( espiritismo) - c b - aula 04 - qual a posicao da doutrina entre as demais filosofias e...

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04 – QUAL A POSIÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA ENTRE AS DEMAIS FILOSOFIAS E RELIGIÕES Página 1 de 44 INDICE Objetivo Da Aula...................................................................................2 Reflexão.................................................................................................2 Bibliografia Principal...........................................................................3 Bibliografia Complementar.................................................................3 Entendendo O Espiritismo...................................................................5 Os Mensageiros Distraídos – Neio Lucio............................................6 Outras Filosofias................................................................................. 10 Hinduismo......................................................................................10 Budismo.......................................................................................... 11 Lamaísmo....................................................................................... 14 Confucionismo............................................................................... 14 Taoismo..........................................................................................15 Xintoismo........................................................................................ 16 Judaismo (Mosaica )......................................................................17 Islãmismo.......................................................................................18 Catolicismo..................................................................................... 21 Igreja Ortodoxa.............................................................................22 Protestantismo..............................................................................23 Igreja Anglicana............................................................................23 Para Respeitar De Verdade, Sempre É Bom Conhecer...................24 Qual a posição da Doutrina Espírita entre as demais filosofias e religiões existentes?...........................................................................25 1. Princípios Fundamentais:.........................................................25 2. A Universalidade do Ensino dos Espíritos..............................27 3. Transformação Históricas do Cristianismo........................... 27 4. O Espiritismo.............................................................................. 28 5. Bibliografia................................................................................30 Al Thuraya – (Pregue o evangelho todo o tempo. Se precisar use palavras.)

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04 qual a posio da doutrina ESPRITA entre as demais filosofias e religiesPgina 31 de 31

INDICE

2Objetivo Da Aula

2Reflexo

3Bibliografia Principal

3Bibliografia Complementar

5Entendendo O Espiritismo

6Os Mensageiros Distrados Neio Lucio

10Outras Filosofias

10Hinduismo

11Budismo

14Lamasmo

14Confucionismo

15Taoismo

16Xintoismo

17Judaismo (Mosaica )

18Islmismo

21Catolicismo

22Igreja Ortodoxa

23Protestantismo

23Igreja Anglicana

24Para Respeitar De Verdade, Sempre Bom Conhecer.

25Qual a posio da Doutrina Esprita entre as demais filosofias e religies existentes?

251. Princpios Fundamentais:

272. A Universalidade do Ensino dos Espritos

273. Transformao Histricas do Cristianismo

284. O Espiritismo

305. Bibliografia

31Plano de ideias n 01

Objetivo Da Aula Refletir que h vrios caminhos que levam ao Pai.

O Espiritismo foi precedido por outras religies.

Temas como reencarnao e comunicao de mortos esto presentes em outras crenas.

Esboar as religies espiritualistas na antiguidade e traar pontos de contato com o Espiritismo outras religies com seus princpios.

Os fenmenos medinicos sempre existiram.

Diferenas entre Espiritismo e Espiritualismo.

Destacar os princpios da Doutrina Esprita.

Religio, princpios criados pelo homem como a catlica na sua origem e dogmas.

Espiritismo baseado na cincia, filosofia.

A verdadeira religio ser aquela que liberta o homem, a Doutrina permite o progresso: Intelectual (secundrio) e Moral (principal).

Princpios fundamentais da Doutrina

Reflexo

Bibliografia PrincipalO Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec)Capitulo

O Livro dos Espritos (Allan Kardec)Questes

Entendendo o Espiritismo - (Autores Diversos) 4

Bibliografia ComplementarBhagavad Gita

Na Semeadura I - (Edgard Armond)12, 25, 26, 68, 78, 92, 99 a 102, 105, 148, 152, 157, 183, 188 a 191,196, 199, 207, 208, 217, 227

Na Semeadura II - (Edgard Armond) 22, 62, 70, 148, 152, 189, 214, 220, 224, 229, 260

Religies e Filosofias - (Edgard Armond)Capitulo 9

Respondendo e Esclarecendo - (Edgard Armond) 6, 12, 13, 15, 17 a 19, 24, 29, 50, 57, 68, 74, 77 a 79, 84,115 a 117, 120, 135, 145, 150, 169, 182, 183

Entendendo O EspiritismoOs Mensageiros Distrados Neio LucioOs ouvintes do culto da Boa Nova discorriam sobre as polmicas que se travavam incessantemente em torno da f, nos crculos do farisasmo (Hipocrisia, duplicidade, falsidade, fingimento) de vrias escolas, quando o Cristo, dentro da profunda simplicidade que lhe era caracterstica, narrou, tolerante:

- Um grande senhor recebeu alarmantes notcias de vasto agrupamento de servos, em zona distante da sede do seu governo, que se viam fustigados por febre maligna, e, desejoso de socorrer os tutelados que sofriam na regio remota de seus domnios, enviou-lhes mensageiros de confiana, conduzindo remdios adequados situao e providncias alusivas ao reajustamento geral.

