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-iAL/ O TOCQ YTOCQ PREÇOS: No Rio $500 Nos Estados. . . . $600 ANNO XXVI RIO DE JANEIRO. 16 DE ABRIL DE 1930 lima cabia excepcionai NUM. 1.280 ,Y^ ^%i EJ ganhe, uma catra peQueninha DepoSt dl» foi u ._«ndo. crc.Cfndo. crescendo E ficou muito grande? ' Sim. ficou; ficou bodo, »——————_._____ %

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Page 1: -iAL/ O TOCQ YTOCQmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1930_01280.pdfA boneca que constitue o 5o prêmio, é do tama-nlio de 60 centímetros e está ricamente vestida, dentro de uma

-iAL/

O TOCQ YTOCQ PREÇOS:

No Rio $500Nos Estados. . . . $600

ANNO XXVI

RIO DE JANEIRO. 16 DE ABRIL DE 1930

lima cabia excepcionai NUM. 1.280

,Y^^%i

EJ ganhe, uma catra peQueninha DepoSt dl» foi u ._«ndo. crc.Cfndo. crescendoE ficou muito grande?' Sim. ficou; ficou bodo ,

»——————_. _____

%

Page 2: -iAL/ O TOCQ YTOCQmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1930_01280.pdfA boneca que constitue o 5o prêmio, é do tama-nlio de 60 centímetros e está ricamente vestida, dentro de uma

O TICO-TICO — 2 --> 16 __ A|,H| __ iíj.-jo

MI 1 U ISO DE io n ÍU mtu c

50 RIQUÍSSIMOS PRÊMIOS -50

Muitos brinquedos de valorConforme vínhamos aiinunciando, publicamos huje a

relação dos

50 RIQUÍSSIMOS prêmios

que serão di.-tríbuídos, em sorteio, aos concurrentes do

GRANDE CONCURSO DE SAO 30AO

cuja publicação iniciaremos no próximo numero.Todos os leitores à'0 Tico-Tico podem concorrer ao

GRANDE CONCURSO DE SAO JOÃO

bastando, para isso, que adquiram o mappa, que publica-remos quarta-feira próxima, e os coupons que serão publi-cados a seguir.

O concurso será de solução bem fácil, de modo a quetodas as creanças do Brasil e exterior se possa habilitaiao sorteio dos

50 riquíssimos prêmios

que figuram, em desenho noutro local desta edição. Aosmeninos do interior do paiz reoommendamos, dada a diffi-culdade em que ás vezes se encontram para adquirir O Tico-Tico, tomar uma assignatura, annual ou semestral destejornal. Só assim ficarão certos de que terão todos os nu-meros d'0 Tico-Tico que se relacionarem com o

CR ANDE CONCURSO DE SAO ,!OAO

porquanto o recibo de suas assignaturas eqüivalerá á ins-cripção no concurso .Ao concurso poderão concorrer osleitores com utna, duas, tres, quantas inscripções deseja-rcra, bastando para tal que apresentem um, dois, tres ouquantos mappas e coupons.

No próximo numero, com o inicio da publicação do

GRANDE CONCURSO DE SAO JOÃO

daremos outros detatlies do certamen.Os prêmios, a distribuir em sorteio, serão os seguinte :1* PRÊMIO — Um lnxDosi_giiDo automóvel paracreança. no valor de 500$000, cora fortes pneus, buzina,

jrara-bnsa e todo o equipamento de um carro moderno.Este valkwisfflmo prêmio foi adquirido na AHemanh.,O Tico-Tico para prêmio do Grande Concurso de SãoJoio. O comprimento do automóvel é de mais de 1 metro.e. sem medo de errar, afíirmamos não haver no mercadodo Rio outro semelhante em luxo e conforto.

2° PRÊMIO — Uma carteira gftcolar — É este liaiprêmio, do valor de 500$, dos mais úteis até então oficie-cidos pelo O Tico-Tico. fi o movei neceSMno para o nié-nino ou para a menina estudar. Me-a, banco, MescãnW

para os pés, tinteiro, tudo com graduação, variável, paraa altura da creança. A carteira escolar é um rico movei,• iigno de figurar em qualquer sala e. dada como prêmio aos« leitores, representa a preoecupação que temos em

cuidar do conforto c bem estar dos pequeninos estudantes.¦3" PRÊMIO — Um tricycle — Prêmio de grandevalor, brinquedo moderno c resistente, onde a creança se

diverte e cultiva o physico. O tricycle, cuja reproducçãose ve ao lado, será, estamos certos, o brinde cobiçado pelosmilhares de concorrentes do Grande Concurso de São João.4* PRÊMIO — Uma patinette — Riquíssimo brin-quedo de grande utilidade para o desenvolvimento physico•Ia creança. Este valioso brinde, adquirido especialmentepara prêmio do Grande concurso de São João d'0 Tico-Itco, é a ultima palavra no gênero, luxo e segurança, paraas creanças.

5" PRÊMIO — Uma rica boneca, se o premiado fôrniemna. A boneca que constitue o 5o prêmio, é do tama-nlio de 60 centímetros e está ricamente vestida, dentro deuma artística caixa. É um prêmio que encherá de justo or-gufho a feliz pcwádofa.

5» PRÊMIO — Um guindaste, se o premiado fôr me-nino. Este brinquedo, de real valor, é todo movimentado eo menino que o obtiver, por sorte, terá ensejo fie brincando,adquirir preciosos ensinamentos de machinaria.

6o PRÊMIO — Um rico piano, maravilhosa creaçãoda engenharia ateai na arte de distrahir a infância. Noinano, que é o lindo prêmio do Grande Concurso de SãoJoão, qualquer menina pode aprender a tocar.

6a PRÊMIO — Um saxophone, se o premiado fôrmenino. Este prêmio é de real valor, porque proporcio-iiará ao seu possuidor ensejo até de aprender a tocar uminstrumento dos mais apreciados.

7' PRÊMIO — Um automóvel de bombeiros com es-cada movei, se o sorteado fôr menino, rico prêmio dc gran-de tamanho e primorosa confecção..

7* PRÊMIO — Um fogão com bateria dc cozínliacompleta, se o sorteado fôr menina. Este prêmio, pelo seuvalor e primorosa confecção, será um dos mais cobiçadospela petizada..

8U PRÊMIO — Um aeroplano, com tríplice heliee.lâmpadas, etc, se o sorteado fôr menino. O aeroplano queconstitue o 8» prêmio, é um brinquedo moderno, e qualquermenino nelle encontrará encanto.

K* PR KM IO — Um armário de cozinha, coiu bateriacompleta, se o sorteado fôr menina. Este prêmio, de lindoasjiecto e real valor, é digno de ser admirado .

9» PRÊMIO — Uma machina de costura, se o sortea-do fôr menina. A machina dc costura cose de verdade, eé um brinde que encherá de viva alegria a sua feliz possoi-dora.

«>• PRÊMIO — Um rico automóvel, se o sorteado fôrmenino. O lindo brinquedo, que é o automóvel do 9° pre-mi->. é dc grande valor.

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1(; _ Abril — 1ÍK.0 — i — O TICO-TICO

10° PREMIO — Um rico estojo com apparelho decafé para menina. Além de ser de grande valor, este pre-mio é de real utilidade.

10" PREMIO — Um side-car, se o sorteado tòr me-nino. Este prêmio é de brilhante ef feito e de grande en-genhosidade.

11° a 15° PRÊMIOS — Uma assignatura annuald'0 Tico-Tico.

16° a 20° PRÊMIOS — Uma assignatura semestrald'0 Tico-Tico.

21" a 30° PRÊMIOS — Um Cincartc-Album, o maiscompleto annuario de retratos de artistas do cinema e re-positorio de preciosos ensinamentos sobre a arte muda.

31" a Zí° PRÊMIOS — Uma collecção de 12 livros— "Galeria de Homens Celebres", de Álvaro Guerra, com-prehcndendo os Seguintes volumes: I — José de Anchieta,II — Gregorio de Mattos, III — Basilio da Gama, IV —Thomaz Gonzaga, V — Gonçalves Dias, VI — José deAlencar, VII — Casimiro de Abreu. VIII — Castro Al-\e.-. IX — Alvares de Azevedo, X — Fagundes Vareüa,XI — Machado dc Assis. XII — Olavo Bilac. Esses volu-mes constituem primorosos Livros, de caprichosa confecçãomaterial c foram editados pela Companhia Melhoramentosde São Paulo, que os offereceu para prêmios d'0 Tico-Tico, demonstrando, desse modo, o zelo e dedicação que, deba muito aliás, dispensa a todas as manifestações <* m bene-ficio da instrucção do povo.

34" è H" PREMI* >S — Um livro de contos infantis,artisticamente illustrado.

36° a 50° PRÊMIOS — Um exemplar de bello 77ica-tro d'0 Tico-Tico, dc Eustorgio Wanderley.

Vejam o próximo numero d'0 Tico-Tico.Todos ao Grande Concurso de São João.

Dcscurar a Prisão dc Ventre, Mesmo na Juventude,é um grandíssimo erro.

Pois isto eqüivale a perniittir que se vão accunni-lando no organismo impurezas que. mais tarde, daraclo_r_r a séria, complicações.

V mães que verdadeiramente se interessam pelobem estar e felicidade de seus filhos, acostumpm-nosa i-.sar desde o primeiro indicio de prisão de ventre,as a .amadas

Pequenas Pflfiu.as die Rèiitérque farão com que tanto o .tgwJo como o estômagoíitnccionem.

ÚNICOS depositários:SOCIEDADK ANo.WMA 1.AMI.1KO

Rio de Janeiro.

mWLWBkwrâsü

%'^'A Xá ê n

. uardando o deliciososabor e perfume do nos-so doce de côoo, este bis-coito marca, como pro-dueto brasileiro, a deli:cadeza de nosso paladaiatliada ao esmero de fa-bricação dos melhoresbiscoitos extrangeiros.^

BISCOITOS

AY_NM-REtf _0f__r*4^ \V^SS^_- II

W^êk .^^

SECC. PROP.MOINHO INúlIt

J P

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O TICO-TICO 4 — 10 — Abril — 1930

ítàA hortclã-pimcnta, que é erigi-

naria da Inglaterra, é uma plantatão útil que todos os que têm umpequeno terreno, por menor queelle seja, não deviam deixar deplantal-a.

Colhem-se as folhas da Iicrtelã-pimenta um pouco antes da suafloração, devendo ser secca das orr.ais rapidamente possivel par.? nãoperderem o aroma e colorido.

Todos conhecem o cheiro activoe balsamico desta planta, o seu st-bor quente, apimentado, e que noemtanto deixa na bocea umasação de frescura extraordinária.

K' um bom estimulante pam ocoração, systema nervoso, etc, sen-do, portanto, empregada cem exi-to nos casos de atonia do estorna-go, nas dores de cabeça, nos Sulu-ços e vômitos nervosos. Nestes ca-sos deve tomar-se sob a fôrma ,!einfusão, uma chicara de chá depoisdas refeições.

E' um medicamento de grandevalor, mas do qual se deve usarcom moderação, pois o seu abusopódc trazer como conseqüência,uma grande excitação nervosa.Também se emprega com êxito co-mo vermifuge. Posta a macerardentro do álcool, constitue tambémum excellente tópico contra a gotae o rheumatismo chronico.

A norteia commtim tamlwm temquasi as mesmas propriedades, masa sua acção é menos enérgica quea da hortelã-pimenta. E' também

i ultima que se extrae o oleovolátil empregado na fabricaçãodos licores e das pastilhas que têmo seu nome.

voct já disst ámamãt que

PARA TODOS...

é a mclhci revistamundana?

*^^^****^^**s^***f*^^*^*s*s<^,*^S'^*S'^^^'*^s****,**'^*'*s*^^^^~

WRIGLEYDEPOIS DAS REFEIÇÕES.

'Distribuidores: SCHiLLING, BILUER & CIA. LTDA. - Caixa Pos-I

tal, 564 — Ro de Janeiro.

