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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae

Unidade de Gestão Estratégica – UGE

SGAS 605 – Conjunto A – CEP: 70200-904 – Brasília/DF

Telefone: (61) 3348-7180

www.sebrae.com.br

Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Robson Braga de Andrade

Diretor-Presidente Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica Heloisa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças Vinicius Lages

Gerente da Unidade de Gestão Estratégica Pio Cortizo Gerente Adjunta da Unidade de Gestão Estratégica Elizis Maria de Faria

Equipe Técnica:

Paulo Jorge de Paiva Fonseca

2016

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Sumário

1. Introdução 06

2. Análise consolidada do ano de 2015 06

2.1. Geração de empregos nas MPE e nas MGE, por sexo 06

2.2. Visão por setor e sexo da geração de empregos nas MPE,

no consolidado de 2015 09

3. Análise dinâmica do ano de 2015 (mês a mês). 11

3.1. Geração de empregos nas MPE, por sexo, ao longo do ano de 2015 11

3.2. Geração de empregos nas MPE, por sexo e setor, ao longo de 2015 12

4. Geração de empregos, em 2015, nas regiões e unidades da

federação, por sexo 13

5. Conclusão 16

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A GERAÇÃO DE EMPREGOS PELOS PEQUENOS NEGÓCIOS, EM 2015, POR SEXO.

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem por objetivo analisar a geração de empregos no Brasil, por sexo, nas Micro e Pequenas Empresas –

MPE (pequenos negócios) e na Médias e Grandes Empresas – MGE, no ano de 2015. Para realização do trabalho, foram

utilizados os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), disponibilizado pelo Ministério do Trabalho e

Previdência Social (MTPS).

2. ANÁLISE CONSOLIDADA DO ANO DE 2015.

2.1. Geração de empregos nas MPE e nas MGE, por sexo

No Brasil, o ano de 2015 foi marcado por um processo de forte deterioração da atividade econômica, com o Produto Interno

Bruto (PIB) do país registrando queda de 3,8% sobre o ano anterior – o pior resultado dos últimos 25 anos. Essa conjuntura

econômica desfavorável se refletiu no mercado de trabalho, como veremos adiante.

Até 2014, os pequenos negócios vinham sustentando a geração de emprego no Brasil, tendo fechado aquele ano com saldo

líquido positivo de 775,8 mil novos empregos, enquanto as MGE registraram saldo negativo de 361,5 mil empregos, ou seja,

mais demitiram do que contrataram. Porém, em 2015, os pequenos negócios começaram a sentir, de forma mais intensa, a

crise econômica que se instalou no país, encerrando o ano com extinção líquida de 219,4 mil vagas, ainda assim, um

quantitativo bem menor que o registrado pelas MGE, que fecharam 2015 com saldo negativo de mais de 1,3 milhão de vagas

(Quadro 1).

Quando desmembrados os dados de 2015, por situação (admitidos e desligados), percebe-se que as MPE contrataram 47,3%

mais trabalhadores e trabalhadoras do que as MGE. Na análise, por sexo, as MPE admitiram quase 50% mais mulheres do que

as MGE, em 2015, já o quantitativo de homens admitidos pelas MPE superou o das MGE em 45,8%.

Pode-se perceber ainda, pelo quadro acima, que, apesar de terem contratado mais mão de obra do que as MGE, em 2015, as

MPE também demitiram mais. Porém, como nas MGE o número de trabalhadores e trabalhadoras demitidos, em relação ao

número de admitidos, foi proporcionalmente maior do que nas MPE, o saldo de empregos gerados pelas MGE ficou bem mais

negativo do que o saldo líquido de empregos gerados pelos pequenos negócios (saldo de mulheres empregadas nas MGE e nas

MPE: -390 mil e -78,8 mil, respectivamente; saldo de homens empregados nas MGE e nas MPE: -925,8 mil e -140,5 mil,

respectivamente).

