-ica os rei a justiÇa do cadi w -...

32
Anno XIRio de Janeiro, Quarta-feira, 19 de Abril de 1916 N. 550 "<»a fe u W% -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W 1) Um negociante de Bagdad, homem muito rico, mas 2J Desesperado com o prejuizo.o cadi mandou annun muito avarento, voltando uma vez do mercado perdeu ciar por toda a cidade, que daria 100 moedas a nêssôa uma bolsa, que continha 800 moedas.^-r"*x ²^ que, tendo encontrado a bolsa, lh'a fosse rest 2 T CO CD O 3) Ora, quem encontrara a bolsa fora uma pobre menina, orptiã, que vivia no mercado vendendo fruetas. Ouvindo o arauto da cida- de proclamar pelas esquinas o annuncio do negociante, correu a sua casa e entregou-lhe... í)...a bolsa. Então o negociante, para não lhe darás cem moedas pro- mettidas, disse:—Dentro d'esta bolsa havia... 5)...também uma pérola de giande valor; tu a roubaste e por isso não te darei recom- pensa alguma. A menina protestou indigna- da,e desatou a chorar, por se véraecusadade um roubo. Isso attrahiu a attenção de um 6) .. .guarda, que resolveu levar a aceusada e c ac- cusadorá presença do Cadi. Este, comprehendendo que o negociante agia por fé, insistiu em perguntar: Sua bolsa continha 800 moedas e uma pérola? Sim, senhor afiirmou o negociante. Então não... u. o £_}• «I T)...é esta sua bolsa, porque continha moedas. Portanto continuou o Cadi -«- auttonso esta me- nina a ficar com esta bolsa, cujo dono não se conhece. Quanto ao senhor, pude continuar a annunciar para vér se a sua apparece.

Upload: vuongkhanh

Post on 09-Dec-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 19 de Abril de 1916 N. 550

"<»a

fe

uW%

-ICA OS REI

A JUSTIÇA DO CADI W

1) Um negociante de Bagdad, homem muito rico, mas 2J Desesperado com o prejuizo.o cadi mandou annunmuito avarento, voltando uma vez do mercado perdeu ciar por toda a cidade, que daria 100 moedas a nêssôauma bolsa, que continha 800 moedas. ^-r"*x ^ que, tendo encontrado a bolsa, lh'a fosse rest 2

TCO

CD

O

3) Ora, quem encontrara a bolsa fora umapobre menina, orptiã, que vivia no mercadovendendo fruetas. Ouvindo o arauto da cida-de proclamar pelas esquinas o annuncio donegociante, correu a sua casa e entregou-lhe...

í)...a bolsa. Então onegociante, para não lhedarás cem moedas pro-mettidas, disse:—Dentrod'esta bolsa havia...

5)...também uma pérola de giande valor;tu a roubaste e por isso não te darei recom-pensa alguma. A menina protestou indigna-da,e desatou a chorar, por se véraecusadadeum roubo. Isso attrahiu a attenção de um

6) .. .guarda, que resolveu levar a aceusada e c ac-cusadorá presença do Cadi. Este, comprehendendo queo negociante agia por má fé, insistiu em perguntar:— Sua bolsa continha 800 moedas e uma pérola? —Sim, senhor — afiirmou o negociante. — Então não...

u.o£_}•

«I

T)...é esta sua bolsa, porque sò continha moedas.— Portanto — continuou o Cadi -«- auttonso esta me-nina a ficar com esta bolsa, cujo dono não se conhece.Quanto ao senhor, pude continuar a annunciar para vérse a sua apparece.

Page 2: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

\j rvxux s*. — _».—vy. w l iw I iv. w

ljT) velho rei Josué XII, sentindo-semuito fraco e no lim da vida, desejava re-alizar o casamento de seu nino uniu. opríncipe Florentino.com a princeza Nica-zia, para deixal-o em condições de subir

2» .. sendo iá pai de familia. Kntre-tanto, o príncipe, muito moço ainda eestudioso, so tinha gosto pelas !>cien-cias. detestava e encarava com horroras responsabilidades de soberano.

31 Por outro lado, o joven príncipe -que a princeza Nicazia, tilha de um sobdno vizinho, era ambiciosa e de gemo vlento. E elle desejava casar com uma mque fosse meiga e modesta.

iq.wjvpo--. ;—, 1 ., .,,—iyyi i "—~3e\—i i—w* ?—nl

7? *> Por isso, quando o rei lhe commu"nicou sua resolução de casal-o com a¦ princeza Nicazia, o príncipe respeitosa-mente observou-lhe que esse casamentofaria a sua infelicidade. O rei, funo

f>) ...porse vercontrariado.ordenouqueo príncipe tizesse uma longa viagem.soba vigilância de seu preceptor, o sal IoDario. Imaginava o rei que o tempo e asreflexões tanam o príncipe mudar..

«) de pensar o pretexto dado a vera a necessidade de levar uma mende grande importância ao sultão dM.sterisosa, que era tributário do rei

*_¦sage_.. jfl\osm

—' w _r*4 *Wli PVT"-' M _//Wm" Mur • ** _H

» Fl Weh ^^ ElIL f» wuA ^H __Hm ¦%* I Wrr s^"m

7)«i príncipe l-lorentino aproveitouessa viagem para visitar toda a IlhaMystenosa. estudando os curiososmonumentos e costumes de habitantesda ilha,que eram ainda semiselvagens.Havia nessa ilha um templo .

H) , ..no qual os indígenas não permittiamque pessoa alguma entrasse, sem se sujeitara umas tantas formalidades entre as quaesa de deixar que lhes pintassem nas costas,com tinta indelével, um grande pássaroazul.

9) O principe a tudo se sugeitouvisitaro tcmploc na viagem,nio se podendo resignar á idéia <_¦

a prmec/a Nicazia e aSSU0Hgoverno, abrou-se «o mar e tnado

^ua intenção era abordar o paizjunto do qual o navio passava c alli

nquiilamente, com um isupposto, ganhando a vidatrabalho '.' .ando deram por sua falta

¦ a bordo, o precci BPerado, „ ,Via clle de IP/,p 'irante a noite -oriram sua ausência lá dia anonlo teve outro rem-

li ar« au rei, s«'.nua

Page 3: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

SKM-SJSlA. SAHTAO TICO-JTICO

%>zScenas da Vida e Paixão de Christo. (Segundo um Evangelho

publicado «m 1593)

m

râ^^^mmW MBb1BHWbBb»«>'*.,TJb1

Nascimento de Christo

-í entrada cm Jerusalém

¦^^¦¦"¦¦i^i^i^iWaWlBlBi^BHBHBWMHHBa^B^B^

/í adoração dos pastores A adoração dos reis magos

Bw^J4mb!i^BHb_Í9b« ,'. h^ *b->I1H ^^^atB^BM^^-,»,.^,,,,^^^;,^,,^,,,,,,^"^;

^í cerimonia do lava-pij

S__LmC_- Vi

^_^^^^H^p»

I ?*^*S ——-b_PJHMb-Éb^^BBÍ

^4 ceia tio Senhor

Jesus recebe, no Horto, o cálice dtamargura

A prisão de Jesus Jesus perante Annaz

Page 4: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

I^^______ I - - ______ ¦ • _e- •__H t ______ - ImV_E-_i___|ii¥h -. ____B:' .______K i • ___________: . ___or^_T ____•__-_¦ ^__B^_h___________Bt £__¦________ fe v **¦ - _SD i n i, ___l*_s_____f v_ - s

__¦ K __r ___r_l>r f"^-Bl tCf_flfl *'.' Ks____r _______H______ES_K.v__^^___i . ^~..' ____! __¦___. )K__-__-_u_. __P__ _-' í___

S^HSflí * _r-^i I,___A ____/* t JLÀJJ-Ml _»-_______¦ V.Hi* ¦_/j 1«ji; Bw^_^fl_l_H 4mWz^' ' "3? "''

n^^^fj^B _____________: '_#*^P^____J__B-^______F

>*^ jk' * R^jjf. 'tf _ 7Vlr_rjm.i/f* * t __. Estado actual.

AmmBmm 'r"í_S __HI c BR___i__r_S_F* '__U _** ¦ I ___T^_ia í

í__ __ ¦ «_»__f J£^~m\ I",_r^'^B'_. vmm^^sWMMmi jfi*- '._,'.

I 'a I - '^^B___-_--______l____B__L. ._-"^_

[/*<_ riw </_¦ Bethlêm, a cidade cm que Jesus^29 ^K Christo nasceu. O edifício que se vê ao fun-.1 do é a egreja da Natkidadc.

* _n

_,. _rf*^*_L' _H__¦ V. ___________ i - a__H ¦» ——*__£____r- ^SS^k^-B_____0______«/__P^_L^__if4r'__^__U__r 1

5_f' __¦ ¦__ «I í' __K*'_ff. _______i_r_S_'_____n _r.,' i»'"H )*Jj».'>cry^ i-^

___r_____________¦/ JmrMWMm Ww-Í wSikto ' '"m * é£\ "

¦__h_v lk! _____l_T________B L __^________________________í_m__l mmmmmm ___________________k _* _I «¦] _^__k__^B_l__¦ _*oi _¦ ___D__H _______f^___r^B ______! -^-^-H-r^ji ** !________ ¦_

___ VI» _¦ __T__^**C?BPpr'' Vi_ - _*4^H __¦_¦

^^^^^ -V.na /Tfjo d columna mu JiÉáúWkW WbL

Uma Ponte moderna, de ferro, sobre o tio Jordão,¦,^^^^m±. ,<a' Jesus Chrislo foi baptisado.

^' 1-^^ __"*^>_«_ -B__B \ ^h ________ ^_E

B* _______ __________>__&___j*-~"___ P*__F __________

Arrnoi </jj edificações romanas, no tempo de Jesus Christo e que cinda existe; ,.j «/,__•- rf'Damasco, Ponte do tempo dos romanos, sobre o rio Jordão.Foi reconstruída ultimamente

Page 5: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

Jesus no Pretorio, diante de Pilatos

Jesus perante Herodcs Uma rua da cidade de Damasco

_______|_M_Í iX'' ^ """'• ¦ ***i_?'ri£-.-_i__t-._f *_—.-,_______?

^fe ' ______ tt. -— _r>____*^____ :. _____t •_____ ____» _fiS . —o*** ___ __________ ^ÊkW^Lw ____.____?' _H_L*V-E___- __K7_.r

r -wV _ j[fe u_______R^-^^_ <^^_____________I_E___H_ÉÉ

aS_6____r__________B______E_____________ __¦?* _#*jaff"*j, l«tfc ^Sp

____F*^ __E k'''^—^!^

tf

Photographia recente do Monte das Olheiras, nos arredores deJerusalém

Mesquita árabe, construída no cumedo Monte das Oliveiras, no logarem que, segundo as tradições, sefez a ascenção do Senhor.

Cominemorando a Semana Santa, ções de um dos mais antigos Evan- no Passeri. Publicamos também va-em que a religião catholica, que é gelhos publicados; trabalho feito rias photographias, mostrando o?da quasi totalidade dos brazileiros, em Antuérpia, com approvação do aepectos actuaes dos logarcs em quecelebra a Paixão de Christo, publica- Papa Clemente VIII, pelos notáveis Jesus Christo nasceu, viveu e pade-mos aqui as interessantes illustra- pintores Martin de Vaz e Bernardi- ceu.

_____£_ T_/-.T_. _?___

__________w ~

efêdoJosé C. de Campos

Nogueira (S. Paulo)—Ha traducção portu-gueza, na casa Gamier,

em 2 volume». A obra custa ;?.i Dias (Campinas) — Para os ca-

hellos, alcoolatura de eucalyptus mistura-__. com pilogenio, cr.i partes eguaes. idas

ha numero em que eu QSo .eja obri-gado a repetir essa indicação. Será pos-sivel que ainda não tivesse lido nos nu-meros anteriores ? 2° — Lettra indecisa.3* — Se o noivo é assim e ella lhe tempiído, o que deve lazer é não casar com

elle. 4o — Para o véu. veja um figurino.5' — Se o casamento fôr durante o dia,mesa de lunch e doces. Sc fôr á noite, chá.

Hilda Fonseca — Suspenda o uso deeurythimir.iae outros ante-thermicos, quesó podem aggravar seu mal, que é todono apparelho digestivo. Parece-me que setrata de uma dyspepsia nervosa e o me-lhor seria procurar um medico de con-fiança. Em todo o caso, mande-me dizero que sente, como faz as digestões e tal-vez lhe possa indicar o tratamento.

Cravina — Todas essas aífecções cuta-ncas têm por causa má nutrição, máufunecionamento do apparelho digestivo ecomo conseqüência d'isso, infecção do ap-parelho intestinal. 2° — O effcito d'esseespecifico b dos mais promptos. 3' — In-decisa.

Laura Antunes — Sem mestre poderá

aprender, para tocar de ouvido, musi-cas ligeiras, isso é, sem importância. Maisdo que isso, não. Methodo de Hunter.José M. M. Naegele — Os svmptomas

são de ueurasthenia, irritação do plexo so-lar, produzindo atonia do estômago. Oreceituario está muito bem indicado; dc\-persistir nesse tratamento, auxiliando-ocom repouso, distracçõci e cura de chumid., que já tenho explicado aqui.

Giralda Marcos de Oliveira — Escrevapara a fabrica.

Judith Campos (Santos) — Não façaisso. Nunca se devem expremer cravosnem espinhas. Isso nos olhos é signal defraqueza (anemia). ; craaddicionada co:n hemoglobina.

Diocleciano Alves de Azevedo -- Q"'cure completamente os callos só ha u;ft

Page 6: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

¦* 'ffv

O interessante Glaucio, tendo ao lado oseu lindo cão "Chaleira". Glau.in i fi-lho do Sr. Manuel Quiterio Rosa, resi.dente em Santa Catharina.

meio. Dispensar o calçado durante muitosmezes.

Álvaro Dias — E eu continuo a affir-mar que seu amigo disse uma tolice. Essahistoria de ter os músculos curtos é bo-bagem ainda maior. O músculo não toma

>, contrahe-se, o que é signa! de suarobustez. Os exercícios de barra e sobre-tudo, o de p_- 6 lhe podem fazermal. 3°—Devia pesar 63 kilos. 4*—Essa ir-regularidade é muito prejudicial á sua sau-de. Tome pela manhã, cm jejum, umcop' c caminhe um pouco (depreí' ::!jindo ladeira) após as rc-feições. Com isso e Quinium Labarraque.para abrir o appctite e facilitar a diges-

Mlle. Marit — O sabonete.X. P. T. O. — Pode apoiar os pulsos

a mesa. mas nunca os cotovellos. 2* —Para unhas encravadas, cortal-as cm li-nha recta. de modo que os cantos fiquemenquadrados e sob esses cantos erlfiar

nos chumaços de algodão.jmar Parodi — E' mais freqüente

entre pessoas ligadas por grande e antiga pleto. 2*—Sim. O exame de sangue posi-amizade. Especialmente nos casos de ami- tivo é elemento de prova, mas o negativozade e convivência muito longa, os casos nem sempre é uma prova segura. Masde telepathia são freqüentes. Mas também é útil porque sendo positivo dissipa to-se podem dar entre pessoas, quc se odeiam das as duvidas. 3"—Também é exacto ;ou entre indifferentes, porque depende as injecções de 616 são perigosas por issode circunstancias de clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamentee estado physico das pessoas. prejudiciaes. Podem até produzir alem

Orlando Freire da Silva (S. Paulo) — dos males que cita, a loucura. 4*—So umNão ha para isso um mcthodo geral ap- medico poderá resolver, de accôrdo coroplicavel a todas as pessoas. E* preciso que os symptomas.cada qual se appliquc o mcthodo, que Cicero Netto Caldeira (Guarapiranga)mais lhe convir, dominando os defeitos, — Pouco importa que a menina tenha. 8que reconhece em si mesmo e ir pre- annos. O tratamento c esse mesmo. Mis-henchendo as falhas que nota em seu tura-sc alcoolatura de eucalyptus com<_ _______ > Pilogcnio, em partes eguacs, e põe-se um

pouco num pires e passa-se nos logarcs<;uc ha falta de cabellos, com uma

pequena esponja ou com uma escovinhamacia.

olello — Póde-se pronunciar de ume outro modo. Eu prefiro dizer arimeti-ca. 2*—Entre as duas prefira a de me-dico. que c incontcstavclmcnte mais útil.3#—Terá que fazer o curso gymnasial.4*—Indecisa.

r Teixeira — O exercícioo sem cxaggero, nunca pôde fazer

mal. 2*—Na rua do Ouvidor, n. 164- 3*—Nas lojas de ferragens vende-se umapomada para isso.