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^^^V>r^-ww^

O TICO -TICO ... . ..-

(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "O MALHO")Redactor-Chefe: Carlos Manhães — Dir ector-Gerente: Antonio A. de Souza e Silva

Assignatura — Brasil: 1 anno, 2S$ÜOO; 6 mezes, 13f000 — Estrangeiro: 1 anuo, 60J0O0; 6 mezes. 3ÓJU00As assignaturas começam sempre no dia 1 do mez ena que forem tomadas e serão aoceitas annual ou. semestralmente. TODA ACORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa dc dinheiro, (que pôde ser feita por vale postal ou carta registrada ron valor de-elarado), deve ser dirigida a Sociedade Anonyma O MALHO — Travessa do Ouvidor, 21. Endereço telegraphico: O MALHO —

Rio. Telephones: Gerencia: 2-0518. Escriptorio: 2-1037. Redacção: 2-1017. Officinas: 8-6217.Succursa! em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavai canti — Rua Senador Feijó, 27, 8" andar, salas 86 e 87.

CiçoQf^^^PõüdUSOS E COSTUMES DE ALGUNS POVOS

Meus netinhos: lábios. Pois os japonezes, meus netinhos, entre outros

Ha um velho rifão que reza: — Cada.terra com hábitos bastante curiosos, possuem o de não se sen-

seu uso, cada roca com seu fuso. Como todos os tarem em cadeiras quando fazem suas refeições..

riíões este encerra uma verdade. Cada paiz, meus As japonezas podem, com toda facilidade, sentar-se

netinhos, possue seus costumes,

seus hábitos, e não se arreda

delles, talvez por amor á tra-

dição. E' sabido, por exemplo,

que os chinezes têm o habito

dc comer, duas os tres vezes

ao dia, o seu arroz cozido.

Kl les o saboreiam como

nós, brasileiros, saboreamos

o nosso café com pão, pelamanhã e á tarde.

Mas fora do assumpto

alimentação, os chinezes têm

outros costumes e usos bas-

tantes curiosos. E, como os

chinezes, meus netinhos, tam-

w_!^-______r ' ^^ ' ^T

|KV ¦ ' ÍT \ VVnt~>*> _A J—¦—V'->£-\

^^__________T"^ ___-___^^5' ^^__í__'^___i. Nfl^1|g ^*^-B mmmt

Como se sentam as japonezas

sobre os joelhos e permanecerem nessa posição horas seguidas sem o menor cansaço.

Nas casas de chá e, mesmo, nos longosbanquetes, as japonezas sentam-se sobre; os joe-lhos e, nessa posição, tomam as suas refei-

ções.A nós, se tal cousa fizéssemos, não nos

sentiriamos bem. Mas os queridos irmãos do

pittoresco paiz do Extremo Oriente, tomando

parte em banquetes sentadosao chão, agem distineta-mente.

Cada terra, meus neti-nhos, tem seu uso e, se assinfnão fosse, haveria, sem du-vida, uma monotonia bem ener-

bem os japonezes, nossos amigos do extremo asiático, vante para os que se divertem, viajando pelo mun-

habitantes do poético paiz onde os cerejeiros estão do afora.

H-mpre floridos e onde os sorrisos nunca desertam dos VOVÔ

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O TICO-TICO — 6 i.; Abril — 1030

# \ /l Vl~ _C_ <!«---__---. I G^^X.

!„ i \/~yNh eu TÍ C$—^--LJ-.M *=__. VI _-K.\ C^ .B _> _a,__J_-ft>MM_-_^_f-ivr<r\'_. ._l4ffl^5r_^_^__.

OTICOTICOurio^MO

NA S C I _I F. N T O

- • Chama-se Renato o lindo menino que, i]<ilia 2 deste mez, c o cncnnlo maior do lar do Sr. ÁlvaroFerreira de Lima c dc sua esposa D. Margarida dcPadtia Lima.

Xa-ccn a 3 deste mez a menina Volan.I.i. í IV-nlia do Sr. Jo-é Carlos de Morac: e dc sua esposa D. 0?gate <!e Moraes.

• • Acha-se cm festas o lar do Sr. Caslor Silva ede sua esposa D. Maria de Andrade Silva, por motivo donascimento de seu primogênito, que re-cebeu o nome de Paulo Jorge. PauloJorge n.i-ceu no dia 2 deste mez.

A N X -VERSA RIOS

* Faz annos boje a meninadelia, filhinha do Dr. Arnaldo deMattos.

$ ¦- A 6 deste mez fe-tejou aagem dc seu anniversario nau-

licio a graciosa Edith, filhinha doDr. Alce-te Vieira.

^ * Manoel dc Campos Oliveira,o amiguinho residente em Barra

do Pirahy, completou seis annoslem.

* Maria Clara de Menezes.i gracosa amigirnha residente em

Campos, completou hontem sete annos.

NA BERLINDA...

.

i.

*^**"»- . r. ^

4>

' • na berlinda 09tes meninos e meninas: Darly.

npathxo: Dcvannehi. pr,r<r cai Maelmo. por ser estu-

Dirceu, por ser intelligente:Eneisa, por er bonka; Octavo. por

o; Dia, por ser engraça-da; ser gordo; Jacy, por

i; Walter, por ser quieto;Edith, por ter olhos grandes; Jocl,I «r • r triste; Glorinha, por --crsympathica; Fvircy, por ser querido;Lenyra, por .cr graciosa; Paulo, porser alegre; Nilcéa, por ser loura;

por ser travesso; Conceição,te; Mar:o, por ser attencioso; Dora. por sers""l'; Augusto, por ser applicado; Cehna, porchie' ; Jo-é, por -er l>on) amigo; Joanna D'Ar.

ser espirituosa; Nelson, por ser pianista; Esther, por ^ernl0K" forte; Mar;a de I.ourde-, porusar vestido, bonitos; Arthur, por usar óculos.

I LEILÃO...

? . EstSo em leilão as seguintes moças e rapazesda rua Vaz da Costa. Inhaúma: Quanto dão pela bondade

COMIDAS A FARTE

O cachorrinholambia o pralo.Chegou •> galadevagar zinho.RÍS na o cachorro:"Sen mcquctrcfr,não seja besta".Mas o gatórrodá-lhe nm tabefee entra na cesta.No chão rolando,

' depois,estão brincando.Bolas... Qhc òoisl

NO J A R D I M . _ ,• • Querendo fazer uma corbeilie para otlerecer ao

redacotr d'0 Tico-Tico, escolhi, de Madureira, as seguintesflores: Yolanda. uma azaléa; João, um mal-me-quer;um copo de leite; Esmenia, uma magnoüa; Arnaldo, umhelyotrope; Jun-ma, uma margarida; Rubens, um myóJucá, uni lyrio; Judith, uma camelia; Nelson, um amor-perfeito; Zoé, uma angélica; Nazarena, uma bor.en.ia;Geraldo, um l>ogary; Dolores, uma açucena; Arietle, umaorch .léa: Jayme, um resedá; Isabel, uma violeta; Pctronilh..

uma sempre-viva; Isaias, um jasmindo Cabo; Deltora, uma accacia; Gra-cienia. uma papoula, c eu, um cravode defunto

J- O P O M A R ... . .

• • Passando pela Tijuca vi emum pomar as seguintes frutas: An-gelina. uma maçã; Carlos, um sapoty;Marietta. uma pera; Luiz, m cacho deuvas; Herondini. uma romã; Hu^o.um melão; Branca, uma goiaba; E.-rc°. lI" uma caram-bola: Tito. um kaki; Ikloiza, uin.ifruta de conde; Jayme. um mamão:Hortencia. uma cereja; Francisco,1'mão doce; Maria da Graça, iameixa; Júlio, um pecego; Hernvnij,uma bella mangj; Octavio, um ;d;j-cate} lida, uma laranja da Bahia.

NO CI ME M A . . .

_

7heopiii_o Bareosa

dSP-:

<_• * Querendo organizar um film'ntitulado () passara negro, contrac'e«as seguintes meninas c meninos deSanta Cruz: André, o Willam Ru.-selJ; Lili. a emhmgidora Greta Gar-bo: Ruben Pire;, o querido RamonNovarro; Zilda, a incomparaxel Claraüow; Jo-.' .'., o c-: inado John OI-hert; Angela, a gracio.-a Pola Negri;Conielio. o sympathico Richard Díx:Josephina. a elegante Nita NaldS.. o sednetor Cilhcrt Roland; I1o pilherico Ado!phc Menjou; Io:innocente Lois Moran; Aida, a linda

loirrinha Ruth Taylor; Orival, o r.-onho Jack Mulhall;II l<i.: a linda Vilma Banky; Elorano. o impagável 11 -rold Lloyd: Iracema, a sentimental Dolores dei R:o; Déa.8 '"'• Zatu 1'it-: Nancy. a encantadora NormaTalmadge. <• eu. o director .lo film.

tomar parte num film foram convidadc:c meninas: Florisvaldo, o Rod La Ro-

cque; Geralda, a Bessie Love; Manoel, o Conrad Nagcl;a Annita Pagc: Milton, o Charles Farrell; Jurema.C_awf< nio, o Carlt.; Esmeralda, a Bllie

-'"' , "*"' i"-',u "<"1 >oe Dovc; Mario, o Nils Asthcr; Ro-ita a Lupe Vclez- Abel.de Dalilla? pelo sornso de Áurea? pela còr morena d, o Douglas Jr.; Cecy. a Gracia Morena Fuoly-Antenor? pelos cabelos de Iracy? pelas graça, de des, o. Olympio Gcdherme; oíia a Olive Bo _._• lpea >a de Flonano? peda sincendadc de Altair? o Raínon Novarro; Alice/a Laur_ La Plante • A_-_rio oe andar de Lee pela "pose" de José? c, fi- Richard Dix; Noenva, a Marion Da ies Paulo o Jonhnah.K-ntc, quanto dao pela le.loe-ra? Bar n Talrl dge '

J

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1C — Abril — 1930 — 7 - O TICO-TICO

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H^RltrW ^MWmmW^m

Vozes das )\rvores

râá^U-Vr"-v-' ;*'.'¦,' ' ' R

Bem que falam as arvores!... Eu as ouço, de ha muito, con-tar lindas historias, que enchem de encantamento e de alegriatoda a campina e todas as montanhas. Foi a mangueira gran-de, portentosa, que domina, imponente, o campo em flor, queme contou, um dia, a sua historia. Ella estendeu no chão, so-bre a relva macia, uma renda de sombra e resou, de mansi-nho, tremerdo as folhas mil da magestosa copa, a mais bellade todas as historias. — Eu já fui pequenina, fui semente quese aninhou no seio amado e frio da terra carinhosa. Brotei,cresci, cresci, sempre beijada pelo sol, beijada pela lua.Cobri, depois, meu corpo com um lençol de flores delicadas. Etodas essas flores ouviram o zunir de mil abelhas e espalharamperfumes pelos campos. Meus galhos se vergaram ao peso d&capitosos fructos. E foi então que comecei, ditcsa, o meu me-lhor viver. Entre meus ramos cantava o vento symphonias bel-Ias e no meio seio, quando a noite vinha, abrigou-se, feliz, amultidão cantante de todo o mundo alado. Quanta ternura vinos ninhos que guardei! Quantas juras ouvi de jovens namora-dos que vieram resar, á minha sombra amena, ave-marias defelicidade! Cabeças brancas de velhinhas tristes aqui vieramsalpicar a terra de lagrimas sentidas que tiveram o nome desaudade. Quanto moço sonhou venturas e riquezas á sombraque eu andei a jogar pelo chão! E o vento, o meu amado com-panheiro, quanta cantiga trouxe, lá de longe, onde a voz dasviolas repetia, uma porção de vezes, umas palavras tristes,como saudade, adeus, ingratidão! Mas o instante feliz da mi-nha vida — falou, por fim, a secular mangueira — foi o emque pude dar, de lascas do meu tronco, o lenho para um berço

pequenino onde a ventura amada de um filhinho sorriu ao bei-jo de mãe carinhosa.

