pe lo Método da Equiva lência Patr imonia l (MEP) R$ 160.000,00

31.12.2015 Contr ibu ição Social sobre o Lucro (CSL) R$ 20.000,00

SOMAS R$ 215.500,00 R$ 2.500,00

Lucro L íqu ido antes do IRPJ R$ 72.000,00

(+) Contr ibu ição Social sobre o Lucro R$ 20.000,00

(+) Mu lta fi sca l indedutível , lançada em 24.03.2015 R$ 23.500,00

Notas

(1) Nesses lançamentos devem ser mencionados, no "Histórico", os fatos determinantes dos ajustes, com indicação, quando for o caso, da conta ou subconta em que os valores tenham sido registrados na escrituração comercial, assim como o livro e a data em que foram efetuados os respectivos lançamentos.

(2) No Registro M310 da ECF são relacionados os lançamentos da Parte A do e-Lalur com as contas contábeis.

A demonstração do lucro real será transcrita na Parte A do e-Lalur, após o último lançamento de ajus te do lucro líquido, na seguinte ordem: a) o lucro ou prejuízo l íquido constante da escrituração comercial, apurado no período-base de incidência; b) as adições ao lucro l íquido, discriminadas item por item, agrupados os valores de acordo com sua natureza, e a soma das adições; c) as exclusões do lucro l íquido, discriminadas item por item, agrupados os valores de acordo com sua natureza, e a soma das exclusões; d) subtotal, obtido pela soma algébr ica do lucro ou prejuízo líquido do exercício com as adições e exclusões; e) as compensações que estejam sendo efetivadas no exercício, cuja soma não poderá exceder o valor posit ivo do item 4; f) o lucro real do exercício ou prejuízo fiscal do período de apuração.

Ressalta-se que a demonstração do lucro real deve ser aberta com o resultado do período de apuração antes da provisão para o IRPJ, não constituindo essa provisão, portanto, item de adição, ao contrário da CSL, que deve ser adicionada.

EXEMPLO - ESCRITURAÇÃO DAS ADIÇÕES E EXCLUSÕES DA PARTE A Suponha-se que uma empresa submetida à apuração anual, apresente, para fins de determinação do lucro real do ano-calendário de 2015, os seguintes dados:

a) lucro líquido do período de apuração, apurado antes da provisão para o IRPJ de R$ 72.000,00; b) saldo a compensar de prejuízo fiscal de períodos anteriores (observado o limite de 30% do lucro real);

c) apresente os seguintes ajustes ao lucro l íquido a serem demonstradas em 31.12.2015:

Nesse caso, após os totais dos ajustes do lucro l íquido, deve ser demonstrada no e-Lalur da seguinte forma:

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7.1.1 Demonstração do Lucro Real

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Page 7: 2016 · Portanto, concluído o citado Parecer, o Lalur não pode ser utilizado para nele se consignarem exclusões resultantes da falta de registro,

(+) Doações indedutíveis R$ 12.000,00

(+) Resultado negat ivo da ava liação pelo MEP R$ 160.000,00

(-) Div idendos recebidos de invest imentos ava liados pelo custo de aquis ição (R$ 2.500,00)

= Lucro Real an tes da Compensação de Prejuízo F iscal R$ 285.000,00

(-) Compensação de Prejuízo F iscal (R$ 285.000,00 x 30%) (R$ 85.500,00)

= Lucro Real R$ 199.500,00

ECF - Registro M300

ECF - Registro M300

Nota

A escrituração de cada período de apuração completa-se com a assinatura, após a demonstração do lucro real, do responsável pela pessoa jurídica e de contabilista legalmente habi li tado.

