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EXPEDIENTE

ÍNDICE

Revista Líder Empresarial

Uma publicação bimestral da

CDL & Associação Empresarial de Maravilha

Edição, textos, fotos:

Assessoria de Comunicação da

CDL/Associação Empresarial de Maravilha

Jornalista responsável:

Ilaine Rohden Kaminz - Reg. MTE 5353/SC

Projeto gráfico e diagramação:

Giovar Juarez Garcia & Angela Batisti

Impressão: Arcus Indústria Gráfica

Tiragem: 700 exemplares

Distribuição gratuita

Diretoria gestão 2016/2017

Presidente: Poliana de Oliveira

Vice-presidente: Celso Camilo Broetto

Secretária: Andrielli Hammes D’Agostini

Diretora tesoureira: Jucilei M. P. Honaiser

Diretora de Indústria: Eliana Reiter Estefano

Diretor de Comércio: Gilnei Berres

Diretor de Serviços: Paulo César Hubner

Diretor de Agronegócios: Daniel Ferrari

Diretor de SPC e Serasa: Julianderson Panegalli

Diretora de Aperf. Profissional: Jéssica Coan

Diretora de Mark. e Eventos: Caroline Maldaner

Diretor do Prog. Empreender: Rafael N. Albrecht

Conselho Fiscal - Titulares Nelson Tischer

Gênio Turatti

Silvio José Zanin

Conselho Fiscal - Suplentes Marcio Adelir Lüdke

Ivandra Maria Debona

Simone Mezzaroba Zanotto

Conselho Deliberativo

Jeovany Folle

Jonas Dall’Agnol

Vitaliano Tonkiel

EspecialA Reforma Trabalhista e suas particularidades: saiba o que pensam nossos representantes, e até que ponto estas mudanças podem influenciar na vida dos empregados e empregadores

Inovação e vendasComo desenvolver uma cultura de inovação no varejo? Confira dicas de Meiry Kamia para manter sua empresa bem desenvolvida

InspiraçãoConfira o que o destaque na categoria Indústria, Claudemir Stieler, busca para o desenvolvimento da Multiaço

Saúde e bem-estarAparelhos dentais: uma questão de saúde. Tire dúvidas frequentes sobre tratamentos ortodônticos

Al-InvestFacisc prepara ações para capacitar empresas com apoio da União Europeia

Mecanismos de resultado CDL Mais Crédito: Novas ferramentas de gestão de crediário dão mais garantia aos empresários

Dia das MãesUm desafio diferente a cada dia. Conheça a história de uma mãe que busca dar liberdade para seu filho autista

CarreiraSaiba como melhorar sua preparação para o mercado de trabalho

VitrineTecnologia de ponta da JJ Instalações Comerciais resulta em produtos de qualidade 6

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PALAVRA DA PRESIDENTE

O anseio da classe empresarial por mudanças

Não é de hoje que as empresas vêm sofrendo com a instabilidade econômica e política do país, que interferem, diretamente, no desenvolvimento e na ascensão da classe trabalhadora. Podemos dizer que, manter um empreendimento funcionando, com pagamentos de salários e fornecedores em dia, se tornou uma tarefa difícil nos últimos anos. O excesso de burocracia, o aumento da carga tributária, a inflação, a crescente inadimplência e a insegurança jurídica estão entre os fatores que contribuem para o cenário atual.

Apesar de todas as dificuldades, a classe empresarial procura se manter firme e continuar investindo, pois sabe de sua responsabilidade e do quanto a manutenção do emprego é importante para o desenvolvimento social e econômico.

Há muito tempo, os brasileiros clamam por mudanças, visando maiores garantias de saúde, educação, infraestrutura e outras necessidades básicas, que não se equiparam ao montante que pagamos diariamente aos cofres públicos por meio de impostos e outras contribuições. Neste momento de desafios, devemos ver as mudanças como oportunidades. Que elas venham para contribuir e retomarmos o crescimento.

Responsável pela geração de emprego e renda, o setor

produtivo clama pela modernização das leis trabalhistas. É importante salientar que a Reforma Trabalhista não vai tirar direitos fundamentais, mas, sim, oferecer maior segurança às empresas e empregadores, regulamentando alguns pontos e permitindo maior liberdade de negociação nas relações de trabalho, gerando um equilíbrio maior entre direitos e deveres.

Acreditamos que isso será benéfico para ambas as partes e é essencial para evitarmos a demissão de profissionais motivada pela necessidade de redução de custos. Além de possíveis baixas no quadro social das empresas, o ambiente atual está levando muitos empreendimentos a fecharem suas portas, o que é ainda mais preocupante. Esperamos que todas essas mudanças venham a contribuir para mudarmos, o mais rápido possível, a atual situação de nosso país.

Somente um novo ciclo de desenvolvimento, alicerçado por reformas profundas, será capaz de trazer oportunidades para quem, neste momento, se quer trabalho e renda possui. Nossa entidade considera fundamental que estas e outras medidas, como as reformas política e tributária, tragam o reequilíbrio e a estabilização do país.

Poliana de OliveiraPresidente da Gestão 2016/2017

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ESPECIAL - REFORMA TRABALHISTA

Reforma Trabalhista e os anseios pela modernização

Proposta pelo Governo Federal, a Reforma Trabalhista começou a ser discutida ainda no mês de dezembro de 2016. Mas o foco da matéria ganhou ênfase em março deste ano, quando definitivamente passou a ser pauta na Câmara dos Deputados, onde foi aprovada no último dia 26 de abril por 296 votos favoráveis e 177 contrários. Agora o projeto segue para o Senado Federal. Mas o que realmente vai mudar com a Reforma Trabalhista? O que será bom para os empregadores? E para os trabalhadores?

Em um encontro promovido pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, destacou que a modernização trabalhista está fixada em três eixos: consolidação de direitos, segurança jurídica às empresas e oportunidade de ocupação e renda

para todos. “Santa Catarina apresenta os melhores índices de desenvolvimento e os melhores números de empregabilidade, que servem de case para o resto do país e é por isso a importância de ouvir o pleito da classe empresarial do Estado e levar ao grupo de trabalho de modernização das leis trabalhistas”, ressalta.

Para a advogada maravilhense, Thaíse Zago Requia, o ponto fundamental da reforma trabalhista é a “flexibilização” das relações de trabalho. “Ou seja, a possibilidade das partes (empregador e empregado) de negociar as condições de trabalho, considerando-se, neste ponto, as especificidades regionais e do objeto fim da empresa. Esse é o modelo adotado pelas maiores economias mundiais, como Japão, EUA, Alemanha e França, onde se verifica a intervenção mínima do Estado, com uma política liberal econômica que

busca regulamentar as questões da forma menos controladora possível”, pontua, ressaltando ainda o grande número de processos trabalhistas que tramitam no Brasil, tornando-o campeão mundial.

A profissional destaca a importância da Reforma Trabalhista, relacionado ao período que foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Atualmente as relações de trabalho são muito diferentes daquelas mantidas na década de 40, de modo que a legislação precisa se atualizar para atender todos os setores da economia. A agricultura e a indústria modernizaram-se fundamentalmente. A prestação de serviços evolui muito rapidamente, surgiram os setores da tecnologia, marketing, relações essas que não existiam na década da criação da legislação e que, ainda hoje, passam por constantes transformações”, frisa.

Conforme Thaíse, o projeto da Reforma Trabalhista prevê os pontos que podem e os que não podem ser objeto de negociação, o que por si só, já garante ao trabalhador o resguardo de seus direitos fundamentais, previstos na Constituição Federal. A advogada destaca que incluem-se nos pontos que podem ser negociados, o parcelamento das férias em até três vezes, com pagamento proporcional aos respectivos períodos; a jornada de trabalho, com limitação de 12 horas diárias e 220 horas mensais; a participação nos lucros e resultados; a jornada em deslocamento; o intervalo entre jornadas; a extensão de acordo coletivo após a expiração; a entrada no Programa de Seguro-Emprego; o plano de cargos e salários; o banco de horas, garantido o acréscimo de 50% na hora extra; remuneração por produtividade; trabalho remoto; e registro de ponto.

A profissional ressalta que, por exemplo, embora a jornada de trabalho possa ser negociada e firmada entre as partes, há uma limitação para o horário de trabalho, o que demonstra, a proteção ao trabalhador. Outro ponto é o caso do Banco de Horas, onde fica garantido o acréscimo de 50% na hora extra. “Então, ainda que haja posições diversas, a reforma trabalhista não está suprimindo os direitos dos trabalhadores, mas sim, está se modernizando para uma legislação que precisa abranger as relações modernas de trabalho, onde os horários e a forma de trabalho são diferentes dependo da região e da atividade desempenhada”, pontua.

De outro lado, Thaíse destaca que os direitos – ditos fundamentais pela nossa Constituição Federal, não poderão ser objeto de negociação. “Assim, o FGTS; 13º salário; seguro-desemprego e salário-família

(benefícios previdenciários); remuneração da hora de 50% acima da hora normal; licença-maternidade de 120 dias; aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias e normas relativas à segurança e saúde do trabalhador não poderão sofrer qualquer alteração e, com relação à isso, deverá ser observada a legislação trabalhista”, explica.

Quanto aos acordos, pontos de discussão entre as classes, a advogada justifica que “não é um simples acordo verbal, mas sim, trata-se de um acordo que, para ter validade, precisa ser firmado entre os sindicatos - sindicato da categoria profissional do trabalhador e sindicato patronal -, aprovado, em assembleia, pelos trabalhadores. Então, qualquer acordo firmado, será aprovado pelos próprios trabalhadores que concordarão com as condições ali definidas”, salienta.