Os emissrios saram do palcio com grandes promessas de trabalho, segurana e eficincia na misso; todavia, assim que se viram fora das portas do senhor, comearam a rixar pela escolha dos caminhos.

Uns reclamavam o atalho, outros a plancie sem espinheiros e outros, ainda, pediam a passagem atravs dos montes.

Longos dias perderam na disputa, at que o grupo se desuniu, cada falange atendendo aos prprios caprichos, com absoluto esquecimento do objetivo fundamental.

As dificuldades, porm, no foram solucionadas com deciso. Criados os roteiros diferentes, como que se dilataram os conflitos. Reduzidas agora, numericamente, as expedies sofreram, com mais rigor, os golpes esterilizantes das opinies pessoais. Os viajantes no cuidavam seno de inventar novos motivos para o atrito intil. Entre os que marchavam pelo trilho mais curto, pela vargem e pela serra lavraram discusses improdutivas, contundentes e interminveis. Dias e noites preciosos eram desprendidos em comentrios ruidosos quanto febre, quanto condio dos enfermos ou quanto s paisagens em torno. Horas difceis de amargura e desarmonia, de momento a momento, interrompiam a viagem, sendo a muito custo evitadas as cenas de pugilato e homicdio.

Surgiram as contendas, a propsito de mnimas questes, com pleno desperdcio da oportunidade, e, em razo disso, tanto se atrasaram os viajores do atalho, quanto os da plancie e do monte, de vez que se encontraram no vale da peste a um s tempo, com enorme e irremedivel desapontamento para todos, porquanto, mngua do prometido recurso, no sobrara nenhum doente vivo na carne.

A morte devorara-os, um a um, enquanto os mensageiros discutidores matavam o tempo, atravs da viagem.

O Mestre fixou nos aprendizes o olhar muito lcido e aduziu:

- Neste smbolo, temos o mundo atacado pela peste da maldade e da descrena e vemos o retrato dos portadores da medicao celeste, que so os religiosos de todos os matizes, que falam na Terra, em nome do Pai. Os homens iluminados pela sabedoria da f, entretanto, apesar de haverem recebido valiosos recursos do Cu para os que sofrem e choram, em consequncia da ignorncia e da aflio dominantes no mundo, olvidam as obrigaes que lhes assinalam a vida e, sobrepondo os prprios caprichos aos propsitos do Supremo Senhor, se desmandam em desvarios verbais de toda espcie. Enquanto alimentam o distrbio, levianos e distrados, os necessitados de luz e socorro desfalecem falta de assistncia e dedicao.

E afagando uma das crianas presentes, qual se concentrasse todas as esperanas no sublime futuro, finalizou sorridente e calmo:

- A discusso, por mais proveitosa, nunca deve distrair-nos do servio que o Senhor nos deu a fazer.

Outras FilosofiasHinduismo-ORIGEM NDIA 1500 A.c.- No tem fundador nem credo fixo1- Caracteriza-se por sua imensa diversidade e pela capacidade excepcional de abranger novos modos

uma religio Vdica isto segue os 4 livros do Veda ( Veda = conhecimento )

todos os seres nascem do Brahman . vivem no Brahman ao morrer voltam para Brahman

tem 3 coisas em comum entre as mais diversas linhas :

castas

sacerdotes Brahma

guerreiros

agricultores

servos xatrias

resto da sociedade - parias

culto as vacas

carma

Vaca sagrada e esta associada a antigo culto de fertilidade

Nos vedas existem hinos a vaca

A VACA MAIS PURA QUE O Brahman

Tem mais animais sagrados crocodilo, cobra e o macaco.

Em geral eles no tiram a vida de animais so vegetarianos.