(Lei nº 8.218/1991 , art. 14; RIR/1999 , art. 259 ; Instrução Normativa SRF nº 28/1978 ; Parecer Normativo CST nº 102/1978 ; Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 , art. 181 , §§ 1º e 2º; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016 )

Na Parte B do e-Lalur, concomitantemente com os lançamentos de ajustes efetuados na Parte A do l ivro ou no final de cada per íodo de apuração, serão efetuados os controles dos valores que devam influenciar a determinação do lucro rea l de períodos de apuração subsequentes, observando-se que:

a) para evitar duplicidade de controle, no e-Lalur, não se incluem as contas que registrem valores pertinentes a períodos de apuração futuros, que estejam sendo controlados na escrituração comercial; b) em cada conta suscetível de controle deverão constar, nos registros, todos os elementos indispensáveis para que fique evidenciada a exatidão dos respectivos saldos, bem como dos lançamentos de ajustes do lucro l íquido derivados desses saldos.

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7.2 Parte B

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Page 8: 2016 · Portanto, concluído o citado Parecer, o Lalur não pode ser utilizado para nele se consignarem exclusões resultantes da falta de registro,

Lançamento Parte A Parte B

Se adição Credi ta na par te A Debita na conta da par te B

Se exclusão Debita na par te A Credita conta da parte B

Se prejuízo Debita na par te A Credita na conta da parte B

Os saldos que devam ser escriturados na Parte B do e-Lalur da ECF devem seguir as seguintes orientações: a) créditos: valores que constituirão adições ao lucro l íquido de exercícios futuros, para determinação do lucro real respectivo e para baixa dos saldos devedores; b) débitos: valores que constituirão exclusões nos exercícios subsequentes e para baixa dos saldos c redores.

Na ECF, o relacionamento do lançamento da Parte A com a conta da Parte B do e-Lalur, deve ser feito no Registro M305, de acordo com as regras a seguir:

Registro M305 (Conta da Parte B do e-Lalur)

Notas

(1) De 1º.01.1996 em diante, em face da extinção da correção monetár ia do balanço, não se corrigem mais os valores registrados na Parte B do e-Lalur, nem mesmo os originados de períodos de apuração encerrados até 31.12.1995, os quais ficaram sujeitos à correção somente até essa data, com base no valor da Ufir vigente em 1º.01.1996, de R$ 0,8287.

(2) Está previsto também que o controle dos prejuízos compensáveis deve ser feito util izando-se conta distinta para o prejuízo de cada período de apuração. Essa determinação se just ificava na época em que havia prazo decadencial para a compensação de prejuízos fiscais, que teve vigência até 31.12.1994. Desde o ano-calendário de 1995, em virtude da extinção do prazo decadencial para a compensação de prejuízos fiscais (que foi substituído pelo limite de 30% do lucro real de cada período de apuração) , deixou de ser necessário o controle do prejuízo fiscal a compensar por período de apuração. Todavia, a parcela dos prejuízos fiscais de origem não-operacional, apurados a part ir do ano-calendário de 1996, deve ser controlada em conta própria, distinta da conta de controle dos prejuízos fiscais decorrentes das at ividades operacionais, em face da condição de que aquela somente poderá ser compensada com a parcela do lucro real de origem não-operacional.

(Lei nº 9.065/1995 , art. 15 ; Lei nº 9.249/1995 , arts. 6º e 31; Instrução Normativa SRF nº 28/1978 ; Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 , art. 181 ; Instrução Normativa RFB nº 1.556/2015 ; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016 )

O Lalur não precisa ser autenticado por qualquer órgão oficial.

(Instrução Normativa SRF nº 28/1978 , item 1.3)

Caso a empresa tenha optado pelo pagamento mensal do imposto por est imativa e levante balanços ou ba lancetes para fins de suspensão ou redução de pagamentos, a demonstração do lucro real relativo ao período abrangido por esses balanços ou balancetes deverá ser transcrita no e-Lalur, observado o seguinte:

a) a cada balanço ou balancete levantado para fins de suspensão ou redução do imposto deverá ser determinado um novo lucro real para o período em curso, desconsiderando aqueles apurados em meses anteriores do mesmo ano-calendári o; b) para fins de elaboração da demonstração do lucro real do período em curso, as adições, as exclusões e as compensações, computadas na apuração do lucro real, correspondentes a cada balanço ou balancete, deverão constar, discriminadamente, na Parte A do e-Lalur, mas não caberá nenhum registro na Parte B do referido livro relativo a tais ajustes.

(Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 , arts. 12 , § 4º, "b" e13)

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7.3 Dispensa de autenticação

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8. Procedimentos por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução de pagamentos do IR mensal

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9. Falta de escrituração do Lalur

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Page 9: 2016 · Portanto, concluído o citado Parecer, o Lalur não pode ser utilizado para nele se consignarem exclusões resultantes da falta de registro,

Considera-se não apoiada em escrituração comercial e fiscal a apuração do lucro real sem que estejam escriturados no Lalur os ajustes ao lucro líquido, a Demonstração do Lucro Real e os registros correspondentes nas contas de controle.

Desse modo, a falta de escrituração do e-Lalur, no encerramento do período de apuração do lucro real, poderá justificar o arbitramento do lucro pela autoridade fiscal.

Caso a empresa optante pelo pagamento mensal do imposto por estimativa tenha suspendido ou reduzido pagamentos com base em balanços ou balancetes, a falta de lançamento, no e-Lalur, dos ajustes do lucro líquido e da demonstração do lucro real, na forma mencionada no tópico anterior, até a data fixada para o pagamento do imposto (último dia útil do mês seguinte), implica a desconsideração do balanço ou balancete para efeito de suspensão ou redução, ficando a empresa sujeita à multa de ofício sobre os valores indevidamente suspensos ou reduzidos.

Considerando-se que, para os contribuintes que apuram o IRPJ pela sistemática do lucro real, a ECF é o Lalur, inclusive na aplicação das multas, logo, o contribuinte que deixar de apresentar ou que apresentar em atraso a ECF nos prazos f ixados pela RFB fica sujeito à multa equivalente a 0,25%, por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes da incidência do IRPJ e da CSL, no período a que se refere a apuração, limitada a 10%, bem como aos seguintes l imites:

a) R$ 100.000,00 para as pessoas jurídicas que no ano-calendário anter ior t iverem auferido receita bruta total, igual ou inferior a R$ 3.600.000,00; b) R$ 5.000.000,00 para as pessoas jurídicas que não se enquadrarem na hipótese de que trata a letra "a".

A multa será reduzida: a) em 90%, quando o l ivro for apresentado em até 30 dias após o prazo; b) em 75%, quando o livro for apresentado em até 60 dias após o prazo; c) à metade, quando o livro for apresentado depois do prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; e

d) em 25%, se houver a apresentação do l ivro no prazo fixado em int imação.

Nota

Quando não houver lucro líquido, antes da incidência do IRPJ e da CSL, no período de apuração a que se refere a escrituração, deverá ser uti lizado o lucro l íquido antes da incidência do imposto e da contribuição do últ imo per íodo de apuração informado, atual izado pela taxa referencial do Selic, até o termo final de encerramento do período a que se refere a escrituração.

O contribuinte que apresentar a ECF com inexatidões, incorreções ou omissões, fica sujeito à multa de 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor omitido, inexato ou incorreto, observando-se que:

a) terá como base de cálculo a diferença do valor, inexato, incorreto ou omit ido; b) não será devida se o sujeito passivo corr igir as inexatidões, incorreções ou omissões antes de in iciado qualquer procedimento de ofício; e c) será reduzida em 50% se forem corr igidas as inexatidões, incorreções ou omissões no prazo fixado em int imação.

Sem prejuízo das penal idades mencionadas, aplica-se também o arbitramento à pessoa jurídica que não escriturar o Lalur de acordo com as disposições da legislação tributária.