O que pode mudar?

6 CDL & Associaçāo Empresarial de Maravilha - Maio/Junho 2017

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ESPECIAL - REFORMA TRABALHISTA

Para o Sindicato dos Empregados no Comércio do Extremo-Oeste de Santa Catarina (Seceosc) se aprovado, da maneira que foi apresentado, o projeto da Reforma Trabalhista irá gerar muitas perdas a classe trabalhadora, deixando na informalidade milhões de trabalhadores, além dos que já existem. A presidente do Seceosc, Ivanir Maria Reisdorfer, destaca que o Sindicato é contra. “O governo e os empresários alegam que a lei como está hoje, gera insegurança jurídica, levando a muitos processos trabalhistas. Entendemos que na prática o que querem é tornar lei o que no dia a dia vem fazendo errado. Ou seja, não cumprem a legislação trabalhista, e para se safar dos processos querem que o erro que praticam vire lei. É ilusão dizer que as mudanças vão amenizar isso, muito pelo contrário”, pontua.

Para Ivanir, os empresários acreditam

que a Reforma é viável, mas irão mudar de opinião. “Imaginem o seguinte cenário: vão vender para quem? Com que dinheiro o povo, os trabalhadores vão comprar, se não tem nada garantido para o dia seguinte? Aumento da marginalidade, assaltos, roubos forçados pela necessidade de manter as famílias, o estudo, medicação e assim por diante. Não se pode citar exemplos de outros países como forma de convencimento, sendo que vivemos num país totalmente diferente culturalmente, tanto na política quanto na exploração do capital trabalho”, justifica.

A presidente do Seceosc cita que os sindicatos não estão sozinhos contra a Reforma Trabalhista. “O próprio Ministério Público, a Ordem dos Advogados, Ministério do Trabalho, juízes, promotores, economistas estão fazendo campanha contra as reformas. Então com certeza deve ter alguma coisa errada

no encaminhamento do governo e dos deputados, pois não é possível que todas as instituições do país se posicionem contra algo que, dizem ser bom”, salienta.

“Para os políticos e governo descomprometidos com bem-estar de seu povo, é muito mais simples tirar direitos do que cortar suas próprias mordomias. É mais fácil cobrar dos pequenos empresários do que cobrar das grandes empresas devedoras de impostos que somam milhões de reais. É muito mais fácil para eles jogar os trabalhadores contra os sindicatos quando dizem que os sindicalistas estão preocupados com o fim do imposto sindical, e não com os direitos dos trabalhadores, pois essa é a índole desses políticos, jogam com as moções e com as vidas do povo como se não dependessem também de trabalhadores para manter suas empresas”, avalia Ivanir.

Sindicatos são contra a Reforma

E os nossos empresários, o que pensam?

Em meio a tantas opiniões, citações e debates do que pode ou não ser bom com a Reforma Trabalhista, tanto para empregadores quanto para colaboradores, o empresário associado à CDL e Associação Empresarial de Maravilha, Amarildo Estefano, destaca ser favorável. “Sem ela o Brasil perde em competitividade e corre risco de transferir boa parte das oportunidades de trabalho para outros países cujas legislações modernizadas oferecem segurança ao empregador e verdadeiramente asseguram os direitos dos trabalhadores. Aqui, basta ver que diariamente são ajuizadas mais de onze mil novas ações com reclamatórias trabalhistas. Se a lei fosse boa não teríamos tantas discussões judiciais”, pontua.

O empresário, Maycon Bernardi, também apoia da Reforma Trabalhista. “Na minha visão, a atual CLT está defasada. Na época em que ela foi criada

possivelmente ela atendia aos interesses da maioria, porém na atual conjuntura de trabalho, acredito que ela precisa ser modernizada. Hoje já se fala em home office (trabalho em casa), jornadas intermitentes, jornada escalonada, entre outras modalidades”, cita.

Para Estefano, muitas dificuldades e elevados custos são resultantes da atual legislação, e que, muitas vezes, patrão e empregado querem, mas a lei não permite. “O governo gasta demais, errado e ainda rouba muito, e transfere a conta para o empresariado pagar, e, nossos legisladores, na sua grande maioria, sequer discutem com a sociedade o que de fato ela espera com relação a tudo isso”, ressalta. “Sou favorável a todas as reformas, além da trabalhista, a política, tributária, previdenciária e chego a pensar até num novo regime de governo. Não suporto mais tanta corrupção e a sociedade assistindo passivamente como há muitos anos vem

ocorrendo. Infelizmente pela má postura e atuação de nossos governantes, criou-se no Brasil uma cultura de aversão a mudanças e mesmo quando estas representam o óbvio, justo e necessário, encontram fortes e infundadas resistências. Ninguém, falando aqui como patrão, quer tirar direitos de trabalhadores. Precisamos de segurança, menos burocracia e mais liberdade de negociação”, justifica.

Bernardi, por sua vez, destaca que a oportunidade de negociação entre empregados e empregadores é benéfica para ambos. “Até onde eu tenho conhecimento, as mudanças propostas não tem o intuito de prejudicar a classe trabalhadora ou empresarial, mas sim permitir flexibilizar os contratos de trabalhos entre empregados e empregadores. Como sempre diz o meu pai, o mundo não para, e precisamos nos adaptar as mudanças que ocorrem a nossa volta”, frisa.

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ESPECIAL - REFORMA TRABALHISTA

Deputado federal destacapontos principais do projeto

O deputado federal, Celso Maldaner (PMDB/SC), explica que o relatório da Reforma Trabalhista - PL 6787/16 foi construído por meio de 16 audiências, além de muitos debates técnicos e encontros setoriais no âmbito da Comissão Especial criada para debater o tema. Pela importância do assunto, o relatório contou com a apresentação de mais de 840 emendas. Destas, 44 foram apresentadas por Maldaner, membro titular da comissão, e 21 acatadas no relatório final.

Dentre as emendas de Maldaner estão à ampliação do trabalho temporário, a ampliação da validade dos acordos coletivos e a desburocratização da relação de emprego. “Todos os direitos serão respeitados e com ela queremos garantir a geração de empregos. Na proposta, estamos valorizando a negociação coletiva com autonomia dos acordos com participação dos sindicatos e acabando com mais de quatro milhões de ações trabalhistas por ano, dando mais segurança jurídica, onde o negociado terá valor sobre o legislado”, defende.

Dentre os principais destaques, Maldaner cita: 1- Todos os direitos serão respeitados e consolidados, garantindo a geração de empregos; 2- Prazo de 18 meses para impedir troca de empregados formalizados por terceirizados;3- Garantia de condições entre terceirizados e formalizados no ambiente de trabalho; (saúde, alimentação, higiene, transporte, entre outros). 4- Fim da obrigatoriedade do pagamento pelas empresas das chamadas horas “in itinere”, (tempo de transporte fornecido pelo empregador até o local de trabalho);5- No trabalho intermitente, pode haver a prestação de serviços de forma descontínua, alternando períodos em dia e hora, cabendo ao empregado o pagamento pelas horas efetivamente trabalhadas (ex: garçons);6- Fim da contribuição sindical obrigatória; 7- Força de lei aos acordos coletivos firmados entre sindicatos e empresas, onde o negociado terá valor sobre o legislado.8- Prazo estabelecido de 15 dias para o Juiz do Trabalho homologar o acordo;9- Fixação de valores mínimo e máximo para ações de dano moral;10- Corresponsabilidade de ambas as partes, inclusive nas ações trabalhistas por parte de advogados e reclamantes nos custos processuais.

Federações defendem Reforma Trabalhista

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), bem como a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), as quais a CDL e Associação Empresarial de Maravilha é filiada, são favoráveis a Reforma Trabalhista. O presidente da FCDL, Ivan Roberto Tauffer, pontua que “quando a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi promulgada pelo então presidente Getúlio Vargas, em 1943, o Brasil era um país agrário, de maioria analfabeta e os direitos dos trabalhadores eram difusos e de acordo com distintas legislações”.

Desta forma, Tauffer acredita que existe uma grande defasagem nas leis trabalhistas. “O mundo mudou muito neste período – e mais radicalmente nos últimos 30 anos, com o advento das tecnologias de informação e de uma nova geração de empreendedores, que dependem menos dos bens de capital e mais da criatividade para chegar ao topo da pirâmide social”, comenta.

De acordo com o presidente da Facisc, Ernesto Reck, o principal ponto do Projeto de Lei é a ampliação do “negociado sobre o legislado”, fundamental para que o empresariado brasileiro possa modernizar suas relações diárias com os trabalhadores. “O nosso objetivo é pensar na geração de emprego e ao mesmo tempo dar segurança jurídica ao empresário. Neste sentido, defendemos que a convenção coletiva deva prevalecer sobre a lei”, afirma. “Será benéfico tanto para o empresário quanto para o trabalhador acordar, por exemplo, sobre períodos de férias, horários de trabalhos, ou seja, negociações que convém a cada região brasileira, já que cada uma possui suas peculiaridades”, complementa.

CDL e Associação Empresarial de Maravilha apoiam a modernização das leis trabalhistas

Diante da informatização do mundo moderno e do crescimento acelerado de nossas culturas, com as novas e diferentes formas de trabalho, não podemos admitir que uma legislação de 1943 venha reger todas as relações trabalhistas vigentes no século XXI. Assim podemos afirmar que a legislação trabalhista não acompanhou as mudanças que ocorreram e que da forma que está sendo aplicada inibe investimentos, desmotiva e onera a classe empresarial.