C A R- L O M A N H E

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O Homem da Mascara NegraRomances de aventuras — Capitulo, V

Lourenço apanhou a g^rradnr.alembrou-se do que havia acontecido aococheiro — Quem sabe .e não puze-

ram isto aqui para me tonteat umbem ?— murmurou o lacaio. Depois teve umaidéa Fingiu que bebia e começou a...

...caminhai cambaleando, como sc cs-tivesse muito tonto c poi fim deixou-se estendido r.a cstiada íir.gir.do que,..

...estava sem sentidos. Ficou assim uminstante e logo viu se ãpproximar umvulto que estava escondido entre as ar-vores Era o homem da mascara ne-

gra. que se approximou sem rum.: edisse: — Ahi está como é facilinutili-sar uma testemunha. Para tazer grandescrimes é bom sei um grande sábio...

. Apanhou a garrafa do chão e afãs»tou-se. Quando percebeu, pelo rumorpassos, que elle já ta longe. Lourençolevantou-se e ocrulto.-se o melhor...

UlxM L=_-=JT ^u=='^^SiJ- \'^&iP^^a

«..que poude. seguiu o myS.crioso des-conhecido a curta distancia O homemda mascara negra deu variai \oltas...

... até que chegou a uma casa isolada eoccultou-sc por detraz dc um pilar. Queestá elle esperando alli? — murmu-

rou o lacaio — Mas dc repente viu doisnovos vultos. Eram o conde de Cha-vel e a velha Chegando junto á porta...

...a velha disse:—Olhe ossignaes,pa»rou aqui. Foi paia aqui que o desconhe»ci(Jo trouxe a senhoriu luiia. Immc-

mente o joven Raymunào dc Cha- ...A porta abriu-se logo e o joven conJeO a ponta d. espada tentou arrom- entrou na casa mysteriosa. acompanrra*

I porta Não teve grande trabalho.- do pela velha.

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¦¦¦HMHMHaMMMMMMaMMaaaaaaap

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K^aéía?*** fl aaf*1 *>* fl E_ I- Jaa^aaV W~' *

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áff Ir av_ aBT^ ^H

|| Wanda e Walter filhos do Sr. Alfredo*á Carvalho e D. Nair Carvalho.

7'Àm \Wr I v- iam Vv-r ^^/A a» Cr*1 " '¦'

SaaVXv.

II r** I JiLíf - i ¦ Bar fl HIr" 5*^ i fl \\// 19> ^ÊÊ0^ aaamaaaaaaa«>-aw LaV \\

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A linda Leticia,filhinha do nosso collegada "A Noite",Almerio Ramos.

Os nossosamiguinhos:

Lulv Ferraz eRoberto Repetto.

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OSSOS LEITORES

If 1

J-tt _ajK || II

Severina, filha JP^—^A do Sr. Newton ¦ J-

Vianna. B _¦

V [Il \\\^am\\m\\\\\\Wam\m\mmmm\Wammm

Irony Frota. Gilbertinho.

Tm. **

_r/ ___ .^y?

É^^^^L /a'__¦ ____^^__¦___.., _¦-__¦ ,., -I

Luey Regnada Costa. f

I

-¦* £2 _J '

Celina, filha do Sr. FranciscoGonçalves.

Oscar, filho do Dr. Innocenciode Arauto.

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l(j — Abril — 1M0 — 11 — O TICO-TICO

As aventuras do Gato Maluco (Exclusividade do "O TICO-TICO" para o Brasil)

Continuação*

co- Iü¦3=BM*-----B----B---*---B*B---k--e-^^

<v*4iW> *tm --â»»

_____________— * » ¦..' *

'Cão ile fila" não poude reprimir o desejo de E atirou o laço — um laço á gancha, que foilaçar o periscopio daquelle submarino que tanto o se prender no irritante periscopiointrigava E '^ão c'e ^''a P°ut-e então conhecer que...

... extranho submarinoandava a lhe encher depavor

* 1

-. ¥V r*ÊÍl "c^J -ia* 7"V-£jm 'lllu ,fu l.JfflP ** ^5-g- aTV«,

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¦Cão de fila" volta-se de novo para a praiaE emquanto "Cão de fila" examinava o formi-davel engenho, o "Gato Maluco" via outro subma- g _g uma nova multidão de periscopios-rino com aggressivo tripulante

— E' a guerra submarina — disse elle E pre*narou de novo o laço

_fiBHlS-»eaeaj5g * >-"-tu

__¦__*> UaÚ Jaí L- ***2£=í^í?' n*fc-__*-_H___»_- rjz^-J&i»***' £$#&* H^aag J^f _

_' --^^ ¦ Mas o submarino, facado. começou a navegar e

a a arrastar comsigo o "Cão de fila" emquanto o"Gato Maluco" tocava viola

O submarino sô parou numa planicie cobertade gelo, com grande espanto de "Cão defila"...

^m^m^m^L^±'z=---*-==^*-—

i-V •

NlM

... qü« <¦«»tv< -i w -entar mun blo*co de ceio • esperar pela salva*

Mas quem espera muito fica E sonhou, que estava a vogar num blocoma> ijucii' «-«¦-¦**•- — — -¦-- «

com somno "Cão de fila" ador- de gelo sob as vistas do amigo "Gato Ma

meceu luco"

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O TICO-TICO — 12 — 1C — Abril — M..0

•— "Marcha, soldado,Cabeça de papelSi não marchar d;reitoV:ie preso pr'o quartel."

£ a joven mãe, feliz, assistia, dasua janella, o desfilar do luzido bata-lhão infantil, onde í:gurava seu fi.hi-nho, annado, como os outros, dc umaespingardinha fie páo, tendo á cabeçaum kcpi feito de papel de jornal.

A' frente «do batalhão, cadenciando amarcha, ia una dos pequenos rufando umtamborzinho:

"Plan, rata-ji1.!!], rata-plan, plan, plan.Plan, rata-p-an, rata-plau, plan,

plan"...Foram até o fim da pequena rua e

de lú voltaram alegres, satisfeitos, can-tando ainda:

"Marcha, soldado,Cabeça de papelão,Se não marchar direitoApanha de facão."

E todas as tardes o alegre batalhãoformava na rua calma do povoado,pondo unia nota movimentada na mo-notará do bairro socegado.

O SOLDADINHO

Passaram-sc os annos.A ambição dos homens fez desenca-

dear a guerra entre dois povos. Estesarrastaram outros solidários com omais fraco.

A conflagração foi quasi geral.Movimentaram-se tropas. Das gran-

des capitães aos menores povoados eratudo agitação febril, ânsia de luta.

Os homens corriam a se ali.-_t.tr, .pegar em armas para matar outros ho-mens a quem chamavam de inimigos.Muitos seriam tambem mortos, e as mu-lheres choravam emquanto elles marchüvam para a victoria ou p'ara a morts.

Aquella pobre mãe que ha dez annospassados sorria, satisfeita, vendo o fi-Ihinho marchar alegre cantando, com.ua espingardinha de páo ao hombro,agora chorava triste, ao vcl-o armadode reluzente fuzil, cm meio dos outros,marchando para não mais voltar tal-vez...

E assim como ha dez annos passa-dos em que á frente do risonho bata-lhão infantil, ia um tamborzinho caden-ciando a marcha, a rufar:

Plan, rata-plan, rata-plan, plan, plan....á frente da tropa que marchava agorapara a guerra, iam tambores batendo omesmo rythmo pesado, soturno, cavo,quasi lugubre.

E na curva da estrada, de ondeoutr'ora voltava o minúsculo batalhão,o outro se sumiu, talvez para sempre.

Da sua janella a pobre mãe, — comotantas outras tambem, — com os olhosmarejados de lagrimas, o viu desappa-recer acompanhando-o agora com ocoração que lhe batia desordenado,.sem o rythmo, que se perdia ao longe,dos tambores da tropa a cadenciar opasso no plan... rata-plan... rata-plan... plan... plan...

E WANDERLEY

>S DOIS BURROS QUADRO GOLORHDDois burros caminhavam, um

carregado de aveia, o outro levan-do o dinheiro do imposto do sal.

Este, glorioso duma carga tãobella, não queria, de modo algum,ser aliviado delia. Caminhava compasso altivo e fazia soar sua cnm-painha; quando o inimigo se apre-sentando, como quizesse o dinhei.o,um bando se arroja ao burro dofisco, agarra-o pelo freio e o detém.

O burro, ao se defender, se sen-te transpassado de golpes; elle ge-lie, suspira.

Foi então isso, disse elle, oqne me haviam promcttido? Esteburro que me acompanha, se livrado perigo, e eu nelle caio e pereço!Amigo, lhe diz seu camarada,nem sempre é l>om oecupar uma ai-ta posição: se tu não tivesses servi-Sáo senão a um tnoleiro, como eu,pão estarias tão doente.

•m~~**~~-pr~m**~*yçm*mm -¦-.--—i- - ¦" —¦¦ —i -i ¦ . ¦+ vm_ ¦ ¦ ¦ t . __ ¦ . _ _tjt.- t_i . ucn_n-, f

Qualquer menino com lápis decor pude fazer um lindo quadro,enchendo dc diversas cores os espa-ços que estão marcados com letras.

im: B em preto; G em ver-

de; R em vermelho; }' em amarei-lu; B e:n azul;P em violeta e //' embranco.

Depois verão como é interessan-te este quadro.

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1,5 —Abril — 193(1 — 13 — Ò TICO-TICO

MODA INFANTIL

U >jttm&k a \__*'J_V «rál '/

Fk Fm^ytâky^ F^rs FFF h )FiwF\F\^^Ft\F £F\ )) I \\ I \

^->^ /77->^ I V-H' __*»^^"**'- \* ' !• V \r*C ^ F\ v *V \\4

1. _ Vestido em l.nno rosa com cale*

du im.ino U-IJo.

I- — Casa quinho de flanella branca o

corro igual, enfeitado dc roarabüt

}. _ Bêb. está do polainas azuca •

«saquinho do mesmo tecido. Chapéu Igual.

4. __ Interessante c.saco para Inverno

«ro gabardine. Golla e punhos posponUJos.

Chapéu semelhante.

6*> — Ninlta tem ura vesti-

dinho de flanella cOr de laranja

com piegas na frente e bo*

toes.

<;• — Jorginho tem uma

interessante calcinha de 1& azul

marinho, segura por botões 4bluzinha de seda branca.

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O TI CO» TI CO__¦_

— 14 — 16 — Abril — 1930

CicE. .o V_N\\A-)AavC./t. '

RIQUEZAS X.vrritAES DA NOSSA TRRRA

PAINE IRA E O JEQUITIBAM gigantesco jequitibá imperava na

floresta como o rei doa vegotr.es.Muitas vezes centenário, a su-íronte copadissima erguía-ss amais do trinta metros do _úl ,onde. seu tronco tinha uma tir-cumferencia tal, que quatro bo-homens de mãos dadas nã. cja-seguiam rodeal-o.

A sua ramagem interceptavatanto a passagem da luz e do c.i-lor do sol, fonte de toda a vida,que á sua sombra outras ;_.~vorco

não medravam, e o velho Jequitibá vivia só e isolado emuma grande clareira, tapetada de relva e de matto rasteiro.Certa vez, do bico de um pássaro, cabiu nas vizinhan-

ças do colosso uma semente preta.Passaram-se os dias e a semente germinou, a plantazi-nha nasceu, cresceu, esgalhou, tornou-se arvore.O jequitibá não estava satisfeito com a vizinhança,além disso a arvore lhe era completamente desconhecida.— "Na minha Idade", dizia o jequitibá: "é difficil

acostumar-se com vizinhos novos, e ainda mais com umacreatura tão feia e exquisita; quasi não tem folhas e osgalhos direitos e rígidos como se fossem de ferro. A pro-va que ella não deve prestar para nada, é que os passa-ros não a procuram para fazer os seus ninhos; emquantoeu, tenho os galhos cobertos de ninhos de todos os tama-nhos e feitios.