Áurea Vieira (Arraial dos Souzasl —Glycerina não faz nascer cabellos. Paratirar pellos. só ha depilatori pre-raradrs tiram os pellos. mas tornam apelle luzrntc. 2* — Geralmente os cabel-

:ornam-se avermelhados, por apanharsol. água do mar, ou abuso de brilhanti-nas. Para quc volte a cór natural, usePetróleo Oriental. 3* — Tome cuidadocom essas manchas, quc podem ser dar-

se lambem a minha1. Vou mandar a sua irmãzinha.

carta. 4* — Se r.".o ti-

1 melhor para os cabellos. do que o

Toucase

ChapéusA 1A6I 14 DF OI «O.,!«;«» Oiuid<.r. recebeuuma linda collecção detoucas de séJa e fustão,até creanças de 0 annos,bem assim chapéus desoda c velludo para mo-cinhas, modelos rigorosa-mente novos, a preços degrande modicidaJe.

espirito, a*—A lettra tem um grande de-feito ; parece de mulher.

7ifhrrf D. — Pelos symptomas, trata-se de máu funecionamento do apparelho o\o de nanodigestivo. Não tu «as d"isso Olga —

haurinha (Santos) *° commas devi.i is dous kfloi para ter um exame nu izcr. Em todo

. de saúde como se sente ? o c.-.so, íc o cuc sente c aprMandc-mc dizer para quc eu verifique se 9 lhe indicar um rcir.çdio 1

de peso c proveniente de lente:—o I-lixir 1inde-me nota 1'iriato Augusto Va

de qualquer incomroodo quc sinta. na l*»cca não c uma o «ympto-Hto — M' Pereira, ma <!c i;ma 1

F.du Ptylander Santiago — Km ocasos não ha meio de cural-a por com- procure o quc ficar melhor c íõr simples.

Acreditae, paraas Creanças nãoha nada como

a =

EMULSÃO de SCOTT

Page 7: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

Hoje-CAMISARBA GOMES

Vs S horas da manhã inauguração da sua tradicional venda de IKItIL,AS 8 HORAS A íCAMISARIA GOMES» INICIA EXTRAORDINÁRIA VENDA ANNUAL DE PROPAGANDA . '

GRANDES EXPOSIÇÕES COM OS RESPECTIVOS PREÇOS TODOS MARCADOSHoje

CAMISA RIACOI.LARINHOS 5 folha» direito»3 porCAMISAS, trlcot com collarlnhóCAMISAS branca» c brancas pcl-to fantasia .CAMISAS cretone, peito de tnous-¦ellnc

l*8ooa%tioo

2$Ooo

CAMISAS, Una baptlste Corea...CEROLXAS, cretone, a começartrexCEROULAS, zephyr, a começar,"trci *_

«*CRETONE para lençócs e Iro-nhns, metroTOALHAS para rosto, «uperio-res, 1[* dúzia

IliOooa$5oo

7(9oo

8$Ooo

l(4no

l$Ooo

FRONHAS de cretone, todoa ostamanhos, a começar l$iuo

LENÇÓES lclpuJos, cor para ba-nho £$3oo

ATOALHADOS branco, adasma-cado, metro desde— l$79o

COLCHAS brancas com íranja... 3$OooGUARDANAPOS, desde Ii2 dnila 1 $4ooTAPETES para quarto.- 3$9oo

PERFUMARIAStOooPO' D'ARROZ ATTALA, caixa

EXTRACTOS FINOS, roignon, vi-dro $:!<><>

EXTRACTOS,vldrol$300,l$900e S$fíooBRILHANTINA INGLEZA $7ooPASTA DENTIFRICIA lyrio l$3oo

l$2ooíi$3ooS$8oo

AVENTAES DE FÜSTÃO, desdeAVENTALSINHO CRETONE,

desde VEST1D1NHOS CRETONEVESTIDINHOS toile vichyTERNO BRIM COR, desde X»$7ooTERNO BRIM BRANCO 4SOooCOSTUME branco rapaz U$8ooCOSUTÜMB pardo rapai »$8ooCOSTUME COR RAPAZ O$8oo

TRAVESSA DE S. FRANCISCO 34 E 36 -- JUNTO AOS FEPHANOs

BISNAGA DENTIFRICIA odalls (OooSABÃO EM BARRA...... $«00LOÇÕES PARA O CABELLO l$t»ooÁGUA C0LOGNIA l$Soo>

SECÇÃO MENINOS E MENINAS$OoO

¦jfcN

êtàm

*».

A galante Antonietta de Valois Ferreira,de 4 annos e residente em Belém

Um homem não tem essas preoecupaçõesde modas.Antônio Carlos — E* claro que me re-

feria á parte principal. O oxygenio nãosoffre ahi transformação e por isso nãovalia a pena referir-me a elle, complican-do uma explicação, que. destinada a umacreança, devia ser a mais clara e simples.Eu seria um tolo se, para explicar a umaCreança a razão e origem da chuva memettesse a mostrar sabença, fazendo aanalyse chimica dos corpos. O essencialera dizer ao pequeno consulentc. como sefôrma a chuva na atn?osphera. 2° — Euentendo que decorar é o pcor processo de-aprender, que só se deve empregar quan-do elle se torna absolutamente indispensa-

JVA. como nas nomenclaturas, etc. Para fi-A\êT sa^en<^0' ° melhor é comprehcnder.$jMesmo o que se refere a formulas, com¦^excepção da de geometria, nunca me pre-oecupei em decorar as palavras do livro.

Tratava de comprchender c uma vez obti-do esse resultado, não me era difficil fa-rer a demonstração, embora com pala-vras differentes das que havia lido noscompêndios. 3* — Por certo. Para umcaso d'estes o exame medico é impresein-divel.

Celina de Oliveira — Orientaes são otque ficam do lado em que o sol nasce.

oceidentaes os que ficam do lado em queo sol desapparece no horizonte. 2°—Pro-nunciam-se :—dedicatória, lacuna, misan-thrôpo. 3"—Nem chopéu, nem chopau. Averdadeira pronuncia franceza da syllabaín é um som entre an e en. Pronuncia seOhuêt. A terminação et em francez, pro-nuncia-se sempre ê. As línguas latinassão : italiano, francez, hespanhol, portu-guez e rumaico. A lingua ingleza, sa»xonia, e a allemâ germânica. Não, emoptismo, não se pronuncia o p, mas emoptimismo deve-se fazer sentil-o ligeira-mente, pronuncia-se péssimo e pessimis-mo. Não se diz " Sentindo que o senhornão tivesse cumprido á sua palavra" nemmesmo: " Sentindo que o senhor não ti-vesse cumprido sua palavra". O certo édizer : " Sentindo que o senhor não ti-vesse cumprido a sua palavra". O certo étando o substantivo, palavra, já determi-nado pelo adjectivo possessivo, sua dis-pensa o artigo definitivo a. Notem tam-bem que não c correcto escrever comofez "Sentindo

que o Sr. não tivesse, etc...Só se usam as expressões Sr., Sra., Dr.,etc, abreviadas, quando ellas antece-dem o nome da pessoa. Quando sãoempregadas isoladamente devem-se csere-ver por extenso e com lettra minúscula—senhor. 2°—Julcs Mary pronuncia-se JíileMary.

ENXOVAESPARA

BAPTISADQSE

A- 11.111»!: OLKO"lOI». Omidor, tem umagrande collecção de arti-í^os para recém-nascidosc baptisâ 'os. Por ser umadas grandes especializa-des da "ACtUlA I*KOI HO", os preços, sãosem concorrência.

Romeu Munia Barreto — Estamos pu-blicando em romance, mas não o temospara vender em volume.

Um admirador do Brazil — O trata-mento é esse mesmo. Só se poderá expli-car que elle não produza resultado, se osenhor não o applicar com pertinácia oucommetter imprudência, comendo cou-sas que inutilisem a acção do remédio.Demais, é preciso juntar a esses reme-dios, tônicos que lhe revigorem o orga-nismo. Sem isso e sem um grande cuidadona alimentação, é impossível curár-se d'es-se mal, que tem por causa principal aanemia.

R. A. Filho — Mas qual foi o naviomettido a pique em águas do Brazil?

Maria Sikina (P. A.) — Ah! minhabôa amiguinha ! Tem toda a razão em di-zer que o uso constante de pomadas epreparados chamados "de belleza" é quelhe estragaram a pelle. E sabe o peor?Para isso não ha remédio. Esses cremese águas tiram por completo as qualidadesde renovação da pelle.

José de Abreu Fernandes (Santos) —¦Assente bem como ? Porque é que ellenão "assenta"? Para tornar o cabelloluzidio, o melhor é alisal-o repetidamentecom uma escova.

D. Camargo (Araguary) — Pronun-cia-se Oceania, Rumãnia e Salõnica. 2° —Santos Dumont é de facto engenheiro enunca se naturalisou. 3° — Ha quem onegue, mas eu estou plenamente conven-cido d'essas pretenções. Quanto ao nometem sido impresso até cm documentos pu-blicos.

Dolores Peixoto (Sorocaba) — Se essetratamento não produziu effeito, então omal tem por causa uma infecção já an-tiga no apparelho digestivo. De resto ocaracter das espinhas confirma essahypothese. Em tal caso, só se pode curarcom uma longa e paciente cura de fer-mento secco (levedura de cerveja).Quanto aos cabellos, leia a resposta aJosé de Abreu Fernandes. 2"— Quanto amodas, O Tico-Tico publica figurinos,que são sempre os mais modernos. 30 —Pronuncia-se Clcvcland, com o accentotônico no i* e.

R. Q. — E' impossível aconselhar tra-tamento, quer para uma. quer para outrac.usa, sem exame medico.

Caries Teixeira — No inicio da luacrescente.

DR. SABETUDO.

Page 8: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

^icía RociaiANNIVERSARIOS

Passou a 20 de Março o anniver-sario natalicio do nosso assignantcPedro José da Silva, residente cmS. Paulo .

Completou 8 annos de edade,no dia 8 do corrente, a gentil Noc-mia Menezes, filha do Sr. JoaquimAi mando de Menezes, commercian-te d'esta praça.

— Maria Argentina Mello Mat-tos Wcrneck de Castro, nossa assi-gnante, moradora nos "Coqueiros"— Estado de Santa Catharina, com-pletou o seu 12° anniversario, no dia16 de Abril.

Rita da Silva Nicoláu, filha doSr. J. F. Nicoláu Júnior, antigo com-merriante <]' .ça, faz annos a28 do corrente mez.

ao dia 13 do corrente complc-tou seu 3o anniversario natalicio arobusta Yodita. filhinha de D. Ma-ria Paula Baptista Leite e do Sr.

.Camerino Nery Leite, funecionariopostal.

Fez annos a 13 de Abril nossagentil leitora Marielta da Silva Ni-colau le nesta capital.

Fez annos hontem o joven Ma-rio lente em Ribei-

.ulo.

n

mm mÊ

tar 'li v *S8

S • ««s^F* *t ^Mr

BSSSSSSV '/ 1 M\ àf 1SH 1*^*

aw TF "*" ml 11 S|Kjtrvi_

^awXImw ¦^•^mmmTWX^^' "

A inlelligentt Adelaide da Silij, qut nainauguração da Escola do Centro Pro-

r dos Pobres offereceu um lindoramo de flores ao representante d""0

Tico-Tico", que se acha:a (rcicnte áfesta.

quim ,0 menino Gabriel, filho do Sr.Gabriel Luiz Ferreira, thesoureiro(!;i Inspcctoria de Portos, e de D.Alice Dutra Ferreira.

Foram padrinhos o Sr. Felix Paicheco e sua esposa

Chamar-sc-ha Arnaldo, o filho<!a Sr. D. Roberta Gonçalves deSouza Brito e do Sr. João Pedro deSouza Brito.

Carlos Eugênio é o nome quereceberá na pia baptismal o primo-frenito do Sr. Carlos Balthazar dajSilveira c de D. Hilarina GraçaBalthazar da Silveira.

VIAJANTES

Vindo de Ribeirão Preto, acha-se nesta capital o nosso amiguinhoAffonsinho Serra, que veiu continuar os seus estudos.

RECEBEMOS E 'AGRADECB§

MOS

Christina Adi.de edade, 1.

tal.

.de 11 1.

t— Passou a 13 do corrente o an-niversario de nossa galante amigui-nha Maria de Ixmrdcs Faria, dcapital.

Martha de Vasconcellos, nossafutura leitora, faz annos a 22 do cor-rente.

IHTOSO lar do Dr. Mauricio Lima de

eira c de sua esposa, D. AlziraR. de Oliveira, acha-se enriquecido

le o dia 30 do mez passado, como nascimento de mais um galantemenino, que receberá na pia baptis-mal o nome de Oswaldino.

Nilza c o nome da filhinha doDr. Salvador Peregrino Cedido de

tira c de D. Yvonnc Barreto de. cujo nascimento, em 7 do

ntc, vciu enriquecer aquelledo conselheiro Dr.

: da Fa-Livre de Direito do Riu de

Jaiiciio.

ÜAfTlSA DOS

Foi baptisado a 2 de Abril cor-

de D. .Si!.

. se no dia 9 do cor-rente, i tarde, na egreja de S. Joa-

'Avante — Lindo cântico de abcHfura de trabalhos escolares, musicac versos do nosso companheiro Etnjtorgio Vvandcrlcy.

Avante c dedicado especialmeiás escolas primarias e secundarid'esta capital.

'JO, elegantes sapato*de vclludo preto com t

1 rasdo pé ou pulseira, calçados dpara senhoras R;:a Marechal Floi\ flf.mixi::

ia$ooo

¦ásfl Ràs>

IJJ^v. 7»

:7• ^^^ \, vi

<# ssssssfc fl

i ¦BB 1

•j ia Sr. .*¦At t<*

l'c.

Page 9: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

SEUf» JUsMA ®J5 JJ_ S€j-vJ>J Cáf'

_____a^^^^ ^^^^^^B__b_______ ____________' t____é__ ______H____P^^^

^H ^^r ^^& * -.£_____. __r* __k S. _____S _^___k NLJ_£*' / f^¦*s_. Bi • . «I___r___r j^*"*^k \__ Vn%- __r _/ __Ha _&_. _3k¦____——"' ' ^_B T_r_r ___ —*J___r ' "'"¦—**^ _H - ___^"^--_-

______¦¦ ^^^B je _______0__É9Kr* ___ _____-P ^^8^ __¦___

/i ^^^____ fi _____________í__________3k _¦_ *í* .. . ___Pv

_. _B^^_____~ ^___'í»^^^0_l__M___B^^i_' __r '"

^¦^ ^___P~^ "^_r^____a^ __r ísL» ^_aí^í_L. ^___t -___j •*> j^F __E___f^?__ ^^____* ^^^-'«_»^^ ____f '^j. ' ^**\\^__k í*- _____^ __B_r

^^^__B__«_Í«-^^^^^ 4___ -v- ^^fmlmw^^mÊr

I) A interessante Dcucacina, de 4 a»;;.- tfc .___?_, /1//10 do _r. Renato Braga, residente cm S. ItiuioII) Bctosinho, filho do Sr. Laudclino Faro, e o seu inseparável "Guarany", residente em PadiiaEstado do Rio. III)A graciosa Lcnyra Teixeira, de 4 a««-í d<? í>____, residente nesta capitale grande admiradora do Chiquinho. IV) Ubirajara Couto, outro admirador do Chiquinho, de quemimita os gestos. V) Gorcyr, filhinha do Sr. Gorcino e D. Guiomar Gonçalves, residentes cmMaceió. V) Odette Teixeira, filha do Sr. A. Teixeira e D. Ignacinha Teixeira.