Diante desta desatualização das leis trabalhistas, do cenário econômico com investimentos tímidos e geração de empregos altamente prejudicada, a CDL e Associação Empresarial entende que são urgentes e necessárias as reformas que estão sendo analisadas pelo Senado Nacional, pois as atuais não correspondem e nem atendem os anseios dos brasileiros. Se aprovadas, acreditamos que as medidas vão influenciar positivamente a geração de empregos e o empreendedorismo que estão extremamente desencorajados no Brasil.

Apoiamos a Reforma Trabalhista e com a atualização das normas iremos gerar um impulso na economia, garantindo às empresas maior competitividade e, em longo prazo, um crescimento acelerado. Reflexo disso será a manutenção dos empregos atuais e geração de novos postos de trabalho. Cabe mencionar que os direitos constitucionais trabalhistas, elencados no artigo 7 ̊da Constituição Federal, não sofrem qualquer mitigação, sendo mantidos pela atual proposta de reforma da legislação. Reconhecemos a atitude corajosa de muitos deputados que tem demonstrado seu apoio à classe geradora de empregos, buscando soluções legislativas que impulsionem o crescimento econômico e não burocratizem ainda mais este processo. A exemplo do deputado federal maravilhense Celso Maldaner e demais que votaram para a aprovação do projeto na Câmara dos Deputados, pedimos aos senadores catarinenses que trabalhem a favor da Reforma Trabalhista.

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NÚCLEO DAS IMOBILIÁRIAS E CORRETORES DE IMÓVEIS

A importância do corretor de imóveis nas transações imobiliárias

A figura do corretor de imóveis surgiu no século XX, durante o governo de Getúlio Vargas, quando foram criadas as primeiras leis trabalhistas. Hoje, ela é regulamentada e o exercício ilegal da profissão é crime. No Brasil, somente o corretor de imóveis é autorizado a intermediar transações imobiliárias, como estabelece a legislação que regulamentou a profissão (Lei 6.530/78 e Decreto 81.871/78). Mas não é apenas a determinação legal que faz este profissional ser essencial na hora em que você quer comprar, vender ou alugar um imóvel.

Bem diferente do passado, quando lhe bastava ser um bom vendedor, hoje ele precisa entender de todos os aspectos da gestão imobiliária: conhecer as variadas formas de financiamento habitacional, estar atualizado com as mudanças na legislação, ter amplo domínio do mercado e suas transformações, estar inserido e participando na comunidade como um agente imobiliário de respeito.

O corretor é um profissional pronto para compreender as suas necessidades, cada vez mais qualificado, ele vai usar seus conhecimentos para orientá-lo, fornecer com clareza informações precisas e alertá-lo sobre qualquer possível risco, tornando a negociação mais segura. A imobiliária e/ou o corretor têm a responsabilidade de pesquisar e apresentar o imóvel aos interessados, facilitando o nem sempre simples encontro da moradia ideal. Eles também têm a obrigação de assessorar as partes em toda transação imobiliária até o seu desfecho.

Em Maravilha existe o núcleo dos corretores de imóveis, vinculado a Associação Empresarial, além de estarem atualizados, participam cada vez mais no desenvolvimento da comunidade, prestando também um melhor trabalho aos seus clientes, tanto na divulgação e venda como na garantia dos bons negócios imobiliários.

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MECANISMOS DE RESULTADO

Novas ferramentas de gestão de crediário darão mais garantia aos empresários

O sistema do SPC, por meio da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), está disponibilizando aos seus usuários um conjunto de ferramentas para gestão de crediário e vendas a prazo: o CDL Mais Crédito. De acordo com o especialista em crédito e cobrança da FCDL/SC, Valdemir Manoel da Silva, o crediário ainda é uma das mais poderosas ações de marketing em se tratando de varejo, sendo assim o CDL Mais Crédito vem ao encontro da grande necessidade dos varejistas, que é vender mais e fidelizar clientes, porém com garantia de liquidez e com bons mecanismos de gestão e garantias para cobrança em caso de inadimplência.

Da Silva ressalta que uma das funcionalidades do CDL Mais Crédito, o Controle de Crediário, já está disponível e seu acesso é gratuito. Esta ferramenta é indicada, principalmente para quem ainda realiza um controle de maneira mais rudimentar, com o fichário ou

a caderneta, e também para quem utiliza planilhas eletrônicas que são trabalhosas de serem preenchidas, e para varejistas que ainda precisam preencher notas promissórias manualmente. “Esta ferramenta disponibiliza a nota promissória diretamente do sistema do SPC e ao mesmo tempo já faz o controle, pois transfere a ficha do cliente para dentro do sistema”, frisa.

O especialista ressalta que o sistema é de fácil utilização, e o usuário poderá optar em imprimir somente a nota promissória ou também um carnê, que está disponível no mesmo acesso. “Assim ele poderá controlar pelo sistema quanto o cliente tem para pagar e quanto já está pago. Caso o pagamento seja feito com atraso o juro é calculado automaticamente e, se o pagamento for feito em valor maior que a parcela, o saldo é creditado na próxima prestação”, esclarece.

Com esta ferramenta o sistema

calcula automaticamente o valor de cada parcela, e quando realizado o pagamento gera um comprovante, tanto para a empresa quanto para o cliente, os quais podem ser impressos para controle e comprovação futura. “A principal vantagem é o controle que o empresário passa a ter. A segunda maior vantagem é a garantia, pois uma nota promissória é um documento que pode facilmente ser executado, inclusive com protesto em cartório, aumentando muito as chances de recebimento. O CDL Mais Crédito e suas ferramentas também trarão benefícios ao consumidor, entre os quais destacam-se a maior facilidade e agilidade na aprovação de cadastros, pois quando um usuário preencher o cadastro de um cliente, ele automaticamente estará disponível para toda a rede de mais de 40 mil usuários do SPC/SC e, quando este consumidor for a outra loja que utiliza as ferramentas do CDL Mais Crédito também, o cadastro já estará pré-aprovado”, salienta.

Perguntas como: Quanto tempo o cliente está naquele endereço? Quanto tempo ele está naquele trabalho? Qual é a renda dele? O cliente tem outras dívidas?, serão utilizadas pelo o Analisador de Crédito, ferramenta que compõe o CDL Mais Crédito. “Trata-se de uma decisor eletrônico, no qual o usuário informará os dados da venda que pretende realizar. Quanto mais completo for o preenchimento, maior segurança e assertividade terá na resposta, pois o

Analisador de Crédito irá considerar todos estes dados, juntamente com aqueles já disponíveis no SPC, bem como o perfil histórico do consumidor, fazendo assim uma análise completa, recomendando ou não a venda, bem como as condições mais indicadas para a proposta”, explica Da Silva. Hoje uma consulta de SPC apenas informa se consta ou não algum débito no cadastro do CPF do cliente.

Conforme Da Silva, para o futuro, por meio do pagamento de uma taxa, o

sistema também disponibilizará a garantia, ou seja, se a venda for liberada pelo sistema e o cliente não pagar, o SPC reembolsará o lojista usuário. “E se o associado quiser dispor antecipadamente dos valores que tem a receber, o SPC antecipará estes valores para que ele possa usar para algum investimento ou fluxo de caixa, por meio do pagamento de uma taxa menor que as de mercado”, explica, destacando que a cobrança será feita conforme o uso pelo associado.

Analisador de crédito

10 CDL & Associaçāo Empresarial de Maravilha - Maio/Junho 2017

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NÚCLEO DOS ARQUITETOS URB. E ENGENHEIROS CIVIS

Do projetoà obra

Segundo pesquisa atual 85,4% das reformas e construções particulares no Brasil são feitas sem assistência de um profissional especializado em desrespeito às leis vigentes, ao mesmo tempo estes serviços são vistos como caros, embora representem cerca de 10% do custo final da obra.

O projeto arquitetônico é fundamental ao se pensar em construir ou reformar. Ao definir a melhor utilização dos espaços, dimensões e especificações técnicas, gera economia e valorização do imóvel. Sem orientação técnica geralmente são maiores os gastos e os resultados frustrantes.

Afinal, quem devo contratar? Arquiteto ou Engenheiro Civil? O arquiteto e o engenheiro civil podem elaborar, executar e fiscalizar as obras, entretanto, cada um atua melhor em um aspecto especifico da construção.

O arquiteto elabora projetos que contemplem necessidades e preferências dos clientes, organiza espaços segundo critérios estéticos, de conforto e funcionalidade, determina materiais perante o uso do imóvel, ventilação, iluminação e acústica, desenvolve projetos de design de interiores, mobiliário, decoração, paisagismo e urbanismo.

Já o engenheiro civil, dedica-se aos cálculos necessários para concretizar o trabalho do arquiteto com segurança, analisa forças e cargas da edificação, capacidade de suporte do solo, dimensiona fundações, pilares e vigas e especifica materiais a serem utilizados na obra. Normalmente é ele que acompanha o desenvolvimento da obra conforme as normas técnicas.

Atuando com focos diferentes, mas com atribuições semelhantes, a contratação dos dois profissionais determina a qualidade da obra. Assim, é preferível que o arquiteto e o engenheiro civil atuem no desenvolvimento do projeto, pois o serviço especializado de cada um faz grande diferença no resultado final.