Mas a paineira. tal era a planta que tinha nascido nas¦vizinhanças do Jequitibá, continuou a crescer, até ficar umaformosa arvore.Um dia, a paineira começou a perder as folhas, atéficar completamente despida. O Jequitibá pensou que ellatinha morrido e exultou, gabaudo-se de ter concorrido paraa sua morte.Mas a sua alegria foi de curta duração. Pouco a pou-co, a paineira foi-se cobrindo de lindas flores côr de rosa,

até florir-se toda, impregnando o ambiente com um per-fume delicado.O Jequitibá não podia acreditar no que via- era uma

ressurreição, um milagre !A paineira, que até então ouvira, sem responder, a to-

das as implicâncias do velho solitário, disse-lhe sorrindo:"Vês, amigo, que não morri; mas a minha vizinhança "hãoé tão Incommoda como pensavas; a transformação por quopassei é commum a todas as paineiras, e mesmo esta mi-nha vestimenta de gala ha de cahir, para dar logar aosíructos, que contêm a paina sedosa e macia. Com ella 4que os passarinhos fazem os seus ninhos, de que tanto teorgulhas em abrigar nas tuas acolhedoras ramarlas. Cada_m de nós é utll a seu modo, sejamos pois amigos".

O que a paineira dissera aconteceu. As suas flores ca-hiram, e no logar dellas nasceram uns íructos, que ao ama-durecer abriram-se, deixando voar alva e delicada pennugem.Pássaros aos bandos voavam da paineira, onde colhiama paina, para a frondosa copa do velho Jequitibá, ondoiam fazer os seus ninhos. Estava inventada a amizade en-tre as duas arvores.E os passarinhos fazendo para a natureza o papel dosemeadores, deixavam cahir, quasi sempre em terreno pro-picio, uma semente da paineira, multiplicando e espalhando

as bellas e úteis arvores.

A paineira de seda (bombas cheptaphiliam, — corisiaespeciosa) é uma arvore de extraordinária belleza, attingin-do geralmente grande altura. Em Julho e Agosto ella per-de a sua folhagem, cobrindo-se então de lindas flores côrde rosa salpicadas do pardo e ouro.

Depois, a paineira soffre nova transformação e as ílc-res vão cahindo, nascendo os fruetos, que são umas gran-des bagas verdes, ovoldes. Quando os fruetos amadurecemos envolucros rompem-se, deixando apparecer os capulhoade branca e lustrosa seda, que pouco a pouco é levada pelabrisa, como flocos de neve.

A paineira desenvolve-se espontaneamente em varias zo-nas do Brasil, toleirando os climas mais variados e os ter-renos mais dlfferentes. Não é sujeita a pragas nem 6 pre-ciso cultura ou traio.

Dentre as variedades nativas em nossa terra, a maisipreciosa ó a paineira de seda, no emtanto, é ainda poucoaproveitada. A sua paina, que serve para estofo de almo-fadas e colchões, etc, é no emtanto, muito interior ao "ka-pok", sua congênere, tão explorada nas índias Uollandezas.

O professor Silva Telles, no seu interessante trabalhosobre esta útil arvore, publicado pelo serviço de Informa-çôes do Ministério da Agricultura, estuda a vantagem daexploração regular da paineira de seda, não só para apro-veitamento da fibra, bem como para a extracção do óleocontido nas sementes, que a seu ver ó do grande valor In-dustrlal e facilmente obtido por simples pressão a frio.

O bagaço, segundo o mesmo autor, pôde ser aprovei-tado com grande vantagem na alimentação dos animaes, talqual se faz com o bagaço do caroço de algodão.

Como vêem os amiguinhos, a nossa terra maravilhosaestá cheia de arvores como essa, que só esperam que ohomem lhes dô' um pouco do attenção, para se transforma-rem em fontes de inesgotável riqueza.

O Jequitibá (couratari legalis) arvore portentosa, trainm grande valor não só pela madeira quo fornece, comopelo emprego medicinal do sua casca e folhas, que produ-zem uma substancia adstringente.

A. It. RONOELE.

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1G — Abril — líttO — 15 - O TICO-TICO

NÃO SE ÂS SU S T A Ni NüüE -M- Como s© ffaz úffiã

MM^g^? -•'¦•: ^ A / '" •,•;*? A&/#&

Vf _ j > -i -i -> n >— l , „ -^. ¦ ii-i-i ¦ — - nmtm, m,-, -^— -fc-^-,'J' V j

Luizinlta foi fazer a sua merenda na Sentou-se junto de um monte de feno ecampo e levou a cestinha de fructas. presentiu que, num outro monte, alguém

se escondera.

mmsp^*t^*s^fMmMm^s^*mm^f1msssM%mmt%mmjm^*mft*mmm - *¦ ^ ^ ' " ¦'-!- -^¦ «ii ^ i ^fc . , „ -*mm,^*A*+. •**«^

Eram Lauro e seu cão que se haviam escondido para assustar Luizinha. E'muito feio o habito dos meninos pregarem sustos aos irmãos e aos conhecidos.

A DANSA GUERREIRAComeça-se por dobrar varias vezes

uma tira de papel de uns dez ccntimt-tros dc comprimento, conforme a gra-vura indica, e na dobra superior dese-nlia-sc a silhueta de um indio selvagem.

Recortam-se depois todas ás dobraiao mesmo tempo pela linha de pontos csahirá dahi uma série de bonecos unidospelas mãos. As mãos livres dos bonecos

das extremidades pegam-se com gommae fica assim formada uma roda de in-dios.

Por outro lado, fazem-se uma porçãode buraquinhos num cartão de tamanhosufficiente para cobrir uma caçarola' edepois de encher esta de água até aomeio, põe-se ao lume, tapa-se com ocartão esburacado e colloca-se-lhe emcima a roda de indios selvagens os quaesprincipiam a dansar quando a águaferve.

Se se pintarem os bonecos de corese se lhes pegar umas penninhas na ca-beça como as que usam os indios decarne e osso, o effeito da dansa é sur-prchendente.

•íu í 0 ** rv-^

m. ^ XU M»H—• W.kHQ. "" "

Bastam para fazel-a, duas taboas.dois troncos lisos e quatro troncos emforma de forquilha numa das suas extre-midades. Estes enterram-se no chã-ocomo o desenho indica, collocam-se so-bre as forquilhas dois troncos lisos, eem cima destes as duas taboas.

Os troncos que servem de pés tem

de ser aguçados na extremidade inferiorafim de se poderem enterrar no solo.Querendo ldeixar estar a mesa sempreno mesmo sitio, devem pregar-se ostroncos horizontaes aos werticaes e astaboas aquelles; é. porém, mais conve-niente atar os paus uns aos outros comuma corda, porque dessa maneira sepoderá desarmar a mesa cada vez quese quizer e guardal-a, não sendo neces-saria, para quando o fôr.

Totó castigadoLA_A\

MAUTI-

Totó puxou o fio de elástico que estavapreso á £|»U de Roberto

E Roberto, soltando a bola, deu a Tótoum castigo merecido.

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0 TICO-TICO — 16 — 16 -- Abril — 10:30

N M A E R O N Otas deantciras c trazeira*-, varasCOSt«lias, formando asas c ligadaspor. finíssima membrana, semelhan-te á de que são dotados os mor-^|4

^^^&y^^P cegos'

(T/k JrXmc- -~.-a^ ^s^^^

0 dragão voador de Java

O animal aeroplano é um lagar*to, muito commum em Java, e conbecido entre os naturacs.pelo 110me de dragão voador. Esse la-gartc, pequeno e ágil, possue, dscada lado do corpo, entre as pa*

O dragão cm pleno vôo

que mede, em geral, seis polbga-das, passam de arvore a arvore,

Esses lagartos, cujo corpo km vencendo o espaço por meio deo comprimento usual de umas vôos rápidos, percorrendo, dessequatro pollegadas, sem a cauda, modo, enormes distancias.

O coração, este orgaq que bateincessantemente dentro do nossopeito, a desafiar todos os relógiosdo mundo, quantas vezes não ene r*fa magnas ou abriga tristezas.

Todos sabem que o coração sedivide c:n duas auriculas e dois

O CORAÇÃOridente, e a Desillusão de olhar va-go e de triste semblante.

Habitam os ventriculos a Ale-gria e a Dor; esta. melancólica, e

com uni tristonho sorriso a aílo-ventriculos; porém, o que muitos rar-lhe aos lábios; aquella, gaiata,¦gnoram, e que estas partes sejamhabitadas!

Por quem? — Por quatro bel-Jas jovens que se chamam: Espc-rança, Desillusão, Alegria e Dor.

As duas primeiras residem na:

espalhafatosa e a rir constante-mente.

Que sisgulares contrastes!...A Esperança, — loura fada —nos guia neste espinhoso caminhoda existência, para um fim alme-

•auriculas; a Esperança sempre sor- jado; porém, surge a Desilln-ão

na estrada e as envez de Alegriasemeia lagrimas, faz despontarsoluços.. .

Xo meio dos prazeres da Ale-gria esfusiante, esquecidos destavida, um fulgido clarão de felici-dade enleva o coração... Mas de-pois... vêm as tristezas os dissa-bores...

O coração, como um relógio, jámarcou horas de torturas, c quemsal)e se não marcará alguns minu-tos de felicidade suprema?...

Lriiia Sçlangi

A "SALADA RUSSA" NA NATUREZAO "platypo au-traliano" pôde ser considerado,

sem favor, o animal mais curioso do mundo, a ver-dadeira "salada rus<*'í" da natureza.

!•-' que o corpo desse animal constitue o mai ircapricho da natureza. O platypo australiano tem

* _a__B*B'BS-_^-Eaa^-_RB-B-i

bico grosso, pes de gallinha, esporões de gallo nastrazeiras, põe ovos como um rc-

ptil, amammc-nta os filho.; com*) ummanimifero, tem hábitos aquáticos efaz ninhos cm terra firme, em galerias

~~-*Jfc? '•

O platypo australiano

Uma galeria aberta pdo platypo australiano

que abre, do mesmo modo que as toupeiras e ostatus. Além disso, possue afiadas garras, que lhe ser-\cm de armas de defesa contra os ataques dos outrosanimaes.

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10 — Abril — 19.10 - 17 — O TICO-TICO

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A INTELLIGENCIA BA« ANKQHBBNHASQuase toda a gente está conven-

cida, dc que só o homem, sente epensa, soffre e commove-se. Mas,é um grande erro!

Dahi, ver-se creanças que maltra-tam os animaes. E, no emtanto, oanimal soffre e é capaz de sentiralegria, manifestando com gri-tos expressivos os seus sentimentos.

O que se conta das andorinhas,esses lindos pássaros, que alegram

o azul do espaço nos dias de verão,é tudo quanto ha de mais interes-sante e de mais admirável.

Pequeninos como são, alacres csaltitantes, voejando dum telhadopara outro telhado, enchendo asruas com os trinados puros, — asandorinhas são passaritos dumacuriosa inteligência.

— Querem um exemplo, hein?Pois, lá vae um caso. ¦— Duranteum inverno muito forte, uma an-dorinlia arribou para outro logar.Voltando na primavera seguinte, aandorinha encontrou o ninho oc-capado por outro pássaro. Era um

pardal, que o encontrando abando-nado, apossara-se do mesmo comose fora feito cousa sua. Quem feza andorinha? Auxiliada por ou-iras, o gentil passarinho poz-se afechar o ninho com gravetos, em-quanto o pardal destruia o que asandorinhas faziam, — comprehen-

dendo que ellas queriam fechal-o noninho.

Mas, ha ainda outro;caso em queas andorinhas revellam . intelligen-cia. Foi em outra primavera. Umcasal começara a construir um ninhp

no cume duma casa.Nisto, o espaço cobriu-se dum

bando de andorinhas, que chegavam.Pousaram próximo da casa onde ocasal fazia o ninho; eram muitase todas chilreavam, vaidosas, comtrinados que surgiam de toda a par-te, como se estivessem em reuniãopara tomar alguma resolução sobreo caso.