(Instrução Normativa SRF nº 28/1978 , subitem 1.3; Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , art. 6º ; Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 , arts. 130 , 180 , § 3º e 183; Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015 )

Aplicam-se à CSL as disposições previstas para o e-Lalur, devendo ser informados no Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs):

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9.1 Multa por atraso

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9.2 Multa por inexatidões, incorreções ou omissões

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9.3 Arbitramento

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10. e-Lacs

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Livro da Parte A Saldo da Conta da Parte B Sinal do Lançamentona Parte B

Utilização

Adição Credor Devedor Util ização de sa ldo para adição

Adição Devedor Devedor Const i tuição de sa ldo para poste rior exclusão

Exclusão Devedor C redor Util ização de sa ldo para exclusão

Exclusão Credor C redor Const i tuição de sa ldo para poste rior adição

Livro da Parte A Sinal no M350 Indicador no M355(Sinal do lançamento naconta da Par te B)

Indicador no M360Conta de Resul tado(Sinal do saldo da con tacontábi l de resultado)

Indicador no M360Conta Patr imonia l(Sinal do saldo da contacontábi l patrimon ial )

Adição ou Lucro + (pos it i vo) D - Devedor D - Devedor C - Credor

Adição ou Lucro - (negat ivo) C - Credor C - Credor D - Devedor

Exclusão ou Compensação de Pre ju ízo + (pos it i vo) C - Credor C - Credor D - Devedor

Exclusão ou Compensação de Pre ju ízo - (negat ivo) D - Devedor D - Devedor C - Credor

a) os lançamentos de ajustes do lucro l íquido do período, relativos a adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária; b) a demonstração da base de cálculo e o valor da CSL devida com a discriminação das deduções, quando apl icáveis; e c) os registros de controle de base de cálculo negativa da CSL a compensar em períodos subsequentes, e demais valores que devam influenciar a determinação da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido de períodos futuros e não constem na escrituração comercial.

Na ECF são efetuados os lançamentos da Parte A do e-Lacs no Registro M350, onde é demonstrada a apuração da base de cálculo da CSL anual, trimestral e nos meses com estimativa apurada com base no balanço/balancete.

Regras básicas de lançamentos na Parte A e B

Preenchimento da ECF

Nota

A demonstração do resultado ajustado da CSL relativa ao período abrangido pelos balanços ou balancetes de suspensão ou redução poderá ser transcrita no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) ou em l ivro específico para apuração da CSL, observando-se, nessa hipótese, o seguinte:

a) a cada balanço ou balancete levantado para fins de suspensão ou redução da CSL, o contribuinte deverá determinar um novo resultado ajustado para o período em curso, desconsiderando aqueles apurados em meses anteriores do mesmo ano-calendário;

b) as adições, as exclusões e as compensações computadas na apuração do resultado ajustado, correspondentes aos balanços ou balancetes, deverão constar, discriminadamente, na Parte A do Lalur, para fins de elaboração da demonstração do resultado ajustado do período em curso, não cabendo nenhum registro na Parte B do referido l ivro.

(Instrução Normativa SRF nº 390/2004 ; Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014 , arts. 182 ; ; Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016 )

Legislação Referenciada

Ato Declaratório Executivo Cofis nº 46/2016

RIR/1999

Decreto-Lei nº 1.598/1977

Instrução Normativa RFB nº 1.306/2012

Instrução Normativa RFB nº 1.397/2013

Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013

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Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013

Instrução Normativa RFB nº 1.515/2014

Instrução Normativa RFB nº 1.524/2014

Instrução Normativa RFB nº 1.556/2015

Instrução Normativa RFB nº 1.574/2015

Instrução Normativa RFB nº 1.633/2016

Instrução Normativa SRF nº 28/1978

Instrução Normativa SRF nº 390/2004

Lei nº 6.404/1976

Lei nº 8.218/1991

Lei nº 9.065/1995

Lei nº 9.249/1995

Nota Técnica ECF nº 2/2015

Parecer Normativo CST nº 102/1978

Parecer Normativo CST nº 96/1978

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