Acreditam na lei do carma

A alma no envelhece quando envelhecemos

Acreditam na reencarnao

O homem pode subir ou descer de casta quando reencarna

O homem pode reencarnar em animal

salvao - 3 vias : sacrifcio, conhecimento e devoo

Livro sagrado Vedas e Bagavad Gita

DIVINDADE Brahma .,, Vishino e Shiva

Culto em casa canto especial onde se pe esculturas e um pequeno altar.

Recitar textos sagrados, meditao

Sacrifcio de arroz, frutas e flores.

BudismoFundador Sidarta Gautana ( 560 a 480 AC)

Viveu no nordeste da ndia

Cresceu no meio do luxo , era prncipe, e tinha uma profecia - ou se tornaria prncipe ou largaria tudo por completo.

Aos 29 anos ele sai do palcio e conhece as dificuldades do mundo.

Percebe que a vida de prazer e riqueza vazia.

Ento ele comea a questionar se existe algo que transcenda a velhice , doena e morte.

Imerso em pensamentos em compaixo pela humanidade ele renuncia a tudo e passa a viver buscando sua iluminao.

Fazia Yoga, dominava o sofrimento, e meditava assim ele se tornou BUDA ( Iluminado )

Assim ele conseguiu o entendimento da realidade que no transitrio e sim absoluta - isto no Budismo chamada Nirvana.

Assim ele parou de produzir carma e passou a buscar a salvao para si mesmo.

Aos 80 anos ele vai desencarnar e diz aos seus discpulos:

Talvez alguns de voz estejam pensando: As palavras do Mestre pertencem ao passado , no temos mais mestre.

Ms no assim que deveis ver as coisas. O Dharma ( Instruo ) que vos dei deve ser vosso mestre depois que eu partir.

Ensinamentos de Buda

lei do carma

sobrevivncia da alma

reencarnao

evoluo tudo no mundo sofrimento

o sofrimento fruto do desejo

o sofrimento pode Ter fim

o Budismo no d ordens a ningum

ensinamento: Tentarei ensinar a mim mesmo e no fazer o mal aos outros.

Mandamentos:

No fazer o mal aos outros

No roubar

No comportar-se de modo irresponsvel nos prazeres sexuais

No mentir

No usar lcool e drogas

Buda criou uma ordem monstica para seguir a risca necessrio deixar de lado a vida social e familiar.

Existem muitos outras regras tais como :

viver de esmolas

pedir comida

ensinar o Budismo

Tem cultos, feriados religiosos e vrios Deuses menores.

Ramificaes:

Mahayamos

Bodhisativas

Tibetano

LamasmoConfucionismoFundador Kung Fu - Tzu Confcio ( 551 479 AC)

A china tinha lideres religiosos os Mandarins.

Era de famlia rica e estudou e se tornou um sbio atraindo muitos discpulos. Criou regras sobre tica e filosofia.

Confcio no organizou nem escreveu suas idias.

Pontos importantes:

interesse por questes sociolgicas reais

educao dos filhos

papel do indivduo na sociedade

regras individuais de conduta

mais interesse por questes religiosas e metafsicas

o indivduo deve viver em compreenso e harmonia

Confcio no pregava Deuses ms respeitava os existentes.

Consta que ele disse:

- Mostre respeito plos Deuses ms mantenha-os a distncia.

Quando no se compreende a vida como se pode compreender a morte

TaoismoBaseia-se no livro de TAO TE CHING

o livro de Tao e Te

Tao ordem do mundo

Te fora vital

Este livro tem 25 pginas e 81 captulos

Diz a lenda que foi seu fundador foi Lao Ts que viveu no sec. VI AC e contemporneo de Confcio.

O Tao no pode ser descrito de maneira direta e racional

Adota :

meditao

passividade e no atividade

ingenuidade

simplicidade

no administrao quanto mais leis mais temos bandidos e ladres.

Quanto mais passivo mais preserva a fora vital mantendo-se saudvel e puro assim possibilitando longevidade.

Prticas mgicas e tenta descobrir o elixir da vida

Culto aos vivos e mortos

Vrios Deuses.

XintoismoData 500 DC

No tem fundador

Essncia cerimnia e ritual

Muitos deuses Kamis

Culto aos antepassados

Religio estatal e culto imperial no Japo

Favorece um forte nacionalismo

Kamikaze quer dizer vento divino

Os xintoismo influenciou os pilotos Kamikazes

O imperador tinha condio divina ( aps derrota na 2 guerra o Imperador renunciou a este ttulo)

Religio coordenada por sacerdotes

4 elementos de culto Purificao, sacrifcio, orao e refeio sagrada.