As andorinhas regiravam e re-voavam de todos os lados. Iam evoltavam, faziam semi-circulo emtorno do tal ninho, como se estu-dassem o logar em que estava omesmo sendo construido pelo casal.

Emfim, o ninho que fora come-çado, foi abandonado por todo obando.

E viu-se que o casal poz-se a fa-zer outro ninho, num local menosperigoso e melhor situado.

Mais commovente e mais illustra-tivo, porque revela o raciocínio des-sas pequenas aves tão alegres, — éeste outro caso deveras lindo etriste.

Era em Setembro do anno de1764. No Hanover, justamente nologar de Ostende. — uma andori-

nha ainda muito nova e que en-saiavaos primeiros vôos, ficou pre-sa no cataventodo campanário. Es-voaçou debalde; e como não se li-vrasse da prisão, poz-se a gorgeiardolorosamente por longo espaço detempo.

As irmães da avesita accorreramem soccorro ia prisioneira. Puxa-ram-na! Trinaram! Esvoejaram! Etudo foi em vão, porque a andori-nha ficou presa e com as horasmorreu.

Pela manhã do dia seguinte, quan-do os primeiros raios do sol illu-minaram o terrível catavento, — re-voadas e revoadas de andorinhaschegavam para ver a irmãzitamorta.

Certamente que ellas se tinhamcommunicado entre si. Esses ado-raveis trinados que ouvimos, ser-vem.de linguagem entre as ando-rinhas.

Esses casos que hoje narramos,não são fantasias e sim factos ab-solutamente verdadeiros.

Casos como estes, e de outros ani-maês que revelam intelligencia, sãonarrados por homens de sciencia,como sejam Voght e Bardach, Bu-chner é Oensel. Os animaes sen-tem e soffrem; elles são dignos detoda a nossa sympathia e merecemtoda a nossa bondade.

M. Sphayne

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TIRO AO ALVO * iD O TICO-TICO"- (Pagina n. 1)

C~ \ / \s MODELO PAÍAAfUMAR. fi W.| V A ME2INHA ^^ ____— I ti

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VEJAM EXPLICAÇÕES E MODELO NO TF.XTO {Conliníta no próximo numero)

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O TICO-TICO — 20 — 1(5 _ Abril _ 1.0

LENDA D OA historia dos Aztecas, povos

que habitavam o México, por occa-sião de sua descoberta e conquistapelo famoso hespanhol, Fernão Cor-tez, tem extraordinárias semelhan-ças com a dos hebreus.

Contam os Aztecas, que elles nãoeram originários dos férteis planai-tos de Anhanc, onde os encontra-ram os hespanhoes.

Vindos de muito longe, de um'ogar mysterioso que elles designa-vam com o nome de Aztlan, não setem certeza da causa que obrigoutoda uma nação a emigrar, levandocomsigo todos os seus haveres. Tal-vez que como os hebreus, elles. esti-vessem debaixo da dominação des-?xrtica de algum outro povo.

Inspirados por Mexitli, sacerdo-te do Deus Hutzilopochtli e por elleguiados, durante a penosa peregri-nação, os Aztecas partiram á pro-cura da terra de Promissão, que seialcançaram depois de terem soffri-do as mais cruéis vissitudes.

Nessas oceasiões Mexitli os ani-nava e confortava com a palavrade Deus, cuja imagem de madeiraelles levavam á frente, como os he-breus haviam feito, com a Arca doSenhor. Por intermédio de Mexi-tli, o terrível Deus dos Aztecas pro-

A HIST

mettia indicar-lhes com um signal,d paiz de delicias que lhes estavadestinado.

Quando a extranha procissão che-gou ás margens do lago Tezcuco,-ppareccu-lhes pousada em um no-pai, que crescia solitário no meio daságuas, uma águia, tendo no bicouma serpente; era o signal indicadopelo oráculo, estava terminada a pe-iosa peregrinação.

Mas, os soffrimentos dos Azte-cas não tinham ainda: terminado.O paiz era habitado pelos Tolkcs-

quês, que era necessário vencer.Os imigrantes estavam, no emtan-

to, exgotados pelas privações sof-fridas durante tantos annos, em queseguindo os conselhos dc Mexitli,percorriam o deserto em procuradaquella região.

Os homens desanimados e enfra-quecidos pelos padecimentos e pelafome, que muitas vezes tinham sof-frido, não ousavam enfrentar osinimigos.

Mexitli, inspirado pelo Deus, or-denou a seu povo, que colhesse osfrutos de uma arvore, delles desço-nhecida, mas que crescia em abun-dancia naquelle logar e que mistu-rassem esse fruto triturado ás ma-

A DO PA

C A C A I4Jgras papas de farinha de milho, uni-co alimento de que 'dispunham.

A mistura daifarinha de milho,com os frutos quevelles chamaramcacahatl, revigorou em pouco tempo

as; forças dos A_tccas, ícanimando-1hes a coragem.;Quando chegou o dia da batalha,

foi com grande impttuosidádc queelles se lançaram sobíucos inimigos,que foram completamente destn»-çados.

No logar onde-exi-tia o rochedo,em que tinha simgido a visão an-nunciada pelo Delis, os A2.eea_-edi-ficaram uma cidade, x|iie a principiochamaram Tenochtitelart. (a pedrade nopal) e mais tarde Mexitli,em, honra daquellc qqe os gaiára eprotegera, que elles adoravam comose fosse o próprio Deus líutzilòpo-chli. O cacau, que se tornou umadas principaes culturas dos Aztecas,era considerado como tão precioso,que seus grãos serviram de moeda.

Os alimentos feitos com farinhade milho e cacau, que-os reconfor-tara e dera forças para conquistar opaiz que habitavam, tornaram-se abase da alimentação dos Aztecas,sendo conhecido com o nome dechocolate.

A. R. RONOELE'mJVW-"Jm'^J^^^^»".-.-J-mVm"Wm-JW,--.-.-.

- O U E D A Sz'-^•~—fc

t "- -I - -I —---a-

A utilidade dos para-quédas édas maiors, demonstrada em cente-nas de experiências.

Em França, uma das primeirasexperiências de para-quédas reali-zou-se no anno de 1783, em Mont-pellier, quando Sebastien Lenor-mund se precipitou do alto da torredo observatório astronômico daquel-Ia cidade, pousando docemente emterra, deante dos deputados de es-tado de Languedoc, litteralmentemaravilhados. Em Paris, o aero-

nauta Jacques Gamecion, tendoabandonado seu balão a mais de1.000 metros de altitude, aterrou,são e salvo, nos terrenos que sãohoje em dia os do parque Monceau.

Porém eram experiências isola-das. Ha pouco tempo, o coronelLalance instituiu um premio de10.000 francos á disposição do Ae-reo Club, e outro de 5.000 para osmelhores para-quédas.

Em 191-, uni infeliz inventor,Sr. Frantz Reichel, confiante em

um novo systema que inventara, pre-cipitou-se da Torre Eiffel, mas, in-felizmente, abateu-se sobre o solo.

No anno seguinte, o famoso Pe-gaud, Inventor do "looping-theloop",tentou outra experiência, que deuexcellente resultado.

Fixado sobre a fuzilagem do ae-roplano ou sobre o dorso do avia-dor, de modo que se possa utilizarimmediatamente, os novos para-qué-das têm dado resultados excellentes.

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l(. — Abril — 19.10 — 21 OTICO-TICQ

TIRO AO AL V OTICO-TICO

"%*m\ °*^7M|feHfr&__tf

Iniciamos hoje a publicaçãode ura interessante brinqued.armar, — Tiro ao alvo Tico-Tico — que constituirá lindo einoffensivo passatempo para osnossos leitores.. O modelo quecmcima estas linhas dá uma idéa da construcção,que é das mais fáceis, por isso que cada figuratem um numero designativo da outra onde vae sercollada. As figuras para o tiro,ao alvo são dispôs-ias como indica o modelo, restando a.s nossos anu-

guinhos adquirirem a espingarda para disparar ostiros. Essa espingarda cada um dos meninos pôdeconfeccionar, porque... não c uma espingarda, mas

sun um canudo de papel forte, tendo em uma dasextremidades uma cruz de linha que evitará quecaiam ao chão as pequenas bolas de cortiça que ser-virão de balas, disparaveis a um sopro que se im-primir na extremidade do canudo.

Em todas as regiões a lxira-r:odos Estados do Amazonas »' d«_Pará existem as tartarugas, do va-rios tamanhos, desde a que cabena palma da mão até ás gigantescapazes de supportar s.brco casco grandes pesos e ca-minhar facilmente. As tarta-rugas gigantes são nativasdo Amazonas e dalü passa-ram para as ilhas de Gala-pagos, transportadas, talvez,pelos navegadores, por issoque nessas ilha:. eXtci nmuitos exemplares dessa cs-pecie animal. Devido ao t.i-niaiiho que têm e 0o saboi desua carne, as tartarugas gi-

cantes são muito apreciadas pelosgalapaguenses que até se utilizamdellas para montaria das crean-ças.

UMA ORIGINAL MONTARIA

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/]. ilhas dc Gela f agosa tc (/tão amazonUa

A tartaruga elephante, das ilhasGala paços

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O TICO-TICO — /? 1G — Abril — 19:. 0

mimmwfpn^m^M^

LIETE (Rio) — Sua letra movi-mentada indica intelligencia, actividade,cultura, mobilidade, imaginação prom»pta, loquacidade. Nota-se ainda fan-tasia, displicência, pouco caso, seinexcluir alguma bondade.

O lioroscopo dos nascidos a 23 deAgosto c este: "São indolentes, apesarde habilidosos; só

' trabalham quando

instigados para isto, fazendo-o, porém,á ultima hora, quando não podemmais ad'ar, deixando para mais tarde,ou para amanhã. Têm grande forçade sympathia irradiante e naturalattracção. inspirando sinceras anvza-des. Terão longa vida, apenas sof-frendo do estômago e de dores decabeça".

MARIA (Rio) — Não ha malnenhum em se interessar pelos desti-nos da nossa terra. Repare apenascom quem troca suas idéas e discute.Não vá ser algum exaltado que lhefalte com a devida cortezia. Sua letranão se modificou. Noto apenas maisum pouco de nervosismo, de tenac'da»de, enthusiasmo. Escreva que tereisempre prazer em attendel-a. Nãopense que "amola", como diz.

MARTHA MARIA (Rio) — Ohoróscopo das pessoas nascidas a 14de Março é este: "São tinrdas,acanhadas, perdendo, por isso muitasopportunidades de vencer e não sendoapreciadas como o merecem pelo seutalento. Têm grande vocação para asartes, notadamente a poesia e a pintura.São pródigas, sem nenhum senso pra-tico, deitando fora seu dinheiro emfutilidades. Suas pedras talisman são:o topazio ou a madreperola".

Para saber o horóscopo das pessoasnascidas em Agosto leia o que eu digoantes á Liete.

BELLA DOS CABELLOS DEOURO (S. Paulo) — Ainda está emformação o caracter de sua letra e,portanto, seu caracter também. Pôde-se ver, entretanto, alguma fantasia,pouco amor á verdade, teimosia, vai-dade, desconfiança, impaciência, ner-vosismo.

O horóscopo das pessoas nascidas a2. de Setembro é este: "São reserva-das, não confiando a ninguém seu«

BO D_\ .MJM£ TCJDd

pensamentos ou segredos. Viverãomuitos annos sem apparentar velhice,com as feições e o espirito semprejovens. São amáveis, affectuosas ecom decidida vocação para a musica.Seus melhores mezes são Fevereiro eNovembro; seu dia mais feliz aquarta-feira e sua pedra talisman apérola".

ROSE BLANCHE (?) — Recebisua amável cartinha e como pede quelhe dirija "duas palavrinhas", aquiestão ella?, portadoras da amizade dovelho Dr. Sabe-ttido á graciosa e gen-til Rose lilanchc.