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NÚCLEO DO JOVEM EMPREENDEDOR

Por que ser um nucleado?

Uma das perguntas mais frequentes que ocorrem quando se conversa com alguém pela primeira vez é: o que você faz da vida? Aí você responde que estuda, trabalha e participa do Núcleo do Jovem Empreendedor, ou seja, que você é um nucleado. Mas afinal, o que é ser nucleado?; O que é participar de um núcleo jovem?; O que se ganha para/com isso?

Pela cultura associativista, um núcleo surge da união de vários empresários do mesmo segmento, ou de segmentos diferentes, como é o caso do Núcleo do Jovem Empreendedor (NJE). E no NJE, além dos empreendedores, participam os também intraempreendedoes, aqueles que buscam fazer a diferença dentro das organizações já estabelecidas.

Reunir essas cabeças jovens e cheias de ideias é fantástico! A energia e a vontade de mudar resultam em ações e promoções significativas, tanto para o grupo quanto para a comunidade.

E quando essa reunião é a nível Estadual?; E quando se tem a oportunidade de conhecer outros jovens com o mesmo pensamento, e debater assuntos importantes?; E quando é possível realizar negócios?; E quando se podem fazer missões internacionais?

Participar do núcleo do jovem é trabalhar em prol de si, da sua empresa, da equipe, é ser voluntário. Mas se ganha muito mais do que dinheiro: se ganha rede de contatos, rede de negócios, amigos, novos ideais, conquistas, se conhece lugares diferentes. A mente se abre para um turbilhão de emoções e ações jamais vistas, mostrando para outras cidades e regiões que é possível sim, lutar por algo que acha que valha a pena. Que se pode aprender e muito com o seu concorrente, que ali dentro do núcleo são apenas duas pessoas buscando um novo caminho para as suas empresas e aprendendo lado a lado o que fazer e o que evitar.

O Núcleo do Jovem Empreendedor é também um ato de amor e coragem, pois só quem busca e faz sabe o quão gratificante é fazer parte!

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CARREIRA

Hei, você está preparado para mudanças?

No cenário atual de múltiplas concorrências, informações instantâneas e democráticas, a guerra entre as marcas é cada vez mais acirrada pela conquista da mente dos consumidores, a constante transformação no modo de fazer negócios tem afetado organizações, surgindo novos modelos de gerenciar, liderar e treinar.

A competitividade colabora para que a capacidade em organização e cumprir com êxito as expectativas dos clientes, afim de obtenção de uma rentabilidade igual ou superior aos rivais no mercado e a lucratividade das organizações atualmente não estão mais sendo decididas somente por máquinas ou pela tecnologia, ou ainda, pela capacidade de produção e flexibilidade de processos, mas, pelas pessoas que trabalham nessas organizações.

Diversas pessoas não percebem o que está acontecendo até que essas mesmas mudanças já os tenha atingido: sua área foi destituída, sua função como está? O produto de sua empresa se tornou ultrapassado, seu segmento de mercado não tem mais a mesma

capacidade de venda, seus clientes deixaram de ser fiéis há muito tempo, foram fiéis? Sentiu se em alguma dessas opções? Pois é, é assim que a maioria se sente quando se coloca diante de um mercado altamente rotativo e com inovações de toda ordem surgindo como pipocas na panela.

A questão é que, nem as pessoas, nem as empresas estão preparadas para mudanças o tempo todo. Erguemos barreiras contra as mudanças e não preparamos nosso time para refletir sobre as oportunidades de melhoria, inovação e quebra de muros.

O treinamento é crucial para as mudanças; deve ser um processo contínuo e não um episódio uma vez por ano. Muitos executivos falham neste ponto, quando fazem do treinamento apenas um ato. O treinamento deve adquirir caráter permanente porque se torna um trunfo para as mudanças. O profissional que está sempre em treinamento consegue parar por algumas horas fora da rotina, para repensar sua posição, seu produto, sua direção.

O treinamento cria o hábito da

reciclagem automática e projeta às possibilidades futuras. O líder e a equipe que valorizam o treinamento estarão sempre numa posição de guardião, o que sem dúvida se constitui em um saldo positivo permanente para a organização.

Ao provocarmos estas pessoas com treinamento contínuo, acendemos a chama do saber e do querer saber, passam a buscar alta performance, passam a trazer melhores resultados, maior alcance e menor custo operacional. Neste cenário atual de múltiplas concorrências informações, esta geração quer economizar recursos, ter melhores práticas e crescer rápido na trajetória profissional e isso passa a ser um diferencial sustentável para todos, inclusive o enraizamento organizacional como a manutenção de seu emprego por mais tempo.

A preparação para a mudança é essencial para garantir a sobrevivência e funcionamento das empresas, seja em momentos de constituição ou consolidação. E você já pensou se está preparado para mudanças, espalhando visão e energia?

Odimar Ferraz Misselé agente de relacionamento com o

mercado da Fiesc – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina,

e também professor universitário.Foto: arquivo pessoal.

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VITRINE

A JJ Instalações Comerciais Eireli Ltda é um grande complexo industrial e corporativo. Suas instalações compreendem uma área de 35.000m², sendo 20.000 m² construídos e dotados de equipamentos com tecnologia de ponta, que permitem assegurar qualidade e acabamentos perfeitos aos produtos. “Somos uma indústria moderna, especializada em instalações comerciais para atender pequenos, médios e grandes empreendimentos, em todo o território nacional e no Mercosul”, frisam os proprietários, Jalvir Rodrigues e Thiago Simon.

Instalada na Avenida Araucária, 1.205, Centro de Maravilha, a JJ Instalações Comerciais conta com 145 colaboradores, e oferece soluções de armazenagem e exposição cada vez mais adaptadas a real necessidade do cliente. “A inovação tecnológica e o acompanhamento das tendências principalmente voltadas e economia de energia e proteção ambiental são fatores que na visão da empresa são fundamentais para se manter no mercado”, pontuam.

De acordo com a direção, atualmente a empresa possui a entrega mais rápida do Brasil, todos os produtos passam pelo rigoroso controle de qualidade e são certificados pela Portaria 371 do Inmetro que garante alto rendimento, maior durabilidade e redução nos custos operacionais do cliente como o de energia elétrica.

A JJ fabrica soluções inovadoras em equipamentos expositores secos e

refrigerados como: gôndolas, check-outs, balcões, fruteiras, adegas, sistemas de armazenagem e todos os tipos de soluções tanto no ramo de supermercados, como lojas de materiais de construção, bazares, lojas de conveniência, padarias, indústrias, entre outros. Os produtos da empresa são comercializados por meio de representantes terceirizados espalhados em todo Brasil e vários países do exterior.

Rodrigues e Simon ressaltam que os materiais utilizados nos produtos JJ são de altíssima qualidade e são resultados de estudos específicos da engenharia antes da aprovação para aquisição. “Nossa dedicação também é destinada à preservação do meio ambiente, com o uso de gases ecológicos em nossos sistemas de refrigeração e o desenvolvimento de uma linha inteira de equipamentos com baixo consumo de energia e maior durabilidade certificada pelo Inmetro. Além de cuidar da nossa responsabilidade, ainda ajudamos nossos clientes a reduzirem o consumo de energia e seus custos operacionais, fazendo suas empresas mais verdes e ecologicamente corretas”, frisam.

Tecnologia de ponta resulta em produtos de qualidade

JJ Instalações Comerciais conta com 35.000 m² de área construída

Materiais utilizados são de altíssima qualidade e

resultado de estudos específicos da engenharia

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VITRINE

De acordo com os proprietários o crescimento e a manutenção de uma empresa implicam em desafios constantes, principalmente em dificuldades de gestão, por isso acreditam que é importante ter uma equipe de profissionais capacitados e engajados com os mesmos propósitos para que os resultados sejam conquistados. “Os estudos constantes na evolução dos produtos através de processos com desenvolvimento tecnológico possuem um custo operacional alto que demandam da empresa uma atenção especial, por isso são pautas presentes diariamente”, destacam. “Ressalta-se também, as dificuldades comuns de todos as empresa

brasileiras, advindas da burocracia imposta pelo Estado, alta carga tributária, falta de mão de obra qualificada e dificuldades logísticas, dadas as dimensões do país”, pontuam.

Para um futuro próximo a JJ espera alcançar o status de empresa do segmento com a maior tecnologia empregada da América Latina, tanto nos produtos quanto nos processos de produção. Para isso tem feito vários investimentos em maquinários de ponta, desenvolvimento de produtos com alto nível tecnológico empregado visando redução de custos e melhoria na armazenagem aos clientes, profissionalização da gestão com ênfase em resultados e melhorias nos

processos de produção e gerenciais. “Esperamos um ano desafiador, mas com um crescimento solido e sustentável, pois vemos um futuro próspero para a empresa”, frisam Rodrigues e Simon.

Para a expansão da empresa, a direção acredita que seria importante o fomento de cursos técnicos voltados a capacitação de mão de obra profissionalizada, entre outros, fatores que poderiam ser disponibilizados e/ou viabilizados pelo município, como incentivo ao desenvolvimento local. “Também são necessários melhorias na infraestrutura, principalmente na BR-282 para facilitar as operações logísticas”, ressaltam.

Expansão

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AL-INVEST

Facisc prepara ações para capacitar empresas com apoio da União Europeia

O Al-Invest 5.0 é um programa de parceria da União Europeia com a América Latina que tem por objetivo a redução da pobreza na região e melhoria na produção de 27 mil micro, pequenas e médias empresas. O objetivo é beneficiar 16 países em quatro anos com o financiamento de 25 milhões de euros. A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) foi uma das 26 iniciativas aprovadas entre as 124 propostas do mundo todo.