' Odette está j_»tasiada de camponez bretão.

A SALVAÇÃO-DAS- É*

CREANÇAS-" J*"-^t.*v." *igW"*.» '^'^Vri_r *^-_f'^_f*- *^'Tr "_^"*^'V_ffl_BQ_Mr_a " _J__n. **' _i^"-^*j!

_Jií_ .__>__»__ •___!=

Page 10: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

O CARNAVAL EM BARRETOS

^^k ^^r* ______

W^- X^K«^

• _______> '

|_h

A<wo aMísnoN/í Sesostres e sins irmãs F.fonir.a e MariaJalles, que se fantasiaram lindamente t: . /«cj-«Mo Residem em Barrttos, S. Paulo, * tão filhos doSr. 1 ranasco Jalles t D. Jgnts Jalles

Tu LÊãfiâ^:Olintho Pacheco -ntos

(Maceió) — X- socdtamoignaluras por menos dc 3 me.

I Pinto Gaspar (?) — i* —: moj mai\ cxgotto.:

çio; 2* 101 tamlpois tio

!oi .ptJo Tico-endo inédita* as i:u:jcç>"/ci.

ir Cai —

!* a'3 dc DcMmbro dc 1914 c |

w» do nossolente tra Sanl ,do nossa am_u;lih» de ter ptariado oido, e que

^r. redactor d'0 Tico-Tico. — SandatíV.por meio d'csta. advertir-lhe qur o ,publicado iV" Tico-Tico Atnina Olga Elza RcbelL

(Rio) — P6de enviar o seu rti

Jesus (.

tod

leitor Avemos a

CO*111« c

du

leitura Cousas Brazileiras", de R. Puiggari, paginas 2Je 27. pelo que envio-lhe, juntamente a esta, o referido conto.

Sm mais, queira V. S. receber os meus mais respeitososcumprimentos, pela publicação d'estas linhas. — (Assignado)A. Duarte."

Raymundo Leíévre (São Paulo) — Pois não, está con-siderado nosso collaborador. Suas perguntas, enviadas pre-sentemente, vão ser submcttidas a exame.

José Innocencio de Mello (Taquaratinga) — Seu desenhonão estava bom, foi este o motivo. Envie-nos outro, feitocom um pouquinho mais de vontade e será publicado.

Ernani Gonçalves Marreca (?) — "Seu" Ernani, oTiíO-Tico é jornal para creanças. e não pôde, de maneiraalguma, publicar aquelles desenhos. Quanto á historia, nadadirrmos, por emquanto, pois ainda não a examinámos; mas.os desenhos que a illustram, tenha paciência, não podem serpublicados.

RECEBEMOS E VAO SER SUT.MLTTIDOS A EXA-ME OS SEGUINTES TRABALHOS :

Amcdotas, vr.RSOS z acrosticos : — José Innocencio deMello, Oscar Cardona, Auto de Carvalho, Raul Alimecha,Aurcliano de Albuquerque e Souza, Ary Telles de Siqueira,Carlos Benedicto Pereira. M. L. F.. Guiomar R. da Luz c Mar,cclia I.ambcrti.

—Agora vou terjuízo, vou entrarp'ras aulas do Cur-so primário do Ins-titulo Polyglotio.Sabem onde é?-E' na Avenida RioBranco, 108. —Alli a gente apren-de muito bem eisto a Lili.

muito depressa. Vou contar

0 Constructor Americano de Modelos Mecânicos

ConstructiAn r ano- de modmaiorse cwtjiru.r i

J J MV i;**)'^MÉá-^^sMf'^

c uctios.

cm

Rro dc lane ro.

to-

< AHA

„<v AG**'i • i, j.Ii.im.- ,i i.: t i : t

COIFFEÜR DE DAMESUrutiuayana, 78 ""V'Ç° ispccial

** l> COflT» DI

POSTIÇO DE AKTECABELLOS Ot CHI-

ANCAS

los os trabalhos sendo fei A 2SOOO»com cabellos nattiraes.a ca«a nao lera imiUçIo

Mar.da-«o ca^aioçji

Page 11: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

>.^y^' %t qkf-,

_V _f

____¦

_¦__! ____»___ 1\ '''^Ê' '¦¦""^f-

vl___í ___•-_____.

^^B B_5^ ¦¦¦¦¦'-w •.. v9fi_______E_K__ ^Sp^

Ú-tn. Si-rra »_>__¦_• distineto assignante de9 amioj, residente em Campinas c filhodo guarJi-livros Sr. Henrique Serra.

Nosso joven collaborador Henrique Wilt, O galante Geraldo Costa de Almeida re-residente em Rio Negro sidente em Natal, filho do Sr. Augusta

de Almeida e D. Eulina C. Almeida.

6 Qiieppa em familiaUm magnífico passatempo paraas creanças

REGRAS DO JOGOImagine-se que cada jogador dis-

põe, no começo da partida, de 550homens. Se a bola, (figura A) nopercurso para Berlim, cahir num dosDrificios, que nelle se encontra, o jo-gador perderá o numero de homensmarcado nesse orifício. O jogadorque chegar a Berlim com maior nu-mero de homens ganhará a partida.

Os estrategistas amadores des-:obrirão, dentro de pouco tempo, osmeios de evitar as zonas perigosas;porém, as düficuldades, que se apre-sentam, durante a partida, tornam ojogo muitíssimo interessante parajogadores c espectadores.

O jogador que perder todos osseus homens ficará fora de comba-te, continuando o ataque o jogadorseguii te.

A' medida que os jogadores fô-reni adquirindo pratica terão dejar partido para poderem jogar comis inexpertos.

Para animar os principiantes, bas-B que lhes diga que a pratica traz,ás ve7es, demasiada confiança, fa-tendo com que certos jogadores,confiados na sua pericia, percam apartida quando menos esperam,provocando assim gostosas garga-Ihada; aos espectadores.

A' venda em todas as casas debrinquedos.

Preço 3?50O. Pelo Correio maisI$500.

Deposito geral, rua de S. Pedron. 47, sobrado, onde se recebe qual-quer encommenda do interior.

Pôr do solO sol, em sua marcha triumphal,

approximava-se, pouco a pouco, doPoente.

Seus raios, antes abrazadores, jánão espalham tanto calor.

Uma fresca viração espalha-se noespaço.

O sol envia-nos como despedidaalguns scintillantes raios e desappa-rece lentamente por detraz de umamontanha, deixando como único ves-

tigio uma pequenina nuvem purpti-reada, que com o cahir da noite des-apparece.

Os campos perdem a brilhante co-loração produzida pela luz solar.

Os pássaros tornam aos ninhos.Lentamente a noite desce e, en-

tão, só se ouvem o siko das cobras,o coaxar das rãs c vêem-se quaes pe-queninas lanternas as luzes dos va-galumes.

Didimo Muniz (16 annos)

-_-_--------5___5_5^5_________5_____^

TRIANON @

*__? *__T.;:¦ Grande matinée infantil patrocinada pelo ®o O TICO-TICO, em commemoração á data2 da descoberta do Brazil, em 3 de Maio vin-

douro. Esta festa constará de umah£ Conferência humorística e illustrada, feita por@ nosso companheiro Eustorgio Wanderley. ||

Gra_nde intermédio musical e choreographico em @@ que serão disputados os prêmios de um concurso de @@ one-xlepp dançado por creanças até 10 annos de edaJe. @

Representação da comedia em 1 acto ornada cie ®© musica: 'Pholo-mania, publicada pelo Tico-Tico, e cm ©© cujo desempenho tomarão parte gentis creanças. ©

Os pares, que desejarem tomar parte no concurso ©© de one-stepp, deverão mandar seus nomes e edades em ©© cartas para esta redacção, dirigidas a Eustorgio Wan- ©® derlev, para serem inscriptos. ©

Serão conferidos vários prêmios aos melhores ®f* dançarinos, que se apresentarem. ©

Publicaremos depois o programma detalhado da sfesta, que deverá ser muito interessante. @©

©QjJ©©®®©©©®@$®®®@©©©©©®©©©©®©©£0©3|]

____!___---_________----__

PARA TALHOS ARRANHÕESE PISADURAS

Page 12: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

0 bom criado e o patrão sovinatn~i,ri,i»*>r" TV=*\ lrV;i,-. iv»l

J) O velho Rodolpho era tão avarcnto, que deixava seu criado passar foms.Como era guloso não dispensava boas refeições, mas mandava preparai as empequena quantidade ecomia tudo, de modo que o criado ficava reduzidj aTão e água. Então o criado teve uma idéia.

a| Escreveu uma cariasem assignatura, prevê-nin Jo o Sr. Rodolpho deque um terrível inimigo

: Jia matal-o...

3] ...envenande-lhe os ali-mcnios. o vinho, os charu-tos. cmfim ludo de quantoelle se servisse. O Sr. Ro-dolpho, ao receber...

4) ...aquella carta anony-ma, ficou apavorado e nJoviu senão um meio d--tar um envenenamento;mandar o criado Frovar...

¦1

.. todos os alimenios antes de tocar em cadaum delles. Por isso mandou que o criado se sen-tas^-e á mesa c íêl-o comer de tudo e beber de todosos vinhos para venücar íoc::c sentia a'gumac

' '——-'¦——— .

... 8) O criado stniiu um* grande satisfação pojantar tio bem. Comeu a fartar, bebeu ainda meinor e o patráo, que esperava o resultado da errerienaa rara começar

: oude entáo cotagradecido ao criado, quecar a própria vida. sujeiioffereccu-lhe um charuto.

lillo. Depois,ara em arns-

i c*p

. WX&JAZ ^3 tm ^-^mvA >• U1 m 2jNo dia seguinte, o criado aue-rendo, pr sua vez, eircnmental-n,despedíu-se de casa. . oUoJ:pho agarrou-sc a elle e...

m ...pcdij-lhequenaoodci^sse, prometleni rara nn#> r c i..-•.«•» «. .'_'_ ••"»»«*•«•«^«Z*~F*",u-»««;,qojF "ooúciuiie. prometlendodhe tomar outroYar«?.piari q,uc e^c "c-'*c nj ti5a' ««"ao Sno tSmo o'pTírSS8'

° £r,a°0 iae,t°g ' pr°P°»U c h

Page 13: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

SECÇÃO FJLTLJL MENINASUMA BOLSA PARA GUARDAR MIUDEZAS

Afim de facilitar a apresenta-ção de nossos desenhos, da-mosaauia bolsa dividida em3 pedaços, mas devem fazél-ade m só pedaço de panno,sendo o primeiro ngado

pei carbono, que se vende naspapelarias.

Colloca-se o panno sobre umataboa bem lisa ou sobre umafolha de papelão bem duro, põe-

ao se- se-lhe por cima o papel carbo-

Uma vez decalcado o dese-nho, é preciso bordal-o e paravér como se faz esse trabalhoobservem o desenho collocadono Centro da figura 3.

Ahi mostra-se bem claramen»

I s« t. jàW J9 I» "*• 1t\ ^ ii

gundo pela linha A-<B e o se-gundo ligado ao terceiro pelalinha CD.

O panno deve ser um só, umpedaço de loilc ou linon. com35 centímetros de comprimen-to c 20 de largura.

O desenho, que sevé no meioda figura 3, não laz parte dabolsa : está collocado ahi ape-nas para aproveitar o espaçoem branco e serve para mos-trarcomo se faz o bordado.

Comecem por decalcar o mo-delo geral.

Ha vários processos de de-calcar, mas o melhor é o do pa-

Figura 1no, com a parte tintada parabaixo e colloca-se por cima detudo o modelo com muito cui-dado, pregando-o com alline-tes apenas nas extremidades,sem calcar sobre o desenho.

Depois, pega-se em um lápisbem duro ou uma ponta deosso, marfim ou ferro e come-ça-se a riscar em cima de todosos traços do desenho.

Depois, levantando o modeloe o papel carbono, vê-se todo odesenho decalcado no tecido,com tinta azul muito leve, quedesapparece com qualquer la-vagem.

te como deve ser feito o tra-balho.

Para bordar cada uma das fo-lhas, começa-se por desenhaíacom pontos :—isso é, passam-sepontos simples,seguindo o con-torno da folha.

Depois corta-se pelo meio opanno que fica comprehendidudentro d'esse contorno e come-ça-se a cobrir o contorno compontos de casear, prendendocom elles as beiras do panno,que cortaram no interior dasfolhas.

Os talos das folhas são bor-dados a ponto cordonnet inglez.

Elixir anti-asthmatico deBRÜZZI

Espcaifiao vegetal eftleaz na aura daaathma a bronehlte

aathmatlaa

GISELIA üoção para cabelloÚnica no Brazil, que tinge de preto, dandouma côr natural e brilhante.Única que não contém nitrato de prata ou os seus saes. Não man-

cha a pelle nem suja as mãos.

D.po-itur^oH HUI/ZIA '¦ """ 'lo »o»l>»<-io. u«:i

Page 14: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

n||||;0 6Q

_*

• í(iT>'

o o o «##1^

•?_rf iooo

%%

00 00 m00,

Oo

m# # $ $ o « o

wú ^ ^íi-D

,i<r.7 2

Depois de terminado o bor- ponto Aao ponto C Cá es^uer- Podem fazer o bordado a linhadado, arma-se a bolsa, coscn- da . branca sobre tecido de cor ou ado-adosh. u 0. do ponto ra fecho, basta um colche- linha de cor sobic > bran-D ao ponto B vá direita) e do te de pressão. co.

MAn%wmmA9Ê*mmniwm—m*%*mAWAw****n%*»*mmmmm^ ——-_——————^g—

Fí^gi/rj J

Page 15: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"Órgão official da Liga Infanti de Sporfs jMhleficos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916FOOT-BALL

Ganhou a taça «inilium» o Flumi-nense F. P,. C.A festa de domingo, no campo doHu mi nense, em beneficio do Patro-nado de Menores, teve a abrilhan-tai-a uma concorrência extraordina-na, nao so pelo fim eatitativo dotorneio, como também pela sensa-

çao do encontro dos sete primeiios"teams» dos diversos clubs de «foot-bali» da 1- divisão para a disputadas taças «Initilum» e «Patronato»Como se verifica do resultado queabaixo publicamos, ganhou a pri-meira o Fluminense, cabendo aoAmerica a segunda.Eis o resultado das partidas io-

gadas:1' —Andarahy contra Botafogo.

Nenceu Andarahy por 1 a 0.Eis o movimento technico :13,10-Sahida do Botafogo.i:!,-">—Corner do Andarahy.13,-"J—Corner do Botafogo.13,33—Corner do Botafogo.13,39—Goal de Andarahy.13,40-Final.2-— America contra Bangú. Ven-

ceu America por um «corner».Eis o movimento technico:13, 45—Sahida do America.14, 3—Corner do Bangú.14,5- Final.3- —Flamengo contra S. Christo-¦vão. Venceu S. Christovão por 2 a 0.Eis o movimento technico :14,13-Sahida do S. Christovão.14,15-Goal do S. Christovão [Sa-lema).14,20-Goal do S. Christovão.(Rol-

Io).14,29-Corner do Flamengo.1i, ;o-Corner do Flamengo.11,33—Final.Seguiu-se o quarto encontro entre

America versus Andarahy4* — Andarahy contra America.

Venceu America por 1 a 0.Eis o movimento technico :11 12—Sabida do America.14.4i—Corner do Andarahy.14.49-Corner do Andarahv.14.51—Goal do America (Nelson).15 —Corner do America.15.2 —Final.Foi em seguida realizada a me-

lhor prova do dia, entre os clubs :5 — S. Christovão contra Flumi-

nense por l a 9.Eis o movimento technico d'este

togo:15 c 12-Sahida do S. Chtstovão.15 e 15—Corner do S. Christovão.15 c 2i-Goal do Fluminense (Wel-tare).15 e 30—Corner do Fluminense.15 e 32-Final.Os vinte e dous players dos clubs

vencedores da grandiosa festa de hon-tem foram os seguintes:

Fluminense:Moraes

C. Netto - Vidal

Kentish — O. Gomes —LaisCelso-Barthò — Welfare— Couto -

CalvertAmerica:

FerreiraPaulino — De Paiva

Nebolosa-P. Ramos —BadúWitte—Ilaroido— Ojeda — Álvaro —

Nelson* * *

A tabeliã para os " matches" da i* divisão

Os Srs. Dr. Alberto Borgerth, Dr.Agenor Carvalho e Heitor Luz, membrosda commissão de foot-ball da I* divisão,na reunião realizada sabbado, organiza-ram definitivamente a tabeliã para os jo-gos do Campeonato da respectiva divisãoda Metropolitana de 1916.