CEMITA (S. Carlos) — Sua le-trinha fina indica delicadeza, sensibi-lidade, talvez fraqueza. Como é ar-redondos, quer dizer indulgência,bondade, doçura e um pouquinho depreguiça, também. As linhas sinuosasmostram um caracter maleavel. accom-modaticio, pouco amor á verdade, re-ceio de offender «jucm quer que seja.Um pouco «le nervosismo, indecisão,resolução tardia.

O horóscopo dos que nascem a 1 deDezembro é este: "São amigas deviajar e por isso geralmente morremlonge da pátria. Cheias de actividade, apreguiça dos outros lhes faz mal. Vi-verão muitos annos, embora sujeitos aprostrações nervosas devido á grandeenergia que despendem".

Os q;:c nascem a 27 de Janeiro, são:"Amigos nobres c leaes com muita ha-bilidade e tino diplomático. Têm as-pirações elevadas. Os homens serão fe-lizes no commercio e enriquecerão fa«cilmente".

CECY (Rio) — Esqueceu de man-dar dizer em que anno nasceu. Parasaber o horóscopo das pessoas nascidasem Ago=to leia o que digo antes àLiete.

ROSA (Rio) — Esqueceu tambémdc mandar dizer cm que anno nasceu.O horóscopo das pessoas nascidas em18 de Novembro c este: "São muitoindependentes, não admittindo que lhedêm ordens e ao contrario, gostandode ordenar e serem oliedecidas. Estiosempre á frente de qualquer empresa equanto mais difficil a tarefa mais asenthusiasma. São intelligentes e or'gi-naes e alcançarão snecesso como ar-

^____5__D>m^tistas e escriptores. Gostam de passarbem e de se apresentar sempre de-gantes c bem vestidas".

LELITA SOLANGE (?) — Nadatem que agradecer. Recebi os traba-lhos enviados. Continue.

SEMPRE-VIVA (?) — Se o Ira-balho não foi publicado é porque nãoestava nas condições... Sua letra ain-da está muito indecisa, vendo-se volubi-lidade, inconstância, estouvamento. Hatambém alguma bondade, doçura, gen-tileza. O horóscopo dos nascidos a 2de Junho é este: "São exaggerados cmtudo, tendo muito orgulho do seu nomede familia. Têm habilidade para a po-litica e para a medicina, sendo as mu-lheres optimas enfermeiras. Gostam «leviajar e ficarão ricos antes dos 40annos. Soffrerão do estômago e dosintestinos devido aos ecus excessos emcomer e beber".

MORENINHA (Rio Preto) — Senão obteve resposta c porque a cartanão foi recebida aqui.

Para saber o horóscopo das pessoasnascidas em Dezembro leia o que digoantes á Cemita. Para os nascidos emMarço o que digo á Martha Maria.Os que nascem em Outubro são: "In-constantes, volúveis, esquecendo, fácil-mente, va amizades antigas por outrasnovas. São cheios de actividade e en-thusiasmo. nada os desanimando, e ai-cançando sempre o que desejam".

GAROTA MODERNA (Butucatú)— Para saber o horóscopo das pessoasnascidas em Março leia o que digo aMartha Maria. Para os nascidos emAgosto leia o que digo antes á Liete.Os nascidos em Julho, são: amigos dodinheiro e da fama. Têm coração ge-nero.o, intelligencia e habilidade paradirigir grandes empresas. São optimoschefes de familia, pacientes e delicados.Seu defeito é gostar de criticar osoutros e ficarem zangados quando ai-guem lhes aponta suas faltas.

O horóscopo dos nascidos em Maicé este: São muito amigos do luxo, or«gulhnsos, intelligentes e com grandehabilidade manual. De genio violento,por qualquer cousa se zangam. Apesardisso são amgos generosos e leaes".

DR. SABE-TUDO

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1G — Abril — 1030 — 2.1 O TICO-TICO

GRANDE CONCURSO DE SÃO JOÃO D'"0 TICO-TICO"50 RIQUÍSSIMOS

BRINQUEDOS

LEIAM AS BASES DO CONCURSON,wO TICO-TÍCO

A começar de 23 de Abri!.

1" PRÊMIO — Umluxuosíssimo automóvelliara creança, no valorde 500$000, com fortespneus, buzina, para-brisa e todo o equipa-mento de um carro mo-demo. Esto va-liosissimo prêmiofoi adquirido naAllemanha pelo"O Tico - Tico"para prêmio do GrandoConcurso de Sào João.O comprimento do au-

tomove! éde mais de 1metro, e, sem medo decriar, affirmamoii r.ãohaver no mercado doRio outro semelhanteem luso e conforto.

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_ Af*WMm\ ^KS ^—. —¦—" '

2» PRÊMIO — Uma carteira escolar. .

E' este um prêmio, do valor de 500?000, dosmais úteis até então offerecidos pelo "O Tico-Tico". E' o movei necessário para o meninoou para a menina estudar. Mesa, Lanço, des-

. canso para os pés, tinteiro, tudo com gradua-ção, variável, para a altura da creança. A car-teira escolar é um rico movei, digno de figu-rar em qualquer sala e, dada como prêmio aos

nossos leitores, representa a preoecupação quetemos em cuidar do conforto e bem estar dos

pequeninos estudantes.

fi£í5T>

3o rrtEMIO Um tricycle. — Tremio do

grande valor, brinquedo moderno e resistente,

onde a creança se diverte e cultiva o pbysico.

O tricyclc, cuja reproducção se vô ao lado, serã,

estamos certos, o brinde cobiçado pe^os «llt-

res do concorrentes do Grando Concurso do

São Joio

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O TICO-TICO — 24 — 16 — Abril — líttO

GRANDE CONCURSO DE SÃO JOÃODmO TICO-TICO"

50 rSq„.§§5innio§ premâosUílAM AS BASES DO CONCURSO

VO TICO-TICOA começa- de 25 dc Abril.

4o PREMIO — Ura» patinttte — Kiquis-simo brinquedo de grande utilidade para o dea-involvimento rnysico da creacça. Este valiosobrinde, adquirido especialmente para premio doGrande Concurso da Sfto J< to d'"O T'co-Tico",6 a ultima palrvru do K"i''. ro, luxo e segurou-ça, para ao creat.ru.

Hljf flll _tr_^__^^^__Ç93_lÔ_»

2»—¦-•- -¦' ¦**- " -*"ir-t—-TV';»

|fl^tT_-_:ftin'Ti_-i^k-:7>._r.A^.-jriJ,H--ilMWir' _

6° PREMIO-—Um rico piano,.n a r a v í 1 li o sacreação da en-genharia allemãna arte de dis-trahir a infau-cia. No piano,que é o lindopremio do Grau-de Concurso deSão João, qual-quer menina pó-de apreuder atocar.

6» PREMIO — Um saxophone, se opremiado fôr menino. Este premio é dereal valor, porque proporcionará ao seupossuidor ensejo até de aprMder ¦ to»<.ir um instrumento dos mais apre-

y^^^^0yyyS^^*"" _ _ —~~=*"=IMi i»J»_8a_

C* PREMIO — Dma Uca bo»neca, se o premiado tlr menina.A boneca que constitui o 5~ pre»mio, é do tamanho do 60 cr.nti-metros e está ricamente vestida,dentro de uma artística caixa.K' um premio que encherá dejusto orgulho a feliz possuidora.

Co PREMIO — Um guindas-te, se o premiado fôr menino.Este brinquedo, de real valor,é todo movimentado e o meninoque o obtiver, por sorte, teráensejo de, brincando, adquirirpreciosos ensinamentos do ma-cbinaria.

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1G — Abril — 1930 — 25 — O TICO-TICO

_-"!' " i - ^ fr j-iyiyj7^^b- -.. - ¦ —f — f—, ^^ ¦ - "jf ¦ '' ^tf—J ~" "li " B —.' VtTT^T^b-^^=_m*-.-%

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7" PREMIO — Umautomóvel de bombeí-ros com escada movei,se o sorteado fôr me-nino, rico premio degrande tamanho e pri-morosa confecção.

GRANDE CON-CURSO DE SÃO

JOÃO D'"0TICO-TICO"

50 riquíssimospremrünos

LEIAM AS BASES DOCONCURSO JV'"0 TICO-

TICO"A comer.ii' ile 25 dc Abril.

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8° PREMIO — Um aero- ^ifpi.mo, com triplico helice, ijlâmpada,, etc, se o sorteado jfffôr menino. O aeroplano que h »•conslitue o S» premio, é um |)f._S_L_. |f : __|l_3iã£brinquedo moderno, e qua!- KÍT^IíF"--». tAj+S^AsQ y?quer menino nelle encon- ^_frlu___________>_ W ~^y ^n

trará encanto. ;

10» PREMIO—Um side-car, se

tojo com apparelho dc café paramenina. Além de ser de grando¦valor, este premio é de real utl-

lidade.

7- — PREMIO — Um fo-gão com bateria de cozinbacompleta, se o sorteado fôrmenina. Este premio, pe'oeeu valor e primorosa con-íecção, será um dos mai.cobiçados pela petizada..

•wJ-jHB B_sr

9o PREMIO —- Umamachina de costura, seo sorteado fôr menina.A machina de costuracoze, de verdade, e ôum briude que encheráde viva alegria a suafeliz possuidora.

&®M^\mmms

9» PREMIO — Um rico auto-movei, se o sorteado iõr menino.O lindo brinquedo, que ó o au-tomovel do 9" premio, é de gran-tíe valor.

10° rREMIO — Um sid-car, seò sorteado fôr menino. E.lefpremio é de bi iiiianie effeito u __grande eiigenhosidadu.

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8o PREMIO — Um armário _•cozinha, com bateria compleu,se o sorteado fôr menina. E«tçpremio, de lindo aspecto • realyalor, é digno de ser admirado^

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O TICO-TICO — 25 — K — Abril — 1930

DESOBEDIÊNCIAPaulo era um menino travesso e

muito desobediente.;Todas as tardes, ao chegar da

escola, mal transpunha o portão decasa, ia atirando os livros e demaispetrechos escolares para um cantode qualquer compartimento e diri-gia-se incontinente para o pomar,onde começava na sua faina destrui-Hora..

Trepava nas arvores e, não sóarrancava grande quantidade de fo-lhas' como também quebrava os pe-quenos galhos de onde pendiam osfruto? ainda verdes, que nem semprepodiam ser aproveitados.

Tão grande era o estrago quecausava nos arvoredos, que sua mãe,apesar de muito carinhosa, via-se,•mtretanto, na contingência de re-prehendel-o severamente, a ponto'de

prohibir sua sahida a passeio, co-mo costumava fazer todas as tar-des.

Paulo, entretanto, não se corri-g-a.

Certa vez, ao deparar com um ni-nho de juritys no alto de uma man-gueira, começou a apedrejal-o parafer se o derrubava, e como nãoconseguisse o seu malévolo intento,resolveu subir na arvore, o que fezcom muita diffjculdade, pois, de-vido a ter chuvido durante a noite,o tronco achava-se bastante humidoe escorregadio, e Paulo não medin-do as conseqüências da sua traves-sura, foi subindo e quando já seencontrava próximo do ninho, ao es-ticar o braço para akançal-o, escor-regou tão desastradamente, que veiobater no solo com tamanha víolen-cia, a ponto de perder os sentidos.

Levado nos braços de sua mãe auma pharmacia próxima, foram-lheministrados os necessários medica-mentos, sendo forçado a guardar oleito pelo espaço de um mez.

No dia em que Paulo deixava oleito, já restabelecido, sua mãe sem-pre carinhosa, affagando-lhe a ca-beca de encontro ao seio, fel-o sen-

tar numa cadeira c:n frente a suae disse-lhe:

Meu filho! O accidènte quesoífreste foi um castigo provocadopela tua costumada desobediência.Os filhos devem ouvir sempre osconselhos de seus paes e nunca des-obetlecel-os!