Com isso, o saldo negativo (demissões líquidas) de mulheres empregadas nas MGE superou em quase cinco vezes o de

mulheres empregadas nas MPE, enquanto o saldo negativo de homens empregados nas MGE foi seis vezes e meia maior que o

de homens empregados nas MPE.

Pelo Gráfico 1, abaixo, percebe-se que, em 2015, o saldo total (demissões líquidas) de mão de obra masculina (-1.071.200

empregos, incluindo MPE, MGE e Adm. Pública) superou o de mulheres (-475.313 empregos) em 125%. Ao se somar os saldos

Quadro 1 - Admitidos e desligados, nas MPE e nas MGE, por sexo, em 2015.

Situação MPE MGE

Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total

Admitidos 6.458.135 4.091.435 10.549.570 4.429.799 2.732.068 7.161.867

Desligados -6.598.726 -4.170.313 -10.769.039 -5.355.624 -3.122.147 -8.477.771

Saldos -140.591 -78.878 -219.469 -925.825 -390.079 -1.315.904

Fonte: MTPS/CAGED

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de empregos de homens e de mulheres, em 2015, constata-se que as empresas brasileiras fecharam o ano no vermelho, no

que diz respeito ao emprego, contabilizando extinção líquida de 1.546.513 vagas. Há que se destacar, porém, que os pequenos

negócios contribuíram com apenas 14,2% desse total.

Pelo Gráfico 2A, a seguir, é possível constatar que, em 2015, as MPE contrataram mais profissionais do que as MGE e que a

contratação de empregados do sexo masculino superou à do sexo feminino, nos dois nichos de empresas.

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Traduzindo em números, as MPE contrataram 6,4 milhões de homens e 4 milhões de mulheres, enquanto as MGE admitiram

quantitativo bem menor de homens e de mulheres (4,4 milhões e 2,7 milhões, respectivamente). Ou seja, as MPE contrataram

46% mais mão de obra masculina e 50% mais mão de obra feminina do que as MGE. Destaque-se também que, em ambos os

nichos de empresas, os homens representaram mais de 60% da mão de obra contratada.

Entretanto, analisando-se o Gráfico 2B, percebe-se que as MGE demitiram, proporcionalmente, mais que as MPE,

comparativamente às contratações. As demissões de mão de obra masculina e feminina, nas MGE, superaram as contratações

em, respectivamente, 21% e 14,3%, ao passo que, nas MPE, essas diferenças foram de apenas 2,2% e 2%, respectivamente.

Isso fez com que os saldos negativos de empregos registrados pelas MGE (demissões líquidas) fossem bem superiores aos

saldos registrados pelas MPE (Gráfico 2C). Tanto assim, que as extinções líquidas de vagas nas MGE foram seis vezes maior que

nas MPE, no caso dos homens, e cinco vezes maior, no caso das mulheres.

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Já a distribuição dos saldos líquidos de empregos nas MPE, entre homens e mulheres, guardou certa semelhança com a

distribuição verificada nas MGE. Em ambos os portes, os saldos negativos de empregos de homens foram superiores aos das

mulheres (homens: +64% e mulheres: +36%, nas MPE; homens: +70% e mulheres: +30%, nas MGE).

2.2. Visão por setor e sexo da geração de empregos nas MPE, no consolidado de 2015

Este tópico tratará da geração de empregos, pelos pequenos negócios, para o público feminino e masculino, nos setores de

Serviços, Comércio, Indústria de Transformação, Extrativa Mineral, Construção Civil, Agropecuária e Serviços Industriais de

Utilidade Pública (SIUP), compreendendo, este último, as atividades de eletricidade, gás e água.

Como se percebe, pelo Gráfico 3, os únicos setores em que os pequenos negócios registraram saldos positivos de geração de

emprego foram o de Serviços, a Agropecuária e o de Serviços Industriais de Utilidade Pública. Nos demais setores, os saldos

foram negativos, ou seja, ocorreram mais demissões do que contratações.