E' a seguinte :Maio :

3—Bangu' — Andarahy."—Fluminense — S. Christovão.7—Andarahy — Flamengo."—Bangu' — America.

13—Flamengo — Fluminense.14—Botafogo — S. Christovão."—America — Andarahy.21—Botafogo — Fluminense.28—America — Botafogo."—Bangu' — Flamengo.

Julho :14—S. Christovão — Flamengo.16—Fluminense — America."—Bangu' — Botafogo.23—Flamengo — America."—S. Christovão — Bangu ."—Andarahy — Botafogo.30—Andarahy — Fluminense."—America — S. Christovão.

Agosto :20—Botafogo — Flamengo."—Fluminense — Bangu'."—Andarahy — S. Christovão.27—America — Flamengo."—Bangu' — S. Christovão.

Setembro :3—Botafogo — Andarahy."—America — Bangu'.7—Fluminense. — Flamengo.

10—S. Christovão — Botafogo.,"—Andarahy — Bangu'.20—Fluminense — Andarahy."—S. Christovão — America..

Outubro :1—Botafogo — America."—Flamengo — Bangu'.8—Flamengo — S. Christovão %"—Botafogo — Bangu'.

L2—America — Fluminense.ÍO—S. Christovão — Fluminense."—Flamengo — Andarahy.20—S. Christovão — Andarahy."—Fluminense — Botafogo.

Novembro :5—Flamengo — Botafogo."—Bangu' — Fluminense."—Andarahy — America.

sidente, José Almeida Cunha; 1° secre-tano, Heitor Savio; 2° secretario Anto-nio Adolpho Accioli Doria; 1° thésourei-ro, George Merker; 20 thesoureiro, Ma-noel Silva; ground-comitée : Lais dê Mo-raes e Castro (captain), Carlos AugustoNiemeyer Soares (vice-captain), MoacyrAlves Brito, Álvaro Peixoto Maia, Pe-dro Bandeira de Gouvêa, Flavio Bahenade Moraes Rego

Infantil Phcnix Foot-Ball Club "versus"Infantil Leal Foot-Ball Club

Realizou-se domingo, 23 de Março, ummatch amistoso, no campo do FavelenseF. B. C.Entraram em campo os segundos teamsdos clubs acima, e meia hora depois ojogo estava empatado por 1 a 1, quandoo juiz marca um penalty contra o Infan?li Leal B. C, que se retirou do camoo.

Associação Athletica MonroeReabriu-se a temporada sportiva deloot-ball. Para isso, o Sr. presidente pre-vme aos srs. jogadores de que a chapa

para a nova eleição está assim consti-tuida :Presidente, Lourival L. Cordeiro- se-cretario Judely Monteiro; thesoureiro,Uscar Mourão; captain geral, C. Santos.O team acha-se assim constituído :

C. Santos (cap.)José — Ferreira

Ramiro — Christovão — SoaresLourival — Joaquim — Coelho — Anto-t. nt° — JudelyReservas : Guilherme, Duduca.

Infantil Paulista "versus" InfantilCampinas

Realizou-se a 9 do corrente, ás 2 i|ahoras da tarde, 110 ground do PaulistaFoot-Ball Club, um match, de foot-ball,entre o Infantil Paulista, d'esta cidade,<• O Infantil Campinas Foot-Ball Club, d«Campinas.

Os teams estavam assim organizados :Campinas :

DécioPedro — Barsotti

--, Popo (cap.) — Celso — MandoBilla — Paulo — João — Mello — VictaDuarte — Rogério — Virgílio (cap.) -Tvf i,~ Canda? n — NormantotMine"i — Candão I — Pint0

Ernesto — Jorge„ ,. AgenorPaulista."

«,.£ &£. Cmhe, a° lntant11 Sulista,de3ío ° adversario- Pel° «*W|

GRANDE "MATCH" INTER-ES-TADUAL

Além Parahyba Sportivo Club "versus*Riaehuelo Foot-Ball Clul'

São Salvador Foot-Ball Club Escreve-nos o Sr. Jano Martins Bdão :

Em assembléa geral de I de Abril Realizou-se, domingo o do corrente, ncd'ste anno, foi eleita a seguinte directo- campo do primeiro, esse sensacionaria •" match, sahindo vencedor o Além Parahy-

Presidente, Gustavo Merker; vice-pre- ba, pelo score de 2 a a

Page 16: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

O Além Parahyba Sportivo Club apre-sentou-se em campo muitíssimo enxer-tado, com o inigualável back Jayme Gus-man, que faz parte do 1* team do Gram-berv, de Juiz de Fora,

Os jogadores, que formaram o teamdo Além Parahyba, eram 2 de Juiz deFora, 2 de S. Paulo de Muriahe, 3 del.copoldina, e somente 4 de S. José deAlém Parahyba.

A's 4 horas da tarde, o referee, Dr.Vicente, que foi incorrecto e parcial, deuentrada em campo aos teams, assim cons-lituidos :

Além Parahyba (scratch mineiro) :Hysson

Diogo — GusmartAssuero — Derson — Gama

TJbek — Fajardo — Orlando — Joaquim— MarioRiachuelo :

Jayme SantosM. Pinto — Clovis

Didimo — Raul (cap.) — DuilioBias — Zoca — Pereira — Solon —

NewtonSalientaram-se, pelo Além Parahyba :

on. Orlando. Gusman e Hysson;pio Riachuelo : Jayme Santos, o téi

jue foi a alma do teaml fa-.tndo defesas admiráveis; M. Pir.to,vis, Didimo, Pereira, Zóca e Raul.

Os goals foram marcados : 1 por Joa-quim (goal) que de maneira alguma podiaconsiderado valido, por ler o rtfe-ret apitado duas vezes antes, para umhands, e estando todos os jogador*Kiachuelo inactivos, esperando b.-.ter oliands marcado), e um por Orlando, de-um hands de Clovis.

No principio do i* half-lime. o extre-na direita liias ficou muito machuitendo que se retirar do campo; ficando!potf, o Riachuelo com 10 jogadorrtente.

Clowis — Duilio? — Bernardino — Didimo

Gilberto — Jano — Zóca — ? —Newton

Scratch :Ceará

.Sinval — Fraga1'oderoso — Lázaro — ?

Dias — ? —Antunes — ? —Capclla

Marcaram os goals, pelo Riachu-elo : Didimo 1, e Newton 1; e peloScratch : Dia- 1.

EM TREZ CORAÇ0E9

O AjhUtico F. Club de Trez Cotderrota o Cambuguira F. C., pel,'<"scort" de 3 a 2.

No dia 9 do corrente, houve no " gro-und" do Athlctico, a ultima disputa da"Taça Independente", ganhando-a oAthlctico.

A'§ 4 horas da tarde, deu-se começo aojogo official.

No primcr.i tempo o Athlctico conte-guiu varar um "goal".

o Athlctico 2 e Cambuqui-ra -'.

Ha errea de 8 mezes o Athlctico foiderrotado pela mesma "taript". pelo"««.re" de ja o ! I !... 'Ja se vc cjuc ha progresso '

' PARAHYIiA DO SULKuKhu.Io F. tersus' Scratch

Caf rlla

, um me-¦¦ entre os Uams .* o glorioso Kia-chuclo, pelo score de 3 a 1.

° j°> frio, Je-\ido a uma cknvinha miúda, quê ca-hiu durante todo o jogo.Os Ifúitu apresentaram-se desfal-

'Io assim constituídos :Riachuelo : t

Santos

J mericano P. C. "versus'' SãoPaulo c Rio P. C

Como estava annunciado, reali-zou-se domingo, -.' do corrente, nocanijx) do primeiro, um match trai-tting entre as equipes acima cita'

A's \2 horas, entraram cm cami*>,os terceiros teams, vencendo o teamlocal i>clo score cie 6 a o: em segui-da, entraram em renhida luta o>gundos teams, vencendo o team lo-cal, pelo score «le 4 a 3. Os goals fo-ram marcados : 1, Octavio; 1, Ar-chimedes; 1, Jonathas, e 1, Dclcio.

A' hora regulamentar, entraramem camop os primeiros teams; aoterminar, vcrificoa-M um empate de

ia 1, sendo esse goal marcado porWaldemar,

O referee foi justo e imjiarcial.

Sport C. S. Paulo "versus" SportC. Mexicano

Reaiizou-sc o esperado encontroentre estes clul><. no ground do pri-meiro. Nos jogos dos terceiros teamssahiti vencedor o Mexicano, peloscore de 1 a o. Nos segundos teamshouve o empate de I a I, e nos pri-meiros teams houve um bcllis<imnemj>atc de 2 a 2, apezar da Incompc-tencia do referee, Sr. Djalma Mat-tos, que referiu com parcialidade.jogando o team do S. C. São Paulodesfalcado dos seus melhores ele-nientos, destacando-se odo„ Budista, Américo c João.

PEDESTRIANISMO

Rcali/.ou-sc domingo na Quinta JaBôa-ViMa, o festival de ;mo organi/ado por este club.

Eis os vencedorf pareô — «A — 100 me-tros — Ve1 logar —

ogar —Urutus.• tuintada Dfa-\—400 metros — Vencedora:

l logar < luvulor.logar — Guatamt

3- parco - •Cnterlumi - 400Vencedores:1 logar— (iuanabara.t" togar — Donabae

4- parco—«Excelsior» —50) me—Vei.cedores:r logar—Sem Rival.•^- logar— Guaiambú.

\ireo— ¦ 'lonsolação» — 600 me*'ros—Vencedores:1- logar—Rust.2- logar—Brutus.3- pareô—¦ A Republica»—1.200

tros—Vencedores:1 ¦ logar—Mogi.8' logar Iíriitus.7- pareô-«Athavde Alves Coelh—400 metros —10 voltas — Venced

res:1- logar—Tejo.

lo^ar—Avcrne,3- logar-Rust.Tempo, 14 e ¦

TURFNO DERBY-CLUB

Por uma esplendida tarde, ch<de luz vivíssima, realisou dominioDeiby-Club a sua segunJa corriida presente temporada.

A concurrencia c a animação -responderam ao valor do prografma.

Kis o resultado das carreiras1 • pareô — i .000 metros — Cor

ram : Conquistadora (D. FerreiiLohengrin ij. Coutinhoi, Le \ 01'.Le.Mener), Amazone (R. Cruz)Fábula (D. Vaz).

Venceu Conquistadora, em :bula e em 3- Voilá.

Tempo : 1U"4|5.Poules 12$700 duplas 29$900.'I rareo — 1.609 metros —

• eram : I-stillete (D. Ferreira),monio|D. Va/>, Dictadura tj.tinholeCaraelia (Octaviano CouJabo).

Venceu Estillete, em 2- Demolem 3- Dictadura.

Tempoles 15$800. duplas, 17*800.

parco — 1009 metros - 'ram 1 Manrelloos (E. RodniIdyl (D. Fcrrcirai. Buenos Avi•Mcner,', Pcgaso |D. Cro:(A lernandez).

:.ccu Buenos Aires, em 2-em 3- Pega-

Tempo : t03"Poules 4ü$noo. duplas 30*001

¦ parco-1.«» metrosMcrry Bav |A. Fernandez),!D. \az. Ali Right (IMtstella ; mho).

Venceu Ali Uight, emcm 3 Boheme.

Tc rapo 1"> pareô-1 ooí» metros —Bcllc Angevine <l>. Ina 'Alberto Silva), hMon- j ||). Si.Fernand .llona (l.c M<ZciieíA. oimos|.

Venceu Jacv, cm »¦ Montee em :i Yu

Venc

t-,. ••:«;'«'.

C Cl c

Tempo II

¦

»'cnece cm 3- Irnag"

Poules: 3-.*$l'«», duplas 31*

Page 17: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TÍC0-T1C0

HISTORIAS E LEGENDAS

O ^O PESCADOR m o

Todas as tardes, quando o sol san-guineo, descendo no horizonte afo-gueado, parecia apagar-se nas águaslisas do rio; quando as jandaias, emgrandes nuvens verdes, passavamchalrando na direcção das ilhas, a pi-roga do moço pescador desusava li-geira, rio acima, serena, ao som dosremos.

Era um lindo e guapo mancebo,moreno e forte, de olhos e cabellosnegros. Mais de uma donzella corriaá barranca quando lhe ouvia a vozafinada e seguia-o enamoradamentecom o olhar apaixonado, até que ellese perdia num dos igapós, entre ra-mas.

Não havia pescador tão ousadonem tão feliz como elle. Quando osoutros, no tempo das cheias,- receia-vam as águas temerosas, elle sahiasósinho, cantando, lá ia lançar a redelonge e voltava com o barco cheio depescado, não porque precisasse, se-não por vaidade — para que vissemque não se abrigara em remanso, masaffrontára as águas revoltadas, ti-rando os grandes peixes, que nãochegam ás margens e só vivem noslogares profundos.

A mãi, numa tarde borrascosa,disse, querendo prendel-o:

i — Não te afoites, filho. A pruden-cia ó companheira segura e não c va-Ientia provocar a Morte nos seusabysmos. Se a tempestade cahir aco-lhe-te a algum porto c deixa que osventos amainem c que as ondas seabonancem. Não te arrisques inútil-mente. A intrepidez é do bravo, a te-meridade é do louco. Ouve-me, por-que eu fallo-te com o coração.

Ai! de mim se te perderes naságuas traidoras. Os outros gabam-tea coragem e são taes louvores que teestão encaminhando á perdição.

Julgas, talvez, que é só pela tuaaudácia que vais aífrontar a morte?é a tua vaidade que te arrasta, filho;e a vaidade é pérfida como a uyáraque vive no fundo dos rios attrahin-do, cem o seu canto, os impruden-tes con o tu.

Muitos dos que te gabam rejubi-larão no dia em que suecumbires,porque a inveja de tudo tira partidoe, elevando-te, ella quer que subasbem alto para que a queda seja mor-tal. Não te fies. Quando o tempoestiver firme sahe com o teu barco;em noites tormentosas faze como osdemais que se deixam ficar seguros

e agasalhados, gosando o calor dofogo, ouvindo o vento gemer nos ra-mos das grandes arvores e a água dorio escachoar nas pedras.

Sahes, cs o único que a tanto seaventura em frágil piroga e, quandopassas ao largo e vês em terra.umaluzinha de choça .murmuras, com avaidade a encher-te o coração: "Haalli alguém a pensar em mim", e ac-cendes a tua lanterna para que a ve-jam de terra e digam: "Lá vai oAmadeu. Não ha outro de tanta co-ragem".

Sabes que assim exaltam a tuaaudácia e é para que murmurem átua pissagem: "Lá vai o mais va,-

vil#£'

A mãi, uma tarde borrascosa, disse,querendo prendel-o...

lente pescador das ilhas", que andasimprudentemente a desafiar a morte.

Quando a gloria acena á audácia,comprehende-se que um homem ar-risque a sua vida, mas que proveitotiras tu de taes actos de louco? Dei-xas meu coração em soffrimento e,se pereceres, nem mesmo, talvez, olodo tfo rio me restitua o teu cadáverpara que eu o sepulte carinhosamen-te com uma cruz e regando-o comas minhas lagrimas.

Não te deixes levar pelas pala-vras enganadoras. E's bravo, esperaoccasião opportuna para mostraresteu animo. Ninguém tem maior in-teresse na tua gloria do que eu.

O moço, que caminhava para oportinho, não deu attenção ás pala-

vras da velha e desatracando a piro-ga que zimbrava na mareta, remoufazendo-se ao largo.