Judaismo (Mosaica )Religio fundada por Moiss

Abrao Ur Caldia em 1800 AC grande profeta

Pacto de Deus com Abrao

Hebreus descendentes de Heber

Israel - nome dado a Jacob por Deus ( significa Povo de Deus )

Judeu povo de Jud ou Judia - local onde se concentrou o povo aps o cativeiro na Babilnia

Judaismo nome dado aos rituais contidos . s apareceu com a criao da sinagoga.

No sculo XII um rabino chamado Moiss escreveu vrias obras entre elas treze princpios da f judaica.

Neste perodo floresceu o misticismo atravs do livro Cabala ( ou tradio )

Talmud eram leis, regras, preceitos morais, histrias, lendas , etc, que aps a dispora ( disperso pelo mundo ) foram compiladas.

Kosher:

Regras alimentares:

Carne- s de ruminantes e c/ casco rachado exceto porco, lebre, camelo coelho

Aves no predatria

Peixes c/ escamas e barbatanas

Sangue proibido.

tica Judia:

Tudo pertence a lei de Deus

248 ordens

365 proibies

613 mandamentos

Fases da vida_

Circunciso 8 dias aps o nascimento do menino

Menina 7 dias aps nascimento o pai ora a tor

Bar Mitsv menino aos 13 anos fica 1 ano estudando com um rabino a tor e dever recit-la em voz alta em, cerimnia.

Menina aos 12 anos c/ cerimnia da leitura de trechos . aos 15 anos ela ter contato com regras alimentares.

IslmismoOrigem Arbia

Livro sagrado Coro ou alcoro

Muulmano tem o mesmo sentido de Isl

Fundador Maom Mohamed ou Muhammad

Nasceu em Meca - Arbia no sec VI ( 570DC)

Ficou rfo quando criana

Meca tinha influncias crists, tribais, Judaica e j se cultuava a pedra negra sagrada de Meca.Todo ano Maom retirava-se para meditar e um dia aos 40 anos o anjo Gabriel apareceu com um pergaminho e o mandou ler.

Maom disse no saber ler e pela misericrdia de Deus ele passou a recitar em rabe.

Em rabe a palavra recitar tem a mesma raiz da palavra curam que significa ser alto

O Coro foi escrito aps a morte de Maom e tem 114 captulos.

Maom e expulso de Meca e vai para Mediana assim comea a assaltar caravanas para fortalecer seu povo e assim usurpar Meca. O nome dado foi Jihad ( luta) ( mais tarde chamado de guerra santa )

Morre em 632 conseguindo unificar as fronteiras e religio de seu povo.

Aps sua morte diversos Califas lideraram seu povo .

Ali , parente prximo, foi lder do povo e deu base ao partido Ali ou Shiat Ali ao chamado Xiitas que adotam o Isl como religio oficial e acreditam que o sucessor do Califa tem que ser o parente mais prximo.

Outra faco os Sunitas julgam que a liderana cabe ao indivduo e assim tambm o controle do poder.

Existem paralelos do Coro com a Bblia.

Ms no o mesmo livro.Ex. Abrao teve somente um filho chamado Ismael e este que Deus pediu para que ele fosse imolado.

Maom dizia fazer parte de um grupo de profetas dentre eles Abrao, Moiss, Davi e Jesus e havia proximidade entre Cristos, Judeus e Isl.

S depois de algum tempo que houve o distanciamento.

Obrigaes religiosas:

credo f

orao 5 vezes ao dia

- caridade 2,5 % para os administradores

- Jejum Ramadam dia de jejum total.

peregrinao para Meca pelo 1 vez na vida.

CatolicismoInstitudo por Roma como religio oficial

Igreja Catlica Apostlica Romana

Sacramentos: Batismo, crisma, eucaristia (comes hstia), penitncia, uno aos enfermos, ordem e matrimnio.

Catlicos at 1054 se mantiveram nicos nesta linha de pensamento e cultuando os ensinamentos bblicos ms aps esta data criou-se a igreja ortodoxia e no sculo XVI o movimento protestante ( divididos em Anglicanos, Reformada e luterana ) e aps formou-se os Calvinistas, Presbiterianos, Metodistas , Batista , etc.