O Projeto trabalhará para promover a criação de mecanismos de associativismo entre as empresas, o envolvimento da gestão empresarial, competências empresariais, gestão da qualidade, desenvolvimento da oferta competitiva e o empoderamento das mulheres. Prevê também o desenvolvimento da América Latina por meio da conexão entre as empresas, ou

seja, um crescimento integrado para a coesão social.

Na prática a Facisc vai desenvolver metodologias para empresas e organizações empresariais, capacitações, criação de redes colaborativas com o fortalecimento dos núcleos do Programa Empreender, que reúne atualmente cerca de 7.209 mil empresas em 502 núcleos, uma plataforma web para conectar as empresas que atuam no Sistema Facisc, capacitações para participação em licitações, para gestão empresarial, realização de rodada de negócios, feiras, missões internacionais, e aumento da capacidade de acesso a financiamentos.

O empoderamento da mulher também será trabalhado através de ações que fortaleçam o Conselho Estadual da Mulher Empresária e os núcleos de mulher, que reúnem cerca de 1 mil mulheres empresárias só em

Santa Catarina. Entre essas ações, serão realizados treinamentos voltados para formação de lideranças empresariais e políticas. No Programa Empreender, num universo de 6 mil empresários, 42% são mulheres.

“O recurso do Al Invest será um meio para alavancar essa transformação de produtividade que precisamos, servirá para criarmos inúmeras estratégias. O primeiro elemento do nosso projeto a Facisc já possui, que é a conexão entre as empresas, através do Programa Empreender e do CEME, mas para que elas possam crescer e continuar gerando fluxo permanente para a entrada de capital intelectual e financeiro é preciso de assistência técnica. Para isso, uma das bases de apoio para essa realização será por meio de especialistas renomados das principais instituições europeias”, afirma o presidente da Facisc, Ernesto Reck.

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AL-INVEST

Nos últimos anos, a América Latina vem crescendo sem que se perceba um correspondente aumento de produtividade empresarial. Tal fato provoca um fenômeno de degradação da base de sustentação econômica da região, gerando pobreza e indigência. Segundo mostra a evolução do Coeficiente de Gini (que mede o índice de desigualdade de renda nos países), a América Latina é hoje uma região mais desigual do que a Ásia ou a África.

O Brasil era o grande pulmão econômico da América Latina porque era um dos grandes exportadores de commodities. Contudo, outros continentes foram se especializando e se tornando concorrente direto. Isso ocasionou a diminuição nos preços das commodities, que começou em 2011 e coincide com o início da desaceleração da economia chinesa. E como o Brasil exporta bem mais do que importa estes tipos de produtos, a diminuição do preço afeta a economia do país.

“O cenário macro econômico está mais complexo e nós decrescemos pelo segundo ano consecutivo em termos de PIB e isso gera desaceleração econômica, aumenta a desigualdade e a dificuldade de

gerar novos postos de trabalho. Por outro lado, vivemos um paradoxo, o Brasil é a oitava maior economia mundial, mas todo este recurso não é capaz de promover uma transformação positiva. Uma das formas de solucionar esse problema é trabalhar a linha da responsabilidade socioempresarial nas nossas ACIs”, destaca o vice-presidente André Armin Odebrecht.

Segundo o consultor da Facisc, Rodrigo Carrijo, as ações elaboradas pela entidade fortalecem a conexão entre as empresas, incentivam o desenvolvimento de competências técnicas e empoderam empresários para a busca da sustentabilidade de seus negócios. “Todas essas ações proporcionarão uma evolução significativa da própria Federação, que estará, pela primeira vez, trabalhando

lado a lado com instituições mundiais, como Câmera de Comércio de Paris, Eurochambres, e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)”, enfatiza.

Por tudo isso, a União Europeia apoia o fortalecimento do tecido institucional da Facisc e das outras demais 26 instituições para promover o desenvolvimento, melhorar a economia, gerar emprego e fazer com que o cidadão possa ter o seu próprio sustento na América Latina. A Confederação das Federações de Associações Empresariais do Brasil (CACB) faz parte do consórcio executor do AL-Invest 5.0, que é formado por 11 organizações internacionais e coordenado pela Câmara de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo de Santa Cruz da Bolívia (CAINCO).

Indicadores

A Facisc disponibilizou aos empresários do Programa Empreender um formulário virtual para montar uma linha de base e realizar diagnóstico da situação das empresas catarinenses que servirá como referência para tomadas de decisões nos próximos anos. O diagnóstico será encaminhado ao programa de cooperação internacional Al Invest 5.0. Mais informações com o setor de Projetos da Facisc.

Perfil empresarial

Eventos realizados pela Facisc apoiados pelo Al-

Invest - Convenção das Soluções Empresariais

Facisc na presença do diretor executivo Gilson Zimmermman

participa da Academia Al-Invest, no Peru

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NÚCLEO DOS PROFISSIONAIS CONTÁBEIS

Nova fase da concorrência leal começaem maio

A partir deste mês, a Secretaria da Fazenda de Santa Catarina deflagra nova etapa da Operação Concorrência Leal, relativa à movimentação registrada nos anos de 2013, 2014 e 2015. Para explicar como serão os procedimentos, o coordenador do GESSimples, Luiz Carlos de Lima Feitoza, reuniu-se com representantes das entidades contábeis catarinenses no dia 31/03/2017. Para ele, os profissionais da contabilidade são de fundamental importância para esclarecer os contribuintes e também apresentar sugestões.

Ao todo, foram selecionadas 26,1 mil empresas, que serão intimadas por meio do DTE a apresentarem informações do balanço patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), com o objetivo de sanar inconsistências verificadas pelo sistema quando do cruzamento de dados. “Os contadores receberão pelo S@T a listagem das empresas intimadas e será concedido um prazo de dois meses, improrrogável”, alertou Feitoza.

Esgotado o prazo de 60 dias, a Fazenda processará novamente as informações e apresentará a lista das empresas com pendências definitivas.

Na apresentação, a SEFAZ também apresentou dados como:• Estão buscando um relatório junto ao DETRAN com

informações de gravames;• No início de maio as empresas receberão termo de início de

acompanhamento;• O ciente dar-se-á no acesso ao Portal do Simples Nacional

ou em 45 dias, caso não acesse o portal;• As informações serão por meio do SAT.A SEFAZ também está com outro importante projeto neste ano.

Este projeto contempla a criação de um novo grupo qualificado de colaboradores, que são especialistas em cruzamento de dados, onde as empresas normais também passarão a fazer parte da Operação Concorrência Leal.

*Fontes: fecontesc.org.br / crcsc.org.br

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SAÚDE E BEM-ESTAR

Pamela Piazzoloé cirurgiã dentista formada pela UNIPAR

de Cascavel (PR); Pós graduanda em Ortodontia e aluna da turma de Iniciação Cientifica em pesquisas Odontológicas na Ceosp - Instituto de Ciência e tecnologia

de Chapecó; Capacitada em botox e preenchimento fácil também pela Ceosp.

Aparelhos dentais:uma questão de saúde

O tratamento ortodôntico, popular aparelho dental, serve para alinhar e acomodar os dentes na arcada dentária. “Tem como função movimentar o dente e deixar o sorriso mais bonito e harmônico de acordo com o perfil facial de cada paciente”, explica a cirurgiã-dentista, Pamela Piazzolo.

Conforme Pamela, visto por muitos, como um acessório, sua função vai muito além disso. “Ele trata a saúde dentária como um todo, melhorando a mastigação, fonação e estética”, pontua.

Dúvidas frequentes

Quanto tempo dura um tratamento ortodôntico? “Depende. Tratamentos com aparelho dental em crianças e adolescentes podem ser mais rápidos, já em adultos o tempo para este tratamento varia de 18 a 48 meses. O tempo pode ser previsto através da documentação ortodôntica, mas nunca há uma certeza absoluta de quantos meses serão necessários para as movimentações”.

Todos podem usar aparelho dental? “Grande parte da população necessita de aparelho dental, mas nem todos podem estar utilizando esta técnica, há alguns casos, por exemplo, que só podem

ser resolvidos com cirurgias, outros é contra indicado por problemas do osso que sustenta o dente. Por isso é muito importante o paciente passar por um exame clínico detalhado antes de ser submetido a ortodontia”.

Aparelho dental dói? “O tratamento com aparelho dental causa desconforto, muitas vezes logo após as manutenções, que são feitas geralmente uma vez ao mês. Mas vamos lembrar que é um tratamento de saúde oral, durante o tratamento vai haver desconforto, mas o resultado vale a pena”.

Quais os principais cuidados durante este tratamento? “Como citado, aparelho dental é um tratamento de saúde, então, durante o tempo que o paciente estiver submetido a ortodontia, deverá seguir alguns cuidados básicos, para assim, a conduta do tratamento não ser comprometida”. Dentre eles:- Cuidados na alimentação: Mastigar coisas duras como amendoim, bala, pão torrado, entre outros, provocam a quebra das peças do aparelho, acarretando em prejuízo para o paciente e dentista, atrasando o tempo do tratamento, pois muitas vezes as quebras impedem a evolução dos fios utilizados para a

movimentação, assim diminuindo a efetividade do tratamento.- Cuidados na higiene bucal: Nesta fase, os cuidados com a higiene bucal devem ser redobrados, pois agora há muito mais acúmulo de alimento e placa bacteriana nas arcadas, não deve ser negligenciado nenhuma etapa de higiene oral: escovação e fio dental. - Cuidados com fios e pecinhas soltas: Sempre que soltar um fio ou bráquete, deve-se entrar em contato com o dentista, para o mesmo solucionar o problema, evitando cortes e aftas na cavidade oral.