Se continuares surdo aos conse-lhos de tua mãe, para o futuro, fa-talmente, serás victirna das tuasimprudências e dos teus desatinos.Olha! Escuta o que te vou dizer: —Por que razão procuras anniquillaras arvores e destruir os ninhos queesses pobres passarinhos fazemconstruir entre as suas ramagenspara criar ps seus filhinhos? Nãovês, Paulo, que isso é um acto dedeshumanidade ?

Tu gostarias, meu filho, dever, um dia, entrar aqui um mal-feitor, na oceasião em que tua mãeestivesse amammentando teu irmão-zinho, e se puzesse a espancal-a atétirar-lhe a vida?... responde...

Paulo, conservando a cabeça pen-dida sobre o peito, ouvia em silen-lencio o que sua mãe lhe dizia e devez em quando enxugava uma la-grima que, furtivamente, lhe rolavapela face.

Assim, também, não deves,meu filho, maltratar os animaesi-nhos, porque todos elles têm direi-to á vida como niós temos e, tu nãovês, como elles defendem os seus fi-.hinhos dos ataques de outros ani-mães e até da própria creatura quelhes procura fazer mal? Isso provaque elles também conservam o seuamor próprio, apesar de não possui-rem raciocínio, elles têm sua uti-üdade, porque foram creados paraservirem a todas as creaturas, de ac-cordo com que determina a sua na-tureza. E as arvores? Porque mal-tratas os arvoredos que constitueuma das mais bellas creações danatureza e fazem as delicias de to-dos os lares? Tu não gostas de sa-

Borear os seus lrutos e ouvir o gor-geio dos passarinhos entre as suasramagens ao amanhecer do dia? Equantas vezes somos obrigados aprocurar abrigo á sua sombra parafugirmos á acção dos raios solares?E' sempre a arvore a nossa amiga eprotectora. Além disso, meu filho,a planta, como toda a vegetação,tem uma acção muito importantena vida da humanidade. Sendo umsêr vivente como nós, a planta ali-menta-se e respira, e tem a pro-priedade de absolver o ar viciado etirandolhe todas as impurezas, nosrestituc o oxygenio que é o ar in-dispensável á nossa vida. Quer di-zer, portanto, se nos faltasse a plan-ta, essa vegetação abundante que tuvês por esses montes e campos em.•'¦ra, e que circumda todo o univer-so, nos faltaria também a vida, por-que o ar seria irrespirável e nos cau-saria a morte.

— De hoje em diante, Paulo,deves tratar as arvores com todo ocarinho. Ella é a nossa segundamãe, porque nos dá o alimento quevem do seio da terra, como os ce-reaes, os legumes e uma variedadede frutos que fazem a nossa deli-cia e, sobretudo, o ar que é o fa-ctor principal da nossa vida. Assim,meu filho, tudo o que existe sobrea Terra é creação divina, tudo é per-feito, porque é obra de Deus, porisso, devemos respeitar e tratar comcarinho, pois, o Creador tudo fezpara o bem da humanidade c. at-tentar contra as leis da natureza, éum peccado, porque sendo Deus ocreador de todas as coisas, o direi-to de extermínio só a Elle per-tenec.

Quando terminou a conversação,Paulo beijou e abraçou sua mãe pe-«lindo-lhe perdão de todas as faltascommcttidas, tornando-se, desde

dia, obediente e sempre atten-to aos conselhos maternos.

Luiz Gonzaga Mattoso Nunes

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0 Instituto deButantan, emSão Paulo, é o maiore mais completoserpentariodo mundo. Asespécies de cobrasali existentes sãoraras e a colheitado vírus e preparodo soro anti-ophidicosão cousas que todasas pessoas estudiosasdevem conhecer.

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Didi Viana,a graciosa artistado film brasileiro

"Saudade",visitou o Instituto

Butantane posou para

a nossa revista,afim de que os

nossos leitores saibamque a arte, a que ella

se dedica, lhe dásobras de tempo para

cuidar de sciencia

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Uma Carta de Ada-Luiza

MV |E

U S queri-dos a m i-

JL JmY. g u i n hos:Chiquinho, Benja -mim. Jagunço Lam-parina e mais mem-bros da familia

Vou contar a vo-cês uma historiamuito commum.mas, da forma quese deu commigo, foibastante differente.E' a minha viagemdo céu á terra, paraa casa de meus pães.illustrada com umaphotographia, feita

por um repórterquepto.

Foi numa quarta-feira: eu esta-va no céu, entretida, no deposito debrinquedos de Papae Noel. quandoouvi uma vóz que chamava por mim.Attendi, promptamente; era um anjoque traria uma mensagem Agrade-ei ao portador e fui, toda alvoroçada.ao escriptorio de Papae Noel, pedir-lhe que me lesse, ficando muito quie-tinha e curiosa . .

Dizia assim: Adinha, hoje é odia marcado da tua viagem para ca-ia de teus papaes. Recebi a noticiacom a maior de todas as alegrias e

tWÊmKmWWWmW ^Bí JB

_. ^k» C. S a»rmm'.^ma^' & _ mMg ^#^^^^^^Z©* mw* mal ** . . lllt

i—— .——. L

um repórter "TICO-TICO"

andava, á cata de assum-fiquei contentissima. pois já não melembrava da minha vez... PapaeNoel abraçou-me e foi, immediata-mente, preparar uma conducção con-fortavel, conforme estão vendo. . .

Ensinou-me o caminho, direiti-nho. a rua, o numero . . e disse-me:Este dia será sempre lembrado, hoje,é quarta-feira, dia do "O TICO-TICO", áquella revista que di tan-ta alegria ás creancinhas, e eu maiscontente ainda fiquei.. .

Papae Noel despediu-se de mime pfometteu-me que, na véspera deNatal, havia de me trazer muitosbrinquedinhos. Agradeci, e, com

m u i t as saudades,sentei na malinhae desci. ..

Era uma bella ma-nhã de Abril, quan-do o sol. na bellezae variedade de seusmatizes, enchia omundo de alegrias;sentia-se o perfumesuave das flores e ogorgeic mavioso dapassarada. confun-dindo-se com outrasvozes, mais estri-dentes, que vinhamde baixo... Então.desci um pouco

mais o meu appareiho, afim de quemelhor pudesse ouvir... eram os ga-rotos da cidade, que gritavam: —olha O TICO-TICO! Olha O TICO-TICO!

Apressei, ainda mais. a descidae finalmente, cheguei á casa procu-rada. Bati, abriu-s« a porta e fui fes-tivamente recebida pelos meus pa-papaes. Ganhei muitos presentes,entre estes o n" 965 do "O TICO-TICO", de 2 de Abril de 1925 Co-incidindo ser este anno o dia 2 deAbril, uma quarta-feira, é tambémo dia do meu anniversario

Foi assim o meu primeiro dia ea minha primeira viagem

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as aventuras do Ratinho Curioso '^^^^^7,Ã"J,X^âr

Uma vez, Ratinho CurtóSo foi - .atirandr^-se num abys- E. passando do galhoperseguido por um selvagem e fu- mo e ficando seguro a um da arvore para um bura__._. ,-el^, A, .,m*nw. PC\ Cgiu. galho de arvore coda montanha, ainda.

. foi se vingar do selvagem que" espiava á beira do precipi-cio

o" o __S 1

A vingança foi cruel ...montanha e o selva- ..lança de outro selvagem ERatinhofez desprender- gem foi cáhir.Já em baixo, isso feito. 'Ratinho Curioso" fugiuco ,,m rwWr, Ho om oima A* nmã afiada.. Dará a praia onde uma anannno tez oesprenaer- gem 101 canir,^a cm uauu. ..>.™ •-— -— ¦« yu. iU«. 1Uçise um pedaço da., em cima de uma afiada., para a praia onde uma canoa o..

... esperava E agora toca a re-mar a fugn doe selvagens Masa canoa estava amarrada..

.. .e se nâo fone a força do Raf . uma vez um ratinho que cahia

nho. que fez partir em dous peda- nagua e «orna afogado Ma*

ços a canoa, era.. °uando "Ratinho Curto»-..

... pensava estar salvo, eis que um bando deselvagens o ataca 'Ratinho Curioso"olha. .

- \ A©®

m VJLV, "-^^ _!_:—- l "i

T ^M\Ge. iV-~' k\ \

... os lados e vè uma bomba —

Estou salvo! — gritou. E atirou.

a homba entre os selvagens, que fugiram espavoridos¦ Ratinho Curioso" conseguiu mais uma vez. sal-

var-se

Page 29: -iAL/ O TOCQ YTOCQmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1930_01280.pdfA boneca que constitue o 5o prêmio, é do tama-nlio de 60 centímetros e está ricamente vestida, dentro de uma

O TICO-TICO — 30 — 16 — Abri) — I9..0

FAUSTINA QUIZ A ONDULAÇÃO PERMANENTE

aa& _ss>_?-xp^___s_íaa_uí; s trs_--___»__?^__fc-ja *-.» —

-ML^fiÉMx^n.» ^f__,sUna ío1 5 ,um «beUelrelro « pe_:_ com toda eleeanclalhe frisasse o cabello como queria. «refc-ncia que

^InTAT^^Tu™"__ HL ™r»"° *- '•"- elecin--as horas e um quarto

ratr-u a deirpro.v que Importou em __.C|000. fura a w,_... . .foi rau.a_.t- para «_*_. Quando Orou o ehap*. _¦„.!..?£_* J ^.I.Ò^cvoS^.V^^hÍ0 rcl°Kl°,; **"** um 'atalho.v»u_ ij.in.e ui.ts para voltar ao . c o ca-

Page 30: -iAL/ O TOCQ YTOCQmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1930_01280.pdfA boneca que constitue o 5o prêmio, é do tama-nlio de 60 centímetros e está ricamente vestida, dentro de uma

Ji; — Abril — J9:i0 - 31 O TICO-TICO

O EMÚ DA AUSTRÁLIA

Na Austrália existe uma ave — o emú — que

vocês, talvez, não conhecem. Pertence essa ave á fa-

i.uilia dos avestruzes, corre muito e apresenta uma

particularidade deveras curiosa. E' a de Dossuir duas

pennas, crescendo dos lados dc cada haste ou raiz.

As pennas do.emú são excessivamente finas e

procuradas pelos cultores da moda..

O emú da Austrália

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O TICO-TICO - 32 - 16 — Alui, _ lí)30

Mmsm y ÃfemnriosRESULTADO DO CONCURSO NU-

MERO 3.425

A solução exacta do concurso

Solucionistas: Antônio Pinheiro, Jar-bas Lopes da Cosia. Maydcc Ferreira,Cadinhos Pereira dc Oliveira Filho, An-tenor Custodio Lapa, Maria de Naza-rcth Vieira, Odette Pinheiro dc Almei-da, Rubens Salles, Odctlc Salles, Alva-ro Figueiredo, Antônio Pacifico deMendonça Filho, Carlos Mendes Cam-pos, Mauricio de Almeida Lima,Carmen Aguiar, Corina de Mello,Odette Vicentina Cruz, Maria Angelade Mattos, José Cavalcante dc Oliveira,Celestino de Almeida Rosário, ÁlvaroMonteiro, André Guimarães Netto, R'.i-bem Salvatore, Maria Annunciata Sal-latorc, Corina de Vasconcellos, JoãoChimaco de Queiroz, Amadeu Gonçalves

GE/HTE !O CCemjervtc.sente constan-teme/ite. dòrcledente'Borque? Borquenáo asa aCERADR.LU5TOÀ

Netto, Carmen dc _ Mendonça, OsyvaldoAvelino Duarte, Angélica de Freitas Li-ma. Coriolano da Veiga, Paulo AzeredoFilho, Antônio Amado Vieira, OlguinliaSacramento, Carolina de Mendonça Sá,Eduardinho de Sá. Maria Lúcia Vieirade Almeida Costa, Wanda Lopes, LedaF. Felicio dos Santos, Sylvano da Cami-no. ílcloisa de Souza da Costa e Sá.Amélia Wilches, Oswaldo Lemos dosSantos, Odette de Lourdes Doria Lins,Rubem Dias Leal, Gilberto S. Dutra.Tolitha Sampaio da Fonseca, José daSilva Mangualde, Maria Victoria Ca-niargo Barros, Racy de Sá, AntônioCarlos Belfort, Sylvio Ncy de Assis Ri-beiro, Waldemar Ludwig, Rubem Amo-

rim. Ilclio Rezende, Dalva Rezende,Octaviano Galvão, Guílhermina B *-min, Lydia dc Holiauda, Lais dc llollan-Rosa, José Etcheverry, Ruth AugustoCoelho, Kstcvam Vaz da Luz. DomingosStelmawka, Angela Machado Jok, Wla-dimir dos Santos Mello, Rita Mayall,Walter Cardoso.