No setor de Serviços, especificamente, as MPE registraram contratação líquida de 87,8 mil trabalhadores e 79 mil

trabalhadoras; na Agropecuária, houve admissão de 19,8 mil homens e 2,3 mil mulheres, por parte das MPE; e no Serviços

Industriais de Utilidade Pública, os pequenos negócios contrataram 3,9 mil mão de obra masculina e 234 mão de obra

feminina.

A Indústria de Transformação foi o setor em que os pequenos negócios experimentaram o pior resultado, em 2015: extinção

líquida de 128,3 mil vagas para homens e 86,7 mil vagas para mulheres. Já a Construção Civil registrou o segundo pior

resultado para os homens: -103,8 mil vagas, ficando o Comércio com o segundo pior resultado para as mulheres: -64 mil

vagas.

Ao se analisar os segmentos que compõem a Indústria de Transformação (Gráfico 4), constata-se que as MPE da Metalurgia e

do ramo de Produtos minerais não metálicos foram as que mais dispensaram mão de obra masculina, já as que pertencem ao

segmento Têxtil do vestuário e artefatos de tecidos foram as que demitiram mais mulheres. Neste setor, apenas as MPE do

segmento de Produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico registraram contratação líquida de 9 mil homens.

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No tocante aos segmentos que compõem o setor de Serviços (Gráfico 5), mereceram destaque os pequenos negócios dos

segmentos “Serviços de alojamento e alimentação” e “Comércio e administração de imóveis”, com a contratação líquida de,

respectivamente, 41,9 mil e 35,4 mil trabalhadores. Já a criação de vagas para trabalhadoras ficou mais evidente nas MPE

que atuam nos segmentos de Comércio e adm. de imóveis (+29,1 mil vagas) e Serviços médicos, odontológicos e

veterinários (+21,8 mil vagas).

Os únicos segmentos do setor de Serviços em que os pequenos negócios registraram extinção líquida de vagas para

mulheres, foram os de “Instituições de crédito, seguros e capitalização” e “Transportes e comunicações”. Destaque-se que

as MPE do segmento “Instituições de crédito, seguros e capitalização”, do setor de Serviços, foram as únicas a dispensar

mão de obra masculina, em 2015.

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3. ANÁLISE DINÂMICA DO ANO DE 2015 (mês a mês).

3.1. Geração de empregos nas MPE, por sexo, ao longo do ano de 2015

Nos seis primeiros meses de 2015, as contratações de mão de obra masculina, pelos pequenos negócios, superaram às demissões,

fato comprovado pelos saldos positivos de geração de empregos para esse público, observados em cada um desses meses. Em

agosto de 2015, essa realidade se repetiu. Porém, com a deterioração do cenário econômico, pode-se constatar que, em julho e

nos meses subsequentes a agosto, as MPE dispensaram mais mão de obra (masculina, principalmente), do que contrataram.

Em relação à contratação de mão de obra feminina, pelas MPE, observa-se saldos positivos em sete dos doze meses de 2015, tal

qual o ocorrido com a mão de obra masculina, apesar dos meses não serem coincidentes.

Os saldos negativos de empregos, constatados em dezembro (homens e mulheres), têm caráter sazonal, isto é, ocorrem sempre

neste mês, todos os anos. Porém, como foram muito expressivos, acabaram por anular os saldos positivos, verificados em

outros meses do ano. Com isso, os pequenos negócios fecharam 2015 com saldos negativos de empregos, o que significou

fechamento líquido de vagas (homens: -140.591 vagas; mulheres: -78.878 vagas).

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3.2. Geração de empregos nas MPE, por sexo e setor, ao longo de 2015

Pelo Gráfico 7, abaixo, percebe-se que o setor de Serviços foi o que apresentou saldos positivos de empregos gerados, em pra-

ticamente todos os meses de 2015. Houve emprego de mão de obra masculina em todos os meses do ano passado, à exceção

do mês de dezembro, quando todos os setores registraram saldos negativos. Já, para as mulheres, o setor de Serviços só não

abriu oportunidades de emprego, nos meses de julho, outubro e dezembro.