“Mais importante que os cuidados básicos, a regularidade das manutenções devem ser respeitadas. Tem que ser feita no mínimo uma vez ao mês, salvo alguns aparelhos diferenciados que requerem manutenções bimestrais ou até em mais meses. Mas o aparelho convencional precisa das manutenções de acordo com as orientações do dentista. Nunca deixe seu tratamento ortodôntico parado, sem consultas. Os danos deste descaso sempre são maiores e muitas vezes irreversíveis”, frisa Pamela.

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INOVAÇÃO E VENDAS

Como desenvolveruma cultura deinovação no varejo?

De um lado, os lojistas se sentem pressionados com a concorrência que aumenta a cada dia e, de outro, a crise econômica que aperta cada vez mais. Nesse cenário, inovar constantemente passou a ser uma necessidade para a sobrevivência de muitas lojas que atuam no varejo.

Inovar no varejo significa, em primeiro lugar, entender as novas necessidades dos clientes e ajustar-se a elas, de forma a atrair, fidelizar, a fim de aumentar o faturamento. Nesse novo cenário, empresas que adotam políticas e uma cultura de inovação podem sair na frente, pois farão do processo de inovação algo permanente em suas empresas.

Entretanto, falar sobre inovação é muito mais fácil do que praticar inovação, isso porque todo processo de mudança acaba se deparando com uma força contrária chamada “resistência”. Grande

parte da resistência ocorre por conta do medo da mudança, medo de errar, medo de fazer diferente. Isso porque toda empresa tem as suas certezas (crenças inconscientes) que determinam o modelo mental da empresa e, consequentemente, seus comportamentos.

Essas crenças estão baseadas nas histórias de sucesso da empresa e determinam a forma como a organização resolve seus problemas, seu modo de funcionamento, sua identidade, e pode ser percebida na famosa frase “ah, para que mudar? Isso sempre funcionou assim e sempre deu certo!”. Uma Cultura Organizacional pode se tornar um verdadeiro ‘passivo’ quando se torna empecilho para os processos de inovação, prejudicando a velocidade de adaptação da empresa às necessidades do mercado e até mesmo trazendo prejuízos relacionados à dificuldade de adaptação dos próprios funcionários

aos novos processos propostos pela empresa.

Para adotar o princípio de inovação constante a empresa precisa realizar um trabalho de mudança de Cultura Organizacional. É um processo de longo prazo, mas os resultados podem ser vistos de imediato. Lembrando que a cultura de uma empresa agrega as crenças mais profundas de uma organização, é preciso tempo para que a empresa reúna experiências positivas que funcionem como estimuladores para novos comportamentos de inovação. Nesse processo será reduzido o medo da mudança e incentivados os comportamentos de inovação em todos os colaboradores, de forma que, em longo prazo, inovação e melhoria de processos serão partes integrantes da identidade da empresa, e não algo a parte utilizado apenas quando necessário.

Veja a seguir algumas dicas do que pode ser feito paraincentivar uma cultura da inovação em sua empresa:

1) Reuniões periódicas de brainstormingNenhuma grande ideia nasce

pronta. Funcionários devem ser ensinados e incentivados a pensar, oferecer e discutir ideias. Colaboradores brasileiros não estão acostumados a processos de brainstorming, portanto, são necessárias reuniões semanais, com tempo e temas determinados, para que as sessões virem hábito. Todos devem participar pensando e ofertando soluções práticas e úteis. Também devem ser incentivadas as discussões

sobre as ideias, isso também ajudará os funcionários a não ficarem melindrados quando suas ideias sofrerem objeções. Deve ficar claro que o que se discute são ideias e não pessoas.

Para números grandes de funcionários, pode-se trabalhar por departamentos e ter representantes que participem de núcleos interdepartamentais para discutirem melhorias para a empresa como um todo.

Todas as contribuições podem se dar em qualquer área, pois deve-se ter

em mente que, ao agilizar processos burocráticos e administrativos da empresa pode-se acelerar o atendimento ao cliente, a entrega dos materiais, reduzir erros e custos de processos. Uma sugestão é discutir práticas existentes no mercado como o uso de redes sociais, e-commerce, uso de aplicativos para o comércio varejo, serviços de customização, parceria com marcas afins aos serviços oferecidos pela empresa, entre outros, e como esses recursos poderiam ser adaptados ao comércio.

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INOVAÇÃO E VENDAS

2) Incentivo à práticaUma cultura organizacional envolve os valores da empresa.

Inovação deve ser incentivada e deve estar no discurso dos dirigentes e líderes da empresa de que é algo importante e que, portanto, é valorizado. Falar sobre inovação, trazer e discutir ideias fora das reuniões de brainstorming é uma forma de mostrar aos colaboradores de que essa é uma prática importante para a empresa.

3) Investir em treinamentos Nem sempre o funcionário possui o hábito de ler e refletir

sobre ideias. Investir em treinamentos para que o colaborador desenvolva habilidades importantes como iniciativa, leitura, discussão de ideias e cases, entre outros, é uma forma de “alimentar” os funcionários com informações, e práticas positivas e benéficas para a própria empresa. Lembre-se: pessoas dão o que tem para dar. Não é possível exigir algo que a pessoa não tem para oferecer.

4) Premiações Criar programas de premiações é uma forma de valorizar o

esforço do funcionário e incentivar novas ações de inovação.

Como vimos, desenvolver uma Cultura da Inovação não é um processo fácil, exige determinação e paciência. Mas se pensarmos que a capacidade de gerar novas ideias e se adaptar rapidamente ao mercado são habilidades que vieram para ficar, investir nessa cultura significa sair na frente dos concorrentes a curto, médio e longo prazo, garantindo a sustentabilidade da empresa.

Meiry Kamiaé palestrante, psicóloga, mestre em administração de empresas, consultora organizacional, graduanda em Teologia. Autora do livro “Motivação Sem Truques”.

Também é ilusionista, premiada como melhor mágica feminina da América Latina, pela Federação Latino-

Americana de Sociedades Mágicas. Desenvolve palestras motivacionais e treinamentos diferenciados, aliando

Arte Mágica, Teatro e Psicologia. Foto: Ascom CDL e AE.

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NÚCLEO DO VESTUÁRIO

Núcleo do Vestuário se fortalece a cada dia

Com menos de um ano de reativação, o Núcleo do Vestuário, criado em setembro de 1999 e reativado em 2016, está sendo reconstruindo de maneira participativa e produtiva. O principal objetivo do Núcleo é fortalecer a indústria do vestuário de Maravilha, que merece ser valorizada, pois além de gerar empregos também leva o nome da Cidade das Crianças para vários lugares do país. A moda produzida aqui deve ser valorizada por todos!

Em tão pouco tempo de criação o Núcleo já desenvolveu e está programando diversas atividades. A principal ação do Núcleo, que foi alcançada neste ano, é a conquista de trazer o Inova Modas para a Cidade das Crianças, evento este realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O Inova Modas ocorre em quatro cidades do Brasil, e em edições anteriores era realizado na cidade de Chapecó, porém com o apoio do Núcleo a próxima edição do evento será em Maravilha, entre os dias de 05 a 09 de junho. Trazendo tendência do Inverno 2018, o evento conta com palestra de abertura, além de quatro oficinas que treinam os profissionais da indústria têxtil. Além disso, o Núcleo do Vestuário também está organizando um desfile com as empresas participantes, que ocorrerá juntamente na abertura do evento. O Núcleo espera trazer empresas de toda a região para prestigiar este evento, pois o mesmo é destinado aos profissionais de criação da indústria têxtil.

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TECNOLOGIA

Você tem se preocupadocom a segurança dos dados da sua empresa?

Provavelmente você já ouviu falar em ciberataques ou cibersegurança, mas esses termos parecem muito distantes. “No entanto, acredite, apesar de parecer uma realidade longínqua, qualquer empresa/empresário ou pessoa comum pode se tornar vítima da “praga virtual” do momento: o ransomware”, destaca o bacharel em Sistemas de Informação, Jean Felipe Muller.

Conforme Muller, ransomware é um tipo de código malicioso, programado para criptografar todos os arquivos do usuário e os deixar inacessíveis. “A única forma de reaver esses dados é realizar o pagamento do resgate, já que o nível de criptografia utilizado na programação é muito alto, sendo impossível a reversão sem a chave de quem o criou”, explica. “Fazendo-se uma analogia ao crime de sequestro, por exemplo, não há nenhuma garantia de que o criminoso, após receber o valor pedido pelo resgate, entregará a vítima sã e salva”, complementa.

Muller explica que no caso do ransomware, o pagamento do “resgate” é realizado por meio de moeda virtual: Bitcoin. “Esse método impossibilita que o valor pago seja rastreado para eventual reclamação em caso de os dados não serem devolvidos à vítima, mesmo após efetuar o pagamento do resgate. Ou seja, ainda que pagando o valor exigido pelo criminoso, o simples pagamento do resgate, que em muitos casos surpreende pelas quantias elevadas, não garante a devolução dos dados, ou seja, se pagar, resta torcer para que tudo dê certo”, enfatiza.