Foi o seguinte o resultado final doconcurso:

1° PREMIO: Um lindo brinquedo:

Octaviano Galvão

de 8 annos de idade e residente* á rui

vv-v.v%^"Wa".,v'.-JVJ".vv,-.r.»v.-.ívvv

GRANDE CONCURSO DE CONTOSBRASILEIROS

•O MALHO" — que 6 uma dai maltantigas revistas naclonaes — conslderan-do o enorme suecesso que vem despir-tando entre os novos contistas brasilei-tos e o publico em geral, a literatura 11-seira, de ficção ou realidade, cheia d»interesse e emocio, resolveu abrir uasuas paginas um GRANDE CONCURSODE CONTOS BRASILEIROS, 80 poden-do a elle concorrer contistas naclonaes erecompensando com prêmios em dint.e:-ro os melhores trabalhos classificados.

Os originaes para este certamen. q-jepoderio ser de qualquer doa gêneros —trágico, humorístico, dramático, ou sen-trmental — deverão preencher uma con-drclo essencial: serem absolutamenteInéditos e originae* do autor.Assim procedendo, 'O MALHO" tem acerteza de poder ainda mais concorrer

Para a dlffusão dos trabalhos literáriosde todos os escrlptores da nova geiacao,como ainda lncentival-os a ;nalor<=.s ex-pansoes para o futuro, offerecendo aosleitores, com a publlcaçio desses contos,em suas paginas, o melhor passatemi»ónas horas de lazer.

CONDIÇÕES;O presente concurso se regera nas se-iruintPR condições:

1) Boderão concorrer ao grande concur-¦o de contt» brasileiros de *0 Ma-lho" todo • quaeaquer trabalhos !1te-rarlos, de qualquer estylo ou qualTaerescola.I) Nenhum trabalho deverfl conter maisde 10 tiras d* papel almaco dactyio-graphadas.*) Serão Julgado? unicamente os traba-lhos escriptos num so lado de papel aem letra legível ou a machina em dorsespaços.«) So poderio concorrer a cate eertamencontista* brasileiros, • os enredos, depreferencia, versarem sobre fsetos ecoisas naclonaes, podendo, no cmtanto,

de passagem, citar-se factos eatran-peíros.

6) gerto excluídos e Inutilizados todos •quaesquer trabalhos qua contenham

Iera

seu texto otfensa i moral oo aqualquer pessoa do nosso meio poliu-co ou social.6) Todos os originaes deverão vir asai.rnados com pseudonymo, acompanha-dos de outro enveloppo fechado comm Identidade do autor, tendo este se-trunío. escripto por fora, o titulo dotrabalho,

aa 1

7) Todos os urlglnaes literários oon-currentes a este concurso, premiadosou nâo, serio de exclusiva proprie-dade desta empresa, yara publicaçãoem primeira mio, durante o praao dedois annos.$) E' ponto essencial deste concurso,

que os trabalhos sejam inéditos e orl-glnaes do autor.

PRÊMIOS:

Serio distribuídos os seguintes prêmiossos trabalhos classificados:

J* "osar Rs. 3001000Rs. 200100»¦* " Rs. 1001000••« &• t 6' collocados Rs. ôOÍOOO caia

Do 7» ao 16* collocados — (MençãoHonrosa) — Uma assignatura semestralde qualquer das publicações: "O Ma,-lho". Tara Todos...". "Clnearte" oa"O Tico-Tico".8erio ainda publicados todos os outro»trabalhos que a redacçio Julgar mera-

cedores.

ENCERRAMENTO:

O presente GRANDE CONCURSO DECONTOS BRASILEIROS será encerradono dia 28 dê Junho de 1ÍÍ0. para todo oBrasil, recebendo-ee, no entanto, até 1dias depois dessa data, todos os orljrlnaeavindos do interior do paiz. pelo correio.

JULQAMENTO:

Apôs o encerramento deste certam^n.e»rft nomeada uma Imparcial eommissãode intellcctuaes. críticos e escrlptores parao Julgamento doa trabalhos recebidos.eommlFfio easa que annunclaremos an-teclpsdamer.te.

IMPORTANTE:

Toda a correspondência e originaes re-ferentes a este concurso deverio vtr oomo seguinte endereço:

Para o "Grande Concurso deContos Brasileiros".

RedacçSo de «O Malho". Tra-vessa do Ouvidor. 21 — Rio de Ja-neiro.

Page 32: -iAL/ O TOCQ YTOCQmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1930_01280.pdfA boneca que constitue o 5o prêmio, é do tama-nlio de 60 centímetros e está ricamente vestida, dentro de uma

1<; a- Abril — lí):iO - 33 - O TICO-TICO

Visconde dc Ouro Preto n. 37, ncslacapital.

-" PREMIO: Cm lindo livro illus-trado.

Gilberto S. Dutra

de 12 annos dc idade c morador na Fa-zenda da Boa Vista, em Paty do Al-feres. Estado do Rio dc Janeiro.

RESULTADO DO CONCURSO NU-MERO 3.430

Respostas certas:

1* — Amélia.2* - Sal-Ma!-CaL3" — Mario.4* — Torá-Terá.S" — A letra e.

Solucionistas : Arnaldinho MoreiraSantos, Jurema Celeste de Almeida,Jãrçc Pereira Pinto, Olíta Pereira i';:ito. Antenor Carvalho. Maria Lúcia Vi-tira. Coriolam Madeira, Maria de Lour-des da Fonseca Magalhães, CarolinaMoreira, Maurício Pinto Lopes, OlgaCrcsccntina de Barros, Celuta de Albu-querque, Sarinha Xeylor de Brito, Car-los Virgilia de Almeida, Minota de Vas-concellos, Arlette da Silveira Duarte,Caiidida C. dc Carvalho, Yedda Iglesiasde Souza Leite, Luiz Faraco, Leny Car-neiro de Sá| Gracietta da Silva Porto.Heloisa da Fonseca Rodrigues LopesWalter Cardoso, Edmt:ndo de Carvalho.Rubem Dias Leal, Ayrton Sá dos San-tos, João Lopes Netto. João Jorge dcBarros, Ângelo Machado Joel, Aguinal-do Varella, Vera Oliveira da Silva, Syl-vio Xey de Assis Ribeiro, Hélio Justi-niano Rocha. Waldemar Ludwig, Zako

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JTacla, Wladiinir dos Santcs Mello, Joséda Silva Mangualde, José Carlos Lem-reiro Junior, Yedda Regai Possolo^ \u-relia Wilches, Carlos Ladeira, Dina\\!a-ria das Neves, Juarez Galvão Ferreira,

Foi premiado, com uni lindo livro üccontos infantis, o concurrente:

Zake Tacla

dc 10 annos de idade e morador á ruaD. Ermelindo Leão n. 417, cm Curityba,Estado do Paraná.

C O N C U H S O N». 3.440

l'aia o. leitores desta Capital e dos Bstadoêpróximos

rcreunus:

l* Qual o sobrenome (me di lã?<_ .yllabas).

Lais Perdigão

2t — Qual a parte <la casa que sem aultima li-tra é tempero?

(g syllabas. .Da mesma

3» — Dizem que estou no começo do es-paço que sou vista no meio do cíu e en-contrada no fim do horlzont*. Que seri?

Kleber R.

4* — O que é, o que é que se vê no tu-mulo, na morte, no cemitério e não se vâna vida?

Luiz do Prado5* — Qual o movei que sem a penúltima

letra prende?(3 syllabas).

Waldomiro Souza

As soluções devem ser enViadas a esta re-dacção, devidamente assignadas e acompa-n lia das do vale n. 3.440 e separadas dasde outros quaesquer concursos.

Para este concurso, que será encerrado nodia 8 do próximo mez, daremos como pre-mio, por sorte, entre as soluções certas, umjogo de fôrmas para areia.

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O TICO-TICO -34 —

CONCURSO N». 3 . 4 J fPara os feitores desta Capital e tios Estados

_ LLTDHY"]: li Ü jf Smf tar;l'vPt;L||.,,v.^l iiBé .. l ü ^,M.^J.l -l'5«=é-di..J..Í f, I if Ují^I p^M

\V^M%>y& «Ãá ^jU..,JiRecortem os pedaços que figuram no en-chC- acima e formem com elles o ISeaiamime o Jagunço.

As soluções devem ser enviadas a redac-çao d'"0 Tico-Tico". separadas das de ou-tros quaesquer concursos e 'acompanhadasnao só do valle n. 3.439, qne vae publlcadia aetruir, como das declarações de Idadeicsidt-ncia e assignatura do concurrents.

Fará este concurso, que será encerrado nodia 1G de Maio vindouro, daremos, corroprêmios, por sorte, entre as as soluções cer-tas, oa «egulntea valiosos brindes:

1" IT.ii.lo: — i;nln coiiecçao de novevolume» do livro ••Kurnulo e Vrrdnilr .do prof.-ssnr Thalea de Andrade. ÍBsasSmvolume» <on«titii<-m priinoro»o» livrou, deeaairlehaaa .oi.r.-,-, í,,, material e foram<-dit.-«i„» 1M.|a CeaUMaali Melhoramento»ie .sflo I'nulo, que oa offereceu para pie-

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0 U T 0 M N 0Que linda estaçãu é o outomno!Que belleza tem as suas tartles de um colorido rubroalem do horizonte!...Outomno! Estação linda que non enche a vida de milde felicidade c encantos...De todas as estaçixs do anno, o outomno é a maislinda, mais amena e ma;s alegre.

Hermogcnio dos Santos

Page 34: -iAL/ O TOCQ YTOCQmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1930_01280.pdfA boneca que constitue o 5o prêmio, é do tama-nlio de 60 centímetros e está ricamente vestida, dentro de uma

1K _ Abril — 1930 — 35 O TICO-TICO

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COCAÍNA, novella de Álvaro aloreyrm, brooh...^-PERFUMO, verãos de Ouestaldo de Fenafort, brocn.BOTÕES DOURADOS, chrc-nlcaa roble a vida mu-

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broch. ....,.•(EUGENIA E MEDICINA SOCIAL, broch «A FADA HYGIA. eneCOMO ESCOLHER TJM BOM MARIDO, eneFORMULÁRIO DA BELLEZA. «ne

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Page 35: -iAL/ O TOCQ YTOCQmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1930_01280.pdfA boneca que constitue o 5o prêmio, é do tama-nlio de 60 centímetros e está ricamente vestida, dentro de uma

Chiquinho ar-ranjou uma duy.i-d de balões deborrachaeachou qua cquil-io iria dar ex-cellentes boiase até podia..

AS-AVENTURAS DO CHIQUINHO Oi Balõei "...travessura eoppoz-se a brin-cadeira. Chiqui-nho achou quaalém de boia ousalva-vidas osbalões ser-vertam para-...

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sustel-os no ar e, por isso, subiram a um rochedo e, dé lá, se projectárJagunço médio a altura e tratou de voltar para a base 3o rochedo e esp

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Os garotos formaram o pulo e _ás... lançaram-se ao rio. O que era de...

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.prever deu-se. Os balões nau ; ram o peso e os fios arrebentaram deixar.-do-os cahir nagua som a protecção das boias e se elles _ião soubessem nadar teriammorrido afogados. Que todos os garotos approveitem esta lição