A agropecuária, puxada pelo cultivo da laranja, café e ramos ligados à atividade da agricultura, registrou saldos positivos de

empregos, para homens e mulheres, nos sete primeiros meses de 2015. Porém, de agosto em diante, houve mais demissões

do que contratações neste setor.

O Comércio, por sua vez, experimentou saldos negativos na maioria dos meses do ano de 2015, vindo a se recuperar apenas

em novembro. Mas foram a Indústria de transformação e a Construção Civil os setores que mais sentiram a crise econômica,

em 2015, tendo registrado saldos negativos de empregos em todos os meses no ano passado, à exceção do mês de janeiro.

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A região Sudeste foi onde os pequenos negócios registraram os maiores saldos negativos de empregos, tendo havido

demissões (líquidas) de quase 100 mil trabalhadores e 64,6 mil trabalhadoras, em 2015. Já os pequenos negócios da região Sul

foram os que apresentaram o segundo pior saldo de empregos no país, no ano passado, muito embora tenham demitido 64%

menos trabalhadores e 60% menos trabalhadoras, em relação à região Sudeste.

A região Centro-Oeste, por sua vez, foi onde as MPE apresentaram o menor saldo negativo de mão de obra masculina, dentre

todas as regiões, e também o menor saldo positivo de mão de obra feminina. Ou seja, as diferenças entre demissões e

contratações foram bem menores nessa região do que nas outras regiões.

Já os pequenos negócios da região Nordeste mostraram performance semelhante a dos pequenos negócios da região Centro-

Oeste, em 2015. Ressalte-se, porém, que as MPE da região Nordeste registraram saldo positivo de mão de obra feminina

contratada maior que as MPE da região Centro-Oeste.

Por último, pode-se observar que a região Norte foi a única em que os pequenos negócios experimentaram saldos positivos de

empregos gerados tanto para os homens quanto para as mulheres.

4. GERAÇÃO DE EMPREGOS, EM 2015, NAS REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO, POR SEXO.

As regiões brasileiras, em 2015, apresentaram resultados bem diferenciados em relação aos saldos de empregos gerados pelas MPE, por sexo (Gráfico 8).

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Pelo gráfico 9, acima, pode-se constatar que as MPE do estado de São Paulo puxaram o desemprego, na região Sudeste (e no

país), tendo respondido por mais de 50% dos saldos negativos de empregos, para homens e mulheres, observados naquela

região.

Percebe-se ainda que os pequenos negócios de todos os estados que compõem as regiões Sudeste e Sul apresentaram saldos

negativos de empregos, em 2015.

No tocante à região Centro-Oeste, os pequenos negócios dos estados do Mato Grosso do Sul e de Goiás fecharam 2015 com

saldos positivos na geração de empregos para homens, com as MPE do estado de Goiás tendo registrado saldo positivo

também na geração de empregos para as mulheres.

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O único estado da região Nordeste em que as MPE registraram saldos negativos na geração de empregos, no ano passado,

tanto para o público masculino quanto feminino, foi o de Pernambuco. Os demais estados desta região registraram saldos

positivos de empregos pelo menos para um desses públicos. Destacaram-se na região, os estados de Alagoas, Piauí, Ceará e

Maranhão, por terem computado saldos positivos de empregos gerados tanto para os homens quanto para as mulheres.

Já na região Norte, os dois únicos estados a apresentarem saldos negativos de empregos, em 2015, foram Rondônia e Amapá.

Entre os outros cinco estados que compõem esta região (AC, RR, TO, AM e PA), sobressaíram-se o estado do Acre, com criação

líquida de empregos para o público feminino (+1.062 empregos), e o estado do Pará, com geração de empregos para o público

masculino (+ 3.494 postos de trabalho).