Apesar do alto risco de ataque contra as empresas, parece que ainda

não há preocupação por parte dos empresários em proteger seus dados desse tipo de cibercrime. “De acordo com um estudo realizado pela Trend Micro, 51% das empresas brasileiras pesquisadas foram vítimas efetivas de um ataque de ransomware em 2016. Acredita-se que esse número seja ainda maior, já que boa parte das vítimas não registra o ataque formalmente. No Brasil, os valores de resgate registrado variaram de R$ 5 mil a R$ 300 mil”, pontua Muller.

Segundo a empresa russa de segurança digital, Kaspersky Lab, entre 2015 e 2016, houve mais de 2,3 bilhões de ataque desse tipo no mundo. Nesse mesmo relatório, o Brasil aparece como o segundo país no mundo com mais crescimento nos ataques, ficando atrás apenas da Índia. “Para 2017 e 2018, as previsões não são positivas. Estima-se que o ransomware se generalize e ganhe novas variantes, podendo atingir também os backup´s, mesmo aqueles guardados na nuvem. A próxima onda de ataques irá chegar aos dispositivos móveis também. Nem mesmo as TV`s com acesso à internet estão livres dos ataques”, frisa Muller.

O profissional salienta que, “conforme visto, é o crime perfeito, não há emprego de violência, inexiste qualquer contato pessoal e, principalmente, há pouquíssima ou nenhuma chance de se chegar ao autor. Acontece a qualquer momento do dia. O criminoso pode estar do outro lado do mundo, tomando um café e atacando milhares de pessoas ao mesmo tempo e você só vai perceber quando for tarde demais”.

Muller frisa que infelizmente nenhuma solução definitiva ainda foi encontrada. “Assim como você melhora

a proteção da sua casa, com grades, câmeras e alarmes, você precisa melhorar a segurança da sua conexão com a internet. O essencial é tornar o acesso mais difícil, de modo que o criminoso perca o interesse e vá em busca de outra vítima. E é neste contexto que entram em ação os sistemas de defesa: Firewalls confiáveis e bons antivírus são os principais aliados, e claro, sempre manter os backup´s em pleno funcionamento”, justifica.

“É extremamente recomendado contratar empresas especialistas no ramo para proteger corretamente as suas informações. Ferramentas gratuitas e dicas genéricas pela internet não são efetivas: cada empresa tem particularidades que precisam ser analisadas com cuidado para que a proteção dos seus dados seja eficiente. Não espere o pior acontecer! Invista em segurança de informação e evite que a sua empresa se torne mais uma ciber-vítima”, ressalta.

Jean Felipe Mulleré bacharel em Sistemas de Informação e sócio-

administrador da Infopoint Equipamentos

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DIA DAS MÃES

Um desafio diferentea cada dia

Muitas são as perguntas que uma mãe se faz. Como cuidar? O que fazer quando tiver dor de ouvido? Com o que ele pode brincar? Essas são algumas das perguntas, que com o tempo mães e pais vão descobrindo as respostas. Mas no caso da pedagoga Andrea Rigotti Vendruscolo, as perguntas são frequentes também, mas as respostas nem sempre existem.

Aos 26 anos a pedagoga recebeu uma das notícias mais esperadas na vida de uma mulher: ser mãe. Andrea e seu

esposo Márcio planejaram a gravidez e realizaram todo o acompanhamento necessário, sendo uma gestação tranquila. “Mas quando o João Pedro tinha em torno de um ano e meio descobrimos que foi diminuindo a questão da fala e apresentando alguns comportamentos e problemas clínicos não comuns a idade”, destaca.

A pedagoga frisa que quando João Pedro tinha três anos fecharam o diagnóstico de autismo. “Não é um processo fácil, é muito duro, porque

o amor mascara muitas coisas. Por proteger o nosso filho, principalmente quando é o primeiro que não se tem um parâmetro para comparar, deixamos de ver muitas coisas”, comenta. “O problema não é receber o diagnóstico, mas com o tempo perceber que não é igual uma gripe, que vai curar com o passar dos dias, porque o autismo quanto mais tempo passar sem tratar, mais os comportamentos vão piorar”, frisa.

Andrea lembra que ao receberem o diagnóstico e com o passar do tempo, por diversas vezes, se perguntou: “E agora, o que vamos fazer? Como será nossa vida?”. Ela ressalta que estas perguntas perduram até hoje, mas com a diferença que agora já existe mais informações a respeito. “Logo que descobrimos não tinha com quem conversar, para quem pedir se tivesse uma dúvida. Não era igual como se ele tivesse uma dor de barriga e eu pudesse pedir para a vó. Ninguém tinha as respostas”, justifica.

De acordo com a pedagoga o apoio do esposo, principalmente ao assumir uma condição de vida diferenciada, foi e é de suma importância, em especial para o filho. “Ele aceitou melhor do que eu no começo. A maneira dele aceitar e conviver com isso é encantadora. A nossa família também tem fundamental participação nesta caminhada”, frisa.

A mãe destaca que jamais se sentiu injustiçada ou com um peso para carregar. “Eu comecei a estudar tudo o que saia sobre autismo. Passei a conversar com pessoas de todo o lugar do mundo. Busquei um caminho diferenciado para poder oferecer o melhor para o meu bem mais precioso. Adaptei minha casa, meus dias, pois a cada dia é uma nova descoberta, uma novo desafio”, ressalta. Fo

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DIA DAS MÃES

A pedagoga criou um blog onde posta conteúdos sobre autismo e depoimentos, que podem e já ajudaram muitas pessoas. “Ajudando as pessoas me sinto responsável também, mas feliz e disposta, pois você nunca quer que a pessoa passe por aquilo que você passou. As vezes não é a mesma situação, mas uma palavra, uma direção ou simplesmente um abraço, faz toda diferença”, ressalta.

Para Andrea o fato de ter um filho com autismo trouxe muitas coisas boas para sua vida, como novas amizades, conhecimento, alegrias e muitos desafios. “O meu desafio como mãe, acredito que seja um pouco maior, assim como outras mães, que ao invés de traçar caminhos já existentes, precisamos descobrir caminhos. Essa é a diferença e a responsabilidade é

enorme”, pontua. Andrea destaca que já acompanhou

diversas vitórias de João Pedro. Vitórias que para muitas mães são atividades rotineiras de seus filhos. “Eu preciso ajudar ele, mas não posso deixar ele perder a sua identidade. Por isso as conquistas simples são muito valiosas, como viajar, nadar, andar de bicicleta, andar de skate, brincar, assistir, entre outas coisas que eu jamais achei que meu filho fosse fazer”, comenta. “O que mais corrói, mais machuca, é saber que você não vai poder dar toda a liberdade, toda independência, porque isso é amar um filho, é poder deixar com o máximo de independência possível, para ele poder escolher, para ele poder ir e vir. Não é querer o filho para você, mas você saber que ele está maduro, e no meu caso me sento impotente”, justifica. Fo

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INSPIRE-SE NO ASSOCIADO

Multiaço investe na busca constante para inovação

Para o empresário Claudemir Stieler o reconhecimento em ter recebido o destaque empresarial na categoria Indústria, do prêmio Empresário do Ano 2016, representa incentivo e valorização. “Serve para alimentar os sonhos, mostrar que o trabalho realizado está no caminho certo, nos fortalece ainda mais na continuidade e aprimoramento da atividade, principalmente no segmento industrial em que a busca constante por inovações não é exceção, mas sim regra”, frisa.

Stieler ressalta que nunca esteve sozinho para alcançar seus objetivos. “Acredito que meus pais foram a base do aprendizado, sempre muito dedicados e corretos em suas atividades. Não sei em que ponto posso servir como inspiração para alguém, talvez a dedicação, doação e a procura do entendimento nos mais

variados momentos da atividade junto do meu sócio e irmão Airton”, comenta.

O empresário destaca que não existe uma receita pronta para o sucesso. “Cada segmento da economia tem suas particularidades, mas acredito que a dedicação, honestidade, entendimento da atividade, busca constantes de novas tecnologias, foco total e apoio dos colaboradores e familiares são pontos fundamentais”, salienta.

De vendedor de sorvetes a empresário

Ainda quando criança Claudemir Stieler, juntamente com seu irmão Airton, trabalhavam no empreendimento dos pais: uma sorveteria, na qual auxiliam na fabricação e venda de rua. “Com eles aprendemos os caminhos do empreendedorismo, e já em nossa

juventude montamos uma loja de discos e fitas, a Discolãndia. Não satisfeitos sentimos a necessidade de diversificar a atividade e renda, assim decidimos pelo início das atividades da Multiaço”, conta Stieler.

A Multiaço Indústria e Comércio Ltda iniciou suas atividades no dia 1º de fevereiro de 1994, no ramo de esquadrias de ferro, fabricação de grades, portões e aberturas em ferro. “Em pouco tempo passamos a industrializar estruturas metálicas e implementos para suinocultura, após alguns anos no intuito de ampliar sua área de atuação e linha de produtos a empresa iniciou a fabricação de perfilados e distribuição de produtos siderúrgicos das principais usinas do país, como Gerdau, CSN, Votorantin e Usiminas, atividade exercida até os dias atuais”, pontua Stieler.

Claudemir e o irmão Airton dividem a administração da empresa

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INSPIRE-SE NO ASSOCIADO

A empresa atualmente está no mercado nacional e internacional do aço. Há pouco tempo foi construído um amplo e moderno centro administrativo para a Multiaço, ampliando também a área fabril com novas pontes rolantes e aquisição de equipamentos de última geração no segmento, que já estão em processo produtivo. Instalada na Rua Sagrada Família Nº351, Bairro Floresta, a empresa conta com 32 colaboradores.