A tarde conturbava-se a mais emais: relâmpagos inflaminavam asnuvens pesadas e coriscos zebravama densidão do horizonte. A folhagemdas arvores parecia de bronze —dura e immovel na calmaria morna.Aves passavam apressadas, em vôolargo, recolhendo aos ninhos ou áshiras e as águas do rio desciam, ro-lavam grossas, escuras, refulgindosinistramente, quando o céu fiam-mejava.

A piroga subia. De outras, queproejavam ligeiras ^á terra, pescado-res perguntavam aô moço ousado:Vais sahir com tal tempo?

Porque não?.Cuidado! O rio cresce e o tem

poral não tarda.Não é só com o luar que se

avista o rumo, o relâmpago tambémallumia.

Olha lá! As uyâras fazem mal-dades nas noites sem estrellas.

_— Dizem que são formosas e euainda não as vi. Queira Deus quehoje as encontre em meú caminho. Elá ia. Ao passar perto das ilhas le-vantava a voz cantando para annttn-ciar-se ás donzellas e gosava. ufano,imaginando que todas pediam porelle, ajoelhadas diante das imagensmilagrosas, accendendo lâmpadas efazendo promessas.

Adensavam-se as trevas. O moçopescador tentou, por vezes, accen-der a lanterna, mas o vento logo aapagava.

Ao livido clarão dos relâmpagoselle via a água negra, o céu negro,a massa escura do arvoredo das ilhase as montanhas longínquas.

A's rijas lufadas levantava-se ummurmulho formidável, galhos esta-lavam e cabiam na água. descendo nacorrenteza. Raios estrondavam, e apiroga, á mercê das ondas enfureci-das, mal obedecia á pá do pescador.Sem ver na escuridão, Amadeu ou-via o rio rugir. furioso e tiritava en-charcado sob o aguaceiro torrencial.

A'quella hora, a pobre mãi chora-va afflicta pedindo o.favor de Deuse nas cabanas das ilha* quantos pe-queninos corações batendo por elle,quantos lábios vermelhos balbuci-ando rezas !

Ah! se elle conseguisse escapar,

Page 18: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

lirar.se dWB. perigo o,™ o ha- va asso— . * ^

¦ „££&£££ ^ *

viam de admirar e, nas feiras quan- V™*r ™ d Ham o7que o vissem resistia ao Ímpeto das águas c, gy-

do elle passasse airoso af luir a ^

«s ^J" ^Stonto, a re- rando, descia vertiginosamente aos

gente para vel-o e diriam a bocca pe- *WT*V\™™n ' da dc pcixc. encontrões nas arvores, cmmaranhan-

qnena : "E' o pescador que nao teme mar a p.rogacarrega camalotes, sem que o csíor-as tempestades e r, das uyaras que ?cxc... S.i

; "a "^JJ^g

ç0 do ^ador a pudesse salvar,sobem á tona das águas quando nao elle levasse algum para que os inve «, i

ha estrellas no céu." josos não disscsscm,menoscabando-o A pe ca ! Lm ££<•

» ™ **;

Ao luzir d'um relâmpago elle viu "que elle em vez de andarsbre a Jg£™; st'afoiteza E^ tem-

que estava a pouca distancia da ter- águas, acolhera-se covardemente a ail. Animou-se, e remando esforçada- guma ponta de

J«™ -^«

^S lcva,Jo M correnteza,mente, conseguiu atracar. Prendeu a .«dispensável t, te a a oa^ da ™

ellc via na tr-,a> a um c , outro lado,piróga e saltou na ilhota que a Pro- menta aconselhava prude«u a, o de assinalavam

cabanas. On-videncia lhe deparara. Estava salvo, sejo de ser admirado a amb.çudos

^ ^ i, ^fa

^Alli podia esperar que a tormenta

g"^.u^n^P?milí.S P^nho, cntrc coqueiros? Em to-serenasse e, com a luz da manha, fora feliz salvando-sc naqticlla Uno F^

^ ^^ ^.^ & Dcus ^elle.

Gritou. Pobre voz que o vento le-vou como levava as • folhas das ar-vores. E as águas cresciam medo-nhas.

Um ramo roçou-lhe o rosto. Es>trc-meceu lembrando-se das uyáras trai-doras, que arrastam os pescadoresimprudentes para o fundo das águas.Deviam ser ellas que cercavam a suapequenina piróga. Ai! d'ellc... Nun-ca mais folgaria nos serões ouvindoos cantos alegres, dançando o sapa-tcado á luz do luar.

E porque se precipitara ? Não oguiara a mão benigna da Providcn-cia áquella ilho'. achara «11crefugio seguro naquellc surgidouro ?

:Ue o deixara ? |a vaidade que o ia levando paia amorte. E nunca mais [aliariam n< 11c,outros teriam os an LS lindasmoças, emquanto que elle, rolando,

aparece: mpre no lo-do do rio. como dissera a mãi porentre lagrin

Um relâmpago fulgurou io,sem que lhe desse tempo de desviar apiróga, om grande (ronco virou

i cníraqufcidamcn-te, lutando com as águas e com atréva c, no delírio, paitodos os lados, [amavam-no,

indo-o.ha tis to de forças desceu ao íun-

do das águas; ainda muregressaria á cabana tranquilli ando ta, a mesma fortuna havia de seguil-o |UpT«aiW , emergiu á t«

rc velha e maravilhando a gen- na aventura arriscada a que sc ia pareceu-lhe ouvir uma \ie, com certeza, já o julgava per- metter. chamando-o : "Ama-

dido, I rado naquellas águas que Pensando nos heiros t nasroncavam com tamanho fragor, ar- donzcllas e já ouvindo, com a imagi- Tentou gritar : a agiu abafou lhe

te grandes ar- nação, os elogios á sr.a coragem, sal- 0 grjt0 c 0 rio < rbo, tocadovoret das ribanceiras. tou na piróga c fc/-sc ao largo. p^ tcI.

Encolheu-se, retransido e com O rio esbravejava. Grandes tron- j|„jc ,mçm «^ jcm|,ra do n)OComedo, ouvindo, atravez da zoada do cos aboiavam, levados na correnteza; j,cscad< ;*ibrc mãi que ovento c do estrondo das águas, o fre- remoinhos ferviam ameaçadoramen- ma com a .mito das onças apavora»! te e, ao clarear dos rclamjago<, ellc >rniprc que auu ,., di-

Já as sentia l>erto, ouvia o estral- entrevia o abvamo no qual .. i iróga Jcm . «0 quc Q ^.^ foilejar dos ra nagados sob as valia tanto como uma kvc folha. g a, vejjia$ accfescciitain Ipatas e, olhando, via luzirem na tré- Um tronco abalroou-a impellindo .y d0 Ccu.*»va as pupillas phosphorejantes dos com i c um grande jorro wterríveis felinos. Mas era tudo illu- gua, assaltando-a pela proa, advertiu .são do pavor: só a tempestade reina- o imprudente moço do perigo. (Do livro Apólogos)

tC^'/wfM^mm\ wf^^rPir ~^3lÍJ^*m\ \mm^Slm**^£-^mMW& l^fjâ*\f )^ ' S7*,^

*

Extiausto de forças, desceu ao fun do das águas.

Page 19: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

O nosso <<foIl__L-lo__^e>>VI

Promettemos no ultimo numerofallar do Curupira, personagem fan-tastico imaginado pelos indios, queé o mesmo Caipora ou Caiporinha,de que nossos sertanejos têm inge-nua superstição

Os indios tinham, desde temposimmcmoriaes, a lenda de diversosespiritos a que davam vários nomes,segundo as suas... "funcções".

Chamavam Curupira, os espiritos,que presidiam aos pensamentos.Anhangá era o espirito tio mal ou opróprio demônio. Macachcras eramos espiritos das estradas c caminhosdesertos. Acreditavam também naexistência de Maraguiganas, queeram as "almas penadas'', ou espiri-tos, que annunciavam a morte proxi-ma de alguém.

Os selvagens lhes tinham tantomedo, que era bastante imaginaremque haviam recebido do Maraguiga-na algum aviso ou recado de morte,para acabarem morrendo mesmo...<lc susto, segundo relata o padre Si-mão de Vasconcellos, em sua obrarobre costumes dos indios brazilei-ros.

Accrcscenta o mesmo escriptor,que os indios faziam offerendas a

O* indios são, tambem, muito super-sticiosos

cs««s espiritos funestos, com a in-•cnção de lhes captar as boas graçasc obter que cllcs desfuessem os seusVa'icinios .

Falíamos a respeito dos fogos-fa-'"os, q«c sc notam nos logarcs onde"3 üctrictos orgânicos cm putrefac-

«O oos cemitérios, pântanos,-.te.

No interior das mattas tambem senotam essas emanações phosphores-centes, que os sertanejos chamamcaiporas e affirtnam serem almas decaboclos, que morreram pagãos.

Os supersticiosos matutos dizemque o caipora lhes apparece numaencruzilhada, sob a fórma de umamulher muito feia, pulando num pésó, ou de caboclinho de olhos de bra-za, a pedir fumo para o seu ca-chimbo.

E dizem elles:— Triste de quem faz uma viagem

á noite, pelo meio da matta, sem le-var um pedacinho de fumo de rolopara o caiporinha]...

______D__£_______m

lfj__ç * 'fiE? Br^___3*iff_k__r\\ ___L Mvi _*^_E_-^»\. " jJf

WÊÊuYfW Jfysi^^*/ \ mMÍiM™. -_"_BC*I

§' y*n*íáR\

Surprchende os sertanejos, fedindo-lhes fogo

Quando tratámos, em um dos nu-meros de Fevereiro, do folguedo cha-mado Bumba-meu-boi, descrevemoso typo do caiporinha, que figura narepresentação como uma creança decabeça enorme, arranjada com umaurupema (peneira), sobre a qual éposta uma saia, que se amarra emvolta do pescoço.

i

A's vezes, o terrível fantasma andamontado num veado

Affirmam que o caipora dormedurante o dia e á noite percorre asencruzilhadas dos caminhos ermos, áprocura de viandantes, a quem váassombrar .

A palavra caipora é um termo in-digena, que quer dizer morador ouhabitante do matto.

Algumas versões apresentam ocaipora a correr, montado num vea-do c acompanhado de um cão, cha-mado Papa-mel, segundo escreve ohistoriador Dr. Barbosa Rodrigues.

IjjLr

an 2$000 e 3$000, chies sapa-* iKIIII tos pretos ou amarcllos,ttplIUU, de 15 a 27; sapatos de ver-

niz de 18 a *1, '.$^00 e 5$500. Sapatosde lona branca 4$000 ; alpercatas de18 a 27, 3*500; de 23 a 33, l$00ü; de31 a 40, r>$0oi, na Bota Fluminense.Rua Marechal Floriano, n.109 ^cantoda Avenida Passos).

OOOOOOOvOOOOOO^H^OOOOOOOOOOOOOOOOOS

CASA BASTOS || recla^__ _. Um <a«)?.Ti!n BI ?81í I S.fl? t. I

Rua Uru_ua_ana M«. 19 e 22-Tilip. m.281613302 Ci_ r..-, _ re<<a marca de alpercatas veJte Welt de cujos fabricantes somosAti»nçio-i »••» únicos representantes

Sapafcs de couro amarello alpercatas dt couro amarelio

_____^ _-l_r "'_>__B_arf^^__^_*___T_r r __¦_¦__-*___!

___i * ~^^^1^ w ^^2ij___fl

4*0004*^00_!(*_«

18 a -7.---27 a 33.-

De 18 a _7De 38 a 33.De 34 a 40-

3*7004*200tl.$-'OC>

34 ¦ J9 pára o iDtenor, mais i$oco para o porte do Correio

Page 20: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

Um magnífico passatempo para as creanças

RS^^^^^B 5^^»*#!¦ "»¦ ^»HB B^ ¦ - ^B| btéW » v < .

tflbfla^P^^^& W9ir ^^^fl^B a^B^Lr V^H BIT *^bV

rílfe. / —^ ' ¦ ^^ ;'-J mWT J maram «av JaTaTaV * ^m^ ^S .^HL * fll aflaTafaTaTaM "* ""^ m\mT^ ..^atafll

flBV ^fll JH ^gbo mmmr flflfl

aTaw -> aTa^^ liritA*ilàTr .,.<•** -tf* ^HBl^r m^^r ' mm\ mm^* m\ j mmr' ^mm

MmW ~V *»*.^Lfl.flflHflflfMmYm\ _^adl «^»»»»*^aBaflSC V»: ^^.^Ua^flÍ Vjfl

HL < ^^hkmmmW^^mmmT O Õ&flHIfllJ^T M flW V

Cf Av »tflfl \ .fll *flIL* JL^ mW àmmmmmmé

¦*%"—"" ^^l^W. ^Am%lmm\ .BflLW ^flfl

aflàv .^aTàTaflR^aMJ Qka^^^JIHÇt&LflÊMIflflkkw J^rVjff ^^B

^ "^afl

vmw^ flV — Jfll l** aV ^Hfl ^Bfll ^N*—»»' ^iSBl

\mmmmWr ^ifly ^Bfl ^^^ nVa^flV ^^B

fll nf ^B

Hfl^ftSA^^^a^^^kA^^I LMLa^kwXMS ¦Mal^a > fl» ^flj

; mwm\ ,- -*

(VIC ,03-3 n« pagina ttguinu).

Page 21: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

TICO-TICO 1—~ A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANC10 1>*C AVENTURAS

CAPITULO XII — A KOGUÈiiyv

[Continuação)

Ouando a redra cahiu sobre o feixe de lenha, que o próprio Paulino collocára em logar bem visível ndeu-se uuVidente inesperado que para aquella multidão ingênua tev,: bem

^"^«^^m^-t.I m jacto dágua volumoso o forte sahiu d esse feixe de lenha e, ^ahindo sobre as ctiammas, que o carraateado aos feixes mais baixos, apagou-a. <> carrasco recuou estupeiacto.

A muliidao de pescadores e lavadeiras, -ente inculta e supersticiosa, ficou estatelada de espanto.Nanca se viu uma cousa assim Como*é que de' uma fogueira

sahia água e apagava as próprias chamas?Aproveitando esse movimento, Paulino gritou :

Milagre I E' milagre IA multidão, ja profundamente emocionada, repetiu

I-:' mesmo I E' milagre!Tudo tquillo fora arramado por Paulino. Elle trouxera um feixe

de lenha preparado como se vê em nosso desenho; um feixe de le-nha falso, tendo no centro um odre (sacco de couro ou de pelle)cheio dágua Na parte superior do feixe, elle collocarc um punhalcujo cabo, disfarçado entre os paus, mal se deixava ver, mas ti-nha a ponta encostada ao òdre.

Por isso . que elle Tingia tanto empenho cm auxiliar o suppn-ra o feixe de lenha no monte, de modo que pudesse ver

0 .abo do punhal e.alirando a redra. Iizera pontaria para esse logar.:ra cahindo sobre o .abo do punhal, nzera-o tuiar o odre

i água calma No mesmo Instante ouviram-se outros gritos :Incêndio I Incêndio ¦•___.-,_,,«_

De íacto uma casa isolada num canto da praça incendiara-se de•"«Pente < >s cu.irdas e quasi toda a gente deram.naluralment:. atten-

sse novo incidente A casa. que estava pegando. fog;>, era a de»'" velho mu?to r.co c muito avarento Paui.no nao perdeu tempo.

£n?o™dosr;?vo.S-.0 par. o incêndio, elle suU a fogue-ra.-P*rt llbon-r a __n,iorita Margarida (Continua)__

fogueira,

sco havia

i

i ... i ^Ug TM-t-PT ' '—" *

ly'4j^_mS-_»_'^>_Í^^^j-. *v\ /*sJ Ul<j°í

Page 22: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

A RAINHA DOS CORSÁRIOSBOMANCi; DE AVENTURAS

[Continuação)

O TICÜ-Tld

P[^27—4^3 -Tf

<^^^X, ^So0^ c2r- III

CAPITULO XIII - i» castigo

Com elleito, aquella esquadra era a deHarbaroxa.

