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Capítulo III Capítulo III Angústia X

Do cosmos ao unheimlichkeit (p.39)

www.projetoanalise.com.br

Seminário A AngústiaJacques Lacan(1962 – 1963)

Do cosmos ao Do cosmos ao unheimlichkeitunheimlichkeit

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O que vamos encontrarO que vamos encontrar

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Lacan, a história Lacan, a história ... :... : o o pharisaismopharisaismoFormulações sobre

a causalidade psíquica (1946) (pp.40, 41 )

Bonneval Lacan repassa articulação entre Lacan repassa articulação entre Imagem Especular e SignificanteImagem Especular e Significante

Royaumont

Observações sobre o relatório

de Daniel Lagache (1958) (p.42)


Lacan Lacan hipermodernohipermoderno ??Conseqüência do farisaísmo comunista e o Conseqüência do farisaísmo comunista e o

discurso de Lacan, o silênciodiscurso de Lacan, o silêncio

... o nosso meio psiquiátrico, o farisaísmo comunista conseguiu, pelo menos nossa geração aqui na França, assegurar essa permanência de hábitos, bons ou maus, onde uma certa ordem estabelecida encontra seu conforto e sua segurança. (p.41)

Qualquer semelhança ...Qualquer semelhança ...


O sujeito se constitui no lugar do Outro. O sujeito se constitui no lugar do Outro. Devemos permanecer ai ?Devemos permanecer ai ?

Lacan dialoga: Lévi-Strauss, uma oposição: razão analítica x razão

dialética (p.53)

Freud:a Outra cena, desde a entrada em jogo do inconsciente (pp. 43, 44, 45)


Três tempos da nossa razão de LacanTrês tempos da nossa razão de Lacan

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A cena sobre a CenaA cena sobre a Cena

� O que Hamlet faz surgir na cena com os atores ?(p.46)


O que Hamlet querO que Hamlet quer

Dar corpo a alguma coisa.

O dar corpo passa pela imagem, aí, especular.

Na cena sobre a cena, é ele mesmo realizando o crime. (p.46)


O que Hamlet traz da questão do ensino? Cap.IIO que Hamlet traz da questão do ensino? Cap.II

O que é o ensinar, quando se trata de ensinar não apenas a quem não sabe, mas sendo dado o de que

se trata, a quem não pode saber ? (Cap. II, p. 26)


Duas identificações imaginárias em Hamlet:Duas identificações imaginárias em Hamlet:

1. Ao i(a), imagem especular, tal como a cena sobre a Cena.

2. Ao a, aquela mais misteriosa na qual o enigma começa a ser desenvolvido. O “ele não sabia”.(p.48)


A função da Angústia: A função da Angústia: nem Lévinem Lévi--StraussStrauss nem Sartrenem Sartre

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Na imagem especular, Na imagem especular, o hiato, o corte, a cisão: o restoo hiato, o corte, a cisão: o resto

Esquema do Espelho à la jorgeforbes


Um resto, eixo da dialética Um resto, eixo da dialética

O a é o resto, resíduo, objeto cujo estatuto escapa ao estatuto derivado da imagem especular ...

É o objeto de Freud, quando trata da angústia. (p.51)

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Notas:Notas:

11. O investimento da imagem especular é um tempo . O investimento da imagem especular é um tempo fundamental da relação imaginária.fundamental da relação imaginária.

2. Todo o investimento 2. Todo o investimento libidinal libidinal não passa pela não passa pela imagem especular.imagem especular.

3. O falo toma a forma de uma falta, entra em ação 3. O falo toma a forma de uma falta, entra em ação pela satisfação do desejo.pela satisfação do desejo.

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4. 4. O corte pode instituir duas peças: O corte pode instituir duas peças:

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5. A dialética parte do 5. A dialética parte do S S [traço unário; S <> a]


-- Quando surge a Angústia? Quando surge a Angústia?

-- A Angústia surge quando um mecanismo A Angústia surge quando um mecanismo faz aparecer faz aparecer qualquer coisaqualquer coisa no lugar do falo.no lugar do falo.


UNHEIMLICHKEIT UNHEIMLICHKEIT

UnheimlichUnheimlich é o que aparece no lugar onde é o que aparece no lugar onde deveria estar o deveria estar o menosmenos--phiphi..

... e quando alguma coisa aparece lá, é que a falta vem a falta... e quando alguma coisa aparece lá, é que a falta vem a faltar.r.


Lacan alerta ! Lacan alerta !

”Não confundir o objeto do desejo com o objeto definido pela epistemologia. O advento do objeto da nossa ciência é muito especificamente definido por uma certa descoberta da eficácia da operação significante como tal. Isto quer dizer que o próprio da nossa ciência, digo da ciência que existe há dois séculos entre nós, deixa aberta a questão que chamei a pouco o cósmico do objeto”. (p.48)


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BibliografiaBibliografia

� Freud, A Interpretação dos Sonhos.______ O Estranho_____ Inibição, Sintoma e Angústia

� Lacan, Formulações sobre a Causalidade Psíquica –Escritos, p.152

� ______ Observações sobre o relatório de Daniel Lagache: “Psicanálise e estrutura da personalidade” –Escritos, p. 653

� C. Lévi-Strauss, O Pensamento Selvagem.


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