OportunidadesPara o empresário construir e manter uma empresa com

representatividade nacional demanda de coragem e sabedoria, pois, assim como em todos os segmentos, há bons e maus momentos. “Os momentos de dificuldades podem ser momentos de oportunidades, desde que você esteja preparado para isso, sendo um profundo conhecedor de sua atividade, priorizando investimentos na empresa, sempre inovando em tecnologia e capacitação profissional, sempre com o apoio dos colaboradores, clientes e quadro social”, justifica.

Stieler lembra, entretanto, que é necessário estar atento as ações e aonde elas podem levar o seu empreendimento. “São muitas as oportunidades de negócios que surgem em nosso segmento, tanto para concretização de negociações ou investimento em inovações, porém existem muitas armadilhas travestidas no caminho, esse é o momento que se exige cautela, foco e conhecimento da atividade”, pontua.

Quanto a sua atividade, Stieler acredita que em razão do segmento e dos produtos, a concorrência acaba sendo maior. “Comercialmente falando as empresas do mesmo ramo são concorrentes, pois diferentemente de outros setores da indústria, onde cada empresa cria sua grade de produtos, em nosso segmento os produtos são iguais ou se assemelham, criando uma disputa de espaço e clientes. Seguindo essa ótica são concorrentes”, explica.

O empresário ressalta ainda que os colaboradores tem expressiva participação no desenvolvimento da empresa. “A busca constante pela inovação, o fato de contar com profissionais comprometidos, o número baixo de rotatividade de colaboradores e principalmente a parceria com clientes e as principais usinas produtoras de aço no Brasil contribuem para o nosso diferencial e crescimento”, enfatiza.

Stieler explica que é preciso manter os colaboradores felizes no desenvolvimento do trabalho. “Para isso nós cumprimos com os deveres da empresa, cobrando qualidade em todo processo, permitindo o crescimento profissional, tratando o funcionário como colaborador, de uma forma responsável e humana”, destaca. Conforme Stieler, a empresa também investe na capacitação de seus colaboradores. “É fundamental, não em sua totalidade, mas em setores pontuais (produção), essa capacitação é constante, realizada na própria empresa, pois não existem cursos nesse segmento disponíveis no mercado”, frisa.

Multiaço está no mercado nacional e internacional do aço

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NÚCLEO DO COMÉRCIO DE SANTA TEREZINHA DO PROGRESSO

Unindo forças, o resultado é melhor e maior

O Núcleo do Comércio de Santa Terezinha do Progresso iniciou suas atividades em 3 de março de 2010. Ligado à Associação Empresarial de Maravilha, surgiu da necessidade de um grupo de empresários se organizarem e unirem forças para se manter e se desenvolver.

Fazem parte desde então, atividades que visam o desenvolvimento das empresas associadas e também ações em prol da comunidade, pois sendo este um dos principais objetivos do Núcleo. No início das atividades o Núcleo fazia todo ano sorteio de prêmios para seus clientes, e todas as empresas associadas participavam. Logo sentiu-se a necessidade de atender um maior número de pessoas. Então, optou-se por fazer uma ação social que beneficiasse as crianças do município, sabendo que grande parte dessas são de famílias carentes.

Unindo forças, buscando parcerias, e patrocínios o Núcleo realiza a cada final de ano uma grande festa para essas crianças. No final do ano de 2016, essa ação contou com a presença de mais de 400 crianças de até 11 anos. Essa ação teve a participação do Clube do Cavalo Chão Batido e com o apoio dos patrocinadores conseguiu oferecer a essas crianças, brincadeiras, lanche, brinquedos infláveis, picolés, doces, uma camiseta e um brinquedo para cada uma delas. Cada participante do Núcleo do Comércio de Santa Terezinha do Progresso sente-se realizado em poder oferecer um dia tão alegre para essas crianças.

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NOVOS ASSOCIADOS

Lumimar O sócio-proprietário da Lumimar, Gilmar Cocco, trabalha há 31 anos no ramo. Cocco começou sua vida empreendedora como funcionário de uma empresa, onde aprendeu a desenvolver a atividade, e lembra que posteriormente, há 27 anos, quando abriu a Lumimar, todo o trabalho era desenvolvido manualmente, desde os desenhos. “Éramos considerados artistas por realizar este tipo de trabalho. Quem sabia fazer isso era muito importante, comenta. A Lumimar atua na fabricação de placas de transito, toldos, impressão digital, placas de fachadas, banners, e agora está começando a trabalhar com fabricação de estruturas para estufas de verduras.

Para Cocco a modernização e a evolução são fundamentais e importantes para o crescimento das empresas, citando a atuação da CDL e Associação Empresarial. A Lumimar está localizada na Travessa Rio Branco, nº 45, Centro, e conta com três colaboradores, além de Cocco e sua sócia-proprietária, Raquel Giombelli Cocco. O telefone da empresa é 3664 0553.

Panificadora Trevo Há aproximadamente um ano, a empreendedora Karine Letícia Werner iniciou seu próprio negócio. Na época Karine, com o apoio da família, adquiriu a Panificadora Trevo, dando continuidade ao empreendimento que já existia. Conforme Karine, a Panificadora Trevo é uma franquia da Panificadora Gula, de Cunha Porã, sendo que os produtos vêm prontos para comercialização, e está instalada na Avenida Maravilha, número 1726, e o telefone é 3664 3092.

A Panificadora Trevo tem à disposição pães, cucas, docas, salgados, bebidas, além de alguns produtos da linha alimentícia comercializadas em mercados. Karine ressalta que a empresa aceita encomendas, com atendimento diário pela família proprietária. A empreendedora destaca que para estimular seu crescimento e poder usufruir de benefícios que a CDL e Associação Empresarial disponibiliza aos associados, resolveram fazer parte da entidade. Entre os benefícios Karine cita o programa de notas e capacitações.

Sorelle A segurança no desenvolvimento das atividades, os orientações e cursos foram alguns dos motivos que levaram a proprietária da Sorelle, Ledacir Gheno, ser associada da CDL e Associação Empresarial de Maravilha. A empresa esta situada na Rua Prefeito Albino Cerutti Cella, nº 715, sala 01, Centro, e conta com uma colaboradora, além da proprietária. O contato da Sorelle é 3664 4642 e 98409 1181.

A Sorelle é uma loja que comercializa lingeries, cuecas, biquínis, tops, calcinhas infantis, semijoias, bijuterias e pijamas. “Resolvi abrir a loja para ter uma nova atividade, pois encerrei a profissão de professora”, comenta Ledacir, destacando que por um período já havia trabalhado também com vendas. A empresa iniciou as atividades em maio de 2015.

Carrocerias Bohrer Instalada na Rua Dois Irmãos, número 110, Bairro Floresta, a empresa Carrocerias Bohrer Ltda Me já um uma longa história em Maravilha. De acordo com os proprietários, Laurindo e Ulisses Bohrer, no ano de 1977 a empresa iniciou os trabalhos com ferraria e em 1989 passou a atuar também com carrocerias. Os proprietários destacam que em razão do cenário atual e dos serviços, principalmente de cobrança e recuperação de crédito, buscaram a entidade e passaram a ser associados.

Atualmente a Carrocerias Bohrer trabalha com reformas e construção de carrocerias novas. Os proprietários comentam que o serviço é feito sob medida e que recebe a carroceria velha no negócio. Além disso, a empresa conta com alguns produtos a pronta entrega. A empresa conta com quatro colaboradores, incluindo os proprietários. O telefone para contato da Carrocerias Bohrer é 3664 1310.

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Reforma da previdência

O Governo Federal está tentando, mais uma vez, mudar as regras de aposentadoria e pensão para os trabalhadores da iniciativa privada e para os servidores públicos.

Com esse objetivo, apresentou ao Congresso Nacional, em 05/12/2016, a Proposta de Emenda Constitucional n. 287 – PEC 287/2016, que deverá ser aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para que possa passar a valer.

Se já estou aposentado ou recebo pensão, o que muda para mim?

NADA MUDA para você. Como é caso de direito adquirido, os benefícios seguirão sendo pagos.

Se ainda não recebo benefício de aposentadoria ou pensão, mas até o dia em que passarem a valer as novas regras eu tiver cumprido os requisitos para receber, como fica a situação?

Você NÃO SERÁ AFETADO pelas novas regras, pois tem direito adquirido. E também não precisa “correr” para se aposentar.

Se você é pensionista de trabalhador/servidor público falecido antes do início das novas regras, também NÃO SERÁ AFETADO.

Se ainda não estou aposentado e nem cumpri os requisitos para me aposentar, o que muda?

Aqui, há duas situações.Se você tiver menos de 50 anos (homens) ou menos de 45

anos (mulheres) na data em que passarem a valer as novas regras, você será diretamente afetado por elas. As regras atuais não valerão para você, apenas as novas.

Porém, se você tiver 50 anos ou mais (homens) ou 45 anos ou mais (mulheres) na data em que passarem a valer as novas regras:

a) você será diretamente atingido pelas novas regras sobre a aposentadoria por invalidez ou incapacidade;

b) entretanto, em relação à aposentadoria voluntária você estará sujeito a regras de transição, não sendo atingido de forma tão direta pelas novas regras.

por Julianderson Panegalli - OAB/SC 41.315

ESPAÇO JURÍDICO

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