Levando-o para bordo de seu navio, Janinamandara deitar o corsário sobre o sumptuosoleito de sua câmara.

liarbaroxa voltara a si; mas. a pretexto delhe dar um calmante, a pérfida sarracena fize-ra-o beber um narcótico, que o manteve ador-meado ate á madrugada seguinte.

Ao despertar, o corsário lembrou-se da hor-nvel situação em que deixara sua filha.

— Para que me deixaram dormir t —- excla-

mou elle, furioso. — Eu quero salvarMas, meu senhor—murmurouTalvez ainda seja tempo — disse

Era tal a energia d'aquelle homemque ape/ar dos ferimentos nas pernas,caminhou com desembaraço; sahiu dotombadilho e começou a commandaras manobras.

Pouco depois, todos os navios daesquadra do corsário vogavam comtodas as velas, em direcçüo a ilha deMyéres.

Seu intuito era lorçar a passagempelo canal que descobrira

Mas ao approximar-se viü um es-pectaculo que o deixou mudo deT 'e/.i

O canal estava bem guardado. I >eum e outro lado havia loiics contin-gentes de irades armado

Ainda assim. ,do o primeiromovimento de nurpri irbaroxa iadar ordem para lorçar a passagem vio-lentamente, quando viu que os mmguerreiros unham ie<giosso^ de madeira presos: entes.

Além d'isso, uma esquadra tran-cera, de certo prevenida pelos monges,approximava-se para lhe da ate!

Uarbaroxacomprehendetar combate naquellas coneum desastre :erto

ntinúa

Margarida.lanina — deürastc durante todaJarbaroxa, levantando-se rcsolu lamente.

Page 23: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

M odas para nossas íeiforasBliUSJ-S IVIODE_WAS

.V?com uma fita de vellu-do com laço. Mangaslargas, terminando comlargos volantes de plis-sé, amarrado ao pulsopor uma fita de velludo.

2) Blusa de crêpefrancez côr de rosa,guarnecida por um ca- C>F*V /

'-* Ç __ • \í

_X\V__J___ guarnecida por um ca- // i***^\. Vi'"• _ ^7* À -____

^__\VI • 4^^-JL-'_we^SíV y! ' -'mmmm

i^ ^4—^ /^"^^T^Pv C1Ü3°) Camiseta de.- -^gtw "~~^\

v V j/^'W^^ _/' f.wj.».-Wí«- de seda,

/ J^^ _____P_"S__iV;' ' ^__L -«____*.'

/jdMT '^ ,*\ ¦" ****v_i^> *-_¦* ^^"^____B____i ' •*•"***'' u <i ><jlA i^/7>*_ri^- í

7, bordada. A blusa pecial cOr de enxofre, que trtá muito

^«Ivto ktono, decotada em em moda). E uma espécie de blusa

tsf&S _¦ __*<________,_____r*íí-íestreitas c babadinho duplo no peito, saq

Coúl com pontas viradas, ponta

t f»J«- — flf^ tcndo ,omo hômbreiras duas

^também ornada com um babadinho botões de fantasia w ^ ^^ & ^tof^ azulssft-lamocm ornada com um _____...•¦- -- . ..;r-.ios

estreito c recortado. Gravatt fe.U de b.rdos .irados.

Page 24: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TJCO

nho e estendidas até o meio do braço.A camiseta fecha-as de um lado comoutra tira egual ás hombreiras,acompanhada de pontas de couromacio, que se prendem a íivellas.Colla em pequeno decótc quadradopela frente c rebordo alto de organdina nuca.

Mangas compridas e largas, compunho também bordado a soutachc.

4) Blusa de lã ou crépe da Chinapreto com larga pala coberta con)bordado de applicação. Manga longaem punho franzido, cahindo sobre amão.

Golla ligeiramente decotada, de-1ruada a setim, assim como a pala e

fecho, que se completa com trezbotões de fantazia. Cinto de setim

reto e camiseta de musseline bran-ca com golla muito alta, ornada comum ruche de tulle.

5) Camiseta de toile, raiada empregas fundas. Mangas longas comlargo punho da mesma fazenda atra-vessada e segundo punho de musseli-tie branca.

Golla alta a Santos Dumont, for-rada de mousseline branca.

No canto cm cima :i) Blusa chineza, Cortada emes-

tylo kitnono, mas muito frouxa, pre-sa por um cinto de setim dobrado,com uma fivela larga c passando

Alfredo Zotga, nosso joven amigo, resi-dente em Dcscalvado.

além d'csse cinto para formar um ba-bado bem franzido.

Manga longa e frouxa, presa aopunho por um laço de fita de setim,icmdhantc ao cinto e formando ru-che cahido sobre a mão.

Cuarnição de bordado simulandopaia e corsclet.

2) Casaco de fantazia de drap le-ve ou casemira sobre camiseta deiullc bordada.

Colla imitando as dos casacos ma?-culinos, manga kitnono, muito lon-ga, ornada com uma fileira de bo-toes de esmalte pelo lado de fora.

InnÉCnrloa

I 3 ¦¦ I

No canto cm baixo :Blusa de apparato. De setim ou

seda com pregas verticaes, que par-tem dos hombros e predem-sc nopeito, deixando a cintura bem blusa-da e presa por um cinto de setim.

Golla aberta como um collete mas-culino para casaca e bordada a sedafrouxa.

Mangas compridas, ornadas comabertos nas costuras.

Camiseta de mousseline de sida,com bordado fino e golla á MariaStuart.

Entre douscollegiaes

—Como assenta-tc bem o teuuniforme, onde>o mandas-te fa-zer ?-

—Tem graça a tua pergunta,pois bem sabes que em UNI-FORMES E ENXOVAES paracollegios, só ha uma casa queserve a contento.

— Ah! já sei; essa casa éALA VILLE DE PARISna Rua dos Ourives 35 e lios-picio 76.

BROMIL

lindas crianças que securaram-aIa de bron-chite. a 2» de coquelu-che. a3? de tosse-to-mando o

Bromil

> remédio cas ert ancas que adoecem&rc: ra tosso o todo o

mer.inog^c sse <.'( ve pedir logo Ao dê X: a

:, com poucas colheradas.

J-« I ' \ I 1 > l .N.(««""""¦I j, DAI DT a

Page 25: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

BIDL10THF.CA D"0 TICO-TICO* O REI DO EGYPTO 45

do o Egypto, annunciando a todos os Entretanto, ficando só, Locia des-. <jiic Thanic desposou a fi- atara cm soluços,

ilia de Hador c esse matrimônio póz lina criada, que parecia sua pre-fim ás velhas rivalidades cjuc devem dilecta, correu a ajulhar-sc a seusdesapparecer para que o Egypto seja rguntando :livre c feliz. — Porque chora. Altcza ?

O velho calou-se por um instante. Porque meu sacrifício é horrí-Seu rosto exprimia mthusUsmo fa- vel I—murmurou a moça com a vozBatuco. Mas logo, dominando-sc, ac- entrecortada pelo pranto. Ku ain-crescentou da esperava que um milagre me evi-

—Thanic, approxima-tc de Locia c nanho horror, mas a espe-deposita cm sua fronte o beijo de noi- ranc^ niorrcu !... Thanic está aqui.vado. Era assim que teus avós desi- E exaltada, numa super-excitaçãognavam a escolhida de seu coração, nervosa de essusíadora intensidade

— Ali ! eu cá... se a senhorita accrcsccntou :permútte... — declarou Roberto — te- — Meu pai c implacável. Quandor- i muito gosto cm seguir o exemplo elle me disse que para a grandeza dodos nossos avós. Efirpto era preciso que todos os pa-

A moça fechara os olhos, mas ,ri"t;is sacrificassem seus rancores cvia-se cm seu rosto uma expres- <IcscJ°s i a um só e grande

¦> de indizivcl horror. Voltou-se dcscJ°- nunca pensei que fosse eu aainda c dirigiu a seu pai um olhar "laior v»ctima d'essc programma ai-

licantc; mas Yacub íitava-a com ,ucioado. Mas meu pai accrcscen-ar severo. tou:

"^u bem sabes quanto eu odeioEntão, com a attitude de quem faz ru™'". o filho do nmct^ycl que as-

Um immcnso sacrifício, a moça 1c- s;iMnou ",,llh:i ,,<i;i <*fw»a.vantou-sc, veiu ate junto de Robertoe curvou-se, offcrccendo-lhc a fronte.

Muito commovido, o rapaz ineli-nou-se tambem c apoiou os lábios so-bre a fronte delicada de Locia.

Notou então que cila estava friacomo se fosse de mármore c, ao con-tacto de seus lábios, dcsfallecera.

Foi preciso que seu pai a amparas-se e a levasse até á cadeira, livida etremula, como uma estatua viva dodesespero

vi. Sei apenas que os inimigos da li-herdade do Egypto criaram-o longeda pátria c de modo que elle desço-nhece nosso idioma. Mas a verdadeé que elle é ultimo herdeiro de umaraça, que reinou sobre o Egypto e co-mo nossa raça, ainda tem partidários.So lia um meio: unir seus partida-rios e os nossos de modo a formarum exercito bastante numeroso paravencer os inglezes; esse meio é ca-sar-te com Thanic. Para isso voumandar Niari, que é um servo fiel,Mas o Iharao involuntário não procurar Thanie e offerecer-lhe oteve tempo para observal-a. Yacub throno, mediante a conciliação, quelevou-o immediatamente para o cor-

redor e de lá para a sala do Conse-lho, onde Radjpoor, Niari, Maiva eVlysses estavam á sua espera,

scra consagrada pelo casamentocomtigo"...

—Eu horrorisci-mc com essa idéia,mas parcçia-me impossiye! que tão

eS

lI

i3ocrElio»-Cs.5

OI

o%J

5

s£o

Mas, aquillo promcttia prolojigarsua ausência de Pariz c isso preoc-Cupava-0 profundamente. Tanto queelle não poude conter essa pergunta:Mas o senhor acha que isso le-vara muito tempo?

O tempo é o menos! Só a glo-ria c que nos importa. Teus antepas-sados lutaram contra os meus, du-rante trezentos annos 1

Trezentos annos! Santo Deus!murmurou Roberto — Se esta gucr-ra dura o mesmo tempo, perco o em-prego, com toda a certeza. Não é pos-slvcl que o Sr. Brice espere por mimdurante tanto tempo.

Mas, a idéia do diamante de Osi-ris tranquillisou-o. De posse ue umatão preciosa joi?., não precisaria maisdo emprego.

Mas, escuta — disse o grão-sa-cerdote, como se tivesse adivinhadoo seu pensamento — Para que osderviches combatam em nossas filei-ras, é preciso que o diamante de Osi-ris brilhe em teu capacete.

Muito bem! — disse Roberto.Quanto aos guerreiros do Egy-

pto, estão divididos em dous grupos.Os partidários de Thanie c os parti-darios de Hador. Para fundil-os emum só grupo, para convencel-os deque não ha mais possibilidade de lutaentre nós é preciso realizar entre nósuma alliança definitiva e formal.

Naturalmente — disse RobertoLavaréde muito alegre.

E o meio, tu bem sabes.Pois é claro — concluiu Rober-

to — Mas faça de conta, que eu nãosei, e diga-o o senhor mesmo.

Ah! — murmurou o velhoYacub, com tristeza — Tu ainda nãoconfias inteiramente em mim. Masnão faz mal. Eu até gosto que tenhasessas .qualidades de ponderação e

cautela, que são tão necessárias a umsoberano. Vou eu propór-te o pa-cto, que bem conheces. Para queexista entre nós uma verdadeira eindissolúvel alliança, ligando tambemnossas raças, fazendo com que parao futuro o sangue de minha raça eo da tua formem uma só linhagem,é preciso que tu te cases com minhafilha.

Ah!... eu.Sim! Só d'este moao poderá ter

fim o ódio que ha seis séculos dividea raça dos Hador e dos Thanei. Osfilhos desse matrimônio unirão osdous nomes e os ódios passados. Ospartidários de um e outro, serão for-çados á união em torno de um prin-cipe, que seja filho do ultimo descen-dente de Thanie e da filha únicados Hador. Esse é o plano grandio-so, que, para a felicidade do Egy-pto, resolvi adoptar, sacrificando osrancores pessoaes que ainda guar-dava.

Roberto Lavaréde abriu a bocea,mas não foi para responder; foi deespanto.

Não acceitas ? — perguntouYacub, oífendido por aquelle silen-cio.

Eu... ora essa ! Se não accei-tasse não estaria aqui — disse o ra-paz.

A physionomia rude do grão-sacer-dote acalmou-se.

Bem. Posso então chamar-temeu filho...

Porque não ? Não faça ceri-monias — declarou Roberto.

E intimamente acerescentou :"Quantos pais me apparecem nes-

ta gruta ! Ha pouco era um pai as-sassino de mulheres; agora é este ve-lho maluco."

r-r Abraça-me meu .filho e espera-

Page 26: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

BIBLIOTHECA D'"0 TICO-TICO"O RF.I DO F.GYPTO

me um instante ; dentro cm pouco vi-rei buscar-tc — disse Yacub.

E depois dc abraçal-o com emoção,sahiu por uma porta secreta, disfar-

çáda pel;^ pintoras da parede.Ficando só na sala o caixa da

Brice & Mulbec deu livre expansão aseu furor.

—Irra 1... aquclla gente parecia re-solvida a cnloquecel-o. Trazd-o atéalli para exigir d'ellc uma porção dcdisparates!... Ser rei, expulsar 00ingkzes do Egypto, casar-se... Aquel-U historia do diamante de Osiris nãolhe parecia máu negocio, mas o restoera muita complicação. Especialmen-te a noiva que lhe queriam impingir,á ultima hora, preoecupava-o grande-mente. Devia ser alguma solteironamedonha. Era bastante que se pa-recesse com o pai para ser ummonstro !...

E se recusasse ?... A lembrança deRadjapoor e dc seu punhal infallivçlfez-lhe passar um arrepio pela espi-nha dorsal .

— Que estupidez 1 — murmurouellc —""Tenho que escolher entre ser

ido ou apunhalado !... Sem contarque, se me metto nesse embrulho deconspiração, os inglezes serão muitocapazes de prender-me e mandar-meenforcar. Estou bem arranjado !...

Mas, interrompeu-se bruscamente.A porta se abrira c Yacub reappa-

receu, dizendo :— A noiva de Pharaó Thanie es-

pera-o.Ainda sob o império da irritação,

que o exacerbara emquanto estiverasó, o rapaz teve por um momento atentação de saltar ao pescoço dogrão-sacerdote, dominal-o e fugir.

Mas, atraz de Yacub distinguiu a

guarda dc honra composta dc homensrobusto, armados de espada c lança.

Roberto curvou a cabeça.N.io havia remédio senão resignar-

se ou pelo menos siinul.tr iemquanto nio se apresentava ioceasião propicia para abandonar OSconjurados, a noiva, as pedras pre-ciosas, Radjpoor c Yacub.

i onstrangendo-sc, a sorrir, se-

guiu seu futuro sogro.Xa sala vizinha estavam dez cria-

u escravas, que pareciam espe-ral-o, pois ao vêl-o, formaram duasa duas e seguiram diante d'clle.

Atravessaram um novo corredorsubterrâneo c entraram num vasto

quarto, com as paredes pintadas decõr de rosa pallido.

Ahi, sentada cm uma cadeira decstylo antigo c apoiada a uma ir.cujos pés <.r:un formados pela figurade um íl a a pri >cia,que, com ar profundamente triste,olhava para a jMirt.i.

Na sala <lo Conselho, atordoadopitos c absorvido pelo esp<

cuio em que íôra involuntariamented principal autor, Roberto Lavarédemat olhara para a moça, mas alli,contcmplando-a attentamente, reco-nbeceu que ella era a mais perfeitacnearnação da belleza feminina.

Sua cólera, seus projectos de fagae de revolta dessiparam-se. Aqucllamoça realisava todos os sonhos deformosura e encanto, que elle fizeradesde então.

Emocionado e enlevado, cur\ou-sesem poder articular uma palavra

Yacub fallou :— Locia — dsse elle, com voz fir-

nic _ Thanie entra hoje pela primei-ra vez no lar de Hador. Que a ale-gria brilhe em teus olhos, porque este

é um dia feliz e o hospede é o en-

viado dos deuA infh xio d sua voz era singu-

lar. Exprimia uma ordem e ao mesmotempo parecia uma BUpplica.