Organizao

Papa que o bispo de Roma

Bispos Cardeais , etc.

No sculos II as cerimnias religiosas deixaram de ser simples e humildes e tornaram-se parecidas com as atuais.

Haviam muitos padres , bispos e cada um dava a sua prpria interpretao alguns diziam ser Papas assim eram poucos respeitados.

No sec.III encontros frequentes de Bispos , padres e Diconos formalizaram a unificao assim eles tornaram-se rbitros da f.

A f agora sendo Romana foi gradativamente aumentando o poder e as riquezas dos padres e Papas.

Em 325 Constantino oficializou a criao da Igreja Catlica Apostlica Romana e em 607 Bonifcio II criou o Papado.

Igreja OrtodoxaFundada a partir da oposio da igreja Romana .

Fundada em 1054

O principal foco foi no reconhecer a supremacia do para. Esta igreja no tem chefes ou lideranas so autnomas e independentes, e, cada uma tem seu patriarca.

O celibato no exigido para todos somente aos Bispos e no possui ordens separadas.

ProtestantismoMovimento contra a igreja liderado pelo monge alemo Martim Lutero (1483 1546)que questionava os padres quanto ao comercio de indulgencias dados pela igreja.

Questionava o extremo poder do papa.Questionava a atitude de f.Traduziu a bblia porque acreditava que todos deveriam conhecer seu teor.

Igreja AnglicanaHenrique VIII rei da Inglaterra rompeu com o Papa por no conseguir a permisso para divorciar-se. Assim fundou sua prpria igreja e torneou-se chefe dela.

Para Respeitar De Verdade, Sempre Bom Conhecer.V a outros lugares, leia livros de outras religies, troque ideias sem preconceito. S acrescenta. E torna a gente verdadeiramente no dogmtica.

O espiritismo no Brasil, pela influncia catlica, tende a ser todo fechadinho. Costumo dizer que nossos centros espritas est cheio de praticantes mais kardecistas que Kardec (que era um esprito druida, como consta na prpria biografia dele, editada pela Federao), que no trazia dogmatismo de espcie alguma.

E mais: no aceite tudo o que seus professores dizem, no importa quo fofos eles sejam: leia os livros da doutrina VOC MESMA. E quando tiver dvida, pergunte. Conteste. Procure explicao. Esse foi o grande legado que meu av me deixou.

E no falo nada disso para voc deixar de ser esprita. Pelo contrrio. para ter a grandeza e a abertura de viso que um bom esprita deve ter. Tolerncia e abertura sempre.

Qual a posio da Doutrina Esprita entre as demais filosofias e religies existentes?

1. Princpios Fundamentais:

* A existncia do Esprito e sua sobrevivncia aps o desencarne. O primeiro princpio da Doutrina Esprita. Nos consoladora, pois j no a morte vista com o fim de tudo. Nascer, crescer, desenvolver-se, constituir famlia, morrer... No somente este o nosso papel neste mundo;

* As reencarnaes sucessivas. No reencarnamos apenas uma vez, uma vez que fomos criados brutos, ignorantes e a cada vida, reencarnamos para corrigir nossas falhas.

* A comunicabilidade e relacionamento ente Espritos encarnados e desencarnados. Ao longo da vida, somos atravs de vrios testemunhos que a comunicabilidade existe. As pessoas so mdiuns... Todas! No entanto, em graus diferentes. Crianas so mais comunicveis. Quem nunca teve uma impreso sobre alguma coisa, um fato, um acontecimento? So nossos Espritos guardies que nos avisam e nos protegem. Ou momentos que somos impelidos a fazer algo que no julgamos certo. No entanto, assim mesmo fazemos... Para satisfao de algo interior. So Espritos inferiores.

* A lei de causa e efeito. Uma dos mais importantes princpios fundamentais da Doutrina Esprita. Todos os erros, tudo o que fazemos de errado, pagamos por esses erros, seja nessa vida ainda, seja na prxima. Mas, sempre pagamos. Tudo o que plantamos, colhemos. Ou ainda como diz os ensinamentos espritas: "A semeadura livre, mas a colheita obrigatria.