No Brasil, em 2015, apenas 10 das 27 Unidades da Federação registraram saldos positivos de geração de empregos, tanto no

que se refere à mão de obra masculina quanto à feminina, a saber: Goiás, Alagoas, Piauí, Ceará, Maranhão, Acre, Roraima,

Tocantins, Amazonas e Pará. Dessas UF, apenas uma pertence à região Centro-Oeste, quatro, à região Nordeste e cinco, à

região Norte.

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5. CONCLUSÃO

Em 2015, os pequenos negócios contrataram um número bem mais expressivo de trabalhadores do que as MGE.

Considerando-se apenas trabalhadores do sexo masculino, foram 6,46 milhões contratados pelas MPE contra 4,43 milhões

contratados pelas MGE, ou seja, 45,8% a mais. Em relação à mão de obra feminina, as MPE deram oportunidade de emprego

para 4,1 milhões de mulheres, enquanto as MGE contrataram 33,2% menos (2,7 milhões).

Por outro lado, o número de demissões também foi expressivo nas MPE, tanto de mão de obra do sexo masculino quanto do

sexo feminino. Porém, como a diferença entre contratações e demissões foi menor nas MPE, os saldos negativos de emprego

nas MGE superaram em muito os saldos negativos computados pelas MPE, significando que as MGE registraram extinção

líquida, em 2015, de um número bem maior de vagas do que as MPE.

Assim, as MPE fecharam 2015 com demissões líquidas de 140,6 mil trabalhadores e 78,8 mil trabalhadoras, enquanto nas MGE

esses quantitativos foram de, respectivamente, 925,8 mil e 390 mil. Ou seja, nas MGE, a extinção líquida de vagas para homens

superou a das MPE em mais de seis vezes, e, para mulheres, em cinco vezes.

Analisando-se a dinâmica do emprego, ao longo de 2015, mês a mês, constata-se que, nos seis primeiros meses do ano e no

mês de agosto, os saldos mensais de geração de empregos, pelos pequenos negócios, para mão de obra masculina, foram

positivos. Já em relação à mão de obra feminina, observa-se saldos positivos no período de fevereiro a junho, em agosto e em

novembro do ano passado. Entretanto, como os saldos negativos, desses dois públicos, em dezembro, foram muito

expressivos, acabaram por anular e até reverter os respectivos saldos positivos que haviam sido verificados em sete dos doze

meses do ano.

Na visão setorial, os únicos setores em que os pequenos negócios apresentaram saldos positivos na geração de emprego, em

2015, foram o de Serviços, a Agropecuária e o de Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP), destacando-se o de Serviços,

com criação líquida de 87,8 mil vagas para homens e 79 mil vagas para mulheres. Nos demais setores, as MPE registraram

saldos negativos, ou seja, mais demitiram do que contrataram, com a Indústria da Transformação tendo computado o pior

desempenho: fechamento líquido de 128,3 mil vagas para homens e 86,6 mil vagas para mulheres.

A região Sudeste foi onde os pequenos negócios registraram os maiores saldos negativos de empregos, tendo havido

demissões (líquidas) de quase 100 mil trabalhadores e 64,6 mil trabalhadoras, em 2015. Na contramão, destacou-se a região

Norte com a única em que os pequenos negócios experimentaram saldos positivos de empregos gerados tanto para os homens

quanto para as mulheres (+3,7 mil e +2,4 mil, respectivamente).

Concluindo, no Brasil, em 2015, apenas 10 das 27 Unidades da Federação registraram saldos positivos de geração de

empregos, tanto no que se refere à mão de obra masculina quanto à feminina. Foram elas: Goiás, Alagoas, Piauí, Ceará,

Maranhão, Acre, Roraima, Tocantins, Amazonas e Pará. Dessas UF, apenas uma pertence à região Centro-Oeste, quatro, à

região Nordeste e cinco, à região Norte.