Loci.i estremeceu, sua palidez ac-centuou-íc c, uzendo visível esfor-

__ BÇ» ^oschdcka arab

os alliados. c de toda a aro-tocracia egypcia. 1° vo*8°casamento, segundo os ntos antigo*.

m renovaremos a glonosa trad»-c fundaremos unu

l_T^-\rg_^5^3^^. - . ^s_. ^s^ .

?-s:

>*

A princeza Locia esfereza-o, I &"• * um* mfS°-

cujos pés representavam um teu

,0 sob,, si ««. dk repon^u : ^^t^^Z^Z-íníhr„TrkmV amlcCKins esfera o libertador.

:, h?„:.!í,::,trco,„ _-,_*. 2__~ > -- r^s& torrciao io-feito c declarou it,u"

Page 27: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO TICO

L UM^^J^^P i_r^_yíSaWlf^ _8_\ ^^l___fl_i9i^^_-_-^:S=^-aW) ^^Ü

_^B9______l^_K__r!fe^^í^_B-_Sf_-9^K1^9-__lll_^M9afll__!l_i^^^^^^

Re. u lado do Co.icurso n. 1063

Conforme estava annunciado, encerra-mos a 10 do corrente o concurso de armar,n. 1.063. cujo resultado apresentamoshoje a nossos caros leitores. Foi granüea numero de wfoçôe» enviadas e qua».todas vieram certas, obedecendo a todasas condições exigida*.

Eis a lista dos concorrentes :

Ccth Jasen. Maria Pires, Geraldo Mel-Io Mattos, Maria Carolina Boitcux RosaTulia Tusgucle. Juvenal Josc dc Queiro-sa José Oswaldo de Mendonça, Mana deMello Senna, Noemia de Souza, AntônioPrata Júnior. Edith de Souza, HelenaGonçalves Melgaço. Áurea M. Monjar-dim. Olympia Câmara, João da FonsecaChagas, Maria Carolina Lemos, Cícero deOliveira. Leonardo Leite, Maria Carmeli-ta de Mello. A. Levy da Cunha, Ceho deNoronha, fcfarietta Geraldina, ProspereSuzarth, Edith Coelho Saboya de Albu.

querque, Adalgiza de Araújo, Aldo M.Cabral. Adalgiza Araújo Vianna. NiobeChabassus. Núncio Bclíim. Heloísa d A-vila Bittencourt. Jayme Gonçalves, HaldirDamairo, José Barcell mir° daCunha Coelho Brandão. Pupo Car os 1 m-to, Javme Li. ' *?* =£_*tos. Kduardo Luiz Moita. G«lda A. Fra-

Martinho > de Soaa. Ctorie-fartou, José Brandão Cam**.J»*toCampo, da Costa. Jacob G. Sobr.nhoAgnaMa ' asso!" .fX ,os_Cunha Amaral. Carmelita Andrade JoséNaselli. El.ira Amorim de Cax£** «g

Renio do Carmo Ribeiro. FrederfcoA^O.Marques, Otto do» Santos Nasconcclb*.

n_cn dc Araújo. Armando A. de Al

buquerque. Jandyra Planet, Odette de GM-mio \ anna. Celso Castro Menezes He -

minioG. 1. Ii0^%lriíu_1 FÜT, ISnriKItatua de Aussmppgo.

Raul 1. Figueira. \\iWe-mar crto Pereira. Kauí*¦*¦¦ _,£.;Rueira. <] sLuiz de S. : ^íUw?Maria de Barroca.Lindolpho ' Carn\C,1 '

Bdmekkr. Alberto:. Heleno doi

Santos i Fernandes de

Prata Octavio Machado da Silva, RoldãoReis de N. F., Romildo Queiroga, ManaAlzira Barboza. Alzira Simões d'Azevedo,Avanny R. Vidal, Agancilla Alves Go-mes. Maria Arlindo Malker, Inah Mar-tins de Araújo, Armando P. Coelho. Nel-son Pernasetti, Annita Ribas de Andrade,\ry \lves da Fonseca, Alice FernandesVelloso Maria Emilia da Costa Dias Do-racy Martins da Silva, Mana Landell deMoura. "Francisco Ypiranga, Clovis Bar-bosa de Araújo. José Carlos Leite. Amel.oB da Costa Pereira, Pilar Seigneur, \ i-ctor da Cunha Mora, Oscar Saraiva. JoséBonilha Rodrigues, Danuz.a P D. Pi-nheiro. Leniz Augusto Bezerra da Tr.nda-dc Odila Fortes de Carvalho. Phnio Ap-

polinario, Ondina da Conceição Pedresco.

Antônio da Costa Lins, Yolanda Vaz,Amoso de Faria, Pedroso Clement, Pa-troclo Serzedello, Oldacina Ozorio, Mar-garida de Angelis, Moacyr Alves de Oh-veira, Maloina Marciano, Clovis de Ribei-ro, Lindolpho Nobrega Filho, Meimar deMello Malheiro, Maria da Conceição Jo-rio, Antonietta Queiroz, Arlindo Affonso,dos Santos, Maria Odette de Freitas, Au-reo Renault, João Pacifico dos Santos So-brinho, Diogenes N. Assumpção, IdalinoLeoni, M. José Pires Ferreira, Cândido

ntikU Mb ürcnno'A sdluçdo exacW • ítntnrâú de armif «• iwl

Page 28: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

Moreira. Newton Teixeira Ribeira, Mar-Karida Vi«ira, Alfredo N. Cheab, DilhyBotelho, Aristoteline Alves, Zoraide Niel-sen Andresen, Manuel C. Magno Prós-pero Vieira Gomes dos Santos, NoemiaParanhos, Gumercindo M. Carneiro, Jai-za Pinto Gaspar, Luiza Pedroso, lide-fonso Caminha dos Santos, Jalvora Cor-rca, Elza de Castro, Maria de LourdesDarbilly, Luiz Lima da Veiga, Helena Fi-gner, Hildebrando Alves, Ernesto Renpke,José Carlos Sudwig, Abigail Ribeiro Paz,José Felicio Gonçelves. Marina Guerra,Felicio FittpaWi, David Jorge Ribeiro,Firmina Prates, José Fiorc, Bertha Viard,Adelina J. de Mattos, Alda de A. Cam-pos, Mormano V. Naegele, Joaquim An-tonio Naegele, Alcino Brandão, Paulo deAzevedo Mirtins, Aurora Travassos Viei-ra. Armindo de Souza Pereira, José Fer-reira Coelho, Amilcar Perlingino, ÂngeloCouto, Cid de Abreu e Lima Lauro Elonede Almeida, Álvaro Teixeira, Álvaro Tei-xeira de Macedo. Virgínia Torres, Guio-mar M. Barros, Maria Ferreira Carneiro,

',)¦ Alves de Oliveira, Maria DoloresPaes, Alfredo Paulo Bandeira de Mello,Arthur Horta de Andrade, Maria LuizaGomes. Ernani Santos, Nelson P. Lopes,Júlio Cezar da Fonseca, Eunice de Fa-ria, Nair Maranhão, José Redd Cid, Anal-dina Soter, Jandyra Soter, Octavio Xa-vier Ferreira, Antônio Honorio Pires deOliveira Netto, Aristocléa Malta, Dorali-ce Gama, Maria Severo, José Maria daCunha. Stelio Gonçalves, Raul Blondct,Donaria Faria, J"sé Nunes Ribeiro, Emi-lia do Nascimento Mesquita, Maria deLourdes Cavalcanti, Carlos Alberto Mes-quita, José Júlio da Silva. Maria José Sa-7air, Mario Vclez, Carloi Alberto Silva,Alda de Finho, Ftnqrgdio Leite. IracemJt»Ribeiro, Odette Teixeira, Roberto Cor-ria de Souza., WaMyr Barroso. ReginaIzabel da Luz, Heloísa Dubeux Moreira,Innocencio Moraes Cardoso, Ary MorenoPeixoto. Ritta da Silva Nicolau, Lourivalde Almeida. Jesus C. de Souza, Adhc-mar Lopes Cardc so, Marina S. Coutinho,Lili- i. Alnizio Antônio da Silva.Anaúl.'» Lie- . Alzira Duarte Ri-beir rros, O.Ictlc C. M«n-te, Raul Voite Pias. João da Moita Oli-\eira, Antenor M. Teixeira, Cario» Go-

mes, Maria da Gloria, João Silveira, Al-tiva Americana, Legitimo Americano, IdaE. Wiechet, Guaraciaba Freitas. Reynal-do Vicente dos Santos, Odette Castro daVeiga Pinto, Alcides Carvalho Andrade,Hugo E. de Araújo, Jandyra Costa. Rol-dão Vidal, Hylda Levy Mesquita, MarioTavares, Altino Alves de Mello. Brennode Rezende Pinto, Jorge Silva João El-lent, Edgard Abreu de Oliveira, Horaciode Amorim, Zilah G. Crespo, Paulo deMacedo, Costa. Stella da Costa, NicolinaBispo, V.irgilio Martins de Araújo, OliviaBarreiros, Pedro José da Silva, EdgardRego Calvet, Idalina Gomes Pereira,Ulysses de Vasconcellos. Antônio Nicolnda Costa, Paulo C. de Campos, Jacy Ro-sa. Fndrri. .1 V. Dollinger Júnior. J>.^éde Carvalho Ferreira, America Meirelles,Aura da Pavoira Santos, Luiz Ku«a, L 1-de C. Primavera, Jonnas Lopes de No-vaes. Oswaldo da Silva Braga, F.milio Ta-vares da Silva, Carlos Costa, Anlia daSilva, Lydia I.co Pereira, Oswaldo Deal-try, Helena de Carvalho, Jayme A. deAmorim, Olavo Martins Fonte*, Adher-bal Armando da Costa. Eduardo Pinio deAlmeida, Alberto Lofgren I abioPaes Leme Gama. Annita San-tos, Julieta Ramos de Araújo Pereira,Leonor de Niemeyer, Engraoia I.iveyi.Nel* . Anna MagdalenaRibeiro Machado, Lourdes Toledo Rapo-so, Christina Moncia. Ix>bo dasMercedes. Antônio Guedes Freire. Mar-cello Zulmiro. Adherbal Amando da Cos-ta, Marccllo Dias, Zeni Firme, Aurelianode Albuquerque de Sou/a. Praocitca Dio-nisia dos Santos. Rosedetie da Silva Nu-nes. Antônio Hclisck. Agenor Santos,C-.nsuelo Rodrigues. Osvaldo de Carva-Iho Barbosa, Izaura Branco, LeopoldoFrancisco, Zulmira Ramos de Oli\eira.Hilda Lagc, Lauriano Villar. DcoclicianoAlves de Ai< MachadoSoares, Dormeval dos Santos Br. .Mui klerde Lima, Paulo Christo, Kuih C. O. Al-meida. Amélia V. ftíackL Mzil.la .Moura, Crrmi . Kun Scbveruer,Alayde Lacerda ?- ado 1-an-

ii. Nair Corria Silva.Mai. icira da Sib.- Cat-ta. Iria da Silva Santos, Alexandre Ba-

cone, Esmeraldina Fagundes. Maria OlgaViot Coeiho, Daniel F. da Costa, JúlioMartins. Alfredo Cecilio Lopes, CarlosMarques Leite, Nicolau L. de Barros. Ma-nuel Vieira Souto, Alcebiadcs Salles, Je-sualdo Alvim, Arlindo Penna, ErneslinoLopes Ribeiro de Almeida. Alberto Ma»i-nho, Hebréa C. Paiva, Darcy Embarah,Adolpho Becker, Everaldo Gonçalves,Annita Braga. Ângelo Fontanelü. Car-men de Castro, Pedro Serrado, Odctle deCastro, Gcorge Repsold. Yirginia Ruífini,Judith Romariz Rodrigues. Ernani daCunha Schlobach, João de Barcclli t, ?i<I-Ia Bismar, Américo de Araújo Bastos,Áurea de S. Telles Irene Peres Miguel,Ataria Engracia Duarte, Esbella Almeida,

Joaquim Lobão, Gastão L. Jardim,Libéria S ares, Carmen Leme', Ary líycr,Carlos Ramos. Eudydei T. Guimarães,Zulmira Columbo. Kauulpho Cosia. IvanMaury, Pedro Motta. Dagmar R. M. Eu-gemo, N. de Carvalho. Esmerald., CGerscn Cunha, Ornar P, Forja/, Joa-quim Roxo, Joio da Silva Balthazar, Jay-me A. dos Sai 1 Tavolara, Mariada Penha, Nancy Cairc, Corlxrlina Ange-lica da R. Leão, Miguel de faria, Arcyrade Castro S^ libertina de SouzaC.irnciro,.Onalia Araújo Dias, lia Gueiro-ne. Orlando Tauro. Paulo Andrade lil-gueiras, Henrique da Silva Barros, JoséAmbrosia. Yvette Rubim. AIIk-mo Borges,NcLon Lago, Diniz Junqueira, li'.li\_rI.iinigrcn, Iracema de Andrade Gil. Olgi-na Dtirão, Lúcia Goulart, Lucilia T< rre«,Darcillo da Cunha. Leopoldo de CarvalhoRibeiro. Juracy Callado Rodrigues, Walde-mar Lefévre, Alalgisa de O. Wild, lPinheiro. Arnaldo Câmara, Alba de Vas-

- lios. Virgílio Castilho, Nelson Schu«l*r, Esmeralda Faria, Edgard Vianna,Juc* C. Pereira, Raul Brito. Nicolão No-ra, Olga Bcrtca. Moema Eslcvas, Jo*Sa Freire. Leonor Faria, Floriano DallroRamos, Eunicc Cardoso, Lulu' Lima, Ma-

— Chies sapatosde verniz com uma tira no

j peito do pj. tiras entrela-ç.idas ou pulseiras, saltos altos oubaixos. ta Fluminense, Ave-niJa Passos 123, canto de MarechalFloriano :

UM PREMIO GRÁTIS CORRESPONDENTEA CADA RESPOSTA CERTA

Comprehendendo: botões de punho, brincos, chalelaines, correntes de relógio e muitos outros artigos de ralor

t rj6f___0

i charada representa um chinez entreiido ra sua tradicional o-das as c. s, descubra duas d cilas c msradar-lhci nte gral ..s.ioflcila n.*.'

um | C( _in,,i« de scmcnies de

te acham pinta-n uma cruz; se acertar

-

muitosU

teremI.

icu rr<te degnosso <mais I

¦

¦

i

a achar a soli• AS s-cmentes

I NOS¦

rJaJe.ro Aquelle» qucdis*do enigma e nós Ibe reme::

«ii\ttl,', ra<° rJo com .as ,nMr"ceôes e J_r-.t.<-hcrr.o* Inteirami i-onnao relógio ou ouiitomo remuneração d.e pedimos dinheiro. ,'uWenhí vV-rremlos grátis. Nossas sementes larao »ucccs*o cm qualjucr raric e o modode culIodas as resoostas que nos í^rem enviadas rH,r pmiaaem detlio com ia»», nio se.KESJENTLiMA LUHOI-LA Mu. o* Q.H.nO. 1 02 Rio «• J.ntiro

iniumiH* que nio •

<

*&Bl _?2>5^.^?v ^)^-___|_/ "^JjMs__

^S^__ LT^"—— _-^B_»^^

tso em cada pacote*

Page 29: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

ria Helena Fonseca, Paulo Barreto, Wat-ter Braga, Christina Adelaide Teixeira,Zelin C. de Azevedo, Haydée de Queiroz.Haiold Waddelb, Magdalena Kastrup,Stella Cavalcanti, Luiz de Carvalho, Mu-rillo Fausto Madeira, Haroldo Lisboa da'Cunha, José Alvim da Silva, SalustianoNunes Cordeiro, Alfredo Machado Soares,Carolina Bertholo, José Maria de OliveiraMaciel, Anna Carolina de Toledo, Miltonde Lima Araújo, Edith da FonsecaMargarida Leite, Odilia Pereira da Silva,Oswaldo de Freitas Marques, Chryysan-tho Jeronymo, Ledicia A. Serrulbo. Ly-gia Ramos, Irene Maia. Juventina de Va-lois Ferreira, Maria José Baptista flosSantos, Maria Delfina da Cunha Cer-queira, Milton Pereira de Lobão Vera,

FEITO O SORTEIO APURAMOS OSEGUINTE RESULTADO:

I* prêmio — loÇooo:

Oswaldo de Freitas Marquescom 12 annos de edade, residente na ruaMariquita n. 4, Rio Vermelho, Estado daBahia.