* Pluralidade dos mundos habitados. Conhecendo, tendo conscincia da existncia de um ser to poderoso, como poderamos ser to egostas a pensar que somente neste pequeno ponto do vasto universo, que nosso planeta, haveria vida? Mas, no so como ns fisicamente. Uma vez que nossa matria existe de acordo com as condies de nosso planeta. Assim como em cada ponto de nosso planeta, cada habitante, existe de acordo com o clima da regio.

* A lei da evoluo. Um complemento a lei das reencarnaes sucessivas. A cada reencarnao, aprendemos mais, compreendemos nossos erros, modificamos, evoluimos. Esse foi o intuito de nossa criao. Evoluirmos para podermos nos unir aos Espritos Superiores num plano superior.

2. A Universalidade do Ensino dos Espritos

A Doutrina Esprita no uma concepo meramente humana. Pois se assim fosse, no seria revelado a tantos homens, por vias rpidas e autnticas, levadas de um plo a outro, manifestando-se em toda parte do mundo, sem ourtogar previlgios ou exclusividade a ningum para ouvir as suas revelaes.

3. Transformao Histricas do Cristianismo

Na histria do Cristianismo, vamos encontrar Jesus Cristo pregando para figuras antes apagadas: pescadores humildes, grosseiros e quase analfabetos. Os discpulos de Jesus Cristo tornaram-se grandes heris, santificados, redentores.

Aps a morte de Cristo foram perseguidos brutalmente, mas no desistiram do propsito: difundir o Evangelho.

A converso de Saulo de Tarso, um cidado romano, influiu poderosamente para a difuso do novo ideal.

Inicialmente, os novos cristos eram povos pagos. Para se converter a nova religio, exigiram mudanas que foram aceitas pela Igreja, que j no possua mais a simplicidade inicial de Cristo: Consideravam a Jesus como o prprio Deus, adoravam santos e anjos, utilizao do latim nos rituais, canonizao e confisso auricular.

4. O Espiritismo

Para situar o Espiritismo face s diversas filosofias e religies do mundo, vale a pena lembrarmos-nos de alguns ensinamentos retirados da obra de Edgar Armond, intitulada Religies e Filosofias:

Pode ser considerado religio, sem contudo apresentar os defeitos que elas possuem; Pode ser considerado filosofia, visto que mantm uma posio singular entre as diversas correntes do conhecimento espiritual, alm de oferecer mais possibilidades de conhecimento mais amplos e mais elevados; pode ser considerado como cincia, pois permite-nos solucionar problemas at hoje considerados insolveis, oferecendo-nos meios de anlise direto ou indiretamente.

O Espiritismo no deriva de nenhuma das manifestaes da religiosidade humana. Por exemplo, dos cultos primitivos, do totemismo, pois no adora-se objetos, animais, plantas e elementos da natureza. Da trilogia chinesa, somente o culto prestado aos antepassados e nas prticas que os chineses utilizavam para o intercmbio que com eles mantm aps a morte, mas no aceita suas concepes fundamentalistas. Do hindusmo, no admite-se a separao de castas. Pois, somos todos iguais. Do vedismo, a prtica de sortilgios e miticismos grotescos no cabe. Do bramanismo no aceita o conceito do retrocesso do Esprito s formas da vida animal inferior. Do budismo, no aceita a posio de que o homem possa viver sem Deus, evoluindo unicamente pela renncia e pelo desapego das coisas do mundo. Do Masdesmo, no admite-se o mal como um ser oposto a Deus e em igual poder. O mal apenas a ausncia do bem, no caso do Espiritismo, so espritos inferiores. Do judasmo, a organizao sacerdotal, exclusividade e racismo, oferece-nos grandes diferenas. No encontra nada no fanatismo islmico. Do cristianismo atual, basta estudarmos a histria do cristianismo. No h lugar para cultos a imagens, no h organizao sacerdotal, no h rituais, no h confisso auricular.

O Espiritismo visa, sobretudo, cristianizar a humanidade, evangelizando-a. Com isso, vimos que est no mago de todas as doutrinas, filosofias e religies. No entando, no descende de nenhuma delas. A no ser, da ao evangelizadora de Jesus Cristo do princpio. O Espiritismo trouxe provas da existncia da religiosidade da existncia de Deus e alargou nossos conhecimentos.

5. Bibliografia

Entendendo o Espiritismo, Curso Bsico, Autores Diversos, Cap IV

Plano de ideias n 01Al Thuraya (Pregue o evangelho todo o tempo. Se precisar use palavras.)