2* prêmio — Uma assgnatura annualdo Tico-Tico:

Alzira Duarte Ribeirode 11 annos de edade, residente na ruaVelha de Santa Rita n. 63, Recife, Estadode Pernambuco.

Resultado do Concurso n. 1072Soluções exactas

i*—Cerveja-cerej'a.2*—Pombo-Bombo,3*—Lavaréde.4*—Testamento.

Innumeras soluções nos foram envia-das para o presente concurso, cujo sueces-so temos immenso prazer em registraraqui. *

Pubilcámos abaixo a lista dos leito-res, que nos enviaram soluções.

Lista dos concorrente:Olgina Durão. Américo de Araújo Bas-

tos, Paulo C. de Campos, Jaiza PintoGaspar. Lydia B., Marilia Ferreira Car.neiro, Noemia Maria da Costa. Diva R.de Souza, Mauro Carvalho Júnior, LauraS. de Souza. Abygail de A. Campos, Jura-

Callado Rodrigues. Nancy Cairc, AidaTavolara, Celso Pinto Blandy, DaniloPaladini, Florinda Pinto Coelho. AlbertoRfl Manuel Felix, Alipio 1Antônio Honorio Pires de Oliveira Net-

\nna Langsdorff Naegelc.Vera Peixoto, Vera Costa RodrNoemia Paranhos. Salustiano Nunes. Cor-Ueiro. Janine A. de Amorim Bcllarmino

lonça Padilha, Aristodca Malta,rte Leite Gomes. Maria Carolina Le-

mos, Ophir Vianna. Odilon Fortes de Car-valho. Iracema Fonseca. Adolpho Becker,Maria Olga Viot Coelho, Darcy Gomesde ranciKO Salles Combat,Amélia V. Maciel. Maria Pego de Amo-fim. Edgard Abreu de Oliveira, João daSil*.a Balthazar. Ezilda da Silva Moura.

Firme. Zulmira Magalhães, ElzaCliriíto, Adalgiza de Araújo, Irene 1-ir-

me, Ariza de Aquino Silva, Maria E. Du-arte, Raphael Marques, Amoso de Faria,Maria Innocencia Castilho de Carvalho,Maria José Pereira da Silva, Clelia daCunha Nunes, Antonietta Carloni, Dona-ria Faria. Analdina Soter, Jandyra Soter,Leonardo Teixeira Leite Sobrinho, JoséOswaldo Gurgel de Mendonça, Rosa Ma-ria Fernandes de Oliveira, Lygia MariaFernandes de Oliveira, Anisia Dantas,João Evangelista Dias, Margarida Vieira,Yolanda Vidigal Soares, Maria BrancaVogel, Lucilia Torres da Fonseca, Odet-te A. Cavalcanti Monte, Cecilia de PinhoGomes. Abygahil A. Campos, Jorge Cam-pello Mauricio de Abreu, Dermeval dosSantos Braga, Mario Aghina, JordeliaCorrêa, Cicero Américo da Silva, AmiraVasylna. Tinoco de Almeida, Hylda Cruz.Bibi Lima, Darcy Embach, Myrthes Quin-tão, Francisco Lomunez, Adauto Ribeiro,Ausonia Leonor Romano, José BorgesRibeiro, Deocleciano Alves Azevedo, IdaDiva Freire Carneiro .Antônio Abrantes,Alfredo N. Chebab, Eunice Cardoso,Yvctte Rubina Dias Vieira, Edgard dosSantos Yidal, Myrthes de Faria, OswaldoCândido de Souza, Quirino de Almeida,Agoncilla Alves Gomes, Jandyra Pedroso,Ignacio Lafayette, Nair Pinto. ArthurinaRosa, Maria Luiza Lima Câmara, IdalinoLeone, Joaquim Vieira de Mello, ElitaSilva, Adhail Câmara, Carmen de Castro,Lais P. Silva, Ary Siqueira, ChristinaMonctta, Wenceslau Monteiro, Aurelianade Albuquerque Souza, Cyro de Freitas,Avany Ribeiro Yidal, Maria ArgentinaM. M.. Werneck de Castro, Jandyra FróesValle, Ducilia Amado.Edozina Barbosa daSilva.' Orlando Ramalho Xavier, Theodo-sio Mauricio Wanderley, Jesus Chateau-briand de Souza, Deocleciano Alves deAzevedo Alfredo Gaspar de Castro e Sá,Jacy Rosa, Ormczinda Baptista "Figueira,

ScbastiãoÀ Vascconcellos, José Fiori, Af-fonso G.TOachado, José Cardoso Andrade,Carlos Alberto Mesquita, Errrilia do Nasci-mento Mesquita, Antônio B. Marcondes,Amélia de Souza, Laura Eleone de A'.-meida, João da Fonseca Chagas, Ricardi-na Sodré Borges, Maria do Carmo Pa-dilha, Maria Odette de Freitas, Bertha G.

ROUPAS

MENINOSA MACUli DE OlHO*'I CO, Ou**ldor, ezpOe umaprande variedade de rou-pas para creanças quevende desde o preço de

:i$54H>! !

Viard, Jesuini de Freitas Braga, MariaDolores Paes Y. Vela, Noemia de Mou-ra, Moacyr Dario> Ribeiro, Aldeyda Quei-roga, Wladmir Queiroga, Romildo Quei-roga, Brivaldo Queiroga, Orlando Lau-zoni, Matha Alves da Rocha, João Fran-cisco Ribeiro, Agenor de Andrade Lima,ENTRE AS SOLUÇÕES QUE EN-

TRARAM EM SORTEIO, SAHIRAMPREMIADAS:

I* prêmio — io$ooo:

Berlim G. Viardde II annos de edade, residente na Ave-nida 15 de Novembro n. 836, Petrópolis,Estado do Rio de Janeiro.

2° prêmio—Uma assignatura annual do"Tico-Tico":

Cyro de Freitascom 10 annos de edade residente á ruaBittencourt n. 145, Santos, Estado de SãoPaulo.

CONCURSOS ATRAZADOSN. 1.06S

Ary Pessoa da Silveira, Noemia ideMoura. Amgra Nasylna, Milton Jardim,José Costa, Alberto Gomes, Aründa deAbreu, Sarah de Oliveira, Aristocléa Mot-ta e Odilon Fontes de Carvalho,

N. 1.055

Maria do Carmo Ramos, Arminda Ma-cieira de Abreu, Celestino Meirelles San-tos e Roberto Veiga.

N. 1.070

Salustiano Nunes Cordeiro. AntônioHonorio Pires de Oliveira Netto, Helenade Castilho Lisboa, Lauro de Sá e Silva,Bellarmino Mendonça Padilha, LaerteLeite Gomes, Maria Carolina Lemos, E1-'vira Amaral, Innocencia Moraes Cardoso,Odilon Fortes de Carvalho, Mercedes Ve-lez, Adolpho Becker, Aründa de Abreu,Manuel Antônio, João Evangelista Dias,Alberto Passos Guimarães. FranciscoJosé da Silveira Lobo Júnior, Aurelianode Albuquerque Souza. Abaeté de Medei-ros, Lilisa Navarro, Maria do Carmo Pa-Idilha, Maria Dulce Teixeira de Souza,Luiz Eugênio Peixoto de Freitas, AvanyRibeiro Vida!. Pedro V. Rocha, Caetanados Santos, Edith Dunninghan, DarniziaPalma Dias Pinheiro, Ricardina SodréBorges, Carlos Campos. Francisco MarchBorges Monteiro, Idalino Leone. NairMaranhão, Esther Moreira da Costa oNestor Dias de Souza.

N. 1.061

Marina S. Coutinho, Amélia de Souza,Odilia Pereira da Silva, Elvira Lúcia deSouza, Anatilde Lins Marinho, Carolinade Jesus Abreu, Yoalanda de AndradeLeite, Inah Martins de Araújo, Elisa deLeite, nah Martins de Araújo, Elisa deFigueiredo Walker, Maria de Araújo,Eduardo Martins Passos. Edith Dunim-ghan Guimarães, Avany R. Vida!, Ulyssesde Vasconcellos e Lúcia Barreiros.

PARA AS MÃEf itji:mi

Page 30: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

O TICO-TICO

CONCURSO N. 1.081PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D*ESTÀ CAPITAS

iíUlIíi **

Nossos amiguinhos devem se lem-Lrar de que Ia dias publicámos umahistoria, em quadros, muito int-¦ante, sobre "as mágicas do Pau-lino".

Pois bem ; o concurso de hojeconsiste na organização dc um dos

i-os de tal historia.enino Paulino, apresentando

eu vovô uma tira dc papel, ;fazer ao mesmo uma mágica. . .

;lução c muito fácil e espera-mos, nossos amiguinhos nol-a cn-viem certa até o dia 12 de Junho, da-ta rramento d'este concu-

Em sorteio distribuiremos dousbons prêmios, que são :

remi o—10$.mio—Uma assignatura an-

d'0 Tico-Tico.¦ ntrarão no referido sorteio as

e que vierem aipectivo, declara-

lenda, edade 1ra por extenso do próprio concorreu-te.

Este concurso deve vir separadodc qualquer outro ou colla!

I N. 1080Para os leitores dos Estado»

TROXIMOS E D'F.STA CAPITAI,

Perguntas :'i'—Qual é a frueta cujo nome

é formado dc uma outra, que é tam-bem sobrenome ?

3 e 2 syllaba(Rubens Imbuzeiro).2»—E' bello, mas, se as 3 primei-

svllabas tirarmos, faz-nos sof-frer ?'

yllabas. ^(Juracy Kocler).

3* — Não c baixa c não quer vol-tar, fonnr.m o nome dc mull.

3 syllabas.(Uma amiguinha)

4* — Não é !*">a c a nota musicalformam um objecto dc viagem ?

2 syllabas.(Eugênio dc Carvalho)Tentos ahi, caros leitores, organi-

zado o concurso de perguntas.agora que as st nos

ite o dia 8 dc MI encerramento d'cste <

o), acompanhadas do valeque ic acha numa das p

1 cores.1 vir as

do próprio entee trazer a declaração por ext-da 1 as

Iasen-

.1 temosribuir, que são:

> — ioÇooo.

2* prêmio — Uma assignatura an-nual d'0 Tico-Tico.

8*500 e 10*000, lindos sa-patos Je vclludo ou verniz

m uma tira no peito dodu Ura» entrelaçadas, artigos

c modernos para meninas, ns.XI 1 Hota Kluminen; e. HuaMarechal I-lortano, toy (.canto daAvenida Passosi.

IM

/O^jOi i» l Descobri finamente

o 11 :iJar sempre na melho a qualquermulher ou cr

11 UAUIA i<!< > M|<1 Mera d

¦

phonetCcntr,"u; •' I :a '• :„i a .: ;t;.tu:»Jdepois c

SANAGRYPPE(Cura constipaçòcs)

ALMEIDA CARDOSO A C.

ROSALINA(Cura coqueluche)

lCuu .Mui-.-. 1...1 1 loiiuuo lVlx„lo, 11

Page 31: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

FORÇAD TICC-TICO O REI A (CONCLUSÃO)

i0 O rei mandou espalhar esse descnHoir todo o reino e annunciar que daria urflaaliosa recompensa a quem descobrisse oaradeiro do príncipe.

21 Mas ninguém appareceu e pou-cos dias depois o rei falleceu. Então,o preceptor Dario, tendo encontradoum rapaz parecido com o príncipe,pintou-lhe nas costas um pássaro...

. ' ¦¦ ¦»'¦» -".^*ff?l *" *****

3)... azul e apresentou-o á corte comosendo o príncipe Florentino. Ninguémduvidou da palavra do preceptor e ofalso Florentino subiu ao throno, des-posando a princeza Nicaziae nomeando...

v=__fiE\^> WrPfâa_fvL»-a_ái___

Dario primeiro ministro. Entretan-W o verdadeiro príncipe Florentino. tendoImaJo Pé em um reino distante, procu-

primeiramente empregar-se entre-ultores. Mas os camponezes zom-

seu desconhecimento dos

———_— »—|H I -¦ _i. .¦¦_... i . __¦¦¦»,

f ,^J .. . .Jfr .— r- _ _, „, ¦- ' "4 fc.-_y.i__i __»t..i.. _' _»' MT..,rT— .i/7% .à.—_...—

_ Ji

. ..trabalhos da terra. Então, Floren-tino dirigiu-se a uma cidade e conseguiuempregar-se no escriptorio de um impor-tante industrial, que tinha uma filha muitobonita, bem educada e meiga. Passadostrez mezes...

¦_ I

Bi .Florentino, tendo notado que amoça tambem lhe tomara affeição, pe-diu-a em casamento. Mas o industrialdeclarou-lhe que sua filha não casariacom um simples empregado de escri-ptorio. Florentino..

pa:l i^VT^WWWM

\ ^ J 7/V\ \ k\ 22ry /

• desesperado, resolveu ir^buscar da-•mentos oue provassem que elle era um

___. Qcím dhe-SndO a capital de seu re.no,í «n sab.r da morte de seu pai, qu.z entrar

mas os guardas prenderam-o co-mo impostor e metteram-o em um cala-houco Kntretanto. alguns fidalgos, ten-do-o visto e reconhecido, reuniram-seem uma..

9) ...floresta, para promover uma re-volução e desthronar o falso príncipe.Mas não foi preciso tanto; dias depoischegou uma embaixada da Ilha Myste-riosa...

ue v.nha saudar o novo rei Oejgjjhaixada era exactamente o sacerdoteüuc lha fi/cra a p niura nas costas

ie examinar o emblema sagrado.viu declarou-o falso.

_¦ ,.?. foi reconhecido, subiuU| O usurpador perturbou-se e.descoberta »«•¦•"" 'desrosou a moça,

assim sua impostura, foi elle preso e depor- *° tnr°" ul9tái_ sua arTeição.tado juntamente com a princeza Ntcazia. que cuim

Quanto a Florentino...

Page 32: -ICA OS REI A JUSTIÇA DO CADI W - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00550.pdf · de circunstancias clectricidadc, espaço que em certos organismos são altamente

^_ __, A^m --- /_______BL_^—'¦— g__ ^_^ —_n_T*^ ______ "__^__, "VTyy'T ^ f^.^L>- %j^_. m _**- —**¦¦¦* m *. >*-***- w *^ ^^ **•—***** ..... »•*--

1) Impressionado pelas palavras deOianiãi, Chtquinho começou a estudar ea reflectir sobre a grandeza territorialdo Hia/.ii, opulencia de seus recursosnaturaes...

2) E de tanto reflectir, assim curvadosobre o livro, (atilou-se e adormeceu.Teve. então, um sonho em que todas

a [uellas idéias se baralharam em seucérebro.

3. Sonhou que via a HepuMica Brazileira comoa maior, a mais nca e poderosa de todo o mundo,forte por sua riqueza. _I. i pronreAquelle sonho representava o futurei...

'i) ...mas modificou-se logo, para mostrar o presente, oBrazil dormindo, coberto de teias de aranha, tendo sua a_;ri-cultura, commercio e viação representados por navios de p*-pei, uma pá e uma locomotiva Je bnncadem^**-"•*¦*¦'**__¦*

5) Chiquinho acordou hornsado, per-guntando: — Mas porque£era queum paiztão grande e íorte vive aS"sim tão atra/a-do,que nem mesmo instrumentos de ira-l alho possue __,.

6) E lembrou-se do que tem lido no Ti O gran.ie maldo paiz tem ror causa a tohee dos braziteiros que,em vez de tra-

ar com os recursos do solo,te-m a mamado ser doutore» *desbancar a viJa inteira, como funccionarios públicos